BR112019001862B1 - Métodos para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes a ppo, e uso do composto de fórmula (i).1 - Google Patents

Métodos para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes a ppo, e uso do composto de fórmula (i).1 Download PDF

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Abstract

Um método para controlar ervas daninhas resistentes a PPO, em que compostos de fórmula (I) em que as variáveis são definidas como apresentadas no relatório descritivo e nas reivindicações; são aplicados à erva daninha resistente ao herbicida inibidor de PPO, partes da mesma ou seu material de propagação.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A invenção refere-se a um método para controlar ervas daninhas resistentes a PPO, em que pelo menos um ou mais compostos de fórmula (I) são aplicados à erva daninha resistente ao herbicida inibidor de PPO, partes da mesma ou seu material de propagação.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] Ervas daninhas resistentes a herbicidas, apresentam um sério problema para eficiente controle de ervas daninhas porque essas ervas daninhas resistentes são cada vez mais difundidas e, portanto, o controle de ervas daninhas pela aplicação de herbicidas não é mais eficaz. Em particular, as ervas daninhas resistentes ao PPO, são um enorme problema para os agricultores.
[003] Portanto, existe a necessidade de um método eficaz e eficiente para o controle de ervas daninhas resistentes a herbicidas, em particular, ervas daninhas resistentes a herbicidas inibidores de PPO.
[004] Na proteção de culturas, é desejável aumentar a especificidade e fiabilidade da ação dos compostos ativos. Em particular, é desejável que o produto de proteção de culturas controle eficazmente as ervas daninhas (ervas daninhas) e, ao mesmo tempo, seja tolerado pelas plantas úteis (culturas) em questão.
[005] Assim, existe uma necessidade de um novo método para controlar efetivamente ervas daninhas resistentes a herbicidas, em particular ervas daninhas resistentes a PPO, que ao mesmo tempo é tolerado pelas plantas úteis (culturas) em questão.
[006] Surpreendentemente, verificou-se que os compostos de fórmula (I) proporcionam um controle eficiente contra ervas daninhas resistentes a PPO.
[007] Alguns dos compostos de fórmula (I) e as suas atividades herbicidas são divulgados em WO 2010/38953. No entanto, a eficácia aceitável dos compostos de fórmula (I) contra ervas daninhas resistentes a PPO é desconhecida.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DA INVENÇÃO
[008] Por conseguinte, a presente invenção proporciona um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes a PPO, que compreende contatar tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat, com compostos de fórmula (I):
Figure img0001
em que R1 é H, F ou Cl; R2 é F, Cl, Br, CN, NO2, C(O)NH2 ou C(S)NH2; R3 é H ou alquila C1-C6; R4 é H ou alquila C1-C6; R5 é H, OH, alquila-C1-C6, alquenila-C2-C6, alquinila-C3-C6, haloalquila-C1-C6, haloalquenila-C2-C6, alcoxi C1-C6 - alquila -C1-C6 ou arila C6C10 - alcoxi C1-C6; R6 é H, alquila C1-C6, haloalquila C1-C6 ou alcoxicarbonila C1-C6 - alquila C1-C6; R7 é H, alquila C1-C6, alcoxi C1-C6, haloalquila C1-C6, alquenila C3C6, haloalquenila C3-C6, alquinila C3-C6, alcoxicarbonila C1-C6 - alquila C1-C6, arila C6-C10 - alquila C1-C6 ou arila C6-C10 - alcoxi C1-C6; W é O, S, NH ou N(alquila C1-C6); X é alquileno C1-C6 ou haloalquileno C1-C6; e Y é O, S, S(O), S(O)2, NH ou N(alquila C1-C6); em que as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que são resistentes a herbicidas inibidores de PPO exceto os compostos de fórmula (I).
[009] A invenção refere-se particularmente a um método para controlar ervas daninhas resistentes a PPO em culturas que compreende a aplicação de compostos de fórmula (I) de acordo com o modo da presente invenção a culturas, onde as referidas ervas daninhas resistentes a herbicidas PPO ocorrem ou podem ocorrer.
[010] A invenção refere-se ainda a um método para controlar ervas daninhas resistentes a herbicidas, que compreende permitir que os compostos de fórmula (I) de acordo com a presente invenção atuem sobre plantas, seu habitat ou sobre sementes.
[011] A presente invenção também proporciona um método para controlar ervas daninhas resistentes a PPO, em que composições herbicidas que compreende pelo menos um composto de fórmula (I) (componente a) e pelo menos um outro composto selecionado a partir dos compostos herbicidas B (componente B) e/ou protetores de fitotoxicidade C (componente C) é aplicado a essas ervas daninhas resistentes a PPO, partes da mesmas ou seu material de propagação.
[012] A presente invenção também proporciona um método para controlar ervas daninhas resistentes a PPO, em que composições agroquímicas que compreende pelo menos um composto de fórmula (I) e auxiliares habituais para formular protetores de fitotoxicidade de colheitas são aplicados a ervas daninhas resistentes a herbicidas inibidores de PPO, partes deste ou seu material de propagação.
[013] A invenção refere-se, além disso, à uso de compostos de fórmula (I) ou composição herbicida que os compreende para controlar ervas daninhas resistentes a PPO.
[014] Por conseguinte, em outro aspecto da invenção, é proporcionada a uso de compostos de fórmula (I) para controlar ervas daninhas resistentes a herbicidas, em particular ervas daninhas resistentes a PPO.
[015] A invenção refere-se ainda a um método para controlar vegetação indesejável, o método compreende a aplicação do composto de fórmula (I) de acordo com a presente invenção às plantas indesejáveis. A aplicação pode ser feita antes, durante e/ou após o surgimento das plantas indesejáveis.
[016] Outras formas de realização da presente invenção podem ser encontradas nas reivindicações, na descrição e nos exemplos. Devem entender-se que as características mencionadas acima e as que ainda estão por ilustrar abaixo do objeto da invenção podem ser aplicadas não apenas na respectiva combinação dada, mas também em outras combinações sem sair do escopo da invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[017] Como aqui utilizado, os termos “controlar” e “combater” são sinônimos.
[018] Como usados aqui, os termos “vegetação indesejável”, “plantas nocivas” e “ervas daninhas” são sinônimos.
[019] Como usados aqui, os termos “inibidor de PPO”, “herbicida inibidor de PPO”, “herbicida inibidor de PPO”, “herbicida inibidor de protoporfirinogênio IX oxidase”, “herbicida inibidor de protoporfirinogênio IX oxidase”, “herbicida inibidor de protoporfirinogênio oxidase” e “protoporfirinogênio” herbicida inibidor de oxidase “são sinônimos e referem-se ao herbicida que inibe a enzima protoporfirinogênio oxidase de uma planta.
[020] Como usados aqui, os termos “erva daninha resistente ao herbicida inibidor de PPO”, “erva daninha resistente ao herbicida inibidor de PPO”, “erva daninha resistente a inibidor de PPO”, “erva daninha resistente à PPO”, “erva daninha resistente ao herbicida inibidor de protoporfirinogênio IX oxidase”, “protoporfirinogênio IX oxidase” erva daninha resistente ao herbicida inibitória, erva daninha resistente ao herbicida inibidor de protoporfirinogênio oxidase e erva daninha resistente ao herbicida inibidora da protoporfirinogênio oxidase são sinônimos e referem-se a uma planta que, em relação a um tratamento com uma taxa adequada ou inadequada de inibidores de PPO aplicação de herbicidas, herdou, desenvolveu ou adquiriu uma habilidade (1) para sobreviver a esse tratamento, se for aquele que é letal para (ou seja, erradica) a erva daninha do tipo selvagem; ou (2) para exibir crescimento vegetativo significativo ou prosperar após esse tratamento, se for aquele que suprime o crescimento da erva daninha do tipo selvagem.
[021] O controle efetivo de ervas daninhas é definido como pelo menos 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas da cultura, ou pelo menos 70% de fototoxicidade de ervas daninhas, conforme determinado 2 semanas após o tratamento.
[022] Assim, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas pela aplicação de inibidores de PPO exceto o composto de fórmula (I), enquanto que o respectivo biotipo sensível controlado nesta taxa de utilização.
[023] Aqui, “não controlado” significa que, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas (efeito herbicida) é < 70% da supressão ou erradicação de ervas daninhas, conforme determinado 2 semanas após o tratamento; e “controlado” significa que, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% da supressão ou erradicação de ervas daninhas, conforme determinado 2 semanas após o tratamento.
[024] De preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (ou seja, em uma avaliação visual o controle de ervas daninhas < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após tratamento) pela aplicação de herbicidas inibidores de PPO exceto o composto de fórmula (I).
[025] Também de preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de herbicidas inibidores de PPO selecionados a partir de azafenidina.
[026] Também de preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de herbicidas inibidores de PPO selecionados a partir de fomesafeno e lactofeno.
[027] Também de preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de herbicidas inibidores de PPO selecionados a partir de azafenidina, fomesafeno e lactofeno.
[028] Também de preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de herbicidas inibidores de PPO selecionados a partir de flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxifluorfeno e sulfentrazona.
[029] Também de preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de herbicidas inibidores de PPO selecionados a partir de azafenidina, flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxifluorfeno e sulfentrazona.
[030] Também de preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de herbicidas inibidores de PPO selecionados a partir de acifluorfeno, carfentrazona, flumiclorac, flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxadiazona, oxifluorfeno, pirafluorfeno e sulfentrazona.
[031] Também de preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de herbicidas inibidores de PPO selecionados a partir de acifluorfeno, azafenidina, carfentrazona, flumiclorac, flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxadiazona, oxifluorfeno, pirafluorfeno e sulfentrazona.
[032] Também de preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de pelo menos um herbicida inibidor de PPO exceto o composto de fórmula (I).
[033] Também de preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de pelo menos um herbicida inibidor de PPO selecionado a partir de azafenidina.
[034] Também de preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de pelo menos um herbicida inibidor de PPO selecionado a partir de fomesafeno e lactofeno.
[035] Também de preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de pelo menos um herbicida inibidor de PPO selecionado a partir de azafenidina, fomesafeno e lactofeno.
[036] Também de preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de pelo menos um herbicida inibidor de PPO selecionado a partir de flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxifluorfeno e sulfentrazona.
[037] Também de preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de pelo menos um herbicida inibidor de PPO selecionado a partir de azafenidina, flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxifluorfeno e sulfentrazona.
[038] Também de preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de pelo menos um herbicida inibidor de PPO selecionado a partir de acifluorfeno, carfentrazona, flumiclorac, flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxadiazona, oxifluorfeno, pirafluorfeno e sulfentrazona.
[039] Também de preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de pelo menos um herbicida inibidor de PPO selecionado a partir de azafenidina, acifluorfeno, carfentrazona, flumiclorac, flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxadiazona, oxifluorfeno, pirafluorfeno e sulfentrazona.
[040] Também de preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de herbicidas inibidores de PPO exceto o composto de fórmula (I), enquanto que o respectivo biotipo sensível é controlado (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento).
[041] Também de preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de herbicidas inibidores de PPO selecionados a partir de azafenidina, enquanto que o respectivo biotipo sensível é controlado (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento).
[042] Também de preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de herbicidas inibidores de PPO selecionados a partir de fomesafeno e lactofeno, enquanto que o respectivo biotipo sensível é controlado (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento).
[043] Também de preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de herbicidas inibidores de PPO selecionados a partir de azafenidina, fomesafeno e lactofeno, enquanto que o respectivo biotipo sensível é controlado (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento).
[044] Também de preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de herbicidas inibidores de PPO selecionados a partir de flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxifluorfeno e sulfentrazona, enquanto que o respectivo biotipo sensível é controlado (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento).
[045] Também de preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de herbicidas inibidores de PPO selecionados a partir de azafenidina, flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxifluorfeno e sulfentrazona, enquanto que o respectivo biotipo sensível é controlado (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento).
[046] Também de preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de herbicidas inibidores de PPO selecionados a partir de acifluorfeno, carfentrazona, flumiclorac, flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxadiazona, oxifluorfeno, pirafluorfeno e sulfentrazona, enquanto que o respectivo biotipo sensível é controlado (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento).
[047] Também de preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de herbicidas inibidores de PPO selecionados a partir de azafenidina, acifluorfeno, carfentrazona, flumiclorac, flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxadiazona, oxifluorfeno, pirafluorfeno e sulfentrazona, enquanto que o respectivo biotipo sensível é controlado (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento).
[048] De preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de pelo menos um herbicida inibidor de PPO exceto o composto de fórmula (I), enquanto que o respectivo biotipo sensível é controlado (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento).
[049] De preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de pelo menos um herbicida inibidor de PPO selecionado a partir de azafenidina, enquanto que o respectivo biotipo sensível é controlado (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento).
[050] De preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de pelo menos um herbicida inibidor de PPO selecionado a partir de fomesafeno e lactofeno, enquanto que o respectivo biotipo sensível é controlado (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento).
[051] De preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de pelo menos um herbicida inibidor de PPO selecionado a partir de azafenidina, fomesafeno e lactofeno, enquanto que o respectivo biotipo sensível é controlado (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento).
[052] De preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de pelo menos um herbicida inibidor de PPO selecionado a partir de flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxifluorfeno e sulfentrazona, enquanto que o respectivo biotipo sensível é controlado (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento).
[053] De preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de pelo menos um herbicida inibidor de PPO selecionado a partir de azafenidina, flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxifluorfeno e sulfentrazona, enquanto que o respectivo biotipo sensível é controlado (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento).
[054] De preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de pelo menos um herbicida inibidor de PPO selecionado a partir de acifluorfeno, carfentrazona, flumiclorac, flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxadiazona, oxifluorfeno, pirafluorfeno e sulfentrazona, enquanto que o respectivo biotipo sensível é controlado (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento).
[055] De preferência, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela aplicação de pelo menos um herbicida inibidor de PPO selecionado a partir de azafenidina, acifluorfeno, carfentrazona, flumiclorac, flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxadiazona, oxifluorfeno, pirafluorfeno e sulfentrazona, enquanto que o respectivo biotipo sensível é controlado (isto é, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento).
[056] De acordo com uma forma de realização específica, a presente invenção proporciona um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes a PPO, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I), em que as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que são resistentes à azafenidina; ou seja, um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes à azafenidina, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I).
[057] De acordo com uma forma de realização específica, a presente invenção proporciona um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes a PPO, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I), em que as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que são resistentes à flumioxazina; ou seja, um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes à flumioxazina, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I).
[058] De acordo com uma forma de realização específica, a presente invenção proporciona um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes a PPO, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I), em que as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que são resistentes à fomesafeno; ou seja, um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes à fomesafeno, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I).
[059] De acordo com uma forma de realização específica, a presente invenção proporciona um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes a PPO, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I), em que as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que são resistentes à lactofeno; ou seja, um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes à lactofeno, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I).
[060] De acordo com uma forma de realização específica, a presente invenção proporciona um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes a PPO, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I), em que as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que são resistentes à oxifluorfeno; ou seja, um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes à oxifluorfeno, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I).
[061] De acordo com uma forma de realização específica, a presente invenção proporciona um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes a PPO, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I), em que as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que são resistentes à sulfentrazona; ou seja, um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes à sulfentrazona, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I).
[062] De acordo com uma forma de realização específica, a presente invenção proporciona um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes a PPO, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I), em que as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que são resistentes à pelo menos um PPO selecionado a partir de fomesafeno e lactofeno; ou seja, um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes à fomesafeno e/ou lactofeno, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I).
[063] De acordo com uma forma de realização específica, a presente invenção proporciona um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes a PPO, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I), em que as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que são resistentes à pelo menos um PPO selecionado a partir de azafenidina e fomesafeno; ou seja, um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes à azafenidina e/ou fomesafeno, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I).
[064] De acordo com uma forma de realização específica, a presente invenção proporciona um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes a PPO, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I), em que as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que são resistentes à pelo menos um PPO selecionado a partir de azafenidina e lactofeno; ou seja, um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes à azafenidina e/ou lactofeno, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I).
[065] De acordo com uma forma de realização específica, a presente invenção proporciona um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes a PPO, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I), em que as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que são resistentes à pelo menos um PPO selecionado a partir de azafenidina, fomesafeno e lactofeno; ou seja, um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes à azafenidina, fomesafeno e/ou lactofeno, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I).
[066] De acordo com uma forma de realização específica, a presente invenção proporciona um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes a PPO, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I), em que as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que são resistentes à pelo menos um PPO selecionado a partir de flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxifluorfeno e sulfentrazona; ou seja, um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes à flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxifluorfeno e/ou sulfentrazona, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I).
[067] De acordo com uma forma de realização específica, a presente invenção proporciona um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes a PPO, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I), em que as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que são resistentes à pelo menos um PPO selecionado a partir de azafenidina, flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxifluorfeno e sulfentrazona; ou seja, um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes à azafenidina, flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxifluorfeno e/ou sulfentrazona, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I).
[068] De acordo com uma forma de realização específica, a presente invenção proporciona um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes a PPO, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I), em que as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que são resistentes à pelo menos um PPO selecionado a partir de acifluorfeno, carfentrazona, flumiclorac, flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxadiazona, oxifluorfeno, pirafluorfeno e sulfentrazona; ou seja, um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes à acifluorfeno, carfentrazona, flumiclorac, flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxadiazona, oxifluorfeno, pirafluorfeno e/ou sulfentrazona, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I).
[069] De acordo com uma forma de realização específica, a presente invenção proporciona um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes a PPO, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I), em que as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que são resistentes à pelo menos um PPO selecionado a partir de azafenidina, acifluorfeno, carfentrazona, flumiclorac, flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxadiazona, oxifluorfeno, pirafluorfeno e sulfentrazona; ou seja, um método para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes à azafenidina, acifluorfeno, carfentrazona, flumiclorac, flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxadiazona, oxifluorfeno, pirafluorfeno e/ou sulfentrazona, o qual compreende o contato de tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat com compostos de fórmula (I).
[070] Também de forma preferencial, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (ou seja, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela taxa de aplicação de 200 g/ha ou inferior particularmente preferido 100 g/ha ou inferior, especialmente preferido 50 a 200 g/ha, mais preferido 50 a 100 g/ha, de herbicidas inibidores de PPO exceto o composto de fórmula (I), enquanto o respectivo biotipo sensível controlado em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas, conforme determinado 2 semanas após o tratamento) a essa taxa de uso.
[071] Também de forma preferencial, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (ou seja, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela taxa de aplicação de 200 g/ha ou inferior particularmente preferido 100 g/ha ou inferior, especialmente preferido 50 a 200 g/ha, mais preferido 50 a 100 g/ha, de herbicidas inibidores de PPO selecionados a partir de azafenidina, enquanto o respectivo biotipo sensível controlado em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas, conforme determinado 2 semanas após o tratamento) a essa taxa de uso.
[072] Também de forma preferencial, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (ou seja, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela taxa de aplicação de 200 g/ha ou inferior particularmente preferido 100 g/ha ou inferior, especialmente preferido 50 a 200 g/ha, mais preferido 50 a 100 g/ha, de herbicidas inibidores de PPO selecionados a partir de fomesafeno e lactofeno, enquanto o respectivo biotipo sensível controlado em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas, conforme determinado 2 semanas após o tratamento) a essa taxa de uso.
[073] Também de forma preferencial, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (ou seja, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela taxa de aplicação de 200 g/ha ou inferior particularmente preferido 100 g/ha ou inferior, especialmente preferido 50 a 200 g/ha, mais preferido 50 a 100 g/ha, de herbicidas inibidores de PPO selecionados a partir de azafenidina, fomesafeno e lactofeno, enquanto o respectivo biotipo sensível controlado em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas, conforme determinado 2 semanas após o tratamento) a essa taxa de uso.
[074] Também de forma preferencial, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (ou seja, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela taxa de aplicação de 200 g/ha ou inferior particularmente preferido 100 g/ha ou inferior, especialmente preferido 50 a 200 g/ha, mais preferido 50 a 100 g/ha, de herbicidas inibidores de PPO selecionados a partir de flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxifluorfeno e sulfentrazona, enquanto o respectivo biotipo sensível controlado em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas, conforme determinado 2 semanas após o tratamento) a essa taxa de uso.
[075] Também de forma preferencial, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (ou seja, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela taxa de aplicação de 200 g/ha ou inferior particularmente preferido 100 g/ha ou inferior, especialmente preferido 50 a 200 g/ha, mais preferido 50 a 100 g/ha, de herbicidas inibidores de PPO selecionados a partir de azafenidina, flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxifluorfeno e sulfentrazona, enquanto o respectivo biotipo sensível controlado em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas, conforme determinado 2 semanas após o tratamento) a essa taxa de uso.
[076] Também de forma preferencial, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (ou seja, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela taxa de aplicação de 200 g/ha ou inferior particularmente preferido 100 g/ha ou inferior, especialmente preferido 50 a 200 g/ha, mais preferido 50 a 100 g/ha, de herbicidas inibidores de PPO selecionados a partir de acifluorfeno, carfentrazona, flumiclorac, flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxadiazona, oxifluorfeno, pirafluorfeno e sulfentrazona, enquanto o respectivo biotipo sensível controlado em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas, conforme determinado 2 semanas após o tratamento) a essa taxa de uso.
[077] Também de forma preferencial, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (ou seja, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela taxa de aplicação de 200 g/ha ou inferior particularmente preferido 100 g/ha ou inferior, especialmente preferido 50 a 200 g/ha, mais preferido 50 a 100 g/ha, de herbicidas inibidores de PPO selecionados a partir de acifluorfeno, azafenidina, carfentrazona, flumiclorac, flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxadiazona, oxifluorfeno, pirafluorfeno e sulfentrazona, enquanto o respectivo biotipo sensível controlado em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas, conforme determinado 2 semanas após o tratamento) a essa taxa de uso.
[078] Também de forma preferencial, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (ou seja, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela taxa de aplicação de 200 g/ha ou inferior particularmente preferido 100 g/ha ou inferior, especialmente preferido 50 a 200 g/ha, mais preferido 50 a 100 g/ha, de pelo menos um herbicida inibidor de PPO exceto o composto de fórmula (I), enquanto o respectivo biotipo sensível controlado em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas, conforme determinado 2 semanas após o tratamento) a essa taxa de uso.
[079] Também de forma preferencial, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (ou seja, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela taxa de aplicação de 200 g/ha ou inferior particularmente preferido 100 g/ha ou inferior, especialmente preferido 50 a 200 g/ha, mais preferido 50 a 100 g/ha, de pelo menos um herbicida inibidor de PPO selecionados a partir de azafenidina, enquanto o respectivo biotipo sensível controlado em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas, conforme determinado 2 semanas após o tratamento) a essa taxa de uso.
[080] Também de forma preferencial, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (ou seja, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela taxa de aplicação de 200 g/ha ou inferior particularmente preferido 100 g/ha ou inferior, especialmente preferido 50 a 200 g/ha, mais preferido 50 a 100 g/ha, de pelo menos um herbicida inibidor de PPO selecionados a partir de fomesafeno e lactofeno, enquanto o respectivo biotipo sensível controlado em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas, conforme determinado 2 semanas após o tratamento) a essa taxa de uso.
[081] Também de forma preferencial, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (ou seja, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela taxa de aplicação de 200 g/ha ou inferior particularmente preferido 100 g/ha ou inferior, especialmente preferido 50 a 200 g/ha, mais preferido 50 a 100 g/ha, de pelo menos um herbicida inibidor de PPO selecionados a partir de azafenidina, fomesafeno e lactofeno, enquanto o respectivo biotipo sensível controlado em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas, conforme determinado 2 semanas após o tratamento) a essa taxa de uso.
[082] Também de forma preferencial, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (ou seja, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela taxa de aplicação de 200 g/ha ou inferior particularmente preferido 100 g/ha ou inferior, especialmente preferido 50 a 200 g/ha, mais preferido 50 a 100 g/ha, de pelo menos um herbicida inibidor de PPO selecionados a partir de flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxifluorfeno e sulfentrazona, enquanto o respectivo biotipo sensível controlado em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas, conforme determinado 2 semanas após o tratamento) a essa taxa de uso.
[083] Também de forma preferencial, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (ou seja, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela taxa de aplicação de 200 g/ha ou inferior particularmente preferido 100 g/ha ou inferior, especialmente preferido 50 a 200 g/ha, mais preferido 50 a 100 g/ha, de pelo menos um herbicida inibidor de PPO selecionados a partir de azafenidina, flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxifluorfeno e sulfentrazona, enquanto o respectivo biotipo sensível controlado em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas, conforme determinado 2 semanas após o tratamento) a essa taxa de uso.
[084] Também de forma preferencial, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (ou seja, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela taxa de aplicação de 200 g/ha ou inferior particularmente preferido 100 g/ha ou inferior, especialmente preferido 50 a 200 g/ha, mais preferido 50 a 100 g/ha, de pelo menos um herbicida inibidor de PPO selecionados a partir de acifluorfeno, carfentrazona, flumiclorac, flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxadiazona, oxifluorfeno, pirafluorfeno e sulfentrazona, enquanto o respectivo biotipo sensível controlado em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas, conforme determinado 2 semanas após o tratamento) a essa taxa de uso.
[085] Também de forma preferencial, as ervas daninhas resistentes a PPO são ervas daninhas, que não são controladas (ou seja, em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é < 70% de supressão ou erradicação de ervas daninhas como determinado 2 semanas após o tratamento) pela taxa de aplicação de 200 g/ha ou inferior particularmente preferido 100 g/ha ou inferior, especialmente preferido 50 a 200 g/ha, mais preferido 50 a 100 g/ha, de pelo menos um herbicida inibidor de PPO selecionados a partir de azafenidina, acifluorfeno, carfentrazona, flumiclorac, flumioxazina, fomesafeno, lactofeno, oxadiazona, oxifluorfeno, pirafluorfeno e sulfentrazona, enquanto o respectivo biotipo sensível controlado em uma avaliação visual, o controle de ervas daninhas é > 90% de supressão ou erradicação de ervas daninhas, conforme determinado 2 semanas após o tratamento) a essa taxa de uso.
[086] Também de preferência ervas daninhas resistentes a PPO são aquelas classificadas como sendo “resistentes a PPO” e assim listadas de acordo com anônimo: Lista de ervas daninhas resistentes a herbicidas pelo modo de ação de herbicida - ervas daninhas resistentes a inibidores de PPO (URL: http://www.weedscience.org/summary/MOA.aspx).
[087] Particularmente preferidas, as ervas daninhas resistentes a PPO são selecionadas a partir do grupo que consiste em acalypha ssp., amaranthus ssp., ambrosia ssp., avena ssp., Conyza ssp., Descurainia ssp., Euphorbia ssp. e Senecio ssp.; especialmente amaranthus ssp., ambrosia ssp. e Euphorbia ssp.; mais preferido amaranthus ssp., e ambrosia ssp.
[088] Também particularmente preferido, as ervas daninhas resistentes a PPO são selecionadas a partir do grupo que consiste em acálifa asiática (Acalypha australis), bredo (Amaranthus hybridus), amaranto de Palmer (Amaranthus Palmeri), bredo de raiz vermelha (Amaranthus retroflexus), amaranto alto/ comum (Amaranthus tuberculatus, amaranthus rudis ou amaranthus tamariscinus), ambrósia comum (Ambrosia artemisiifolia), aveia selvagem (Avena fatua), fleabane (Conyza ambigua), rabo de égua (Conyza Canadensis), Descurainia sophia (Descurainia Sophia), poinsétia selvagem (Euphorbia heterophylla) e senecio oriental (Senecio vernalis); especialmente preferidas Lentilhas (Amaranthus hybridus), amaranthus Palmeri, amaranthus retroflexus, amaranthus tuberculatus, amaranthus rudis ou amaranthus tamariscinus, ambrosia artemisiifolia e Poinsétia silvestre (Euphorbia heterophylla); mais preferidas amaranto alto/ comum (Amaranthus tuberculatus, amaranthus rudis ou amaranthus tamariscinus) e ambrósia comum (Ambrosia artemisiifolia), também mais preferido amaranto alto/ comum (Amaranthus tuberculatus ou amaranthus tamariscinus).
[089] A maioria das ervas daninhas resistentes a PPO, em particular os biotipos de amaranthus tuberculatus, são resistentes devido a uma deleção de códons no gene PPX2L codificado nuclearmente que codifica a enzima PPO que é alvo duplo para as mitocôndrias e os cloroplastos. Isto resulta em uma perda do aminoácido glicina na posição 210 (ver, por exemplo, BG Young et al., Caracterização da Resposta amaranto Resistente a PPO (Amaranthus tuberculatus) aos Herbicidas Inibidores de PPO aplicados ao Solo, Weed Science 2015, 63, 511 -521).
[090] Um segundo tipo de mutação, em particular em um biotipo resistente de ambrosia artemisiifolia, foi identificado como uma mutação que expressa uma alteração R98L da enzima PPX2 (SL Rousonelos, RM Lee, MS Moreira, MJ VanGessel, PJ Tranel, Caracterização de uma Comum ambrosia (Ambrosia artemisiifolia) População resistente aos herbicidas inibidores de ALS e PPO, Weed Science 60, 2012, 335-344.).
[091] Assim, de preferência ervas daninhas resistentes à PPO são ervas daninhas cuja enzima Protox é resistente à aplicação de inibidores de PPO devido a uma mutação que é expressa como uma alteração ΔG210 ou R98L da referida enzima Protox ou equivalentes ao PPX2L ou PPX2 respectivamente, em particular que é expressa como uma alteração ΔG210 ou R98L da referida enzima Protox.
[092] Se os compostos de fórmula (I), os compostos herbicidas B e/ou os protetores de fitotoxicidade C, como aqui descritos, são capazes de formar isômeros geométricos, por exemplo isômeros E/ Z, é possível utilizar ambos isômeros puros e a sua composição, no método de acordo com a invenção.
[093] Se os compostos de fórmula (I), os compostos herbicidas B e/ou os protetores de fitotoxicidade C, como aqui descritos, têm um ou mais centros de quiralidade e, como consequência, estão presentes como enantiômeros ou diastereômeros, é possível utilizar ambos, o enantiômeros e diastereômeros puros e a sua composição, no método de acordo com a invenção.
[094] Se os compostos de fórmula (I), os compostos herbicidas B e/ou os protetores de fitotoxicidade C, como aqui descritos, possuem grupos funcionais ionizáveis, eles podem também ser utilizados na forma dos sais dos mesmos agricolamente aceitáveis. São adequados, em geral, os sais desses cátions e os sais de adição de ácido dos ácidos cujos cátions e ânions, respectivamente, não têm efeito adverso na atividade dos compostos ativos.
[095] Os cátions são preferidos os íons dos metais alcalinos, de forma preferencial de lítio, sódio e potássio, dos metais alcalino-terrosos, de forma preferencial de cálcio e magnésio, e dos metais de transição, de forma preferencial de manganês, cobre, zinco e ferro, ainda amônio e amônio substituído no qual um a quatro átomos de hidrogênio estão substituídos por C1C4 - alquila, hidroxi-C1-C4 - alquila, alcoxi C1-C4-C1-C4 - alquila, hidroxi - alcoxi C1-C4-C1-C4 - alquila, fenila ou benzila, de forma preferencial amônio, metilamônio, isopropilamônio, dimetilamônio, dietilamônio, diisopropilamônio, trimetilamônio, trietilamônio, tris (isopropil) amônio, heptilamônio, dodecilamônio, tetradecilamônio, tetrametilamônio, tetraetilamônio, tetrabutilamônio, 2 hidroxietilamônio (sal de olamina), 2- (2-hidroxi-1-oxi)-l-1-ilamônio (sal de diglicolamina), di (2-hidroxiet-1-il)- amônio (sal de diolamina), tris (2-hidroxietil) amônio (sal de trolamina sal), tris (2-hidroxipropil) amônio, benziltrimetilamônio, benziltrietilamônio, N, N, N-trimetiletanolamônio (sal de colina), ainda íons fosfônio, íons sulfônio, de forma preferencial tri (C1-C4 - alquil) sulfônio, tal como trimetilsulfônio e sulfoxonio, de forma preferencial tri (C1-C4 - alquil) sulfoxonio e finalmente os sais de aminas polibásicas tais como N, N-bis- (3 - aminopropil) metilamina e dietilenotriamina.
[096] Os ânions dos sais de adição de ácido são principalmente cloreto, brometo, fluoreto, iodeto, hidrogenossulfato, metilsulfato, sulfato, di- hidrogenofosfato, hidrogenofosfato, nitrato, bicarbonato, carbonato, hexafluorosilicato, hexafluorofosfato, benzoato e também os ânions de ácidos C1-C4 alcanóicos de forma preferencial formiato, acetato, propionato e butirato.
[097] Compostos de fórmula (I), compostos herbicidas B e/ou protetores de fitotoxicidade C como aqui descritos possuindo um grupo carboxila podem ser empregues na forma do ácido, na forma de um sal agricolamente adequado como mencionado acima ou também na forma de um derivado agricolamente aceitável, por exemplo, como amidas, tais como mono e di - alquilamidas C1 -C6 ou arilamidas, como ésteres, por exemplo como ésteres de alila, ésteres de propargila, ésteres de alquila C1 -C10, ésteres alcoxialquílicos, tefurilo ((tetra-hidrofurano)-2-il) metil) ésteres e também como tioésteres, por exemplo, como ésteres de C1-C10 - alquiltio. As mono- e di - alquilamidas C1-C6 preferidas são as metilas e as dimetilamidas. As arilamidas preferidas são, por exemplo, as anilidas e as 2-cloroanilidas. Ésteres alquílicos são preferidos, por exemplo, os ésteres metílicos, etílico, propílico, isopropílico, butílico, isobutílico, pentílico, mexílico (1-metil-hexílico), meptilo (1-metil-heptilo), heptila, octila ou iso-octila (2-etil-hexílico). Os ésteres alcoxi C1-C4 - alquilas C1-C4 são preferidos os ésteres alcoxi - alcoxi C1-C4 de cadeias lineares ou ramificadas, por exemplo, 2-metoxietila, 2-etoxietila, 2-butoxietila (butotilo), 2-butoxipropila ou éster 3- butoxipropílico. Um exemplo de um éster alquiltio C1-C10 de cadeia linear ou ramificada o etiltio éster.
[098] As formas de realização preferidas da invenção aqui mencionadas abaixo devem ser entendidas como sendo preferidas independentemente umas das outras ou em combinação umas com as outras.
[099] As porções orgânicas mencionadas na definição das variáveis R1 a R6 são -Como o termo halogênio - termos coletivos para enumerações individuais dos membros individuais do grupo. O termo halogênio denota em cada caso flúor, cloro, bromo ou iodo. Todas as cadeias de hidrocarbonetos, isto é, todas as alquilas, podem ser de cadeia linear ou ramificada, o prefixo Cn-Cm denotando em cada caso o número possível de átomos de carbono no grupo. Exemplos de tais significados são: - alquila C1-C4: por exemplo, CH3, C2H5, n-propila e CH(CH3)2n- butila, CH(CH3)-C2H5, CH2-CH(CH3)2 e C(CH3)3; - alquila C1-C6 e também as porções alquila C1-C6 de alcoxi C1-C6 - alquila C1-C6, alcoxicarbonil C1-C6 - alquila C1-C6, arila C6-C10 - alquila C1-C6: alquila C1-C4 como mencionado acima, e também, por exemplo, n-pentila, 1- metilbutila, 2-metilbutila, 3-metilbutila, 2, 2-dimetilpropila, 1-etilpropila, n-hexila, 1,1-dimetilpropila, 1,2-di-metilpropila, 1-metilpentila, 2-metilpentila, 3- metilpentila, 4-metilpentila, 1,1-di-metilbutila, 1,2-dimetilbutila, 1,3-dimetilbutila, 2,2-dimetilbutila, 2,3-dimetilbutila, 3,3-dimetilbutila, 1-etilbutila, 2-etilbutila, 1,1,2- trimetilpropila, 1, 2,2-trimetilpropila, 1-etil-1-metilpropil ou 1-etil-2-metilpropila, de forma preferencial metila, etila, n-propila, 1-metiletila, n-butila, 1,1-dimetiletila, n- pentil ou n-hexila; - C1-C4 haloalquila: um C1-C4 alquila Como mencionado acima que parcialmente ou totalmente substituído por flúor, cloro, bromo e/ou iodo, por exemplo, cloro-metila, diclorometila, triclorometila, fluorometila, difluorometila, trifluorometila, cloro-fluorometila, diclorofluorometila, clorodifluorometila, bromometila, iodometila, 2-fluoroetila, 2-cloroetila, 2-bromoetila, 2-iodoetila, 2,2- difluoroetila, 2,2,2-trifluoroetila, 2-cloro-2 -fluoroetila, 2-cloro-2,2-difluoroetila, 2,2-dicloro-2 fluoroetila, 2,2,2-tri-cloroetila, pentafluoroetila, 2-fluoropropila, 3- fluoropropila, 2,2-difluoropropila, 2,3-difluoro- propila, 2-cloropropila, 3- cloropropila, 2,3-dicloro- propila, 2-bromopropila, 3-bromo- propila, 3,3,3- trifluoropropila, 3,3,3-tricloropropila, 2,2,3,3,3-pentafluoropropila, heptafluoropropila, um radical haloalquila-C1-C3 como mencionado acima, e também, por exemplo, 1 (fluoro- metil)-2-fluoroetila, 1 (clorometil)- 2-cloroetila, 1- (bromometil)-2 bromoetila, 4-fluorobutila, 4-clorobutila, 4-bromobutila, nonafluorobutila, 1,1,2,2-tetrafluoroetila e 1-trifluorometil-1,2,2,2-tetrafluoroetila; - haloalquila C1-C6: haloalquila C1-C4 como mencionado acima, e também, por exemplo, 5-fluoropentila, 5-cloropentila, 5-bromopentila, 5- iodopentila, undecafluoropentila, 6-fluoro-hexila, 6-cloro-hexila, 6-bromo-hexila, 6-iodo-hexila e dodecafluoro-hexila; - alquenila C3-C6: por exemplo 1-propenila, 2 propenila, 1 metiletenila, 1-butenila, 2-butenila, 3-butenila, 1-metil-1-propenila, 2-metil-1 propenila, 1-metil-2- propenila, 2-metil-2-propenila, 1-pentenila, 2-pentenila, 3 pentenila, 4-pentenila, 1-metil-1-butenila, 2-metil-1-butenila, 3-metil-1-butenila, 1 -metil-2-butenil, 2-metil-2-butenil, 3-metil-2-butenil, 1-metil-3-butenil, 2 metil-3- butenil, 3-metil-3-butenil, 1,1- dimetil-2-propenila, 1,2-dimetil-1-propenila, 1,2- dimetil-2-propenila, 1-etil-1-propenila, 1-etil-2-propenila, 1 hexenila, 2-hexenila, 3- hexenila, 4-hexenila, 5-hexenila, 1-metil-1-pentenila, 2-metil-1-pentenila, 3- metil-1-pentenila, 4-metil-1-pentenila, 1-metil-2-pentenila, 2- metil-2-pentenil, 3- metil-2-pentenil, 4-metil-2-pentenil, 1-metil-3-pentenil, 2-metil-3-pentenil, 3-metil- 3-pentenil, 4-metil- 3-pentenil, 1-metil-4-pentenil, 2-metil-4-pentenil, 3-metil-4- pentenil, 4-metil-4 pentenil, 1,1-dimetil-2-butenil, 1,1-dimetil- 3-butenil, 1,2- dimetil-1-butenil, 1,2-dime 2-butenil, 1,2-dimetil-3-butenil, 1,3-dimetil-1-butenil, 1,3-dimetil-2-butenil, 1,3-dimetil-3-butenil, 2,2- dimetil-3-butenil, 2,3-dimetil-1- butenil, 2,3-dimetil-2- butenil, 2,3-dimetil-3-butenil, 3,3-dimetil-1-butenil, 3,3- dimetil-2-butenila, 1-etil-1-butenila, 1-etil-2-butenila, 1-etil-3-butenila, 2-etil-1- butenila, 2-etil-2-butenila, 2-etil- 3-butenil, 1,1,2-trimetil-2-propenil, 1-etil-1-metil- 2 propenil, 1-etil-2-metil-1-propenil e 1-etil-2-metil-2-propenil; - alquenila C2-C6: alquenila C3-C6 como mencionado acima, e também etenila; - C3-C6 haloalquenila: uma alquenila-C3-C6 como mencionado acima, o qual é parcialmente ou totalmente substituído por flúor, cloro, bromo e/ou iodo, por exemplo 2-cloro-prop-2-en-1-ila, 3-cloropropila, 2-en-1-ila, 2,3- dicloroprop-2-en-1-ila, 3,3-dicloroprop-2-en-1-ila, 2,3,3-tricloro-2-en-1- il, 2,3- diclorobut-2-en-1-ila, 2-bromoprop-2-en-1-ila, 3- bromoprop-2-en-1-ila, 2,3- dibromoprop-2-en- 1-ila, 3,3-dibromoprop-2-en-l-ila, 2,3,3-tribromo-2-en-l-ila ou 2,3-dibromobut-2-en-l-ila; - alquinila C3-C6: por exemplo, 1-propinila, 2-propinila, 1-butinila, 2 butinila, 3-butinila, 1-metil-2-propinila, 1-pentinila, 2-pentinila, 3-pentinila, 4 pentinila, 1 -metil-2-butinil, 1-metil-3-butinil, 2-metil-3-butinil, 3-metil-1 butinil, 1,1- dimetil-2-propinil, 1-etil-2-propinil, 1- hexinila, 2-hexinila, 3 hexinila, 4-hexinila, 5- hexinila, 1-metil-2-pentinila, 1-metil-3- pentinila, 1-metil-4-pentinila, 2-metil-3- pentinila, 2- metil-4-pentinil, 3-metil-1-pentinil, 3-metil-4-pentinil, 4-metil-1- pentinil, 4-metil-2-pentinil, 1,1-dimetil-2 butinil, 1,1 -dimetil-3-butinila, 1,2-dimetil- 3-butinila, 2,2-dimetil-3- butinila, 3,3-dimetil-1-butinila, 1-etil-2-butinila, 1-etil-3 - butinila, 2-etil-3-butinila e 1etil-1-metil-2-propinila; - C1-C4 alcoxi: por exemplo metoxi, etoxi, propoxi, 1-metiletoxi butoxi, 1 metilpropoxi, 2-metilpropoxi e 1,1- dimetiletoxi; - alcoxi-Ci-C6 e também as porções alcoxi-Ci-C6 de alcoxi-Ci-C6 - alquila C1-C6, arila C6-C10 - alcoxi C1-C6, alcoxicarbonila C1-C6 - alquila C1-C6, arila C6-C10 - C1-C6-: alcoxi C1-C4 como mencionado acima, e também, por exemplo, pentoxi, 1-metilbutoxi, 2-metilbutoxi, 3-metoxilbutoxi, 1,1 - dimetilpropoxi, 1,2-dimetilpropoxi, 2,2-dimetilpropoxi, 1-etilpropoxi, hexoxi, 1- metilpentoxi, 2-metilpentoxi, 3-metilpentoxi, 4 metilpentoxi, 1,1-dimetilbutoxi, 1,2- dimetilbutoxi, 1,3-dimetilbutoxi, 2,2-dimetilbutoxi, 2,3-dimetilbutoxi, 3,3- dimetilbutoxi, 1-etilbutoxi, 2etilbutoxi, 1,1,2-trimetilpropoxi, 1,2,2- trimetilpropoxila, 1-etil-1-metil-propoxila e 1-etil-2-metilpropoxila. - arila C6-C10 e também as porções arila C6-C10 de arila C6-C10 - alcoxi C1-C6, arila C6-C10 - alquila C1-C6, arila C6-C10 - alcoxi C1-C6: um carbociclo aromático monocíclico a tricíclico com 6 a 10 membros no anel, tal como, por exemplo, fenila e naftila.
[0100] De acordo com uma forma de realização preferida da invenção, também é dada preferência aos compostos de fórmula (I), em que as variáveis, independentemente umas das outras ou em combinação uma com a outra, têm os seguintes significados:
[0101] São preferidos os compostos de fórmula (I), em que R1 é F.
[0102] Também são preferidos os compostos de fórmula (I), em que R2 é Cl.
[0103] Também são preferidos os compostos de fórmula (I), em que R3 é H ou CH3; também de forma preferencial alquila C1-C6; sendo particularmente preferido CH3.
[0104] Também são preferidos os compostos de fórmula (I), em que R4 é H ou CH3; sendo particularmente preferido H.
[0105] Também são preferidos os compostos de fórmula (I), em que R5 é H.
[0106] Também são preferidos os compostos de fórmula (I), em que R6 é H.
[0107] Também são preferidos os compostos de fórmula (I), em que R7 é alquila C1-C6; sendo particularmente preferido CH3.
[0108] Também são preferidos os compostos de fórmula (I), em que W é O.
[0109] Também são preferidos os compostos de fórmula (I), em que X é alquileno C1-C6, sendo particularmente preferido CH2.
[0110] Também são preferidos os compostos de fórmula (I), em que Y é S.
[0111] Em uma forma de realização particularmente preferida, o
Figure img0002
[0112] Consequentemente, em uma forma de realização preferida da presente invenção, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação do composto (I).1 a ervas daninhas resistentes à PPO.
[0113] Para aumentar o espectro de ação e conseguir efeitos sinérgicos, os compostos de fórmula (I) podem ser misturados com um grande número de representantes de outros grupos de ingredientes ativos herbicidas ou reguladores do crescimento e depois aplicados concomitantemente. Componentes adequados para misturas são, por exemplo, herbicidas das classes das acetamidas, amidas, arilaxifenoxipropionatos, benzamidas, benzofurano, ácidos benzóicos, benzotiadiazinonas, bipiridílio, carbamatos, cloroacetamidas, ácidos clorocarboxílicos, ciclohexanodionas, dinitroanilinas, dinitrofenol, éter difenílico, glicinas, imidazolinonas, isoxazóis, isoxazolidinonas, nitrilas, não -fenilftalimidas, oxadiazóis, oxazolidinadionas, oxiacetamidas, ácidos fenoxicarboxílicos, fenilcarbamatos, fenilpirazóis, fenilpirazolinas, fenilpiridazinas, ácidos fosfínicos, fosforoamidatos, fosforoditioatos, ftalomáticos, pirazóis, piridazinonas, piridinas, ácidos piridinocarboxílicos, piridinocarboxamidas, pirimidinadionas, pirimidinil (tio) benzoatos, ácidos quinolinocarboxílicos, semicarbazonas, sulfonilaminocarboniltriazolinonas, sulfonilureias, tetrazolinonas, tiadiazóis, tiocarbamatos, triazinas, triazinonas, triazolinonas, triazóis, triazolocarboxamidas, triazolopirimidinas, tricetonas, uracilas, ureias.
[0114] Pode além disso ser benéfico aplicar os compostos de fórmula (I) isoladamente ou em combinação com outros herbicidas, ou então na forma de uma mistura com outros protetores de fitotoxicidade de culturas, por exemplo em conjunto com agentes para controlar pragas ou fungos ou bactérias fitopatogênicos.
[0115] Também é de interesse a miscibilidade com soluções de sal mineral, que são empregadas para tratar deficiências nutricionais e de oligoelementos. Outros aditivos tais como óleos não fitotóxicos e concentrados de óleo também podem ser adicionados.
[0116] A presente invenção também se refere a um Método para controlar ervas daninhas resistentes a herbicidas PPO, em que uma composição herbicida de pelo menos um composto de fórmula (I) e um ou mais composto ativo tal como aqui definido depois aplicada a ervas daninhas resistentes a herbicidas PPO.
[0117] Em uma forma de realização da presente invenção, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de pelo menos um composto de fórmula (I) (composto a) e pelo menos um composto ativo selecionado a partir dos herbicidas B, de forma preferencial herbicidas B da classe b1) a b15), e protetores de fitotoxicidade C (composto C) a ervas daninhas resistentes a PPO.
[0118] Em outra forma de realização da presente invenção, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de pelo menos um composto de fórmula (I) e pelo menos um outro composto ativo B (herbicida B) a ervas daninhas resistentes a PPO.
[0119] Em uma forma de realização da invenção, o Método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de uma composição herbicida que compreende pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I) e pelo menos um outro composto ativo selecionado a partir dos herbicidas B, de forma preferencial herbicidas B da classe b1) a b15), e protetores de fitotoxicidade C (composto C) para controlar ervas daninhas resistentes a PPO.
[0120] Consequentemente, em uma forma de realização preferida da presente invenção, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de uma composição herbicida que compreende pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I) e pelo menos um outro composto ativo selecionado a partir de herbicidas B, de forma preferencial herbicidas B da classe b1) a b15), e protetores de fitotoxicidade C (composto C) a ervas daninhas resistentes a PPO.
[0121] O composto herbicida B adicional (componente B) é de forma preferencial selecionado a partir dos herbicidas da classe b1) a b15):
[0122] B) herbicidas da classe b1) a b15): b1) inibidores da biossíntese de lipídios; b2) inibidores de acetolactato sintase (inibidores de ALS); b3) inibidores de fotossíntese; b4) inibidores de protoporfirinogênio-IX oxidase (inibidores de PPO) diferentes dos compostos de fórmula (I); b5) herbicidas de branqueamento; b6) inibidores de enolpiruvil shiquimato 3-fosfato sintase (inibidores de EPSP); b7) inibidores de glutamina sintetase; b8) inibidores de 7,8-di-hidropteroato sintase (inibidores de DHP); b9) inibidores de mitose; b10) inibidores da síntese de ácidos graxos de cadeia muito longa (inibidores de VLCFA); b11) inibidores da biossíntese de celulose; b12) herbicidas desacopladores; b13) herbicidas auxínicos; b14) inibidores do transporte de auxina; e b15) outros herbicidas selecionados a partir do grupo que consiste em bromobutida, clorflurenol, clorflurenol-metila, cinmetilina, cumilurona, dalapona, dazomet, difenzoquat, difenzoquat-metilsulfato, dimetipina, DSMA, dimrona, endotal e sais dos mesmos, etobenzanid, flamprop, flamprop-isopropila, flamprop-metila, flamprop-M-isopropila, flamprop-M-metila, flurenol, flurenol-butila, flurprimidol, fosamina, fosamina - amônio, indanofan, indaziflam, hidrazida maleica, mefluidida, metam, metiozolin (CAS 403640-277), azida de metila, brometo de metila, metil-dimron, iodeto de metila, MSMA, ácido oleico, oxaziclomefona, ácido pelargônico, piributicarbe, quinoclamina, triaziflam, tridifano e 6-cloro-3-(2-ciclopropil-6-metilfenoxi)-4- piridazinol (CAS 499223-49-3) e sais e ésteres dos mesmos; incluindo os sais ou derivados agricolamente aceitáveis dos mesmos.
[0123] Em uma forma de realização da invenção, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de composições contendo, pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I) e como outro composto ativo pelo menos um inibidor de a biossíntese lipídica (herbicida b1). Esses compostos inibem a biossíntese de lipídios. A inibição da biossíntese de lipídios pode ser afetada quer através da inibição da acetilCoA carboxilase (aqui denominada herbicidas ACCase) quer através de um modo de ação diferente (daqui em diante designados herbicidas não ACCase). Os herbicidas ACCase pertencem ao grupo a do sistema de classificação HRAC, enquanto os herbicidas não ACCase pertencem ao grupo não da classificação HRAC.
[0124] Em outra forma de realização da invenção, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de composições contendo, pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I) e como outro composto ativo pelo menos um inibidor de ALS (herbicida b2). A atividade herbicida destes compostos baseia-se na inibição da acetolactato sintase e assim na inibição da biossíntese de aminoácidos de cadeia ramificada. Estes inibidores pertencem ao grupo B do sistema de classificação HRAC.
[0125] Em outra forma de realização da invenção, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de composições contendo, pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I) e como outro composto ativo pelo menos um inibidor de fotossíntese (herbicida b3). A atividade herbicida desses compostos é com base na inibição do fotossistema II em plantas (chamados inibidores de PSII, grupos C1, C2 e C3 da classificação HRAC) ou no desvio da transferência de elétrons no fotossistema I em plantas (chamadas de Inibidores de PSI, grupo D da classificação HRAC) e, portanto, sobre a inibição da fotossíntese. Entre estes, os inibidores de PSII são preferidos.
[0126] Em outra forma de realização da invenção, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de composições contendo, pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I) e como outro composto ativo pelo menos um inibidor de protoporfirinogênio- IX-oxidase (herbicida b4). A atividade herbicida destes compostos baseia-se na inibição da protoporfirinogênio-IX-oxidase. Estes inibidores pertencem ao grupo E do sistema de classificação HRAC.
[0127] Em outra forma de realização da invenção, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de composições contendo, pelo menos um, de preferência exatamente um, composto de fórmula (I) e como outro composto ativo pelo menos um branqueador herbicida (herbicida b5). A atividade herbicida desses compostos é com base na inibição da biossíntese de carotenóides. Estes incluem compostos que inibem a biossíntese de carotenóides pela inibição da fitoeno-dessaturase (os chamados inibidores de PDS, grupo F1 da classificação HRAC), compostos que inibem a 4-hidroxifenil- piruvato-dioxigenase (inibidores de HPPD, grupo F2 da classificação HRAC). compostos que inibem a síntese de DOX (grupo F4 da classe HRAC) e compostos que inibem a biossíntese de carotenóides por um modo de ação desconhecido (alvo desconhecido - arqueiro, grupo F3 da classificação HRAC).
[0128] Em outra forma de realização da invenção, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de composições contendo, pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I) e como outro composto ativo pelo menos uma EPSP sintase inibidor (herbicida b6). A atividade herbicida destes compostos baseia-se na inibição da enolpiruvil shiquimato 3-fosfato sintetase e, assim, na inibição da biossíntese de aminoácidos em plantas. Estes inibidores pertencem ao grupo G do sistema de classificação HRAC.
[0129] Em outra forma de realização da invenção, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de composições contendo, pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I) e como outro composto ativo pelo menos uma glutamina sintetase inibidor (herbicida b7). A atividade herbicida destes compostos baseia-se na inibição da glutamina sintetase e, assim, na inibição da biossíntese de aminoácidos nas plantas. Estes inibidores pertencem ao grupo H do sistema de classificação HRAC.
[0130] Em outra forma de realização da invenção, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de composições contendo, pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I) e como outro composto ativo pelo menos uma sintase de DHP inibidor (herbicida b8). A atividade herbicida destes compostos baseia-se na inibição da 7, 8-di-hidropteroato sintase. Estes inibidores pertencem ao grupo I do sistema de classificação HRAC.
[0131] Em outra forma de realização da invenção, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de composições contendo, pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I) e como outro composto ativo pelo menos um inibidor de mitose (herbicida b9). A atividade herbicida destes compostos baseia-se na perturbação ou inibição da formação ou organização de microtúbulos e, portanto, na inibição da mitose. Esses inibidores pertencem aos grupos K1 e K2 do sistema de classificação HRAC. Entre estes, os compostos do grupo K1, em particular dinitroanilinas, são preferidos.
[0132] Em outra forma de realização da invenção, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de composições contendo, pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I) e como outro composto ativo pelo menos um inibidor de VLCFA (herbicida b10). A atividade herbicida destes compostos baseia-se na inibição da síntese de ácidos graxos de cadeia muito longa e, assim, na perturbação ou inibição da divisão celular em plantas. Estes inibidores pertencem ao grupo K3 do sistema de classificação HRAC.
[0133] Em outra forma de realização da invenção, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de composições contendo, pelo menos um, de preferência exatamente um, composto de fórmula (I) e como outro composto ativo pelo menos um inibidor de biossíntese de celulose (herbicida b11). A atividade herbicida destes compostos baseia-se na inibição da biossíntese da celulose e assim na inibição da síntese das paredes celulares nas plantas. Estes inibidores pertencem ao grupo L do sistema de classificação HRAC.
[0134] Em outra forma de realização da invenção, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de composições contendo, pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I) e como outro composto ativo pelo menos um herbicida desacoplador. (herbicida b12). A atividade herbicida destes compostos baseia-se no rompimento da membrana celular. Estes inibidores pertencem ao grupo M do sistema de classificação HRAC.
[0135] Em outra forma de realização da invenção, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de composições contendo, pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I) e como outro composto ativo pelo menos um herbicida auxínico (herbicida b13). Estes incluem compostos que mimetizam auxinas, isto é, hormonas vegetais, e afetam o crescimento das plantas. Estes compostos pertencem ao grupo O do sistema de classificação HRAC.
[0136] Em outra forma de realização da invenção, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de composições contendo, pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I) e como outro composto ativo pelo menos um transporte de auxina inibidor (herbicida b14). A atividade herbicida destes compostos baseia-se na inibição do transporte de auxina nas plantas. Estes compostos pertencem ao grupo P do sistema de classificação HRAC.
[0137] Quanto aos mecanismos de ação e classificação das substâncias ativas, ver, por exemplo, “HRAC, Classificação de Herbicidas de acordo com o Modo de ação”, http://www.plantprotetion.org/hrac/MOA.html.
[0138] É dada preferência aos métodos de acordo com a presente invenção que compreende a aplicação da composição, que compreende pelo menos um herbicida B é selecionado a partir de herbicidas de classe b1, b2, b3, b4, b5, b6, b7, b10, b13, b14 e b15.
[0139] Preferência específica é dada a esses modos de acordo com a presente invenção que compreende a aplicação de composições que compreende pelo menos um herbicida B é selecionado a partir dos herbicidas de classe b2, b4, b6, b7, b9, b10 e b13.
[0140] Particular preferência é dada aos modos de acordo com a presente invenção que compreende a aplicação de composições que compreende pelo menos um herbicida B é selecionado a partir dos herbicidas de classe b4, b6, b7 e b13.
[0141] Exemplos de herbicidas B que podem ser utilizados em combinação com o composto de fórmula (I) de acordo com a presente invenção são:
[0142] b1) do grupo dos inibidores da biossíntese lipídica:
[0143] Herbicidas ACC, como alloxidim, alloxidim-sódio, butroxidim, cletodim, clodinafop, clodinafop-propargila, cicloxidim, cihalofop, cihalofop-butila, diclofop, diclofop-metila, fenoxaprop, fenoxaprop-etila, fenoxaprop-P, fenoxaprop-P-etila, fluazifop, fluazifop-butila, fluazifop-P, fluazifop-P-butila, haloxifop, haloxifop-metila, haloxifop-P, haloxifop-P-metila, metamifop, pinoxadena, profoxidim, propaquizafop, quizalofop, quizalofop-etila, quizalofop- tefurila, quizalofop-P, quizalofop-P-etila, quizalofop-P-tefurila, setoxidim, tepraloxidim, tralcoxidim, 4-(4'-cloro-4-ciclopropil-2'-fluoro[1,1'-bifenil]-3-il)-5- hidroxi-2,2,6,6-tetrametil-2H-piran-3(6H)-ona (CAS 1312337-72-6); 4-(2',4'- Dicloro-4-ciclopropil[1,1'-bifenil]-3-il)-5-hidroxi-2,2,6,6-tetrametil-2H-piran-3(6H)- ona (CAS 1312337-45-3); 4-(4'-cloro-4-etil-2'-fluoro[1,1'-bifenil]-3-il)-5-hidroxi- 2,2,6,6-tetrametil-2H-piran-3(6H)-ona (CAS 1033757-93-5); 4-(2',4'-Dicloro-4- etil[1,1'-bifenil]-3-il)-2,2,6,6-tetrametil-2H-piran-3,5(4H,6H)-diona (CAS 131234084-3); 5-(Acetilaxi)-4-(4'-cloro-4-ciclopropil-2'-fluoro[1,1'-bifenil]-3-il)-3,6-dihidro- 2,2,6,6-tetrametil-2H-piran-3-ona (CAS 1312337-48-6); 5-(Acetilaxi)-4-(2',4'- dicloro-4-ciclopropil- [1,1'-bifenil]-3-il)-3,6-dihidro-2,2,6,6-tetrametil-2H-piran-3- ona; 5-(Acetilaxi)-4-(4'-cloro-4-etil-2'-fluoro[1,1'-bifenil]-3-il)-3,6-dihidro-2,2,6,6- tetrametil-2H-piran-3-ona (CAS 1312340-82-1); 5-(Acetilaxi)-4-(2',4'-dicloro-4- etil[1,1'-bifenil]-3-il)-3,6-dihidro-2,2,6,6-tetrametil-2H-piran-3-ona (CAS 103376055-2); metil éster de ácido 4-(4'-cloro-4-ciclopropil-2'-fluoro[1,1'-bifenil]-3-il)-5,6- dihidro-2,2,6,6-tetrametil-5-oxo-2H-piran-3-ila carbônico (CAS 1312337-51-1); metil éster de ácido 4-(2',4'-Dicloro-4-ciclo-propil- [1,1'-bifenil]-3-il)-5,6-dihidro- 2,2,6,6-tetrametil-5-oxo-2H-piran-3-ila carbônico; metil éster de ácido 4-(4'-cloro- 4-etil-2'-fluoro[1,1'-bifenil]-3-il)-5,6-dihidro-2,2,6,6-tetrametil-5-oxo-2H-piran-3-ila carbônico (CAS 1312340-83-2); metil éster de ácido 4-(2',4'-Dicloro-4-etil[1,1'- bifenil]-3-il)-5,6-dihidro-2,2,6,6-tetrametil-5-oxo-2H-piran-3-ila carbônico (CAS 1033760-58-5); e herbicidas não ACC, tais como benfuresato, butilato, cicloato, dalapona, dimepiperato, EPTC, esprocarbe, etofumesato, flupropanato, molinato, orbencarbe, pebulato, prosulfocarbe, TCA, tiobencarbe, tiocarbazila, triallato e vernolato;
[0144] b2) do grupo dos inibidores de ALS:
[0145] sulfoniluréias tal como amidosulfurona, azimsulfurona, bensulfurona, bensulfuron-metila, clorimurona, clorimuron-etila, clorsulfurona, cinosulfurona, ciclosulfamurona, etametsulfurona, etametsulfuron-metila, etoxisulfurona, flazasulfurona, flucetosulfurona, flupirsulfurona, flupirsulfuron- metil-sódio, foramsulfurona, halosulfurona, halosulfuron-metila, imazosulfurona, iodosulfurona, iodosulfuron-metil-sódio, iofensulfurona, iofensulfuron-sódio, mesosulfurona, metazosulfurona, metsulfurona, metsulfuron-metila, nicosulfurona, ortosulfamurona, oxasulfurona, primisulfurona, primisulfuron- metila, propirisulfurona, prosulfurona, pirazosulfurona, pirazosulfuron-etila, rimsulfurona, sulfometurona, sulfometuron-metila, sulfosulfurona, tifensulfurona, tifensulfuron-metila, triasulfurona, tribenurona, tribenuron-metila, trifloxisulfurona, triflusulfurona, triflusulfuron-metil e tritosulfurona,
[0146] imidazolinonas tal como imazametabenz, imazametabenz- metila, imazamox, imazapic, imazapir, imazaquin e imazetapir, triazolpirimidina herbicidas e sulfonanilidas tal como cloransulam, cloransulam-metila, diclosulam, flumetsulam, florasulam, metosulam, penoxsulam, pirimisulfan e piroxsulam,
[0147] pirimidinilbenzoatos tal como bispiribac, bispiribac-sódio, piribenzoxim, piriftalid, piriminobac, piriminobac-metila, piritiobac, piritiobac- sódio, ácido 4-[[[2-[(4,6-dimetoxi-2-pirimidinil)oxi]fenil]metil]amino]- benzóico-1- metil etil éster (CAS 420138-41-6), ácido 4-[[[2-[(4,6-dimetoxi-2- pirimidinil)oxi]fenil]metil]amino]- benzóico propil éster (CAS 420138-40-5), N-(4- bromofenil)-2-[(4,6-dimetoxi-2-pirimidinil)oxi]benzenometanamina (CAS 42013801-8),
[0148] herbicidas sulfonilaminocarbonil-triazolinona tal como flucarbazona, flucarbazona-sódio, propoxicarbazona, propoxicarbazona-sódio, tiencarbazona e tiencarbazona-metila; e triafamona;
[0149] entre estas, uma forma de realização preferida da invenção refere-se a composições contendo pelo menos um herbicida imidazolinona;
[0150] b3) do grupo dos inibidores de fotossíntese:
[0151] amicarbazona, inibidores de fotosistema II, por exemplo, 1- (6-terc-butilpirimidin-4-il)-2-hidroxi-4-metoxi-3-metil-2H-pirrol-5-ona (CAS 1654744-66-7), 1-(5-terc-butilisoxazol-3-il)-2-hidroxi-4-metoxi-3-metil-2H-pirrol- 5-ona (CAS 1637455-12-9), 1-(5-terc-butilisoxazol-3-il)-4-cloro-2-hidroxi-3-metil- 2H-pirrol-5-ona (CAS 1637453-94-1), 1-(5-terc-butil-1-metil-pirazol-3-il)-4-cloro- 2-hidroxi-3-metil-2H-pirrol-5-ona (CAS 1654057-29-0), 1-(5-terc-butil-1-metil- pirazol-3-il)-3-cloro-2-hidroxi-4-metil-2H-pirrol-5-ona (CAS 1654747-80-4), 4- hidroxi-1-metoxi-5-metil-3-[4-(trifluorometil)-2-piridil]imidazolidin-2-ona; (CAS 2023785-78-4), 4-hidroxi-1,5-dimetil-3-[4-(trifluorometil)-2-piridil]imidazolidin-2- ona (CAS 2023785-79-5), 5-etoxi-4-hidroxi-1-metil-3-[4-(trifluorometil)-2- piridil]imidazolidin-2-ona (CAS 1701416-69-4), 4-hidroxi-1-metil-3-[4- (trifluorometil)-2-piridil]imidazolidin-2-ona (CAS 1708087-22-2), 4-hidroxi-1,5- dimetil-3-[1-metil-5-(trifluorometil)pirazol-3-il]imidazolidin-2-ona (CAS 202378580-8), 1-(5-terc-butilisoxazol-3-il)-4-etoxi-5-hidroxi-3-metil-imidazolidin-2-ona (CAS 1844836-64-1), herbicidas triazínicos, inclusive de clorotriazina, triazinonas, triazindionas, metiltiotriazinas e piridazinonas tal como ametrina, atrazina, cloridazona, cianazina, desmetrina, dimetametrina, hexazinona, metribuzina, prometona, prometrina, propazina, simazina, simetrina, terbumetona, terbutilazina, terbutrina e trietazina, arila uréia tal como clorobromurona, clorotolurona, cloroxurona, dimefurona, diurona, fluometurona, isoproturona, isourona, linurona, metamitrona, metabenztiazurona, metobenzurona, metoxurona, monolinurona, neburona, sidurona, tebutiuron e tiadiazurona, fenil carbamatos tal como desmedifam, carbutilat, fenmedifam, fenmedifam-etila, herbicidas de nitrila tal como bromofenoxim, bromoxinil e sais e ésteres dos mesmos, ioxinil e sais e ésteres dos mesmos, uracilas tal como bromacila, lenacila e terbacila, e bentazona e bentazona-sódio, piridato, piridafol, pentanoclor e propanil e inibidores de fotosistema I tal como diquat, diquat- dibromida, paraquat, paraquat-diclorida e paraquat-dimetilsulfato. Entre estes, uma forma de realização preferida da invenção refere-se a aquelas composições que compreendem pelo menos um herbicida de arila uréia. Entre estes, da mesma forma, uma forma de realização preferida da invenção refere-se a aquelas composições que compreendem pelo menos um herbicida de triazina. Entre estes, da mesma forma, uma forma de realização preferida da invenção refere-se a aquelas composições que compreendem pelo menos um herbicida de nitrila;
[0152] b4) do grupo dos inibidores de protoporfirinogênio-IX oxidase:
[0153] acifluorfena, acifluorfena-sódio, azafenidina, bencarbazona, benzfendizona, bifenox, butafenacila, carfentrazona, carfentrazona-etila, clometoxifena, clorftalim, cinidon-etila, fluazolato, flufenpir, flufenpir-etila, flumiclorac, flumiclorac-pentila, flumioxazina, fluoroglicofena, fluoroglicofen-etila, flutiacet, flutiacet-metila, fomesafena, halosafena, lactofena, oxadiargila, oxadiazona, oxifluorfena, pentoxazona, profluazol, piraclonila, piraflufena, piraflufen-etila, saflufenacila, sulfentrazona, tidiazimina, tiafenacila, trifludimoxazina, etil [3-[2-cloro-4-fluoro-5-(1-metil-6-trifluorometil-2,4-dioxo- 1,2,3,4-tetrahidropirimidin-3-il)fenoxi]-2-piridiloxi]acetato (CAS 353292-31-6; S- 3100); N-etil-3-(2,6-dicloro-4-trifluorometilfenoxi)-5-metil-1H-pirazol-1- carboxamida (CAS 452098-92-9), N-tetrahidrofurfuril-3-(2,6-dicloro-4- trifluorometilfenoxi)-5-metil-1H-pirazol-1-carboxamida (CAS 915396-43-9), N- etil-3-(2-cloro-6-fluoro-4-trifluorometilfenoxi)-5-metil-1H-pirazol-1-carboxamida (CAS 452099-05-7), N-tetrahidrofurfuril-3-(2-cloro-6-fluoro-4-trifluoro- metilfenoxi)-5-metil-1H-pirazol-1-carboxamida (CAS 45100-03-7), 3-[7-fluoro-3- oxo-4-(prop-2-inil)-3,4-dihidro-2H-benzo[1,4]oxazin-6-il]-1,5-dimetil-6-tioxo- [1,3,5]triazinan-2,4-diona (CAS 451484-50-7), 2-(2,2,7-trifluoro-3-oxo-4-prop-2- inil-3,4-dihidro-2H-benzo[1,4]oxazin-6-il)-4,5,6,7-tetrahidro-isoindol-1,3-diona (CAS 1300118-96-0), 1-metil-6-trifluorometil-3-(2,2,7-trifluoro-3-oxo-4-prop-2- inil-3,4-dihidro-2H-benzo[1,4]oxazin-6-il)-1H-pirimidina-2,4-diona (CAS 1304113-05-0), metil (E)-4-[2-cloro-5-[4-cloro-5-(difluorometoxi)-1H-metil- pirazol-3-il]-4-fluoro-fenoxi]-3-metoxi-but-2-enoato (CAS 948893-00-3), e 3-[7- cloro-5-fluoro-2-(trifluorometil)-1H-benzimidazol-4-il]-1-metil-6-(trifluorometil)- 1H-pirimidina-2,4-diona (CAS 212754-02-4)
[0154] b5) do grupo dos herbicidas clareadores:
[0155] inibidores de PDS: beflubutamida, diflufenicana, fluridona, flurocloridona, flurtamona, norflurazona, picolinafena, e 4-(3-trifluorometilfenoxi)- 2-(4-trifluorometilfenil)pirimidina (CAS 180608-33-7), inibidores de HPPD: benzobiciclona, benzofenap, biciclopirona, clomazona, fenquinotriona, isoxaflutol, mesotriona, oxotriona (CAS 1486617-21-3), pirasulfotol, pirazolinato, pirazoxifena, sulcotriona, tefuriltriona, tembotriona, tolpiralato, topramezona, bleacher, uncnown target: aclonifena, amitrol flumeturon e 2-cloro-3-metilsulfanil- N-(1-metiltetrazol-5-il)-4-(trifluorometil)benzamida (CAS 1361139-71-0), 2-(2,4- diclorofenil)metil-4,4-dimetil-3-isoxazolidona (CAS 81777-95-9) e 2-(2,5- diclorofenil)metil-4,4-dimetil-3-isoxazolidinona (CAS 81778-66-7);
[0156] inibidores de preferência de PDS: beflubutamida, diflufenicana, fluridona, flurocloridona, flurtamona, norflurazona, picolinafena, e 4-(3-trifluorometilfenoxi)-2-(4-trifluorometilfenil)pirimidina (CAS 180608-33-7), inibidores de HPPD: benzobiciclona, benzofenap, biciclopirona, clomazona, fenquinotriona, isoxaflutol, mesotriona, oxotriona (CAS 1486617-21-3), pirasulfotol, pirazolinato, pirazoxifena, sulcotriona, tefuriltriona, tembotriona, tolpiralato, topramezona, clareadores, alvo desconhecido: aclonifena, amitrol; flumeturon e 2-cloro-3-metilsulfanil-N- (1-metiltetrazol-5- il) -4- (trifluorometil) benzamida (CAS 1361139-71-0);
[0157] b6) do grupo dos inibidores de EPSP sintase:
[0158] glifosato, glifosato-isopropilamônio, glifosato-potássio e glifosato-trimésio (sulfosato);
[0159] b7) do grupo dos inibidores de glutamina sintase:
[0160] bilanafos (bialafos), bilanafos-sódio, glufosinato, glufosinato- P e glufosinato - amônio;
[0161] b8) do grupo dos inibidores de DHP sintase:
[0162] asulam;
[0163] b9) do grupo dos inibidores de mitose:
[0164] compostos do grupo K1: dinitroanilinas tal como benfluralina, butralina, dinitramina, etalfluralina, flucloralina, orizalina, pendimetalina, prodiamina e trifluralina, fosforamidatos tal como amiprofos, amiprofos-metila, e butamifos, herbicidas de ácido benzóico tal como clortal, clortal-dimetila, piridinas tal como ditiopir e tiazopir, benzamidas tal como propizamida e tebutam; compostos do grupo K2: carbetamida, clorprofam, flamprop, flamprop-isopropila, flamprop-metila, flamprop-M-isopropila, flamprop-M-metil e profam, Entre estes, compostos do grupo K1, em particular dinitroanilinas são preferidos;
[0165] b10) do grupo dos inibidores de VLCFA:
[0166] cloroacetamidas tal como acetoclor, alaclor, amidoclor, butaclor, dimetaclor, dimetenamida, dimetenamida-P, metazaclor, metolaclor, metolaclor-S, petoxamida, pretilaclor, propaclor, propisoclor e tenilclor, oxiacetanilidas tal como flufenacet e mefenacet, acetanilidas tal como difenamida, naproanilida, napropamida e napropamida-M, tetrazolinonas tal como fentrazamida, e outros herbicidas tal como anilofos, cafenstrol, fenoxasulfona, ipfencarbazona, piperofos, piroxasulfona e isoxazolina compostos da fórmula
Figure img0003
Figure img0004
[0167] os compostos de isoxazolina de fórmula (II) são conhecidos no estado da técnica, por exemplo, a partir de WO 2006/024820, WO 2006/037945, WO 2007/071900 e WO 2007/096576;
[0168] entre os inibidores VLCFA, preferência é dada a cloroacetamidas e oxiacetamidas;
[0169] b11) do grupo dos inibidores da biossíntese de celulose:
[0170] clortiamida, diclobenila, flupoxam, indaziflam, isoxabena, triaziflam e 1-ciclohexil-5-pentafluorfenilaxi-14-[1,2,4,6]tiatriazin-3-ilamina (CAS 175899-01-1);
[0171] b12) do grupo dos herbicidas desacopladores:
[0172] dinoseb, dinoterb e DNOC e sais dos mesmos;
[0173] b13) do grupo dos herbicidas auxínicos:
[0174] 2,4-D e sais e ésteres dos mesmos tal como clacifos, 2,4-DB e sais e ésteres dos mesmos, aminociclopiraclor e sais e ésteres dos mesmos, aminopiralid e sais dos mesmos tal como aminopiralid-dimetilamônio, aminopiralid-tris(2-hidroxipropil)amônio e ésteres dos mesmos, benazolina, benazolin-etila, cloramben e sais e ésteres dos mesmos, clomeprop, clopiralid e sais e ésteres dos mesmos, dicamba e sais e ésteres dos mesmos, diclorprop e sais e ésteres dos mesmos, diclorprop-P e sais e ésteres dos mesmos, flopirauxifeno, fluroxipir, fluroxipir-butometila, fluroxipir-meptila, halauxifen e sais e ésteres dos mesmos (CAS 943832-60-8); MCPA e sais e ésteres dos mesmos, MCPA-tioetila, MCPB e sais e ésteres dos mesmos, mecoprop e sais e ésteres dos mesmos, mecoprop-P e sais e ésteres dos mesmos, picloram e sais e ésteres dos mesmos, quinclorac, quinmerac, TBA (2,3,6) e sais e ésteres dos mesmos, triclopir e sais e ésteres dos mesmos, florpirauxifena, florpirauxifen- benzil (CAS 1390661-72-9) e ácido 4 - amino-3-cloro-5-fluoro-6-(7-fluoro-1H- indol-6-il)picolinico (CAS 1629965-65-6);
[0175] b14) do grupo dos inibidores do transporte de auxina:
[0176] diflufenzopir, diflufenzopir-sódio, naptalam e naptalam- sódio;
[0177] b15) do grupo dos outros herbicidas:
[0178] bromobutida, clorflurenol, clorflurenol-metila, cinmetilina, cumilurona, ciclopirimorato (CAS 499223-49-3) e sais e ésteres dos mesmos, dalapona, dazomet, difenzoquat, difenzoquat-metilsulfato, dimetipina, DSMA, dimrona, endotal e sais dos mesmos, etobenzanid, flurenol, flurenol-butila, flurprimidol, fosamina, fosamina - amônio, indanofana, maleico hidrazida, mefluidida, metam, metiozolin (CAS 403640-27-7), metil azida, metil bromida, metil-dimrona, metil iodeto, MSMA, ácido oleico, oxaziclomefona, ácido pelargônico, piributicarbe, quinoclamina e tridifano.
[0179] Herbicidas B particularmente são preferidos os herbicidas B como definidos acima; em particular os herbicidas B.1 - B.86 listados abaixo na tabela B:
[0180] Tabela B
Figure img0005
Figure img0006
[0181] Os herbicidas B particularmente são preferidos selecionados a partir do grupo que consiste em glifosato, glifosato - amônio, glifosato- dimetilamônio, glifosato-isopropilamônio, glifosato-trimesio (sulfosato), glifosato- potássio, glufosinato, glufosinato - amônio, glufosinato-P, glufosinato-P- amônio, 2,4-D, 2,4-D-isobutila, 2,4-D-dimetilamônio, 2,4-DN, N, N-trimetiletanolamônio, dicamba, dicamba-butotila, dicamba-diglicolamina, dicamba-dimetilamônio, dicamba-diolamina, dicamba-isopropilamônio, dicamba-potássio, dicamba- sódio, dicamba-trolamina, dicamba-N, N-bis- (3- aminopropil) metilamina e dicamba-dietilenotriamina.
[0182] Por conseguinte, em uma forma de realização da invenção, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de uma composição herbicida que compreende pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I), pelo menos um outro composto ativo selecionado a partir dos herbicidas B, de um modo preferido herbicidas B da classe b1) a b15), e, adicionalmente, um composto ativo adicional selecionado a partir do grupo que consiste em glifosato, glifosato - amônio, glifosato- dimetilamônio, glifosato-isopropilamônio, glifosato-trimesio (sulfosato), glifosato- potássio, glufosinato, glufosinato - amônio, glufosinato-P, glufosinato-P - amônio, 2,4-D, 2,4-D-isobutila, 2,4-D-dimetilamônio, 2,4-DN, N, N- trimetiletanolamônio, dicamba, dicamba-butotila, dicamba-diglicolamina, dicamba-dimetilamônio, dicamba-diolamina, dicamba-isopropilamônio, dicamba-potássio, dicamba- sódio, dicamba-trolamina, dicamba-N, N-bis- (3 - aminopropil metilamina e dicamba-dietilenotriamina para controlar a resistência ervas daninhas.
[0183] A presente invenção também se refere a um método para controlar ervas daninhas resistentes a PPO em culturas que compreende a aplicação de composições, que compreende pelo menos um composto de fórmula (I) e pelo menos um protetor de fitotoxicidade C.
[0184] Os Os protetores de fitotoxicidade são compostos químicos que previnem ou reduzem os danos em plantas úteis sem ter um grande impacto na ação herbicida dos componentes ativos herbicidas das presentes composições em relação a plantas indesejadas. Podem ser aplicados antes das semeaduras (por exemplo, em tratamentos de sementes, rebentos ou plântulas) ou na aplicação pré-emergência ou aplicação pós-emergência da planta útil. Os protetores de fitotoxicidade e o composto de fórmula (I) e/ou os herbicidas B podem ser aplicados simultaneamente ou em sucessão.
[0185] Exemplos de protetores de fitotoxicidade são preferidos benoxacor, cloquintocet, ciometrinil, ciprosulfamida, diclormid, diciclonon, dietolato, fenclorazol, fenclorim, flurazol, fluxofenim, furilazol, isoxadifeno, mefenpir, mefenato, anidrido naftálico, oxabetrinil, 4 (dicloroacetil)-1-oxa-4 - azaspiro [4.5] decano (CAS 71526-07-3), 2,2,5-trimetil-3- (dicloroacetil)-1,3- oxazolidina (CAS 52836-31 4), metcamifeno, BPCMS (CAS 54091-06-4), MG191 (2-diclorometil-2- metil-1,3-dioxolano) ou sais e ésteres dos mesmos.
[0186] Os protetores de fitotoxicidade especialmente são preferidos benoxacor, cloquintocet, ciprossulfamida, diclormida, ficlorazol, fenclorim, flurazol, fluxofenim, furilazol, isoxadifeno, mefenpir, anidrido naftálico, oxabetrinil, 4- (dicloroacetil)-1-oxa-4 - azaspiro [4,5] decano (CAS 71526-07-3), 2,2,5- trimetil-3- (dicloroacetil)-1,3-oxazolidina (CAS 52836-31-4) e metcamifeno ou sais e ésteres dos mesmos.
[0187] Os protetores de fitotoxicidade particularmente são preferidos benoxacor, cloquintocet, ciprossulfamida, diclormida, fenclorazol, fenclorim, furilazol, isoxadifeno, mefenpir, anidrido naftálico, 4- (dicloro - acetil)- l-oxa-4 - azaspiro [4, 5] decano (CAS 71526-07). -3), 2,2,5-trimetil-3- (dicloroacetil)-1,3-oxazolidina (CAS 52836-31-4) e metcamifeno ou sais e ésteres dos mesmos.
[0188] Os protetores de fitotoxicidade C particularmente preferidos, os quais, como componente C, podem ser utilizados no método de acordo com a invenção, são os protetores de fitotoxicidade C como definidos acima; em particular, os protetores de fitotoxicidade C.1 -C.17 enumerados abaixo na tabela C:
[0189] Tabela C
Figure img0007
[0190] Em outra forma de realização preferida da invenção, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de uma composição compreendendo, além de um composto de fórmula (I), pelo menos um, especialmente exatamente um protetor de fitotoxicidade C, em particular selecionado a partir do grupo que consiste em benoxacor, cloquintocet, ciprossulfamida, diclormida, fenclorazol, fenclorim, furilazol, isoxadifeno, mefenpir, 4 (dicloroacetil)-1-oxa-4 - azaspiro [4.5] decano (MON4660, CAS 71526-07-3) e 2,2,5-trimetil-3- (dicloroacetil)-1,3-oxazolidina (R-29148, CAS 52836-31 4).
[0191] Os compostos ativos B dos grupos b1) a b15) e os compostos ativos C são herbicidas e protetores de fitotoxicidade conhecidos, ver, por exemplo, The Compendium of Pesticide Nome comums (http://www.alanwood.net/pesticides/); Farm Chemicals Handbook 2000 volume 86, Meister Publishing Company, 2000; B. Hock, C. Fedtke, R.R. Schmidt, Herbizide [Herbicidas], Georg Thieme Verlag, Estugarda, 1995; W. H. Ahrens, Herbicida Handbook, 7a edição, Weed Science Society of america, 1994; e KK Hatzios, Herbicida Handbook, Suplemento para a 7a edição, Weed Science Society of america, 1998. 2,2,5-Trimetil-3- (dicloroacetil)-1,3-oxazolidina [CAS N° 52836-31-4] também é conhecido como R-29148. O 4- (dicloroacetil)-1-oxa-4 - azaspiro [4.5] decano [CAS N71526-07-3] também referido como aD-67 e MON 4660. Os compostos de piperazina de fórmula (III) como definidos acima (daqui em diante também referidos como “composto III”) assim como a sua ação pesticida e modos de preparação são descritos nos documentos WO 2010/049369, WO 2010/037727 e WO 2010/012649.
[0192] A atribuição dos compostos ativos aos respectivos mecanismos de ação é com base no conhecimento atual. Se vários mecanismos de ação se aplicam a um composto ativo, essa substância foi atribuída apenas a um mecanismo de ação.
[0193] Os compostos herbicidas B e protetores de fitotoxicidade C possuindo um grupo carboxila podem ser utilizados na forma do ácido, na forma de um sal adequado à agricultura como mencionado acima ou então na forma de um derivado agricolamente aceitável nas composições de acordo com a invenção.
[0194] No caso do dicamba, os sais adequados incluem aqueles em que o contra íon é um cátion agroculturalmente aceitável. Por exemplo, sais adequados de dicamba são dicamba-sódio, dicamba-potássio, dicamba- metilamônio, dicamba-dimetilamônio, dicamba-isopropilamônio, dicamba- diglicolamina, dicamba-olamina, dicamba-diolamina, dicamba-trolamina, dicamba-N, N- bis- (3 - aminopropil) metilamina e dicamba-dietilenotriamina. Exemplos de um éster adequado são dicamba-metila e dicamba-butotila.
[0195] Sais adequados de 2,4-D são 2,4-D - amônio, 2,4-D- dimetilamônio, 2,4-D-dietilamônio, 2,4-D-dietanolamônio (2,4-D-diolamina), 2,4- D-trietanol - amônio, 2,4-D-isopropilamônio, 2,4-D-triisopropanolamônio, 2,4-D- heptilamônio, 2,4-D-dodecilamônio, 2,4- D-tetradecilamônio, 2,4-D-trietilamônio, 2,4-D-tris (2-hidroxipropil) amônio, 2,4-D-tris (isopropil) amônio, 2,4-D- trolamina, 2, 4-D-lítio, 2,4-D-sódio. Exemplos de ésteres adequados de 2,4-D são 2,4-D-butotil, 2,4-D-2-butoxipropila, 2,4-D-3-butoxipropila, 2,4-D-butila, 2, 4- D-etila, 2,4-D-etil-hexil, 2,4-D-isobutila, 2,4-D-iso-octila, 2,4-D-isopropila, 2,4-D- meptil, 2,4 -D-metila, 2,4-D-octila, 2,4-D-pentila, 2,4-D-propila, 2,4-D-tefurilo e clacifos.
[0196] Sais adequados de 2,4-DB são por exemplo 2,4-DB-sódio, 2,4-DB-potássio e 2,4-DB-di-metil - amônio. Ésteres adequados de 2,4-DB são por exemplo 2,4-DB-butila e 2,4-DB-isoctila.
[0197] Sais adequados de diclorprop são, por exemplo, diclorprop- sódio, diclorprop-potássio e diclorprop-dimetilamônio. Exemplos de ésteres adequados de diclorprop são diclorprop butotilo e diclorpropisoctila.
[0198] Sais e ésteres adequados de MCPA incluem MCPA-butotila, MCPA-butila, MCPA-dimetilamônio, MCPA-diolamina, MCPA-etila, MCPA- tioetila, MCPA-2-etil-hexila, MCPA-isobutila, MCPA-isoctila, MCPA -isopropila, MCPA-isopropilamônio, MCPA-metila, MCPA-olamina, MCPA-potássio, MCPA- sódio e MCPA-trolamina.
[0199] Um sal adequado de MCPB é o MCPB de sódio. Um éster adequado de MCPB é MCPB-etil.
[0200] Sais adequados de clopiralida são clopiralida-potássio, clopiralida-olamina e clopiralida-tris- (2-hidroxipropil) amônio. Exemplo de ésteres apropriados de clopiralida é clopiralida-metila.
[0201] Exemplos de um éster apropriado de fluroxipir são fluroxipir- meptilo e fluroxipir-2-butoxi-1-metiletila, em que o fluroxipir-meptilo é preferido.
[0202] Sais adequados de picloram são picloram-dimetilamônio, picloram-potássio, picloram-triisopropanolamônio, picloram-triisopropilamônio e picloram-trolamina. Um éster apropriado de picloram é picloram-isoctila.
[0203] Um sal adequado de triclopir é o triclopir-trietilamônio. Ésteres adequados de triclopir são, por exemplo, triclopir-etila e triclopir-butotila.
[0204] Sais e ésteres adequados de clorambeno incluem cloramben - amônio, cloramben-diolamina, cloramben-metila, cloramben- metilamônio e clorambeno-sódio. Sais e ésteres adequados de 2,3,6-TBA incluem 2,3,6-TBA-dimetilamônio, 2,3,6-TBA-lítio, 2,3,6-TBA-potássio e 2,3,6- TBA -sódio.
[0205] Sais e ésteres adequados de aminopiridal incluem aminopirida-potássio e amino-pirralida-tris (2-hidroxipropil) amônio.
[0206] Sais adequados de glifosato são por exemplo glifosato - amônio, glifosato-diamônio, glifosato-dimetilamônio, glifosato-isopropilamônio, glifosato-potássio, glifosato-sódio, glifosato-trimesio bem como os sais etanolamina e dietanolamina, de forma preferencial glifosato-diamônio, glifosato- isopropilamônio e glifosato-trimesio (sulfosato).
[0207] Um sal adequado de glufosinato é, por exemplo, glufosinato - amônio.
[0208] Um sal adequado de glufosinato-P é, por exemplo, glufosinato-P - amônio.
[0209] Um sal adequado de bentazona é por exemplo bentazona sódica.
[0210] Sais e ésteres adequados de bromoxinil são, por exemplo, bromoxinil-butirato, bromoxinil-heptanoato, bromoxinil-octanoato, bromoxinil- potássio e bromoxinil-sódio.
[0211] Sais e ésteres adequados de ioxonil são, por exemplo, ioxonil-octanoato, ioxonil-potássio e ioxonil-sódio.
[0212] Sais e ésteres adequados de mecoprop incluem mecoprop- butotil, mecoprop-dimetilamônio, mecoprop-diolamina, mecoprop-etadil, mecoprop-2-etil-hexila, mecoprop-isoctila, mecopropilmetila, mecoprop- potássio, mecoprop-sódico e mecoprop-trolamina.
[0213] Sais adequados de mecoprop-P s, por exemplo, mecoprop- P-butotila, mecoprop-P-dimetilamônio, mecoprop-P-2-etil-hexila, mecoprop-P- isobutila, mecoprop-P-potássio e mecoprop-P-sódio.
[0214] Um sal adequado de diflufenzopir é por exemplo diflufenzopir-sódio.
[0215] Um sal adequado de naptalam é por exemplo naptalam- sódio.
[0216] Sais e ésteres adequados de aminociclopiraclor são, por exemplo, aminociclopiracloro-dimetilamônio, aminociclopiracloro metila, aminociclopiracloro-triisopropanolamônio, aminociclopiracloro-sódio e aminociclopiracloro-potássio.
[0217] Um sal adequado de quinclorac é, por exemplo, quinclorac- dimetilamônio.
[0218] Um sal adequado de quinmerac é, por exemplo, quinclorac- dimetilamônio.
[0219] Um sal adequado de imazamox é, por exemplo, imazamox - amônio.
[0220] Sais adequados de imazapic são por exemplo imazapic - amônio e imazapic-isopropilamônio.
[0221] Sais adequados de imazapir são, por exemplo, imazapir - amônio e imazapir-isopropilamônio.
[0222] Um sal adequado de imazaquin é, por exemplo, imazaquin - amônio.
[0223] Sais adequados de imazetapir são, por exemplo, imazetapir - amônio e imazetapir-isopropilamônio.
[0224] Um sal adequado de topramezona é, por exemplo, topramezona-sódio.
[0225] Em uma forma de realização preferida, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de uma composição que compreende pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I), e pelo menos um, de preferência exatamente um, herbicida B.
[0226] Em outra forma de realização preferida da invenção, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de uma composição que compreende pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I), e pelo menos dois, de preferência exatamente dois herbicidas B diferentes um do outro.
[0227] Em outra forma de realização preferida da invenção, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de uma composição que compreende pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I), e pelo menos três, de preferência exatamente três herbicidas B diferentes um do outro.
[0228] De acordo com uma outra forma de realização preferida, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de uma composição compreendendo composições ternárias que correspondem às composições binárias mencionadas acima e compreendem adicionalmente um protetor de fitotoxicidade C, em particular selecionado a partir do grupo que consiste em benoxacor, cloquintocet, ciprossulfamida, diclormida, fenclorazol, fenclorim, furilazol, isoxadifeno, mefenpir, 4- (dicloroacetil)-1-oxa-4 - azaspiro [4.5] decano (MON4660, CAS 71526-07-3) e 2,2,5-trimetil- 3- (dicloroacetil)-1,3- oxazolidina (R-29148, CAS 52836-31-4).
[0229] Aqui e abaixo, o termo “composições binárias” inclui composições compreendendo um ou mais, por exemplo 1, 2 ou 3, compostos ativos da fórmula (I) e um ou mais, por exemplo 1, 2 ou 3, herbicidas B ou um ou mais protetores de fitotoxicidade.
[0230] Correspondentemente, o termo “composições ternárias” inclui composições compreendendo um ou mais, por exemplo 1, 2 ou 3, compostos ativos da fórmula (I), um ou mais, por exemplo 1, 2 ou 3, herbicidas B e um ou mais, por exemplo, 1, 2 ou 3, protetores de fitotoxicidade C.
[0231] Em outra forma de realização preferida, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de uma composição compreendendo pelo menos um, de preferência exatamente um, composto de fórmula (I) e pelo menos um, de preferência exatamente um, protetor de fitotoxicidade C.
[0232] Em outra forma de realização preferida, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de uma composição que compreende pelo menos um, de preferência exatamente um, composto de fórmula (I), pelo menos um, de preferência exatamente um, herbicida B, e pelo menos um, de preferência exatamente um, protetor de fitotoxicidade C.
[0233] Em outra forma de realização preferida, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de uma composição que compreende pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I), pelo menos dois, de preferência exatamente dois, herbicidas B diferentes um do outro, e pelo menos um, de preferência exatamente um, protetor de fitotoxicidade C.
[0234] Em outra forma de realização preferida, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de uma composição que compreende pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I), pelo menos três, de preferência exatamente três, herbicidas B diferentes um do outro, e pelo menos um, de preferência exatamente um, protetor de fitotoxicidade C.
[0235] Em composições binárias que compreende pelo menos um composto da fórmula (I) como componente a e pelo menos um herbicida B, a proporção em peso dos compostos ativos a: B está de forma geral na faixa de 1:1000 a 1000:1, de forma preferencial na faixa de 1: 500 a 500:1, em particular na faixa de 1: 250 a 250:1 e particularmente de forma preferencial na faixa de 1:75 a 75:1.
[0236] Em composições binárias que compreende pelo menos um composto de fórmula (I) como componente a e pelo menos um protetor de fitotoxicidade C, a proporção em peso dos compostos ativos a: C estão de forma geral na faixa de 1:1000 a 1000:1, de forma preferencial na faixa de 1: 500 a 500:1, em particular na faixa de 1: 250 a 250:1 e particularmente de forma preferencial na faixa de 1:75 a 75:1.
[0237] Em composições ternárias que compreende pelo menos um composto de fórmula (I) como componente a, pelo menos um herbicida B e pelo menos um protetor de fitotoxicidade C, as proporções relativas em peso dos componentes a: B estão de forma geral na faixa de 1:1000 a 1000:1, de preferência na faixa de 1: 500 a 500:1, em particular na faixa de 1: 250 a 250:1 e particularmente de forma preferencial na faixa de 1:75 a 75:1, a proporção em peso dos componentes a: C está de forma geral na faixa de 1:1000 a 1000:1, de preferência na faixa de 1: 500 a 500:1, em particular na faixa de 1: 250 a 250:1 e particularmente preferível na faixa de 1:75 a 75:1, e a proporção em peso dos componentes B: C está de forma geral na faixa de 1:1000 a 1000:1, de preferência na faixa de 1: 500 a 500:1, em particular na faixa de 1: 250 a 250:1 e particularmente de preferência na faixa de 1:75 a 75:1. A proporção em peso dos componentes a + B para o componente C está de forma preferencial na faixa de 1: 500 a 500:1, em particular na faixa de 1: 250 a 250:1 e particularmente de forma preferencial na faixa de 1:75 a 75:1.
[0238] O método de acordo com a invenção pode ser empregue em um número adicional de plantas de cultura para eliminar as ervas daninhas resistentes ao herbicida inibidor de PPO. Exemplos de culturas adequadas são os seguintes:
[0239] Allium cepa, ananas comosus, arachis hypogaea, asparagus officinalis, avena sativa, Beta vulgaris spec. Altissima, Beta vulgaris spec. rapa, Brassica napus var. napus, Brassica napus var. napobrassica, Brassica rapa var. silvestris, Brassica oleracea, Brassica nigra, Camellia sinensis, Carthamus tinctorius, Carya illinoinensis, Citrus limon, Citrus sinensis, Coffea arabica (Coffea canephora, Coffea liberica), Cucumis sativus, Cynodon dactylon, Daucus carota, Elaeis guineensis, Fragaria vesca, Glycine max, Gossypium hirsutum, (Gossypium arboreum, Gossypium herbaceum, Gossypium vitifolium), Helianthus annuus, Hevea brasiliensis, Hordeum vulgare, Humulus lupulus, Ipomoea batatas, Juglans regia, Lens culinaris, Linum usitatissimum, Lycopersicon lycopersicum, Malus spec., Manihot esculenta, Medicago sativa, Musa spec., Nicotiana tabacum (N.rustica), Olea europaea, Oryza sativa, Phaseolus lunatus, Phaseolus vulgaris, Picea abies, Pinus spec., Pistacia vera, Pisum sativum, Prunus avium, Prunus persica, Pyrus communis, Prunus armeniaca, Prunus cerasus, Prunus dulcis and prunus domestica, Ribes sylvestre, Ricinus communis, Saccharum officinarum, Secale cereale, Sinapis alba, Solanum tuberosum, Sorghum bicolor (s. vulgare), Theobroma cacao, Trifolium pratense, Triticum aestivum, Triticale, Triticum durum, Vicia faba, Vitis vinifera, Zea mays.
[0240] As culturas preferidas são arachis hypogaea, Beta vulgaris spec. Altissima, Brassica napus var. napus, Brassica oleracea, Citrus limon, Citrus sinensis, Coffea arabica (Coffea canephora, Coffea liberica), Cynodon dactylon, Glycine max, Gossypium hirsutum, (Gossypium arboreum, Gossypium herbaceum, Gossypium vitifolium), Helianthus annuus, Hordeum vulgare, Juglans regia, Lens culinaris, Linum usitatissimum, Lycopersicon lycopersicum, Malus spec., Medicago sativa, Nicotiana tabacum (N.rustica), Olea europaea, Oryza sativa, Phaseolus lunatus, Phaseolus vulgaris, Pistacia vera, Pisum sativum, Prunus dulcis, Saccharum officinarum, Secale cereale, Solanum tuberosum, Sorghum bicolor (s. vulgare), Triticale, Triticum aestivum, Triticum durum, Vicia faba, Vitis vinifera e Zea mays.
[0241] Culturas especialmente preferidas são culturas de cereais, milho, soja, arroz, colza/ canola, girassol, algodão, batatas, amendoim ou culturas de plantação.
[0242] Particularmente preferidas são as culturas de milho, soja, colza/ canola e algodão.
[0243] Em outra forma de realização, a invenção refere-se a uma célula vegetal transformada por um ácido nucleico que codifica um polipeptídio PPO tolerante a herbicida aqui divulgado ou a uma célula vegetal que foi mutada para obter uma planta que expressa um ácido nucleico codificando um polipeptídio PPO mutado de acordo com a presente invenção, em que a expressão do ácido nucleico na célula vegetal resulta em um aumento da resistência ou tolerância aos herbicidas inibidores de PPO, de forma preferencial os compostos da fórmula (I), em comparação com uma variedade do tipo selvagem da célula vegetal.
[0244] O termo “expressão/ expressando” ou “expressão gênica” significa a transcrição de um gene específico ou genes específicos ou construção genética específica. O termo “expressão” ou “expressão gênica” em particular significa a transcrição de um gene ou genes ou construção genética em RNA estrutural (rRNA, tRNA) ou mRNA com ou sem tradução subsequente deste último em uma proteína. O processo inclui transcrição de DNA e processamento do produto de mRNA resultante.
[0245] Para obter o efeito desejado, isto é, plantas que são tolerantes ou resistentes aos herbicidas inibidores de PPO, de forma preferencial os compostos da fórmula (I) da presente invenção, será entendido que o pelo menos um ácido nucleico é “superexpresso” pelos métodos e meios conhecidos do técnico na matéria.
[0246] O termo “expressão aumentada” ou “superexpressão”, como usado aqui, significa qualquer forma de expressão que seja adicional ao nível de expressão do tipo original. Os Métodos para aumentar a expressão de genes ou produtos genéticos estão bem documentados no estado da técnica e incluem, por exemplo, sobre-expressão direcionada por promotores apropriados, o uso de intensificadores de transcrição ou melhoradores de tradução de ácidos nucleicos isolados que servem como elementos promotores ou potenciadores podem ser introduzidos em uma posição apropriada (tipicamente a montante) de uma forma não heteróloga de um polinucleotídio, de forma a regular positivamente a expressão de um ácido nucleico que codifica o peptídio de interesse. Por exemplo, os promotores endógenos podem ser alterados in vivo por mutação, deleção e/ou substituição (ver Kmiec, US 5,565,350; Zarling et al., WO 9322443), ou os promotores isolados podem ser introduzidos em uma célula vegetal na orientação apropriada e distância de um gene da presente invenção de forma a controlar a expressão do gene.
[0247] Se for desejada a expressão de polipeptídio, é de forma geral desejável incluir uma região de poliadenilação na extremidade 3’ de uma região codificadora de polinucleotídio. A região de poliadenilação pode ser derivada do gene natural, de uma variedade de outros genes vegetais ou de DNA-T. A sequência final 3’ a ser adicionada pode ser derivada, por exemplo, dos genes da nopalina sintetase ou da octopina sintetase ou, de forma alternativa, de outro gene vegetal, ou de menor preferência de qualquer outro gene eucariótico.
[0248] Uma sequência de íntron pode também ser adicionada na região 5’ não traduzida (UTR) ou a sequência de codificação da sequência de codificação parcial para aumentar a quantidade da mensagem madura que se acumula no citosol. A inclusão de um íntron divisível na unidade de transcrição em ambas as construções de expressão vegetal e animal demonstrou aumentar a expressão gênica tanto no nível de mRNA quanto nos níveis de proteína até 1000 vezes (Buchman e Berg (1988) Mol. Cell biol. 8: 4395 -4405; Callis et al. (1987) Genes Dev 1:1183-1200). Tal aumento de íntron da expressão do gene é tipicamente maior quando colocado perto da extremidade 5’ da unidade de transcrição. Uso dos introns de milho adh1-S intron 1, 2 e 6, o bronze-1 intron são conhecidos no estado da técnica. Para informações gerais, consulte: The Maize Handbook, Capítulo 116, Freeling e Walbot, Eds., Springer, N.Y. (1994).
[0249] O termo “introdução” ou “transformação”, como aqui referido, abrange a transferência de um polinucleotídio exógeno para uma célula hospedeira, independentemente do método utilizado para a transferência. Tecido vegetal capaz de subsequente propagação clonal, seja por organogênese ou embriogênese, pode ser transformado com uma construção genética da presente invenção e uma planta inteira regenerada a partir daí. O tecido específico escolhido irá variar dependendo dos sistemas de propagação clonal disponíveis para, e mais adequados para, as espécies particulares a serem transformadas. Alvos teciduais exemplares incluem discos foliares, pólen, embriões, cotilédones, hipocótilos, megagametófitos, tecido caloso, tecido meristemático existente (por exemplo, meristema apical, gemas axilares e meristemas de raiz) e tecido de meristema induzido (por exemplo, meristema de cotilédone e meristema de hipocótilo). O polinucleotídio pode ser transitoriamente ou estavelmente introduzido em uma célula hospedeira e pode ser mantido não integrado, por exemplo, como um plasmídeo. De forma alternativa, pode ser integrado no genoma do hospedeiro. A célula vegetal transformada resultante pode então ser usada para regenerar uma planta transformada de uma maneira conhecida pelas pessoas técnicos na matéria.
[0250] A transferência de genes estranhos para o genoma de uma planta é chamada de transformação. A transformação de espécies de plantas é agora uma técnica bastante rotineira. De forma vantajosa, qualquer um dos vários métodos de transformação pode ser utilizado para introduzir o gene de interesse em uma célula ancestral adequada. Os métodos descritos para a transformação e regeneração de plantas a partir de tecidos vegetais ou células vegetais podem ser utilizados para transformação transiente ou estável. Os métodos de transformação incluem o uso de lipossomas, eletroporação, produtos químicos que aumentam a captação de DNA livre, injeção do DNA diretamente na planta, bombardeamento por partículas, transformação usando vírus ou pólen e micro projeção. Os Métodos podem ser selecionados a partir do Método de cálcio/ polietilenoglicol para protoplastos (Krens, F.A. et al., (1982) Nature 296, 72-74; Negrutiu I et al. (1987) Plant Mol Biol 8: 363-373); eletroporação de protoplastos (Shillito R.D. et al. (1985) Bio/ Technol 3, 10991102); microinjeção em material vegetal (Crossway a et al., (1986) Mol. Gen Genet 202:179-185); Bombardeamento de partículas revestido com DNA ou RNA (Klein TM et al., (1987) Nature 327:70) infecção com vírus (não integrativos) e semelhantes. As plantas transgênicas, incluindo plantas de culturas transgênicas, são de forma preferencial produzidas por transformação mediada por agrobacterium. Um método de transformação vantajoso é a transformação in planta. Para este fim, é possível, por exemplo, permitir que as agrobactérias atuem sobre sementes de plantas ou para inocular o meristema de plantas com agrobactérias. Revelou-se particularmente conveniente, de acordo com a invenção, permitir que uma suspensão de agrobactérias transformadas atue sobre a planta intacta ou, pelo menos, sobre os primórdios das flores. A planta é subsequentemente cultivada até as sementes da planta tratada serem obtidas (Clough e Bent, Plant J. (1998) 16, 735-743). Os métodos para a transformação do arroz mediada por agrobacterium incluem métodos bem conhecidos para a transformação de arroz, tais como os descritos em qualquer um dos seguintes: pedido de patente europeia EP 1198985 al, aldemita e Hodges (Planta 199: 612617, 1996); Chan et al. (Plant Mol Biol 22 (3): 491-506, 1993), Hiei et al. (Fábrica J 6 (2): 271-282, 1994), cujas divulgações são aqui incorporadas por referência como se fossem totalmente apresentadas. No caso da transformação de milho, o método preferido é como descrito em Ishida et al. (Nat. Biotechnol 14 (6):745- 50, 1996) ou Frame et al. (Plant Physiol 129 (1):13-22, 2002), cujas divulgações são aqui incorporadas por referência como se fossem totalmente apresentadas. Os referidos métodos são ainda descritos a título de exemplo em B. Jenes et al., Techniques for Gene Transfer, em: Transgenic Plants, vol. 1, Engenharia e Utilização, eds. SD. Kung e R. Wu, academic Pressão (1993) 128-143 e em Potrykus annu. Rev. Plant Physiol. Planta Molec. Biol. 42 (1991)205-225). Os ácidos nucleicos ou a construção a ser expressa de preferência clonada em um vetor, que é adequado para transformar agrobacterium tumefaciens, por exemplo, pBin19 (Bevan et al., Nucl. Acids Res. 12 (1984) 8711). As agrobactérias transformadas por um tal vetor podem então ser utilizadas de um modo conhecido para a transformação de plantas, tais como plantas utilizadas como modelo, como arabidopsis (a arabidopsis thaliana está no escopo da presente invenção não considerada como uma planta) ou cultura plantas tais como, por exemplo, plantas de tabaco, por exemplo imergindo folhas ou folhas picadas em uma solução agrobacteriana e depois cultivando-as em meios adequados. A transformação de plantas por meio de agrobacterium tumefaciens é descrita, por exemplo, por Hofgen e Willmitzer em Nucl. Ácido Res. (1988) 16, 9877 ou é conhecido inter alia por F.F. Branco, Vetores para Transferência Genética em Plantas Mais Elevadas; em plantas transgênicas, vol. 1, Engenharia e Utilização, eds. SD. Kung e R. Wu, academic Pressão, 1993, pp. 15-38.
[0251] Além da transformação de células somáticas, que então precisam ser regeneradas em plantas intactas, também é possível transformar as células dos meristemas vegetais e, em particular, as células que se desenvolvem em gametas. Neste caso, os gametas transformados acompanham o desenvolvimento natural da planta, dando origem a plantas transgênicas. Assim, por exemplo, sementes de arabidopsis são tratadas com agrobactérias e sementes são obtidas de plantas em desenvolvimento, das quais uma certa proporção é transformada e, portanto, transgênica [Feldman, KA e Marks MD (1987). Mol Gen Genet 208: 274-289; Feldmann K (1992). Em: C Koncz, N-H Chua e J Shell, eds, Metods in arabidopsis Research. Word Scientific, Singapore, pp. 274-289]. Os métodos alternativos baseiam-se na remoção repetida das inflorescências e na incubação do local de excisão no centro da roseta com agrobactérias transformadas, pelo que as sementes transformadas podem, do mesmo modo, ser obtidas em um momento posterior (Chang, 1994).: 551-558; KataviC(1994), Mol Gen Genet, 245: 363-370). No entanto, um método especialmente eficaz é o método de infiltração a vácuo com suas modificações, como o método de “imersão floral”. No caso de infiltração a vácuo de arabidopsis, plantas intactas sob pressão reduzida são tratadas com uma suspensão agrobacteriana [Bechtold, não (1993). CR acad Sci Paris Life Sci, 316:11941199], enquanto no caso do método “dip floral” o tecido floral em desenvolvimento é incubado brevemente com uma suspensão agrobacteriana tratada com tensoativo [Clough, SJ e Bent aF (1998). Plant J. 16, 735-743]. Uma certa proporção de sementes transgênicas é colhida em ambos os casos, e estas sementes podem ser distinguidas das sementes não transgênicas pelo crescimento sob as condições seletivas descritas acima. Além disso, a transformação estável dos plastídios é vantajosa porque os plastídios são herdados maternalmente, sendo que a maioria das culturas reduz ou elimina o risco de fluxo de transgenes através do pólen. A transformação do genoma do cloroplasto é de forma geral conseguida por um processo que foi esquematicamente apresentado em Klaus et al., 2004 [Nature Biotechnology 22 (2), 225-229]. Resumidamente, as sequências a transformar são clonadas em conjunto com um gene marcador selecionável entre sequências flanqueadoras homólogas ao genoma do cloroplasto. Estas sequências de flanqueamento homólogas direcionam a integração específica do local no plastoma. A transformação plastidial foi descrita para muitas espécies de plantas diferentes e uma visão geral é dada em Bock (2001) Plastídios transgênicos em pesquisa básica e biotecnologia vegetal. J Mol Biol. 21 de setembro de 2001; 312 (3): 42538 ou Maliga, P (2003) Progresso em direção à comercialização da tecnologia de transformação de plastos. Tendências Biotechnol. 21, 20-28. Mais progressos biotecnológicos foram recentemente relatados na forma de transformantes de plastos isentos de marcadores, que podem ser produzidos por um gene criador co-integrado transitório (Klaus et al., Nature Biotechnology 22 (2), 225-229). As células vegetais geneticamente modificadas podem ser regeneradas através de todos os métodos com os quais o técnico é familiar. Métodos adequados podem ser encontrados nas publicações acima mencionadas por S.D. Kung e R. Wu, Potrykus ou Hofgen e Willmitzer.
[0252] De forma geral após transformação, as células vegetais ou agrupamentos celulares são selecionados para a presença de um ou mais marcadores que são codificados por genes expresseis em plantas, co- transferidos com o gene de interesse, após o qual o material transformado regenerado em uma planta inteira. Para selecionar plantas transformadas, o material vegetal obtido na transformação é, em regra, submetido a condições seletivas para que as plantas transformadas possam ser distinguidas de plantas não transformadas. Por exemplo, as sementes obtidas da maneira descrita acima podem ser plantadas e, após um período de crescimento inicial, submetidas a uma seleção adequada por pulverização. Uma outra possibilidade consiste em cultivar as sementes, se apropriado após a esterilização, em placas de ágar usando um agente de seleção adequado, de forma que somente as sementes transformadas possam se transformar em plantas. De forma alternativa, as plantas transformadas são pesquisadas quanto à presença de um marcador selecionável, tal como os descritos acima.
[0253] Após a transferência de DNA e regeneração, as plantas putativamente transformadas podem também ser avaliadas, por exemplo, utilizando a análise Southern, para a presença do gene de interesse, número de cópias e/ou organização genômica. Alternativa ou adicionalmente, os níveis de expressão do DNA recentemente introduzido podem ser monitorizados utilizando análise Northern e/ou Western, sendo ambas as técnicas bem conhecidas dos técnicos na matéria.
[0254] As plantas transformadas geradas podem ser propagadas por uma variedade de meios, tais como por técnicas de propagação clonal ou de reprodução clássica. Por exemplo, uma primeira planta transformada (ou T1) transformada pode ser autoftonizada e homozigóticas de segunda geração (ou T2) transformantes selecionados, e as plantas T2 podem então ser ainda propagadas através de técnicas clássicas de reprodução. Os organismos transformados gerados podem assumir uma variedade de formas. Por exemplo, podem ser quimeras de células transformadas e células não transformadas; transformantes clonais (por exemplo, todas as células transformadas para conter a cassete de expressão); enxertos de tecidos transformados e não transformados (por exemplo, em plantas, um porta-enxerto transformado enxertado a um enxerto não transformado).
[0255] De um modo preferido, o ácido nucleico de PPO mutado ou de tipo selvagem compreende uma sequência polinucleotídica selecionada do grupo que consiste em: a) um polinucleotídio codificando um peptídio de interesse; b) um polinucleotídio que compreende pelo menos 60 nucleotídios consecutivos de qualquer de a); e c) um polinucleotídio complementar ao polinucleotídio de qualquer de a) até b).
[0256] De forma preferencial, a expressão do ácido nucleico na planta resulta na resistência aumentada da planta a herbicidas inibidores de PPO, de preferência os compostos de fórmula (I), em comparação com uma variedade do tipo selvagem da planta.
[0257] Em outra forma de realização, a invenção refere-se a uma planta, que compreende uma célula vegetal de acordo com a presente invenção, em que a expressão do ácido nucleico na planta resulta na resistência aumentada da planta a herbicidas inibidores de PPO, de forma preferencial os compostos de fórmula (I), em comparação com uma variedade de tipos selvagem da planta.
[0258] As plantas aqui descritas podem ser plantas de culturas transgênicas ou plantas não transgênicas.
[0259] Para os propósitos da invenção, significa “transgênico”, “transgene” ou “recombinante” relativamente a, por exemplo, uma sequência de ácido nucleico, um cassete de expressão, construção de gene ou um vetor que compreende a sequência de ácido nucleico ou um organismo transformado com as sequências de ácido nucleico, cassetes de expressão ou vetores de acordo com a invenção, todas as construções provocadas por métodos recombinantes em que: (a) as sequências de ácido nucleico que codificam proteínas úteis nos métodos da invenção, ou (b) sequência (s) de controle genético que está operacionalmente ligada à sequência de ácido nucleico de acordo com a invenção, por exemplo um promotor, ou c) a) e b) não estão localizados no seu ambiente genético natural ou foram modificados por métodos recombinantes, sendo possível que a modificação tome a forma de, por exemplo, uma substituição, adição, deleção, inversão ou inserção de um ou mais resíduos nucleotídicos de forma a permitir a expressão do PPO mutado da presente invenção O ambiente genético natural é entendido como significando o locus genômico ou cromossômico natural na planta original ou a presença em uma biblioteca genômica. No caso de uma biblioteca genômica, o ambiente genético natural da sequência de ácido nucleico é de preferência retido, pelo menos em parte. O ambiente flanqueia a sequência de ácido nucleico pelo menos em um lado e tem um comprimento de sequência de pelo menos 50 pb, de preferência pelo menos 500 pb, especialmente de preferência pelo menos 1000 pb, de forma mais preferencial pelo menos 5000 pb. Um cassete de expressão que ocorre naturalmente - por exemplo, a combinação natural do promotor natural das sequências de ácido nucleico com a sequência de ácido nucleico correspondente que codifica um polipeptídio útil nos métodos da presente invenção, como definido acima - torna-se uma cassete de expressão transgênica a cassete de expressão é modificada por métodos sintéticos (“artificiais”) não naturais, tais como, por exemplo, tratamento mutagênico. Métodos adequados são descritos, por exemplo, em US 5.565.350 ou WO 00/15815.
[0260] Uma planta transgênica para os objetivos da invenção é assim entendida como significando, como acima, que os ácidos nucleicos da invenção não estão no seu local natural no genoma da referida planta, sendo possível que os ácidos nucleicos sejam expressos de forma homóloga ou de forma heteróloga. Contudo, como mencionado, transgênico significa também que, enquanto os ácidos nucleicos de acordo com a invenção ou utilizados no método inventivo estão na sua posição natural no genoma de uma planta, a sequência foi modificada em relação à sequência natural, e/ou que as sequências reguladoras das sequências naturais foram modificadas. O transgênico de forma preferencial entendido como significando a expressão dos ácidos nucleicos de acordo com a invenção em um local não natural no genoma, ou seja, ocorre expressão homóloga ou, de forma preferencial, heteróloga dos ácidos nucleicos. Plantas transgênicas preferidas são mencionadas aqui. Além disso, o termo “transgênico” refere-se a qualquer planta, célula vegetal, calo, tecido vegetal ou parte de planta, que contém todo ou parte de pelo menos um polinucleotídio recombinante. Em muitos casos, todo ou parte do polinucleotídio recombinante é integrado de forma estável em um cromossoma ou em um elemento extra cromossômico estável, de forma que é passado para sucessivas gerações. Para os propósitos da invenção, o termo “polinucleotídio recombinante” refere-se a um polinucleotídio que foi alterado, rearranjado ou modificado por engenharia genética. Exemplos incluem qualquer polinucleotídio clonado, ou polinucleotídios, que estão ligados ou ligados a sequências heterólogas. O termo “recombinante” não se refere a alterações de polinucleotídios que resultam de eventos de ocorrência natural, como mutações espontâneas, ou de mutagênese não espontânea, seguida de reprodução seletiva.
[0261] Plantas contendo mutações que surgem devido a mutagênese não espontânea e reprodução seletiva são aqui referidas como plantas não transgênicas e estão incluídas na presente invenção. Em formas de realização a planta é transgênica e compreende múltiplos ácidos nucléicos PPO mutantes, os ácidos nucléicos podem ser derivados de diferentes genomas ou do mesmo genoma. De forma alternativa, em formas de realização em que a planta é não-transgênica e compreende múltiplos ácidos nucléicos de PPO mutantes, os ácidos nucléicos estão localizados em diferentes genomas ou no mesmo genoma. Como aqui utilizado, “mutagenizado” refere-se a um organismo ou seu DNA com alteração (ões) na sequência biomolecular do seu material genético nativo em comparação com a sequência do material genético de um organismo ou DNA correspondente de tipo selvagem, em que a alteração em material genético foi induzida e/ou selecionada por ação humana. Os métodos de indução de mutações podem induzir mutações em posições aleatórias no material genético ou podem induzir mutações em locais específicos no material genético (isto é, podem ser técnicas de mutagênese dirigida), como por meio de uma técnica de genoplastia.
[0262] Em certas formas de realização, a presente invenção envolve plantas resistentes a herbicidas que são produzidas por reprodução por mutação. Tais plantas compreendem um polinucleotídio que codifica uma PPO mutada e são tolerantes a um ou mais herbicidas inibidores de PPO, de forma preferencial compostos de fórmula (I). Tais métodos podem envolver, por exemplo, expor as plantas ou sementes a um mutagênio, particularmente um mutagênio químico tal como, por exemplo, metanossulfonato de etila (EMS) e selecionar plantas que tenham tolerância aumentada a pelo menos um ou mais herbicidas inibidores de PPO, de forma preferencial compostos de fórmula (I).
[0263] No entanto, a presente invenção não se limita a plantas tolerantes a herbicidas que são produzidas por um método de mutagênese envolvendo o EMS mutagênico químico. Qualquer Método de mutagênese conhecido no estado da técnica pode ser utilizado para produzir as plantas resistentes a herbicidas da presente invenção. Esses métodos de mutagênese podem envolver, por exemplo, o uso de qualquer um ou mais dos seguintes agentes mutagênicos: radiação, como raios X, raios faixa (por exemplo, cobalto 60 ou césio 137), nêutrons (por exemplo, produto de fissão nuclear por urânio 235 em um reator atômico), radiação Beta (por exemplo, emitida de radioisótopos como fósforo 32 ou carbono 14) e radiação ultravioleta (de forma preferencial de 2500 a 2900 nm) e mutagênicos químicos como análogos de bases (por exemplo, 5 bromo-uracila), compostos relacionados (por exemplo, 8- etoxi cafeína), antibióticos (por exemplo, estreptonigrina), agentes alquilantes (por exemplo, mostardas de enxofre, mostardas de nitrogênio, epóxidos, etilenaminas, sulfatos, sulfonatos, sulfonas, lactonas), azida, hidroxilamina, ácido nitroso ou acridinas. As plantas resistentes a herbicidas podem também ser produzidas usando métodos de cultura de tecidos para selecionar células de plantas que compreende mutações de resistência a herbicidas e depois regenerar plantas resistentes a herbicidas a partir das mesmas. Ver, por exemplo, Patentes U.S. Nos. 5,773,702 e 5,859,348, ambas aqui incorporadas na sua totalidade por referência. Mais pormenores da criação de mutações podem ser encontrados em “Principals of Cultivar Development”, Fehr, 1993 Macmillan Publishing Company, cuja descrição é aqui incorporada por referência.
[0264] Além da definição acima, o termo “planta” deve abranger plantas cultivadas em qualquer estágio de maturidade ou desenvolvimento, assim como quaisquer tecidos ou órgãos (partes de plantas) colhidos ou derivados de qualquer planta, a menos que claramente indicado pelo contexto. As partes da planta incluem, mas não estão limitadas a caules, raízes, flores, óvulos, estames, folhas, embriões, regiões meristemáticas, tecido caloso, culturas de anteras, gametófitos, esporófitos, pólen, micrósporos, protoplastos e semelhantes.
[0265] A planta da presente invenção compreende pelo menos um ácido nucleico de PPO mutado ou ácido nucleico PPO sobre expresso de tipo selvagem e tem tolerância aumentada a herbicidas inibidores de PPO, de preferência os compostos de fórmula (I), em comparação com um tipo selvagem variedade da planta. É possível que as plantas da presente invenção tenham múltiplos ácidos nucleicos PPO de tipo selvagem ou mutados de diferentes genomas, uma vez que estas plantas podem conter mais do que um genoma. Por exemplo, uma planta contém dois genomas, de forma geral referidos como genomas a e B. Como a PPO é uma enzima metabólica requerida, presume-se que cada genoma tem pelo menos um gene que codifica a enzima PPO (ou seja, pelo menos um gene PPO). Como aqui utilizado, o termo “lócus do gene PPO” refere-se à posição de um gene PPO em um genoma, e os termos “gene PPO” e “ácido nucleico PPO” referem-se a um ácido nucleico que codifica a enzima PPO. O ácido nucleico de PPO em cada genoma difere na sua sequência nucleotídica de um ácido nucleico de PPO em outro genoma. Um técnico na matéria pode determinar o genoma de origem de cada ácido nucleico de PPO através de cruzamento genético e/ou métodos de sequenciação ou métodos de digestão com exonuclease conhecidos dos técnicos na matéria.
[0266] A presente invenção inclui plantas que compreende um, dois, três ou mais alelos de PPO mutados, em que a planta possui tolerância aumentada a herbicidas inibidores de PPO, de preferência os compostos de fórmula (I), em comparação com uma variedade de tipo selvagem da planta. Os alelos PPO mutados podem compreender uma sequência nucleotídica selecionada do grupo que consiste em um polinucleotídio que codifica um polipeptídio de interesse, um polinucleotídio que compreende pelo menos 60 nucleotídios consecutivos de qualquer um dos polinucleotídios acima mencionados; e um polinucleotídio complementar a qualquer dos polinucleotídios acima mencionados.
[0267] “Alelos” ou “variantes alélicas” são formas alternativas de um dado gene, localizado na mesma posição cromossômica. Variantes alélicas abrangem Polimorfismos de Nucleotídeo Único (SNPs), assim como Polimorfismos de Inserção/ Exclusão Pequenos (INDELs). O tamanho dos INDELs é de forma geral menor que 100 pb. Os SNPs e os INDELs formam o maior conjunto de variantes de sequência em cepas polimórficas de ocorrência natural da maioria dos organismos.
[0268] O termo “variedade” refere-se a um grupo de plantas dentro de uma espécie definida pela partilha de um conjunto comum de características ou características aceites pelos técnicos na matéria como suficientes para distinguir uma cultivar ou variedade de outra cultivar ou variedade. Não existe nenhuma implicação em qualquer termo que todas as plantas de qualquer cultivar ou variedade sejam geneticamente idênticas no gene inteiro ou no nível molecular ou que qualquer planta dada seja homozigótica em todos os loci. Uma cultivar ou variedade é considerada “verdadeira reprodução” para uma característica particular se, quando a variedade ou cultivar verdadeira for autopolinizada, toda a progênie contém a característica. Os termos “linha de reprodução” ou “linha” referem-se a um grupo de plantas dentro de uma cultivar definido pelo compartilhamento de um conjunto comum de características ou características aceitas pelos técnicos na matéria como suficientes para distinguir uma linhagem ou linha reprodutora de outra linha reprodutora ou linha. Não há nenhuma implicação em qualquer termo que todas as plantas de qualquer linhagem ou linhagem reprodutora sejam geneticamente idênticas no gene inteiro ou no nível molecular ou que qualquer planta dada seja homozigótica em todos os lócus. Uma linhagem ou linha reprodutora é considerada “reprodução verdadeira” para uma característica particular se, quando a linha reprodutora verdadeira ou a linha reprodutora for autopolinizada, toda a progênie contém a característica. Na presente invenção, a característica surge de uma mutação em um gene PPO da planta ou semente.
[0269] Em algumas formas de realização, o melhoramento de plantas tradicional empregue pelo que a característica tolerante aos herbicidas inibidores de PPO, de um modo preferido os compostos de fórmula (I) tolerante, introduzida na planta progeniana resultante da mesma. Em uma forma de realização, a presente invenção proporciona um método para produzir um progenitor vegetal tolerante a herbicida inibidor de PPO, de preferência um composto de fórmula (I), que compreende: cruzar uma planta progenitora com um inibidor de herbicida inibidor de PPO, de preferência um composto de fórmula (I) tolerante, planta para introduzir tolerância ao herbicida inibidor de PPO, de preferência o composto de tolerância de fórmula (I), características do inibidor de herbicida inibidor de PPO, de preferência o composto de tolerante a fórmula (I), planta no plasma de germoplasma da planta progênie, em que a planta progênie tem tolerância aumentada ao herbicida inibidor de PPO, de preferência o composto de fórmula (I), em relação à planta mãe. Em outras formas de realização, o método compreende ainda o passo de introgressão das características de tolerância ao herbicida inibidor de PPO, de preferência o composto de fórmula (I), através de técnicas tradicionais de melhoramento de plantas para obter uma planta descendente tendo a tolerância a herbicida inibidor de PPO, de preferência o composto de fórmula (I)- tolerância, características.
[0270] As plantas resistentes a herbicidas da invenção que compreendem polinucleotídios que codificam polipeptídios de PPO mutados também encontram utilização em métodos para aumentar a resistência a herbicidas de uma planta através do melhoramento de plantas convencional envolvendo reprodução sexual. Os métodos compreendem o cruzamento de uma primeira planta que é uma planta resistente a herbicida da invenção a uma segunda planta que pode ou não ser resistente ao mesmo herbicida ou herbicida que a primeira planta ou pode ser resistente a diferentes herbicidas ou herbicidas do que a primeira planta. A segunda planta pode ser qualquer planta que seja capaz de produzir plantas descendentes viáveis (isto é, sementes) quando cruzadas com a primeira planta. Tipicamente, mas não necessariamente, a primeira e segunda plantas são da mesma espécie. Os métodos podem opcionalmente envolver a seleção de plantas progenitoras que compreendem os polipeptídios PPO mutados da primeira planta e as características de resistência a herbicidas da segunda planta. As plantas progênicas produzidas por este método da presente invenção têm resistência aumentada a um herbicida quando comparadas com a primeira ou segunda planta ou ambas. Quando a primeira e segunda plantas são resistentes a diferentes herbicidas, as plantas descendentes terão as características combinadas de tolerância a herbicidas da primeira e segunda planta. Os métodos da invenção podem ainda envolver uma ou mais gerações de retrocruzamento das plantas progenitoras da primeira cruz para uma planta da mesma linha ou genótipo que a primeira ou segunda planta. De forma alternativa, a progênie da primeira cruz ou qualquer cruzamento subsequente pode ser cruzada para uma terceira planta que é de uma linha ou genótipo diferente da primeira ou segunda planta. A presente invenção também fornece plantas, órgãos vegetais, tecidos vegetais, células vegetais, sementes e células hospedeiras não humanas que são transformadas com a pelo menos uma molécula polinucleotídica, cassete de expressão ou vetor de transformação da invenção. Tais plantas transformadas, órgãos vegetais, tecidos vegetais, células vegetais, sementes e células hospedeiras não humanas aumentaram a tolerância ou resistência a pelo menos um herbicida, a níveis do herbicida que matam ou inibem o crescimento de uma planta não transformada, tecido vegetal, célula vegetal ou célula hospedeira não humana, respectivamente. De preferência, as plantas transformadas, tecidos vegetais, células vegetais e sementes da invenção são arabidopsis thaliana e plantas cultivadas.
[0271] Em outros aspectos, as plantas da invenção incluem aquelas plantas que, para além de serem tolerantes aos herbicidas inibidores de PPO, de preferência os compostos de fórmula (I), foram submetidas a modificações genéticas adicionais por melhoramento, mutagênese ou engenharia genética, por exemplo, foram tornados tolerantes a aplicações de outras classes específicas de herbicidas, tais como inibidores de AHAS; herbicidas auxínicos; herbicidas de branqueamento tais como inibidores de hidroxifenilpiruvato dioxigenase (HPPD) ou inibidores de fitoeno-dessaturase (PDS); Inibidores de EPSPS tais como glifosato; inibidores de glutamina sintetase (GS), tais como glufosinato; inibidores da biossíntese lipídica, tais como inibidores de acetil-CoA- carboxilase (ACCase); ou oxinil {isto é herbicidas de bromoxinil ou ioxinil) como resultado de métodos convencionais de melhoramento genético ou engenharia genética. Assim, as plantas tolerantes aos herbicidas inibidores de PPO, de forma preferencial compostos de fórmula (I)-tolerante, podem ser tornadas resistentes a múltiplas classes de herbicidas através de múltiplos modificações genéticas, tais como resistência ao glifosato e ao glufosinato ou ao glifosato e a um herbicida de outra classe, como inibidores de HPPD, inibidores de AHAS ou inibidores de ACCase. Estas tecnologias de resistência a herbicidas são, por exemplo, descritas em Pest Management Science (em volume, ano, página): 61, 2005, 246; 61, 2005, 258; 61, 2005, 277; 61, 2005, 269; 61, 2005, 286; 64, 2008, 326; 64, 2008, 332; Weed Science 57, 2009, 108; Revista australiana de Pesquisa agrícola 58, 2007, 708; Science 316, 2007, 1185; e referências citadas nele. Por exemplo, herbicidas inibidores de PPO, de preferência compostos de fórmula (I) tolerantes, plantas da invenção, em algumas formas de realização, podem ser tolerantes a inibidores de ACCase, tais como “dims” {por exemplo, cicloxidim, setoxidim, cletodim ou tepraloxidim) “fops” {por exemplo, clodinafop, diclofop, fluazifop, haloxifope ou quizalofop) e “dens” (tais como pinoxaden); a herbicidas auxínicos, tais como dicamba; aos inibidores de EPSPS, como o glifosato; a outros inibidores de PPO; e aos inibidores GS, como o glufosinato.
[0272] Para além destas classes de inibidores, os herbicidas inibidores de PPO tolerantes, de preferência compostos de fórmula (I) tolerantes, as plantas do invenção podem também ser tolerantes a herbicidas que têm outros modos de ação, por exemplo, inibidores de pigmento de clorofila/ carotenóide disruptores da membrana, inibidores de fotossíntese, inibidores de divisão celular, inibidores de raiz, inibidores de parte aérea e suas combinações.
[0273] Tais características de tolerância podem ser expressas, por exemplo: como proteínas PPO mutantes ou do tipo selvagem, como proteínas aHASL mutantes, proteínas ACCase mutantes, proteínas EPSPS mutantes ou proteínas sintetase de glutamina mutantes; ou como arilaxialanoato de origem nativa, endogâmica ou transgênica mutante (AAD ou DHT), haloarilnitrilase (BXN), ácido desidrogenase 2,2-dicloropropiônico (DEH), glifosato-N - acetiltransferase (GAT), glifosato descarboxilase (GDC), glifosato oxidoredutase (GOX), glutationa-S-transferase (GST), fosfinotricina acetiltransferase (PAT ou bar), ou proteínas CIP450s tendo uma atividade de degradao de herbicida.
[0274] As plantas tolerantes a herbicidas inibidores de PPO, de forma preferencial compostos de fórmula (I)- tolerantes, podem também ser empilhadas com outras características incluindo, mas não limitadas a, características pesticidas tais como Bt Cry e outras proteínas com atividade pesticida para coleópteros, lepidópteros, nematoides ou outras pragas; características nutricionais ou nutricionais, tais como teor de óleo modificado ou características de perfil de óleo, características de concentração elevada de proteína ou elevado de aminoácido, e outros tipos de caráter conhecidos no estado da técnica.
[0275] Além disso, em outras formas de realização, são também abrangidas plantas tolerantes a herbicidas inibidores de PPO, de preferência compostos de fórmula (I), que são, pela utilização de técnicas de DNA recombinante e/ou por reprodução e/ou selecionadas para tais características, tornado capaz de sintetizar uma ou mais proteínas inseticidas, especialmente as conhecidas do gênero bacteriano Bacillus, particularmente de Bacillus thuringiensis, tais como endotoxinas, por exemplo CrylA (b), CrylA (c), CrylF, CryIF (a2), CryllA (b), CryllA, CrylllB (bl) ou Cry9c; proteínas inseticidas vegetativas (VIP), por exemplo, VIP1, VIP2, VIP3 ou VIP3A; proteínas inseticidas de nematdes colonizadores de bactérias, por exemplo, Photorhabdus spp. ou Xenorhabdus spp.; toxinas produzidas por animais, tais como toxinas de escorpião, toxinas aracnídeas, toxinas de vespa ou outras neurotoxinas específicas de insetos; toxinas produzidas por fungos, tais toxinas de estreptomiceto; lectinas vegetais, tais como lectinas de ervilha ou cevada; aglutininas; inibidores de proteinase, tais como inibidores de tripsina, inibidores de serina protease, patatina, cistatina ou inibidores de papaína; proteínas inativadoras de ribossomas (RIP), tais como ricina, milho-RIP, abrina, luffina, saporina ou bryodina; enzimas do metabolismo de esteróides, tais como oxidase de 3-hidroxi-esteróide, IDP-glicosil-transferase de ecdisteróide, oxidases de colesterol, inibidores de ecdisona ou HMG-CoA-redutase; bloqueadores dos canais iônicos, tais como bloqueadores dos canais de sódio ou cálcio; esterase hormonal juvenil; receptores hormonais diuricos (receptores de helicocinina); stilben sintase, bibenzil sintase, quitinases ou glucanases. No contexto da presente invenção, estas proteínas ou toxinas inseticidas devem ser entendidas expressamente também como pré-toxinas, proteínas híbridas, proteínas truncadas ou de outro modo modificadas. As proteínas híbridas são caracterizadas por uma nova combinação de domínios proteicos (ver, por exemplo, documento WO 02/015701). Outros exemplos de tais toxinas ou plantas geneticamente modificadas capazes de sintetizar tais toxinas são divulgadas, por exemplo, em EP - a 374 753, WO 93/007278, WO 95/34656, EP - a 427 529, EP - a 451 878, WO 03/18810 e WO 03/52073. Os métodos para produzir tais plantas geneticamente modificadas são de forma geral conhecidos do técnico na matéria e são descritos, por exemplo, nas publicações mencionadas acima. Estas proteínas inseticidas contidas nas plantas geneticamente modificadas conferem às plantas que produzem essas proteínas tolerância a pragas nocivas de todos os grupos taxonômicos de artrópodes, especialmente para besouros (Coeloptera), insetos de duas asas (Diptera) e mariposas (Lepidoptera) e para nematoides (Nematoda).
[0276] Em algumas formas de realização, a expressão de uma ou mais toxinas proteicas (por exemplo, proteínas inseticidas) nas plantas tolerantes a herbicidas inibidores de PPO, de forma preferencial compostos de fórmula (I), é eficaz para controlar organismos que incluem, por exemplo, membros do classes e ordens: Coleoptera como o gorgulho do feijão - americano acantoscelides obtectus; o besouro das folhas agelastica alni; clique besouros (Agriotes lineatus, agriotes obscurus, agriotes bicolor); o besouro do grão ahasverus advena; o verão schafer amphimallon solstitialis; o besouro de mobília anobium punctatum; antonomus spp. (gorgulhos); o escaravelho pigmeu atomaria linearis; besouros de tapete (Anthrenus spp., attagenus spp.); o gorgulho do caupi Callosobruchus maculates; o besouro frito da fruta Carpophilus hemipterus; o gorgulho de sementes de repolho Ceutorhynchus assimilis; o gongo do inverno do estupro Ceutorhynchus picitarsis; os wireworms Conoderus vespertinus e Conoderus falli; o gorgulho da banana Cosmopolites sordidus; o grub Nova Zelândia Costelytra zealandica; o besouro de junho Cotinis nitida; o gorgulho do caule de girassol Cilindrocopturus adspersus; o escaravelho Dermestes lardarius; as larvas da raiz do milho Diabrotica virgifera, Diabrotica virgifera virgifera e Diabrotica barberi; o besouro do feijoeiro mexicano Epilachna varivestis; a velha broca da casa Hylotropes bajulus; o gorgulho de lucerna Hypera postica; o besouro de aranha brilhante Gibbium psylloides; o besouro do cigarro Lasioderma serricorne; o escaravelho da batata do Colorado Leptinotarsa decemlineata; Besouros de Lyctus {Lyctus spp. o besouro do pólen Meligethes aeneus; o cockshafer comum Melolontha melolontha; o besouro de aranha americano Mezium americanum; o besouro de aranha dourado Niptus hololeuc s; os besouros do grão Oryzaephilus surinamensis e Oryzaephilus Mercator; o gorgulho da videira negra Otiorhynchus sulcatus; o besouro de mostarda Phaedon cochleariae, o crucifixo Phillotreta cruciferae; o escaravelho da pulga listrado Phyllotreta striolata; o repelente de pulga de vapor de repolho Psylliodes chrysocephala; Ptinus spp. (besouros de aranha); a menor broca de grãos Rhizopertha dominica; a ervilha e gorgulho Sitona lineatus; os escaravelhos de arroz e de capoeira Sitophilus oryzae e Sitophilus; o gorgulho vermelho da semente de girassol Smicronyx fulvus; o besouro de farmácia Stegobium paniceum; o escaravelho amarelo Tenebrio molitor, os escaravelhos Tribolium castaneum e Tribolium confusum; escaravelhos de armários e armazéns {Trogoderma spp.); o besouro do girassol Zygogramma exclamationis; Dermaptera (earwigs) tais como a European earwig Forficula auricularia e a listrada earwig Labidura riparia; Dictyoptera, como a barata oriental Blatta orientalis; o milípede de estufa Oxidus gracilis; a mosca da beterraba Pegomyia betae; a frita mosca Oscinella frita; moscas da fruta (Dacus spp., Drosophila spp.); Isoptera (cupins) incluindo espécies das famílias Hodotermitidae, Kalotermitidae, Mastotermitidae, Rhinotermitidae, Serritermitidae, Termitidae, Termopsidae; o inseto da planta manchada Lygus lineolaris; o afídeo do feijão- preto aphis fabae; o pulgão de algodão ou melão aphis gossypii; o afídeo de maçã verde aphis pomi; a mosca branca cítrica aleurocanthus spiniferus; a mosca-branca da batata-doce Bemesia tabaci; o pulgão da couve Brevicoryne brassicae; a pera psylla Cacopsylla piricola; o afídeo de groselha Cryptomyzus ribis; a filoxera da uva Daktulosphaira vitifoliae; a psylla cítrica Diaphorina citri; a cigarrinha da batata Empoasca fabae; a cigarrinha do feijão Empoasca Solana; a cigarrinha da videira Empoasca vitis; o afídio lanoso Eriosoma lanigerum; a escala européia de frutas Eulecanium corni; o afídio de ameixeira Hyalopterus arundinis; o pequeno plantador marrom Laodelphax striatellus; o pulgão da batata Macrosiphum euphorbiae; o pulgão-verde Myzus persicae; a cigarrinha do arroz verde Nephotettix cinticeps; o plantador marrom Nilaparvata lugens; o pulgão do lúpulo Phorodon humuli; o pulgão ave-cereja Rhopalosiphum padi; o pulgão do grão Sitobion avenae; Lepidoptera, tais como adoxophyes orana (traça do tortrix da fruta do verão); archips podana (árvore de fruta tortrix traça); Bucculatrix pirivorella (minadora de pera); Bucurrix thurberiella (perfurador de folhas de algod); Bupalus piniarius (laço de pinheiro); Carpocapsa pomonella (mariposa codling); Chilo suppressalis (broca de arroz listrada); Choristoneura fumiferana (lagarta do espruce oriental); Cochylis hospes (mariposa de girassol unida); Diatraea grandiosella (broca de milho do sudoeste); Eupoecilia ambiguella (mariposa européia da uva); Helicoverpa armigera (lagarta do algodão); Helicoverpa zea (lagarta do algodão); Heliothis vires cens (larva do tabaco), Homeosoma eletellum (mariposa do girassol); Homona magnanima (traça oriental do tortrix da árvore do chá); Litocolletis blancardella (pintassilgo tempiformes pintados); Lymantria dispar (traça cigana); Malacosoma neustria (lagarta da barraca); Mamestra brassicae (lagarta do repolho); Mamestra configurata (Bertha armyworm); Operophtera brumata (mariposa de inverno); Ostrinia nubilalis (Broca do milho europeu), Panolis flammea (Phyllocnistis citrella); Pieris brassicae (borboleta branca de repolho); Rachiplusia ni (laçador de soja); Spodoptera exigua (beterraba armywonn); Spodoptera littoralis (lagarta da folha do algodoeiro); Sylepta derogata (rolo de folha de algodão); Trichoplusia ni (laçador de repolho); Ortópteros como o grilo comum acheta domesticus, os gafanhotos das árvores (Anacridium spp.), O gafanhoto migratório Locusta migratoria, o gafanhoto geminado Melanoplus bivittatus, o gafanhoto diferencial Melanoplus diferem entialis, o gafanhoto de perna vermelha Melanoplus femurrubrum, o gafanhoto migratório Melanoplus sanguinipes, o norte mole cricket Neocurtilla hexadectyla, o vermelho gafanhoto Nomadacris septemfasciata, o shortwinged toupeira grilo Scapteriscus abbreviatus, o sul toupeira grilo Scapteriscus borellii, o tawny toupeira grilo Scapteriscus vicinus, óleo deserto gafanhoto Schistocerca gregaria; Symphyla como a sinfonia do jardim Scutigerella immaculata; Thysanoptera como o tabaco thrips Frankliniella fusca, o thrip de flor Frankliniella intonsa, a flor ocidental tripula o occidentalism de Frankliniella o botim de algodão thrips Frankliniella schultzei, o thrips estufa unido bandas Hercinothrips femoralis, os tripes de soja Neohydatothrips variabilis, tripes cítricos de Kelly Pezothrips kellyanus, os tripes de abacate O melão tripula Thrips palmi, e o thrip de cebola Thrips tabaci; e semelhantes e combinações que compreende um ou mais dos organismos anteriores.
[0277] Em algumas formas de realização, a expressão de uma ou mais toxinas proteicas (por exemplo, proteínas inseticidas) nas plantas tolerantes a herbicidas inibidores de PPO, de forma preferencial compostos de fórmula (I), é eficaz para controlar besouros da pulga, ou seja, membros da tribo dos besouros da pulga da família Chrysomelidae, de preferência contra Phyllotreta spp., tal como Phyllotreta cruciferae e/ou Phyllotreta triolata. Em outras formas de realização, a expressão de uma ou mais toxinas proteicas (por exemplo, proteínas inseticidas) nas plantas tolerantes a herbicidas inibidores de PPO, de preferência compostos de fórmula (I), eficaz para controlar o gorgulho de couve, a lagarta do verme Bertha, insetos Lygus ou a mariposa de diamante.
[0278] Além disso, em uma forma de realização, as plantas tolerantes a herbicidas inibidores de PPO, de forma preferencial compostos de fórmula (I)-tolerante, são também abrangidas e são, por exemplo, através da utilização de técnicas de DNA recombinante e/ou por reprodução e/ou selecionado a partir de outro modo para tais características, tornado capaz de sintetizar uma ou mais proteínas para aumentar a resistência ou tolerância dessas plantas a agentes patogênicos bacterianos, virais ou fúngicos. Os métodos para produzir tais plantas geneticamente modificadas são de forma geral conhecidos do técnico na matéria.
[0279] Além disso, em outra forma de realização, as plantas tolerantes a herbicidas inibidores de PPO, de forma preferencial compostos de fórmula (I)-tolerante, são também abrangidas e são, por exemplo, pelo uso de técnicas de DNA recombinante e/ou pelo melhoramento e/ou selecionado para tais características, capaz de sintetizar uma ou mais proteínas para aumentar a produtividade (por exemplo, teor de óleo), tolerância à seca, salinidade ou outros limitantes ambientais fatores ou tolerância a pragas e patógenos fúngicos, bacterianos ou virais dessas plantas.
[0280] Além disso, em outras formas de realização, as plantas tolerantes a herbicidas inibidores de PPO, de forma preferencial compostos de fórmula (I)-tolerante, são também abrangidas e são, por exemplo, através da utilização de técnicas de DNA recombinante e/ou reprodução e/ou selecionado a partir de outro modo para tais características, alteradas para conter uma quantidade modificada de uma ou mais substâncias ou substâncias novas, por exemplo, para melhorar a nutrição humana ou animal, por exemplo, culturas oleaginosas que produzem ácidos graxos ómega-3 de cadeia longa promotores de saúde ou ácidos graxos omega-9 insaturados (por exemplo, Nexera (R) colza, Dow agro Sciences, Canadá).
[0281] Além disso, em algumas formas de realização, as plantas tolerantes a herbicidas inibidores de PPO, de forma preferencial compostos de fórmula (I)-tolerante, são também abrangidas, que são, por exemplo, através da utilização de técnicas de DNA recombinante e/ou por reprodução e/ou selecionadas de outro modo para tais características, alteradas para conter quantidades aumentadas de vitaminas e/ou minerais e/ou perfis melhorados de compostos nutracêuticos.
[0282] Em uma forma de realização, plantas tolerantes a herbicidas inibidores de PPO, de preferência compostos de fórmula (I), da presente invenção, em relação a uma planta do tipo selvagem, compreendem uma quantidade aumentada de, ou um perfil melhorado, de um composto selecionado a partir de o grupo que consiste em: glucosinolatos (por exemplo, glucorafanina (4-metilsulfinilbutil-glucosinolato), sulforafano, 3-indolilmetil-glucosinolato (glucobrassicina), 1-metoxi-3-indolilmetil-glucosinolato (neoglucobrassicina)); fenólicos (por exemplo, flavonóides (por exemplo, quercetina, kaempferol), derivados de hidroxicinamoíla (por exemplo, 1, 2,2'-trisinapoylgentiobiose, 1, 2- diferuloilgentiobiose, l, 2'-disinapoil-2-feruloilgentiobiose, 3-0-Cafeoil- quiniC(ácido neoclorogênico)) e vitaminas e minerais (por exemplo, vitamina C, vitamina E, caroteno, ácido fólico, niacina, riboflavina, tiamina, cálcio, ferro, magnésio, potássio, selênio e zinco).
[0283] Em outra forma de realização, plantas tolerantes a herbicidas inibidores de PPO, de preferência compostos de fórmula (I), da presente invenção, em relação a uma planta de tipo selvagem, compreendem uma quantidade aumentada de, ou um perfil melhorado, de um composto selecionado a partir de o grupo que consiste em: progoitrina; isotiocianatos; indóis (produtos da hidrólise de glucosinolato); glutationa; carotenóides tais como beta-caroteno, licopeno e os carotenóides de xantofila tais como luteína e zeaxantina; fenólicos que compreende os flavonóides, tais como os flavonóis (por exemplo, quercetina, rutina), os flavanos/ taninos (tais como as procianidinas que compreende cumarina, proantocianidinas, catequinas e antocianinas); flavonas; fitoestrogios tais como coumestans, lignanas, resveratrol, isoflavonas, por exemplo, genisteína, daidzeína e gliciteína; lactonas de ácido resorcíclico; compostos organossulfurados; fitoesteróis; terpenóides tais como carnosol, ácido rosmarínico, glicirrizina e saponinas; clorofila; clorofilina, açúcares, antocianinas e baunilha. Em outras formas de realização, plantas tolerantes a herbicidas inibidores de PPO, de preferência compostos de fórmula (I), da presente invenção, em relação a uma planta do tipo selvagem, compreendem uma quantidade aumentada de, ou um perfil melhorado, de um composto selecionado a partir de o grupo que consiste em: vincristina, vinblastina, taxanos (por exemplo, taxol (paclitaxel), bacatina III, 10- desacetilbacatina III, 10-desacetil taxol, xilosil taxol, 7- epitaxol, 7-epibacatina III, 10-desacetilcepcomanina, 7-epicephalomanina, taxotere, cefalomanina, xilossil cefalomanina, taxagifina, 8-benzoiloxi taxagifina, 9 - acetilaxi taxusina, 9-hidroxi taxusina, taiwanxam, taxano, taxano Ib, taxano Ic, taxano Id, GMP paclitaxel, 9- di-hidro 13 - acetilbacatina III, 10-desacetil-7-epitaxol, tetrahidrocanabinol (THC), canabidiol (CBD), genisteína, diadzeína, codeína, morfina, quinina, shikonina, ajmalacina, serpentina e semelhantes.
[0284] Entender-se-que a planta da presente invenção pode compreender um ácido nucleico de PPO de tipo selvagem para além de um ácido nucleico de PPO mutado. Está contemplado que as linhas tolerantes a herbicidas inibidores de PPO, de preferência compostos de fórmula (I), podem conter uma mutação em apenas uma das múltiplas isoenzimas de PPO. Por conseguinte, a presente invenção inclui uma planta que compreende um ou mais ácidos nucleicos de PPO mutados em adição a um ou mais ácidos nucleicos de PPO de tipo selvagem.
[0285] Exemplos de espécies de ervas daninhas resistentes a herbicidas inibidores de PPO são a acálifa asiática (Acalypha australis), amaranthus hybridus, amaranthus Palmeri, amaranthus retroflexus, amaranto alto/ comum (Amaranthus tuberculatus ou amaranthus rudis), ambrósia comum (Ambrosia artemisiifolia), aveia selvagem (Avena fatua), voadeira (Conyza ambigua), voadeira-do-canadá (Conyza Canadensis), descurainia (Descurainia Sophia), poinsétia selvagem (Euphorbia heterophylla) e senecio oriental (Senecio vernalis).
[0286] É preferido o método de acordo com a invenção, em que as ervas daninhas resistentes a PPO a serem controladas são selecionadas a partir do grupo que consiste em acálifa asiática, bredo liso, amaranto de Palmer, bredo de raiz vermelha, amaranto alto/ comum, ambrosia comum, aveia selvagem, voadeira, voadeira-do-canadá, descurainia, poinsétia selvagem e senecio oriental;
[0287] de forma preferencial são selecionados a partir de acálifa asiática, bredo liso, amaranto de Palmer, bredo de raiz vermelha, amaranto alto/ comum, ambrosia comum, aveia selvagem, descurainia, poinsétia selvagem e senecio oriental;
[0288] particularmente de preferência são selecionados a partir do grupo que consiste em amaranto, amaranto de Palmer e ambrosia comum.
[0289] Em uma forma de realização particularmente preferida da invenção, a erva daninha resistente a PPO a ser controlada é a acálifa asiática.
[0290] Em outra forma de realização particularmente preferida da invenção, a erva daninha resistente a PPO a ser controlada é um bredo liso.
[0291] Em outra forma de realização particularmente preferida da invenção, a erva daninha resistente a PPO a ser controlada é o amaranto Palmer.
[0292] Em outra forma de realização particularmente preferida da invenção, a erva daninha resistente a PPO a ser controlada é um bredo de raiz vermelha.
[0293] Em outra forma de realização particularmente preferida da invenção, a erva daninha resistente a PPO a ser controlada é o amaranto alto/ comum.
[0294] Em uma outra forma de realização particularmente preferida da invenção, a erva daninha resistente a PPO a ser controlada é a ambrosia comum.
[0295] Em outra forma de realização particularmente preferida da invenção, a erva daninha resistente a PPO a ser controlada é a aveia selvagem.
[0296] Em uma forma de realização particularmente preferida da invenção, a erva daninha resistente a PPO a ser controlada é a voadeira.
[0297] Em uma forma de realização particularmente preferida da invenção, a erva daninha resistente a PPO a ser controlada é a voadeora-do- canadá.
[0298] Em outra forma de realização particularmente preferida da invenção, a erva daninha resistente a PPO a ser controlada é a descurainia.
[0299] Em uma outra forma de realização particularmente preferida da invenção, a erva daninha resistente a PPO a ser controlada é a poinsétia selvagem.
[0300] Em uma outra forma de realização particularmente preferida da invenção, a erva daninha resistente a PPO a ser controlada é o senecio oriental.
[0301] Em outra forma de realização preferida da invenção, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de uma composição herbicida que compreende pelo menos um, de preferência exatamente um composto (I) e pelo menos um outro composto ativo selecionado a partir dos herbicidas B, de forma preferencial herbicidas B da classe b1) a b15), e protetores de fitotoxicidade C (composto C) para PPO ervas daninhas resistentes, tais como acálifa asiática, bredo liso, amaranto de Palmer, bredo de raiz vermelha, amaranto comum/ alto, ambrosia comum, aveia selvagem, descurainia, poinsétia selvagem e senecio oriental.
[0302] Em outra forma de realização preferida da invenção, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de uma composição herbicida que compreende pelo menos um, de preferência exatamente um composto (I) e pelo menos um outro composto ativo selecionado a partir dos herbicidas B, de forma preferencial herbicidas B da classe b1) a b15), e protetores de fitotoxicidade C (composto C) a ervas daninhas resistentes a PPO, tais como acálifa asiática, bredo liso, amaranto de Palmer, bredo de raiz vermelha, amaranto alto/ comum, ambrosia comum, aveia selvagem, descurainia, poinsétia selvagem e senecio oriental.
[0303] Em outra forma de realização preferida da invenção, o método de acordo com a presente invenção compreende a aplicação de uma composição herbicida que compreende pelo menos um, de preferência exatamente um composto (I) e pelo menos um composto ativo selecionado a partir dos herbicidas B, de forma preferencial herbicidas B de classe b1) a b15), e protetores de fitotoxicidade C (composto C) a ervas daninhas resistentes a PPO selecionadas de amaranto comum, amaranto de Palmer e ambrosia comum.
[0304] Em uma forma de realização particularmente preferida da invenção, o modo compreende a aplicação de uma composição herbicida que compreende pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I) e pelo menos um outro composto ativo selecionado a partir dos herbicidas B, de preferência herbicidas B da classe b1) a b15), e protetores de fitotoxicidade C (composto C) para controlar a acálifa asiática.
[0305] Em outra forma de realização particularmente preferida da invenção, o modo compreende a aplicação de uma composição herbicida que compreende pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I) e pelo menos um outro composto ativo selecionado a partir dos herbicidas B, de preferência herbicidas B da classe b1) a b15), e protetores de fitotoxicidade C (composto C) para controlar o bredo liso.
[0306] Em outra forma de realização particularmente preferida da invenção, o modo compreende a aplicação de uma composição herbicida que compreende pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I) e pelo menos um outro composto ativo selecionado a partir dos herbicidas B, de preferência herbicidas B da classe b1) a b15), e protetores de fitotoxicidade C (composto C) para controlar o amaranto de Palmer.
[0307] Em outra forma de realização particularmente preferida da invenção, o modo compreende a aplicação de uma composição herbicida que compreende pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I) e pelo menos um outro composto ativo selecionado a partir dos herbicidas B, de preferência herbicidas B da classe b1) para b15), e protetores de fitotoxicidade C (composto C) para controlar o bredo de raiz vermelha.
[0308] Em outra forma de realização particularmente preferida da invenção, o modo compreende a aplicação de uma composição herbicida que compreende pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I) e pelo menos um outro composto ativo selecionado a partir dos herbicidas B, de preferência herbicidas B da classe b1) a b15), e protetores de fitotoxicidade C (composto C) para controlar o amaranto alto/ comum.
[0309] Em outra forma de realização particularmente preferida da invenção, o modo compreende a aplicação de uma composição herbicida que compreende pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I) e pelo menos um outro composto ativo selecionado a partir dos herbicidas B, de preferência herbicidas B da classe b1) a b15), e protetores de fitotoxicidade C (composto C) para controlar a ambrosia comum.
[0310] Em outra forma de realização particularmente preferida da invenção, o modo compreende a aplicação de uma composição herbicida que compreende pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I) e pelo menos um outro composto ativo selecionado a partir dos herbicidas B, de preferência herbicidas B da classe b1) a b15), e protetores de fitotoxicidade C (composto C) para controlar a aveia selvagem.
[0311] Em outra forma de realização particularmente preferida da invenção, o modo compreende a aplicação de uma composição herbicida que compreende pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I) e pelo menos um outro composto ativo selecionado a partir dos herbicidas B, de preferência herbicidas B da classe b1) a b15), e protetores de fitotoxicidade C (composto C) para controlar a voadeira.
[0312] Em outra forma de realização particularmente preferida da invenção, o modo compreende a aplicação de uma composição herbicida que compreende pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I) e pelo menos um outro composto ativo selecionado a partir dos herbicidas B, de preferência herbicidas B da classe b1) a b15) e protetores de fitotoxicidade C (composto C) para controlar a voadeira-do-canadá.
[0313] Em outra forma de realização particularmente preferida da invenção, o modo compreende a aplicação de uma composição herbicida que compreende pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I) e pelo menos um outro composto ativo selecionado a partir dos herbicidas B, de preferência herbicidas B da classe b1) a b15), e protetores de fitotoxicidade C (composto C) para controlar a descurainia.
[0314] Em outra forma de realização particularmente preferida da invenção, o modo compreende a aplicação de uma composição herbicida que compreende pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I) e pelo menos um outro composto ativo selecionado a partir dos herbicidas B, de preferência herbicidas B da classe b1) a b15), e protetores de fitotoxicidade C (composto C) para controlar a poinsétia selvagem.
[0315] Em outra forma de realização particularmente preferida da invenção, o modo compreende a aplicação de uma composição herbicida que compreende pelo menos um, de preferência exatamente um composto de fórmula (I) e pelo menos um outro composto ativo selecionado a partir dos herbicidas B, de preferência herbicidas B da classe b1) a b15), e protetores de fitotoxicidade C (composto C) para controlar o senecio oriental.
[0316] Particularmente são preferidos os métodos 1.1 a 1.87, em que a (s) substância (s) definida (s) na respectiva fila da tabela 1 é/ são aplicadas à acálifa asiática:
[0317] Tabela 1 (métodos 1.1 a 1.87)
Figure img0008
Figure img0009
[0318] O número específico para cada método único é dedutível da seguinte forma:
[0319] O método 1.20, por exemplo, compreende a aplicação do composto (I).1 e foramsulfurona (B.20) (ver acima, bem como a tabela B, entrada B.20) a acálifa asiática.
[0320] O método 2.20, por exemplo, compreende a aplicação do composto (I).1 e foramsulfurona (B.20) (ver acima, bem como a tabela B, entrada B.20) para o bredo liso.
[0321] Também especialmente são preferidos os métodos 2.1. A 2,87 que diferem dos métodos correspondentes de 1,1 a 1,87 apenas pelo fato de a (s) substância (s) definida (s) na respectiva fila da tabela 1 serem/ são aplicadas ao bredo liso.
[0322] Também especialmente são preferidos os métodos 3.1. A 3.87 que diferem dos métodos correspondentes 1.1 a 1.87 apenas em que a substância (s) tal como definida na respectiva fila da tabela 1 é/ são aplicadas ao amaranto de Palmer.
[0323] Também especialmente são preferidos os métodos 4.1. A 4.87, que diferem dos métodos correspondentes 1.1 a 1.87, apenas em que a (s) substância (s), tal como definida na respectiva fila da tabela 1, é/ são aplicadas ao bredo de raiz vermelha.
[0324] Também especialmente são preferidos os métodos 5.1. A 5.87, que diferem dos métodos correspondentes 1.1 a 1.87, apenas porque a (s) substância (s) definida (s) na respectiva fila da tabela 1 é/ são aplicadas ao amaranto alto/ comum.
[0325] Também especialmente são preferidos os métodos 6.1. A 6.87, que diferem dos métodos correspondentes 1.1 a 1.87 apenas em que a (s) substância (s) definida (s) na respectiva fila da tabela 1 é/ são aplicadas às ambrosias comuns.
[0326] Também especialmente são preferidos os métodos 7.1. A 7.87, que diferem dos métodos correspondentes 1.1 a 1.87 apenas pelo fato de a (s) substância (s) definida (s) na respectiva fila do quadro 1 serem/ são aplicadas à aveia selvagem.
[0327] Também especialmente são preferidos os métodos 8.1. A 8.87, que diferem dos métodos correspondentes 1.1 a 1.87 apenas em que a (s) substância (s) definida (s) na respectiva fila da tabela 1 é/ são aplicadas a voadeira.
[0328] Também especialmente são preferidos os métodos 9.1. A 9.87 que diferem dos métodos correspondentes 1.1 a 1.87 apenas em que a (s) substância (s) definida (s) na respectiva fila da tabela 1 é/ são aplicadas a voadeira-do-canadá.
[0329] Também especialmente são preferidos os métodos 10.1. 10.87 que diferem dos métodos correspondentes 1.1 a 1.87 apenas porque a (s) substância (s) definida (s) na respectiva fila da tabela 1 é/ são aplicadas a Descurainia.
[0330] Também especialmente são preferidos os métodos 11.1. A 11.87, que diferem dos métodos correspondentes 1.1 a 1.87, apenas porque a (s) substância (s) definida (s) na respectiva fila da tabela 1 é/ são aplicadas à poinsétia selvagem.
[0331] Também especialmente são preferidos os métodos 12.1. A 12.87 que diferem dos métodos correspondentes 1.1 a 1.87 apenas em que a (s) substância (s) definida (s) na respectiva fila da tabela 1 é/ são aplicadas ao senecio oriental.
[0332] As composições agroquímicas que podem ser utilizadas para o método de acordo com a invenção compreendem uma quantidade herbicida eficaz de pelo menos um composto de fórmula (I), opcionalmente pelo menos um outro composto ativo selecionado a partir dos herbicidas B e protetores de fitotoxicidade C, e auxiliares que são habituais para a formulação de defensivos agrícolas.
[0333] Os compostos de fórmula (I), ou composições herbicidas que compreende os compostos de fórmula (I), podem ser utilizados, por exemplo, na forma de soluções aquosas prontas a pulverizar, pós, suspensão, também suspensão aquosas, oleosas ou outras altamente concentradas ou dispersões, emulsões, dispersões oleosas, pastas, pós, materiais para difusão, ou granulados, por pulverização, atomização, pulverização, espalhamento, rega ou tratamento da semente ou mistura com a semente. As formas de uso dependem do objetivo pretendido; em qualquer caso, eles devem assegurar a melhor distribuição possível dos ingredientes ativos de acordo com a invenção.
[0334] Exemplos de auxiliares usuais para a formulação de agentes de proteção de cultivos são auxiliares inertes, transportadores sólidos, tensoativos (tais como dispersantes, colóides protetores de fitotoxicidade, emulsificantes, agentes umectantes e promotores de aderência), espessantes orgânicos e inorgânicos, bactericidas, agentes anticongelantes, antiespumantes, opcionalmente corantes e, para formulações de sementes, adesivos.
[0335] O técnico no estado da técnica está suficientemente familiarizado com as receitas para tais formulações.
[0336] Exemplos de espessantes (isto é, compostos que conferem à formulação propriedades de fluxo modificadas, isto é, alta viscosidade no estado de repouso e baixa viscosidade em movimento) são polissacarídeos, como goma xantana (Kelzan® da Kelco), Rhodopol® 23 (Rhone Poulenc) ou Veegum® (da RT Vanderbilt), e também minerais de folha orgânica e inorgânica, como Attaclay® (da Engelhard).
[0337] Exemplos de anti-espumantes são emulsões de silicone (como, por exemplo, Silikon® SRE, Wacker ou Rhodorsil® da Rhodia), álcoois de cadeia longa, ácidos graxos, sais de ácidos graxos, compostos organofluorados e suas misturas.
[0338] Podem ser adicionados bactericidas para estabilizar as formulações herbicidas aquosas. Exemplos de bactericidas são bactericidas com base em diclorofeno e álcool benzílico hemiformal (Proxel® da ICI ou Acticide® RS da Tor Chemie e Katon® MK da Rohm & Haas), e também derivados da isotiazolinona, tais como alquilisotiazolinonas e benzisotiazolinonas (Acticide MBS da Tor Chemie).
[0339] Exemplos de agentes anticongelantes são etilenoglicol, propilenoglicol, ureia ou glicerol.
[0340] Exemplos de corantes são ambos os pigmentos moderadamente solúveis em água e os corantes solúveis em água. Exemplos que podem ser mencionados são os corantes conhecidos sob os nomes Rhodamin B, C.I. Pigmento Vermelho 112 e C.I. Solvente Vermelho 1, e também pigmento azul 15: 4, pigmento azul 15: 3, pigmento azul 15: 2, pigmento azul 15:1, pigmento azul 80, pigmento amarelo 1, pigmento amarelo 13, pigmento vermelho 112, pigmento vermelho 48: 2, pigmento vermelho 48:1, pigmento vermelho 57:1, pigmento vermelho 53:1, pigmento laranja 43, pigmento laranja 34, pigmento laranja 5, pigmento verde 36, pigmento verde 7, pigmento branco 6, pigmento marrom 25, básico violeta 10, violeta básica 49, vermelho ácido 51, vermelho ácido 52, vermelho ácido 14, azul ácido 9, amarelo ácido 23, vermelho básico 10, vermelho básico 108.
[0341] Exemplos de adesivos são polivinilpirrolidona, acetato de polivinila, álcool polivinílico e tilose.
[0342] Auxiliares inertes adequados são, por exemplo, os seguintes: frações de óleo mineral de médio a alto ponto de ebulição, tais como querosene e óleo diesel, além de óleos de alcatrão e óleos de origem vegetal ou animal, hidrocarbonetos alifáticos, cíclicos e aromáticos, por exemplo parafina tetra-hidronaftaleno, naftalenos alquilados e seus derivados, benzenos alquilados e seus derivados, álcoois como metanol, etanol, propanol, butanol e ciclohexanol, cetonas tais como ciclohexanona ou solventes fortemente polares, por exemplo aminas tais como N-metilpirrolidona e água.
[0343] Portadores adequados incluem veículos líquidos e sólidos.
[0344] Transportadores líquidos incluem, por exemplo, solventes não aquosos, tais como hidrocarbonetos cíclicos e aromáticos, por exemplo, parafinas, tetra-hidronaftaleno, naftalenos alquilados e seus derivados, benzenos alquilados e seus derivados, álcoois tais como metanol, etanol, propanol, butanol e ciclo-hexanol, cetonas tais como ciclo-hexanona, solventes fortemente polares, por exemplo, aminas tais como N-metilpirrolidona e água, bem como as suas misturas.
[0345] Transportadores sólidos incluem, por exemplo, terras minerais tais como sílicas, sílica gel, silicatos, talco, caulino, calcário, cal, giz, fuste, loesse, argila, dolomita, terra diatomácea, sulfato de cálcio, sulfato de magnésio e óxido de magnésio, materiais sintéticos moídos, fertilizantes como sulfato de amônio, fosfato de amônio, nitrato de amônio e ureias e produtos de origem vegetal, tais como farinha de cereais, farinha de casca de árvore, farinha de madeira e farinha de casca de nozes, pós de celulose ou outros veículos sólidos.
[0346] Tensoativos adequados (adjuvantes, agentes umectantes, agentes de aderência, dispersantes e também emulsionantes) são o óleo de semente alquilado, sais de metais alcalinos, sais de metais alcalino-terrosos e sais de amônio de ácidos sulfônicos aromáticos, por exemplo ácidos lignossulfônicos (por exemplo, tipos Borrespers) ácidos fenolsulfônicos, ácidos naftalenossulfônicos (tipos Morwet, Akzo Nobel) e ácido dibutilnaftalenossulfônico (tipos Nekal, BASF SE) e de ácidos graxos, alquil- e alquilarilsulfonatos, alquil sulfatos, sulfatos de éter laurílico e sulfatos de álcool graxo e sais de hexa, hepta e octadecanóis, e também de éteres glicólicos de álcool graxo, condensados de naftaleno sulfonado e seus derivados com formaldeído, condensados de naftaleno ou de ácidos naftalenossulfônicos com fenol e formaldeído, éter de polioxietileno octilfenol, isooctila, octila ou nonilfenol etoxilado, éter de alquilfenila ou tributilfenil poliglicol, álcoois de poliéter alquilarila, álcool isotridecílico, álcool graxo/ condensados de óxido de etileno, óleo de rícino etoxilado, éteres alquílicos de polioxietileno ou éteres alquílicos de polioxipropileno, acetato de éter poliglicólico de álcool laurílico, ésteres de sorbitol, águas residuais de ligninossulfito e proteínas, proteínas desnaturadas, polissacarídeos (por exemplo, metilcelulose), amidos hidrofobicamente modificados, álcool polivinílico (tipos Mowiol Clariant), policarboxilatos (BASF SE, tipos Sokalan), polialcoxilatos, polivinilamina (BASF SE, tipos Lupamine), polietilenoimina (BASF SE, tipos Lupasol), polivinilpirrolidona e seus copolímeros.
[0347] Pós, materiais para difusão e poeiras podem ser preparados misturando ou moendo concomitantemente os ingredientes ativos junto com um veículo sólido.
[0348] Grânulos, por exemplo grânulos revestidos, grânulos impregnados e grânulos homogêneos, podem ser preparados por ligação dos ingredientes ativos aos portadores sólidos.
[0349] As formas de uso aquosas podem ser preparadas a partir de concentrados de emulsão, suspensões, pastas, pós molháveis ou grânulos dispersáveis em água pela adição de água.
[0350] Para preparar emulsões, pastas ou dispersões oleosas, os compostos de fórmula (I), ou composições herbicidas que compreendem os compostos de fórmula (I), como tal ou dissolvidos em um óleo ou solvente, podem ser homogeneizados em água por meio de um agente umectante, agente de aderência, dispersante ou emulsionante. De forma alternativa, também possível preparar concentrados que compreende composto ativo, agente umectante, agente de adesividade, dispersante ou emulsionante e, se desejado, solvente ou óleo, que são adequados para diluição com água.
[0351] As concentrações dos compostos ativos, especialmente dos compostos de fórmula (I), ou composições herbicidas que compreendem compostos de fórmula (I) nas preparações prontas a utilizar (formulações) podem variar dentro de amplos intervalos. Em geral, as formulações compreendem aproximadamente de 0,001 a 98% em peso, preferivelmente 0,01 a 95% em peso de pelo menos um ingrediente ativo. Os ingredientes ativos são utilizados em uma pureza de 90% a 100%, preferivelmente 95% a 100% (de acordo com o espectro de RMN).
[0352] Na formulação dos compostos de fórmula (I) de acordo com a presente invenção, os ingredientes ativos, por exemplo, os compostos de fórmula (I), ou composições herbicidas que compreendem os compostos de fórmula (I), estão presentes na forma suspensa, emulsionada ou dissolvida. A formulação de acordo com a invenção pode estar na forma de soluções aquosas, pós, suspensões, também suspensões ou dispersões aquosas, oleosas ou outras altamente concentradas, emulsões aquosas, microemulsões aquosas, suspo-emulsões aquosas, dispersões de óleo, pastas, pós, materiais para espalhar ou grânulos.
[0353] Os compostos de fórmula (I) de acordo com a presente invenção ou composições herbicidas que compreendem os compostos de fórmula (I), podem, por exemplo, ser formulados como se segue:
[0354] 1. Produtos para diluição com água
[0355] A) Concentrados solúveis em água
[0356] 10 partes em peso do composto ativo são dissolvidas em 90 partes em peso de água ou em um solvente solúvel em água. Como alternativa, os agentes umectantes ou outros adjuvantes são adicionados. O composto ativo dissolve-se após diluição com água. Isto dá uma formulação com um teor de composto ativo de 10% em peso.
[0357] B) Concentrados Dispersíveis
[0358] 20 partes em peso do composto ativo são dissolvidas em 70 partes em peso de ciclohexanona com adição de 10 partes em peso de um dispersante, por exemplo polivinilpirrolidona. A diluição com água dá uma dispersão. O conteúdo do composto ativo é de 20% em peso.
[0359] C) Concentrados emulsionáveis
[0360] 15 partes em peso do composto ativo são dissolvidas em 75 partes em peso de um solvente orgânico (por exemplo, alquilaromáticos) com adição de dodecilbenzenossulfonato de cálcio e etoxilato de óleo de rícino (em cada caso 5 partes em peso). A diluição com água dá uma emulsão. A formulação tem um teor de composto ativo de 15% em peso.
[0361] D) Emulsões
[0362] 25 partes em peso do composto ativo são dissolvidas em 35 partes em peso de um solvente orgânico (por exemplo, alquilaromáticos) com adição de dodecilbenzenossulfonato de cálcio e etoxilato de óleo de rícino (em cada caso 5 partes em peso). Esta mistura é introduzida em 30 partes em peso de água por meio de um emulsionante (Ultraturrax) e transformada em uma emulsão homogênea. A diluição com água dá uma emulsão. A formulação possui um teor de composto ativo de 25% em peso.
[0363] E) Suspensões
[0364] Em um moinho de bolas agitados, 20 partes em peso do composto ativo são trituradas com adição de 10 partes em peso de dispersantes e umidificadores e 70 partes em peso de água ou um solvente orgânico para dar uma suspensão fina do composto ativo. A diluição com água dá uma suspensão estável do composto ativo. O conteúdo do composto ativo na formulação é de 20% em peso.
[0365] F) Grânulos dispersíveis em água e grânulos solúveis em água
[0366] 50 partes em peso do composto ativo são moídas finamente com adição de 50 partes em peso de dispersantes e umidificadores e transformadas em grânulos dispersáveis em água ou solúveis em água por meio de aparelhos técnicos (por exemplo extrusão, torre de pulverização, leito fluidizado). A diluição com água dá uma dispersão estável ou solução do composto ativo. A formulação possui um teor de composto ativo de 50% em peso.
[0367] G) Pós dispersíveis em água e pós solúveis em água
[0368] 75 partes em peso do composto ativo são moídas em um moinho rotor-estator com adição de 25 partes em peso de dispersantes, umidificadores e sílica gel. A diluição com água dá uma dispersão estável ou solução do composto ativo. O teor de composto ativo da formulação é de 75% em peso.
[0369] H) formulações de gel
[0370] Em um moinho de bolas, misturam-se 20 partes em peso de composto ativo, 10 partes em peso de dispersante, 1 parte em peso de agente gelificante e 70 partes em peso de água ou de um solvente orgânico para dar uma suspensão fina. A diluição com água dá uma suspensão estável com um teor de composto ativo de 20% em peso.
[0371] 2. Produtos a serem aplicados não diluídos
[0372] I) Poeiras
[0373] 5 partes em peso do composto ativo são trituradas finamente e misturadas intimamente com 95 partes em peso de caulino finamente dividido. Isto dá um pó para polvilhar com um teor de composto ativo de 5% em peso.
[0374] J) Grânulos (GR, FG, GG, MG)
[0375] 0,5 partes em peso de composto ativo são moídas finamente e associadas a 99,5 partes em peso de transportadores. Os métodos atuais são extrusão, secagem por spray ou leito fluidizado. Isto dá grânulos para serem aplicados não diluídos com um conteúdo de composto ativo de 0,5% em peso.
[0376] K) soluções ULV (UL)
[0377] 10 partes em peso do composto ativo são dissolvidas em 90 partes em peso de um solvente orgânico, por exemplo xileno. Isto dá um produto para ser aplicado não diluído com um conteúdo de composto ativo de 10% em peso.
[0378] As formas de uso aquosas podem ser preparadas a partir de concentrados de emulsão, suspensões, pastas, pós molháveis ou grânulos dispersáveis em água pela adição de água.
[0379] A aplicação pode ser feita antes, durante e/ou depois, de preferência durante e/ou após o surgimento das ervas daninhas resistentes a PPO.
[0380] Os compostos de fórmula (I) ou as composições herbicidas que os compreendem podem ser aplicados pré ou pós-emergência, pré-planta, ou em conjunto com a semente de uma planta de colheita. É também possível aplicar o método, por aplicação de sementes, pré-tratadas com os compostos de fórmula (I) ou as composições herbicidas compreendendo os mesmos, de uma planta de colheita.
[0381] Se os ingredientes ativos forem menos bem tolerados por certas plantas de cultura, podem ser utilizadas técnicas de aplicação nas quais as composições herbicidas são pulverizadas, com o auxílio do equipamento de pulverização, de tal forma que, tanto quanto possível, não entrem em contato com as mesmas as folhas das plantas de culturas sensíveis, enquanto os ingredientes ativos atingem as folhas das plantas indesejáveis que crescem por baixo, ou a superfície do solo nua (pós-direcionada, lay-by).
[0382] Em uma outra forma de realização, o método, isto é, os compostos de fórmula (I) ou as composições herbicidas que os compreendem, podem ser aplicados tratando o material de propagação de plantas, particularmente sementes. O tratamento de sementes compreende essencialmente todos os procedimentos familiares ao técnico no estado da técnica (cobertura de sementes, revestimento de sementes, polvilhação de sementes, imersão de sementes, revestimento de película de sementes, revestimento multicamadas de sementes, incrustação de sementes, gotejamento de sementes e peletização de sementes) com base nos compostos. de fórmula (I) de acordo com a invenção ou as composições preparadas a partir dela. Aqui, as composições herbicidas podem ser aplicadas diluídas ou não diluídas.
[0383] O termo “semente” compreende material reprodutivo de plantas de todos os tipos, como, por exemplo, bulbos, grãos, sementes, frutas, tubérculos, bulbos, nozes, mudas e formas similares. Aqui, de preferência, o termo semente descreve grãos e sementes. A semente utilizada pode ser a semente das plantas úteis mencionadas acima, mas também a semente de plantas ou plantas transgênicas obtidas por métodos de criação habituais.
[0384] O composto de fórmula (I) ou composição que compreende o composto de fórmula (I) de acordo com a presente invenção pode ser aplicado antes do plantio, no plantio, após o plantio e antes da emergência e por cima ou como um pulverizador direcionado para ou perto de culturas, de forma preferencial culturas resistentes a herbicidas, para controlar ervas daninhas resistentes a herbicidas PPO perto das colheitas sem causar danos às culturas. Se os compostos de fórmula (I) ou composição que compreende o composto de fórmula (I) de acordo com a presente invenção são aplicados antes do plantio de uma colheita, eles podem de forma preferencial ser aplicados para controlar não apenas as ervas daninhas resistentes a PPO mas qualquer vegetação incluindo ervas daninhas (como ervas daninhas resistentes a PPO), plantas de culturas voluntárias e outras vegetações (a chamada aplicação de’ queimaduras').
[0385] O composto de fórmula (I) ou composição que compreende o composto de fórmula (I) de acordo com a presente invenção pode, ainda, ser aplicado a áreas não colhidas, tais como, por exemplo, instalações industriais, ferrovias, linhas de transmissão ou suas vizinhanças, bem como para usos florestais.
[0386] As taxas de aplicação do composto ativo de fórmula (I) de acordo com a presente invenção (quantidade total de composto de fórmula (I)) são de 0,1 g/ha a 3000 g/ha, de um modo preferido, 10 g/ha a 1000 g/ha de substância ativa (as), dependendo do alvo de controle, a estação, as plantas designadas e o estágio de crescimento.
[0387] Em outra forma de realização preferida da invenção, as taxas de aplicação dos compostos de fórmula (I) estão na faixa de 0,1 g/ha a 5000 g/ha e de forma preferencial na faixa de 1 g/ha a 2500 g/ha ou de 5 g/ha a 2000 g/ha de substância ativa (as).
[0388] Em outra forma de realização preferida da invenção, a taxa de aplicação dos compostos de fórmula (I) de 0,1 a 1000 g/ha, de um modo preferido, 1 a 750 g/ha, de um modo mais preferido, 5 a 500 g/ha de substância ativa.
[0389] Para tratar a semente, os compostos I são de forma geral utilizados em quantidades de 0,001 a 10 kg por 100 kg de semente.
EXEMPLOS
[0390] A atividade herbicida do composto de fórmula (I) foi demonstrada através dos seguintes experimentos:
[0391] O controle de ervas daninhas resistentes pelos compostos de fórmula (I) foi demonstrado através dos seguintes experimentos em estufa:
[0392] Os recipientes de cultura utilizados eram vasos plásticos de plantas, contendo areia argilosa com aproximadamente 3,0% de húmus como substrato. As sementes das plantas de teste foram semeadas separadamente para cada espécie e/ou biotipo resistente. Para o tratamento pré-emergência, os ingredientes ativos, que foram suspensos ou emulsificados em água, foram aplicados diretamente após a semeadura por meio de bicos de distribuição finos. Os recipientes foram irrigados de forma gentil para promover a germinação e o crescimento e, posteriormente, cobertos com capas plásticas transparentes até que as plantas enraizassem. Esta cobertura causou germinação uniforme das plantas de teste, a menos que esta tivesse sido prejudicada pelos ingredientes ativos. Para o tratamento pós-emergência, as plantas de teste cresceram primeiro a uma altura de 3 a 15 cm, dependendo do hábito da planta, e só então foram tratadas com os ingredientes ativos que tinham sido suspensos ou emulsificados em água. Para este efeito, as plantas de teste foram semeadas diretamente e cultivadas nos mesmos recipientes, ou foram primeiro cultivadas separadamente como plântulas e transplantadas para os recipientes de teste alguns dias antes do tratamento. Dependendo da espécie, as plantas foram mantidas a 10 - 25 °C ou 20 - 35 °C, respectivamente. O período de teste estendeu-se por 2 a 4 semanas. Durante esse período, as plantas foram tratadas e suas respostas aos tratamentos individuais foram avaliadas. A avaliação foi realizada usando uma escala de 0 a 100. Onde 100 significa que não há emergência das plantas ou destruição completa pelo menos das partes acima do solo, e 0 significa nenhum dano, ou curso normal de crescimento.
[0393] As plantas utilizadas em um primeiro experimento em estufa foram das seguintes espécies e biotipo:
Figure img0010
[0394] Os resultados mostrados na tabela 2 a seguir demonstram que o composto (I).1 tem uma atividade muito boa em ambas as ervas daninhas sensíveis (w.1) e resistentes (w.2, w.3), enquanto o conhecido inibidor de PPO azafenidina mostra controle de resistência muito mais fraco em comparação com biotipos sensíveis:
[0395] Tabela 2
Figure img0011
[0396] Em outro experimento em estufa, plantas das seguintes espécies e biotipo foram testadas:
Figure img0012
[0397] Os resultados mostrados na tabela 3 a seguir demonstram que o composto (I).1 tem uma atividade muito boa em ambas as ervas daninhas sensíveis (w.4) e resistentes (w.5, w.6) que mostraram conter a mutação ΔG210:
[0398] Tabela 3
Figure img0013

Claims (10)

1. MÉTODO PARA CONTROLAR O CRESCIMENTO DE ERVAS DANINHAS RESISTENTES A PPO, caracterizado por compreender contatar tais ervas daninhas, partes da mesma, seu material de propagação ou seu habitat, com o composto de fórmula (I).1:
Figure img0014
em que as ervas daninhas resistentes a PPO contêm uma mutação ΔG210 na enzima Protox, conferindo resistência a herbicidas inibidores de PPO; e em que a aplicação do composto de fórmula (I).1 é durante e/ou após a emergência das ervas daninhas resistentes a PPO.
2. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelas ervas daninhas resistentes a PPO não serem controladas pela taxa de aplicação de 50 a 200 g/ha a pelo menos um herbicida inibidor de PPO, exceto o composto de fórmula (I).1.
3. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado pelas ervas daninhas resistentes a PPO serem selecionadas a partir do grupo que consiste em Acalypha ssp., Amaranthus ssp., Ambrosia ssp., Avena ssp., Conyza ssp., Descurainia ssp., Euphorbia ssp. e Senecio ssp.
4. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado pelas ervas daninhas resistentes a PPO serem selecionadas a partir do grupo que consiste em acálifa asiática, bredo liso, amaranto de Palmer, bredo de raiz vermelha, amaranto alto/comum, ambrosia comum, aveia selvagem, descurainia, poinsétia selvagem e senecio oriental.
5. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelas ervas daninhas resistentes a PPO serem selecionadas a partir do grupo que consiste em amaranto de Palmer, amaranto alto/comum e ambrosia comum.
6. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por ser aplicado uma composição herbicida que compreende pelo menos um composto de fórmula (I).1, e pelo menos um composto adicional selecionado a partir dos herbicidas B e/ou protetores C, em que o pelo menos um protetor C é selecionado dentre: C.1 benoxacor; C.2 cloquintocet; C.3 cloquintocet-mexil; C.4 ciprosulfamida; C.5 diclormid; C.6 fenclorazol; C.7 fenclorazol-etil; C.8 fenclorim; C.9 furilazol; C.10 isoxadifeno; C.11 isoxadifeno-etil; C.12 mefenpir; C.13 mefenpir-dietil; C.14 anidrido do ácido naftálico; C.15 4-(dicloroacetil)-1-oxa-4 - azaspiro[4.5]decano; C.16 2,2,5-trimetil-3-(dicloro - acetil)-1,3-oxazolidina; e C.17 metcamifeno.
7. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo herbicida B ser selecionado a partir dos herbicidas da classe b1) a b15): b1) inibidores da biossíntese de lipídios; b2) inibidores de acetolactato sintase (inibidores de ALS); b3) inibidores de fotossíntese; b4) inibidores de protoporfirinogênio-IX oxidase (inibidores de PPO) diferentes dos compostos de fórmula (I); b5) herbicidas de branqueamento; b6) inibidores de enolpiruvil shiquimato 3-fosfato sintase (inibidores de EPSP); b7) inibidores de glutamina sintetase; b8) inibidores de 7,8-di-hidropteroato sintase (inibidores de DHP); b9) inibidores de mitose; b10) inibidores da síntese de ácidos graxos de cadeia muito longa (inibidores de VLCFA); b11) inibidores da biossíntese de celulose; b12) herbicidas desacopladores; b13) herbicidas auxínicos; b14) inibidores do transporte de auxina; e b15) outros herbicidas selecionados a partir do grupo que consiste em bromobutida, clorflurenol, clorflurenol-metila, cinmetilina, cumilurona, dalapona, dazomet, difenzoquat, difenzoquat-metilsulfato, dimetipina, DSMA, dimrona, endotal e sais dos mesmos, etobenzanid, flamprop, flamprop-isopropila, flamprop-metila, flamprop-M-isopropila, flamprop-M-metila, flurenol, flurenol-butila, flurprimidol, fosamina, fosamina-amônio, indanofan, indaziflam, hidrazida maleica, mefluidida, metam, metiozolin (CAS 403640-277), azida de metila, brometo de metila, metil-dimron, iodeto de metila, MSMA, ácido oleico, oxaziclomefona, ácido pelargônico, piributicarbe, quinoclamina, triaziflam, tridifano e 6-cloro-3-(2-ciclopropil-6-metilfenoxi)-4-piridazinol (CAS 499223-49-3) e sais e ésteres dos mesmos; incluindo os sais, amidas, ésteres ou tioésteres agricolamente aceitáveis dos mesmos.
8. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por ser aplicado uma composição agroquímica que compreende um composto de fórmula (I).1 e auxiliares usuais para formular agentes de proteção de cultura e, de forma opcional, pelo menos um composto adicional selecionado a partir dos herbicidas B e/ou protetores C.
9. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo composto de fórmula (I).1 ser aplicado em um local onde culturas tolerantes a PPO são cultivadas.
10. USO DO COMPOSTO DE FÓRMULA (I).1,
Figure img0015
zado por ser para controlar o crescimento de ervas daninhas resistentes a PPO, em que as ervas daninhas resistentes a PPO contêm uma mutação ΔG210 na enzima Protox, conferindo resistência a herbicidas inibidores de PPO, e em que a aplicação do composto de fórmula (I).1 é, durante e/ou após a emergência das ervas daninhas resistentes a PPO.
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