BRPI0621834A2 - produto absorvente - Google Patents

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BRPI0621834A2
BRPI0621834A2 BRPI0621834-2A BRPI0621834A BRPI0621834A2 BR PI0621834 A2 BRPI0621834 A2 BR PI0621834A2 BR PI0621834 A BRPI0621834 A BR PI0621834A BR PI0621834 A2 BRPI0621834 A2 BR PI0621834A2
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absorbent product
top layer
grooves
product
layer
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BRPI0621834-2A
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Elisabeth Boissier
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Sca Hygiene Prod Ab
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Abstract

PRODUTO ABSORVENTE. A presente invenção se refere a um produto absorvente (1), tendo uma extensão em um plano na direção longitudinal e a direção lateral e uma espessura perpendiculares ao plano, quando o produto é posicionado numa posição plana. O produto absorvente compreende uma camada de forro (2) e uma camada de topo (3), o produto absorvente (1) exibindo na direção longitudinal uma seção traseira (7) e uma seção frontal (8), sendo posicionada entre as mesmas uma seção central (9), e exibindo na direção lateral uma primeira zona lateral (11) e uma segunda zona lateral (12), sendo posicionada entre as mesmas uma zona central (13) . A invenção é caracterizada pelo fato de que a camada de topo (3) compreende ranhuras (14) apenas numa área que total ou parcialmente inclui a parte do produto absorvente (1) que é formada pela seção da zona central (13) e seção central (9) e que constitui a área úmida do produto e que uma quantidade de loção (18) é colocada diretamente sob a camada de topo (3), dentro da area contendo as ranhuras.

Description

"PRODUTO ABSORVENTE"
Campo Técnico da Invenção
A presente invenção se refere a um produto absorvente, o qual tem uma extensão em um plano na direção longitudinal e a direção lateral e uma espessura perpendiculares ao plano, quando o produto é posicionado numa posição plana. 0 produto absorvente consiste de uma camada de forro e uma camada de topo. 0 produto absorvente compreende na direção longitudinal uma seção traseira, uma seção frontal, e sendo posicionada entre as mesmas uma seção central, exibindo na direção lateral uma primeira zona lateral, uma segunda zona lateral, e sendo posicionada entre as mesmas uma zona central.
Antecedentes da Técnica
Nos produtos absorventes anteriormente divulgados, a camada de topo compreende uma camada de material que é permeável a líquido, a fim de ser capaz de transportar líquido da camada de topo para o corpo de absorção subjacente. 0 líquido pode ser um fluido menstrual ou urina e a escolha do material usado para a camada de topo depende de quais desses líquidos o produto absorvente é principalmente idealizado de absorver. Quando da escolha do material, deve ser levado em consideração a necessária adequabilidade da camada de topo, considerando a necessidade do usuário de sentir o material confortável contra o seu corpo, e para o usuário experimentar uma sensação de secura após o líquido ter sido excretado. Um material hidrofóbico já é conhecido para proporcionar uma sensação de secura. Também, é previamente divulgada a modalidade de uma camada de material impermeável a líquido, contendo furos, a fim de tornar a camada de topo permeável a líquido, ao mesmo tempo em que o material impermeável a líquido impede o transporte do líquido proveniente do corpo de absorção em outros aspectos.
Os problemas associados com a escolha do material para a camada de topo são particularmente grandes nas zonas laterais, pelo fato de que as zonas laterais do produto absorvente fazem contato, pelo menos, parcialmente, com uma virilha do usuário. A natureza do problema é que a virilha se movimenta em relação às zonas laterais, o que pode proporcionar o surgimento de esfolamento e que as zonas laterais se tornam enrugadas. O movimento feito pelo usuário também faz com que o produto absorvente descreva um movimento simultâneo nas zonas laterais, o que impõe altas exigências do material, a fim de que o material não se rompa. O movimento nas zonas laterais é normalmente menor que o movimento na zona central, o que pode proporcionar o surgimento de esfolamento no usuário, caso seja usado um material inadequado nas zonas laterais.
O documento de patente WO 03/015681 ilustra um produto absorvente que compreende uma camada de topo de um filme ou material não-tecido contendo um determinado número de furos, os furos sendo maiores na zona central do que nas zonas laterais. Os furos pequenos nas zonas laterais são providos para proporcionar ao material uma sensação mais macia, se comparado com um material não-perfurado. Um problema associado aos furos é que os mesmos estão sempre abertos, permitindo um excessivo refluxo e vazamento do material que se dispõe sob a camada de topo. Os problemas mencionados acima são especialmente grandes nas zonas laterais do produto absorvente, pelo fato de que o movimento nas zonas laterais influencia o corpo de absorção, de tal modo que o material subjacente e fluido exibe uma tendência de ser transportado para fora através dos furos, pelo movimento que ocorre na zona lateral. Ao produzir os furos tão pequenos, de modo que o material subjacente não seja capaz de vazar através dos furos ou tão pequenos que o problema de refluxo de umidade seja reduzido, se reduz a capacidade de admissão da camada de topo para o material subjacente em um nível inaceitavelmente baixo.
Além de perfurar a camada de topo, com o objetivo de tornar as zonas laterais mais macias, o revestimento da camada de. topo com uma loção proporciona a capacidade de reduzir o risco de esfolamento do usuário, sendo, também, de natureza higiênica para a remoção de fluido menstrual e de pelos do púbis, conforme é divulgado anteriormente, por exemplo, na Patente US 2005/0154362. Um problema associado com o revestimento da camada de topo com uma loção é que a camada de topo pode se tornar pegajosa, e outro problema, é que a substância da loção pode precisar ser adequada, a fim de evitar que a camada de topo se torne pegajosa, por exemplo, mediante a presença de uma consistência essencialmente sólida, a uma temperatura abaixo da temperatura do abdômen inferior do usuário.
Conseqüentemente, permanecem -um desejo e uma necessidade para um produto absorvente, no qual os problemas acima são superados por meio de uma camada de topo tendo aperfeiçoadas características nas zonas laterais, tais como, uma máxima permeabilidade a líquido, refluxo natural, mínimo vazamento de material disposto com folga, com a transferência da loção para a pele do usuário sendo efetivada, ao mesmo tempo em que a camada de topo é provida com uma superfície macia e confortável para o usuário, quando o usuário se movimenta.
Divulgação da Invenção
A presente invenção se refere a um produto absorvente, o qual tem uma extensão em um plano na direção longitudinal e a direção lateral e uma espessura perpendiculares ao plano, quando o produto é posicionado numa posição plana. 0 produto absorvente compreende uma camada de forro e uma camada de topo. 0 produto absorvente, teoricamente, é subdividido na direção longitudinal, de tal modo que o produto exibe uma seção traseira, uma seção frontal, e entre as mesmas, uma seção central. 0 produto absorvente é delimitado por uma parte de borda periférica. 0 produto absorvente, teoricamente, é subdividido, a partir da parte de borda, na direção lateral, de tal modo que o produto exibe uma primeira zona lateral, uma segunda zona lateral, e sendo posicionada entre as mesmas, uma zona central. A invenção é caracterizada pelo fato de que a camada de topo compreende ranhuras apenas numa área que total ou parcialmente inclui a parte do produto absorvente que é formada pela seção da zona central e seção central e que constitui uma chamada área úmida do produto e em que uma quantidade de loção é colocada diretamente sob a camada de topo, dentro da área contendo as ranhuras.
A área úmida é a área do produto absorvente que é idealizada de ser umedecida, primeiro, pelo fluido do corpo excretado, e que essencialmente coincide com aquela parte do produto absorvente que é formada pela seção da zona central e seção central e que pode variar de tamanho e posição, dependendo da área principal de aplicação do produto absorvente, por exemplo, como um tampão leve de incontinência ou uma toalha higiênica.
A subdivisão do produto absorvente em zonas e seções é de natureza teórica, sem distinção de limites, sendo feita com a única finalidade de facilitar uma apreciação da invenção. As linhas que se estendem lateral e longitudinalmente podem ser retas ou curvas, dependendo do formato do produto. Assim, a área úmida não é restrita a ter uma geometria quadrada ou retangular. Pode ser aqui mencionado, por meio de exemplo, que a área úmida pode apresentar qualquer geometria apropriada, por exemplo, circular, oval, triangular, etc. A parte periférica contendo as ranhuras, em conformidade com a invenção, quer dizer, a parte da camada de topo que pelo menos parcialmente inclui a área úmida, dessa forma, apresenta um formato correspondente com a interface da área úmida. A posição das ranhuras, dessa forma, é capaz de acompanhar o contorno da área úmida nas zonas laterais, a seção traseira e a seção frontal, não se restringindo a posições dentro da área conforme descritas acima, definidas pelas zonas laterais, seção traseira e seção frontal, excluindo a seção da zona central e a seção central. Numa maneira correspondente, as zonas laterais, a seção traseira e a seção frontal acompanham os contornos do produto absorvente, quer dizer, acompanham a parte de borda do produto absorvente.
Quando se usa o produto absorvente como um tampão de incontinência, a área úmida consiste da parte do produto absorvente que quando está sendo usada por um usuário se dispõe bastante próxima da uretra do usuário. A área úmida, assim, constitui a parte do produto absorvente que irá receber a maior parte de fluxo de líquido, juntamente com a excreção de resíduo líquido feita pelo usuário. No caso de uma toalha higiênica, o. centro da área úmida pode ser um pouco deslocado em relação à uretra, de tal modo que a área úmida seja posicionada contra aquela parte do abdômen inferior de uma mulher,a partir do qual o fluxo de fluido menstrual é descarregado.
O produto absorvente pode ser um forro de calça, um tampão de incontinência ou uma toalha higiênica, que pode ser usado como proteção de roupa de baixo, em conexão com a menstruação ou incontinência leve ou para proteger as roupas de baixo de descargas, etc.
A expressão ranhura é aqui usada para indicar, essencialmente, uma abertura vazada unidimensional, em uma camada de material que apresenta uma extensão na direção longitudinal e uma profundidade que depende da espessura da camada de material e da maneira pela qual a ranhura é executada no material. A ranhura compreende duas interfaces, cada qual delimitada pela extensão da ranhura na direção longitudinal e pela espessura da camada de material. Uma vez que a camada de material não é afetada por forças externas, as interfaces estão em contato entre si e próximas da abertura, da mesma maneira que se uma ranhura não estivesse presente, mas, com a diferença em que as ligações que, de outro modo, sustentariam a camada de material condensada, estão ausentes na seção da camada de material na qual as ranhuras estão presentes. As ranhuras são fabricadas mediante ruptura das ligações na camada de material sobre a distância requerida para a extensão da ranhura. As ligações podem ser rompidas, por exemplo, mediante produção de uma incisão na camada de material, por meio de fendimento, corte ou de algum outro modo. Isso é totalmente verdadeiro em um modelo teórico, embora, na realidade prática, o material irá desaparecer em uma escala micrométrica, como conseqüência, por exemplo, de ferramentas cegas, etc. A perda de material não deve ser confundida com a perda de material quando da abertura de furos, em que a abertura não é unidimensional, mas, bidimensional, devido à necessidade, no caso de furos para ο material, de serem removidos, de tal modo que uma permanente abertura seja formada, onde correspondentes interfaces não são capazes de fazer contato entre si se a camada de material não for influenciada por forças externas. No seu estado não-influenciado, a ranhura então exibe uma extensão em uma direção e tem a mesma espessura do material.
A definição de ranhuras versus furos é importante, pelo fato de que somente as ranhuras oferecem as vantagens que são imaginadas pela presente invenção. Diferentemente dos furos, as ranhuras permanecem fechadas até o instante de tempo em que a camada de material é influenciada por forças externas, quando as ranhuras são obrigadas a abrir, devido às interfaces que estão sendo deslocadas relativamente entre si.
Essa vantagem é utilizada na invenção, em que as ranhuras no produto absorvente antes de uso são essencialmente fechadas e são capazes de reter a loção que foi colocada sob a camada de topo nas zonas laterais. Quando o produto é usado, as ranhuras são influenciadas pelo movimento do usuário, de tal modo que elas se abrem e fecham, o que minimiza o risco de vazamento da loção quando o produto se encontrar na posição de descanso, quer dizer, quando o produto não está sendo usado. Uma loção com uma densidade que possa proporcionar o surgimento de espessamento, no caso de ser aplicada na camada de topo, pode, dessa forma, ser usada na presente invenção sem o risco de espessamento, pelo que a mesma é colocada sob a camada de topo e liberada através das ranhuras sobre a pele do usuário, durante o uso. Pelo fato de que asa ranhuras se abrem durante o uso e são fechadas em outras vezes, o risco do produto absorvente ser tornado espesso pelo vazamento da loção antes do uso é excluído, embora a loção seja liberada através das ranhuras sobre as áreas da pele do usuário que são sujeitas ao atrito.
De acordo com uma modalidade da invenção, o produto absorvente compreende um corpo de absorção posicionado entre a camada de topo e a camada de forro. 0 corpo de absorção apresenta uma primeira superfície e uma segunda superfície, a camada de foro sendo disposta sobre a segunda superfície do corpo de absorção e a camada de topo sobre a primeira superfície. Nos casos em que um corpo de absorção não está presente no produto absorvente, a camada de forro pode compreender um material absorvente do mesmo tipo que o corpo de absorção. Nos casos em que a camada de forro não apresenta um material absorvente, tal material absorvente pode ser incluído na camada de topo ou a camada de topo pode ser considerada como sendo absorvente de líquido, caso seja capaz de reter pelo menos uma pequena quantidade de líquido. Nesse caso, o produto absorvente pode consistir, por exemplo, de um forro de calça, idealizado para proteção de roupas de baixo de descargas e pequenas quantidades de fluido menstrual.
Outra vantagem de uma ranhura é que a camada de material é respirável e permeável a líquido, precisamente, da mesma maneira que quando é feito um furo no material, inclusive se a camada de material sem ranhuras for à prova de ar e à prova de água, mas, com a diferença e vantagem em que qualquer líquido que tenha sido absorvido pelo corpo de absorção subjacente encontra maior dificuldade de passar através da camada de material, pelo fato das ranhuras serem abertas e fechadas alternadamente, enquanto um furo se encontra sempre aberto, o que não restringe o refluxo de líquido proveniente do corpo de absorção.
As ranhuras no estado aberto possuem uma maior área de abertura do que a área que um furo circular possa possuir para um determinado diâmetro do furo correspondente à máxima abertura na ranhura, pelo fato de que a extensão da ranhura excede a sua largura. Uma vantagem da ranhura é que a abertura na ranhura é alongada e possui uma menor largura de abertura máxima do que o correspondente raio em um furo circular, o que proporciona uma satisfatória permeabilidade a líquido, ao mesmo tempo em que a loção é capaz de penetrar através da abertura, durante o uso. Um mínimo refluxo proveniente do corpo de absorção é também obtido, assim como, uma sensação de maciez contra a pele do usuário. Além disso, uma maior área de abertura proporciona um melhor transporte do ar através da camada de topo, quer dizer, a capacidade da camada de topo em respirar é alimentada.
A camada de topo compreende uma ou uma pluralidade de camadas de material, sendo capaz de, antes de ocorrer a formação de ranhuras, ser permeável a líquido ou à prova de água, ou à prova de vapor ou permeável a vapor ou à prova de ar ou permeável ao ar, ou apresentar uma apropriada combinação de diversas características. A camada de topo pode consistir de um material têxtil tecido ou não-tecido, um material plástico, um material de fibras ou uma combinação de diversos materiais ou de alguns outros adequados materiais.
A camada de forro é adequadamente uma camada barreira contra umidade, a qual pode ser permeável a vapor ou à prova de vapor. A camada de forro pode consistir de um material têxtil tratado ou de um material plástico, ou de um material fibroso ou uma combinação destes materiais.
A camada de topo pode compreender furos ou ranhuras, inclusive na zona central. A zona central não é influenciada pelo movimento do usuário da mesma maneira que nas zonas laterais, sendo que condições inteiramente diferentes se aplicam em tal caso por essa razão. Os furos podem estar presentes na zona central, entretanto, não se apresentam nas zonas laterais, pelas razões indicadas acima .
O movimento da expressão do usuário é aqui usado para indicar o movimento executado pelo usuário no caso de uma mudança de posição de suas pernas, quando o lado interior das coxas influencia as zonas laterais do produto absorvente. Tal mudança na posição do lado interior das coxas em relação ao produto absorvente ocorre quando das posições de sentar, levantar, reclinar e agachar, etc., e quando o usuário engatinha, se arrasta, caminha, corre, pula, anda de bicicleta, nada, etc. Observa-se que uma pequena mudança na posição das zonas laterais é suficiente para que as ranhuras sejam abertas e fechadas de acordo com a invenção, por tal razão, cada movimento feito pelo usuário, em princípio, proporciona o surgimento de um movimento nas zonas laterais.
0 produto absorvente se destina à proteção contra a menstruação e ocorrência de incontinência urinária branda. A presente invenção não é idealizada para fraldas ou tampões de incontinência do tipo calça, pelo fato de que tais produtos absorventes apresentam uma diferente construção dos meios de proteção, como, por exemplo, toalhas higiênicas, forros de calças e tampões de incontinência. 0 produto absorvente de acordo com a invenção pode, essencialmente, ser acomodado em uma calça normalmente dimensionada e não apresenta os painéis frontal, traseiro e laterais que se fazem presentes nas calças tipo fralda e que formam aberturas de pernas e uma parte de cintura, respectivamente.
De acordo com uma modalidade preferida da invenção, a camada de topo compreende ranhuras somente nas zonas laterais e estas podendo ser ainda restringidas, apenas para a seção central das zonas laterais. As vantagens das. ranhuras descritas acima, quando comparadas com os furos, é que são especialmente vantajosas nas zonas laterais e na seção central das zonas laterais, pelo fato de que o produto absorvente é influenciado quando o mesmo está sendo usado em um grau especialmente alto pelo movimento do usuário nessas áreas. Assim, as ranhuras se abrem e fecham com uma maior freqüência nas zonas laterais do que, por exemplo, na seção frontal e seção traseira. Entretanto, a invenção não se restringe a essa área, mas, de acordo com outra modalidade, a camada de topo compreende ranhuras nas zonas laterais na seção traseira e/ou na seção frontal e/ou na seção central. As áreas de ranhura, dessa forma, incluem, parcialmente, a área úmida nessas modalidades.
De acordo com uma modalidade da invenção, a camada de topo compreende ranhuras nas zonas laterais e na seção traseira e/ou na seção frontal da zona central, o que significa que a camada de topo compreende ranhuras em uma área que envolve inteiramente a área úmida.
0 modo pelo qual as ranhuras se estendem na camada de topo depende de um determinado número de fatores, tais como, direção do movimento do tecido de material durante a operação de fendimento e a escolha do material para a camada de topo. Pode ser aqui mencionado por meio de exemplo que uma ranhura irá se abrir quando for submetida a forças que atuam em ângulo, na direção em que a ranhura se estende. A tendência natural para a ranhura se abrir, na maioria das vezes, é quando as forças atuam sobre a ranhura numa direção orientada de 902, em relação à direção na qual a ranhura se estende. A camada de topo é fabricada de um tecido de material que apresenta movimento na direção da máquina, que, normalmente, coincide com a direção longitudinal do produto absorvente na sua direção lateral. Juntamente com a sua fabricação, o tecido de material é influenciado por forças na direção da máquina, o que faz com que as ranhuras dispostas de modo perpendicular à direção da máquina sejam influenciadas em uma máximo grau por essas forças. As forças envolvidas nesse caso podem fazer com que o material se divida nas ranhuras ou, em qualquer proporção, podem fazer com que as ranhuras se abram, substancialmente, de modo permanente. Ainda mais, o produto absorvente acabado irá conter ranhuras tendo uma extensão tanto na direção longitudinal como na direção lateral, o que irá significar que as ranhuras são afetadas, apenas, essencialmente pelas forças que atuam em uma direção. Se as ranhuras são, ao invés disso, orientadas em um ângulo na direção da máquina, há um risco menor da camada de topo se dividir durante a fabricação. Do ponto de vista do produto, é obtida uma significativa vantagem pelo fato de serem vinculados um formato e extensão às ranhuras que são afetadas pelas forças provenientes da direção lateral e direção longitudinal tendo ângulos entre as mesmas. As comparações indicadas acima se aplicam a uma ranhura com uma determinada extensão. 0 fato de que as ranhuras são afetadas pelas forças na direção lateral e direção longitudinal tendo ângulos entre as mesmas, significa que a tendência natural das ranhuras em abrir e fechar, na medida em que o usuário se movimenta, irá aumentar, pelo fato de que o movimento feito pelo usuário irá proporcionar o surgimento de forças na direção lateral e direção longitudinal e nas direções entre estas.
As ranhuras podem ser retas, apresentar o formato de S, formato de V, formato de Z, formato de U ou podem possuir qualquer outro formato adequado. As ranhuras podem também compreender combinações de diferentes formatos, por exemplo, uma pluralidade de ranhuras retas ou curvas dispostas consecu ti vãmente e tendo a mesma ou diferente extensão, em que cada ranhura é orientada em um ângulo (preferivelmente e substancialmente de 90a) em relação à essencial extensão longitudinal da ranhura precedente, mas, em que as ranhuras são situadas a uma determinada distância entre si. Assim, as ranhuras são dispostas com um ângulo entre 0 a e 1802 em relação a uma linha central que se estende de modo longitudinal, preferivelmente, na faixa de 202-65a e/ou de 110e-155e em relação a uma linha central que se estende de modo longitudinal. Diferentes partes das ranhuras podem ter uma diferente direção em relação à linha central.
A fim de descrever as ranhuras em maiores detalhes, a descrição seguinte é baseada em uma camada de topo que apresenta uma extensão em um único plano. Deve ser indicado, entretanto, que o produto absorvente quando está em uso, apresenta uma extensão tridimensional, a qual é adaptada de acordo com o corpo do usuário.
A ranhura pode ser feita na camada de topo, mediante uma incisão vazada na dita camada de topo, perpendicular à superfície do plano, podendo, também, ser feita na camada de topo mediante uma incisão vazada com um ângulo em relação à superfície do plano. Nesse último caso, as partes de bordas opostas da ranhura se sobrepõem entre si e modificam as características da ranhura de tal modo que a camada de topo seja permeável ao ar e permeável a líquido, como resultado das partes de sobreposição que estão sendo levantadas em um ângulo em relação à superfície do plano, ao mesmo tempo em que o material que se dispõe folgado sob a camada de topo encontra mais dificuldade para escapar através da ranhura do que no caso de uma ranhura com uma incisão reta, pelo fato de que o material solto é obrigado a fazer o seu caminho através de um canal mais longo do que no caso de uma incisão reta. Além disso, as partes de sobreposição permitem ao ar e à água se difundir através da ranhura fechada, ao mesmo tempo em que o material disposto de modo solto no lado subjacente da camada de topo é impedido de encontrar seu caminho, pelo fato do mesmo ser acentuadamente grande para possibilitar uma difusão. Uma adicional vantagem de uma ranhura com bordas opostas inclinadas é que um pequeno deslocamento lateral, quer dizer, na direção em que a superfície do plano se estende, não faz com que a ranhura se abra, pelo fato de que as partes de sobreposição se cobrem entre si por toda a extensão das partes de bordas opostas, em conjunto com o que, o material que se dispõe de modo folgado é também restringido no caso de um movimento bastante pequeno do material. A camada de topo é relativamente fina, por tal razão, o máximo movimento do deslocamento lateral deve ser pequeno, embora as vantagens indicadas acima sejam também disponíveis quando o deslocamento lateral exceder o máximo movimento, pelo fato de que a ranhura é obrigada a abrir menos do que no caso de uma incisão reta. Entretanto, deve ser mencionado que no caso de uma incisão reta, o ar, vapor d'água e, quando apropriado, água, podem também se difundir através de uma ranhura aberta, antes da ranhura ter sido ampliada, em tal proporção que o material disposto de forma folgada é capaz de encontrar o seu caminho de saída.
O corpo de absorção é adequadamente fabricado a partir de um adequado material de fibra, na forma de fibras naturais ou sintéticas tendo propriedades absorventes ou uma mistura de fibras naturais e fibras sintéticas ou outros materiais absorventes de um tipo anteriormente indicado que seja adequado para uso, por exemplo, em toalhas higiênicas, tampões de incontinência e forros de calças. O corpo de absorção pode também conter uma predeterminada proporção, por exemplo, de 20-60% de materiais superabsorventes, quer dizer, materiais poliméricos na forma de partículas, fibras, flocos ou similar, que possuem a capacidade de absorver e quimicamente ligar líquido equivalente a diversas vezes seu próprio peso, enquanto forma um gel aquoso. Isto proporciona uma capacidade absorvente de água acentuadamente grande no produto acabado.
Deve ser observado que o corpo de absorção pode exibir diferentes formas, por exemplo, uma forma essencialmente alongada e retangular ou, alternativamente, alguma outra forma mais irregular, por exemplo, formato de ampulheta ou formato triangular. A camada de topo permeável a líquido consiste, preferivelmente, de uma ou mais camadas de um ou mais dos seguintes materiais: um material fibroso, por exemplo, um material não-tecido mole, um filme de plástico, um material de malha, uma espuma de poros abertos, um material laminado, etc. A camada de topo, pref erivelmente, é total ou parcialmente perfurada, quer dizer, as ranhuras são feitas na camada de topo de acordo com o exposto acima, e os furos podem estar presentes na área úmida. A camada de topo pode, apropriadamente, consistir de um filme de plástico perfurado, por exemplo, um material plástico termoplástico, tal como, polietileno ou polipropileno oü uma camada tipo malha de material sintético ou têxtil. Fibras sintéticas de mono-, bi- ou múltiplos componentes, feitas de polímeros, tais como, polietileno, polipropileno, poliéster, náilon ou similar, são preferivelmente usadas na forma de um material não-tecido. Misturas de diferentes tipos de fibras podem também ser usadas para o acima mencionado material não-tecido. Entretanto, a invenção não se restringe, em princípio, ao uso somente das camadas de topo que consistem de um material não-tecido, podendo também ser aplicada em conjunto com o processamento de outros materiais, por exemplo, filmes feitos de materiais termoplásticos, como, por exemplo, polietileno ou polipropileno.
A invenção pode também ser implementada com uma camada de topo que consiste de diferentes tipos de laminados ou combinações de laminados e/ou camadas individuais. Por exemplo, a camada de topo pode consistir de um determinado número de diferentes laminados ou de camadas individuais que cobrem partes da superfície do produto. No caso do produto consistir de uma pluralidade de laminados ou de camadas individuais, por exemplo, subdivididas em uma pluralidade de partes longitudinais tendo diferentes seções, essas diferentes seções podem consistir de diferentes materiais e podem possuir diferentes características. Assim, por exemplo, cada seção pode apresentar diferentes tipos de perfuração, de posicionamento de furo, dimensões, hidrofobicidade, etc. As diferentes seções podem ser unidas por meio de soldagem ultra-sônica, de uma maneira anteriormente divulgada que aqui não é descrita em detalhes.
A camada de topo permeável a líquido é, preferivelmente, fabricada a partir de um material que exibe características, tais como, secura e maciez, durante o tempo em que o produto absorvente está sendo usado, pelo fato de que essa camada de topo se encontra em contato com o corpo do usuário. É também desejável que a camada de topo tenha uma superfície macia e tipo têxtil, que permaneça seca, mesmo no caso de repetido umedecimento. A camada de topo pode consistir de um material não-tecido, por exemplo, compreendendo uma superfície macia e lisa, tal como, um material ligado por fiação, feito de fibras de polipropileno. Um material não-tecido hidrofóbico e perfurado pode ser usado a fim de permitir que a superfície disposta mais próxima do corpo do usuário seja mantida seca, e em que são formados furos no material que são maiores que a distância entre as fibras contidas no material. Desse modo, o líquido pode ser levado através dos furos na camada de topo para o corpo de absorção subjacente. Outros exemplos de materiais para a camada de topo são os filmes de plástico perfurado, como, por exemplo, filme de poliéster perfurado. A camada de topo pode ser unida com a camada de forro subjacente e com o corpo de absorção, por exemplo, por meio de adesivo, união ultra-sônica ou por meio de alguma forma de ligação térmica.
A camada de topo pode ser também um laminado tridimensional de material não-tecido e filme plástico, ou um material cardado ligado termicamente, baseado em 100% de polipropileno. 0 filme de plástico pode ser hidrofílico, previamente perfurado (com pequenos furos) e fabricado a partir de uma mistura de polietileno e polipropileno. Os materiais não-tecidos podem apresentar um peso por unidade de área na faixa de 12-100 g/m2, em particular, na faixa de 15-60 g/m2.
A parte não-tecida da camada de topo pode ser também um material não-tecido ligado por fiação, um material não-tecido permeável ao ar, um material não-tecido ligado por entrelaçamento (hidro-entrelaçado), um material não-tecido soprado em estado de fusão ou uma combinação destes. A matéria-prima pode ser polipropileno (PP), polietileno (PE), poliéster (PET), poliamida (PA) ou uma combinação destes. Se uma combinação for usada, esta pode ser uma mistura de fibras de diferentes polímeros, embora cada fibra possa também conter diferentes polímeros (por exemplo, fibras bi-componentes de PP/PE ou copolímeros de PP/PE). Quando apropriado, o filme de plástico pode consistir de PE ou PP, PET, PLA ou amil (ou qualquer outro polímero termoplástico) ou uma mistura de copolímeros dos polímeros acima mencionados.
A camada de- topo perfurada pode também ser fabricada a partir de uma única camada de material, tal como, um material não-tecido ou um filme (conforme descrito acima).
Os furos na camada de topo podem ser ovais e ligeiramente alongados na direção da máquina. Os furos podem ser redondos/circulares ou ovais na direção da máquina ou na direção transversal. Os furos na área úmida podem também ser substituídos por ranhuras, as quais, por definição, diferem dos furos, pelo fato de não constituírem aberturas constantes, ao invés disso, constituem incisões vazadas na camada de material. As ranhuras são abertas e fechadas pelo movimento do material.
De acordo com a invenção, as ranhuras apresentam uma extensão de 2 mm a 15 mm, preferivelmente, numa faixa de 3-10 mm. A extensão das ranhuras é medida ao longo das superfícies limites das mesmas, numa direção substancialmente perpendicular à espessura da camada de topo e, ainda, quando a ranhura se encontra em estado fechado.
As ranhuras são dispostas na camada de topo com uma distância mútua entre as ranhuras tendo um tamanho da ordem de 5-15 mm, embora isso seja dependente de uma variedade de fatores, por qual razão a distância entre as ranhuras pode ser variada, dependendo, entre outras coisas, do material da camada de topo e da extensão das ranhuras na direção das mesmas. Essa distância entre as ranhuras deve ser suficientemente grande para prevenir a camada de topo de ser rasgada quando o usuário se movimenta e suficientemente grande para permitir às ranhuras se fecharem da maneira desejada sob a influência de outras ranhuras, embora, ao mesmo tempo, suficientemente pequena, para que a capacidade de respiração e permeabilidade a liquido permaneçam em um nível aceitável. A durabilidade da camada de topo é amplamente administrada, podendo ser aferida mediante relação entre a superfície contendo ranhuras e a superfície sem ranhuras para uma determinada extensão de material, em que a distância entre as ranhuras é um subconjunto de parâmetros relativos à durabilidade. A extensão das ranhuras e a distância entre as ranhuras e a direção das ranhuras são variáveis e dependem do material da camada de topo, pelo fato de que a tendência natural das ranhuras em abrir depende das características do material presente na camada de topo.
A camada de forro, preferivelmente, é impermeável a líquido (ou, pelo menos, possui alta resistência à penetração de líquido), dessa forma, sendo disposta de modo a prevenir qualquer vazamento de fluido excretado do produto. A camada de forro, por outro lado, pode ser produzida de modo que seja permeável a vapor. Para tal fim, a camada de forro pode ser fabricada a partir de um material impermeável a líquido, o qual consiste, adequadamente, de um filme de plástico fino e à prova de líquido. Por exemplo, os filmes de plástico de polietileno, polipropileno ou poliéster podem ser usados para essa finalidade. Alternativamente, um laminado de material não- tecido e filme de plástico ou de outras adequadas camadas adequadas de material pode ser usado como uma camada de forro à prova de líquido. Numa maneira divulgada anteriormente, o lado subjacente da camada de forro pode ser provido com pérolas de adesivo ou de algum outro meio de fixação anteriormente divulgado, que, depois, poderá ser utilizado para aplicação do produto a um item de roupa. 0 produto pode ser também provido com abas, isto é, abas de dobramento, que numa maneira anteriormente divulgada, são dispostas ao longo dos lados do produto e podem ser utilizadas em conjunto com a aplicação do mesmo.
O produto pode também incluir uma adicional camada de material na forma de uma camada receptora (também referida como uma camada de aquisição, camada de admissão e camada de distribuição, dependendo da função do material) . A camada receptora pode se apresentar na forma de um material de enchimento, tendo uma espessura e resiliência apropriadamente especificados, o qual é idealizado de ser posicionado entre o corpo de absorção e a camada de topo.A camada receptora possui, substancialmente, as mesmas dimensões da camada de topo, com exceção de sua espessura, que, entretanto, pode se desviar da espessura da camada de topo. É também possível se estabelecer que a camada receptora possa consistir de materiais diferentes de materiais de enchimento. Por exemplo, pode consistir de um material chamado de "airlaid" (material celulósico sulcado), que, normalmente é baseado em fibras de celulose.
A camada receptora pode também incorporar materiais fibrosos a fim de conferir uma rigidez apropriadamente balanceada ao mesmo. A camada receptora pode também incorporar uma apropriada quantidade de fibras termoplásticas, a fim de permitir a soldagem ultra-sônica.
A camada receptora pode ser, adequadamente, uma camada de material porosa, elástica, relativamente espessa, por exemplo, na forma de um material de enchimento fibroso, um material de enchimento de fibra cardada,, um material feito de estopa ou algum outro tipo de material fibroso volumoso e/ou resiliente, com uma alta e instantânea capacidade de absorção de líquido, sendo capaz de armazenar líquido temporariamente, antes do mesmo ser absorvido pelo corpo de absorção subjacente. A camada receptora pode também se apresentar na forma de um material de espuma porosa. Pode também consistir de duas ou mais camadas de material. De acordo com uma modalidade preferida, a camada receptora pode se estender na direção das bordas laterais do produto, quer dizer, possuindo, substancialmente, a mesma forma que a camada de topo. Dessa maneira, podem ser obtidas as vantagens com relação à distribuição de líquido, vedação de bordas, etc. Quando da fabricação do produto absorvente, a camada de topo é unida à camada de forro, podendo, também, ser unida à camada receptora e/ou ao corpo de absorção. A união pode ocorrer mediante colagem ou através de soldagem nas formas ultra-sônica ou laser; ou mediante união mecânica, por exemplo, na forma de estampagem ou compressão, etc., ou mediante algum outro método apropriado de união, por exemplo, mediante ligação térmica.
Numa modalidade preferida, pelo menos a área úmida compreende um filme plástico ou não-tecido, bidimensional ou tridimensional perfurado, em que o restante da camada de topo compreende uma ranhura, de material não-tecido nas zonas laterais e, quando apropriado, na seção frontal e/ou na seção traseira da zona central.
Entretanto, deve ser indicado que a escolha do material e da espessura e densidade da camada do material pode ser modificada no futuro, no caso de métodos de fabricação modificados e de noivas combinações de material, conseqüentemente, a invenção não se restringe aos materiais e combinações de materiais indicadas acima.
A substância loção pode ser disposta, de acordo com a invenção, entre a camada de topo e uma camada que se dispõe diretamente sob a camada de topo, cuja camada pode ser constituída por uma camada de forro ou uma camada de absorção ou uma camada receptora, dependendo da construção do produto, se dispondo sempre na camada mais próxima da camada de topo. A substância loção pode, então, ser disposta sobre uma camada de forro ou sobre uma camada de absorção ou uma camada receptora, podendo, também, ser disposta de modo espalhado entre a camada de topo e a camada imediatamente subjacente. A substância loção é disposta naquela parte do produto que é ranhurada, a fim de possibilitar ao produto absorvente, quando em uso, distribuir a loção sobre a pele do usuário através das ranhuras.
Uma substância loção, de acordo com a invenção, pode ser uma substância protetora da pele, apresentando um efeito positivo sobre a pele do usuário e que, por exemplo, pode evitar a ocorrência de irritação da pele ou pode ajudar na cura de diversas irritações da pele. A substância loção pode ser também uma substância que refresca a pele do usuário, por exemplo, uma loção de calamina, ou que transfere substâncias ativas para o usuário através da sua pele e/ou de membranas mucosas ou que contém substâncias inibidoras de odor, ou ainda, que contém substâncias de fragrância, tais como, perfume ou substâncias similares.
Adequadas substâncias loção podem se apresentar na forma sólida, semi-sólida ou podem ser relativamente líquidas, na temperatura de aproximadamente 20°C, isto é, na temperatura ambiente. 0 uso de ranhuras ao invés de furos minimiza o risco de "vazamento" de uma loção relativamente líquida, quando o produto não se encontra em uso. Uma loção de um tipo sólido ou semi-sólido, preferivelmente, se torna líquida no momento de uso do produto absorvente, devido à temperatura do corpo do usuário e, possivelmente, também, devido à substância loção ser exposta a forças de cisalhamento e forças de atrito que aumentam o teor de energia da substância loção, de tal modo que ocorre uma fase de transição da forma sólida para a forma liquida, em cuja conjuntura, as ranhuras dispensam a loção da maneira desejada sobre a pele do usuário. A transição é dependente, entre outras coisas, da substância loção, a qual compreende componentes substancialmente sólidos e, além disso, uma pequena quantidade de componentes líquidos. A expressão "semi-sólido" indica uma substância com características reológicas, que são típicas de um material pseudo-plástico ou de fluidos plásticos.
Os produtos de proteção da pele podem conter um emoliente consistindo de uma substância imobilizante e, quando apropriado, um agente tensoativo hidrofílico e outros opcionais componentes. A expressão emoliente é aqui usada para indicar uma substância que amacia, suaviza, alivia, torna maleável, reveste, lubrifica, umedece ou limpa a pele. Um emoliente pode produzir um ou mais desses efeitos. O emoliente pode ser inteiramente livre de água ou pode conter uma quantidade de água menor ou maior. O emoliente pode ser à base de petróleo ou pode ser do tipo de ácido graxo ou do tipo de éster de ácido graxo, ou ainda do tipo de etoxilato de alquila ou etoxilato de alquila de és ter de ácido graxo; ou pode ser do tipo de álcool graxo ou do tipo de polissiloxano; ou uma mistura dos mesmos.
Os compostos de polissiloxano podem conter a seguinte estrutura: R1-(SiO)-R2, em que R1 e R2, para cada unidade de monômero independente de siloxano, podem ser radicais na forma de hidrogênio, alquila, arila, alquenila, alcarila, aralquila, cicloalquila, ou um radical na forma de hidrocarboneto halogenado. Cada um desses radicais pode ser substituído ou mantido. Cada radical R1 e R2 pode diferir da correspondente funcionalidade da subseqüente unidade de monômero. 0 composto de polissiloxano pode possuir uma estrutura que consiste de uma cadeia reta ou cadeia ramificada ou de uma cadeia cíclica. Os radicais R1 e R2 podem também conter as seguintes funcionalidades, por exemplo, álcool, ácido carboxílico, fenil e amina. Exemplos de radicais alquila incluem, metila, etila, propila, butila, pentila, hexila, etc. Exemplos de alquenila incluem, vinila, alila, etc. Exemplos de arilas incluem, fenila, difenila, naftila, etc. Os radicais R1 e R2 podem também conter qualquer substância/grupo adequado que proporcione um desejado efeito para o usuário. Adequados compostos de polissiloxano são descritos no documento de patente US 5.059.282.
Exemplos de outros adequados emolientes incluem propilenoglicol, glicerina, trietilenoglicol, espermacete ou outras ceras, ácidos graxos e éteres de álcool graxo com 12-28 átomos de carbono na cadeia graxa, por exemplo, ácido esteárico.
Exemplos de adequados agentes de imobilização incluem: álcool cetílico; álcool estearílico; ácidos Cis-Ci8 graxos, por exemplo, ácido palmítico, ácido esteárico; ésteres de ácidos poliidroxílicos graxos; ésteres de sorbitano; cera, na forma de cera de palmeira de carnaúba, cera de abelha, cera de parafina e mistura destes. Exemplos de ésteres de ácidos poliidroxílicos graxos são produzidos a partir da fórmula R2-CO-NR1-Z, onde R1 é hidrogênio ou C1- C4 hidrocarbila, 2-hidroxietila, etc., e onde R2 é um grupo C5-C31 hidrocarbila e onde Z é uma unidade de poliidróxi- hidrocarbila. A unidade Z pode ser derivada de uma redução de açúcar numa reação redutora de amina e pode conter, por exemplo, glicitila. Xarope de dextrose de milho e xarope de frutose de alto teor de milho podem também ser usados. Um adicional e grande número de substâncias de imobilização anteriormente divulgadas é também possível, porém, não é aqui referenciado.
As substâncias tensoativas devem ser capazes de se misturar com o emoliente e com a substância de imobilização, de tal modo que seja formada uma mistura homogênea. Além disso, as substâncias tensoativas devem ser suaves e não devem ser irritantes para a pele do usuário. A natureza das substâncias tensoativas deve ser tal que as mesmas não migram depois da substância loção ter sido aplicada na camada de topo. A substância tensoativa pode ser hidrofílica e não deve ter atividade iônica. A quantidade da substância tensoativa hidrofílica necessária a fim de se obter um melhorado processamento e/ou estabilidade depende do tipo de emoliente, substância de imobilização, características da substância tensoativa, etc.
As composições de proteção da pele podem incluir outros opcionais componentes que se encontram normalmente presentes nos emolientes, cremes e loções, por exemplo, substâncias de adsorção de urina e fezes; inibidores de enzima; substâncias reguladoras de pH; substâncias probióticas, como, por exemplo, as diversas formas de lactobacilos e inibidores de bactérias; substâncias antiinflamatórias; perfumes; óleos; produtos naturais e sintéticos; diferentes formas de composições de éter; substâncias anti-vírus; esteróides; antiistaminas, etc.
0 objetivo da invenção é de possibilitar uma substância posicionada sob a camada de topo ser liberada durante o uso. A substância que é usada pode ser determinada pelo fabricante e pode consistir de substâncias anteriormente divulgadas e não-divulgadas até então, não precisando se limitar à lista de exemplos descrita acima. Uma lista de adequados ingredientes para produtos de proteção da pele pode ser obtida, por exemplo, da CTFA (Cosmetic, Toiletry and Fragrance Association) .
A viscosidade do produto de proteção da pele deve ser suficientemente alta a temperatura de 2O2C para que a loção não circule para fora da camada de topo através das ranhuras. Entretanto, deve ser indicado que a viscosidade do produto de proteção da pele, de acordo com a invenção, pode ser mais baixa, caso a camada de topo não apresente quaisquer ranhuras e, ao invés disso, tenha sido adaptada para a substância loção se espalhar através do material, mediante furos dispostos no material. A invenção oferece a vantagem de que uma substância tendo viscosidade relativamente baixa pode ser armazenada sob uma camada de topo substancialmente à prova de água, numa tal conjuntura que as ranhuras numa posição fechada, quer dizer, contendo a substância loção quando o produto não se encontra em uso e numa conjuntura em que a substância loção é subseqüentemente capaz, quando o produto absorvente se encontra em uso, de passar através de ranhuras intermitentemente abertas, a fim de, desse modo, ser colocada em contato com a pele do usuário.
Numa modalidade da invenção, o produto absorvente contém um agente inibidor de odor posicionado sob a camada de topo na área úmida. Os agentes inibidores de odor são previamente divulgados e consistem de, por exemplo, um granulado de uma substância que absorve ou adsorve substâncias de odor desagradável. Exemplos de inibidores de odor são os materiais absorventes que se apresentam na forma de zeólitos ou substâncias que oxidam as substâncias de odor desagradável.
De acordo com uma modalidade da invenção, o produto absorvente compreende materiais superabsorventes (SAPs) posicionados sob a camada de topo. Os SAPs consistem de grânulos, os quais, em contato com líquido, absorvem o líquido e são transformados em uma substância tipo gel.
O uso de ranhuras ao invés de furos, confere ao produto absorvente a vantagem de que os grânulos do acima mencionado material de SAP não são vazados para fora das ranhuras do mesmo modo que através dos furos, pelo fato de que as ranhuras se comportam de tal modo que são obrigadas a abrir e fechar alternadamente pelo movimento do produto quando o mesmo está sendo usado, diferentemente dos furos que sempre estão abertos.
Outra vantagem da invenção é que as ranhuras não são bloqueadas pela substância loção, a qual é idealizada de ser colocada em contato com a pele do usuário através das ranhuras, na medida em que as ranhuras abrem e fecham. Assim, o líquido é capaz de penetrar através da camada de topo no corpo de absorção subjacente, ao mesmo tempo em que a substância loção passa através das ranhuras na direção oposta. O movimento das ranhuras também proporciona ao ar sempre encontrar o seu caminho através das ditas ranhuras, o que torna a camada de topo respirável, uma característica que é particularmente importante nas zonas laterais, pelo fato de que tal aeração reduz o risco de queixas da pele correlacionadas à umidade.
Breve Descrição dos Desenhos
A invenção é descrita abaixo, conjuntamente com um determinado número de figuras, nas quais:
- a figura 1 ilustra, de forma esquemática, uma vista da camada de topo de um produto absorvente, em conformidade com a invenção;
- a figura 2 ilustra, de forma esquemática, uma vista em corte ao longo da linha II-II, mostrada na figura 1;
- a figura 2 ilustra, de forma esquemática, uma vista ampliada da seção A, mostrada na figura 2;
- a figura 4 ilustra, de forma esquemática, um produto absorvente de acordo com as figuras 1-3, quando o mesmo está sendo usado contra o abdômen inferior de um usuário;
- a figura 5a ilustra, de forma esquemática, uma ranhura, de acordo com a invenção; e
- a figura 5b ilustra, de forma esquemática, um furo de acordo com o estado da técnica.
Modos de Realização da Invenção
A figura 1 ilustra, esquematicamente, uma vista da camada de topo (3) de um produto absorvente (1), de acordo com a invenção. 0 presente produto absorvente (1) consiste de uma toalha higiênica, a qual pode ser usada como proteção contra roupa de baixo, por ocasião de ocorrência de menstruação ou incontinência branda. O produto absorvente (1) é posicionado numa posição plana e exibe em seu plano uma extensão na direção longitudinal (o eixo X da figura) , e na direção lateral (o eixo Y da figura) e apresenta uma espessura perpendicular ao plano (o eixo Z na figura).
O produto absorvente (1) compreende uma camada de forro (2), uma camada de topo (3) e entre essas camadas, um corpo de absorção (4). O corpo de absorção (4) possui uma primeira superfície (5) e uma segunda superfície (6), em conjunto com a qual a camada de forro (2) é disposta sobre a segunda superfície (6) do corpo de absorção (4) e a camada de topo (3) é disposta sobre a primeira superfície (5) do corpo de absorção (4) . 0 produto absorvente é subdividido, teoricamente, na direção longitudinal, em uma seção traseira (7), uma seção frontal (8) e entre estas seções, uma seção central (9) . 0 produto absorvente (1) é delimitado por uma parte de borda periférica (10) . A camada de topo (3) é descrita a partir da parte de borda (10) , na direção lateral, por uma primeira zona lateral (11) e uma segunda zona lateral (12), sendo posicionada entre as mesmas uma zona central (13) . A camada de topo (3) compreende nas zonas laterais (11, 12) uma camada de material contendo ranhuras (14) . As ranhuras (14) podem apresentar qualquer modalidade desejada, na condição de que as ranhuras (14) funcionam da maneira desejada durante o uso, quer dizer, a ranhura (14) abre e fecha quando o usuário se movimenta. A figura 1 mostra um número de modalidades de ranhuras (14), notadamente, de formato curvo, formato angular, formato diagonal, reto, e mistura de diversos tipos. Os diversos tipos de ranhuras (14) são mostrados no mesmo produto absorvente (1) somente com a finalidade de possibilitar a simples ilustração de diferentes tipos de ranhuras (14). A invenção não se restringe a inclusão de diferentes tipos de ranhuras (14) , mas, pode ser executada com um número de ranhuras similares (14) ou com um número de opcionais combinações. A figura 1 mostra duas linhas (15) que se estendem lateralmente, que dividem o produto na direção longitudinal, em conformidade com o exposto acima, e duas linhas (16) que se estendem na direção longitudinal, as quais dividem o produto na direção lateral, em conformidade com o exposto acima. A direção na qual as ranhuras (14) se estendem difere, adequadamente, pelo menos parcialmente, a partir da direção longitudinal do produto e a partir da direção lateral do produto, pelo fato de que tal disposição de ranhuras envolve um maior grau de influência de forças que atuam em diferentes direções.
A figura 1 mostra uma modalidade preferida do formato das ranhuras (14), em que a preferida combinação das ranhuras (14) foi destacada e identificada com a designação referenciada por (14c). As ranhuras (14c) contêm uma combinação de uma pluralidade de ranhuras retas (14c), dispostas numa fila tendo idêntica ou diferente extensão, em que cada diferente ranhura é orientada com um ângulo dirigido para a ranhura anterior, mas, as ranhuras sendo situadas a uma determinada distância entre si. As ranhuras (14c) são dispostas em um ângulo entre 0 a e 180 a, em relação a uma linha central (16a) que se estende de modo longitudinal, preferivelmente, na faixa de 20a-65s e/ou 110a-155a, em relação a uma linha central (16a) que se estende de modo longitudinal. As ranhuras que se estendem de modo diagonal (14c) proporcionam uma camada mais forte de material do que as ranhuras que se estendem de modo longitudinal ou do que as ranhuras que se estendem de modo lateral, para uma determinada extensão da ranhura.
A figura 1 mostra que uma substância loção (18) foi disposta diretamente sob a camada de topo (3), adjacente às ranhuras (14).
A figura 2 mostra, de forma esquemática, uma vista em corte ao longo da linha II-II mostrada na figura 1. A figura 2 itiostra que a. camada cie topo (3) compreende duas seções de união (17) ao longo de linhas (16), que formara a interface entre as zonas laterais (11), (12) e a zona central (13). As seções de união (17) unem a zona central com as zonas laterais e podem ser executadas mediante qualquer método adequado de união, por exemplo, soldagem ou colagem. As seções de união (17) são apenas necessárias quando a camada de topo (3) consistir de dois diferentes materiais, quer dizer, quando a zona central (13) consistir de um primeiro material e a respectiva zona lateral (11), (12) consistir de um segundo material. Uma vantagem dos diferentes materiais nas diferentes zonas (11), (12), (13) é que o material na zona central (13) pode ser adaptado para as condições na zona central (13) e que o material nas zonas laterais (11) , (12) pode ser adaptado para as condições das zonas laterais (11), (12). As condições na zona central (13) diferem consideravelmente das condições nas zonas laterais (11), (12), pelo fato de que a zona central (13) não é influenciada pelos movimentos do corpo do usuário na mesma proporção que as zonas laterais (11), (12). A zona central (13) compreende também a área úmida anteriormente descrita e o material, conseqüentemente, é adaptado de acordo com a área pretendida de aplicação do produto, por exemplo, como forro de calça, tampão de incontinência, toalha higiênica ou similar, pelo fato de que diferentes áreas de aplicação impõem diferentes exigências para a camada de topo com relação, por exemplo, à capacidade de admissão de líquido, sensação de secura, microclima, etc.
A figura 3 ilustra, de forma esquemática, uma vista ampliada da seção A mostrada na figura 2. A figura 3 mostra que a camada de topo (3) contém um número de ranhuras (14), das quais, uma proporção destas (14a) se dispõe aberta e uma proporção (14b) se dispõe fechada. A razão pela qual a figura 3 mostra que uma proporção de ranhuras (14a) é aberta e uma proporção de ranhuras (14b) é fechada é que isso simboliza a real condição da camada de topo (3), quando as zonas laterais (11), (12) são influenciadas pelo movimento do corpo do usuário, quando da utilização do produto absorvente (1) . 0 movimento do corpo do usuário transmite um movimento para as zonas laterais (11), (12), cujo movimento influencia as ranhuras (14) de tal modo que as mesmas se abrem e fecham. Isso difere das condições na zona central (13), onde a camada de topo (3) não é influenciada da mesma maneira pelo movimento do corpo do usuário, sendo influenciada numa menor proporção, o que resulta em que as ranhuras (14) não se abrem e fecham do mesmo modo que nas zonas laterais (11) , (12) . A figura 3 ilustra as ranhuras (14b) cortadas perpendicularmente à camada de topo e as ranhuras (14d) cortadas em um ângulo em relação á camada de topo. Neste último caso, uma seção de sobreposição é obtida na ranhura, em que as superfícies limites da ranhura na camada de topo, através da ranhura angulada, apresentam uma extensão no eixo Z e no eixo X, e/ou no eixo Υ. A seção de sobreposição proporciona uma capacidade de vedação ligeiramente melhor do que de uma incisão perpendicular, quando a ranhura está fechada. A figura 3 ilustra uma ranhura (14e), inclinada e parcialmente aberta, o que proporciona uma melhor vedação contra a passagem de material para fora, que se dispõe de modo folgado sob a camada de topo, ao mesmo tempo em que a ranhura permite um alto índice de transporte de ar.
A figura 3 também mostra que o corpo de absorção (4) compreende uma substância loção (18) disposta nas zonas laterais (11), (12), entre a camada de topo (3) e o corpo de absorção (4). A substância loção (18) é disposta sobre a primeira superfície (5) do corpo de absorção (4), podendo também ser disposta separadamente entre a camada de topo (3) e o corpo de absorção (4), com relação à fabricação do produto absorvente (1). A substância loção (18) pode também ser disposta ao longo da parte de borda (10) do produto absorvente (1), no espaço formado entre a camada de topo (3), a camada de forro (2) e o corpo de absorção (4).
A figura 4 ilustra, de forma esquemática, um produto absorvente (1), de acordo com as figuras 1-3, posicionado entre o interior das coxas (19) e contra o abdômen inferior (20) de um usuário. A figura 4 ilustra como o produto absorvente (1) foi deformado pelas zonas laterais (11), (12), tendo sido dobrado descendentemente em relação à zona central (13), o que se atribui ao fato de que o produto absorvente (1) apresenta uma maior extensão do que a parte relativamente plana do abdômen inferior do usuário. A figura 4 também mostra que as zonas laterais (11), (12) foram deformadas pelas zonas laterais (11), (12) que haviam sido enrugadas devido ao movimento das pernas do usuário. É evidente da figura 4 que a zona central (13) apresenta um ambiente mais estático do que as zonas laterais (11, (12). 0 termo "estático" é aqui usado para indicar que a zona central (13) é menos exposta ao movimento do que as zonas laterais (11) , (12) . Os problemas das zonas laterais (11), (12) referidos acima não surgem da mesma maneira que na zona central (13) e, acima de tudo, não surgem na seção central (9), razão pela qual a zona central (13) da camada de topo pode consistir de um material que é diferente do material das zonas laterais (11), (12) da camada de topo. As zonas laterais (11), (12) devem ser adaptadas, de tal modo que o usuário tenha experiência do material como confortável, o que ocorre quando o material é macio e possui uma sensação de secura, mesmo depois que o usuário tenha excretado algum fluido corpóreo. 0 material nas zonas laterais (11), (12) deve ser permeável à água e com baixo refluxo, além disso, deve permitir à loção (18) encontrar seu caminho através da camada de topo (3), quando o usuário se encontra em movimento. Isso é conseguido através da invenção, devido ao fato de que as zonas laterais (11), (12) da camada de topo (3) são incorporadas de ranhuras (14), que se abrem e fecham durante o movimento. A diferença entre o uso de ranhuras e furos é ilustrada nas figuras 5a e 5b, apresentadas em anexo.
A figura 5a ilustra, de forma esquemática, uma ranhura (14) , de acordo com a invenção, e a figura 5b ilustra, de forma esquemática, um furo (26) , de acordo com o estado da técnica. A ranhura (14) e ilustrada na figura 5a numa posição aberta (14a, na figura 3), onde a ranhura (14) compreende uma abertura (21a) e onde o furo (26) compreende uma correspondente abertura (21b). A ranhura (14), vantajosamente, apresenta uma extensão (22) que excede o diâmetro (23) do furo (26), e em que a abertura (21a) na ranhura (14) pode apresentar uma área maior que aquela do furo (26) . É possível que a largura (24) da abertura exceda o diâmetro (23) do furo durante um curto período de tempo, embora, pelo fato da ranhura (14) se movimentar entre uma posição aberta e fechada, a loção é dispensada através da ranhura numa dose adequada. Quando o produto absorvente não está sendo usado, a abertura (21a) na ranhura (14) é fechada, embora, a abertura (21b) no furo (26) sempre permaneça aberta, independentemente se o produto está sendo ou não usado. A ranhura (14) é mostrada na figura 5a, compreendendo duas superfícies limites (25) , cada qual delimitando a extensão da ranhura (14) na direção longitudinal (22) e a espessura da camada de material.
A figura 5b ilustra, de forma esquemática, um furo (26) de acordo com o estado da técnica, em que a abertura (21b) consiste de um furo (26) contido na camada de topo (3). 0 furo (26) é formado pelo material da camada de topo (3) que foi removido. Um efeito de se ter o material removido é que o furo (26) está sempre aberto, independentemente do produto absorvente está sendo ou não usado. 0 furo (26), certamente, é capaz de ser deformado sob influência externa, embora, exista uma probabilidade bastante pequena do furo (26) ser deformado, de modo a que a abertura (21b) seja fechada ou se torne tão pequena que a loção não seja capaz de encontrar seu caminho de saída. Se as zonas laterais (11), (12) dispostas na camada de topo (3) forem providas com furos (26), ao invés de ranhuras (14), os furos (26) estarão sempre abertos, independentemente dos movimentos do usuário e dos movimentos associados das zonas laterais (11), (12), pelo que os problemas mencionados anteriormente se farão presentes. A ranhura descrita na figura 5a, dessa forma, possui todas as vantagens acima mencionadas, quando comparada com o furo ilustrado na figura 5b.

Claims (15)

1. Produto absorvente (1), tendo uma extensão em um plano na direção longitudinal e a direção lateral e uma espessura perpendicular ao plano, quando o produto é posicionado numa posição plana, o produto absorvente compreendendo uma camada de forro (2) e uma camada de topo (3), o produto absorvente (1) exibindo na direção longitudinal uma seção traseira (7) e uma seção frontal (8) , sendo posicionada entre as mesmas uma seção central (9), e exibindo na direção lateral uma primeira zona lateral (11) e uma segunda zona lateral (12), sendo posicionada entre as mesmas uma zona central (13), caracterizado pelo fato de que a camada de topo (3) compreende ranhuras (14) apenas numa área que total ou parcialmente inclui a parte do produto absorvente (1) que é formada pela seção da zona central (13) e seção central (9) e que constitui a área úmida do produto e em que uma quantidade de loção (18) é colocada diretamente sob a camada de topo (3), dentro da área contendo as ranhuras.
2. Produto absorvente (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as ranhuras (14) são dispostas em uma ou em ambas as zonas laterais (11, 12).
3. Produto absorvente (1), de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que as ranhuras (14) são dispostas na seção central (9).
4. Produto absorvente (1), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que as ranhuras (14) são dispostas somente nas zonas laterais (11, 12).
5. Produto absorvente (1) , de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que as ranhuras (14) são dispostas somente na seção central (9).
6. Produto absorvente (1), de acordo com quaisquer das reivindicações 1-3, caracterizado pelo fato de que as ranhuras (14) são dispostas na seção frontal (8) e/ou na seção traseira (7).
7. Produto absorvente (1), de acordo com quaisquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que as ranhuras (14) apresentam uma extensão de 2-15 mm, preferivelmente, de 3-10 mm.
8. Produto absorvente (1), de acordo com quaisquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que as ranhuras (14) são dispostas total ou parcialmente com um ângulo entre 0 e 1802, em relação a uma linha central (16a) através do produto (1), que se estende na direção longitudinal, preferivelmente, numa faixa de ângulo de 20-652 e/ou de 110-1552 em relação à linha central (16a) que se estende na direção longitudinal.
9. Produto absorvente (1), de acordo com quaisquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que as ranhuras (14) são retas, podendo se apresentar no formato de S, formato de V, formato de Z ou formato de U.
10. Produto absorvente (1), de acordo com quaisquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que as ranhuras (14) compreendem uma combinação de uma pluralidade de ranhuras retas (14), dispostas consecutivamente, tendo a mesma ou uma diferente extensão, em que cada diferente ranhura é orientada em um determinado ângulo em relação à ranhura anterior, mas, as ranhuras sendo situadas a uma certa distância entre si.
11. Produto absorvente (1), de acordo com quaisquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que tendo como base a descrição de uma camada de topo (3) que apresenta uma extensão em um plano, uma ou uma pluralidade de ranhuras (14) é/são feita(s) na camada de topo (3), através de uma incisão vazada na camada de topo, a qual é perpendicular ao plano.
12. Produto absorvente (1), de acordo com quaisquer das reivindicações 1-10, caracterizado pelo fato de que tendo como base a descrição de uma camada de topo (3) que apresenta uma extensão em um plano, uma ou uma pluralidade de ranhuras (14, 14d, 14e) é/são feita(s) na camada de topo (3), através de uma incisão vazada na camada de topo, com um ângulo em relação ao plano.
13. Produto absorvente (1), de acordo com quaisquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a seção da zona central (14) e a seção central (9) compreendem, pelo menos, um filme plástico ou não- tecido bidimensional ou tridimensional perfurado, em que o restante da camada de topo (3) compreende uma ranhura, em material não-tecido, em pelo menos uma parte das zonas laterais (11, 12) e, quando apropriado, na seção frontal (8) e/ou na seção traseira (7).
14. Produto absorvente (1), de acordo com quaisquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o produto absorvente (1) compreende um corpo de absorção (4), posicionado entre a camada de topo (3) e a camada de forro (2), o corpo de absorção (4) tendo uma primeira superfície (5) e uma segunda superfície (6), onde a camada de topo (3) é disposta sobre a primeira superfície (5) do corpo de absorção (4) e onde a camada de forro é disposta sobre a segunda superfície (6) do corpo de absorção.
15. Produto absorvente (1), de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o produto absorvente (1) compreende uma camada receptora, posicionada entre a camada de topo (3) e o corpo de absorção (4) .
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