BR112021010141A2 - Métodos para o tratamento de câncer em modelos protegendo mutações esri - Google Patents

Métodos para o tratamento de câncer em modelos protegendo mutações esri Download PDF

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Teeru BIHANI
Heike ARLT
Nianjun Tao
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Abstract

MÉTODOS PARA O TRATAMENTO DE CÂNCER EM MODELOS PROTEGENDO MUTAÇÕES ESRI. A presente invenção refere-se a métodos de tratamento de um câncer positivo a receptor alfa de estrogênio resistente a fármacos em um indivíduo tendo um receptor de estrogênio alfa mutante, tal método compreendendo a administração ao indivíduo de uma quantidade terapeuticamente eficaz de elacestrant ou de um sal ou solvato do mesmo farmaceuticamente aceitável, sendo que o receptor de estrogênio alfa mutante compreende uma ou mais mutações selecionadas do grupo que consiste em D538G, Y537X1, L536X2, P535H, V534E, S463P, V392I, E380Q e suas combinações em que X1 é S, N ou C, X2 é R ou Q. Em algumas concretizações o câncer positivo a receptor alfa de estrogênio resistente a fármacos é selecionado do grupo que consiste em câncer de mama, câncer uterino, câncer ovariano e câncer pituitário.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTO- DOS PARA O TRATAMENTO DE CÂNCER EM MODELOS PROTE- GENDO MUTAÇÕES ESRI".
REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS
[001] Este pedido reivindica a prioridade sob 35 U.S.C. § 119(e) ao pedido de patente provisório nos Estados Unidos No. 62/776,338, depositado em 6 de dezembro de 2018. Os conteúdos totais dos pedi- dos acima mencionados são incorporados aqui por referência em sua totalidade, incluindo desenhos.
CAMPO DA TÉCNICA
[002] A presente invenção refere-se a métodos de provisão de atividade antitumor usando elacestrant em modelos de câncer prote- gendo mutações ESRI resistentes ao padrão de terapias de cuidado. A presente revelação também refere-se a métodos de tratamento de cânceres positivos a estrogênio (ER+) tendo mutações ESRI que po- dem contribuir para resistência endócrina onde o câncer é eficazmente tratado usando elacestrant.
ANTECEDENTES
[003] Câncer de mama é dividido em três subtipos com base em expressão de três receptores: receptor de estrogênio (ER), receptor de progesterona (PR), e epiderme humana) receptor de fator de cresci- mento-2 (Her2). Ultra-expressão de ERs é encontrado em muitos pa- cientes com câncer de mama. Cânceres de mama positivos a ER (ER+) compreendem dois terços de todos os cânceres de mama. Ou- tros que não câncer de mama, estrogênio e ERs estão associados a, por exemplo, câncer ovariano, câncer de cólon, câncer de próstata e câncer de endometrial.
[004] ERs podem ser ativados por estrogênio e deslocam no nú- cleo para se ligar ao DNA, desse modo regulando a atividade de vários genes. Vide, por exemplo, Marino e outros, " Estrogen Signaling Multi-
ple Pathways to lmpact Gene Transcription," Curr. Genomics 7(8): 497- 508 (2006); e Heldring e outros, " Estrogen Receptors: How Do They Signal e What Are Their Targets," Physiol. Rev. 87(3): 905-931 (2007).
[005] Agentes que inibem produção de estrogênio, tais como ini- bidores de aromatase (A é, por exemplo, letrozol, anastrozol e exer- nestano), ou aqueles que diretamente bloqueiam atividade de ER, tais como modeladores de receptor de estrogênio seletivos (SERMs, por exemplo, tamoxifeno, torernifeno, droloxifeno, idoxifeno, raloxifeno, lasofoxifeno, arzoxifeno, miproxifeno, levormeloxifeno, e EM-652 (SCH 57068)) e degradantes de receptor de estrogênio seletivos (SERDs, por exemplo, fulvestrant, TAS-108 (SR16234), ZK191703, RU58668, GDC-0810 (ARN-810), GW5638/DPC974, SRN-927, ICI182780 e AZD9496), foram usados anteriormente ou estão sendo desenvolvidos no tratamento de cânceres de mama positivos a ER.
[006] SERMs e AIs são frequentemente usados como uma tera- pia sistêmica auxiliar de primeira linha para câncer de mama positivo a ER. Ais suprimem a produção de estrogênio em tecidos periféricos por bloqueamento da atividade de aromatase, que transforma androgênio em estrogênio no corpo. No entanto, Ais não podem parar os ovários de fabricar estrogênio. Assim, Ais são principalmente usados para tra- tar mulheres pós-menopausa. Além do mais, como Ais são mais efica- zes do que o SERM tamoxifen com sérios efeitos colaterais menores, Ais podem também ser usados para tratar mulheres pré-menopausa com sua função ovariana suspensa. Vide, por exemplo, Francis e ou- tros, "Adjuvant Ovarian Suppression in Premenopausal Câncer de mama," the N. Eng/. J. Med., 372:436-446 (2015).
[007] Resistência a terapia endócrina é um aspecto desafiante na administração de pacientes com receptor de estrogênio positivo a cân- cer de mama (ER+). Estudos recentes demonstraram que resistência adquirida pode se desenvolver depois do tratamento com inibidores de aromatase através da emergência de mutações no gene de receptor de estrogênio 1 (ESRI). Durante o tratamento inicial com estes agen- tes podem ser bem-sucedidos, muitos pacientes eventualmente tinham uma recaída com cânceres de mama resistentes a fármaco. Mutações que afetam o ER emergiram como um mecanismo potencial para o desenvolvimento desta resistência. Vide, por exemplo, Robinson e ou- tros, "Activating mutations ESRI in hormone-resistant metastatic breast cancer," Nat Gene. 45:1446-51 (2013). Mutações de ligação de ligante (LBD) de ER são encontradas em 20-40% de amostras de tumor de mama positivas a ER metastático de pacientes os quais receberam pelo menos uma linha de tratamento endócrino. Jeselsohn, e outros, "mutations ESRI-a mechanism for acquired endocrine resistance in breast cancer," Nat. Rev. Clin. Oncol., 12:573-83 (2015).
[008] Portanto, permanece uma necessidade de terapias direcio- nadas a ER mais duráveis e eficazes para superar alguns dos desafios associados às terapias endócrinas atuais e para combater o desenvol- vimento de resistência.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[009] Em um aspecto, a invenção refere-se a um método de inibi- ção e degradação de um câncer positivo a receptor de estrogênio alfa mutante em um indivíduo compreendendo a administração ao indiví- duo de uma quantidade terapeuticamente eficaz de elacestrant, ou um sal ou solvato do mesmo farmaceuticamente aceitável.
[0010] Concretizações deste aspecto da invenção podem incluir uma ou mais das seguintes características opcionais. Em algumas concretizações, o câncer positivo a receptor de estrogênio alfa mutan- te compreende uma ou mais mutações selecionadas do grupo que consiste de 538O, Y537X1, L536X2, P535H, V534E, S463P, V392I, E380Q e suas combinações, em que: X1 é S, N, ou C; e X2 é R ou Q. Em algumas concretizações, a mutação é Y537S. Em algumas concre-
tizações, a mutação é D538O.
Em algumas concretizações, o câncer positivo a receptor de estrogênio alfa mutante é resistente a um fárma- co selecionado do grupo que consiste de anti- estrogênios, inibidores de aromatase, e suas combinações.
Em algumas concretizações, o câncer positivo a receptor de estrogênio alfa mutante é selecionado do grupo que consiste de câncer de mama, câncer uterino, câncer ovaria- no, e câncer pituitário.
Em algumas concretizações, o câncer positivo a receptor de estrogênio alfa mutante é um câncer de mama avançado ou metastático.
Em algumas concretizações, o câncer positivo a recep- tor de estrogênio alfa mutante é um câncer de mama.
Em algumas concretizações, o indivíduo é uma mulher pós-menopausa.
Em algu- mas concretizações, o indivíduo é uma mulher pré-menopausa.
Em algumas concretizações, o indivíduo é uma mulher pós-menopausa que recaiu ou progrediu depois do tratamento anterior com modelado- res de receptor de estrogênio seletivos (SERMs) e/ou inibidores de aromatase (Ais). Em algumas concretizações, o elacestrant é adminis- trado ao indivíduo a uma dose de desde cerca de 200 mg/dia a cerca de 500 mg/dia.
Em algumas concretizações, o elacestrant é adminis- trado ao indivíduo a uma dose de cerca de 200 mg/dia, cerca de 300 mg/dia, cerca de 400 mg/dia, ou cerca de 500 mg/dia.
Em algumas concretizações, o elacestrant é administrado ao indivíduo a uma dose que é a dose máxima tolerada para o indivíduo.
Em algumas concreti- zações, o método ulteriormente compreende a identificação do indiví- duo para o tratamento por medição da expressão aumentada de um ou mais genes selecionados de ABLl, AKTI, AKT2, ALK, APC, AR, ARIDlA, ASXLI, ATM, AURKA, BAP, BAPI, BCL2Ll 1, BCR, BRAF, BRCAI, BRCA2, CCNDl, CCND2, CCND3, CCNEl, CDHI, CDK4, CDK6, CDK8, CDKNlA, CDKNIB, CDKN2A, CDKN2B, CEBPA, CTNNB1, DDR2, DNMT3A, E2F3, EGFR, EML4, EPHB2, ERBB2, ERBB3, ESRI, EWSRl, FBXW7, FGF4, FGFRl, FGFR2, FGFR3, FLT3,
FRS2, HIFIA, HRAS, IDHl, IDH2, IGFlR, JAK2, KDM6A, KDR, KIF5B, KIT, KRAS, LRPlB, MAP2Kl, MAP2K4, MCLI, MDM2, MDM4, MET, MGMT, MLL, MPL, MSH6, MTOR, MYC, NFl, NF2, NKX2-l, NOTCHl, NPM, NRAS, PDGFRA, PIK3CA, PIK3Rl, PML, PTEN, PTPRD, RARA, RBl, RET, RICTOR, ROSl, RPTOR, RUNXl, SMAD4, SMARCA4, SOX2, STK11, TET2, TP53, TSC1, TSC2, e VHL. Em algumas concre- tizações, o um ou mais genes são selecionados de AKTl, AKT2, BRAF, CDK4, CDK6, PIK3CA, PIK3Rl, e MTOR. Em algumas concre- tizações, a razão da concentração de elacestrant ou um sal ou solvato do mesmo no tumor para a concentração de elacestrant ou um sal ou solvato do mesmo no plasma (T/P) após a administração é pelo menos cerca de 15.
[0011] Em um outro aspecto, a revelação refere-se a um método de tratamento de um câncer positivo a receptor alfa de estrogênio re- sistente a fármaco em um indivíduo tendo um receptor alfa de estro- gênio mutante, o método compreendendo administração ao indivíduo de uma quantidade terapeuticamente eficaz de elacestrant, ou um sal ou solvato do mesmo farmaceuticamente aceitável, em que o receptor alfa de estrogênio mutante compreende uma ou mais mutações sele- cionadas do grupo que consiste de D538O, Y537X1, L536X2, P535H, V534E, S463P, V3921, E380Q e suas combinações, em que: X1 é S, N, ou C; e X2 é R ou Q.
[0012] Concretizações deste aspecto da invenção pode incluir uma ou mais das seguintes características opcionais. em algumas concreti- zações, o câncer é resistente a um fármaco selecionado do grupo que consiste de antiestrogênios, inibidores de aromatase, e suas combina- ções. em algumas concretizações, os antiestrogênios são seleciona- dos do grupo que consiste detamoxifeno, toremifeno e fulvestrant e os inibidores de aromatase são selecionados do grupo que consiste de exemestano, letrozol e anastrozol. Em algumas concretizações, o cân-
cer positivo a receptor alfa de estrogênio resistente a fármaco é sele- cionado do grupo que consiste de câncer de mama, câncer uterino, câncer ovariano, e câncer pituitário. Em algumas concretizações, O câncer é câncer de mama avançado ou metastático. Em algumas con- cretizações, o câncer é câncer de mama. Em algumas concretizações, o indivíduo é uma mulher pós-menopausa. Em algumas concretiza- ções, o indivíduo é uma mulher pré-menopausa. Em algumas concreti- zações, o indivíduo é uma mulher pós-menopausa que recaiu ou pro- grediu depois do tratamento anterior com SERMs e/ou Ais. Em algu- mas concretizações, o indivíduo expressa pelo menos um receptor alfa de estrogênio mutante selecionado do grupo que consiste de D538G, Y537S, Y537N, Y537C, E380Q, S463P, L536R, L536Q, P535H, V392I e V534E. Em algumas concretizações, a mutação inclui Y537S. Em algumas concretizações, a mutação inclui D538O. Em algumas con- cretizações, o método ulteriormente compreende identificação do indi- víduo para o tratamento por medição da expressão aumentada de um ou mais genes selecionados de ABLI, AKTl, AKT2, ALK, APC, AR, ARIDlA, ASXLI, ATM, AURKA, BAP, BAPl, BCL2Ll 1, BCR, BRAF, BRCAI, BRCA2, CCNDI, CCND2, CCND3, CCNEI, CDHl, CDK4, CDK6, CDK8, CDKNIA, CDKNlB, CDKN2A, CDKN2B, CEBPA, CTNNBl, DDR2, DNMT3A, E2F3, EGFR, EML4, EPHB2, ERBB2, ERBB3, ESRl, EWSRl, FBXW7, FGF4, FGFRl, FGFR2, FGFR3, FLT3, FRS2, HIFlA, HRAS, IDHl, IDH2, IGFlR, JAK2, KDM6A, KDR, KIF5B, KIT, KRAS, LRPlB, MAP2Kl, MAP2K4, MCLI, MDM2, MDM4, MET, MGMT, MLL, MPL, MSH6, MTOR, MYC, NFl, NF2, NKX2-l, NOTCHl, NPM, NRAS, PDGFRA, PIK3CA, PIK3Rl, PML, PTEN, PTPRD, RARA, RBl, RET, RICTOR, ROSI, RPTOR, RUNXI, SMAD4,
[0013] SMARCA4, SOX2, STKl 1, TET2, TP53, TSCl, TSC2, e VHL. Em algumas concretizações, o um ou mais genes são seleciona- dos de AKTl, AKT2, BRAF, CDK4, CDK6, PIK3CA, PIK3Rl, e MTOR.
Em algumas concretizações, o elacestrant é administrado ao indivíduo a uma dose de desde cerca de 200 a cerca de 500 mg/dia. Em algu- mas concretizações, o elacestrant é administrado ao indivíduo a uma dose de cerca de 200 mg, cerca de 300 mg, cerca de 400 mg, ou cer- ca de 500 mg. Em algumas concretizações, o elacestrant é adminis- trado ao indivíduo a uma dose de cerca de 300 mg/dia. Em algumas concretizações, a razão da concentração de elacestrant ou um sal ou solvato do mesmo no tumor para a concentração de elacestrant ou um sal ou solvato do mesmo no plasma (T/P) após a administração é pelo menos cerca de 15.
[0014] (0013) A não ser que de outra maneira definida, todos os termos técnicos e científicos usados aqui têm os mesmos significados que comumente entendidos por aquele de habilidade comum na técni- ca ao qual esta invenção pertence. Métodos e materiais são descritos aqui para o uso na presente invenção; outros métodos e materiais adequados conhecidos na técnica podem também ser usados. Os ma- teriais, métodos, e exemplos são apenas ilustrativos e destinam-se a ser limitantes. Todas as publicações, pedidos de patente, patentes, sequências, entradas de banco de dados, em outras referências men- cionadas aqui são incorporados por referências em sua totalidade. No caso de conflito, o presente relatório, incluindo definições, controlará.
[0015] Outras características e vantagens da invenção estarão evidentes das seguintes descrição e figuras detalhadas, e das reivindi- cações.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0016] As seguintes figuras são providas a título de exemplo e não se destinam a limitar o escopo da invenção reivindicada.
[0017] A FIG. 1. Imagens representativas adequadas apresenta- das na fileira de topo visualizam células de tumor tratadas com contro- le de veículo para as linhas de células de câncer mutado pelo clone 1
Y537S, clone 2 Y537S, clone 1 D538G, clone 2 D538G, e clone 1 S463P. As imagens apresentadas na fileira de baixo visualizam as cé- lulas de tumor de clone 1 Y537S, clone 2 Y537S, clone 1 D538G, clo- ne 2 D538G, e clone 1 S463P 1 tratadas com elacestrant a 100 nM.
[0018] A FIG. 2. Volumes de tumor média +/- SEM durante um tempo em modelo de xenoenxerto de camundongo tratado com contro- le de veículo, elacestrant (30, 60, e 120 mg/kg) e fulvestrant (1 mg/dose).
[0019] A FIG. 3A. Mudança de vezes em relação ao controle de receptor de progesterona (PgR) para modelos de células de tumor tendo, mutação de S463P, D538G, e Y537S, de tipo selvagem tratada com controle de veículo, elacestrant (10, 100, e 1000 nM), E2 (10 pM), e fulvestrant (10, 100, 1000 nM).
[0020] A FIG. 3B. Mudança de vezes em relação ao controle de crescimento regulado por estrogênio (GREB1) em modelos de células de tumor tendo mutações de S463P, O538G, e Y537S, de tipo selva- gem tratado com controle de veículo, elacestrant (10, 100, e 1000 nM), E2 (10 pM), e fulvestrant (10, 100, 1000 nM).
[0021] A FIG. 3C. Mudança de vezes em relação ao controle oftre- foil factor 1 (TFFI) em modelos de células de tumor tendo mutações de S463P, D538G, e Y537S, de tipo selvagem tratado com controle de veículo, elacestrant (10, 100, e 1000 nM), E2 (10 pM), e fulvestrant (10, 100, 1000 nM).
[0022] FIG. 4A. Volumes de tumor Média +/- SEM durante um tempo em camundongos nus atímicos implantados com xenoenxerto de ST2535-HI PDX (anteriormente tratado com tamoxifeno, inibidor de aromatase, e fulvestrant) com uma mutação de ESRl :D538G tratada com controle de veículo e elacestrant (30 e 60 mg/kg).
[0023] A FIG. 4B. Volumes de tumor Média +/- SEM durante um tempo em camundongos nus atímicos implantados com xenoenxerto de CTG-1211-HI PDX (anteriormente tratado com tamoxifeno, inibidor de aromatase, e fulvestrant) com uma mutação de ESR1:D538G trata- da com controle de veículo, elacestrant (30 e 60 mg/kg), e fulvestrant (3 mg/dose).
[0024] A FIG. 4C. Volumes de tumor Média +/- SEM durante um tempo em camundongos nus atímicos implantados com xenoenxerto de WHIM43-HI PDX (anteriormente tratado com tamoxifeno, inibidor de aromatase, e fulvestrant) com uma mutação de ESRI :D538G trata- da com controle de veículo, elacestrant (30 e 60 mg/kg) e fulvestrant (3 mg/dose).
[0025] A FIG. 5A. Mudança de vezes sobre o controle de veículo de níveis de mRNA de receptor de progesterona (PgR) no modelo de xenoenxerto de ST2535-HI PDX (anteriormente tratado com tamoxife- no, inibidor de aromatase, e fulvestrant) com uma mutação de ES- RI:D538G tratada com controle de veículo e elacestrant (30 e 60 mg/kg).
[0026] A FIG. 5B. Um Western blot que ilustra expressão de PgR no modelo de xenoenxerto de ST2535-HI PDX com uma mutação de ESRI :DS38G tratada com controle de veículo e elacestrant (30 e 60 mg/kg).
[0027] A FIG. 5C. Mudança de vezes sobre o controle de veículo de níveis de mRNA de receptor de progesterona (PgR) no modelo de xenoenxerto de CTG-1211-HI PDX (anteriormente tratado com tamoxi- feno, inibidor de aromatase, e fulvestrant) com uma mutação de ESR1:DS38G tratada com controle de veículo, elacestrant (30 e 60 mg/kg), e fulvestrant (3 mg/dose).
[0028] A FIG. 5D. Um Western blot que ilustra expressão de PgR no modelo de xenoenxerto de CTG-1211-HI PDX com uma mutação de ESRI:D538G tratada com controle de veículo, elacestrant (30 e 60 mg/kg), e fulvestrant.
[0029] A FIG. 5E. Mudança de vezes sobre o controle de veículo de níveis de mRNA de receptor de progesterona (PgR) no modelo de xenoenxerto de WHIM43-HI PDX (anteriormente tratado com tamoxi- feno, inibidor de aromatase, e fulvestrant) com uma mutação de ESR1:D538G tratada com controle de veículo, elacestrant (de 30 e 60 mg/kg), e fulvestrant (3 mg/dose).
[0030] A FIG. 5F. Um Western blot que ilustra expressão de PgR no modelo de xenoenxerto de WHIM43-HI PDX com uma mutação de ESR1:D538G tratada com controle de veículo, elacestrant (de 30 e 60 mg/kg), e fulvestrant.
[0031] A FIG. 6A. Volumes de tumor Média +/- SEM durante um tempo no modelo de ST941-HI PDX que abriga uma mutação de ESR1:Y537S tratada com controle de veículo, elacestrant (10, 30, e 60 mg/kg) fulvestrant (3 mg/dose), dose 1 de serd1, e dose 2 de serd1.
[0032] A FIG. 6B. Volumes de tumor Média +/- SEM durante um tempo no modelo de ST941-HI PDX que abriga uma mutação de ESR1:Y537S tratada com controle de veículo, elacestrant (10, 30, e 60 mg/kg) fulvestrant (3 mg/dose), serd2 dose 1, e serd2 dose 2.
[0033] A FIG. 7A. Mudança de vezes sobre o controle de veículo em relação ao nível de mRNA de receptor de pragesterona (PgR) no modelo de ST941-HI PDX que abriga uma mutação de ESR1:Y537S tratada com controle de veículo, fulvestrant (3 mg/dose), elacestrant (30 mg/kg), dose 1 de serdl, dose 2 de serdl, dose 1 de serd2, e dose 2 de serd2.
[0034] A FIG. 7B. um Western blot que ilustra o modelo de ST941- HI PDX que abriga uma mutação de ESR1:Y537S que demonstra uma expressão de PgR tratada com controle de veículo, fulvestrant (3 mg/kg), elacestrant (30 mg/kg), dose 1 de serd1, e dose 2 de serd1.
[0035] A FIG. 7C. UM Western blot que ilustra o modelo de ST941- HI PDX que abriga uma mutação de ESRl :Y537S que demonstra ex-
pressão de PgR tratada com controle de veículo, fulvestrant (3 mg/kg), elacestrant (30 mg/kg), dose 1 de serd2, e dose 2 de serd2.
[0036] A FIG. 8A. Viabilidade de célula in vitro (% de controle) pro- vida com relação a Log [concentração (µm)] para a linha de células de ST94 l-HI PDX.
[0037] A FIG. 8B. Mudança de vezes sobre o controle de veículo de nívies de mRNA de receptor de progesterona (PgR) mRNA repre- sentados graficamente com relação à concentração de elacestrant (0, 10, 100, e 1000 nM) e fulvestrant (0, 10, 100, e 1000 nM) usada no tratamento de linha de células de ST941-HI in vitro derivada de PDX.
[0038] A FIG. 9A. Volumes de tumor da Média +/- SEM em ca- mundongos implantados com o ST941-HI PDX que abriga uma muta- ção de ESRl :Y537S representada graficamente com relação ao tempo e seu tratamento com controle de veículo, elacestrant (10, 30, e 60 mg/kg) e fulvestrant (3 mg/dose).
[0039] A FIG. 9B. Mudança de vezes em relação ao controle de expressão de mRNA de receptor de progesterona (PgR) no modelo de ST941-HI PDX representado graficamente com relação a seu trata- mento com controle de veículo, fulvestrant (3 mg/dose), e elacestrant (10, 30, e 60 mg/kg).
[0040] A FIG. 10A. Volumes de tumor Média +/- SEM durante um tempo em camundongos implantados com o xenoenxerto de WHIM20 PDX com uma mutação de ESR1:Y537Shom tratada com controle de veículo, elacestrant (30, e 60 mg/kg) e fulvestrant (3 mg/dose).
[0041] A FIG. 10B. Mudança de vezes em relação ao controle de veículo de receptor de progesterona (PgR) no modelo de xenoenxerto de WHIM20 PDX com uma mutação de ESRI :Y537Shom tratada com controle de veículo, elacestrant (30 e 60 mg/kg), e fulvestrant (3 mg/dose).
[0042] A FIG. 10C. Mudança de vezes em relação ao controle de fator de trefoil I (TFFI) no modelo de xenoenxerto de WHIM20 PDX com uma mutação de ESRI :Y537Shom tratada com controle de veícu- lo, elacestrant (30 e 60 mg/kg), e fulvestrant (3 mg/dose).
[0043] A FIG. 10D. Mudança de vezes em relação ao controle de crescimento regulado por estrogênio (GREBI) no modelo de xenoen- xerto de WHIM20 PDX com uma mutação de ESRI:Y537Shom tratada com controle de veículo, elacestrant (30 e 60 mg/kg), e fulvestrant (3 mg/dose).
[0044] A FIG. 10E. A Westem blot que ilustra o modelo de xeno- enxerto de WHIM20 PDX com uma mutação de ESRI :Y537Shom que mostra uma expressão de PgR expression e tratada com controle de veículo, fulvestrant (3 mg/dose}, e elacestrant (30 e 60 mg/kg).
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0045] Como usado aqui, elacestrant ou "RADI 901" is an orally bioavailable selective receptor de estrogênio degrader (SERD) e has a seguinte estrutura química: Elacestrant incluindo sais, solvatos (por exemplo, hidrato), seus pró-fármacos. Da- dos pré-clínicos demonstraram que elacestrant é eficaz na inibição de crescimento de tumor em modelos de câncer de mama ER+ tanto com ESRI mutante quanto de tipo selvagem. Em algumas concretizações descritas aqui, elacestrant é administrado como o sal de bis-cloridrato (•2HCI) tendo a seguinte estrutura química:
Dicloridrato de Elacestrant.
[0046] Em mulheres pós-menopausa, o padrão corrente de cuida- do para cânceres de ER+, tal como câncer de mama, envolve inibição da trajetória de ER por: 1) inibição da sintase de estrogênio (inibidores de aromatase (AI)); 2) diretamente se ligando a ER e modulação de sua atividade usando SERMs (por exemplo, tamoxifeno); e/ou 3) dire- tamente se ligando a ER e causando degradação de receptor usando SERDs (por exemplo, fulvestrant). Em mulheres pré-menopausa, o padrão corrente de cuidado adicionalmente incluem supressão ovaria- na através de ooforectomia ou um agonista de hormônio de liberação de hormônio de luteinização (LHRH). Apesar de pacientes que res- pondem tipicamente bem aos tratamentos clinicamente aprovados, Mutações ESRI pode frequentemente ocorrer (por exemplo, 20-40%) em câncer de mama metatástico e pode contribuir para resistência en- dócrina. Enquanto a resposta de mutações ESRI a Ais e/ou SERDs não é totalmente entendida, dados recentes oriundos da análise de ctDNA da experiência de PALOMA-3 de palbociclib e fulvestrant ver- sus placebo e fulvestrant demonstrou uma tendência em relação a seleção da mutação de ESRl Y537S depois do tratamento com fulves- trant. Estes dados mostram que a tendência de ESRls para transfor- mar, em combinação com a exigência para administrar dosadamente fulvestrant intramuscularmente, e ilumina a necessidade de terapias endócrinas oralmente biodisponíveis novas e/ou aperfeiçoadas que têm eficácia contra ESR1 e todas as mutações ESRI.
[0047] A eficácia inesperada de elacestrant para direcionar tumo- res duramente responsáveis pelos tratamentos com fulvestrant e em tumores que expressam mutante ERalfa pode ser devido às únicas interações entre elacestrant e ERalfa . Modelos estruturais de ERalfa ligados a elacestrant e outros compostos de ligação a ERalfa foram analisados para se obter a informação sobre as interações de ligação específicas. A modelagem de computador mostrou que interações de elacestrant-ERalfa não são prováveis de serem afetados por mutantes de LBD de ERalfa , por exemplo, mutante Y537X em que X foi S, N, ou C; D538O; e S463P, que representa cerca de 81,7% de mutações de LBD encontradas em um estudo recente de amostras de tumor de mama positivo a ER metastáticas de pacientes os quais receberam pelo menos uma linha de tratamento endócrino. Isto resultou na identi- ficação de resíduos específicos nos domínios de ligação de ligante C- terminal de ERalfa que são críticos a ligação, informação que pode ser usada para desenvolver compostos que ligam e antagonizam não apenas ERalfa de tipo selvagem também certas mutações e suas variantes.
[0048] Com base nestes resultados, métodos são providos aqui para a inibição de crescimento ou produção de regressão de um tumor ou câncer positivo a ERalfa em um indivíduo que necessita por admi- nistração ao indivíduo de uma quantidade terapeuticamente eficaz de elacestrant ou um solvato (por exemplo, hidrato) ou seu sal. em certas concretizações, administração de elacestrant ou um seu sal ou solvato (por exemplo, hidrato) tem benefícios terapêuticos adicionais além da inibição de crescimento de tumor, incluindo, por exemplo, inibição de proliferação ou inibição de célula de câncer de atividade de ERalfa (por exemplo, por inibição de ligação de estradiol ou por degradação de ERalfa ). Em certas concretizações, o método não provê efeitos negativos a músculos, ossos, mama e útero.
[0049] Em certas concretizações do crescimento de métodos de inibição ou regressão de tumor providos aqui, os métodos ulteriormen- te compreendem uma etapa de determinação de se um paciente tem um tumor que expressa ERalfa antes da administração de elacestrant ou um solvato (por exemplo, hidrato) ou seu sal. Em certas concretiza- ções do crescimento de métodos de inibição ou regressão de tumor providos aqui, os métodos ulteriormente compreendem uma etapa de determinação de se o paciente tem um tumor que expressa mutante ERalfa antes da administração de elacestrant ou um solvato (por exemplo, hidrato) ou seu sal. Em certas concretizações do crescimen- to de métodos de inibição ou regressão de tumor providos aqui, os mé- todos ulteriormente compreendem uma etapa de determinação de se um paciente tem um tumor que expressa ERalfa q que é responsável ou não responsável por um AI, um tratamento com SERD (por exem- plo, fulvestrant), e/ou SERM (por exemplo tamoxifen) antes da admi- nistração de elacestrant ou um solvato (por exemplo, hidrato) ou seu sal. Estas determinações podem ser feitas usando qualquer método de detecção de expressão conhecido na técnica e pode ser realizado in vitro usando uma amostra de tumor ou tecido removida a partir do in- divíduo.
[0050] Nos métodos descritos aqui, elacestrant é demonstrando inibir o crescimento de vários modelos de PDX que protegem as muta- ções de ESRI:D5380 e ESR1:Y537S, incluindo modelos que são resis- tentes a palbociclib, resistente a fulvestrant, e foram anteriormente tra- tados com inibidores de aromatase/tamoxifeno/fulvestrant. Elacestrant é também demonstrado para tanto degradar ERs quanto inibir a sinali- zação de ER em modelos PDX protegendo a mutação de ESRl :D5380. Elacestrant é eficaz no modelo ST941-HI in vitro e in vivo que abriga uma mutação Y537S. Adicionalmente, dois SERDs tendo ca- deias laterais de ácido acrílico demonstraram Inibição de crescimento parcial in vivo no modelo ST94 I-HI PDX. Fulvestrant, embora sendo eficaz in vitro, demonstrou uma falta de atividade in vivo no modelo ST94 I-HI PDX. Elacestrant e fulvestrant brancos ambos demonstram eficácia parcial no modelo WHIM20 que abriga uma mutação de ESR1:Y537S embora ambos os agentes que degradam ER e sinaliza- ção de inibição de ER, o papel de elacestrant e a combinação com inhibidores de outros "drivers" oncogênicos em crescimento de tumor está provendo avanços em tratamentos de tumor com aperfeiçoada eficácia.
[0051] O rol de Mutações ESRI em resistência endócrina e seu impacto sobre a eficácia dos tratamentos endócrino é uma relação complicada. De fato, dados recentes oriundos da análise de ctDNA da experiência de PALOMA3 de palbociclib e fulvestrant versus placebo e fulvestrant demonstraram uma tendência em relação a seleção da mu- tação de ESRI:Y537S depois do tratamento com fulvestrant. Esta pes- quisa sugere que pode haver certos contextos de mutações ESRI on- de fulvestrant podem ter atividade limitada. Portanto, os estudos aqui que indicam o uso eficaz de elacestrant como um tratamento para cânceres tendo eficácia contra todas as mutações ESRI é uma desco- berta promissora. Definições
[0052] Como usado aqui, as seguintes definições serão aplicadas a não ser que de outra maneira indicado
[0053] Como usado aqui, os termos "RAD190l" e "elacestrant" re- ferem-se ao mesmo composto químico e são usados intercambeavel- mente.
[0054] "Inibição de crescimento" de um tumor positivo a ERalfa como usado aqui pode referir-se à diminuição da taxa de crescimento de tumor, ou interrompendo o crescimento de tumor totalmente.
[0055] "Regressão de tumor" ou "regressão" de um tumor positivo a ERalfa como usado aqui pode referir-se à redução do tamanho má- ximo de um tumor. Em certas concretizações, a administração de uma combinação como descrita aqui, ou solvatos (por exemplo, hidrato) ou seus sais pode resultar em uma diminuição no tamanho de tumor ver- sus linha de bases (isto é, tamanho antes da inicialização do tratamen- to), ou ainda erradicação ou parcial) erradicação de um tumor. Corres- pondentemente, em certas concretizações os métodos de regressão de tumor providos aqui podem ser alternativamente caracterizados como os métodos de redução de tamanho de tumor versus linha de base.
[0056] "Tumor" como usado aqui é um tumor maligno, e é usado intercambeavelmente com "câncer."
[0057] "Receptor de estrogênio alfa" ou "ERalfa " como usado aqui refere-se a um polipeptídeo compreendendo, que consiste de, ou que consiste essencialmente da sequência de amino ácidos de ERalfa de tipo selvagem que é codificada pelo gene ESRI.
[0058] Um tumor que é "positivo para receptor de estrogênio alfa," "positivo a ERalfa," "ER+," ou "ERalfa +" como usado aqui refere-se a um tumor em que um ou more células expressam pelo menos uma iso- forma de ERalfa.
[0059] "Padrão de Terapias de Cuidado" como usado aqui refere- se a agentes conhecidos e comumente usados para tratar cânceres tais como câncer de mama incluindo inibidores de aromatase (Ais, por exemplo, letrozol, anastrozol e exemestano), modeladores de receptor de estrogênio seletivos (SERMs, por exemplo, tamoxifeno, toremifeno, droloxifeno, idoxifeno, raloxifeno, lasofoxifeno, arzoxifeno, miproxifeno, levormeloxifeno, e EM-652 (SCH 57068)), e/ou degradores de receptor de estrogênio seletivo (SERDs, por exemplo, fulvestrant, TAS-108 (SR16234), ZK191703, RU58668, GDC-0810 (ARN-810), GW5638/DPC974, SRN-927, ICl182782 e AZD9496). Métodos de Tratamento
[0060] Em algumas concretizações, a revelação refere-se a um método de inibição e degradação de um câncer positivo a receptor de estrogênio alfa mutante em um indivíduo compreendendo administra- ção ao indivíduo de uma quantidade terapeuticamente eficaz de ela- cestrant, ou um sal ou solvato do mesmo farmaceuticamente aceitável.
[0061] Em outras concretizações, a revelação refere-se a um mé- todo de tratamento de um câncer positivo a receptor alfa de estrogênio resistente a fármaco em um indivíduo tendo um receptor alfa de estro- gênio mutante, o método compreendendo administração ao indivíduo de uma quantidade terapeuticamente eficaz de elacestrant, ou um sal ou solvato do mesmo farmaceuticamente aceitável, em que o receptor alfa de estrogênio mutante compreende uma ou mais mutações sele- cionadas do grupo que consiste de D538G, Y537X1, L536X2, P535H, V534E, S463P, V392I, E380Q e suas combinações, em que: X1 é S, N, ou C; e X2 é R ou Q. Administração de Elacestrant
[0062] Elacestrant ou solvatos (por exemplo, hidrato) ou seus sais, quando administrados a um indivíduo, têm um efeito terapêutico sobre um ou mais cânceres ou tumores. Inibição ou regressão de crescimen- to de tumor pode ser localizado em um tumor simples um tumor ou em um conjunto de tumores dentro de um órgão ou tecido específico, ou podem ser sistêmicos (isto é, afetando tumores em todos os tecidos ou órgãos).
[0063] Como elacestrant é conhecido como de preferência ligando ERalfa versus receptor de estrogênio beta (ERP), a não ser que de outra maneira especificado, receptor de estrogênio, receptor de estro- gênio alfa, ERalfa , ER, e ERalfa de tipo selvagem, são usados inter- cambeavelmente aqui. Em certas concretizações, células ER+ ultra- expressam ERalfa . Em certas concretizações, o paciente tem uma ou mais células dentro do tumor que expressa uma ou mais formas de ERbeta. Em certas concretizações, o tumor e/ou o câncer positivos a ERalfa estão associados a câncer de mama, uterino, ovariano, ou pi-
tuitário. Em certas destas concretizações, o paciente tem um tumor localizado no tecido da mama, uterino, ovariano, ou pituitário. Nestas concretizações onde o paciente tem um tumor localizado na mama, o tumor pode estar associado ao câncer de mama luminal que pode ou pode não ser positivo para tumores de HER2, e HER2+, os tumores podem expressar HER2 alto ou baixo. Em outras concretizações, o paciente tem um tumor localizado em um outro tecido ou órgão (por exemplo, osso, músculo, cérebro), mas no entanto não está associada ao câncer de mama, uterino, ovariano, ou pituitário (por exemplo, tu- mores derivados de migração ou metástase de câncer de mama, ute- rino, ovariano, ou pituitário). correspondentemente, em certas concre- tizações dos métodos de inibição de crescimento de tumor ou regres- são de tumor providos aqui, o tumor sendo direcionado é um tumor metastático e/ou o tumor tem uma ultra-expressão de ER em outros órgãos (por exemplo, ossos e/ou músculos). Em certas concretiza- ções, o tumor sendo direcionado é um câncer e/ou tumor cerebral. Em certas concretizações, o tumor sendo direcionado pode ser sensível a um tratamento de elacestrant do que tratamento com um outro SERD (por exemplo, fulvestrant, TAS-108 (SR16234), ZK191703, RU58668, GDC-0810 (ARN-810), GW5638/DPC974, SRN-927, e AZD9496), ini- bidores de Her2 (por exemplo, trastuzumab, lapatinib, ado- trastuzumab emtansine, e/ou pertuzumab), quimioterapia (por exem- plo, abraxano, adriamicina, carboplatina, citoxano, daunorrubicina, do- xila, elence, fluorouracila, gemzar, helaven, lxempra, methotrexato, mitomicina, micoxantrona, navelbina, taxo!, taxotero, tiotepa, vincristi- na, e xeloda), inibidor de aromatase (por exemplo, anastrozol, exe- mestano, e letrozol), modeladores de receptor de estrogênio seletivos (por exemplo, tamoxifeno, raloxifeno, lasofoxifeno, e/ou toremifeno), inibidor de angiogênese (por exemplo, bevacizumab), e/ou rituximab.
[0064] Além de demonstrar a capacidade de elacestrant inibir crescimento de tumor e tumores que expressam ERalfa de tipo selva- gem, elacestrant exibe a capacidade de inibir o crescimento de tumo- res que expressam uma forma mutante de ERalfa, a saber Y537S ERalfa. Avaliações de modelagem de computador de exemplos de mu- tações de ERalfa mostraram que nenhuma destas mutações eram es- peradas impactar o LBD ou especificamente impedir ligação de elaces- trant, por exemplo, ERalfa tendo um ou more mutantes selecionados do grupo que consiste de ERalfa com mutante de Y537X em que X é S, N, ou C, ERalfa com mutante de D538O, e ERalfa com mutante de S463. Com base em estes resultados, métodos são providos aqui para a inibição de crescimento ou produção de regressão de um tumor que é positivo a ERalfa tendo um ou mais mutantes dentro do domínio de ligação de ligante (LBD), selecionado do grupo que consiste de Y537Xl em que XI é S, N, ou C, D538O, L536X2 em que X2 é R ou Q, P535H, V534E, S463P, V392I, E380Q, especialmente Y537S ERalfa , em um indivíduo com câncer por administração ao indivíduo de uma quanti- dade terapeuticamente eficaz de elacestrant ou solvatos (por exemplo, hidrato) ou seus sais. "Mutante ERalfa " como usado aqui refere-se a ERalfa compreendendo uma ou mais substituições ou deleções, e su- as variantes que compreendendo, que consiste de, ou que consiste essencialmente de uma sequência de amino ácidos com pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 95%, pelo me- nos 97%, pelo menos 98%, pelo menos 99%, ou pelo menos 99,5% de identidade com a sequência de amino ácidos de ERalfa .
[0065] Além da inibição de crescimento de tumor de câncer de mama em um modelo de xenoenxerto de animal, elacestrant exibe acúmulo significativo dentro das células do tumor, e é capaz de pene- trar na barreira sangue - cérebro. A capacidade de penetrar a barreira de sangue -cérebro foi confirmada por mostrar que administração de elacestrant significativamente prolongou a sobrevivência em um mode-
lo de xenoenxerto de metástase no cérebro. Correspondentemente, em certas concretizações dos métodos de inibição de crescimento de tumor ou de regressão de tumor providos aqui, o tumor positivo a ERalfa sendo direcionado é localizado no cérebro ou em outro lugar no sistema nervoso central. Em certas destas concretizações, o tumor positivo a ERalfa está principalmente associado ao câncer cerebral. Em outras concretizações, o tumor positivo a ERalfa é um tumor me- tastático que está principalmente associado a um outro tipo de câncer, tal como câncer de mama, uterino, ovariano, ou pituitário, ou um tumor que migra de um outro tecido ou órgão. Em certas destas concretiza- ções, o tumor é uma metástase cerebral, tal como metástase cerebral de câncer de mama (BCBM). Em certas concretizações dos métodos revelados aqui, elacestrant ou solvatos (por exemplo, hidrato) ou seus sais acumulam em uma ou mais células dentro de um tumor alvo.
[0066] Em certas concretizações dos métodos revelados aqui, ela- cestrant ou solvatos (por exemplo, hidrato) ou seus sais de preferência se acumulam no tumor em uma razão de T/P (concentração de elaces- trant no tumor/ concentração de elacestrant no plasma) de cerca de 15 ou mais alta, cerca de 18 ou mais alta, cerca de 19 ou mais alta, cerca de 20 ou mais alta, cerca de 25 ou mais alta, cerca de 28 ou mais alta, cerca de 30 ou mais alta, cerca de 33 ou mais alta, cerca de 35 ou mais alta, ou cerca de 40 ou mais alta. Dosagem
[0067] Uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma combina- ção de elacestrant ou solvatos (por exemplo, hidrato) ou seus sais pa- ra o uso nos métodos revelados aqui é uma quantidade que, quando administrada durante um intervalo de tempo particular, resulta na reali- zação de uma ou mais marcas de referência terapêuticas (por exem- plo, diminuição ou impedimento de crescimento de tumor, resultando na regressão de tumor, cessação de sintomas, etc.). A combinação para o uso em métodos presentemente revelados pode ser adminis- trada a um indivíduo de uma vez ou múltiplas vezes. Nestas concreti- zações em que os compostos são administrados múltiplas vezes, eles podem ser administrados em um em um intervalo definido, por exem- plo, diariamente, dia sim dia não, semanalmente, ou mensalmente. Alternativamente, eles podem ser administrados em um intervalo irre- gular, por exemplo, em uma base quando necessária com base em sintomas, saúde de paciente e semelhantes. Uma quantidade terapeu- ticamente eficaz da combinação pode ser administrada q.d. por um dia, pelo menos 2 dias, pelo menos 3 dias, pelo menos 4 dias, pelo menos 5 dias, pelo menos 6 dias, pelo menos 7 dias, pelo menos 10 dias, ou pelo menos 15 dias. Opcionalmente, o estado do câncer ou regressão do tumor é monitorado durante ou depois do tratamento, por exemplo, por uma varredura FES- PET do indivíduo. A dosagem do combinação administrada ao indivíduo pode aumentada ou diminuída dependendo do estado do câncer ou a regressão do tumor detectado.
[0068] De modo ideal, a quantidade terapeuticamente eficaz não excede a dosagem máxima tolerada em que 50% ou mais de indiví- duos tratados experimentam naúsea ou outras reações de toxicidade que impedem novas administrações do fármaco. Uma quantidade te- rapeuticamente eficaz pode variar de um indivíduo dependendo de uma variedade de fatores, incluindo da variedade e extensão dos sin- tomas, do sexo, da idade, do peso do corpo, ou da saúde geral do in- divíduo, do modo de administração e do tipo de sal ou solvato, da vari- ação em suscetibilidade ao fármaco, do tipo específico da doença, e semelhantes.
[0069] Exemplos de quantidades terapeuticamente eficazes de um elacestrant ou solvatos (por exemplo, hidrato) ou seus sais para o uso nos métodos revelados aqui incluem, sem limitação, cerca de 150 a cerca de 1.500 mg. cerca de 200 a cerca de 1.500 mg, cerca de 250 a cerca de 1.500 mg, ou cerca de 300 a cerca de 1.500 mg de dosagem q.d. para indivíduos tendo tumores ou cânceres conduzidos por ER resistentes; cerca de 150 a cerca de 1.500 mg, cerca de 200 a cerca de 1.000 mg ou cerca de 250 a cerca de 1.000 mg ou cerca de 300 a cerca de 1.000 mg de dosagem q.d. para indivíduos tendo tanto tumo- res e/ou cânceres conduzidos por ER de tipo selvagem quanto tumo- res e/ou cânceres resistentes; e cerca de 300 a cerca de 500 mg, cer- ca de 300 a cerca de 550 mg, cerca de 300 a cerca de 600 mg, cerca de 250 a cerca de 500 mg, cerca de 250 a cerca de 550 mg, cerca de 250 a cerca de 600 mg, cerca de 200 a cerca de 500 mg, cerca de 200 a cerca de 550 mg, cerca de 200 a cerca de 600 mg, cerca de 150 a cerca de 500 mg, cerca de 150 a cerca de 550 mg, ou cerca de 150 a cerca de 600 mg q.d. dosagem para indivíduos tendo principalmente tumores e/ou cânceres conduzidos por ER de tipo selvagem. Em cer- tas concretizações, a dosagem de um composto da fórmula I (por exemplo, elacestrant) ou um sal ou solvato do mesmo para o uso em métodos presentemente revelados gerais para um indivíduo adulto po- de ser cerca de 200 mg, 400 mg, de 30 mg a 2.000 mg, de 100 mg a
1.500 mg, ou de 150 mg a 1.500 mg p.o., q.d.. Esta dosagem diária pode ser conseguida via uma única administração ou múltiplas admi- nistrações.
[0070] Administração dosada de elacestrant no tratamento de cân- cer de mama incluindo cepas resistentes bem como casos que ex- pressam receptor(es) mutante(s) estão na faixa de 100 mg a 1.000 mg por dia. Por exemplo, elacestrant pode ser administrado dosadamente a 100, 200, 300, 400, 500, 600, 700, 800, 900 ou 1.000 mg por dia. Em particular, 200 mg, 400 mg, 500 mg, 600 mg, 800 mg e 1.000 mg por dia são observados. A semivida surpreedentemente longa de elaces- trant em seres humanos depois da administração dosada de PO torna essa opção particularmente viável. Correspondentemente, o fármaco pode ser administrado como 200 mg duas vezes ao dia (400 mg total diário), 250 mg duas vezes ao dia (500 mg total diário), 300 mg duas vezes ao dia (600 mg total diário), 400 mg duas vezes ao dia (800 mg diariamente) ou 500 mg duas vezes ao dia (1.000 mg total diário). Em algumas concretizações, a administração dosada é oral.
[0071] Em certas concretizações dos métodos revelados aqui, ela- cestrant ou um solvato (por exemplo, hidrato) ou seu sal de preferên- cia acumular em uma razão de T/P (concentração de elacestrant no tumor/concentração de elacestrant no plasma) de cerca de 15 ou mais alta, cerca de 18 ou mais alta, cerca de 19 ou mais alta, cerca de 20 ou mais alta, cerca de 25 ou mais alta, cerca de 28 ou mais alta, cerca de 30 ou mais alta, cerca de 33 ou mais alta, cerca de 35 ou mais alta, ou cerca de 40 ou mais alta.
[0072] Os elacestrant ou solvatos (por exemplo, hidrato) ou seus sais podem ser administrados a um indivíduo uma vez ou múltiplas vezes. Nestas concretizações em que os compostos são administra- dos múltiplas vezes, eles podem ser administrados a um intervalo de- finido, por exemplo, diariamente, dia sim dia não, semanalmente, ou mensalmente. Alternativamente, eles podem ser administrados em um intervalo irregular, por exemplo, em uma base quando necessária com base nos sintomas, no paciente, na saúde, e semelhantes. Formulação
[0073] Em algumas concretizações, elacestrant ou solvatos (por exemplo, hidrato) ou seus sais são administrados como parte de uma única formulação. Por exemplo, elacestrant ou solvatos (por exemplo, hidrato) ou seus sais são formulados em uma única pílula para a ad- ministração oral ou em uma única dose para injeção. Em certas con- cretizações, a administração dos compostos em uma única formulação melhora a concordância do paciente.
[0074] Em algumas concretizações, uma formulação compreen-
dendo elacestrant ou solvatos (por exemplo, hidrato) ou seus sais po- dem ulteriormente compreender um ou mais excipientes, veículos, au- xiliares, e/ou conservativos farmacêuticos.
[0075] O elacestrant ou solvatos (por exemplo, hidrato) ou seus sais para o uso nos métodos presentemente revelados podem ser formulados para formar formas de dosagem, significando unidades fisicamente discretas adequadas como dosagem unitária para indiví- duos que sofrem um tratamento, com cada unidade contendo uma quantidade predeterminada de um material ativo calculado para pro- duzir o efeito terapêutico desejado, opcionalmente em associação com um veículo farmaceuticamente aceitável. A forma de dosagem unitária pode ser para uma única dose diária ou uma de múltiplas doses diá- rias (por exemplo, cerca de 1 a 4 ou mais vezes q.d.).
[0076] Quando múltiplas doses diárias são usadas, a forma de do- sagem unitária pode ser igual ou diferente para cada dose. Em certas concretizações, os compostos podem ser formulados para liberação controlada.
[0077] O elacestrant ou solvatos (por exemplo, hidrato) ou seus sais e sais ou solvatos para o uso nos métodos presentemente revela- dos podem ser formulados de acordo com qualquer método convenci- onal disponível. Exemplos de formas de dosagem preferidas incluem um comprimido, um pó, um grânulo sútil, um grânulo, um comprimido revestido, uma cápsula, um xarope, uma troche, um inalante, um su- positório, um injetável, uma pomada, uma pomada oftálmica, um colí- rio, gota nasal, um gota de ouvido, um cataplasma, uma loção e seme- lhantes. Na formulação, em geral usava aditivos tais como diluente, aglutinante, desintegrante, lubrificantes, agente flavorizante, e se ne- cessário, um estabilizador, um emulsificador, um melhorador de ab- sorção, um tensoativo, um ajustador de pH, um antissético, um antio- xidante e semelhantes podem ser usados. Além disso, a formulação é também realizada por combinação de composições que são em geral usadas como uma matéria prima para a formulação farmacêutica, de acordo com os métodos convencionais.
Exemplos destas composições incluem, por exemplo, (1) um óleo tais como óleo de soja, um sebo de carne e glicerídeo sintético; (2) hidrocarboneto tais como parafina lí- quida, esqualano e parafina sólida; (3) óleo de éster tais como ácido octildodecil mirístico e ácido isopropil mirístico; (4) álcool superior tais como álcool cetoestearílico e álcool beenílico; (5) uma resina de silíci- co; (6) um óleo de silícico; (7) um tensoativo tais como éster de ácido graxo de polioxietileno, éster de ácido graxo de sorbitano, éster de ácido graxo de glicerina, éster de ácido graxo de polioxietileno sorbita- no, um óleo de rícino de polioxietileno sólido e copolímeros pro blocos de polioxietileno polioxipropileno; (8) macromolécula solúvel em água tais como hidroxietil celulose, ácido poliacrílico, polímero de carboxivi- nila, polietilenoglicol, polivinilpirrolidona e metilcelulose; (9) álcool infe- rior tais como etanol e isopropanol; (10) álcool multivalente tais como glicerina, propilenoglicol, dipropilenoglicol e sorbitol; (11) um açúcar tais como glicose e cana de açúcar (12) um pó inorgânico tais como ácido silícico anidro, silicato de alumínio magnésio e silicato de alumí- nio; e (13) água purificada, e semelhantes.
Aditivos para o uso nas formulações acima podem incluir, por exemplo, 1) lactose, com amido, sacarose, glicose, manitol, sorbitol, celulose cristalina e dióxido de silí- cico como o diluente; 2) álcool polivinílico, éster de polivinila, metil ce- lulose, etil celulose, goma arábica, tragacanto, gelatina, goma laca, hidroxipropil celulose, hidroxipropilmetil celulose, polivinilpirrolidona, copolímero por blocos de polipropileno glicol-poli oxietileno, meglumi- na, citrato de cálcio, dextrina, pectina e semelhantes como o aglutinan- te; 3) amido, ágar, , pó de gelatina, celulose cristalina, carbonato de cálcio, bicarbonato de sódio, citrato de cálcio, dextrina, péctico, carbo- ximetilcelulose/cálcio e semelhantes como o desintegrante; 4) esteara-
to de magnésio, talco, polietilenoglicol, sílica, óleo de planta conden- sada e semelhantes como o lubrificante; 5) quaisquer colorantes cuja adição é farmaceuticamente aceitável é adequada como o colorante; 6) pó de cacau, mentol, aromatizador, óleo de hortelã-pimenta, pó de canela como o agente flavorizante; e 7) antioxidantes cuja adição é farmaceuticamente aceita tal como ácido ascórbico ou alfa -tofenol.
[0078] Elacestrant ou solvatos (por exemplo, hidrato) ou seus sais para o uso em métodos presentemente revelados podem ser formula- dos em uma composição farmacêutica como qualquer um ou mais dos compostos ativos descritos aqui e um veículo fisiologicamente aceitá- vel (também chamado de um veículo ou solução ou diluente farmaceu- ticamente aceitável). Tais veículos e soluções incluem sais e solvatos farmaceuticamente aceitáveis dos compostos usados nos métodos da presente invenção, e misturas compreendendo dois ou mais de tais compostos, sais farmaceuticamente aceitáveis dos compostos e solva- tos farmaceuticamente aceitável dos compostos. Tais composições são preparadas de acordo com os procedimentos farmacêuticos acei- táveis tal como descrito em Remington's Pharmaceutical Sciences, 17a edição, ed. Alfonso R. Gennaro, Mack Publishing Company, Ea- ton, Pa. (1985), que é incorporada aqui por referência.
[0079] O termo "veículo farmaceuticamente aceitável " refere-se a um veículo que não causa uma reação alérgica ou outro efeito adverso em pacientes a quem é administrado e são compatíveis com os outros ingredientes na formulação. Veículos farmaceuticamente aceitáveis incluem, por exemplo, diluentes, excipientes ou veículos farmacêuticos adequadamente selecionados com relação à forma de administração pretendida, e consistente com as práticas farmacêuticas convencio- nais. Por exemplo, veículos /diluentes sólidos incluem, mas não são limitados a, uma goma, um amido (por exemplo, com amido, amido pregelatinizado), um açúcar (por exemplo, lactose, manitol, sacarose,
dextrose), um material celulósico (por exemplo, microcelulose cristali- na), um acrilato (por exemplo, polimetilacrilato), carbonato de cálcio, óxido de magnésio, talco, ou suas misturas. Veículos farmaceutica- mente aceitáveis podem ulteriormente compreender quantidades me- nores de substâncias auxiliares tais como agentes de umectação ou de emulsificação, conservativos ou tampões, que melhoram a semivi- da ou a eficácia do agente terapêutico.
[0080] Elacestrant ou solvatos (por exemplo, hidrato) ou seus sais em uma forma livre podem ser convertidos em um sal por métodos convencionais. O termo "sal" usado aqui não é limitado contanto que o sal seja formado com elacestrant ou solvatos (por exemplo, hidrato) ou seus sais e é farmacologicamente aceitável; exemplos preferidos de sais incluem um sal de hidroaleto (por exemplo, cloridrato, bromidrato, iodidrato e semelhantes), um sal de ácido inorgânico (por exemplo, sulfato, nitrato, perclorato, fosfato, carbonato, bicarbonato e semelhan- tes), um sal de carboxilato orgânico (por exemplo, sal de acetato, sal de maleato, sal de tártrato, sal de fumarato, sal de citrato e semelhan- tes), um sal de sulfonato orgânico (por exemplo, sal de metanossulfo- nato, sal de etanossulfonato, sal de benzenossulfonato, sal de tolue- nossulfonato, sal de canforsulfonato e semelhantes), um sal de amino ácido (por exemplo, sal de aspartato, sal de glutamato e semelhantes), um sal de amônio quaternário, um sal de metal alcalino (por exemplo, sal de sódio, sal de potássio e semelhantes), sal de metal alcalino- terroso (sal de magnésio, sal de cálcio e semelhantes) e semelhantes. Além disso, sal de cloridrato, sal de sulfato, sal de metanossulfonato, sal de acetato e semelhantes são preferidos como "sal farmacologi- camente aceitável" dos compostos de acordo com a presente inven- ção.
[0081] lsômeros de elacestrant ou solvatos (por exemplo, hidrato) ou seus sais (por exemplo, isômeros geométricos, isômeros óticos,
rotâmeros, tautômeros, e semelhantes) incluindo, por exemplo, recris- talização, resolução ótica tal com método de sal diaestereomérico, mé- todo de fracionação de enzima, várias cromatografias (cromatografia de camada fina, cromatografia de coluna, cromatografia de vidro e semelhantes) em um único isômero. O termo "um único isômero" aqui inclui não apenas um isômero tendo uma pureza de 100%, mas tam- bém um isômero contendo um isômero outro que não o alvo, que exis- te ainda através da operação de purificação convencional. Um poli- morfo de cristal algumas vezes existe para elacestrant ou solvatos (por exemplo, hidrato) ou seus sais e/ou fulvestrant, e todos os seus poli- morfos de cristal estão incluídos na presente invenção. O polimorfo de cristal é algumas vezes simples e algumas vezes uma mistura, e am- bos estão incluídos aqui.
[0082] Em certas concretizações, elacestrant ou solvatos (por exemplo, hidrato) ou seus sais podem ser uma forma de pró-fármaco, significando que deve sofrer alguma alteração (por exemplo, oxidação ou hidrólise) para conseguir sua forma ativa. Alternativo, elacestrant ou solvatos (por exemplo, hidrato) ou seus sais podem ser um composto gerado por alteração de um pró-fármaco parental para sua forma ativa. Rota de Administração
[0083] Rotas de administração de elacestrant ou solvatos (por exemplo, hidrato) ou seus sais incluem mas não limitados a adminis- tração tópica, administração oral, administração intradérmica, adminis- tração intramuscular, administração intraperitoneal, administração in- travenosa, infusão intravesical, administração subcutânea, administra- ção transdérmica, e administração transmucosal. Em algumas concre- tizações, a rota de administração é oral. Perfil de Gene
[0084] Em certas concretizações, os métodos de inibição de cres- cimento de tumor ou regressão de tumor providos aqui ulteriormente compreendem perfil de gene do indivíduo, em que o gene a ser pró- depositado é um ou mais genes selecionados do grupo que consiste de ABL1, AKTl, AKT2, ALK, APC, AR, ARIDIA, ASXLl, ATM, AURKA, BAP, BAPl, BCL2Ll 1, BCR, BRAF, BRCAI, BRCA2, CCNDl, CCND2, CCND3, CCNEI, CDHl, CDK4, CDK6, CDK8, CDKNIA, CDKNlB, CDKN2A, CDKN2B, CEBPA, CTNNBI, DDR2, DNMT3A, E2F3, EGFR, EML4, EPHB2, ERBB2, ERBB3, ESRl, EWSRl, FBXW7, FGF4, FGFRl, FGFR2, FGFR3, FLT3, FRS2, HIFlA, HRAS, IDHl, IDH2, IG- FlR, JAK2, KDM6A, KDR, KIF5B, KIT, KRAS, LRPIB, MAP2Kl, MAP2K4, MCLI, MDM2, MDM4, MET, MGMT, MLL, MPL, MSH6, MTOR, MYC, NFl, NF2, NKX2-1, NOTCHl, NPM, NRAS, PDGFRA, PIK3CA, PIK3Rl, PML, PTEN, PTPRD, RARA, RBl, RET, RICTOR, ROSl, RPTOR, RUNXI, SMAD4, SMARCA4, SOX2, STKl 1, TET2, TP53, TSCl, TSC2, e VHL. Em outras concretizações, o gene a ser pró-depositado é um ou mais genes selecionados do grupo que con- siste de AKTl, AKT2, BRAF, CDK4, CDK6, PIK3CA, PIK3Rl, e MTOR.
[0085] Em algumas concretizações, esta invenção provê um mé- todo de tratamento de uma subpopulação de pacientes com câncer de mama em que a dita sub-população aumentou expressão de um ou mais dos genes revelados supra, e tratamento da dita sub-população com uma dose eficaz de elacestrant ou solvatos (por exemplo, hidrato) ou seus sais de acordo com as modalidades de administração dosada como descritas nesta invenção. Ajuste de Dose
[0086] Além do estabelecimento da capacidade de elacestrant de inibir o crescimento de tumor, elacestrant inibe a ligação de estradiol a ER no útero e pituitária. Nestas experiências, estradiol que se liga a ER no tecido uterino e pituitário foi avaliado por imagem de FES-PET. Depois do tratamento com elacestrant, o nível observado de ligação de ER era a ou abaixo dos níveis fundo. Estes resultados estabelecem que o efeito antagonístico de elacestrant sobre a atividade de ER pode ser avaliada usando varredura em tempo real. Com base nestes resul- tados, métodos são providos aqui para o monitoramento da eficácia do tratamento elacestrant ou solvatos (por exemplo, hidrato) ou seus sais em uma terapia de combinação revelada aqui por medição da ligação de estradiol-ER em um ou mais tecidos alvo, em que uma diminuição ou desaparecimento na ligação indica eficácia.
[0087] Ulteriormente providos são métodos de ajuste da dosagem de elacestrant ou solvatos (por exemplo, hidrato) ou seus sais em uma terapia de combinação revelada aqui com base em ligação de estradi- ol- ER. Em certas concretizações destes métodos, ligação é medida em algum ponto seguindo uma ou mais administrações da primeira dosagem do composto. Se ligação de estradiol-ER não for afetada ou exiba uma diminuição abaixo de um limiar predeterminado (por exem- plo, uma diminuição na ligação versus linha de base de do que 5%, menos do que 10%, menos do que 20%, menos do que 30%, ou me- nos do que 50%), a primeira dosagem é considerada muito baixa. Em certas concretizações, estes métodos compreendem uma etapa adici- onal de administração de uma segunda dosagem do composto. Estas etapas podem ser repetidas, com uma dosage repetidamente aumen- tada até que a redução desejada na ligação de estradiol-ER é conse- guida. Em certas concretizações, estas etapas podem ser incorpora- das nos métodos de inibição de crescimento de tumor providos aqui. Nesses métodos, ligação de estradiol-ER pode servir como um proxy para a inibição de crescimento de tumor, ou um meio suplementar de avaliação de inibição de crescimento. Em outras concretizações, esses métodos podem ser usados em combinação com a administração de elacestrant ou solvatos (por exemplo, hidrato) ou seus sais para as finalidades de outra que não inibição de crescimento de tumor, incluin- do por exemplo inibição de proliferação de célula de câncer.
[0088] Em certas concretizações, os métodos providos aqui para o ajuste da dosagem de elacestrant ou seu sal ou solvato (por exemplo, hidrato) em uma terapia de combinação compreendem: a.
A administração de uma primeira dosagem de elaces- trant ou seu sal ou solvato (por exemplo, hidrato) (por exemplo, cerca de 350 a cerca de 500 ou cerca de 200 a cerca de 600 mg/dia) por 3, 4, 5, 6, ou 7 dias; b.
Detecção de atividade de ligação de estradiol-ER; em que: i. se a atividade de ligação de ER não for detectável ou es- tá abaixo de um nível de limiar predeterminado, continuando a admi- nistrar a primeira dosagem (isto é, manter o nível de dosagem); ou ii. se a atividade de ligação de ER for detectável ou for aci- ma de nível de limiar predeterminado, administração de uma segunda dosagem que é maior do que a primeira dosagem (por exemplo, a pri- meira dosagem mais cerca de 50 a cerca de 200 mg) por 3, 4, 5, 6, ou 7 dias, então prosseguindo para a etapa (3); c. detecção de atividade de ligação de estradiol-ER; em que i. se a atividade de ligação de ER não for detectável ou for abaixo de um nível de limiar predeterminado, continuando a adminis- trar a segunda dosagem (isto é, manter o nível de dosagem); ou ii. se a atividade de ligação de ER for detectável ou for aci- ma de nível de limiar predeterminado, administração de uma terceira dosagem que é maior greater do que a segunda dosagem (por exem- plo, a segunda dosagem m iscerca de 50 a cerca de 200 mg) for 3, 4, 5, 6, ou 7 dias, então prosseguindo para a etapa (4); d. repetição das etapas acima através de uma quarta dosa- gem, quinta dosagem, etc. até que nenhuma atividade de ligação de ER seja detectada.
[0089] Em certas concretizações, a invenção inclui o uso de ima- gem de PET para detectar e/ou dosar cânceres resistentes a ER ou sensíveis a ER.
[0090] Os seguintes exemplos são providos para melhor ilustrar a invenção reivindicada e não devem ser interpretados como limitante do escopo da invenção. Na medida em que materiais específicos são mencionados, é meramente para as finalidades de ilustração e não se destina a limitar a invenção. Aquele versado na técnica pode desen- volver meios equivalentes ou reagentes sem o exercício da capacida- de inventiva e sem se afastar do escopo da invenção. Será entendido que muitas variações podem ser feitas nos procedimentos aqui descri- tos enquanto ainda permanece dentro das ligações da presente inven- ção. É a intenção dos inventores que tais variações estão incluídas dentro do escopo da invenção. Exemplos Materiais e Métodos Compostos de Teste
[0091] Elacestrant usado no exemplos abaixo foi dicloridrato de (6R)-6-(2-(N-(4-(2- (etilamino)etil)benzil)-N-etilamino)-4-metoxifenil)- 5,6,7,8-tetraidronaftalen-2-ol, fabricado por, por exemplo, IRIX Phar- maceuticals, Inc. (Florence, SC). Elacestrant foi armazenado como um pó seco, foi formulado como uma suspensão homogênea em 0.5% (p/v) de metilcelulose em água desionizada, e para modelos de ani- mais foi administrado p.o.. Tamoxifeno, raloxifeno e estradiol (E2) fo- ram obtidos a partir de Sigma-Aldrich (St. Louis, MO), e foram adminis- trados por injeção subcutânea. Fulvestrant foi obtido a partir de Tocris Biosciences (Minneapolis, MN) e foi administrado por injeção subcutâ- nea. Outros reagentes de laboratório foram adquiridos a partir da Sig- ma-Aldrich a não ser que de outra maneira observado. Modelos de PDX
[0092] Tumores foram passados como fragmentos em camundon- gos nus atímicos (Nu (NCR)-Foxnlnu). Fragmentos de xenoenxerto de derivados de paciente CTG-1211 (Champions Oncology), ST2535 (START), e WHIM43 (Horizon) foram implantados em camundongos sem suplementação de estradiol. Todos os camundongos foram abri- gados em uma casa livre de patógeno em gaiolas individualmente ven- tiladas com espigas de cama livres de poeira e esterilizadas, acesso a comida esterilizada e água ad libitum, sob um ciclo de claro e escuro (ciclo circadiano de luz artificial de 12-14 horas) e temperatura e umi- dade ambientes controladas. Tumores foram medidos duas ve- zes/semana com paquímetros; volumes foram calculados usando-se a fórmula: (L*W2)*0.52.Elacestrant foi administrado oralmente, diaria- mente, pela duração do estudo. Fulvestrant foi administrado uma vez/semana subcutaneamente. PCR de Tempo Real Quantitativo (RT-qPCR) Modelos de xenoenxerto ln vivo
[0093] O final dos tumores de estudo foram pulverizados com o impactar cryoPREPR (Covaris) e RNA total foi extraído com o mini kit RNeasy (Qiagen). qPCR foi realizado usando-se Taqman Fast Virus 1- Step Master Mix e sondas TaqManR (Applied Biosystems) Os valores Ct foram analisados para avaliar mudanças relativas em expressão de mRNA de PgR (receptor de progesterona), com GAPDH como um controle interno, usando-se o método de 2-deltadelta-CT. Modelos de Xenoenxerto ln vitro
[0094] No fim do tratamento, células foram lisadas com o tampão de lise do kit 1-etapa Células-para-Ct e os lisados foram processados de acordo com as instruções do fabricante. qPCR foi relizado usando- se a master mix de 1 etapa e sondas TaqManR (Applied Biosystems). Os valores Ct form analisados para avaliar mudaanças relativas na expressão de mRNA de PgR (receptor de progesterona), com GAPDH como um controle interno, usando-se o método 2-deltadelta-CT. Eficácia de Agente
[0095] Para todos os estudos, começando dia 0, dimensões de tumor foram medidas por calibre digital e dados incluindo volumes de tumor individuais e médios estimados (Média TV ± SEM) gravados pa- ra cada grupo; volume tumor foi calculado usando-se a fórmula (Yasui e outros, Invasion Metastasis 17:259-269 (1997), que é incorporada aqui por referência): TV= largura2 x comprimento x 0,52. Cada grupo em estudo foi terminado uma vez que o volume de tumor médio de grupo estimado atingiu o ponto final de Volume de Tumor (TV) (ponto final de tempo foi 60 dias; e o ponto final de volume era uma média de grupo de 2 cm3); camundongos individuais atingindo um volume de tumor de 2 cm3 ou mais foram removidos do estudo e a medição final incluída na média de grupo até que a média atingiu ponto final de vo- lume endpoint ou o estudo atingiu o ponto final de tempo. Cálculos de Eficácia e Análise Estatística
[0096] Valores de % de inibição de crescimento de tumor (%TGI) foram calculados em um único ponto de tempo (quando o grupo de controle atingiu ponto final de tempo ou de volume de tumor) e relata- dos para cada grupo de tratamento (T) versus controle (C) usando medições iniciais (i) e final (f) de tumor pela fórmula (Corbett TH et all. ln vivo methods for screening and preclinical testing. ln: Teicher B, ed., Anticancer Drug Development Guide. Totowa, NJ: Humana. 2004: 99-
123.): %TGI= 1- TfTi/CfCi. Análise Estatística
[0097] Análise Estatística foi realizada usando GraphPadPrism 7.0 e os dados são geralmente expressos como média ± SEM/SD. Com- parações de grupos de tratamento foram realizadas usando-se Análi- ses Estatísticas "one way" ANOVA realizadas com um pós-teste de
Dunnett. Estatísticas são expressas como: ns, não significativo; *p < 0,05; **p < O,OI; ***p < 0,001; ****p<0,0001). Coleção de Amostras
[0098] No ponto final, os tumores foram removidos. Um fragmento foi congelado rapidamente ("flash frozen"), ao passo que um outro fra- gmento foi colocado em NBF a l 0% por pelo menos 24 horas e forma- lina fixou parafina acamada (FFPE). Amostras congeladas rapidamen- te foram armazenadas a -80ºC; blocos de FFPE foram armazenados a temperatura ambiente. Western Blot
[0099] Células ou tumores foram coletadas após a administração dosada e a expressão de proteina foi analisada usando prática padrão e anticorpos como se segue: ERalfa, PR, (Cell Signaling Technologies, Cat#13258; #3153) e Vinculin: Sigma-Aldrich, #v9131). A expressão de proteina foi quantificada usando o software AzureSpot e normaliza- da para expressão de vinculina. Exemplos
[00100] Com referência à FIG. l, elacestrant demonstrou inibir a proliferação e a sinalização de ER em modelos in vitro protegendo vá- rias Mutações linhas de células de câncer ESRI, incluindo Y537S clo- ne l, Y537S clone 2, D5380 clone 1, D5380 clone 2, e S463P clone 1. Imagens representativas adequadas apresentadas na fileira de topo visualizam células de tumor tratadas com controle de veículo para li- nhas de células de câncer de mutantes Y537S clone 1, Y537S clone 2, D5380 clone 1, D5380 clone 2, e S463P clone 1. As imagens apresen- tadas na fileira de baixo visualizam as células de tumor Y537S clone l, Y537S clone 2, D5380 clone 1, D5380 clone 2, e S463P clone 1 trata- das com elacestrant a 100 nM.
[00101] Com referência agora à FIG. 2, elacestrant demonstrou ini- bição dose-dependente de crescimento de tumor e regressão de tumor em modelos de xenoenxerto de camundongos nus atímicos. Na FIG. 2, volumes de tumor média +/- SEM durante um tempo em modelos de xenoenxerto de camundongos foram tratados com controle de veículo, elacestrant (30, 60, e 120 mg/kg) e fulvestrant (1 mg/dose).
[00102] Com referência agora às FIGs. 3A-3C, elacestrant de- monstrou inibir sinalização de ER em modelos in vitro protegendo vá- rias Mutações de ESRI onde os histogramas representativos mostram um decréscimo de marcadores de proliferação em modelos de xeno- enxerto in vitro. Na FIG. 3A, mudança múltipla em relação ao controle de receptor de progesterona (PgR) é provida para modelos de células de tumor tendo tipo selvagem, S463P, D5380, e Y537S mutações tra- tadas com controle de veículo, elacestrant (10, 100, e 1000 nM), E2 (lOpM), e fulvestrant (10, 100, 1000 nM). Na FIG. 3B, mudança múlti- pla em relação ao controle de crescimento regulado por estrogênio (GREBI) é provido em modelos de células de tumor tendo tipo selva- gem, S463P, D5380, e Y537S mutações tratadas com controle de veí- culo, elacestrant (10, 100, e 1000 nM), E2 (10 pM), e fulvestrant (10, 100, 1000 nM). Na FIG. 3C, mudança múltipla em relação ao controle do fator de trevo 1 (TFFl) é provido em modelos de células de tumor tendo tipo selvagem, S463P, D5380, e Y537S mutações tratadas com controle de veículo, elacestrant (10, 100, e 1000 nM), E2 (10 pM), e fulvestrant (10, 100, 1000 nM).
[00103] Com referência agora às FIGS. 4A-4C, elacestrant demons- trou inibição dose-dependente de crescimento de tumor em múltiplos modelos PDX protegendo a mutação ESRI :D5380. Na FIG. 4A, volu- mes de tumor média +/- SEM durante um tempo em camundongos nus atímicos implantados com o xenoenxerto de ST2535- HI PDX (anteri- ormente tratado com tamoxifeno, inibidor de aromatase, e fulvestrant) com uma mutação de ESRI :D5380 foram tratados com controle de veículo e elacestrant (30 e 60 mg/kg). ln FIG. 4B, volumes de tumor média +/- SEM durante um tempo em camundongos nus atímicos im- plantados com o xenoenxerto de CTG-1211-HI PDX (anteriormente tratado com tamoxifeno, inibidor de aromatase, e fulvestrant) com uma mutação de ESR1:D5380 foram tratados com controle de veículo, ela- cestrant (30 e 60 mg/kg), e fulvestrant (3 mg/dose). Na FIG. 4C, volu- mes de tumor média +/- SEM durante um tempo em camundongos nus atímicos implantados com o xenoenxerto de WHIM43- HI PDX (anteri- ormente tratado com tamoxifeno, inibidor de aromatase, e fulvestrant) com uma mutação de ESR1:D538G foram tratados com controle de veículo, elacestrant (30 e 60 mg/kg) e fulvestrant (3 mg/dose).
[00104] Com referência agora a FIGS. 5A-5F, elacestrant foi de- monstrado degradar ER e inibir sinalização de ER nos modelos de PDX protegendo mutações de ESR1:D538G em modelos de xenoen- xerto de camundongos nus atímicos. Na FIG. 5A, mudança de vezes sobre o controle de veículo de níveis de mRNA de receptor de proges- terona (PgR) no modelo de xenoenxerto de ST2535-HI PDX (anterior- mente tratado com tamoxifeno, inibidor de aromatase, e fulvestrant) com uma mutação de ESRl :D538G foi tratado com controle de veícu- lo e elacestrant (30 e 60 mg/kg). Na FIG. 5B, um Westem blot é ilus- trado mostrando a expressão de PgR no xenoenxerto de ST2535-HI PDX com uma mutação de ESR1:D538G tratado com controle de veí- culo e elacestrant (30 e 60 mg/kg). Na FIG. 5C, mudança de vezes sobre o controle de níveis de mRNA de veículo de receptor de proges- terona (PgR) no modelo de xenoenxerto de CTG-1211-HI PDX (anteri- ormente tratado com tamoxifeno, inibidor de aromatase, e fulvestrant) com uma mutação de ESRI :D538G foi tratado com controle de veícu- lo, elacestrant (30 e 60 mg/kg), e fulvestrant (3 mg/dose). Na FIG. 5D, um Westem blot é ilustrado mostrando uma expressão de PgR no mo- delo de xenoenxerto de CTG-1211-HI PDX com uma mutação de an ESRI :D538G tratado com controle de veículo, elacestrant (30 e 60 mg/kg), e fulvestrant. Na FIG. SE, mudança de vezes sobre o controle de veículo de níveis de mRNA de receptor de progesterona (PgR) no modelo de xenoenxerto de HIM43-HI PDX (anteriormente tratado com tamoxifeno, inibidor de aromatase, e fulvestrant) com uma mutação de ESRI :D538O foi tratado com controle de veículo, elacestrant (30 e 60 mg/kg), e fulvestrant (3 mg/dose). Na FIG. 5F, um Westem blot é ilus- trado mostrando a expressão de PgR no modelo de xenoenxerto de WHIM43-HI PDX com uma mutação de ESRI:D538G tratado com con- trole de veículo, elacestrant (30 e 60 mg/kg), e fulvestrant.
[00105] Com referência agora às FIGs. 6A-6B, elacestrant demons- trou maior inibição de crescimento de tumor do que comparador SERDs em modelos de ST941-HI PDX protegendo mutações de ES- RI:Y537S. Na FIG. 6A, volumes de tumor média +/- SEM durante um tempo no modelo de ST94 l-HI PDX que abriga uma mutação de ESRl :Y537S foi tratado com controle de veículo, elacestrant (10, 30, e 60 mg/kg) fulvestrant (3 mg/dose, s.c., q.d.), dose 1 de serdl, e dose 2 de serdl. Na FIG. 6B, volumes de tumor média +/- SEM durante um tempo no modelo de ST94 l-HI PDX que abriga uma mutação de ESRI :Y537S foi tratado com controle de veículo, elacestrant (10, 30, e 60 mg/kg) fulvestrant (3 mg/dose), dose 1 de serd2, e dose 2 de serd2.
[00106] Com referência agora as FIGs. 7A-7C, elacestrant demons- trou maior inibição de crescimento de tumor do que comparador SERDs nos modelos de ST941-HI PDX protegendo mutações de ESRl:Y537S. Na FIG. 7A, mudança de vezes sobre o controle de veí- culo em relação aos níveis de mRNA de receptor de progesterona (PgR) no modelo de ST941-HI PDX que abriga uma mutação de ESR1:Y537S tratado com controle de veículo, fulvestrant (3 mg/dose}, elacestrant (30 mg/kg), dose 1 de serdl, dose 2 de serdl, dose 1 de serd2, e dose 2 de serd2. Na FIG. 7B, a Westem blot é provido para o modelo de ST941-HI PDX que abriga uma mutação de ESR1:Y537S que demonstra expressão de PgR que foi tratado com controle de veí- culo, fulvestrant (3 mg/kg}, elacestrant (30 mg/kg), dose 1 de serd1, e dose 2 de serdl. Na FIG. 7C, um Western blot é provido para o modelo de ST941-HI PDX que abriga uma mutação de ESRI :Y537S que de- monstra expressão de PgR que foi tratado com controle de veículo, fulvestrant (3 mg/kg), elacestrant (30 mg/kg}, dose 1 de serd2, e dose 2 de serd2.
[00107] Com referência às FIGs. 5A-8B, a avaliação de elacestrant e fulvestrant e suas atividades respectivas in vitro são providas. Na FIG. 8A, viabilidade de célula in vitro (% de controle) é provida com relação a Log [Concentração (µm)] para uma linha de células de ST941-HI PDX. Na FIG. 8B, mudança de vezes sobre o controle de veículo dos níveis de mRNA de receptor de progesterona (PgR) é re- presentado graficamente com relação à concentração de elacestrant (0, 10, 100, e 1000 nM) e fulvestrant (0, 10, 100, e 1000 nM) usada no tratamento de linha de células de ST941-HI in vitro derivado de PDX.
[00108] Com referência às FIGs. 9A-9B, a avaliação de elacestrant e fulvestrant e suas atividades respectivas in vivo são providas. Na FIG. 9A, volumes de tumor média +/- SEM em camundongos implan- tados com o ST94 l-HI PDX que abriga uma mutação de ESR1:Y537S são representados graficamente com relação ao tempo e seu trata- mento com controle de veículo, elacestrant (10, 30, e 60 mg/kg) e ful- vestrant (3 mg/dose). Na FIG. 9B, mudança de vezes em relação ao controle de expressão de mRNA de receptor de progesterona (PgR) no modelo de ST941-HI PDX são representados graficamente com relação a seu tratamento com controle de veículo, fulvestrant (3 mg/dose}, e elacestrant (10, 30, e 60 mg/kg).
[00109] Com referência agora as FIGs. 10A-10D, elacestrant e ful- vestrant demonstram eficácia parcial em um mutante de ESRI de mo- delo de PDX que abriga mutações oncogênicas adicionais. No FIG.
10A, volumes de tumor média +/- SEM durante um tempo em camun- dongos implantados com o xenoenxerto de WHlM20 PDX com uma mutação de ESR l:Y537Shom tratado com controle de veículo, elaces- trant (30, e 60 mg/kg) e fulvestrant (3 mg/dose). Na FIG. 10B, mudan- ça de vezes em relação ao controle de veículo de receptor de proges- terona (PgR) no xenoenxerto de WHIM20 PDX com uma mutação de ESR1:Y537Shom tratado com controle de veículo, elacestrant (30 e 60 mg/kg), e fulvestrant (3 mg/dose) é provido. Na FIG. 10C, mudança de vezes em relação ao controle de fator de trefoil 1 (TFFI) no xenoenxer- to de WHIM20 PDX com uma mutação de ESRl :Y537Shom tratado com controle de veículo, elacestrant (30 e 60 mg/kg), e fulvestrant (3 mg/dose) é provido. Na FIG. 10D, mudança de vezes em relação ao controle de crescimento regulado por estrogênio (GREB1) no xenoen- xerto de WHIM20 PDX com uma mutação de ESRl :Y537Shom tratado com controle de veículo, elacestrant (30 e 60 mg/kg), e fulvestrant (3 mg/dose) é provido. ln FIG. l0E, um Western blot de um xenoenxerto de WHIM20 PDX com uma mutação de ESR1:Y537Shom que mostra expressão de PgR e tratado com controle de veículo, fulvestrant (3 mg/dose), e elacestrant (30 e 60 mg/kg) e provido.
OUTRAS CONCRETIZAÇÕES
[00110] Todas as publicações e patentes mencionadas nesta reve- lação são incorporados aqui por referência na mesma extensão que se cada publicações ou pedido de patente foram especificamente e indi- vidualmente indicados como sendo incorporados por referência. Deve o significado dos termos em qualquer uma das patentes ou publica- ções incorporadas por referência conflitam com o significado dos ter- mos usados nesta revelação, pretende-se que o significado dos ter- mos nesta revelação seja o controle. Além do mais, a discussão do exposto acima revela e descreve meramente concretizações exempla- res da presente invenção. Aquele versado na técnica prontamente re-
conhecerá da tal discussão e dos desenhos anexos e reivindicações, que várias mudanças, modificações e variações podem ser feitas ali sem se afastar do espírito e escopo da invenção como definidas nas seguintes reivindicações.

Claims (35)

REIVINDICAÇÕES
1. Método de inibição e degradação de um câncer positi- vo a receptor de estrogênio alfa mutante em um indivíduo, caracteriza- do pelo fato de que compreende a administração ao indivíduo de uma quantidade terapeuticamente eficaz de elacestrant, ou um sal farma- ceuticamente aceitável ou solvato do mesmo.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracteriza- do pelo fato de que o câncer positivo a receptor de estrogênio alfa mu- tante compreende uma ou mais mutações selecionadas do grupo que consiste em D538G, Y537X1, L536X2, P535H, V534E, S463P, V3921, E380Q e suas combinações, em que: X1 é S, N, ou C; e X2 é R ou Q.
3. Método de acordo com a reivindicação 2, caracteriza- do pelo fato de que a mutação é Y537S.
4. Método de acordo com a reivindicação 2, caracteriza- do pelo fato de que a mutação é D538O.
5. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o câncer positivo a receptor de estrogênio alfa mutante é resistente a um fármaco selecionado do grupo que consiste em antiestrogênios, inibidores de aromatase, e su- as combinações.
6. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o câncer positivo a receptor de estrogênio alfa mutante é selecionado do grupo que consiste em câncer de mama, câncer uterino, câncer ovariano, e câncer pituitário.
7. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o câncer positivo a receptor de estrogênio alfa mutante é câncer de mama avançado ou metastáti- co.
8. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 7, caracterizado pelo fato de que o câncer positivo a receptor de estrogênio alfa mutante é câncer de mama.
9. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o indivíduo é uma mulher na pós-menopausa.
10. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o indivíduo é uma mulher na pré-menopausa.
11. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o indivíduo é uma mulher na pós-menopausa que recaiu ou progrediu depois do tratamento an- terior com modeladores de receptor de estrogênio seletivos (SERMs) e/ou inibidores de aromatase (AIs).
12. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 11, caracterizado pelo fato de que o elacestrant é adminis- trado ao indivíduo a uma dose de desde cerca de 200 mg/dia a cerca de 500 mg/dia.
13. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 12, caracterizado pelo fato de que o elacestrant é adminis- trado ao indivíduo a uma dose de cerca de 200 mg/dia, cerca de 300 mg/dia, cerca de 400 mg/dia, ou cerca de 500 mg/dia.
14. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 11, caracterizado pelo fato de que o elacestrant é adminis- trado ao indivíduo a uma dose que é a dose máxima tolerada para o indivíduo.
15. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 14, caracterizado pelo fato de que ulteriormente compreen- de: a identificação do indivíduo para o tratamento por medição da ex- pressão aumentada de um ou mais genes selecionados dentre ABLl, AKTl, AKT2, ALK, APC, AR, ARIDlA, ASXLl, ATM, AURKA, BAP, BAPl, BCL2Ll l, BCR, BRAF, BRCAl, BRCA2, CCNDl, CCND2,
CCND3, CCNEI, CDHI, CDK4, CDK6, CDK8, CDKNlA, CDKNlB, CDKN2A, CDKN2B, CEBPA, CTNNBl, DDR2, DNMT3A, E2F3, EGFR, EML4, EPHB2, ERBB2, ERBB3, ESRI, EWSRl, FBXW7, FGF4, FGFRl, FGFR2, FGFR3, FLT3, FRS2, HIFlA, HRAS, IDHl, IDH2, IG- FlR, JAK2, KDM6A, KDR, KIF5B, KIT, KRAS, LRPlB, MAP2Kl, MAP2K4, MCLl, MDM2, MDM4, MET, MGMT, MLL, MPL, MSH6, MTOR, MYC, NFl, NF2, NKX2-l, NOTCHI, NPM, NRAS, PDGFRA, PIK3CA, PIK3Rl, PML, PTEN, PTPRD, RARA, RBI, RET, RICTOR, ROSl, RPTOR, RUNXl, SMAD4, SMARCA4, SOX2, STKlI, TET2, TP53, TSCl, TSC2, e VHL.
16. Método de acordo com a reivindicação 15, caracteri- zado pelo fato de que os ditos um ou mais genes são selecionados de AKTl, AKT2, BRAF, CDK4, CDK6, PIK3CA, PIK3Rl, e MTOR.
17. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 16, caracterizado pelo fato de que a razão da concentração de elacestrant ou de um solvato ou sal do mesmo no tumor para a concentração de elacestrant ou um solvato ou sal do mesmo no plas- ma (T/P) após a administração é pelo menos cerca de 15.
18. Método de tratamento de um câncer positivo a recep- tor alfa de estrogênio resistente a fármaco em um indivíduo tendo um receptor alfa de estrogênio mutante, caracterizado pelo fato de que compreende: a administração ao indivíduo de uma quantidade terapeuti- camente eficaz de elacestrant, ou de um sal ou solvato do mesmo farmaceuticamente aceitável, em que o receptor alfa de estrogênio mutante compreende uma ou mais mutações selecionadas do grupo que consiste em D538G, Y537X1, L536X2, P535H, V534E, S463P, V392I, E380Q e su- as combinações, em que: X é S, N, ou C; e X2 é R ou Q.
19. Método de acordo com a reivindicação 18, caracteri-
zado pelo fato de que o câncer é resistente a um fármaco selecionado do grupo que consiste em antiestrogênios, inibidores de aromatase, e suas combinações.
20. Método de acordo com a reivindicação 19, caracteri- zado pelo fato de que os antiestrogênios são selecionados do grupo que consiste em tamoxifeno, toremifeno e fulvestrant e os inibidores de aromatase são selecionados do grupo que consiste em exemestano, letrozol e anastrozol.
21. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 18 a 20, caracterizado pelo fato de que o câncer positivo a recep- tor alfa de estrogênio resistente a fármaco é selecionado do grupo que consiste em câncer de mama, câncer uterino, câncer ovariano, e cân- cer pituitário.
22. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 18 a 21, caracterizado pelo fato de que o câncer é câncer de mama avançado ou metastático.
23. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 18 a 21, caracterizado pelo fato de que o câncer é câncer de mama.
24. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 18 a 23, caracterizado pelo fato de que o indivíduo é uma mulher na pós-menopausa.
25. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 18 a 23, caracterizado pelo fato de que o indivíduo é uma mulher na pré-menopausa.
26. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 18 a 23, caracterizado pelo fato de que o indivíduo é uma mulher na pós-menopausa que recaiu ou progrediu depois do tratamento an- terior com SERMs e/ou AIs.
27. Método de acordo com qualquer uma das reivindica-
ções 18 a 26, caracterizado pelo fato de que o dito indivíduo expressa pelo menos um receptor alfa de estrogênio mutante selecionado do grupo que consiste em D538G, Y537S, Y537N, Y537C, E380Q, S463P, L536R, L536Q, P535H, V392I e V534E.
28. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 18 a 27, caracterizado pelo fato de que a mutação inclui Y537S.
29. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 18 a 28, caracterizado pelo fato de que a mutação inclui D538G.
30. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 18 a 29, caracterizado pelo fato de que ulteriormente compreen- de: a identificação do indivíduo para o tratamento por medição da ex- pressão aumentada de um ou mais genes selecionados dentre ABLl, AKTI, AKT2, ALK, APC, AR, ARIDlA, ASXLl, ATM, AURKA, BAP, BAPl, BCL2LlI, BCR, BRAF, BRCAl, BRCA2, CCNDl, CCND2, CCND3, CCNEl, CDHI, CDK4, CDK6, CDK8, CDKNlA, CDKNlB, CDKN2A, CDKN2B, CEBPA, CTNNBI, DDR2, DNMT3A, E2F3, EGFR, EML4, EPHB2, ERBB2, ERBB3, ESRl, EWSRI, FBXW7, FGF4, FGFRI, FGFR2, FGFR3, FLT3, FRS2, HIFlA, HRAS, IDHl, IDH2, IG- FlR, JAK2, KDM6A, KDR, KIF5B, KIT, KRAS, LRPIB, MAP2Kl, MAP2K4, MCLl, MDM2, MDM4, MET, MGMT, MLL, MPL, MSH6, MTOR, MYC, NFI, NF2, NKX2-1, NOTCHI, NPM, NRAS, PDGFRA, PIK3CA, PIK3Rl, PML, PTEN, PTPRD, RARA, RBl, RET, RICTOR, ROSl, RPTOR, RUNXl, SMAD4, SMARCA4, SOX2, STKlI, TET2, TP53, TSCI, TSC2, e VHL.
31. Método de acordo com a reivindicação 30, caracteri- zado pelo fato de que os ditos um ou mais genes são selecionados de AKTI, AKT2, BRAF, CDK4, CDK6, PIK3CA, PIK3RI, e MTOR.
32. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 18 a 31, caracterizado pelo fato de que o elacestrant é adminis- trado ao indivíduo a uma dose de desde cerca de 200 a cerca de 500 mg/dia.
33. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 18 a 32, caracterizado pelo fato de que o elacestrant é adminis- trado ao indivíduo a uma dose de cerca de 200 mg, cerca de 300 mg, cerca de 400 mg, ou cerca de 500 mg.
34. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 18 a 33, caracterizado pelo fato de que o elacestrant é adminis- trado ao indivíduo a uma dose de cerca de 300 mg/dia.
35. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 18 a 34, caracterizado pelo fato de que a razão da concentração de elacestrant ou um solvato ou sal do mesmo no tumor para a con- centração de elacestrant ou um sal ou solvato do mesmo no plasma (T/P) após a administração é pelo menos cerca de 15.
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