BR202012007009U2 - destilador de matÉria orgÂnica - Google Patents

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Valdinei Antonio Domingues Bonetti
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Valdinei Antonio Domingues Bonetti
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DESTILADOR DE MATÉRIA ORGÂNICA. A presente patente de modelo de utilidade utiliza o lixo e o chorume dos aterros sanitários, restos vegetais e restos orgânicos em geral para produção de energia que até então era de fonte não renovável.

Description

“DESTILADOR DE MATÉRIA
ORGÂNICA”
A presente patente de modelo de utilidade utiliza o lixo e o chorume dos aterros sanitários, restos vegetais e restos orgânicos em geral para produção de energia que até então era de fonte não renovável.
O aterro sanitário é um processo utilizado para disposição de resíduos sólidos no solo, seguindo critérios de engenharia e normas operacionais 10 específicas. Permite uma confinação segura em termos de controle da poluição ambiental e proteção ao meio ambiente (NAGALLI, 2005).
Segundo Norma Brasileira NBR 8419/92 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) define 15 aterro sanitário como a técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e a segurança, minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza os princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos ao menor volume permissível, 20 cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho ou a intervalos menores se for necessário.
O chorume é originário de três diferentes fontes: da umidade natural do lixo, aumentando no 25 período chuvoso; da água de constituição da matéria orgânica, que escorre durante o processo de decomposição; das bactérias existentes no lixo, que expelem enzimas que dissolvem a matéria orgânica com formação de líquido (FIGUEIRÊDO, S. C., 2008; p. 27 e 28).
A produção de chorume pode ser
considerada o mais problemático dos impactos em um aterro, em função da sua composição extremamente variável e do grande volume produzido diariamente e por vários anos, o que requer medidas específicas de tratamento de modo a reduzir o seu potencial poluidor na natureza (CASAGRANDE,2006).
Sabe-se, através do estado da técnica,
que as técnicas para tratamento do chorume, dão-se por processos biológicos bem como processos físico químicos. Para os resíduos sólidos, há disponível queimadores, estes, com a única função de queimar os resíduos do lixão 10 ou aterro, não sendo aproveitado a matéria resultante do processo.
Com o objetivo de sanar tais inconvenientes supracitados, apresentamos o equipamento destilador de matéria orgânica, objeto da presente patente de modelo de utilidade.
O equipamento é alimentado pelo lodo, chorume e demais resíduos, como lixo orgânico, sacolas plásticas, dentre outros, ou seja, praticamente toda matéria encontrada no aterro sanitário. O transporte destes 20 resíduos pode ser feito por caminhões, estes, sendo carregados por meio de máquinas carregadeiras, que retiram os resíduos do aterro sanitário.
No local onde se encontra o equipamento destilador de matéria orgânica, é 25 descarregada a carga com os resíduos, sendo a alimentação da caldeira 1 de forma automatizada. Todo equipamento é controlado via software e/ou CLP (controlador lógico programável) que é responsável, além do controle da alimentação de resíduos, da injeção de 30 combustível, pressão, temperatura, retirada dos resíduos, liberação do gás de baixa e alta pressão para os tanques, ou seja, equipamento totalmente automatizado. Neste equipamento, os resíduos são pré-cozidos em temperatura e pressão elevada, em seguida o gás liberado será condensado, o líquido será selecionado conforme temperatura e pressão de destilação (frações 5 Iiquidas de petróleo) e encaminhado para tanques de armazenamento. Neste processo, a primeira faixa de destilação em baixa temperatura não será condensada, sendo utilizado como gás combustível. Já o a outra parte da destilação, esta sim será condensada, passando pelo 10 condensador, resultando em um líquido inflamável, do qual poderão se derivar gasolina, diesel e querosene.
Do resíduo que permanecer na caldeira é retirado de maneira automatizado e o combustível utilizado na caldeira pode ser o próprio gás, bem como combustível sólido, liquido ou outro gás.
Em primeira ordem, o controlador libera a alimentação de matéria orgânica no interior da câmara de aquecimento 2 na caldeira 1 por meio do alimentador de matéria orgânica 3, mantendo a caldeira 1 sempre 20 alimentada. Neste momento, as válvulas 4 e 5 permanecem fechadas para pré-cozer a matéria, neste caso, em baixa temperatura. Em seguida a válvula 4 é aberta, assim não efetuando a condensação e armazenando no tanque 6 em forma de gás, este poderá ser utilizado como combustível 25 para a caldeira 1. A saída dos gases do combustível queimado é através da chaminé 15.
Após esta primeira fase concluída, o controlador eleva a temperatura controlando a injeção de combustível e a pressão interna, neste momento, a válvula 30 4 é fechada e a válvula 5 é aberta. O gás gerado pela matéria orgânica segue por tubulações até o condensador 7, que devido a sua baixa temperatura interna, passará do estado gasoso para o estado líquido, que escoará para a saída de óleo 8 já condensado. O condensador 7 possui um formato cilíndrico com serpentinas 9 internas, na qual é bombeado gás com pressão elevada e em baixa temperatura, semelhante ao sistema das geladeiras que utiliza o gás tetrafluoretano.
Após a saída do condensador 7, o óleo condensado segue, via tubulação, até a válvula 10, que direciona o óleo para os tanques 11, 12, 13 e 14, conforme temperatura e pressão de destilação.
Cada ciclo de destilação termina quando a câmara de aquecimento 2 encontra-se com resíduos de matéria orgânica, nesta fase, o controlador bloqueia a alimentação de combustível e de matéria orgânica, e faz a retirada dos resíduos de forma automatizada. Após a retirada, inicia-se um novo ciclo de destilação.
A descrição que se segue, e as figuras associadas, tudo dado a título de exemplo, não limitativo, farão compreender melhor a patente de modelo de utilidade.
A figura 01 representa o conjunto destilador de matéria orgânica.
A figura 02 representa a caldeira em corte e em detalhe a câmara de aquecimento.
A figura 03 representa em detalhe
condensador.

Claims (5)

1. “DESTILADOR DE MATÉRIA ORGÂNICA”, caracterizado por ser totalmente controla por software ou CLP (controlador lógico programável);
2. Patente de modelo de utilidade de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por uma caldeira que, em primeira fase irá operar em baixa temperatura, tendo a válvula (5) fechada e válvula (4) aberta para geração de gás combustível que por meio de tubulações segue até o tanque (6), onde é armazenado;
3. Patente de modelo de utilidade de acordo com a reivindicação 1 e 2, caracterizado por após terminado a primeira fase, é aumentado a temperatura interna através da injeção de combustível, a válvula (4) é fechada e válvula (5) aberta, gerando gás que segue até o condensador (7) por tubulação;
4. Patente de modelo de utilidade de acordo com a reivindicação 1, 2 e 3, caracterizado pelo condensador (7) possuir serpentinas (9) internas, na qual é bombeado gás com pressão elevada e em baixa temperatura, semelhante ao sistema das geladeiras que utiliza o gás tetrafluoretano;
5. Patente de modelo de utilidade de acordo com a reivindicação 1, 2, 3 e 4, caracterizado pelo gás condensado tornar-se líquido, escoando pela saída do condensador (7) que segue via tubulação até a válvula (10), que direcionará o óleo para os tanques (11), (12), (13) e (14), conforme temperatura e pressão de destilação;
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