BR112020007530B1 - Dispositivo e método para impregnar feixes de fibras com uma massa fundida de polímero - Google Patents
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Abstract
A invenção se refere a um dispositivo para impregnar feixes de fibras com uma massa fundida de polímero, em cujo dispositivo os feixes de fibras, que são inseridos em paralelo entre si em uma alimentação de entrada do tipo fenda de uma unidade de impregnação (4), são guiados entre duas placas de guia (16, 17), que têm superfícies onduladas e são dispostos para serem complementares entre si em um espaçamento definido, e são descarregados da unidade de impregnação (4) por meio de uma saída (28), sendo que os feixes de fibras são saturados com a massa fundida de polímero enquanto passam através da unidade de impregnação (4), cuja massa fundida de polímero que segue a alimentação de entrada do tipo fenda é introduzida entre as placas de guia (16, 17) na passagem (29). De acordo com a invenção, a unidade de impregnação (4) compreende pelo menos duas passagens (29) para um número definidos de feixes de fibras, em cada caso, sendo que as passagens (29), cada uma, compreendem uma entrada (26) para massa fundida de polímero.
Description
[0001] A invenção se refere a um dispositivo para impregnar feixes de fibras com uma massa fundida de polímero, de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1, e também a um método, de acordo com o preâmbulo da reivindicação 12.
[0002] Materiais plásticos são usados em muitos setores industriais, sendo usados para componentes leves e outras peças moldadas, aos quais os materiais de fibra de vidro ou carbono são adicionados a fim de economizar peso enquanto, ao mesmo tempo, conferem grande resistência. Tais materiais são utilizados, entre outros aspectos, na indústria automobilística e na fabricação de aeronaves.
[0003] Para reforçar materiais de construção alongados, tais como tubos, cabos, mangueiras, etc., materiais de fibra alongados também são usados, sendo que os ditos materiais de fibra são incorporados em materiais plásticos e, em particular, conferem resistência longitudinal aos materiais de construção. Mesmo um pequeno teor de fibras nos materiais plásticos leva a um aumento considerável na resistência.
[0004] Moldagens de plásticos reforçados com fibra são produzidas, em regra, por moldagem por injeção, moldagem por fluxo, termoformação ou instalações de extrusão contínua, às quais são fornecidos os grânulos/péletes de plástico ou tiras/fitas de plástico aos quais as fibras foram adicionadas.
[0005] Grânul os ou fitas produzidos para tais propósitos geralmente são produzidos por filamentos contínuos - sob a forma do que é chamado de mechas como feixes de fibras ultrafinas de vidro, carbono ou outros materiais, tais como aramida - que são extraídos de um fornecimento que é, em primeiro lugar, espalhado ao longo de um dispositivo tensionador, então saturados com uma massa fundida de plástico, posteriormente calibrados e resfriados, e finalmente divididos em grânulos com um comprimento de 3 a 50 mm, ou enrolados como uma fita contínua. Esses grânulos ou fitas são, então distribuídos para processadores de plásticos, que produzem componentes de diferentes tipos desses materiais de partida.
[0006] Uma etapa crítica na sequência de processo é a impregnação dos feixes de fibras com material plástico. Sabe-se que guiar os feixes de fibras espalhados sob tensão através de uma passagem entre duas placas de guia que contêm superfícies onduladas correspondentes, com os feixes de fibras na entrada de passagem sendo penetrados pela massa fundida de polímero fornecida de cima ou de baixo. Ao passar adicionalmente entre as placas de guia, a penetração com a massa fundida de polímero melhora devido a múltiplos desvios e contatos dos feixes de fibras nas ondulações das placas de guia.
[0007] Uma matriz correspondente para impregnar uma mecha de fibra com uma resina de polímero, na qual a câmara para a passagem tem uma configuração particular do corte transversal a fim de obter fornecimento uniforme de massa fundida de polímero para a passagem entre as placas de guia, é conhecida a partir do documento EP 2701886 B1.
[0008] O documento EP 2517854 B1 se refere a um aspecto parcial da matriz que se refere à localização da entrada da massa fundida de polímero na passagem. No mesmo, é especificada uma unidade de impregnação na qual a entrada para os feixes de fibras na passagem entre as placas de guia é configurada de modo que a mecha antes de entrar na passagem seja elevada, de modo que uma fenda entre a saída da massa fundida de polímero e a mecha do tipo fita seja minimizada. Desse modo, a massa fundida de polímero fornecida a partir do lado superior em sua saída da câmara atinge a mecha imediatamente e pode penetrar na mesma diretamente.
[0009] Uma matriz de impregnação, na qual a massa fundida de polímero é fornecida em uma primeira ondulação através da placa de guia inferior, é especificada no documento n° US 5.277.566. A mecha nesse ponto passa na região intermediária da passagem.
[0010] O fornecimento uniforme de massa fundida de plástico ao longo da largura total da unidade de impregnação é crítico. Em particular, quando há um grande número de feixes de fibras a serem processados simultaneamente, é possível apenas com dificuldade ajustar ou controlar de maneira suficientemente precisa as condições de pressão, a temperatura e a taxa de vazão da massa fundida ao longo da largura total da passagem ou da região de entrada para massa fundida na passagem.
[0011] O objetivo da invenção é, portanto, conceber um dispositivo aprimorado para impregnar feixes de fibras com uma massa fundida de polímero na qual a homogeneidade da penetração dos feixes de fibras é aprimorada, o dispositivo pode ser simplesmente adaptado a diferentes requisitos, e também é capaz de processar diferentes materiais plásticos com uma configuração da instalação.
[0012] O objetivo é alcançado pela invenção apresentada nas reivindicações. Desenvolvimentos vantajosos da invenção são apresentados nas reivindicações dependentes.
[0013] A invenção parte de um dispositivo para impregnar feixes de fibras com uma massa fundida de polímero, em cujo dispositivo os feixes de fibras, que são inseridos paralelos entre si em uma alimentação de entrada do tipo fenda de uma unidade de impregnação, são guiadas entre as duas placas de guia, que têm superfícies onduladas e são dispostas a fim de serem complementares entre si em um espaçamento definido. Os feixes de fibras são saturados com a massa fundida de polímero enquanto passam através da unidade de impregnação, cuja massa fundida de polímero que segue a alimentação de entrada do tipo fenda é introduzida entre as placas de guia na passagem.
[0014] De acordo com a invenção, a unidade de impregnação compreende pelo menos duas passagens para um número definido de feixes de fibras, em cada caso, as passagens, em cada caso, compreendem uma entrada para massa fundida de polímero.
[0015] Em uma configuração preferencial da invenção, a unidade de impregnação, portanto, consiste em pelo menos duas subunidades dispostas em paralelo, que podem ser acopladas lateralmente uma à outra, e que, em cada caso, compreendem uma entrada para massa fundida de polímero, sendo que as subunidades contêm, em cada caso, uma alimentação de entrada do tipo fenda e uma saída para um número definido de feixes de fibras.
[0016] Em vez de uma unidade de impregnação tão grande quanto possível, a invenção segue o caminho oposto, subdividindo-se a unidade de impregnação em unidades menores às quais a massa fundida de polímero é fornecida separadamente umas das outras. Isso gera a vantagem de que o dispositivo pode ser adaptado de modo flexível a diferentes requisitos, ao mesmo tempo em que o controle completo dos parâmetros do dispositivo continua sendo garantido. Essa divisão também torna possível executar diferentes parâmetros na instalação em cada subunidade, por exemplo, com diferentes materiais plásticos ou níveis de preenchimento.
[0017] Se a instalação estiver executando em baixa capacidade, uma subunidade também pode ser desativada, ou ainda desconectada sem problemas. Por outro lado, se a demanda for maior, unidades adicionais podem ser adicionadas à mesma. Isso, desse modo, gera um alto grau de flexibilidade da instalação, e também uma economia em termos de energia e custos.
[0018] Para aprimorar adicionalmente a qualidade de impregnação, a invenção fornece, de preferência, a alimentação de entrada para que os feixes de fibras sejam dotados de uma região de altura de fenda reduzida que deflete os feixes de fibras antes de entrar na passagem da unidade de impregnação, de modo que uma força de tração aumentada possa ser exercida sobre os feixes de fibras que passam através da unidade de impregnação.
[0019] A entrada da massa fundida de polímero na passagem entre as placas de guia, em uma configuração preferencial da invenção, se situa entre um canal e um pico das ondulações das placas de guia, sendo que a altura de passagem entre as placas de guia é maximizada na região de entrada da massa fundida de polímero. Desse modo, o controle de temperatura aprimorado da massa fundida fornecida com penetração e impregnação definidas aprimoradas dos feixes de fibras pode ser produzido. Além disso, através de um afunilamento na entrada de polímero uma direção a jusante é imposta à massa fundida, que serve para melhor preenchimento da zona de impregnação.
[0020] As subunidades da unidade de impregnação são formadas, em particular, a partir de uma unidade principal que contém as placas de guia, partes laterais, uma placa frontal e uma placa de matriz a jusante. A alimentação de entrada dos feixes de fibras se situa, de preferência, entre o lado superior da placa frontal e uma fixação frontal da placa de guia superior. Se uma pluralidade de subunidades forem diretamente acopladas umas às outras, apenas uma parte lateral comum, em cada caso, é necessária entre duas subunidades, ou as subunidades, em uma modalidade adicional, também pode ser diretamente acopladas sem uma parte lateral comum.
[0021] A respectiva câmara para fornecer a massa fundida de polímero se situa entre a face de extremidade da parte principal e a placa frontal. Aqui, uma região distribuidora para distribuir a massa fundida de polímero ao longo da largura total de uma subunidade também é formada. A configuração das subunidades, portanto, a uma extensão considerável simplifica a distribuição da massa fundida de polímero.
[0022] De preferência, cada subunidade pode processar um número de 3 a 70, de preferência, 10 a 30, feixes de fibras.
[0023] O método, de acordo com a invenção, de preferência, propicia que os feixes de fibras, antes de entrar na unidade de impregnação, sejam divididos em pelo menos dois ou mais grupos de feixes de fibras que são introduzidos separadamente uns dos outros em uma subunidade, em cada caso.
[0024] Em cada subunidade, as tensões de tração, taxas de rendimento, temperaturas e pressões podem ser ajustadas ou reguladas de modo variável, conforme necessário.
[0025] As subunidades também podem ser dotadas de massas fundidas de polímero de diferentes materiais.
[0026] Finalmente, as placas de guia também podem ser colocadas em um movimento oscilante, em particular, senoidal de baixa frequência, a fim de aprimorar adicionalmente a penetração das fibras com massa fundida de polímero.
[0027] A invenção será discutida em mais detalhes abaixo com referência a uma modalidade.
[0028] A Figura 1 é uma visão geral de uma instalação para produzir grânulos de plástico com material fibra adicionado aos mesmos, em uma vista lateral,
[0029] A Figura 2 é uma vista superior de uma instalação da Figura 1,
[0030] A Figura 3 é uma unidade de impregnação, que consiste em duas subunidades,
[0031] A Figura 4 é uma vista explodida das partes individuais de uma subunidade,
[0032] A Figura 5 é uma vista frontal da placa frontal de uma subunidade,
[0033] A Figura 6 é uma vista em corte através de uma subunidade,
[0034] A Figura 7 é uma vista frontal da parte principal,
[0035] A Figura 8 é uma vista da disposição das placas de guia, e
[0036] A Figura 9 é uma vista em detalhes da entrada para massa fundida de polímero na passagem entre as placas de guia.
[0037] O dispositivo, de acordo com a invenção, é capaz de impregnar feixes de fibras de tipos diferentes com material de polímero. Entende-se por “fibras” qualquer tipo de fibras que tenham uma grande resistência longitudinal, tais como fibras de vidro, fibras de carbono, filamentos finos, fios têxteis, fibras de aramida ou produtos similares. Materiais de polímero adequados para impregnação são, em particular, PA, PP, PE e outros materiais termoplásticos que são adequados para revestir e impregnar materiais de fibra. Os materiais termoplásticos são, entretanto, difíceis de se unir aos materiais de fibra, então, a penetração intensa dos materiais de fibra em uma unidade de impregnação é necessária.
[0038] Uma mecha é o agrupamento de um grande número das fibras anteriormente mencionadas para formar um filamento, que aqui é substancialmente chamado de “feixe de fibras”. O número de fibras em um filamento pode ser de até vários milhares, e uma mecha pode ter vários quilômetros de comprimento. Ela é geralmente enrolada em um cilindro.
[0039] Uma vez que uma mecha foi impregnada e revestida, o filamento produzido é dividido em pedaços curtos e disponibilizado para processadores de plásticos para processamento adicional como grânulos. Esses podem produzir produtos leves e de alta resistência, tais como tubos e outras peças moldadas, a partir de grânulos. No caso de produção de fita, as mechas impregnadas são enroladas como uma fita contínua.
[0040] A Figura 1 ilustra uma vista lateral de uma instalação para produzir grânulos. Um porta-bobinas 1 contém, em uma armação, um número relativamente grande de feixes de fibras que podem ser desenrolados, que são enrolados, por exemplo, de uma maneira semelhante a cordão em cilindros do porta-bobinas 1 e podem ser desenrolados a partir do mesmo de uma maneira controlada. Os feixes de fibras individuais são, então introduzidos em uma unidade de tensionamento 3, na qual eles são dispostos em paralelo próximos uns aos outros e, em cada caso, são espalhados por estiramento.
[0041] A partir da unidade de tensionamento, os feixes de fibras são transferidos para a unidade de impregnação 4, na qual eles são permeados com massa fundida de polímero. Em uma seção de banho-maria subsequente 5, o compósito que consiste em fibras e polímero é resfriado, e, na extremidade da seção de banho-maria, convertido em uma forma cilíndrica através de rolos de formação 6. Segue-se uma remoção de fita 7, através da qual a tensão longitudinal do compósito de fibra/polímero na instalação pode ser mantida. O compósito de fibra/polímero é, então fornecido para um granulador 8 e dividido em péletes/grânulos.
[0042] A Figura 2 mostra uma vista superior de uma instalação, de acordo com a Figura 1. O porta-bobinas é formado de dois porta-bobinas parciais 9 e 10 dispostos próximos um ao outro em um ângulo que, em cada caso, recebem vários carretéis. Os feixes de fibras retirados dos mesmos passam para dentro da unidade de pré-tensionamento 3, na qual eles são estirados e pré-aquecidos e, então, fornecidos para a unidade de impregnação 4, que é formada a partir de duas subunidades dispostas em paralelo.
[0043] Uma extrusora 2 é associada à unidade de impregnação que disponibiliza a massa fundida de polímero para impregnar os feixes de fibras. Os grupos de feixes de fibras na sequência de processo adicional são processados em paralelo, mas também podem ser submetidos a diferentes etapas de processo, conforme necessário.
[0044] A Figura 3 mostra uma unidade de impregnação 4, que é composta de duas subunidades 11 e 12. As subunidades são construídas do mesmo modo, e podem tratar um grupo de feixes de fibras, em cada caso. A unidade de impregnação 4 também pode ser formada de mais de duas subunidades. Com um número de 20 feixes de fibras a serem processados, em cada caso, desse modo, três subunidades 60 feixes de fibras podem ser processadas simultaneamente. As subunidades são, de preferência, flangeadas entre si por uma conexão de parafuso 25. Elas, entretanto, também podem ser independentes umas das outras.
[0045] A Figura 5 mostra uma subunidade desmontada. A mesma consiste em uma parte principal 19, que contém uma placa de guia inferior 17 no lado superior. A parte principal é delimitada na direção transversal pelas partes laterais 13 e 14. Na face de extremidade da parte principal (vista contrária à direção de alimentação de entrada das fibras), há uma placa frontal, e uma placa de guia superior 16 é disposta no lado superior da parte principal. Uma placa de matriz 18 é fixada à extremidade traseira.
[0046] As placas de guia inferiores e superiores 16 e 17 a uma pequeno espaçamento umas das outras de 0,5 a 8 mm, têm uma passagem através da qual os feixes de fibras são guiados. As superfícies das placas de guia 16 e 17 são dotadas de uma superfície ondulada 22 ou 23, respectivamente, a fim de serem complementares entre si. Na face de extremidade da parte principal 19, pode ser vista uma metade da câmara 21, cuja outra metade (não mostrado) é formada no lado traseiro da parte frontal 15. A câmara 21 abre para cima em uma região distribuidora 20, na qual a massa fundida de polímero fornecida é distribuída na largura e, desse modo, passa ao longo da largura total do lado frontal da parte principal.
[0047] A Figura 5 mostra uma vista da extremidade da placa frontal 15 com partes laterais 13 e 14. A Figura mostra, em particular, a alimentação de entrada 27, na qual os feixes de fibras são introduzidos na unidade de impregnação.
[0048] A Figura 6 mostra uma vista em corte de uma subunidade com a parte principal 19, placa frontal 15, placa de guia superior 16, placa de guia inferior 17 e a passagem 29 entre as placas de guia superior e inferior 16 e 17. Por meio da alimentação de entrada 27, os feixes de fibras são introduzidos na unidade de impregnação, passam sob a tensão longitudinal através da passagem 29 até eles emergirem da passagem 29 por meio da saída 28 e, então, emergirem da unidade de impregnação calibrada através da placa de matriz subsequente 18. O fornecimento da massa fundida de polímero ocorre a partir de baixo por meio da câmara 21, que é conectada a uma extrusora.
[0049] A Figura 7 mais uma vez mostra a região distribuidora na face de extremidade da parte principal 19, sendo que a região distribuidora contém uma pluralidade de áreas de distribuição e deflexões que asseguram que a massa fundida de polímero seja distribuída uniformemente ao longo da largura total da subunidade.
[0050] A Figura 8 mostra uma ilustração ampliada da disposição das placas de guia 16 e 17 uma em relação à outra. A disposição das placas define uma passagem 29 de 0,5 a 8 mm, através da qual os feixe de fibras 32 são retirados a partir da alimentação de entrada 27 para a saída 28. Devido à tensão longitudinal no feixe de fibras que é aplicado, o feixe de fibras enquanto passa através da passagem entra em contato com os respectivos picos das placas de guia onduladas em vários pontos e, desse modo, é penetrado pela massa fundida de polímero de uma maneira aprimorada. A plasticidade necessária da massa fundida enquanto os feixes de fibras estão atravessando é mantida por meio de um dispositivo de aquecimento 30.
[0051] A massa fundida de polímero é fornecida para a passagem por meio do caminho de fluxo de massa fundida 34, que se estende ao longo da largura total da subunidade, na saída de polímero 33 e embebe o feixe de fibras na mesa.
[0052] A Figura 9 mostra uma vista adicionalmente ampliada da região na qual a massa fundida de polímero entra na passagem 29 na entrada 26. A saída de polímero se situa em uma perna decrescente da passagem ondulada 29 entre um canal e um pico, e é angulado na direção de deslocamento do feixe de fibras, de modo que o ângulo de deflexão da massa fundida após a entrada na passagem 29 seja minimizado. Para melhor controle térmico do ponto de saída, a passagem é um pouco ampliada nessa região, a fim de concentrar uma quantidade maior de massa fundida nesse ponto. Além disso, uma direção a jusante é imposta, através de um afunilamento do caminho de fluxo de massa fundida na entrada de polímero, na massa fundida que serve para melhor preenchimento da zona de impregnação.
[0053] Em uma configuração adicional, o caminho de fluxo de massa fundida pode ser restrito ou alargado através de um ponto de estrangulamento ajustável semelhante a trilho 36, a fim de ser capaz de variar a pressão da massa fundida de polímero.
[0054] Se a entrada 26 para a passagem 29 for adicionalmente deslocada sobre uma seguinte perna crescente entre um canal e um pico, um ângulo mais raso da entrada da massa fundida na passagem pode ser obtido. Como uma alternativa à ilustração na Figura 9, a forma ondulada das placas de guia também pode ser formada verticalmente em espelho, de modo que a entrada 26 para a passagem 29 já se situe naquela perna (crescente) entre um canal e um pico que está primeiro na direção de deslocamento dos feixes de fibras.
[0055] Por meio de uma região de tensionamento 35 com altura de passagem reduzida seguindo uma face de alimentação de entrada 24 e com formato arqueado subsequente 31 no início da passagem ondulada 29, a tensão nos feixes de fibras que é necessária no dispositivo de impregnação pode ser adicionalmente aumentada.
[0056] A fim de obter um aprimoramento adicional na penetração da massa fundida de polímero pelos feixes de fibras, o dispositivo de impregnação também pode conter um dispositivo para gerar um ligeiro movimento oscilante de pelo menos uma das placas de guia. REFERÊNCIAS NUMÉRICAS 1 porta-bobinas 2 extrusora 3 unidade de pré-tensionamento 4 unidade de impregnação 5 banho-maria 6 rolos de formação 7 remoção de fita 8 granulador 9 porta-bobinas parcial 10 porta-bobinas parcial 11 subunidade 12 subunidade 13 placa lateral 14 placa lateral placa frontal placa de guia superior placa de guia inferior placa de matriz parte principal região distribuidora câmara superfície inferior superfície superior face de alimentação de entrada conexão de parafuso entrada alimentação de entrada saída passagem meios de aquecimento arco feixe de fibras saída de polímero caminho de fluxo de massa fundida região de tensionamento ponto de estrangulamento
Claims (15)
1. Dispositivo para impregnar feixes de fibras do tipo filamento (32) com uma massa fundida de polímero, em cujo dispositivo uma pluralidade de feixes de fibras (32), que são inseridos em paralelo entre si em uma alimentação de entrada do tipo fenda (27) de uma unidade de impregnação (4), são guiados entre duas placas de guia (16, 17), que têm superfícies onduladas (22, 23), e são dispostos a fim de serem complementares entre si em um espaçamento definido, e são descarregados da unidade de impregnação (4) por meio de sua saída (28), sendo que os feixes de fibras (32) são saturados com a massa fundida de polímero enquanto passam através da unidade de impregnação (4), cuja massa fundida de polímero que segue a alimentação de entrada do tipo fenda (27) é introduzida entre as placas de guia (16, 17) na passagem (29), caracterizado pelo fato de que a unidade de impregnação (4) é formada a partir de pelo menos duas subunidades (11, 12) dispostas em paralelo, sendo que as subunidades (11, 12) são lateralmente acopladas uma à outra e, em cada caso, contêm uma alimentação de entrada do tipo fenda (27) e uma saída (28) para um número definido de feixes de fibras (32) e, em cada caso, compreendem uma entrada (26) para massa fundida de polímero.
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a respectiva alimentação de entrada do tipo fenda (27) na direção de deslocamento dos feixes de fibras tem uma região (35) de altura de fenda reduzida que faz uma transição uniforme para a respectiva passagem entre as placas de guia (16, 17), e em que a altura de passagem entre as placas de guia (16, 17) na região da entrada da massa fundida de polímero é aumentada em comparação com a região de altura de fenda reduzida.
3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a região de altura de fenda reduzida faz com que os feixes de fibras sejam defletidos para fora de sua direção de deslocamento na passagem (29) aumentando-se a força de tração nos feixes de fibras.
4. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a entrada (26) se situa na região do primeiro pico ou canal de ondulação das placas de guia (16, 17) entre um canal e um pico das ondulações das placas de guia (16, 17).
5. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a saída de polímero (33) em uma restrição de canal na frente da saída (33), através da qual a deflexão da massa fundida de polímero na direção de deslocamento dos feixes de fibras ocorre.
6. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as subunidades (11, 12) contêm em sua saída (28) uma placa de matriz (18) através da qual os feixes de fibras que estão saturados com massa fundida de polímero são calibrados em diâmetro.
7. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as subunidades (11, 12) são formadas em múltiplas partes com partes laterais (13, 14), uma placa frontal (15) e uma parte principal (19) que compreende as placas de guia (16, 17), sendo que a alimentação de entrada (27) dos feixes de fibras é formada entre o lado superior da placa frontal (15) e uma região frontal da placa de guia superior (16).
8. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a placa frontal (15) é flangeada para a parte principal (19), e em que uma câmara (21) para as respectiva entrada (26) de massa fundida de polímero é formada entre a face de extremidade da parte principal (19) e a placa frontal (15).
9. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a câmara (21) para fornecer massa fundida de polímero compreende uma região distribuidora (20) na qual a massa fundida de polímero é alargado para uma fita de massa fundida que atravessa a largura total da unidade de impregnação (4) ou das subunidades (11, 12), cuja fita de massa fundida é fornecida para a entrada (26) entre as placas de guia (16, 17).
10. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o número de feixes de fibras guiados através de cada subunidade (11, 12) se situa entre 3 e 70, de preferência, 10 e 30.
11. Método para impregnar feixes de fibras com uma massa fundida de polímero, utilizando um dispositivo tal como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 10, na qual feixes de fibras amplamente dispersos (32) são guiados através de duas placas de guia (16, 17), dispostos em uma espaçamento entre si, que têm superfícies onduladas em uma unidade de impregnação (4), em que a massa fundida de polímero é introduzida na região de alimentação de entrada das placas de guia (16, 17), e os feixes de fibras enquanto passam através da unidade de impregnação (4) são saturados pela massa fundida de polímero, caracterizado pelo fato de que os feixes de fibras antes de entrar na unidade de impregnação (4) são divididos em pelo menos dois grupos de feixes de fibras que são introduzidos nas subunidades (11, 12) da unidade de impregnação (4), em cada caso, e são, em cada caso, saturados pela massa fundida de polímero fornecida separadamente para as subunidades (11, 12).
12. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que as tensões de tração e taxas de rendimento dos feixes de fibras dos feixes de grupos de fibras individuais e/ou temperaturas e pressões das massas fundidas de polímero podem ser controladas e reguladas separadamente para cada subunidade (11, 12).
13. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que as massas fundidas de polímero de material diferente são fornecidas para as subunidades (11, 12).
14. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que as placas de guia (16, 17) da unidade de impregnação (4) são móveis.
15. Método, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma das placas de guia (16, 17) é submetida a um movimento oscilante.
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