BRPI0508581B1 - cabeça de escova de dentes - Google Patents

Abstract

cabeça de escova de dentes, e, escova de dentes uma cabeça de escova de dentes, compreendendo um veículo de cerda flexível, tal como um apoio de elastômero ou de gel ou segmentos flexivelmente ligados, em que as cerdas são engastadas, com um suporte que suporta o veículo em sua base próximo ao cabo e na parte de ponta oposta, deixando o veículo não suportado desse modo em uma região longitudinalmente entre estas partes, o veículo sendo flexível, de modo que ele pode deformar-se sob as forças de escovação dos dentes, a fim de que tanto suas seções longitudinal como na direção da largura tornem-se destorcidas, preferivelmente, o suporte é também flexível.

Description

“CABEÇA DE ESCOVA DE DENTES” Esta invenção refere-se a escovas de dentes, em particular a escovas de dentes tendo cerdas flexivelmente engastadas.

Tipicamente, uma escova de dentes compreende uma cabeça e um cabo de segurar dispostos ao longo de uma direção longitudinal à cabeça -cabo, opcionalmente com um pescoço longitudinalmente entre a cabeça e o cabo. Tipicamente, a cabeça é alongada em linha com esta direção longitudinal e tem uma extremidade de ponta longitudinalmente remota do cabo e uma extremidade de base longitudinalmente oposta e mais próxima do cabo. Tipicamente a cabeça tem uma superfície da qual as cerdas estendem-se, a “face de cerda”, em uma direção de cerda transversal e típica e geralmente perpendicular à direção longitudinal e uma face traseira oposta. Tipicamente, a cabeça tem uma direção de largura transversal, típica e geralmente, perpendicular às direções tanto longitudinal como das cerdas. É geralmente conhecida a produção da cabeça flexível de modo que ela possa responder às pressões aplicadas às cerdas pela deformação flexível resiliente, para amortecer pressões de escovação excessivas e permitir que as cerdas acomodem-se aos perfis dos dentes. Por exemplo, a DEU-U201 09 123 descreve uma cabeça de escova de dentes tendo cerdas engastadas em diversos segmentos de material plástico dispostos longitudinalmente, flexivelmente ligados entre si e engastados através da concavidade de um “arco” de suporte. O pedido JP-A 13025411 descreve uma cabeça de escova de dentes com cerdas engastadas em uma placa flexível, através de um suporte côncavo e passando através de furos de uma placa guia. Várias escovas de dente são conhecidas em que as cerdas, usualmente em tufos, são engastadas em um portador de cerdas flexível. Por exemplo, o US-A-2.706.825 descreve uma escova de dentes com uma cabeça concavamente curva, cujas duas extremidades longitudinalmente dispostas suportam um portador de cerda desmontável, que se estende sobre a curva e é feito de material elástico. Por exemplo, o US-A-5.373.602 descreve uma escova de dentes em que as extremidades das cerdas são fixadas em uma extensão de ponta flexível borrachosa na cabeça. Várias maneiras são conhecidas por meio das quais as extremidades das cerdas de escova de dentes podem ser fixadas em um portador de cerda elastomérico. Por exemplo, o WO-A-98/35584 descreve uma cabeça de escova de dente em que as extremidades das cerdas são engastadas em poços rígidos fixados em um material elastomérico. O WO-A98/43514 descreve uma cabcç-a de escova de dentes em que as cerdas em tufos são engastadas em suportes com formato de copo embutidos em um material elástico macio, O WO-A-00/60980 descreve uma cabeça de escova de dentes em que as cerdas em tufos têm suas extremidades ligadas por uma membrana que é embutida em um material elástico macio. O WO-A-05013762, cujo conteúdo é incorporado aqui por referência, descreve uma cabeça de escova de dentes que incorpora uma massa de um material em gel, preferivelmente sendo um gel de poliuretano, e as extremidades de cerda são embutidas na massa, também expondo uma cabeça de escova de dentes compreendendo uma armação de um material plástico duro, pelo qual a massa é suportada. Uma boa ligação é formada entre tais poíiuretanos e os materiais de poliamida de que as cerdas de escova de dentes são geralmente produzidas, O WO-A-04/020238 descreve uma cabeça de escova de dentes em que as certas em tufos têm suas extremidades fundidas dentro de uma massa espessada e embutida em um portador de cerda elastomérico, e são enfiadas através de anéis de material plástico embutidos no apoio elastomérico.

Tais cabeças de escova de dentes no estado da técnica não são otimizadas porque as direções em que as cerdas flexivelmente engastadas da cabeça podem mover-se flexivelmente são limitadas, conseqüeníemente a adaptação das cerdas ao formato dos dentes é também limitada. É um objetivo desta invenção prover uma escova de dentes em que as cerdas são flexivelmente engastadas na cabeça, que supera pelo menos em parte os problemas encontrados com as escovas de dentes supracitadas do estado da técnica, e também prover construções alternativas de cabeça de escova de dentes.

Outros objetivos e vantagens da presente invenção serão evidentes pela seguinte descrição.

De acordo com um primeiro aspecto desta invenção, é provida uma cabeça de escova de dentes, conectada a ou conectável com um cabo de segurar de escova de dentes, definindo uma direção de comprimento de cabeça-cabo e uma direção de largura perpendicular à direção longitudinal, compreendendo um portador de cerda flexível, sobre o qual as cerdas são engastadas, e tendo uma parte de base mais próxima do cabo de escova de dentes quando conectado e uma parte de ponta longitudinalmente oposta, e um suporte que suporta o portador; caracterizada pelo fato de que o suporte suporta o portador na parte de base e na parte de ponta, deixando o portador sem suporte desse modo, em uma região longitudinalmente entre estas partes, o portador sendo flexível de modo que possa deformar-se sob as forças de escovação dos dentes, a fim de que tanto suas seções longitudinais como na direção da largura tomem-se destorcidas.

As cerdas podem ser produzidas de um material de cerda convenciona, por exemplo, um material de poliamida, por exemplo, náilons tais como Tynex™ (DuPoní) supracitado, ou poliéster. Por exemplo, monofilamentos de náilon, tais como aqueles comercialmente disponíveis na DuPont sob o nome DuPont Tynex, produzidos de Náilon 512, podem ser usados, Tipicamente, as cerdas são agrupadas em tufos contendo diversas cerdas, como convencionalmente.

Tipicamente, as cerdas podem ser dispostas em tufos contendo números convencionais de cerdas e de formatos e dimensões geralmente convencionais. Por exemplo, os tufos podem conter 5 - 100, preferivelmente 10 - 75, por exemplo, 30 - 60 cerdas por tufo. Tais tufos podem, por exemplo, ser de seção transversal alongada circular ou não-circular, por exemplo, longitudinalmente ou na direção da largura, e podem ter uma dimensão típica através de seu comprimento de 0,75 - 5 mm. Os tufos de seção circular tipicamente têm um diâmetro de cerca de 0,9 - 1,5 mm e podem ter suas extremidades próximas da cabeça embutida na massa de material elastomérico a uma profundidade de 0,5 - 5 mm, tipicamente cerca de 0,7 - 1,5 mm, por exemplo, de modo que as extremidades próximas sejam dispostas a meio caminho através da espessura da massa da superfície das cerdas. Altemativamente, as cerdas podem ser embutidas individualmente, preferivelmente do que em diversos tufos.

Em uma forma de realização, o portador de cerda flexível pode compreender um apoio de um material elástico. Este pode ser um material elastomérico, preferivelmente um material de elastômero termoplástico (“TPE”), visto que tais materiais podem ser facilmente moldados por injeção e ligarem-se com a maioria dos materiais plásticos usados para construção de escova de dentes. Muitos de tais materiais TPE conhecidos para uso em escovas de dentes. Um material elastomérico preferido tem uma dureza Shore A 10 - 40, preferivelmente 20 ± 10, mais preferivelmente 10 ± 5. Alguns materiais adequados são, por exemplo, aqueles disponíveis na Kraiburg Gummiwek (DE) sob os números de referência RTF 8778, 8728, 8722 e 8725. O apoio pode ter uma espessura, isto é, sua dimensão na direção das cerdas, de, por exemplo, 2,5 a 5 mm, tipicamente 3 ± 0,5 mm.

Um tipo alternativo de material elástico é um material visco-elástico, por exemplo, um gel, adequadamente um gel de poliuretano, por exemplo, os materiais de gel de poliuretano descritos no WO-A-05013762, por exemplo, aqueles disponíveis sob o nome Technogel™.

As cerdas, preferivelmente agrupadas em tufos, podem ser engastadas em tal apoio de material elastomérico de várias maneiras.

De uma maneira pode ser possível embutir as extremidades das cerdas diretameníe no apoio.

De outra maneira, a montagem das cerdas dentro do apoio de material elastomérico pode ser conseguida pelo uso de material plástico, por exemplo, polipropileno, suportes em que os tufos são retidos, por exemplo, como descrito nos WO-A-97/20484, WO-A-98/35584 e WO-A-98/43514 supracitados, que podem ligar-se firmemente com o material elastomérico e que podem reter as cerdas nos apoios. Cada um de tais suportes pode reter um tufo individual de cerdas ou pode reter diversos tufos de cerdas, de modo que o suporte compreende uma parte de conexão entre os tufos de cerdas. Os suportes podem ser conectados entre si somente pelo material elastomérico entre eles, de modo que os suportes são ilhas isoladas do apoio de material elastomérico.

De outra maneira, as cerdas em tufos podem ter suas extremidades fundidas dentro de uma massa espessada e embutidas em um portador de cerdas elastomérico e passarem, por exemplo, serem enfiadas através de anéis de material plástico embutidos no apoio de elastômero da maneira descrita no WO-A-04/020238 supracitado e, por exemplo, como descrito no pedido de patente Européia pendente do requerente EP 04010962.1, depositado em 7 de maio de 2004, cujo conteúdo é incorporado aqui por referência. Tais anéis podem ser na forma de tubos dc extremidades abertas, que circundam os tufos de cerdas, que se estendem através deles e que são fixados no material elastomérico e que permitem movimentos dos tufos de cerdas altemadamente ao longo da direção das cerdas. As extremidades das cerdas individuais de tais tufos podem ser fundidas por calor, de modo que se fundam entre si, e então permitidas esfriar e solidificar para formar uma massa dilatada, e esta massa dilatada pode ser embutida no material elastomérico. Técnicas para fundir as extremidades dos tufos de cerdas de escova de dentes são conhecidas na técnica.

Outra maneira de montar os tufos de cerdas em tal apoio de material elastomérico é o ou é análogo ao método descrito no WO-A-00/60980. Nesta última descrição, pelo menos parte das cerdas são ligadas entre si em suas extremidades próximas à cabeça por uma membrana que é incorporada dentro do apoio de material elastomérico resiliente. Em tal construção as extremidades das cerdas ou tufos podem ser fixadas à membrana. Tal membrana tipicamente compreende uma estrutura bidimensional substancialmente flexível ligando as extremidades das cerdas ou tufos. Pode haver uma única membrana ligando todos os tufos ou cerdas ou uma pluralidade de membranas separadas, cada uma respectivamente ligando grupos independentes de tufos de cerdas. Por exemplo, a membrana pode compreender uma folha flexível, treliça, rede ou malha fina de um material a que as extremidades das cerdas são fixadas, Altemativamente, a membrana pode ser produzida integralmente do mesmo material que o das cerdas.

Em uma forma de realização alternativa, o portador de cerdas flexível pode compreender diversos segmentos de material plástico que sejam ílexivelmente ligados de modo a permitir que o portador seja flexível, de modo que possa deformar-se sob as forças de escovação dos dentes, a fim de que tanto suas seções longitudinal como na direção da largura fiquem destorcidas. Pode haver dois ou mais segmentos. Para obter-se deformação sob as forças de escovação dos dentes, de modo que sua seção longitudinal fique destorcida, tais segmentos podem ser seqüencialmente dispostos longitudinalmente. Para obter-se deformação sob as forças de escovação, de modo que sua seção na direção transversal fique destorcida, tais segmentos podem ser seqüencialmente dispostos na direção da largura. Adequadamente, tal portador pode compreender tanto segmentos seqüencialmente dispostos longitudinalmente como segmentos seqüencialmente dispostos na direção da largura. O portador pode, por exemplo, ser dividido tanto ao longo como na direção da largura através de sua direção longitudinal por elos flexíveis, desse modo permitindo que suas seções tanto longitudinal como transversal flexionem sob esias forças.

Cada ligação flexível entre os segmentos pode compreender uma ponte de material plástico flexível, que é mais fino do que a espessura do segmento que ele liga, ou pode compreender uma estrutura compósita de uma combinação de uma ponte de material plástico flexível, que é mais fina do que a espessura dos segmentos que ela liga, e um material elastomérico, por exemplo, com a ponte circundada em um ou mais lados pelo material elastomérico, ou a ligação flexível pode ser composta totalmente de um material elastomérico entre os segmentos que ela liga. Prefere-se que tais ligações sejam construídas para permitir que o portador estire-se em sua direção longitudinal sob tensão longitudinal.

Em tal cabeça compreendendo diversos segmentos de material plástico as cerdas ou tufos podem ser engastados dentro dos segmentos de uma maneira como convencionalmente usada em escovas de dentes conhecidas, com cabeças compreendendo diversos segmentos flexivelmente ligados. O portador, por exemplo, o apoio de material elastomérico ou o portador segmentado, tipicamente tem uma superfície de cerda e uma superfície oposta, a “face traseira", distante da face de cerda em uma direção de espessura transversal à direção longitudinal. Há uma superfície de borda entre a superfície de cerdas e a superfície traseira. Tal apoio pode ter faces planas de cerda e de costas e ser de espessura uniforme, altemativamente uma ou ambas das superfícies de cerda e/ou traseira podem ser perfiladas, por exemplo, com arestas ou sulcos alinhados na direção da largura, para concentrar a flexibilidade em pré-determinadas direções.

Os suporte suporta o portador em uma parte de base adjacente à extremidade de base e na parte de ponta adjacente à extremidade de ponta, deixando o portador não suportado desse modo longitudinalmente em uma região entre estas partes. Longitudinalmente entre as partes de base e de ponta, o suporte pode arquear para fora a partir da face traseira do portador, em uma direção perpendicular à direção longitudinal, em um formado arqueado curvo ou angular, por exemplo, de modo que o portador estenda-se em uma direção da corda entre os ápices do arco. Em tal construção, um espaço é deixado entre a face traseira do portador e do suporte, dentro da qual 0 portador pode deformar-se. Tipicamente, o comprimento da região não suportada do apoio pode compreende 50% ou mais, preferivelmente 75% ou mais do comprimento total entre as extremidades longitudinais extremas do padrão de cercas do portador. Por exemplo, até cerca de 25% do comprimento do apoio, imediatamente adjacentes à extremidade de ponta, e até cerca de 25% do comprimento do apoio, imediatamente adjacentes à extremidade da base, podem ser suportados pelo suporte. Nesta construção, a superfície lateral do portador, longitudinalmente entre as partes suportadas do portador, pode ser deixada sem suporte. Tipicamente, o padrão de cerdas de uma cabeça de escova de dentes tem um comprimento de cerca de 20 - 30 mm. O espaço deixado entre a face de trás do portador e o suporte pode ter uma dimensão de 0,5 - 7 mm na direção perpendicular à direção longitudinal, por exemplo, 4 ± 1 mm.

Prefere-se que o suporte seja flexível, por exemplo, capaz de deformação por dobragem resiliente em sua direção longitudinal, por exemplo, de modo que sob as forças encontradas na escovação de dentes a parte de ponta do portador possa mover-se resilientemente para seguir um arco de um plano perpendicular à direção da largura e/ou capaz de deformação por torção resiliente em tomo de um eixo geométrico de torção geralmente longitudinal. O dito plano perpendicular à direção da largura pode ser um plano paralelo à direção longitudinal e à direção em que as cerdas se estendem da face de cerda. Um suporte flexível, tendo tais modos de deformação, auxiliar na deformação flexível do portador de cerdas. A deformação por dobragem do suporte em sua direção longitudinal pode comprimir o portador longitudinalmente, para fazer com que a face de cerdas do portador encurte, de modo que as cerdas fiquem mais próximas entre si e acondicionadas mais densas e possam fazer com que a face de cerdas do portador adote um formato longitudinalmente côncavo. A deformação por dobragem do suporte em sua direção longitudinal pode altemativamente estirar o portador longitudinalmente, para encompridar a face de cerdas, ou fazer com que a face de cerdas do portador adote um formato longitudinalmente convexo, com cerdas alargadas. A deformação por torção do suporte em tomo de um eixo geométrico de torção geralmente longitudinal pode ajudar a face de cerdas do portador a adaptar-se mais prontamente ao formato dos dentes e vãos do usuário entre os dentes.

Um suporte flexível pode ser conseguido por um suporte compreendendo partes de suporte longitudinalmente distanciadas, para respectivamente suportar a parte de base e a parte de ponta do portador, integralmente ligadas longitudinalmente por uma ou mais ligações de material plástico flexível. As partes de suporte podem ser adaptadas para suportar o portador, por exemplo, podem compreender uma cavidade em que o portador pode encaixar e podem ser providas com características de encaixe, para aumentar a ligação entre o portador e o suporte. A uma ou mais ligações podem definir um formato arqueado do suporte, isto é, próximo do adequadamente em contato com o portador em extremidades longitudinais opostas do suporte, porém relativamente distanciadas da superfície traseira do portador, em uma direção perpendicular à direção longitudinal da escova de dentes, em uma posição longitudinalmente intermediária entre estas extremidades longitudinalmente opostas. Tal ligação pode ser na forma de uma nervura de material plástico fina, estendendo-se geralmente longitudinal. Por exemplo, diversas, adequadamente duas, ligações podem ser dispostas em lados opostos na direção da largura do eixo geométrico longitudinal central da cabeça e podem convergir na direção do cabo para a cabeça, por exemplo, sendo em um formato geralmente em “V”, apontando para longe do cabo, ou um formato geralmente em Y, com a haste apontando para longe do cabo.

Entretanto, quando o portador compreende o material viscoelástico supracitado, por exemplo, um gel, adequadamente um gel de poliuretano, por exemplo, os materiais de gel de poliuretano descritos no WO-A/05013762, o suporte pode ser rígido, isto é, não flexível como descrito acima.

Portanto, em um outro aspecto desta invenção é provida uma cabeça de escova de dentes conectada ou conectável a um cabo de segurar da escova de dentes, tendo cerdas projetando-se dela em uma direção das cerdas, cada cerda tendo uma extremidade próxima da cabeça e uma extremidade distanciada da cabeça, a cabeça incorporando uma massa de um material em gel ou uma massa de um material de poliuretano, preferivelmente um material de gel de poliuretano e pelo menos uma parte de uma cerda adjacente a sua extremidade próxima à cabeça sendo embutida na massa de material em gel, compreendendo uma armação de um material plástico pela qual a massa é suportada, em que a massa, preferivelmente na forma de um apoio tendo uma superfície de cerdas, é suportada pela armação em uma ponta de suporte adjacente à extremidade de ponta e em um ponto de suporte adjacente à extremidade de base, porém não é suportada longitudinalmente entre estes dois pontos de suporte longitudinalmente afastados. O suporte, isto é, as partes de suporte, ligaçào(Ões) etc. podem ser produzidos de um material plástico como comumente usado na manufatura de escova de dentes, por exemplo, polipropileno (“PP”), poliamida (“PA”), acrilonitrila butadieno estireno (“ABS”) etc. e pode ser integralmente produzidos com o cabo da escova ae aentes, as partes ae suporte produzidas de tais materiais podem ser facilmente produzidas bastante finas para serem flexíveis como descrito.

Outras partes da escova de dentes, por exemplo, o cabo de escova de dentes, podem ser de construção geralmente convencional. Por exemplo, o cabo pode incorporar uma ou mais curvas “S”, como descrito em EP-A-0 336 641. Adicional ou altemativamente, a escova de dentes pode incorporar ligações flexíveis em outros locais de sua estrutura, por exemplo, entre sua cabeça e a parte imediatamente adjacente de seu cabo. isto é, seu pescoço, por exemplo, como descrito no WO-A-92/1709A ou WO-A-97/24949. É bem sabido na técnica de produzir escovas de dente como conectar um portador de cerdas como descrito em um suporte produzido dos materiais plásticos acima descritos.

Por exemplo, a cabeça da escova de dentes e a inteira escova de dentes desta invenção podem ser produzidas por processos de moldagem por injeção de dois componentes geralmente conhecidos, em que primeiramente a(s) parte(s) de material plástico da escova de dentes são produzidas, em seguida a parte de material plástico assim formada é incluída em uma segunda cavidade de molde e um material elastomérico é injetado dentro da cavidade de molde e feito ligar-se com o material plástico de uma maneira conhecida. As cerdas podem ser fixadas no portador em um processo geralmente conhecido, por exemplo, como descrito no WO-A-04/080238 supracitado. Por exemplo, um tufo de cerdas pode ser provido enfiado através de um anel de um material plástico que se liga ao material elastomérico (que pode ser o mesmo material plástico de outras partes da escova de dentes), com as extremidades do tufos a serem fixada na cabeça fundidas entre si, para formar uma massa dilatada, esta extremidade pode ser introduzida dentro de uma cavidade de molde e o material elastomérico injetado nela para ligar o material plástico.

Por exemplo, o WO-A-05013762 supracitado descreve métodos pelos quais um gel, por exemplo, gel de poliuretano, pode ser conectada um suporte, por exemplo, uma armação.

Constatou-se que os materiais elastoméricos, por exemplo, materiais elastoméricos termoplásticos, o gel descrito e os materiais de poliuretano mencionados acima, particularmente géis de poliuretano tais como os materiais de gel de poliuretano Technogel1M, ligam-se bem aos materiais plásticos comumente usados para manufatura de escovas de dentes, em particular PA e ABS. O suporte, por exemplo, uma armação e o portador de cerdas, por exemplo, o apoio de material elastomérico ou massa de gel ou material de poliuretano, podem ser providos com respectivas características de encaixe para reter o portador e o suporte em encaixe físico seguro e/ou o portador e o suporte podem ser ligados, por exemplo, por uma solda, adesivo ou aderência entre a armação e a massa. Por exemplo, o suporte pode compreender partes que são embutidas no apoio de material elastomérico do gel, por exemplo, material de poliuretano, para aumentar a fixação entre o apoio de material elastomérico ou massa de gel, por exemplo, material de poliuretano e o suporte. O suporte, por exemplo, uma armação, pode adicionalmente ou altemativamente ser provido com uma ou mais aberturas passando através do suporte de lima superfície de suporte para outra superfície de suporte, através do qual o material do portador, por exemplo, a massa de gel ou poliuretano, passa de uma superfície para a outra superfície, para formar uma cabeça de cogumelo na outra superfície, para, desse modo, encaixar com o suporte. A invenção também provê uma escova de dentes compreendendo uma cabeça, como descrito aqui, conectada a um cabo, pelo qual a escova de dentes pode ser segurada durante o uso. Tal escova de dentes pode ser uma escova de dentes manual ou uma escova de dentes motorizada, por exemplo, em que o cabo contém um suprimento de energia elétrica e um motor elétrico. A invenção será agora descrita por meio de exemplo somente, com referência aos desenhos anexos, em que: A Fig. 1 mostra uma vista em planta de uma cabeça de escova de dentes desta invenção. A Fig. 2 mostra uma seção longitudinal através da cabeça de escova de dentes da Fig. 1. A Fig. 3 mostra uma seção transversal da cabeça de escova de dentes da Fig. 1.

As Figs. 4 e 5 mostram o suporte usado na cabeça das Figs. 1, 2 e 3.

As Figs. 6, 7 e 8 mostram a deformação da cabeça das Figs. 1 a 5.

As Figs. 9, 10 e 11 mostram uma construção alternativa da cabeça de escova de dentes desta invenção.

As Figs. 12 e 13 mostram outra construção alternativa da cabeça de escova de dentes desta invenção, a Fig. 13 também mostrando um caminho alternativo de fixar as cerdas da escova de dentes dentro da cabeça de escova de dentes.

As Figs. 14 e 15 mostram a flexibilidade da cabeça das Figs. 12 e 13.

Com referência às Figs. 1, 2 e 3, a cabeça 10 (total) de uma escova de dentes da invenção é mostrada. A cabeça 10 é conectada a um cabo de segurar de escova de dentes 11, do qual somente a parte adjacente à cabeça 10 sendo mostrada, para definir uma direção longitudinal cabeça-cabo L- - L e uma direção transversal perpendicular W - - W. Para evitar a dúvida, a direção de comprimento L - - L. A cabeça 10 compreende um portador de cerdas flexível 12, em que são engastados tufos 13 de diversas cerdas estendendo-se na direção de cerda B, somente um dos quais é mostrado para clareza, porém uma pluralidade dos quais é disposta em uma configuração através da face de cerdas 14 do portador 12 e dos quais as cerdas 13 se estendem. O portador 12 tem uma parte de base 12B mais próxima do cabo de escova de dentes 11 e uma parte de ponta longitudinalmente oposta 12C. O portador de cerda 12 compreende um apoio de um material elastomérico termoplástico (“TPE”), tal como aquele disponível na Rraiburg Gummiwerk (DE) sob os números de referência RTF 8778, 8728, 8722 ou 8725,0 apoio 12 tem uma espessura na direção das cerdas B de ca. de 3 mm.

Os tufos 13 são engastados no apoio de material elastomérico 12 pelo uso de suportes de material plástico 15, em cada um dos quais a extremidade de um tufo 13 é retida e que é fixada no material elastomérico do apoio 12, ligando-se com ele. Os suportes 15 são conectados entre si somente pelo material elastomérico entre eles. de modo que os suportes 15 são ilhas isoladas, fixadas no apoio de material elastomérico 12.

Altemativamente, o portador 12 pode compreender um apoio, cerca de 5 mm de espessura, do material Technogel™, isto é, um gel de poliuretano coberto com um revestimento de poliuretano disponível na companhia Technogel KÕnigsee, Gewerbegiet Alie Gãmerei, 37339 Berlingerode (DE), por exemplo, como o material de gel BTG 120, na forma de folhas revestidas com película de poliuretano com cerca de 5 mm de espessura. Tal apoio, com tufos de cerdas fixados diretamente nela, isto é, sem os suportes 15, pode ser produzida usando-se um processo IMC, como descrito no WO-A-0513762. Vantajosamente, como descrito no WO-A-0513762, quando tal material de poliuretano é usado, o material de cerda liga-se bem ao poliuretano, de modo que os suportes 15 não são necessários. O portador 12 é suportado em sua parte de base 12A e em sua parte de ponta 12B por um suporte 16, deixando o suporte 12 não suportado desse modo em uma região 12C, longitudinalmente entre estas partes 12A, 12B. As Figs. 4 e 5 mostram o suporte 16, com o portador 12 ausente para clareza. O comprimento da região não suportada 12C do apoio 12 compreende uns 75% ou mais do comprimento total entre as extremidades longitudinais extremas da configuração de cerdas 13 do portador. É visto que até cerca de 25% do comprimento do apoio 12, imediatamente adjacente à parte de ponta 12B e até cerca de 25% do comprimento da parte 12, imediatamente adjacente à parte de base 12A, são suportados pelo suporte 16. O suporte 16 compreende partes de suporte longitudinalmente distanciadas 17, 18 para, respectivamente, suportar a parte de base 12A e a parte de ponta 12B do portador 12, integralmente ligadas longitudinalmente por uma ligação de material plástico 19 (total) na forma de nervura de material plástico fino 19 estendendo-se geralmente longitudinal. O suporte 16 e o cabo 11 são integralmente produzidos de um material plástico (por exemplo, polipropileno (“PP”), poliamida (“PA”), acrilonitrila butadieno estireno (“ABS”) etc., como comumente usado para a manufatura de escovas de dentes.

Longitudinalmente entre as partes de base e de ponta 12A, 12B, o suporte 16, isto é, a ligação 19 do suporte 16, arqueia para fora a partir da face traseira 110 do portador 12, em uma direção oposta à direção de cerda B. Isto deixa um espaço 111 de cerca de 4 ± 1 mm de largura entre a face traseira 110 do portador 12 e da parte de ligação 19 do suporte 16, dentro do qual o portador pode deformar-se sob a influência da pressão sobre as cerdas 13, durante a escovação. Esta deformação do portador 12, sob a influência da pressão aplicada na direção da seta em negrito, é mostrada mais claramente na Fig. 16. As superfícies laterais do portador 12, longitudinalmente entre as partes suportadas 12A, 12B do portador 12, são deixadas sem suporte pelo portador, como é mais claramente visto na seção transversal da Fig. 3. Esta falta de suporte permite que a deformação do portador 12, como mostrado na Fig. 7, sob a influência da pressão no ponto mcncado pela seta em negrito, que pode ocorrer simultaneamente com a deformação mostrada na Fig. 6, de modo que a face de cerda 14 possa deformar-se tridimensionalmente, para ajustar as cerdas 13 à superfície curvada dos dentes. O suporte 16, em particular a ligação 19, é flexível, sendo capaz de deformação por dobragem resiliente em sua direção longitudinal, isto é, de dobragem em tomo de um eixo geométrico de dobragem paralelo à direção da largura W~ -W, de modo que a parte de suporte 18 pode seguir um arco situando-se no plano do papel da Fig. 6. Em tal deformação, a armação 16 pode dobrar-se em um formato de arco mais rigorosamente curvado para, desse modo, comprimir o portador 12 ou achatá-lo em um formato menos rigorosamente arqueado para estirar o portador 12. A Fig. 6 também mostra como pressão para baixo, atuando na parte de ponta 18 da cabeça, como mostrado pela seta tracejada em negrito, pode fazer com que o suporte 16 dobre-se em relação às partes do suporte 16 mais próximas ao cabo 11, em tomo de um eixo geométrico de curvatura paralelo à direção da largura W- -W, de modo que a parte de ponta mova-se para baixo na direção da sete tracejada clara mostrada. A pressão na direção oposta provoca uma deformação de curvatura oposta. A Fig. 8 mostra deformação de torção resiliente da ligação 19 em torno de um eixo geométrico de torção geralmente alinhado com a direção longitudinal L- -L, acompanhada por uma deformação de torção do portador 12. O portador 12 é ligado às partes 17, 18 pela ligação do tipo conhecido entre o material plástico do suporte 16 e o material termoplástico do suporte 16. Entretanto, as partes de suporte 17, 18 são também mostradas providas com furos de encaixe 112, que são mais largos nas superfície externa do suporte 16, de modo que o material do apoio 12 passa através destes furos 112 para formar uma “cabeça de cogumelo” na superfície externa, de modo que o material do apoio 12 encaixa com o suporte 16. As partes de suporte 17, 18 também definem cavidades 113 em que o apoio 16 ajusta-se, os lados das cavidades 113 provendo uma área para ligação entre o material elastomérico do apoio 16 e o material plástico. As partes de suporte 17, 18 podem ser providas com característicos estruturais adicionais ou alternativos (não mostrados), para aumentar o encaixe e/ou ligação entre o apoio 16 e as partes de suporte 17, 18.

Com referência às Figs. 9, 10 e 11, vistas análogas às Figs. 1, 2 e 3 são mostradas de uma cabeça de escova de dentes 20, a Fig. 10 mostrando um corte de seção longitudinal ao longo da linha A- -A, as partes correspondentes sendo numeradas correspondentemente. Nesta escova de dentes, entretanto, o portador de cerdas flexíveis compreende diversos segmentos de material plástico 21A, 21B, 21C, 21D divididos tanto ao longo como na direção da largura através de suas direções longitudinais por ligações flexíveis 22, alinhadas através da cabeça 20, e ligações 23, alinhadas longitudinalmente, e que compreendem um enchimento de um material elastomérico entre os segmentos 21 A, 21B, 21C, 21D e que permitem que o portador seja flexível, de modo que possa deformar-se sob as forças de escovação, a fim de que suas seções tanto longitudinal como transversal tomem-se destorcidas. Os pares de segmentos 21A, 21D e 21B, 21C são longitudinalmente dispostos e os pares de segmentos 21 A, 21B e 21C, 21D são dispostos na direção da largura. Embora nestes desenhos somente dois segmentos sejam mostrados longitudinalmente dispostos, pode haver três ou mais. Embora nestes desenhos somente dois segmentos sejam mostrados dispostos na direção da largura, pode haver três ou mais. Cada uma das ligações flexíveis 22 pode compreender uma ligação flexível fina de material plástico integral com e conectando os segmentos adjacentes 21 A, 21B, 21C, 21D e embutida em um material elastomérico. Tais ligações são, por outro lado, conhecidas em cabeças de escova de dentes. Os tufos de cerdas 24 (somente mostrado no segmento 21A para clareza) são convencionalmente engastados. O suporte 16 compreende uma ligação 19, que é flexível analogamente à ligação 19 das Figs. 1 - 8 e podem dobrar-se e torcer analogamente àquela ligação, para permitir deformação do portador 20. Na Fig. 11, a deformação do portador da seção na direção da largura e a torção da ligação flexível 19 são mostradas.

Com referência às Figs. 12 e 13, é mostrada uma forma alternativa de cabeça de escova de dentes 60, em vistas análogas às das Figs. 1 e 2. Na Fig. 12, o portador de cerda 64 não é, para clareza, totalmente mostrado, somente a linha de sua borda sendo mostrada em contorno tracejado. A Fig. 12 mostra uma vista em planta olhando-se para baixo em direção à face de cerdas e a Fig. 13 mostra uma vista em seção longitudinal em tomo da linha longitudinal L - - L da Fig. 12, olhando-se na direção da largura W-W, vista na Fig. 12. As Figs. 12 e 13 mostram a cabeça de escova de dentes 60 e parte do cabo de segurar 61 imediatamente adjacente à cabeça 60. A cabeça 60 e o cabo 61 são dispostos ao longo de uma direção longitudinal cabeça - cabo L- -L. A cabeça 60 é alongada em linha com esta direção longitudinal e tem uma extremidade de ponta 62 longitudinalmente remota do cabo 61 e uma extremidade de base longitudinalmente oposta 63, mais próxima do cabo 61.

Um apoio de material elastomérico termoplástico 64 compreende um apoio tendo uma superfície 65, a “face de cerda”, e tendo uma superfície oposta 66, a “superfície traseira”, distantes da face de cerda 65 em uma direção, a “direção de espessura”, transversal à direção longitudinal L- -L. Há uma superfície de borda (não mostrada) entre a face de cerda 65 e a superfície traseira 66. A superfície 65 é geralmente em um plano paralelo à direção longitudinal L- -L da cabeça 60. As cerdas 67, vistas na Figs. 13, estendem-se desta face de cerda 65, em uma direção de cerda perpendicular à direção longitudinal L- -L. A cabeça 60 compreende urna armação 68 inteiriçamente produzida com o cabo 61 do material plástico, tal como polipropileno. Como visto em vista em planta na Fig. 12, a armação é em formato aproximadamente em “V”, com duas ligações resílientemente flexíveis finas 69, 610 simetricamente em lados opostos transversalmente à direção longitudinal L- -L, ο “V” apontando para a extremidade de ponta da cabeça. A armação 68 suporta o apoio 64 em um ponto de suporte 611, adjacente à extremidade de ponta 62 e em um ponto de suporte 612, adjacente à extremidade de base 63, de construção similar àquelas mostradas nas Figs. 1 e 2. A parte 613 de cada uma das ligações 69, 610, longitudinalmente entre os pontos de suporte 611, 612, arqueia em uma direção perpendicular à direção longitudinal L- -L da superfície traseira 66 do apoio 64, em uma direção oposta à direção das cerdas, para deixar um vazio 614 entre a superfície traseira 66 e a parte 611 da armação 68. É visto nas Figs. 12 e 13 que cerca de 25% do comprimento do apoio 64, imediatamente adjacente à extremidade de ponta 62 e à extremidade de base 63, são suportados pela armação 68. Como visto na Fig. 13, entre estas partes suportadas, isto é, a parte adjacente 613, o apoio 64 não é suportado.

As ligações 69, 610 são resilientemente flexíveis, de modo que, sob as forças de escovação, a armação 68 pode destorcer-se, por exemplo, de modo que a parte de suporte 69 possa mover-se em um arco situando-se no plano do papel da Fig. 13, por exemplo, como indicado pela seta e/ou pode torcer em tomo de um eixo geométrico de torção paralelo à direção longitudinal L- -L. As Figs. 14 e 15 são seções transversais através da cabeça 60 das Figs. 12 e 13 e mostram deformação flexível resiliente do apoio 64 sob as forças encontradas na escovação, Na Fig. 15, é mostrada a deformação flexível resiliente das duas ligações 69, 610, quando a parte 614 torce em tomo de um eixo geométrico de torção geralmente paralelo à direção longitudinal L- -L.

Os pontos de suporte 611 e 612 compreendem as respectivas partes 615 e 616, que são embutidas no apoio de material elastomérico 64, para aumentar a fixação do apoio 64 e armação 68, a parte 615 tendo aberturas 617, através das quais o elastômero passa.

Com referência à Fig. 13, é mostrada um maneira alternativa de fixar os tufos de cerdas 67 no apoio TPF 64. Os anéis tubulares cilíndricos 30, produzidos de um material plástico, por exemplo, o mesmo material que do cabo 61 e suporte 68, têm uma extremidade embutida no apoio 64, com seu eixo geométrico cilíndrico perpendicular à superfície 65 e uma extremidade oposta projetando-se desta superfície. Estes anéis 30 circundam os tufos de cerdas 67, que se estendem através deles e que têm suas extremidades fundidas para formar uma dilatação 31 e fixarem-se no material elastomérico do apoio 64. Esta construção permite movimento dos tufos de cerdas 67 altemadamente ao longo da direção das cerdas, deslizavelmente movendo-se dentro dos anéis 30. Tal maneira de engastar as cerdas 67 é descrita no pedido de patente européia pendente do requerente EP 04010962.1, depositado em 7 de maio de 2004. Um processo pelo qual tais anéis 30 podem-se tomar embutidos em tal apoio 64 é descrito no WO-A-04080238.

REIVINDICAÇÕES

Claims (14)

1. Cabeça de escova de dentes (10), conectada ou conectável a um cabo de segurar escova de dentes (II), para definir uma direção de comprimento de cabeça-cabo e uma direção de largura perpendicular ã direção longitudinal, compreendendo um portador de cerda flexível (12), sobre o qual as cerdas (13) são engastadas e tendo uma parte de base (12B) mais próxima ao cabo de segurar escova de dentes (11) quando conectada, e uma parte de ponta longitudinalmente oposta (12C), c um suporte (16) que suporta o portador de cerdas (12) na parte de base (12B) e na parte de ponta (12C), deixando o portador de cerdas (12) não suportado desse modo em uma região longitudinalmente entre estas partes, o portador de cerdas (12) sendo flexível, de modo que possa deformar-se sob as forças de esc ovação de dentes, de modo que tanto sua seção longitudinal como na direção da largura tomem-se destorcidas, caracterizada pelo fato de o suporte (16) scr flexível, compreendendo partes de suporte longitudinalmente distanciadas (17, 18), para respectivamente suportar a parte de base (12B) e a parte de ponta (12C) do portador de cerdas (12), integral e longitudinal mente ligadas por uma ou mais ligações de material plástico flexível (19) na forma de uma nervura de material plástico estendendo-se geralmente longitudinalmente, o suporte (16) sendo capaz de deformação de curvatura resiliente, de modo que, sob as forças encontradas na escovação de dentes, a parte de ponta (12C) do portador de cerdas (12) pode mover-se resilientemente para seguir um arco em um plano perpendicular à direção de largura e o suporte (16) poder realizar deformação dc torção resiliente em torno de uni eixo geométrico de torção geralmente longitudinal,

2. Cabeça de escova de dentes (10) de acordo com a reivindicação I, caracterizada pelo fato de. longitudinalmente entre as partes de base e de ponta (12B, I2C), o suporte (16) arquear-se para longe da face traseira do portador de cerdas (12), em uma direção perpendicular à direção longitudinal, em um formato arqueado curvado ou angular.

3. Cabeça de escova de dentes (10) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato da superfície lateral do portador de cerdas (12), longitudinalmente entre as partes suportadas do portador de cerdas (12), não ser suportada pelo suporte (16).

4. Cabeça de escova de dentes (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de compreender diversas ligações (19) dispostas em lados opostos à largura do eixo geométrico longitudinal central da cabeça de escova de dentes (10).

5. Cabeça de escova de dentes (10) de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de compreender duas ligações (19) que convergem na direção de cabo-para-cabeça.

6. Cabeça de escova de dentes (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato do portador de cerda flexível (12) compreender um apoio de um material elástico.

7. Cabeça de escova de dentes (10) de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato do material elástico ser um material elastomérico.

8. Cabeça de escova de dentes (10) de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato das cerdas (13) dispostas em tufos serem fixadas dentro dos apoios de material elástico com suas extremidades fundidas dentro de uma massa espessada e embutidas no material elástico, e passarem através dos anéis de material plástico (30) embutidos no apoio de material elástico.

9. Cabeça de escova de dentes (10) de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de ditos anéis (30) serem na forma de tubos com extremidades abertas, que circundam os tufos de cerdas (13), que se estendem através deles e que são fixados no material elastomérico, e que permitem movimento dos tufos de cerdas (13) alternada mente ao longo da direção das cerdas,

10. Cabeça de escova de dentes (10) de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato do material elástico ser um material viscoelástico,

11. Cabeça de escova de dentes (10) de acordo com a reivindicação 10» caracterizada pelo fato do material viscoelástico ser um gel de poliuretano.

12. Cabeça de escova de dentes (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato do suporte de cerdas (12) compreender diversos segmentos de material plástico (21 A, 21B. 21C, 21 D), que são flexivelmente ligados, de modo a permitir que o portador de cerdas (12) seja flexível, a fim de que possa deformar-se sob as forças de escovação de dentes, de para que suas seções tanto longitudinal como transversal tornem-se destorcidas.

13. Cabeça de escova de dentes (10) de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato do portador de cerdas (12) compreender segmentos (2ΙΑ, 21B, 21C, 21 D) que são sequencialmente dispostos longitudinalmente.

14. Cabeça de escova de dentes (10) de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizada pelo fato do portador de cerdas (12) compreender segmentos (2ΙΑ, 21B, 21C, 21 D) que são sequencialmente dispostos longitudinalmente e seqüencialmente dispostos na direção da largura.