BR202018010675U2

BR202018010675U2 - calça de treinamento

Info

Publication number: BR202018010675U2
Application number: BR202018010675-4U
Authority: BR
Inventors: Alberto Leonardo Celestrin Carmona
Original assignee: Alberto Leonardo Celestrin Carmona; Tomas Celestrin Carmona
Priority date: 2017-05-26
Filing date: 2018-05-25
Publication date: 2018-12-18
Also published as: EA201891031A3; EP3406302A1; EA201891031A2; ES1185433Y; CA3005783A1; US20180338547A1; ES1185433U

Abstract

a presente invenção refere-se a uma calça de treinamento, particularmente a uma calça que incorpora umas ligas de diferentes resistências, as quais permitem ao usuário efetuar ou realizar séries de treinamento com um aumento de carga nas pernas. outrossim, a calça de treinamento permite realizar séries de treinamento evitando a distorção do centro natural de gravidade do usuário ou seus padrões de movimento. a calça de treinamento está constituída por um cinto e palmilhas ajustáveis para esticar as ligas de resistência, caracterizada pelo fato de ter joelheiras com presilhas que geram tensão no ângulo de flexão na parte posterior dos joelhos.

Description

CALÇA DE TREINAMENTO

OBJETO DO MODELO DE UTILIDADE [001] A presente invenção refere-se a uma calça de treinamento, particularmente a uma calça que incorpora ligas de diferentes resistências ou fitas elásticas resistentes, as quais permitem ao usuário realizar séries de treinamento com um aumento de carga nas pernas. Outrossim, a calça de treinamento permite realizar séries de treinamento evitando a distorção do centro natural de gravidade do usuário ou seus padrões de movimento.

[002] A calça de treinamento está composta por um cinto e calcanhares ajustáveis para esticar as ligas de resistência e caracteriza-se por possuir joelheiras nas quais se incorporam 4 presilhas, cada uma colocada em cada um dos extremos superiores e inferiores da parte posterior da joelheira, permitindo a formação de um ângulo de flexão na parte posterior dos joelhos e proporcionando resistência no momento de exercitar as pernas.

HISTÓRICO DO MODELO [003] Existem no mercado vários tipos de aparelhos para exercício e sistemas que permitem o aumento da resistência nas pernas do usuário, particularmente aparelhos tipo “arnês de perna” para resistência variável, que são conhecidos porque a carga aumenta nas pernas do usuário, porém, esses aparelhos não foram testados satisfatoriamente para o treinamento de esportes que exigem um uso constante dos pés, como o Tae-kwon-do ou Caratê.

[004] Como exemplo desses aparelhos, encontra-se o desenho industrial norteamericano DES. 385.385, o qual exibe em seu desenho e representação gráfica um conjunto de ligas incorporadas a uma calça, onde as ligas estão incorporadas na vestimenta da calça. Contudo, esse desenho industrial, ainda que se ajuste às pernas do usuário, tal ajuste das ligas nas pernas depende da tensão exercida por parte das ligas que continuam na parte do torso do usuário, portanto, para obter a

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2/10 tensão na parte das extremidades inferiores (parte das ligas incorporadas à calça), é necessário que exista a tensão na parte superior do corpo do usuário.

[005] Por outra parte, a patente norte-americana US 5203754 descreve um aparelho de exercícios de resistência variável com arnês, o qual permite ao usuário efetivar uma série de ciclos de exercício comum aumento da carga através de resistências, aumentando a carga das pernas do usuário, para aumentar a força muscular e o endurecimento das pernas. Esse aparelho inclui um cinto, acessórios para pernas, cordões extensíveis para o cinto e acessórios para pés para proporcionar um aumento de resistência e sem distorcer os padrões naturais que o exercício forma.

[006] Entretanto, apresenta como desvantagem o fato de que as ligas não se ajustam às pernas do usuário integralmente, distorcendo o centro natural de gravidade do usuário devido à posição de suas ligas. Portanto, este aparelho não provoca a tensão necessária para o exercício das pernas, em exercícios como os exigidos na prática do Tae-kwon-do ou caratê.

[007] Outrossim, a patente norte-americana US 6179760 B1 descreve um aparelho para auxiliar os músculos da perna durante a realização de ciclismo. Essa patente apresenta elementos técnicos que auxiliam as pernas do usuário em seu estiramento durante uma corrida ascendente e ajudam as pernas a se contraírem durante uma corrida descendente para liberar a energia e ajudar as pernas a fazer girar os pedais.

[008] Esse dispositivo é utilizado para aumentar o rendimento de um ciclista na montagem em bicicleta ou ciclismo aumentando o rendimento da velocidade obtenível pelo ciclista para um determinado ciclo de ciclismo.

[009] A invenção inclui a disposição de um ou mais membros elásticos aplicados às pernas do ciclista, de tal forma que esses membros elásticos se estiram na corrida descendente dos pedais para gerar energia e na corrida ascendente dos pedais para liberar a energia, ajudando as pernas do ciclista a girar os pedais e, por sua vez, a roda dentada.

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3/10 [010] Contudo, nesse pedido não se encontra evidência de que os dispositivos dispostos com ligas, independentemente do fim para o qual forem empregados, tenham joelheiras que ajudam a formar o ângulo de flexão na parte posterior dos joelhos.

[011] Outros documentos da técnica anterior são:

- US 5.308.305 descreve um aparelho para aumentar o exercício dos músculos do corpo que compreende um ou mais artigos de peças de vestuário que emprega um ou mais membros de resistência;

- US 6.179.760 B1 descreve um método e/ou dispositivo, inclui elementos elásticos usados no auxílio das pernas de tal forma que os elementos elásticos se estirem na corrida descendente dos pedais para gerar energia, e se contraiam na corrida ascendente para liberar a energia, ajudando as pernas a fazer girar os pedais e, por sua vez, a roda dentada.

[012] Nenhum dos dispositivos descritos nos documentos da técnica anterior descritos contam com meios semelhantes a joelheiras que permitam a articulação como objetivo de favorecer e formar o ângulo de flexão na zona dos joelhos, além de estar especialmente desenhados para a prática do Tae-kwon-do ou caratê.

DESCRIÇÃO DO MODELO [013] Em virtude do que e como objetivo de superar as deficiências dos atuais aparelhos de treinamento e que suas características atendam às exigências da prática do Tae-kwon-do e caratê, a invenção de interesse tem como objetivo proporcionar uma calça de treinamento para sobrecarregar com resistências as pernas do usuário e, consequentemente, aumentar a força muscular conseguindo endurecer as pernas. Com esse aumento de força muscular e endurecimento, se permitirá que o usuário desenvolva uma maior técnica em suas pernas, melhorando seus chutes, obtendo com isso um maior protagonismo na maioria das artes marciais como Tae-kwon-do e caratê, onde se requer que o movimento de pernas seja ágil, rápido e com força no momento do contato.

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4/10 [014] Uma vantagem da calça de treinamento é que ela está composta de um cinto e calcanhares ajustáveis para esticar ligas de resistência, além disso, a calça está caracterizada pelo fato de possuir joelheiras que ajudam a formar o ângulo de flexão na parte posterior dos joelhos.

[015] As ligas de treinamento apresentam diferentes forças de resistência que vão de 45N a 90N, dependendo da experiência do usuário na prática de Tae-kwon-do ou caratê, o que multiplicado pelas 4 ligas que compõem a calça de treinamento proporcionam um total de resistência de 180N-200N a 320-360N.

[016] Através da força de resistência nas pernas do usuário, podem ser praticadas as seguintes técnicas de chutes:

i) Chute ap chagui: É uma técnica linear e frontal, onde, através do uso da calça de treinamento descrito na presente invenção, melhora-se a elevação da perna posterior com o joelho flexionado até a parte média do tronco. Por outra parte, melhora-se a flexão na perna de apoio e o pé em um ângulo de 45 a 55 graus da linha de ataque;

ii) Chute bandal chagui: Como uso da calça de treinamento, melhora-se esta técnica semicircular que se inicia a partir da posição de combate, elevando a perna posterior com o joelho flexionado de frente, à altura do tronco. Melhora-se a flexão da perna de base eângulo no pé entre 90 e 100 graus da linha de ataque;

iii) Chute dolyo chagui: É um chute circular que inicia a partir da posição de combate. Coma calça de treinamento melhora-se a elevação da perna posterior com o joelho flexionado à altura do peito, e permite a rotação do quadril 90 graus para frente.

[017] Outrossim, como uma modalidade, a calça de treinamento de interesse pode ser utilizada para praticar esportes de alto rendimento ou para melhorar a condição física, especificamente para perda de peso através da queima de calorias.

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5/10 [018] O uso da calça de treinamento permite focar o esforço e ganho muscular só no grupo muscular desejado, evitando um gasto de oxigênio e esforço em grupos musculares que não são do interesse do usuário. Portanto, aumenta-se a qualidade do treinamento ao focar-se somente em um grupo muscular e a condição física do usuário para otimizar a forma competitiva.

[019] Outra vantagem da calça de treinamento consiste no fortalecimento dos músculos primários e secundários da zona de treinamento. Outrossim, aumentase ou diminui a tensão em um curto período de tempo simplesmente ao ter que trocar as ligas de tensão.

[020] A calça de treinamento tem como objetivo melhorar a resposta neuromuscular e as habilidades motoras para a prática de esportes que combinam velocidade, agilidade e força, como é o Tae-kwon-do e o caratê. Por outra parte, melhora-se a coordenação do usuário permitindo que seja mais consciente de seus padrões de movimento.

[021] Em outra modalidade e calibrando as resistências a uma menor tensão, a calça de treinamento pode ser utilizada com fins terapêuticos e de reabilitação.

[022] Salvo se indicado o contrário, todos os elementos técnicos e científicos usados no presente memorial possuem o significado que habitualmente entende um perito normal na técnica à qual pertence esta invenção. Na prática da presente invenção, podem ser usados procedimentos e materiais similares ou equivalentes aos descritos no memorial.

[023] Ao longo da descrição e das reivindicações a palavra “compreende” e suas variantes não pretendem excluir outras características técnicas, aditivos, componentes ou passos. Para os peritos no assunto, outros objetos, vantagens e características da invenção surgirão em parte da descrição e em parte da prática da invenção.

EXPLICAÇÃO DAS FIGURAS [024] Para complementar a descrição que está sendo realizada e com o objetivo de ajudar uma melhor compreensão das características da invenção, de acordo com um exemplo preferente de realização prática desta, anexa-se como parte integrante dessa descrição

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6/10 um conjunto de desenhos onde, com caráter ilustrativo e não limitativo, representou-se o seguinte:

Figura 1. Vista frontal da calça de treinamento;

Figura 2. Vista posterior da calça de treinamento;

Figura 3. Vista frontal da calça com costuras reforçadas. A calça adiciona quatro presilhas colocadas aos lados dos tornozelos;

Figura 4. Vista posterior da calça com duplo reforço de tela nas entradas das ligas na parte das pernas e panturrilhas;

Figura 5. Vista em perspectiva do cinto ajustável com 4 orifícios;

Figura 6. Vista frontal das joelheiras;

Figura 7. Pares de ligas de resistência;

Figura 8. Palmilhas ajustáveis com orifícios para tensão.

DESCRIÇÃO DETALHADA DO MODELO [025] Para alcançar todos os objetivos e vantagens mencionadas, a calça de treinamento compreende os itens a seguir descritos.

[026] Com referência aos desenhos, mostra-se na figura (1) uma calça de treinamento (10) de acordo com a invenção.

[027] A calça de treinamento (10) compreende umas ligas de resistências (21,22, 2Γ,22') para a fixação estável e desmontável em seu extremo superior ao redor da cintura ou seção média de um usuário da calça de treinamento (10) e meios para a fixação em seu extremo inferior em umas palmilhas (40).

[028] As ligas de resistências (21,22,21’,22’) são presas em seu extremo superior no cinto e em seu extremo inferior nas palmilhas (40) passando através de umas presilhas de umas joelheiras (30).

[029] O cinto (11) define uma superfície ajustável ao ser humano e possui pelo menos uma fivela tipo broche (12) que ajusta o cinto, dependendo do tamanho do usuário humano (FIG. 5). Outrossim, o cinto (11) inclui uma série de orifícios em

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7/10 forma de anel que se encontram reforçados em sua borda externa (12,13, 12',13').

[030] Dependerá da tensão das ligas de resistência para que o cinto contenha mais de uma fivela.

[031] O cinto, como objetivo de poder ajustar-se ao corpo do usuário, conta com pelo menos uma fivela que compreendería cada uma um extremo fêmea (15) e um extremo macho (14) tipo arpão ou similar que permite deixar retidos os dois extremos do cinto.

[032] Os orifícios em forma de anel (12, 13,12’, 13’) permitem a sujeição dos extremos superiores das ligas de resistências (21,22, 21 ',22') com o cinto (11) através de pontos de acoplamento (211, 221,211', 221') (figura 5) localizados em sua borda superior. Os pontos de acoplamento (211, 221, 21 Γ, 22Γ) são introduzidos nos orifícios em forma de anel (21,22, 21 ',22') e, graças à tensão da liga, evita-se a separação com o cinto das ligas de resistência.

[033] O cinto foi construído com materiais que não danificam a pele, utilizando-se materiais como cortiça, borracha, Neoprene, apresentando uma espessura de 0,5 mm a 7mm. Em outra possível realização, o fecho pode ser duplo, e o cinto ter uma largura entre 5cm e 10 cm, dependendo da força das ligas de resistências.

[034] A invenção, além de estar em uma possível forma de realização, a calça (10) pode estar fabricada em elastano, a qual é presa ao redor da cintura ou seção média de um usuário humano da calça de treinamento (10) mediante o cinto (11).

[035] A calça (10) apresenta costuras reforçadas (50) na parte frontal para evitar que a estrutura sofra alterações ou rupturas. Igualmente, na parte posterior a calça apresenta costuras com duplo reforço (60) nas entradas das pernas e panturrilhas. [036] A calça (20) também apresenta joelheiras (30,30') colocadas ao redordos joelhos as quais conduzem as ligas de tensão ao longo das pernas do usuário. O material das joelheiras será preferencialmente, porém, sem limitação, de poliéster e outros materiais sintéticos.

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8/10 [037] Cada uma das joelheiras (30,30') apresenta presilhas nas bordas laterais, em particular a joelheira (30) apresenta duas presilhas, duas em seus extremos inferiores (32,34) e outras duas presilhas (31,33) em seus extremos superiores, enquanto que apresilha (30’) apresenta duas presilhas em seus extremos inferiores (32',34') e dois em seus extremos superiores (31',33'), pelos quais se introduzem as ligas de resistência (21,22, 21',22') e proporcionam fixação estável à calça de treinamento.

[038] Como objetivo de facilitar a passagem das ligas de resistências (21, 22, 2Γ, 22') pelas presilhas inferiores (32, 34, 32', 34') e superiores (31, 33, 3Γ, 33') e evitar o risco de ruptura prematura na vida útil, as ligas de resistência são forradas de um material bem sintético ou tela, o que facilita o percurso das ligas proporcionando um maior cuidado e longa duração.

[039] Por outra parte, a invenção apresenta palmilhas (40,40') colocadas ao redor dos lados do tornozelo. As palmilhas estarão constituídas de um material que evite o atrito com a pele e a produção de feridas.

[040] Essas palmilhas (40,40') apresentam meios de fixação (41,42, 4Γ, 42'), os quais servem para a conexão com as partes inferiores das ligas de resistência através de pontos de acoplamento (212, 222, 212', 222') localizados em sua borda inferior.

[041] Os meios de fixação (41,42, 4Γ, 42'), providos nas palmilhas para a fixação dos extremos inferiores das ligas de resistências (21, 22, 2Γ, 22') em uma possível forma de realização, são umas fendas protegidas por uma parede de Neoprene, em outra forma, de realização menos profissional, poderão levar ganchos como meio de agarre às palmilhas.

[042] Os meios de fixação (41, 42, 4Γ, 42') poderão levar partes metálicas, caso as palmilhas sejam para hobby ou treinamento pessoal, contudo, se forem usados para briga ou combate, para evitar lesões, a palmilha não contará com nenhuma parte metálica.

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9/10 [043] Os pontos de acoplamento inferiores (212, 222, 212', 222') das ligas de resistência (21, 22, 2Γ, 22') são introduzidos nos meios de fixação (41,42, 4Γ, 42') das palmilhas e, graças à tensão da liga, evita-se a separação com as joelheiras das ligas de resistência.

[044] Por outra parte, as palmilhas (40,40') apresentam extremos de junção (44,43) de velcro® que ajustam a parte inferior das palmilhas com o pé do usuário, dependendo do tamanho do usuário humano.

[045] As palmilhas (40,40') apresentam a vantagem de ser facilmente desmontáveis do pé e dos tornozelos do usuário.

[046] Para alcançar a tensão na calça, o usuário deve vestir a calça com as costuras reforçadas para a vista frontal. Posteriormente, o usuário deve proceder a colocar o cinto no nível da cintura e ajustar pelo menos a fivela tipo broche, estirando a seção macho para realizar a conexão com a seção fêmea da fivela.

[047] Ao unir a seção fêmea com a seção macho da fivela tipo broche, deve-se verificar se o cinto se acopla perfeitamente com o tamanho do usuário humano.

[048] Posteriormente, passa-se a introduzir os pontos de acoplamento nos elementos de anel do cinto. Deve-se assegurar que os pontos de acoplamento sejam introduzidos em sua totalidade para permitir um treinamento idôneo por parte do usuário.

[049] Depois, introduzem-se as ligas que se encontram presas ao cinto, através dos meios de fixação (das joelheiras e graças à tensão da liga, evita-se a separação com as joelheiras das ligas de resistência).

[050] Finalmente, são introduzidos os pontos de acoplamento inferiores das ligas de tensão nos meios de fixação situados na parte superior das palmilhas.

[051] As palmilhas ajudam a esticar os extremos inferiores das ligas.

[052] Com a junção de todas as partes caracterizantes, obtém-se uma calça de treinamento constituída de um cinto e calcanhares ajustáveis para esticar ligas de resistência, caracterizada pelo fato de possuir joelheiras que ajudam a formar o ângulo de flexão na parte posterior dos joelhos.

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10/10 [053] Além disso, a calça de treinamento permite realizar séries de treinamento evitando a distorção do centro natural de gravidade ou dos padrões de movimento do usuário.

[054] Para obter a tensão adequada para cada usuário, deverá considerar-se a experiência de cada usuário no esporte a praticar.

[055] Para um usuário principiante, serão usadas ligas com uma força de resistência de 45N a 50N, que multiplicado por 4 ligas dá um total de resistência de 180N a 200N, o qual aumenta dependendo do exercício realizado.

[056] Para um usuário avançado, serão empregadas ligas com uma força de resistência de 60N a 70N, que multiplicado por 4 ligas dá um total de resistência de 240N a 280N, o qual aumenta dependendo do exercício realizado.

[057] Para um usuário perito, serão empregadas ligas com uma força de resistência de 80N a 90N, que multiplicado por 4 ligas dá um total de resistência de 320N a 360N, o qual aumenta dependendo do exercício realizado.

[058] Posteriormente, são colocadas as joelheiras costuradas à peça da calça, as quais ajudam a formar o ângulo de flexão na parte traseira do joelho.

[059] Descrita suficientemente a natureza da presente invenção, bem como a forma de colocá-la em prática, certifica-se que, dentro de sua essencialidade, poderá ser constituída em outras formas de realização que difiram em detalhes da indicada a título de exemplo, e nas quais obterá igualmente a proteção que se requer, desde que não altere, troque ou modifique seu princípio fundamental.

Claims

1- Uma calça de treinamento para a prática de Tae-kwon-do ou caratê, composta por um cinto (11) e palmilhas ajustáveis (40) para esticar ligas de resistência (21, 22,21’,22’) uníveis em seu extremo superior ao cinto (11) e em seu extremo inferior às palmilhas ajustáveis (40), caracterizada pelo fato de ter umas joelheiras (30,30’) com presilhas pelas quais passam as ligas de resistências (21, 22, 21', 22') que geram tensão no ângulo de flexão na parte posterior dos joelhos.

2- A calça de treinamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o cinto (11) inclui uma série de orifícios (12, 13, 12', 13') em forma de anel que se encontram reforçados em sua borda exterior, onde os elementos de anel permitem prender as ligas de resistências ao seu extremo superior, através de uns pontos de acoplamento (211, 221,211', 221').

3- A calça de treinamento, de acordo com a reivindicação 2, onde o cinto (11) está caracterizado pelo fato de ter pelo menos uma fivela tipo broche cuja seção fêmea (15) se acopla a uma seção macho (14), para alcançar o ajuste da calça de treinamento (10) com a cintura do usuário.

4- A calça de treinamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de ter joelheiras (30,30') que apresentam presilhas em seus extremos inferiores (32, 34, 32'.34') e em seus extremos superiores (31, 33, 3Γ, 33').

5- A calça de treinamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que as palmilhas (40, 40') possuem uns meios de fixação (41, 42, 4Γ, 42'), os quais estão conectados com as partes inferiores das ligas de tensão através de pontos de acoplamento (212, 222, 212', 222') localizados em sua borda inferior.

6- A calça de treinamento, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que os meios de fixação (41, 42, 4Γ, 42') providos nas palmilhas para a fixação dos extremos inferiores das ligas de resistências são umas fendas protegidas por uma parede de Neoprene.

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7- A calça de treinamento, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que as palmilhas (40, 40') apresentam extremos de junção (44, 43) de velcro® que ajustam a parte inferior das palmilhas com o pé do usuário, dependendo do tamanho do usuário.

8- A calça de treinamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o material constituinte da calça ser elastano, do cinto e palmilhas é nylon, das joelheiras é poliéster.

9. - Calça de treinamento, conforme quaisquer das reivindicações anteriores caracterizada pelo fato de que as ligas de resistência (21,22,21’,22’) estão forradas de um material sintético ou tela para facilitar o percurso das ligas.

10. - Calça de treinamento, conforme quaisquer das reivindicações anteriores caracterizada pelo fato de que o cinto tem um fecho duplo, está composto por materiais sintéticos ou diferentes tipos de borracha e uma largura entre 5cm a 10 cm.

11. - Calça de treinamento, conforme quaisquer das reivindicações anteriores caracterizada pelo fato de que a calça (10) apresenta costuras reforçadas (50) na parte frontal para evitar que a estrutura sofra alterações ou rupturas, enquanto que na parte posterior a calça apresenta costuras com duplo reforço (60) nas entradas das pernas e panturrilhas.