BRPI0620311A2 - superfìcie de controle flexìvel para uma aeronave - Google Patents

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BRPI0620311A2
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BRPI0620311-6A
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Boris Grohmann
Peter Konstanzer
Thomas Lorkowski
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Airbus Gmbh
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Abstract

SUPERFìCIE DE CONTROLE FLEXIVEL PARA UMA AERONAVE. Uma superfície de controle flexível (1; 11, 14)compreende pelo menos dois atuadores (3) que agem nasuperfície de controle (1; 11, 14) em diferentes pontos de ação (2) que são deslocados lateralmente com relação à direção de fluxo - circulação (6) com relação um ao outro. Os pelo menos dois atuadores (3) são projetados de modo que os pontos de ação (2) podem ser defletidos diferentemente quando os atuadores (3) estão operados ao mesmo tempo. E assim possível deformar elasticamente a superfície de controle (1; 11, 14), especialmente ao longo da direção da largura de envergadura, sem nó, caso no qual é possível obter transições uniformes ao longo da superfície de controle lateralmente com relação à direção de fluxo (6) . A invenção também possibilita a redução de vórtices e ruído induzido pela superfície de controle.

Description

Relatório Descritivo de Patente de Invenção para "SUPERFÍCIE DE CONTROLE FLEXÍVEL PARA UMA AERONAVE".
A invenção se refere a uma superfície de controle flexível para uma aeronave e a um método para posicionamento de uma superfície de controle tal como essa.
Uma aeronave é dotada de superfícies de controle a fim de permitir que a aeronave seja controlada em vôo pelo posicionamento das superfícies de controle. No caso da aeronave, superfícies de controle, tais como essas, são, em particular, flapes, que são articulados na borda de fuga do plano de sustentação e são usados para adaptação às restrições variáveis no curso de uma missão de vôo (em particular nas fases de decolagem e de aterrissagem). Além disso, uma superfície de controle para uma aeronave também pode ser um aileron, um leme ou um elevador. As superfícies de controle, porém, também podem ser ranhuras de asas de borda de ataque, as chamadas asinhas ou abaixamentos de nariz. No caso de helicópteros, os flapes de pás de rotor controláveis que são articulados nas pás de rotor no fluxo a jusante são usados, em particular, como superfícies de controle.
Podem ocorrer dificuldades no posicionamento de superfícies de controle, com esse posicionamento, normalmente, sendo realizado por meio de atuadores elétricos, hidráulicos ou eletro-hidráulicos. Esses incluem, por exemplo, atuadores de bloqueio que impedem o posicionamento das superfícies de controle. À guisa de exemplo, atuadores hidráulicos podem ser ativados por meio de válvulas de derivação. A fim de manter os efeitos de atuadores de bloqueio pequenos, também é proposto que as superfícies de controle sejam defletidas por meio de uma pluralidade de atuadores, que são dotados, cada um deles, de uma embreagem deslizante. Isso significa que um atuador de bloqueio não mais atua, ativamente, na superfície de controle associada, com a superfície de controle, então, sendo posicionada pelos outros atuadores, que ainda são funcionais. Uma disposição como essa opera com segurança, mas seu planejamento é complexo e, por causa das embreagens, é relativamente pesado e ineficiente do ponto de vista do atuador.
Um outro problema no posicionamento de uma superfície de controle resulta do fato de que descontinuidades ocorrem na direção de fluxo, tais como vincos, aberturas ou fendas entre a superfície de controle e o corpo adjacente à mesma, por exemplo, um plano de sustentação. Da mesma maneira, na operação das superfícies de controle ou uma extensão dos flapes, há aberturas entre superfícies de controle adjacentes, que são, em geral, dispostas ao longo uma da outra, na direção da largura da envergadura e descontinuidades no contorno ao longo da direção da largura da envergadura. Do ponto de vista aerodinâmico, isso significa a produção de vórtices no ar e ruido. Esses efeitos se tornam pior quando movimentos relativos ocorrem e os tamanhos das aberturas e fendas associadas aumentam, entre as superfícies de controle e/ou entre uma superfície de controle e o corpo que fica adjacente à mesma, durante o vôo.
A fim de corresponder à curvatura de uma estrutura de envoltório, em articular de um plano de sustentação de uma aeronave, aos diferentes estados de vôo, DE 197 09 917 C1 propôs que nervuras mutuamente opostas, que são dispostas em um envoltório superior e um envoltório inferior, que formam um plano de sustentação para ser abaulados para fora ou arrastados juntos por meio de atuadores. Os envoltórios que são conectados às nervuras podem, dessa maneira, ser estirados ou deformados esfericamente, de modo que o plano de sustentação pode ser dotado de um perfil diferente.
Um plano de sustentação de aeronave adaptativo foi proposto em DE 198 58 872 Al, em que hastes que são conectadas umas às outras em uma forma articulada são movidas por meio de um atuador de modo que uma cobertura flexível sobre um plano de sustentação pode ser abaulada para fora ou estirada.
Contudo, é impraticável deformar todos os planos de sustentação ou asas uma vez que, por um lado, uma capacidade adequada de transporte de carga deve ser assegurada e, por outro lado, um tanque de combustível, que normalmente é disposto nos planos de sustentação, deve ser acomodado.
Nos desenhos propostos na técnica anterior, a geometria do plano de sustentação pode, assim, ser correspondida, individualmente, com uma superfície de controle cuja posição foi mudada, mas as aberturas e fendas entre o plano de sustentação e a superfície de controle associada, bem como entre superfícies de controle adjacentes, ainda permanecem, de modo que vórtices maiores ainda ocorrem no ar.
DE 197 32 953 Cl propõe um plano de sustentação com um flape, que pode ser curvado elasticamente na área da borda de fuga por meio de um atuador, que é disposto do lado de fora do perfil do flape. Para essa finalidade, o flape é produzido com uma crosta de cobertura no lado de sucção e lado de pressão composto de material elástico. Um desenho como esse torna possível deformar elasticamente um flape inteiro para cima ou para baixo, com a transição para o corpo adjacente na direção de fluxo circulante, não tendo vincos. Em lugar disso, o material elástico resulta em uma transição contínua, assim, reduzindo os vórtices. Vórtices· de ar consideráveis ainda são evidentes, mesmo com sistemas como esses.
O objetivo da presente invenção, portanto, é proporcionar um aparelho e um método por meio do qual a produção de vórtices no ar, causados pelas superfícies de controle pode ser reduzida a fim de, dessa maneira, reduzir ruído induzido e vórtices de ar induzidos.
Esse objetivo é alcançado por um aparelho e um método tendo as características das reivindicações independentes. Aperfeiçoamentos vantajosos da invenção são especificados em reivindicações que são dependentes dessas.
A superfície de controle flexível de acordo com a invenção compreende pelo menos dois atuadores que atuam sobre a superfície de controle em pontos diferentes, que são dispostos deslocados com relação um ao outro e lateralmente, com relação à direção de fluxo, quer dizer, na direção da largura da envergadura ("pontos de ação") e são destinados a defletir esses pontos de ação diferentemente, quando os atuadores são operados ao mesmo tempo. Nesse contexto, "flexível" significa que pelo menos a forma e/ou extensão de área da superfície da superfície de controle é variável, com a superfície de controle tendo uma forma contínua (quer dizer, em particular, não há aberturas ou fendas na superfície de controle). Por exemplo, pelo menos em locais, a superfície de controle pode ter uma extensão senoidal ou alguma outra extensão plana semelhante à onda. A deflexão diferente dos pontos de ação torna possível que a superfície de controle seja deformada elasticamente, sem vincos, em particular na direção de largura da envergadura, com transições uniformes sendo obtidas, por exemplo, para um corpo adjacente (por exemplo, o plano de sustentação) ao longo da superfície de controle na direção de largura da envergadura. Em particular, apesar do posicionamento fundamentalmente diferente, as áreas mutuamente adjacentes de superfícies de controle mutuamente adjacentes podem ser defletidas de modo que uma transição contínua resulta em uma abertura. Isso torna possível reduzir vórtices e ruídos, que são induzidos pelas superfícies de controle e aberturas, que estavam previamente presentes.
Além disso, quando um atuador é bloqueado, a superfície de controle de acordo com a invenção ainda pode ser defletida, pelo menos parcialmente, em virtude de sua flexibilidade por meio dos atuadores restantes, uma vez que a superfície de controle está bloqueada apenas no ponto de ação do atuador bloqueado. A eficácia da superfície de controle é, assim, amplamente mantida, quando um atuador é bloqueado e não é tornada completamente ineficaz, como no caso de aparelhos de acordo com a técnica anterior. Embreagens para liberar um atuador bloqueado não são requeridas, de modo que o aumento em massa associado com isso, a complexidade do desenho e a complexidade do controle são baixas em comparação com aparelhos convencionais.
Os pontos de ação podem, de preferência, ser defletidos, de modo que a superfície de controle pode ser deformada flexivelmente em dobradura, torção e curvatura. Isso permite que a eficácia aerodinâmica (por exemplo, em termos de levantamento, arrasto ou momento de arfagem), induzida pela superfície de controle, seja estabelecida, especificamente. Em particular, a superfície de controle pode ser curvada ou torcida na direção de largura da envergadura, quer dizer, lateralmente, com relação à direção de fluxo circulante e/ou à borda de fuga da superfície de controle pode ser curvada na, ou contra a direção de fluxo.
Em outras palavras, a superfície de controle, vantajosamente, tem uma extensão de área corrugada (por exemplo, similar a um sinusóide), na direção de largura da envergadura. No caso de um plano de sustentação de aeronave, isso pode ser usado para influenciar a distribuição de levantamento desejada e uma distribuição de carga de largo alcance, durante a decolagem, vôo de cruzeiro e durante aterrissagem da aeronave. Desse modo, é particularmente vantajoso ter a capacidade de que os atuadores sejam defletidos individualmente por um acionamento individual. Condições ideais podem, assim, ser estabelecidas para qualquer situação.
A superfície de controle de acordo com a invenção é, tipicamente, um flape, que é articulado na borda de fuqa do plano de sustentação de uma aeronave, mas também pode ser um leme, um aileron, um elevador ou um compensador de equilíbrio em uma aeronave. A superfície de controle pode, naturalmente, ser também uma ranhura de borda de fuga, as chamadas asinhas ou abaixamentos de nariz, e pode ser proporcionada em pontos em que nenhuma superfície de controle é proporcionada no momento, mas em que o objetivo é obter efeitos aerodinâmicos especificamente ou controlá-los.
Os flapes são requeridos para as fases de decolagem e aterrissagem. O leme é usado para girar uma aeronave em torno do eixo geométrico vertical, enquanto um aileron na borda de fuga de um plano de sustentação permite que a aeronave seja movida em torno do eixo geométrico longitudinal. Um elevador é usado para inclinar uma aeronave em torno do eixo geométrico lateral, de modo que a arfagem longitudinal e o ângulo de arfagem da aeronave sejam mudados. Um compensador de equilíbrio na parte traseira de uma aeronave é usado para equilíbrio de arfagem. A superfície de controle de acordo com a invenção, - assim, torna possível estabelecer o perfil de arrasto e de fluxo pela superfície de controle, em qualquer posição de uma aeronave durante o vôo. Em princípio e em adição, superfícies de controle aerodinâmicas, que não são usadas para controle primário da aeronave, naturalmente, também são consideradas.
De acordo com a invenção, a superfície de controle também pode ser um componente de uma pá de rotor. Uma pá de rotor é usada, por exemplo, para um rotor disposto horizontalmente em um helicóptero. Pás de rotor em um helicóptero atuam como planos de sustentação giratórios em uma aeronave de asa fixa, de modo que, em princípio, as mesmas vantagens, conforme mencionado acima, se aplicam como no caso de uma aeronave de asa fixa. Nesse caso, a superfície de controle também pode ser um flape controlável de pá de rotor, que é articulado no fluxo a jusante na pá de rotor.
Uma pá de rotor, bem como um flape, que pode ser articulado na mesma, também pode ser usado em uma instalação de energia eólica, com um rotor disposto verticalmente a fim de obter um arrasto desejado e desenvolver menos ruído.
É vantajoso para a superfície de controle ser formada de um material composto de fibras. Um material como esse em geral tem uma matriz de plástico e fibras de reforço nele incorporadas como componentes principais. A elasticidade e a resistência de um material como esse podem ser ajustadas conforme desejado através da escolha adequada de material e/ou orientação da fibra para direções de carga especificas, de modo que dobra, torção ou curvatura da superfície de controle podem ser influenciadas especificamente, embora, por outro lado, a resistência requerida seja assegurada.
A invenção também se relaciona com um método correspondente para a deflexão dos pontos de ação da superfície de controle descrita acima, em que os pontos de ação são defIetidos diferentemente pelos atuadores, quando os pelo menos dois atuadores são operados ao mesmo tempo. Isso torna possível influenciar especificamente o arrasto induzido pela superfície de controle e o perfil de fluxo correspondente.
De acordo com uma modalidade alternativa, os pontos de ação de duas superfícies de controle adjacentes são defletidos pelos atuadores, de modo que pelo menos uma extremidade das extremidades mutuamente adjacentes das superfícies de controle é curvada em direção à respectiva outra extremidade das duas extremidades. Isso resulta em uma transição quase contínua, desse modo, resultando em vórtices reduzidos e menos ruído sendo criado pelas superfícies de controle. Isso também tem um efeito vantajoso sobre os vórtices de ar, uma vez que eles são dissipados rapidamente. Isso permite à aeronave seguir uma outra mais proximamente, assim, permitindo uma maior densidade de tráfego aéreo. Uma transição quase continua pode, igualmente, ser produzida, de modo análogo, por exemplo, entre uma extremidade lateral da superfície de controle e uma área de conexão geralmente rígida, em que a superfície de controle é montada.
Outras características e vantagens da invenção se tornarão evidentes da descrição a seguir em conjunto com os desenhos anexos, em que:
A figura 1 mostra uma ilustração esquemática em perspectiva de uma superfície de controle de acordo com a invenção, com atuadores;
A figura 2 mostra uma vista em perspectiva de uma superfície de controle curvada lateralmente com relação à direção de fluxo;
A figura 3 mostra uma vista em perspectiva de uma superfície de controle distorcida lateralmente com relação à direção de fluxo;
A figura 4 mostra uma vista em perspectiva de uma superfície de controle que foi curvada na direção de fluxo; A figura 5 mostra uma vista em perspectiva de um perfil aerodinâmico, em particular de um plano de sustentação, com uma superfície de controle de acordo com a invenção;
A figura 6 mostra uma vista em perspectiva de um outro perfil aerodinâmico, em particular de um plano de sustentação, com uma superfície de controle de acordo com a invenção;
A figura 7 mostra uma vista em perspectiva de um plano de sustentação de uma aeronave com duas superfícies de controle de acordo com a invenção;
A figura 8 mostra uma vista frontal de duas superfícies de controle defletidas de acordo com a invenção.
A figura 1 mostra uma ilustração esquemática em perspectiva de uma superfície de controle flexível 1. A superfície de controle 1 tem dois pontos de ação 2, em cada um dos quais um atuador 3 atua. Um atuador 3 como esse, em geral, compreende um motor 4 e, por exemplo, uma transmissão linear ou giratória 5. 0 motor pode estar na forma de geradores de força e movimento, tais como motores elétricos, disposições piezocerâmicas, pneumáticas ou hidráulicas ou semelhantes. Os atuadores 3 podem ser operados de tal maneira que, quando os atuadores 3 são operados ao mesmo tempo, os pontos de ação 2 podem ser defletidos, de modo diferente pelos atuadores 3. Uma superfície de controle 1 pode, assim, ser elasticamente deformada, por exemplo, para cima ou para baixo, em ambos os pontos de ação ou apenas em um ponto de ação.
As figuras de 2 a 4 mostram um número de estados de deformação possíveis da superfície de controle, o que também pode ser usado em qualquer combinação desejada de um com o outro. A figura 2 mostra uma superfície de controle 1, que é curvada em torno de um eixo geométrico paralelo à direção de fluxo 6. O centro geométrico 1a da superfície de controle 1 é levantado acima da extremidade esquerda Ib e da extremidade direita lc, que podem ser conectadas uma à outra por uma linha horizontal 7, que é mostrada como linha tracejada.
A superfície de controle 1 também pode ser deformada via os pontos de ação 2 de tal maneira que uma carga de torção é exercida sobre a superfície de controle (veja a figura 3). O eixo geométrico de torção no caso da superfície de controle 1 mostrada na figura 3 fica lateralmente com relação à direção de fluxo 6. Contudo, ele também pode ser colocado em qualquer eixo geométrico desejado, se isso for vantajoso, a fim de obter um efeito de fluxo desejado (por exemplo, levantamento, arrasto, momento de arfagem) e/ou vórtices de fluxo menores. Além disso, a superfície de controle 1 pode ser curvada de modo que a área central 1d da borda de fuga 1d esteja localizada na frente das extremidades laterais 1b e 1c na direção de fluxo 6 (veja a figura 4). A borda oposta 1e na modalidade exemplificativa ilustrada é curvada, aproximadamente, na mesma extensão que a borda de fuga ld, na direção de fluxo. Contudo, ela também pode ser presa firmemente, a fim de impedir a formação de aberturas.
Deformações da superfície de controle 1 como essas com relação à dobra, torção e/ou curvatura são dependentes de um grau reativamente alto de elasticidade em eixos pré- determinados com alta resistência ao mesmo tempo e isso pode ser obtido, por exemplo, pela superfície de controle sendo produzida de um material composto de fibra.
As figuras 5 e 6 mostram outros estados de deformação possíveis da superfície de controle de acordo com a invenção. A figura 5 mostra um perfil aerodinâmico 8, por exemplo, um plano de sustentação ou uma pá de rotor, em que uma superfície de controle flexível 1 é disposta no fluxo a jusante, quer dizer, na borda de fuga do perfil. Na figura 5, a direção de fluxo é mais uma vez denotada com o símbolo de referência 6 e a direção de largura da envergadura pelo símbolo de referência 9. Os atuadores que deformam e/ou defletem a superfície de controle flexível 1 não são mostrados, para maior clareza. A superfície de controle flexível 1 pode ser deformada em dobra, torção e/ou curvatura, conforme descrito em conjunto com as figuras 2 a 4, com a superfície de controle 1 tendo uma extensão plana contínua sempre, que dizer, não tendo quaisquer aberturas, fendas ou brechas. Na modalidade exemplificativa ilustrada na figura 5, a borda de fuga 12 da superfície de controle 1 tem uma forma corrugada contínua.
A figura 6 mostra um detalhe parcial de uma outra opção para deformação de uma superfície de controle flexível 1, que é disposta em um perfil aerodinâmico 8, em partícula, um planos de sustentação ou uma pá giratória, em sua borda de fuga no fluxo a jusante. Como na figura 5, os atuadores que defletem a superfície de controle 1 não estão ilustrados, para maior clareza. A direção de fluxo é mais uma vez denotada com o número de referência 6 e a direção de largura da envergadura com o número de referência 9. A superfície de controle flexível 1, ilustrada na figura 6, não é defletida para a direita da área transicional 22, mas se funde na área transicional 22, em uma forma corrugada em uma área defletida (área à esquerda da área transicional 22).
A figura 7 mostra uma vista em perspectiva de um plano de sustentação 8 de uma aeronave 21. Uma pluralidade de atuadores 3 são dispostos ao longo um do outro na direção de largura da envergadura 9 do plano de sustentação 8. Nesta modalidade, os cinco atuadores 3 atuam sobre uma primeira superfície de controle 11 com uma borda de fuga 12 e uma borda de ataque 13. Nessa modalidade, os atuadores são operados de modo que a primeira superfície de controle flexível 11 é deformada de tal maneira que boas distribuição de levantamento de largura da envergadura 5 e distribuição de carga são obtidas por meio de um contorno liso, sem quaisquer vincos, aberturas ou bordas, para várias fases de vôo, tais como decolagem, vôo de cruzeiro ou aterrissagem. Por exemplo, a primeira superfície de controle 11 na posição ilustrada na figura 7 é curvada e torcida na direção de largura da envergadura.
Na disposição mostrada na figura 7, uma segunda superfície de controle 14 com uma borda de fuga 15 e uma borda de ataque 16 é proporcionada adjacente à primeira superfície de controle 11, com cinco atuadores 3, que são dispostos ao longo um do outro através da envergadura, como atuando sobre essa segunda superfície de controle 14.
Os pontos de ação na segunda superfície de controle 14 podem, por exemplo, ser defletidos de modo a minimizar uma abertura 17 entre o plano de sustentação 8 e a segunda superfície de controle 14. Nesse caso, a segunda superfície de controle 14 é curvada na direção de fluxo 6 para essa finalidade. As superfícies de controle 11 e 14 podem ter qualquer extensão de área contínua desejada, em uma forma corrugada, na direção de largura da envergadura.
Há uma abertura 18 na direção de largura da envergadura entre a primeira superfície de controle 11 e a segunda superfície de controle 14, conforme mostrado nas figuras 7 e 8. A fim de manter os efeitos dessa abertura, em termos de arrasto, formação de vórtice e ruído, induzidos em conseqüência tão baixo quanto possível, pontos de ação nas duas superfícies de controle 11 e 14, que são adjacentes um ao outro, podem ser defletidos pelos atuadores, de modo que pelo menos uma extremidade lia ou 14a das extremidades mutuamente adjacentes 11a, 14a das respectivas superfícies de controle 11, 14 é ou são curvadas para a respectiva outra extremidade 14a ou lia das duas extremidades, assim, resultando, efetivamente, em uma transição contínua. No caso das superfícies de controle 11 e 14 ilustradas na figura 8, as duas extremidades 11a, 14a podem ser conectadas uma à outra por meio de uma linha reta virtual, de modo a produzir uma transição contínua entre as duas superfícies de controle, como uma conseqüência do que apenas vórtices menores são induzidos no ar. Transições quase contínuas tais como essas, naturalmente, também podem ser produzidas em uma maneira análoga entre uma extremidade da superfície de controle e uma área de conexão rígida adjacente que, por exemplo, é integrada no plano de sustentação 8 (veja as áreas marcadas com círculos tracejados na figura 7); isso significa que, por exemplo, na figura 8, a superfície de controle 14 também poderia ser substituída por uma área de conexão rígida.
A figura 8 também mostra uma deflexão indesejável 19 da primeira superfície de controle 11, que foi criada, por exemplo, como um resultado de um atuador bloqueado. A deflexão desejada 20, em lugar dessa da primeira superfície de controle 11 é representada por uma linha tracejada. Uma comparação entre a deflexão 20 e a deflexão 10 mostra que há uma discrepância do perfil desejado. Contudo, por causa da flexibilidade elástica da primeira superfície de controle 11, a deflexão 19 leva apenas a uma mudança menor no contorno da primeira superfície de controle 11, de modo que a maior parte da eficácia da primeira superfície de controle 11, em termos de baixa formação de vórtice e ruído, ainda é proporcionada.
Em princípio, não há restrições quanto os números de atuadores para cada superfície de controle, de modo que deformação muito finamente graduada da superfície de controle é possível, não só na direção de largura da envergadura, mas também, na direção de fluxo.
Na disposição mostrada na figura 7, em lugar das duas superfícies de controle 11 e 14, uma superfície de controle única (como é mostrado à guisa de exemplo na figura 5 ou na figura 6) também pode ser usada, a qual, essencialmente, se estende através de toda a largura da envergadura do plano de sustentação 8 (por exemplo, da área esquerda, marcada com um círculo tracejado, para a área direita, marcada com um círculo tracejado). Nesse caso, a deformação pode ocorrer quase continuamente na transição de uma extremidade lateral da superfície de controle para a área de conexão, conforme descrito em relação com a figura 8.
As superfícies de controle flexíveis 1, 11 e 14, conforme descrito acima tornam possível evitar aberturas, vincos ou descontinuidades nas transições da superfície de controle para as respectivas áreas rígidas de conexão, ambas na direção de largura da envergadura e na direção de fluxo.

Claims (19)

1. Superfície de controle flexível (1, 11, 14) para uma aeronave (21), incluindo pelo menos dois atuadores (3) que atuam sobre a superfície de controle (1, 11, 14), em diferentes pontos de ação (2) de modo que os pontos de ação (2) estão dispostos próximos um do outro na direção da largura de envergadura (9) da superfície de controle (1, 11, 14), caracterizada pelo fato de que a superfície de controle (1, 11, 14) tem essencialmente uma extensão de área plana na .direção de fluxo (6) e largura de envergadura (9) é elasticamente flexível; e os, pelo menos, dois atuadores (3) são projetados para defletir os pontos de ação (2) diferentemente quando os atuadores (3) são operados, ao mesmo tempo, tal como deformar elasticamente a superfície de controle (1, 11, 14) na largura de envergadura (9) e a direção de fluxo (6).
2. Superfície de controle (1, 11, 14), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a superfície de controle elasticamente deformada (1, 11, 14) tem uma forma contínua, livre de nó.
3. Superfície de controle (1, 11, 14), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a superfície de controle elasticamente deformada (1, 11, 14) tem uma transição uniforme ao longo da superfície de controle (1,11;14) na direção da largura de envergadura (9) para um corpo adjacente (8).
4. Superfície de controle (1,11,14), de acordo com uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizada pelo fato de que as extremidades laterais da superfície de controle elasticamente deformada (1,11,14) formam uma transição quase contínua para uma área de adjacente conexão.
5. Superfície de controle (1,11,14), de acordo com uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizada pelo fato de que os atuadores (3) são acionados individualmente.
6. Superfície de controle (1,11,14), de acordo com uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizada pelo fato de que os pontos de ação (2) são defletidos de modo a que a superfície de controle (1, 11, 14) é flexivelmente dobrada, deformada e / ou curvada.
7. Superfície de controle (1,11,14), de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que os pontos de ação (2) são defletidos de tal forma que a superfície de controle (1,11,14) é f lexivelmente dobrada e / ou deformada, na direção de largura (9).
8. Superfície de controle (1,11,14), de acordo com a reivindicação 6 ou 7,caracterizada pelo fato de que os pontos de ação (2) são defletidos para curvar flexivelmente a superfície de controle (1, 11, 14) tal que a sua borda de trila (Id) está localizada em frente ou atrás das extremidades laterais (lb, lc) da superfície de controle (1, 11, 14) na direção de fluxo.
9. Superfície de controle (1, 11, 14), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizada pelo fato de que a superfície de controle elasticamente deformada (1, 11, 14) tem uma extensão de área pelo menos parcialmente corrugada, de preferência senoidal, na direção da largura de envergadura (9).
10. Superfície de controle (1, 11, 14), de acordo com uma das reivindicações de 1 a 9, caracterizada pelo fato de que a superfície de controlo (1, 11, 14) é uma ponta, um leme, um aileron, um elevador ou uma trava de limpeza.
11. Superfície de controle (1, 11, 14), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 9, caracterizada pelo fato de que a superfície de controle (1, 11, 14) é um componente de um perfil aerodinâmico, em especial de uma asa de aeronave (8).
12. Superfície de controle (1, 11, 14), de acordo com uma das reivindicações de 1 a 9, caracterizada pelo fato de que a superfície de controle (1, 11, 14) é um componente de uma pá de rotor, em especial de um flap de pá de rotor.
13. Superfície de controle (1, 11, 14), de acordo com uma das reivindicações de 1 a 12, caracterizada pelo fato de que a superfície de controlo (1, 11, 14) é formada por um material composto de fibra.
14. Método de posicionamento de uma superfície de controlo (1, 11, 14), definida em uma das reivindicações de 1 a 13, em uma aeronave (21), caracterizado pelo fato de que os pontos de ação (2) são defletidos diferentemente quando os pelo menos dois atuadores (3) são operados, ao mesmo tempo.
15. Método, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que os pontos de ação (2) são defletidos de modo que a superfície de controle (1, 11, 14) é flexivelmente dobrada, deformada e / ou curvada.
16. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que os pontos de ação (2) são defletidos de tal forma que a superfície de controle (1, 1, 14) é flexível dobrada e / ou deformada, na direção da largura de envergadura (9).
17. Método, de acordo com a reivindicação 15 ou 16, caracterizado pelo fato de que os pontos de ação (2) são defletidos para curvar flexivelmente a superfície de controle flexível (1, 11, 14) de modo que a sua borda de guia (Id) está localizada em frente ou atrás das extremidades laterais (lb, lc) da superfície de controle (1, 11, 14) na direção do fluxo (6).
18. Método, de acordo com uma das reivindicações de 14 a 17, caracterizado pelo fato de que os pontos de ação (2) das duas superfícies de controle adjacentes (11, 14) são defletidos pelos atuadores (3) tal que pelo menos uma extremidade (11a, 14a) das extremidades mutuamente adjacentes (11a, 14a) das superfícies de controle (11, 14) é curvada em direção à respectiva outra extremidade (11a, -14a) das duas extremidades (11a, 14a).
19. Perfil aerodinâmico (8) caracterizado pelo fato de que inclui pelo menos uma superfície de controle (1, 11, -14), definida em uma das reivindicações 1 a 13, onde: a, pelo menos, uma superfície de controlo (1, 11, 14) é disposta na borda de guia do perfil aerodinâmico (8); a superfície de controle elasticamente deformada (1, -11, 14) tem pelo menos parcialmente um formato contínuo corrugado na direção da largura de envergadura (9); e a superfície de controle elasticamente deformada (1, -11, 14) tem uma transição quase contínua para as superfície de controles adjacentes (1, 11, 14), áreas de conexão adjacentes (8) e / ou lacunas adjacentes (17, 18).
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