BR112020006580A2 - método e arranjo de secagem de chapa - Google Patents

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BR112020006580A2
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Pierre Moesch
Michel Rigaudon
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Abstract

É aqui proporcionado um método para secagem de materiais de chapa, compreendendo (i) avançar chapas a serem secadas ao longo de uma trajetória; (ii) aquecer um primeiro meio de secagem (5) a uma temperatura acima de 140°C, via primeiro meio de aquecimento (6), e direcionar o primeiro meio de secagem aquecido a referidas chapas em uma zona de secagem quente (3); e (iii) recuperar calor do meio de secagem de exaustão (7) da referida zona de secagem quente (3), via uma série de dois ou mais meios de recuperação de calor (9a, 9b), e usando o calor recuperado para aquecer um segundo meio de secagem a uma temperatura abaixo da temperatura do referido primeiro meio de secagem sem meio de aquecimento adicional, e direcionar o segundo meio de secagem aquecido a referidas chapas em uma pluralidade de zonas de secagem quentes (4) a jusante da referida zona de secagem quente (3), no qual o meio de secagem de exaustão resfriado dos meios de recuperação de calor a montante (9a) é passado sobre os meios de recuperação a jusante (9b) e para cada um dos referidos dois ou mais meios de recuperação de calor (9a, 9b), o calor recuperado é direcionado a uma ou mais zonas de secagem quentes (4) associadas com aqueles meios de recuperação de calor (9a, 9b). Adicionalmente aqui proporcionado é um arranjo para efetuar o presente método.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTO- DO E ARRANJO DE SECAGEM DE CHAPA".
CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] A presente invenção se relaciona a um método para seca- gem de artigos a serem secados, em particular, materiais de chapa, tal como placa de gesso; e um correspondente arranjo para secagem de artigos a serem secados.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0002] Na fabricação de materiais de chapa, tal como placa de gesso, a secagem da chapa constitui uma grande parte dos custos de energia. De modo a reduzur estes custos, a quantidade de água usada para a fabricação de chapa é frequentemente reduzida a um mínimo. Mesmo neste caso, os custos de secagem tipicamente formam uma porção significante dos custos de fabricação total.
[0003] Uma medida adicional para reduzir os custos de secagem é por aperfeiçoamento da eficiência do processo de secagem. O pedido de patente DE 26 13 512 descreve um método de dois estágios de se- cagem de placa de gesso, no qual calor do primeiro estágio é recupe- rado e usado para aquecimento das chapas no segundo estágio. Em- bora este método permita redução da energia primária necessária (isto é, energia necessária para aquecimento do ar de secagem), a baixa temperatura no segundo estágio requer um grande fluxo de massa, conduzindo a um alto consumo de energia secundária (isto é, energia necessária para circulação de ar). Portanto, a patente US 5.659.975 propõe um método de dois estágios, no qual calor do ar de secagem de exaustão do primeiro estágio é recuperado e usado para preaque- cimento do ar de secagem no segundo estágio. O ar de secagem no segundo é adicionalmente aquecido usando um queimador. Desse modo, uma temperatura mais alta no segudno estágio é obtida.
[0004] Permanece uma necessidade de métodos para secagem de placa de gesso com consumo de energia reduzido.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0005] É um objetivo do presente pedido proporcionar métodos e arranjos para secagem de materiais de chapa, tal como placa de ges- so, tendo um baixo consumo de energia.
[0006] Mais particularmente, o presente pedido proporciona os se- guintes aspectos:
[0007] Aspecto 1. Um método para secagem de chapas, em parti- cular, placa de gesso, compreendendo uma fase principal, referida fa- se principal compreendendo: - avançar as chapas a serem secadas ao longo de uma tra- jetória; - aquecer um primeiro meio de secagem a uma temperatura acima de 140ºC, via primeiro meio de aquecimento, e direcionar o pri- meiro meio de secagem aquecido a referidas chapas em uma zona de secagem quente; - recuperar calor do meio de secagem de exaustão de refe- rida zona de secagem quente, via uma série de dois ou mais meios de recuperação de calor, e usando o calor recuperado para aquecimento de um segundo meio de secagem a uma temperatura abaixo da tem- peratura de referido primeiro meio de secagem sem meio de aqueci- mento adicional, e direcionar o segundo meio de secagem aquecido a referidas chapas em uma pluralidade de zonas de secagem quentes a jusante de referida zona de secagem quente, no qual: - o meio de secagem de exaustão resfriado dos meios de recuperação de calor a montante é passado sobre os meios de recu- peração a jusante; e - para cada um dos referidos dois ou mais meios de recupe- ração de calor, o calor recuperado é direcionado a uma ou mais zonas de secagem quentes associadas com aqueles meios de recuperação de calor.
[0008] Aspecto 2. O método de acordo com o Aspecto 1, no qual pelo menos um dos referidos dois ou mais meios de recuperação de calor é associado com duas ou mais zonas de secagem quentes.
[0009] Aspecto 3. O método, de acordo com o Aspecto 1 ou 2, no qual referido primeiro meio de secagem é aquecido a uma temperatura acima de 200ºC.
[0010] Aspecto 4. O método, de acordo com qualquer um dos As- pectos 1 a 3, no qual em cada uma das referidas zonas de secagem quentes, a temperatura de referido segundo meio de secagem varia independentemente de 60ºC a 130ºC.
[0011] Aspecto 5. O método, de acordo com qualquer um dos As- pectos 1 a 4, no qual referidas zonas de secagem quentes e aqueci- das compreendem impingimento de bocais de jato.
[0012] Aspecto 6. O método, de acordo com qualquer um dos As- pectos 1 a 5, no qual referido um ou mais meios de recuperação de calor são trocadores de calor.
[0013] Aspecto 7. O método, de acordo com o Aspecto 6, no qual referido um ou mais meios de recuperação de calor compreendem um ou mais trocadores de calor de ar/líquido.
[0014] Aspecto 8. O método, de acordo com qualquer um dos As- pectos 1 a 7, no qual referido calor recuperado é parcialmente usado para proporcionar energia térmica às chapas em uma zona de veda- ção a montante de referida zona de secagem quente; e no qual referi- da fase principal é precedida por uma fase de partida no qual, em adi- ção às etapas da fase principal: - adicionalmente energia térmica é provida às chapas na re- ferida zona de vedação, via segundo meio de aquecimento, tal como um queimador; e - referidos segundos meios de aquecimento são desligados quando referidos segundos meios de secagem aquecido proporcionam calor suficiente para alcançar uma temperatura alvo na referida zona de vedação.
[0015] Aspecto 9. O método, de acordo com qualquer um dos As- pectos 1 a 8, adicionalmente compreendendo a etapa de recuperar calor do segundo meio de secagem de exaustão.
[0016] Aspecto 10. Um arranjo para secagem de chapas, em parti- cular, placa de gesso, compreendendo: - meios para avançar as chapas a serem secadas ao longo de uma trajetória em uma direção de deslocamento; - uma zona de secagem quente em uma porção a montante de referida trajetória, compreendendo meios configurados para aque- cimento de um primeiro meio de secagem a uma temperatura de pelo menos 140ºC; e meios associados configurados para transportar o primeiro meio de secagem aquecido em direção às chapas na referida trajetória; - uma série de dois ou mais meios de recuperação de calor configurados para recuperação de calor do meio de secagem de exa- ustão de referida zona de secagem quente, e para aquecimento de um segundo meio de secagem usando o calor recuperado de modo a ob- ter um segundo meio de secagem aquecido no qual referidos meios de recuperação de calor são configurados para: - passagem do meio de secagem de exaustão resfriado dos meios de recuperação de calor a montante sobre meios de recupera- ção a jusante; e - para cada um dos referidos dois ou mais meios de recupe- ração de calor, direcionar o calor recuperado para uma ou mais zonas de secagem quentes associadas com aqueles meios de recuperação de calor; e - uma pluralidade de zonas de secagem quentes a jusante de referida zona de secagem quente, compreendendo meios configu- rados para transportar referido segundo meio de secagem aquecido em direção às chapas na referida trajetória.
[0017] Aspecto 11. O arranjo, de acordo com o Aspecto 10, no qual pelo menos um dos referidos dois ou mais meios de recuperação de calor é associado com duas ou mais zonas de secagem quentes.
[0018] Aspecto 12. O arranjo, de acordo com o Aspecto 10 ou 11, no qual referidas zonas de secagem quentes e aquecidas compreen- dem impingimento de bocais de jato.
[0019] Aspecto 13. O arranjo, de acordo com qualquer um dos As- pectos 10 a 12, no qual referidos um ou mais meios de recuperação de calor compreendem um ou mais trocadores de calor de ar/líquido.
[0020] Os presentes inventores verificaram que o uso de tempera- turas de secagem relativamente baixas em combinação com uma plu- ralidade de zonas de secagem quentes pode permitir uma redução significante no consumo de energia primária, no qual o uso de uma pluralidade de zonas aquecidas pode assegurar que o aumento no consumo de energia secundária não anula a redução do consumo de energia primária. Adicionalmente, aperfeiçoamentos podem ser obti- dos pelo uso de lavadores e/ou trocadores de calor de ar/líquido para recuperação de calor, e pelo uso de impingimento de bocais de jato.
[0021] As reivindicações independentes e dependentes colocam características particulares e preferidas da invenção. Características das reivindicações dependentes podem ser combinadas com caracte- rísticas das reivindicações independentes ou outras reivindicações de- pendentes, e/ou com características colocadas na descrição acima, e/ou daqui por diante conforme apropriado.
[0022] As características acima e outras, características e vanta- gens da presente invenção, se tornarão aparentes da seguinte descri- ção detalhada que ilustra, por meio de exemplo, os princípios da in-
venção. Esta descrição é dada para a proposta de exemplo somente, sem limitar o escopo da invenção.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0023] As Figuras acompanhantes são providas por meio de exemplo somente e não devem ser consideradas para limitar o escopo da presente invenção.
[0024] AFig.1 llustração esquemática de uma concretização particular de um arranjo para secagem de chapas conforme aqui des- crito.
[0025] AFig.2 llustração esquemática de uma concretização particular de um arranjo para secagem de chapas, conforme aqui des- crito.
[0026] Nas Figuras, a seguinte numeração é usada:
[0027] 1 — transportador; 2 — zona de vedação; 3 — zona quente; 4 — zona aquecida; 5 — primeiro meio de secagem fresco; 6 — queimador; 7 — conduto de exaustão; 8 — trocador de calor; 9a, 9b — trocador de calor; 10 — segundo meio de secagem fresco; 11 — conduto; 12 — queimador de fase de partida; 13 — queimador de fase de parada; 14 — trocador de calor; 15 — circuito fechado.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0028] A presente invenção será descrita com relação às concreti- zações particulares.
[0029] É para ser apreciado que o termo "compreendendo", usado nas reivindicações, deve ser interpretado como sendo restrito aos meios listados daqui por diante; ele não exclui outros elementos ou etapas. É, desse modo, para ser interpretado como especificando a presença das características citadas, etapas ou componentes confor- me referidos a, não evitam a presença ou adição de uma ou mais ou- tras características, etapas ou componentes, ou grupos destes. Desse modo, o escopo da expressão "um dispositivo compreendendo meios
A e B" deve ser limitado a dispositivos consistindo somente de compo- nentes A e B. Isto significa que com relação à presente invenção, os únicos componentes relevantes dos dispositivos são A e B.
[0030] Através de todo este relatório descritivo, referência a "uma concretização" ou "uma concretização", são feitas. Tais referências indicam que uma característica particular, descrita em relação à con- cretização, é incluída em pelo menos uma concretização da presente invenção. Desse modo, os aparecimentos das frases "em uma concre- tização" ou "em uma concretização" em vários locais através de todo este relatório descritivo não são necessariamente todas referentes à mesma concretização, embora elas possam. Além disso, as caracte- rísticas particulares ou características podem ser combinadas em qualquer maneira adequada em uma ou mais concretizações, confor- me seria aparente a um técnico no assunto.
[0031] Os seguintes termos são providos somente para auxiliar na compreensão da invenção.
[0032] O termo "cerca de", conforme aqui usado, quando se refe- rindo a um valor mensurável, tal como um parâmetro, uma quantidade, uma duração temporal, e similares, é significativo envolver variações de +/-10% ou menos, de preferência +/-5% ou menos, mais de prefe- rência, +/-1% ou menos, e ainda mais de preferência, +/-0,1% ou menos de, e a partir do valor especificado, apesar de tais variações serem apropriadas para realizarem a invenção revelada. É para ser compreendido que o valor ao qual o modificador "cerca de" se refere é por si também especificamente, e de preferência, revelado.
[0033] É aqui provido um método para secagem de artigos a se- rem secados, em particular, materiais de chapa. O termo "secagem", conforme aqui usado, se refere ao processo de reduzir o teor de água dos artigos a serem secados. Ele não necessariamente significa que toda água é removida dos artigos, embora tipicamente muita da água não ligada será removida; por exemplo, pelo menos 95% da água não ligada, de preferência, pelo menos 99%. O termo "água não ligada" se refere a água que não é parte da estrutura química dos artigos a se- rem secados. Por exemplo, gesso (CaSO4.2H20) contém moléculas de água que são parte da estrutura química do gesso; e que, portanto, não são significativas para ser removidas após secagem.
[0034] O método aqui descrito compreende uma fase principal, e opcionalmente adicionalmente compreende uma fase de partida (pre- cedendo a fase principal), e/ou fase de parada (após a fase principal). A menos que de outro modo citado, a presente descrição se aplica à fase principal e à fase de partida.
[0035] No método aqui descrito, os artigos a serem secados são avançados ao longo de uma trajetória a longo de pelo menos uma zo- na de secagem quente (também referida aqui como "zona quente"), e uma pluralidade de zonas de secagem quentes (também referida aqui como "zonas aquecidas") a jusante da(s) zona(s) de secagem quen- te(s); isto é, ao longo de sua trajetória, os artigos a serem secados en- tram na(s) zona(s) quente(s) antes de entrarem nas zonas aquecidas.
[0036] O termo "zona", conforme aqui usado, se refere a uma câ- mara de secagem que pode ser individualmente aerada e aquecida. Consequentemente, cada zona pode ser individualmente ajustada a uma temperatura particular independentemente das outras zonas. No presente método, a(s) zona(s) de secagem quente(s) tem uma tempe- ratura mais alta do que as zonas de secagem quentes.
[0037] A uma ou mais zonas de secagem quentes são, de prefe- rência, mantidas a uma temperatura acima de 140ºC. Isto é feito por aquecimento de um primeiro meio de secagem a uma temperatura acima de 140ºC, via o meio de aquecimento; seguido por direciona- mento do primeiro meio de secagem aquecido aos artigos a serem se- cados na(s) zona(s) de secagem quente(s). O primeiro meio de seca-
gem aquecido é alimentado para a zona de secagem quente(s), e o primeiro meio de secagem de exaustão é removido a partir da(s) zo- na(s) de secagem quente(s) em um modo contínuo conforme é conhe- cido na técnica. O primeiro meio de secagem de exaustão tem uma temperatura mais baixa comparada ao primeiro meio de secagem aquecido que entra na(s) zona(s) de secagem quente(s), mas ainda contém energia térmica suficiente (também referido aqui como "calor") para as zonas de secagem quentes. O técnico no assunto compreen- derá que a energia térmica provida ao primeiro meio de secagem deve ser suficiente para a secagem parcial dos artigos na(s) zona(s) de se- cagem quente(s); e para adicionalmente secagem nas zonas de seca- gem quentes; adicionalmente levando em conta perdas de energia po- tencial e a energia térmica residual no segundo meio de secagem de exaustão.
[0038] No presente método, calor é recuperado a partir do meio de secagem de exaustão da(s) zona(s) de secagem quente(s), via uma série de dois ou mais meios de recuperação de calor. O calor recupe- rado é então usado para aquecimento de um segundo meio de seca- gem a uma temperatura abaixo da temperatura do primeiro meio de secagem, desse modo, obtendo um segundo meio de secagem aque- cido; seguido por direcionamento do segundo meio de secagem aque- cido aos artigos a serem secados nas zonas de secagem quentes. Du- rante a fase principal do presente método, somente calor recuperado do primeiro meio de secagem de exaustão é usado para aquecimento do segundo meio de secagem - isto é, nenhum calor adicional de ou- tras fontes é provido. Desse modo, economias consideráveis podem ser feitas nos custos de secagem. Consequentemente, nenhum meio de aquecimento adicional é usado durante a fase principal. Isto é em contraste com os métodos de secagem convencionais, no qual o calor recuperado é tipicamente usado para preaquecimento de ar de com-
bustão.
[0039] Consequentemente, é aqui provido um método para seca- gem de artigos a serem secados, compreendendo pelo menos uma fase principal compreendendo: - avançar os artigos a serem secados ao longo de uma tra- jetória; - aquecer um primeiro meio de secagem a uma temperatura acima de 140ºC, via primeiro meio de aquecimento, e direcionar o pri- meiro meio de secagem aquecido às referidas chapas em uma zona de secagem quente; - recuperar calor do meio de secagem de exaustão de refe- rida zona de secagem quente, via uma série de dois ou mais meios de recuperação de calor, e usando o calor recuperado para aquecimento de um segundo meio de secagem a uma temperatura abaixo da tem- peratura de referido primeiro meio de secagem sem meio de aqueci- mento adicional, e direcionar o segundo meio de secagem aquecido à referidas chapas em uma pluralidade de zonas de secagem quentes a jusante de referida zona de secagem quente no qual: - o meio de secagem de exaustão resfriado dos meios de recuperação de calor a montante é passado sobre meios de recupera- ção a jusante vizinhos; e - para cada um dos referidos dois ou mais meios de recupe- ração de calor, o calor recuperado é direcionado a uma ou mais zonas de secagem quentes associadas com aqueles meios de recuperação de calor.
[0040] Este será explanado adicionalmente aqui abaixo.
[0041] Os artigos a serem secados (também referidos aqui como "artigos") no método aqui descrito são, de preferência, materiais de chapa. Exemplos de materiais de chapa típicos que requerem seca- gem durante fabricação são chapas de construção, tal como placa de gesso e/ou chapas de cimento de fibra. O método aqui descrito é par- ticularmente adequado para a secagem de placa de gesso durante a fabricação deste. Desse modo, em concretizações particularmente preferidas, os artigos são placa de gesso. O termo "placa de gesso", conforme aqui usado, se refere a um painel ou chapa compreendendo um núcleo de gesso, obtido de uma pasta fluida de gesso conforme conhecido na técnica. Mais particularmente, o termo "placa de gesso" se refere a uma chapa ou painel que é obtido, via o assentamento (hi- dratação) de gesso. O termo "chapa" ou "painel", conforme aqui usa- do, se refere a qualquer tipo de parede, componente de teto ou de piso de qualquer tamanho requerido.
[0042] Os artigos a serem secados são avançados ao longo de uma trajetória. Isto pode ser feito, via um dispositivo de transporte co- nhecido na técnica. O método aqui descrito é particularmente adequa- do para processos contínuos, no qual os artigos estão continuamente se movendo ao longo da trajetória. No caso de materiais de chapa, os artigos podem ser empilhados em camadas ou níveis múltiplos (de preferência, com algum espaço entre as chapas, por exemplo, empi- lhados em uma prateleira) de modo a aumentar a capacidade. Adicio- nalmente ou alternativamente, uma pluralidade de transportadores empilhados podem ser providos.
[0043] A fase principal do método aqui descrito contém dois está- gios principais, mais particularmente um estágio quente e um estágio aquecido. No estágio quente, os artigos são trazidos em uma ou mais câmaras de secagem a uma temperatura relativamente alta. No está- gio aquecido, que segue o estágio quente, os artigos são trazidos em uma série de câmaras de secagem a uma temperatura mais baixa comparada à(s) câmara(s) de secagem quente(s). As câmaras de se- cagem do estágio quente são também referidas aqui como "zonas de secagem quentes. Similarmente, as câmaras de secagem do estágio aquecido são também aqui referidas como "zonas de secagem quen- tes". O uso de um processo de secagem de dois estágios como tal é também conhecido para secagem de materiais de chapa tal como pla- ca de gesso, por exemplo, da Patente US 5.659.975.
[0044] A uma ou mais zonas de secagem quentes são providas com um primeiro meio de secagem que é aquecido, via um meio de aquecimento. O primeiro meio de secagem é tipicamente ar. O técnico compreenderá que o termo "ar", conforme aqui usado, também inclui gases de combustão obtidos por combustão de uma mistura de ar e combustível. Em particular, o ar de combustão e os gases de combus- tão resultantes são ambos referidos aqui como "primeiro meio de se- cagem". Tipicamente, em cada da uma ou mais zona de secagem quentes, a temperatura do primeiro meio de secagem é entre 140ºC e 350ºC. Em concretizações preferidas, a temperatura do primeiro meio de secagem é acima de 150ºC. Mais de preferência, a temperatura varia de 200ºC a 300ºC. Esta faixa de temperatura é particularmente útil para secagem de materiais de chapa tal como placa de gesso. O tipo de meio de aquecimento não é crítico. Meios de aquecimento con- vencionais incluem queimadores, no qual ar como meio de secagem é misturado com um combustível, seguido por combustão de combustí- vel.
[0045] O primeiro meio de secagem aquecido é direcionado, tipi- camente por meio de ventiladores, aos artigos presentes na zona de secagem quente. Desse modo, os artigos são aquecidos e a água pre- sente nos artigos pelo menos parcialmente evapora; pelo que a tempe- ratura do primeiro meio de secagem diminui e a umidade do primeiro meio de secagem aumenta. De modo a manter o processo em anda- mento, o primeiro meio de secagem fresco aquecido é continuamente provido à zona de secagem quente, e o primeiro meio de secagem de exaustão é continuamente removido a partir da zona de secagem quente. Em concretizações preferidas, um processo de circulação é usado, no qual uma grande parte do meio de secagem é recirculada, e somente uma pequena parte do meio de secagem é descarregada como meio de secagem de exaustão. O uso de tal processo de recir- culação como tal é conhecido na técnica.
[0046] O primeiro meio de secagem de exaustão tipicamente tem uma temperatura bem acima de 100ºC, e é relativamente úmido, e, desse modo, contém uma quantidade considerável de energia térmica (sensível e latente). No presente método, calor a partir do primeiro meio de secagem de exaustão é recuperado para aquecimento (dire- tamente ou indiretamente) de um segundo meio de secagem, que é usado para aquecimento dos artigos no estágio aquecido. O segundo meio de secagem é tipicamente ar.
[0047] O calor a partir do primeiro meio de secagem é recuperado, via uma série de dois ou mais meios de recuperação de calor. Meios de recuperação de calor adequados incluem, mas não são limitados a, trocadores de calor, bombas de calor, lavadores, ou combinações des- tes.
[0048] Em concretizações particulares, os meios de recuperação de calor compreendem um ou mais trocadores de calor. Em um troca- dor de calor (HE), calor a partir do primeiro meio de secagem de exa- ustão é transferido para outro meio (dissipador de calor), que pode ser o segundo meio de secagem ou um meio intermediário.
[0049] Em concretizações particulares, o HE pode ser um HE de gás/gás. Em tais concretizações, o primeiro gás tipicamente será o primeiro meio de secagem de exaustão, pelo que o segundo gás é o segundo meio de secagem.
[0050] Em certas concretizações, o HE pode ser um HE de gás/líqui- do. Nestas concretizações, o gás tipicamente será o primeiro meio de secagem de exaustão, pelo que o líquido é um meio intermediário. O calor a partir do meio intermediário é então tipicamente transferido pa- ra o segundo meio de secagem, via um ou mais outros HEs. Vantajo- samente, um circuito fechado pode ser usado para o meio líquido (ver adicionalmente na discussão da Fig. 2).
[0051] O líquido é tipicamente selecionado baseado nas tempera- turas envolvidas, e é, de preferência, selecionado de óleo, água, propi- leno glicol, ou misturas destes. O uso de um HE de gás/líquido pode reduzir o consumo de energia secundária comparado a um HE de gás/gás, à medida que a circulação do meio líquido tipicamente requer tubos mais estreitos comparados ao meio gasoso. Os tubos estreitos também requerem um menor investimento em isolamento. Os presen- tes inventores adicionalmente verificaram que o uso de meio líquido pode permitir um melhor controle de temperatura nas zonas aqueci- das.
[0052] Em concretizações particulares, os meios de recuperação de calor podem incluir um lavador, em particular, um lavador úmido. Lavadores são tipicamente usados para remoção de poluentes ou si- milares de correntes de exaustão industriais, mas podem também se- rem usados para recuperação de calor de gases quentes. No método aqui descrito, lavadores podem realizar a dupla função de recuperação de calor do primeiro meio de secagem de exaustão, bem como remo- ção de poluentes a partir do primeiro meio de secagem de exaustão.
[0053] Em concretizações particulares, um lavador úmido pode ser usado no qual o primeiro meio de secagem de exaustão é contatado com uma solução de lavagem, que é frequentemente à base de água. Calor (e poluentes) a partir do primeiro meio de secagem são então transferidos para a solução de lavagem, que atual como um meio in- termediário. Calor da solução de lavagem pode então ser transferido para o segundo meio de secagem, via um ou mais outros HEs. Vários tipos de lavadores (úmidos) conhecidos na técnica podem ser usados no contexto da presente invenção. Uma transferência de calor particu- larmente eficiente pode ser realizada usando o dispositivo descrito no pedido de patente WO 2016/071648. Em concretizações particulares, uma pluralidade de lavadores dispostos em série podem ser usados.
[0054] Em concretizações particulares, os meios de recuperação de calor podem incluir uma ou mais bombas de calor. Bombas de calor pode ir adicionalmente do que a transferência de calor espontânea conforme ocorrendo em um HE ou lavador, e, portanto, permite recu- peração de mais calor do primeiro meio de secagem de exaustão. Uma desvantagem é que energia externa é requerida para acompa- nhar a operação de transferência da energia.
[0055] No presente método, uma pluralidade de zonas de seca- gem quentes é usada. Comparada a uma única grande zona de seca- gem aquecida, uma pluralidade de menores zonas de secagem quen- tes requerem menos energia para circulação de ar, desse modo, redu- zindo a demanda de energia total do método. Em concretizações parti- culares, pelo menos três zonas de secagem quentes são usadas, de preferência, pelo menos cinco. Em certas concretizações, dez ou mais zonas de secagem quentes são usadas. A pluralidade de zonas de secagem quentes são providas em uma configuração em série ao lon- go da trajetória seguida pelos artigos a serem secados, isto é, os arti- gos após a trajetória consecutivamente passarão através de cada zo- na de secagem aquecida.
[0056] Nas zonas de secagem quentes, o segundo meio de seca- gem que é aquecido usando calor recuperado do primeiro meio de se- cagem de exaustão é direcionado aos artigos a serem secados. À temperatura do segundo meio de secagem nas zonas aquecidas é mais baixa do que a temperatura do primeiro meio de secagem na(s) zona(s) de secagem quente(s). A temperatura nas várias zonas aque- cidas pode ser a mesma ou diferente, e pode ser mudada dependendo de certos parâmetros medidos durante o processo, tal como a tempe- ratura e umidade do meio de secagem de exaustão em cada zona de secagem aquecida. Em concretizações preferidas, em cada das zonas de secagem quentes, a temperatura do segundo meio de secagem pode independentemente variar de 60ºC a 140ºC, de preferência, de 60ºC a 130ºC. Em concretizações adicionais, a temperatura pode vari- ar entre 60ºC e 120ºC. Em ainda concretizações adicionais, a tempe- ratura pode variar entre 65º a 100ºC, de preferência, entre 90ºC e 100ºC, e, mais particularmente, entre 95ºC e 100ºC. Em particular quando trocadores de calor ou lavadores são usados como trocadores de calor, o uso de tais baixas temperaturas para o segundo meio de secagem permite recuperação ambos de calor latente (de condensa- ção), como calor sensível (de resfriamento) do primeiro meio de seca- gem de exaustão, pelo que em temperaturas mais altas, o calor recu- perado é quase exclusivamente calor sensível.
[0057] Em concretizações particulares, pelo menos um dos meios de recuperação de calor usados para recuperação de calor a partir do primeiro meio de secagem de exaustão, é associado com duas ou mais zonas de secagem quentes. Em outras palavras, pelo menos um dos meios de recuperação de calor recupera calor a partir do primeiro meio de secagem de exaustão, no qual o calor recuperado é usado para aquecimento de um segundo meio de secagem usado em pelo menos duas das zonas de secagem quentes. Em concretizações pre- feridas, pelo menos um dos meios de recuperação de calor é associa- do com pelo menos três, cinco, ou mesmo dez zonas de secagem quentes. A temperatura em cada zona de secagem aquecida pode ainda ser regulada, via o fluxo relativo de segundo meio de secagem aquecido (ou meio intermediário) às zonas de secagem quentes. O uso de um único meio de recuperação de calor para provisão de calor a uma pluralidade de zonas de secagem quentes permite uma transfe-
rência de calor eficiente. Desse modo, menos energia secundária é usada.
[0058] O primeiro meio de secagem de exaustão é passado sobre uma série de dois ou mais meios de recuperação de calor, no qual: - o meio de secagem de exaustão resfriado dos meios de recuperação de calor a montante é passado sobre meios de recupera- ção a jusante vizinhos; e - para cada de referido um ou mais meios de recuperação de calor, o calor recuperado é direcionado a uma ou mais zonas de secagem quentes associadas com aqueles meios de recuperação de calor.
[0059] Consequentemente, existe uma cascata de meios de recu- peração de calor. Se os meios de recuperação de calor são trocadores de calor ou lavadores, cada meio de recuperação de calor tipicamente aquece o segundo meio de secagem (ou meio intermediário) a uma temperatura mais baixa do que a temperatura prévia. O uso de bom- bas de calor pode superar esta limitação.
[0060] Em concretizações particulares, nem todo do calor recupe- rado do primeiro meio de secagem de exaustão é usado para aqueci- mento do segundo meio de secagem. De fato, opcionalmente, uma parte do calor do primeiro meio de secagem de exaustão pode tam- bém ser recuperada para preaquecimento do primeiro ar de secagem fresco antes da combustão. Em concretizações particulares, um meio de recuperação de calor dedicado, tal como um trocador de calor, la- vador, ou bomba de calor, pode ser usado para isto. Calor adicional do primeiro meio de secagem de exaustão pode então ser recuperado, via dois ou mais outros meios de recuperação de calor, conforme des- crito acima, para aquecimento do segundo meio de secagem.
[0061] Em concretizações particulares, os artigos a serem secados entram em uma zona de vedação na qual os artigos são preaquecidos antes de entrarem na(s) zona(s) de secagem quente(s). Consequen- temente, a zona de vedação é provida a montante da(s) zona(s) de secagem quente(s). Em adição ao preaquecimento dos artigos, a zona de vedação funciona como um tampão de pressão entre a zona de se- cagem quente e a atmosfera exterior. Como tal, o uso de zonas de ve- dação é conhecido na técnica. A temperatura na zona de vedação é mais baixa do que a temperatura da(s) zona(s) de secagem quente(s) e é, de preferência, similar à temperatura das zonas de secagem quentes. Em concretizações particulares, o calor recuperado do pri- meiro meio de secagem de exaustão pelos meios de recuperação de calor, conforme descrito acima, pode ser parcialmente usado para pro- visão de energia térmica aos artigos na zona de vedação.
[0062] Conforme descrito acima, o presente método é particular- mente adequado para processos contínuos. Contudo, quando come- çando o processo, nenhum artigos a serem secados são tipicamente presentes na(s) zona(s) de secagem quente(s). O primeiro meio de secagem é tipicamente não sendo aquecido até os artigos alcançarem a(s) zona(s) quente(s), tal que não é possível aquecer a zona de ve- dação usando calor recuperado. Portanto, os presentes inventores ve- rificaram que um segundo meio de aquecimento pode ser provido para aquecimento dos artigos na zona de vedação, até que o calor recupe- rado é suficiente para aquecimento da zona de vedação. Desse modo, secagem incompleta dos artigos pode ser impedida. O segundo meio de aquecimento não é usado na fase principal, mas somente durante uma fase de partida precedendo a fase principal. Consequentemente, em concretizações particulares, o calor recuperado do primeiro meio de secagem de exaustão pode ser usado parcialmente para proporci- onar energia térmica aos artigos a serem secados em uma zona de vedação a montante da uma ou mais zona de secagem quentes; no qual a fase principal é precedida por uma fase de partida, no qual:
- energia térmica adicional é provida às chapas na zona de vedação, via meio de aquecimento adicional, tal como um queimador; e - referidos segundos meio de aquecimento são desligados quando referido segundo meio de secagem aquecido proporciona ca- lor suficiente para alcançar uma temperatura alvo na referida zona de vedação. Tipicamente, os segundos meios de aquecimento não são desligados abruptamente. Ao invés, a energia de aquecimento do se- gundo meio de aquecimento pode ser reduzida gradualmente durante a fase de partida.
[0063] Todas as características aqui descritas para a fase principal (incluindo mas não limitada a, o avanço das chapas ao longo de uma trajetória; o aquecimento do primeiro meio de secagem, via meio de aquecimento; e a recuperação de calor do meio de secagem de exaus- tão da zona quente) são, mutatis mutandis, aplicáveis à fase de parti- da; com a exceção que na fase de partida, meios de aquecimento adi- cionais são usados para o aquecimento adicional daquela parte do se- gundo meio de secagem que é direcionada para a zona de vedação.
[0064] Conforme descrito acima, o método descrito aqui é particu- larmente útil para processos de secagem contínuos. Uma fase especi- al de tais processos é a fase de parada, no qual os últimos artigos a serem secados se movem ao longo da trajetória, seguido por parada do processo. Em um ponto nesta fase, nenhum artigo estará presente mais nas zonas de secagem quentes, pelo que artigos estão ainda presentes nas zonas de secagem quentes. À medida que poucos arti- gos estão presentes na(s) zona(s) de secagem quente(s), a energia de aquecimento do meio de aquecimento associado com a zona de seca- gem quente(s) tipicamente será reduzida de modo a economizar ener- gia; e o meio de aquecimento pode ser desligado completamente quando os últimos artigos saem da(s) zona(s) quente(s). À medida que poucos artigos estão sendo secados na(s) zona(s) quente(s), também a umidade do primeiro meio de secagem de exaustão começa a redu- zir. Consequentemente, o segundo meio de secagem pode não mais ser aquecido bem usando calor recuperado (latente e sensível) do primeiro meio de secagem de exaustão. Portanto, meio de aquecimen- to adicional, tal como queimador, pode ser provido para aquecimento do segundo meio de secagem, ou diretamente, ou via um meio inter- mediário, durante uma fase de parada do método. Desse modo, seca- gem incompleta dos artigos pode ser impedida. Em particular, a fase principal pode ser seguida por uma fase de parada, no qual: - os primeiros meios de aquecimento são desligados; e - referido segundo meio de secagem direcionado a referi- das zonas de secagem quentes é aquecido usando meio de aqueci- mento adicional.
[0065] Em concretizações particulares, calor adicional pode ser recuperado a partir do segundo meio de secagem de exaustão das zonas de secagem quentes. Isto pode ser feito em todas as fases do método aqui descrito. Em particular, recuperação do calor latente atra- vés de condensação do vapor de água permite recuperação de calor adicional. O calor recuperado pode ser usado para preaquecimento do primeiro meio de secagem, do segundo meio de secagem, e/ou de um meio intermediário. Em concretizações particulares, o calor recuperado é usado para aquecimento do primeiro meio de secagem. A conden- sação do vapor de água pode também permitir recuperação de água líquida, que é particularmente relevante quando efetua o método em regiões onde água é escassa.
[0066] Devido à temperatura relativamente baixa das zonas de se- cagem quentes no presente método, os artigos a serem secados re- quererão tipicamente um tempo de secagem mais longo comparado a métodos de secagem usando temperaturas mais altas. Por exemplo,
para placa de gesso cerca de 60 a 80 minutos seria necessário ao in- vés de 40 minutos. Portanto, os artigos a serem secados tipicamente se moverão mais lentos ao longo da trajetória, e/ou a trajetória seguida pelos artigos serão mais longas comparadas a outros métodos de se- cagem. De preferência, a trajetória é feita mais alonga, tal que a quan- tidade de artigos secados por unidade permanece não mudada.
[0067] A(s) zona(s) de secagem quente(s), zonas de secagem quentes, e zona de vedação, podem ser independentemente selecio- nadas entre vários tipos de câmaras de secagem conhecidas na técni- ca. Uma característica de tipos diferentes de construção de zonas de secagem é o tipo de guia de ar sobre o material a ser secado. Tipica- mente, o ar é guiado no material na forma de aeração cruzada, aera- ção longitudinal, ou impingimento de aeração de jato.
[0068] No caso de aeração cruzada, o meio de secagem (tal como ar) é guiado sobre os artigos a serem secados a partir do lado, trans- versalmente à direção da trajetória seguida pelos artigos. No caso de aeração longitudinal, o meio de secagem flui sobre os artigos a serem secados na direção da trajetória, ou na direção oposta. No caso de impingimento de aeração de jato, o meio de secagem é alimentado do lado da câmara de secagem em linhas de ar, em assim denominadas caixas de bocal, e, via bocais de saída de ar, é soprado perpendicu- larmente na superfície do material a ser secado. De lá, o ar tipicamen- te fui para o lado oposto da câmara de secagem. O uso de impingi- mento de aeração de jato é particularmente vantajoso para a secagem de materiais de chapa, tal como placa de gesso. Exemplos de secado- res de impingimento de aeração de jato adequados são providos no pedido de patente US 2012/0246966.
[0069] Em concretizações particulares, as zonas de secagem quentes e/ou aquecidas podem secar os artigos, via impingimento de aeração a jato. Consequentemente, as zonas de secagem quentes e/ou aquecidas podem compreender impingimento de bocais de jato. Em concretizações preferidas, todas das zonas de secagem quentes e aquecidas secam os artigos, via impingimento de aeração de jato.
[0070] Adicionalmente aqui provido é um arranjo para secagem de artigos, que é adaptado para efetuar o método aqui descrito. Mais par- ticularmente, é aqui provido um arranjo para secagem de artigos, em particular, materiais de chapa, tal como placa de gesso, compreen- dendo: - meios para avançar artigos a serem secados, em particu- lar, chapas, ao longo de uma trajetória em uma direção de desloca- mento; - uma ou mais zona de secagem quentes em uma porção a montante de referida trajetória, compreendendo meios para aqueci- mento de um primeiro meio de secagem a uma temperatura de pelo menos 140ºC; e meios associados configurados para transportar o primeiro meio de secagem aquecido em direção às chapas na referida trajetória; - uma série de dois ou mais meios de recuperação de calor configurados para recuperar calor do meio de secagem de exaustão de referida zona de secagem quente, e para aquecimento de um se- gundo meio de secagem usando o calor recuperado no qual referidos meios de recuperação de calor são configurados para passagem do meio de secagem de exaustão resfriado dos meios de recuperação de calor a montante sobre os meios de recuperação a jusante, e para ca- da um dos referidos dois ou mais meios de recuperação de calor que direcionam o calor recuperado para uma ou mais zonas de secagem quentes associadas com aqueles meios de recuperação de calor; e - uma pluralidade de zonas de secagem quentes a jusante de referida zona de secagem quente, compreendendo meios configu- rados para transportar um segundo meio de secagem aquecido em direção às chapas na referida trajetória.
[0071] O meio para avançar artigos pode compreender um disposi- tivo de transporte, tal como um transportador de rolo ou transportador de correia. Em particular, o dispositivo de transporte pode compreen- der uma pilha de dispositivos de transporte, conforme descrito acima; por exemplo, um transportador de rolo de multicamada ou correia transportadora de multicamada.
[0072] O(s) meio(s) de aquecimento da(s) zona(s) de secagem quente(s) tipicamente é/são queimador(es), conforme descrito acima. Os meios para transporte do primeiro meio de secagem aquecido, tal como ar, podem ser um ou mais ventiladores, ou similares. A posição relativa do queimador e ventilador não são críticas. Os presentes in- ventores verificaram que quando o ventilador está posicionado após o queimador, uma melhor mistura pode ser obtida; pelo que uma confi- guração na qual o queimador é posicionado após o ventilador geral- mente requerer menos manutenção do ventilador.
[0073] A pluralidade de zonas de secagem quentes é tipicamente provida em uma configuração em série, conforme descrito acima. No- vamente, o meio para transportar o segundo meio de secagem aque- cido, tal como ar, pode ser um ou mais ventiladores, ou similares.
[0074] Os meios de recuperação de calor podem compreender um ou mais trocadores de calor, lavadores, e/ou bombas de calor, confor- me descrito acima. Os meios de recuperação de calor podem transferir o calor diretamente ao segundo meio de secagem, ou via um meio in- termediário, conforme descrito acima. Em concretizações preferidas, os meios de recuperação de calor compreendem um ou mais trocado- res de calor de ar/líquido, conforme descrito acima.
[0075] Em concretizações particulares, pelo menos um dos dois ou mais meios de recuperação de calor podem estar associados com du- as ou mais zonas de secagem quentes, conforme descrito acima.
[0076] O arranjo compreende uma série de dois ou mais meios de recuperação de calor para recuperação de calor do meio de secagem de exaustão da zona de secagem quente; configurados para: - passar o meio de secagem de exaustão resfriado dos meios de recuperação de calor a montante sobre meios de recupera- ção a jusante; e - para cada um dos referidos dois ou mais meios de recupe- ração de calor, direcionar o calor recuperado a uma ou mais zonas de secagem quente associadas com aqueles meios de recuperação de calor. O termo "meio de secagem de exaustão resfriado", conforme aqui usado, significa o meio de secagem de exaustão do qual calor é recuperado. O técnico no assunto compreenderá que o termo "resfria- do" não significa que nenhum calor adicional pode ser recuperado a partir do meio de secagem por um meio de recuperação de calor adi- cional.
[0077] Em concretizações preferidas, as zonas de secagem quen- tes e aquecidas são adaptadas para secagem dos artigos, via impin- gimento de aeração a jato, conforme descrito acima. Consequente- mente, as zonas de secagem quentes e aquecidas podem compreen- der impingimento de bocais de jato.
EXEMPLOS
[0078] Os seguintes exemplos são providos para a proposta de ilustrar a presente invenção, e por nenhum meio são significativos e em nenhum modo devem ser interpretados para limitar o escopo da presente invenção.
[0079] A Fig. 1 é uma representação esquemática de uma concre- tização particular de um arranjo para secagem de artigos conforme aqui descrito. O arranjo é particularmente adequado para secagem de materiais de chapa, tal como placa de gesso.
[0080] Os materiais de chapa (não mostrados) estão posicionados em um transportador 1 representado por uma linha tracejada, e são transportados na direção das setas em negrito. O transportador pode ser um transportador de multicamada (isto é, multinível). As chapas primeiro entram em uma zona de vedação 2 no qual as chapas são preaquecidas antes de entrarem em uma zona quente 3 no qual uma primeira etapa de secagem ocorre. Uma pluralidade de zonas quentes em uma configuração em série pode ser provida ao invés de uma zona quente única 3, conforme mostrado na Fig. 1. Após a(s) zona(s) quen- te(s) 3, as chapas entram em uma série de zonas quentes 4 no qual as chapas são secadas adicionalmente. A zona quente 3 e zonas quentes 4 secam as chapas, via impingimento de aeração a jato.
[0081] O primeiro meio de secagem fresco 5, tal como ar à tempe- ratura ambiente, é aquecido, via um trocador de calor (8, ver adicio- nalmente), e um queimador (6 a uma temperatura de cerca de 250ºC, e, subsequentemente, direcionado a artigos a serem secados na zona quente 3. O primeiro meio de secagem é recirculado na zona quente 3. Novo primeiro meio de secagem aquecido é adicionado e primeiro meio de secagem de exaustão é descarregado a partir da zona quente 3 em um modo contínuo. O primeiro meio de secagem de exaustão tem uma temperatura de cerca de 150ºC, e é direcionado, via um con- duto de exaustão 7, a um trocador de calor 8 onde calor a partir do primeiro meio de secagem de exaustão é transferido para o primeiro meio de secagem fresco 5. Desse modo, o primeiro meio de secagem fresco à temperatura ambiente é preaquecido a uma temperatura de cerca de 140ºC antes de ser aquecido adicionalmente pelo queimador. O primeiro meio de secagem de exaustão resfíria a uma temperatura de cerca de 110ºC, e é direcionado a uma série de dois trocadores de calor 9a e 9b no qual calor adicional a partir do primeiro meio de seca- gem de exaustão é recuperado e usado para aquecimento do segundo meio de secagem fresco 10, tal com ar, a uma temperatura de cerca de 95ºC. A temperatura final do primeiro meio de secagem de exaus- tão é cerca de 50ºC, e seu teor de água tem reduzido significantemen- te devido a condensação. Consequentemente, ambos calor latente como calor sensível é recuperado.
[0082] O segundo meio de secagem aquecido é direcionado à plu- ralidade de zonas quentes 4. As temperaturas das zonas quentes 4 podem ser reguladas independentemente por regulação do fluxo do segundo meio de secagem através de cada zona quente 4.
[0083] O segundo meio de secagem aquecido é também direcio- nado à zona de vedação 2, via um conduto 11, e é usado para prea- quecimento das chapas na zona de vedação 2. Durante a fase de par- tida do processo de secagem, calor adicional pode ser provido por um queimador de fase de partida 12 considerando-se que o segundo meio de secagem não é quente bastante.
[0084] Do mesmo modo, em uma fase de parada (no qual a ener- gia de aquecimento do queimador 6 da zona quente 3 é gradualmente reduzida à medida que poucas chapas estão presentes na zona quen- te), o segundo meio de secagem direcionado para as zonas quentes 4 pode ser adicionalmente aquecido, via um queimador de fase de para- da 13 quando o segundo meio de secagem não está quente bastante.
[0085] Opcionalmente, calor adicional pode ser recuperado do meio de secagem de exaustão (não mostrado). Por exemplo, tal calor pode ser usado para preaquecimento do primeiro meio de ecagem fresco 5.
[0086] A Fig. 2 é uma representação esquemática de uma concre- tização particular de um arranjo para secagem de artigos conforme aqui descrito. O arranjo é similar ao arranjo da Fig. 1, com a diferença que os dois trocadores de calor 9a e 9b são HE de gás/líquido, ao in- vés de um HE de gás/gás. Consequentemente, os trocadores de calor 9a e 9b não aquecem diretamente o segundo meio de secagem, mas aquece um meio intermediário líquido (por exemplo, óleo, água, propi- leno glicol, ou a mistura de água/propileno glicol), que, em seguida, aquece o segundo meio de secagem, via trocadores de calor adicio- nais 14 nas zonas de secagem quentes 4 e na zona de vedação 2. O meio intermediário circula em um circuito fechado 15.

Claims (13)

REIVINDICAÇÕES
1. Método para secagem de chapas, em particular, placa de gesso, compreendendo uma fase principal, referida fase principal compreendendo: - avançar as chapas a serem secas ao longo de uma traje- tória; - aquecer um primeiro meio de secagem a uma temperatura acima de 140ºC, via primeiro meio de aquecimento, e direcionar o pri- meiro meio de secagem aquecido às referidas chapas em uma zona de secagem quente; - recuperar calor do meio de secagem de exaustão de refe- rida zona de secagem quente, via uma série de dois ou mais meios de recuperação de calor, e usando o calor recuperado para aquecimento de um segundo meio de secagem a uma temperatura abaixo da tem- peratura de referido primeiro meio de secagem sem meio de aqueci- mento adicional, e direcionar o segundo meio de secagem aquecido às referidas chapas em uma pluralidade de zonas de secagem quentes a jusante de referida zona de secagem quente, caracterizado pelo fato de que: - o meio de secagem de exaustão resfriado de meios de re- cuperação de calor a montante é passado sobre um meio de recupe- ração a jusante; e - para cada um dos referidos dois ou mais meios de recupe- ração de calor, o calor recuperado é direcionado para uma ou mais zonas de secagem quentes associadas com aqueles meios de recupe- ração de calor.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos um dos referidos dois ou mais meios de recuperação de calor é associado com duas ou mais zonas de seca- gem quentes.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracteri- zado pelo fato de que o referido primeiro meio de secagem é aquecido a uma temperatura acima de 200ºC.
4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que em cada uma das referidas zonas de secagem quentes, a temperatura de referido segundo meio de se- cagem varia independentemente de 60ºC a 130ºC.
5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que as referidas zonas de secagem quentes e aquecidas compreendem impingimento de bocais de jato.
6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que os referidos dois ou mais meios de recuperação de calor são trocadores de calor.
7. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que os referidos dois ou mais meios de recuperação de calor compreendem um ou mais trocadores de calor de ar/líquido.
8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que o referido calor recuperado é par- cialmente usado para proporcionar energia térmica às chapas em uma zona de vedação a montante da referida zona de secagem quente; e no qual referida fase principal é precedida por uma fase de partida no qual: - adicionalmente energia térmica é provida às chapas na re- ferida zona de vedação, via segundo meio de aquecimento, tal como um queimador; e - referidos segundos meios de aquecimento são desligados quando referidos segundos meios de secagem aquecidos proporcio- nam calor suficiente para alcançar uma temperatura alvo na referida zona de vedação.
9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações
1 a 8, caracterizado pelo fato de adicionalmente compreender a etapa de recuperação de calor do segundo meio de secagem de exaustão.
10. Arranjo para secagem de chapas, em particular, placa de gesso, caracterizado pelo fato de compreender: - meios para avançar chapas a serem secadas ao longo de uma trajetória em uma direção de deslocamento; - uma zona de secagem quente a uma porção a montante de referida trajetória, compreendendo meio configurado para aquecer um primeiro meio de secagem a uma temperatura de pelo menos 140ºC; e meio associado configurado para transportar o primeiro meio de secagem aquecido em direção às chapas na referida trajetória; - uma série de dois ou mais meios de recuperação de calor configurados para recuperar calor do meio de secagem de exaustão da referida zona de secagem quente, e para aquecimento de um se- gundo meio de secagem usando o calor recuperado de modo a obter um segundo meio de secagem aquecido no qual referidos meios de recuperação de calor são configurados para passagem do meio de se- cagem de exaustão resfriado dos meios de recuperação de calor a montante sobre os meios de recuperação a jusante, e para cada um dos referidos dois ou mais meios de recuperação de calor, direcionan- do o calor recuperado para uma ou mais zonas de secagem quentes associadas com aqueles meios de recuperação de calor; e - uma pluralidade de zonas de secagem quentes a jusante de referida zona de secagem quente, compreendendo meios configu- rados para transportar referido segundo meio de secagem aquecido em direção às chapas na referida trajetória.
11. Arranjo, de acordo com a reivindicação 10, caracteriza- do pelo fato de que pelo menos um dos referidos dois ou mais meios de recuperação de calor é associado com duas ou mais zonas de se- cagem quentes.
12. Arranjo, de acordo com a reivindicação 10 ou 11, carac- terizado pelo fato de que as referidas zonas de secagem quentes e aquecidas compreendem impingimento de bocais de jato.
13. Arranjo, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 10 a 12, caracterizado pelo fato de que os referidos dois ou mais meios de recuperação de calor compreendem um ou mais trocadores de calor de ar/líquido.
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