BR112019027318A2 - obturador de trocarte com portas de agulha transversal - Google Patents

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Abstract

A presente invenção refere-se a um obturador configurado para uso com um trocarte que inclui uma cabeça e um eixo de acionamento que se estende distalmente configurado para ser recebido dentro de um canal de trabalho de um trocarte. O obturador inclui adicionalmente uma ponta distal configurada para perfurar o tecido, primeira e segunda portas de entrada de agulha dispostas, cada uma, sobre ao menos um dentre a cabeça ou o eixo de acionamento, e primeira e segunda portas de saída de agulha dispostas no eixo de acionamento. A primeira e a segunda portas de entrada de agulha se comunicam com a primeira e a segunda portas de saída de agulha, respectivamente, para definir as respectivas primeira e segunda trajetórias de sutura que se estendem obliquamente até o eixo geométrico central. Cada uma dentre a primeira e a segunda trajetórias de sutura inclui ao menos um elemento vedante. Em alguns exemplos, o obturador inclui adicionalmente ao menos um membro implantável de posicionamento acoplado ao eixo de acionamento e configurado para se projetar radialmente para fora em uma posição implantada.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "OBTU- RADOR DE TROCARTE COM PORTAS DE AGULHA TRANSVER- SAL".
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0001] Os procedimentos cirúrgicos podem exigir que um clínico obtenha acesso a uma cavidade ou outro sítio cirúrgico desejável den- tro de um corpo de um paciente. Para realizar tal procedimento cirúrgi- co, uma incisão pode ser feita através de um tecido do paciente dentro da cavidade. Alguns procedimentos cirúrgicos convencionais podem aplicar uma faca, como um bisturi, ao tecido para a incisão, enquanto alguns procedimentos cirúrgicos menos invasivos, como procedimen- tos cirúrgicos laparoscópicos e endoscópicos, podem acessar a cavi- dade através de um conjunto de trocarte. Os conjuntos de trocarte tra- dicionais geralmente incluem um obturador de trocarte recebido dentro de uma cânula de trocarte. Em uso, o médico direciona o obturador de trocarte e a cânula através do tecido para acessar a cavidade do sítio cirúrgico desejável. Uma vez acessado, o médico retira o obturador de trocarte da cânula de trocarte de modo que a cânula de trocarte possa ser usada para introduzir instrumentos cirúrgicos na cavidade para tra- tamento.
[0002] Exemplos de conjuntos de trocarte, componentes dos mesmos, e outras variedades de dispositivos de acesso cirúrgico e dispositivos de fechamento de ferimento são fornecidos na patente US nº 7.981.092, intitulada "Vibratory Trocar", concedida em 19 de julho de 2011; patente US nº 8.226.553, intitulada "Access Device with In- sert", concedida em 24 de julho de 2012; patente US nº 8.251.900, inti- tulada "Surgical Access Devices and Methods Providing Seal Move- ment in Predefined Paths", concedida em 28 de agosto de 2012; pa- tente US nº 8.579.807, intitulada "Absorbing Fluids in a Surgical Ac- cess Device", concedida em 12 de novembro de 2013; patente US nº
8.568.362, intitulada "Surgical Access Device with Sorbents", concedi- da em 29 de outubro de 2013; patente US nº 8.636.686, intitulada "Surgical Access Device", concedida em 28 de janeiro de 2014; paten- te US nº 8.690.831, intitulada "Gas Jet Fluid Removal in a Trocar", concedida em 8 de abril de 2014; publicação de patente US nº 2008/0200950, intitulada "Surgical Hook", publicada em 21 de agosto de 2008; publicação de patente US nº 2015/0038793, intitulada "Devi- ces, Systems, and Methods for Providing Surgical Access and Facilita- ting Closure of Surgical Access Openings", publicada em 5 de feverei- ro de 2015; publicação de patente US nº 2015/0038994, intitulada "Devices, Systems, and Methods for Providing Surgical Access and Facilitating Closure of Surgical Access Openings", publicada em 5 de fevereiro de 2015; e publicação de patente US nº 2015/0094741, intitu- lada "Wound Closure Device including Mesh Barrier". Publicada em 2 de abril de 2015. A descrição de cada uma das publicações e patentes US citadas acima está aqui incorporada a título de referência.
[0003] Os instrumentos cirúrgicos para uso com tais dispositivo de acesso cirúrgico podem ter um atuador de extremidade distal para en- gatar o tecido através do dispositivo de acesso de várias formas para obter um efeito diagnóstico ou terapêutico (por exemplo, endocortador, garra, cortador, grampeador, aplicador de clipes, dispositivo de aces- so, dispositivo de aplicação de fármaco/terapia gênica e dispositivo para aplicação de energia através do uso de vibração ultrassônica, RF, laser, etc.). Os instrumentos cirúrgicos endoscópicos e laparoscópicos podem incluir um eixo de acionamento entre o atuador de extremidade e uma porção de cabo, manipulável pelo clínico. Tal eixo de aciona- mento pode possibilitar a inserção a uma profundidade desejada e a rotação em torno do eixo geométrico longitudinal do eixo de aciona- mento, facilitando assim o posicionamento do atuador de extremidade dentro da cavidade do paciente. O posicionamento de um atuador de extremidade pode ser adicionalmente facilitado pela inclusão de uma ou mais juntas ou recursos de articulação, permitindo que o atuador de extremidade seja seletivamente articulado ou de outro modo defletido em relação ao eixo geométrico longitudinal do eixo de acionamento.
[0004] Apesar de vários tipos de instrumentos cirúrgicos, inclusive dispositivos de acesso cirúrgico e atuadores de extremidade, e outros componentes associados, terem sido produzidos e usados, acredita-se que ninguém antes do inventor (ou inventores) tenha produzido ou usado a invenção descrita nas reivindicações anexas.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0005] Os desenhos em anexo, que estão incorporados a este re- latório descritivo e que constituem parte do mesmo, ilustram modalida- des da invenção e, junto com a descrição geral fornecida acima e a descrição detalhada das modalidades fornecida abaixo, servem para explicar os princípios da presente invenção.
[0006] A Figura 1 representa uma vista em perspectiva de um con- junto de trocarte exemplificador;
[0007] A Figura 2 representa uma vista em elevação lateral parci- almente explodida do conjunto de trocarte da Figura 1, que tem uma carcaça de trocarte, uma cânula de trocarte e um obturador;
[0008] A Figura 3A mostra uma vista em corte lateral do tecido de um paciente com o conjunto de trocarte da Figura 1 sendo manipulado por um médico através do tecido;
[0009] A Figura 3B representa uma vista em corte lateral do tecido e conjunto de trocarte da Figura 3A, com o conjunto de trocarte da Fi- gura 1 inserido através do tecido e recebido dentro de uma cavidade do paciente;
[0010] A Figura 3C representa uma vista em corte lateral do tecido e do conjunto de trocarte da Figura 3A, com o obturador retirado da cânula de trocarte para acessar a cavidade através de um canal de trabalho através da cânula de trocarte e da carcaça de trocarte;
[0011] A Figura 3D representa uma vista em corte lateral do tecido e do conjunto de trocarte da Figura 3C, com a carcaça de trocarte e a cânula de trocarte removidas da cavidade e do tecido do paciente;
[0012] A Figura 4A representa uma outra vista em corte lateral do tecido mostrado nas Figuras 3A a 3D após a remoção do conjunto de trocarte da Figura 1, com uma abertura através do tecido e um fio de sutura sendo introduzido em uma porção do tecido para suturar a abertura fechada;
[0013] A Figura 4B representa uma vista em corte lateral do tecido da Figura 4A, com o fio de sutura sendo introduzido através de uma outra porção do tecido e puxado através do tecido;
[0014] A Figura 4C representa uma vista em corte lateral da do tecido da Figura 4A, com o fio de sutura apertado e amarrado para ao menos parcialmente fechar a abertura;
[0015] A Figura 4D representa uma vista em corte lateral do tecido da Figura 4A, com a sutura adicional para fechar adicionalmente aber- tura;
[0016] A Figura 5 representa uma vista em perspectiva desmonta- da de um conjunto de trocarte exemplificador que inclui um trocarte e um obturador configurado para uso como um dispositivo de fechamen- to de ferimento;
[0017] A Figura 6 representa uma vista em perspectiva do obtura- dor da Figura 5;
[0018] A Figura 7A representa uma vista em corte lateral esque- mática que mostra o trocarte da Figura 5 inserido através de uma abertura no tecido para acessar uma cavidade de corpo interna de um paciente;
[0019] A Figura 7B representa uma vista em corte lateral esque- mática que mostra a remoção proximal do trocarte da Figura 7A a par-
tir da abertura de tecido;
[0020] A Figura 7C mostra uma vista em corte lateral esquemática que mostra a inserção do obturador da Figura 6 distalmente através da abertura de tecido;
[0021] A Figura 7D mostra uma vista em corte lateral esquemática do obturador de Figura 7C posicionado dentro do tecido de uma pri- meira espessura, que mostra a inserção de uma agulha de passador de sutura e uma extremidade de fio de sutura distalmente através do obturador e fáscia de tecido ao longo de uma primeira trajetória de su- tura que define um primeiro ângulo oblíquo em relação a um eixo ge- ométrico central do obturador;
[0022] A Figura 7E mostra uma vista em corte lateral esquemática do obturador de Figura 7C posicionado dentro do tecido de uma se- gunda espessura, que mostra a inserção de uma agulha de passador de sutura e uma extremidade de fio de sutura distalmente através do obturador e fáscia de tecido ao longo de uma primeira trajetória de su- tura alternativa que define um segundo ângulo oblíquo em relação ao eixo geométrico central do obturador;
[0023] A Figura 7F mostra uma vista em corte lateral esquemática do obturador e tecido da Figura 7D, que mostra a inserção de uma agulha de passador de sutura distalmente através do obturador e fás- cia de tecido ao longo de uma segunda trajetória de sutura que define um ângulo oblíquo em relação ao eixo geométrico central do obtura- dor, que mostra a extremidade de fio de sutura sendo capturada por uma extremidade distal da agulha de passador de sutura dentro da cavidade de corpo;
[0024] A Figura 7G representa uma vista em corte lateral esque- mática do obturador e tecido da Figura 7F após a retirada proximal da agulha de passador de sutura ao longo da segunda trajetória de sutu- ra, que mostra a primeira e a segunda porções do fio de sutura que se estendem através do obturador e fáscia de tecido ao longo das respec- tivas primeira e segunda trajetórias de sutura;
[0025] A Figura 7H mostra uma vista em corte lateral esquemática do obturador e tecido da Figura 7G, que mostra a retirada proximal do obturador a partir da abertura de tecido e liberação do fio de sutura a partir do obturador;
[0026] A Figura 71 mostra uma vista em corte lateral esquemática do tecido e fio de sutura da Figura 7H, que mostra a formação de um nó de sutura que fecha uma porção distal da abertura de tecido;
[0027] A Figura 8A representa uma vista em elevação lateral de um outro obturador de trocarte exemplificador configurado para uso como um dispositivo de fechamento de ferimento, que mostra braços de guia de agulha do obturador dispostos em posições implantadas;
[0028] A Figura 8B representa uma vista em perspectiva superior ampliada de um braço de guia de agulha do obturador da Figura 8A;
[0029] A Figura 9A mostra uma vista em corte lateral esquemática do obturador de Figura 8A posicionado dentro de uma abertura no te- cido a uma cavidade de corpo de paciente, que mostra a inserção de uma agulha de passador de sutura e uma extremidade de fio de sutura distalmente através do obturador, fáscia de tecido e primeiro braço de guia de agulha ao longo de uma primeira trajetória de sutura que defi- ne um primeiro ângulo oblíquo em relação a um eixo geométrico cen- tral do obturador;
[0030] A Figura 9B mostra uma vista em corte lateral esquemática do obturador e tecido da Figura 9A, que mostra a inserção de uma agulha de passador de sutura distalmente através do obturador, fáscia de tecido e segundo braço de guia de agulha ao longo de uma segun- da trajetória de sutura que define um segundo ângulo oblíquo em rela- ção a um eixo geométrico central do obturador, que mostra a extremi- dade de fio de sutura sendo capturada por uma extremidade distal da agulha de passador de sutura dentro da cavidade de corpo;
[0031] A Figura 9C representa uma vista em corte lateral esque- mática do obturador e tecido da Figura 9B após a retirada proximal da agulha de passador de sutura ao longo da segunda trajetória de sutu- ra, que mostra a primeira e a segunda porções do fio de sutura que se estendem através do obturador e fáscia de tecido ao longo das respec- tivas primeira e segunda trajetórias de sutura;
[0032] A Figura 9D representa uma vista em corte lateral esque- mática do obturador e tecido da Figura 9C, que mostra a retirada pro- ximal do obturador a partir da abertura de tecido com os braços de guia de agulha em posições retraídas;
[0033] A Figura 9E representa uma vista em corte lateral esque- mática do obturador e tecido da Figura 9D, que mostra os braços de guia de agulha nas posições implantadas para liberar o fio de sutura, e a formação subsequente de um nó de sutura que fecha uma porção distal da abertura de tecido;
[0034] A Figura 10 representa uma vista em corte parcial lateral de um outro obturador de trocarte exemplificador configurado para uso como um dispositivo de fechamento de ferimento, que tem um conjun- to de eixo de acionamento e uma cabeça acoplada de maneira liberá- vel ao conjunto de eixo de acionamento;
[0035] A Figura 11A representa uma vista em elevação lateral do conjunto de eixo de acionamento de obturador da Figura 10, que mos- tra um êmbolo em uma posição distal e membros de pés de âncora em posições retraídas correspondentes;
[0036] A Figura 11B representa uma vista em elevação lateral do conjunto de eixo de acionamento do obturador da Figura 11A, que mostra o êmbolo em uma posição proximal e membros de pés de ân- cora em posições implantadas correspondentes;
[0037] A Figura 12A representa uma vista em seção lateral es-
quemática de um conjunto de trocarte que inclui o obturador da Figura acoplado a um trocarte, que mostra o conjunto de trocarte posicio- nado dentro de uma abertura de tecido;
[0038] A Figura 12B representa uma vista em corte lateral esque- mática do conjunto de trocarte e tecido da Figura 12A, que mostra o movimento de uma trava da cabeça de obturador para uma posição destravada;
[0039] A Figura 12C representa uma vista em corte lateral esque- mática do conjunto de trocarte e tecido da Figura 12B, que mostra a remoção da cabeça de obturador a partir do conjunto de eixo de acio- namento do obturador, e o movimento distal simultâneo do conjunto de eixo de acionamento dentro do trocarte e a atuação proximal de um êmbolo para implantar membros de pés de âncora;
[0040] A Figura 12D representa uma vista em corte lateral esque- mática do conjunto de trocarte e tecido da Figura 12C após a inserção de uma agulha de passador de sutura e extremidade de fio de sutura distalmente através do conjunto de trocarte e fáscia de tecido ao longo de uma primeira trajetória de sutura oblíqua, mostrando a inserção da agulha de passador de sutura distalmente através do conjunto de tro- carte e fáscia de tecido ao longo de uma segunda trajetória de sutura oblíqua para capturar a extremidade de fio de sutura;
[0041] A Figura 12E representa uma vista em corte lateral esque- mática do conjunto de trocarte e tecido da Figura 12D, que mostra a atuação distal do êmbolo para retrair os membros de pés de âncora e a retirada proximal do conjunto de trocarte a partir da abertura de teci- do;
[0042] A Figura 12F representa uma vista em corte lateral esque- mática do fio de sutura e tecido da Figura 12E, mostrando a formação de um nó de sutura que fecha uma porção distal da abertura de tecido;
[0043] A Figura 13 representa uma vista em corte parcial lateral de um outro obturador de trocarte exemplificador configurado para uso como um dispositivo de fechamento de ferimento, que tem um conjun- to de eixo de acionamento e uma cabeça acoplada de maneira liberá- vel ao conjunto de eixo de acionamento;
[0044] A Figura 14A representa uma vista em elevação lateral do conjunto de eixo de acionamento de obturador da Figura 13, que mos- tra um êmbolo em uma posição distal e membros de pés de âncora em posições retraídas correspondentes;
[0045] A Figura 14B representa uma vista em elevação lateral do conjunto de eixo de acionamento de obturador da Figura 14A, que mostra o êmbolo em uma posição proximal e membros de pés de ân- cora em posições implantadas correspondentes;
[0046] A Figura 15A representa uma vista em seção lateral es- quemática de um conjunto de trocarte que inclui o obturador da Figura 13 acoplado a um trocarte, que mostra o conjunto de trocarte posicio- nado dentro de uma abertura de tecido;
[0047] A Figura 15B representa uma vista em corte lateral esque- mática do conjunto de trocarte e tecido da Figura 15A, que mostra o movimento de uma trava da cabeça de obturador para uma posição destravada
[0048] A Figura 15C representa uma vista em corte lateral esque- mática do conjunto de trocarte e tecido da Figura 15B, que mostra a remoção da cabeça de obturador a partir do conjunto de eixo de acio- namento de obturador, e o movimento proximal simultâneo do trocarte e o movimento distal do conjunto de eixo de acionamento dentro do trocarte para expor os membros de pés de âncora de obturador;
[0049] A Figura 15D representa uma vista em corte lateral esque- mática do conjunto de trocarte e tecido da Figura 15C, que mostra a atuação proximal do êmbolo de obturador para implantar os pés dentro da cavidade de corpo de paciente;
[0050] A Figura 15E representa uma vista em corte lateral esque- mática do conjunto de trocarte e tecido da Figura 15D, que mostra a retirada proximal do trocarte a partir da abertura de tecido enquanto o conjunto de eixo de acionamento de obturador permanece ancorada dentro da abertura de tecido e passa através de um canal de trabalho do trocarte; e
[0051] A Figura 15F representa uma vista em corte lateral esque- mática do conjunto de eixo de acionamento de obturador e tecido da Figura 15E, que mostra a inserção de uma agulha de passador de su- tura distalmente através do conjunto de eixo de acionamento e fáscia de tecido ao longo de uma segunda trajetória de sutura oblíqua para capturar uma extremidade de fio distal do fio de sutura que se estende através do conjunto de eixo de acionamento e fáscia de tecido ao lon- go de uma primeira trajetória de sutura oblíqua.
[0052] De modo algum, os desenhos destinam-se a ser limitantes e contempla-se que várias modalidades da invenção possam ser exe- cutadas em uma variedade de outras formas, incluindo aquelas não necessariamente representadas nos desenhos. Os desenhos em ane- xo incorporados e que constituem parte do relatório descritivo ilustram vários aspectos da presente invenção e, juntamente com a descrição, servem para explicar os princípios da invenção. Deve-se entender, en- tretanto, que esta invenção não se limita especificamente às disposi- ções mostradas.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0053] A descrição a seguir de exemplos específicos da invenção não deve ser usada para limitar o escopo da presente invenção. Ou- tros exemplos, características, aspectos, modalidades e vantagens da invenção ficarão evidentes aos versados na técnica a partir da descri- ção a seguir, que é, a título de ilustração, um dos melhores modos contemplados para executar a invenção. Conforme será compreendi-
do, a invenção pode ter outros aspectos diferentes e óbvios, todos sem que se afaste da invenção. Consequentemente, os desenhos e as descrições devem ser considerados como de natureza ilustrativa e não restritiva. |. Dispositivo de acesso cirúrgico exemplificador
[0054] As Figuras 1 a 2 representam um dispositivo de acesso ci- rúrgico exemplificador sob a forma de um primeiro conjunto de trocarte exemplificador que inclui uma cânula de trocarte 12 e um obturador de trocarte 14. O obturador de trocarte 14 é recebido de maneira re- movível dentro da cânula de trocarte 12 através de uma carcaça de trocarte 16 da cânula de trocarte 12. Conforme mostrado na Figura 1 com o obturador de trocarte 14 posicionado dentro da cânula de tro- carte 12, um médico insere o conjunto de trocarte 12 através do tecido 17 (consultar a Figura 3A) de um paciente em um sítio cirúrgico dese- jável para acessar uma cavidade 18 (consultar a Figura 3A) dentro do paciente. Apenas a título de exemplo, o conjunto de trocarte 10 pode ser inserido no abdômen de um paciente, entre duas costelas do paci- ente, ou em outro lugar. Uma ponta 20 do obturador de trocarte 14 se projeta distalmente a partir da cânula de trocarte 12 para perfurar o tecido 17 (consultar a Figura 3A) para introduzir uma porção de extre- midade distal da cânula de trocarte 12 na cavidade 18 (consultar a Figura 3B). O médico retira proximalmente o obturador de trocarte 14 da cânula de trocarte 12 de modo que a cavidade 18 (consultar a Figura 3C) dentro do paciente esteja em comunicação com um ambiente cirúrgico através da cânula de trocarte 12. O médico pode então introduzir um fluido, co- mo um gás, através da cânula de trocarte 12 para inflar a cavidade 18 (consultar a Figura 3A) e/ou um atuador de extremidade de um instru- mento cirúrgico através da cânula de trocarte 12 para engatar o tecido 17 para obter um efeito diagnóstico ou terapêutico.
[0055] Deve-se compreender que termos como "proximal" e "dis-
tal" são usados na presente invenção com referência ao médico que segura a carcaça de trocarte 16. Dessa forma, a ponta 20 é distal em relação à carcaça de trocarte 16 mais proximal. Será entendido ainda que, para conveniência e clareza, termos espaciais como "vertical" e "horizontal" são usados na presente invenção em relação aos dese- nhos. Entretanto, os instrumentos cirúrgicos são usados em muitas orientações e posições, e tais termos não se destinam a serem limita- dores e absolutos. Adicionalmente, em alguns casos, os componentes são chamados de forma intercambiável com e sem o termo "conjunto", por exemplo, um trocarte e um conjunto de trocarte. Não há nenhuma intenção específica de que os termos se referem a componentes dife- rentes. De modo semelhante, termos como "instrumento" e "dispositi- vo" podem ser usados de forma intercambiável.
A. Conjunto de trocarte exemplificador com cânula e obturador
[0056] O conjunto de trocarte 10 das Figuras 1 a 2 inclui a cânula 12 que se estende distalmente a partir da carcaça de trocarte 16. No presente exemplo, a carcaça de trocarte 16 tem um formato generica- mente cilíndrico com uma tampa removível proximal 22 em cima de uma câmara de carcaça distal (não mostrada). A tampa 22 é seletiva- mente fixável e removível da câmara de carcaça (não mostrada). À carcaça de trocarte 16 inclui uma parede lateral de carcaça 24 que se estende circunferencialmente em torno de um eixo geométrico longitu- dinal central 26 através do conjunto de trocarte 10 e, dessa forma, ao longo da cânula de trocarte 12. A carcaça de trocarte 16 inclui adicio- nalmente um lúmen central 27 que se estende de uma abertura de ex- tremidade de carcaça proximal 28 até uma abertura de extremidade de carcaça distal (não mostrada). Como mostrado, a tampa 22 se une se- letivamente à parede lateral de carcaça 24 por meio de membros de união distais (não mostrados) e inclui adicionalmente membros de uni- ão proximais, como fendas (não mostradas), configurados para conec-
tar de maneira removível a um par de abas 32, respectivamente, que se estendem distalmente a partir de uma porção do obturador 14. En- tretanto, será observado que estruturas e dispositivos alternativos também podem ser conectados de maneira removível à tampa 22 du- rante o uso.
[0057] A cânula 12 se estende distalmente do compartimento do trocarte 16 e também é geralmente definida por uma parede lateral da cânula 33 que se estende circunferencialmente em torno do eixo longi- tudinal central 26. A parede lateral de cânula 33 se estende distalmen- te até uma extremidade chanfrada 34, de modo que a parede lateral de cânula 33 e a extremidade chanfrada 34 sejam configuradas para serem inseridas através do tecido 17 (consultar a Figura 3A), conforme discutido abaixo em mais detalhes para acessar a cavidade 18 (con- sultar a Figura 3A). Para esse fim, a cânula 12 tem geralmente um di- âmetro menor que a carcaça de trocarte 16, que é configurado para permanecer exterior ao tecido 17 (consultar a Figura 3C). Além disso, a cânula 12 define um lúmen interno 35 com uma abertura de extremi- dade de cânula proximal (não mostrada) e uma abertura de extremi- dade de cânula distal 36, que se estende através da extremidade chanfrada 34. No presente exemplo, a abertura de extremidade de carcaça distal (não mostrada) da carcaça de trocarte 16 se conecta fluidamente à abertura de extremidade de cânula proximal (não mos- trada), de modo que o lúmen central 27 da carcaça de trocarte 16 e o lúmen interno 35 da cânula 12 definam um canal de trabalho 38. O ca- nal de trabalho 38 se estende, dessa forma, a partir da abertura de ex- tremidade de carcaça proximal 28 até a abertura de extremidade de cânula distal 36 e é configurado para receber um ou mais instrumentos cirúrgicos através do mesmo para acessar a cavidade 18.
[0058] Adicionalmente, uma porta de insuflação 40 é operacional- mente conectada à carcaça de trocarte 16 para controlar o fluxo de um fluido de insuflação, como dióxido de carbono, através de uma porção da cânula 12 e na cavidade 18. Mais particularmente, a porta de insu- flação 40 inclui uma válvula de registro 42 e uma alavanca de válvula de registro 44, que podem funcionar em conjunto para permitir e/ou impedir a passagem do fluido de insuflação para a tubulação (não mostrada), através da carcaça de trocarte 16 e na cânula de trocarte
12. A carcaça de trocarte 16 e a cânula 12, respectivamente, têm con- juntos de vedação proximal e distal (não mostrados) posicionados no lúmen central 27 e no lúmen interno 35 do canal de trabalho 38. No presente exemplo, o conjunto de vedação proximal é uma vedação de instrumento (não mostrada), enquanto o conjunto de vedação distal (não mostrado) é uma vedação de fechamento zero, como uma veda- ção de bico de pato (não mostrada). A vedação de instrumento (não mostrada) é retida dentro da tampa 22 e é configurada para vedar flui- damente contra um instrumento cirúrgico que se estende através do canal de trabalho 38. Por outro lado, a vedação de bico de pato (não mostrada) é configurada para formar uma vedação no canal de traba- lho 38 quando nenhum instrumento é disposto através do mesmo para inibir, assim, o vazamento de fluido de insuflação durante o uso. Cer- tamente, será observado que conjuntos de vedação alternativos po- dem ser posicionados dentro do canal de trabalho 38 para inibir tal va- zamento de fluido de insuflação.
[0059] A vedação de bico de pato é configurada adicionalmente para ser manipulada para fornecer uma abertura para o canal de tra- balho 38 que é maior que uma abertura correspondente fornecida pela vedação do instrumento. Essa abertura maior fornecida pela vedação de bico de pato pode facilitar a extração do tecido corporal através da carcaça de trocarte 16 durante um procedimento cirúrgico. Em particu- lar, a tampa 22 pode ser removida e a vedação de instrumento proxi- mal juntamente com a mesma, para expor a vedação de bico de pato e, assim, permitir que um cirurgião extraia tecido corporal proximal- mente através da abertura de vedação de bico de pato que, de outra forma, seria muito grande para extrair proximalmente através do aber- tura de vedação de instrumento.
[0060] Como discutido brevemente acima, o obturador 14 é usado em conjunto com a cânula 12 para inserir o conjunto de trocarte 10 no paciente. O obturador 14 do presente exemplo inclui uma cabeça de cabo 46 com um eixo de acionamento cilíndrico 48 que se estende dis- talmente a partir da mesma até a ponta 20, que é geralmente configu- rada para perfurar o tecido 17 (consultar a Figura 3A), como descrito abaixo em mais detalhes. A cabeça de cabo 46 é configurada para ser segurada pelo médico durante o uso e inclui abas seletivamente mó- veis 32 que se estendem distalmente para se conectar de maneira re- movível à carcaça de trocarte 16 para fixação seletiva. O eixo de acio- namento 48 é recebido através do canal de trabalho 38 de modo que a ponta 20 se estenda distalmente a partir da extremidade chanfrada 34. Certamente, o obturador 14 pode ser removido seletivamente da cânu- la 12 e da carcaça de trocarte 16 para liberar o canal de trabalho 38 para uso. Embora o presente exemplo de conjunto de trocarte 10 te- nha obturador 14, será observado que a cânula 12 pode ser inserida em alguns exemplos sem obturador 14 ou pode ser configurada alter- nativamente para auxiliar a inserção sem o uso de obturador 14. B. Método exemplificador para acessar uma cavidade dentro de um paciente
[0061] As Figuras 3A a 3D ilustram o acesso da cavidade 18 atra- vés do tecido 17 com o conjunto de trocarte 10 discutido acima. O te- cido 17 do presente exemplo tem, mais particularmente, camadas su- perficiais relativamente externas e camadas profundas relativamente internas. As camadas superficiais geralmente incluem uma camada externa de pele 52 e uma camada interna de gordura 54; enquanto as camadas mais profundas incluem camadas de fáscia 56, que são fi- brosas e flexíveis com resistência à tração relativamente maior que as camadas superficiais. Como mostrado na Figura 3A, com o obturador 14 recebido dentro da cânula 12 e conectado à carcaça de trocarte 16, o médico manipula o conjunto de trocarte 10 para impelir a ponta 20 do obturador 14 contra a pele 52 e para dentro em direção à cavidade 18 enquanto gira o conjunto de trocarte 10 para frente e para trás. À seta 49 e a seta 50 indicam, respectivamente, esse movimento para dentro e giratório. O impulso interno contínuo do conjunto de trocarte direciona adicionalmente a ponta 20 e a extremidade chanfrada 34 da cânula 12 através das camadas de gordura 54 e fáscia 56 e na ca- vidade 18, como mostrado na Figura 3B. O médico então desconecta o obturador 14 da carcaça de trocarte 16 e retira o obturador 14 da câ- nula 12 para estabelecer o acesso do exterior do tecido 17 à cavidade 18 através do canal de trabalho 38, como mostrado em Figura 3C, pa- ra obter um efeito diagnóstico ou terapêutico com outro instrumento cirúrgico (não mostrado). Uma vez que o efeito diagnóstico ou terapêu- tico é concluído, o médico retira a cânula 12 e a carcaça de trocarte 16 para fora para a remoção de tecido 17, como mostrado na Figura 3D.
[0062] Como mostrado na Figura 4A, a remoção da cânula 12 do tecido 17 geralmente resulta em uma abertura de tecido 58, que tam- bém pode ser mencionada como uma porta de tecido ou ferimento de tecido, que o médico fecha para incentivar a cicatrização do tecido 17. Embora algumas aberturas de tecido possam fechar suficientemente à medida que o tecido 17 se une, outras aberturas, como a abertura de tecido 58, são suturadas e fechadas com um fio de sutura 60. Em um exemplo mostrado nas Figuras 4A a 4D, o fio de sutura 60 é acoplado de maneira removível a uma agulha 62 para guiar o fio de sutura 62 através do tecido 17 à medida que o médico manipula a agulha 62. Mais particularmente, como mostrado na Figura 4B, o médico direcio-
na a agulha 62 para baixo através da fáscia 56 em um lado da abertu- ra de tecido 58 e, então, para cima através da fáscia 56 no outro lado da abertura de tecido 58 à medida que a agulha 62 limpa o tecido 17. Notavelmente, o médico enfia a agulha 62 na fáscia 56 a uma distân- cia desejável distalmente da abertura de tecido 58, a fim de fornecer uma proximidade relativamente próxima à abertura de tecido 58; mas também a uma distância suficiente para fornecer ampla fáscia 56 para ancorar o fio de sutura 60 na mesma. Adicionalmente, o médico angu- la uma ponta da agulha 62 obliquamente para longe de um eixo geo- métrico central de abertura 58 em um ângulo adequado, a fim de obter uma "mordida" suficiente mediante a ancoragem do fio de sutura 60 dentro da fáscia 56. Como mostrado na Figura 4C, o fio de sutura 60 a partir de respectivos lados da abertura de tecido 58 é reunido e puxa- do para puxar de modo similar o tecido 17 em conjunto e pelo menos parcialmente fechar a abertura de tecido 58. O médico então ata o fio de sutura 60 para prender o tecido 17 em conjunto e fechar suficien- temente a abertura de tecido 58 com uma sutura formada 64, como mostrado na Figura 4D. Suturas adicionais 64 podem ser colocadas ao longo do tecido 17 para fechar adicionalmente a abertura de tecido 58 e incentivar a cicatrização do tecido 17.
[0063] Embora a técnica de sutura acima descrita mostrada nas Figuras 4A a 4D seja um procedimento exemplificador para fechar a abertura de tecido 58 com fio de sutura 60 após o uso do conjunto de trocarte 10 (consultar a Figura 1), outros procedimentos e dispositivos exemplificadores podem ser usados alternativamente para fechar tais aberturas de tecido. A título de exemplo, o pedido de patente nº 15/088.723, intitulado "Surgical Access Devices with Integrated Wound Closure Features", depositado em 1 de abril de 2016, que está incorpo- rado ao presente documento a título de referência, em sua totalidade, descreve uma técnica de sutura e conjunto de trocarte alternativos. Para esse fim, conjuntos de trocarte e técnicas de sutura alternativos podem ser usados em qualquer combinação, conforme desejado pelo médico. Il. Dispositivo de acesso cirúrgico exemplificador que tem obturador configurado como dispositivo de fechamento de ferimento
[0064] A Figura 5 mostra um outro dispositivo de acesso cirúrgico exemplificador sob a forma de conjunto de trocarte 100, que inclui um trocarte 102 e um obturador 104 configurado para se acoplar de ma- neira liberável ao trocarte 102. O trocarte 102 inclui um conjunto da carcaça 106 e uma cânula 108 acoplada a e que se estende distal- mente a partir do conjunto da carcaça 106 ao longo de um eixo geo- métrico central do trocarte 102, que coincide com um eixo geométrico central do conjunto de trocarte 100. O conjunto da carcaça 106 inclui uma carcaça proximal 110, uma placa de tampa de carcaça 112, um anel de trava 114 e uma carcaça distal 116. A carcaça proximal 110 tem uma cabeça de carcaça proximal 118 e uma base de carcaça pro- ximal 120 e é seletivamente destacável do restante do trocarte 102 através de atuação (por exemplo, rotação) do anel de trava 114 em relação à placa de tampa de carcaça 112. Um lúmen central da cânula 108 se comunica com um interior do conjunto da carcaça 106 para de- finir um canal de trabalho 122 que se estende através do trocarte 102 ao longo do eixo geométrico central do mesmo. O trocarte 102 inclui adicionalmente uma porta de insuflação 124 (ou "registro") que tem uma válvula interna (não mostrada) que é móvel entre as posições aberta e fechada por uma alavanca de válvula 126. O tubo de insufla- ção (não mostrado) é acoplado a uma entrada da porta de insuflação 124 e direciona o fluido de insuflação, como monóxido de carbono, de uma fonte de fluido para a porta de insuflação 124, que direciona o flu- ido distalmente através do canal de trabalho 122 em uma cavidade de corpo de paciente.
[0065] No presente exemplo, o trocarte 102 é construído como um dispositivo de fechamento de ferimento configurado para facilitar a su- tura de uma abertura de tecido criada pelo trocarte 102 durante a in- serção inicial através do tecido, descrito acima. Sob esse aspecto, o trocarte 102 inclui um par de estruturas de guia de agulha mostradas sob a forma de tubos de guia de agulha 128 que se projetam para fora das respectivas porções laterais do conjunto da carcaça 106. Cada tubo de guia de agulha 128 é configurado para direcionar uma agulha de passador de sutura (ou simplesmente "passador de sutura") através do trocarte 102, através do canal de trabalho 122, em um ângulo oblí- quo em relação ao eixo geométrico central do trocarte 102 para esta- belecer assim uma trajetória de sutura oblíqua que se estende através do trocarte 102 e do tecido adjacente a ser suturado. Cada tubo de guia da agulha 128 define ou de outro modo se comunica com uma porta de entrada de agulha que se abre para o canal de trabalho 122 através de uma primeira porção lateral do trocarte 102 em um local proximal. Cada tubo de guia de agulha 128 se comunica adicionalmen- te com uma porta de saída da agulha 129 que se abre para o canal de trabalho 122 através de uma segunda porção lateral oposta do trocarte 102 em um local distal. Cada par de portas de entrada e saída de agu- lha e seu respectivo tubo de guia de agulha 128 cooperam para definir uma trajetória de sutura correspondente que se estende através do canal de trabalho 122 e através do eixo geométrico central de trocarte em um ângulo oblíquo em relação ao eixo geométrico central de tro- carte. Para uso na presente invenção, o termo "oblíquo" e variações do mesmo significa nem paralelo nem perpendicular ao eixo geométri- co mencionado, como o eixo geométrico central de trocarte 102.
[0066] Cada porta de entrada de agulha e porta de saída de agu- lha 129 do trocarte 102 pode ser dotada de uma vedação perfurável configurada para manter a insuflação enquanto uma agulha de passa- dor de sutura se estende através da porta e/ou após a retirada proxi-
mal da agulha de passador de sutura da porta. No presente exemplo, o trocarte 102 inclui uma tampa de vedação 130 disposta dentro da extremidade de entrada de cada tubo de guia de agulha 128 e que serve para vedar a porta de entrada de agulha correspondente. O tro- carte 102 inclui adicionalmente uma manga de cânula 132 recebida sobre uma porção proximal estreita da cânula 108 e que inclui um par de protuberâncias de vedação (não mostradas) que se projetam radi- almente para dentro a partir de uma superfície interna da manga de cânula 132 e nas portas de saída de agulha 129 para vedar, assim, as portas de saída de agulha 129. Cada vedação é configurada para ser perfurada por uma agulha de passador de sutura direcionada através do trocarte 102 ao longo das trajetórias de sutura oblíquas.
[0067] O trocarte 102 pode ser adicionalmente configurado e ope- rável de acordo com qualquer um ou mais dos ensinamentos exempli- ficadores revelados no pedido US nº [Referência do advogado END8139USNP], intitulado "Trocar with Oblique Needle Insertion Port and Perpendicular Seal Latch", depositado na mesma data do presen- te pedido; e pedido US nº [Referência do advogado END8140USNP], intitulado "Trocar with Oblique Needle Insertion Port and Coplanar Stopcock", depositado na mesma data do presente pedido. As revela- ções dessas referências estão aqui incorporadas a título de referência. A. Dispositivo de fechamento de ferimento de obturador exemplificador configurado para definir diversos ângulos de trajetória de sutura
[0068] Em alguns casos, pode ser desejável fornecer recursos de guia de sutura em um obturador para permitir que o obturador funcione como um dispositivo de fechamento de ferimento independentemente de ou em combinação com um trocarte. No presente exemplo, como descrito em mais detalhes abaixo, o obturador 104 do conjunto de tro- carte 100 é dotado de vários recursos de guia de sutura que permitem que o obturador 104 funcione como um dispositivo de fechamento de ferimento independentemente de um trocarte 102. Vantajosamente, o obturador 104 pode ser empregado para facilitar o fechamento de uma abertura de tecido criada pelo trocarte 102 ou por vários outros trocar- tes que não têm recursos de guia de sutura.
[0069] Como melhor mostrado na Figura 6, o obturador 104 do presente exemplo inclui uma cabeça 140 e um eixo geométrico 142 que se estende distalmente da cabeça 140 e termina em uma ponta distal 144. O eixo geométrico 142 é formado com um diâmetro externo menor que aquele da cabeça de obturador 140 e é configurado para ser recebido dentro do canal de trabalho 122 do trocarte 102 através de uma abertura proximal formada na cabeça de carcaça proximal
118. A cabeça de obturador 140 é configurada para funcionar como um cabo pelo qual um operador pode segurar e manipular o obturador
104. A cabeça 140 inclui uma parede lateral que se estende circunfe- rencialmente 146 que se afunila proximalmente e uma parede distal 148 que se estende geralmente transversal a um eixo geométrico cen- tral do obturador 104. Um par de abas 150 depende para baixo da pa- rede distal 148 e é configurado para ser recebido dentro de um par correspondente de fendas 134 formadas em uma face proximal da ca- beça de carcaça proximal 118 do trocarte 102. As abas 150 são confi- guradas para engatar de maneira liberável as fendas 134 para assim acoplar de maneira liberável o obturador 104 ao trocarte 102. Os bo- tões 152 dispostos na parede lateral 146 são seletivamente operáveis, por exemplo, apertando, para acionar as abas 150 radialmente e, as- sim, liberar as abas 150 das aberturas 134 para que o obturador 104 possa ser separado do trocarte 102.
[0070] A ponta distal 144 do obturador 104 se afunila distalmente em um ponto arredondado configurado para perfurar o tecido. Por conseguinte, quando acoplado ao trocarte 102 através do engate de abas 150 com fendas 134, o obturador 104 é configurado para facilitar a inserção da cânula de trocarte 108 distalmente através do tecido pa- ra estabelecer assim uma abertura no tecido. Durante a inserção, o conjunto de trocarte 100 pode ser segurado e manipulado pela cabeça de obturador 140. Como descrito acima em conexão com o conjunto de trocarte 10, após a inserção da cânula 108 através do tecido em uma cavidade de corpo, o obturador 104 é removido do trocarte 102 e um ou mais procedimentos cirúrgicos são realizados mediante a inser- ção de um instrumento cirúrgico distalmente através do trocarte 102 ao longo do canal de trabalho 122. Após a conclusão do um ou mais pro- cedimentos cirúrgicos, o trocarte 102 é removido da abertura de tecido e a abertura de tecido pode ser suturada fechada com o uso de recur- sos de guia de sutura fornecidos no obturador 104, como descrito abaixo. Consequentemente, o obturador 104 do presente exemplo é operável tanto como um dispositivo de inserção de trocarte como um dispositivo de fechamento de ferimento.
[0071] Como melhor mostrado na Figura 6, o obturador 104 inclui recursos de guia de sutura sob a forma de um par de portas de entra- da de agulha 154 disposto na cabeça de obturador 140 e uma plurali- dade de portas de saída de agulha 156a, 156b, 156c disposta no eixo de acionamento de obturador 142. Cada porta da agulha 154, 156a, 156b, 156c se abre para um interior do obturador 104, definido pela cabeça 140 e pelo eixo de acionamento 142 em combinação, e é con- figurado para guiar uma agulha de passador de sutura distalmente através do interior de obturador ao longo de uma trajetória de sutura que define um ângulo em relação a um eixo geométrico central do ob- turador 104 (mencionado aqui como um "ângulo de trajetória de sutu- ra") que é oblíquo, como descrito em maior detalhe abaixo.
[0072] No presente exemplo, cada porta de entrada de agulha 154 do obturador 104 está sob a forma de uma fenda alongada que se es- tende axialmente ao longo da parede lateral de cabeça 146 e em uma porção radialmente externa da parede distal de cabeça 148. As portas de entrada de agulha 154 são dispostas em posições diametralmente opostas na cabeça de obturador 140 e são espaçadas de maneira cir- cunferencialmente equidistante entre as abas 150. Em outros exem- plos, as portas de entrada de agulha 154 podem ser dispostas em vá- rias outras configurações. Por exemplo, as portas de entrada de agulha 154 podem ser dispostas em uma configuração não diametralmente oposta. Adicionalmente, o obturador 104 pode incluir três ou mais portas de entrada de agulha 154 dispostas com espaçamento circunferencial uniforme ou não uniforme, de modo que nenhuma porta de entrada 154 ou, alternativamente, um ou mais pares de portas de entrada de agulha 154 sejam dispostos em uma configuração diametralmente oposta.
[0073] As portas de saída de agulha 156a, 156b, 156c estão sob a forma de fendas alongadas que se estendem axialmente ao longo do eixo de acionamento de obturador 142. No presente exemplo, o eixo de acionamento 142 inclui o primeiro e o segundo conjuntos de três portas de saída de agulha, dispostos no eixo de acionamento 142 em lados opostos: uma porta de saída proximal 156a, uma porta de saída medial 156b e uma porta de saída distal 156c. As portas de saída de agulha 156a, 156b, 156c de cada conjunto são alinhadas axialmente uma à outra paralelo ao eixo geométrico central de obturador, e o pri- meiro e o segundo conjuntos são dispostos em posições diametral- mente opostas no eixo de acionamento 142. Cada porta de entrada de agulha 154 na cabeça de obturador 140 coopera com um respectivo conjunto de portas de saída de agulha 156a, 156b, 156c disposto em um lado oposto do eixo de acionamento de obturador 142 para guiar uma agulha de passador de sutura ao longo de uma respectiva trajetó- ria de sutura. No presente exemplo, cada porta de entrada de agulha 154 é diametralmente oposta ao seu respectivo conjunto de portas de saída de agulha 156a, 156b, 156c. Consequentemente, a primeira e a segunda trajetórias de sutura definidas pelas portas de agulha 154, 156a, 156b, 156c do presente exemplo estão no mesmo plano que se estende axialmente e se cruzam para definir um padrão em formato de X. Nas configurações em que a primeira e a segunda trajetórias de su- tura definem o mesmo ângulo de trajetória de sutura em relação ao eixo geométrico central do obturador 104, as trajetórias de sutura po- dem se cruzar geralmente no eixo geométrico central.
[0074] Cada trajetória de sutura definida por uma porta de entrada de agulha 154 e seu respectivo conjunto de portas de saída de agulha 156a, 156b, 156c podem definir uma variedade de ângulos de trajetó- ria de sutura oblíqua em relação ao eixo geométrico central de obtura- dor, dependendo da porta de saída de agulha particular 156a, 156b, 156c através da qual uma agulha de passador de sutura sai do obtu- rador 104. Por exemplo, uma agulha de passador de sutura pode ser direcionada para sair do obturador 104 através de: (i) uma porta de saída proximal 156a, para definir um primeiro ângulo de trajetória de sutura oblíqua adequado para uso com o tecido de uma primeira es- pessura; (ii) uma porta de saída medial 156b, para definir um segundo ângulo de trajetória de sutura oblíqua mais íngreme (isto é, menor) adequado para uso com tecido de uma segunda espessura maior; ou (iii) uma porta de saída distal 156c, para definir um terceiro ângulo de trajetória de sutura oblíqua ainda mais íngreme adequado para uso com tecido de uma terceira espessura ainda maior. Vantajosamente, o formato axialmente alongado de cada porta de saída de agulha 156a, 156b, 156c permite que uma agulha de passador de sutura seja direci- onada através de uma porção selecionada da porta de saída de agu- lha 156a, 156b, 156c, selecionada em uma direção proximal-distal, pa- ra obter uma variedade de ângulos de trajetória de sutura diferentes dentro da mesma porta de saída de agulha 156a, 156b, 156c.
[0075] No presente exemplo, cada conjunto de portas de saída de agulha 156a, 156b, 156c é diametralmente oposto à sua respectiva porta de entrada de agulha 154 ao longo de um plano que se estende axialmente que contém o eixo geométrico central do obturador 104. Sob esse aspecto, como usado aqui com referência a várias primeira e segunda estruturas ou pontos de referência, o termo "diametralmente oposto" e variações do mesmo é destinado a abranger configurações em que as estruturas mencionadas estão dispostas em locais longitu- dinais diferentes ao longo de um eixo geométrico mencionado, como o eixo geométrico central do obturador 104. Por exemplo, no presente exemplo, cada porta de entrada de agulha 154 é espaçada proximal- mente de suas respectivas portas de saída de agulha 156a, 156b, 156c, embora a porta de entrada 154 e suas portas de saída de agulha 156a, 156b, 156c sejam ainda entendidas como diametralmente opos- tas uma à outra ao longo do mesmo plano que se estende axialmente, como descrito acima. Em versões alternativas do obturador 104, uma porta de entrada de agulha 154 pode se situar em um primeiro plano que contém o eixo geométrico central de obturador, enquanto as por- tas de saída de agulha correspondentes 156a, 156b, 156c se situam em um segundo plano que contém o eixo geométrico central de obtu- rador. Em tais versões, o primeiro e o segundo planos podem ser an- gularmente deslocados um em relação ao outro, de modo que a porta de entrada de agulha 154 e suas respectivas portas de saída de agu- lha 156a, 156b, 156c não sejam diametralmente opostas uma à outra.
[0076] Como mostrado na Figura 6, cada porta de saída de agulha 156a, 156b, 156c é dotada de uma vedação perfurável 158 configura- da para ser perfurada por uma agulha de passador de sutura mediante a inserção através do obturador 104 durante um procedimento de fe- chamento de ferimento. Cada vedação perfurável 158 é configurada para suportar uma agulha de passador de sutura e um fio de sutura direciona- do através da mesma, bem como impedir o avanço de tecido e fluidos corporais para o interior de obturador e também manter qualquer insufla- ção restante da cavidade de corpo de paciente. Embora não seja mos- trado, cada porta de entrada de agulha 154 também pode ser dotada de uma vedação perfurável. Adicionalmente, será observado que uma ou mais portas de agulha dos obturadores exemplificadores adicionais 210, 260, 330 descritos abaixo podem ser dotadas de uma vedação perfurável ou outro elemento de vedação que forneça benefícios funcionais simila- res. Em vários exemplos, tais elementos de vedação podem assegurar que cada uma das trajetórias de sutura que se estende através do respectivo obturador 210, 260, 330 permaneça em um estado geral- mente vedado enquanto uma agulha de passador de sutura é recebida ao longo da trajetória de sutura, bem como segue após a retirada pro- ximal da agulha de passador de sutura do obturador 210, 260, 330.
[0077] No presente exemplo, o eixo de acionamento de obturador 142 inclui adicionalmente áreas de marcação visuais sob a forma de marcas de graduação de profundidade de tecido 160 espaçadas axi- almente ao longo de um comprimento do eixo de acionamento 142. As marcas 160 podem indicar quaisquer incrementos de distância ade- quados, como polegadas ou centímetros, por exemplo, e subdivisões de cada incremento. As marcas 160 são configuradas para comunicar a um cirurgião uma profundidade, medida a partir de uma porção de extremidade distal do eixo de acionamento 142, na qual o eixo de aci- onamento 142 foi inserido dentro do tecido de paciente. Por exemplo, durante ou após a inserção do eixo de acionamento 142 no tecido atra- vés de uma abertura de tecido, um cirurgião pode observar uma marca mais distal 160 que é visível de maneira extracorpórea para determinar a profundidade em que o eixo de acionamento 142 foi inserido no tecido, o que pode indicar uma espessura do tecido. O cirurgião pode explicar es- sa profundidade quando determina qual porta de saída de agulha 156a, 156b, 156c através da qual direciona as agulhas de passador de sutu-
ra durante um procedimento de fechamento de ferimento. B. Procedimento de fechamento de ferimento exemplificador com o uso de dispositivo de fechamento de ferimento de obturador configura- do para definir vários ângulos de trajetória de sutura
[0078] As Figuras 7A a 7l mostram etapas de um procedimento de fechamento de ferimento exemplificador (também mencionado como "procedimento de sutura") para fechar por sutura uma abertura de te- cido 172 formada no tecido 170 de uma espessura exemplificadora, com o uso do obturador 104 do conjunto de trocarte 100 como um dis- positivo de fechamento de ferimento. Como o tecido 17 descrito acima, o tecido 170 inclui camadas superficiais externas e camadas mais pro- fundas internas. As camadas superficiais geralmente incluem uma ca- mada externa de pele 174 e uma camada interna de gordura 176. As camadas mais profundas incluem camadas de fáscia 178, que são fi- brosas e flexíveis com resistência à tração relativamente maior que as camadas superficiais.
[0079] A Figura 7A mostra o trocarte 102 do conjunto de trocarte 100 após a conclusão de um ou mais procedimentos cirúrgicos nos quais um ou mais instrumentos cirúrgicos endoscópicos são direciona- dos distalmente através do trocarte 102, via canal de trabalho 122, na cavidade de corpo 180 para acessar o tecido na mesma. A Figura 7B mostra a remoção proximal de trocarte da abertura de tecido 172. À Figura 7C mostra a inserção do eixo de acionamento de obturador 142 distalmente através da abertura de tecido 172, de modo que a ponta de obturador 144 resida dentro da cavidade de corpo 180.
[0080] A Figura 7D mostra uma agulha de passador de sutura exemplificadora 182 e um fio de sutura 184 que tem uma extremidade de fio 186 direcionada distalmente através do obturador 104 ao longo de uma primeira trajetória de sutura exemplificadora. A primeira traje- tória de sutura se estende através de uma primeira porta de entrada de agulha 154, um interior do obturador 104, uma porta de saída de agulha proximal oposta 156a e uma primeira porção adjacente da fás- cia de tecido 178 na cavidade de corpo 180. A trajetória de sutura de- fine um primeiro ângulo de trajetória de sutura correspondente em re- lação ao eixo geométrico central do obturador 104. A trajetória de sutu- ra e o ângulo de trajetória de sutura resultante são escolhidos por um cirurgião com base em uma espessura do tecido 170 e em uma quan- tidade desejada de fáscia de tecido 178 a ser capturada pelo fio de sutura 184 em cada lado do obturador 104, mencionado como "mordi- da de tecido". No presente contexto, a mordida de tecido é definida por uma distância X medida perpendicularmente à parede interna da aber- tura de tecido 172, que pode coincidir com a superfície externa do eixo de acionamento de obturador 142, até o ponto em que a agulha de passador de sutura 182 e, portanto, o fio de sutura 184, sai distalmen- te da fáscia de tecido 178 na cavidade de corpo 180. Em alguns exemplos, a distância de mordida de tecido X pode ser de aproxima- damente 1 centímetro.
[0081] A Figura 7E mostra uma disposição alternativa exemplifica- dora no qual o obturador 104 é posicionado dentro de uma abertura de tecido 192 formada no tecido 190 de uma segunda espessura exempli- ficadora que é maior que a espessura de tecido 170. Como o tecido 170, o tecido 190 inclui uma camada externa de pele 194, uma cama- da superior de gordura 196 e camadas mais profundas de fáscia 198 acima da cavidade de corpo 200. Para alcançar a mesma distância de mordida de tecido X no tecido 190 como no tecido 170, a agulha de passador de sutura 182 é direcionada ao longo de uma trajetória de sutura que tem um ângulo de trajetória de sutura mais íngreme medido em relação ao eixo geométrico central de obturador. No presente exemplo, a agulha de passador de sutura 182 se estende ao longo da trajetória de sutura através de uma porção proximal da porta de entra-
da de agulha 154, através de um interior da cabeça de obturador 140 e sai de uma porção distal da porta de entrada de agulha 154. A agulha de passador de sutura 182 entra novamente no obturador 104 através de uma porta de agulha proximal 156a em um primeiro lado do eixo de acionamento de obturador 142 e sai através de uma porta de agulha medial 156b em um segundo lado oposto do eixo de acionamento de obturador 142. Consequentemente, será observado que as portas de saída de agulha proximal e medial 156a, 156b no eixo 142 também podem funcionar como portas de entrada de agulha quando define tra- jetórias de sutura de ângulos relativamente mais íngremes em relação ao eixo geométrico central de obturador.
[0082] Após as etapas mostradas nas Figuras 7D e 7E, a agulha de passador de sutura 182 é manipulada por um cirurgião para liberar a extremidade de fio 186 do fio de sutura 184 dentro da cavidade de corpo 180, 200, e a agulha de passador de sutura é retirada proximal- mente do obturador 104. A Figura 7F mostra o obturador 104 posicio- nado dentro do tecido 170 e a agulha de passador de sutura 182 sen- do direcionada distalmente através do obturador 104 ao longo de uma segunda trajetória de sutura que se estende através de uma segunda porta de entrada de agulha 154, uma porta de saída de agulha proxi- mal oposta 156a e uma segunda porção adjacente da fáscia de tecido 178, na cavidade do corpo 180. A agulha de passador de sutura 182 e/ou o obturador 104, através da cabeça 140, são adequadamente manipulados por um cirurgião para capturar a extremidade de fio 186 com uma ponta distal da agulha de passador de sutura 182. A agulha de passador de sutura 182 e a extremidade de fio 186 são então reti- radas proximalmente ao longo da segunda trajetória de sutura.
[0083] Como mostrado na Figura 7G, uma primeira perna de fio 202 do fio de sutura 184 se estende através do obturador 104 e da fáscia de tecido 178 ao longo da primeira trajetória de sutura; uma se-
gunda perna de fio 204 se estende através do obturador 104 e da fás- cia de tecido 178 ao longo da segunda trajetória de sutura; e um laço de ancoragem 206 se estende através da cavidade de corpo 180 entre a primeira e a segunda porções capturadas da fáscia de tecido 178. No presente exemplo, a segunda trajetória de sutura define um ângulo de trajetória de sutura similar àquele da primeira trajetória de sutura, mostrada na Figura 7D. Em exemplos alternativos, entretanto, a agu- lha de passador de sutura 182 pode ser direcionada através do obtu- rador 104 ao longo da primeira e da segunda trajetórias de sutura que têm ângulos de trajetória de sutura diferentes, por exemplo, para aco- modar não uniformidades na estrutura de tecido 170.
[0084] Como mostrado na Figura 7H, uma vez que o fio de sutura 184 foi enfiado através do tecido 170 ao longo da primeira e da segun- da trajetórias de sutura, o obturador 104 é retirado proximalmente da abertura de tecido 172 para permitir que as pernas de fio 202, 204 avancem distalmente através de portas de agulha 154, 156a, liberando assim o fio de sutura 184 do obturador 104. As pernas de fio 202, 204 podem então ser puxadas firmemente para unir as porções capturadas da fáscia 178 em ambos os lados da abertura de tecido 172 e amarra- das para formar um nó de sutura 208 em um local próximo às cama- das de fáscia 178, como mostrado na Figura 71. Opcionalmente, as porções restantes das pernas de fio 202, 204 podem ser direcionadas através da gordura 176 e da pele 174 com o uso de agulhas de sutura, por exemplo, como mostrado na Figura 4D, para criar um nó de sutura "superficial" adicional para fechar completamente a abertura de tecido 172 e promover a cicatrização ideal. Ill. Dispositivo de fechamento de ferimento de obturador exemplifica- dor que tem braços de guia de agulha implantáveis A. Dispositivo de fechamento de ferimento de obturador exemplificador
[0085] As Figuras 8A e 8B mostram um outro obturador exemplifi-
cador 210 configurado para uso como um dispositivo de fechamento de ferimento. Embora não mostrado, será entendido que o obturador 210 também pode ser usado como um dispositivo de inserção de tro- carte em combinação com qualquer trocarte adequado, como o trocar- te 102 descrito acima. Como o obturador 104 descrito acima, o obtura- dor 210 é dotado de recursos de guia de sutura que permitem que o obturador 104 funcione como um dispositivo de fechamento de feri- mento independentemente de um trocarte, como descrito em mais de- talhes abaixo.
[0086] O obturador 210 é similar ao obturador 104, pelo fato de que o obturador 210 inclui uma cabeça 212 e um eixo de acionamento 214 que se estende distalmente a partir da cabeça 212 e que termina em uma ponta distal 216 configurada para perfurar o tecido. O eixo de acionamento 214 é formado com um diâmetro externo menor que aquele da cabeça 212 e é configurado para ser recebido dentro de um canal de trabalho de qualquer trocarte adequado, como o trocarte 102 descrito acima. A cabeça 212 é configurada para funcionar como um cabo pelo qual um operador pode segurar e manipular o obturador
210. A cabeça 212 inclui uma parede lateral que se estende circunfe- rencialmente 218 que se afunila proximalmente e uma parede distal 220 que se estende geralmente transversal a um eixo geométrico cen- tral do obturador 210. Um par de abas 222 depende para baixo da pa- rede distal 220 e é configurado para ser recebido dentro de um par correspondente de fendas formadas em uma face proximal de um tro- carte (não mostrado), como as fendas 134 do trocarte 102. As abas 222 são configuradas para engatar de maneira liberável as fendas de trocarte para assim acoplar de maneira liberável o obturador 210 ao trocarte. Os botões 224 dispostos na parede lateral 218 são seletiva- mente operáveis, por exemplo, apertando, para acionar as abas 222 radialmente e, assim, liberar as abas 222 das fendas de trocarte para que o obturador 210 possa ser separado do trocarte.
[0087] Como mostrado na Figura 8A, o obturador 210 inclui recur- sos de guia de sutura sob a forma de um par de portas de entrada de agulha 226 disposto na cabeça de obturador 212, um par de portas de saída de agulha 228 disposto em uma porção proximal do eixo de aci- onamento 214 e um par de braços de guia de agulha implantáveis 230 disposto distalmente das portas de saída de agulha 228 no eixo de acionamento 214. Cada porta de entrada de agulha 226 coopera com uma porta de saída de agulha 228 disposta em um lado oposto do ob- turador 210 para guiar uma agulha de passador de sutura ao longo de uma respectiva trajetória de sutura que se estende obliquamente em relação a um eixo geométrico central do obturador 210. Como descrito abaixo, um braço de guia de agulha correspondente 230 guia uma porção distal de uma agulha de passador de sutura ao longo da res- pectiva trajetória de sutura.
[0088] Cada porta de entrada de agulha 226 se comunica com sua respectiva porta de saída de agulha 228 através de uma via interna ou interior (não mostrado) de obturador 210. No presente exemplo, cada porta de entrada de agulha 226 é definida por um tubo de guia de agu- lha 232 que se projeta angularmente para fora da cabeça 212, e as portas de saída de agulha 228 estão sob a forma de fendas alonga- das. A configuração alongada de cada porta de saída de agulha 228 permite que o local no qual uma agulha de passador de sutura passa através da porta de saída de agulha 228 seja ajustado proximal ou dis- talmente para alterar assim o ângulo de trajetória de sutura resultante. Em outros exemplos, os tubos de guia de agulha 232 podem ser omiti- dos do obturador 210 e/ou as portas de saída de agulha 228 podem ser formadas com vários outros formatos. Em alguns exemplos, cada porta de entrada de agulha 226 e/ou sua respectiva porta de saída de agulha 228 pode incluir um elemento de vedação, como uma vedação perfurável, configurado para manter a trajetória de sutura correspon- dente em um estado geralmente vedado durante o uso do obturador 210 como um dispositivo de fechamento de ferimento.
[0089] No presente exemplo, as portas de entrada de agulha 226 são diametralmente opostas uma em relação à outra e cada porta de entrada de agulha 226 é diametralmente oposta a partir de uma res- pectiva porta de saída de agulha 228 ao longo de um plano que se es- tende axialmente que contém o eixo geométrico central de obturador. Consequentemente, a primeira e a segunda trajetórias de sutura defi- nidas pelas portas de agulha 226, 228 do presente exemplo se situam no mesmo plano e se cruzam para definir um padrão em formato de X. Nas configurações em que a primeira e a segunda trajetórias de sutura definem o mesmo ângulo de trajetória de sutura, as trajetórias de sutu- ra podem se cruzar geralmente no eixo geométrico central do obtura- dor 210. Em outros exemplos, as portas de entrada e saída de agulha 226, 228 podem ser dispostas em várias outras configurações e quan- tidades para definir as trajetórias de sutura correspondentes de vários ângulos de trajetória de sutura.
[0090] Como mostrado nas Figuras 8A e 8B, os braços de guia da agulha implantáveis 230 são acoplados ao eixo de acionamento de obturador 214 distalmente a portas de saída de agulha 228, em uma porção medial do eixo de acionamento 214 no presente exemplo. Os braços de guia de agulha 230 são diametralmente opostos um ao ou- tro no mesmo plano axial no qual as portas de entrada e saída de agu- lha 226, 228 estão dispostas. Cada braço de guia da agulha 230 é configurado para pivotar em torno de uma extremidade proximal 234 do mesmo entre uma posição implantada (consultar a Figura 8A) e uma posição retraída (consultar a Figura 9D). Na posição retraída, ca- da braço de guia de agulha 230 é recebido dentro de uma respectiva reentrância alongada 236 formada em um lado da porção medial do eixo de acionamento de obturador 214. Cada reentrância 236 é forma- da com uma profundidade suficiente para permitir que seu braço de guia 230 fique nivelado com ou rebaixado ligeiramente abaixo de uma superfície externa do eixo de acionamento 214 quando o braço de guia 230 é retraído. Vantajosamente, isso permite que o eixo de aciona- mento 214 passe livremente através de um canal de trabalho de um trocarte quando o obturador 210 é acoplado ao trocarte. Na posição implantada, cada braço de guia de agulha 230 se estende radialmente para fora do eixo de acionamento 214 geralmente perpendicular ao eixo geométrico central do obturador 210, como mostrado na Figura 8A Quando na posição implantada, cada braço de guia de agulha 230 é configurado para receber e guiar a extremidade distal de uma agulha de passador de sutura, bem como o obturador de âncora 210 dentro de uma abertura de tecido, conforme descrito abaixo em maiores deta- lhes.
[0091] Os braços de guia de agulha 230 são seletivamente móveis entre suas posições retraída e implantada por meio de um elemento atuador (não mostrado), que pode ser disposto na cabeça de obtura- dor 212, por exemplo. Os versados na técnica reconhecerão que o elemento atuador pode estar sob a forma de um botão, chave, pega- dor, roda ou qualquer outro elemento adequado acoplado operacio- nalmente aos braços de guia de agulha 230 e móvel entre duas ou mais posições para efetuar a implantação e a retração dos braços de guia de agulha 230 em relação ao eixo de acionamento 214. Adicio- nalmente, o elemento atuador pode ser configurado para manter os braços de guia de agulha 230 em uma ou mais posições intermediá- rias entre as posições retraída e implantada mostradas no presente documento.
[0092] Como mostrado na Figura 8B, cada braço de guia de agu- lha 230 inclui uma abertura vedada alongada 238 configurada para ser perfurada por uma ponta distal de uma agulha de passador de sutura. Uma abertura 240 se estende a partir de um lado lateral da abertura vedada 238 a um lado lateral correspondente do braço de guia de agu- lha 230. A abertura 240 é configurada para permitir que um fio de sutu- ra direcionado através da abertura vedada 238 seja liberado lateral- mente do braço de guia de agulha 230, por exemplo, aplicando-se uma força de tração lateral ao fio de sutura. A configuração alongada de cada abertura vedada 238 permite que receba através da mesma uma agulha de passador de sutura orientada em vários ângulos de tra- jetória de sutura em relação ao eixo geométrico central do obturador
210.
[0093] Embora o obturador 210 do presente exemplo inclua estru- turas de guia de agulha distais sob a forma de braços de guia de agu- lha pivotantes 230, outras variações do obturador 210 podem incluir estruturas de guia de agulha distais de várias outras formas configura- das para se projetar radialmente para fora a partir do eixo de aciona- mento 214 e guiar porções distais de agulhas de passador de sutura ao longo da primeira e da segunda trajetórias de sutura que se esten- dem através do obturador 210. Adicionalmente, embora o obturador 210 do presente exemplo seja mostrado com recursos de guia de sutu- ra que definem a primeira e a segunda trajetórias de sutura, em outros exemplos, o obturador 210 pode ter recursos de guia de sutura dispos- tos em várias configurações para definir uma única trajetória de sutura ou três ou mais trajetórias de sutura. B. Procedimento de fechamento de ferimento exemplificador com o uso de dispositivo de fechamento de ferimento de obturador que tem braços de guia de agulha implantáveis
[0094] As Figuras 9A a 9E mostram etapas de um procedimento exemplificador para fechar por sutura uma abertura de tecido 172 for- mada no tecido 170 por um trocarte (não mostrado), como o trocarte
102, com o uso do obturador 210 como dispositivo de fechamento de ferimento. Após a conclusão de um ou mais procedimentos cirúrgicos com o uso do trocarte, o trocarte é removido da abertura de tecido 172 e o eixo de acionamento de obturador 214 é inserido distalmente atra- vés da abertura de tecido 172, com os braços de guia de agulha 230 em suas posições retraídas. Uma vez que o obturador 210 esteja posi- cionado de modo que sua cabeça 212 geralmente confronte a pele 174, os braços de guia de agulha 230 são implantados de modo que confrontem uma superfície distal da fáscia de tecido 178, como mos- trado na Figura 9A. Sob esse aspecto, as extremidades proximais pi- votantes 234 de braços de guia de agulha 230 são espaçadas distal- mente da cabeça de obturador 212 por uma distância geralmente cor- respondente à espessura prevista do tecido 170. Tal configuração permite que os braços de guia de agulha 230 fiquem em posição con- tígua a uma superfície distal de uma camada mais inferior da fáscia 178 quando implantados e, assim, funcionam como elementos de ân- cora configurados para limitar o movimento axial do obturador 210 em relação ao tecido 170 durante um procedimento de sutura.
[0095] Como mostrado na Figura 9A, uma agulha de passador de sutura 242 e uma extremidade de fio 246 de um fio de sutura 244 são direcionadas distalmente através do obturador 210 ao longo de uma primeira trajetória de sutura oblíqua que se estende através de uma primeira porta de entrada de agulha 226, uma primeira porta de saída de agulha oposta 228, uma primeira porção adjacente da fáscia de te- cido 178 e um primeiro braço de guia de agulha correspondente 230 através de sua abertura vedada 238, na cavidade de corpo 180. A agulha de passador de sutura 242 é então manipulada para liberar a extremidade de fio 246 dentro da cavidade de corpo 180 e é retirada proximalmente ao longo da primeira trajetória de sutura.
[0096] Como mostrado na Figura 9B, a agulha de passador de su-
tura 242 é então direcionada distalmente ao longo de uma segunda trajetória de sutura oblíqua que se estende através de uma segunda porta de entrada de agulha 226, uma segunda porta de saída de agu- lha oposta 228, uma segunda porção adjacente da fáscia de tecido 178 e um segundo braço de guia de agulha correspondente 230 atra- vés da sua abertura vedada 238, na cavidade de corpo 180. A agulha de passador de sutura 242 e/ou o obturador 210 são então manipula- dos conforme necessário para recapturar a extremidade de fio 246 com a agulha de passador de sutura 242. A agulha de passador de sutura 242 e a extremidade de fio 246 são então retiradas proximal- mente ao longo da segunda trajetória de sutura, rendendo a configura- ção mostrada na Figura 9C. Como mostrado na Figura 9C, uma pri- meira perna de fio 248 do fio de sutura 244 se estende ao longo da primeira trajetória de sutura e captura uma primeira porção da fáscia de tecido 178, uma segunda perna de fio 250 se estende ao longo da segunda trajetória de sutura e captura uma segunda porção oposta da fáscia de tecido 178 e um laço de ancoragem 252 se estendem entre a primeira e a segunda pernas de fio 248, 250 dentro da cavidade de corpo 180.
[0097] Como mostrado na Figura 9D, os braços de guia de agulha 230 são movidos para suas posições retraídas para capturar o laço de ancoragem 252 do fio de sutura 244 entre os braços de guia 230, e o obturador 210 é retirado proximalmente a partir da abertura de tecido
240. Isso permite que a primeira e a segunda pernas de fio 248, 250 deslizem distalmente através das portas de agulha 226, 228 e se libe- rem do obturador 210. Como mostrado na Figura 9E, os braços de guia de agulha 230 são então movidos de volta para suas posições implantadas para facilitar a liberação do laço de ancoragem 252 dos braços de guia 230 através de aberturas laterais 240 (consultar a Figu- ra 8B), liberando assim completamente o fio de sutura 244 do obtura-
dor 210. As pernas de fio 248, 250 podem então ser puxadas firme- mente para unir as porções capturadas da fáscia 178 em ambos os lados da abertura de tecido 172 e então amarradas para formar um nó de sutura 254 em um local próximo à fáscia 178, como mostrado na Figura 9E. Opcionalmente, as porções restantes das pernas de fio 248, 250 podem ser direcionadas através da gordura 176 e da pele 174 com o uso de agulhas de sutura, por exemplo, como mostrado na Figura 4D, para criar um nó de sutura "superficial" adicional para fe- char completamente a abertura de tecido 172 e promover a cicatriza- ção ideal.
IV. Dispositivo de fechamento de ferimento de obturador exemplifica- dor que tem pés de âncora implantáveis A. Dispositivo de fechamento de ferimento de obturador exemplificador
[0098] As Figuras 10 a 11B mostram um outro obturador exempli- ficador 260 configurado para uso como um dispositivo de fechamento de ferimento, bem como um dispositivo de inserção de trocarte. No presente exemplo, o obturador 260 é dotado de recursos de guia de sutura que permitem que o obturador 260 funcione como um dispositi- vo de fechamento de ferimento em combinação com um trocarte, co- mo o trocarte 102, conforme descrito abaixo em conexão com as Figu- ras 12A a 12E. O obturador 260 inclui uma cabeça 262 e um conjunto de eixo de acionamento 264 que se estende distalmente a partir da cabeça 262 ao longo de um eixo geométrico central. A cabeça 262 in- clui uma trava móvel 266 configurada para acoplar de maneira liberá- vel a cabeça 262 ao conjunto de eixo de acionamento 264. O conjunto de eixo de acionamento 264 inclui um eixo de acionamento 270 que tem uma porção de eixo de acionamento proximal 272, uma porção de eixo de acionamento distal 274 e um flange 276 disposto em uma ex- tremidade proximal da porção de eixo de acionamento proximal 272. No presente exemplo, a porção de eixo de acionamento distal 274 é formada com um diâmetro maior que a porção de eixo de acionamento proximal 272. O conjunto de eixo de acionamento 264 termina em uma ponta distal 278 configurada para perfurar o tecido durante um proce- dimento de inserção de trocarte.
[0099] A ponta distal 278 é acoplada operacionalmente à porção de eixo de acionamento distal 274 por um par de pés de âncora im- plantáveis 280 que se estendem entre as mesmas. No presente exemplo, cada pé de âncora 280 inclui um elo proximal 282, um elo distal 284 e junta medial 286 que acoplam de maneira articulada os elos 282, 284 um ao outro. Os elos proximais 282 são acoplados de maneira articulada a uma extremidade distal da porção de eixo de aci- onamento distal 274 e os elos distais 284 são acoplados de maneira articulada a uma extremidade proximal da ponta distal 278. Os pés de âncora 280 podem ser juntamente movidos entre uma posição retraída (consultar as Figuras 10 e 11A), na qual os elos de pés de âncora 282, 284 se estendem axialmente e ficam geralmente nivelados com as su- perfícies externas da porção de eixo de acionamento distal 274 e da ponta distal 278, e uma posição implantada (consultar a Figura 11B) na qual os elos de pés de âncora 282, 284 se projetam radialmente para fora a partir da porção de eixo de acionamento distal 274 e da ponta distal 278. Cada elo de pé de âncora 282, 284 inclui uma extre- midade chanfrada 288 adjacente à junta medial 286. As extremidades chanfradas 288 permitem que os elos proximal e distal 282, 284 se articulem melhor um em relação ao outro quando se movem em dire- ção à posição instalada, e são configuradas para entrar em contato uma com a outra na posição implantada para fornecer suporte estrutu- ral aprimorado aos elos de pés de âncora 282, 284 quando implanta- dos.
[0100] O conjunto de eixo de acionamento 264 do obturador 260 inclui adicionalmente um êmbolo 290 disposto de maneira deslizante dentro de um lúmen central do eixo de acionamento 270. Uma extre- midade proximal do êmbolo 290 se estende proximalmente à porção de eixo de acionamento proximal 272 e inclui um botão de atuação
292. Uma extremidade distal do êmbolo 290 se estende distalmente da porção de eixo de acionamento distal 274, através de um vão definido entre os pés de âncora 280 e se acopla à ponta distal 278. O êmbolo 290 é deslizável dentro do lúmen de eixo de acionamento entre uma posição distal, na qual os pés de âncora 280 são retraídos, conforme mostrado nas Figuras 10 e 11A, e uma posição proximal, na qual os pés de âncora 280 são implantados, conforme mostrado na Figura 11B. Quando o êmbolo 290 é disposto em sua posição distal, sua ex- tremidade distal empurra a ponta distal 278 axialmente para longe da porção de eixo de acionamento distal 274, puxando assim os pés de âncora 280 radialmente para dentro em direção ao êmbolo 290. Quan- do o êmbolo 290 é disposto em sua posição proximal, sua extremidade distal puxa a ponta distal 278 axialmente em direção à porção de eixo de acionamento distal 274, fazendo, assim, com que os pés de âncora 280 se expandam radialmente para fora para longe do êmbolo 290. No presente exemplo, o movimento proximal do êmbolo 290 faz com que os pés de âncora 280 sejam implantados em uma configuração trian- gular na qual os elos proximais 282 se estendem perpendicularmente em relação ao eixo geométrico central de obturador e os elos distais 284 se estendem obliquamente em relação ao eixo geométrico central. Em vários exemplos, o êmbolo 290 pode ser resilientemente forçado em direção a uma de suas posições proximal ou distal.
[0101] O conjunto de eixo de acionamento 264 inclui adicional- mente recursos de guia de sutura sob a forma de um par de portas de entrada de agulha 294 e um par de portas de saída de agulha 296 dis- posto distalmente das portas de entrada de agulha 294. No presente exemplo, as portas de entrada e saída de agulha 294, 296 são dispos-
tas na porção de eixo de acionamento proximal 272. Adicionalmente, as portas de entrada de agulha 294 são diametralmente opostas uma à outra, as portas de saída de agulha 296 são diametralmente opostas uma à outra, e as portas de agulha 294, 296 são dispostas em um úni- co plano que se estende axialmente que contém o eixo geométrico central de obturador. Cada porta de entrada de agulha 294 se comuni- ca com uma respectiva porta de saída de agulha 296 disposta em um lado oposto do eixo de acionamento de obturador 270, através de uma via interna (não mostrada) ou no interior do eixo de acionamento 270, para definir uma respectiva trajetória de sutura que se estende através do obturador 260 em um ângulo oblíquo em relação ao eixo geométri- co central de obturador. No presente exemplo, os ângulos de trajetória de sutura definidos pelas trajetórias de sutura em relação ao eixo ge- ométrico central são iguais entre si. Em outros exemplos, as portas de entrada e saída de agulha 294, 296 podem ser dispostas em várias outras quantidades e configurações para definir trajetórias de sutura correspondentes de várias quantidades, disposições e ângulos de tra- jetória de sutura. Em alguns exemplos, cada porta de entrada de agu- lha 294 e/ou sua respectiva porta de saída de agulha 296 pode incluir um elemento de vedação, como uma vedação perfurável, configurado para manter a trajetória de sutura correspondente em um estado ge- ralmente vedado durante o uso do obturador 260 como um dispositivo de fechamento de ferimento.
[0102] Como mostrado melhor na Figura 10, a cabeça de obtura- dor 262 é acoplada de maneira liberável à porção de eixo de aciona- mento proximal 272 e é configurada para desacoplar seletivamente da porção de eixo de acionamento proximal 272 durante o uso. A cabeça 262 inclui uma parede lateral proximalmente afunilada 300 que define uma cavidade interna 302. A cavidade interna 302 é configurada para receber uma extremidade proximal do conjunto de eixo de acionamen-
to 264, incluindo uma extremidade proximal da porção de eixo de aci- onamento proximal 272, flange de eixo de acionamento 276 e botão de êmbolo 292. Conforme mostrado na Figura 12C, a cabeça 262 pode incluir um par de abas dependentes para baixo 304 configuradas para engatar de maneira liberável as fendas formadas em um trocarte, co- mo as fendas 134 do trocarte 102, para acoplar assim de maneira libe- rável o obturador 260 ao trocarte 102 Os botões 306 na cabeça 262 são operacionais para atuar as abas 304 para liberar seletivamente a cabeça de obturador 262 do trocarte 102, por exemplo, após um pro- cedimento de inserção de trocarte.
[0103] Conforme mostrado na Figura 10, a trava 266 da cabeça de obturador 262 é operacional para transladar entre uma posição trava- da para dentro e uma posição destravada para fora. Na posição trava- da para dentro, a trava 266 engata uma parte inferior do flange de eixo de acionamento 276 para fixar assim a cabeça 262 ao conjunto de ei- xo de acionamento 264, bem como restringir o êmbolo 290 em sua po- sição distal para manter os pés de âncora 280 em sua posição retraí- da. Em configurações nas quais o êmbolo 290 é forçado de maneira resilientemente proximal, a trava 266 é configurada para superar a for- ça de propensão e comprimir o botão de êmbolo 292 em direção ao flange 276 para manter o êmbolo 290 em sua posição distal. Na posi- ção destravada para fora, a trava 266 libera o flange de eixo de acio- namento 276 para assim permitir que a cabeça 262 seja separada do conjunto de eixo de acionamento 264. No presente exemplo, a trava 266 inclui uma primeira projeção 308 disposta em uma extremidade para fora da mesma para facilitar a atuação manual da trava 266, e uma segunda projeção 310 disposta em uma extremidade para dentro da mesma para evitar que a trava 266 desacople da cabeça 262 quando em sua posição destravada para fora. Os versados na técnica reconhecerão que a trava 266 pode assumir várias formas alternativas em outras variações de obturador 260. B. Procedimento de fechamento de ferimento exemplificador com o uso de dispositivo de fechamento de ferimento de obturador que tem pés de âncora implantáveis
[0104] As Figuras 12A a 12F mostram etapas de um procedimento exemplificador para fechar por sutura uma abertura de tecido 172 for- mada no tecido 170 por meio do trocarte 102, com o uso do obturador 260 como dispositivo de fechamento de ferimento. Após a conclusão de um ou mais procedimentos cirúrgicos com o uso do trocarte 102, todos os instrumentos cirúrgicos são retirados do canal de trabalho 122 do trocarte 102. O obturador 260 é manipulado por um cirurgião, com a trava 266 em sua posição travada, para inserir o conjunto de eixo de acionamento 264 distalmente através do canal de trabalho
122. Nesse estado, conforme mostrado na Figura 12A, a porção de eixo de acionamento proximal 272 do obturador 260 reside dentro do conjunto da carcaça de trocarte 106, a porção de eixo de acionamento distal 274 reside dentro da cânula de trocarte 108 e a ponta distal 278 se projeta através da abertura distal da cânula 108 na cavidade de corpo 180. Adicionalmente, os pés de âncora 280 permanecem em suas posições retraídas.
[0105] Conforme indicado pelas setas direcionais mostradas nas Figuras 12B e 12C, a trava 266 é movida para sua posição destravada para fora para permitir a separação proximal da cabeça de obturador 262 do conjunto de eixo de acionamento de obturador 264 e, assim, expor o botão de êmbolo 292. Adicionalmente, os botões de cabeça 306 são atuados para desacoplar as abas de cabeça 304 da cabeça de carcaça proximal 118 do trocarte 102. Conforme mostrado na Figu- ra 12C, o conjunto de eixo de acionamento 264 é avançado distalmen- te até que o flange de eixo de acionamento 276 fique em contiguidade à cabeça de carcaça proximal 118 do trocarte 102. Sob esse aspecto,
o flange 276 é formado com um diâmetro maior que o diâmetro de uma abertura proximal para o canal de trabalho de trocarte 122 forma- do na cabeça de carcaça proximal 118. Consequentemente, o flange 276 fica em contiguidade à cabeça de carcaça proximal 118 para limi- tar assim o movimento axial distal do conjunto de eixo de acionamento de obturador 264 em relação ao trocarte 102. Nessa posição, os pés de âncora 280 limpam a extremidade distal da cânula de trocarte 108 e as trajetórias de sutura oblíquas definidas pelo obturador 260 se ali- nham com as trajetórias de sutura oblíquas definidas pelo trocarte 102, descrito acima. O êmbolo 290 é então movido para sua posição proxi- mal para implantar os pés de âncora 280. O êmbolo 290 pode ser atu- ado manual ou automaticamente por uma força de propensão exercida por um membro resiliente (não mostrado). Uma vez implantados, os pés de âncora 280 são configurados para ficar em contiguidade à ex- tremidade distal da cânula 108 para restringir assim o movimento axial proximal do conjunto de eixo de acionamento de obturador 264 em re- lação ao trocarte 102. Nessa configuração, o trocarte 102 e o obtura- dor 260 são configurados para serem usados em combinação para guiar a colocação de um fio de sutura no tecido 170, conforme descrito abaixo.
[0106] Conforme mostrado na Figura 12D, uma agulha de passa- dor de sutura 314 de um dispositivo de passador de sutura 312 foi ma- nipulada por um operador para direcionar uma extremidade de fio 318 de um fio de sutura 316 distalmente ao longo de uma primeira trajetó- ria de sutura que se estende através de um primeiro tubo de guia de agulha 128 do trocarte 102, uma primeira porta de entrada de agulha 294 do obturador 260, uma primeira porta de saída de agulha oposta 296 do obturador 260, uma primeira porta de saída da agulha corres- pondente 129 do trocarte 102 e uma primeira porção adjacente da fás- cia de tecido 178, na cavidade de corpo 180. A extremidade de fio 318 foi então liberada pela agulha de passador de sutura 314 dentro da cavidade de corpo 180. Conforme mostrado na Figura 12D, a agulha de passador de sutura 314 é agora direcionada distalmente ao longo de uma segunda trajetória de sutura que se estende através de um segundo tubo de guia de agulha 128 do trocarte 102, uma segunda porta de entrada de agulha 294 do obturador 260, uma segunda porta de saída de agulha oposta 296 do obturador 260, uma segunda porta de saída de agulha correspondente 129 do trocarte 102 e uma segun- da porção adjacente da fáscia de tecido 178, na cavidade de corpo
180. A agulha de passador de sutura 314 e/ou trocarte 102 e o obtura- dor 260 são manipulados conforme necessário para recapturar a ex- tremidade de fio de sutura 318 com a agulha de passador de sutura
314. A agulha de passador de sutura 314 e a extremidade de fio 318 são então retiradas proximalmente ao longo da segunda trajetória de sutura, rendendo a configuração de fio de sutura mostrada na Figura 12E. Em particular, uma primeira perna de fio 320 do fio de sutura 316 se estende ao longo da primeira trajetória de sutura para capturar uma primeira porção da fáscia 178, uma segunda perna de fio 322 do fio de sutura 316 se estende ao longo da segunda trajetória de sutura para capturar uma segunda porção oposta da fáscia 178 e um laço de an- coragem 324 se estende entre a primeira e a segunda pernas de fio 320, 322 dentro da cavidade de corpo 180.
[0107] Como indicado pelas setas direcionais mostradas na Figura 12E, o êmbolo 290 é acionado distalmente para retrair os pés de ânco- ra 280 para dentro. O trocarte 102 e o conjunto de eixo de acionamen- to de obturador 264 são então retirados distalmente em conjunto da abertura de tecido 172, liberando assim as pernas de fio de sutura 320, 322 do trocarte 102 e do obturador 260. As pernas de fio 320, 322 podem então ser puxadas firmemente para unir as porções capturadas da fáscia 178 em ambos os lados da abertura de tecido 172 e então amarradas para formar um nó de sutura 326 em um local próximo à fáscia 178, conforme mostrado na Figura 12F. Opcionalmente, as por- ções restantes das pernas de fio 320, 322 podem ser direcionadas através da gordura 176 e da pele 174 com o uso de agulhas de sutura, por exemplo, conforme mostrado na Figura 4D, para criar um nó de sutura "superficial" adicional para fechar completamente a abertura de tecido 172 e promover a cicatrização ideal. Embora não mostrado, se- rá observado que em algumas variações do procedimento de fecha- mento de ferimento exemplificador descrito acima, o obturador 260 pode ser empregado como um dispositivo de fechamento de ferimento independentemente do trocarte 102.
V. Dispositivo de fechamento de ferimento de obturador exemplificador alternativo que tem pés de âncora implantáveis A. Dispositivo de fechamento de ferimento de obturador exemplificador
[0108] As Figuras 13 a 14B mostram um outro obturador exempli- ficador 330 configurado para uso como um dispositivo de fechamento de ferimento, bem como um dispositivo de inserção de trocarte. O ob- turador 330 é dotado de recursos de guia de sutura que permitem que o obturador 330 funcione como um dispositivo de fechamento de feri- mento independentemente de um trocarte. Sob esse aspecto, o obtu- rador 330 é geralmente semelhante ao obturador 260 descrito acima, exceto conforme descrito de outro modo abaixo. Similar ao obturador 260, o obturador 330 inclui uma cabeça 332 e um conjunto de eixo de acionamento 334 que se estende distalmente a partir da cabeça 332 ao longo de um eixo geométrico central. A cabeça 332 inclui uma trava móvel 336 configurada para acoplar de maneira liberável a cabeça 332 ao conjunto de eixo de acionamento 334. O conjunto de eixo de acio- namento 334 inclui um eixo de acionamento 338 que tem uma porção de eixo de acionamento proximal 340, uma porção de eixo de aciona- mento distal 342 e um flange 344 disposto em uma extremidade pro-
ximal da porção de eixo de acionamento proximal 340. O conjunto de eixo de acionamento 334 termina em uma ponta distal 346 configurada para perfurar o tecido durante um procedimento de inserção de trocar- te. Conforme descrito abaixo, os componentes do conjunto de eixo de acionamento 334, incluindo o flange 344, são formados com diâmetros menores que o diâmetro do canal de trabalho do trocarte com o qual o obturador 330 é usado.
[0109] A ponta distal 346 é acoplada operacionalmente à porção de eixo de acionamento distal 342 por um par de pés de âncora im- plantáveis 348 que se estendem entre as mesmas. Os pés de âncora 348 são similares aos pés de âncora 348 descritos acima, em que ca- da pé de âncora 348 inclui um elo proximal 350, um elo distal 352 e junta medial 354 que acoplam de maneira articulada os elos 352, 354 um ao outro. Os elos proximais 352 são acoplados de maneira articu- lada a uma extremidade distal da porção de eixo de acionamento distal 342 e os elos distais 354 são acoplados de maneira articulada a uma extremidade proximal da ponta distal 346. Os pés de âncora 348 são móveis em conjunto entre uma posição retraída (consultar as Figuras 13 e 14A), na qual os elos de pés de âncora 352, 354 são angulados e forçados para dentro em direção ao eixo geométrico central do conjun- to de eixo de acionamento 334, e uma posição implantada (consultar a Figura 14B), em que os elos de pés de âncora 352, 354 se projetam radialmente para fora a partir da porção de eixo de acionamento distal 342 e da ponta distal 346. Conforme melhor mostrado na Figura 14B, os elos de pés de âncora 352, 354 podem incluir extremidades chan- fradas adjacentes à junta medial 354 configuradas para entrar em con- tato entre si na posição implantada para fornecer suporte estrutural mútuo aos elos de pés de âncora 352, 354 na posição implantada.
[0110] O conjunto de eixo de acionamento 334 do obturador 330 inclui adicionalmente um êmbolo 356 disposto de maneira deslizante dentro de um lúmen central do eixo de acionamento 338. O êmbolo 356 inclui um botão proximal 358 e é funcionalmente similar ao êmbolo 290 descrito acima, pelo fato de que o êmbolo 356 é móvel entre as posições proximal e distal para implantar e retrair os pés de âncora
348. Em vários exemplos, o êmbolo 356 pode ser forçado resiliente- mente em direção a uma de suas posições proximal ou distal.
[0111] O conjunto de eixo de acionamento 334 inclui adicional- mente recursos de guia de sutura sob a forma de um par de portas de entrada de agulha 360 e um par de portas de saída de agulha 362 dis- posto distalmente das portas de entrada de agulha 360. No presente exemplo, as portas de entrada e saída de agulha 360, 362 são dispos- tas na porção de eixo de acionamento distal 342. Adicionalmente, as portas de entrada de agulha 360 são diametralmente opostas uma à outra, as portas de saída de agulha 362 são diametralmente opostas uma à outra, e as portas de agulha 294, 296 são dispostas em um úni- co plano que se estende axialmente que contém o eixo geométrico central de obturador. Cada porta de entrada de agulha 360 se comuni- ca com uma respectiva porta de saída de agulha 362 disposta em um lado oposto do eixo de acionamento de obturador 338 para definir uma respectiva trajetória de sutura que se estende através do obturador 330 em um ângulo oblíquo em relação ao eixo geométrico central de obturador. No presente exemplo, os ângulos de trajetória de sutura definidos pelas trajetórias de sutura em relação ao eixo geométrico central são iguais entre si. Em outros exemplos, as portas de entrada e saída de agulha 360, 362 podem ser dispostas em várias outras quan- tidades e configurações para definir trajetórias de sutura correspon- dentes de várias quantidades, disposições e ângulos de trajetória de sutura. Em alguns exemplos, cada porta de entrada de agulha 360 e/ou sua respectiva porta de saída de agulha 362 pode incluir um ele- mento de vedação, como uma vedação perfurável, configurado para manter a trajetória de sutura correspondente em um estado geralmen- te vedado durante o uso do obturador 330 como um dispositivo de fe- chamento de ferimento.
[0112] Similar à cabeça 262 do obturador 260, a cabeça 332 do obturador 330 é acoplada de maneira liberável à porção de eixo de acionamento proximal 340 do conjunto de eixo de acionamento de ob- turador 334 e é configurada para desacoplar seletivamente da porção de eixo de acionamento proximal 340 durante o uso. A cabeça 332 in- clui uma parede lateral proximalmente afunilada 364 que define uma cavidade interna 366. Conforme mostrado na Figura 13, a cavidade interna 366 é configurada para receber uma extremidade proximal do conjunto de eixo de acionamento 334, incluindo uma extremidade pro- ximal da porção de eixo de acionamento proximal 340, flange de eixo de acionamento 344 e botão de êmbolo 358. Conforme mostrado na Figura 15C, a cabeça 332 pode incluir um par de abas dependentes para baixo 368 configuradas para engatar de maneira liberável as fen- das formadas em um trocarte, como as fendas 134 do trocarte 102, para acoplar assim de maneira liberável o obturador 330 ao trocarte 380 Os botões 370 na cabeça 332 são operacionais para atuar as abas 368 para separar seletivamente a cabeça de obturador 332 do trocarte 380, por exemplo, após um procedimento de inserção de tro- carte.
[0113] Similar à trava 266 do obturador 260, a trava 336 do obtu- rador 330 é móvel entre a posição travada e as posições destravadas para acoplar e desacoplar seletivamente a cabeça de obturador 332 com o conjunto de eixo de acionamento de obturador 334. Conforme mostrado na Figura 13, a trava 336 é acoplada de modo pivotante à cabeça 332 em uma junta de pivô 372 e é configurada para pivotar em relação à cabeça 332 entre as posições travadas e destravadas. No presente exemplo, a trava 336 é geralmente em formato de L e inclui uma primeira perna de trava 374 que tem um recurso de engate de usuário e uma segunda perna de trava 376 que tem um recurso de engate de eixo de acionamento. Na posição travada, mostrada nas Figuras 13 e 14A, a segunda perna de trava 376 se estende de manei- ra geralmente perpendicular ao eixo de acionamento 338 para engatar a porção de eixo de acionamento proximal 340 e, assim, prender a ca- beça 332 ao conjunto de eixo de acionamento 334, bem como restrin- gir o êmbolo 356 em sua posição distal para manter os pés de âncora 348 em sua posição retraída. Quando movida para a posição travada, a segunda perna de trava 376 pode ser recebida dentro de uma ranhu- ra ou reentrância (não mostrada) formada na porção de eixo de acio- namento proximal 340, ou de outro modo engatar por atrito a porção de eixo de acionamento proximal 340. Na posição destravada, mostra- da nas Figuras 13 e 14B, a segunda perna de trava 376 é angulada obliquamente em relação ao eixo de acionamento 338 para assim de- sengatar a porção de eixo de acionamento proximal 340 e permitir a separação da cabeça 332 do conjunto de eixo de acionamento 334.
B. Procedimento de fechamento de ferimento exemplificador com o uso de dispositivo de fechamento de ferimento de obturador alternativo que tem pés de âncora implantáveis
[0114] As Figuras 15A a 15F mostram etapas de um procedimento exemplificador para fechar por sutura uma abertura de tecido 172 for- mada no tecido 170 por meio de um trocarte 380, com o uso do obtu- rador 330 como um dispositivo de fechamento de ferimento indepen- dentemente de um trocarte 380. O trocarte 380 é geralmente similar em estrutura ao trocarte 102 descrito acima, conforme indicado por números de referência similares. Devido ao fato de que o obturador 330 é empregado como um dispositivo de fechamento de ferimento independentemente do trocarte 380 no presente exemplo, os recursos de guia de sutura são omitidos do trocarte 380. Será entendido, entre-
tanto, que em algumas variações, o obturador 330 pode ser usado em combinação com um trocarte que inclui recursos de guia de sutura, como o trocarte 102. Após a conclusão de um ou mais procedimentos cirúrgicos com o uso do trocarte 380, todos os instrumentos cirúrgicos são retirados do canal de trabalho 122 do trocarte 380. O obturador 330 é manipulado por um cirurgião, com a trava 336 em sua posição travada, para inserir o conjunto de eixo de acionamento 334 distalmen- te através do canal de trabalho 122. Nesse estado, conforme mostrado na Figura 15A, a porção de eixo de acionamento proximal 340 do obtu- rador 330 reside dentro do conjunto da carcaça de trocarte 106, a por- ção de eixo de acionamento distal 342 reside dentro da cânula de tro- carte 108 e a ponta distal 346 se estende através da abertura distal da cânula 108. Adicionalmente, os pés de âncora 348 permanecem em sua posição retraída.
[0115] Conforme indicado pelas setas direcionais mostradas nas Figuras 15B e 15C, a trava 336 é pivotada para sua posição destrava- da para permitir a separação proximal da cabeça de obturador 332 do conjunto de eixo de acionamento de obturador 334 e, assim, expor o botão de êmbolo 358. Adicionalmente, os botões de cabeça 370 são atuados para desacoplar as abas de cabeça 368 da cabeça de carca- ça proximal 118 do trocarte 380. Conforme mostrado na Figura 15C, o trocarte 380 é elevado proximalmente enquanto o conjunto de eixo de acionamento 334 é empurrado distalmente através do trocarte 380, de modo que os pés de âncora 348 limpem a extremidade distal da cânu- la de trocarte 108.
[0116] Conforme mostrado na Figura 15D, o êmbolo 290 é movido para sua posição proximal para implantar os pés de âncora 280 radi- almente para fora. O êmbolo 290 pode ser atuado manual ou automa- ticamente por uma força de propensão exercida por um membro resili- ente (não mostrado), por exemplo. Uma vez implantados, os pés de âncora 280 são configurados para ficar em contiguidade a uma super- fície distal da fáscia de tecido 178 e, assim, restringir o movimento proximal do conjunto de eixo de acionamento de obturador 334 em re- lação ao tecido 170. Consequentemente, o trocarte 380 pode ser reti- rado proximalmente da abertura de tecido 172 enquanto o conjunto de eixo de acionamento de obturador 334 permanece, conforme mostrado na Figura 15E. Conforme descrito acima, e conforme mostrado na Fi- gura 15E, o flange de eixo de acionamento de obturador 344 é forma- do com um diâmetro menor que aquele do canal de trabalho 122 do trocarte 380, permitindo assim que o conjunto de eixo de acionamento de obturador 334 passe distalmente através do canal de trabalho 122.
[0117] Conforme mostrado na Figura 15F, o trocarte 380 foi total- mente removido, deixando apenas o conjunto de eixo de acionamento de obturador 334 dentro da abertura de tecido 172. Uma agulha de passador de sutura 382 e um fio de sutura 384 são então direcionados através do conjunto de eixo de acionamento de obturador 334 e da fáscia de tecido 178 ao longo da primeira e da segunda trajetórias de sutura oblíquas definidas pelos respectivos pares de portas de entrada e saída de agulha 360, 362, para assim capturar a primeira e a segun- da porções de fáscia 178. Uma vez que o fio de sutura 384 foi total- mente enfiado através da fáscia 178, o êmbolo 356 é atuado distal- mente para retrair os pés de âncora 348, similar à etapa mostrada na Figura 12E em conexão com o procedimento de fechamento de feri- mento descrito acima. O conjunto de eixo de acionamento de obtura- dor 334 é então retirado proximalmente da abertura de tecido 172, li- berando assim o fio de sutura 384 do conjunto de eixo de acionamento
334. Conforme descrito acima em conexão com outros métodos de fechamento de ferimento descritos no presente documento, o fio de sutura 384 é então manipulado para formar um nó de sutura que pren- de em conjunto a primeira e a segunda porções capturadas da fáscia
178. Opcionalmente, um segundo nó "superficial" pode ser formado proximalmente ao primeiro nó para prender a gordura 176 e a pele 174 e promover a cicatrização ideal da abertura de tecido 172.
[0118] Os ensinamentos apresentados no presente documento podem ser adicionalmente combinados com vários ensinamentos de qualquer um ou mais dos seguintes: Pedido US nº [Referência do ad- vogado END8137USNP], intitulado "Needle Guide Instrument with Tra- verse Suture Capture Feature", depositado na mesma data do presen- te pedido, cuja descrição está incorporada ao presente documento a título de referência; Pedido US nº [Referência do advogado END8138USNP], intitulado "Suture Grasping Instrument", depositado na mesma data do presente pedido, cuja descrição está incorporada ao presente documento a título de referência; Pedido US nº [Referên- cia do advogado END8139USNP], incorporado a título de referência acima; Pedido US nº [Referência do advogado END8140USNP], in- corporado a título de referência acima; Pedido US nº [Referência do advogado END8141USNP], intitulado "Suture Passing Instrument with Puncture Site Identification Feature", depositado na mesma data do presente pedido, cuja descrição está incorporada ao presente docu- mento a título de referência; Pedido US nº [Referência do advogado END8143USNP], intitulado "Surgical Port with Wound Closure Chan- nels", depositado na mesma data do presente pedido, cuja descrição está incorporada ao presente documento a título de referência; Pedido US nº [Referência do advogado END8144USNP], intitulado "Trocar Obturator with Detachable Rotary Tissue Fastener", depositado na mesma data do presente pedido, cuja descrição está incorporada ao presente documento a título de referência; Pedido US nº [Referência do advogado END8153USNP], intitulado "Method of Suturing a Trocar Patch Incision", depositado na mesma data do presente pedido, cuja descrição está incorporada ao presente documento a título de referên-
cia; e/ou outras patentes e publicações de pedido de patente aqui in- corporados a título de referência acima. Vl. Combinações exemplificadoras
[0119] Os exemplos a seguir se referem a várias formas não exa- ustivas nas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser combinados ou aplicados. Deve-se compreender que os exemplos a seguir não se destinam a restringir a cobertura de quaisquer reivindi- cações que possam ser apresentadas a qualquer momento neste pe- dido ou em depósitos subsequentes deste pedido. Não se pretende fazer nenhuma renúncia de direitos. Os exemplos a seguir são forne- cidos apenas para propósitos meramente ilustrativos. Contempla-se que os vários ensinamentos da presente invenção possam ser dispos- tos e aplicados de várias outras formas. Contempla-se também que algumas variações possam omitir certos recursos mencionados nos exemplos abaixo. Portanto, nenhum dos aspectos ou recursos menci- onados abaixo deve ser considerado como de importância crítica, ex- ceto se o contrário for explicitamente indicado em uma data posterior, pelos inventores ou por um sucessor no interesse dos inventores. Se forem apresentadas quaisquer reivindicações no presente pedido ou em depósitos subsequentes relacionados a este pedido que incluam recursos adicionais além dos mencionados abaixo, não se deve pre- sumir que esses recursos adicionais tenham sido adicionados por qualquer motivo relacionado à patenteabilidade. Exemplo 1
[0120] Um obturador configurado para uso com um trocarte, em que o obturador compreende: (a) uma cabeça; (b) um eixo de aciona- mento que se estende distalmente a partir da cabeça ao longo de um eixo geométrico central, em que o eixo de acionamento é configurado para ser recebido dentro de um canal de trabalho de um trocarte; (c) uma ponta distal configurada para perfurar o tecido; (d) a primeira e a segunda portas de entrada de agulha dispostas, cada uma, sobre ao menos um dentre a cabeça ou o eixo de acionamento; e (e) primeira e segunda portas de saída de agulha dispostas no eixo de acionamento, em que a primeira porta de entrada de agulha se comunica com a pri- meira porta de saída de agulha para definir uma primeira trajetória de sutura que se estende obliquamente em relação ao eixo geométrico central, em que a primeira trajetória de sutura inclui ao menos um pri- meiro elemento de vedação, em que a segunda porta de entrada de agulha se comunica com a segunda porta de saída de agulha para de- finir uma segunda trajetória de sutura que se estende obliquamente em relação ao eixo geométrico central, em que a segunda trajetória de sutura inclui ao menos um segundo elemento de vedação. Exemplo 2
[0121] O obturador do Exemplo 1, em que a primeira e a segunda trajetórias de sutura se estendem através de um interior de dispositivo do dispositivo de fechamento de ferimento. Exemplo 3
[0122] O obturador do Exemplo 2, em que a cabeça e o eixo de acionamento definem coletivamente interior de dispositivo, em que ca- da uma dentre as portas de entrada de agulha e as portas de saída de agulha se abre para o interior de dispositivo. Exemplo 4
[0123] O obturador de qualquer um ou mais dos Exemplos anterio- res, em que a primeira e a segunda portas de entrada da agulha são dispostas sobre as respectivas primeira e segunda porções laterais da cabeça. Exemplo 5
[0124] O obturador de qualquer um ou mais dos Exemplos anterio- res, em que a primeira e a segunda portas de entrada de agulha com- preendem uma primeira e segunda fendas alongadas.
Exemplo 6
[0125] O obturador de qualquer um ou mais dos Exemplos anterio- res, em que a primeira e a segunda portas de saída de agulha com- preendem primeira e segunda fendas alongadas.
Exemplo 7
[0126] Obturador de qualquer um ou mais dos Exemplos anterio- res, que compreende adicionalmente terceira e quarta portas de saída de agulha dispostas sobre a cânula distalmente da primeira e da se- gunda portas de saída de agulha.
Exemplo 8
[0127] Obturador do Exemplo 7, em que a terceira e a quarta por- tas de saída de agulha são alinhadas axialmente com a primeira e a segunda portas de saída de agulha.
Exemplo 9
[0128] Obturador do Exemplo 1, que compreende adicionalmente ao menos um membro guia de agulha disposto no eixo de acionamen- to distalmente da primeira e da segunda portas de saída de agulha, em que ao menos um membro guia de agulha é configurado para guiar uma extremidade distal de uma agulha de passador de sutura direcio- nada ao longo de ao menos uma dentre a primeira ou a segunda traje- tórias de sutura.
Exemplo 10
[0129] Obturador do Exemplo 9, em que ao menos um membro de guia de agulha compreende um par de membros de guia de agulha, em que cada membro de guia de agulha é móvel em relação à cânula entre uma posição retraída e uma posição implantada na qual ao me- nos um membro de guia de agulha se projeta radialmente para fora a partir do eixo de acionamento.
Exemplo 11
[0130] O obturador de qualquer um ou mais dos Exemplos anterio-
res, compreendendo adicionalmente ao menos um membro de âncora disposto em uma porção de extremidade distal do eixo de acionamen- to, em que ao menos um membro de âncora é móvel em relação ao eixo de acionamento entre uma posição retraída e uma posição im- plantada na qual ao menos um membro de âncora se projeta radial- mente para fora a partir do eixo de acionamento.
Exemplo 12
[0131] O obturador do Exemplo 11, que compreende adicional- mente um êmbolo disposto de maneira deslizante dentro de um lúmen central do eixo de acionamento, em que o êmbolo é acoplado de ma- neira operacional a ao menos um membro de âncora, em que o êmbo- lo é axialmente deslizante dentro do eixo de acionamento entre uma primeira posição axial, para colocar ao menos um membro de âncora na posição retraída, e uma segunda posição axial, para colocar ao menos um membro de âncora na posição implantada.
Exemplo 13
[0132] O obturador do Exemplo 12, em que uma extremidade dis- tal do êmbolo é acoplada à ponta distal do obturador, em que a ponta distal é móvel com o êmbolo em relação ao eixo de acionamento entre a primeira e a segunda posições axiais.
Exemplo 14
[0133] O obturador do Exemplo 12, em que o êmbolo é resiliente- mente forçado em direção a uma dentre a primeira posição ou a se- gunda posição, em que a cabeça é desacoplável seletivamente do ei- xo de acionamento, em que a cabeça é configurada para superar uma força de propensão associada ao êmbolo para assim manter o êmbolo em uma dentre a primeira posição axial ou a segunda posição axial quando a cabeça é acoplada ao eixo de acionamento.
Exemplo 15
[0134] O obturador de qualquer um ou mais dos Exemplos anterio-
res, em que as portas de entrada de agulha são dispostas no eixo de acionamento. Exemplo 16
[0135] Um obturador configurado para uso com um trocarte, em que o obturador compreende: (a) um eixo de acionamento que se es- tende ao longo de um eixo geométrico central; (b) uma cabeça acopla- da de maneira liberável a uma extremidade proximal do eixo de acio- namento; (c) uma ponta distal configurada para perfurar o tecido; (d) um primeiro par de portas de agulha configurado para direcionar uma agulha de passador de sutura através do obturador ao longo de uma primeira trajetória de sutura orientada obliquamente em relação ao ei- xo geométrico central; e (e) um segundo par de portas de agulha con- figurado para direcionar uma agulha de passador de sutura através do obturador ao longo de uma segunda trajetória de sutura orientada obli- quamente em relação ao eixo geométrico central. Exemplo 17
[0136] O obturador do Exemplo 16, em que a cabeça inclui uma trava, em que a trava é móvel entre uma primeira posição na qual a trava é configurada para prender a cabeça ao eixo de acionamento, e uma segunda posição em que a trava é configurada para permitir que a cabeça seja separada do eixo de acionamento. Exemplo 18
[0137] O obturador de qualquer um ou mais dos Exemplo 16 a 17, em que o obturador inclui adicionalmente ao menos um membro de âncora disposto em uma porção de extremidade distal do eixo de aci- onamento, em que ao menos um membro de âncora é móvel em rela- ção ao eixo de acionamento entre uma posição retraída e uma posição implantada na qual ao menos um membro de âncora se projeta radi- almente para fora a partir do eixo de acionamento.
Exemplo 19
[0138] Um conjunto de trocarte que compreende: (a) um trocarte incluindo: (i) um conjunto da carcaça, (ii) uma cânula que se estende distalmente a partir do conjunto da carcaça, e (ili) um canal de trabalho que se estende axialmente através do conjunto da carcaça e da cânu- la; e (b) o obturador, da reivindicação 16, em que uma extremidade proximal do obturador é configurada para passar distalmente através do canal de trabalho quando a cabeça é removida do eixo de aciona- mento. Exemplo 20
[0139] Um dispositivo de fechamento de ferimento que compreen- de: (a) uma cabeça; (b) um eixo de acionamento que se estende dis- talmente a partir da cabeça ao longo de um eixo geométrico central; (c) um membro implantável acoplado ao eixo de acionamento, em que o membro implantável é móvel entre uma posição retraída, na qual o eixo de acionamento é configurado para ser inserido em um canal de trabalho de um trocarte, e uma posição implantada, na qual o elemen- to implantável se projeta radialmente para fora a partir do eixo de acio- namento e é configurado para estar em contiguidade a uma estrutura adjacente para limitar o movimento axial do dispositivo de fechamento de ferimento em relação à estrutura adjacente; (d) um primeiro par de portas de agulha configurado para guiar uma agulha de passador de sutura ao longo de uma primeira trajetória de sutura que se estende através do dispositivo de fechamento de ferimento obliquamente em relação ao eixo geométrico central; e (e) um segundo par de portas de agulha configurado para guiar uma agulha de passador de sutura ao longo de uma segunda trajetória de sutura que se estende através do dispositivo de fechamento de ferimento obliquamente em relação ao eixo geométrico central. VII. Considerações gerais
[0140] Deve-se compreender que qualquer um ou mais dos ensi- namentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. aqui descritos podem ser combinados com qualquer um ou mais dos outros ensina- mentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. que são descritos na presente invenção. Os ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. descritos acima não devem, portanto, ser vistos como isolados uns dos outros. Várias maneiras adequadas pelas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser combinados se torna- rão prontamente evidentes aos versados na técnica em vista dos ensi- namentos da presente invenção. Essas modificações e variações se destinam a estar incluídas no escopo das reivindicações anexas.
[0141] Deve-se compreender que qualquer patente, publicação ou outro material de descrição que, no todo ou em parte, seja dito como estando aqui incorporado a título de referência, está aqui incorporado apenas até o ponto em que o material incorporado não entre em confli- to com as definições, declarações ou outros materiais de descrição apresentados nesta descrição. Desse modo, e na medida do necessá- rio, a descrição como explicitamente aqui apresentada substitui qual- quer material conflitante incorporado à presente invenção a título de referência. Qualquer material, ou porção do mesmo, tido como aqui incorporado a título de referência, mas que entre em conflito com as definições, declarações, ou outros materiais de descrição existentes aqui apresentados estará aqui incorporado apenas até o ponto em que não haja conflito entre o material incorporado e o material de descrição existente.
[0142] Versões dos dispositivos descritos acima podem ter aplica- ção em tratamentos e procedimentos médicos convencionais conduzi- dos por um profissional médico, bem como aplicação em tratamentos e procedimentos médicos assistidos por robótica. Apenas a título de exemplo, vários ensinamentos da presente invenção podem ser pron-
tamente incorporados a um sistema cirúrgico robótico como o sistema DAVINCITY da Intuítive Surgical, Inc., de Sunnyvale, Califórnia, EUA. De modo similar, os versados na técnica reconhecerão que vários en- sinamentos no presente documento podem ser prontamente combina- dos com vários ensinamentos de: patente US nº 5.792.135, intitulada "Articulated Surgical Instrument For Performing Minimally Invasive Surgery With Enhanced Dexterity and Sensitivity", concedida em 11 de agosto de 1998, cuja descrição está aqui incorporada a título de refe- rência; patente US nº 5.817.084, intitulada "Remote Center Positioning Device with Flexible Drive", concedida em 6 de outubro de 1998, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; patente US nº
5.878.193, intitulada "Automated Endoscope System for Optimal Posi- tioning", concedida em 2 de março de 1999, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; patente US nº 6.231.565, intitulada "Robotic Arm DLUS for Performing Surgical Tasks", concedida em 15 de maio de 2001, cuja descrição está aqui incorporada a título de refe- rência; patente US nº 6.783.524, intitulada "Robotic Surgical Tool with Ultrasound Cauterizing and Cutting Instrument", concedida em 31 de agosto de 2004, cuja descrição está aqui incorporada a título de refe- rência; patente US nº 6.364.888, intitulada "Alignment of Master and Slave in a Minimally Invasive Surgical Apparatus", concedida em 2 de abril de 2002, cuja descrição está aqui incorporada a título de referên- cia; patente US nº 7.524.320, intitulada "Mechanical Actuator Interface System for Robotic Surgical Tools", concedida em 28 de abril de 2009, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; patente US nº 7.691.098, intitulada "Platform Link Wrist Mechanism", concedida em 6 de abril de 2010, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; patente US nº 7.806.891, intitulada "Repositioning and Reo- rientation of Master/Slave Relationship in Minimally Invasive Telesur- gery", concedida em 5 de outubro de 2010, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; patente US nº 8.844.789, intitulada "Automated End Effector Component Reloading System for Use with a Robotic System", concedida em 30 de setembro de 2014, cuja descri- ção está aqui incorporada a título de referência; patente US nº
8.820.605, intitulada "Robotically-Controlled Surgical Instruments", concedida em 2 de setembro de 2014, cuja descrição está aqui incor- porada a título de referência; patente US nº 8.616.431, intitulada "Shif- table Drive Interface for Robotically-Controlled Surgical Tool", concedi- da em 31 de dezembro de 2013, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; patente US nº 8.573.461, intitulada "Surgical Stapling Instruments with Cam-Driven Staple Deployment Arrange- ments", concedida em 5 de novembro de 2013, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; patente US nº 8.602.288, intitu- lada "Robotically-Controlled Motorized Surgical End Effector System with Rotary Actuated Closure Systems Having Variable Actuation Spe- eds", concedida em 10 de dezembro de 2013, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; patente US nº 9.301.759, intitulada "Robotically-Controlled Surgical Instrument with Selectively Articulata- ble End Effector", concedida em 5 de abril de 2016, cuja descrição es- tá aqui incorporada a título de referência; patente US nº 8.783.541, intitulada "Robotically-Controlled Surgical End Effector System", con- cedida em 22 de julho de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; patente US nº 8.479.969, intitulada "Drive Interface for Operably Coupling a Manipulatable Surgical Tool to a Robot", con- cedida em 9 de julho de 2013; publicação de patente US nº 8.800.838, intitulada "Robotically-Controlled Cable-Based Surgical End Effectors", concedida em 12 de junho de 2014, cuja descrição está incorporada ao presente documento a título de referência; e/ou patente US nº
8.573.465, intitulada "Robotically-Controlled Surgical End Effector Sys- tem with Rotary Actuated Closure Systems", concedida em 5 de no-
vembro de 2013, cuja descrição está aqui incorporada a título de refe- rência.
[0143] Versões dos dispositivos descritos acima podem ser proje- tadas para serem descartadas após um único uso, ou podem ser pro- jetadas para serem usadas múltiplas vezes. As versões podem, em qualquer um ou em ambos os casos, ser recondicionadas para reutili- zação após ao menos um uso. O recondicionamento pode incluir qual- quer combinação das etapas de desmontagem do dispositivo, seguida de limpeza ou troca de peças específicas e subsequente remontagem. Em particular, algumas versões do dispositivo podem ser desmonta- das e qualquer número de peças ou partes do dispositivo podem ser seletivamente substituídas ou removidas em qualquer combinação. Com a limpeza e/ou a troca de peças específicas, algumas versões do dispositivo podem ser remontadas para uso subsequente, em uma ins- talação de recondicionamento ou por um usuário imediatamente antes de um procedimento cirúrgico. Os versados na técnica compreenderão que o recondicionamento de um dispositivo pode usar uma variedade de técnicas de desmontagem, limpeza/troca e remontagem. O uso dessas técnicas, bem como o dispositivo recondicionado resultante, estão todos no escopo do presente pedido.
[0144] Apenas a título de exemplo, as versões aqui descritas po- dem ser esterilizadas antes e/ou depois de um procedimento. Em uma técnica de esterilização, o dispositivo é colocado em um recipiente fe- chado e vedado, como um saco plástico ou de TYVEK. O recipiente e o dispositivo podem então ser colocados em um campo de radiação, como radiação gama, raios X ou elétrons de alta energia, que pode penetrar no recipiente. A radiação pode exterminar bactérias no dispo- sitivo e no recipiente. O dispositivo esterilizado pode, então, ser guar- dado em um recipiente estéril para uso posterior. O dispositivo pode também ser esterilizado com o uso de qualquer outra técnica conheci-
da, incluindo, mas não se limitando a, radiação beta ou gama, óxido de etileno ou vapor dágua.
[0145] Tendo mostrado e descrito várias modalidades da presente invenção, outras adaptações dos métodos e sistemas aqui descritos podem ser realizadas por meio de modificações adequadas por uma pessoa versada na técnica sem que se afaste do escopo da presente invenção. Várias dessas possíveis modificações foram mencionadas, e outras ficarão evidentes aos versados na técnica. Por exemplo, os exemplos, as modalidades, as geometrias, os materiais, as dimen- sões, as proporções, as etapas e similares discutidos acima são ilus- trativos e não são obrigatórios. Consequentemente, o escopo da pre- sente invenção deve ser considerado de acordo em termos das reivin- dicações a seguir, e deve-se entender que ele não está limitado aos detalhes de estrutura e de funcionamento mostrados e descritos no relatório descritivo e nos desenhos.

Claims (20)

REIVINDICAÇÕES
1. Obturador configurado para uso com um trocarte, carac- terizado por o obturador compreender: (a) uma cabeça; (b) um eixo de acionamento que se estende distalmente a partir da cabeça ao longo de um eixo geométrico central, em que o ei- xo de acionamento é configurado para ser recebido dentro de um ca- nal de trabalho de um trocarte; (c) uma ponta distal configurada para perfurar o tecido; (d) primeira e segunda portas de entrada de agulha dispos- tas, cada uma, em ao menos um dentre a cabeça ou o eixo de acio- namento; e (e) primeira e segunda portas de saída de agulha dispostas no eixo de acionamento, em que a primeira porta de entrada de agulha se comunica com a primeira porta de saída de agulha para definir uma primeira tra- jetória de sutura que se estende obliquamente em relação ao eixo ge- ométrico central, em que a primeira trajetória de sutura inclui ao menos um primeiro elemento vedante, em que a segunda porta de entrada de agulha se comunica com a segunda porta de saída de agulha para definir uma segunda trajetória de sutura que se estende obliquamente em relação ao eixo geométrico central, em que a segunda trajetória de sutura inclui ao menos um segundo elemento vedante.
2. Obturador, de acordo com a reivindicação 1, caracteriza- do por a primeira e a segunda trajetórias de sutura se estenderem através de um interior de dispositivo do dispositivo de fechamento de ferimento.
3. Obturador, de acordo com a reivindicação 2, caracteriza- do por a cabeça e o eixo de acionamento definirem coletivamente o interior de dispositivo, em que cada uma dentre as portas de entrada de agulha e as portas de saída de agulha se abre para o interior de dispositivo.
4. Obturador, de acordo com a reivindicação 1, caracteriza- do por a primeira e a segunda portas de entrada da agulha serem dis- postas sobre as respectivas primeira e segunda porções laterais da cabeça.
5. Obturador, de acordo com a reivindicação 1, caracteriza- do por a primeira e a segunda portas de entrada de agulha compreen- derem primeira e segunda fendas alongadas.
6. Obturador, de acordo com a reivindicação 1, caracteriza- do por a primeira e a segunda portas de saída de agulha compreende- rem primeira e segunda fendas alongadas.
7. Obturador, de acordo com a reivindicação 1, caracteriza- do por compreender adicionalmente terceira e quarta portas de saída de agulha dispostas sobre a cânula distalmente da primeira e da se- gunda portas de saída de agulha.
8. Obturador, de acordo com a reivindicação 7, caracteriza- do por a terceira e a quarta portas de saída de agulha serem alinhadas axialmente com a primeira e a segunda portas de saída de agulha.
9. Obturador, de acordo com a reivindicação 1, caracteriza- do por compreender adicionalmente ao menos um membro guia de agulha disposto no eixo de acionamento distalmente da primeira e da segunda portas de saída de agulha, em que ao menos um membro guia de agulha é configurado para guiar uma extremidade distal de uma agulha de passador de sutura direcionada ao longo de ao menos uma dentre a primeira ou a segunda trajetórias de sutura.
10. Obturador, de acordo com a reivindicação 9, caracteri- zado por ao menos um membro de guia de agulha compreender um par de membros de guia de agulha, em que cada membro de guia de agulha é móvel em relação à cânula entre uma posição retraída e uma posição implantada na qual ao menos um membro de guia de agulha se projeta radialmente para fora a partir do eixo de acionamento.
11. Obturador, de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zado por compreender adicionalmente ao menos um membro de ânco- ra disposto em uma porção de extremidade distal do eixo de aciona- mento, em que ao menos um membro de âncora é móvel em relação ao eixo de acionamento entre uma posição retraída e uma posição im- plantada na qual ao menos um membro de âncora se projeta radial- mente para fora a partir do eixo de acionamento.
12. Obturador, de acordo com a reivindicação 11, caracteri- zado por compreender adicionalmente um êmbolo disposto de maneira deslizante dentro de um lúmen central do eixo de acionamento, em que o êmbolo é acoplado de maneira operacional a ao menos um membro de âncora, em que o êmbolo é axialmente deslizável dentro do eixo de acionamento entre uma primeira posição axial, para colocar ao menos um membro de âncora na posição retraída, e uma segunda posição axial, para colocar ao menos um membro de âncora na posi- ção implantada.
13. Obturador, de acordo com a reivindicação 12, caracteri- zado por uma extremidade distal do êmbolo ser acoplada à ponta dis- tal do obturador, em que a ponta distal é móvel com o êmbolo em rela- ção ao eixo de acionamento entre a primeira e a segunda posições axiais.
14. Obturador, de acordo com a reivindicação 12, caracteri- zado por o êmbolo ser forçado resilientemente em direção a uma den- tre a primeira posição ou a segunda posição, em que a cabeça é de- sacoplável seletivamente do eixo de acionamento, em que a cabeça é configurada para superar uma força de propensão associada ao êmbo- lo para, assim, manter o êmbolo em uma dentre a primeira posição axial ou a segunda posição axial quando a cabeça é acoplada ao eixo de acionamento.
15. Obturador, de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zado por as portas de entrada de agulha serem dispostas no eixo de acionamento.
16. Obturador configurado para uso com um trocarte, carac- terizado por o obturador compreender: (a) um eixo de acionamento que se estende ao longo de um eixo geométrico central; (b) uma cabeça acoplada de maneira liberável a uma ex- tremidade proximal do eixo de acionamento; (c) uma ponta distal configurada para perfurar o tecido; (d) um primeiro par de portas de agulha configurado para direcionar uma agulha de passador de sutura através do obturador ao longo de uma primeira trajetória de sutura orientada obliquamente em relação ao eixo geométrico central; e (e) um segundo par de portas de agulha configurado para direcionar uma agulha de passador de sutura através do obturador ao longo de uma segunda trajetória de sutura orientada obliquamente em relação ao eixo geométrico central.
17. Obturador, de acordo com a reivindicação 16, caracteri- zado por a cabeça incluir uma trava, em que a trava é móvel entre uma primeira posição na qual a trava é configurada para prender a ca- beça ao eixo de acionamento, e uma segunda posição em que a trava é configurada para permitir que a cabeça seja separada do eixo de acionamento.
18. Obturador, de acordo com a reivindicação 16, caracteri- zado por o obturador incluir adicionalmente ao menos um membro de âncora disposto em uma porção de extremidade distal do eixo de aci- onamento, em que ao menos um membro de âncora é móvel em rela-
ção ao eixo de acionamento entre uma posição retraída e uma posição implantada na qual ao menos um membro de âncora se projeta radi- almente para fora a partir do eixo de acionamento.
19. Conjunto de trocarte caracterizado por compreender: (a) um trocarte incluindo: (i) um conjunto da carcaça, (ii) uma cânula que se estende distalmente a partir do con- junto da carcaça, e (iii) um canal de trabalho que se estende axialmente atra- vés do conjunto da carcaça e da cânula; e (b) o obturador, como definido na reivindicação 16, em que uma extremidade proximal do eixo de acionamento é configurada para passar distalmente através do canal de trabalho quando a cabeça é removida do eixo de acionamento.
20. Dispositivo de fechamento de ferimento caracterizado por compreender: (a) uma cabeça; (b) um eixo de acionamento que se estende distalmente a partir da cabeça ao longo de um eixo geométrico central; (c) um membro implantável acoplado ao eixo de aciona- mento, em que o membro implantável é móvel entre uma posição re- traída, na qual o eixo de acionamento é configurado para ser inserido em um canal de trabalho de um trocarte, e uma posição instalada, na qual o membro implantável se projeta radialmente para fora a partir do eixo de acionamento e é configurado para estar em contiguidade a uma estrutura adjacente para limitar o movimento axial do dispositivo de fechamento de ferimento em relação à estrutura adjacente; (d) um primeiro par de portas de agulha configurado para guiar uma agulha de passador de sutura ao longo de uma primeira tra- jetória de sutura que se estende através do dispositivo de fechamento de ferimento obliquamente em relação ao eixo geométrico central; e
(e) um segundo par de portas de agulha configurado para guiar uma agulha de passador de sutura ao longo de uma segunda trajetória de sutura que se estende através do dispositivo de fecha- mento de ferimento obliquamente em relação ao eixo geométrico cen- tral.
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