BR112020024957A2 - Método de montagem de uma primeira peça e de uma segunda peça por meio de um inserto - Google Patents

Método de montagem de uma primeira peça e de uma segunda peça por meio de um inserto Download PDF

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Abstract

método de montagem de uma primeira peça e de uma segunda peça por meio de um inserto. esse método permite a montagem de uma primeira peça (10) e de uma segunda peça por meio de um inserto (30) compreendendo uma cabeça (31) destinada a se apoiar na primeira peça (10) e um corpo (32) compreendendo uma parte de extremidade (322) destinada a ser soldada à segunda peça. o método compreende, antes da fixação da parte de extremidade (322) do corpo (32) do inserto (30) na segunda peça, uma etapa de conformação da primeira ou da segunda peça (10) para fornecer um zona (50) de desacoplamento em torno dessa parte de extremidade (322).

Description

MÉTODO DE MONTAGEM DE UMA PRIMEIRA PEÇA E DE UMA SEGUNDA PEÇA POR MEIO DE UM INSERTO
[0001] A presente invenção se refere a um método de montagem de uma primeira peça e de uma segunda peça por meio de um inserto.
[0002] É conhecida, particularmente no campo dos transportes terrestres ou aéreos, a realização de montagens multimateriais que incorporam componentes como aço, alumínio, magnésio, um plástico termoendurecível ou termoplástico, um composto reforçado de fibras de vidro ou de carbono tecidas ou não. Essas montagens multimateriais respondem às questões de redução do peso de veículos a fim de reduzir o consumo de energia ou melhorar o comportamento dinâmico do veículo, de reforço estrutural a fim de satisfazer as exigências em matéria de segurança, ou ainda de redução do número de componentes nos veículos.
[0003] No entanto, as montagens multimateriais são relativamente difíceis de implementar devido à própria natureza dessas montagens, exigindo fixar de maneira fácil, econômica, durável e robusta as peças feitas de materiais de propriedades diferentes.
[0004] É conhecida a realização de montagens multimateriais, por exemplo, por colagem. No entanto, essa solução geralmente implica um tempo de reticulação ou de secagem relativamente grande e também pode apresentar o inconveniente de uma alteração na performance da montagem sob o efeito do envelhecimento, de modo que sua aplicação fica limitada a casos muito específicos.
[0005] Também é conhecida a realização de montagens multimateriais por meio de parafusos fluo-extrusores, rebites ou ainda pregos. No entanto, essas soluções não permitem a realização de uma montagem incluindo, particularmente, chapas de aço de alta performance. Outro inconveniente é a existência de uma protuberância saliente residual após a montagem.
[0006] Por fim, é conhecida a realização de montagens através de uma técnica de soldagem por pontos, particularmente durante uma operação de ferragem. A soldagem por pontos ou soldagem por resistência elétrica é uma solução de montagem que apresenta a vantagem de ser ao mesmo tempo econômica e eficiente no nível mecânico. Mesmo assim, essa técnica se limita à montagem de dois elementos de um material de mesma natureza, como, normalmente, duas chapas de aço. Essa técnica torna-se complexa de implementar quando a montagem a ser realizada compreende elementos de materiais de naturezas diferentes, como, por exemplo, uma montagem de alumínio-aço, aço-composto, alumínio- plástico, etc. Para remediar isso, é conhecida a utilização de insertos, também chamados de remendos de soldagem, que são posicionados em um dos elementos a serem montados e sobre os quais é aplicado o eletrodo de soldagem para realizar a montagem. Esses remendos de soldagem permitem, portanto, realizar montagens multimateriais.
[0007] No entanto, os remendos de soldagem apresentam vários inconvenientes. As dimensões, principalmente o diâmetro, dos remendos de soldagem são geralmente grandes. Com efeito, isso permite garantir a acostagem dos eletrodos de uma pinça de soldagem nos remendos e não na peça na qual o remendo é inserido, sem para isso adicionar um sistema de posicionamento por visão nos braços robóticos de soldagem. Adicionalmente, isso permite dissipar o calor gerado durante a soldagem antes que esse calor alcance e funda ou altere o material da peça na qual o remendo de soldagem é inserido. Esse dimensionamento relativamente grande implica um custo de material elevado, bem como um aumento de massa, indo de encontro à questão atual de reduzir o peso dos veículos. Além disso, a integração dos remendos de soldagem à peça a ser montada exige a disposição de orifícios de diâmetro adaptado a esses remendos de soldagem, portanto igualmente de diâmetro relativamente grande, o que tende a enfraquecer a peça que recebe os remendos de soldagem. Também continua sendo complexo integrar de maneira eficaz remendos de soldagem a peças, por exemplo, de material plástico ou composto.
[0008] A invenção também visa superar todos ou parte desses inconvenientes, propondo um método de montagem de uma primeira peça e de uma segunda peça de maneira robusta, rápida e econômica.
[0009] Para esse fim, a invenção tem por objeto um método de montagem de uma primeira peça e de uma segunda peça por meio de um inserto compreendendo uma cabeça destinada a se apoiar na primeira peça e um corpo compreendendo uma parte de extremidade destinada a ser soldada à segunda peça, caracterizado pelo fato de que o método compreende, antes da fixação da parte de extremidade do corpo do inserto na segunda peça, uma etapa de conformação da primeira ou da segunda peça para fornecer uma zona de desacoplamento em torno dessa parte de extremidade.
[0010] Assim, o método de acordo com a invenção permite realizar uma montagem multimaterial por soldagem por resistência eléctrica, sendo essa montagem robusta, com custos de material limitados, realizável com equipamentos de soldagem por resistência existentes, o que também permite reduzir os custos.
[0011] Com efeito, a zona de desacoplamento térmico em torno da parte de extremidade, isto é, em torno do ponto de fusão, permite limitar uma transmissão de calor à primeira peça. Isso limita o risco de alterar, sob o efeito de elevação da temperatura, um material da primeira peça, o que é particularmente vantajoso quando a primeira peça compreende um material plástico, que pode ser, por exemplo, a matriz de um composto.
[0012] De acordo com uma modalidade, a zona de desacoplamento é uma cavidade de ar.
[0013] De acordo com uma modalidade, a zona de desacoplamento se estende de maneira anular em torno do corpo.
[0014] De acordo com uma modalidade, o método compreende uma etapa de integração do inserto à primeira peça.
[0015] De acordo com uma modalidade, a etapa de integração do inserto à primeira peça e a etapa de conformação da primeira peça com o objetivo de fornecer a zona de desacoplamento são concomitantes.
[0016] De acordo com uma modalidade, a etapa de integração do inserto à primeira peça é anterior à etapa de conformação da primeira ou da segunda peça com o objetivo de fornecer a zona de desacoplamento.
[0017] De acordo com uma modalidade, a etapa de integração do inserto à primeira peça é posterior à etapa de conformação da primeira ou da segunda peça com o objetivo de fornecer a zona de desacoplamento.
[0018] De acordo com uma modalidade, a etapa de integração compreende uma etapa de corte, através da primeira peça, de um orifício destinado à passagem do corpo do inserto.
[0019] A etapa de corte é realizada, por exemplo, ao fechar um molde ou uma prensa de estampagem.
[0020] De acordo com uma modalidade, a zona de desacoplamento é formada reservando um espaço livre destinado a receber o corpo do inserto.
[0021] De acordo com uma modalidade, a zona de desacoplamento é formada pela deformação da primeira ou da segunda peça.
[0022] De acordo com uma modalidade, a parte de extremidade do corpo do inserto é fixada à segunda peça por soldagem por resistência elétrica.
[0023] De acordo com uma modalidade, a primeira peça é realizada por moldagem por injeção.
[0024] Outras características e vantagens da presente invenção emergirão claramente da descrição detalhada abaixo de uma modalidade,
dada a título de exemplo não limitativo, com referência aos desenhos anexos nos quais: - As Figuras 1A, 1B e 1C são vistas esquemáticas ilustrando etapas de um método de acordo com uma modalidade da invenção, - As Figuras 2A, 2B e 2C são vistas esquemáticas ilustrando as etapas de um método de acordo com uma modalidade da invenção, - As Figuras 3A e 3B são vistas esquemáticas ilustrando etapas de um método de acordo com uma modalidade da invenção, - A Figura 4 é uma vista esquemática ilustrando uma etapa de um método de acordo com uma modalidade da invenção, - As Figuras 5A e 5B são vistas esquemáticas ilustrando etapas de um método de acordo com uma modalidade da invenção,
[0025] As figuras 1A a 1C mostram as etapas de um método de acordo com uma modalidade da invenção. O método é destinado à montagem de uma primeira peça 10 e de uma segunda peça 20, que podem ser uma primeira placa e uma segunda placa, por meio de um inserto 30.
[0026] A primeira peça 10 e a segunda peça 20 podem compreender materiais diferentes. A título de exemplo, a primeira peça 10 pode ser de material plástico ou composto, por exemplo, uma matriz termoplástica ou termoendurecível e reforços do tipo de fibras curtas ou longas, enquanto a segunda peça 20 pode ser de metal, por exemplo, aço. Quando a primeira peça 10 é de um material eletricamente condutor, por exemplo, metálico, o inserto 30 pode ser parcialmente ou completamente coberto com um revestimento eletricamente isolante para evitar um curto- circuito.
[0027] O inserto 30 compreende uma cabeça 31 e um corpo 32 que se estende desde a cabeça 31, longitudinalmente, de acordo com um eixo A ortogonal à cabeça 31. A cabeça 31 pode apresentar uma forma de disco, ou qualquer outra forma, por exemplo, quadrada ou uma forma tendo uma estampa externa do tipo poligonal ou hexalobular. O corpo 32 pode ter uma forma cilíndrica, ou possivelmente qualquer outra forma, por exemplo, de prisma, com uma seção poligonal. A cabeça 31 e o corpo 32 podem ser monobloco ou então serem fixados um ao outro para formar o inserto 30. A cabeça 31 apresenta vantajosamente uma seção transversal, isto é, ortogonal ao eixo A, superior à do corpo 32. Preferencialmente, o corpo 32 se estende de maneira central a partir da cabeça 31 a fim de que as linhas de corrente elétrica que percorrem o inserto 30 durante a operação de soldagem por resistência elétrica se concentrem no centro do inserto 30. O inserto 30, como tal, está aqui desprovido de meios de desacoplamento.
[0028] A cabeça 31 compreende vantajosamente uma face 310 proximal, que é destinada a receber um eletrodo de soldagem (não mostrado), e uma face 312 distal oposta, a partir da qual aqui se estende o corpo 32. A face 312 distal vantajosamente delimita uma superfície 313 de apoio destinada a se apoiar contra a primeira peça 10, com o objetivo de manter a montagem da primeira e da segunda peças 10, 20. A cabeça 31 tem uma face 314 lateral que pode ser provida de meios para manter a cabeça 31 na primeira peça 10, como, por exemplo, alças 316. A face 314 lateral conecta as faces 310, 312 proximal e distal.
[0029] Embora isso não seja mostrado, a face 310 proximal pode apresentar um ou mais canais de ventilação, por exemplo, destinados à circulação de um fluido de resfriamento. Os canais de ventilação podem apresentar uma abertura radial que abre lateralmente e permite a evacuação do fluido de resfriamento. A cabeça 31, particularmente a face 310 proximal, pode ainda compreender uma superfície de engajamento, por exemplo ortorradial ou com um componente ortorradial, configurada para receber uma ferramenta, por exemplo, uma chave de fenda ou uma chave inglesa, com o objetivo de aplicar na cabeça 31 uma força, particularmente um acoplamento, destinada a romper a fixação do inserto 30 na segunda peça 20. Essa superfície de engajamento pode corresponder a uma parede lateral do(s) canal(is) de ventilação ou a uma porção da face 314 lateral.
[0030] O corpo 32 do inserto 30 apresenta uma parte 320 proximal, que pode ser integral à cabeça 31, particularmente a sua face 312 distal, bem como uma parte de extremidade 322 distal, oposta à parte 320 proximal, destinada a ser fixada à segunda peça 20, por soldagem por resistência elétrica ou por fricção. A porção de extremidade 322 apresenta uma superfície de soldagem 324, que é destinada à soldagem do corpo 32 do inserto 30 à segunda peça 20. A superfície de soldagem 324 vantajosamente delimita uma seção transversal decrescente; ela pode ser, por exemplo, esférica, cônica ou troncocônica. O corpo 32 pode, assim, apresentar um diferencial de seção em uma direção distal, a fim de concentrar o calor de uma maneira muito localizada após a soldagem ter sido iniciada. A superfície de soldagem 324 pode ser terminada com um primer (não mostrado).
[0031] O inserto 30 é vantajosamente destinado a permitir uma soldagem por resistência elétrica, também chamada soldagem elétrica por pontos (PSE). Assim, o inserto 30 é adaptado para ser percorrido por uma corrente elétrica a fim de permitir uma soldagem do inserto 30 e da segunda peça 20, a primeira peça 10 permanecendo montada na segunda peça 20 pelo inserto 30. Assim, a cabeça 31 e o corpo 32 são configurados para permitir a circulação de uma corrente elétrica da face 310 proximal até a superfície 324 de soldagem.
[0032] Particularmente, a cabeça 31 e o corpo 32 do inserto 30 compreendem um material eletricamente condutor, por exemplo, metálico. O inserto 30, e particularmente a cabeça 2 e/ou o corpo 4, pode, assim, compreender aço, alumínio, titânio ou cobre.
[0033] De acordo com uma possibilidade, a cabeça 31 pode compreender um primeiro material e o corpo 32 pode compreender um segundo material distinto do primeiro material, particularmente com uma resistividade elétrica superior à do primeiro material, de maneira a criar um diferencial de resistividade elétrica entre a cabeça 31 e o corpo 32, a fim de localizar a potência elétrica e, portanto, o calor gerado, no centro do inserto
30. Por exemplo, a cabeça 31 compreende alumínio, o corpo 32, aço.
[0034] O corpo 32 pode compreender vantajosamente vários materiais com resistividades elétricas diferentes: por exemplo, a parte de extremidade 322 distal pode compreender um material de resistividade elétrica superior ao resto do corpo 32.
[0035] O método de montagem de acordo com a invenção compreende uma etapa de integração do inserto 30 à primeira peça 10, uma etapa de conformação da primeira ou da segunda peça 10, 20 com o objetivo de criar uma zona 50 de desacoplamento pelo menos em torno da parte de extremidade 322 do corpo 32 do inserto 30 e uma etapa de fixação do inserto 30, mais precisamente da sua parte de extremidade 322, à segunda peça 20, a fim de realizar a montagem das primeira e segunda peças 10, 20.
[0036] A etapa de integração do inserto 30 à primeira peça 10 pode ser realizada antes, após ou simultaneamente à etapa de conformação da zona 50 de desacoplamento.
[0037] A etapa de integração do inserto 30 pode ser realizada em retomada, particularmente por deformação de uma parte do inserto 30 ou da primeira peça 10, por exemplo, por estampagem ou rebitagem. O inserto 30 pode igualmente ser aparafusado ou inserido em rotação na primeira peça 10, particularmente se o inserto 30 for provido de projeções, como saliências ou entalhes destinados a entrar em engate com a primeira peça 10. A etapa de integração pode ser realizada durante uma operação de ferragem.
[0038] Além disso, a etapa de integração pode compreender um corte na primeira peça 10 para materializar um compartimento que permitirá a implantação do inserto 1, particularmente no caso de uma primeira peça
100 de composto, realizado na base uma estrutura ou de um reforço a base de fibras longas estruturadas ou não. A etapa de corte pode ser realizada ao fechar um molde ou equipamento, isto é, durante a formação da primeira peça 10, por exemplo, por meio de um tubo oco destinado a cortar um pedaço ou fatia de material na primeira peça 10. Uma evacuação desse pedaço ou fatia de material pode ser realizada antes da abertura do molde ou do equipamento, através do interior do tubo que gerou o corte. A evacuação pode ser realizada por meio do inserto 30 que, durante sua inserção no interior do orifício gerado pelo corte, empurra o pedaço ou fatia para dentro do tubo. O corte de um pedaço ou fatia de material pode igualmente se referir a uma primeira peça 10 metálica (figuras 3A a 5B), por exemplo, de alumínio, que é produzida por corte-estampagem, particularmente em um equipamento do tipo prensa de transferência.
[0039] A etapa de conformação da zona 50 de desacoplamento pode ser realizada por reserva de um espaço livre, por exemplo, por meio de um núcleo, destinado a receber o corpo 32 do inserto 30, particularmente no momento da formação da primeira peça 10, ou, quando apropriado, da segunda peça 20. Assim, essa etapa pode ser concomitante à formação da primeira peça 10 ou da segunda peça 20.
[0040] A etapa de conformação da zona 50 de desacoplamento pode, alternativamente, ser realizada por deformação plástica da primeira peça 10 ou da segunda peça 20. Assim, essa etapa pode ser posterior à formação da primeira peça 10 ou da segunda peça 20.
[0041] De acordo com o exemplo das figuras 1A a 1C, o método compreende uma etapa de injeção para formar a primeira peça 10. A integração do inserto 30 à primeira peça 10 é aqui concomitante com a formação da primeira peça 10, isto é, com a etapa de injeção.
[0042] Como ilustrado na figura 1A, o inserto 30 é colocado em um molde 100 destinado à injeção da primeira peça 10. O método compreende uma etapa de posicionamento do inserto 30 no molde 100 antes da injeção do material destinado a formar a primeira peça 10. Essa etapa de posicionamento compreende a inserção do corpo 32 em um núcleo 40 que equipa o molde 100 e destinado a reservar uma zona de desacoplamento em torno do corpo 32 durante a formação da primeira peça 10, isto é, durante a injeção, evitando que o material injetado entre em contato com o corpo 32 e, particularmente, com a parte de extremidade 322, como ilustrado na figura 1B. O núcleo 40, aqui na forma de tubo oco, preferencialmente cilíndrico, apresenta uma abertura 42 permitindo que pelo menos uma parte ou a totalidade do corpo 32 do inserto 30 seja inserida no interior do núcleo 40 ao fechar o molde 100. Preferencialmente, o interior do núcleo 40 e o corpo 32 do inserto 30 têm uma forma complementar. O núcleo 40 pode vantajosamente encostar na cabeça 2 e, mais precisamente, na face 312 distal, uma vez que o molde 100 esteja fechado. O inserto 30 pode, portanto, ser sobremoldado e, assim, ligado à primeira peça 10. Essa sobremoldagem pode ser acompanhada por uma deformação do inserto 30 para reforçar a interação mecânica entre o inserto 30 e a primeira peça 10.
[0043] Após a injeção, a primeira peça 10, equipada com o inserto 30, apresenta uma zona 50 de desacoplamento em torno do corpo 32 do inserto 30. Em uma etapa subsequente, a parte de extremidade 322 é fixada à segunda peça 20, por exemplo, por soldagem por resistência elétrica, com o objetivo de montar a primeira e a segunda peças 10, 20.
[0044] De acordo com o exemplo das figuras 2A a 2C, o método compreende uma etapa de injeção para formar a primeira peça 10. A integração do inserto 30 à primeira peça 10 é aqui posterior à formação da primeira peça 10, isto é, à etapa de injeção.
[0045] O molde 100 é provido de um núcleo 40 configurado para reservar uma zona 50 de desacoplamento, durante a formação da primeira peça 10, isto é, durante a injeção, como ilustrado na figura 2B. O núcleo 40 também pode ser configurado para reservar um lugar para a inserção do inserto 30 na primeira peça 10. Assim, o núcleo 40 pode apresentar uma forma semelhante à do inserto 30, exceto pela parte correspondente ao corpo 32, que deve ser mais larga que o corpo 32 a fim de conformar a zona 50 de desacoplamento em torno do corpo 32. Após a injeção, como visível na figura 2C, a primeira peça 10 compreende a zona 50 de desacoplamento e pode vantajosamente compreender um compartimento 12 destinado a receber o inserto 30, particularmente a cabeça 31. O método compreende, em seguida, a integração em retomada do inserto 30 ilustrado na figura 2C. Essa etapa de integração compreende o posicionamento do corpo 32 na zona 50 de desacoplamento formada pela primeira peça 10. O método compreende, em seguida, a etapa de fixação da parte de extremidade 322 à segunda peça 20, por exemplo, por soldagem por resistência elétrica.
[0046] De acordo com o exemplo das figuras 3A, 3B, 4 e 5A, 5B, a etapa de conformação da zona 50 de desacoplamento é realizada por deformação da primeira peça 10 (figuras 3A, 3B, 5A, 5B) e/ou da segunda peça 20 (figura 4). Por exemplo, essa deformação pode ser obtida por estampagem (figuras 3A, 3B, 4) ou por compressão (figuras 5A, 5B) da primeira ou segunda peça 10, 20. A etapa de integração do inserto 30 na primeira peça 10 pode ocorrer antes da etapa de conformação da zona 50 de desacoplamento (figuras 3A, 3B, 5A), por exemplo, quando é a primeira peça 10 que é conformada para formar a zona 50 de desacoplamento, ou após (figura 4), por exemplo, quando é a segunda peça 20 que é conformada para formar a zona 50 de desacoplamento. A etapa de conformação da zona 50 de desacoplamento pode ser realizada por meio de um equipamento compreendendo uma primeira parte 60 e uma segunda parte 70 destinadas a serem pressionadas uma contra a outra para conformar a zona 50 de desacoplamento. A primeira parte 60 compreende uma face 61 de conformação que pode ser plana (figura 5A) ou que pode ser côncava (figura 3A) para formar uma cavidade. A segunda parte 70 compreende uma face 71 de conformação que forma uma protuberância destinada a deformar a primeira ou segunda peça 10, 20 quando essa primeira ou segunda peça 10, 20 é posicionada entre as faces 61, 71 de conformação e quando a primeira e a segunda partes 60, 70 do equipamento são pressionadas uma contra a outra. A primeira parte 60 pode apresentar um compartimento 62, por exemplo, um duto podendo, particularmente, se abrir em qualquer lado da primeira parte 60, destinado a alojar o inserto 30, particularmente sua cabeça 31. A segunda parte 70 pode apresentar um duto 72 destinado a receber o corpo 32 do inserto 30. Esse duto 72 pode permitir receber cortes realizados através da primeira peça 10. O duto 72 apresenta vantajosamente uma abertura de evacuação 73 para evacuar esses cortes.
[0047] A zona 50 de desacoplamento é destinada a ser interposta entre a parte de extremidade 322 e a primeira peça 100. A zona 50 de desacoplamento é vantajosamente uma cavidade. Essa cavidade compreende um material termicamente isolante, particularmente ar. A zona 50 de desacoplamento se estende ao redor de todo o corpo 32 e, particularmente, ao redor pelo menos da parte de extremidade 322. A zona 50 de desacoplamento forma um anel de desacoplamento se estendendo 360° em torno do corpo 32. A zona 50 de desacoplamento pode compreender uma peça, opcionalmente fixada, ou um revestimento, de material termicamente isolante, por exemplo, cerâmica, podendo, quando apropriado, ser posicionado parcialmente ou totalmente dentro da cavidade formada na primeira peça 10 ou na segunda peça 20.
[0048] Será notado que o corpo 32 pode ser configurado para se projetar em relação a uma face da primeira peça 10, como ilustrado, por exemplo, na figura 1C, após a integração do inserto 30 a essa primeira peça 10. O excesso de material do corpo 32, projetando-se da face inferior da primeira peça 10, é distribuído radialmente na zona 50 de desacoplamento durante a operação de soldagem da segunda peça 20. A cavidade que forma a zona 50 de desacoplamento, portanto, aumenta a faixa de compatibilidade de espessura do inserto 30 com a primeira peça
10. Adicionalmente, essa projeção do corpo 32 em relação à primeira peça 10 permite a alimentação do banho de fusão formado entre a parte de extremidade 322 e a segunda peça 20 durante a operação de soldagem, isto é, que o banho de soldagem seja alimentado pelo material do corpo 32. Isso permite obter uma melhor qualidade de soldagem e evita um fenômeno denominado “de colagem”, suscetível a tornar a conexão frágil e pouco resistente.
[0049] Com referência à figura 1C, a zona 50 de desacoplamento pode, particularmente, apresentar uma profundidade p igual ou superior a 0,06 vezes o diâmetro ou a largura do corpo 32 do inserto 30. A zona 50 de desacoplamento também pode apresentar uma largura radial l, isto é, uma distância separando o corpo 32 da primeira peça 10 em um plano ortogonal ao eixo A, igual ou superior a 0,2 vezes o diâmetro ou a largura do corpo 32 do inserto 30.
[0050] A etapa de fixação do inserto 30 na segunda peça 20 é vantajosamente realizada por soldagem por resistência elétrica. Um eletrodo de soldagem (não mostrado) é aplicado ao inserto 30 ou a sua cabeça 31, mais precisamente à face 310 proximal. Esse eletrodo de soldagem pode vantajosamente apresentar uma seção superior ou igual à seção da cabeça 31.
[0051] A etapa de fixação pode compreender a aplicação de um segundo eletrodo de soldagem (não mostrado) na segunda peça 20, mais particularmente oposto ao inserto 30. A seção ou as dimensões, particularmente o diâmetro, desse segundo eletrodo podem ser menores do que a seção ou as dimensões, em particular o diâmetro, do eletrodo aplicado ao inserto 30, por exemplo, semelhante à seção ou às dimensões, como o diâmetro, do corpo 32 do inserto 30.
[0052] Deve-se notar que a etapa de fixação pode, no entanto, compreender a utilização de um único eletrodo de soldagem correspondente ao eletrodo de soldagem aplicado à cabeça 31 do inserto 30, a fim de realizar uma soldagem de acesso único. No caso em que apenas um eletrodo é usado, a segunda peça 20, ou quando apropriado, uma peça direta ou indiretamente apoiada contra a segunda peça 20, como uma terceira folha de metal ou quarta folha de metal, é, por exemplo, aterrada ou conectada a uma polaridade oposta.
[0053] A cavidade formada pela zona 50 de desacoplamento permite, durante a etapa de fixação, a flambagem da segunda peça 20. A parte dessa segunda peça 20 que está oposta ao inserto 30 se deforma ao bombear para o interior da zona 50 de desacoplamento à medida que a soldagem avança. Essa deformação resulta do consumo do material do corpo 32 e do efeito de pinça exercido pelos eletrodos, compensando a redução do comprimento do corpo 32. Assim, uma tensão tendendo a pressionar a primeira peça 10 e a segunda peça 20 é armazenada durante a etapa de fixação.
[0054] O método pode compreender uma etapa de resfriamento do inserto 30, compreendendo, particularmente, a circulação de um fluido de resfriamento, como ar, e mais precisamente ar comprimido, através de um duto do eletrodo de soldagem, e sua projeção na direção do inserto 30, particularmente da cabeça 31. O fluido de resfriamento pode, em seguida, passar através de canais de ventilação, formados na cabeça 31, mais precisamente na face 310 proximal, ou no eletrodo de soldagem. O resfriamento pode ser realizado por fornecimento do fluido de resfriamento, particularmente de maneira central, pelo interior do eletrodo de soldagem, pelo exterior do eletrodo de soldagem, de maneira periférica, por exemplo, por meio de bicos dispostos em torno do eletrodo de soldagem. A etapa de resfriamento ocorre preferencialmente durante e/ou após a etapa de fixação, isto é, durante e/ou após a circulação de uma corrente elétrica através do inserto 30.
[0055] O método pode compreender uma etapa de colagem da primeira peça 10 e da segunda peça 20. Essa etapa de colagem pode ocorrer antes da etapa de fixação do inserto 30 na segunda peça 20. Essa etapa de fixação de soldagem pode ocorrer antes da secagem e/ou reticulação da cola. Mais particularmente, a etapa de colagem pode compreender: uma aplicação de cola na primeira e/ou segunda peças 10, 20, depois, quando apropriado, um posicionamento da primeira e segunda peças 10, 20 uma em relação à outra e uma etapa consistindo em exercer uma pressão sobre o inserto 30 a fim de formar uma acostagem, isto é, um contato, entre a primeira e a segunda partes 10 e 20, essa etapa de pressionamento ocorrendo preferencialmente no momento da fixação do inserto 30 na segunda peça 20. A cola pode secar ou reticular durante essa etapa de fixação ou durante as etapas subsequentes, como, por exemplo, uma etapa de tratamento do tipo cataforese.
[0056] Obviamente, a invenção não está de nenhuma forma limitada à modalidade descrita acima, essa modalidade tendo sido dada apenas a título de exemplo. Modificações são possíveis, particularmente do ponto de vista da constituição dos vários elementos ou da substituição de equivalentes técnicos, sem assim se afastar do escopo de proteção da invenção.
[0057] Assim, o método poderia permitir a montagem de mais de duas peças 10, 20. Quando apropriado, essas peças, ou placas de metal, são empilhadas, a cabeça do inserto podendo ser fixada a uma das duas placas de metal de extremidade, enquanto a parte de extremidade do corpo do inserto é fixada à outra das duas placas de metal de extremidade.

Claims (12)

REIVINDICAÇÕES
1. Método de montagem de uma primeira peça (10) e de uma segunda peça (20) por meio de um inserto (30) compreendendo uma cabeça (31) destinada a se apoiar na primeira peça (10) e um corpo (32) compreendendo uma parte de extremidade (322) destinada a ser soldada à segunda peça (20), caracterizado pelo fato de que o método compreende, antes da fixação da parte de extremidade (322) do corpo (32) do inserto (30) na segunda peça (20), uma etapa de conformação da primeira ou da segunda peça (10, 20) para fornecer uma zona (50) de desacoplamento em torno dessa parte de extremidade (322).
2. Método, de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado pelo fato de que a zona (50) de desacoplamento é uma cavidade de ar.
3. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a zona (50) de desacoplamento se estende de maneira anular em torno do corpo (32).
4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o método compreende uma etapa de integração do inserto (30) à primeira peça (10).
5. Método, de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado pelo fato de que a etapa de integração do inserto (30) à primeira peça (10) e a etapa de conformação da primeira peça (10) a fim de fornecer a zona (50) de desacoplamento são concomitantes.
6. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a etapa de integração do inserto (30) à primeira peça (10) é anterior à etapa de conformação da primeira ou da segunda peça (10, 20) a fim de fornecer a zona (50) de desacoplamento.
7. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a etapa de integração do inserto (30) à primeira peça (10) é posterior à etapa de conformação da primeira ou da segunda peça (10, 20) a fim de fornecer a zona (50) de desacoplamento.
8. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a etapa de integração compreende uma etapa de corte, através da primeira peça (10), de um orifício destinado à passagem do corpo (32) do inserto (30).
9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a zona (50) de desacoplamento é formada reservando um espaço livre destinado a receber o corpo (32) do inserto (30).
10. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a zona (50) de desacoplamento é formada por deformação da primeira ou da segunda peça (10, 20).
11. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a parte de extremidade (322) do corpo (32) do inserto (30) é fixada à segunda peça (20) por soldagem elétrica por resistência.
12. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a primeira peça (10) é produzida por moldagem por injeção.
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