BR112021016283A2 - Regulador da pressão osmótica contendo d-glicose, dialisado peritoneal, composição oftálmica ou infusão, métodos de regulagem da pressão osmótica e de diálise peritoneal, e, usos do regulador da pressão osmótica e de d-alose e/ou d-alulose - Google Patents

Regulador da pressão osmótica contendo d-glicose, dialisado peritoneal, composição oftálmica ou infusão, métodos de regulagem da pressão osmótica e de diálise peritoneal, e, usos do regulador da pressão osmótica e de d-alose e/ou d-alulose Download PDF

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Akihide Yoshihara
Ken Izumori
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Abstract

regulador de pressão osmótica, dialisado peritoneal ou uma infusão para administração por infusão intraperitoneal, método para supressão de um aumento do nível de glicose no sangue e para regulagem da pressão osmótica, e, usos do agente para administração por infusão intraperitoneal e de dalose e/ou d-alulose. [problema] prover um dialisado peritoneal contendo glicose, composição oftálmica ou infusão que não seja apenas capaz de, como um resultado de simplesmente ser combinado, suprimir um aumento no nível de glicose do sangue mesmo quando usado em um tratamento de longa duração, mas também capaz de suprimir doenças infecciosas. [configuração] a presente invenção provê um regulador da pressão osmótica contendo d-glicose que é distinguido em que a d-alose e/ou d-alulose é combinada como um aditivo para suprimir um aumento no nível de glicose do sangue como um resultado de glicose ser continuamente absorvida dentro de um corpo e para suprimir doenças infecciosas. o dito regulador da pressão osmótica é usado sendo combinado em um dialisado peritoneal, uma composição oftálmica ou uma infusão. a presente invenção também provê um método de diálise peritoneal que é distinguido pela utilização de um dialisado contendo uma quantidade eficaz de d-alose e/ou d-alulose, que suprime um aumento no nível de glicose do sangue como um resultado da glicose sendo continuamente absorvida dentro do corpo por meio da diálise peritoneal e que suprime doenças infecciosas.

Description

1 / 47 REGULADOR DE PRESSÃO OSMÓTICA, DIALISADO PERITONEAL
OU UMA INFUSÃO PARA ADMINISTRAÇÃO POR INFUSÃO INTRAPERITONEAL, MÉTODO PARA SUPRESSÃO DE UM AUMENTO DO NÍVEL DE GLICOSE NO SANGUE E PARA REGULAGEM DA PRESSÃO OSMÓTICA, E, USOS DO AGENTE PARA ADMINISTRAÇÃO POR INFUSÃO INTRAPERITONEAL E DE D- ALOSE E/OU D-ALULOSE CAMPO TÉCNICO
[001] A presente invenção se refere a um regulador da pressão osmótica para um dialisado peritoneal. Mais especificamente, a presente invenção se refere a um regulador da pressão osmótica contendo D-alose e/ou D-alulose, um método de regulagem da pressão osmótica, um dialisado peritoneal contendo o regulador e uso do regulador para produzir o dialisado peritoneal.
TÉCNICA FUNDAMENTAL
[002] Um método de tratamento eficaz para pacientes com insuficiência renal é um método de diálise peritoneal. No método de diálise peritoneal, um dialisado é retido na cavidade abdominal por um período predeterminado de tempo, assim produtos residuais no corpo são transferidos através do peritônio dentro do dialisado e são descarregados do corpo e consequentemente a diálise é realizada. O dialisado peritoneal é requerido ter uma pressão osmótica mais alta que aquela do sangue de modo a remover água no corpo. Consequentemente, dialisados peritoneais comerciais correntemente supridos a partir de uma pluralidade de companhias contêm D- glicose (glicose) como um agente osmótico.
[003] A glicose contida como um agente osmótico, entretanto, pode causar vários problemas. Um problema exemplar se refere ao ajuste do pH de um dialisado. Nos dialisados peritoneais correntes, de modo a suprimir a degradação de glicose em um dialisado no momento da esterilização com
2 / 47 vapor em alta pressão e manter a estabilidade, o dialisado é requerido ser ajustado para ser ácido, mas a acidificação de um líquido que deva ser frequentemente injetado dentro da cavidade abdominal não é preferida devido à irritação para a cavidade abdominal ou para as células mesoteliais peritoneais. Um método de adicionar bicarbonato de sódio para a neutralização de um líquido envolve problemas a serem resolvidos, tais como um eletrólito desbalanceado e risco aumentado de infecções bacterianas.
[004] O tratamento de esterilização de um dialisado pode aumentar os produtos de degradação de glicose (GDP) ou a glicose em um retido dialisado pode ser reagida com aminoácidos para formar compostos tendo reatividade forte, que são chamados de produtos finais da glicação avançada (AGE). Estes compostos promovem a reticulação intermolecular de proteínas e assim um uso de longa duração do dialisado pode causar esclerose ou hiperplasia do peritônio para resultar em deterioração do peritônio tal como esclerose peritoneal, infelizmente.
[005] Para tratar o problema, o Documento de Patente 1 divulga um dialisado peritoneal contendo glicose contendo um agente redutor ou um antioxidante (um sal de sódio ou potássio do ácido tiossulfúrico ou ácido ditiônico) como uma substância para impedir a reação de reticulação de proteínas ou para dissociar ligações.
[006] Além disso, um dialisado convencional tem um problema relativo à absorção de glicose dentro de um corpo de paciente. No caso de um dialisado contendo glicose convencional, mesmo se a adição de um aditivo ou semelhante permite a supressão da reação de reticulação de proteínas, mas uma grande quantidade de glicose é ainda absorvida dentro do corpo. Como descrito acima, a diálise peritoneal usa uma diferença de pressão osmótica entre um fluido corporal e um dialisado de modo a remover a água em excesso contida no fluido corporal e assim a pressão osmótica de um dialisado para a diálise peritoneal é requerida ser mantida em um valor mais alto do que
3 / 47 a pressão osmótica do plasma sanguíneo de um paciente. Consequentemente, para o dialisado para a diálise peritoneal, um soluto para pressão osmótica mais alta, isto é, um regulador da pressão osmótica é adicionalmente adicionado.
[007] Como o regulador da pressão osmótica, a D-glicose é tipicamente usada no presente momento como descrito acima. Um soluto contido como o regulador da pressão osmótica em um dialisado para diálise peritoneal é difundido através do peritônio no fluido corporal completamente através do mesmo mecanismo como aquele de metabólitos residuais contidos em um fluido corporal, tipicamente, eletrólitos tais como íons Na+ e íons Cl- e solutos tais como ureia e creatinina, que são difundidas através do peritônio no dialisado para a diálise peritoneal.
[008] Quando um dialisado para diálise peritoneal contém D-glicose como o regulador da pressão osmótica, a glicose é continuamente absorvida dentro do corpo através da diálise peritoneal, como descrito acima. A ingestão de açúcar de alta caloria através da diálise peritoneal envolve riscos altamente potenciais sobre a obesidade, metabolismo anormal de carboidrato/lipídeo e desenvolvimento de arteriosclerose de um paciente, retenção de açúcar no sangue e desenvolvimento de complicação de um paciente diabético e semelhantes.
[009] Para tratar estes problemas, outros agentes osmóticos, exceptuando-se a glicose, foram desenvolvidos. Por exemplo, o Documento de Patente 2 divulga trealose usada como o agente osmótico. Entretanto, a trealose como o agente osmótico não foi usada na prática por causa de averiguação insuficiente de segurança biológica no uso de longa duração, por exemplo. Um dialisado contendo, como o agente osmótico, um aminoaçúcar ou ácido L-ascórbico também foram divulgados (Documento de Patente 3). Uma tal substância pode ser degradada no momento da autoclavagem ou semelhante ou ser reagida com outros componentes para formar substâncias
4 / 47 caramelizadas, causando problemas em termos da estabilidade na armazenagem de um dialisado peritoneal. Existe, portanto, uma demanda para um dialisado peritoneal contendo um agente osmótico mais excelente. Documentos da Técnica Relacionada Documento de Patente
[0010] Documento de Patente 1: JP-B No. 4882054 Documento de Patente 2: JP-B No. 3589701 Documento de Patente 3: JP-A No. 11-71273 Documento de Patente 4: JP-B No. 5330976 Documento de Patente 5: JP-B No. 5317055 Documento de Patente 6: JP-B No. 5158779 Documento de Patente 7: JP-B No. 4943839 Documento de Patente 8: JP-B No. 4724824 Documento de Patente 9: JP-A No. 2009-269887 Documento de Patente 10: JP-A No. 2002-17392 Documento de Patente 11: WO2004/063369 Documento de Patente 12: WO2006/022239 Documento de Patente 13: JP-B No. 4609845 Documento de Patente 14: JP-B No. 5171249 Documento de Patente 15: JP-B No. 5633952 Documento de Patente 16: JP-B No. 4888937 Documento de Patente 17: JP-B No. 4473980 Documento de Patente 18: JP-B No. 5421512 Documento de Patente 19: JP-B No. 4648975 Documento de Patente 20: JP-B No. 5997693 Documento Não Patente
[0011] Documento Não Patente 1: J. Ferment. Bioeng. (1998) Vol. 85, pp. 539-541
5 / 47 Documento Não Patente 2: Asia Pac. J. Clin. Nutr. (2001) Vol. 10, pp. 233-237 Documento Não Patente 3: Asia Pac. J. Clin. Nutr. (2004) Vol. 13, S127 Documento Não Patente 4: Biosci. Biotech. Biochem. (1993) Vol. 57, pp. 1037-1039
SUMÁRIO Problema Técnico
[0012] A diálise peritoneal vantajosamente tem um efeito mais baixo sobre o sistema circulatório ou o ambiente interno do corpo do que a hemodiálise. A diálise peritoneal requer menos máquinas e menos mão de obra do que a hemodiálise, pode ser realizada fora do hospital e realizada lentamente para estabilizar as condições físicas, não dá uma pressão sanguínea baixa ou uma sensação de fadiga desconfortável depois da diálise e não requer restrição temporal diferente da hemodiálise. Devido a tais vantagens, a diálise peritoneal está sendo amplamente realizada. Além de uma tal vantagem como um efeito mais baixo sobre o sistema circulatório ou o ambiente interno do corpo, a diálise peritoneal reduz a frequência de visita ao hospital, pode ser realizada em casa ou ambiente de trabalho e vantajosamente restringe um paciente por um tempo mais curto. Se a deterioração do peritônio for suprimida, um aumento no nível de glicose no sangue é suprimido e a diálise em membrana é continuamente realizada por um tempo longo, vantagens imensuráveis devem ser providas a um paciente com uma função renal mais baixa ou nenhuma função renal.
[0013] A presente invenção é portanto intencionada a prover um dialisado peritoneal não causando distúrbio peritoneal mas continuamente utilizável por um tempo longo, um método de dialisado peritoneal usando o dialisado peritoneal, isto é, uma melhora de um dialisado peritoneal contendo D-glicose sem usar um outro regulador da pressão osmótica para um dialisado
6 / 47 peritoneal exceto a D-glicose e um método de regulagem da pressão osmótica que suprima um aumento no nível de glicose do sangue pela absorção contínua de glicose dentro do corpo de um paciente em necessidade de regulagem da pressão osmótica. A presente invenção também é intencionada a prover uma melhora de um dialisado peritoneal contendo glicose capaz de suprimir um aumento no nível de glicose do sangue apenas pela adição a um dialisado peritoneal comercial contendo glicose correntemente suprido a partir de uma pluralidade de companhias mesmo quando o dialisado peritoneal é usado para um tratamento de longa duração e prover um método de diálise peritoneal suprimindo um aumento no nível de glicose do sangue pela absorção contínua de glicose dentro do corpo através da diálise peritoneal.
[0014] As complicações da diálise peritoneal incluem doenças infecciosas tais como peritonite, infecção do local de saída de cateter e infecção do túnel. As supostas causas incluem falha na troca de dialisado (falha na limpeza), infecção do local de saída, ruptura de um cateter, uma conexão solta e entrada de bactérias a partir dos intestinos dentro da cavidade abdominal. A infecção pode danificar o peritônio para diminuir a função do peritônio e assim pode reduzir a duração da terapia de diálise peritoneal. As bactérias causativas da infecção são principalmente Staphylococcus aureus e em segundo lugar Staphylococcus epidermidis. Os cuidados de rotina por um paciente ou uma família são necessários, mas nenhuma medida eficaz foi estabelecida.
[0015] A presente invenção é assim intencionada a desenvolver um dialisado peritoneal tendo uma função inibidora de infecção e resolver problemas maiores da diálise peritoneal pela provisão do dialisado peritoneal tendo um efeito inibidor de infecção. Solução para o Problema
[0016] Os inventores da presente invenção focalizaram primeiro sobre as funções de um açúcar raro, D-alose. A D-alose é conhecida ser usada como
7 / 47 um componente ativo em uma composição farmacêutica para tratar uma doença renal selecionada dentre insuficiência renal aguda e uremia (Documento de Patente 4), um produto farmacêutico para retardar o início ou progresso de distúrbio de movimento surgindo a partir da esclerose lateral amiotrófica (Documento de Patente 5), um agente para suprimir a elevação da pressão sanguínea (Documento de Patente 6), um agente usado para inibir a vascularização (Documento de Patente 7) e um agente para inibir a proliferação de linfócito T (Documento de Patente 8). Além disso, açúcares raros são conhecidos ter uma atividade inibidora da deterioração do peritônio. É divulgado que um agente inibidor da deterioração do peritônio contendo um açúcar raro selecionado do grupo consistindo de D-psicose, L-psicose, D- alose, L-sorbose, D-frutose, L-tagatose, D-sorbose, L-frutose e D-tagatose, contendo adicionalmente D-glicose e para ser usado como uma mistura com um dialisado peritoneal pode impedir distúrbio peritoneal e pode impedir danos celulares por um açúcar em uma alta concentração, especificamente, dano de célula mesotelial peritoneal (tal como peritonite, peritonite encapsulante esclerosante, peritonite persistente intratável e peritonite generalizada) (Documento de Patente 9). Entretanto, quando a D-alose é adicionada junto com D-glicose como o regulador da pressão osmótica para um dialisado peritoneal e glicose é continuamente absorvida dentro do corpo através da diálise peritoneal, se aumento no nível de glicose do sangue pela absorção de D-glicose é suprimido ainda não foi averiguado.
[0017] Os inventores pensaram que o estabelecimento de uma terapia capaz de suprimir tanto a deterioração do peritônio tal como esclerose e hiperplasia do peritônio e o aumento no nível de glicose do sangue pela absorção de D-glicose, que são problemas surgindo a partir da diálise peritoneal de longa duração usando um dialisado peritoneal contendo D- glicose como um regulador da pressão osmótica, permite tratamento de longa duração apenas pela diálise peritoneal e é útil para as economias médicas e
8 / 47 para uma melhora na “qualidade de vida” (QOL) de um paciente, tentaram usar açúcares raros e completaram a presente invenção relacionada com a D- alose.
[0018] Com base na função de suprimir um aumento no nível de glicose do sangue, os inventores também focalizaram na D-psicose (D- alulose) que é conhecida como um componente ativo em um agente hipoglicêmico e um antidiabético (Documento de Patente 13), uma composição para suprimir um aumento circadiano anormal de nível de glicose plasmática (Documento de Patente 14) e um promotor para a migração de glicocinase a partir de um núcleo para um citoplasma (Documento de Patente 15) e completaram a presente invenção relacionada com a D-alulose.
[0019] O uso de açúcares raros (D-psicose, D-alose) para a inibição do crescimento microbiano, mais especificamente, o uso como um inibidor do crescimento e um método de inibição do crescimento contra patógenos vegetais e microrganismos nocivos que são germes tendo efeitos desfavoráveis sobre a produção e processamento de alimentos, práticas médicas, ambientes de vida, condicionadores de ar e semelhantes foi descrito (Documento de Patente 16). Os inventores, portanto, pensaram que os açúcares raros fossem úteis para a prevenção de infecção bacteriana na diálise peritoneal, assim tentaram usar açúcares raros e completaram a presente invenção relacionada com a D-alose e semelhantes.
[0020] A presente invenção se refere a um regulador da pressão osmótica para um dialisado peritoneal nos seguintes aspectos (1) a (3).
[0021] (1) Um regulador da pressão osmótica contendo D-glicose, o regulador da pressão osmótica incluindo um aditivo para suprimir um aumento no nível de glicose do sangue pela absorção contínua de glicose dentro de um corpo e/ou para suprimir uma doença infecciosa.
[0022] (2) O regulador da pressão osmótica de acordo com o aspecto (1), no qual o aditivo é um açúcar raro e o açúcar raro é D-alose e/ou D-
9 / 47 alulose.
[0023] (3) O regulador da pressão osmótica de acordo com o aspecto (1) ou (2), usado como uma mistura com um dialisado peritoneal, uma composição oftálmica ou uma infusão. A presente invenção também se refere a um dialisado peritoneal, uma composição oftálmica ou uma infusão nos seguintes aspectos (4) a (8).
[0024] (4) Um dialisado peritoneal, uma composição oftálmica ou uma infusão para suprimir um aumento no nível de glicose do sangue pela absorção contínua de glicose dentro de um corpo e/ou suprimir uma doença infecciosa, o dialisado peritoneal, a composição oftálmica ou a infusão incluindo o regulador da pressão osmótica de acordo com qualquer um dos aspectos (1) a (3).
[0025] (5) O dialisado peritoneal, a composição oftálmica ou a infusão de acordo com o aspecto (4), incluindo adicionalmente D-glicose e um eletrólito.
[0026] (6) O dialisado peritoneal, a composição oftálmica ou a infusão de acordo com o aspecto (5), tendo uma concentração de D-glicose de
1.000 a 4.500 mg/dl.
[0027] (7) O dialisado peritoneal, a composição oftálmica ou a infusão de acordo com o aspecto (6), em que no dialisado peritoneal, uma concentração da D-alose e/ou D-alulose é 0,1% em peso ou mais relativo à D- glicose.
[0028] (8) O dialisado peritoneal, a composição oftálmica ou a infusão de acordo com qualquer um dos aspectos (4) a (7), em que os sacarídeos estão contidos em uma concentração total de 0,1 a 10% em peso.
[0029] A presente invenção se refere adicionalmente a um método de regulagem da pressão osmótica no seguinte aspecto (9).
[0030] (9) Um método de regulagem da pressão osmótica para suprimir um aumento no nível de glicose do sangue pela absorção contínua de
10 / 47 glicose dentro de um corpo de um paciente e/ou para suprimir uma doença infecciosa, o método incluindo uma etapa de administrar D-alose e/ou D- alulose a um paciente em necessidade de regulagem da pressão osmótica.
[0031] A presente invenção também se refere ao uso nos seguintes aspectos (10) a (12).
[0032] (10) Uso do regulador da pressão osmótica de acordo com qualquer um dos aspectos (1) a (3), para produzir um dialisado peritoneal, uma composição oftálmica ou uma infusão, o dialisado peritoneal, a composição oftálmica ou a infusão suprimindo um aumento no nível de glicose do sangue pela absorção contínua de glicose dentro de um corpo e/ou suprimir uma doença infecciosa.
[0033] (11) Uso de D-alose e/ou D-alulose para produzir um dialisado peritoneal, uma composição oftálmica ou uma infusão, o dialisado peritoneal, a composição oftálmica ou a infusão sendo uma solução eletrolítica tendo uma formulação similar a uma formulação de fluido extracelular e suprimir um aumento no nível de glicose do sangue pela absorção contínua de glicose dentro de um corpo e/ou suprimir uma doença infecciosa.
[0034] (12) O uso de acordo com o aspecto (10) ou (11), incluindo adicionalmente D-glicose e um eletrólito.
[0035] A presente invenção também se refere a um método de diálise peritoneal nos seguintes aspectos (13) a (19).
[0036] (13) Um método de diálise peritoneal para suprimir um aumento no nível de glicose do sangue pela absorção contínua de glicose dentro de um corpo através da diálise peritoneal e/ou suprimir uma doença infecciosa, o método usando um dialisado contendo D-alose e/ou D-alulose em uma quantidade eficaz.
[0037] (14) O método de diálise peritoneal de acordo com o aspecto (13), em que o dialisado contendo D-alose e/ou D-alulose em uma quantidade eficaz é injetado através de um cateter dentro de um peritônio de um paciente
11 / 47 com doença renal tendo o cateter implantado em uma cavidade abdominal.
[0038] (15) O método de diálise peritoneal de acordo com o aspecto (13) ou (14), em que no dialisado, uma concentração de D-alose e/ou D- alulose é 0,1% em peso ou mais de D-glicose.
[0039] (16) O método de diálise peritoneal de acordo com qualquer um dos aspectos (13) a (15), em que o dialisado contém adicionalmente D- glicose e um eletrólito.
[0040] (17) O método de diálise peritoneal de acordo com o aspecto (16), em que uma concentração de D-glicose é 1.000 a 4.500 mg/dl.
[0041] (18) O método de diálise peritoneal de acordo com o aspecto (17), em que um dialisado contendo D-alose e/ou D-alulose em uma quantidade eficaz e contendo D-glicose em uma concentração fisiológica é injetado através de um cateter dentro de um peritônio de um paciente com doença renal tendo o cateter implantado em uma cavidade abdominal e em seguida um dialisado contendo D-glicose em uma alta concentração é injetado.
[0042] (19) O método de diálise peritoneal de acordo com o aspecto (18), em que a concentração fisiológica de D-glicose é 0,08 a 0,16% em peso e a alta concentração de D-glicose é 1.000 a 4.500 mg/dl. Efeitos Vantajosos da Invenção
[0043] O regulador da pressão osmótica da presente invenção vantajosamente tem excelente biocompatibilidade, é suficientemente seguro e pode ser usado para suprimir um aumento no nível de glicose do sangue e/ou para suprimir uma doença infecciosa, mesmo para um paciente diabético ou semelhante. O regulador da pressão osmótica da presente invenção é uma tal substância estável visto não reagir com outros componentes ou não degradar e assim um dialisado peritoneal, uma composição oftálmica ou uma infusão contendo o regulador não requer nenhuma melhora farmacêutica tal como mistura com um outro componente imediatamente antes do uso.
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[0044] A presente invenção provê assim um tal efeito de melhora sobre um dialisado peritoneal contendo D-glicose que um aumento no nível de glicose do sangue pode ser suprimido mesmo quando o dialisado peritoneal é usado para um tratamento de longa duração e/ou que uma doença infecciosa pode ser suprimida apenas pela adição a um dialisado peritoneal contendo glicose comercial correntemente suprido a partir de uma pluralidade de companhias. A presente invenção também pode prover um dialisado peritoneal, uma composição oftálmica ou uma infusão para suprimir um aumento no nível de glicose do sangue pela absorção contínua de glicose dentro do corpo e/ou suprimir uma doença infecciosa.
[0045] A presente invenção também pode prover um método de regulagem da pressão osmótica para suprimir um aumento no nível de glicose do sangue pela absorção contínua de glicose dentro do corpo de um paciente em necessidade de regulagem da pressão osmótica e/ou suprimir uma doença infecciosa. A presente invenção também pode prover um método de diálise peritoneal para suprimir um aumento no nível de glicose do sangue pela absorção contínua de glicose dentro do corpo através da diálise peritoneal e/ou suprimir uma doença infecciosa. A inibição de infecção na diálise peritoneal é tão importante quanto a supressão de um aumento no nível de glicose do sangue. A presente invenção pode prover um dialisado peritoneal tendo efeito inibidor de infecção e pode resolver problemas importantes na diálise peritoneal.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0046] A Fig. 1 é um diagrama esquemático de um método experimental de modelos de rato normal no Exemplo de Teste 1 (usando D- alose).
[0047] A Fig. 2 é um gráfico mostrando mudanças no nível de glicose sanguínea de modelos de rato normal aos quais um dialisado peritoneal foi intraperitonealmente administrado no Exemplo de Teste 1. No gráfico, as
13 / 47 unidades no eixo Y e no eixo X são mg/dl e minuto, respectivamente.
[0048] A Fig. 3 é um gráfico mostrando AUCs (áreas sob a curva) dos grupos com base nos resultados na Fig. 2.
[0049] A Fig. 4 é um diagrama esquemático de um método experimental de ratos modelos diabéticos no Exemplo de Teste 1.
[0050] A Fig. 5 é um gráfico mostrando mudanças no nível de glicose sanguínea de ratos modelos diabéticos aos quais um dialisado peritoneal foi intraperitonealmente administrado no Exemplo de Teste 1. No gráfico, as unidades no eixo Y e no eixo X são mg/dl e hora (tempo), respectivamente.
[0051] A Fig. 6 é um gráfico mostrando AUCs (áreas sob a curva) dos grupos com base nos resultados na Fig. 5.
[0052] A Fig. 7 é um diagrama esquemático de um método experimental de modelos de rato normal no Exemplo de Teste 2 (usando D- alose).
[0053] As Figs. 8 são um gráfico (esquerdo) mostrando mudanças no nível de glicose sanguínea de modelos de rato normal aos quais um dialisado peritoneal foi intraperitonealmente administrado no Exemplo de Teste 2 e um gráfico (direito) mostrando AUCs (áreas sob a curva) dos grupos com base no resultado.
[0054] A Fig. 9 é um diagrama esquemático de um método experimental de ratos modelos diabéticos no Exemplo de Teste 2.
[0055] As Figs. 10 são um gráfico (esquerdo) mostrando mudanças no nível de glicose sanguínea de ratos modelos diabéticos aos quais um dialisado peritoneal foi intraperitonealmente administrado no Exemplo de Teste 2 e um gráfico (direito) mostrando AUCs (áreas sob a curva) dos grupos com base no resultado.
[0056] A Fig. 11 é um diagrama esquemático de um método experimental de modelos de rato normal no Exemplo de Teste 3 (usando D- alulose).
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[0057] As Figs. 12 são um gráfico (esquerdo) mostrando mudanças no nível de glicose sanguínea de modelos de rato normal aos quais um dialisado peritoneal foi intraperitonealmente administrado no Exemplo de Teste 3 (usando D-alulose) e um gráfico (direito) mostrando AUCs (áreas sob a curva) dos grupos com base no resultado.
DESCRIÇÃO DAS MODALIDADES [Aditivo para suprimir aumento no nível de glicose do sangue pela absorção contínua de glicose dentro do corpo e/ou aditivo para suprimir doença infecciosa]
[0058] A glicose contida como um agente osmótico pode causar vários problemas. Um dos problemas se refere à absorção de glicose dentro do corpo de um paciente. Um regulador da pressão osmótica da presente invenção é usado como uma mistura com um dialisado peritoneal, uma composição oftálmica ou uma infusão e o dialisado peritoneal será descrito como um exemplo. Quando D-glicose é usada como o regulador da pressão osmótica para um dialisado peritoneal, a glicose é continuamente absorvida dentro do corpo através da diálise peritoneal. A ingestão de açúcar de alta caloria através da diálise peritoneal envolve riscos de potencial alto sobre a obesidade, metabolismo anormal de abnormal carboidrato/lipídeo e desenvolvimento de arteriosclerose de um paciente, retenção de açúcar no sangue e desenvolvimento de complicação de um paciente diabético e semelhantes.
[0059] Embora agentes osmóticos outros que não glicose tenham sido desenvolvidos para tratar estes problemas, a presente invenção usa um aditivo para suprimir um aumento no nível de glicose do sangue pela absorção contínua de glicose dentro do corpo através da diálise peritoneal. O aditivo pode suprimir um aumento no nível de glicose do sangue e pode também suprimir infecção na diálise peritoneal. A inibição de infecção na diálise peritoneal é tão importante quanto a supressão de um aumento no nível de
15 / 47 glicose do sangue. A presente invenção pode prover um dialisado peritoneal tendo efeito inibidor de infecção e pode resolver tais problemas importantes de diálise peritoneal como a supressão de um aumento no nível de glicose do sangue pela absorção contínua de glicose dentro do corpo e/ou supressão de doenças infecciosas. [D-Alose]
[0060] O aditivo é um açúcar raro, a D-alose como um regulador da pressão osmótica. A D-alose pode ser um derivado da mesma ou um sal da mesma. Estas D-aloses podem ser simplesmente chamadas de D-alose.
[0061] A D-alose é um açúcar raro que foi especificamente revelado ter várias atividades fisiológicas nos estudos de açúcar raro. Açúcares raros são definidos como monossacarídeos e álcoois de açúcar que estão presentes apenas em quantidades traço na natureza. Os monossacarídeos abundantes na natureza são sete monossacarídeos incluindo D-glicose, D-frutose, D- galactose, D-manose, D-ribose, D-xilose e L-arabinose e os outros monossacarídeos são todos açúcares raros. Um álcool de açúcar é formado pela redução de um monossacarídeo. D-sorbitol é comparativamente abundante na natureza, os outros álcoois de açúcar estão presentes em pequenas quantidades e assim são considerados como açúcares raros.
[0062] A D-alose (D-alo-hexose) como um objeto da presente invenção é um isômero D de alose classificado em aldose (aldo-hexose), é uma hexose tendo um ponto de fusão de 178°C e é um monossacarídeo. A D- alose tem uma fórmula química C6H12O6, que é a mesma como a D-glicose, mas tem uma estrutura diferente ou é levemente diferente no formato de açúcar. Muitas moléculas de substâncias biológicas tais como aminoácidos e sacarídeos têm “enantiômeros”. Um par de enantiômeros têm uma relação similar com aquela da mão direita e da mão esquerda de um ser humano e têm estruturas simétricas. Muitos sacarídeos abundantes na natureza são D- isômeros e a D-alose foi eficientemente produzida e agressivamente estudada.
16 / 47 Consequentemente, D-alose é abreviada como alose pela omissão do “D” por conveniência, em muitos casos.
[0063] Os derivados de D-alose serão descritos. Um composto convertido pela reação química da estrutura molecular de um composto de partida é chamado de um derivado do composto de partida. Os derivados de hexoses incluindo D-alose tipicamente incluem álcoois de açúcar (pela redução de um monossacarídeo, um grupo aldeído e um grupo cetona produzem um grupo de álcool e o monossacarídeo produz um álcool poli- hídrico tendo o mesmo número de carbono), ácidos urônicos (oxidação de um grupo de álcool de um monossacarídeo produz um ácido urônico; ácido D- glucurônico, ácido galacturônico e ácido manurônico são conhecidos na natureza) e aminoaçúcares (substituição de um grupo NH2 no lugar de um grupo OH de uma molécula de sacarídeo produz um aminoaçúcar; glicosamina, condrosamina, glicosídeos e semelhantes são conhecidos), mas não são limitados a estes.
[0064] Quando um açúcar raro ou um derivado do mesmo é usado como um sal, um sal de metal alcalino tal como um sal de sódio ou um sal de metal alcalino terroso tal como um sal de magnésio e um sal de cálcio é preferido, por exemplo.
[0065] Os exemplos do método de produção de D-alose incluem um método de produção em que a lactona do ácido D-alônico é reduzida com amalgama de sódio e um método de produção de síntese de D-psicose com L- ramnose isomerase como descrito no Documento Não Patente 1 por Shakhawat Hossain Bhuiyan et al. Em anos recentes, o Documento de Patente 10 divulga um método de produção em que D-alose é formada a partir de D- psicose pela reação de uma solução contendo D-psicose com D-xilose isomerase. De acordo com o método de produção descrito no Documento de Patente, para formar D-alose, a D-alose é obtida como uma solução de reação de enzima contendo D-alose recém-formada junto com D-psicose não reagida.
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[0066] Em anos mais recentes, como uma enzima usada quando um substrato capaz de ser convertido em D-alose é convertido pela reação enzimática em D-alose, a L-ramnose isomerase derivada a partir de Pseudomonas stutzerii LL172 (IPOD FERM BP-08593) como uma enzima capaz de produzir D-alose a partir de D-psicose no Documento de Patente 11 ou derivada a partir da cepa 14a de Bacillus pallidus (IPOD FERM BP- 20172) no Documento de Patente 12 foi usada. Por exemplo, uma solução contendo um substrato é usado como um material bruto e é reagido de 60°C a 80°C em uma reação enzimática usando uma proteína tendo atividade de L- ramnose isomerase derivada a partir da cepa 14a de Bacillus pallidus (IPOD FERM BP-20172) e consequentemente D-alose pode ser eficientemente produzida como uma solução contendo D-alose. A partir da solução contendo D-alose, D-alose pode ser separada e coletada e a reação acima permite produção contínua.
[0067] Como a D-alose, a D-alose e/ou um derivado da mesma pode ser usada. A D-alose é um material monossacarídico estavelmente disponível. A D-alose é derivada a partir de produtos naturais, é um monossacarídeo amplamente usado como alimentos ou produtos comestíveis e assim é considerada ser segura para corpos humanos. Os exemplos do método de administrar diretamente D-alose dentro da cavidade abdominal incluem um método de administrar uma mistura com um dialisado peritoneal dentro da cavidade abdominal no momento da diálise peritoneal e um método de administrar diretamente uma D-alose líquida através de um cateter para a diálise peritoneal dentro da cavidade abdominal. [D-Alulose]
[0068] O aditivo é um açúcar raro, a D-alulose como um regulador da pressão osmótica. A D-alulose pode ser um derivado da mesma ou um sal da mesma. Estas D-aluloses podem ser simplesmente chamadas de D-alulose na descrição seguinte.
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[0069] Em anos recentes, uma técnica de produção em massa de D- psicose (D-alulose) como um material fundamental para a produção de todos os açúcares raros (monossacarídeos presentes apenas em quantidades traço na natureza) foi estabelecida e isto permite a produção de açúcares raros que têm sido difíceis de se obter. A D-alulose também é chamada de D-psicose, é um epímero da D-frutose, tem uma doçura de cerca de 70% de sacarose e é similar à D-frutose na qualidade doce. Diferente da D-frutose, foi revelado que a D-alulose é dificilmente metabolizada no momento da absorção interna, não tem quase nenhuma caloria e suprime a atividade de enzimas lipogênicas para reduzir gordura abdominal. A D-alulose foi relatada ser utilizável como um adoçante de baixa caloria (Documento de Patente 17) e um adoçante eficaz para a redução de peso (Documentos Não Patentes 2 e 3) e o Documento de Patente 18 divulga o uso em um alimento saudável, um alimento ou bebida para pacientes diabéticos, um alimento ou bebida para emagrecimento e semelhantes pela focalização sobre uma função supressora de hiperglicemia da D-alulose.
[0070] Os derivados de D-alulose serão descritos. Um composto convertido pela reação química da estrutura molecular de um composto de partida é chamado de um derivado do composto de partida. Os derivados de hexoses incluindo D-alulose tipicamente incluem álcoois de açúcar (pela redução de um monossacarídeo, um grupo aldeído e um grupo cetona são convertidos em um grupo álcool e o monossacarídeo é convertido em um álcool poli-hídrico tendo o mesmo número de carbono), ácidos urônicos (oxidação de um grupo álcool de um monossacarídeo produz um ácido urônico; Ácido D-glucurônico, ácido galacturônico e ácido manurônico são conhecidos na natureza) e aminoaçúcares (substituição de um grupo NH2 no lugar de um grupo OH de uma molécula de sacarídeo produz um aminoaçúcar; glucosamina, condrosamina, glicosídeos e semelhantes são conhecidos), mas não são limitados a isto.
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[0071] Quando um açúcar raro ou um derivado do mesmo é usado como um sal, um sal de metal alcalino tal como um sal de sódio ou um sal de metal alcalino terroso tal como um sal de magnésio e um sal de cálcio são preferidos, por exemplo.
[0072] Como o método de produção de D-alulose, um método usando uma isomerase é usado para produzir açúcares raros incluindo D-alulose e isto resulta do achado de uma reação enzimática útil. A cetose 3-epimerase, uma das isomerases, pode ser usada para uma pluralidade de cetoses como o substrato e uma epimerase pode ser denominada depois de uma cetose que é epimerizada na posição 3 pela epimerase mais eficientemente entre as cetoses como substratos. Por exemplo, uma enzima que mais eficientemente epimeriza D-tagatose na posição 3 pode ser chamada de D-tagatose 3- epimerase. O uso de D-tagatose 3-epimerase (DTE) estabelece a técnica de produção de um açúcar raro, D-alulose a partir de D-frutose.
[0073] Por exemplo, o Documento Não Patente 4 divulga D-cetose 3- epimerase derivada a partir de Pseudomonas cichorii, ST-24 e divulga que o uso da enzima permite a produção de D-alulose a partir de D-frutose. O Documento de Patente 19 divulga um método de formação de D-psicose (D- alulose) com D-psicose 3-epimerase derivada a partir de Agrobacterium tumefaciens e o Documento de Patente 20 divulga um método de produção de D-alulose com cetose 3-epimerase derivada a partir de Arthrobacter globiformis. [Regulador da pressão osmótica para dialisado peritoneal]
[0074] A presente invenção é caracterizada usando-se D-glicose e D- alose e/ou D-alulose como o regulador da pressão osmótica. Na presente descrição, “regulagem da pressão osmótica” significa a regulagem ou retenção em uma pressão osmótica pretendida.
[0075] A pressão osmótica é proporcionada para a molaridade do soluto de uma solução. A D-glicose e D-alose e/ou D-alulose são
20 / 47 monossacarídeos e assim exibem substancialmente a mesma pressão osmótica quando usadas na mesma quantidade e o efeito da regulagem da pressão osmótica não varia com razões de mistura.
[0076] A D-alose é absorvida dentro do corpo junto com a D-glicose, mas foi revelado ter um efeito de suprimir um aumento do nível de glicose no sangue ou nível de gordura neutral no sangue, por exemplo, na hiperglicemia pós prandial pela D-glicose ou hiperlipidemia pós-prandial. A D-alulose também foi revelada ter um efeito similar à D-alose.
[0077] Em anos recentes, a primeira doença primária da diálise é a nefropatia diabética e o número dos pacientes foi aumentando ano após ano. Existe assim uma demanda para um dialisado capaz de controlar o nível de glicose no sangue. Um dialisado contendo glicose pode elevar o nível de glicose no sangue, causa adicionalmente distúrbios tais como metabolismo de lipídeo anormal e assim é limitada na aplicação aos pacientes com nefropatia diabética ou semelhante que necessitam de controle glicêmico. Ao contrário, um dialisado contendo D-glicose e D-alose e/ou D-alulose tem o efeito acima e é sugerido ser útil como um dialisado possibilitando controle glicêmico. Consequentemente, a presente invenção também provê uma mistura de D- glicose e D-alose e/ou D-alulose para o uso na regulagem da pressão osmótica.
[0078] O regulador da pressão osmótica da presente invenção está preferivelmente em um estado líquido, isto é, no estado dissolvido em um líquido. Isto possibilita a liberação eficiente de um dialisado peritoneal contendo o regulador da pressão osmótica da presente invenção dentro do tecido peritoneal (local pretendido). Os exemplos do líquido no qual o regulador da pressão osmótica é dissolvido incluem soluções de fármaco (tais como uma solução isotônica incluindo solução salina fisiológica, solução de Locke, solução de Ringer, solução de Tyrode, solução de Earle, solução de Krebs, solução de Dulbecco e PBS, um dialisado peritoneal e um líquido de
21 / 47 lavagem peritoneal) e água (tal como água pura, água destilada e água estéril).
[0079] O regulador da pressão osmótica pode ser dissolvido em um líquido no momento da administração a um paciente. Em outras palavras, como para a forma de um dialisado, D-alose e/ou D-alulose é um monossacarídeo estável como com D-glicose, não reagem com outros componentes e não degradam em nenhum pH e assim o regulador da pressão osmótica não requer nenhuma melhora farmacêutica tal como mistura de D- alose e/ou D-alulose com um outro componente imediatamente antes do uso e pode ter qualquer forma conhecida tal como uma formulação de embalagem única e uma formulação de embalagem dupla.
[0080] Os exemplos do método de administrar diretamente D-alose e/ou D-alulose dentro da cavidade abdominal incluem um método de administrar uma mistura com um dialisado peritoneal dentro da cavidade abdominal no momento da diálise peritoneal e um método de administrar diretamente uma D-alose e/ou D-alulose líquida através de um cateter para a diálise peritoneal dentro da cavidade abdominal. A D-alose dissolvida em uma solução isotônica tal como solução de Ringer impõem uma carga mínima sobre um tecido biológico porque a solução isotônica tem quase a mesma pressão osmótica como a pressão osmótica de um corpo vivo. D-alose e/ou D- alulose dissolvida em um dialisado peritoneal pode ser administrada a um paciente enquanto a diálise peritoneal é realizada. A D-alose e/ou D-alulose da presente invenção também pode ser provida, por exemplo, como um agente medicinal (tal como um pó ou um líquido) a ser misturado com um dialisado peritoneal no momento da diálise peritoneal. [Dialisado peritoneal contendo glicose]
[0081] Os dialisados usados para diálise peritoneal têm formulações levemente diferentes dependendo dos métodos de diálise peritoneal tais como diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD) e diálise peritoneal intermitente (IPD) mas são basicamente similares um ao outro e contém
22 / 47 eletrólitos tipificados pelos íons Na+, íons Ca2+, íons Mg2+ e íons Cl-, agentes alcalinos tipificados por um lactato e um acetato e reguladores da pressão osmótica tipificados pela D-glicose.
[0082] O dialisado peritoneal contendo D-glicose pode ter qualquer formulação e dialisados habitualmente conhecidos podem ser usados. [D-Alose e/ou D-alulose a serem adicionados ao dialisado peritoneal contendo glicose]
[0083] Um dialisado peritoneal é a solução que tem uma alta pressão osmótica e deve ser retido na cavidade abdominal para a remoção do excesso de água e solutos tais como produtos residuais em um corpo vivo. No dialisado peritoneal da presente invenção, D-alose e/ou D-alulose é adicionada ao dialisado peritoneal de modo a suprimir um aumento no nível de glicose do sangue pela absorção contínua de glicose dentro do corpo através da diálise peritoneal, contanto que a D-alose e/ou D-alulose não prejudique o propósito do dialisado peritoneal.
[0084] Para o dialisado peritoneal da presente invenção, o método de mistura não é limitado. Por exemplo, D-alose e/ou D-alulose podem ser misturadas em uma concentração de 100 µg a 10 mg/ml ou 0,5 a 50 mOsm/L no momento da mistura de ambas as soluções imediatamente antes do uso ou podem ser previamente misturadas em uma solução. Um dialisado peritoneal contendo a D-alose e/ou um derivado da mesma ou um sal da mesma e/ou a D-alulose e/ou um derivado da mesma ou um sal da mesma em uma concentração de 0,1% em peso ou mais relativa à D-glicose no dialisado peritoneal pode ser usado. [Dialisado peritoneal contendo glicose e D-alose e/ou D-alulose]
[0085] O regulador da pressão osmótica da presente invenção tem excelente biocompatibilidade, é suficientemente seguro e não aumenta o nível de glicose do sangue e assim a presente invenção provê adicionalmente um dialisado peritoneal contendo o regulador da pressão osmótica da presente
23 / 47 invenção.
[0086] O dialisado peritoneal da presente invenção contendo D-alose e/ou D-alulose pode ser produzido por um método conhecido para produzir um dialisado peritoneal contendo glicose. O dialisado peritoneal resultante requer tratamento de esterilização e o método de esterilização pode ser esterilização térmica ou esterilização por filtração porque a D-alose e/ou D- alulose são estáveis em altas temperaturas.
[0087] O dialisado peritoneal preferivelmente tem uma pressão osmótica de 300 a 700 mOsm/L e mais preferivelmente 300 a 500 mOsm/L. Na presente descrição, a pressão osmótica pode ser determinada usando-se um osmômetro conhecido (por exemplo, MARK 3 fabricado pela FISKE).
[0088] O dialisado peritoneal preferivelmente tem um pH (25°C) de 3 a 9, mais preferivelmente 5 a 8, ainda mais preferivelmente 6 a 8 e o mais preferivelmente 6,8 a 7,5.
[0089] O dialisado peritoneal contendo D-glicose contém componentes ativos em quaisquer conteúdos. O dialisado peritoneal da presente invenção contém, além da D-alose e/ou um derivado da mesma ou um sal da mesma e/ou D-alulose e/ou um derivado da mesma ou um sal da mesma, D-glicose e um eletrólito. O dialisado peritoneal contendo D-glicose pode ter qualquer formulação, e, por exemplo, um dialisado peritoneal contendo D-glicose habitualmente conhecido tendo uma concentração de D- glicose de 1.000 a 4.500 mg/dl pode ser usado. Em outras palavras, a concentração de D-glicose é preferivelmente de 1.000 a 4.500 mg/dl e de modo particularmente preferido 1.200 a 3.600 mg/dl. Como o eletrólito, Na+, Ca2+, Mg2+ e Cl- podem ser usados. Na+ está preferivelmente contido de 100 a 200 miliequivalentes (mEq/L), Ca2+ está preferivelmente contido de 4 a 5 mEq/L, Mg2+ está preferivelmente contido de 1 a 2 mEq/L e Cl- está preferivelmente contido de 80 a 120 mEq/L. Além disso, um ácido orgânico tal como ácido lático está preferivelmente contido de 30 a 50 mEq/L. O
24 / 47 dialisado peritoneal é preferivelmente ajustado em uma pressão osmótica de 300 a 700 miliosmóis (mOsm/L). O resto é água.
[0090] Mais especificamente, por exemplo, um dialisado (pH 6,3 a 7,3) contendo Na a 135 mEq/L, Ca a 2,5 mEq/L (ou 4 mEq/L), Mg a 0,5 mEq/L, Cl a 98 mEq/L, ácido lático a 40 mEq/L e D-glicose a 2,5 g/dl (1,35 g/dl ou 4 g/dl) pode ser usado.
[0091] Para a produção, uma solução (pH 5,0) em que D-glicose e lactato de sódio são misturados e um líquido em que KCl, MgCl2 e lactato de sódio são misturados (ajustados no pH 9,0 com NaCl) são, cada um, esterilizados pela autoclavagem e depois são misturados em uma razão de 4:1 imediatamente antes do uso. Para o dialisado peritoneal da presente invenção, o método de mistura não é limitado. Por exemplo, D-alose e/ou D-alulose podem ser misturadas em uma concentração de 100 µg a 10 mg/ml ou 0,5 a 50 mOsm/L no momento da mistura de ambas as soluções imediatamente antes do uso ou podem ser previamente misturadas em uma solução. Um dialisado peritoneal contendo a D-alose e/ou um derivado da mesma ou um sal da mesma e/ou a D-alulose e/ou um derivado da mesma ou um sal da mesma em uma concentração de 0,1% em peso ou mais relativo à D-glicose no dialisado peritoneal pode ser usado.
[0092] O dialisado peritoneal contendo glicose da presente invenção é um dialisado peritoneal conhecidos contendo um eletrólito além de D-glicose e exemplos do dialisado peritoneal da presente invenção incluem um dialisado peritoneal formulado combinando-se o regulador da pressão osmótica da presente invenção com componentes contidos em um dialisado peritoneal conhecido. Especificamente, cátions tais como íons sódio, íons cálcio, íons potássio e íons magnésio e aníons tais como íons cloreto e íons acetato podem ser combinados como o eletrólito. Como outros componentes utilizáveis para a mesma aplicação como D-glicose e D-alose e/ou D-alulose, açúcares raros outros que não D-alose e/ou D-alulose e sacarídeos outros que não D-glicose
25 / 47 podem estar contidos.
[0093] Os exemplos do açúcar raro outro que não a D-alose e/ou D- alulose incluem L-psicose, L-sorbose, D-frutose, L-tagatose, D-sorbose, L- frutose e D-tagatose.
[0094] Os exemplos do sacarídeo outro que não os açúcares raros acima e D-glicose incluem monossacarídeos tais como galactose, manose e frutose; dissacarídeos tais como sacarose, maltose, lactose e trealose; polissacarídeos tais como glicogênio, malto-oligossacarídeo, isomalto- oligossacarídeo, oligoglicosilsacarose, fruto-oligossacarídeo e galacto- oligossacarídeo; e álcoois de açúcar tais como maltitol, eritritol e xilitol. [Concentrações de D-glicose e D-alose e/ou D-alulose em dialisado peritoneal]
[0095] O dialisado peritoneal pode conter D-glicose e D-alose e/ou D- alulose, um açúcar raro outro que não D-alose e/ou D-alulose e um sacarídeo outro que não D-glicose. Em um tal dialisado peritoneal, a concentração dos sacarídeos é preferivelmente de cerca de 0,1 a 10% p/v (porcentagem em peso por volume) e mais preferivelmente de cerca de 1 a 4,5% p/v. Aqui, 1.000 a
4.500 mg/dl correspondem a 1 a 4% p/v. Se tiver uma concentração de açúcar dentro da faixa acima, o dialisado peritoneal contendo D-alose e/ou D-alulose a 0,1% em peso ou mais relativo à D-glicose pode suprimir um aumento no nível de glicose do sangue pela absorção contínua de glicose dentro do corpo através da diálise peritoneal. [Método de diálise peritoneal para suprimir o aumento no nível de glicose do sangue pela absorção contínua de glicose dentro do corpo através da diálise peritoneal]
[0096] O dialisado peritoneal contendo o regulador da pressão osmótica da presente invenção é de modo preferível, diretamente administrado dentro da cavidade abdominal. A administração direta dentro da cavidade abdominal possibilita a dispensa seletiva e eficiente do dialisado
26 / 47 peritoneal da presente invenção ao tecido peritoneal como o local pretendido. A administração direta dentro da cavidade abdominal também alcança eficazmente efeitos farmacêuticos sem qualquer método de dispensa especial para a dispensa de um dialisado peritoneal. Além disso, a perda de fator de crescimento de hepatócito (HGF) é extremamente pequena a partir da administração para dispensa a uma área afetada. HGF é um fator de regeneração tendo funções fisiológicas essenciais para a regeneração do fígado e muitos órgãos e tecido incluindo os rins, o pulmão e o trato gastrointestinal. Quando diretamente administrado dentro da cavidade abdominal, o dialisado peritoneal é retido na cavidade abdominal por um tempo. Este método é minimamente invasivo para um paciente e pode reduzir a quantidade de dosagem. Além disso, este método pode minimizar os efeitos sobre outros órgãos e tecidos biológicos.
[0097] O dialisado peritoneal da presente invenção não tem nenhuma possibilidade de acolher um aumento no nível de glicose do sangue ou distúrbios tais como metabolismo de lipídeo anormal e assim não é limitado no uso. A quantidade de uso é apropriadamente ajustada dependendo do propósito pretendido e da idade, peso ou sintomas de um paciente visto que um objeto de administração do dialisado peritoneal não é constante. O dialisado peritoneal pode ser usado durante qualquer período de tempo.
[0098] Quando diretamente administrado dentro da cavidade abdominal, o dialisado peritoneal é diretamente administrado ao peritônio como uma área afetada e assim um componente ativo não é perdido a partir da administração para a dispensa a uma área afetada, diferente da administração oral ou injeção intravenosa. Consequentemente, um componente ativo da presente invenção pode ser preparado em uma concentração ideal mínima eficaz no peritônio. Em outras palavras, um componente ativo pode ser diretamente administrado em uma concentração necessária mínima a uma área afetada e assim o dialisado peritoneal caracteristicamente tem poucos
27 / 47 efeitos colaterais.
[0099] A quantidade de dosagem eficaz do dialisado peritoneal não é especificamente limitada, mas pode ser de 10 a 10.000 mg, preferivelmente 100 a 5.000 mg, por paciente. O dialisado peritoneal da presente invenção é usado para tratar ou para pelo menos parcialmente tratar sintomas de um paciente objeto. O dialisado peritoneal da presente invenção pode ser usado para propósitos terapêuticos depois do início dos sintomas ou pode ser usado para propósitos impeditivos para aliviar sintomas depois do início quando o início é esperado.
[00100] A presente invenção também provê um dialisado peritoneal que contém D-alose e/ou D-alulose e é para suprimir um aumento no nível de glicose do sangue pela absorção contínua de glicose dentro do corpo através da diálise peritoneal. D-alose e/ou D-alulose contidos em um dialisado peritoneal no momento da diálise peritoneal alcançam o efeito de suprimir um aumento no nível de glicose do sangue pela absorção contínua de glicose dentro do corpo através da diálise peritoneal. O efeito de suprimir um aumento no nível de glicose do sangue é alcançado pela adição, como o regulador da pressão osmótica para um dialisado peritoneal contendo D- glicose, D-alose e/ou D-alulose em uma tal quantidade como descrita na presente descrição ao dialisado peritoneal. Foi completamente desconhecido que a D-alose e/ou D-alulose como o regulador da pressão osmótica para o dialisado peritoneal usado na presente invenção funcionasse para suprimir um aumento no nível de glicose do sangue pela absorção contínua de glicose dentro do corpo através da diálise peritoneal.
[00101] O dialisado peritoneal da presente invenção contém D-alose, um derivado da mesma ou um sal da mesma e/ou D-alulose, um derivado da mesma ou um sal da mesma em uma quantidade eficaz. No dialisado peritoneal, a concentração de D-alose e/ou D-alulose ou um sal das mesmas é preferivelmente de 10 a 5.000 µM, mais preferivelmente 50 a 3.000 µM e
28 / 47 ainda mais preferivelmente 50 a 2.000 µM.
[00102] Neste caso, a concentração de D-alose e/ou D-alulose é 0,1% em peso ou mais relativa à D-glicose no dialisado peritoneal. Em outras palavras, a concentração da D-alose e/ou D-alulose é 0,1% em peso ou mais de D-glicose, preferivelmente 1% em peso ou mais de D-glicose e mais preferivelmente 5% em peso ou mais no dialisado peritoneal para eficácia. A concentração mais alta pode ser considerada como a concentração para a substituição completa de D-glicose.
[00103] Uma quantidade eficaz do dialisado peritoneal da presente invenção pode ser administrada a um sujeito (paciente) para a prevenção e/ou preclusão e tratamento de insuficiência renal. Os exemplos do sujeito a ser administrado incluem, mas não são necessariamente limitados a mamíferos e preferivelmente incluem seres humanos, macacos, ratos e animais de criação. O dialisado peritoneal da presente invenção pode ser administrado através de qualquer via contanto que os efeitos vantajosos da presente invenção sejam eficientemente alcançados em um peritônio afetado, mas é preferivelmente administrado intraperitonealmente.
[00104] O dialisado peritoneal é usado de acordo com um método de diálise peritoneal comum. Em outras palavras, dentro do peritônio de um paciente com doença renal tendo um cateter implantado na cavidade abdominal, um dialisado contendo D-alose e/ou D-alulose e D-glicose (tipicamente 1,5 a 2,0 L) é injetado através do cateter. Alternativamente, um líquido contendo D-alose em uma concentração fisiológica de D-glicose é injetada e depois um dialisado convencional (por exemplo, o líquido de alta concentração de D-glicose) é injetado. Depois de cada processo, o dialisado é retido por cerca de 5 a 6 horas e depois é descarregado. Tipicamente, esta operação é repetida 3 a 5 vezes ao dia. Na descrição, a concentração fisiológica de D-glicose é de 0,08 a 0,16% (p/v). [A diálise peritoneal exacerba a diabete]
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[00105] A exacerbação de diabete pela diálise peritoneal será descrita com os seguintes dados extraídos da Referência 1 (Handbook of Peritoneal Dialyse, Chugai-Igakusha) e Referência 2 (PD Handbook, Tokyo Igakusha).
[00106] Homens com 50 a 69 anos de idade, atividade levemente baixa, 2.100 kcal/dia Exposição ao açúcar: (1) 1,5% de dialisado de D-glicose = 15 a 22 g de absorção (2) 2,5% de dialisado de D-glicose = 24 a 40 g de absorção (3) 4,25% de dialisado de D-glicose = 45 a 60 g de absorção
[00107] Exemplo: Quando um dialisado de D-glicose a 2,5% é trocado quatro vezes ao dia, 110 g de D-glicose (= 440 kcal) são absorvidos. [Aplicação como composição oftálmica e infusão]
[00108] O regulador da pressão osmótica da presente invenção tem excelente biocompatibilidade, é suficientemente seguro e não aumenta o nível de glicose do sangue e assim a presente invenção provê o dialisado peritoneal contendo o regulador da pressão osmótica da presente invenção como descrito acima e pode prover, além do dialisado peritoneal, uma composição oftálmica e uma infusão.
[00109] A composição oftálmica pode ser qualquer composição que contenha D-alose e/ou D-alulose e, por exemplo, um componente conhecido tendo função de regulagem da pressão osmótica, especificamente, glicose, trealose ou semelhante. Os exemplos incluem composições para serem diretamente aplicadas a um olho, tal como um perfusado/fluido de lavagem intraocular usado para cirurgia oftálmica, gotas oculares e pomadas oftálmicas e composições usadas para dispositivos médicos oftálmicos, tais como uma solução de limpeza de lente de contato e uma solução de armazenagem de lente de contato. A D-alose e/ou D-alulose é estável em um estado de solução e assim a composição acima pode ser um líquido, uma pomada ou um sólido a ser dissolvido antes do uso. A composição pode conter quaisquer outros
30 / 47 componentes conhecidos no campo e utilizáveis na mesma aplicação como D- alose e/ou D-alulose porque D-alose e/ou D-alulose é um monossacarídeo estável.
[00110] Na composição oftálmica, o conteúdo de D-alose e/ou D- alulose é substancialmente o mesmo como aquele no dialisado acima quando a composição é líquida. A composição oftálmica pode ser preparada por um método conhecido. A composição a ser diretamente aplicada a um olho requer tratamento de esterilização e o método de esterilização pode ser esterilização térmica ou esterilização por filtração porque a D-alose e/ou D-alulose são estáveis em altas temperaturas.
[00111] A composição oftálmica preferivelmente tem uma pressão osmótica de 100 a 700 mOsm/L e mais preferivelmente 200 a 500 mOsm/L. Quando a composição for sólida, uma solução depois da dissolução preferivelmente tem uma pressão osmótica dentro da faixa acima.
[00112] A composição oftálmica preferivelmente tem um pH (25°C) de 3 a 9, mais preferivelmente 6 a 8 e ainda mais preferivelmente 6,8 a 7,5 porque a D-alose e/ou D-alulose são estáveis mesmo em uma região neutra. Quando a composição é sólida, uma solução preparada preferivelmente tem um pH dentro da faixa acima. A composição oftálmica pode ter pH neutro porque a D-alose e/ou D-alulose são estáveis. Por exemplo, quando usada como gotas oculares ou semelhantes, a composição oftálmica pode suprimir a irritação a um local de aplicação. A quantidade de uso é apropriadamente ajustada dependendo do propósito pretendido e da idade, peso ou sintomas de um paciente como um objeto de administração da composição oftálmica e não é constante. A composição oftálmica pode ser usada durante qualquer período de tempo.
[00113] A infusão pode ser qualquer infusão que contenha D-alose e/ou D-alulose e pode ser qualquer uma de uma infusão de eletrólito principalmente para suprir eletrólito, uma infusão de hidratação
31 / 47 principalmente para suprir água, uma infusão de nutriente principalmente para suporte nutricional e outras infusões (tais como um expansor de plasma, um diurético osmótico e um agente redutor da pressão intracraniana).
[00114] Uma infusão convencional, comercialmente disponível contém sacarídeos tais como glicose, dextrano e manitol. Especificamente, mesmo quando uma infusão contendo glicose que não seja a infusão contendo glicose em uma alta concentração para suprir energia é usada, por exemplo, como um meio para a instilação de um agente medicinal, a energia é retirada. Em uma tal infusão, quando D-alose e/ou D-alulose, que exibem substancialmente a mesma pressão osmótica como aquela da glicose, são misturadas para substituição parcial ou completa de glicose, a ingestão de energia pode ser suprimida sem qualquer mudança na pressão osmótica.
[00115] Para a prevenção e tratamento de insuficiência renal aguda, para a diminuição da pressão intraocular ou para a diminuição da pressão intracraniana, uma infusão diurética osmótica tendo uma pressão osmótica mais alta pela adição de manitol é comercialmente disponível. Misturando-se D-alose e/ou D-alulose com uma infusão de modo a dar uma alta pressão osmótica, a infusão resultante também é suposta exercer efeitos diuréticos similares. A infusão pode conter adicionalmente um componente que esteja contido em uma infusão conhecida porque a D-alose e/ou D-alulose é um monossacarídeo estável. Como o componente adicional utilizável na mesma aplicação como a D-alose e/ou D-alulose, por exemplo, um componente conhecido tendo a função da regulagem da pressão osmótica, especificamente, glicose, trealose ou semelhante podem estar contidos. Na infusão, o conteúdo de D-alose e/ou D-alulose é substancialmente o mesmo como aquele no dialisado acima. A infusão pode ser preparada por um método conhecido. A infusão obtida requer tratamento de esterilização e o método de esterilização pode ser esterilização térmica ou esterilização por filtração porque a D-alose e/ou D-alulose são estáveis em altas temperaturas.
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[00116] Como para a forma da infusão, D-alose e/ou D-alulose é um monossacarídeo estável, não reagem com outros componentes e não degradam a ponto de ficarem coloridos e assim a infusão não requer nenhuma melhora farmacêutica tal como a mistura de D-alose e/ou D-alulose com um outro componente imediatamente antes do uso e pode ter qualquer forma conhecida tal como uma formulação de embalagem única e uma formulação de embalagem dupla.
[00117] A infusão preferivelmente tem uma pressão osmótica de 300 a
2.500 mOsm/L e mais preferivelmente 300 a 2.000 mOsm/L. A infusão preferivelmente tem um pH (25°C) de 3 a 9, mais preferivelmente 4 a 8 e ainda mais preferivelmente 6,8 a 7,5.
[00118] A infusão da presente invenção não aumenta o nível de glicose do sangue e assim pode ser usada para qualquer paciente que necessita controle glicêmico. A quantidade de uso é apropriadamente ajustada dependendo do propósito pretendido e da idade, peso ou sintomas de um paciente como um objeto de administração da infusão e não é constante. A infusão pode ser usada durante qualquer período de tempo.
[00119] O objeto de administração do dialisado peritoneal, da composição oftálmica e da infusão da presente invenção é preferivelmente um ser humano que necessita de tratamento de diálise peritoneal ou tratamento de gota ocular ou um ser humano que necessita suprimento por um tratamento de infusão ou instilação e pode ser animais de estimação ou semelhantes.
[00120] A presente invenção provê, como um outro aspecto, o uso do regulador da pressão osmótica da presente invenção, para produzir o dialisado peritoneal, a composição oftálmica e a infusão da presente invenção.
[00121] Como descrito acima, o dialisado peritoneal, a composição oftálmica e a infusão contendo D-alose e/ou D-alulose têm função de regulagem da pressão osmótica. Consequentemente, a presente invenção provê adicionalmente o uso de D-alose e/ou D-alulose para regular a pressão
33 / 47 osmótica e provê um método de regulagem da pressão osmótica em um paciente, incluindo uma etapa de administrar D-alose e/ou D-alulose a um objeto de administração, especificamente, um paciente em necessidade de regulagem da pressão osmótica.
[00122] O método de administração ou a quantidade de dosagem pode ser apropriadamente ajustado dependendo das formas contanto que a D-alose e/ou D-alulose seja incorporada dentro de um corpo vivo.
[00123] A presente invenção será em seguida descrita em detalhes adicionais com referência aos exemplos. A presente invenção não é intencionada a ser limitada a isto. [Exemplos] [Aumento efeito supressivo sobre o nível de glicose do sangue de D-alose pela administração intraperitoneal aos ratos de laboratório] (Exemplo de Teste 1) <Preparação de Amostra>
[00124] As soluções contendo glicose em uma quantidade total constante de (0,432 g) foram preparadas e D-alose foi adicionada à solução em uma razão predeterminada para dar os seguintes quatro dialisados peritoneais tendo uma concentração de açúcar de 4% em peso e uma pressão osmótica de 230 mOsm/L.
[00125] (1) Um dialisado peritoneal contendo apenas D-glicose como o açúcar na solução (Exemplo Comparativo).
[00126] (2) Um dialisado peritoneal em que 95% em peso do açúcar na solução é D-glicose e 5% em peso é D-alose.
[00127] (3) Um dialisado peritoneal em que 90% em peso do açúcar na solução é D-glicose e 10% em peso é D-alose.
[00128] (4) Um dialisado peritoneal em que 75% em peso do açúcar na solução é D-glicose e 25% em peso é D-alose. <Estudo Animal>
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[00129] Como mostrado no protocolo na Fig. 1, ratos normais (ratos SD machos de 6 semanas de idade, um peso de 155 a 170 g/corpo) foram jejuados por 24 horas, depois os pesos e os níveis de glicose no sangue no jejum foram determinados e os ratos foram aleatoriamente separados em quatro grupos.
[00130] Como as soluções de administração, uma solução contendo apenas glicose em uma concentração de 4%, uma solução tendo uma concentração de açúcar de 4% em que D-alose foi contida a 5% e a glicose foi contida a 95%, uma solução tendo uma concentração de açúcar de 4% em que D-alose foi contida a 10% e a glicose foi contida a 90% e uma solução tendo uma concentração de açúcar de 4% em que a D-alose foi contida a 25% foram preparadas e cada pressão osmótica das quatro soluções foi determinada.
[00131] A determinação revelou que nenhuma diferença significante foi observada na pressão osmótica entre as soluções.
[00132] Para os ratos normais, as amostras de sangue foram coletadas a partir das veias da cauda e os níveis de glicose no sangue (açúcar no sangue) foram determinados usando-se um medidor de glicose no sangue comercialmente disponível.
[00133] A Tabela 1 mostra os resultados de teste de peso, nível de glicose no sangue e pressão osmótica dos quatro grupos de um grupo de glicose, um grupo de 5% de D-alose, um grupo de 10% de D-alose e um grupo de 25% de D-alose. [Tabela 1] glicose 5% de alose 10% de alose 25% de alose Valor p peso 159,3±3 161,8±2,5 161,3±4,7 162,8±3,1 P>0,35 glicose no sangue 65,7±5,7 66,3±6,9 68,2±3,7 65,6±4,7 P>0,812 osmolalidade 232±1,9 231±2,8 229±6,9 228±2,1 P>0,677 Osmolalidade de toda a solução. A pressão osmótica não tem diferença significante. Estatística: ANOVA de uma via (análise de uma via de variação)
[00134] A Fig. 2 mostra o resultado de teste do nível de glicose no
35 / 47 sangue dos quatro grupos do grupo da solução contendo apenas glicose em uma concentração de 4%, o grupo da solução tendo uma concentração de açúcar de 4% em que a D-alose foi contida em 5% e a glicose foi contida a 95%, o grupo da solução tendo uma concentração de açúcar de 4% em que a D-alose foi contida a 10% e a glicose foi contida a 90% e o grupo da solução tendo uma concentração de açúcar de 4% em que a D-alose foi contida a 25%.
[00135] Os quatro grupos foram submetidos ao teste onde n = 6 a 8 e a figura mostra mudanças no nível de glicose no sangue dos modelos de rato normal quando os dialisados peritoneais foram intraperitonealmente administrados ao grupo da glicose (no desenho, A), o grupo de 5% de D-alose (no desenho, B), o grupo de 10% de D-alose (no desenho, C) e o grupo de 25% de D-alose (no desenho, D). Os resultados foram submetidos ao teste de Tukey-Kramer usando-se um software de análise, JMP e nenhuma diferença significante foi observada.
[00136] A Fig. 3 mostra um gráfico de AUCs (áreas sob a curva) dos grupos com base nos resultados na Fig. 2. O curso de tempo do nível de glicose no sangue mostra o efeito supressivo de aumento com uma diferença significante em 30 minutos e 60 minutos e a AUC também mostra, pelo teste de Tukey-Kramer, uma tendência de declínio significante pela D-alose.
[00137] Como mostrado no protocolo na Fig. 4, ratos gordos SDT machos de 12 a 13 semanas de idade (um peso de 360 a 460 g) como ratos modelos diabéticos foram jejuados por 24 horas, depois os pesos e os níveis de glicose no sangue no jejum foram determinados e os ratos foram aleatoriamente separados em dois grupos. Como as soluções de administração, uma solução contendo apenas glicose em uma concentração de 4%, uma solução tendo uma concentração de açúcar de 4% em que D-alose foi contida a 10% e glicose foi contida a 90% foram preparadas e cada pressão osmótica das duas soluções foi determinada.
[00138] A determinação não revelou nenhuma diferença significante na
36 / 47 pressão osmótica entre as soluções.
[00139] A Fig. 5 mostra os resultados de teste do nível de glicose no sangue dos dois grupos de um grupo da solução contendo apenas glicose a uma concentração de 4% e um grupo da solução tendo uma concentração de açúcar de 4% em que D-alose foi contida a 10% e glicose foi contida a 90%. Os dois grupos foram submetidos ao teste onde n = 6 a 8 e a figura mostra mudanças no nível de glicose do sangue dos ratos modelos diabéticos quando os dialisados peritoneais foram intraperitonealmente administrados ao grupo da glicose (no desenho, G) e ao grupo dos 10% de D-alose (no desenho, A).
[00140] Os ratos modelos diabéticos tiveram mais pesos e níveis de glicose do sangue no jejum mais altos do que aqueles dos ratos normais. As amostras de sangue foram difíceis de coletar a partir das caudas dos ratos diabéticos e assim foram coletadas a partir da veia jugular e os níveis de glicose do sangue foram determinados usando-se o mesmo medidor de glicose no sangue como acima. Os ratos modelos tiveram diabete e assim o aumento no nível de glicose do sangue foi lento quando comparados com os ratos normais. Consequentemente, o nível de glicose do sangue foi determinado em um período longo de tempo em quatro pontos de 0, 2, 4 e 6 horas.
[00141] As AUCs entre os dois grupos foram examinadas e a Fig. 6 revela que a D-alose tem um efeito supressivo sobre o aumento no nível de glicose do sangue com uma diferença significante pelo teste t. [Sumário de resultados no Exemplo de Teste 1]
[00142] Os ratos normais deram o resultado que o aumento no nível de glicose do sangue foi significantemente suprimido em 30, 60 e 120 minutos como mostrado na Fig. 2 e como mostrado pelo gráfico de barras representando AUCs (áreas sob a curva) na Fig. 3.
[00143] Nos ratos modelos diabéticos, como mostrado na Fig. 5 e Fig. 6, o aumento no nível de glicose do sangue foi obviamente observado quando o dialisado peritoneal contendo apenas glicose foi administrado, ao passo que
37 / 47 o aumento no nível de glicose do sangue foi suprimido quando o dialisado peritoneal contendo D-alose foi administrado.
[00144] Em conclusão, a solução de glicose a 100% e a solução de glicose misturada com o açúcar raro, D-alose teve substancialmente a mesma pressão osmótica. A adição do açúcar raro, D-alose suprimiu o aumento no nível de glicose do sangue dos ratos normais. A adição do açúcar raro, D- alose suprimiu o aumento no nível de glicose do sangue dos ratos diabéticos.
[00145] Estes resultados revelam que o dialisado peritoneal contendo D-alose suprime o aumento no nível de glicose do sangue pela absorção contínua de glicose dentro do corpo através da diálise peritoneal e assim pode ser usado com segurança como um dialisado possibilitando controle glicêmico. (Exemplo de Teste 2) <Preparação de Amostra>
[00146] Em seguida, um fluido de diálise peritoneal (PDF) foi preparado, soluções contendo glicose em uma quantidade total constante de (0,432 g) foram preparadas e D-alose foi adicionada à solução em uma razão predeterminada para dar os seguintes dois dialisados peritoneais tendo uma concentração de açúcar de 4% em peso e uma pressão osmótica de 500 mOsm/L.
[00147] A formulação do PDF é mostrada na Tabela 2.
[00148] (1) Um dialisado peritoneal contendo apenas D-glicose como o açúcar na solução (Exemplo Comparativo).
[00149] (2) Um dialisado peritoneal em que 90% em peso do açúcar na solução é D-glicose e 10% em peso é D-alose. [Tabela 2] Formulação de PDF Glicose 13,5 g/L Cloreto de sódio 5,55 g/L L-lactato de sódio 8,96 g/L Cloreto de cálcio hidratado 0,183 g/L Cloreto de magnésio 0,0508 g/L pH 5,2 a 6,2
38 / 47 Pressão osmótica 350 mOsm <Estudo Animal>
[00150] Como mostrado no protocolo na Fig. 7, ratos normais (ratos SD machos com 6 semanas de idade, um peso de 155 a 175 g/corpo) foram jejuados por 24 horas, depois os pesos e os níveis de glicose do sangue no jejum foram determinados e os ratos foram aleatoriamente separados em dois grupos. Como as soluções de administração, uma solução contendo apenas glicose em uma concentração de 4% e uma solução tendo uma concentração de açúcar de 4% em que a D-alose foi contida a 10% e a glicose foi contida a 90% foram preparadas e cada pressão osmótica foi determinada.
[00151] A determinação não revelou nenhuma diferença significante na pressão osmótica entre as soluções.
[00152] Para os ratos normais, amostras de sangue foram coletadas das veias da cauda e os níveis de glicose do sangue (açúcar no sangue) foram determinados usando-se um medidor de glicose do sangue comercialmente disponível.
[00153] As Figs. 8 mostram o resultado de teste do nível de glicose do sangue dos dois grupos de um grupo da solução contendo apenas glicose em uma concentração de 4% e um grupo da solução tendo uma concentração de açúcar de 4% em que D-alose foi contida a 10% e a glicose foi contida a 90%. Os dois grupos foram submetidos ao teste onde n = 8 a 10 e a figura mostra mudanças no nível de glicose do sangue dos modelos de rato normal quando os dialisados peritoneais foram intraperitonealmente administrados ao grupo da glicose e ao grupo de 10% de D-alose.
[00154] Os resultados foram submetidos ao teste t usando-se um software de análise, JMP e nenhuma diferença significante foi observada.
[00155] A Fig. 8 também mostra um gráfico de AUCs (áreas sob a curva) dos grupos com base no resultado.
[00156] Como mostrado no protocolo na Fig. 9, ratos gordos SDT machos de 35 a 42 semanas de idade (um peso de 380 a 490 g) como ratos
39 / 47 modelos diabéticos foram jejuados por 24 horas, depois os pesos e os níveis de glicose do sangue no jejum foram determinados e os ratos foram aleatoriamente separados em dois grupos. Como as soluções de administração, a solução original foi mudada para PDF e uma solução contendo apenas glicose como o açúcar em uma concentração de 4%, uma solução tendo uma concentração de açúcar de 4% em que a D-alose foi contida a 10% e a glicose foi contida a 90% foram preparadas e cada pressão osmótica das duas soluções foi determinada.
[00157] A determinação não revelou nenhuma diferença significante na pressão osmótica entre as soluções.
[00158] A Fig. 10 mostra o resultado de teste do nível de glicose do sangue dos dois grupos de um grupo da solução contendo apenas glicose em uma concentração de 4% e um grupo da solução tendo uma concentração de açúcar de 4% em que a D-alose foi contida a 10% e a glicose foi contida a 90%. Os dois grupos foram submetidos ao teste onde n = 5 e a figura mostra mudanças no nível de glicose do sangue dos ratos modelos diabéticos quando os dialisados peritoneais foram intraperitonealmente administrados ao grupo da glicose e ao grupo dos 10% de D-alose.
[00159] Os ratos modelos diabéticos tiveram mais pesos e níveis de glicose do sangue no jejum mais altos do que aqueles dos ratos normais. As amostras de sangue foram difíceis de coletar a partir das caudas dos ratos diabéticos e assim foram coletados a partir da veia jugular e os níveis de glicose do sangue foram determinados usando-se o mesmo medidor de glicose no sangue como acima. Os ratos modelos tiveram diabete e assim o aumento no nível de glicose do sangue foi lento quando comparado com os ratos normais. Consequentemente, o nível de glicose do sangue foi determinado em um período longo de tempo em quatro pontos de 0, 2, 4 e 6 horas.
[00160] As AUCs entre os dois grupos foram examinadas e isto mostra que a D-alose tem um efeito supressivo sobre o aumento no nível de glicose
40 / 47 do sangue com uma diferença significante pelo teste t. [Sumário de resultados no Exemplo de Teste 2]
[00161] Os ratos normais deram o resultado que o aumento no nível de glicose do sangue foi significantemente suprimido pelos PDFs como com as soluções de açúcar comum em 30, 60 e 120 minutos como mostrado nas Figs. 8 e como mostrado pelo gráfico de barras representando AUCs (áreas sob a curva) na Fig. 8.
[00162] Nos ratos modelos diabéticos, como mostrado na Fig. 10, o aumento no nível de glicose do sangue foi obviamente observado quando o dialisado peritoneal contendo apenas glicose foi administrado, ao passo que o aumento no nível de glicose do sangue foi suprimido quando o dialisado peritoneal contendo D-alose foi administrado.
[00163] Em conclusão, a solução de 100% de glicose e a solução de glicose misturada com o açúcar raro, D-alose cada uma preparada com base no PDF também tiveram substancialmente a mesma pressão osmótica. A adição do açúcar raro, D-alose suprimiu o aumento no nível de glicose do sangue dos ratos normais. A adição do açúcar raro, D-alose suprimiu o aumento no nível de glicose do sangue dos ratos diabéticos. (Exemplo de Teste 3)
[00164] O número de pacientes de diálise devido à insuficiência renal em estágio final tem crescido; a nefropatia diabética é a doença básica principal da insuficiência renal em estágio final; os pacientes de diálise peritoneal podem trabalhar durante o dia e ter alto QOL; a diálise peritoneal usa uma diferença de pressão osmótica pela glicose para remover água e toxinas; e a glicose em um dialisado peritoneal é absorvida através do peritônio dentro do corpo para aumentar o nível de glicose do sangue e isto pode piorar o prognóstico de um paciente de diálise com diabete. Considerando as circunstâncias acima, a Kagawa University é a única organização capaz de produzir todos os açúcares raros no mundo e pode
41 / 47 pesquisar o açúcar raro ideal para um dialisado pretendido. Consequentemente, a D-alulose também foi estudada em uma maneira similar à D-alose no Exemplo de Teste 2, como segue: a glicose em um dialisado peritoneal foi parcialmente substituída com D-alulose; ou a D-alulose foi adicionalmente adicionada a um dialisado peritoneal de controle; depois o dialisado peritoneal resultante foi administrado aos modelos de rato normal onde n = 6 a 10; e o efeito supressivo do aumento no nível de glicose do sangue foi examinado. O efeito da D-alulose, um açúcar raro diferente da D- alose, foi adicionalmente estudado e como um resultado, a D-alulose significantemente suprimiu o aumento no nível de glicose do sangue como com a D-alose.
[00165] Além da D-alose, no Exemplo de Teste 3, a D-alulose, que é sugerida ter um efeito supressivo do nível de glicose do sangue como um alimento, foi estudada de modo a selecionar um açúcar raro mais adequado.
[00166] O exemplo de teste de D-alulose inclui um exemplo de substituição e um exemplo de adição. No exemplo de substituição, a D-alose na Fig. 7 foi substituída com D-alulose. No exemplo de adição, como mostrado na Fig. 11, a D-alulose foi usada no lugar da D-alose na Fig. 7 e Fig. 8 e o protocolo e os dados incluíram dois grupos de um grupo de controle e um grupo de substituição como mostrado na Fig. 8.
[00167] O resultado experimental de D-alulose realizado de acordo com o esboço mostrado na Fig. 11 é mostrado na Fig. 12.
[00168] Aos ratos SD machos, uma solução de controle como uma solução em que um fluido de diálise peritoneal (PDF) foi misturado com glicose, uma solução de substituição a 10% como uma solução na qual 10% (em peso) da glicose a ser misturada foram substituídos com D-alulose ou uma solução de carga a 10% como uma solução na qual a D-alulose foi adicionada à solução de controle em uma quantidade correspondendo a 10% em peso de glicose foi intraperitonealmente administrada no mesmo volume e
42 / 47 os níveis de glicose do sangue foram determinados ao longo do tempo. Quando os grupos onde n = 6 a 10 foram comparados, o aumento no nível de glicose do sangue (BS, o gráfico à esquerda na Fig. 12) e a área sob a curva do nível de glicose do sangue (AUC, o gráfico à direita nas Figs. 12) foram significantemente suprimidos no grupo de administração da solução de substituição da D-alulose e no grupo de administração da solução de adição da D-alulose quando comparados com o grupo de controle. (Exemplo de Teste 4) [Teste de MIC (Teste da concentração inibidora mínima)]
[00169] De acordo com o método da diluição em placa de ágar da Japanese Society of Chemotherapy (1981), a concentração inibidora mínima de uma sample foi determinada. As placas de ágar contendo uma amostra nas concentrações predeterminadas foram esfregadas com uma suspensão bacteriana de teste e foram incubadas e depois a concentração mínima na qual o crescimento bacteriano foi inibido foi determinada como a concentração inibidora mínima.
[00170] 1. Bactérias em questão: as bactérias causativas frequentemente encontradas na infecção peritoneal são listadas.
[00171] (1) Staphilococcus negativos em coagulase (Staphilococcus epidermidis) (2) Pseudomonas aeruginosa (3) Enterococcus faecalis (enterococos) (4) Escherichia coli (5) Staphilococcus aureus subsp. (MSSA) (6) Staphilococcus aureus (MRSA) (7) Corynebacterium striatum
2. Açúcares raros usados: (4) e (5) são controles
[00172] (1) D-Alulose (2) L-Alulose
43 / 47 (3) D-Alose (4) D-Glicose (5) D-Frutose
3. Método de teste
[00173] Uma solução diluída 10 vezes de uma amostra foi preparada com água purificada e foi adicionada a um meio de ágar em um volume 1/10.
[00174] A partir da concentração limite superior, a concentração foi determinada pela diluição 2 vezes em série a cerca de 100 µg/ml.
[00175] (1) Uma solução a 70% foi preparada (14 g foram diluídos em um frasco de medição de 20 ml).
[00176] O limite superior da concentração de açúcar de um dialisado peritoneal é 4,5% para uso clínico.
[00177] Um experimento revelou que um açúcar pode ser dissolvido até uma concentração de 70% por aquecimento.
[00178] (2) A solução a 70% foi diluída pela diluição 2 vezes. Etapas sete a oito.
[00179] (3) Um volume 1/9 de cada solução foi adicionado a um meio de ágar e a mistura foi vertida em uma placa de petri e solidificada (a concentração de amostra foi de 7% ou mais no ágar).
[00180] * Catorze gramas de uma amostra foram usados de uma vez. Uma amostra foi preparada em uma quantidade dupla para operação rápida se re-examinação fosse necessária.
[00181] Um meio de cultura líquido contendo bactérias foi incubado por 16 a 20 horas e um meio de cultura preparado tendo uma concentração bacteriana de cerca de 106/ml foi usado.
[00182] Total de cinco tipos de bactérias: cerca de 30 g de um açúcar raro
[00183] Total de sete tipos de bactérias: cerca de 37 g de um açúcar raro
44 / 47
4. Resultado de teste
[00184] A Tabela 3 e Tabela 4 mostram as concentrações inibidoras mínimas (MIC) das amostras contra as bactérias de teste. [Tabela 3] Concentração inibidora mínima (MIC) das amostras contra as bactérias de teste Bactérias de teste Objeto MIC (mg/mL) Amostra 1) >70 Amostra 2) >70 Corynebacterium Amostra 3) >70 Amostra 4) >70 Amostra 5) >70 Amostra 1) >70 Amostra 2) >70 Enterococci Amostra 3) >70 Amostra 4) >70 Amostra 5) >70 Amostra 1) >70 Amostra 2) >70 E. coli Amostra 3) >70 Amostra 4) >70 Amostra 5) >70 > 70: O crescimento das bactérias de teste não foi inibido a 70 mg/mL [Tabela 4] Concentração inibidora mínima (MIC) das amostras contra as bactérias de teste Bactérias de teste Objeto MIC (mg/mL) Amostra 1) >70 Amostra 2) >70 Pseudomonas Amostra 3) >70 aeruginosa Amostra 4) >70 Amostra 5) >70 Amostra 1) >70 Amostra 2) >70 Staphilococcus Amostra 3) >70 aureus Amostra 4) >70 Amostra 5) >70 Amostra 1) >70 Amostra 2) >70 MRSA Amostra 3) >70 Amostra 4) >70 Amostra 5) >70 Amostra 1) >70 Staphilococcus Amostra 2) >70 epidermidis Amostra 3) >70 Amostra 4) >70
45 / 47 Amostra 5) 70
[00185] O crescimento das bactérias de teste não foi inibido a 70 mg/mL
[00186] Os resultados estão resumidos abaixo.
[00187] Concentração de fármaco 128 µg/ml bactérias crescidas A+ B- C- Concentração de fármaco 64 µg/ml bactérias crescidas A+ B+ C- Concentração de fármaco 32 µg/ml bactérias crescidas UM+ B+ C+ MIC A > 128 µg/ml, B: 128 µg/ml, C: 64 µg/ml (1) D-alulose → A (2) L-alulose → B (3) D-alose → C (4) D-glicose → D (5) D-frutose → E
5. Avaliação de resultados
[00188] Como mostrado na Tabela 3 e Tabela 4 como o relatório de teste da Japan Food Research Laboratories, as placas de ágar contendo amostra 1) açúcar D (D-glicose), amostra 2) açúcar E (D-Frutose), amostra 3) açúcar A (D-alulose), amostra 4) açúcar B (L-alulose) ou amostra 5) açúcar C (D-alose)
[00189] nas concentrações predeterminadas foram espalhadas com sete suspensões bacterianas de teste incluindo Corynebacterium e foram incubadas e depois a concentração mínima na qual o crescimento bacteriano foi inibido foi determinada como a concentração inibidora mínima.
[00190] Como mostrado na Tabela 3 e Tabela 4, apenas D-alose inibiu o crescimento de Staphilococcus epidermidis a 70 mg/mL. As outras amostras
46 / 47 falharam em inibir o crescimento de todas as bactérias de teste a 70 mg/mL. Infecção é um problema sério na diálise peritoneal. A D-alose foi revelada inibir significantemente o crescimento de Staphilococcus epidermidis, que é uma causa principal de infecção na diálise peritoneal. Como para D-psicose e D-alose, açúcares raros, o Documento de Patente 16 divulga o uso como um inibidor do crescimento e um método de inibição do crescimento contra patógenos vegetais e microrganismos nocivos que são germes tendo efeitos desfavoráveis sobre a produção e processamento de alimento, práticas médicas, ambientes habitacionais, condicionadores de ar e semelhantes e os açúcares raros devem ter a função de suprimir doenças infecciosas em um regulador da pressão osmótica contendo D-glicose. Aplicabilidade Industrial
[00191] O regulador da pressão osmótica contendo a D-alose da presente invenção tem excelente biocompatibilidade, é suficientemente seguro e não é acumulado no corpo vivo. Consequentemente, o regulador da pressão osmótica pode ser adequadamente usado em uma composição requerendo regulagem da pressão osmótica, tal como um dialisado peritoneal, uma composição oftálmica e uma infusão.
[00192] Em futuro próximo, o dialisado contendo D-alose, que pode impedir a deterioração do peritônio e possibilita controle glicêmico, deve permitir a diálise peritoneal de longa duração. Globalmente, a diálise peritoneal (PD) como uma terapia de substituição renal na insuficiência renal crônica é incomum e a economia médica é tensa no Japão. As razões principais da terapia de PD impopular são deterioração inevitável do peritônio para um tempo longo, um aumento no nível de glicose do sangue e doenças infecciosas incontroláveis e assim a diálise peritoneal ainda falha para servir como uma terapia de substituição renal permanente. O uso de um açúcar raro, D-alose permitirá a diálise peritoneal segura e eficiente e permitirá a prevenção da deterioração do peritônio para um tempo longo e isto deve levar
47 / 47 a enormes benefícios para os pacientes de diálise peritoneal (PD).

Claims (17)

REIVINDICAÇÕES
1. Regulador de pressão osmótica para administração por infusão intraperitoneal para suprimir um aumento do nível de glicose no sangue e para regulagem de uma pressão osmótica, o regulador de pressão osmótica contendo D-glicose, o regulador de pressão osmótica caracterizado pelo fato de que compreende: um aditivo para supressão de um aumento no nível de glicose do sangue pela absorção contínua de glicose dentro de um corpo e/ou para supressão de uma doença infecciosa, em que o aditivo sendo um açúcar raro, o açúcar raro é D-alose e/ou D-alulose, e o regulador de pressão é usado como uma mistura com um dialisado peritoneal ou uma infusão.
2. Dialisado peritoneal ou uma infusão para administração por infusão intraperitoneal, caracterizados pelo fato de serem para supressão de um aumento no nível de glicose do sangue e para regulagem de uma pressão osmótica, o dialisado peritoneal, a composição oftálmica ou a infusão suprimindo um nível de glicose no sangue pela absorção contínua de glicose dentro de um corpo e/ou suprimindo uma doença infecciosa, o dialisado peritoneal ou a infusão compreendendo: o regulador de pressão osmótica para administração por infusão intraperitoneal para supressão de um aumento do nível de glicose no sangue e para regulagem de uma pressão osmótica como definido na reivindicação 1.
3. Dialisado peritoneal ou infusão de para administração por infusão intraperitoneal para supressão de um aumento no nível de glicose no sangue e para regulagem de uma pressão osmótica como definido na reivindicação 2, caracterizados pelo fato de que compreendem adicionalmente D-glicose e um eletrólito.
4. Dialisado peritoneal ou infusão de para administração por infusão intraperitoneal para supressão de um aumento no nível de glicose no sangue e para regulagem de uma pressão osmótica como definido na reivindicação 3, caracterizados pelo fato de que têm uma concentração de D- glicose de 1.000 a 4.500 mg/dl.
5. Dialisado peritoneal ou infusão de para administração por infusão intraperitoneal para supressão de um aumento no nível de glicose no sangue e para regulagem de uma pressão osmótica como definido na reivindicação 4, caracterizados pelo fato de que que no dialisado peritoneal, uma concentração da D-alose e/ou D-alulose é 0,1% em peso ou mais em relação à D-glicose.
6. Dialisado peritoneal ou infusão de para administração por infusão intraperitoneal para supressão de um aumento no nível de glicose no sangue e para regulagem de uma pressão osmótica como definido em qualquer uma das reivindicações 2 a 5, caracterizados pelo fato de que que os sacarídeos são contidos em uma concentração total de 0,1 a 10% em peso.
7. Método para supressão de um aumento do nível de glicose no sangue e para regulagem da pressão osmótica, o método suprimindo um aumento no nível de glicose do sangue pela absorção contínua de glicose dentro de um corpo de um paciente e/ou para suprimindo uma doença infecciosa, o método caracterizado pelo fato de que compreende: uma etapa de administrar por infusão intraperitoneal D-alose e/ou D-alulose a um paciente em necessidade de regulagem da pressão osmótica por um regulador de pressão osmótica contendo D-glicose e requerendo supressão de um aumento do nível de glicose no sangue pela absorção contínua de glicose em um corpo pelo regulador de pressão osmótica, em que o D-alose e/ou D-alulose é na forma de um dialisado peritoneal ou uma infusão suprimindo um aumento do nível de glicose no sangue pela absorção contínua de glicose em um corpo e/ou suprimindo uma doença infecciosa.
8. Uso do agente para administração por infusão intraperitoneal para supressão de um aumento do nível de glicose no sangue e para regulagem de uma pressão osmótica como definido na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de ser para produzir um dialisado peritoneal ou uma infusão para administração por infusão intraperitoneal para supressão do aumento do nível de glicose no sangue e para regulagem de uma pressão osmótica, o dialisado peritoneal ou a infusão suprimindo um aumento no nível de glicose do sangue pela absorção contínua de glicose dentro de um corpo e/ou suprimindo uma doença infecciosa.
9. Uso de D-alose e/ou D-alulose, caracterizado pelo fato de ser para produzir um dialisado peritoneal ou uma infusão para administração por infusão intraperitoneal para supressão de um aumento do nível de glicose no sangue e para regulagem de uma pressão osmótica, o dialisado peritoneal ou a infusão sendo uma solução eletrolítica tendo uma formulação similar a uma formulação de fluido extracelular e suprimindo um aumento no nível de glicose do sangue pela absorção contínua de glicose dentro de um corpo e/ou suprimindo uma doença infecciosa.
10. Uso de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizado pelo fato de que o dialisado peritoneal ou a infusão compreendem adicionalmente D-glicose e um eletrólito.
11. Método para supressão de um aumento do nível de glicose no sangue e para regulagem de uma pressão osmótica por um método de diálise peritoneal, caracterizado pelo fato de ser para supressão de um aumento no nível de glicose do sangue pela absorção contínua de glicose dentro de um corpo através da diálise peritoneal e/ou para supressão de uma doença infecciosa, o método usando um dialisado contendo D-alose e/ou D- alulose em uma quantidade eficaz.
12. Método para supressão de um aumento do nível de glicose no sangue e para regulagem de uma pressão osmótica por um método de diálise peritoneal de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o dialisado contendo D-alose e/ou D-alulose em uma quantidade eficaz é injetado através de um cateter dentro de um peritônio de um paciente com doença renal tendo o cateter implantado em uma cavidade abdominal.
13. Método para supressão de um aumento do nível de glicose no sangue e para regulagem de uma pressão osmótica por um método de diálise peritoneal de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizado pelo fato de que no dialisado, uma concentração de D-alose e/ou D-alulose é 0,1% em peso ou mais de D-glicose.
14. Método para supressão de um aumento do nível de glicose no sangue e para regulagem de uma pressão osmótica por um método de diálise peritoneal de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 13, caracterizado pelo fato de que o dialisado contém adicionalmente a D-glicose e um eletrólito.
15. Método para supressão de um aumento do nível de glicose no sangue e para regulagem de uma pressão osmótica por um método de diálise peritoneal de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que uma concentração de D-glicose é 1.000 a 4.500 mg/dl.
16. Método para supressão de um aumento do nível de glicose no sangue e para regulagem de uma pressão osmótica por um método de diálise peritoneal de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que um dialisado contendo D-alose e/ou D-alulose em uma quantidade eficaz e contendo D-glicose em uma concentração fisiológica é injetado através de um cateter dentro de um peritônio de um paciente com doença renal tendo o cateter implantado em uma cavidade abdominal e em seguida um dialisado contendo D-glicose em uma alta concentração é injetado.
17. Método para supressão de um aumento do nível de glicose no sangue e para regulagem de uma pressão osmótica por um método de diálise peritoneal de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que a concentração fisiológica de D-glicose é 0,08 a 0,16% em peso e a alta concentração de D-glicose é 1.000 a 4.500 mg/dl.
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