BRPI0107605B1 - Processo de extração da fração insaponificável contida em um óleo vegetal ou de um óleo vegetal ou de um co-produto da indístria de refino dos óleos vegetais - Google Patents

Processo de extração da fração insaponificável contida em um óleo vegetal ou de um óleo vegetal ou de um co-produto da indístria de refino dos óleos vegetais Download PDF

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Description

“PROCESSO DE EXTRAÇÃO DA FRAÇÃO INSAPONIFICÁVEL
CONTIDA EM UM ÓLEO VEGETAL OU DF UM CO PRODUTO DA INDÚSTRIA DE REFINO DOS ÓLEOS VEGETAIS”. A presente invenção refere-se a um processo de extração de insaponificáveis de óleos vegetais, assim como a composições farmacêuticas e cosméticas contendo os insaponificáveis assim obtidos, e à utilização destes compostos para a fabricação de um medicamento em um método de tratamento cosmético e como aditivo alimentício.
Os compostos insaponificáveis constituem a fração de um corpo graxo que, após ação prolongada de uma base alcalina, permanece insolúvel na água e pode ser extraído por um solvente orgânico.
Cinco grandes grupos de substâncias estão presentes na maior parte dos insaponificáveis de óleos vegetais, hidrocarbonetos saturados ou insaturados, álcoois alifáticos ou terpênicos, esteróis, tocoferóis, os pigmentos carotenóides e xantofilas.
Os compostos insaponificáveis são procurados devido às suas propriedades farmacológicas, cosméticas e nutricionais.
Os processos comuns de obtenção dos insaponificáveis dos óleos vegetais compreendem uma etapa de saponificação da matéria graxa e uma extração do produto alvo (o insaponificável) por um solvente orgânico. Geralmente, os solventes os mais comumente usados são os solventes de óleos, como os alcanos (hexano, heptano, ...) e os solventes clorados (dicloroetano, tricloroetano, tetracloreto de carbono....).
Dentre estes últimos, o dicloroetano constitui o melhor candidato, devido a seu rendimento efetivo de extração e sua seletividade intrínseca. Os insaponificáveis são, com efeito, compostos de numerosos constituintes que eles contém de modo a extrair em totalidade e com um rendimento máximo.
No entanto, no plano industrial, a toxicidade do solvente empregado, assim como sua estabilidade química, devem ser levados em conta. A este título, o dicloroetano (DCE) apresenta dois inconvenientes principais: o DCE é, com efeito, classificado dentre os solventes os mais tóxicos, e apresenta, assim, um impacto nefasto sobre o meio ambiente. Por outro lado, em meio básico (caso das soluções saponáceas de saponificação), o DCE é parcialmente degradado. O problema colocado pela presente invenção é de escolher um solvente de extração que seja menos tóxico e quimicamente mais estável que o dicloroetano e que permita extrair os insaponificáveis com um rendimento e uma seletividade pelo menos comparáveis com os rendimentos e seletividades obtidos usando o dicloroetano, este solvente podendo também ser empregado em um processo de cristalização. A presente invenção tem por objeto, assim, um processo de extração da fração insaponifieável contida em um óleo vegetal ou um co- produto da indústria de refino dos óleos vegetais como os restos que escaparam da desodorização, compreendendo pelo menos: A) uma etapa durante a qual o referido óleo é transformado em uma solução hidro-alcoólica que é, preferivelmente, uma etapa escolhida no grupo constituído por saponificações e esterificações,, B) uma etapa de extração da solução hidro-alcoólica durante a qual a fração graxa é separada da fração insaponifieável selecionada dentre o grupo consistindo das extrações líquido-líquido e das destilações, C) eventualmente, uma etapa de purificação do insaponifieável selecionada dentre o grupo consistindo das cristalizações e das extrações líquido-líquido, de modo que pelo menos uma etapa permite extrações líquido- líquido da etapa B, as cristalizações da etapa C o ou as extrações líquido- líquido da etapa C é efetuada utilizando o cloro- 1-butano. O processo de acordo com a presente invenção permite extrair uma fração insaponificável contida em um óleo vegetal, ele permite também extrair um co-produto da indústria de refino dos óleos vegetais, como por exemplo os restos que escaparam da desodorização, ainda chamados deo- destilados, produtos durante o refino dos óleos vegetais.
Os ácidos graxos e os glicerídos parciais presentes nos deo- destilados podem, com efeito, ser saponificados ou esterificados por um álcool leve, com o fim de separar a fração graxa da fração insaponificável, seja por extração líquido-líquido ou destilação sob vácuo. Por fim, a purificação do insaponificável ou das frações ativas separadas, com maior freqüência os tocoferóis (vitamina E) e os esteróis, empregam notadamente etapas de cristalização em um solvente orgânico ou de extração líquido-líquido. A presente invenção tem ainda por objeto um processo de extração de fração insaponificável contido em um óleo vegetal compreendendo pelo menos: A) uma etapa de saponificação pela qual o referido óleo é transformado em uma solução hidro-alcoólica, B) uma etapa de extração da solução hidro-alcoólica por um solvente orgânico, de modo que o solvente orgânico é o cloro-1-butano, preferivelmente óleo vegetal tratado é um óleo de abacate ou soja.
Mais particularmente, o processo de extração da fração insaponificável de um óleo de abacate, de acordo com a presente invenção, é tal que se efetua uma extração em contra-corrente da solução hidro-alcoólica por meio de cloro-1-butano, a relação (volume/volume) v/v cloro-1- butano/solução hidro-alcoólica estando compreendida entre 0,5 e 5, preferivelmente compreendida entre 0,9 e 1,2 e de modo ainda mais preferido cerca de 1.
Mais particularmente, o processo de extração da fração insaponificável de um óleo de soja, de acordo com a presente invenção, é tal que se efetua uma extração em contra-corrente da solução hidro-alcoólica por meio de cloro-1-butano, a relação (volume/volume) v/v cloro-1-butano/solução hidro-alcoólica estando compreendida entre 0,5 e 5, preferivelmente compreendida entre 0,9 e 1,5 e de modo ainda mais preferido cerca de 1,3. A presente invenção tem também por objeto um processo de extração da fração insaponificável de um co-produto da indústria de refino de um óleo vegetal, como que este co-produto é um deo-destilado de um óleo vegetal, o referido processo compreendendo pelo menos: - uma etapa de saponificação pela qual o deo-destilado é transformado em uma solução hidro-alcoólica, - uma etapa de extração em contra-corrente da solução hidro- alcoólica por meio de cloro-1-butano, - uma etapa de cristalização dos esteróis e/ou dos álcoois triterpênicos, - uma etapa de isolamento de um composto ativo como os tocoferóis, os tocotrienóis, o esqualeno, os carotenos, a sesamina, a sesamolina, etapa escolhida no grupo formado pelas extrações, preferivelmente por meio de cloro-1-butano, e das destilações. A presente invenção tem ainda por objeto a fração insaponificável obtida pelo processo de extração de acordo com a presente invenção. A comparação dos teores em insaponificáveis de diferentes óleos vegetais: soja, algodão, noz-de-coco, oliva e abacate, mostra que o óleo de abacate obtido por extração de acordo com diversos processos conhecidos compreende uma taxa particularmente elevada de insaponificáveis.
Tipicamente, os teores obtidos estão em uma escala de 2 a 7% de insaponificáveis no óleo de abacate contra 0,5% no óleo de coco, 1% em óleo de soja, 1% em óleo de oliva. O insaponificável de abacate pode ser preparado por extração a partir de óleo de abacate. O processo de extração de insaponificáveis de um óleo de abacate pode ser efetuado do seguinte modo.
De acordo com um método conhecido dos versados: - seja prensa-se a polpa fresca em presença de um terceiro corpo fibrosos absorvente de água, como a borra de café, em uma prensa em caixa, depois separa-se a emulsão de óleo e água obtida por decantação e/ou ceirtrifugação, - seja tritura-se a polpa fresca e coloca-se a mesma em contato com um solvente orgânico adaptado (por exemplo uma mistura metanol- clorofórmio) depois recupera-se o óleo por evaporação do solvente. Vários processos foram descritos na arte anterior para extrair a fração insaponificável de um óleo vegetal.
Pode-se citar, particularmente, o processo de preparação de insaponificável de óleo de abacate como descrito e reivindicado na patente FR 2 678 632 em nome dos Laboratoires Pharmascience. Este processo permite obter um insaponificável de abacate rico em fração H em comparação com processos clássicos de preparação de insaponificável de abacate.
Assim, o insaponificável de óleo de abacate utilizado de acordo com a invenção pode ser obtido a partir de fruto fresco mas, preferivelmente, o insaponificável de abacate é preparado a partir do fruto previamente tratado termicamente, antes da extração do óleo e a saponificação, como descrito na patente FR 2 678 632. Este tratamento térmico consiste em uma secagem controlada do fruto, preferivelmente fresco, durante pelo menos quatro horas, com vantagem pelo menos 10 horas, preferivelmente entre cerca de 24 e cerca de 48 horas, a uma temperatura preferivelmente de pelo menos cerca de 80 °C e preferivelmente compreendida entre cerca de 80 e cerca de 120 °C.
Pode-se, também, citar o processo de preparação de insaponificável de óleo de soja, obtido a partir de um concentrado de insaponificável de óleo de soja. O referido concentrado de insaponificável é preparado por destilação molecular de acordo com um processo como descrito para o óleo de tremoços no pedido de patente FR-2 762 512, mas adaptado ao óleo de soja. Neste processo, o óleo de soja é destilado em um destilador molecular de tipo centrífuga com película raspada, a uma temperatura compreendida entre cerca de 210 e 250 °C e sob um vácuo acelerado, compreendido entre 0,01 e 0,001 milímetros de mercúrio (seja 0,13 a 1,3 Pa). O destilado obtido apresenta um teor em insaponificável compreendido entre 5 e 40 %, em peso, e constitui, portanto, um concentrado de insaponificável de óleo de soja. O concentrado é, em seguida, saponificado por uma base como a potassa ou a soda em meio alcoólico, preferivelmente etanólico. Depois, é submetido a uma ou várias extrações pelo cloro-1-butano. A solução de extração obtida é preferivelmente em seguida centrifugada, filtrada, depois lavada com água para eliminar os trações residuais de alcalinidade. O solvente de extração é evaporado com cuidado para recuperar o insaponificável. Pode-se, igualmente, como evidente, prever operações suplementares conhecidas dos versados, como uma etapa de desodorização.
Por fim antes de sua saponificação, o óleo pode ser previamente enriquecido em insaponificável separando a maior parte dos constituintes do insaponificável que se recupera em um concentrado. Diferentes métodos podem ser usados: cristalização pelo frio, extração líquido-líquido, destilação molecular. A concentração prévia do óleo em insaponificável permite diminuir o consumo e óleo durante a saponificação. A destilação molecular é particularmente preferida, sendo realizada, preferivelmente, a uma temperatura compreende entre cerca de 180 e cerca de 230 °C mantendo uma pressão compreendida entre 10‘3 e 10'2 mmHg e preferivelmente da ordem de 10'3 irnnHg. A concentração em insaponificáveis do destilado pode atingir 60%. A presente invenção tem ainda por objeto uma. composição cosmética compreendendo, pelo menos, uma fração insaponificável contida em um óleo vegetal e um excipiente cosmeticamente aceitável, uma composição farmacêutica ou composição a título de medicamento compreendendo, pelo menos, uma fração insaponificável contida em um óleo vegetal e um excipiente farmaceuticamente aceitável e uma composição alimentícia compreendendo pelo menos uma fração insaponificável contida em um óleo vegetal. A presente invenção visa, ainda, um processo de tratamento cosmético como se aplica topicamente a composição cosmética de acordo com a invenção e, assim, a utilização de um insaponificável de um óleo vegetal obtido de acordo com a presente invenção para a fabricação de um medicamento. A título de exemplos ilustram a presente invenção, duas séries de experimentações foram sucessivamente efetuadas. EXEMPLO 1: Primeira série de extrações (em ampola de decantação) Antes da extração do insaponificável, efetua-se durante uma primeira etapa, uma saponificação do concentrado do óleo considerado (abacate ou soja), este concentrado sendo previamente obtido por destilação molecular do óleo.
Após saponificação, obtém-se uma solução hidro-alcoólica chamada SHA, contendo o insaponificável em solução. Este insaponificável é então extraído por um solvente orgânico: o DCE escolhido como referência e o cloro-1-butano (C1B).
Em um frasco de 100 ml, equipado com líquido refrigerante, pesa-se com precisão a massa de concentrado a saponificar (mais eventualmente o óleo de diluição para o abacate). Adiciona-se então o álcool etílico, a potassa, alguns grãos de pedra-pome, e leva-se a refluxo durante 4 h.
Após resfriamento, efetua-se uma diluição do meio de reação pela água desmineralizada. A extração é realizada em uma ampola de decantação As fases orgânicas são então reunidas, depois lavadas com água da bica até neutralidade (teste com fenolftaleína). A fase solvente obtida é em seguida secada sobre sulfato de sódio anidro (3 g). Após filtragem, o solvente é evaporado em evaporador rotativo. O insaponificável recuperado é, por fim, pesado, depois armazenado sob nitrogênio, antes de análise em CPG (cromatografia fase gasosa) e HPLC (cromatografia fase líquida alto desempenho).
Resultados Após otimização das condições de extração (tabelas 1 e 2), os resultados obtidos são reunidos em tabelas 3 e 4. (1) porcentagens levadas ao concentrado que é a composição disponível antes da saponificação.
Estes resultados (tabela 3) mostram que os insaponificáveis de abacate são extraídos em presença de cloro-1-butano com rendimentos superiores aos obtidos com DCE. Assim, a composição dos insaponificáveis está próxima da referência (insaponificáveis extraídos pelo DCE).
Os resultados da tabela 4 mostram que com o cloro-1-butano, os insaponificáveis de soja são extraídos com um rendimentos um pouco inferior ao DCE e que a composição dos insaponificáveis está muito próxima da referência (insaponificável extraído de DCE).
Em conclusão, o cloro-1-butano demonstra ser um excelente candidato de substituição aos solventes clássicos dos insaponificáveis. EXEMPLO II: Segunda série de extrações Estes ensaios foram realizados em uma batería micropiloto de misturadores- decantadores de marca Robatel, cujo funcionamento permite uma extrapolação dos resultados a um extrator industrial de tipo batería de misturador-decantador ou de tipo coluna pulsada em contra-corrente. A solução a extrair é uma solução hidro-alcoólica (SHA), proveniente de uma reação de saponificação. Coma feito, antes de efetuar a extração líquido-líquido do insaponificável, o processo de obtenção deste mesmo insaponificável compreende duas etapas prévias. A primeira consiste em concentrar a fração insaponificável por destilação molecular do óleo bruto ou refinado. A segunda se refere à saponificação do concentrado de insaponificável obtido, em presença de potassa em meio alcoólico. No fim de reação, a mistura é diluída por água desmineralizada depois enviada em uma coluna pulsada a fim de ser submetida à ação extrativa de um solvente orgânico apropriado para realizar a extração líquido-líquido do insaponificável. 1) Preparação da solução hidro-alcoólica a extrair fSHAf Em um reator de duplo envelope (aquecimento vapor) de tipo Grignard de 100 litros, equipado com um agitador mecânico e no topo com um refrigerante introduz-se, sucessivamente, quantidades requeridas de potassa aquosa, álcool e corpo graxo a saponificar. A mistura é levada sob agitação constante à temperatura de refluxo de etanol (70-80 °C) depois mantida nesta temperatura durante 3,5 h. Após reação, a mistura é resfriada a 30 °C, depois diluída por adição da quantidade requerida de água desmineralizada da diluição. A solução hidro-alcoólica obtida é então enviada em uma batería de misturador- decantador a fim de sofrer a etapa de extração líquido-líquido. (1) concentrado obtido por destilação molecular de óleo de partida. * em quilograma 2) Extração líquido-líquido dos insaponificáveis A extração líquido-líquido dos insaponificáveis de abacate e de soja é realizada em uma batería de misturador decantador de tipo Robatel. O extrator é alimentado pela solução hidro-alcoólica de abacate ou soja, SHA, depois em contracorrente pelo solvente usado (dicloroetano ou cloro-1- butano). Para controlar a colocação em regime estacionário do extrator, as vazões são retirada a cada 15 minutos. Quando se atinge a colocação em regime, procede-se após 60 min de funcionamento às retiradas de cada fase (extrato e refinado). A análise das fases retiradas é realizada em contínuo. A quantidade de insaponificável extraído por relação à solução hidro-alcoólica obtida após saponificação é determinada de seguinte modo: % insaponificável extraído = 100 x (DEx x Xex)/(DSha x Xsha) Com - DEx - vazão em massa do extrato - Dsha - vazão em massa da solução hidro-alcoólica - XEx - título em massa do extrato em % - Xsha - título em massa da solução hidro-alcoólica em % 3 V Resultados 3.1. Extração dos insaponificáveis de abacate Extração comparativa ao DCE (dicloroetano) e cloro- 1-butano (C1B). A fração H representa os furanos do abacate, e mais particularmente os compostos de fórmula em que R é uma cadeia linear hidrocarboneto em Cn-Ci9, preferivelmente CJ2- Cj7 saturada ou compreendendo uma ou várias insaturações etilênicas ou acetilênicas, e a fração I representa os álcoois graxos polihidroxilados do abacate e mais particularmente por "álcoois graxos polihidroxilados de abacate", entende-se polióis sob forma de uma cadeia principal linear hidrocarboneto em C17-C21, saturada, ou compreendendo uma ou várias insaturações etilênicas ou acetilênicas, e compreendendo pelo menos dois grupos hidroxilas principalmente situados sobre uma parte da cadeia principal, a outra parte desta cadeia principal constituindo, assim, a cadeia "graxa" (parte hidrofóbica) do poliol.
Estes resultados mostram que: O cloro-1-butano demonstra ser um excelente solvente de extração dos insaponificáveis de abacate, a quantidade de insaponificável extraída é pelo menos igual, até mesmo superior à do dicloroetano , reconhecido como um excelente solvente de extração dos insaponificáveis.
Sobre 0 plano de sua composição, os insaponificáveis extraídos são muito próximos. Todavia, o cloro-1-butano é mais seletivo em fração H, em detrimento da fração I (álcoois graxos polihidroxilados do abacate).
Influência da região solvente/SHA (1) Dicloroetano - solvente de referência Conclusões: a quantidade de insaponificável extraído tende a aumentar com a relação clorobutano/SHA A relação ótima se situa entre 0,9 e 1,2. 3.2. Extração de insaponiflcáveis de soja A extração de insaponiflcáveis de soja necessita a manutenção da solução hidro-alcoólica a uma temperatura compreendida entre 35 °C e 40 °C.
Extração comparativa com DCE (dicloroetano) e cloro-1- butano (C1B) Os resultados mostram que O cloro-1-butano demonstra ser um excelente solvente de extração dos insaponiflcáveis de soja. A quantidade de insaponificável extraída é superior à do dicloroetano, reconhecido como um excelente solvente de extração dos insaponiflcáveis.
Sobre o plano de sua composição, os insaponiflcáveis extraídos são muito próximos. Este solvente é, portanto, perfeitamente adaptado à extração dos insaponiflcáveis de óleos vegetais clássicos.
Exemplo III: Extração das frações insaponiflcáveis valorizáveis de um destilado de óleo de soía Exemplo III-l Em um reator de tipo Grignard, 100 kg de deo-destilado de óleo de soja são saponificados em refluxo em presença de 40 kg de potassa aquosa (a 50%) e 200 litros de álcool etílico. Após saponificação, a mistura de reação é diluída por adição de 300 kg de água desmineralizada depois enviada em uma coluna de extração pulsada, em contra-corrente. O solvente empregado é o cloro- 1-butano (relação solvente/solução hidro-alcoólica =1). Após extração, a fase orgânica é lavada em uma coluna de lavagem alimentada em contínuo por água desmineralizada. O cloro-1-butano, solvente de extração, é por fim separado do insaponificável bruto em um evaporador de tipo flutuação cadente.
Após evaporação, o insaponificável bruto obtido é dissolvido a quente em 65 litros de etanol. A mistura é então resfriada sob agitação mecânica lenta de 70 °C a 15 °C e mantida 2 h e meia nesta temperatura. A cristalização dos esteróis é iniciada a 45 °C. Após filtragem sob sucção rápida em büchner, efetua-se uma série de lavagens com etanol a 50%, depois com água desmineralizada dos esteróis cristalizados. A torta de filtragem, constituída pelos esteróis extraídos, é por fim secada em uma estufa ventilada a 80 °C durante 12 h. Obtém-se, assim, 9,7 kg de esteróis, cuja pureza está próxima de 98%.
A fase etanólica recuperada é em seguida evaporada. O insaponificável obtido, parcialmente de-esterolado, sofre então uma etapa de destilação molecular a 120 °C, sob um vácuo de 10'3 mm de mercúrio.
Recupera-se 11,8 kg de destilado (fração leve) composto a 90% de hidrocarbonetos. O resíduo (fração pesada) apresenta um teor em tocoferóis próximo de 50%.
Exemplo III-2 100 kg de deo-destilado de óleo de soja são destilados a 130 °C e sob um vácuo de 10‘3 mm de mercúrio. Recupera-se uma fração leve (41,5 kg), composto essencialmente de hidrocarbonetos e ácidos graxos, assim como uma fração pesada (58,5 kg), rica em esteróis e tocoferóis. Esta última é então saponificada de modo idêntico ao exemplo 1, em presença de 90 litros de etanol e 15 kg de potassa aquosa a 50%. A mistura obtida é então resfriada sob agitação mecânica lenta de 80 °C a 15 °C e mantida nesta temperatura durante 1 h. A cristalização dos esteróis é iniciada a 45 °C. Efetua-se então uma filtragem sob sucção rápida em büchner, depois uma série de lavagens em etanol a 50%, assim como em água desmineralizada. A torta de filtro, constituída pelos esteróis extraídos, é por fim secada em uma estufa ventilada a 80 °C durante 12 h. Obtém-se assim, 9,1 kg de esteróis cuja pureza é superior a 95%. O filtrado recuperado é então diluído em 60 litros de água desmineralizada depois enviado para uma coluna de extração pulsada, em contra-corrente. O solvente empregado é o cloro-1-butano (relação solvente/solução hidro-alcoólica =1). Após extração, a fase orgânica é lavada em uma coluna de lavagem alimentada em contínuo pela água desmineralizada. O cloro-1-butano, solvente de extração, é por fim separado da fração insaponificável residual em um evaporador de tipo flutuação cadente. A fração obtida (19,3 kg) é fortemente enriquecida em tocoferóis (45%).
Estes resultados mostram que o cloro-1-butano é um bom solvente de extração da fração insaponificável de um deo-destilado, notadamente soja, e permite extrair seletivamente uma das frações ativas deste insaponificável, como os esteróis ou os tocoferóis.

Claims (11)

1. Processo de extração da fração insaponificável contida em um óleo vegetal ou de um co-produto da indústria de refino dos óleos vegetais, compreendendo pelo menos: A) uma etapa durante a qual o referido óleo é transformado em uma solução hidro-alcoólica que é, preferivelmente, uma etapa escolhida no grupo constituído por saponificações e as esterificações, B) uma etapa de extração da solução hidro-alcoólica durante a qual a fração graxa é separada da fração insaponificável escolhida no grupo constituído por extrações líquido-líquido e as destilações, C) eventualmente, uma etapa de purificação da fração insaponificável escolhida no grupo constituído pelas cristalizações e as extrações líquido-líquido, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma etapa dentre as extrações líquido-líquido da etapa B, as cristalizações da etapa C ou as extrações líquido-líquido da etapa C é efetuada usando o cloro-1-butano.
2. Processo de extração da fração insaponificável contida em um óleo vegetal de acordo com a reivindicação 1, compreendendo pelo menos: A) uma etapa de saponificação pela qual o referido óleo é transformado em uma solução hidro-alcoólica, B) uma etapa de extração da solução hidro-alcoólica pelo solvente orgânico, caracterizado pelo fato de que o solvente orgânico é o cloro- 1-butano.
3. Processo de extração da fração insaponificável contida em um óleo vegetal, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o óleo vegetal é um óleo de abacate.
4. Processo de extração da fração insaponificável contida em um óleo vegetal, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o óleo vegetal é um óleo de soja.
5. Processo de extração da fração insaponificável contida em um óleo vegetal, de acordo com a reivindicação 3, o referido óleo sendo um óleo de abacate, caracterizado pelo fato de que se efetua uma extração em contra-corrente da solução hidro-alcoólica por meio de cloro-1-butano, a relação v/v cloro-1-butano/solução hidro-alcoólica estando compreendida entre 0,5 e 5.
6. Processo de extração da fração insaponificável contida em um óleo vegetal, de acordo com a reivindicação 5, o referido óleo sendo um óleo de abacate, caracterizado pelo fato de que a relação v/v cloro-1- butano/solução hidro-alcoólica está compreendida entre 0,9 e 1,2.
7. Processo de extração da fração insaponificável contida em um óleo vegetal, de acordo com a reivindicação 6, o referido óleo sendo um óleo de abacate, caracterizado pelo fato de que a relação v/v cloro-1- butano/solução hidro-alcoólica é de cerca de 1.
8. Processo de extração da fração insaponificável contida em um óleo vegetal, de acordo com a reivindicação 4, o referido óleo sendo um óleo de soja, caracterizado pelo fato de que se efetua uma extração em contra- corrente da solução hidro-alcoólica por meio de cloro-1-butano, a relação (volume/volume) v/v cloro- 1-butano/solução hidro-alcoólica está compreendida entre 0,5 e 5.
9. Processo de extração da fração insaponificável contida em um óleo vegetal, de acordo com a reivindicação 8, o referido óleo sendo um óleo de soja, caracterizado pelo fato de que se efetua uma extração em contra- corrente da solução hidro-alcoólica por meio de cloro-1-butano, a relação (volume/volume) v/v cloro- 1-butano/solução hidro-alcoólica está compreendida entre 0,9 e 1,5.
10. Processo de extração da fração insaponificável, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que se efetua uma extração em contra-corrente da solução hidro-alcoólica por meio de cloro-1-butano, a relação (volume/volume) v/v cloro-1-butano/solução hidro-alcoólica é de cerca de 1,3.
11. Processo de extração da fração insaponificável de um co- produto da indústria de refino de um óleo vegetal, caracterizado pelo fato de que o co-produto é um deo-destilado de um óleo vegetal, o referido compreendendo pelo menos: - uma etapa de saponificação pela qual o deo-destilado é transformado em uma solução hidro-alcoólica, - uma etapa de extração em contra-corrente da solução hidro- alcoólica por meio de cloro-1-butano, - uma etapa de cristalização dos esteróis e/ou dos álcoois triterpênicos, - uma etapa de isolamento de um composto ativo como os tocoferóis, os tocotrienóis, o esqualeno, os carotenos, a sesamina, a sesamolina, etapa escolhida no grupo formado pelas extrações preferivelmente por meio de cloro-1-butano, e as destilações.
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