BR112018012253B1 - Garrafa plástica com uma porção de pega anular e embalagem de alimento - Google Patents

Garrafa plástica com uma porção de pega anular e embalagem de alimento Download PDF

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Abstract

A parede lateral (8), que se estende abaixo de um ombro (5) da garrafa termoplástica (1), tem uma porção de pega (4) formada substancialmente no meio do corpo de garrafa e inclui uma primeira linha (PL1) e uma segunda linha (PL2), cada uma definida em um plano de simetria vertical (PL1). A segunda linha (PL2) tem um segundo ponto (11a) a distância mínima ds2 entre a parede lateral e o eixo geométrico central, enquanto a primeira linha (PL1) tem um primeiro ponto (19a) a uma distância radial ds1 a partir do eixo geométrico central (Z). Para esses pontos particulares na porção de pega: ds2 ds1 hs1 hs2 em que hs1 é a altura do primeiro ponto e hs2 é a altura do segundo ponto. Uma porção espessa (23) é fornecida no e acima do segundo ponto (11a).

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] A presente invenção se refere, em geral, a recipientes como garrafas usadas na indústria de embalagem de alimento e bebida, particularmente, a garrafas termoplásticas que têm uma porção de pega anular e são dotadas de resistência aprimorada à pressão vertical, por exemplo, resistência a empilhamento com carregamento superior. A invenção também se refere uma embalagem que compreende tais garrafas.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0002] Os produtos líquidos e fluxíveis destinados ao consumidor têm sido comercializados em garrafas plásticas, como aquelas feitas de poliolefina ou poliéster. Os materiais de garrafa exemplificativos incluem polipropileno (PP) e tereftalato de polietileno (PET), polietileno (PE) como Polietileno de Alta Densidade (HDPE) e Ácido Polilático (PLA). Embora água seja convencionalmente embalada em recipientes transparentes com paredes laterais relativamente finas, o iogurte líquido pode ser embalado em paredes laterais não transparentes relativamente espessas. Quaisquer quantidades de composição alimentícia (por exemplo, 150 a 2.000 ml) são capazes de serem embaladas em garrafas termoplásticas duráveis e recicláveis com paredes laterais transparentes ou translúcidas e relativamente finas.
[0003] Aquelas garrafas preenchidas com produtos líquidos muitas vezes precisam ser verticalmente empilhadas uma em cima da outra, como durante o transporte, armazenamento em depósito e/ou em exibição em ponto de venda. Outra pressão vertical inclui a pressão aplicada mediante a ação de colocação da tampa. A fim de aumentar a resistência à compressão vertical, por exemplo, a resistência a empilhamento com carregamento superior de garrafas plásticas, foi verificado que garrafas com uma parede de corpo contínua levemente curvada possuem boa resistência ao carregamento superior. Quando o corpo da garrafa inclui paredes interconectadas, o mesmo é, em geral, considerado desejável para realizar a borda de transição entre as paredes gradual ou “redonda” a fim de aprimorar a resistência à carga superior da garrafa. Assim, as garrafas com perfis de corpo curvados e redondos são, em geral, consideradas como tendo melhor resistência à pressão vertical, como resistência ao carregamento superior, do que as garrafas que têm transições mais abruptas.
[0004] Entretanto, considera-se que os corpos continuamente curvados fornecem a consumidores uma impressão visual bastante comum (esse é o caso dos corpos de formato cilíndrico, por exemplo). Adicionalmente, a compacidade em uma embalagem pode ser alterada quando se tem uma parte intermediária da garrafa que é muito larga (esse é o caso dos corpos esféricos, por exemplo). Há uma necessidade de fornecer garrafas que podem fornecer uma impressão visual diferente que possa encontrar alguma relevância para um produto e/ou marca ou outro.
[0005] As garrafas dotadas de uma porção de pega podem ser vistas como em conformidade com as restrições de volume, mas não são bem adaptadas para empilhamento quando dotadas de reentrâncias significativas em uma porção de pega anular. Além disso, o uso de painéis para obter a porção de pega requer muitas vezes alta quantidade de material plástico. Isso é especialmente o caso para recipientes de preenchimento quente, com uma espessura máxima em geral de pelo menos 900 ou 1000 μm na parede lateral e/ou uso de ângulos e projeções significativas na superfície. O documento US 8870017 mostra tal tipo de garrafa com segmentos de painel que definem a porção de pega.
[0006] Quando a espessura é reduzida em comparação com os recipientes de preenchimento quente, as porções de pega também podem provocar problemas quando se despeja conteúdo de uma garrafa para alguns usuários, especialmente, quando a capacidade alcança 1 l ou mais.
[0007] A garrafa como mostrado no documento US 2007257003 alcança um compromisso entre a facilidade de uso e a resistência à carga vertical. Entretanto, o formato geral de uma garrafa individual que tem tal tipo de porção de pega é bastante padrão. Outros formatos mais atrativos são necessários.
[0008] Um projeto circular para a zona de pega também foi fornecido em algumas garrafas de seção transversal circular. Porém, tal projeto é considerado como não adaptado para restrições de empilhamento. Quando localizadas no fundo de uma pilha, tais garrafas podem ser submetidas às forças de carregamento superior substanciais e podem entortar ou ainda quebrar, provocando perda econômica em termos de substituição de estoque e trabalho necessário para limpeza, ou dano à instalação ou ao veículo no qual ocorre o colapso.
[0009] Consequentemente, há uma necessidade de fornecer garrafas plásticas de projeto aprimorado e fáceis de segurar, tipicamente, sem painéis planos, que minimizam a quantidade de plástico para produzir a parede lateral, enquanto tem maior resistência a carregamento de topo do que as garrafas que têm uma porção de pega anular convencional.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0010] O propósito da presente invenção consiste em fornecer garrafas de peso otimizado que têm resistência a carregamento de topo suficiente, enquanto são percebidas como atrativas por causa da facilidade de segurar e/ou do formato geral.
[0011] Para essa finalidade, as modalidades da presente invenção fornecem uma garrafa termoplástica que compreende uma parede de fundo (adaptada para definir um plano de sustentação da garrafa), um gargalo dotado de uma abertura da garrafa, um ombro conectado ao gargalo e uma parede lateral (menos rígida que o gargalo) que se estende longitudinalmente em torno de um primeiro eixo geométrico ou eixo geométrico central (que é um eixo geométrico central da garrafa, de preferência, que cruza a abertura), tipicamente a partir de uma extremidade superior adjacente ao ombro para uma extremidade inferior. Em tal garrafa, a parede lateral tem um plano de simetria incluindo o eixo geométrico central e compreende: - opcionalmente, uma porção inferior adjacente à parede de fundo e que se estende simetricamente em torno do eixo geométrico central; - uma segunda linha da parede lateral e uma primeira linha da parede lateral que são definidas no plano de simetria, inteiramente abaixo do ombro; - na segunda linha, pelo menos uma porção espessa;
[0012] em que a segunda linha é dotada de um segundo ponto localizado a uma distância radial ds2 a partir do eixo geométrico central, que é a distância mínima entre a parede lateral e o eixo geométrico central, enquanto a primeira linha é dotada de um primeiro ponto em uma distância radial ds1 a partir do eixo geométrico central que é a distância mínima entre a primeira linha e o eixo geométrico central;
[0013] em que as seguintes relações são satisfeitas: ds2 < ds1 hs1 < hs2
[0014] em que hs1 é altura do primeiro ponto e hs2 é a altura do segundo ponto, cada uma medida em paralelo ao eixo geométrico central do plano de sustentação;
[0015] e em que as distâncias radiais ds1 e ds2 são, cada uma, medidas no plano de simetria;
[0016] e em que a porção espessa se estende no e acima do segundo ponto definido na segunda linha, em que tal porção espessa tem uma espessura que é maior que a espessura oposta fornecida na primeira linha na mesma altura que a altura hs2 do segundo ponto.
[0017] Os primeiro e segundo pontos são definidos em porções côncavas opostas do perfil longitudinal da parede lateral, com a finalidade de definir respectivamente o ponto proximal em relação ao eixo geométrico central para cada uma dessas porções côncavas nos perfis longitudinais. A diferença em nível de altura entre o primeiro ponto e o segundo ponto é de interesse para aumentar as opções de pega para um usuário, assim como uma impressão visual ligada à modernidade, movimento, ação, vida saudável e/ou feminilidade.
[0018] Obviamente, deve ficar entendido que o termo “simetria” não deve ser interpretado de uma maneira restrita, posto que algumas alterações na espessura, rótulo, marcas ou outras diferenças menores podem ocorrer localmente. É suficiente que as metades da parede lateral (como obtido em cada lado do plano de simetria) são em geral percebidas como idênticas. O plano de simetria pode dividir o volume interior da garrafa em duas frações de volume substancialmente idênticas.
[0019] De preferência, o primeiro ponto e o segundo ponto são definidos em uma mesma reentrância de pega anular que é inclinada em relação ao plano de sustentação. O primeiro ponto e o segundo ponto podem ser incluídos em uma linha anular determinada (inclinada em relação ao plano de sustentação) que define uma interseção periférica entre uma primeira parte anular e uma segunda parte anular, em que a primeira parte anular e a segunda parte anular se afunilam longitudinalmente em direções opostas e definem uma porção de pega da garrafa.
[0020] A linha anular determinada se estende de preferência, a uma distância a partir de uma extremidade anular periférica da segunda parte anular, tal extremidade anular periférica é diretamente conectada ao ombro.
[0021] Na reentrância de pega anular, o primeiro ponto pode ser fornecido em um segmento mais inferior da linha anular determinada e o segundo ponto pode ser fornecido em um segmento mais superior da linha anular determinada.
[0022] As duas respectivas porções de afunilamento fornecem uma impressão visual interessante ligada à modernidade, movimento, ação, vida saudável e/ou feminilidade. Foi verificado que as mesmas têm um efeito de guiagem adicional para a mão, que pode ser facilmente posicionada ao longo ou próximo da linha anular inclinada. O dedo polegar se estende naturalmente em uma direção diferente dos outros dedos em uma mão pronta para segurar uma garrafa; consequentemente, a diferença em nível entre o primeiro ponto e o segundo ponto e/ou entre o segmento mais superior e o segmento mais inferior é considerada vantajosa para manter tal posição natural para o dedo polegar. Ademais, o usuário tem mais escolhas para o posicionamento de uma mão em diferentes áreas da porção de pega (aqui, a única porção de pega na parede lateral), em comparação com as garrafas que têm dois ou mais painéis de pega opostos. Devido ao formato anular simples, não há porção similar à coluna ou painéis ou segmentos intermediários que limitam as posições para segurar pelo usuário.
[0023] A porção de pega pode ser integrada vantajosamente em um projeto mais dinâmico da garrafa, que pode contribuir para comunicar uma identidade de um produto e/ou de uma marca. A linha anular inclinada e as duas partes que se afunilam em direção a essa linha anular podem ser percebidas como um quadril durante um movimento.
[0024] Além disso, o risco de deformação ou colapso mediante o empilhamento é impedido de maneira ideal pela presença da porção espessa, tipicamente pelo aumento da espessura pelo menos em uma área rebaixada ao máximo da porção de pega, especialmente na área adjacente acima da linha anular inclinada. Tal área pode ser vista de modo similar a uma espinha dorsal, permitindo a limitação do risco de torsão quando a garrafa está localizada no fundo de uma pilha. A porção espessa com aumento de espessura pode ter uma extensão longitudinal que é similar ou pelo menos igual à diferença de alturas (“hs2 - hs1”) entre o segundo ponto e o primeiro ponto e, de preferência, superior ou igual a 15 mm.
[0025] Em uma modalidade particular (hs2-hs1)/H > 0,10, de preferência, (hs2- hs1)/H > 0,12. Em uma modalidade particular (hs2-hs1)/H < 0,30, de preferência, (hs2- hs1)/H < 0,20.
[0026] De acordo com um recurso particular, a porção de pega (de formato tubular) definida na parede lateral consiste na primeira parte anular se afunilando em direção à extremidade superior da parede lateral e a segunda parte anular se afunilando em direção à extremidade inferior da parede lateral.
[0027] De acordo com um recurso particular, a porção espessa tem uma espessura mínima de pelo menos 10 μm, de preferência, pelo menos 20 μm, maior que a espessura oposta fornecida na primeira linha na mesma altura que o segundo ponto. A porção espessa pode ser o segundo ponto. Assim, pode ser suficiente que a espessura no segundo ponto seja maior que a espessura no primeiro ponto, de preferência, pelo menos 10 μm maior, de preferência, pelo menos 20 μm maior.
[0028] De acordo com um recurso, o segundo ponto e o primeiro ponto são partes de uma porção de pega que tem uma reentrância anular rebaixada ao máximo no segundo ponto, em que a porção de pega compreende: a porção espessa; e uma região central definida entre um limite inferior anular que se estende a uma altura constante idêntica à altura do primeiro ponto e um limite superior anular que se estende em altura constante idêntica à altura do segundo ponto.
[0029] De acordo com um recurso, a espessura de alguns, de preferência, todos os, pontos da região central incluídos no plano de simetria é superior ou igual a 220 μm, de preferência, 250 μm. Opcionalmente, qualquer espessura da região central é superior ou igual a 220 μm, de preferência, 250 μm.
[0030] De acordo com um recurso particular, a primeira parte anular, que se afunila em direção à extremidade superior, é conectada à porção inferior, em que a primeira parte anular e a porção inferior se cruzam e se interconectam em uma linha de interseção periférica substancialmente circular que é perpendicular ao eixo geométrico central.
[0031] De acordo com um recurso, a linha anular determinada tem um único segmento mais superior e um único segmento mais inferior, em que o segmento mais superior é definido em uma área rebaixada ao máximo da porção de pega (a uma distância a partir de uma extremidade anular periférica da segunda parte anular), de modo que o segmento mais superior esteja radialmente mais próximo do eixo geométrico central (primeiro eixo geométrico) do que o segmento mais inferior da linha anular determinada. Tipicamente, o segmento mais superior compreende o segundo ponto. Tipicamente, o segmento mais inferior compreende o primeiro ponto.
[0032] O plano de simetria da parede lateral inclui o primeiro eixo geométrico (central) e está cruzando a linha anular determinada no segundo ponto que pertence ao segmento mais superior e no primeiro ponto (oposto ao segundo ponto na linha anular determinada) que pertence ao segmento mais inferior.
[0033] Opcionalmente, a porção espessa é parte da segunda parte anular e se estende entre a extremidade anular periférica da segunda parte anular e o segundo ponto. Em uma modalidade, a porção espessa é o segundo ponto. Tal porção espessa, que é cruzada pelo plano de simetria, é dotada de uma espessura que é maior que uma espessura fornecida em uma porção oposta da segunda parte anular oposta à porção espessa, em que a dita porção oposta é cruzada pelo plano de simetria e se estende em direção à extremidade anular periférica a partir de uma extremidade inferior determinada definida a uma altura idêntica à altura hs2 no primeiro ponto. Essa porção oposta é tipicamente o ponto no plano de simetria na primeira linha na altura hs2.
[0034] Opcionalmente, o perfil de espessura da porção de pega é tal que a espessura média da porção de pega seja menor que uma espessura medida no plano de simetria em uma região específica da segunda parte anular adjacente ao primeiro ponto e longitudinalmente distante da extremidade anular periférica. Opcionalmente, a região específica tem uma área de pelo menos 1 ou 2 cm2, de preferência, pelo menos 5 cm2. A região específica pode ser pelo menos parcialmente definida pela porção espessa. A porção espessa se estende tipicamente a partir do primeiro ponto em direção à extremidade superior anular, em que a porção espessa e a porção oposta têm substancialmente uma mesma extensão longitudinal.
[0035] Opcionalmente, a linha anular determinada é uma linha anular continuamente redonda.
[0036] De acordo com um recurso particular, a seguinte relação é verificada: (ds1 - ds2) > 2 mm, de preferência, (ds1 - ds2) > 4 mm.
[0037] Em uma modalidade particular (ds1-ds2)/D > 2,0%, de preferência, (ds1- ds2)/D > 2,5%. Em uma modalidade particular (ds1-ds2)/D < 10,0%, de preferência, (ds1-ds2)/D < 5,0%, em que D é o diâmetro externo maior da garrafa.
[0038] No plano de simetria, é preferencial que as reentrâncias da porção de pega sejam significativamente marcadas na direção radial. Consequentemente, as seguintes relações são, de preferência, satisfeitas:
Figure img0001
[0039] Com tal diminuição específica em seção na reentrância de pega (no segundo ponto na reentrância anular), há adaptação aumentada para colocação de pelo menos um dedo contra ou abaixo de uma região de contiguidade incluindo a porção espessa.
[0040] De acordo com um recurso particular, a razão de espessura da espessura na região específica para uma espessura mínima na porção de pega é 1,1:1 a 1,9:1. A razão de espessura da espessura medida na região específica para a espessura média na porção de pega pode ser 1,05:1 a 1,3:1. Com tal perfil de espessura, o material plástico pode ser poupado sem impacto para a resistência à carga vertical. O plástico pode ser especialmente poupado em uma região diametralmente oposta ao segmento mais superior da linha anular. Tal razão pode ser obtida quando apenas se mede a espessura no plano de simetria, no mesmo lado da porção de pega.
[0041] De acordo com um recurso particular, a razão de espessura entre a porção espessa e a porção oposta é 1,05 para 1,30, de preferência, 1,10 para 1,25. De acordo com um recurso particular, a razão de espessura entre a espessura no segundo ponto e a espessura no primeiro ponto é 1,05 para 1,30, de preferência, 1,10 para 1,25.
[0042] De acordo com um recurso particular, a linha anular é inclinada com um ângulo de 10 a 25 ou 30°. Com tal configuração, a linha anular pode ser circular ou quase circular, o que é vantajoso para encurtar o perímetro da linha anular, sem a necessidade por uma região muito rebaixada na garrafa (isso corresponde ao compromisso ideal para alcançar resistência à carga superior sem prejudicar a pega ou adicionar muito material plástico).
[0043] De acordo com um recurso particular, a primeira parte anular se afunila a partir da porção inferior e é longitudinalmente curvada de uma maneira arqueada, em que a primeira parte anular tem uma extensão longitudinal menor que uma extensão longitudinal da segunda parte anular pelo menos em um lado da porção de pega oposto à dita área rebaixada ao máximo. Com tal configuração, o afunilamento pode ser muito progressivo: como um resultado, não há necessidade particular de aumentar a espessura acima do segmento mais inferior (e, assim, uma redução de espessura pode ser mais significativa nessa área da segunda parte anular).
[0044] De acordo com um recurso particular, a parede lateral tem um plano de simetria que inclui o primeiro eixo geométrico (central) e cruza a linha anular determinada em dois pontos opostos localizados em uma mesma altura (tal altura medida em paralelo ao primeiro eixo geométrico a partir do plano de sustentação).
[0045] Esse eixo geométrico de simetria divide assim a parede lateral em duas metades simétricas e define duas linhas de divisão opostas: uma primeira linha de divisão que tem um primeiro perfil de espessura e uma segunda linha de divisão que tem um segundo perfil de espessura. O primeiro perfil de espessura e o segundo perfil de espessura têm, cada um, localmente um máximo, respectivamente correspondente à área rebaixada ao máximo e uma área menos rebaixada (definida em torno do segmento mais inferior). Por causa de tais perfis de espessura, a espessura média da porção de pega é significativamente menor que uma espessura medida na linha anular. A diferença máxima em espessura na porção de pega pode ser 50 μm a 400 μm.
[0046] Obviamente, a expressão “perfil de espessura”, aqui para a parede lateral tubular, deve ser entendida como o perfil de espessura em relação à dimensão longitudinal (isto é, em relação à altura medida ao longo do eixo geométrico central).
[0047] Em várias modalidades da garrafa da invenção, o recurso pode ter opcionalmente também uma ou mais das seguintes disposições: - a segunda parte anular é conectada ao ombro em uma junção substancialmente circular, que é perpendicular ao primeiro eixo geométrico. Com tal configuração continuamente redonda, a resistência à carga superior é aumentada em comparação com as garrafas que têm um ombro com ângulos ou alongadas em um plano horizontal. - a porção de pega se estende em torno do primeiro eixo geométrico com tal formato geométrico que o primeiro eixo geométrico forma uma interseção entre um plano de simetria que divide a porção de pega em duas metades simétricas e um plano mediano perpendicular ao plano de simetria e que divide a porção de pega em uma primeira porção em formato de C (dotada da primeiro linha de divisão que, de preferência, separa as duas metades da primeira porção em formato de C) e uma segunda porção em formato de C (dotada da segunda linha de divisão que, de preferência, separa as duas metades da segunda porção em formato de C). - em uma interseção entre a segunda parte anular e o plano de simetria, um arco redondo é definido com um raio de curvatura R, que satisfaz as seguintes relações:
Figure img0002
[0048] em que H1 é a altura da porção de pega. Tal raio de curvatura é um raio de curvatura mínimo para a primeira linha de divisão e há uma única reentrância na primeira linha de divisão. A porção de pega pode ter uma altura mínima maior que 36 mm. - a primeira porção em formato de C compreende o segmento mais superior e tem um perfil de espessura com uma primeira redução progressiva de espessura em uma primeiro seção inclinada entre o segmento mais superior e uma primeira área localizada a uma distância longitudinal de 30 mm abaixo do segmento mais superior. - a segunda porção em formato de C compreende o segmento mais inferior e tem um perfil de espessura com uma segunda redução progressiva de espessura in um segundo seção inclinada entre o segmento mais inferior e uma segunda área localizada a uma distância longitudinal de 30 mm acima do segmento mais inferior. - a espessura na segunda área é, de preferência, menor que a espessura na primeira área, devido a um aumento maior em espessura. Vantajosamente, a diminuição em espessura reduz significativamente a espessura média da porção de pega. - a segunda parte anular da porção de pega tem uma região inclinada ao máximo em que um primeiro coeficiente angular é formado na primeira linha (o primeiro coeficiente angular sendo assim definido no plano de simetria) pelo afunilamento da segunda parte anular, em que o primeiro coeficiente angular tem pelo menos 15 mm de comprimento e tem uma primeira direção geral que forma um ângulo agudo com um plano mediano perpendicular ao plano de simetria e que inclui o eixo geométrico central. - a primeira porção em formato de C tem uma linha de divisão intermediária cruzada por um primeiro plano mediano (o plano de simetria) e que define a área rebaixada ao máximo, em que a primeira porção em formato de C compreende na linha de divisão intermediária um primeiro coeficiente angular formado pelo afunilamento da segunda parte anular, em que o primeiro coeficiente angular tem pelo menos 15 mm de comprimento e tem uma primeira direção geral que forma um ângulo agudo com um segundo plano mediano (plano perpendicular ao plano de simetria e que inclui o eixo geométrico central). - o ângulo agudo é entre 12 graus e 30 graus. Com tal ângulo e tal extensão vertical alongada da porção de pega, a garrafa tem um projeto atraente em uma posição vertical com transição progressiva entre o ombro e a linha anular determinada em um lado e não há necessidade de reforçar excessivamente a porção de pega por um aumento muito significativo em espessura ou uso de nervuras em tal área rebaixada ao máximo no outro lado. Além disso, o ângulo do coeficiente angular não provoca desvio significativo para o fluxo de produto a ser despejado. - a primeira direção geral cruza o segundo plano mediano em um volume interior definido pela garrafa, de preferência, pelo menos 15 mm acima de uma base definida pela parede de fundo. - a segunda porção em formato de C define um segundo coeficiente angular em oposição ao primeiro coeficiente angular na segunda parte anular, em que o segundo coeficiente angular tem pelo menos 15 mm de comprimento e tem uma segunda direção geral que forma com o segundo plano mediano um ângulo menor que o ângulo agudo; com tal disposição, o primeiro coeficiente angular é imediatamente percebido como mais acentuado que o segundo coeficiente angular, o que ajuda a achar intuitivamente posição da mão ideal com o dedo polegar (ou indicador) na área rebaixada ao máximo. - a segunda direção geral cruza o segundo plano mediano substancialmente em uma parede de fundo da garrafa ou fora de um volume interior definido pela garrafa. - a área rebaixada ao máximo é parte de uma reentrância anular periférica determinada que tem uma área rebaixada ao mínimo no segmento mais inferior, em que a reentrância anular periférica determinada é, de preferência, desprovida de qualquer relevo (tal disposição é de interesse quando a porção de pega é coberta por um rótulo, por exemplo, um envoltório de encolhimento, a fim de prevenir corrugações não estéticas). - a linha anular determinada é compreendida em um único plano virtual e pode ter uma única curvatura (isto é, sem qualquer inversão na curvatura). - a linha anular determinada tem um em formato circular geral com um arredondamento contínuo, em que a linha anular determinada tem um diâmetro inferior a um diâmetro maior externo da porção inferior da parede lateral. Um centro da linha anular é, assim, lateralmente deslocado em relação ao primeiro eixo geométrico. Com tal configuração, a porção de pega é desprovida de segmentos de painel e há uma única área rebaixada ao máximo. Mais em geral, deve ser entendido que a linha anular é continuamente redonda (e não necessariamente circular). Com tal disposição, a pega é facilitada para o usuário. - a seguinte relação é satisfeita:
Figure img0003
[0049] em que D10 e H10 são, respectivamente, diâmetro e altura da linha anular determinada, em que a altura da linha anular determinada é medida em paralelo ao primeiro eixo geométrico (central). - o único plano desvia de 11 a 28°, de preferência, de 17 a 24°, em comparação com um plano perpendicular ao primeiro eixo geométrico (central). - a linha anular determinada se estende simetricamente em torno de um segundo eixo geométrico que cruza o primeiro eixo geométrico (central) (abaixo do único plano que corresponde à linha anular determinada) para definir um ângulo agudo acentuado de 17 a 24° entre o primeiro eixo geométrico (central) e o segundo eixo geométrico. - a segunda parte anular tem uma altura menor medida em paralelo ao primeiro eixo geométrico (central) em um lado determinado ao longo da área rebaixada ao máximo (na primeira linha de divisão) e tem, no lado determinado, um perfil externo longitudinal dotado de uma extensão radial máxima medida perpendicularmente em relação ao primeiro eixo geométrico (central), em que a razão entre a extensão radial máxima e a altura menor está compreendida entre 1:8 e 2:5. Com tal formato na primeira linha de divisão, a curvatura é bastante progressiva e não há necessidade de manter uma espessura máxima próximo do ombro. - a seguinte relação é satisfeita: 1/8 < EXT / D < 1/4 , de preferência, 1/8 < EXT / D1 < 1/4.
[0050] Em que EXT é a extensão radial máxima na segunda parte anular no lado determinado, D é definido acima e D1 é um diâmetro externo maior da porção inferior da parede lateral. Em uma modalidade preferencial, EXT é a diferença entre D/2 e ds2. Consequentemente, a transição entre a área rebaixada ao máximo e a área com o perímetro máximo é progressiva e a redução do volume interior devido à porção de pega é limitada. Isso é também vantajoso para definir uma protuberância circular na porção inferior em uma distância significativa longitudinal a partir da parede de fundo sem diminuição indevida do volume interior da garrafa. - a seguinte relação é satisfeita:
Figure img0004
[0051] em que H1 é a altura da porção de pega e H é a altura da garrafa, medida entre o plano de sustentação e uma abertura definida em uma face superior do gargalo. A proporção de altura significativa da porção de pega é vantajosa para fornecer um raio de curvatura maior na área rebaixada ao máximo (minimizando assim o risco de fissuras) e para percepção aprimorada da garrafa (percepção de um quadril em um estado oscilante quando o perfil definido pela área rebaixada ao máximo é considerado pelo olho do usuário). - a porção de pega tem, por exemplo, uma altura mínima maior que 36 mm quando a altura total da garrafa está compreendida entre 110 e 160 mm e pode ser maior que 60 ou 80 mm quando a altura total for maior que 160 ou 200 mm, respectivamente; a porção de pega pode ser assim dotada de curvaturas progressivas acima e abaixo da única reentrância - a seguinte relação é satisfeita:
Figure img0005
[0052] em que H1 é a altura da porção de pega, H2 é a altura da base, H8 é a altura da parede lateral, H5 é a altura do ombro (cada uma sendo medida em paralelo ao primeiro eixo geométrico). - a seguinte relação é satisfeita:
Figure img0006
[0053] em que H1 é a altura da porção de pega, H2 é a altura da base, H8 é a altura da parede lateral. - o ombro define um diâmetro externo substancialmente igual ao diâmetro externo definido pela porção inferior da parede lateral (tal recurso é de interesse para agrupar as garrafas em uma embalagem envolta sem vãos significativos próximos aos respectivos gargalos). Tal tipo de garrafas é adequado para produção em massa. - o gargalo é mais estreito que a base e adaptado para receber um fecho, em que o gargalo é, de preferência, dotado de uma rosca. - a garrafa compreende um rótulo decorativo que se estende abaixo do gargalo e, de preferência, acima da base, em uma posição vertical da garrafa, a fim de cobrir a parede lateral, em que a parede lateral tem uma face externa periférica em contato direto com o rótulo decorativo, em que a parede lateral é desprovida de qualquer projeção que se projeta a partir da face externa periférica. - o rótulo decorativo é uma camisa plástica de peça única que inclui um filme de encolhimento anular preso à segunda parte anular e ao ombro, em que a camisa plástica está em contato com a primeira parte anular pelo menos em uma área anular distante da linha anular determinada; com tal disposição com fixação ao ombro, em que a camisa plástica não pode deslizar para baixo. - a porção inferior se afunila em direção à parede de fundo e compreende uma superfície anular descoberta pelo rótulo decorativo e que tem uma altura de pelo menos 15 mm. Tipicamente, a borda inferior do rótulo é posicionada em uma protuberância circular ou em uma extremidade inferior de uma porção cilíndrica imediatamente acima da porção de afunilamento; com tal configuração, o rótulo decorativo é mais bem integrado (quando se combina uma seção transversal circular na porção inferior e tal porção inferior afunilada) quando se usa um outro tipo de formato para o corpo. Em contrapartida, com um rótulo decorativo que tem uma borda inferior localizada no meio de uma parede cilíndrica, o consumidor final pensará imediatamente que o rótulo decorativo não tem o tamanho ou a posição esperada. Isso é especialmente verdadeiro quando a parede lateral é opaca (isso é tipicamente o caso de garrafas para laticínios fluxíveis). - a garrafa é mais alta do que larga e tem uma altura H que verifica a relação:
Figure img0007
[0054] em que D é o diâmetro externo maior da garrafa.
[0055] Um propósito adicional da invenção consiste em fornecer uma embalagem de garrafas fácil de ser manipulada em um supermercado (antes da exposição dos recipientes pelos operadores e, posteriormente, pelo consumidor final) e resistente em relação à carga superior enquanto facilita o manuseio das garrafas individuais.
[0056] Para essa finalidade, as modalidades da presente invenção fornecem uma embalagem de alimento que compreende uma pluralidade de garrafas termoplásticas de acordo com a invenção, em que cada uma das garrafas é preenchida com uma bebida e vedada por um fecho que cobre o gargalo, em que as garrafas são dispostas em pelo menos uma fileira e envoltas por um envoltório periférico.
[0057] No estado envolto, os ombros estão em contato uns com os outros.
[0058] Como cada garrafa é pelo menos duas vezes mais alta do que larga, isso também minimiza vantajosamente o volume radial das garrafas que podem ser facilmente agrupadas em tal embalagem compacta.
[0059] Também é fornecido, de acordo com a invenção, um uso de uma garrafa de acordo com a invenção para conter uma bebida, como uma bebida gaseificada ou não gaseificada, alcoólica ou não alcoólica, por exemplo, uma água com ou sem gás flavorizada ou não flavorizada, ou um laticínio, de preferência, uma composição láctea fermentada fluxível como uma composição de iogurte (bebida láctea) que tem um peso não inferior a 50 g e não superior a 2.000 g, tipicamente não inferior a 150 g e não superior a 1.500 g. O formato e o tamanho da porção de pega é particularmente amigável ao usuário enquanto a disposição da garrafa é muito compacta quando contém um laticínio como um composição de iogurte ou produto lácteo fluxível similar que tem um peso compreendido entre 150 e 1.000 g.
[0060] Outros recursos e vantagens da invenção se tornarão evidentes para os elementos versados na técnica durante a descrição a seguir, dados por meio de um exemplo não limitante, em referência aos desenhos anexos.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0061] A Figura 1 é uma vista frontal de uma primeira modalidade de uma garrafa de acordo com a invenção;
[0062] A Figura 2 é uma vista lateral da garrafa mostrada na Figura 1;
[0063] A Figura 3 é uma vista de fundo da garrafa da Figura 1;
[0064] A Figura 4 é uma vista frontal de uma segunda modalidade de uma garrafa de acordo com a invenção;
[0065] A Figura 5 é uma seção vertical que mostra perfis opostos da porção de pega em uma garrafa de acordo com a invenção;
[0066] A Figura 6 é uma vista em perspectiva de uma parte superior de uma garrafa de acordo com uma terceira modalidade da invenção;
[0067] A Figura 7 é uma vista em perspectiva de uma primeira porção em formato de C de uma porção de pega parcialmente mostrada na Figura 6, em que tal vista ilustra a área rebaixada ao máximo da garrafa;
[0068] A Figura 8 é uma vista frontal detalhada da reentrância anular que se estende ao longo de uma linha anular determinada inclinada;
[0069] A Figura 9 é uma vista em perspectiva de uma parte superior de uma embalagem da garrafas mostrada na Figura 6;
[0070] A Figura 10 é uma vista similar à Figura 5, que mostra a variação de espessura em perfis opostos da porção de pega em uma garrafa de acordo com a invenção;
[0071] A Figura 11 é um diagrama que mostra respectivos perfis de espessuras em lados opostos de uma garrafa de acordo com a invenção;
[0072] A Figura 12 mostra uma garrafa que tem áreas sensíveis na área rebaixada ao máximo da porção de pega;
[0073] A Figura 13 ilustra uma seção transversal de uma garrafa de acordo com a invenção, com variação detalhada de espessura na parede lateral.
[0074] Nas várias figuras, as mesmas referências são usadas para designar elementos similares ou idênticos.
DESCRIÇÃO DETALHADA DE MODALIDADES
[0075] As Figuras 1 e 2 mostram a partir da frente e da lateral uma garrafa 1 feita de material plástico, especialmente material termoplástico como PET, PE (tipicamente HDPE), PP ou material extensível similar, destinada a conter de 50 ml a 2.000 ml, por exemplo, aproximadamente 1 litro de bebida, como água sem gás ou quantidades similares de laticínio fluxível. Mais em geral, a garrafa 1 pode ser feita de qualquer material plástico adequado, possivelmente com pelo menos uma camada adicional.
[0076] A garrafa 1 se estende longitudinalmente ao longo de um primeiro eixo geométrico Z, que é um eixo geométrico central vertical. A mesma tem, a partir de sua base B para seu topo, uma parede de fundo 2, uma porção inferior 3, uma porção de pega 4, um ombro 5 que define uma porção superior, um gargalo 6 dotado de uma face similar a anel R6 que define uma abertura de despejamento 6a (única abertura da garrafa 1). O gargalo 6 pode ser dotado de uma rosca ou outro meio de fixação adequado para uma tampa C ou qualquer fecho adequado. O anel 7 é aqui destinado a receber um topo rosqueável (não mostrado nas figuras). No entanto, qualquer tipo de elemento de tamponamento pode obviamente ser usado. Por exemplo, o fecho pode ser definido por uma folha metálica ou por uma cobertura flexível adequada (possivelmente reforçada por uma camada de reforço adicional). O ombro 5, conectado ao gargalo 6, tem uma seção circular. A porção inferior 3 é também circular e define um diâmetro externo maior D1 da garrafa 1. Um diâmetro externo do ombro 5 pode ser opcional e substancialmente igual a esse diâmetro D1. Tais diâmetros podem ser equivalentes ao diâmetro externo maior D da garrafa. A abertura 6a pode ser dotada de um diâmetro interior maior que 25 ou 28 mm. Uma boca larga é preferencial para facilidade de beber. O diâmetro externo D2 no topo do gargalo 6 pode ser igual a ou maior que 30 mm, mas inferior a 40 mm. Obviamente, o diâmetro D1 é significativamente maior que o diâmetro D2 (por exemplo, pelo menos duas vezes tão longo quanto tal diâmetro D2).
[0077] A parede lateral 8 da garrafa 1 é aqui definida por: - a porção inferior 3 adjacente à base B e que se estende simetricamente em torno do primeiro eixo geométrico Z; e - a única porção de pega 4 que tem formato anular e é dotada de uma reentrância anular 10.
[0078] A base B, a parede lateral 8 e o ombro 5 definem um corpo oco 9 que é tipicamente obtido por moldagem por sopro e estiramento de uma pré-forma termoplástica. A EBM (moldagem por sopro de extrusão), a IBM (moldagem por sopro de injeção) e a ISBM (moldagem por sopro de estiramento e injeção) podem ser opções para formar o corpo 9 a partir de um parison ou pré-forma. A ISBM é preferencial para obter garrafas transparentes 1. O corpo oco 9 pode ser estirado com uma razão de estiramento compreendida entre 5 e 15.
[0079] A parede lateral 8, menos rígida que o gargalo 6 (tipicamente não estirada), se estende longitudinalmente em torno do primeiro eixo geométrico (central) Z a partir de uma extremidade superior 8a adjacente ao ombro 5 para uma extremidade inferior 8b. A extremidade inferior 8b pode estar próxima da porção de apoio plano (ou plano de sustentação SP) definida pela parede de fundo 2. Alternativamente, a base B pode ser dotada de uma saia de altura significativa conectada à extremidade inferior 8b. Em qualquer caso, a reentrância anular 10 na porção de pega 4 se estende substancialmente no meio do corpo 9 (a expressão “substancialmente no meio do corpo” é convencionalmente usada para recipientes de parede fina e deve ser entendida como significando em cerca de metade da altura do corpo 9 e, mais em geral, em uma parte intermediária do corpo 9 que pode representar cerca de 50% da altura total do corpo 9). Para o despejamento confortável do líquido com uma garrafa 1 de pelo menos 300 ml, é preferencial se a porção de pega 4 estiver significativamente distante da base B e, de preferência, a uma distância inferior do gargalo 6 do que a partir da porção de apoio na base B. A reentrância anular 10 também pode estar localizada inteiramente abaixo de três quartos da altura total H da garrafa 1.
[0080] Na primeira modalidade mostrada nas Figuras 1 a 3 e na modalidade mostrada na Figura 13, a garrafa 1 é formada a partir de uma única peça de material plástico, PET, PP ou PE, por exemplo, que é conformada por modelagem por sopro de calor de um parison ou pré-forma em um molde. A moldagem por sopro de calor possibilita estirar o material plástico biaxialmente e fornecer ao mesmo rigidez. A moldagem por sopro de calor também possibilita reduzir a espessura da parede do corpo 9 consideravelmente em relação à espessura da parede do parison ou pré- forma. Essa espessura pequena das paredes do corpo da garrafa, que pode ser da ordem de 150 a 350 micrômetros dependendo da zona considerada, é importante para alcançar uma economia em material e, portanto, em peso. Na parede lateral 8 (isto é, não no ombro 5 e não na parede de fundo 2), a espessura pode ser tipicamente superior ou igual a 220 μm ou 240 μm ou 250 μm.
[0081] Conforme ilustrado na Figura 3, a parede de fundo 2 pode ser dotada de sulcos radiais 21 e sua espessura média é um pouco maior que na porção inferior 3 a fim de reforçar essa parte que precisa transmitir o peso da garrafa 1 e de quaisquer garrafas empilhadas acima da mesma em uma superfície que pode ser mais ou menos plana e regular. Outros formatos mais ou menos complexos para a base B são obviamente possíveis, em particular, se a garrafa 1 for para uma bebida gaseificada e precisar suportar grandes pressões internas, mesmo quando a mesma não está repousando sobre sua porção de apoio.
[0082] A porção inferior 3 e/ou a porção de pega 4 e/ou uma porção superior do corpo 9 tem opcionalmente relevos de reforço (não mostrado), aqui rebaixados em relação ao perfil externo da porção inferior 3 e/ou da porção de pega 4 e/ou de uma porção superior. Esses relevos de reforço podem adotar várias formas, como, por exemplo, sulcos ondulados ou estrias anulares dispostos horizontalmente, ou seja, localizados em planos transversais em relação ao eixo geométrico central (primeiro eixo geométrico Z) da garrafa 1 e/ou dispostos de acordo com planos inclinados. Quando presentes, os relevos possibilitam sustentar a pressão interna da garrafa 1 e também fornecer elasticidade longitudinal a fim de permitir um aumento na pressão interna do líquido e, portanto, resistência ao esmagamento vertical. Em uma modalidade, o corpo 9 apresenta dois sulcos profundos inclinados na porção de pega 4, de preferência, na distância a partir da linha anular determinada 15. Tais disposições fornecem resistência mecânica particularmente adequada assim como conforto de uso.
[0083] De preferência, quando a garrafa 1 é obtida por ISBM ou similarmente moldada por sopro com um estiramento, a porção de pega 4 pode ser dotada de tais relevos de reforço, exceto na reentrância anular 10 em que uma área rebaixada ao máximo 11 é definida.
[0084] A garrafa 1 em um estado vazio e não fechado pode opcionalmente ser mais leve que 30 ou 35 g, até mesmo para uma capacidade de cerca de 900 ml ou 1 l. Obviamente, para uma capacidade inferior ou igual a 500 ml, a garrafa 1 pode opcionalmente ser mais leve que 15 g.
[0085] Em referência às Figuras 1 e 13, a garrafa 1a é dotada de linhas opostas PL1, PL2, definidas em um plano de simetria P1 e que têm, cada uma, uma concavidade particular. A porção de pega 4 se estende em distâncias diferentes ds1, ds2 a partir do eixo geométrico central Z. A respeito da primeira linha PL1, pode ser visto na Figura 13 que a distância radial mínima ds1 entre a primeira linha PL1 e o eixo geométrico central Z é definida em um primeiro ponto 19a, a uma altura hs1, que é inferior à altura hs2 em que a segunda linha oposta PL2 define uma distância mínima ds2 entre a parede lateral 8 e o eixo geométrico central Z. Adicionalmente, em um determinado ponto 25 da primeira linha PL1 definido na mesma altura que a altura hs2 do segundo ponto 11a, a porção de pega 4 tem uma espessura E1 que é menor que a espessura E2 no segundo ponto 11a.
[0086] Com tal configuração, uma porção de pega 4 que define uma reentrância circunferencial pode ser obtida com um formato vantajoso, oferecendo a possibilidade de que alguns dedos da mesma mão do usuário sejam colocados em contato com o primeiro ponto 19a e em contato com o segundo ponto 11a.
[0087] Agora em referência às Figuras 1 a 2, 5 e 8, pode ser visto que a porção de pega 4 compreende essencialmente uma primeira parte anular 12 se afunilando em direção à extremidade superior 8a e uma segunda parte anular 14 se afunilando em direção à extremidade inferior 8b. A porção de pega 4 tem uma linha anular determinada 15 que define uma interseção periférica entre a primeira parte anular 12 e a segunda parte anular 14. Tal linha anular determinada 15 não é ondulada e é aqui definida em um único plano virtual P3 (ilustrado na Figura 1, em particular). Especificamente, a linha anular determinada 15 é inclinada em relação ao plano de sustentação SP definido pela base B.
[0088] A linha anular determinada 15 é continuamente redonda e, de preferência, circular. O diâmetro D10 definido por essa linha em geral circular pode ser inferior ao diâmetro maior externo D1 da porção inferior 3, conforme ilustrado na Figura 5. De preferência, a seguinte relação é satisfeita:
Figure img0008
[0089] Consequentemente, o diâmetro D10 é vantajosamente não muito reduzido, tornando assim o projeto da garrafa 1 mais atraente por um lado e limitando a diminuição do raio de curvatura R na área rebaixada ao máximo 11 por outro lado (de modo que a espessura média da porção de pega 4 possa permanecer relativamente baixa).
[0090] Devido ao ângulo de inclinação TA (Figura 6), a linha anular 15 compreende, em um lado determinado, um segmento mais superior 15a e, no lado oposto, um segmento mais inferior 15b. Devido à área rebaixada ao máximo 11 localizada no lado determinado, o segmento mais superior 15a está mais próximo radialmente do primeiro eixo geométrico (central) Z que o segmento mais inferior 15b. Conforme ilustrado no corte transversal de Figura 5, a segunda parte anular 14 da porção de pega 4 é dotada de uma extensão radial máxima EXT no lado determinado. Tal extensão radial máxima EXT pode ser pelo menos 4 ou 5 mm maior que a extensão radial x definida no lado oposto da segunda parte anular 14 (que significa que a diferença ds1 - ds2 pode ser pelo menos igual a 4 ou 5 mm devido ao formato circular na junção com o ombro 5). Opcionalmente, tal diferença (EXT - x = ds1 - ds2) pode ser compreendida entre 4 mm e 14 mm. Entre os segmentos 15a e 15b, mais precisamente entre o segundo ponto 11a e o primeiro ponto 19a que são cruzados por um plano de simetria P1 da parede lateral 8, há uma distância radial D8 menor que o diâmetro D10. Tal distância D8 é superior ao diâmetro D2. Pode ser observado que a distância D8 corresponde a uma soma das distâncias radiais ds1 e ds2 respectivamente medidas no plano de simetria P1 (plano da seção mostrada na Figura 5) entre o primeiro eixo geométrico (central) Z e os pontos 19a e 11a. O primeiro ponto 11a define o ponto mais próximo do primeiro eixo geométrico (central) Z na parede lateral 8 devido à área rebaixada ao máximo 11.
[0091] Em referência às Figuras 2 e 7, a parede lateral 8 também tem um plano médio P2 incluindo o primeiro eixo geométrico (central) Z e cruzando a linha anular determinada 15 em dois pontos opostos 15c, 15d localizados em uma mesma altura (medida paralela ao primeiro eixo geométrico (central) Z) do plano de sustentação SP. Conforme comparado ao diâmetro externo maior D1, a distância D3 definida entre esses pontos 15c, 15d pode ser inferior de 10 a 30% e é inferior ao diâmetro D10.
[0092] A primeira parte anular 12 está se afunilando em direção à extremidade superior 8a de uma junção substancialmente circular com a porção inferior 3. Tal junção para cruzamento entre a porção inferior 3 e a primeira parte anular 12 é aqui definida em uma linha de interseção periférica circular 16 que é perpendicular ao primeiro eixo geométrico Z, conforme ilustrado na Figura 4 em particular. A porção inferior 3 pode ser pelo menos parcialmente cilíndrica, dotada de uma ou mais protuberâncias e/ou pode ser longitudinalmente curvada com um elemento que se afunila em direção à parede de fundo 2.
[0093] Opcionalmente, a parede lateral 8 pode ser dotada de uma porção superior distinta da porção de pega 4 e de formato substancialmente cilíndrico, que se estende entre a parte anular 14 e o ombro 5.
[0094] Em referência às Figuras 1 e 6, pode-se observar que a linha anular 15 é localizada em uma altura progressivamente crescente a partir do segmento mais inferior 15b em direção ao segmento mais superior 15a. A altura inferior hs1 no segmento mais inferior 15b, conforme mostrado na Figura 1, é aqui medida no plano de simetria P1 que corresponde a um plano médio da porção de pega 4, dividindo a porção de pega 4 em duas metades simétricas 41, 42 (conforme mostrado na Figura 6). A altura maior hs2 no segmento mais superior 15a é maior que a metade da altura total H da garrafa 1. A altura hs2 pode opcionalmente ser 9 a 40 mm maior que a altura hs1.
[0095] A primeira parte anular 12 é longitudinalmente curvada de uma maneira arqueada, a fim de se afunilar progressivamente a partir da porção inferior 3 para a linha anular 15. Devido ao ângulo de inclinação TA, a primeira parte anular 12 tem uma extensão longitudinal menor que uma extensão longitudinal da segunda parte anular 14 pelo menos em um lado da porção de pega 4 oposta ao lado determinado.
[0096] A segunda parte anular 14 é agora descrita em conjunto com as Figuras 1 e 4 a 7. A segunda parte anular 14 é aqui conectada ao ombro 5 em uma junção circular J. A segunda parte anular 14 está afunilamento para baixo a partir de uma extremidade superior anular 13 que é tipicamente circular e não inclinada. Enquanto a Figura 4 mostra uma junção J que conecta imediatamente o ombro 5 de altura H5 à porção de pega 4 de altura H1, entende-se que a junção J também pode corresponder a uma porção anular intermediária (porção cilíndrica, por exemplo) de altura significativa (mas, de preferência, menor que a altura H1) entre o ombro 5 e a porção de pega 4.
[0097] O ombro 5 pode se estender simetricamente em torno do primeiro eixo geométrico (central) Z. Esse primeiro eixo geométrico (central) Z forma uma interseção entre o plano de simetria P1 e um plano médio P2 perpendicular ao plano de simetria P1. A partir da junção J, a segunda parte anular 14 está afunilamento de diferentes maneiras, dependendo do lado em relação ao segundo plano médio P2. De fato, tal segundo plano médio P2 divide a porção de pega 4 em uma primeira porção em formato de C 17 e uma segunda porção em formato de C 18. Aqui, entende-se que “em formato de C” significa que a porção 17 ou 18 é substancialmente meia volta perfilada em um corte transversal perpendicular ao primeiro eixo geométrico (central) Z.
[0098] Na primeira porção em formato de C 17, há uma primeira linha de divisão PL1 (linha média ou mediana) na interseção com o simetria P1. Tal plano de simetria P1 define duas linhas de divisão opostas PL1 e PL2 (conforme mostrado na Figura 5 e 13) para a porção de pega 4. A segunda linha de divisão PL2 tem um raio de curvatura reduzido R no segmento mais superior 15a. De fato, a primeira porção em formato de C 17 tem um centro cruzado pelo plano de simetria P1, em que a área rebaixada ao máximo 11 é definida. Nessa área rebaixada ao máximo 11, a linha de divisão PL2 forma um arco arredondado e o raio correspondente de curvatura R (Figura 4) é tipicamente inferior ou igual a 20 mm, mas superior ou igual a 6 mm.
[0099] Mais em geral, entende-se que o raio de curvatura R pode ser baixo, devido à extensão radial máxima EXT definida acima do segmento mais superior 15a. A Figura 10 (em que as espessuras são exageradas para propósito de ilustração) mostra que o raio de curvatura R é tipicamente inferior ou igual à distância radial ds2. A diferença entre as distâncias radiais ds1 e ds2 é tipicamente superior ou igual a 2 mm, de preferência, 4 mm, de preferência, 5 mm. A fim de fornecer um redução conveniente de tamanho na porção de pega 4, o ângulo de inclinação TA conforme medido no plano de simetria P1 não é superior a 30° e a seguinte relação pode ser satisfeita:
Figure img0009
[0100] A porção de pega 4 mostrada na Figura 10 pode ser fornecida nas garrafas de capacidade baixa, por exemplo, entre 150 e 500 ml, a razão acima pode ser tipicamente menor que 0,65. Para maiores capacidades, as distâncias radiais ds1 e ds2 são proporcionalmente maiores e a razão acima pode ser tipicamente maior que 0,65.
[0101] Conforme ilustrado nas Figuras 6 a 7, a primeira porção em formato de C 17 é dotada de um coeficiente angular 20 definido na primeira linha de divisão PL1 adjacente ao segmento 15a. Esse coeficiente angular 20, formado pelo afunilamento da segunda parte anular 14, tem pelo menos 15 mm de comprimento e tem uma primeira direção geral T1 que forma um ângulo agudo A1 com o plano médio P2, conforme mostrado na Figura 1. Esse ângulo agudo A1 pode ser compreendido entre 12 graus e 30 graus. A fim de limitar a redução do volume de garrafa na porção de pega 4 e limitar o aumento de espessura, ter o ângulo A1 menor que 45° é vantajoso, devido ao fato de que o raio de curvatura R permanece tipicamente maior que 10% da altura H1 da porção de pega 4. A relação a seguir pode ser satisfeita:
Figure img0010
[0102] Também pode-se observar que a primeira direção geral T1 cruza o plano médio P2 em um volume interno V definido pela garrafa 1, de preferência, pelo menos 15 mm acima da base B.
[0103] A segunda porção em formato de C 18 define um outro coeficiente angular 22 no oposto ao coeficiente angular 20, isto é, na segunda linha de divisão PL2, conforme mostrado na Figura 5. Esse segundo coeficiente angular 22 tem aqui pelo menos 15 mm de comprimento e tem uma segunda direção geral T2 que forma com o plano médio P2 um ângulo A2 menor que o ângulo agudo A1. O ângulo A2 pode ser substancialmente igual ao ângulo de inclinação TA. Em referência à Figura 8, entende- se que o ângulo A2 é definido entre o primeiro eixo geométrico (central) Z e o segundo eixo geométrico Y (que é um eixo geométrico central e, de preferência, um simetria eixo geométrico para a linha anular determinada 15).
[0104] Conforme ilustrado na Figura 4, essa segunda direção geral T2 pode cruzar o plano médio P2 fora do volume interno V definido pela garrafa 1. Tal interseção também pode ser substancialmente localizada na parede de fundo 2 da garrafa 1. Desse modo, entende-se que o coeficiente angular 22 imediatamente acima do segmento mais inferior 15b na segunda linha de divisão PL2 permite uma curvatura mais progressiva que o coeficiente angular 20 que se estende acima do segmento mais inferior 15b.
[0105] A altura H1 da porção de pega 4, que é maior que o diâmetro D1, pode ser pelo menos igual a um terço da altura H da garrafa 1. Em combinação com a linha anular inclinada 15 que minimiza localmente a circunferência da garrafa, isso garante mais opções para posicionar a mão em torno da garrafa 1. Aqui, a parte de perímetro que é a mais adequada para a pega pode ser essencialmente definida na primeira porção em formato de C 17, ao longo de plano virtual P3 conforme mostrado na Figura 6. A altura H1 da porção de pega 4 também não é superior a 75% da altura H da garrafa 1 e a extensão radial máxima EXT pode ser de modo que
Figure img0011
[0106] Além disso, a altura H10 definida pela linha anular determinada 15 pode representar uma fração do diâmetro D10 da linha anular 15 pelo menos igual a 0,2 e inferior a 0,5. Ter tal extensão radial moderada EXT e tal altura limitada D10 é vantajoso para ter uma perda de volume menor que 20 ou 30%, de preferência, menor que 15%, conforme comparado a uma garrafa equivalente sem qualquer porção de pega (para a modalidade ilustrada nas Figuras 1 a 2, tal equivalente tem uma parede lateral cilíndrica).
[0107] Em referência à Figura 5, a segunda parte anular 14 da porção de pega 4 é dotada de uma altura menor H12 no lado determinado devido ao ângulo de inclinação TA. Na segunda linha de divisão PL2, a extensão radial máxima EXT definida acima do segmento mais superior 15a pode ser maior que um quarto ou um terço da altura H12. Mais geralmente, a razão entre a extensão EXT e a altura H12 é tipicamente compreendida entre 1:8 e 2:5. A extensão radial máxima EXT pode ser definida em um ponto superior da segunda linha de divisão PL2. Tipicamente, conforme ilustrado na Figura 5, a altura menor H12 é medida paralela ao eixo geométrico central Z entre o segundo ponto 11a e o ponto superior (em que a extensão EXT é definida) da segunda linha PL2.
[0108] Além disso, a distância D8 pode ser superior ou igual à altura menor H12, mas inferior à altura mais longa da segunda parte anular 14.
[0109] Em relação à linha anular 15, que define uma linha inferior na porção de pega 5 (linha inferior da reentrância anular 10), a mesma desvia da posição horizontal por um ângulo de inclinação TA de menor que 30° e tipicamente maior que 10 ou 15°. Em uma modalidade preferencial, o plano P3 se desvia de 11 a 28°, de preferência, de 17 a 24°, conforme comparado a um plano P4 perpendicular ao primeiro eixo geométrico Z, conforme mostrado na Figura 6. Tal desvio corresponde ao ângulo de inclinação TA.
[0110] Conforme ilustrado nas Figuras 1 e 4 a 8, o lado determinado da porção de pega 4, em que a linha de divisão PL2 se estende, fornece uma impressão visual aprimorada. Além disso, constatou-se que é um melhor local em que um dedo polegar ou um indicador deve ser posicionado. Com tal disposição, a linha anular 15 pode estar em contato com os dedos do usuário e a primeira parte anular 12 define uma superfície de contato natural para a palma da mão do usuário (sem prejudicar a posição natural do indicador e o dedo polegar ao pegar). De fato, o afunilamento na primeira parte anular 12, especialmente no lado determinado (ao longo da segunda linha de divisão PL2) pode corresponder adequadamente à conformação natural da palma quando a mão estiver segurando a garrafa 1 na porção de pega 4. Mesmo para pequenas capacidades, a altura hs2 (que é maior conforme comparado à altura no segmento mais inferior 15b) é suficiente para colocar a palma da mão em proximidade com a parede lateral 8 abaixo da linha anular 15, especialmente ao longo da primeira parte anular 12 e opcionalmente ao longo da porção inferior 3.
[0111] Pode ser observado que a parede lateral 8 é desprovida de qualquer projeção que se projeta a partir da face externa periférica aqui definida pela porção inferior 3 e pela porção de pega 4. Em referência à Figura 4, a parede lateral 8 do corpo 9 é adaptada para ser coberta de modo anular por um rótulo similar à tira decorativa St, etiqueta ou bandeirola, pelo menos na porção de pega 4. O rótulo decorativo St se estende abaixo do gargalo 6 e opcionalmente acima da base B em uma posição vertical da garrafa 1, a fim de cobrir pelo menos a face externa periférica da parede lateral 8. A borda inferior 48 do rótulo St é, de preferência, retilínea (sem ondulações) e tem uma seção circular no estado envolto.
[0112] A porção inferior 3 da parede lateral 8 pode ser afunilada em direção à base B. Um nome comercial ou um padrão similar poderia ser marcado nessa porção inferior 3 ao formar o corpo 9. Com essa disposição, a borda inferior 48 pode se estender em uma distância significativa da base B e a altura do rótulo decorativo St é vantajosamente reduzida, economizando, desse modo, material para embalagem. Ademais, a integração do rótulo decorativo St é melhor ao combinar uma seção em corte circular (na borda inferior 48) e tal porção inferior afunilada 3.
[0113] O rótulo decorativo St pode ser uma camisa de plástico de peça única que inclui um filme de encolhimento anularmente preso à segunda parte anular 14 e ao ombro 5. Essa camisa de plástico 5 também está em contato com a primeira parte anular 12 pelo menos em uma área anular distante da linha anular determinada 15. A fixação da tira St é realizada de uma maneira conhecida. O rótulo decorativo St pode ser conformado exatamente como o formato da porção de pega 4, devido à curvatura lisa (sem ângulos agudos ou protuberâncias) na parede lateral 8.
[0114] Tal rótulo decorativo St é particularmente bem integrado quando a altura H1 da porção de pega 4 representa uma fração da altura do corpo 9 pelo menos igual a 0,35 e inferior a 0,9. Aqui, a altura do corpo 9 é igual à soma das seguintes alturas: altura H2 da base B, altura H8 da porção inferior 3 e altura H5 do ombro 5. Obviamente, a altura de o ombro 5 pode variar. Por exemplo, o ombro 5 pode ser substancialmente tão alto quanto ou maior que o gargalo 6, conforme ilustrado na primeira modalidade mostrada nas Figuras 1 a 2, ou tal altura H5 pode ser minimizada conforme mostrado nas Figuras 4, 6 e 9.
[0115] Nas modalidades ilustradas, a altura H1 representa uma fração da altura acumulada da base B e da parede lateral 8 (isto é, H2+H8), que é pelo menos igual a 0,45 e inferior a 0,8. Quando a altura H1 está próximo a ou é maior que metade dessa altura acumulada abaixo do ombro 5: - há lugar suficiente para o posicionamento com precisão da palma da mão com contato contínuo abaixo da linha anular 15 (na primeira parte anular 12), - enquanto a segunda parte anular 14 pode se afunilar com uma extensão radial suficiente EXT para facilitar a pega e ser progressivamente curvada para resistência à carga superior.
[0116] Quando um envoltório de encolhimento que forma o rótulo St está presente conforme ilustrado na Figura 4, a curvatura lisa também é vantajosa para impedir corrugações durante o encolhimento.
[0117] Agora em referência à Figura 9, pode-se observar uma embalagem de alimento 40 incluindo várias garrafas 1, cada uma preenchida com uma bebida (possivelmente leite ou outra bebida láctea). As garrafas 1 são vedadas por um fecho apropriado que cobre o gargalo 6. As garrafas 1 são dispostas em pelo menos uma fileira 81, 82 e envoltas por um envoltório periférico 80, de preferência, feito de um filme fino de plástico. Aqui, os ombros 5 pode estar em contato entre si, enquanto os gargalos 6 são significativamente espaçados entre si. As duas fileiras ilustradas 81, 82 são transversais em relação a cada eixo geométrico central (isto é, respectivo primeiro eixo geométrico Z). Um envoltório de plástico transparente 80 pode ser usado para ter o formato de garrafa bem percebido pelo usuário, especialmente em toda ou parte da porção de pega 4. Alternativamente, as garrafas 1 são agrupadas em um envoltório de embalagens de papelão 80 que permite que pelo menos uma primeira garrafa 1 de uma fileira 81, 82 seja percebida, de preferência, por uma ou mais aberturas laterais do envoltório 80. Consequentemente, o quadril definido pela porção de pega 4 pode ser percebido mesmo se o material do envoltório 80 for opaco.
[0118] Para cada garrafa 1 da embalagem 40, o ombro 5 aqui define um diâmetro externo substancialmente igual ao diâmetro externo maior D, possivelmente igual ao diâmetro D1 definido na porção inferior 3 da parede lateral 8. Tal recurso é, de interesse, para agrupar as garrafas 1 em uma embalagem envolta 40 sem vãos significativos na extremidade superior 8a da parede lateral 8 (evitando, desse modo, o risco de inclinação, locações irregulares ou alterações na embalagem 40 devido aos choques). Tal risco ocorre quando a porção inferior 3 não fornece áreas de contato suficiente entre garrafas adjacentes 1.
[0119] Agora em referência às Figuras 4 a 8 e 11 a 12, pode-se observar que a disposição similar a quadril definida na porção de pega 4 aumenta os problemas em relação à resistência à carga superior. A Figura 12 ilustra exemplificativamente alguns efeitos indesejáveis devido ao fato de que ds2 < ds1, quando não há porção espessa. A área de ruptura 45, que pode ser vista pelo consumidor (e que pode causar vazamento através da parede lateral 8), é tipicamente causada pelo peso das outras garrafas da mesma pilha.
[0120] Para impedir tal alteração na porção de pega 4, o aumento da espessura média da porção de pega 4 não pode ser visto como uma solução economicamente relevante, especialmente tendo em vista a altura significativa H1 da porção de pega 4. Vantajosamente, a porção de pega 4 ilustrada nas Figuras 4 a 6 e 10 é dotada de respectivos perfis de espessura nas linhas opostas de divisão PL1 e PL2. O primeiro perfil de espessura na primeira linha de divisão PL1 (consulte a curva com pequenos retângulos no mesmo diagrama) e o segundo perfil de espessura na segunda linha de divisão PL2 (consulte a curva com losangos no diagrama da Figura 11) pode ser visto como diferente tendo em vista a Figura 11 e pode permitir uma diminuição de espessura nas regiões próximas à linha anular 15.
[0121] Em referência às Figuras 11 e 13, o segundo ponto 11a e o primeiro ponto 19a são, cada um, dotados de uma espessura superior a 222 μm, de preferência, superior a 250 μm. O segundo ponto 11a e o primeiro ponto 19a são definidos em uma mesma reentrância anular 10 para a pega que é inclinada em relação ao plano de sustentação SP. Tal reentrância anular 10 para a pega é parte da porção de pega 4 e o termo “anular” tem que ser entendido como inteira e continuamente anular, de modo que toda uma circunferência para a pega seja definida pela reentrância anular 10.
[0122] A seguinte tabela 1 mostra os perfis de espessura nas linhas de divisão PL1 e PL2 na parede lateral 8, para as respectivas garrafas 1 de acordo com a invenção. A altura H aqui varia entre 120 e 240 mm e a espessura medida, expressa em micrômetros, é menor que 500 μm pelo menos para as garrafas modelados a sopro estiradas de PET 1.
Figure img0012
[0123] A seguinte tabela 2 mostra a espessura média na porção de pega 4 para os respectivos exemplos da tabela 1. O máximo de espessura, que é tipicamente medido em ou 5 mm acima do segmento mais superior 15a, também é indicado. De preferência, pelo menos vinte medidas (aqui vinte e seis medidas) são usadas para obter a espessura média da porção de pega 4 nas garrafas PET. Para a garrafa PE menor do exemplo 3, dez ou doze medidas na porção de pega 4 são consideradas suficientes para obter uma espessura média precisa.
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[0124] Tendo em vista a tabela 1, pode ser visto que a primeira porção em formato de C 17 e a segunda porção em formato de C 18 não são perfiladas de uma maneira comparável. O máximo de espessura na segunda linha de separação PL2 pode ser mais ou menos similar, mas os respectivos perfis de espessura são idealmente ajustados. A porção de pega 4 tem um perfil de espessura de modo que uma espessura média dessa porção de pega 4 seja menor que A espessura medida em uma região específica da segunda parte anular 14 na área rebaixada ao máximo 11 (no oposto ao segmento mais inferior 15b). Aqui, tal espessura corresponde ao valor máximo medido para a segunda linha de separação PL2. A razão de espessura entre essa espessura máxima medida na região específica e a espessura média na porção de pega 4 pode ser 1,05:1 a 1,3:1. De fato, foi surpreendentemente verificado que ter uma razão de espessura entre a espessura no segundo ponto 11a e a espessura no primeiro ponto 19a maior que 1, de preferência, de 1,05 a 1,30, de preferência, 1,10 a 1,25, impede o colapso da garrafa 1 sob carga total, particularmente no segundo ponto 11a.
[0125] A região de espessura localmente aumentada é, de preferência, cruzada pelo plano de simetria P1. Desse modo, acima do nível de altura do segundo ponto 11a, a segunda parte anular 14 pode ser vantajosamente reforçada apenas ao longo da segunda linha de separação PL2. A Figura 10 mostra que tal reforço pode ser localizado pelo menos na interseção entre o plano de simetria P1 e a parte anular 14, em e em ou acima do segundo ponto 11a.
[0126] Nas variantes, a espessura é aumentada adjacente à segunda linha de separação PL2 nas duas regiões, cada uma, adjacentes ao segmento mais superior 15a e que se estendem ao longo da linha de separação na segunda parte anular 14. Mais geralmente, entende-se que a espessura é localmente aumentada em ou acima do segundo ponto 11a, tipicamente em pelo menos uma região em que um polegar ou um outro dedo pode exercer uma pressão ao segurar a garrafa 1 (essa região pode ser maior que ampla e/ou se estender apenas ao longo da segunda linha de separação PL2 em um setor angular menor que 100° ou 120°, com uso do primeiro eixo geométrico (central) Z como uma referência). Tal região pode ser maior que 1 ou 2 cm2 e qualquer espessura medida nessa região pode ser pelo menos 5 a 30%, de preferência, 10 a 25%, por exemplo 15 ou 20%, maior que a espessura mínima medida na segunda linha de separação PL2 na porção de pega 4.
[0127] A porção espessa 23 da segunda parte anular 14 é fornecida ao longo da segunda linha de separação PL2 (a porção espessa 23 que é cruzada pelo plano de simetria P1), e pode se estender a partir do segundo ponto 11a em direção à extremidade anular periférica 13. Em referência à Figura 10, a pelo menos uma região de espessura localmente aumentada, aqui definida pela porção espessa 23, pode estar longitudinalmente afastada da extremidade anular periférica 13 da segunda parte anular 14. De fato, a espessura é, de preferência, reduzida próximo do ombro 5 ou qualquer outra parte similar que não se afunila para baixo e conectada à extremidade anular periférica 13. No oposto à porção espessa 23, uma porção oposta 24 se estende a partir de uma extremidade inferior determinada 24a (que tem o mesmo nível de altura do segundo ponto 11a) até a extremidade anular periférica 13. Essa porção oposta 24 também é interseccionada pelo plano de simetria P1. Pode ser visto na Figura 10 que tal porção oposta 24 tem uma espessura menor que na porção espessa 23. Entende-se que a porção oposta 24 é definida no mesmo nível de altura que a porção espessa 23 (as porções 23 e 24 se estendem em uma mesma porção longitudinal). Aqui, a porção espessa 23 e a porção oposta 24 têm uma mesma extensão longitudinal H3 (medida no plano de simetria P1). A extensão H3 pode ser superior ou igual a 15 mm e, de preferência, inferior a 55 mm para permitir que a espessura seja significativamente reduzida próximo da extremidade superior anular 13. A razão H3/H12 pode estar compreendida entre 1:5 e 2:3, de preferência, entre 1:4 e 1:2.
[0128] Na porção oposta 24, a espessura pode diminuir progressivamente com o aumento do espaço/distância longitudinal da extremidade inferior determinada 24a. Em contraste à porção espessa 23 (conforme mostrado na Figura 10), a espessura pode ser substancialmente constante ou pode aumentar localmente com o aumento do espaço/distância longitudinal do segundo ponto 11a. Entende-se que a espessura na porção espessa 23 é maior que qualquer espessura medida na porção oposta 24. Consequentemente, o material plástico pode ser salvo na segunda parte anular 14 (especialmente acima da extremidade inferior determinada 24a), enquanto a combinação da primeira e da segunda partes anulares 12, 14 fornece uma área de pega robusta, ergonômica e conveniente.
[0129] Em referência à Figura 13, um determinado ponto 25 da primeira linha PL1 é definido na mesma altura como a altura hs2 do segundo ponto 11a. Tal determinado ponto 25 (localizado na extremidade inferior determinada 24a) tem uma espessura que é tipicamente pelo menos 10 μm, por exemplo, 20 ou 25 μm menor que a espessura no segundo ponto 11a. Mais geralmente, em referência às Figuras 10 e 11, entende-se que a razão entre a espessura maior (no primeiro ponto 11a) e a espessura menor (no determinado ponto 25), no plano de simetria P1 na altura hs2 é, de preferência, de modo que a relação a seguir seja satisfeita:
Figure img0014
[0130] em que E1 é a espessura no segundo ponto 11a,
[0131] e em que E2 é a espessura no oposto 25.
[0132] Em uma modalidade, a porção de pega 4 tem uma região central CR (consulte a Figura 10) definida entre: - um limite inferior anular que tem uma altura constante idêntica à altura hs1 do primeiro ponto 19a; - e um limite superior anular que tem uma altura constante idêntica à altura hs2 do segundo ponto 11a.
[0133] Tipicamente, qualquer espessura na região central CR pode ser superior ou igual a 220 μm, de preferência, 250 μm, que é de interesse fornecer uma reentrância anular 10 que é mais acentuada (isto é, com mais restrição do tamanho radial conforme comparado ao diâmetro externo maior D1), enquanto oferece resistência suficiente para operações de pega.
[0134] Além disso, uma diferença máxima na região anular central CR pode ser superior ou igual a 40 μm e inferior ou igual a 400 μm.
[0135] Em referência às Figuras 2 e 4 a 6, pode ser visto que a extremidade anular periférica 13 é tipicamente perpendicular ao primeiro eixo geométrico (central) Z. Em tal extremidade anular periférica 13, a circunferência pode ser substancialmente circular e a relação a seguir pode, então, ser satisfeita:
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[0136] em que D5 é o diâmetro definido pela extremidade anular periférica 13, conforme ilustrado na Figura 5.
[0137] Enquanto a garrafa termoplástica do exemplo 1 pode ter um peso de cerca de 33 g para uma capacidade de mais que 1 litro (por exemplo cerca de 1300 ml) com um diâmetro D1 de cerca de 100 mm, a garrafa termoplástica de exemplo 2 pode ter um peso de cerca de 28 g para uma capacidade de menor que 1 litro, por exemplo, cerca de 900 ml, com um diâmetro D1 de cerca de 85 mm. A garrafa menor do exemplo 3 tem uma espessura maior e pode ser adequada para conter bebidas lácteas ou outras bebidas similares. Apenas as espessuras medidas na porção de pega 4 são relatadas para a garrafa 1 do exemplo 3. Certamente, os exemplos mostrados na tabela 1 são simplesmente ilustrativos e refletem as modalidades não limitativas.
[0138] Entende-se que a Figura 11 ilustra um tipo de garrafa 1 como no exemplo 1 da tabela 1. Tal garrafa 1 tem um formato com razão minimizada EXT/D1, de preferência, EXT/D. Tendo em vista a tabela 1, ter tal razão (por exemplo, entre 0,125 e 0,18) é de interesse para minimizar a espessura máxima na porção de pega 4. Porém uma razão EXT/D1, de preferência, EXT/D, compreendida entre 0,18 e 0,25 pode ser preferencial devido ao fato de que fornece impacto visual maior (isso é atualmente o caso para a garrafa do exemplo 2), em que entende-se que a altura H1 da porção de pega 4 pode ser a mesma como na garrafa do exemplo 1 para definir um arredondamento progressivo na primeira porção em formato de C 17. Por exemplo 2, ter os perfis de espessura específicos na porção de pega 4 permite a alta diferença entre o máximo de espessura (aqui 378 μm) medido na segunda parte anular 14 na área rebaixada ao máximo 11 e a espessura média da porção de pega 4 (aqui 321 μm apenas)
[0139] Mais em geral, a razão de espessura entre essa espessura medida na região específica (espessura máxima na linha de divisão PL2 na porção de pega 4) e uma espessura mínima na porção de pega 4 pode ser tipicamente compreendida na faixa 1,1:1 a 1,9:1.
[0140] O segundo perfil de espessura definido na linha de divisão PL2 e o primeiro perfil de espessura definido na linha de divisão PL1, cada um, têm localmente um máximo na porção de pega 4, que corresponde respectivamente à área rebaixada ao máximo 11 e uma área menos rebaixada (definida em torno do segmento mais inferior 15b e que pode corresponder à área minimamente rebaixada 19 na reentrância anular 10). Devido a tal perfil de espessuras, a espessura média da porção de pega 4 é significativamente diminuída. A diferença máxima na espessura na porção de pega 4 pode ser, por exemplo, maior que 40 ou 50 μm e inferior ou igual a 400 μm.
[0141] Em referência às Figuras 8 e 11, pode-se observar que a primeira porção em formato de C 17 tem um perfil de espessura com uma primeira redução progressiva de espessura em uma primeira seção inclinada 51 entre o segmento mais superior 15a e uma primeira área 55 localizada em uma distância longitudinal de 30 mm abaixo do segmento mais superior 15a. Além disso, a segunda porção em formato de C 18 tem um perfil de espessura com uma segunda redução progressiva de espessura em uma segunda seção inclinada 52 entre o segmento mais inferior 15b e uma segunda área 56 localizada em uma distância longitudinal de 30 mm acima do segmento mais inferior 15b. A espessura na segunda área 56 é, de preferência, menor que a espessura na primeira área 55, devido a uma diminuição maior na espessura na segunda seção inclinada 52. Consequentemente, uma quantidade significativamente menor de material plástico pode ser usada na segunda porção em formato de C 18 na região entre o ombro 5 e a linha anular determinada 15. Isso se deve à área minimamente rebaixada 19, localizada na linha de divisão PL1 entre as duas metades simétricas 41, 42, e que é estruturalmente mais resistente às restrições de carga superior.
[0142] Devido aos aumentos específicos na espessura nas respectivas linhas de divisão PL1 e PL2, uma melhor resistência é obtida para a porção de pega 4, de modo a reduzir o impacto nas áreas mais sensíveis de tal porção de pega 4. Tangivelmente, conforme comparado a uma garrafa que tem baixas variações em torno da espessura média, a garrafa 1 pode suportar uma carga superior adicional de cerca de 20 daN devido a tais perfis controlados de espessura nas respectivas porções em formato de C 17, 18.
[0143] A presente invenção foi descrita em conexão com as modalidades preferenciais. Essas modalidades, no entanto, são meramente exemplificativas e a invenção não é restrita às mesmas. Por exemplo, o topo e o fundo das garrafas 1 podem ter uma variedade de formato, com a provisão de que o primeiro eixo geométrico (central) Z define um eixo geométrico central comum para a base B e a parte acima da porção de pega 4. Embora a parede de fundo 2 tenha sido ilustrada com pés e sulcos espaçados, a parede de fundo 2 também pode definir uma área de apoio continuamente circular.
[0144] Além disso, em algumas variantes, o diâmetro D1 na porção inferior 3 não é necessariamente o maior diâmetro da garrafa 1. O ombro 5 pode ser opcionalmente dotado de um diâmetro maior.
[0145] A parede lateral 8 pode ser dotada de nervuras de reforço (não mostradas), por exemplo, na porção inferior 3, no ombro 5 e, opcionalmente, nas regiões das respectivas partes anulares 12 14 (regiões em que a espessura é diminuída pelo perfil de espessuras) próximo à porção inferior 3 e ao ombro 5, respectivamente. Tais nervuras se estendem, cada uma, entre dois sulcos anulares estreitos de baixa profundidade (inferior a 2 mm, por exemplo), de modo a impedir a formação de protuberâncias locais que se projetam parcialmente para fora. A largura de tais sulcos é tipicamente inferior a 4 mm, enquanto a distância mínima entre os dois sulcos (que delimita uma única nervura entre os mesmos) pode ser superior a 10 mm, de preferência, pelo menos 12 mm.
[0146] Qualquer sinal de referência nas reivindicações a seguir não deve ser interpretado como limitador da reivindicação. Será óbvio que o uso do verbo “compreender” e suas conjugações não exclui a presença de quaisquer outros elementos além daqueles definidos em qualquer reivindicação. O vocábulo “um” ou “uma” precedente a um elemento não exclui a presença de uma pluralidade de tais elementos.

Claims (16)

1. Garrafa termoplástica (1) que compreende uma parede de fundo (2) adaptada para definir um plano de sustentação (SP), um gargalo (6) dotado de uma abertura (6a) da garrafa, um ombro (5) conectado ao gargalo (6), e uma parede lateral (8) que se estende longitudinalmente em torno de um eixo geométrico central (Z) da garrafa (1) entre a parede de fundo (2) e o ombro (5); em que a parede lateral (8) tem um plano de simetria (P1) incluindo o eixo geométrico central (Z), em que uma primeira linha (PL1) da parede lateral e uma segunda linha (PL2) da parede lateral (8) são definidas no plano de simetria (PL1), inteiramente abaixo do ombro; em que a segunda linha (PL2) é dotada de um segundo ponto (11a) a uma distância radial ds2 do eixo geométrico central (Z), que é a distância mínima entre a parede lateral (8) e o eixo geométrico central (Z); em que a primeira linha (PL1) é dotada de um primeiro ponto (19a) a uma distância radial ds1 do eixo geométrico central (Z) que é a distância mínima entre a primeira linha (PL1) e o eixo geométrico central (Z); em que a parede lateral (8) compreende na segunda linha (PL2) pelo menos uma porção espessa (23) que se estende no e acima do segundo ponto (11a), caracterizada pelo fato de que a dita porção espessa (23) tem uma espessura que é maior que uma espessura oposta (E1) fornecida na primeira linha (PL1) na mesma altura que a altura hs2 do segundo ponto (11a); em que as seguintes relações são satisfeitas: ds2 < ds1 hs1 < hs2 em que hs1 é a altura do primeiro ponto (19a) e hs2 é a altura do segundo ponto (11a), cada uma medida em paralelo ao eixo geométrico central (Z) a partir do plano de sustentação (SP), e em que a parede lateral (8) compreende: - uma porção inferior (3) adjacente à parede de fundo (2) e que se estende simetricamente em torno do eixo geométrico central (Z); - uma primeira parte anular (12) conectada à porção inferior (3), em que a primeira parte anular (12) e a porção inferior (3) que se cruzam e se interconectam em uma linha de interseção periférica substancialmente circular (16) que é perpendicular ao eixo geométrico central (Z); - uma segunda parte anular (14) que tem uma extremidade anular periférica (13) perpendicular ao eixo geométrico central (Z); em que o segundo ponto (11a) e o primeiro ponto (19a) estão localizados em uma linha anular determinada (15) inclinada em relação ao plano de sustentação (SP), em que a linha anular determinada (15) define uma interseção periférica entre a primeira parte anular (12) e a segunda parte anular (14), a uma distância a partir da extremidade anular periférica (13) da segunda parte anular (14), em que a primeira parte anular (12) e a segunda parte anular (14) se afunilam longitudinalmente em direções opostas e definem uma porção de pega (4) da garrafa. .
2. Garrafa termoplástica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a dita porção espessa (23) tem uma espessura mínima de pelo menos 20 μm maior que a dita espessura oposta (E1).
3. Garrafa termoplástica, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que o segundo ponto (11a) e o primeiro ponto (19a) são partes de uma porção de pega (4) que tem uma reentrância anular rebaixada ao máximo no segundo ponto (11a), em que a porção de pega (4) compreende: a porção espessa (23); e uma região central (CR) definida entre um limite inferior anular que se estende em altura constante idêntica à altura do primeiro ponto (19a) e um limite superior anular que se estende em altura constante idêntica à altura do segundo ponto (11a); em que a espessura de qualquer ponto da região central incluído no plano de simetria (P1) é superior ou igual a 250 μm.
4. Garrafa termoplástica, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a linha anular determinada (15) é uma linha anular continuamente redonda, e em que a seguinte relação é verificada: ds1 - ds2 > 4 mm
5. Garrafa termoplástica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que uma espessura média da porção de pega (4) é menor que uma espessura medida em uma região específica da segunda parte anular (14) adjacente ao segundo ponto (11a) e longitudinalmente distante de uma extremidade anular periférica (13) da parede lateral (8), em que a região específica é pelo menos parcialmente definida pela porção espessa (23).
6. Garrafa termoplástica, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que a razão de espessura da espessura medida na região específica para uma espessura mínima na porção de pega (4) é 1,1:1 a 1,9:1.
7. Garrafa termoplástica, de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizada pelo fato de que a razão de espessura da espessura medida na região específica para a espessura média na porção de pega (4) é 1,05:1 a 1,3:1.
8. Garrafa termoplástica, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a linha anular determinada (15) é compreendida em um único plano virtual (P3).
9. Garrafa termoplástica, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a segunda linha (PL2) tem acima do segundo ponto (11a) um ponto superior, a segunda linha (PL2) tem, acima do segundo ponto, um perfil longitudinal dotado de uma extensão radial máxima (EXT) medida perpendicularmente ao eixo geométrico central (Z) no ponto superior, em que a garrafa termoplástica (1) tem uma altura menor (H12) medida em paralelo ao eixo geométrico central (Z) entre o segundo ponto (11a) e o dito ponto superior da segunda linha (PL2), e em que uma razão entre a extensão radial máxima (EXT) e a dita altura menor (H12) é compreendida entre 1:8 e 2:5.
10. Garrafa termoplástica, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que a seguinte relação é satisfeita: 1/8 < EXT / D < 1/4 em que D é um diâmetro externo maior da parede lateral (8).
11. Garrafa termoplástica, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a parede lateral (8) é dotada de uma porção de pega (4) conectada ao ombro (5) em uma junção circular, em que o ombro (5) se estende simetricamente em torno do eixo geométrico central (Z).
12. Garrafa termoplástica, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o segundo ponto (11a) e o primeiro ponto (19a) são definidos em uma mesma reentrância anular (10) para a pega que é inclinada em relação ao plano de sustentação (SP).
13. Garrafa termoplástica, de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que compreende um corpo oco (9) que inclui o ombro (5), a parede lateral (8) e a base (B) da garrafa provida com a parede de fundo (2), em que a reentrância anular (10) é provida na porção de pega (4) e se estende substancialmente no meio do corpo (9).
14. Garrafa termoplástica, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que compreende um rótulo decorativo (St) que se estende abaixo do gargalo (6) em uma posição vertical da garrafa (1), a fim de cobrir a parede lateral (8), em que a parede lateral tem uma face externa periférica em contato direto com o rótulo decorativo (St), em que a parede lateral (8) é desprovida de qualquer projeção que se projeta a partir da face externa periférica.
15. Garrafa termoplástica, de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo fato de que o rótulo decorativo (St) é uma camisa plástica de peça única que inclui um filme de encolhimento que está em contato com a primeira linha (PL1) e a segunda linha (PL2).
16. Embalagem de alimento (40) caracterizada pelo fato de que compreende uma pluralidade de garrafas termoplásticas (1), conforme definido em qualquer uma das reivindicações anteriores, em que cada uma das garrafas (1) é preenchida com uma bebida e vedada por um fecho (C) que cobre o gargalo (6), em que as garrafas (1) são dispostas em pelo menos uma fileira (81, 82) e envoltas por um envoltório periférico (80).
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