BRPI0712009A2 - implante de córnea e processo para corrigir problemas de visão do olho humano - Google Patents

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Abstract

IMPLANTE DE CóRNEA E PROCESSO PARA CORRIGIR PROBLEMAS DE VISãO DO OLHO HUMANO. A presente invenção refere-se a implante de córnea para implante no centro óptico (Z) da córnea do olho humano para sanar problemas visuais, especialmente de presbiopias ou presbiopias em combinação com hiperopias ou miopias. Para propor um implante de córnea que seja adequado para ser adequado no centro óptico (Z) do olho humano e que pode ser empregado para a correção de presbiopias exclusivamente ou em combinação com hiperopias ou miopias, está previsto que a espessura efetiva (d) do implante de córnea (2), medido na direção do eixo óptico (5) do olho, é superior a 5O<109>m e a maior largura (b) medida em um plano normal para com a direção da espessura, é inferior a 1 mm, sendo que o implante de córnea (2) não possui função de visualização em relação ao olho humano.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "IMPLANTE DE CÓRNEA E PROCESSO PARA CORRIGIR PROBLEMAS DE VISÃO DO OLHO HUMANO"
CAMPO DA INVENCAO
A presente invenção refere-se a um implante de córnea para implantação no centro óptico da córnea do olho humano, visando eliminar problemas de visão especialmente de presbiopias nos olhos normalmente divisão normal (emotropia), mais também de presbiopia em combinação com hiperopia ou miopias.
A presente invenção refere-se, além disso, a um processo para correção de problemas de visão do olho humano, especialmente para corre- ção de presbiopias, hiperopias bem como presbiopias e miopias, bem como presbiopias e astigmatismo através de um implante de córnea no centro óp- tico da córnea.
O aparelho óptico do olho para reproduzir o meio ambiente consiste essencialmente da córnea e da lente integrada atrás da Iris. Este aparelho óptico do olho possui uma força refringente total de aproximada- mente 60 dioptrias, sendo que a face limítrofe entre a córnea e o ar, ou seja, a limitação externa do olho fornece o índice principal com aproximadamente 40 dioptrias. Esta força refringente da córnea é essencialmente de modo indiretamente ao modo ao raio da face dianteira da córnea (face limítrofe entre córnea e o ar). Pela alteração do raio da córnea pode, portanto, ser alterada a força refringente do olho.
No caso de miopias, o globo ocular é demasiado longo e a força refringente da córnea é insuficiente para possibilitar uma focalização dos raios luminosos incidentes na retina. Ao invés disso verifica-se a focalização atrás da retina.
No caso de hiperopias, o globo ocular trata-se de uma dissocia- ção da força refringente do olho de tal modo que para a visualização aguda em distância, torna-se necessária uma outra correção de dioptria do que pa- ra a visualização próxima.
No caso da presbiopia, trata-se de uma dissociação da força re- fringente do olho na forma e que para a visualização bem focada na distân- cia torna-se necessária uma outra dioptria que para a focalização intensa na proximidade.
São conhecidas diferentes possibilidades para sanar estas ía- lhas da visão. Além dos métodos clássicos de eliminar as falhas da visão por meio de óculos ou lentes de contato, são conhecidos também métodos ci- rúrgicos, nos quais implantes são aplicados na córnea de um olho humano ou para alterar a curvatura da córnea e assim corrigir correspondentemente sua força refringente, ou de alterar as propriedades ópticas da córnea por propriedades ópticas do correspondente implante.
Assim sendo, um eventual aumento do raio da córnea resulta em uma diminuição da força refringente, com o que pode se corrigir miopias. Para poder corrigir hiperopias, o raio da córnea terá de ser reduzido, ou seja, a curvatura terá de ser aumentada.
Para corrigir por via cirúrgica as presbiopias, torna-se necessá- rio aplicar na força refringente da córnea uma capacidade bi- ou multifocali- zação. Isto quer dizer que a força refringente da córnea é configurada de tal maneira que raios luminosos incidentes de diferentes distâncias (de distân- cia ou da proximidade) de acordo com o seu ponto de passagem pela cór- nea são simultaneamente visualizados na córnea, ou seja, na região do cen- tro da córnea (=MacuIa, de visualização mais intensa). Isto que dizer que simultaneamente é visualizada uma imagem ou várias imagens da região distante ou uma imagem ou várias imagens da região próxima na macula. O cérebro selecionará então a imagem desejada. A fim de que esta seleção possa ser produzida, a visualização da região distante e a visualização pró- xima devem ter aproximadamente a mesma idade. Isto será aproveitado, por exemplo, com as lentes de contato e nas lentes intra-oculares após opera- ções de glaucoma.
ESTADO DA TÉCNICA
A partir do documento WO 93/05731 passou a ser conhecido implantar uma lente óptica no centro óptico da córnea, cujas dimensões são menores do que aquela da zona óptica que é limitada pelo diâmetro da pupila.
O centro óptico da córnea é aquela região da córnea ao longo da quai projeta-se seu eixo óptico do olho através da córnea. O eixo óptico é o eixo de visualização do sistema óptico do olho. O centro óptico é determi- nado pelo oftalmologista pelo emprego de processos de determinação. O oftalmologista pode selecionar a partir de uma variedade de processos dife- rentes. Os processos a seguir descritos para determinação do centro óptico da córnea representam apenas um extrato das inúmeras formas de proce- dimentos e não formulam nenhuma reivindicação no sentido de ser incom- pletas. Assim sendo, muitos sistemas, especialmente sistemas de excimer- laser, com Eye-tracking ativo, utilizam o centro da pupila, ou seja, a sua pro- jeção. Para a superfície da córnea ou uma distância individualmente fixada e correlata em um ponto distante como centro óptico da córnea. Outras deter- minações convencionais visão ao local da curvatura mais forte da córnea. Efetivamente no caso de uma miopia especialmente intensa entre o eixo óp- tico e o eixo anatômico pode se verificar um desvio angular que é designado como ângulo kappa. Um outro processo refere-se aos chamados reflexos de Purkinje. Estes são reflexos na face dianteira da córnea, na face posterior da córnea, na face dianteira da lente e na face posterior da lente que surgem quando o paciente focaliza uma fonte luminosa preferencialmente puntifor- me. De maneira ideal, estes reflexos se sobrepõem. Na maioria dos casos, todavia, isto não ocorre e nesta hipótese seleciona-se um desses reflexos como centro óptico. Freqüentemente, também será determinada a posição central de quatro reflexos ou o centro entre esta posição central e o centro da pupila etc. Finalmente ficará a cargo da avaliação pessoal da experiência individual e da preferência do oftalmologista como ele determinará o centro óptico da córnea. De uma maneira geral não se diferenciam essencialmente no seu resultado os diferentes métodos de determinação do centro óptico da córnea.
No documento WO 93/05731 surgem zonas de força refringente variável pelo implante de uma lente óptica no centro óptico da córnea, ou seja, por um lado na região da lente óptica propriamente dita e por outro lado no tecido da córnea limítrofe pela força refringente já existente da própria córnea. Desta maneira, poderá ser gerada uma bifocalidade, ou seja, de a- cordo com o traçado da face óptica da iente implantada poderá também ser produzida uma multifocalidade. As lentes possuem uma espessura na dire- ção do eixo óptico do olho de menos de 50 μm a fim de não produzir um desvio indesejado da córnea e interferência da força refringente da lente. Basicamente com tudo existe a desvantagem de que pelas faces limítrofes novas e criadas podem apresentar fenômenos ópticos negativos como ofus- camentos e reflexos que serão percebidos pelo paciente como fatores desa- gradáveis. Portanto, a superfície óptica terá que ser configurada com extre- ma qualidade, o que em dimensões de tal forma reduzidas é muito difícil e complexo. Além disso, é conhecido que as faces limítrofes de implantes da córnea podem apresentar-se depósitos biológicos, e podem prejudicar con- sideravelmente a função dos implantes como elemento óptico.
O documento US 6.589.280 B1 descreve o método para forma- ção de uma córnea multifocal pelo implante de ao menos 50 lentes ópticas microscopicamente reduzidas do centro óptico da córnea. No caso, cada lente deve dispor de uma força refringente definida, de preferência de 1 a 3 dioptrias. As lentes ópticas apresentam uma espessura de aproximadamente 2 a 3 μm e uma largura medida em um plano normal para com a direção da espessura inferior a 1mm. As lentes são tão pequenas que não se verifica um prejuízo da córnea pela qual o desvio da superfície da córnea. A corre- ção de problemas de visão verifica-se exclusivamente com base na força refringente variável das diferentes lentes. O método descrito é extremamente complexo e com relação à função em um tecido vivo aplicam-se novamente as considerações acima apresentadas.
A partir do documento US 5,722,971 passou a ser conhecido in- tegrar um implante delgado em formato discoidal com óptica difrativa e uma seção abaulada central. O diâmetro interno é indicado com 3 mm até 9 mm. Além disso, além de implantes anelares ainda são apresentados implantes substitutos de anéis. No caso, o anel é substituído por vários implantes indi- viduais que são posicionados ao longo de um círculo concentricamente ao redor do centro da córnea. Pela "não ocupação" de diferentes posições do círculo, além de miopias também torna-se possível corrigir astigmatismos reguiares e irregulares. Indicações sobre as dimensões não são dadas, mas dos empregos expostos resulta que, para poder conseguir o mesmo efeito como os anéis, aproximadamente o mesmo volume como estes precisam deslocar, e, portanto, como também desenhado nos exemplos de execução, trata-se de dimensionamentos nitidamente maiores e de dimensões na or- dem de grandeza da largura da pupila, ou seja, da largura da iris que terão que estar disponíveis. Além disso, faltam indicações precisas sobre a geo- metria. Pode-se abstrair dos empregos apresentados que deve tratar-se de um elipsóide alongado. Tais implantes são inadequados para um emprego no campo da córnea central.
O mesmo aplica-se para o documento US 2004/0073303 A1. Aqui na variante de realização preferida está previsto até mesmo um implan- te alongado e curvado (centroid).
Portanto, a partir do estado da técnica é conhecido implantar lentes ópticas como implantes da córnea no centro óptico da córnea. Estes implantes ópticos da córnea agem através de sua própria força refringente. Possuem uma face dianteira e/ou posterior de eficácia óptica e consistem entre face dianteira e/ou posterior opticamente eficaz de um material de um determinado índice de refringência que adicionalmente ao traçado superficial determina a força refringente desses implantes ópticos da córnea. Não obs- tante, é conhecido que nesses implantes ópticos da córnea, nas faces limí- trofes do tecido circundante além de fenômenos de superfícies limítrofes me- ramente ópticos, podem apresentar-se depósitos de material biológico. Es- pecialmente no caso de implantes realizados no centro óptico do olho huma- no, isto resulta em prejuízo considerável da capacidade de visualização.
Implantes posicionados fora do centro óptico são menos sensí- veis em relação aos depósitos mencionados, porém não estão em condições de gerar bifocalidade e muito menos multifocalidade a fim de poder corrigir apenas presbiopias ou em combinação com hiperopias ou miopias. DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
Constitui, portanto, objetivo da presente invenção propor um implante para a córnea, que seja adequado para ser integrado no centro óp- tico do oino humano e que pode ser empregado apenas para a correção de presbiopias e em combinação com hiperopias ou miopias.
De acordo com a invenção, estas tarefas são solucionadas pe- las características da reivindicação 1. No caso está previsto que a espessura efetiva do implante da córnea, medida na direção do eixo óptico do olho, é superior a 50 μm e a largura maior, medida em um plano normal para com a direção da espessura é inferior a 1mm e o implante da córnea, em relação ao olho humano, não possui uma função de visualização.
O implante de córneas com as dimensões selecionadas adapta- se, por um lado, para ser posicionado no centro óptico do olho humano, sem prejudicar a capacidade visual do olho humano e, por outro lado, adapta-se para corrigir a presbiopia pela modificação da curvatura da córnea em con- seqüência de desvio da superfície da córnea no seu centro óptico. Como um implante de córnea de acordo com a invenção, relativamente ao olho huma- no, não apresenta qualquer função de visualização, isto é, em outras pala- vras, não possui eficácia óptica, é de produção simples. As dimensões de acordo com a invenção possibilitam a realização do implante diretamente no centro óptico do olho sem prejudicar a capacidade de visão do olho. Desta maneira, em seqüência, na proximidade do implante da córnea, em virtude do acréscimo volumétrico central, poderá ser gerado um traçado superficial esférico da córnea que viabiliza uma visualização multifocal a fim de poder corrigir as presbiopias. Correções de hiperopias, portanto, são também pos- síveis. O implante no centro óptico da córnea significa que o implante, consi- derando-se a precisão da determinação final do centro óptico e consideran- do-se a precisão de posicionamento final do implante na córnea, é movido para uma posição ao longo daquela linha na córnea que representa o centro óptico, ou seja, a projeção do eixo óptico através da córnea.
Contrário ao estado da técnica é intencionalmente dispensado uma visualização óptica pelo implante. A eficácia óptica do implante é, por- tanto, indireta sendo determinada pela projeção da região da transição no tecido limítrofe. Como implante de acordo com a invenção não possui uma função de visualização óptica direta, também não requer superfícies ópticas configuradas. A projeção das superfícies do implante poderá ser de natureza aleatória e não resulta de bases ópticas como ocorre nos implantes com a- ção óptica direta. A geometria do implante será determinada exclusivamente com base em ponderações geométricas no tocante a espécie e a forma do deslocamento de tecido na vizinhança do implante. Baseado no acima ex- posto resulta também que um implante de acordo com a invenção, e segun- do uma variante preferida da invenção, não precisa ser absolutamente transparente, mas também pode ser opaco ou parcialmente transparente e pode também ter acabamento em uma cor aleatória a fim de ser percebida a sua função consoante a invenção. Já que em determinadas circunstâncias (geometrias) podem se imaginar fenômenos superficiais prejudiciais na su- perfície transparentes (semelhante como nos implantes ópticos), mostrando, todavia, a geometria eventualmente um comportamento de deslocamento de desvio vantajoso, pela ausência ou pela diminuição da transparência poderá ser eliminado este efeito colateral. No caso de configuração colorida no im- plante da córnea, a cor negra provou ser especialmente vantajosa, já que no caso não se destaca da cor negra subjacente da pupila.
De qualquer modo, no caso de um implante de acordo com a invenção, mesmo quando realizado de material transparente, a parcela dos raios luminosos que atravessam o implante após a realização do implante na córnea, não contribui nada para a percepção da imagem, isto é, não é gera- da uma imagem perceptível na córnea. Mais isto, entre outras considera- ções, é produzido pelas dimensões e grandezas do implante de acordo com a invenção, pela sua geometria, pela qualidade de sua superfície, pelo seu material, pela sua coloração, através de perdas ópticas nas faces limítrofes no tecido circundante, bem como por ação metabólica biológica com o tecido circundante. Isto se aplica especialmente quando o implante já se encontrar em um determinado espaço de tempo no tecido. Especialmente, a ação do implante, contrário ao estado da técnica, passa assim ser insensível contra fenômenos superficiais ópticos e biológicos.
Como o olho acompanha as leis da ordem geométrica, e como esta é essencialmente a óptica dos raios próximos dos eixos, o especialista esperaria que pela integração de um corpo não óptico, que realmente repre- sentaria um obstáculo óptico, no centro óptico da córnea, a capacidade de visualização teria que ser consideravelmente prejudicada. Ficou, todavia, demonstrado, de modo surpreendente, que, ao apresentar este corpo as características de acordo com a invenção, este prejuízo não exerce efeitos perceptíveis.
Segundo uma variante de acabamento preferida da invenção, a relação da largura para a espessura efetiva de um implante de acordo com a invenção é menor do que 3 e/ou maior do que 1. Ficou evidenciado que nes- ta hipótese podem ser obtidos resultados especialmente bons com relação à multifocalidade.
Espessuras efetivas inferiores a 500 μηη, ou seja, oscilações na largura de no máximo 30% da maior largura, também contribuem para ade- quar a projeção de superfície da córnea a exigências da visualização multi- focal.
Em outra variante de execução preferida da invenção, o implan- te da córnea tem acabamento com simetria rotativa ao redor do eixo e ao longo da espessura efetiva, sendo que uma variante especialmente preferida da invenção prever que os implantes das córneas sejam configurados em forma esférica, com o que a configuração do traçado superficial esférico na superfície da córnea pode ser alcançada de modo especialmente satisfatória.
Constitui outra tarefa da presente invenção propor um processo para correção dos problemas visuais especialmente uma correção da pres- biopia exclusivamente ou em combinação com a hiperopia por meio da inte- gração de um implante na córnea no centro óptico do olho humano, sem que exista o prejuízo da função do implante por depósitos no centro óptico da córnea ao redor do implante, ou seja, sem que tenham que estar disponíveis complexas lentes ópticas com implante. De acordo com a invenção, esta tarefa será solucionada pelas características da reivindicação 9 ou 10.
Neste sentido está previsto que um ou vários implantes da cór- nea que não possuem função de visualização com relação ao olho humano, cada qual com uma espessura efetiva, media na direção do eixo óptico do olho, superior a 50 μm e cada qual na maior largura, medida em um plano normal para com a direção da espessura, inferior a 1mm, seja introduzida no centro óptico da córnea do olho humano, de maneira que a curvatura da su- perfície da córnea ao redor do centro óptico da córnea seja alterada pelo desvio da superfície da córnea no seu centro óptico.
Constitui outra tarefa da presente invenção propor um processo para correção de problemas de visão do olho humano, especialmente uma correção da presbiopia em combinação com a miopia por meio da integração de um implante da córnea no centro óptico do olho humano, sem existir o perigo do prejuízo da função do implante por depósitos no centro óptico da córnea ao redor do implante, ou seja, sem que haja a necessidade de dispo- nibilizar complexas lentas ópticas como implante.
Consoante a invenção, esta tarefa será solucionada pelas ca- racterísticas da reivindicação 15 ou 20, de acordo com a qual um ou vários implantes da córnea que em relação ao olho humano não possui uma função de visualização, com uma espessura efetiva, medida na direção do eixo óp- tico do olho, superior a 50 μπι e a maior largura medida em um plano normal para com a espessura, inferior a 1mm, seja integrada no centro óptico da córnea de maneira que a superfície da córnea será desviada no seu centro óptico, quando, em caráter adicional, fora do centro óptico da córnea, seriam integrados vários implantes de córnea, de preferência um implante de cór- nea de formato anelar de maneira que a curvatura da córnea fora do seu centro óptico seja alterada.
A seguir, tem-se uma descrição detalhada da invenção baseada em exemplos de execução a partir dos quais poderão ser depreendidas ou- tras vantagens da invenção para o especialista. As figuras mostram: BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
Figura 1 corte pela córnea de um olho humano com im- plante de córnea integrado de acordo com a invenção.
Figura 2 corte pela córnea de um olho humano com im- plante de córnea integrado de acordo com a invenção, com a caracterização das regiões de ação diversa.
Figura 3 corte pelo implante de acordo com a invenção
Figura 4 corte por um implante de córnea alternativo de acordo com a invenção.
Figura 5a-s outras formas de cortes alternativas de implantes de córnea de acordo com a invenção.
Figura 6a-b combinação de um implante de córnea de acordo com a invenção com um implante de córnea em formato anelar.
Figura 7a-b combinação de um implante de córnea de acordo com a invenção com vários implantes de córnea individuais.
Figura 8a-b combinação de um implante de córnea de acordo com a invenção com vários implantes de córnea individuais em alinhamento.
MANEIRAS PARA CONCRETIZAÇÃO DA INVENÇÃO
A Figura 1 apresenta um corte pela córnea 1, apresentando um raio de curvatura R, de um olho humano juntamente com o centro óptico Z. No tecido da córnea 1 está integrado um implante de córnea 2 de acordo com a invenção, apresentando a espessura efetiva d, medida na direção do eixo óptico 5 do olho, superior a 50μηι e uma largura b, medida em um plano normal para com a direção da espessura inferior a 1mm.
Com relação ao olho humano, o implante de córnea 2 não pos- sui uma função de visualização, isto é, raios luminosos incidentes não serão reproduzidos na córnea (não desenhada) do olho pelas propriedades ópticas do implante de córnea 2 de acordo com a invenção. Ao invés disso, a inte- gração do implante de córnea 2 produz um acréscimo volumétrico central, e, por conseguinte, um traçado superficial 3 em formato esférico da córnea 1 ao redor do centro Z óptico da córnea, possibilitando também uma visualiza- ção mu Itifocal. Contrário aos implantes de córnea conhecidos no estado da técnica inclusive processos para correção de problemas visuais, de acordo com a invenção é intencionalmente dispensada uma visualização óptica pelo implante de córnea 2 integrado no centro óptico Z do olho, sendo lograda a correção dos problemas visuais exclusivamente pela alteração da curvatura R da córnea 1 ao redor do implante de córnea.
No caso, também na região da superfície posterior da córnea 4 verificam-se deformações, as quais, todavia, tem reduzida importância para a correção dos problemas visuais.
De acordo com a invenção, o implante de córnea 2 pode ser de transparência aleatória, isto é, pode ser totalmente opaco, parcialmente transparente ou totalmente transparente. Baseado no fato de que o implante de córnea 2 não possui uma função de visualização em relação ao olho, po- de também apresentar qualquer cor aleatória, de preferência negra, a fim de não exercer um efeito prejudicial em relação à pupila negra.
A Figura 2 apresenta um corte pela córnea 2 de um olho huma- no com implante de córnea 2 já integrado, de acordo com a invenção, junta- mente com a caracterização das regiões de ação diversa da córnea 1. A re- gião central da córnea 7, determinada pelas dimensões de implante 2, não participa no caso diretamente no ato de visualização. A região 8 periférica e seqüencial apresenta o traçado esférico da superfície com a propriedade de visualização multifocal daí resultante. Em seguida, tem-se a região da cór- nea 9 inalterada pelo implante de córnea 2.
De acordo com a dimensões do implante de córnea 2, na região 8 poderá ser gerado um acréscimo da força refringente para a visualização próxima diante da região 9. A região 9 é adequada para a visualização de distância. Será limitada perifericamente pelo diâmetro da pupila.
No exemplo de execução de acordo com as Figuras 1 e 2, foi representado meramente a guisa de exemplo o emprego de um implante de córnea 2 de configuração de simetria rotativa ao redor do eixo da espessura efetiva, ou seja, em formato esférico, cujas dimensões são, portanto, limita- das por um diâmetro de 1mm. Com um implante de córnea 2 esférico desta natureza podem ser obtidos resultados especialmente bons, no tocante ao traçado superficial esférico 3 da córnea e, portanto, as propriedades de visu- alização multifocais.
Para o especialista, fica, todavia, evidente que um implante de córnea 2 de acordo com a invenção pode principalmente apresentar formato aleatório e mesmo assim pode solucionar as tarefas subjacente da invenção, desde que apenas o implante não se situe abaixo de uma espessura efetiva de 50 μm, medida na direção do eixo óptico 5 do olho, e não ultrapasse uma largura medida em um plano normal para com a direção da espessura, de 1mm.
É importante que em virtude do implante de córnea 2, integrado no centro óptico da córnea 1, se verifique uma alteração significativa da cur- vatura R da córnea ao redor do seu centro óptico.
Preferencialmente está previsto que a relação de largura e de espessura efetiva do implante de córnea não ultrapasse o fator 3 e/ou não se situe abaixo do fator 1, a fim de assegurar as propriedades de visualiza- ção multifocais, aceitáveis para o paciente. Além disso, está previsto que a largura ao longo a circunferência não pode oscilar em mais do que 30% da. maior largura.
A Figura 3 apresenta um corte por um implante de córnea 2 de acordo com a invenção com cessão transversal elíptica com espessura efe- tiva d e largura b.
A Figura 4 apresenta um corte por um implante de córnea 2 al- ternativo de acordo com a invenção com a qual pode ser logrado o mesmo efeito de acordo com a invenção, como ocorre com o implante de córnea 2, mostrada na Figura 3, desde que sejam observadas apenas a espessura efetiva mínima descrita de 50 μm e a largura máxima de 1mm. Para o espe- cialista fica prontamente evidente que os espaços ocos como, por exemplo, desenhados esquematicamente na Figura 4, embora reduzam a espessura do implante da córnea 2 para uma espessura mínima de 6 por seguimentos, a espessura efetiva d não é afetada por este processo, não sendo, portanto, influenciada a consecução de efeito de acordo com a invenção, de maneira que também com um implante de córnea 2, como mostrado na Figura 4, po- de ser lograda uma alteração da curvatura R da córnea no centro óptico da córnea 1 sem, ao mesmo tempo prejudicar a capacidade de visualização.
As Figuras 5a até 5s apresentam, por exemplo, outros cortes possíveis de implantes de córnea 2 de acordo com a invenção, as quais, desde que atendam as exigências quanto à espessura efetiva mínima ne- cessária e a largura máxima permitida, viabilizam o traçado de superfície 3 esférico da córnea 1, necessário para visualização multifocal.
A invenção baseia-se de que um desvio da córnea 1 é necessá- rio para que seja logrado o efeito desejado, isto é, as dimensões externas do implante da córnea 2, bem como a sua elasticidade, terão que ser de tal mo- do sincronizadas com a elasticidade da córnea 1 e a compressão do tecido que os desvios desejados, ou seja, o traçado de superfície 3 esférico corre- lato, sejam logrados. Isto pode ser alcançado com um implante de córnea com uma espessura efetiva superior a 50μιτι, sendo que pela limitação da largura abaixo de 1mm pode ser sustada uma influenciação relativa da fun- ção de visualização, bem como uma interferência na alimentação da córnea, viabilizando um implante no centro óptico.
Como o material para o implante pode ser usado qualquer substância biocompatível, por exemplo, PMMA, HEMA, Materiais em base de Acrila, Materiais sintéticos, Metais, Semicondutores, Isoladores ou outros materiais conhecidos para este campo de utilização.
O processo para gerar o leito do implante não se diferencia de processos basicamente já conhecidos. O leito do implante pode, por exem- plo, ser produzido por um Ceratoma LASIK, por um bolsão da córnea am- plamente fechada, como, por exemplo, descrito no documento EP 1 620 049 B1 ou por um estreito túnel da córnea.
O implante de córnea 2 de acordo com a invenção serve prima- riamente para eliminar presbiopias, mais também de presbiopias de combi- nação com hiperopias. Mais pode também ser empregado em combinação com outros implantes de córnea já conhecidos, por exemplo, em combina- ção com implantes anelares como mostrado na Figura 6, com o que então também pode-se corrigir a presbiopia juntamente com a miopia.
As Figuras 6a-b mostram um implante de córnea 10 anelar já conhecido, integrado fora do centro óptico da córnea 1, bem como um im- plante de córnea 2 de acordo com a invenção, implantado no centro óptico da córnea 1, produzindo o traçado superficial 3 esférico. Ao invés de um im- plante de córnea 10 anelar, fora do centro óptico da córnea 1 também po- dem ser empregados implantes pequenos 11 individuais, conforme mostra- dos nas Figura 7a-b.
De uma maneira geral, os implantes da córnea 2 e 10, ou seja 11, produzem a eliminação de presbiopias em combinação com miopias, baseado na alteração da curvatura da superfície da córnea, sem que os im- plantes apresentem uma eficácia óptica.
A Figura 7 apresenta os implantes pequenos 11, ao longo de uma linha 12 que se projeta em formato anelar ao redor do centro óptico. Os implantes pequenos 11 possuem diferentes dimensões e em caráter adicio- nal a presbiopias e miopias também se torna possível corrigir astigmatismo.
Caso os implantes de córnea 2 e 11 conforme mostrado na Fi- gura 8 forem ordenados desta forma, de maneira que é produzido um eixo avançado 13, também é possível uma correção de astigmatismo.
Baseados nos traçados de curvatura complexos das superfícies da córnea nas Figuras 6, 7 e 8, a superfície é sempre mostrada apenas es- quematicamente, sem curvatura alterada pelos implantes de córnea 2, 10 e 11.
Verifica-se, especialmente, que elementos de variantes de exe- cução de acordo com a invenção podem ser combinados com elementos de outras variantes de execução consoante a invenção e estas combinações representam novamente variantes de execução consoante a presente invenção.

Claims (24)

1. Implante de córnea para integração no centro óptico (Z) da córnea do olho humano para sanar problemas de visão, especialmente presbiopias ou de presbiopias em combinação com hiperopias ou miopias, caracterizadas pelo fato de que a espessura efetiva (d) do implante de cór- nea (2), medido na direção do eixo óptico (5) do olho, é superior a 50μιη e a maior largura (b) medida em um plano normal para com a direção da espes- sura, é inferior a 1mm, sendo que o implante de córnea (2) não possui fun- ção de visualização em relação ao olho humano.
2. Implante de córnea de acordo com a reivindicação 1, caracte- rizado pelo fato de que a relação da maior largura (b) para a espessura efe- tiva (d) é inferior a (3) e/ou superior a 1.
3. Implante de córnea de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a espessura efetiva (d) do implante de córnea (2), medida na direção do eixo óptico (5) do olho, é inferior a 500 μm.
4. Implante de córnea de acordo com uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a menor largura do implante de córnea é no máximo (30%) menor do que a maior largura (b).
5. Implante de córnea de acordo com uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizado pelo fato de que por ser configurado com simetria rotati- va ao redor do eixo e ao longo da espessura efetiva (d).
6. Implante de córnea de acordo com uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizado pelo fato de que apresenta o formato de uma esfera.
7. Implante de córnea de acordo com uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizado pelo fato de que é opaco ou parcialmente transparente.
8. Implante de córnea de acordo com uma das reivindicações de 1 a 7, caracterizado pelo fato de ser negro.
9. Processo para correção de problemas visuais do olho huma- no, especialmente para a correção de presbiopias exclusivamente ou em combinação com hiperopias pelo implante de um implante de córnea (2) no centro óptico (Z) da córnea (1) do olho humano incluindo a seguinte etapa: Integração de um implante de córnea (2) que não possui função de visualização em relação ao olho humano, tendo uma espessura efetiva (d), medida na direção do eixo óptico (5) do olho superior a 50μηι e uma maior largura (b), medida em um plano normal para com a medida da es- pessura, inferior a 1mm no centro óptico (Z) da córnea (1), de maneira que a superfície da córnea (1) é desviada no seu centro óptico (Z).
10. Processo para correção de problemas visuais do olho huma- no, especialmente para a correção de presbiopias exclusivamente ou em combinação com hiperopias pelo implante de um implante de córnea (2) no centro óptico (Z) da córnea (1) do olho humano incluindo a seguinte etapa: Integração de vários implantes de córnea (2), que não possuem função de visualização em relação ao olho humano, cada qual possuindo uma espessura efetiva (d), medida na direção do eixo óptico (5) do olho, su- perior a 50μm e uma maior largura (b), medida em um plano normal para com a medida da espessura, inferior a 1mm, no centro óptico (Z) da córnea (1), de maneira que a superfície da córnea (1) é desviada no seu centro óptico (Z).
11. Processo de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracteriza- do pelo fato de que a relação da largura (b) para com a espessura efetiva (d) é inferior a (3) e/ou maior que um.
12. Processo de acordo com uma das reivindicações de 9 a 11, caracterizado pelo fato de que o implante de córnea (2) possui o formato de uma esfera.
13. Processo de acordo com uma das reivindicações de 9 a 12, caracterizado pelo fato de que o implante de córnea (2) é configurado opaco ou parcialmente transparente.
14. Processo de acordo com uma das reivindicações de 9 a 13, caracterizado pelo fato de ser negro.
15. Processo para correção de problemas visuais do olho huma- no, especialmente para correção de presbiopias e de miopias pelo implante de um implante de córnea (2) no centro óptico (Z), da córnea (1) do olho humano, incluindo as seguintes etapas: Implante de um ou vários implantes de córnea (2) que não pos- suem função de visualização em relação ao olho humano, com uma espes- sura efetiva (d), medida na direção do eixo óptico (5) do olho, superior a 50μm e uma maior largura (b), medida em um plano normal para com a dire- ção da espessura inferior a 1 mm, no centro óptico (Z) da córnea (1), de ma- neira que a superfície da córnea (1) é desvia no seu centro óptico (Z) Introdução de um implante de córnea (10) em formato anelar fora do centro óptico (Z) da córnea (1), de maneira que a curvatura (R) da córnea (1) é modificada fora do seu centro óptico (Z).
16. Processo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pe- lo fato de que a relação da largura (b) para com a espessura efetiva (d) do implante de córnea (2) integrado no centro óptico (Z) da córnea (1), é inferior a 3 e/ou maior a 1.
17. Processo de acordo com a reivindicação 15 ou 16, caracteri- zado pelo fato de que o implante de córnea (2), implantado no centro óptico (Z) da córnea (1), apresenta o formato de uma esfera.
18. Processo de acordo com uma das reivindicações de 15 a 17, caracterizado pelo fato de que o implante de córnea (2), implantado no cen- tro óptico (Z) da córnea (1), é configurado opaco ou parcialmente transpa- rente.
19. Processo de acordo com uma das reivindicações de 15 a 18, caracterizado pelo fato de ser negro.
20. Processo para correção de problemas visuais do olho huma- no, especialmente para correção de presbiopias e de miopias pela integra- ção de um implante de córnea (2) no centro óptico (Z), da córnea (1) do olho humano, incluindo as seguintes etapas: Integração de vários implantes de córnea (2) que em relação ao olho humano não possuem função de visualização, tendo uma espessura efetiva (d), medida na direção do eixo óptico (5) do olho, superior a 50μηη e uma maior largura (b), medida em um plano normal para com a direção da espessura inferior a 1 mm, no centro óptico (Z) da córnea (1), de maneira que a superfície da córnea (1) é desvia no seu centro óptico (Z). Integração de vários implantes de córnea (11) que alteram a cur- vatura (R) da córnea (1), fora do centro óptico (Z) da córnea (1).
21. Processo de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pe- lo fato de que a relação da largura (b) com a espessura efetiva (d) do im- plante de córnea (2) integrado no centro óptico (Z) da córnea (1), é inferior a (3) e/ou maior que 1.
22. Processo de acordo com a reivindicação 20 ou 21, caracteri- zado pelo fato de que o implante de córnea (2), integrado no centro óptico (Z) da córnea (1) possui formato de uma esfera.
23. Processo de acordo com uma das reivindicações de 20 a 22, caracterizado pelo fato de que o implante de córnea (2), implantado no cen- tro óptico (Z) da córnea (1), é configurado opaco ou parcialmente transparente.
24. Implante de córnea com definido em das reivindicações de 20 a 23, caracterizado pelo fato de ser negro.
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