BRPI0615050A2 - método de oxidação e composições para o mesmo - Google Patents

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BRPI0615050A2
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BRPI0615050-0A
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C Cayce Warf
Nahed M Kotrola
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Ecolab Inc
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Abstract

MéTODO DE OXIDAçãO E COMPOSIçõES PARA O MESMO A presente invenção se refere, de modo geral, a um sistema de oxidação de duas partes aperfeiçoado, bem como às composições de oxidação e métodos para fabricação e uso do mesmo e, em uma modalidade específica, a um sistema de oxidação de duas partes que, quando misturadas, produzem uma composição de oxidação. O sistema de oxidação de duas partes inclui uma primeira parte de clorito de metal e uma segunda parte de ácido, onde o ácido é sulfato ácido de sódio ou um derivado do mesmo.

Description

"MÉTODO DE OXIDAÇÃO E COMPOSIÇÕES PARA O MESMO"
Campo da Invenção
A presente invenção se refere, de modo geral, a umsistema de oxidação de duas partes aperfeiçoado, bem comocomposições de oxidação e métodos para fabricação e uso dasmesmas e em uma modalidade especifica a um sistema de oxida-ção de duas partes, que, quando misturado, fornece uma com-posição de oxidação. 0 sistema de oxidação de duas partesinclui uma primeira parte de clorito de metal e uma segundaparte de ácido onde o ácido é sulfato ácido de sódio ou umafração química que provê o íon bissulfato in situ.
Histórico da Invenção
Muitas doenças surgem do crescimento e dispersãode microorganismos que podem afetar todos os aspectos da vi-da, da saúde humana à saúde animal, dos alimentos e seguran-ça da água à segurança dos ambientes nos quais vivemos. Osoxidantes e desinfetantes encontraram grande aplicação emtodas essas áreas. Os hospitais realizam programas rigorosospara desinfetar e esterilizar seus ambientes. Os lares dosconsumidores estão repletos de limpadores para desinfecçãodas mãos, aspersões, limpadores para superfícies rígidas,lenços desinfetantes e lavagens de frutas e vegetais. Os de-sinfetantes são amplamente usados nas fazendas, onde a dife-rença entre animais saudáveis e doentes pode significar adiferente entre rentabilidade e prejuízo.
Os oxidantes de cloreto acidificados (AC) são ge-ralmente formados de produtos de duas partes possuindo umaprimeira parte ou de base contendo um clorito (tal como,clorito de sódio) e uma segunda parte ou ativada contendo umativador de ácido. 0 oxidante de AC é formado quando da mis-tura das primeira e segunda partes e tipicamente apenas emquantidades suficientes para um dado período de uso. Depen-dendo das características desejadas e/ou uso pretendido dooxidante de AC, tanto a primeira ou a segunda partes, ou am-bas as partes, podem conter um ou mais ingredientes funcio-nais, adicionais. Também, dependendo do sistema de duas par-tes, a composição de oxidação de AC pode ser formada pormistura simples das primeira e segunda partes, freqüentemen-te em volumes aproximadamente iguais, ou pode envolver algu-ma etapa de diluição adicional antes ou após a mistura.
Composições de clorito acidificado podem ser gera-das por combinação de uma fonte de íons clorito (isto é,ClO2") , tipicamente na forma de um sal de metal, tal como,clorito de sódio com um ativador ácido. Tais composições sãooxidantes eficazes devido à geração de oxidantes antimicro-bianos, especificamente ácido cloroso (isto é, HClO2) . 0ácido cloroso é formado muito rapidamente mediante acidifi-cação de clorito em um processo de equilíbrio governado pelopH da solução.
As composições de AC diferem significativamentedaquelas composições que são projetadas para produzirem dió-xido de cloro. As composições de dióxido de cloro contêm al-tas quantidades de clorito e ácido que é tipicamente um áci-do mineral, tal como, ácido clorídrico. Quanto mais baixo opH da composição, mais rápida a formação de dióxido de clo-ro. Essas reações são descritas em detalhe nas Patentes USnúmeros Re 36.064 e 6.063.425 que são incorporadas aqui comoreferência em sua totalidade.
Anteriormente, um ativador de ácido preferido paracomposições de AC era um ácido orgânico e preferivelmenteácido citrico, porque o pH dos ácidos orgânicos é tipicamen-te maior que o pH de ácidos minerais, portanto permitindo aformação controlada de ácido cloroso, sem o ácido cloroso sedegradar rapidamente em dióxido de cloro. Além disso, o áci-do citrico é um aditivo de alimento ou ácido GRAS (geralmen-te reconhecido como seguro), significando que pode ser apli-cado diretamente aos alimentos e superfície de contato comos alimentos sem ser enxaguado. Contudo, os ácidos orgânicose ácido citrico, especificamente, possuem vários efeitos co-laterais indesejáveis.
Composições de AC são usadas como um antimicrobia-no nos produtos alimentícios e especificamente nos produtosderivados de aves domésticas. A água residual nas plantas deindustrialização de aves domésticas deve ser tratada pararemover as impurezas da água antes da mesma ser reutilizadaou ser enviada para fora da planta. Gorduras e óleos das a-ves domésticas são alguns dos componentes da água residualda planta que precisam ser removidos. Um método para remoçãodas gorduras e óleo da água residual da planta é utilizarflutuação em ar dos dissolvidos (DAF) que faz flutuar asgorduras e óleos na solução para a parte de cima da água on-de eles podem ser retirados da superfície e tanto descarta-dos ou reutilizados. As gorduras e óleos tipicamente possuemcargas associadas às mesmas que as tornam repelentes as ou-tras partículas de gordura e óleo, impactando negativamentea coagulação e/ou coalescência. Quando se usa DAF, um coagu-lante pode ser empregado para neutralizar as cargas nas gor-duras e óleos e tornar as mesmas mais prováveis de formaremglóbulos maiores que são mais propensos a flutuar na partesuperior. Os coagulantes típicos incluem sais metálicos,tais como, FeC12, FeC13, FeS04 ou A12(S04)3. Além de empre-gar um coagulante, um floculante também pode ser empregadoapós a etapa de coagulação. Os floculantes são tipicamentepolímeros que são projetados para ligar as partículas degordura e óleo na solução, de modo a formarem partículasmaiores que são mais prováveis de flutuar na parte superior.A maior parte dos custos do tratamento da água residual nasinstalações de processamento de alimentos estão associados àadição de coagulantes e floculantes à água.
O ácido cítrico é um sequestrante e interfere coma capacidade do coagulante de operar mais eficazmente, emrazão dos cátions do coagulante (isto é, os íons metálicos)serem atados ao ácido cítrico e não sendo mais livres paraneutralizar as cargas superficiais das gorduras e óleos naágua. Isso traz muitos efeitos colaterais negativos. 0 coa-gulante, em sua maior parte, deve ser adicionado para neu-tralizar as gorduras e óleos o que aumenta os custos opera-cionais de uma planta. A combinação do ácido cítrico e docoagulante forma um sólido que deve ser removido da água edescartado. A qualidade do processo cai e a mão de obra ne-cessária para o processo aumenta, o que significa mais cus-tos para a planta. Mais floculante pode ser adicionado, oque aumenta os custos de operação para a planta.
Os sólidos podem ser descartados de várias formas.Por exemplo, os sólidos podem ser descartados por coleta dosmesmos e aplicação na terra. Contudo, primeiro deve ser ob-tida a aprovação das autoridades locais. Os sólidos podemser incorporados ao alimento ou aditivos de alimento paraanimais. Contudo, algumas vezes os sólidos contém muitos cá-tions metálicos para serem usados como aditivo de alimentos.Finalmente, os sólidos podem ser colocados em um aterro sa-nitário. Contudo, o depósito do material em aterros sanitá-rios é indesejável ambientalmente e nem todos os países per-mitem tal prática.
Além de aumentar os sólidos, o uso do ácido cítri-co aumenta a turvação da água residual. A turvação alta ousólidos altos na água residual é indesejável porque issocria locais para crescimento de bactérias na água. Adicio-nalmente, a turvação alta aumenta COD ou demanda de oxigênioquímico da água residual, o que é indesejável. 0 COD é umamedida do nível de substâncias orgânicas na água. Quantomaior o C0D, mais substâncias orgânicas estão presentes naágua. As substâncias orgânicas são indesejáveis porque for-necem um alimento para o crescimento das bactérias. Adicio-nalmente, as normas de descarga de água residual limitam aquantidade de substâncias orgânicas que podem estar presen-tes na água residual efluente. Finalmente, a turvação altaou sólidos altos na água é esteticamente indesejável.
Outro efeito colateral indesejável do ácido cítri-co no tratamento da água residual é a remoção diminuída defósforo da água residual. As plantas empregam compostos defósforo (geralmente na forma de fosfatos) em vários lugaresincluindo soluções de limpeza e amaciantes/ estabilizadoresde carne nas plantas de industrialização de aves domésticas.
O fósforo pode ser removido no tratamento da água residualantes de ser liberado para o ambiente porque o fósforo con-tribui para a eutrificação, ou crescimento de algas, na águaresidual ou o corpo de água onde a água residual será libe-rada. Consequentemente, o fósforo deve ser removido ou aplanta deve pagar para remover o mesmo ou ser refinado se onivel de fósforo não for baixo o bastante. Durante o pro-cesso de tratamento da água residual, o fósforo é precipita-do da solução e pode então ser removido. Contudo, o ácidocitrico faz com que o fósforo permaneça na solução na águaresidual, o que torna mais difícil a remoção durante o pro-cesso de tratamento da água residual.
Após a água ser tratada usando DAF, a água seguepara o tratamento biológico de modo a remover as substanciasorgânicas da água. A planta de tratamento da água residualpode ser uma instalação de operação de tratamento pública(POTW) ou parte da instalação da planta de processamento dealimento. O tratamento biológico emprega bactérias aeróbiase anaeróbias para remover as substancias orgânicas da água,antes da descarga na corrente de recepção. Agências regula-doras zelam pela saúde de determinados organismos sensíveisincluindo Daphnia e peixes pequeninos na corrente de recep-ção, como uma indicação da qualidade do processo de trata-mento da água. Uma vez que a Daphnia é sensível à resistên-cia iônica da água, o controle do número de ions na água éimportante para manter a mesma saudável. As composições declorito de sódio acidificado com base no ácido citrico adi-cionam uma quantidade significativa de ions à água em umaplanta de industrialização de aves domésticas típica(~10.000 a 14.000 ppm ions), a maior parte dos quais vêm doácido citrico. Esse processo constitui 1-2% da descarga deágua residual total de uma instalação típica de abate indus-trial de aves domésticas. Com essa diluição, a contribuiçãoresultante de, 100 a 280 ppm de ions pode impactar negativa-mente a saúde da biota nas correntes de recepção.
Recentemente, custos de energia altos, custos deágua altos, custos de descarte de água residual altos, cus-tos de descarte de resíduos sólidos altos, e custos de maté-ria-prima altos têm se tornado uma realidade para os opera-dores das plantas. Adicionalmente, a questão de proteção domeio ambiente continua requerendo o reciclo ao invés de de-pósito de materiais nos aterros, usando menos água, menosenergia, protegendo recursos e impactando tão pouco quantopossível de modo geral negativamente no ambiente. As compo-sições e processos semelhantes às composições de AC usandoácido citrico requerem mais energia e matérias-primas paratrabalhar eficazmente e para remover impurezas e poluentesda água residual e geram mais subprodutos sólidos que preci-sam ser descartados. Existe a necessidade de composições deAC menos agressivas ambientalmente ou "verdes", que traba-lham antimicrobialmente como composições de AC à base de á-cido orgânico, porém sem os efeitos colaterais ambientaisnegativos.
Além dos efeitos colaterais negativos no tratamen-to da água residual, o uso de ácidos orgânicos e ácido cí-trico especificamente, possui várias outras característicasindesejáveis. Por exemplo, uma vez que o ácido cítrico é umsequestrante, o ácido cítrico reage negativamente com os í-ons de dureza da água, tais como, cálcio e magnésio, se aplanta estiver usando água dura. 0 resultado é que, signifi-cativamente mais ácido cítrico deve ser usado, a fim de ge-rar uma quantidade suficiente de ácido cloroso, o que aumen-ta os custos da planta. Também, foi observado que o ácidocítrico descolore as asas dos frangos o que cria um produtoindesejável para o consumidor. Adicionalmente, o pH do ácidocítrico se nivela entre pH 2 a 3, pelo que, se for adiciona-do mais ácido cítrico o pH não mudará significativamente.Isso se deve, em parte, às capacidades de tamponamento doácido cítrico. Se um pH mais baixo for desejado, uma quanti-dade significativa de ácido cítrico deverá ser adicionada afim de diminuir o pH para uma faixa de tamponamento inferi-or. Finalmente, uma vez que o ácido cítrico é um ácido orgâ-nico, ele pode deixar resíduos de carbono em potencial, nosquais as bactérias podem se desenvolver, o que é indesejável.
A presente invenção foi concebida para resolveresses problemas.
Sumário
Foi descoberto, surpreendentemente, que o sulfatoácido de sódio ou uma fração que libera o íon bissulfato(HS04-) na solução é tão eficaz como ativador de ácido quan-to ácido citrico na formação de composições de ácido clorosometastáveis, com muitas das mesmas vantagens do ácido citri-co, porém sem as desvantagens descritas acima. Isso é extre-mamente inesperado, uma vez que o sulfato ácido de sódio éum ácido mineral que tradicionalmente vem sendo associado àformação rápida de dióxido de cloro. Primeiro, o sulfato á-cido de sódio não possui efeitos negativos no tratamento daágua residual ou do ambiente. Especificamente, o sulfato á-cido de sódio não é um sequestrante, assim ele não reage ne-gativamente com o coagulante contendo metal. Adicionalmente,menos sulfato ácido de sódio precisa ser usado para gerarácido cloroso, assim menos ions estão presentes na soluçãopara prejudicar as bactérias na planta de tratamento de águaou a biota na corrente de recepção. Em segundo lugar, o sul-fato ácido de sódio está disponível como um GRAS (geralmentereconhecido como seguro) ou ácido de adição de alimento, oque significa que ele pode ser aplicado diretamente a umproduto alimentício como uma composição antimicrobiana. Emterceiro lugar, as composições de AC à base de sulfato ácidode sódio não descolorem as asas dos frangos, como as compo-sições de AC à base de ácido citrico. Em quarto lugar, osulfato ácido de sódio é menos sensível aos íons de durezada água, assim menos sulfato ácido de sódio é necessário queo ácido citrico se a planta estiver usando água dura. Emquinto lugar, o pH do sulfato ácido de sódio não sai fora dafaixa, o que acontece com o pH do ácido citrico de tampona-mento, o que permite uma faixa maior de controle e flexibi-lidade em relação o pH pelo formulador. Em sexto lugar, osulfato ácido de sódio é um ácido mineral, o que significaque ele não deixa resíduos de carbono para desenvolvimentode bactérias. Finalmente, o sulfato ácido de sódio é maisprontamente disponível que o ácido cítrico e mais barato.
Em algumas modalidades, a presente invenção se re-fere a um sistema de oxidação de duas partes possuindo umaprimeira parte de clorito de metal e uma segunda parte deativador de sulfato ácido de sódio.
Em algumas modalidades, a presente invenção se re-fere a um sistema de oxidação de duas partes que, quandocombinado, a primeira parte de clorito de metal e a segundaparte de ativador de sulfato ácido de sódio formam uma com-posição de oxidação possuindo uma utilidade em relação a umaampla faixa de aplicações. Essas composições de oxidação po-dem ser aplicadas a qualquer material de superfície ou flui-do que se beneficiará de ser oxidado ou desinfetado.
Em algumas modalidades, a presente invenção se re-fere a uma composição de clorito acidificado, não agressivaambientalmente ou "verde", que o consume menos substânciasquímicas para tratamento de água no tratamento da água resi-dual e menos energia que as composições de clorito acidifi-cado formadas usando um ácido orgânico e forma menos sólidosque precisaram ser descartados. Em algumas modalidades, apresente invenção se refere a uma composição de clorito aci-dificado que produz menos íons na água residual que as com-posições de clorito acidificado formadas usando um ácido or-gânico .Em algumas modalidades, a presente invenção se re-fere a uma composição de clorito acidificado que não impactanegativamente a turvação da água residual ou a remoção defósforos da água residual como é o caso com as composiçõesde AC à base no ácido citrico.
Em algumas modalidades, a presente invenção se re-fere aos métodos de oxidação das superfícies.
Em algumas modalidades, a presente invenção se re-fere aos métodos para desinfecção das superfícies.
Em algumas modalidades, a presente invenção se re-fere aos métodos de oxidação dos componentes indesejáveis emfluidos.
Em algumas modalidades, a presente invenção se re-fere aos métodos de desinfecção dos fluidos.
Esses e outros aspectos da invenção ficarão evi-dentes com referência à descrição detalhada da invenção quese segue.
Descrição Detalhada da Invenção
Definições
Essas descrições serão aplicadas aos termos defi-nidos que se seguem, a menos que uma definição diferente se-ja fornecida nas reivindicações ou em algum outro ponto des-se relatório descritivo.
Presume-se que todos os valores numéricos sejammodificados pelo termo "cerca de", se ou não explicitamenteindicado. O termo "cerca de" se refere, de modo geral, a umafaixa de números que um versado na técnica considerará equi-valente ao vai or citado (isto é, possuindo a mesma função ouresultado). Em muitos momentos, o termo "cerca de" pode in-cluir números que são arredondados para o número significa-tivo mais próximo.
Porcento em peso, porcentagem em peso, % em peso,peso % e semelhantes são sinônimos que se referem a uma con-centração de uma substância como o peso daquela substânciadividido pelo peso da composição e multiplicado por 100. Asconcentrações fornecidas em ppm, ou partes por milhão, sereferem à concentração de uma substância como o peso daquelasubstância dividido pelo peso da composição total e multi-plicado por 1.000.000. Para soluções aquosas diluídas, ppm égrosseiramente equivalente a miligramas/litro.
A recitação de faixas numéricas por pontos finaisinclui todos os números constituídos por aquela faixa (porexemplo, 1 a 5 inclui, 1, 1,5, 2, 3,75, 3, 3,80, 4 e 5).
Conforme usado nesse relatório descritivo e nasreivindicações apensas, as formas singulares "um, uma", "o,a" incluem as referências ao plural, a menos que o teor cla-ramente dite o contrário. Assim, por exemplo, referência auma composição contendo "um composto" inclui uma mistura dedois ou mais compostos. Conforme usado nesse relatório des-critivo e nas reivindicações apenas, o termo "ou" é geral-mente empregado em seu sentido incluindo "e/ou" a menos quede outra forma o teor claramente dite o contrário.
O emprego dos termos "antimicrobiano" e "biocida"nesse pedido não significa que quaisquer produtos resultan-tes sejam aprovados para uso como um agente antimicrobianoou biocida.O termo "oxidante" se refere a uma composição queresulta na oxidação de outra substância. No processo, o oxi-dante é reduzido, isto é, um ou mais átomos no oxidante ex-perimentam uma diminuição em seu número de oxidação. Um oumais átomos nas espécies moleculares que são oxidados expe-rimentam um aumento em seu número de oxidação. Para a oxida-ção de quatro ions de ferro (II) em quatro ions de ferro(III) por uma molécula de ácido cloroso (onde o átomo decloro possui um estado de oxidação de +3) para produzir ioncloreto com um estado de oxidação de -1, os quatro ions deferro oxidados perdem um elétron por átomo, embora o átomode cloro ganhe 4 elétrons. Um oxidante inclui composiçõesque atuam como agentes alvejantes. Um oxidante também incluicomposições que atuam como desinfetantes.
0 termo "desinfetante" se refere a uma composiçãoque reduz o número de microorganismos na superfície ou em umfluido. 0 termo "desinfetante" também se refere a uma compo-sição que extermina microorganismos na superfície ou em umfluido. 0 fluido engloba ambos os líquidos e os gases. Osmicroorganismos incluem, porém não estão limitados às bacté-rias, vírus, fungos e semelhantes.
Composições
Conforme citado acima, em uma modalidade, é reve-lado um sistema de oxidação de duas partes compreendendo umaprimeira parte e uma segunda parte adaptada para ser combi-nada de modo a produzir uma composição de oxidação aquosa. Aprimeira parte inclui um clorito e a segunda parte inclui umácido e especificamente sulfato ácido de sódio ou uma fraçãoprovendo o ion bissulfato na solução.
As composições de cloreto acidificado podem sergeradas por combinação de clorito (isto é, ClO2") , tipica-mente na forma de um sal de metal, tal como, clorito de só-dio, com um ativador de ácido. Tais composições são oxidan-tes e desinfetantes eficazes devido ã geração de oxidantesantimicrobianos, especificamente ácido cloroso (isto é, H-ClO2). O ácido cloroso é formado muito rapidamente medianteacidificação de clorito em um processo de equilíbrio gover-nado pelo pH da solução.
A presente invenção pode ser distinguida de váriosmodos das composições projetadas para formarem dióxido decloro, a distinção mais notável sendo aquela na qual a pre-sente invenção forma quantidades relativamente baixas de á-cido cloroso em comparação àquelas composições projetadaspara formarem dióxido de cloro. Quando da formação das com-posições de dióxido de cloro, níveis altos de ácido clorososão necessários, a fim de formar níveis altos de dióxido decloro. Em contraste, a presente invenção forma grosseiramen-te 10 a 10.000 ppm de ácido cloroso, 10 a 2.000 ppm de áci-do cloroso e 10 a 1.500 ppm de ácido cloroso.
As primeira e segunda partes podem ambas estar naforma de uma composição aquosa, emulsão, microemulsão, cremeou gel ou uma ou ambas podem estar em uma forma concentra-da, não aquosa ou sólida, tal como um pó, bloco sólido, com-primido, microesfera ou fragmento. Por exemplo, a primeira ea segunda partes podem ser composições aquosas ou géis a se-rem misturados em volumes aproximadamente iguais para formara composição de desinfecção ou podem ser concentrados ou só-lidos a serem diluídos ou dissolvidos em água, e então mis-turados para produzir a composição de desinfecção. Alterna-tivamente, as primeira e/ou segunda partes podem estar emuma forma não aquosa ou sólida (tal como um pó ou comprimi-do) a ser misturado ou dissolvido na água antes da combina-ção. Para evitar geração excessiva de dióxido de cloro quepode ocorrer quando da combinação das formas concentradas, épreferível misturar as primeira e segunda partes após aspartes serem diluídas ou dissolvidas em água.
Clorito
0 clorito da primeira parte é tipicamente um clo-rito de metal alcalino ou alcalino terroso, tal como, clori-to de potássio ou sódio e mais especificamente, clorito desódio. 0 clorito está presente na primeira parte em umaquantidade, tal que, quando combinada com a segunda parte,está presente dentro da composição em uma concentração vari-ando de cerca de 0,001% a cerca de 2,0% em peso, de cerca de0,01% a cerca de 1,0% em peso, de cerca de 0,02% a cerca de0,3% em peso e de cerca de 0,02% a cerca de 0,12%.
Sulfato ácido de sódio
0 ácido da segunda parte é sulfato ácido de sódioou uma fração que forneça o íon bissulfato (HSO4") na solu-ção. Sulfato ácido de sódio (NaHS04) é também conhecido comobissulfato de sódio. Alguns exemplos não limitantes de fra-ções capazes de produzir o íon bissulfato na solução incluemcomposições de sulfato ácido de sódio onde o íon de sódio dosulfato ácido de sódio é substituído com um íon de metalpossuindo uma carga formal de +1 ou + 2, tal como, sulfatohidrogenado de potássio (KHSO4) , ou sulfato hidrogenado decésio (CsHSO4).
Foi verificado que o sulfato ácido de sódio efrações de produção de ion bissulfato são um ativador de á-cido preferido, quando formam composições de clorito acidi-ficado, uma vez que possuem as vantagens de um ácido orgâ-nico em termos de aditivo alimentar ou estado GRAS e faixade pH alvo que pode variar abaixo daquela que pode ser obti-da com os ácidos orgânicos, sem qualquer uma das desvanta-gens discutidas anteriormente.
Sulfato ácido de sódio obteve o estado de aditivoGRAS em 1998. Antes de obter o estado GRAS, o sulfato ácidode sódio não era uma opção viável para formação de ácidocloroso, especificamente para aplicações em alimentos e su-perfícies de contato com alimentos. Após a obtenção do esta-do GRAS, o sulfato ácido de sódio ainda não era um provávelcandidato a formação de ácido cloroso, em razão de ser umácido mineral e ácidos minerais terem sido, tradicionalmen-te, associados à formação de dióxido de cloro. Contudo, osulfato ácido de sódio provou surpreendente e inesperadamen-te ser um candidato preferido para formação de ácido clorosouma vez que seu pKa de -2,0 estende o nível de obtenção deácido cloroso (em relação à concentração de íon clorito to-tal) para 50% a um pH de 2,0 ou mesmo para 75% em um pH de1,5.
Outros ácidos minerais, tais como, ácido clorídri-co, possuem pKas que são muito baixos para serem úteis naformação de ácido cloroso, uma vez que, em níveis altos elesse convertem rapidamente em dióxido de cloro e em níveisbaixos (isto é, níveis baixos o suficiente para formar ácidocloroso) eles são muito difíceis de serem consistentementedispersos e controlados em razão dos níveis serem muito pe-quenos.
Além de possuir várias vantagens para formação deácido cloroso, o sulfato ácido de sódio não possui muitasdas desvantagens que os ácidos orgânicos possuem.
Por exemplo, os ácidos orgânicos possuem efeitoscolaterais negativos no tratamento de água residual, o quefoi previamente discutido. O sulfato ácido de sódio não im-pacta negativamente o tratamento de água residual em termosde substâncias químicas de tratamento e termos de resistên-cia iônica da água de processo residual. A tabela I descreveduas composições de AC, uma empregando ácido cítrico e umaempregando sulfato ácido de sódio. Essas formulas servem a-penas como exemplo e não devem limitar a invenção.
Tabela 1 - Composições de AC Exemplares
<table>table see original document page 18</column></row><table>A tabela 1 mostra que, consideravelmente mais áci-do citrico, mais de seis vezes a quantidade de sulfato ácidode sódio, deve ser adicionado à fórmula do ácido citrico, afim de diminuir o pH para 2,5. Uma vez que o ácido citricopossui capacidades sequestrantes, essa quantidade maior deácido citrico interfere com os coagulantes de sal de metalforçando a planta a usar mais coagulante e floculante. 0 á-cido citrico também aumenta o número de sólidos que devemser removidos da água e posteriormente descartados.
Adicionalmente, o alto nivel do ácido citrico au-menta significativamente a concentração de ion na água, oque pode afetar adversamente a saúde das bactérias usadas noprocesso de tratamento da água, bem como a biota na correntede recepção. Na fórmula do ácido citrico na Tabela I, o clo-rito de sódio cria 2.000 ppm de ions dos ions de Na+ e Cl".O ácido citrico cria 12.000 ppm de ions de H+ e ions citra-to. Isso cria um total de 14.000 ppm de ions. Alguns dessesions estão atados ao coagulante ou na forma de ácido cloro-so. Contudo, uma grande porção permanecerá como ions. Compa-rativamente, a composição de sulfato ácido de sódio terá2.000 ions de clorito de sódio na forma de Na+ e Cl" e1.400-1900 ppm de ions sulfato ácido de sódio na forma de H+e ions bissulfato. Isso é significativamente menor que aconcentração de ions da fórmula de ácido citrico e portantomais preferível para a saúde da bactéria usada no tratamentoda água residual, bem como a saúde da biota (tal como, Daph-nia spp) na corrente de recepção.
Uma vez que o ácido citrico é um sequestrante, oácido citrico reage negativamente com ions de dureza da á-gua, tais como, cálcio e magnésio se a planta estiver usandoágua dura. O resultado é que significativamente mais ácidocitrico deve ser usado a fim de gerar uma quantidade sufici-ente de ácido cloroso, o que aumenta os custos para a plan-ta. Em contraste, o sulfato ácido de sódio não reage com osions de dureza da água da mesma maneira. Se uma planta esti-ver usando água dura, a quantidade de sulfato ácido de sódioque precisa ser adicionada para gerar uma quantidade deseja-da de ácido cloroso não precisa ser ajustada tão fortementecomo se o ácido fosse o ácido citrico. Isso cria mais segu-rança quando se calcula a quantidade desejada de sulfato á-cido de sódio, em razão do tipo de água que é usado não im-pactar tão fortemente como quando se usa ácido orgânico comotal ácido citrico.
A figura 9 mostra como o pH do ácido citrico nive-lam entre pH 2 e 3, pelo que, se mais ácido citrico for adi-cionado, o pH não alterará significativamente. Em contraste,o pH do sulfato ácido de sódio continua a diminuir, se maissulfato ácido de sódio for adicionado a uma composição. Issoé vantajoso porque permite um maior controle do pH e flexi-bilidade, sem serem acrescentadas grandes quantidades de á-cido, de modo a criar uma alteração no pH. Quando do contro-le do pH da composição, um formulador pode controlar a quan-tidade de ácido cloroso gerada e a razão de conversão em di-óxido de cloro. Em algumas ocasiões é desejável ter-se umacomposição que forma ácido cloroso sem conversão rápida emdióxido de cloro. Contudo, em outras ocasiões, tais como emcomposições de desinfecção rápida, é desejável uma composi-ção que gera uma quantidade maior de ácido cloroso e sejarapidamente convertida em dióxido de cloro. O sulfato ácidode sódio permite a um formulador esse tipo de flexibilidade,sem necessidade de adição de grandes quantidades de ácido, oque é mais caro para o consumidor.
Além das vantagens descritas acima, o sulfato áci-do de sódio também não contribui para a descoloração dosprodutos derivados de aves como acontece com as composiçõesde AC de ácido citrico, nem deixa um resíduo de carbono paradesenvolvimento de bactérias.
O sulfato ácido de sódio ou derivado de sulfatoácido de sódio está presente na segunda parte, em uma quan-tidade, tal que, quando combinada com a primeira parte, estápresente na composição de oxidação em uma concentração vari-ando de cerca de 0,001% a cerca de 2,0% em peso, de cerca de0,01% a cerca de 1,0% em peso, de cerca de 0,02% a cerca de0,3% em peso e de cerca de 0,02% a cerca de 0,12% em peso.
Alternativamente, a quantidade de ácido na segunda parte po-de ser caracterizada pelo pH da composição de oxidação fi-nal. Com relação a isso, o ácido está presente na segundaparte, em uma quantidade tal que, quando combinada com aprimeira parte, o pH da composição de oxidação seja de cercade 1,0 a cerca de 4,0, de cerca de 1,5 a cerca de 3,0, decerca de 1,9 a cerca de 2,7 e de cerca de 2,0 a cerca de 2,6.
Ingredientes Funcionais Adicionais
Vários ingredientes funcionais adicionais podemtambém estar presentes na primeira parte, segunda parte ouambas a primeira e a segunda partes do sistema de duas par-tes. Alternativamente, alguns ou todos os ingredientes fun-cionais adicionais podem estar em uma terceira parte ou se-rem individualmente adicionados à composição. Esses ingredi-entes podem ser empregados para melhorar a eficácia da com-posição ou fornecer um beneficio adicional. Tais ingredien-tes incluem (porém não são limitados aos) agentes quelantes,ácidos adicionais, hidrótropos, agentes espessantes ou degelificação, agentes antimicrobianos adicionais, veículos,agentes umectantes ou desespumantes, agentes espumantes,cargas, modificadores de textura, agentes de formação de pe-lícula, modificadores de reologia, agentes tensoativos, ad-juvantes aromatizantes, corantes, fragrâncias, agentes decondicionamento da pele e misturas dos mesmos. Com todos es-ses ingredientes funcionais adicionais, os ingredientes pre-feridos são aqueles que não tornam a composição de AC subs-tancialmente ineficaz. Um versado na técnica será capaz deselecionar os vários ingredientes de não a não tornar ascomposições de AC substancialmente ineficazes.
Ácidos Adicionais
A composição pode incluir opcionalmente, ácidosalém do sulfato ácido de sódio. Por exemplo, a composiçãopode incluir um ácido orgânico. Alguns exemplos não limitan-tes de ácidos orgânicos incluem ácido glicólico, ácido cí-trico, ácido láctico, ácido fórmico, ácido acético, ácidopropiônico, ácido butírico, ácido valérico, ácido capróico,ácido glucônico, ácido itacônico, ácido tricloroacético,cloridrato de uréia, ácido benzóico, ácido oxálico, ácidomalônico, ácido succinico, ácido glutárico, ácido maléico,ácido fumárico, ácido adipico, ácido tereftálico e semelhan-tes.
Agentes antimicrobianos
As composições podem incluir, opcionalmente, umagente antimicrobiano adicional. Alguns exemplos não Iimi-tantes de agentes antimicrobianos que podem ser usados in-cluem ácidos graxos, ácidos dicarboxilicos C1-C12, ácidospercarboxilicos, composições de halogênio ou interalogêniosdos mesmos, uma composição doadora de halogênio, dióxido decloro, clorito de sódio acidificado, ozônio, um composto a-mônio quaternário, um sulfonato orgânico aniônico ácido ousulfato, um ácido carboxilico protonado ou misturas dos mes-mos. Alguns exemplos não limitantes dos ácidos percarboxili-cos incluem: ácidos percarboxilicos C1-C10, ácido diperoxi-glutárico, ácido diperoxiadipico, ácido diperoxisuccinico,ácido diperoxisubérico, ácido diperoximalônico, ácido pero-xiláctico, ácido peroxiglicólico, ácido peroxioxálico, ácidoperoxipirúvico e misturas dos mesmos. Alguns exemplos nãolimitantes de compostos de halogênio e interalogênio dosmesmos incluem: Cl2, Br2, I2, ICl, IBr, ClBr, ICl2", IBr2- emisturas dos mesmos. Exemplos não limitantes de composiçõesdoadoras de halogênio incluem: H0C1, HOI, HOBr e os sais dosmesmos; compostos N-iodo, N-bromo ou N-cloro; e N-bromosuccinamida, ácido cloroisocianúrico ou 2-N-sódio-N-cloro-p-toluenossulfonamida. Um exemplo não limitante decomposições de dióxido de cloro inclui dióxido de cloro ge-rado de geradores químicos convencionais, tais como aquelesvendidos pela Prominent™ ou preferivelmente gerados eletro-quimicamente usando geradores Halox™. Um exemplo não Iimi-tante de ozônio inclui ozônio gerado eletroquimicamente a-través de descarga de alta tensão em oxigênio. Exemplos nãolimitantes de compostos amônio quaternário incluem: cloretode didecildimetilamonio, cloreto de dioctildimetilamonio,cloreto de octildecildimetilamonio, cloreto de alquildime-tilbenzilamonio e misturas dos mesmos. Exemplos não limitan-tes de sulfonatos orgânicos aniônicos de ácido e sulfatosincluem: soluções ácidas de ácido benzilssulfônico linear eácido oléico sulfonado. Exemplos não limitantes de ácidoscarboxílicos protonados incluem soluções com um pH inferiora 5 de um ou mais ácidos carboxílicos C1-C20. Vide PatentesUS números 4.051.058, 4.051.059, 5.200.189, 5.200.198,5.489.434, 5.718.910, 5.314.687, 5.437.868 para uma discus-são adicional com relação à química de perácido e a formaçãode uma formulação de agente antimicrobial. Essas patentessão incorporadas aqui como referência em sua totalidade.
Veículos
A composição pode incluir, opcionalmente, um veí-culo. O veículo provê um meio que dissolve, suspende outransporta os outros componentes da composição. Por exemplo,o veículo pode prover um meio para solubilização e produçãoda composição e para formação de uma mistura de equilíbrio.
O veículo também funciona para liberar e umectar a composi-ção na superfície ou meio pretendido. Para essa finalidade,o veículo pode conter qualquer componente ou componentes quepossam facilitar essas funções.
De modo geral, o veiculo inclui primariamente águaque é um excelente solubilizador e meio para reação e equi-líbrio. O veículo pode incluir ou ser primariamente um sol-vente orgânico, tal como, álcoois de alquila simples, porexemplo, etanol, isopropanol, n-propanol e semelhantes. Ospolióis também são veículos úteis, incluindo propileno gli-col, polietilenoglicol, glicerol, sorbitol e semelhantes.Quaisquer desses compostos usados de modo simples ou em com-binação com outros constituintes orgânicos ou inorgânicos ouem combinação com água ou em misturas dos mesmos.
Agentes Quelantes
A composição pode incluir, opcionalmente, um com-plexo de metal polivalente ou agente quelante que auxilia naredução dos efeitos prejudiciais dos componentes de dureza eágua residual e melhora a estabilidade do produto. Os efei-tos tipicamente prejudiciais dos íons de cálcio, magnésio,ferro, manganês, etc., presentes na água residual podem in-terferir com a composição. 0 agente quelante ou sequestrantepode complexar eficazmente e remover tais íons de interaçãoinadequada com ingredientes ativos, assim aumentar o desem-penho.
Ambos os agentes quelantes orgânicos e inorgânicospodem ser usados. Os agentes quelantes inorgânicos incluemcompostos, tais como, tripolifosfato de sódio e outras espé-cies de polifosfato altamente lineares e cíclicas. Os agen-tes quelantes orgânicos incluem ambos agentes poliméricos ede quelantes de molécula pequena. Os agentes quelantes poli-méricos compreendem, geralmente, composições polianionicas,tais como, compostos do ácido poliacrilico. Os fosfatos efosfonatos amino são também apropriados para uso como agen-tes quelantes nas composições da invenção e incluem etilenodiamina (fosfonatos de tetrametileno), fosfatos de nitrilo-trismetileno, dietilenotriamina (fosfonatos de pentametile-no). Os amino fosfonatos geralmente contêm grupos alquila oualcalinos com menos de 8 átomos de carbono.
Os agentes quelantes para uso nessa invenção in-cluem agentes quelantes de aditivos alimentícios, tais como,sais dissódio de ácido etileno diamina tetracético ou osfosfonatos bem conhecidos vendidos na forma de materiaisDEQUEST(r), por exemplo, ácido 1-hidroxietilideno-l,1-difosfônico, etc. 0 ácido fosfônico pode também compreenderum ácido fosfonopolicarboxilico de peso molecular baixo, talcomo um que possua cerca de 2-4 frações de ácido carboxílicoe cerca de 1-3 grupos de ácido fosfônico. Tais ácidos inclu-em ácido 1-fosfono-l-metilssucínico, ácido fosfonosuccinicoe ácido 2-fosfonobutano-1,2,4-tricarboxilico. Outro ácidofosfônico orgânico é (CH3C(PO3H2) 2OH) , disponível na MonsantoIndustrial Chemicals Co. St. Louis, Mo., como DEQUEST(R) 2010(que é uma solução aquosa 58-62%; amino (tri(ácido metileno-fosfonico)] (N[CH3PO3H2]3) , disponível na Monsanto comoDEQUESTw 2000, como uma solução aquosa a 50%; etilenodiami-na [tetra(ácido metilenofosfonico) ] disponível na Monsantocomo DEQUEST(r) 2041, como um produto de ácido sólido a 90%;e ácido 2-fosfonobutano-l,2,4-tricarboxílico disponível naMobay Chemical Corporation, Inorganic Chemicals Division,Pittsburgh, PA. Como Bayhibit AM, como uma solução aquosa a45-50%.
Os ácidos fosfônicos mencionados acima podem tam-bém ser usados na forma de sais de ácido solúveis em água,especificamente os sais de metal alcalino, tais como, sódioou potássio; os sais de amônio ou os sais de alquilol amina,onde o alquilol possui 2 a 3 átomos de carbono, tais como,sais mono, di ou trietanolamina. Caso desejado, misturas dosácidos fosfônicos individuais ou seus sais de ácido podemtambém ser empregadas.
Coadjuvantes Aromatizantes, Fragrâncias e Corantes
A composição pode incluir, opcionalmente, um coad-juvante aromatizante para fornecer um sabor desejado ao pro-duto alimentício ou para mascarar um sabor desagradável. Al-guns exemplos não limitantes de coadjuvantes aromatizantesincluem marinados, amaciantes e temperos tipicamente associ-ados aos produtos alimentícios e aromas de gualtéria ou se-melhantes associados às soluções bucais e semelhantes.
A composição também pode incluir uma fragrânciacompreendendo fragrâncias naturais e sintéticas. Alguns e-xemplos não limitantes de fragrâncias incluem aldeídos, ce-tonas, ésteres, óleos essenciais e semelhantes.
Finalmente, a composição pode incluir um corante.Exemplos não limitantes de corantes apropriados incluem co-rantes FD&C e D&C, tais como, Azul FD&C número 1, Azul FD&Cnúmero 2, Verde FD&C número 3, Vermelho FD&C número 3, Ver-melho FD&C número 40, Amarelo FD&C número 5, Amarelo FD&Cnúmero 6, Vermelho cítricô número 2, Vermelho FD&C número 4,Azul D&C número 4, Azul D&C número 9, Verde D&C número 5,Verde D&C número 6, Verde D&C número 8, Laranja D&C número4, Laranja D&C número 5, Laranja D&C número 10, Laranja D&Cnúmero 11, Vermelho D&C número 6, Vermelho D&C número 7,Vermelho D&C número 17, Vermelho D&C número 21, Vermelho D&Cnúmero 22, Vermelho D&C número 27, Vermelho D&C número 28,Vermelho D&C número 30, Vermelho D&C número 31, Vermelho D&Cnúmero 33, Vermelho D&C número 34, Vermelho D&C número 36,Vermelho D&C número 39, Violeta D&C número 2, Amarelo D&Cnúmero 7, Amarelo D&C número 8 Amarelo D&C número 10, Amare-lo D&C número 11 e Ext, Amarelo D&C número 7 e corantes,tais como, extrato de anato, cantaxantina, caramelo, óleo decenoura, extrato de cochinilha (carmim), óleo de endospermade milho, beterrabas desidratadas (pó de beterraba), refei-ção de algas secas, gluconato ferroso, suco de frutas, ex-trato cor de uva, extrato casca de uva, páprica, oleoresinade páprica, riboflavina, açafrão, óxido de ferro sintético,carne de tagete e extrato, dióxido de titânio, farinha desemente de algodão cozida, parcialmente desengordurada etorrada, cúrcuma, oleoersina de cúrcuma azul ultramar, sucode vegetais, cantaxantina, betacaroteno, clorofila e seme-lhantes.
Agentes de Formação de Película, Modificadores deReologia e Modificadores de Textura
A composição da invenção também pode conter um oumais modificadores de reologia, para melhorar a viscosidadeou espessamento e fazer com que o tratamento aquoso possaaderir a uma superfície. A aderência permite que a composi-ção permaneça em contato com os microorganismos por períodosde tempo mais longos, promovendo a eficácia microbiológica eresistindo ao desgaste em razão do gotejamento excessivo. Omodificador de reologia pode ser um formador de película ouatuar cooperativamente com um agente de formação de películapara formar uma barreira. Modificadores de reologia disper-sáveis em água ou solúveis em água que são úteis podem serclassificados como inorgânico ou orgânico. Os espessantesorgânicos podem adicionalmente ser divididos em polímerosnaturais e sintéticos com os últimos sendo ainda subdividi-dos em polímeros sintéticos de base natural e polímeros sin-téticos à base de petróleo.
Os espessantes inorgânicos são geralmente os com-postos, tais como, silicato de magnésio alumínio coloidal(VEEGUM(R)) , argilas coloidais (Bentonitas) ou sílicas (CAB-O-SILS(R)) que foram fumigados ou precipitados para criarpartículas com tamanho maior para razões de tamanho. Espes-santes hidrogel naturais empregados são primariamente os ex-sudados derivados de vegetais. Por exemplo, gomas tragacan-to, caraia e acácia; e extrativos, tais como, carragenana,goma de alfarroba, goma guar e pectina ou, produtos de fer-mentação de cultura pura, tais como, goma xantana são todospotencialmente úteis na invenção. Quimicamente, todos essesmateriais são sais de polissacarideos aniônicos complexos.Os espessantes de base natural sintéticos que possuem apli-cação são derivados celulósicos, onde os grupos hidroxilalivre nos polímeros de anidro-glicose linear foram eterifi-cados ou esterifiçados para fornecer uma família de substân-cias que dissolvem em água e fornecem soluções viscosas. Es-se grupo de materiais inclui as alquil e hidroxialquilcelu-loses, especificamente metilcelulose, hidroxietilmetilcelu-lose, hidroxipropilmetilcelulose, hidroxibutilmetilcelulose,hidroxietilcelulose, etilidroxietilcelulose, hidroxiropilce-lulose e carboximetilcelulose. Polímeros solúveis à base depetróleo sintéticos são preparados por polimerização diretade monômeros apropriados dos quais são representativos a po-livinilpirrolidona, éter polivinil metílico, ácido poliacrí-lico e ácido poli metacrílico, poliacrilamida, óxido de po-lietileno e polietilenoimina.
Em determinadas modalidades, agentes espessantesaquosos preferidos podem ser aqueles que são extremamentepseudoplásticos (relaxamento rápido, não Newtoniano), tendema não desenvolver uma estrutura tridimensional rígida a par-tir das interações interpoliméricas, possuem um caráter vis-coelástico baixo ou insignificante e possuem uma resistênciade gel alta. Tais propriedades reológicas são manifestadas,,por exemplo, em composições de imersão de teta, que possuemaparência de escoamento brando, são fáceis de serem derrama-das e aplicadas às tetas, revestimentos sem formação unifor-me de correntes de mucilagem conforme o aplicador é retiradoe permanecem firmemente no lugar sem depressão significati-va. Exemplos de modificadores de reologia preferidos paraimersões de teta e outras aplicações são goma xantana e hi-droxialquilceluloses.
De modo geral, a concentração de espessante usadana presente invenção será ditada pela composição final e pe-lo método de aplicação. A aspersão ou formação de névoa re-quer uma viscosidade de composição mais baixa para aplicaçãofácil e eficaz do tratamento.
Agentes Espumantes
A composição pode incluir, opcionalmente, um agen-te de espumamento ou agente tensoativo de espumamento. Osagentes tensoativos de espumamento podem ser de natureza nãoiônica, aniônica ou catiônica. Exemplos de tipos de agentetensoativo úteis incluem, porém não estão limitados aos quese seguem: etoxilatos de álcool, carboxilato etoxilato deálcool, óxidos de amina, sulfatos de alquila, éter sulfatode alquila, sulfonatos, compostos de amônio quaternários,sarcosinas alquila, betainas e alquil amidas.
Hidrótropos
A composição pode incluir, opcionalmente, um aco-plador ou solubilizador hidrótopo. Tais materiais podem serusados para garantir que a composição permaneça em fase es-tável e em uma forma aquosa altamente ativa e simples. Taissolubilizadores ou acopladores hidrótropos podem ser usadosem concentrações que mantém a estabilidade da fase, porémnão resultam em interação composicional indesejada.
Classes representativas de solubilizadores hidró-tropos ou agentes de acoplamento incluem um agente tensoati-vo aniônico, tal como um sulfato alquila, um sulfonato al-quila ou alcano, um alquilbenzeno ou naftaleno sulfonato li-near, um alcano sulfonato, éter sulfato de alquila ou sulfo-nato, um fosfato de alquila ou fosfonato, éster do ácido di-alquil sulfo succinico, ésteres de açúcar (por exemplo, ésteressorbitano) e um glicosideo alquila Ce-io·
Agentes tensoativos aniônicos úteis na invençãoincluem carboxilatos de alquila, alquilbenzeno sulfonatoslineares, sulfonatos de parafina e n-alcano sulfonatos se-cundários, ésteres sulfosuccinato e álcoois lineares sulfa-tados.
Os agentes tensoativos de ion dipolar ou anfotéri-cos úteis na invenção incluem ácidos beta-N-alquilamino pro-piônicos, ácidos n-alquil-beta-imino dipropiônicos, carboxi-latos de imidazolina, n-alquil-betainas, óxidos de amina,sulfobetainas e sultainas.
Agentes tensoativos não iônicos úteis no contextodessa invenção são geralmente compostos poliéter (também co-nhecidos como óxido de polialquileno, polioxialquileno oupolialquileno glicol). Mais especificamente, os compostospoliéter são geralmente compostos polioxipropileno ou polio-xietileno glicol. Tipicamente, os agentes tensoativos úteisno contexto dessa invenção são copolimeros de bloco de poli-oxipropileno orgânico sintético (PO)-polioxietileno (EO) .
Esses agentes tensoativos possuem um polímero dibloco inclu-indo um bloco EO e um bloco P0, um bloco central de unidadesde polioxipropileno (PO), e possuindo blocos de polioxieti-leno passados por crivo de classificação na unidade de poli-oxipropileno ou um bloco central de EO com blocos PO Iiga-dos. Adicionalmente, esse agente tensoativo pode ter blocosadicionais tanto de polioxietileno quanto polioxipropilenona molécula. 0 peso molecular médio dos agentes tensoativosúteis varia de cerca de 1.000 a cerca de 40.000 e o teor daporcentagem em peso de óxido de etileno varia de cerca de10-80% em peso.
Também são úteis no contexto dessa invenção os a-gentes tensoativos incluindo alcoxilatos de álcool possuindoblocos EO, PO e BO. Os alcoxilatos de álcool alifático pri-mário de cadeia linear podem ser especificamente úteis comoagentes de formação de folha. Tais alcoxilatos são tambémdisponíveis de várias fontes incluindo BASF Wyandotte, ondeeles são conhecidos como agentes tensoativos "Plurafac". Umgrupo específico de alcoxilatos de álcool que verificou-seserem úteis são aqueles possuindo a fórmula geral R-(EO)m-(PO)onde m é um inteiro de cerca de 2-10 e η é um inteirode cerca de 2-20. R pode ser qualquer radical apropriado,tal como, um grupo alquila de cadeia linear possuindo cercade 6-20 átomos de carbono.
Outros agentes tensoativos aniônicos úteis da in-venção incluem alcoxilatos alcoólicos alifáticos capeados.Esses capeamentos de extremidade incluem, porém não estãolimitados a metila, etila, propila, butila, benzila e cloro.Álcoois alcoxilados úteis incluem óxidos de etileno diaminaetileno, óxidos de etileno diamina propileno, misturas dosmesmos e compostos etileno diamina EO-PO, incluindo aquelesvendidos sob a marca registrada Tetronic. Preferivelmente,tais agentes tensoativos possuem um peso molecular de cercade 400 a 10.000. O capeamento aperfeiçoa a compatibilidadeentre o não iônico e os oxidantes peróxido de hidrogênio eácido peroxicarboxilico, quando formulados em uma composiçãosimples. Outros agentes tensoativos não iônicos úteis sãoalquilpoliglicosideos.
Outro agente não iônico útil da invenção é um ãl-coxilato de ácido graxo, onde o agente tensoativo inclui'umafração de ácido graxo com um grupo éster incluindo um blocode EO, um bloco de PO ou um bloco misto ou grupo hetérico.
Os pesos moleculares de tais agentes tensoativos variam decerca de 400 a cerca de 10.000, um agente tensoativo prefe-rido possui um teor de EO de 30 a 50% em peso e onde a fra-ção de ácido graxo contém de cerca de 8 a cerca de 18 átomosde carbono.
De modo semelhante, foi verificado que os alcoxi-latos de fenol alquila são úteis na invenção. Tais agentestensoativos podem ser fabricados de uma fração fenol alquilapossuindo um grupo alquila com 4 a cerca de 18 átomos decarbono, podendo conter um bloco de óxido etileno, um blocode óxido propileno ou um óxido de etileno misto, bloco deóxido propileno ou fração polimérica hetérica. Preferivel-mente, tais agentes tensoativos possuem um peso molecular decerca de 400 a cerca de 10.000 e possuem cerca de 5 a cercade 20 unidades de óxido etileno, óxido de propileno ou mis-turas dos mesmos.
A concentração de hidrótopo útil na presente in-venção geralmente varia de cerca de 0,1 a cerca de 20% empeso, preferivelmente de cerca de 0,5 a cerca de 10% em pe-so, mais preferivelmente de cerca de 1 a cerca de 4% em peso.
Agentes de Condicionamento da Pele
A invenção pode incluir, opcionalmente, um condi-cionador da pele, tal como um emoliente, umectante, agenteoclusivo ou umectante para prover umidade, amaciar a pele,manter a barreira da pele, anti-irritação ou outros benefí-cios de saúde à pele. Alguns exemplos não limitantes de emo-lientes incluem estearoxitrimetilssilano, benzoato de alqui-la, óleos de silicone, dimeticona, miristato de miristila,miristato de cetila, dioleato de glicerila, laurato de meti-la, laurato PPG-9, palmitato de octila, lanolina, propilenoglicol, glicerina, ácidos graxos, óleos naturais, tais como,amêndoa, mineral, canola, gergelim, soja, germe de trigo,milho, amendoim e oliva, miristato de isopropila, álcool mi-ristílico, aloe vera, proteína da seda hidrolisada, álcoolestearílico, palmitato de isopropila, sorbitol, complexos deaminoácido e polietileno glicol. Alguns exemplos não Iimi-tantes de umectantes incluem uréia hidroxietila, agarose,PCA arginina, frutose, glicose, ácido glutâmico, glicerina,mel, lactose, maltose, propileno glicol, polietileno glicol,sorbitol e misturas dos mesmos. Alguns exemplos não limitan-tes de agentes oclusivos incluem petrolato, manteiga de ca-rité, alquil dimeticonas, óleo de abacate, óleo de menta,óleo de canola, óleo de fígado de bacalhau, óleo de milho,meticona, óleo mineral, óleo de oliva, fenil trimeticona,trimiristina, óleo de soja, esterato de estearila, cera sin-tética ou misturas dos mesmos. Alguns exemplos não limitan-tes de outros umectantes incluem colesterol, cistina, ácidohialurônico, queratina, lecitina, gema de ovo, glicina, PPG-12, pantenol, retinol, ácido salicílico, óleo vegetal e mis-turas dos mesmos. Finalmente, alguns exemplos não limitantesde anti-irritantes incluem bisabolol e pantenol.
Agentes Tensoativos
A composição pode incluir, opcionalmente, um agen-te tensoativo para ajudar na detergência, umectação da su-perficie e desempenho antimicrobiano. Os agentes tensoativosapropriados incluem agentes tensoativos não iônicos, agentestensoativos aniônicos, agentes tensoativos catiônicos, agen-tes tensoativos anfotéricos, óxidos de amina e semelhantes.
Agentes tensoativos aniônicos apropriados para usonas presentes composições e métodos incluem n-octanossulfonato, disponível como NAS 8D da Ecolab Inc., ó-xido de n-octil dimetilamina, óxido de n-decil dimetil ami-na, óxido de cacau dimetilamina e os sulfonatos aromáticosdisponíveis comumente, tais como, os sulfonatos de alquilbenzeno (por exemplo, sulfonato de dodecilbenzeno, sulfonatode cumeno, sulfonatos de xileno) ou sulfonatos de naftaleno.
Alguns agentes tensoativos aniônicos preferidos incluem sul-fonatos de alquilbenzeno C6-C24, sulfonatos de olefina C6-C24, sulfonatos de parafina C6-C24, sulfonato de cumeno,sulfonato de xileno, sulfonatos de naftaleno alquila C6-C24,sulfonatos ou dissulfonatos de éter difenil dialquila ou al-quila C6-C24, sulfosuccinatos de mono ou dialquila C4-C24,ácidos graxos sulfonatos ou sulfatados, sulfatos de álcoolC6-C24 (preferivelmente sulfatos de álcool C6-C12), sulfatosde éter álcool C6-C24 possuindo 1 a cerca de 20 grupos deóxido etileno e ésteres fosfato de alquila, arila ou alqui-larila C4-C24 ou seus análogos alcoxilados possuindo 1 acerca de 40 unidades de óxido de etileno, propileno ou buti-leno ou misturas dos mesmos.
Agentes tensoativos apropriados, adicionais inclu-em agentes tensoativos não iônicos de etoxilados de álcoolC6-C24 (preferivelmente etoxilados de álcool C6-C14) possu-indo 1 a cerca de 20 grupos óxido de etileno (preferivelmen-te cerca de 9 a cerca de 20 grupos de óxido etileno); etoxi-latos de alquilfenol C6-C24(preferivelmente etoxilatos dealquilfenol C8-C10) possuindo 1 a cerca de 100 grupos deóxido de etileno (preferivelmente cerca de 12 a cerca de 20grupos de óxido de etileno); poliglicosideos de alquila C6-C24 (preferivelmente poliglicosideos de alquila C6-C20) pos-suindo 1 a cerca de 20 grupos glicosideo (preferivelmentecerca de 9 a cerca de 20 grupos glicosideo) ; etoxilados deéster do ácido graxo C6-C24 e mono ou dialcanolamidas C4-C24.
Agentes Espessantes ou de Gelificação
A composição pode incluir, opcionalmente, um es-pessante ou agente de gelificação. De modo geral, os espes-santes que podem ser usados na presente invenção incluem go-mas naturais, tais como, goma xantana, goma guar ou outrasgomas de mucilagem de planta; espessantes à base de polissa-carideos, tais como, alginatos, amidos e polímeros celulósi-cos (por exemplo, carboximetil celulose) ; espessantes de po-liacrilatos; e espessantes de hidrocolóides, tais como, pec-tina. De modo geral, a concentração do espessante empregadonas presentes composições ou métodos será ditada pela visco-sidade desejada dentro da composição final.
Agentes de Umectação ou DesespumantesOs agentes de umectação e os desespumantes sãotambém úteis na composição da invenção. Os agentes de umec-tação têm a função de aumentar o contato da superfície ouatividade de penetração da composição antimicrobiana da in-venção. Os agentes umectantes que podem ser usados na compo-sição da invenção incluem quaisquer dos constituintes conhe-cidos na técnica para elevar a atividade de superfície dacomposição da invenção.
Ao longo dessas linhas, os agentes tensoativos eespecialmente os agentes tensoativos não iônicos podem tam-bém ser úteis na presente invenção. Os agentes tensoativosnão iônicos que podem ser úteis na presente invenção são a-queles que incluem frações de óxido de etileno, frações deóxido de propileno, bem como misturas dos mesmos e fraçõesde óxido de etileno-óxido de propileno na formação hetéricaou de bloco. Os agentes tensoativos não iônicos que são adi-cionalmente úteis na presente invenção incluem os compostosde óxido de etileno alquila, compostos de óxido de propilenoalquila, bem como misturas dos mesmos e compostos de óxidode etileno alquila-óxido de propileno, onde a fração de óxi-do de etileno-óxido de propileno está tanto na formação he-térica ou de bloco. Os agentes tensoativos não iônicos adi-cionalmente úteis na presente invenção possuem qualquer mis-tura ou combinação de frações de óxido de etileno-óxido depropileno ligadas a uma cadeia alquila, onde as frações deóxido de etileno e óxido de propileno podem estar em qual-quer padrão aleatório ou ordenado e de qualquer comprimentoespecífico. Os agentes tensoativos não iônicos úteis na pre-sente invenção podem também incluir seções aleatorizadas deóxido de etileno-óxido de propileno em bloco ou hetéricas,ou óxido de etileno-óxido de propileno, tal como, óxidos deetileno diamina etileno, óxidos de propileno diamina etile-no, misturas dos mesmos e compostos EO-PO de etileno diami-na, incluindo aqueles vendidos sob a marca registrada Tetro-nic.
De modo geral, os desespumantes que podem ser usa-dos de acordo com a invenção incluem silica e silicones; á-cidos ou ésteres alifáticos; álcoois; sulfatos ou sulfona-tos; aminas ou amidas; compostos halogenados, tais como,fluorcloroidrocarbonetos; óleos vegetais, ceras, óleos mine-rais, bem como seus derivados sulfatados; sabões de ácidograxo, tais como, sabões de metal alcalino, metal alcalinoterroso; e fosfatos e ésteres fosfato, tais como, difosfatosde alquila e alcalinos e fosfatos de tributila entre outros;e misturas dos mesmos.
Métodos de Aplicação
Em uma modalidade adicional, é revelado um métodopara oxidação ou desinfecção de um substrato, onde o métodocompreende contato do substrato com uma quantidade eficaz dacomposição formada por combinação da primeira parte e da se-gunda parte do sistema de oxidação de duas partes dessa in-venção. Nesse contexto, o substrato pode ser qualquer super-ficie ou material que precise, ou que se beneficie, tal co-mo, produtos alimentícios, tais como, carnes, aves, frutosdo mar, frutas e vegetais, águas processuais ou de transpor-te, superfícies rígidas, têxteis, seres humanos e animais.Carnes Bovinas, Aves, Frutos do Mar, Frutas e Ve-getais
As composições de desinfecção são aplicadas às su-perfícies dos produtos alimentícios, tais como, carnes, a-ves, frutos do mar, frutas e vegetais para reduzir microor-ganismos, tais como, microorganismos de deterioração e pato-gênicos. A presença dos microorganismos em um produto ali-mentício pode causar percepção do consumidor de um produtode qualidade inferior, investigações e sanções reguladorasem casos de doença causada por alimentos contaminados e mor-te. Exemplos de microorganismos incluem microorganismos pa-togênicos que podem causar doenças (por exemplo, Listeriamonocytogenes, Escherichia coli enteroemorrágica, Salmonellae semelhantes) e organismos de deterioração que podem afetaro sabor, cor e/ou cheiro do produto alimentício final (porexemplo, Pseudomonas, Acinetobacter, Moraxella, Alcaligenes,Flavobaeteriumr Erwinia e semelhantes).
As composições da presente invenção podem ser a-plicadas a qualquer produto alimentício que é consumido porum ser humano ou um animal. Um produto alimentício incluiambos alimentos e bebidas, e especialmente inclui carnes,aves, frutos do mar, frutas e vegetais. Alguns exemplos nãolimitantes de produtos de carnes incluem, carne de músculoou qualquer porção da mesma de um animal incluindo carne bo-vina, porco, veado, búfalo ou carneiro. Alguns exemplos nãolimitantes de frutos do mar incluem vieiras, camarão, caran-guejo, polvo, mexilhões, lula ou lagosta. Alguns exemplosnão limitantes de aves incluem frangos, perus, avestruz, ga-linha, pombo, galinha d1angola, faisão, pato, ganso e casu-ar. Alguns exemplos não limitantes de frutas e vegetais in-cluem frutas citricas, frutas silvestres, frutas tropicais,bagas, alface, feijões verdes, ervilhas, cenouras, tomates,cogumelos, batatas, vegetais de raiz, grãos, tais como, mi-lho, trigo, aveia e alimentos para animais, brotos, sementese nozes.
Quando da desinfecção de carnes, aves, frutos domar, frutas e vegetais, as composições da invenção podem seraplicadas à superfície dos produtos alimentícios de váriasformas incluindo aspersão, névoa, rolagem e espumamento dacomposição sobre o produto alimentício e imersão do produtoalimentício na composição. A composição de desinfecção podeser aplicada em uma injeção, tal como uma solução de injeçãoou a composição antimicrobiana pode ser aplicada como partede um marinado ou amaciante que é aplicado ao produto ali-mentício. A aplicação da composição pode ser combinada comagitação física, tal como, aspersão com pressão, fricção,escovamento, etc. A aplicação da composição pode ser manualou a composição pode ser aplicada em uma cabine aspersora. Acomposição de desinfecção pode ser usada no produto alimen-tício uma vez e então descartada ou a composição de desin-fecção pode ser reciclada.
Quando se usa uma cabine aspersora, a mesma confi-na substancialmente a composição dentro dos parâmetros dacabine. A linha de produção move o produto alimentício atra-vés da entrada da cabine aspersora para os cabeçotes de as-persão, onde o produto alimentício é aspergido em toda suasuperfície externa com aspersões dentro da cabine. Após umrevestimento completo da composição e drenagem da composi-ção, o produto alimentício deixa a cabine de aspersão. A ca-bine de aspersão pode compreender jatos de vapor que podemser usados para aplicar a composição. Esses jatos de vaporpodem ser usados em combinação com água de resfriamento paragarantir que o tratamento alcançando o produto alimentícioseja inferior a 65°C ou inferior a 60°C. A diminuição datemperatura da composição garante que o produto alimentícionão seja alterado ou cozido pela temperatura da composição.O padrão de aspersão pode ser virtualmente qualquer padrãode aspersão útil.
A aspersão pode compreender material de névoa quedeixa um aparelho de formação de névoa como uma dispersão departículas de névoa em uma atmosfera contínua. Tal aspersãonão possui padrão definido. A aspersão pode ter um padrão,tal como, uma aspersão cônica, na qual o ângulo entre o pe-rímetro da aspersão varia de menos 189° a cerca de 5°. Outropadrão de aspersão também pode ser útil. Nós verificamos queum padrão de aspersão preferido envolve um padrão de asper-são de "ventilador" onde a aspersão deixa o cabeçote de as-persão em uma forma substancialmente plana e o ângulo entrea extensão da aspersão plana de borda a borda é de cerca de20° ou menos, preferivelmente cerca de 15° ou menos. Nós ve-rificamos que tal aspersão é preferida devido à ação mecâni-ca aumentada e eficiência da composição de desinfecção nacarcaça. Quando tal aspersão de ventilador de ângulo estrei-to é usada no recinto da cabine de aspersão para tratar umproduto alimentício, é verificado que a distância ótima en-tre o cabeçote de aspersão e o produto alimentício é inferi-or a cerca de 100 cm, preferivelmente cerca de 20 a 80 cm,mais preferivelmente cerca de 30 a cerca de 50 cm. Tal con-figuração transfere, eficazmente, a composição de desinfec-ção para o produto alimentício para redução eficiente dosmicroorganismos. Bocais de aspersão de cone pleno serão van-tajosos em algumas aplicações.
Existem vários parâmetros que precisam ser consi-derados quando a aspersão for o método de aplicação de esco-lha. O primeiro parâmetro a ser determinado é a pressão naqual a composição é aspergida sobre o produto alimentício.Embora pressões de aspersão tão baixas quando 172,3 kPa (ca-libre) possam ser usadas com alguns resultados valiosos, umapressão de aspersão maior, superior a cerca de 172,3, 344,7,689,4, 1.034,2 e mais preferivelmente superior a 1.378,9 kPaé eficaz na redução das populações de microorganismos devidoâ ação mecânica da aspersão sobre a superfície do produtoalimentício e na população de microorganismos remanescentena superfície do produto alimentício. A ação de aspersão émelhor em temperaturas inferiores a 65°C. Caso pressões deaspersão aumentadas sejam empregadas, a composição de desin-fecção poderá ser aplicada em temperaturas menores, resul-tando potencialmente em economias de energia substanciais.Naturalmente, parece haver uma relação entre duração da a-plicação da aspersão e eficácia antimicrobiana. A maior par-te das durações de aspersão que podem ser usadas são tãobaixas quanto de cerca de 10 segundos, tendo sido descobertoque uma duração de aspersão preferida é de cerca de 10 acerca de 30 segundos. Sem o desejo de estar ligado a qual-quer teoria, acredita-se que a eficácia antimicrobiana au-mentada resultante do uso da pressão de aspersão maior sedeva a um aperfeiçoamento na penetração da superfície doproduto alimentício, especificamente uma capacidade aumenta-da de alcançar vincos e fendas na superfície do produto ali-mentício. Adicionalmente, sem o desejo de estar ligado aqualquer teoria, acredita-se que a eficácia antimicrobianaaumentada resultante do tempo de tratamento maior se deva aum aperfeiçoamento no deslocamento da solução "residual" dasuperfície do produto alimentício (e portanto da superfíciedos microorganismos aderentes) e substituição com composi-ções de AC frescas, de resistência plena.
O produto alimentício também pode ser imerso em umrecipiente contendo uma quantidade da composição de desin-fecção. A composição de desinfecção é preferivelmente agita-da para aumentar a eficácia de sua solução e a velocidade naqual a solução extermina os microorganismos que atacaram oproduto alimentício. A agitação pode ser obtida através dedispositivos convencionais incluindo dispositivos ultra-sônicos, aeração por borbulhamento de ar através da soluçãoou por dispositivos mecânicos, tais como, filtros, pás, es-covas ou jatos de líquido acionados por bomba. A composiçãode desinfecção pode também ser aquecida para aumentar a efi-cácia da solução no extermínio dos microorganismos.
Em uma modalidade da presente invenção, o produtoalimentício pode ser tratado com uma versão de espumanentoda composição. A espuma pode ser preparada por mistura dosagentes tensoativos de espumamento com a composição de de-sinfecção na hora do uso. Os agentes tensoativos de espuma-mento podem ser de natureza não iônica, aniônica ou catiôni-ca. Exemplos de tipos de agente tensoativo úteis incluem,porém não são limitados aos que se seguem: etoxilatos de ál-cool, carboxilato etoxilado de álcool, óxidos de amina, sul-fatos de alquila, sulfatos de éter alquila, sulfonatos, com-postos de amônio quaternários, sarcosinatos de alquila, be-tainas e alquil amidas. O agente tensoativo de espumamentopode ser misturado na hora do uso com a composição de de-sinfecção. Os níveis de uso na solução dos agentes de espu-mamento são de cerca de 50 ppm a cerca de 2,0 ppm. Na horado uso, ar comprimido pode ser injetado na mistura, que éentão aplicada ao produto alimentício através de um disposi-tivo de aplicação de espuma, tal como um espumador com re-servatório ou um espumador de aspiração montado na parede.
Em uma modalidade da invenção, o produto alimen-tício pode ser tratado com uma versão espessada ou gelifica-da da composição. No estado espessado ou gelifiçado, as com-posições de desinfecção permanecem em contato com o produtoalimentício por períodos de tempo mais longos, aumentandoassim a eficácia antimicrobiana. A solução em gel ou espes-sada também poderá aderir às superfícies verticais. As com-posições de desinfecção podem ser espessadas ou gelificadasempregando tecnologias existentes, tais como: goma de xanta-na, espessantes poliméricos, espessantes celulósicos ou se-melhantes. Sistemas de formação de micelas em bastão, taiscomo, óxido de amina e contra-ions aniônicos também poderiamser utilizados. Os níveis típicos de uso dos espessantes ouagentes de gelificação variam de cerca de 100 ppm a 10% empeso.
Em uma modalidade da invenção, o produto alimentí-cio pode ser tratado com uma aspersão carregada eletrostati-camente da composição de desinfecção. A composição de desin-fecção pode ser aplicada por aspersão, como gotículas carre-gadas, por emprego de tecnologias de aspersão e-o letrostática convencionais, incluindo metodologias carrega-das indutivamente. Como gotículas carregadas, a composiçãode desinfecção será atraída para superfícies opostas ou di-ferencialmente carregadas, tal como a superfície de um pro-duto alimentício. Como resultado, mais composição de desin-fecção será aplicada à superfície do produto alimentício emenos composição perderá o alvo pretendido, geralmente deno-minada de aspersão em excesso. As gotículas carregadas for-necerão uma camada de composição distribuída igualmente so-bre a superfície do produto alimentício. O tamanho das gotí-cuias carregadas variará de cerca de 10 micra a cerca de 500micra.
Em outra modalidade da invenção, o produto alimen-tício pode ser submetido a um tratamento com vácuo tanto an-tes da aplicação da composição de desinfecção, durante a a-plicação da composição de desinfecção ou após aplicação dacomposição de desinfecção. Quando o produto alimentício ésubmetido a um tratamento a vácuo, em conjunto com a aplica-ção da composição de desinfecção, a penetração da composiçãode desinfecção na subestrutura do produto alimentício é me-lhorada. Como resultado, a eficácia antimicrobiana é aper-feiçoada. A quantidade de vácuo utilizada é de cerca de 5,08g de mercúrio a cerca de 73,66 g de mercúrio. Essa modalida-de é especificamente eficaz, quando se usa sobre as carca-ças, tais como, carcaças de carne e aves.
Em outra modalidade da presente invenção, o produ-to alimentício pode ser submetido a uma fonte de ativaçãopor luz seguindo-se a aplicação da composição de desinfec-ção. A ativação por luz pode aperfeiçoar a eficácia antimi-crobiana da composição de desinfecção. Uma fonte de luz podeser ultravioleta, infravermelha, de espectro visível, ou umacombinação dos mesmos.
A composição de desinfecção pode ser opcionalmentecombinada com um processo de intervenção térmica que ocorretanto antes, durante ou após a aplicação da composição dedesinfecção. O processo de intervenção térmica pode empregarágua quente ou aquecimento a seco. No caso de um processotérmico de água aquecida, o produto alimentício é encerradoem uma câmara na pressão atmosférica. A câmara é enchida comvapor de condensação (água líquida finamente dividida) deduração curta e fresca, rapidamente ventilado, então resfri-ado para prevenir cor marrom ou descoloração do produto ali-mentício. A duração do processo térmico a vapor pode ser decerca de 5 segundos a cerca de 30 segundos. A temperatura dacâmara pode alcançar cerca de 50°C a 98°C. De modo semelhan-te ao aquecimento seco, o produto alimentício é colocado emuma câmara na qual o ar aquecido é direcionado. 0 ar é aque-cido de cerca de 65°C a cerca de 260°C. 0 produto alimentí-cio é aquecido em um tempo de contato de cerca de 5 a cercade 30 segundos com ar aquecido, a câmara é ventilada e oproduto alimentício é resfriado.
Quando se aplica a composição de desinfecção a umproduto alimentício, tal como carne, aves, frutos do mar,frutas e vegetais, pode ser desejável formular a composiçãode desinfecção com ingredientes funcionais adicionais, taiscomo, agentes umectantes, hidrótropos, espessantes, agentestensoativos, agente de espumamento, pigmentos, corantes esemelhantes. Exemplos de ingredientes funcionais adicionaisque podem ser adicionados são descritos na seção de ingredi-ente funcional adicional aqui. Adicionalmente, quando se a-plica as composições de desinfecção da invenção a um produtoalimentício, pode ser benéfico formular a composição de de-sinfecção usando GRAS (geralmente reconhecido como seguro)ou ingredientes aditivos para alimentos que podem ser apli-cados diretamente ao produto alimentício, e não precisam serenxaguados do produto alimentício.
As composições produzem, preferivelmente, pelo me-nos uma redução de Iogi0 na população de microorganismos, epref erivelmente pelo menos uma redução de dois Iogi0 ou umaredução de três Iogi0.
Foi verificado que o volume da solução por gramade gênero alimentício é um parâmetro importante na eficáciaantimicrobiana das composições de AC. Volumes preferidos pa-ra aves, peixes, frutas e vegetais tratados e pedaços/lascasde carne vermelha são de 14,78 cm3 88, 72 cm3 e, mais prefe-rivelmente, 29,57 cm3 a 59,14 cm3 de gênero alimentício nasaplicações de imersão e aspersão. Para carcaças de carne bo-vina, os volumes preferidos variam de 1.892 cm3 a 9.463 cm3por lado da carne bovina e mais preferivelmente de 3.785 cm3a 7.570 cm3/lado.
0 tratamento de produtos alimentícios com uma com-posição de desinfecção é descrito em mais detalhes nas Pa-tentes US números 5.389.390, 5.409.713, 6.063.425,6.183.807, 6.113.963, 6.514.556 e 6.545.047, as revelaçõesdas mesmas são incorporadas aqui como referência em sua to-talidade.
Águas Processuais ou de Transporte
Além da aplicação da composição de desinfecção aum produto alimentício, a composição de desinfecção pode seradicionada à água residual para transporte e/ou armazenagemde produto alimentício, tal como, frutas, vegetais, grãos,brotos, sementes e nozes. Por exemplo, era aplicações especí-ficas, os produtos alimentícios podem ser transportados a-través das correntes de água por equipamento de manuseio dealimentos usado na planta de processamento. Após serem pica-dos, as frutas e vegetais, brotos, sementes e nozes são in-troduzidos em um sistema de calha, onde a água atua como ummeio de transporte e um meio de limpeza. A água pode ser u-sada para sustentar e transportar os produtos alimentíciosde um sítio de descarregamento para um armazenamento finalou local de embalamento ou processamento. Durante o trans-porte, a água pode retirar um item alimentício de um localinicial, através de uma série de estágios algo separados,para uma estação final onde o produto alimentício é removidoda água e embalado. A água dentro de cada estágio pode terum grau variado de carga orgânica na forma de qualquer núme-ro de sedimentos e materiais solúveis. Essa água pode serreciclada.
A água pode ser utilizada em alguns processos eestágios para adicionalmente limpar, resfriar, cozinhar oude outra forma, modificar um alimento de alguma forma antesda embalagem. A água processual, conforme definida acima,pode algumas vezes ser usada só uma vez e descartada. Contu-do, freqüentemente, por vezes uma porção maior dessa águaprocessada é reutilizada e portanto, está sujeita a contami-nação orgânica e microbiana. Em alguns estágios da água pro-cessada, a corrente é também usada para transportar o ali-mento. Em outros estágios, a água processada pode ser umacorrente separada e é reciclada fora da água de transporte.Em cada situação, a água processada é contaminada com maté-ria orgânica que deixa o alimento, provendo um novo cresci-mento microbiano transformado na água. Exemplos de tipos di-ferentes de águas processadas são lavadores de vegetais,cestas de resfriamento de vegetais, resfriadores para aves elavadores de carnes.
Em razão da natureza do alimento, bem como a pre-sença de sedimentos e materiais solúveis, a água, calha eoutro equipamento de transporte ou processamento pode sersubmetido ao crescimento de microorganismos indesejados. Es-ses microorganismos são geralmente indesejáveis ao alimento,à água, à calha e podem causar formações de lodo e biopelí-cuia em todas as superfícies de contato da água, o que re-quer limpeza freqüente para sua remoção. Adicionalmente, umavez que a água de transporte, água processada e equipamentoestão e contato com os produtos alimentícios, o controle demicroorganismos indesejados apresenta determinados problemascriados por um ambiente de contato de alimentos contendo mi-croorganismos.
Na discussão precedente, foi presumido que a águade transporte ou processada havia contatado o alimento antesdo embalamento. Existe também uma corrente usada para pro-cessar determinados tipos de alimentos subseqüentemente aoembalamento. Alguns alimentos são freqüentemente aquecidos,resfriados ou de outra forma processados após serem coloca-dos nas embalagens feitas de metal, vidro ou recipientes deplástico, por exemplo, cerveja em garrafa, pasteurizadores,cozedores de latas ou resfriadores de latas. Em todos os ca-sos, a contaminação das correntes aquosas pelo alimento o-corre devido ao vazamento de embalagens defeituosas ou res-pingos na parte externa da embalagem durante a operação deembalamento. Essas correntes de processo de alimento embala-do também são submetidas, portanto, ao crescimento indeseja-do de micróbios e altas concentrações de matéria orgânicasemelhantes aos do processo de pré-embalagem e água detransporte.
As composições de desinfecção da presente invençãopodem ser usadas para reduzir a presença de microorganismosna água que é utilizada para transporte, limpeza, resfria-mento, aquecimento, cozimento ou de outra forma modificaçãode um produto alimentício. Além disso, as composições de de-sinfecção podem ser usadas nas águas da calha, água da torrede resfriamento, água de beber do gado e soluções de limpezados equipamentos e instalações. O uso das composições de de-sinfecção nas águas de transporte ou correntes de processo édescrito em maiores detalhes nas Patentes US números5.409.713 e 5.674.583, as revelações das mesmas sendo incor-poradas aqui como referência, em sua totalidade.
As composições podem incluir ingredientes funcio-nais adicionais, tais como aqueles descritos aqui. Quando seaplica as composições de desinfecção às águas processuais oucorrentes de transporte, pode ser preferível usar GRAS ouingredientes aditivos alimentícios.
As composições produzem, preferivelmente, pelo me-nos uma redução de um logio na população de microorganismos,e pref erivelmente pelo menos uma redução de dois log10 ouuma redução de três logio-
Superfícies Rígidas e Têxteis
As presentes composições de oxidação e desinfecçãopodem ser usadas para desinfetar, oxidar; e/ou alvejar su-perfícies rígidas e têxteis usados nas instalações de pro-cessamento, tais como, laticínios, cervejaria e instalaçõesde processamento de alimentos, instalações de cuidado da sa-úde, tais como, hospitais, clínicas, centros cirúrgicos,consultórios dentários e laboratórios, instalações de cuida-do de longo prazo, tais como, clínicas de repouso e lares deconsumidores.
As composições de oxidação e desinfecção podem serempregadas par desinfetar as superfícies de ambientes, taiscomo, pisos, paredes, tetos e drenos. As composições podemser empregadas para desinfetar equipamentos, tais como, e-quipamento de processamento de alimentos, equipamento deprocessamento de laticínios, equipamento de cervejaria, esemelhantes. As composições podem ser empregadas para desin-fetar as ferramentas e instrumentos, tais como, ferramentasmédicas e instrumentos, ferramentas dentárias e instrumen-tos, bem como o equipamento usado nas industrias de cuidadoda saúde e cozinhas institucionais, facas, utensílios, taiscomo, potes, panelas e pratos, equipamentos de corte e seme-lhantes. As composições podem desinfetar uma variedade desuperfícies incluindo superfícies de contato de alimentos eminstalações de alimentos, laticínios e cervejarias, tampo debalcão, mobílias, pias e semelhantes. Finalmente, as compo-sições podem ser usadas para desinfetar e alvejar têxteis,tais como, roupas em geral, roupas de proteção, roupas delaboratório, roupas cirúrgicas, roupas de pacientes, tape-tes, roupas de cama, toalhas, roupas de mesa e semelhantes.
A composição pode ser empregada por impressão deuma superfície na composição, encharcamento da superfície nacomposição, aspersão, limpeza, espumamento, formação de ne-blina, rolagem e enevoamento da composição sobre a superfí-cie. A composição pode ser aplicada manualmente ou por em-prego de um equipamento, tal como, garrafa de aspersão oumáquina, tal como, uma máquina de aspersão, máquina de espu-mamento e semelhantes. A composição pode também ser usadadentro de uma máquina, tal como, uma máquina de lavagem deutensílios ou máquina de lavagem de roupas. A composição po-de ser aplicada em uma variedade de temperaturas incluindotemperatura ambiente ou em temperaturas de uso na faixa decerca de 4°C a cerca de 65°C.
As composições podem incluir ingredientes funcio-nais adicionais, tais como aqueles revelados aqui. Quando seaplica composições de oxidação e desinfecção às superfíciesrígidas ou têxteis, as composições preferivelmente produzemuma redução de pelo menos um logio na população de microor-ganismos da superfície rígida ou têxtil e preferivelmentepelo menos uma redução de dois logio ou uma redução de trêslogio.
Os métodos para desinfecção de superfícies rígidassão descritos em maiores detalhes nas Patentes US números5.200.189, 5.314.687 e 5.718.910, as revelações das mesmassendo incorporadas aqui como referência em sua totalidade.
Seres Humanos e Animais
As composições da invenção podem ser aplicadas aosseres humanos e animais, por exemplo, como composições anti-microbianas para cuidado da pele, imersões de tetas ou tra-tamento do casco.
0 cuidado da pele apropriado nos seres humanos hámuito foi citado como um modo eficaz de reduzir a dispersãodos germes, doenças e outros contaminantes. 0 cuidado da pe-Ie apropriado é especialmente importante nas indústrias ondeas bactérias e microorganismos são especialmente problemáti-cos, tais como, indústrias de cuidado da saúde, indústriasde cuidado de pacientes e industrias alimentícias e de bebi-das. Consequentemente, a presente invenção pode ser formula-da para ser empregada como um sabão antimicrobiano para asmãos, loção antimicrobiana para as mãos, sanitizador antimi-crobiano para as mãos, lavagem cirúrgica, solução para lava-gem das mãos do pessoal da área de saúde e um anti-sépticopara locais de injeção ou preparação do local pré-operatóriode um paciente. Quando se formula as presentes composiçõespara uso como uma composição da cuidado da pele, pode serdesejável incorporar outros ingredientes que aumentem a efi-cácia da composição ou adicionem alguns benefícios, tais co-mo, condicionadores da pele, emulsificadores, espessantes esemelhantes.
A presente invenção pode também ser formulada paraser aplicada a um animal, por exemplo, como imersão para te-ta. As imersões para teta comerciais são conhecidas como ummétodo para reduzir a mastite bovina em rebanhos de produçãode leite. A mastite é uma das doenças mais comuns e economi-camente cara confrontada pelos produtores de leite. As per-das econômicas resultam da baixa qualidade do leite, produ-ção de leite menor e aparte em potencial dos animais croni-camente infectados. O uso de soluções desinfetantes tantoantes quanto após a ordenha obteve grande sucesso na preven-ção da mastite, especificamente os desinfetantes à base dascomposições de AC, tais como, aquelas descritas nas PatentesUS números 6.524.624 e 6.699.510, as revelações das mesmassendo incorporadas aqui como referência, em sua totalidade.Quando se formula as presentes composições para imersão deteta, pode ser desejável acrescentar ingredientes adicionaisque melhoram a eficácia da composição ou fornecem benefíciosadicionais, tais como, cor para agir como um indicador dofazendeiro de que o desinfetante foi aplicado de forma apro-priada, e um modificador da reologia ou um espessante parapermitir que a composição possa aderir à teta do animal.
Finalmente, a composição pode ser formulada paraser usada como um banho para os pés ou tratamento dos cascosdos animais nas fazendas, de modo a impedir a disseminaçãodas doenças. Por exemplo, a composição pode ser formulada demodo que os trabalhadores da fazenda andem através da compo-sição e dessa forma previnam quaisquer microorganismos de seinstalarem em suas botas. Alternativamente, a composição po-de ser formulada de modo que os animais andem sobre a mesma,pelo que, impedindo a dispersão dos microorganismos e tambémprovendo uma oportunidade para tratar quaisquer infecçõesnos cascos dos animais. Quando a composição é formulada comoum banho para os pés ou tratamento do casco, ela pode serformulada em várias formas físicas incluindo um líquido raloem água e como uma espuma.
Métodos de Mistura
Em um aspecto adicional dessa invenção, a mesma serefere a um método para fabricação de um composição compre-endendo combinação de uma primeira parte e uma segunda partedo sistema de oxidação/desinfecção de duas partes. Em umamodalidade, as primeira e segunda partes são ambas soluçõesaquosas, emulsões, microemulsões, cremes ou géis e podem seradaptadas para serem combinadas em volumes iguais ou dife-rentes. Em outra modalidade, pelo menos uma dentre a primei-ra parte e a segunda parte está em uma forma concentrada,não aquosa ou sólida e a forma concentrada, não aquosa ousólida é primeiro diluída ou dissolvida em água e então com-binada com a outra parte. Alternativamente, a etapa de dilu-ição ou dissolução pode ocorrer antes da combinação com aoutra parte ou simultaneamente com a combinação.
As composições podem ser combinadas em um recipi-ente e então subseqüentemente dispensadas. Alternativamente,as composições podem ser dispensadas separadamente e combi-nadas na superfície desejada. Por exemplo, os componentesindividuais do sistema de oxidação de duas partes podem es-tar localizados em câmaras separadas de uma garrafa de as-persão de duas partes, onde os componentes individuais sãomisturados na superfície após serem aspergidos. Os coraponen-tes individuais podem ser combinados dentro de uma peça deequipamento, tal como uma cabine de aspersão para produtosalimentícios, uma máquina para lavanderia ou uma máquina pa-ra lavagem de utensílios.
Os exemplos que se seguem são providos apenas parailustração e não como uma limitação.
EXEMPLOS
Método de Teste para Tratamento de Água Residual
O método de teste de água residual foi usado paratestar o impacto de uma fórmula de clorito de sódio acidifi-cado à base de ácido cítrico versus a fórmula de clorito desódio acidificado à base de sulfato de ácido quanto as vá-rias características da água residual. As soluções de uso declorito de sódio acidificado foram preparadas empregando á-cido citrico e sulfato ácido de sódio. A fórmula do ácidocitrico e a fórmula de sulfato ácido de sódio foram prepara-das, misturadas e diluídas conforme mostrado na tabela 2.
Tabela 2 - Formulas de Ácido Citrico e Sulfato Á-cido de Sódio
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Esse teste utilizou o Perfil de Teste de Jarra(Designação ASTM: Prática Padrão D 2035-80 para Teste de Co-agulação-Floculação em Jarro de Água), que é incorporado a-qui como referência, em sua totalidade. Para esse teste, á-gua residual foi retirada da corrente de água residual deuma planta de processamento de frangos.Teste de Eficácia Antimicrobiana
O teste de eficácia antimicrobiana foi empregadopara comparar a eficácia da fórmula do ácido citrico e afórmula do sulfato ácido de sódio da Tabela 2 contra Esche-richia coli, Salmonella e Campylobacter. Para esse teste, assoluções de clorito de sódio acidificado foram colocadas notanque de imersão de pós-resfriamento de uma planta de pro-cessamento de frangos a uma concentração de 1.000 ppm declorito de sódio. A temperatura do tanque de imersão era atemperatura da água vindo da planta (aproximadamente 10 a21°C) . O teste foi operado em uma planta de processamentode frangos. Durante o teste, as carcaças dos frangos foramretiradas do resfriador e colocadas no tanque de imersão. Ascarcaças foram colocadas no tanque de imersão por aproxima-damente 15 segundos. As carcaças foram coletadas aleatoria-mente e submetidas ao Protocolo de Enxágüe de Aves USDA, queé incorporado aqui como referência em sua totalidade, a fimde determinar a eficácia antimicrobiana da solução de clori-to de sódio acidificado. Para o controle, as aves foram re-tiradas da linha após o resfriador porém antes do tanque deimersão e também submetidas ao Protocolo de Enxágüe de AvesUSDA. Para ambos os testes experimental e de controle, o nú-mero de contagens de incidência foi registrado, significandoque se as bactérias forem encontradas na carcaça, uma conta-gem de incidência foi registrada.
Exemplo 1 - Impacto da Adição de Sulfato de Ferri-ta na COD
Conforme discutido anteriormente, os coagulantessão freqüentemente usados no tratamento da água residual pa-ra remover cargas de partículas na solução e tornar as mes-mas mais prováveis de formarem partículas maiores que podemflutuar na parte superior e ser descarnadas e removidas. Con-tudo, quando as soluções de clorito de sódio acidificado es-tão presentes na água residual, o tipo de ácido usado parafabricar a solução de clorito de sódio acidificado podendoimpactar no processo de tratamento da água residual. O exem-plo 1 testou o impacto de um coagulante conhecido, sulfatoférrico, no COD (demanda química de oxigênio) quando as so-luções de clorito de sódio acidificado da Tabela 2 estãopresentes. Para esse exemplo, o método de teste de tratamen-to da água residual foi empregado. Após as amostras de águaresidual serem retiradas, vários níveis de sulfato férricoforam adicionados às amostras. As amostras foram então sub-metidas ao Perfil do Teste de Jarra e a COD mg/L foi regis-trada.
As figuras 1 e 2 mostram o impacto das composiçõesde clorito de sódio acidificado fabricadas com ácido cítricoe sulfato ácido de sódio na COD. A COD é uma medida do nívelde substâncias orgânicas na água. As substâncias orgânicassão indesejáveis porque contribuem para o desenvolvimentodas bactérias na água. Uma COD alta significa que existe umnível alto de substâncias orgânicas na água e aquelas subs-tâncias orgânicas devem ser removidas. Portanto, quanto me-nor a COD, menos as águas residuais precisam ser tratadaspara remover as substâncias inorgânicas. Nas figuras 1 e 2,conforme aumenta a concentração de sulfato férrico, o nívelda COD diminui em ambas a fórmula do ácido citrico e a fór-mula do sulfato ácido de sódio. Inicialmente, a fórmula dosulfato ácido de sódio possui uma COD maior que a fórmula doácido citrico, contudo, após a concentração do sulfato fér-rico alcançar 140 mg/L, a fórmula do sulfato ácido de sódiocomeça a ter uma COD inferior aquela da fórmula do ácido ci-trico. Uma vez que o objetivo no tratamento da água residualé ter a COD mais baixa possível, o sulfato ácido de sódio épreferido em relação ao ácido citrico uma vez que a concen-tração do sulfato fé_rrico no coagulante aumenta fica claroque o sulfato ácido de sódio possui um nível de COD inferioraos dos dois ácidos.
Exemplo 2 - Impacto da Adição de Sulfato Férricona Remoção do Fósforo
Novamente, o sulfato férrico é um coagulante co-nhecido empregado no tratamento da água residual que podereagir com soluções de clorito de sódio acidificado na águaresidual. Conforme discutido anteriormente, o fósforo é umadas muitas espécies presentes na água residual e que deveser removido. 0 Exemplo 2 testou o impacto da concentraçãode sulfato férrico no nível do fósforo deixado na água resi-dual, quando as soluções de clorito de sódio acidificado daTabela 2 estão presentes. Para esse exemplo, o método deteste de tratamento de água residual foi empregado. Após asamostras de água residual serem retiradas, vários níveis desulfato férrico foram adicionados às amostras. As amostrasforam então submetidas ao Perfil de Teste de Jarra e fósforomg/L foi registrado.A figura 3 mostra o impacto das composições declorito de sódio acidificadas fabricadas com ácido citrico esulfato ácido de sódio no nivel de fósforo na água residual.
A fórmula de sulfato ácido de sódio sempre possui um nivelmais baixo de fósforo na água residual. Contudo, quando aconcentração de sulfato férrico alcança 140 mg/L, o nivel defósforo na água residual cai significativamente para a fór-mula de sulfato ácido de sódio. Uma vez que a concentraçãode sulfato férrico alcança 200 mg/L, o nivel de fósforo naágua para a fórmula de ácido citrico ainda é de 6,00. 0 bai-xo nivel de fósforo na água residual da fórmula de sulfatoácido de sódio torna a fórmula muito mais desejável em rela-ção à fórmula do ácido citrico, uma vez que a planta serácapaz de remover o fósforo mais prontamente e não terá depagar para descartar o fósforo ou receberá multas impostaspela liberação de fósforo ao meio ambiente.
Exemplo 3 - Impacto do Sulfato Férrico na Turvação
Conforme discutido anteriormente, a turvação altaou uma concentração de sólidos alta na água residual é inde-sejável por várias razões. A turvação alta cria locais paradesenvolvimento de bactérias. A turvação alta também aumentaa COD que é indesejável pelas razões descritas anteriormenteno Exemplo 1. Finalmente, a turvação alta ou teor de sólidosaltos é esteticamente indesejável, especificamente na águapara beber. O Exemplo 3 testou o impacto da concentração desulfato férrico na turvação da água residual, quando as so-luções de clorito de sódio acidificado da Tabela 2 estãopresentes. Para esse exemplo, o método de teste de tratamen-to da água residual foi empregado. Após as amostras de águaresidual serem retiradas, vários niveis de sulfato férricoforam adicionados às amostras. As amostras foram então sub-metidas ao Perfil de Teste de Jarra e a turbação foi regis-trada.
A figura 4 mostra o impacto das composições declorito de sódio acidificado fabricadas com ácido citrico esulfato ácido de sódio na turvação da água residual. Inici-almente, a fórmula de sulfato ácido de sódio inicia possuin-do uma turvação maior que aquela da fórmula do ácido citri-co. Contudo, a solução de sulfato ácido de sódio cai rapida-mente abaixo da solução de ácido citrico em termos de turva-ção. Conforme a concentração de sulfato férrico alcança 160mg/L, a solução de sulfato ácido de sódio possui 50 FTU emcomparação a aproximadamente 225 FTU com a fórmula do ácidocitrico. Conforme a concentração de sulfato férrico alcança200 mg/L, a turvação da fórmula de sulfato ácido de sódioaproxima-se do 0, enquanto a turvação da fórmula de ácidocitrico permanece em cerca de 150.
Exemplo 4 - Impacto do Sulfato Férrico no pH
De modo que a água residual seja liberada para oambiente, a água residual precisa ter um pH tipicamente nafaixa de 5 a 9. SE o pH for muito baixo, haverá necessidadede adição de substâncias químicas de modo a aumentar o pHpara entre 5 e 9, o que aumenta os custos do tratamento. Oexemplo 4 testou o impacto da concentração de sulfato férri-co no ρ H quando as soluções de clorito de sódio acidificadoda Tabela 2 estão presentes. Para esse exemplo, foi usado ométodo de teste de tratamento de água residual. Após as a-mostras de água residual serem retiradas, vários níveis desulfato férrico foram adicionados às amostras. As amostrasforam então submetidas ao Perfil de Teste de Jarra e o pHfoi medido e registrado.
A figura 5 mostra o impacto das composições declorito de sódio acidificado fabricadas com ácido cítrico esulfato ácido de sódio no pH na água residual. De modo ge-ral, o pH da solução à base de sulfato ácido de sódio semprepermanece entre 5 e 8, considerando-se que o pH da solução àbase de ácido cítrico cai abaixo de 5, conforme a concentra-ção de sulfato férrico se aproxima de 200 mg/L. Uma vez queo pH da solução de ácido cítrico cai abaixo de 5, haverá ne-cessidade de adição de substâncias químicas para aumentar opH acima de 5 antes da água residual ser descarregada nomeio ambiente, o que aumenta os custos do tratamento da águaresidual. Portanto, a solução de sulfato de sódio é mais de-sejável uma vez que o pH sempre permanece acima de 5, nãosendo necessária adição de substâncias químicas.
Exemplo 5 - Eficácia Antimicrobiana Contra Esche-richia Coli
0 Exemplo 5 testou a eficácia antimicrobiana dassoluções de clorito de sódio acidificado da Tabela 2 contraEscherichia coli. Para esse exemplo, o teste de eficácia an-timicrobiana foi usado e o número de contagens incidentesfoi registrado. As soluções de clorito de sódio acidificadoforam testadas contra carcaças de frango grandes e carcaçasde frango pequenas. Quarenta carcaças de frango foram testa-das para cada controle e experimento.
A figura 6 mostra a eficácia antimicrobiana dascomposições de clorito de sódio acidificado fabricadas comácido citrico e sulfato ácido de sódio contra Escherichiacoli nas carcaças de frango grandes e pequenas. A figura 6mostra que a fórmula de sulfato ácido de sódio possui eficá-cia antimicrobiana comparável à fórmula à base de ácido ci-trico. Ambas a fórmula à base de ácido citrico e a fórmula àbase de ácido de sódio quando testadas em carcaças de frangopequenas tiveram zero contagens de incidência. O teste deeficácia antimicrobiana empregado tinha um limite mais baixode detecção de menos de 1 cfu/mL.
Exemplo 6 - Eficácia Antimicrobiana Contra Salmo-nella
O Exemplo 6 testou a eficácia antimicrobiana dassoluções de clorito de sódio acidificado da Tabela 2 contraSalmonella. Para esse exemplo, o teste de eficácia antimi-crobiana foi usado e o número de contagens incidentes foiregistrado. As soluções de clorito de sódio acidificado fo-ram testadas contra carcaças de frango grandes e carcaças defrango pequenas. Quarenta carcaças de frango foram testadaspara cada controle e experimento. A figura 7 mostra a eficá-cia antimicrobiana das composições de clorito de sódio aci-dificado fabricadas com ácido citrico e sulfato ácido de só-dio contra Salmonella nas carcaças de frango grandes e pe-quenas. A figura 7 mostra que a fórmula de sulfato ácido desódio possui eficácia antimicrobiana comparável à fórmula àbase de ácido citrico. Embora o número de contagens de inci-dência para as carcaças de frango tratadas com a fórmula desulfato ácido de sódio seja maior que o das carcaças defrango tratadas com fórmula à base de ácido citrico, o núme-ro de contagens de incidência para o controle de sulfato á-cido de sódio foi significativamente maior que o número decontagens de incidência para o controle de ácido citrico.
Exemplo 7 - Eficácia Antimicrobiana contra Camp-ylobacter
O Exemplo 7 testou a eficácia antimicrobiana dassoluções de clorito de sódio acidificado da Tabela 2 contraCampylobacter. Para esse exemplo, o teste de eficácia anti-microbiana foi usado e o número de contagens incidentes foiregistrado. As soluções de clorito de sódio acidificado fo-ram testadas contra carcaças de frango grandes e carcaças defrango pequenas. Quarenta carcaças de frango foram testadaspara cada controle e experimento.
A figura 8 mostra a eficácia antimicrobiana dascomposições de clorito de sódio acidificado fabricadas comácido citrico sendo apenas ligeiramente melhores que a efi-cácia antimicrobiana das composições de clorito de sódio a-cidificado fabricadas com sulfato ácido de sódio contraCampylobacter nas carcaças de frango grandes e pequenas. Ascomposições de clorito de sódio acidificado fabricadas comsulfato ácido de sódio eram ainda mais eficazes na reduçãodo número de contagens de incidência nas carcaças de frangograndes e pequenas.
A partir do precedente, será apreciado que, emboramodalidades especificas da invenção tenham sido descritasaqui para fins de ilustração, várias modificações podem serfeitas, sem com isso fugir do espirito e escopo da invenção.Consequentemente, a invenção não está limitada, exceto pelasreivindicações apensas.

Claims (54)

1. Sistema de oxidação de duas partes,CARACTERIZADO pelo fato de que compreende uma primeira partee uma segunda parte adaptadas para serem misturadas, paraproduzir uma composição de oxidação aquosa, onde a primeiraparte compreende um clorito e a segunda parte compreende umsulfato ácido de sódio ou uma fração química que provê o íonbissulfato in situ.
2. Sistema, de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADO pelo fato de que a fração química é seleciona-da do grupo consistindo em sulfato hidrogenado de potássio,sulfato hidrogenado de césio e ácido sulfúrico tamponado.
3. Sistema, de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADO pelo fato de que o clorito é um clorito de me-tal.
4. Sistema, de acordo com a reivindicação 3,CARACTERIZADO pelo fato de que o clorito de metal é um clo-rito de metal alcalino ou alcalino terroso.
5. Sistema, de acordo com a reivindicação 4,CARACTERIZADO pelo fato de que o clorito de metal é cloritode sódio ou clorito de potássio.
6. Sistema, de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADO pelo fato de que o clorito está presente naprimeira parte, em uma quantidade de modo que, quando combi-nada com a segunda parte, o mesmo esteja presente dentro dacomposição de oxidação em uma concentração variando de cercade 0,001% a cerca de 2,0% em peso.
7. Sistema, de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADO pelo fato de que o ácido está presente na se-gunda parte, em uma quantidade de modo que, quando combinadacom a primeira parte, o mesmo esteja presente dentro da com-posição de oxidação em uma concentração variando de cerca de- 0,001% a cerca de 2,0% em peso.
8. Sistema, de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADO pelo fato de que o ácido está presente na se-gunda parte, em uma quantidade de modo que, quando combinadacom a primeira parte, o pH da composição de oxidação seja decerca de 1 a cerca de 4.
9. Sistema, de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADO pelo fato de que ambas a primeira parte e asegunda parte estão independentemente na forma de uma solu-ção aquosa, emulsão, microemulsão, creme, gel, bloco sólido,comprimido, pó, microesfera ou fragmento.
10. Sistema, de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira parte, a segundaparte, ou ambas a primeira parte e a segunda parte compreen-dem, adicionalmente um ingrediente funcional adicionalselecionado do grupo consistindo em agentes quelantes, áci-dos adicionais, hidrótropos, agentes espessantes ou gelifi-cantes, agentes antimicrobianos adicionais, veículos, agen-tes umectantes ou desespumantes, agentes espumantes, cargas,modificadores de textura, agentes de formação de película,modificadores de reologia, agentes tensoativos, adjuvantesaromatizantes, corantes, fragrâncias, agentes condicionado-res da pele, e misturas dos mesmos.
11. Método de oxidação de uma superfície,CARACTERIZADO pelo fato de que compreende aplicação da com-posição de oxidação resultante, conforme definido na reivin-dicação 1, a uma superfície selecionada do grupo consistindoem uma superfície rígida, superfície animal, superfície hu-mana, superfície de alimentos, superfície de carnes, super-fície de aves, superfície de frutos do mar, superfície defrutas, superfície de vegetais, superfície de têxteis, efluido.
12. Sistema de desinfecção de duas partes,CARACTERIZADO pelo fato de que compreende uma primeira partee uma segunda parte adaptadas para serem misturadas, paraproduzir uma composição de desinfecção aquosa, onde a pri-meira parte compreende um clorito e a segunda parte compre-ende sulfato ácido de sódio ou uma fração química que provêo íon bissulfato in situ.
13. Sistema, de acordo com a reivindicação 12,CARACTERIZADO pelo fato de que a fração química é seleciona-da do grupo consistindo em sulfato hidrogenado de potássio,sulfato hidrogenado de césio e ácido sulfúrico tamponado.
14. Sistema, de acordo com a reivindicação 12,CARACTERIZADO pelo fato de que o clorito é um clorito de metal.
15. Sistema, de acordo com a reivindicação 14,CARACTERIZADO pelo fato de que o clorito de metal é um clo-rito de metal alcalino ou alcalino terroso.
16. Sistema, de acordo com a reivindicação 15,CARACTERIZADO pelo fato de que o clorito de metal é cloritode sódio ou clorito de potássio.
17. Sistema, de acordo com a reivindicação 12,CARACTERIZADO pelo fato de que o clorito está presente naprimeira parte, em uma quantidade de modo que, quando combi-nada com a segunda parte o mesmo esteja presente dentro acomposição de desinfecção em uma concentração variando decerca de 0,001% a cerca de 2,0% em peso.
18. Sistema, de acordo com a reivindicação 12,CARACTERIZADO pelo fato de que o ácido está presente em umasegunda parte em uma quantidade de modo, que quando combina-da com a primeira parte o mesmo esteja presente dentro dacomposição de desinfecção em uma concentração variando decerca de 0,001% a cerca de 2,0% em peso.
19. Sistema, de acordo com a reivindicação 12,CARACTERIZADO pelo fato de que o ácido está presente em umasegunda parte em uma quantidade de modo que, quando combina-da com a primeira parte, o pH da composição de desinfecçãoseja de cerca de 1 a cerca de 4.
20. Sistema, de acordo com a reivindicação 12,CARACTERIZADO pelo fato de que, ambas a primeira parte e asegunda parte estão independentemente na forma de uma solu-ção aquosa, emulsão, microemulsão, creme, gel, bloco sólido,comprimido, pó, microesfera ou fragmento.
21. Sistema, de acordo com a reivindicação 12,CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira parte, a segundaparte, ou ambas a primeira parte e a segunda parte compreen-dem adicionalmente um ingrediente funcional adicional, sele-cionado do grupo consistindo em agentes quelantes, ácidosadicionais, hidrótropos, agentes espessantes ou gelifican-tes, agentes antimicrobianos adicionais, veículos, agentesumectantes ou desespumantes, agentes espumantes, cargas, rao-dificadores de textura, agentes de formação de película, mo-dificadores de reologia, agentes tensoativos, adjuvantes a-romatizantes, corantes, fragrâncias, agentes condicionadoresda pele, e misturas dos mesmos.
22. Método, de desinfecção de uma superfície,CARACTERIZADO pelo fato de que compreende aplicação da com-posição de oxidação resultante, conforme definido na reivin-dicação 12, a uma superfície selecionada do grupo consistin-do em um superfície rígida, superfície animal, superfíciehumana, superfície de alimentos, superfície de carnes, su-perfície de aves, superfície de frutos do mar, superfície defrutas, superfície de vegetais, superfície de têxteis efluido.
23. Método para tratamento de um produto de car-ne, de modo a reduzir a população de microorganismos no pro-duto de carne, o método sendo CARACTERIZADO pelo fato de quecompreende as etapas de:a) fornecer um sistema de desinfecção de duas par-tes compreendendo uma primeira parte e uma segunda parte a-daptadas para serem misturadas para produzir uma composiçãode desinfecção aquosa, onde a primeira parte compreende umclorito e a segunda parte compreende um sulfato ácido de só-dio ou uma fração química que provê o íon bissulfato in situ;b) mistura da primeira parte e da segunda partepara formar uma composição de desinfecção aquosa; ec) aplicação da composição de desinfecção aquosaresultante ao produto de carne;onde a composição de desinfecção é aplicada em umaquantidade e tempo suficientes para reduzir a população demicroorganismo.
24. Método, de acordo com a reivindicação 23,CARACTERIZADO pelo fato de que a redução da população com-preende pelo menos uma redução de IoglO na população de mi-croorganismo.
25. Método, de acordo com a reivindicação 23,CARACTERIZADO pelo fato de que a redução da população com-preende pelo menos uma redução de dois IoglO na população demicroorganismo.
26. Método de acordo com a reivindicação 23,CARACTERIZADO pelo fato de que a redução da população com-preende pelo menos uma redução de três IoglO na população demicroorganismo.
27. Método, de acordo com a reivindicação 23,CARACTERIZADO pelo fato de que a população compreende um a-gente patogênico humano.
28. Método, de acordo com a reivindicação 23,CARACTERIZADO pelo fato de que a população compreende Esche-richia coli, Salmonella spp., Campylobacter spp., Bacillusspp., Yersina spp. ou misturas dos mesmos.
29. Método, de acordo com a reivindicação 23,CARACTERIZADO pelo fato de que o produto de carne é selecio-nado de carne de músculo incluindo carne de gado, de porco,veado, búfalo ou carneiro.
30. Método, de acordo com a reivindicação 23,CARACTERIZADO pelo fato de que o produto de carne é de fru-tos do mar incluindo vieiras, camarão, caranguejo, polvo,mexilhões, lula ou lagosta.
31. Método, de acordo com a reivindicação 23,CARACTERIZADO pelo fato de que o produto de carne é de avesincluindo frango, peru, avestruz, galinha, pombo ou faisão.
32. Método, de acordo com a reivindicação 23,CARACTERIZADO pelo fato de que a fração química é seleciona-da do grupo consistindo em sulfato hidrogenado de potássio,sulfato hidrogenado de césio e ácido sulfúrico tamponado.
33. Método, de acordo com a reivindicação 23,CARACTERIZADO pelo fato de que o clorito é um clorito de me-tal.
34. Método, de acordo com a reivindicação 23,CARACTERIZADO pelo fato de que o clorito de metal é um clo-rito de metal alcalino ou alcalino terroso.
35. Método, de acordo com a reivindicação 23,CARACTERIZADO pelo fato de que o clorito de metal é cloritode sódio ou clorito de potássio.
36. Método de acordo com a reivindicação 23,CARACTERIZADO pelo fato de que o clorito está presente naprimeira parte, em uma quantidade de modo que, quando combi-nada com a segunda parte, o mesmo esteja presente dentro dacomposição de desinfecção em uma concentração variando decerca de 0,001% a cerca de 2,0% em peso.
37. Método, de acordo com a reivindicação 23,CARACTERIZADO pelo fato de que o ácido está presente na se-gunda parte, em uma quantidade de modo, que quando combinadacom a primeira parte o mesmo esteja presente dentro da com-posição de desinfecção em uma concentração variando de cercade 0,001% a cerca de 2,0% em peso.
38. Método, de acordo com a reivindicação 23,CARACTERIZADO pelo fato de que o ácido está presente na se-gunda parte, em uma quantidade de modo que, quando combinadacom a primeira parte, o pH da composição de desinfecção sejade cerca de 1 a cerca de 4.
39. Método, de acordo com a reivindicação 23,CARACTERIZADO pelo fato de que ambas a primeira parte e asegunda parte estão independentemente na forma de uma solu-ção aquosa, emulsão, microemulsão, creme, gel, bloco sólido,comprimido, pó, microesfera ou fragmento.
40. Método, de acordo com a reivindicação 23,CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira parte, a segundaparte, ou ambas a primeira parte e a segunda parte compreen-dem adicionalmente um ingrediente funcional adicional, sele-cionado do grupo consistindo em agentes quelantes, ácidosadicionais, hidrótropos, agentes espessantes ou gelifican-tes, agentes antimicrobianos adicionais, veículos, agentesumectantes ou desespumantes, agentes espumantes, cargas, mo-dificadores de textura, agentes de formação de película, mo-dificadores de reologia, agentes tensoativos, adjuvantes a-romatizantes, corantes, fragrâncias, agentes condicionadoresda pele, e misturas dos mesmos.
41. Método, de acordo com a reivindicação 23,CARACTERIZADO pelo fato de que a composição de desinfecção éaplicada ao produto de carne por meio de uma aspersão.
42. Método, de acordo com a reivindicação 23,CARACTERIZADO pelo fato de que a composição de desinfecção éaplicada ao produto de carne por meio de uma névoa.
43. Método, de acordo com a reivindicação 23,CARACTERIZADO pelo fato de que a composição de desinfecção éaplicada ao produto de carne por meio de uma espuma.
44. Método, de acordo com a reivindicação 23,CARACTERIZADO pelo fato de que a composição de desinfecção éaplicada ao produto de carne por aplicação na forma de umasolução espessada ou gelificada.
45. Método, de acordo com a reivindicação 23,CARACTERIZADO pelo fato de que a totalidade ou parte do pro-duto de carne é imersa na composição de desinfecção.
46. Método, de acordo com a reivindicação 23,CARACTERIZADO pelo fato de que a solução compreendendo acomposição de desinfecção é agitada.
47. Método, de acordo com a reivindicação 23,CARACTERIZADO pelo fato de que inclui uma etapa de tratamen-to a vácuo.
48. Método, de acordo com a reivindicação 23,CARACTERIZADO pelo fato de que inclui, adicionalmente, asetapas de aplicação de uma fonte de luz ativada ao produtode carne.
49. Método para tratamento de um produto de carnepara reduzir uma população de microorganismos em um produtode carne, o método sendo CARACTERIZADO pelo fato de que com-preende as etapas de:a) fornecer uma composição de desinfecção de duaspartes, compreendendo uma primeira parte e uma segunda parteadaptadas para serem misturadas, de modo a submeterem umacomposição de desinfecção aquosa, onde a primeira parte com-preende um clorito e a segunda parte compreende um sulfatoácido de sódio ou uma fração química que provê o íon bissul-fato in situ;b) misturar a primeira parte e uma segunda partepara formar uma composição de desinfecção aquosa;c) aspersão da composição de desinfecção aquosasobre o produto de carne, a uma pressão de pelo menos 344,7kPa a uma temperatura de até 600C resultando em um tempo decontato de pelo menos 30 segundos; ed) obtenção de uma redução de pelo menos um IoglOna população de microorganismos.
50. Método para controlar a população de microor-ganismos em uma corrente aquosa empregada para transportedos produtos alimentícios, CARACTERIZADO pelo fato de quecompreende:a) fornecer um sistema de desinfecção de duas par-tes compreendendo uma primeira parte e uma segunda parte a-daptadas para serem misturadas para produzir uma composiçãode desinfecção aquosa, onde a primeira parte compreende umclorito e a segunda parte compreende um sulfato ácido de só-dio ou uma fração química que provê o íon bissulfato in situ;b) misturar a primeira parte e da segunda partepara formar uma composição de desinfecção aquosa; ec) tratar a corrente aquosa com a composição dedesinfecção aquosa.
51. Método, de acordo com a reivindicação 50,CARACTERIZADO pelo fato de que o produto alimentício é sele-cionado do grupo consistindo em frutas, vegetais, grãos,brotos, sementes e nozes.
52. Método para desinfecção de uma superfície rí-gida, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende:a) fornecer um sistema de desinfecção de duas par-tes compreendendo uma primeira parte e uma segunda parte a-daptadas para serem misturadas, para produzir uma composiçãode desinfecção aquosa, onde a primeira parte compreende umclorito e a segunda parte compreende um sulfato ácido de só-dio ou uma fração química que provê o íon bissulfato in situ;b) misturar a primeira parte e da segunda partepara formar uma composição de desinfecção aquosa; ec) aplicar a composição de desinfecção aquosa auma superfície rígida.
53. Método para desinfecção de um têxtil,CARACTERIZADO pelo fato de que compreende:a) fornecer um sistema de desinfecção de duaspartes compreendendo uma primeira parte e uma segunda parteadaptadas para serem misturadas, para produzir uma composi-ção de desinfecção aquosa, onde a primeira parte compreendeum clorito e a segunda parte compreende um sulfato ácido desódio ou uma fração química que provê o íon bissulfato insitu;b) misturar a primeira parte e da segunda partepara formar uma composição de desinfecção aquosa; ec) aplicação da composição de desinfecção aquosa aum têxtil.
54. Sistema de oxidação de duas partes que não a-gride o meio ambiente, CARACTERIZADO pelo fato de que com-preende uma primeira parte e uma segunda parte adaptadas pa-ra serem misturadas, para produzir uma composição de oxida-ção aquosa, onde a primeira parte compreende um clorito e asegunda parte compreende um sulfato ácido de sódio ou umafração química que provê o íon bissulfato in situ e a com-posição de oxidação aquosa contribui com menos de 10.000 ppmde íons para a água residual.
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