BRPI0710292A2

BRPI0710292A2 - complexo de fosfato de cálcio em uma goma de mascar contendo ácido

Info

Publication number: BRPI0710292A2
Application number: BRPI0710292-5A
Authority: BR
Inventors: Doris Tancredi; Ding Ming; Samantha Holme
Original assignee: Cadbury Adams Usa Llc
Priority date: 2006-04-05
Filing date: 2007-04-04
Publication date: 2011-08-09
Also published as: JP2011200256A; EP2026745A2; EP2001452B1; CN101415406B; WO2007117536A3; JP2009532478A; CA2645763C; PL2001436T3; RU2008133370A; JP2014110818A; CA2645763A1; ES2604657T3; RU2437651C2; PL2001452T3; US8133475B2; AU2007235444A1; CN101415393B; EP2001452A4; US20070237805A1; WO2007117537A3

Abstract

<B>COMPLEXO DE FOSFATO DE CáLCIO EM UMA GOMA DE MASCAR CONTENDO áCIDO.<D> A presente invenção refere-se a composições de goma de mascar e de confeitos para melhorar a saúde dentária de mamíferos, especificamente de seres humanos. Especificamente, as composições podem incluir uma base de goma ou veículo, agentes de adoçamento, fosfopeptídio de caseína-fosfato de cálcio (CPP-ACP) e ácidos de grau alimentício. As composições podem ser empregadas para a remineralização das superfícies do dente de mamíferos, bem como conferir resistência ao ácido à mesma superficie.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "COMPLEXODE FOSFATO DE CÁLCIO EM UMA GOMA DE MASCAR CONTENDO ÁCIDO".

CAMPO

A presente invenção refere-se a métodos para a remineralizaçãoda superfície de dentes de mamíferos, bem como a métodos para conferirresistência dos mesmos a ácidos. O método emprega composições de gomade mascar ou composições de confeitos para o suprimento de fosfopeptídiode caseína-fosfato de cálcio e um ácido de grau alimentício dentro da cavi-dade oral de um mamífero. A presente invenção também se refere a compo-sições de goma de mascar ou composições de confeitos que remineralizame/ou conferem resistência o ácido às superfícies dos dentes de mamíferos.

ANTECEDENTES

A formação das cáries dentárias N9S dentes tem sido bem-estudada. Embora o uso de fluoretos tenha diminuído a prevalência das cá-ries dentárias, a doença continua a permanecer um problema de saúde pú-blica. As cáries são entendidas como resultando a partir de acumulação daplaca sobre o dente e a produção de ácidos orgânicos (ácidos da placa)quando os microorganismos da placa fermentam os açúcares e os amidosdo alimento. Antes de serem removidos pela lavagem com a saliva, os áci-dos se acumulam na placa durante um tempo bastante longo para abaixar opH e ocasionar que o esmalte, um mineral de cálcio-fósforo conhecido comohidroxiapatita se dissolva, se desmineralize, o que leva às cáries dentárias(deterioração do dente) e sensibilidade.

Além disso, muitos produtos de goma de mascar e de confeito,especificamente os produtos com aroma de frutas, contém ácidos, como par-te do sistema de aroma e de sabor. Muitos consumidores, especialmente ascrianças, apreciam a goma de mascar e produtos de confeito com sabor defruta. No entanto, os ácidos podem causar a desmineralização da superfíciedo dente, o que pode levar às cáries dentárias.

Tem sido feitos esforços durante anos para a resolução dos pro-blemas de dissolução ou de desmineralização do esmalte dos dentes e aformação de cáries dentárias resultantes. Os complexos de fosfopeptídio decaseína/fosfato de cálcio são conhecidos como tendo efeitos de fortaleci-mento anticariogênicos dos dentes quando usados como dentifrícios. Oscomplexos, também conhecidos como os complexos CPP-ACP ou peptonade caseína de cálcio-fosfato de cálcio, são fosfato de cálcio estabilizado pe-los fosfopeptídios da caseína. O CPP-ACP contra atacam a desmineraliza-ção através do aumento da mineralização enquanto tamponando o ácido daplaca. Ele atua através da localização dos íons de cálcio e de fosfato na pla-ca dentária na superfície do dente. Esse aumento do nível de cálcio e defosfato na placa dentária auxilia no tamponamento do ácido da placa e man-tém um estado de supersaturação do cálcio e do fosfato em soluções, isto é,na saliva.

As Patentes U.S. N9S 5.130.123 e 5.227.254 preceituam os fos-fopeptídios da caseína na prevenção das cáries dentárias. A WO 98/40406ensina que os complexos de fosfopeptídio e de fosfato de cálcio proporcio-nam eficiência anticárie. As Patentes U. S. NQs 6.846.500 e 6.733.818 des-crevem produtos de goma de mascar e de confeito que contem uma combi-nação de fosfopeptídio de caseína-fosfato de cálcio amorfo com bicarbonatode sódio.

As cáries dentárias continuam a ser um problema em muitascomunidades. O alto custo para o indivíduo e para a comunidade no trata-mento das cáries dentárias tem necessitado o desenvolvimento de novosprodutos de prevenção contra a cárie.

Por esse motivo, existe uma necessidade com relação a novosmétodos para a redução das cáries dentárias. Como muitos consumidoresapreciam a goma de mascar e produtos de confeito, existe a necessidade daredução das cáries dentárias com o emprego de tais produtos, especifica-mente os produtos isentos de açúcar. A goma de mascar e os produtos deconfeito que tornam mais lenta a progressão de lesões de cáries, bem comoauxiliam na regressão das mesmas são necessários. Da mesma forma, exis-te a necessidade com relação à goma de mascar e produtos de confeito quecontenham ácido que possam conferir tanto a remineralização como a resis-tência ao ácido na superfície dos dentes de mamíferos.

SUMÁRIO

Em algumas modalidades existe uma composição de goma demascar que inclui uma base de goma, pelo menos um agente adoçante, fos-fopeptídio de caseína-fosfato de cálcio e pelo menos um ácido de grau ali-mentício.

Algumas modalidades proporcionaM, uma composição de con-feito que inclui um veículo de confeito, pelo menos um agente adoçante, fos-fopeptídio de case ína-fosf ato de cálcio e pelo menos um ácido de grau ali-mentício.

Algumas modalidades proporcionam um método para a remine-ralização da superfície do dente de um mamífero, o qual inclui: (a) a aplica-ção de um produto de goma de mascar no interior da cavidade oral do ma-mífero, em que o produto de goma de mascar contém uma base de goma,pelo menos um agente adoçante, fosfopeptídio de case ína-fosf ato de cálcioe pelo menos um ácido de grau alimentício; e (b) mascar o produto de gomade mascar durante um espaço de tempo suficiente para remineralizar a su-perfície do dente do indivíduo.

Algumas modalidades proporcionam um método para conferirresistência a ácido à superfície do dente de um mamífero que inclui: (a) aaplicação de um produto de goma de mascar no interior da cavidade oral domamífero, em que o produto de goma de mascar contém uma base de go-ma, pelo menos um pelo menos um agente adoçante, fosfopeptídio de case-ína-fosfato de cálcio e pelo menos um ácido de grau alimentício; e (b) mas-car o produto de goma de mascar durante um espaço de tempo suficientepara conferir resistência ao ácido à superfície do dente do mamífero.

Em algumas modalidades existe um método para a reminerali-zação da superfície do dente de um mamífero, que inclui: (a) a aplicação deum produto confeito no interior da cavidade oral do mamífero, em que o pro-duto confeito contém um veículo de confeito, pelo menos um agente adoçan-te, fosfopeptídio de caseína- fosfato de cálcio e pelo menos um ácido degrau alimentício; e (b) retendo o produto confeito no interior da cavidade oraldurante um espaço de tempo suficiente para remineralizar a superfície dodente do indivíduo.

Em algumas modalidades existe um método para conferir resis-tência ao ácido à superfície do dente de um mamífero, que inclui: (a) a apli-cação de um produto confeito no interior da cavidade oral do mamífero, emque o produto confeito contém um veículo de confeito, pelo menos um pelomenos um agente adoçante, fosfopeptídio de caseína-fosfato de cálcio epelo menos um ácido de grau alimentício; e (b) retendo o produto confeito nointerior da cavidade oral durante um espaço de tempo suficiente para confe-rir resistência ao ácido à superfície do dente do indivíduo.

Algumas modalidades proporcionam um kit para a remineraliza-ção da superfície do dente de um mamífero que inclui: (a) um produto degoma de mascar que contém uma base de goma, pelo menos um pelo me-nos um agente adoçante, fosfopeptídio de case ína-fosf ato de cálcio e pelomenos um ácido de grau alimentício; (b) um conjunto de instruções para autilização do produto de goma de mascar; e (c) uma embalagem para alojaro produto de goma de mascar e o conjunto de instruções.

Algumas modalidades proporcionam um kit para a remineraliza-ção da superfície do dente de um mamífero que inclui: (a) um produto confei-to que inclui um veículo de confeito, pelo menos um pelo menos um agenteadoçante, fosfopeptídio de caseína-fosfato de cálcio e pelo menos um ácidode grau alimentício; (b) um conjunto de instruções para a utilização do pro-duto confeito; e (c) uma embalagem para alojar o produto confeito e o con-junto de instruções.

Algumas modalidades proporcionam um kit para conferir resis-tência ao ácido à superfície do dente de um mamífero que inclui: (a) um pro-duto de goma de mascar que contem uma base de goma, fosfopeptídio decaseína-fosfato de cálcio e pelo menos um ácido de grau alimentício; (b) umconjunto de instruções para a utilização do produto de goma de mascar; e(c) uma embalagem para alojar o produto de goma de mascar e o conjuntode instruções.

Algumas modalidades proporcionam um kit para conferir resis-tência ao ácido à superfície do dente de um mamífero que inclui: (a) um pro-duto confeito que inclui um veículo de confeito, fosfopeptídio de caseína-fosfato de cálcio e pelo menos um ácido de grau alimentício; (b) um conjuntode instruções para a utilização do produto confeito; e (c) uma embalagempara alojar o produto confeito e o conjunto de instruções.DESCRIÇÃO DETALHADA

As modalidades descritas aqui, neste pedido de patente propor-cionam produtos de goma de mascar e de confeito que contem o fosfopeptí-dio de caseína e fosfato de cálcio (CPP-ACP) o qual é um agente anticárie, emétodos para o emprego de tais composições para o aumento da saúdedentária de mamíferos.

Algumas modalidades descritas aqui, neste pedido de patenteproporcionam composições de goma de mascar e de produtos de confeito,especificamente composições isentas de açúcar, para a redução de cáriesdentárias em um mamífero. A composição de goma de mascar ou de confei-to pode incluir uma base de goma ou um veículo de confeito, respectivamen-te, pelo menos um agente de adoçamento e CPP-ACP. Podem ser usadosníveis elevados de CPP-ACP na composição para a redução das cáries den-tárias. O CPP-ACP também pode ser usado em outros ativos para proteçõesorais como parte de um produto para proteções orais multifuncionais. Essesoutros ativos para proteções orais podem incluir, porém não estão limitadosa ativos de branqueamento, ativos anti microbianos, ativos refrescantes dehálito, ativos desensibilizadores, e outros ativos de remineralização. Tam-bém são descritos aqui, neste pedido de patente, métodos para a reduçãodas cáries dentárias que empregam composições de goma de mascar e deconfeito. Esses métodos podem retardar a progressão e aumentar a regres-são de lesões de cáries em um grau substancialmente maior do que os pro-dutos similares que são isentos de CPP-ACP.

Algumas outras modalidades descritas aqui, neste pedido depatente, proporcionam composições antiácidas de goma de mascar e deconfeito, especificamente composições isentas de açúcar, para a reminerali-zação e/ou para conferir resistência a ácido à superfície do dente de ummamífero. A composição de goma de mascar ou de confeito pode incluiruma base de goma ou de um veículo de confeito, respectivamente, pelo me-nos um agente de adoçamento, CPP-ACP e um ácido de grau alimentício.Também são descritos aqui, neste pedido de patente, métodos que empre-gam composições de goma de mascar e de confeito para a remineralizaçãoe/ou para conferir resistência a ácido à superfície do dente de um mamífero.

Na forma usada aqui, neste pedido de patente, o termo de tran-sição "compreendendo" (também "compreende", etc.), que é sinônimo de"incluindo", "contendo" ou "caracterizado por", é inclusivo ou aberto e nãoexclui elementos ou etapas de métodos adicionais não expressos, sem levarem conta o uso do mesmo no preâmbulo ou no corpo da reivindicação.

Na forma usada aqui, neste pedido de patente, as expressões"buble gum" (goma de mascar que forma bolhas- chicle de bola) e "goma demascar" são usadas de forma intercambiável e ambas são destinadas a in-cluir quaisquer composições de goma .

A expressão "ácido de grau alimentício", na forma usada aqui,neste pedido de patente, engloba qualquer ácido que seja aceitável para usoem composições comestíveis.

Na forma usada aqui, neste pedido de patente, a expressão "en-chimento do centro" se refere à região mais interior de um produto de gomaou de confeito com enchimento de centro. A expressão "enchimento de cen-tro" não implica a simetria de um produto de goma ou de confeito, somenteque o "enchimento de centro" está dentro de outra região do produto. Emalgumas modalidades, mais do que um enchimento de centro pode estarpresente.

Na forma usada aqui, neste pedido de patente, a expressão "re-gião de goma" ou "região de confeito" se refere a uma região de um produtode goma ou de confeito com enchimento de centro, respectivamente, quepossa estar adjacente ou pelo menos parcialmente envolvendo o enchimen-to do centro, ou a região mais interna. Em algumas modalidades, a região dagoma ou a região do confeito é uma região intermediária.

Na forma usada aqui, neste pedido de patente, os termos "reves-timento" ou "região de revestimento" são usados para se referir a regiãomais exterior de um produto de goma ou de confeito com enchimento decentro.

Na forma usada aqui, neste pedido de patente, os termos "en-volve" ou "envolvendo" e os similares não estão limitados ao envolvimento.

Os termos podem se referir ao fechamento ou confinamento sobre todos oslados, envolvimento ou formando um envoltório, e não estão limitados a es-pessuras simétricas ou idênticas com relação a uma região em um produtode goma ou de confeitaria.

Composições e Métodos para a Redução de Cáries Dentárias.

Como mencionado acima, modalidades descritas aqui, nestepedido de patente, proporciona, composições e métodos para a redução dascáries dentárias. As composições podem ser composições de goma de mas-car ou de confeitos, que podem incluir CPP-ACP, um agente anticárie. Essascomposições podem levar a reduções significativamente maiores nas cáriesdentárias quando comparadas a composições similares que sejam isentasde CPP-ACP.

As composições de goma de mascar podem incluir uma base degoma, pelo menos um agente de adoçamento e CPP-ACP. As composiçõesde goma de mascar podem ser providas em uma variedade de formas dife-rentes, tais como, por exemplo, lâminas, pélete, bastão, gomas com recheio,gomas depositadas e gomas comprimidas. As composições de confeitospodem incluir um veículo para confeito, pelo menos um agente de adoça-mento e CPP-ACP. As composições de confeitos podem ser providas emuma variedade de formas, tais como, por exemplo, balas duras, balas maci-as, algodão doce, tabletes prensados, pastilhas, nogados, caramelos, bebi-das e puxa-puxa. As composições de goma de mascar e de confeitos tam-bém podem incluir pelo menos um aromatizante e uma variedade de aditivosopcionais.

Como mencionado acima, as composições de goma de mascarpodem incluir uma base de goma. A base de goma pode incluir quaisquercomponentes conhecidos na técnica das gomas de mascar. Esses compo-nentes podem ser solúveis em água, não solúveis em água ou uma combi-nação dos mesmos. Por exemplo, a base de goma pode incluir elastômeros,agentes de formação de volume, ceras, solventes de elastômeros, emulsifi-cantes, plasticizantes, enchimentos e as misturas dos mesmos.

Os elastômeros (borrachas) empregados na base de goma irãovariar bastante dependendo de diversos fatores tais como o tipo da base degoma desejado, a consistência da composição de goma desejada e dos ou-tros componentes usados na composição para fazer o produto final de gomade mascar. O elastômero pode ser qualquer polímero não solúvel em águaconhecido na técnica, e incluem aqueles polímeros de goma usados para asgomas de marcar e as gomas de formação de bola. Os exemplos ilustrativosde polímeros adequados em bases de goma incluem ambos os elastômerosnaturais e sintéticos. Por exemplo, aqueles polímeros que são adequadosnas composições de base de goma incluem, sem limitação, substâncias na-turais (de óleos vegetais) tais como chicle, borracha natural, goma coroa,"níspero", "rosidinha", "jelutong", perila, "niger gutta", "tonu", balata, guta-percha, "lechi capsi", "sorva", "gutta kay", e similares e as misturas dasmesmas. Os exemplos de elastômeros sintéticos incluem, sem limitação,copolímeros de estireno/ butadieno (SBR), poliisobutileno, copolímeros deisobutileno/ isopreno, polietileno, acetato de polivinila e os similares, e asmisturas dos mesmos.

A quantidade de elastômero empregado na base da goma podevariar dependendo de diversos fatores tais como o tipo de base de gomausada, a consistência desejada para a composição da goma e os outroscomponentes usados na composição para a fabricação do produto final degoma de mascar. Em geral, o elastômero estará presente na base da gomaem uma quantidade a partir de cerca de 10% até cerca de 60% em peso,desejavelmente a partir de cerca de 33% até cerca de 40% em peso.

Em algumas modalidades, a base de goma pode incluir cera. Elaamacia a mistura de elastômero polimérico e aumenta a elasticidade da ba-se da goma. Quando presente, as ceras empregadas terão um ponto de fu-são abaixo de cerca de 60-C, e de preferência entre cerca de 45SC e cercade 55°C. A cera de ponto de fusão baixo pode ser uma cera de parafina. Acera pode estar presente na base da goma em uma quantidade a partir decerca de 6% até cerca de 10%, e de preferência a partir de cerca de 7% atécerca de 9,5%, em peso da base da goma.

Além das ceras de ponto de fusão baixo, as ceras que tem umponto de fusão mais alto podem ser usadas na base da goma em quantida-des de até 5% em peso da base da goma. Essas ceras de alto ponto de fu-são incluem a cera de abelha, cera vegetal, cera de candelila, cera de car-naúba, a maioria das ceras de petróleo e as similares, e as misturas dasmesmas.

Além dos componentes descritos acima, a base de goma podeincluir uma variedade de outros ingredientes, tais como componentes sele-cionados a partir de solventes de elastômero, emulsificantes, plasticizantes,enchimentos e as misturas dos mesmos.

A base da goma pode conter solventes de elastômero para auxi-liar no amaciamento do componente de elastômero. Esses solventes de e-lastômero podem incluir aqueles solventes de elastômero conhecidos natécnica, por exemplo, resinas de terpina tais como os polímeros de alfa-pineno ou beta-pineno, ésteres de rosinas de metila, glicerol e pentaeritritol ede rosinas modificadas e gomas tais como rosinas hidrogenadas, dimeriza-das e polimerizadas, e as misturas das mesmas. Os exemplos de solventesde elastômeros para serem usados aqui, neste pedido de patente, podemincluir o éster de pentaeritritol de rosina de madeira e de goma parcialmentehidrogenado, o éster de pentaeritritol de rosina de madeira e de goma, o és-ter de glicerol de rosina de madeira, o éster de glicerol de rosina de madeirae de goma parcialmente dimerizado, o éster de glicerol de rosina de madeirae de goma, o éster de glicerol de rosina de óleo de tall, o éster de glicerol derosina de madeira e de goma e a rosina de goma e de madeira parcialmentehidrogenada e o metil éster parcialmente hidrogenado de rosina de madeirae de goma, e os similares, e as misturas dos mesmos. O solvente de elas-tômero pode ser empregado na base da goma em quantidades a partir decerca de 2% até cerca de 15%, e de preferência a partir de cerca de 7% atécerca de 11 %, em peso da base da goma.

A base da goma também pode incluir emulsificantes que auxili-am na dispersão dos componentes não miscíveis em um único sistema es-tável. Os emulsificantes úteis nesta invenção incluem o monoestearato deglicerila, Iecitina1 monoglicerídios de ácidos graxos, diglicerídios, monoestea-rato de propileno glicol e os similares, e as misturas dos mesmos. O emulsi-ficante pode ser empregado em quantidades a partir de cerca de 2% atécerca de 15%, e mais especificamente, a partir de cerca de 7% até cerca de11 % em peso da base da goma.

A base da goma também pode incluir plasticizantes ou amacian-tes para prover uma variedade de propriedades de texturas e de consistên-cia desejáveis. Devido ao baixo peso molecular desses ingredientes, osplasticizantes e ao amaciantes são capazes de penetrar na estrutura funda-mental da base da goma tornando a mesma plástica e menos viscosa. Osplasticizantes e amaciantes úteis incluem a lanolina, ácido palmítico, ácidooléico, ácido esteárico, estearato de sódio, estearato de potássio, triacetatode glicerila, Iecitina de glicerila, monoestearato de glicerila, monoestearatode propileno glicol, monoglicerídio acetilado, glicerina e os similares e asmisturas dos mesmos. Ceras, por exemplo, as ceras naturais e sintéticas,óleos vegetais hidrogenados, ceras de petróleo tais como as ceras de poliu-retano, ceras de polietileno, ceras de parafina, ceras microcristalinas, cerasgordurosas, monoestearato de sorbitano, sebo, propileno glicol, misturas dosmesmos e os similares também podem ser incorporadas dentro da base dagoma. Os plasticizantes e amaciantes são empregados em geral na base dagoma em quantidades de até cerca de 20% em peso da base da goma, emais especificamente em quantidades a partir de cerca de 9% até cerca de17% em peso da base da goma.

Os plasticizantes também incluem os óleos vegetais hidrogena-dos, tais como o óleo de soja e os óleos de sementes de algodão, que po-dem ser empregados de forma isolada ou em combinação. Esses plastici-zantes proporcionam a base da goma com características de boa textura ede mastigação macia. Esses plasticizantes e amaciantes são empregadosem geral em quantidades a partir de cerca de 5% até cerca de 14%, e espe-cificamente em quantidades a partir de cerca de 5% até cerca de 13,5% empeso da base da goma.

A glicerina anidra também pode ser empregada como um agen-te de amaciamento, tal como as de qualidade comercialmente disponíveis daUnited States Pharmacopeia (USP). A glicerina é um líquido xaroposo comum paladar doce e quente e tem uma doçura de cerca de 60% da cana-de-açúcar. Devido a que a glicerina é higroscópica, a glicerina anidra pode sermantida sob condições anidras através de toda a preparação da composiçãoda goma de mascar.

Em algumas modalidades a base da goma também pode incluirquantidades efetivas de agentes de formação de volume tais como adjuvan-tes minerais que podem servir como enchimentos e agentes de textura. Osadjuvantes minerais úteis incluem o carbonato de cálcio, carbonato de mag-nésio, alumina, hidróxido de alumínio, silicato de alumínio, talco, fosfato detricálcio, fosfato de dicálcio, sulfato de cálcio e os similares e as misturas dosmesmos. Esses enchimentos ou adjuvantes podem ser usados na composi-ção da base da goma em diversas quantidades. De preferência a quantidadede enchimento, quando usado, estará presente em uma quantidade a partirde cerca de 15% até cerca de 40%, e de forma desejável a partir de cercade 20% até cerca de 30% em peso da base da goma.

Uma variedade de ingredientes tradicionais pode ser incluídaopcionalmente na base da goma em quantidades efetivas tais como agentesde aromatização e agentes de coloração, antioxidantes, conservantes, e ossimilares. Por exemplo, o dióxido de titânio e outros corantes adequadospara aplicações em alimentos, fármacos e cosméticos, conhecidos como oscorantes F. D & C, podem ser utilizados. Um antioxidante tal como o hidroxi-tolueno butilado (BHT), hidroxianisol butilado (BHA), gaiato de propila, vita-mina E e as misturas dos mesmos também podem ser incluídos. Outros adi-tivos convencionais para as gomas de mascar conhecidos de uma pessoaversada na técnica das gomas de mascar também podem ser usados nabase da goma.Em geral, a base da goma está presente em quantidades de cer-ca de 5% até cerca de 95% em peso da composição da goma de mascar.Mais especificamente, a base da goma pode estar presente em quantidadesde cerca de 20% até cerca de 60% em peso da composição da goma demascar.

Os produtos de goma de mascar podem ser preparados com autilização de técnicas e equipamentos padronizados conhecidos das pesso-as versadas na técnica. Os aparelhos de acordo com as modalidades descri-tas aqui, neste pedido de patente, incluem os aparelhos de mistura e de a-quecimento bem-conhecidas nas técnicas de fabricação de gomas de mas-car, e por esse motivo a seleção do aparelho específico se tornará aparenteao artesão. Com relação aos processos gerais para a preparação de gomasde mascar vide as Patentes U.S. NQs 4.271.197 para Hopkins et al,4.352.822 para Cherukuri et al e 4.497.832 para Cherukuri et al., cada umadas quais é incorporada aqui, neste pedido de patente por referência em suatotalidade.

Nos formatos de goma comprimida, a base da goma pode estarem forma particulada, tal como, porém não limitada à base de goma em for-ma de pó ou granular, como opostas a base de goma derretida ou termo-plástica. A base de goma particulada pode ser essencialmente isenta de á-gua e pode com facilidade ser formada em qualquer formato desejável, talcomo através de compressão.

A base de goma particulada pode ser formada com a utilizaçãode técnicas de trituração padronizadas conhecidas na técnica. O material departida pode ser a base de goma convencional, tal como aquelas usadaspara a produção da base de goma derretida. A base de goma particuladapode ser formada, por exemplo, através de rasgamento, trituração ou amas-samento da base de goma ou outros processos, tais como descritos nas Pa-tentes U. S. NsS 3.262.784, 4.405.647, 4.753.805 e 6.290.985 e na Publica-ção U.S. N- 2003/00276871, todas as quais são incorporadas aqui, nestepedido de patente, por referência em sua totalidade.

De modo desejável, a base de goma particulada é triturada ousemelhante em forma particulada que seja similar em tamanho de partícula ado pó para a fabricação de tabletes. Através da utilização de componentesde tamanho igual de partícula, uma mistura homogênea de base de goma ede pó para formação de tabletes pode ser conseguida o que pode prover umtablete de goma de composição homogênea similar. A base de goma e o pópara a formação de tabletes, porém ter um tamanho de partícula de cerca demalha 4 até cerca de 100, de forma desejável de cerca de malha 8 até 25, eainda de forma mais desejável de cerca de malha 12 até 20.

A base de goma particulada pode estar presente em quantida-des de cerca de 10% até cerca de 80% em peso da composição da goma demascar, ou tablete, de forma desejável de cerca de 20% até cerca de 50%em peso, e de forma mais desejável de cerca de 30% até cerca de 40% empeso.

A base de goma particulada pode ser combinada com um pópara a formação de tabletes para formar o tablete de goma prensada. O pópara a formação de tabletes pode estar em uma forma seca finamente divi-dida. O tamanho de partícula desejável é provido acima. O pó de formaçãode tablete pode ser um pó com base de sacarose, base de dextrose ou basede poliól, ou a combinação dos mesmos. Por exemplo, o pó com base empoliól, pode ser um pó de sorbitol ou de manitol. O pó para formação de ta-blete pode incluir outros ingredientes opcionais, tais como agentes de aro-matização, agentes de coloração, adoçantes de açúcar e/ou isentos de açú-car e similares e as combinações dos mesmos.

Em algumas modalidades pode ser desejável a combinação deum lubrificante de qualidade alimentar com a base de goma particulada e opó de formação de tabletes. Os lubrificantes de qualidade alimentar podemauxiliar no processamento da composição de goma em tabletes prensados.Mais especificamente, os lubrificantes são usados para impedir o excesso dedesgaste em moldes e punções na fabricação de tabletes. Os lubrificantespodem ser utilizados imediatamente depois da compressão do tablete nointerior do molde para a redução do atrito entre o tablete e a parede internado molde.O lubrificante de qualidade alimentar pode ser adicionado sepa-radamente ou pode ser incluído com o pó de formação de tablete, como emalguns pós de formação de tabletes comerciais. Os exemplos de lubrifican-tes de qualidade alimentar adequados incluem: estearatos metálicos; ácidosgraxos; óleo vegetal hidrogenado; óleos vegetais parcialmente hidrogena-dos; gorduras animais; polietileno glicóis, monoesterarato de polioxietileno,talco, dióxido de sílica e as combinações dos mesmos. Os lubrificantes dequalidade alimentar podem estar presentes em quantidades de cerca de O a6% em peso da composição da goma.

Alternativamente, em algumas modalidades, pode ser formadauma composição de goma de mascar que pode ser comprimida através dapreparação de uma composição de goma de mascar e em seguida triturandoa mistura. A composição de goma de mascar pode ser preparada através damisturação em conjunto da base de goma fundida, adoçantes em volume,amaciantes, plasticizantes, outros adoçantes, agentes de coloração e os si-milares através de qualquer técnica de misturação conhecida tal como a mis-turação de massa de farinha. Da mesma forma como a da preparação dabase de goma particulada, a mistura de goma de mascar pode ser formadaem uma composição de goma de mascar particulada com a utilização dastécnicas de trituração padronizadas conhecidas na técnica. A goma de mas-car particulada pode ser formada, por exemplo, por rasgamento, trituraçãoou amassamento da base de goma ou outros processos, tais como descritosnas Patentes U. S. NQs 3.262.784, 4.405.647, 4.753.805 e 6.290.985 e naPublicação U. S. N9 2003/00276871, todas as quais são incorporadas aqui,neste pedido de patente, por referência em sua totalidade.

Como descrito acima, a composição de goma de mascar quepode ser comprimida pode estar na forma de um tablete dé goma comprimi-da. Em algumas modalidades, a base de goma particulada e os ingredientesde liberação modificados estão presentes na forma de tablete. Na ocasiãoda mastigação, o tablete de goma prensada se consolida em uma substân-cia macia para ser mascada.

Em algumas modalidades, a composição de goma de mascarque pode ser comprimida é um tablete prensado de camada única. Em al-gumas modalidades, a composição de goma de mascar que pode ser com-primida é um tablete prensado de camadas múltiplas. As modalidades detablete prensado de camadas múltiplas podem ter qualquer número desejá-vel de camadas. As camadas diferentes podem ter a mesma espessura ouespessuras diferentes. Além disso, as camadas diferentes podem incluir osmesmos ingredientes ou ingredientes diferentes.

O tablete de goma prensada também pode ter uma camada derevestimento envolvendo o tablete. A camada de revestimento pode conterqualquer ingrediente usado de forma convencional na técnica de gomas demascar. Por exemplo, o revestimento pode conter açúcar, polióis ou adoçan-tes de alta intensidade ou os similares, agente de coloração, agentes de a-romatização e agentes de aquecimento e/ou de resfriamento, entre outros.

As composições de goma de marcas que podem ser comprimi-das, ou os tabletes prensados, tem desejavelmente um baixo teor de umida-de. Em algumas modalidades, os tabletes estão essencialmente isentos deágua. Por conseqüência, algumas modalidades têm um conteúdo total deágua de mais do que cerca de 0% até cerca de 5% em peso da composição.A densidade da composição, ou do tablete, pode ser de cerca de 0,2 atécerca de 0,8 g/cc. Além disso, as composições de goma de mascar que po-dem ser comprimidas, ou os tabletes podem ter uma taxa de dissolução decerca de 1 até cerca de 20 minutos. Quando em uma forma de tablete pren-sado, a goma de mascar pode ter uma dureza Shore de cerca de 30 até cer-ca de 200.

Em contraste com as gomas de mascar misturadas em massaem que a mistura de goma pode chegar a temperaturas de 35eC até 60eC,as temperaturas das gomas de mascar comprimidas pode permanecer emtorno da temperatura ambiente (23QC até 25QC). Em algumas modalidades,submetendo as composições de goma de mascar que podem ser comprimi-das a temperaturas mais baixas pode proteger os ingredientes sensíveis dadegradação térmica. De forma similar, a ausência de misturação íntima emtemperaturas acima da temperatura ambiente pode proteger os sistemas desuprimento que incluem ingredientes sensíveis a temperatura indiviíduos adegradação dos ingredientes da goma tais como os aromatizantes, plastici-zantes, etc. Dessa forma, os ingredientes sensíveis à degradação térmica ouquímica devido a misturação de massa convencional podem ser menos pro-váveis de experimentar a degradação em sistemas de goma de mascarcomprimida.

As composições de confeitos incluem outras confecções quenão as composições de goma de mascar. No lugar de uma base de goma,as composições de confeitos podem incluir um veículo de confeitaria. O veí-culo de confeitaria pode ser selecionado a partir de uma variedade de veícu-los bem-conhecidos na técnica. A seleção dos veículos adequados dependedo tipo de confeito que está sendo preparado.

Em geral uma confecção de confeito de ebulição dura tem umabase composta por uma mistura de açúcar ou de agentes de adoçamentoisentos de açúcar e outros agentes de formação de volume de carboidratosmantidos em uma condição amorfa ou vidrada. Em algumas modalidades,pelo menos um agente de adoçamento pode atuar como o veículo para acomposição de confeito, ou podem ser empregados componentes de veículoadicionais. Qualquer um dos agentes de adoçamento descritos abaixo podeser usado. Uma discussão geral da composição e da preparação de confei-tos duros pode ser encontrada em Ε. B. Jackson, Ed. "Sugar ConfectioneryManufacture", 2nd edition, Blackic Academie & Professional Press, GlasgowUK, (1990), nas páginas de 129 a 169, bem como em H. A. lieberman,Pharmaceutical Dosage Forms: Tablets, Volume 1 (1980), Mareei Dekker,Inc., New York, Ν. Y. nas páginas de 339 a 469, cujas descrições são incor-poradas aqui, neste pedido de patente, por referência.

Essas composições de confeitos podem ser preparadas de for-ma rotineira através de métodos convencionais tais como aqueles que en-volvem fogões, fogões a vácuo, e fogões de superfície raspada também re-feridos como fogões atmosféricos de alta velocidade.

Os fogões envolvem o método tradicional de fabricação de umabase de confeito. Neste método, a quantidade desejada de agente de forma-ção de volume de carboidrato é dissolvida em água através de aquecimentodo agente em uma caçarola até que o agente de formação de volume sedissolva. Em seguida, pode ser adicionado mais agente de formação de vo-lume e o cozimento é continuado até que seja alcançada uma temperaturafinal de 145-C até 156-C. A batelada é em seguida resfriada e trabalhadacomo uma massa do tipo de plástico para a incorporação de aditivos taiscomo aromatizantes, corantes e os similares.

Um fogão atmosférico de alta velocidade usa uma superfície detroca de calor que envolve espalhar uma película de confeito sobre uma su-perfície de troca de calor, o confeito é aquecido para 165-C a 170-C em al-guns minutos. O confeito é em seguida resfriado rapidamente para 100-C a120-C e trabalhado como uma massa do tipo de plástico, o que permite aincorporação de aditivos, tais como aromatizantes, corantes e similares.

Nos fogões a vácuo, o agente de formação de volume de car-boidrato é fervido de 125-C até 132-C, é aplicado vácuo e a água adicional éremovida por ebulição sem aquecimento extra. Quando o cozimento forcompletado, a massa é um semi-sólido e tem uma consistência do tipo deplástico. Nesse ponto, aromatizantes, corantes e outros aditivos são mistu-rados na massa através de operações de mistura mecânica de rotina.

A mistura ótima necessária para misturar de modo uniforme osaromas, corantes e outros aditivos durante a fabricação convencional deconfeitos duros é determinada pelo tempo necessário para ser obtida umadistribuição uniforme dos materiais. Normalmente, os tempos de misturaçãoa partir de 4 até 10 minutos têm sido considerados como sendo aceitáveis.

Uma vez que a massa do confeito tenha sido temperada de for-ma apropriada, ela pode ser cortada em porções que podem ser trabalhadasou formadas N°s formatos desejados. Uma variedade de técnicas de forma-ção podem ser utilizadas dependendo do formato e do tamanho do produtofinal desejado.

As composições de confeitos de doces macios incluem "fon-dants", tofes de caramelo, mashmallows e nogados e os similares e podemtambém incluir compotas e geléias. A preparação de composições de confei-tos macios, tais como os nogados envolve métodos convencionais, tais co-mo as combinações de dois componentes primários, a saber (1) um xaropede alto ponto de ebulição, e (2) um "frappé" texturado relativamente leve,preparado, em geral a partir de albumina de ovo, gelatina, proteínas vege-tais, tais como compostos de soja, compostos derivados de leite tais comoproteínas de leite, e as misturas dos mesmos. Uma discussão geral da com-posição e da preparação de tais confecções pode ser encontrada em Ε. B.Jackson. Ed. "Sugar Confectionery Manufacture", 2nd edition, Blackie Aca-demic & Professional Press, Glasgow UK (1990), nas páginas 170 a 235.

O xarope de alto ponto de ebulição, ou "bob syrup" do confeitomacio é relativamente viscoso e tem uma densidade mais alta do que a docomponente de frappé, e contém freqüentemente uma quantidade substan-cial de agente de formação de volume de carboidrato tal como um hidrolisa-do de amido hidrogenado. De modo convencional, a composição final donogado é preparada através da adição do "xarope bob" ao frappé sob agita-ção, para a formação da mistura básica do nogado. Outros ingredientes taiscomo aromatizantes, agente de formação de volume de carboidrato adicio-nal, corantes, conservantes, medicamentos, misturas dos mesmos e simila-res podem ser adicionados aos mesmos também sob agitação. Uma discus-são geral da composição e da preparação de confecções de nogado podeser encontrada em B. W. Minifíe, Chocolate, Cocoa and Confectionery: Sci-ence and Technology, 2nd edition, AVI Publishing Co., Inc., Westport, Conn.(1980), nas páginas 424 a 425,, cuja descrição é incorporada aqui, nestepedido de patente por referência.

O procedimento para a preparação de confeitos macios envolveprocedimentos conhecidos. Em geral, o componente de frappé é preparadoprimeiro e em seguida o componente de xarope é adicionado de forma lentasob agitação em uma temperatura de pelo menos cerca de 65QC, e de prefe-rência de pelo menos 100QC. A mistura de componentes é continuada a sermisturada para a formação de uma mistura uniforme, depois do que a mistu-ra é resfriada para uma temperatura abaixo de 809C, ponto no qual, o aromapode ser adicionado. A mistura é ainda mais misturada durante um períodoadicional até que ela esteja pronta para ser removida e formada em formatosadequados de confeitos.

As composições de confeitos de tabletes comprimidos contêmmateriais específicos e são formadas em estruturas sob pressão. Essas con- fecções em geral contêm açúcar ou substitutos de açúcar em quantidadesde até cerca de 95%, em peso da composição, e os excipientes típicos detabletes, tais como aglutinantes e lubrificantes.

Em geral, o veículo de confeito está presente em quantidades decerca de 5% até cerca de 99% em peso da composição de confeito. Maisespecificamente, o veículo de confeito pode estar presente em quantidadesde cerca de 80% até cerca de 99% em peso da composição de confeito.

Ambas as composições de goma de mascar e de confeitos des-critas aqui, neste pedido de patente, podem incluir pelo menos um agente deadoçamento. Os agentes de adoçamento incluem os açúcares, adoçantes em volume isentos de açúcar, adoçantes de alta intensidade, ou similares oumisturas dos mesmos.

Os adoçantes de açúcar adequados incluem em geral monossa-carídios, dissacarídios e polissacarídios, tais como, porém não limitados a,sacarose (açúcar), dextrose, maltose, dextrina, xilose, ribose, glicose, mano- se, galactose, frutose (levurose), açúcar invertido, xaropes de frutooligossa-carídio, amido parcialmente hidrogenado, sólidos de xarope de milho e asmisturas dos mesmos.

Os adoçantes em volume isentos de açúcar adequados incluemos alcoóis de açúcar (ou polióis) tais como, porém não limitados a, sorbitol, xilitol, manitol, galactitol, maltitol, isomatulose hidrogenada (ISOMALT), Iacti-tol, eritritol, hidrolisados de amido hidrogenado, e as misturas dos mesmos.

Os hidrolisados de amido hidrogenado adequados incluem aque-les descritos a Patente U. S. N9 4.279.931 e diversos xaropes e/ou pós dehidrogenados de glicose que contenham sorbitol, maltitol, dissacarídios hi- drogenados, polissacarídios elevados hidrogenados, ou as misturas dosmesmos. Os hidrolisados de amido hidrogenados são primariamente prepa-rados através de hidrogenação catalítica controlada de xaropes de milho. Oshidrolisados de amido hidrogenado resultantes são misturas de sacarídiosmonoméricos, diméricos e poliméricos. As proporções desses sacarídiosdiferentes dão hidrolisados de amido hidrogenado diferentes com proprieda-des diferentes. As misturas de hidrolisados de amido hidrogenado, tais comoa LYCASIN®, um produto comercialmente disponível, fabricado pela Ro-quette Freres of France, e HYSTAR®, um produto comercialmente disponí-vel fabricado pela SPI POIyoIs Inc. de New Castle, Delaware, também sãoúteis.

Em algumas modalidades, podem ser usados os adoçantes dealta intensidade. Sem querer ficar limitados a adoçantes específicos, as ca-tegorias representativas e os exemplos incluem:

(a) agentes de adoçamento solúveis em água, tais como diidro-calconas, monelina, esteviosídios, glicirizina, diidroflavenol, e alcoóis de a-çúcar, tais como sorbitol, manitol, maltitol, xilitol, eritritol, e amidas do ésterdo ácido aminoalquenóico L-aminodicarboxílico, tais como aquelas descritasna Patente U. S. Nq 4.619,834. cuja descrição é incorporada aqui, neste pe-dido de patente por referência e as misturas dos mesmos;

(b) adoçantes artificiais solúveis em água, tais como os sais so-lúveis de sacarina, isto é, os sais de sódio ou de cálcio da sacarina, sais deciclamato sais, o sal de sódio, amônio ou cálcio de 3,4- diidro-6-metil-1,2,3-oxatiazina-4-ona-2,2-dióxido, o sal de potássio de 3,4-diidro-6-metil-1,2,3-oxatiazina-4-ona-2,2-dióxido (Acesulfame-K), a forma de ácido livre da saca-rina, e as misturas dos mesmos;

(c) adoçantes com base em dipeptídios, tais como os adoçantesderivados a partir do ácido L-aspártico, tais como L-aspartil-L-fenilalaninametil éster (Aspartame), N-[N-(3,3-dimetilbutil)-L-a-aspartil]-L-fenilalanina 1-metil éster (Neotame), e os materiais descritos na Patente U. S. N-3.492.131, hidrato de L-alfaaspartil-N-(2,2,4,4-tetrametil-3-tietanil)-D-alaninamida (Alitame), metil ésteres de L-aspartil-L-fenilglicerina e L-aspartil-L-2,5- diídrofenil-glicina, L-aspartil-2,5-diidro-L-fenilalanina; L-aspartil-L-(1-ciclohexeno)-alanina, e as misturas dos mesmos;

(d) adoçantes solúveis em água derivados a partir de adoçantesde ocorrência natural solúveis em água, tais como os derivados clorados deaçúcar comum (sacarose), como por exemplo os derivados de clorodeóxiaçúcar tais como os derivados de clorodeoxísacarose ou clorodeoxigalacto-sacarose, conhecidos, por exemplo, sob a designação de produto de Sucra-lose; os exemplos de derivados de clorodeoxísacarose e clorodeoxigalacto-sacarose incluem, porém não estão limitados a: 1-cloro-1'-deoxissacarose;4-cloro-4-deóxi-alfa-D-galactopiranosil-alfa- D-frutofuranosídio, ou 4-cloro-4-deoxigalactosacarose; 4-cloro-4-deoxi-alfa-D- galactopiranosil-1 -cloro-1 -deoxi-beta-D-fruto-f uranosídio, ou 4,1'-dicloro-4,1'-dideoxigalactossacarose;1',6'-dicloro 1',6'-dideoxissacarose; 4-cloro-4-deoxi-alfa-D-galactopiranosil-1,6-dicloro-1,6-dideoxi-beta-D-frutofuranosídio, ou 4,1',6'-tricloro-4,1',6'-trideoxigalactosacarose; 4,6-dicloro-4,6-dideoxi-alfa-D-galactopiranosil-6-cloro-6-deoxi-beta-D-frutofuranosídio, ou 4,6,6'-tricloro-4,6,6'-trideoxigalactosacarose; 6,1 ',6'-tricloro-6,r,6'-trideoxisacarose; 4,6-dicloro-4,6-dideoxi-alfa-D-galacto-piranosil-1,6-dicloro-1,6-dideox i-beta-D-frutofuranosídio, ou 4,6,1',6'-tetracloro 4,6,1',6'- tetradeoxigalacto-sacarose;e 4,6, 1',6'-tetradeoxi- sacarose, e as misturas dos mesmos;

(e) adoçantes com base em proteínas tais como thaumamoc-cous danielli (Taumatin I e II) e talin;

(f) o adoçante monatina (ácido 2-hidroxi-2-(indol-3-ilmetil)-4-amino glutárico) e os seus derivados; e

(g) o adoçante Lo han guo (algumas vezes referido como "Lohan kuo11)·

Os agentes de adoçamento intenso podem ser usados em mui-tas formas físicas separadas bem-conhecidas na técnica para prover umexplosão inicial de doçura e/ou uma sensação prolongada de doçura. Semficar limitados às mesmas, essas formas físicas incluem as formas livres, taiscomo as secadas por pulverização, em forma de pó, em formas de contas,formas encapsuladas e as misturas das mesmas.

Em geral, o pelo menos um agente de adoçamento está presen-te em uma quantidade de cerca de 0,001% até cerca de 95% em peso dacomposição de goma de mascar ou do confeito. Mais especificamente, osadoçantes de volume (açúcares e adoçantes em volume isentos de açúcar)podem estar presentes em quantidades de cerca de 5% até cerca de 95%em peso das composições de goma de mascar e de confeitos. Em algumasmodalidades, os adoçantes de volume podem estar presentes em quantida-des de cerca de 40% até cerca de 90% em peso da composição de goma demascar ou de confeitos. Os adoçantes intensos podem estar presentes emquantidades a partir de cerca de 0,001% até 3% em peso da composição,dependendo do adoçante ou da combinação de adoçantes usada. A faixaexata de quantidades para cada um dos tipos de adoçante pode ser selecio-nada por aquelas pessoas versadas na técnica.

Além disso, as composições de goma de mascar e de confeitosincluem CPP-ACP. Como mencionado acima, o CPP-ACP é um agente anti-cárie. Em geral, o CPP-ACP pode estar presente em quantidades de cercade 0,5% até cerca de 5% em peso da composição de goma de mascar ou deconfeito. Em algumas modalidades, podem ser usados níveis altos de CPP-ACP para a redução das cáries dentárias, por exemplo por cerca de 16,9%sobre uma goma de mascar ou confeito que esteja isento de COO-ACP. Porexemplo, o CPP-ACO pode estar presente em quantidades de pelo menoscerca de 3% em peso da composição de goma de mascar ou de confeito.

Em algumas modalidades descritas aqui, neste pedido de paten-te, a composição de goma de mascar ou de confeito pode incluir um agenteanticárie, que consista essencialmente em CPP-ACP. Nessas modalidades,o agente anticárie pode estar presente em quantidades de cerca de 0,5% atécerca de 5% em peso da composição de goma de mascar ou de confeito.

Em algumas modalidades, o agente anticárie pode estar presente em quan-tidades de pelo menos cerca de 3% em peso da composição de goma demascar e de confeito. Em algumas modalidades, ativos para proteções oraispodem ser incluídos com o CPP-ACP na composição de goma de mascar ede confeito.

Em algumas modalidades, o CPP-ACP pode ser incorporadodentro da composição de goma de mascar ou de confeito em uma forma deliberação modificada. Por exemplo, o CPP-ACP pode ser encapsulado paraprover características modificadas de liberação ao componente. Em geral, aencapsulação parcial ou completa do CPP-ACP com um material de encap-sulação pode retardar a liberação do ingrediente durante o consumo dacomposição de goma de mascar ou de confeito, retardando por meio disso aocasião na qual o ingrediente se torna disponível no interior da boca, gar-ganta e/ou estômago do consumidor, disponível para reagir ou se misturarcom outro ingrediente, e/ou disponível para prover alguma experiência sen-sória e/PI benefício terapêutico funcional. Isso pode ser especificamenteverdadeiro quando o ingrediente é solúvel em água ou pelo menos parcial-mente solúvel em água.

Em algumas modalidades, o CPP-ACP pode ser usado em suasformas encapsulada e/ou não encapsulada (algumas vezes referida como"livre"). Em modalidades de gomas ou confeitos com recheio, por exemplo, oCPP-ACP pode ser incorporado dentro de uma ou mais regiões do produtocom recheio em suas formas encapsulada e/ou não encapsulada. Por e-xemplo, em uma goma com recheio, o CPP-ACP encapsulado pode ser in-cluído na região da goma e o CPP-ACP não-encapsulado pode ser incluídona região recheada. De forma alternativa, em algumas modalidades umacombinação de CPP-ACP encapsulado e de CPP-ACP não-encapsuladopode ser incluída na mesma região do produto. As formas encapsulada enão encapsulada podem ser usadas nas mesmas quantidades ou em quan-tidades diferentes.

Os materiais de encapsulação adequados para o CPP-ACP po-dem incluir polímeros, copolímeros e outros materiais solúveis em água, ca-pazes de formar uma matriz forte, um revestimento sólido ou uma películacomo uma barreira de proteção com ou para o ingrediente. Em algumas mo-dalidades, o material de encapsulação pode envolver completamente, reves-tir, cobrir ou circundar o CPP-APC. Em outras modalidades, o material deencapsulação envolver, revestir, cobre ou circunda somente parcialmente oCPP-ACP. Materiais de encapsulação diferentes podem prover taxas ou per-fis de liberação diferentes para o CPP-ACP encapsulado. Em algumas mo-dalidades, o material de encapsulação usado em um sistema de suprimentopode incluir um ou mais do que se segue: acetato de polivinila, polietileno,polivinil pirrolidona reticulada, metacrilato de polimetila, ácido poliáctico, al-canoatos de poliidróxi, etilcelulose, ftalato de acetato de polivinila, ésteres depolietileno glicol, ácido metacrílico-co-metacrilato de metila, copolímero deetileno-acetato de vinila (EVA) e os similares e as combinações dos mes-mos.

Uma discussão mais detalhada de materiais de encapsulaçãoadequados e de técnicas de encapsulação é provida no Pedido de PatentePCT co-pendente, N2 PCT/US06/19761 dos signatários, que foi publicadocomo International Publication Nq WO 2006/127618, que fica incorporadoaqui, neste pedido de patente, por referência em sua totalidade.

As composições de goma de mascar e de confeitos também po-dem incluir quantidades de aditivos convencionais selecionados a partir dogrupo que consiste em plasticizantes, amaciantes, emulsificantes, ceras,enchimentos, agentes de formação de volume (veículos, prolongadores, a-doçantes de volume), adjuvantes minerais, agentes de aroma e agentes decoloração, agentes de resfriamento fisiológico, agentes de aquecimento, a-gentes de formigamento, antioxidantes, acidulantes, agentes de espessa-mento, medicamentos, ativos de proteções orais, tais como outros agentesde remineralização, antimicrobianos, e agentes de branqueamento de dente,como descritos no Pedido de Patente U. S. N9 10/901.511, depositado em20 de julho de 2004 e intitulado "Tooth Whitening Compositions and DeliverySystems Therefor," que fica incorporado aqui, neste pedido de patente, porreferência em sua totalidade, e os similares e as misturas dos mesmos. Al-guns desses aditivos podem servir para mais do que uma finalidade. Porexemplo, em composições de goma isentas de açúcar, um adoçante, tal co-mo o maltitol ou outro álcool de açúcar, também pode funcionar como umagente de formação de volume.

Em algumas modalidades, por exemplo, a composição de gomade mascar ou de confeito pode incluir pelo menos um aroma (aromatizante,agente de aromatização ou de aroma). O pelo menos um aroma pode incluiraqueles aromas conhecidos do artesão habilitado, tais como os aromas na-turais e artificiais. Esses aromatizantes podem ser escolhidos a partir de ó-Ieos de aromas sintéticos, aromáticos de aromatização e/ou óleos, resinasde óleos e extratos derivados a partir de plantas, folhas, flores, frutos e as-sim por diante, e as combinações dos mesmos. Os óleos representativos dearoma, não Iimitativos incluem o óleo de menta, óleo de canela, óleo degaulteria (salicilato de metila), óleo de hortelã pimenta, óleo de hortelã japo-nesa, óleo de trevo, óleo de louro, óleo de erva-doce, óleo de eucalipto, óleode tomilho, óleo de folha de cedro, óleo de noz moscada, óleo de pimenta daJamaica, óleo de salva, óleo da flor da noz moscada, óleo de amêndoasamargas, e óleo de cássia. Também são aromatizantes úteis os aromas arti-ficiais, naturais ou sintéticos de frutas tais como os óleos de baunilha e defrutas cítricas incluindo limão, laranja lima, toranja, yazu, sudachi, essênciasde frutas incluindo maçã, pêra, uva, vacínio, morango, framboesa, cereja,ameixa, abacaxi, melancia, abricó, banana, melão, abricó, "ume", cereja,framboesa, amora preta, frutas tropicais, manga, mangostão, romã, papaia eassim por diante. Outros aromas potenciais cujos perfis de liberação podemser gerenciados incluem um aroma de leite, um aroma de manteiga, um a-roma de creme, e um aroma de iogurte; um aroma de baunilha, aromas dechá ou de café, tais como o aroma de chá verde, um aroma de chá "oolong",um aroma de chá, um aroma de coco, um aroma de chocolate, e um aromade café; aromas de menta, tais como aroma de hortelã pimenta, um aromade hortelã verde, e um aroma de menta japonesa; aromas de especiarias,tais como um aroma de asa-fétida, um aroma de "ajowan", um aroma de a-nis, um aroma de angélica, um aroma de funcho, um aroma de vacínio, umaroma de canela, um aroma de camomila, um aroma de mostarda, um aro-ma de cardamomo, um aroma de cariz, um aroma de cominho, um aroma detrevo, um aroma de pimenta, um aroma de coentro, um aroma de sassafrás,um aroma de segurelha, um aroma de Zanthoxuli Fructus, um aroma de peri-la, um aroma de baga de junípero, um aroma de gengibre, um aroma de anisestrela, um aroma de rábano silvestre, um aroma de timo, um aroma de es-tragão, um aroma de aneto, um aroma de cápsico (pimenta), um aroma denoz moscada, um aroma de basilicão, um aroma de Mangerona, um aromade rosmaninho, um aroma de folha de louro, e um aroma de wasabi (raizforte japonesa); aromas alcoólicos, tais como um aroma de vinho, um aromade uísque, um aroma de conhaque, um aroma de rum, um aroma de gin, umaroma de licor, aromas florais; e aromas vegetais, tais como um aroma decebolas, um aroma de alho, um aroma de repolho, um aroma de cenoura,um aroma de alface, um aroma de cogumelo, e um aroma de tomate. Essesagentes de aromatização podem ser usados em forma líquida ou em formasólida e podem ser usados de forma individual ou em misturas. Os aromascomumente usados incluem as mentas, tais como a hortelã pimenta, mentol,hortelã verde, baunilha artificial, derivados da canela e diversos aromas defrutas, sejam empregados de forma individual ou em misturas. Os aromastambém podem prover propriedades de refrescamento do hálito, especifica-mente os aromas de menta quando usados em combinação com os agentesde resfriamento, descritos aqui mais abaixo, neste pedido de patente.

Em algumas modalidades, podem ser usados outros aromatizan-tes que incluem aldeídos e ésteres tais como o acetato de cinamila, aldeídode cinamo, citral dietilacetal, acetato de diidrocarvil, formato de eugenila, p-metil amisol e assim por diante. Em geral, qualquer aromatizante ou aditivode alimento tal como aqueles descritos em Chemicals Used in Food Proces-sing, publicação 1274, páginas 63 a 258 pela National Academy of Sciences,pode ser usado. Esta publicação é incorporada aqui, neste pedido de paten-te, por referência. Esses aromas podem incluir aromas naturais bem comoaromas sintéticos.

Outros exemplos de aromatizantes de aldeído incluem, porémnão estão limitados a acetaldeído (maçã), benzaldeído (cereja, amêndoa),aldeído anísico (alcaçuz, anisete), aldeído cinâmico (canela), citral, isto é,alfa citral (limão, lima), neral, isto é, beta citral (limão, lima), decanal (laranja,limão), etil vanilina (baunilha, creme), heliotropo, isto é, piperonal (baunilha,creme), alfa Amil cinamaldeído (aromas de especiarias e frutosos), butiralde-ido (manteiga, queijo), valeraldeído (manteiga, queijo), citronelal (modificamuitos tipos), decanal (frutas cítricas), aldeído C-8 (frutas cítricas), aldeídoC-9 (frutas cítricas), aldeído C-12 (frutas cítricas), butiraldeído de 2-etila (fru-tas de bagas), hexanal, isto é, trans-2 (frutas de bagas), aldeído de tolila (ce-reja, amêndoa) veratraldeído (baunilha), 2,6-dimetil-5-heptanal, isto é, malo-nal (melão), 2,6-dimetil octanal) fruta verde), e 2-dodecenal (cítrica, tangeri-na), cereja, uva, amora azul, amora preta, bolo de morango e as misturasdos mesmos.

Em algumas modalidades um agente de aromatização pode serempregado tanto na forma líquida e/ou na forma secada. Quando emprega-do na última forma, podem ser usados meios de secagem adequados, taiscomo a secagem por pulverização do líquido. De forma alternativa, o agentede aromatização pode ser absorvido cobre materiais solúveis em água, taiscomo celulose, amido, açúcar, maltodextrina, goma arábica e assim por di-ante ou pode ser encapsulado. Em ainda outra modalidade, o agente de a-romatização pode ser absorvido sobre sílica, zeólitos e similares.

Em algumas modalidades, os agentes de aromatização podemser usados em muitas formas físicas distintas. Sem ficar limitado as mes-mas, essas formas físicas incluem as formas livres, tais como as secadaspor pulverização, tornadas em forma de pó, formas de contas, formas en-capsuladas e as misturas das mesmas.

Em geral, o pelo menos um aroma está presente em quantida-des de cerca de 0,1% até cerca de 15% em peso da composição de gomade mascar ou de confeito. De modo mais específico, os aromas podem estarpresentes em quantidades de cerca de 0,5% até cerca de 5% em peso dascomposições de goma de mascar ou de confeito.

Os agentes de coloração podem ser usados em quantidadesefetivas para a produção da cor desejada. Os agentes de coloração incluempigmentos que podem ser incorporados em quantidades de até cerca de 6%em peso da composição de goma de mascar ou de confeito. Por exemplo, odióxido de titânio pode ser incorporado em quantidades de até cerca de 2%,e de preferência de menos do que cerca de 1% em peso da composição. Oscorantes também podem incluir cores e corantes naturais de alimentos ade-quados para aplicação em alimentos, fármacos e cosméticos. Esses coran-tes são conhecidos como os corantes e laquês F.D & C. Os materiais aceitá-veis para os usos precedentes são de preferência solúveis em água. Os e-xemplos ilustrativos não Iimitativos incluem o corante indigóide conhecidocomo F.D.& C Blue N9 2, que é o sal dissódico do ácido 5,5-indigotindissulfônico. De modo similar, o corante conhecido como F.D.& CGrenn N-1 é um corante de trifenilmetano e é o sal monossódico de 4-[4-(N-etil-p-sulfoniobenzilamino) difenilmetileno]-[l-(N-etil-N-p-sulfoniobenzil)-delta-2,5-ciclohexadienoimina]. Uma descrição completa de todos os corantesF.D.&C. e as estruturas químicas dos mesmos pode ser encontrada na Kirk-Othmer Encyclopedia of Chemical Technology, 3rd Edition1 no volume 5 naspáginas 857 a 884, cujo texto é incorporado aqui, neste pedido de patente,por referência.

Uma variedade de agentes de resfriamento bem-conhecida podeser empregada. Por exemplo, entre os agentes de resfriamento úteis estãoincluídos mentol, xilitol, eritritol, mentano, mentona, acetato de mentila, sali-cilato de mentila, N,2,3-trimetil-2-isopropil-butanamida (WS-23), N-etil-p-mentano-3-carboxamida (WS-3), succinato de mentila, 3,1-mentoxipropano1,2-diol e ésteres de glutarato, entre outros, e a combinação dos mesmos.Esses e outros agentes de resfriamento adequados também estão descritosnas Patentes U. S. que se seguem, todas as quais são incorporadas aqui,neste pedido de patente, por referência em sua totalidade: U.S. 4.230.688 e4.032.661 para Rowsell et al.; 4.459.425 para Amano et al.; 4.136.163 paraWatson et al.; e 5.266.592 para Grub et al.

Os agentes de aquecimento podem ser selecionados a partir deuma ampla variedade de compostos conhecidos para proporcionar um sinalsensório de aquecimento para o usuário individual. Esses compostos ofere-cem a sensação percebida de calor, especificamente na cavidade oral equase sempre aumentam a percepção de aromas, adoçantes e outos com-ponentes organolépticos. Os agentes de aquecimento úteis incluem aquelesque tenham pelo menos um componente de alil vinila, que pode se ligar aosreceptores orais. Os exemplos de agentes de aquecimento adequados in-cluem, porém não estão limitados a: n-butil éter do álcool de vanilila (TK-1000, fornecido pela Takasago Perfumery Company Ltd. Tóquio, Japão); n-propil éter do álcool de vanilila; isopropil éter de álcool de vanilila; isobutiléter do álcool de vanilila; n-amino éter do álcool de vanilila; isoamil éter doálcool de vanilila, n-hexil éter do álcool de vanilila; metil éter do álcool de va-nilila, etil éter do álcool de vanilila; gingerol, asogaol; paradol; zingerona,capsaicina; diidrocapsaicina; nordidrocapsaicina; homocapsaicina; homohi-drocapsaicina; etanol, álcool de isopropila; iso-amil álcool; álcool de benzila;glicerina, clorofórmio, eugenol; óleo de canela, aldeído cinâmico, derivadosde fosfato dos mesmos; e as combinações dos mesmos.

Os agentes de formigamento podem ser empregados para pro-porcionar uma sensação de formigamento, ardência ou de entorpecimentoao usuário. Os agentes de formigamento incluem, porém não estão limitadosa: Jambu Oleoresin ou "para cress" (Spilanthes sp.), na qual o ingredienteativo é o Spilanthol; extrato de pimenta japonesa (Zanthoxylum peperitum),incluindo os ingredientes conhecidos como Saanshool-I, Saanshool-Il e San-shoamide; extrato de pimenta preta (piper nigrum), incluindo os ingredientesativos chavicina e pipelina; extrato de Echinacea; extrato de Northern PricklyAsh; oleoresina de pimenta vermelha; e agentes efervescentes, tais como osácidos e bases comestíveis, que podem ser encapsulados. Os agentes deformigamento estão descritos na Patente Patente U.S. N9 6.780.443 paraNakatsu et al., Patente U.S. Ne 5.407.665 para McLaughIin et al., PatenteU.S. Nq 6.159.509 para Johnson et al. e Patente U.S. Nq 5.545.424 para Na-katsu et al., cada uma das quais é incorporada aqui, neste pedido de paten-te, por referência em sua totalidade.

Outros aditivos convencionais para gomas ou confeitos conheci-dos por uma pessoa que tenha o conhecimento comum na técnica de gomade mascar ou de confeitos também podem ser usados nas composições.

Em algumas modalidades a composição de goma de mascar oude confeitos pode estar isenta de bicarbonato de sódio. De modo mais espe-cífico, algumas gomas de mascar e confeitos tem incluído o bicarbonato desódio com o CPP-ACP para a redução da placa na ocasião do consumo. Obicarbonato de sódio também pode ser usado como um enchimento. No en-tanto, as modalidades descritas aqui, neste pedido de patente, podem serisentas de bicarbonato de sódio, e o CPP-ACP isolado pode reduzir as cá-ries dentárias. Especificamente, as quantidades de CPP-ACP de pelo menoscerca de 3% em peso da composição de goma de mascar ou de confeitopodem reduzir as cáries por cerca de 16,9% sobre as composições de go-mas de mascar e de confeitos que são isentas de CPP-ACP. Similarmente,algumas modalidades descritas aqui, neste pedido de patente, posem estarisentas de quaisquer enchimentos minerais.

Algumas modalidades estão direcionadas a composições degoma de mascar e de confeitos que consistem essencialmente em algunsdos componentes descritos acima. Mais especificamente, em algumas mo-dalidades, uma composição de goma de mascar para a redução de cáriesdentárias pode consistir essencialmente em uma base de goma, pelo menosum agente de adoçamento, CPP-ACP presente em quantidades de pelo me-nos 3% em peso da composição da goma de mascar, pelo menos um aro-matizante, pelo menos um agente de coloração e pelo menos um tensoativo.Similarmente, em algumas modalidades, uma composição de confeitos podeconsistir essencialmente em um veículo para confeito, pelo menos um agen-te de adoçamento, CPP-ACP presente em quantidades de pelo menos 3%em peso da composição do confeito, pelo menos um aromatizante, e pelomenos um agente de coloração.

Como mencionado acima, as composições de goma de mascarpodem ser providas como uma variedade de produtos diferentes, tais como,tiras, péletes, bastões, gomas com recheio, gomas depositadas e gomascomprimidas. As composições de confeitos também podem ser providascomo uma variedade de produtos diferentes, tais como doces duros, docesmacios, doces com centro cheio, doces tipo algodão, tabletes prensados,pastilhas, películas comestíveis, nogados, caramelos, frappés e puxa-puxa.Qualquer um dos produtos de goma de mascar ou de confeitos pode ter umrevestimento sobre ele, que pode pelo menos envolver parcialmente ou co-brir o produto.

Mais especificamente, em algumas modalidades o produto degoma de mascar ou de confeito pode incluir uma região de goma de mascare de confeito e uma região de revestimento. A região de goma de mascarpode ser formada a partir de qualquer uma das composições de goma demascar descritas acima. Similarmente, a região do confeito pode ser forma-da a partir de qualquer uma das composições de confeito descritas acima. Aregião de revestimento pode envolver, pelo menos parcialmente a região dagoma de mascar ou do confeito. O CPP-APC pode ficar localizado na regiãoda goma de mascar ou do confeito, na região do revestimento ou em ambasas regiões.

Algumas outras modalidades estão direcionadas a produtos degoma de mascar e confeitos com recheio. As gomas de mascar com recheiopodem incluir uma região com recheio e uma região de goma envolvendo,pelo menos parcialmente ou posicionada de modo adjacente a região reche-ada. A região de goma pode ser formada a partir de qualquer uma das com-posições de goma de mascar descritas acima. Os confeitos com recheio, taiscomo, por exemplo, balas com recheio, podem incluir uma região com re-cheio e uma região de confeito, tal como uma região de confeito duro oumastigável, pelo menos envolvendo parcialmente ou posicionada de modoadjacente a região recheada. A região do confeito pode ser formada a partirde qualquer uma das composições de confeito descritas acima. O CPP-ACpode ficar localizado na região da goma ou do confeito, na região recheada,ou em ambas as regiões.

A região com recheio do produto de goma ou de confeito podeser um líquido, um sólido ou semi-sólido, gás ou semelhante. As modalida-des que incluem uma composição com recheio líquido, bem como algumascomposições com recheio semi-sólido, podem envolver problemas com rela-ção a retenção do centro líquido durante a fabricação e a duração em arma-zenamento, como mencionado acima. Em modalidades de goma de mascar,pode ser desejável, por esse motivo, empregar composições de região degoma com gomas com recheio líquido o que reduz substancialmente ou im-pede o vazamento do centro líquido. As composições de região de gomaadequadas estão discutidas no Pedido de Patente U.S. co-pendente N911/210.954, o qual é incorporado aqui, neste pedido de patente por referên-cia em sua totalidade.

Em algumas modalidades, os produtos com recheio também po-dem incluir uma região de revestimento que envolva, pelo menos parcial-mente a região da goma ou do confeito.

Em modalidades de goma de mascar e de confeitos revestidos,o revestimento exterior pode ser macio, rígido ou ser triturado com ruído.Quaisquer materiais de revestimento adequados conhecidos das pessoasversadas na técnica podem ser empregados. Tipicamente, o revestimentoexterior pode incluir sorbitol, maltitol, xilitol, isomalte, eritritol e outros polióisque possa se cristalizar; a sacarose também pode ser usada. Além disso, orevestimento pode incluir diversas camadas opacas, de tal modo que a com-posição da goma de mascar ou do confeito não seja visível através do pró-prio revestimento, que pode ser coberto opcionalmente com mais uma oumais camadas transparentes com relação a finalidades de estética, de textu-ra e de proteção. A camada exterior também pode conter pequenas quanti-dades de água e goma arábica. O revestimento pode se ainda coberto comcera. O revestimento pode ser aplicado de uma maneira convencional atra-vés de aplicações sucessivas de uma solução de revestimento, com seca-gem entre cada camada de revestimento. Na medida em que o revestimentoseca, ele se torna usualmente opaco e é usualmente branco, embora outroscorantes possam ser adicionados. Um revestimento de poliól pode tambémser revestido com cera. O revestimento pode ainda incluir flocos ou salpicoscoloridos. Se a composição incluir um revestimento, é possível que um oumais ativos de proteção oral possam ser dispersos através de todo o reves-timento. Isso é de preferência especial de um ou mais ativos de proteçãooral for incompatível em uma composição de fase única com outro dos ati-vos. Também podem ser adicionados aromas para produzir característicasúnicas do produto.

Outros materiais podem ser adicionados ao revestimento paraconseguir as propriedades desejadas. Esses materiais podem incluir semlimitações, materiais celulósicos, tais como carbóxi metil celulose, gelatina,goma xantana e goma arábica.A composição de revestimento pode ser aplicada através dequalquer método conhecido na técnica incluindo o método descrito acima. Acomposição de revestimento pode estar presente em uma quantidade a par-tir de cerca de 2% até cerca de 60%, mais especificamente a partir de cercade 25% até cerca de 45% em peso do produto total de goma de mascar oude confeito.

Os produtos com o enchimento no centro podem ser formadosatravés de qualquer técnica conhecida na técnica, que incluía os métodosdescritos na Patente U.S. Nq 6.280.780 para Degady et al. ("Degady"), aqual é incorporada por referência aqui, neste pedido de patente em sua tota-lidade.

Algumas das modalidades descritas aqui, neste pedido de pa-tente, se estendem a métodos para a redução ou a prevenção de cáries den-tárias em mamíferos, especificamente tornando mais lenta a progressão eaumentando a regressão das lesões de cáries. Esses métodos podem serespecificamente úteis para a redução e a prevenção das cáries dentárias emseres humanos. De acordo com os mesmos, qualquer um dos produtos degoma de mascar ou de confeito descritos acima pode ser aplicado à cavida-de oral de um mamífero. O produto pode incluir uma base de goma, para asgomas de mascar, ou um veículo para confeito, para os confeitos, pelo me-nos um agente de adoçamento e CPP-ACP, como descrito acima. Qualquerum dos aditivos opcionais descritos acima também pode ser incluído.

Uma vez que o produto de goma de mascar seja aplicado à ca-vidade oral, ele pode ser mascado durante períodos de tempo suficientespara a redução da formação de cáries. De modo similar, uma vez que o pro-duto confeito seja aplicado dentro da cavidade oral ele pode ser retido dentroda mesma durante um período de tempo suficiente para a redução da for-mação de cáries. Mais especificamente, em algumas modalidades, essesperíodos de tempo podem ser suficientes para retardar a progressão e esti-mular a regressão das lesões de cáries. Esses períodos de tempo podemser de pelo menos 1 minuto, mais especificamente de pelo menos 10 minu-tos em algumas modalidades.Esses métodos podem reduzir ou evitar a formação de cáries emum grau maior do que um produto de goma de mascar isento de açúcar queseja isento de CPP-ACP durante o mesmo período de tempo. Mais especifi-camente, a mastigação de um dos produtos de goma de mascar descritosaqui, neste pedido de patente, pode reduzir a formação de cáries em cercade 16,9% sobre os produtos de goma de mascar isentos de açúcar que este-jam isentos do CPP-ACP. Similarmente, a retenção de um dos produtos deconfeito descritos aqui, neste pedido de patente, na cavidade oral pode re-duzir a formação de cáries em cerca de 16,9% com relação aos produtos deconfeito que estejam isentos de CPP-ACP.

Além disso, em algumas modalidades, a goma de mascar ou oproduto confeito pode exibir uma marca ou Iogomarca (por exemplo, slogansou marcas comerciais, termos e cores) que comunicam a presença de CPP-ACP em uma quantidade suficiente para a redução ou a prevenção das cá-ries dentárias. Em algumas modalidades, o produto de goma de mascar ou -de confeito pode ele próprio exibir a marca ou o logotipo. Em algumas outrasmodalidades, o produto de goma de mascar ou confeitaria pode estar aloja-do no interior de uma embalagem que exiba a marca ou o logotipo.

A marca ou o logo que comunica a presença do CPP-ACP podeainda ser comercializado para os consumidores em uma variedade de ma-neiras. As estratégias de comercialização adequadas incluem, por exemplo,impressa, rádio, rádio por satélite, televisão, cinema campanhas de publici-dade on-line, anúncios em pontos de compra, anúncios em cartazes, trans-porte público e anúncios em listas telefônicas, mensagens instantâneas,"ringtones" e os similares.

Algumas modalidades descritas aqui, neste pedido de patente,podem ser estendidas a kits para a resolução do problema de cáries dentá-rias em mamíferos. Especificamente, em algumas modalidades, pode serprovido um kit para a redução das cáries dentárias em um mamífero. O kitpode incluir qualquer um dos produtos de goma de mascar ou de confeitodescritos aqui, neste pedido de patente. Os kits também podem incluir umconjunto de instruções para a utilização do produto de goma de mascar oude confeito e uma embalagem para conter o produto de goma de mascar oude confeito e um conjunto de instruções. Kits similares para evitar a cáriedentária em um mamífero ou para desacelerar a progressão e aumentar aregressão das lesões de cáries em um mamífero também podem ser provi-dos.

Composições e Métodos Para a Remineralização e/ou Concessão de Resis-tência ao Ácido às Superfícies do Dente.

Como mencionado acima, muitos consumidores, especificamen-te as crianças apreciam gomas de mascar e confeitos que contenham ácido.Os ácidos podem ser usados nas gomas de mascar e NQs confeitos com re-lação a uma variedade de razões. Algumas vezes, os ácidos são usadospara a adição de aromas, tais como as gomas com aromas de frutas, paraadicionar uma sensação meio amarga, ou para a promoção de umedecimen-to da boca ou semelhante. Como mencionado acima, no entanto, as gomasque contém ácido podem desmineralizar a superfície do dente.

Por conseqüência, algumas modalidades descritas aqui, nestepedido de patente, se estendem a composições que contenham ácido para aremineralização e ou para conferir resistência ao ácido à superfície do dentede um mamífero. Em geral, essas composições podem ser produtos de go-ma de mascar ou de confeitos que empregam o CPP-ACP em combinaçãocom um ácido de grau alimentício. Esses produtos podem remineralizar e/ouconferir um grau elevado de resistência ao ácido à superfície do dente doque as composições similares que não contém o CPP-ACP.

As composições de coma de mascar podem incluir uma base degoma, pelo menos um agente de adoçamento, CPP-ACP e pelo menos umácido de grau alimentício. As composições de goma de mascar também po-dem ser providas em qualquer uma das formas descritas acima.

As composições de confeitos podem incluir um veículo para oconfeito, pelo menos um agente de adoçamento, CPP-ACP e pelo menosum ácido de grau alimentício. As composições de confeitos também podemser providas em qualquer uma das formas descritas acima

As composições de goma de mascar ou de confeitos tambémpodem incluir ativos opcionais para proteção oral, tais como, porém não limi-tados a, ativos para branqueamento, ativos antimicrobianos, ativos de re-frescamento de hálito, ativos de dessensibilizantes, e outros ativos de remi-neralização.

As composições de goma de mascar ou de confeitos tambémpodem incluir pelo menos um aromatizante e uma variedade de aditivos op-cionais. As composições isentas de açúcar podem ser desejáveis e incluemos agentes de adoçamento isentos de açúcar, como descritos acima.

A base da goma, o veículo para o confeito, os agentes de ado-çamento, aromatizantes e aditivos opcionais como os agentes de coloraçãoempregados nas composições de goma de mascar e de confeitos estão to-dos descritos acima na seção intitulada "Composições e Métodos Para Re-dução das Cáries Dentárias". Esses componentes podem ser usados nasmesmas quantidades descritas acima.

As composições de goma de mascar ou de confeitos tambémincluem CPP-ACP e pelo menos um ácido de grau alimentício. Como descri-to acima, o CPP-ACP em geral pode estar presente em quantidades de cer-ca de 0,5% até cerca de 5% em peso da composição de goma de mascar oude confeito. Mais especificamente, em algumas modalidades de goma demascar e de confeitos para a remineralização e/ou para conferir resistênciaao ácido às superfícies dos dentes, o CPP-ACP pode estar presente emquantidades de cerca de 0,5% até cerca de 1,5% em peso da composição.

O pelo menos um ácido de grau alimentício incluído nas compo-sições de goma de mascar é de confeitos pode incluir, porém não está Iimi-tado a: ácido acético, ácido adípico, ácido ascórbico, ácido butírico, ácidocítrico, ácido fórmico, ácido fumárico, ácido glicônico, ácido láctico, ácidomálico, ácido fosfórico, ácido oxálico, ácido succínico, ácido tartárico e ascombinações dos mesmos.

Os ácidos de grau alimentício podem estar presentes em quanti-dades de cerca de 0,01% até cerca de 20% em peso da composição de go-ma de mascar ou de confeito. Mais especificamente, em algumas modalida-des, o ácido de grau alimentício pode estar presente em quantidades de cer-ca de 0,5% até cerca de 5% em peso da composição de goma de mascar oude confeito, e ainda de modo mais específico de cerca de 2,5% até cerca de5% em peso da composição de goma de mascar ou de confeito.

As composições de goma de mascar e de confeitos podem inclu-ir qualquer um dos outros aditivos descritos acima. Além disso, as composi-ções de goma de mascar e de confeitos podem ser providas em quaisquerformas de produto discutidas acima, tais como, por exemplo, gomas e con-feitos com recheio. Além do mais, como descrito acima, o CPP-ACP podeestar presente em uma variedade de regiões diferentes do produto em al-gumas modalidades.

Também como discutido acima, o CPP-ACP pode ser usado emforma encapsulada e/ou não encapsulada. O pelo menos um ácido de graualimentício, também pode ser usado em forma encapsulada e/ou não encap-sulada. O CPP-ACP e o ácido de grau alimentício podem ser encapsuladosde forma separada ou em conjunto como uma mistura. Em algumas modali-dades nas quais o CPP-ACP e o ácido de grau alimentício estão encapsula-das de forma separada, os mesmos materiais de encapsulação ou materiaisde encapsulação diferentes podem ser usados.

Em modalidades de goma ou de confeito com recheio, por e-xemplo, o CPP-ACP e pelo menos um ácido de grau alimentício podem serincorporados dentro de uma ou mais regiões do produto com recheio emsuas formas encapsulada e/ou não encapsulada. Por exemplo, em uma go-ma com recheio, o CPP-ACP encapsulado pode ser incluído na região dagoma e o ácido de grau alimentício encapsulado na região do enchimento docentro. Alternativamente, uma mistura de CPP-ACP e de um ácido de graualimentício pode ser encapsulada junta e incorporada em uma ou mais regi-ões do produto. Em algumas modalidades, pelo menos um dos componen-tes pode ser usado em suas formas encapsulada ou não encapsulada. Porexemplo, o CPP-ACP pode ser incluído em suas formas encapsulada ounão encapsulada em combinação com um ácido de grau alimentício, quepode ou não estar encapsulado. As formas encapsuladas e não encapsula-das podem ser usadas nas mesmas quantidades ou em quantidades diferen-tes.

Em algumas modalidades o produto de goma de mascar ou deconfeito também pode exibir uma marca ou logo, ou estar dentro de umaembalagem que pode exibir uma marca ou logo, como descrito acima.

Algumas modalidades descritas aqui, neste pedido de patente,se estendem a métodos para a remineralização das superfícies do dente demamíferos, bem como a métodos para conferir resistência ao ácido às su-perfícies do dente de mamíferos. Esses métodos podem ser especificamenteúteis para a remineralização e/ ou para conferir resistência ao ácido às su-perfícies de dentes de seres humanos. De acordo com esses métodos,qualquer um dos produtos de goma de mascar ou de confeitos descritos a-cima pode ser aplicado no interior da cavidade oral de um mamífero. O pro-duto pode incluir uma base de goma, para as gomas de mascar, ou um veí-culo para confeito, para confeitos, pelo menos um agente de adoçamento,CPP-ACP e pelo menos um ácido de grau alimentício como descrito aqui,neste pedido de patente. Quaisquer outros dos aditivos adicionais descritosacima também pode ser incluído.

Uma vez que o produto de goma de mascar seja aplicado à ca-vidade oral, ele pode ser mascado durante períodos de tempo suficientespara a remineralização da superfície do dente do mamífero. De modo simi-lar, uma vez que o produto confeito seja aplicado dentro da cavidade oral elepode ser retido dentro da mesma durante um período de tempo suficientepara a redução da formação de cáries. Esses períodos de tempo podem serde pelo menos 1 minuto, mais especificamente de pelo menos 10 minutosem algumas modalidades.

Esses métodos podem remineralizar as superfícies dos dentesem um grau maior do que a de um produto de goma de mascar que seja i-sento de CPP-ACP durante o mesmo período de tempo. Mais especifica-mente, a mastigação de um dos produtos de goma de mascar descritos aci-ma pode levar a pelo menos 10% mais de remineralização do que as gomasde mascar que incluem ácido de grau alimentício, porém não incluem CPP-ACP. Além disso, a mastigação de uma goma de mascar das gomas demascar descritas acima pode ocasionar pelo menos mais de 3% de remine-ralização do que as gomas de mascar que estejam isentas de ambos o CPP-ACP e o ácido de grau alimentício. Os mesmos benefícios de remineraliza-ção podem ser conseguidos com os produtos de confeitos descritos acima.

Esses benefícios podem ser aplicados especificamente em gomas e produ-tos de confeitos isentos de açúcar.

Em acordo com algumas modalidades, a mastigação de umadas gomas de mascar ou dos confeitos descritos acima pode conferir umaquantidade maior de resistência ao ácido às superfícies do dente do que umproduto de goma de mascar que esteja isento de CPP-ACP durante o mes-mo período de tempo. Mais especificamente, os produtos de goma de mas-car descritos acima podem conferir pelo menos cerca de 13% mais resistên-cia ao ácido do que as gomas de mascar que incluem um ácido de grau ali-mentício, porém estão isentas de CPP-ACP. Adicionalmente, as gomas demascar descritas acima podem conferir pelo menos 4% mais resistência aoácido do que as gomas de mascar que estejam isentas de ambos o CPP-ACP e o ácido de grau alimentício. Os mesmos benefícios de resistência aoácido podem ser conseguidos com os produtos de confeitos descritos acima.Esses benefícios também podem ser aplicáveis de modo específico em go-mas e em produtos de confeitos isentos de açúcar.

Algumas das modalidades descritas aqui, neste pedido de pa-tente, podem ser estendidas a kits para a resolução do problema de desmi-neralização de superfícies de dente em mamíferos. Especificamente, emalgumas modalidades, pode ser provido um kit para a remineralização dassuperfícies de dente. O kit pode incluir qualquer um dos produtos de gomade mascar ou de confeito descritos acima, que podem incluir o CPP-ACP e oácido ou os ácidos de grau alimentício. O kit também pode incluir um conjun-to de instruções para a utilização do produto de goma de mascar ou de con-feito e uma embalagem para conter o produto de goma de mascar ou deconfeito e o conjunto de instruções. Kits similares para conferir resistência aoácido às superfícies de dente em um mamífero também podem ser providos.

As características e vantagens da presente invenção serão mos-tradas mais totalmente através dos exemplos que se seguem que são provi-dos para finalidades de ilustração, e não são para ser considerados comosendo Iimitativos de qualquer modo da invenção.

EXEMPLOS

Exemplo 1:

Este exemplo mostra a capacidade de antigeração de cáries dagoma de mascar isenta de açúcar que contem CPP-ACP quando comparadacom aquela da goma isenta de açúcar de controle em uma amostra de ado-lescentes que empregam as práticas de higiene oral usuais.

Uma tira de goma de mascar isenta de açúcar contendo CPP-ACP foi preparada de acordo com a formulação da Tabela 1 abaixo. Umatira de controle de goma de mascar isenta de açúcar, que é isenta de CPP-ACP foi preparada de acordo com a formulação da Tabela 2 abaixo.

Tabela 1: Tira de Goma de Mascar Isenta de Açúcar Contendo CPP-ACP

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Tabela 2: Tira de Goma de Mascar Isenta de Acúcar Isenta de CPP-ACP("goma de controle") <table>table see original document page 41</column></row><table><table>table see original document page 42</column></row><table>

Pedaços individuais de goma de mascar foram formulados de

acordo com a Tabela 1 acima, contendo 54,4 mg de CPP-ACP. A goma decontrole foi idêntica a goma de mascar isenta de açúcar que continha oCPP-ACP, exceto formulada sem o CPP-ACP.

A goma de mascar isenta de açúcar que continha CPP-ACP e agoma de controle foram usadas em um teste aleatório, duplo-cego durante 2anos projetado para a medição da redução comparativa das cáries dentá-rias. O teste foi realizado com a utilização de 2.720 adolescentes (com ida-des de aproximadamente 12 anos) que foram submetidos a proteção higiê-nica oral usual durante o período de dois anos, incluindo as visitas normaisao dentista e bebendo água que continha fluoreto. As gomas foram masca-das três vezes por dia durante 10 minutos em cada sessão. O grupo de testemascou a goma isenta de açúcar que continha o CPP-ACP e o grupo decontrole mascou a goma de controle. Foram tomadas radiografias digitaispadronizadas (radiografias "bitewing") dos dentes de cada indiviíduo na linhade partida e na finalização do estudo (24 meses) com a utilização de sistemadigital de raios X Dexis. As radiografias foram classificadas e avaliadas comrelação à cáries dentárias na superfície proximal tanto no nível do esmaltecomo no da dentina. A análise da progressão ou da regressão de cáries foifeita com a utilização de uma matriz de transição. Os resultados evidencia-ram uma diferença estatisticamente significativa na distribuição das classifi-cações de transição entre os dois grupos.

Especificamente, a goma isenta de açúcar que contem o CPP-ACP tornou mais lenta a progressão da lesão de cárie quando comparadacom a goma de controle. Para os indivíduos que mascaram a goma isentade açúcar que continha o CPP-ACP, 814 (4,41%) das superfícies aproximaisexperimentaram a progressão de cáries, comparados a 932 (5,31%) superfí-cies aproximais no grupo de controle, o que é uma redução de 16,9% quan-do comparada ao grupo de controle. O teste também mostrou que a gomaisenta de açúcar que continha o CPP-ACP melhorou a regressão das lesõesde cáries, quando comparada com a goma de controle. De modo específico,56 (0,30%) de superfícies aproximais experimentaram a regressão das cá-ries com a goma isenta de açúcar que continha o CPP-ACP, quando compa-rada com as 36 (0,21%) das superfícies aproximais com a goma de controle.

Além disso, uma maior porcentagem de superfícies aproximais permaneceusem mudança com a goma isenta de açúcar que continha o CPP-ACP doque com a goma de controle. Esses resultados estão providos com maiordetalhe na Tabela 3 abaixo.

Tabela 3: Resultados de Radiografia Digital

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Especificamente, os escores de transição representam a transi-ção da medição a partir da linha de partida até a medição quando o teste foicompletado. Os escores de transição negativos representam a regressãodas cáries dentárias, enquanto que os escores positivos de transição repre-sentam a progressão das cáries dentárias. Como pode ser observado a par-tir da Tabela 4, por exemplo, a goma de controle resultou em 0,21% de re-gressão das cáries dentárias, enquanto que a goma que continha o CPP-ACP resultou em uma regressão de 0,3% das cáries dentárias como men-cionado acima.

Por esse motivo, a goma de mascar isenta de açúcar que conti-nha 54,4 mg (3% em peso) de CPP-ACP reduziu de forma significativa aprogressão e aumentou a regressão das cáries dentárias em um teste dedois anos com relação a uma goma de mascar isenta de açúcar normal.

Exemplo 2:

Este exemplo mostra os efeitos de remineralização e de resis-tência ao ácido da goma de mascar isenta de açúcar contendo CPP-ACP eum ácido de grau alimentício, quando comparada com aqueles de uma go-ma de mascar isenta de açúcar de controle.

Um pélete de goma de mascar isenta de açúcar que continhaCPP-ACP foi preparada de acordo com a primeira formulação na Tabela 4abaixo. Dois péletes de goma de mascar isentas de açúcar também forampreparadas. A primeira goma de controle continha ácido cítrico, porém esta-va isenta de CPP-ACP, como indicado pela segunda formulação na Tabela 4abaixo. ("Controle com ácido"). A segunda goma de controle estava isentade ambos o ácido cítrico e o CPP-ACP, como indicado na terceira formula-ção na Tabela 4 abaixo ("Controle sem ácido").

Tabela 4: Formulações de Goma de Mascar

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Os péletes individuais de goma de mascar foram formulados deacordo com cada uma das formulações da Tabela 4 acima. A goma isentade açúcar da primeira formulação (2 péletes) continham 18,8 mg de COO-ACP e 20 mg de ácido cítrico. A goma isenta de açúcar da segunda formuia-ção (2 péletes) continham somente 20 mg de ácido cítrico. A goma isenta deaçúcar da terceira formulação (2 péletes) não continha CPP-ACO nem ácidocítrico.

As três gomas de mascar isentas de açúcar diferentes formausadas em um teste aleatório duplo-cego de 14 dias projetado para a medi-ção dos efeitos da remineralização e resistência ao ácido da goma que con-tinha CPP-ACP e ácido. O teste foi realizado com a utilização de 10 indivií-duos usando aparelhos palatais removíveis. Cada um dos aparelhos palataistinha 4 insertos de meia tira de esmalte humano que continham lesões dedesmineralização sob a superfície. As gomas (2 péletes) foram mascadas 4vezes por dia durante 20 minutos por seção. No final de cada uma das ses-sões de mascar, as meias tiras de esmalte foram removidas e metade daslesões remineralizadas foi tratada com carbopol/ ácido láctico durante 16horas. As tiras de esmalte foram em seguida embebidas, seccionadas esubmetidas à microradiografia para a determinação do nível de remineraliza-ção.

Os resultados da remineralização e da resistência ao ácido es-tão mostrados na Tabela 5 abaixo.

Tabela 5: Resultados

<table>table see original document page 45</column></row><table>Como pode ser observado a partir dos resultados na Tabela 5, agoma de mascar que continha CPP-ACP e ácido cítrico resultou em umaremineralização significativamente mais alta do que mascando tanto a gomaque não continha CPP-ACP e ácido cítrico, como a goma que somente con-tinha o ácido cítrico. Além disso, o teste de resistência ao ácido durante 16horas das lesões remineralizadas mostrou que o nível de mineral depois doteste de ácido era significativamente maior com relação à goma que conti-nha o CPP-ACP e ácido cítrico quando comparada com as outras duas go-mas de controle.

Por esse motivo, a goma de mascar isenta de açúcar que conti-nha o CPP-ACP e o ácido promove uma remineralização de forma significa-tiva das superfícies do dente.

Exemplos de 3 a 6:

O que se segue são exemplos de formas de liberação modifica-da, isto é, encapsulada de CPP-ACP e de diversos ácidos de grau alimentí-cio (adípico, cítrico e málico). O CPP-ACP encapsulado do exemplo 3 podeser usado em composições de goma de mascar ou de confeitos para a redu-ção das cáries dentárias. O CPP-ACP encapsulado também pode ser usadoem combinação com um ou mais dos ácidos encapsulados dos Exemplos de4 a 6, para prover composições de goma de mascar ou de confeitos para aremineralização e/ou conferir resistência ao ácido às superfícies do dente.

Além disso, cada um dos componentes encapsulados dos e-xemplos de 3 a 6 pode ser incorporado dentro de composições de goma demascar ou de confeitos em combinação com a forma encapsulada do com-ponente. Por exemplo, O CPP-ACP do exemplo 3 pode ser combinado como CPP-ACP não-encapsulado para uso em composições de goma de mas-car ou de confeitos para a redução de cáries dentárias. As formas encapsu-ladas e não encapsuladas podem ser usadas nas mesmas quantidades ouem quantidades diferentes.

De modo similar, cada um dos ácidos encapsulados dos Exem-plos de 4 a 6 pode ser combinado com quantidades livres do mesmo ácidopara serem usadas em composições de goma de mascar ou de confeitospara a remineralização e/ou conferir resistência ao ácido à superfície do den-te. As combinações de ácidos diferentes também podem ser usadas. Asformas encapsuladas e não encapsuladas podem ser usadas nas mesmasquantidades ou em quantidades diferentes.

Exemplo 3: Encapsulação de CPP-ACP - Matriz de acetato de polivinila

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O acetato de polivinila é derretido em uma temperatura de cercade 80-C em um misturador de alto cisalhamento tal como um extrusor (dehélice simples ou dupla) ou em um misturador sigma ou Bambury. O óleohidrogenado e o monoestearato de glicerol são em seguida adicionados aoacetato de polivinila derretido. O CPP-ACP é em seguida adicionado a mis-tura resultante e misturado sob alto cisalhamento até a dispersão completados ingredientes. O material fundido de polímero enchido resultante é resfri-ado e triturado para a produção de um material em forma de pó com um ta-manho de partícula de menos do que 420 mícrons. A matriz encapsulada éarmazenada em recipientes vedados ao ar com uma umidade baixa, abaixo de 359C.

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O acetato de polivinila é derretido em uma temperatura de cercade 110-C em um misturador de alto cisalhamento tal como um extrusor (dehélice simples ou dupla) ou em um misturador sigma ou Bambury. O óleohidrogenado e o monoestearato de glicerol são em seguida adicionados aoacetato de polivinila derretido. O ácido adípico é em seguida adicionado amistura resultante e misturado sob alto cisalhamento até a dispersão com-pleta dos ingredientes. O material fundido de polímero enchido resultante éresfriado e triturado para a produção de um material em forma de pó com umtamanho de partícula de menos do que 420 mícrons. A matriz encapsuladade ácido adípico é armazenada em recipientes vedados ao ar com uma umi-dade baixa, abaixo de 35QC.

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O acetato de polivinila é derretido em uma temperatura de cercade 110°C em um misturador de alto cisalhamento tal como um extrusor (dehélice simples ou dupla) ou em um misturador sigma ou Bambury. O óleohidrogenado e o monoestearato de glicerol são em seguida adicionados aoacetato de polivinila derretido. O ácido cítrico é em seguida adicionado àmistura resultante e misturado sob alto cisalhamento até a dispersão com-pleta dos ingredientes. O material fundido de polímero enchido resultante éresfriado e triturado para a produção de um material em forma de pó com umtamanho de partícula de menos do que 420 mícrons. A matriz encapsuladade ácido cítrico é armazenada em recipientes vedados ao ar com uma umi-dade baixa, abaixo de 35°C.

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O acetato de polivinila é derretido em uma temperatura de cercade 11 OqC em um misturador de alto cisalhamento tal como um extrusor (dehélice simples ou dupla) ou em um misturador sigma ou Bambury. O óleohidrogenado e o monoestearato de glicerol são em seguida adicionados aoacetato de polivinila derretido. O ácido málico é em seguida adicionado àmistura resultante e misturado sob alto cisalhamento até a dispersão com-pleta dos ingredientes. O material fundido de polímero enchido resultante éresfriado e triturado para a produção de um material em forma de pó com umtamanho de partícula de menos do que 420 mícrons. A matriz encapsuladade ácido málico é armazenada em recipientes vedados ao ar com uma umi-dade baixa abaixo de 359C.

Claims

1. Composição de goma de mascar compreendendo:(a) uma base de goma;(b) pelo menos um agente de adoçamento;(c) fosfopeptídio de caseína- fosfato de cálcio; e(d) pelo menos um ácido de grau alimentício.

2. Composição de goma de mascar de acordo com a reivindica-ção 1, na qual a referida base de goma está presente em quantidades decerca de 5% até cerca de 95% em peso da referida composição.

3. Composição de goma de mascar de acordo com a reivindica-ção 1, na qual o referido pelo menos um agente de adoçamento está presen-te em quantidades de cerca de 0,001% até cerca de 95% em peso da referi-da composição.

4. Composição de goma de mascar de acordo com a reivindica-ção 1, na qual os referidos fosfopeptídio de caseína - fosfato de cálcio estãopresentes em quantidades de cerca de 0,5% até cerca de 5% em peso dareferida composição.

5. Composição de goma de mascar de acordo com a reivindica-ção 1, na qual o referido ácido de grau alimentício está presente em quanti-dades de cerca de 0,01% até cerca de 20% em peso da referida composi-ção.

6. Composição de goma de mascar de acordo com a reivindica-ção 1, na qual o referido ácido de grau alimentício é selecionado a partir dogrupo que consiste em: ácido acético, ácido adípico, ácido ascórbico, ácidobutírico, ácido cítrico, ácido fórmico, ácido fumárico, ácido glicônico, ácidoláctico, ácido málico, ácido fosfórico, ácido oxálico, ácido succínico, ácidotartárico e as combinações dos mesmos.

7. Composição de goma de mascar de acordo com a reivindica-ção 1, na qual o referido agente de adoçamento é selecionado a partir dogrupo que consiste em adoçantes de açúcar, adoçantes de volume isentosde açúcar, adoçantes de alta intensidade e as combinações dos mesmos.

8. Composição de goma de mascar de acordo com a reivindica-ção 1, na qual o referido pelo menos um agente de adoçamento compreendepelo menos um agente de adoçamento isento de açúcar.

9. Composição de goma de mascar de acordo com a reivindica-ção 1, que compreende também pelo menos um aroma.

10. Composição de goma de mascar de acordo com a reivindi-cação 1, em que a referida composição de goma de mascar compreende umproduto de goma de mascar selecionado a partir do grupo que consiste emtira, pélete, bastão, goma com recheio, goma depositada e coma comprimida.

11. Composição de goma de mascar de acordo com a reivindi-cação 10, em que o referido produto de goma de mascar compreende umaregião de goma de mascar e uma região de revestimento e os referidos fos-fopeptídio de caseína e fosfato de cálcio estão localizados em uma regiãoselecionada a partir do grupo que consiste na referida região da goma demascar, a referida região do revestimento e de combinações das mesmas.

12. Composição de goma de mascar de acordo com a reivindi-cação 10, em que o referido produto de goma de mascar compreende umagoma com recheio, a referida goma com recheio compreendendo uma regi-ão do centro enchido e uma região de goma envolvendo pelo menos parci-almente a referida região recheada e os referidos fosfopeptídio de caseína-fosfato de cálcio estão localizados em uma região selecionada a partir dogrupo que consiste na referida região de goma, a referida região do centroenchido e das combinações das mesmas.

13. Composição de goma de mascar de acordo com a reivindi-cação 1, na qual os referidos fosfopeptídio de caseína e fosfato de cálcio sãoencapsulados.

14. Composição de goma de mascar de acordo com a reivindi-cação 1, na qual os referidos fosfopeptídio de caseína e fosfato de cálciocompreende uma mistura do referido fosfopeptídio de caseína e fosfato decálcio em uma forma encapsulada e os referidos fosfopeptídio de caseína efosfato de cálcio em uma forma não encapsulada.

15. Composição de goma de mascar de acordo com a reivindi-cação 1, na qual o referido pelo menos um ácido de grau alimentício é en-capsulado.

16. Composição de goma de mascar de acordo com a reivindi-cação 1, na qual o referido pelo menos um ácido de grau alimentício com-preende uma mistura do referido pelo menos um ácido de grau alimentícioem uma forma encapsulada e o referido pelo menos um ácido de grau ali-mentício em uma forma não encapsulada.

17. Composição de goma de mascar de acordo com a reivindi-cação 1, na qual os referidos fosfopeptídio de caseína e fosfato de cálcio e oreferido pelo menos um ácido de grau alimentício são encapsulados em conjunto.

18. Composição de goma de mascar de acordo com a reivindi-cação 1, na qual os referidos fosfopeptídio de caseína e fosfato de cálcio e oreferido pelo menos um ácido de grau alimentício são encapsulados de forma separada.

19. Composição de goma de mascar de acordo com a reivindi-cação 1, em que a referida composição compreende um produto de goma demascar compreendendo cerca de 18 mg do referido fosfopeptídio de caseínae fosfato de cálcio e cerca de 20 mg do referido ácido de grau alimentício.

20. Composição de goma de mascar de acordo com a reivindi-cação 1, em que a referida composição proporciona cerca de 13% de remi-neralização do dente quando da mastigação.

21. Composição de goma de mascar de acordo com a reivindi-cação 1, em que a referida composição compreende uma composição degoma de mascar isenta de açúcar, a referida composição de goma de mas-car isenta de açúcar proporcionando uma quantidade maior de remineraliza-ção do dente do que uma composição de goma de mascar isenta de açúcarque compreende um ácido de grau alimentício, mas que é isenta do fosfo-peptídio de caseína- fosfato de cálcio.

22. Composição de goma de mascar de acordo com a reivindi-cação 1, em que a referida composição proporciona pelo menos cerca de 10% mais remineralização do que a referida composição de goma de mas-car isenta de açúcar que compreende um ácido de grau alimentício, porém éisenta de fosfopeptídio de caseína e de fosfato de cálcio.

23. Composição de goma de mascar de acordo com a reivindi-cação 1, em que a referida composição compreende uma composição degoma de mascar isenta de açúcar, a referida composição de goma de mas-car isenta de açúcar proporcionando uma quantidade maior de remineraliza-ção de dente do que uma composição de goma de mascar isenta de açúcarque esteja isenta do fosfopeptídio de caseína e fosfato de cálcio e do ácidode grau alimentício.

24. Composição de goma de mascar de acordo com a reivindi-cação 23, em que a referida composição proporciona pelo menos cerca de3% mais remineralização do que a referida composição de goma de mascarisenta de açúcar que está isenta de fosfopeptídio de caseína- fosfato de cál-cio e de ácido de grau alimentício.

25. Composição de goma de mascar de acordo com a reivindi-cação 1, em que a referida composição de goma de mascar compreende umproduto de goma de mascar que exibe uma marca ou logo que comunica apresença dos referidos fosfopeptídio de caseína -fosfato de cálcio e o referi-do ácido de grau alimentício em quantidades suficientes para promover aremineralização das superfícies do dente.

26. Composição de goma de mascar de acordo com a reivindi-cação 1, em que a referida composição de goma de mascar compreende umproduto de goma de mascar que exibe uma marca ou logo que comunica apresença dos referidos fosfopeptídio de caseína -fosfato de cálcio e o referi-do ácido de grau alimentício em quantidades suficientes para conferir resis-tência ao ácido à superfície do dente.

27. Método para a remineralização da superfície do dente de ummamífero, que compreende as etapas de:(a) aplicar um produto de goma de mascar no interior da cavida-de oral do mamífero, em que o produto de goma de mascar compreende:(a) uma base de goma;(b) pelo menos um agente de adoçamento;(c) fosfopeptídio de caseína- fosfato de cálcio; e(d) pelo menos um ácido de grau alimentício; e(b) mascando o produto de goma de mascar durante um períodode tempo suficiente para remineralizar a superfície do dente do indivíduo.

28. Método de acordo com a reivindicação 27, no qual o referidoperíodo de tempo suficiente para remineralizar a superfície do dente do ma-mífero é de pelo menos um minuto.

29. Método de acordo com a reivindicação 27, no qual o produtode goma de mascar compreende um produto de goma de mascar isento deaçúcar e mascar o produto de goma de mascar isento de açúcar reminerali-za a superfície do dente do mamífero em pelo menos cerca de 10% mais doque um produto de goma de mascar isento de açúcar que compreenda umácido de grau alimentício, mas que seja isento de fosfopeptídio de caseína -fosfato de cálcio.

30. Método de acordo com a reivindicação 29, em que a masti-gação do produto de goma de mascar isento de açúcar remineraliza a super-fície do dente de um mamífero em pelo menos 3% mais do que a mastiga-ção de um produto de goma de mascar que seja isento de fosfopeptídio decaseína e fosfato de cálcio e de ácido de grau alimentício.

31. Método de acordo com a reivindicação 27, no qual o fosfo-peptídio de caseína e fosfato de cálcio estão presentes em quantidades decerca de 0,5% até cerca de 5% em peso do referido produto.

32. Método para conferir resistência ao ácido à superfície dodente de um mamífero, que compreende as etapas de:(a) aplicar um produto de goma de mascar no interior da cavida-de oral do mamífero, em que o produto de goma de mascar compreende:(a) uma base de goma;(b) pelo menos um agente de adoçamento;(c) fosfopeptídio de caseína- fosfato de cálcio; e(d) pelo menos um ácido de grau alimentício; e(b) mascando o produto de goma de mascar durante um períodode tempo suficiente para conferir resistência ao ácido à superfície do dentedo mamífero.

33. Método de acordo com a reivindicação 32, no qual o produtode goma de mascar compreende um produto de goma de mascar isento deaçúcar e mascando o produto de goma de mascar isento de açúcar conferepelo menos cerca de 13% mais resistência ao ácido à superfície do dente domamífero do que mascando um produto de goma de mascar que compreen-da um ácido de grau alimentício, mas que seja isento do fosfopeptídio decaseína e de fosfato de cálcio.

34. Método de acordo com a reivindicação 33, em que mascan-do o produto de goma de mascar isento de açúcar confere pelo menos cercade 4% a mais de resistência ao ácido à superfície do dente do mamífero doque mascando um produto de goma de mascar isento de açúcar que estejaisento do fosfopeptídio de caseína e de fosfato de cálcio e do ácido de graualimentício.

35. Método de acordo com a reivindicação 32, no qual a referidofosfopeptídio de caseína - fosfato de cálcio está presente em quantidades decerca de 0,5% até cerca de 5% em peso do referido produto.

36. Kit para a remineralização da superfície de dente de ummamífero que compreende:(a) um produto de goma de mascar que compreende uma basede goma, fosfopeptídio de caseína - fosfato de cálcio e pelo menos um ácidode grau alimentício;(b) um conjunto de instruções para a utilização do referido pro-duto de goma de mascar; e(c) uma embalagem para conter o referido produto de goma demascar e o referido conjunto de instruções.

37. Kit para conferir resistência ao ácido à superfície de dente deum mamífero que compreende:(a) um produto de goma de mascar que compreende uma basede goma, fosfopeptídio de caseína - fosfato de cálcio e pelo menos um ácidode grau alimentício;(b) um conjunto de instruções para a utilização do referido pro-duto de goma de mascar; e(c) uma embalagem para conter o referido produto de goma demascar e o referido conjunto de instruções.