BR112015015864B1 - Uso de uma composição farmacêutica no tratamento de uma condição de dor severa - Google Patents

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Abstract

COMPOSIÇÃO FARMACÊUTICA, E, USO DE UMA COMPOSIÇÃO FARMACÊUTICA A presente especificação divulga composições farmacêuticas, métodos de preparação de tais composições farmacêuticas e métodos e usos de tratamento de uma inflamação crônica e/ou uma doença inflamatória em um indivíduo usando tais composições farmacêuticas.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] Este pedido continuação em parte reivindica prioridade de conformidade com 35 U.S.C. § 120 do pedido de patente US 13/365.824, depositado em 3 de fevereiro de 2012, um pedido continuação em parte que reivindica prioridade para o pedido de patente PCT/GB2011/052115, depositado em 31 de outubro de 2011, um pedido de patente internacional que reivindica prioridade para GB 1018289.7, depositado em 29 de outubro de 2010, e reivindica prioridade para o pedido de patente US 13/365.828, depositado em 3 de fevereiro de 2012, e reivindica prioridade para GB 1113730.4, depositado em 10 de agosto de 2011, GB 1113729.6, depositado em 10 de agosto de 2011, GB 1113728.8, depositado em 10 de agosto de 2011, e GB 1101937.9, depositado em 4 de fevereiro de 2011, cada um dos quais está por meio deste incorporado pela referência na sua íntegra.
[002] Dor é uma percepção subjetiva e muito complexa que sinaliza a um indivíduo que dano do tecido ocorreu ou pode estar ocorrendo. Dor pode ser transitória, que dura somente até os estímulos nocivos que causam a dor serem removidos ou o dano ou patologia fundamental ter curado, ou pode durar além da cura de uma lesão, continuando por um período de diversos meses ou mais. Uma resposta a dor tem componentes tanto fisiológicos bem como psicológicos. Uma resposta a dor evoca uma ampla variedade de sensações que pode ser descrita como uma sensação dolorida inerte, uma sensação de queimação aguda, uma sensação de quente, frio, ou quente gelado, uma sensação de formigamento ou coceira ou uma dormência. Dor pode ser sentida em uma área do corpo, tais como suas costas, abdômen ou peito ou por todo o corpo, tal como quando todos os músculos em um corpo doem por causa de gripe.
[003] Dor severa é o motivo mais comum para um indivíduo consultar um profissional de saúde nos Estados Unidos. É um principal sintoma em muitas condições médicas, e pode interferir significativamente na qualidade de vida da pessoa e funcionamento geral. Como tal, dor severa é um problema de cuidado de saúde significante e caro.
[004] Terapias atuais para tratar dor severa são limitadas, frequentemente envolvendo a administração de múltiplas medicações com o entendimento de que alívio de dor não será completa e a qualidade de vida pode não ser restaurada. Essas terapias podem exigir dosagem frequente, podem ser associadas com efeitos colaterais sistêmicos indesejáveis, e tipicamente proporcionam alívio insatisfatório. Portanto, continua a existir uma necessidade de uma opção terapêutica desenvolvida especificamente para dor severa que proporciona alívio sustentado minimizando ao mesmo tempo o potencial para efeitos colaterais sistêmicos e interações droga-droga.
[005] A presente especificação descreve composições farmacêuticas e métodos para tratar um indivíduo que sofre de uma condição de dor severa. As composições farmacêuticas descritas aqui são essencialmente um sistema de distribuição de lipídio que permite que um composto terapêutico com atividade antidor seja distribuído de uma maneira que inibe mais efetivamente uma resposta a dor. O resultado final é um tratamento melhorado para uma condição de dor severa.
SUMÁRIO
[006] Aspectos da presente especificação descrevem uma composição farmacêutica compreendendo um composto terapêutico e um adjuvante farmaceuticamente aceitável. Um composto terapêutico pode ter uma atividade antidor. Outros aspectos da presente especificação descrevem uma composição farmacêutica compreendendo um composto terapêutico descrito aqui, um solvente farmaceuticamente aceitável e um adjuvante farmaceuticamente aceitável. Em outros aspectos, as composições farmacêuticas descritas aqui compreendem adicionalmente um agente estabilizante farmaceuticamente aceitável.
[007] Outros aspectos da presente especificação descrevem um método de preparar uma composição farmacêutica, o método compreendendo a etapa de colocar um composto terapêutico em contato com um adjuvante farmaceuticamente aceitável em condições que permitem a formação da composição farmacêutica. Outros aspectos da presente especificação descrevem um método de preparar uma composição farmacêutica, o método compreendendo as etapas de: a) colocar um solvente farmaceuticamente aceitável em contato com um composto terapêutico em condições que permitem que o composto terapêutico dissolva no solvente farmaceuticamente aceitável, por meio disto formando uma solução, em que o composto terapêutico tem uma atividade antidor, e b) colocar a solução formada na etapa (a) em contato com um adjuvante farmaceuticamente aceitável em condições que permitem a formação da composição farmacêutica. Em outros aspectos, o método de preparar descrito aqui compreende adicionalmente c) remover o solvente farmaceuticamente aceitável da composição farmacêutica.
[008] Outros aspectos da presente especificação descrevem uma composição farmacêutica, a composição farmacêutica preparada de acordo com um método compreendendo a etapa de colocar um composto terapêutico em contato com um adjuvante farmaceuticamente aceitável em condições que permitem a formação da composição farmacêutica. Outros aspectos da presente especificação descrevem uma composição farmacêutica, a composição farmacêutica preparada de acordo com um método compreendendo as etapas de: a) colocar um solvente farmaceuticamente aceitável em contato com um composto terapêutico em condições que permitem que o composto terapêutico dissolva no solvente farmaceuticamente aceitável, por meio disto formando uma solução, em que o composto terapêutico tem uma atividade antidor, e b) colocar a solução formada na etapa (a) em contato com um adjuvante farmaceuticamente aceitável em condições que permitem a formação da composição farmacêutica. Em outros aspectos, o método de preparar uma composição farmacêutica descrita aqui compreende adicionalmente c) remover o solvente farmaceuticamente aceitável da composição farmacêutica.
[009] Outros aspectos da presente especificação descrevem um método de tratar um indivíduo com uma condição de dor severa, o método compreendendo a etapa de administrar no indivíduo necessitado desta uma composição farmacêutica descrita aqui, em que a administração resulta em uma redução em um sintoma associado com a condição de dor severa, por meio disto tratando o indivíduo.
[0010] Outros aspectos da presente especificação descrevem um uso de uma composição farmacêutica descrita aqui na fabricação de uma droga para o tratamento de uma condição de dor severa.
[0011] Outros aspectos da presente especificação descrevem um uso de uma composição farmacêutica descrita aqui para o tratamento de uma condição de dor severa.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[0012] Aspectos da presente especificação descrevem, em parte, uma composição. Uma composição descrita aqui é geralmente administrada como uma composição farmaceuticamente aceitável. Na forma aqui usada, a expressão "farmaceuticamente aceitável" refere-se a qualquer entidade ou composição molecular que não produz uma reação adversa, alérgica ou outra reação desfavorável ou indesejada quando administrada em um indivíduo. Na forma aqui usada, a expressão “composição farmaceuticamente aceitável” é sinônimo de “composição farmacêutica” e significa uma concentração terapeuticamente efetiva de um ingrediente ativo, tal como, por exemplo, qualquer dos compostos terapêuticos descritos aqui. Uma composição farmacêutica descrita aqui é adequada para aplicações médicas e veterinárias. Uma composição farmacêutica pode ser administrada em um indivíduo sozinha, ou em combinação com outros ingredientes ativos, agentes, drogas ou hormônios suplementares.
[0013] Uma composição farmacêutica descrita aqui pode opcionalmente incluir um carreador farmaceuticamente aceitável que facilita o processamento de um ingrediente ativo em composições farmaceuticamente aceitáveis. Na forma aqui usada, a expressão “carreador farmacologicamente aceitável” é sinônimo de “carreador farmacológico” e significa qualquer carreador que substancialmente não tem efeito detrimental a longo prazo ou permanente quando administrado e engloba expressões tais como “veículo, estabilizante, diluente, aditivo, auxiliar ou excipiente farmacologicamente aceitável”. Um carreador como este geralmente é misturado com um composto terapêutico ou deixado diluir ou encerrar o composto ativo e pode ser um agente sólido, semissólido ou líquido. Entende-se que um composto terapêutico ou outro ingrediente ativo pode ser solúvel ou pode ser distribuído como uma suspensão no carreador ou diluente desejado. Qualquer de uma variedade de carreadores farmaceuticamente aceitáveis pode ser usada incluindo, sem limitações, meio aquoso tais como, por exemplo, água, salina, glicina, ácido hialurônico e similares; carreadores sólidos tais como, por exemplo, manitol, lactose, amido, estearato de magnésio, sacarina sódica, talco, celulose, glicose, sacarose, carbonato de magnésio, e similares; solventes; meio de dispersão; revestimentos; agentes antibacterianos e antifúngicos; agentes isotônicos e de atraso de absorção; ou qualquer outro ingrediente inativo. Seleção de um carreador farmacologicamente aceitável pode depender do modo de administração. Exceto até o ponto em que qualquer carreador farmacologicamente aceitável é incompatível com o ingrediente ativo, seu uso em composições farmaceuticamente aceitáveis é contemplado. Exemplos não limitantes de usos específicos de tais carreadores farmacêuticos podem ser encontrados em Pharmaceutical Dosage Form and Drug Delivery Systems (Howard C. Ansel et al., eds., Lippincott Williams & Wilkins Publishers, 7th ed. 1999); REMINGTON: THE SCIENCE AND PRACTICE OF PHARMACIL (Alfonso R. Gennaro ed., Lippincott, Williams & Wilkins, 20th ed. 2.000); Goodman & Gilman’s The Pharmacological Basis of Therapeutics (Joel G. Hardman et al., eds., McGraw-Hill Professional, 10th ed. 2001); e Handbook of Pharmaceutical Excipients (Raymond C. Rowe et al., APhA Publications, 4th edition 2003). Esses protocolos são procedimentos de rotina e quaisquer modificações estão bem dentro do escopo dos versados na técnica e dos preceitos aqui.
[0014] Uma composição farmacêutica descrita aqui pode opcionalmente incluir, sem limitações, outros componentes farmaceuticamente aceitáveis (ou componentes farmacêuticos), incluindo, sem limitações, tampões, conservantes, ajustadores de tonicidade, sais, antioxidantes, agentes de ajuste de osmolalidade, substâncias fisiológicas, substâncias farmacológicas, agentes de encorpamento, agentes emulsificantes, agentes umectantes, agentes edulcorantes e flavorizantes, e similares. Vários tampões e dispositivos para ajustar o pH podem ser usados para preparar uma composição farmacêutica descrita aqui, desde que a preparação resultante seja farmaceuticamente aceitável. Tais tampões incluem, sem limitações, tampões de acetato, tampões de citrato, tampões de fosfato, salina tamponada neutra, salina tamponada de fosfato e tampões de borato. Entende-se que ácidos ou bases podem ser usados para ajustar o pH de uma composição de acordo com a necessidade. Antioxidantes farmaceuticamente aceitáveis incluem, sem limitações, metabissulfeto de sódio, tiossulfato de sódio, acetilcisteína, hidroxianisol butilado e hidroxitolueno butilado. Conservantes adequados incluem, sem limitações, cloreto de benzalcônio, timerosal clorobutanol, acetato de fenilmercúrio, nitrato de fenilmercúrio, uma composição de oxicloro estabilizada e quelantes, tais como, por exemplo, DTPA ou DTPA- bisamida, cálcio DTPA, e CaNaDTPA-bisamida. Ajustadores de toxicidade adequados em uma composição farmacêutica incluem, sem limitações, sais tais como, por exemplo, cloreto de sódio, cloreto de potássio, manitol ou glicerina e outro ajustador de toxicidade farmaceuticamente aceitável. A composição farmacêutica pode ser fornecida como um sal e pode ser formada com muitos ácidos, incluindo, mas sem limitações, clorídrico, sulfúrico, acético, lático, tartárico, málico, succínico, etc. Sais tendem ser mais solúveis em solventes aquosos ou outros solventes protônicos do que são formas bases livres correspondentes. Entende-se que essas e outras substâncias conhecidas na técnica de farmacologia podem ser incluídas em uma composição farmacêutica.
[0015] Em uma modalidade, uma composição farmacêutica descrita aqui compreende um composto terapêutico com uma atividade antidor e um adjuvante farmaceuticamente aceitável. Uma atividade antidor engloba um amortecimento ou ausência do sentido de dor ou nocicepção sem perda de consciência e incluem, sem limitações, uma atividade analgésica e/ou uma atividade nociceptiva. Em uma outra modalidade, uma composição farmacêutica descrita aqui compreende um composto terapêutico com uma atividade antidor, um solvente farmaceuticamente aceitável e um adjuvante farmaceuticamente aceitável. Em aspectos desta modalidade, uma composição farmacêutica descrita aqui pode compreender adicionalmente um agente estabilizante farmaceuticamente aceitável. Em outros aspectos desta modalidade, uma composição farmacêutica descrita aqui pode compreender adicionalmente um carreador farmaceuticamente aceitável, um componente farmaceuticamente aceitável, ou tanto um carreador farmaceuticamente aceitável quanto um componente farmaceuticamente aceitável.
[0016] Aspectos da presente especificação descrevem, em parte, um composto terapêutico. Um composto terapêutico é um composto que fornece atividade farmacológica ou outro efeito direto no diagnóstico, cura, alívio, tratamento, ou prevenção de doença, ou afeta a estrutura ou qualquer função do corpo do homem ou animais. Um composto terapêutico descrito aqui pode ser usado na forma de um sal, solvato, ou solvato de um sal farmaceuticamente aceitável, por exemplo, o cloridrato. Adicionalmente, composto terapêutico descrito aqui pode ser provido como racematos, ou como enantiômeros individuais, incluindo o R- ou S-enantiômero. Assim, o composto terapêutico descrito aqui pode compreender um R-enantiômero somente, um S-enantiômero somente, ou uma combinação tanto de um R- enantiômero quanto de um S-enantiômero de um composto terapêutico. Um composto terapêutico descrito aqui pode ter uma atividade antidor.
[0017] Em uma modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor severa. Em aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor severa, por exemplo, em pelo menos 10 %, pelo menos 15 %, pelo menos 20 %, pelo menos 25 %, pelo menos 90 % ou pelo menos 95 %. Em outros aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor severa em uma faixa, por exemplo, de cerca de 10 % a cerca de 100 %, cerca de 20 % a cerca de 100 %, cerca de 30 % a cerca de 100 %, cerca de 40 % a cerca de 100 %, cerca de 50 % a cerca de 100 %, cerca de 60 % a cerca de 100 %, cerca de 70 % a cerca de 100 %, cerca de 80 % a cerca de 100 %, cerca de 10 % a cerca de 90 %, cerca de 20 % a cerca de 90 %, cerca de 30 % a cerca de 90 %, cerca de 40 % a cerca de 90 %, cerca de 50 % a cerca de 90 %, cerca de 60 % a cerca de 90 %, cerca de 70 % a cerca de 90 %, cerca de 10 % a cerca de 80 %, cerca de 20 % a cerca de 80 %, cerca de 30 % a cerca de 80 %, cerca de 40 % a cerca de 80 %, cerca de 50 % a cerca de 80 %, ou cerca de 60 % a cerca de 80 %, cerca de 10 % a cerca de 70 %, cerca de 20 % a cerca de 70 %, cerca de 30 % a cerca de 70 %, cerca de 40 % a cerca de 70 %, ou cerca de 50 % a cerca de 70 %.
[0018] Em uma modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor nociceptiva. Em aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor nociceptiva, por 85 %, pelo menos 90 % ou pelo menos 95 %. Em outros aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor nociceptiva em uma faixa, por exemplo, de cerca de 10 % a cerca de 100 %, cerca de 20 % a cerca de 100 %, cerca de 30 % a cerca de 100 %, cerca de 40 % a cerca de 100 %, cerca de 50 % a cerca de 100 %, cerca de 60 % a cerca de 100 %, cerca de 70 % a cerca de 100 %, cerca de 80 % a cerca de 100 %, cerca de 10 % a cerca de 90 %, cerca de 20 % a cerca de 90 %, cerca de 30 % a cerca de 90 %, cerca de 40 % a cerca de 90 %, cerca de 50 % a cerca de 90 %, cerca de 60 % a cerca de 90 %, cerca de 70 % a cerca de 90 %, cerca de 10 % a cerca de 80 %, cerca de 20 % a cerca de 80 %, cerca de 30 % a cerca de 80 %, cerca de 40 % a cerca de 80 %, cerca de 50 % a cerca de 80 %, ou cerca de 60 % a cerca de 80 %, cerca de 10 % a cerca de 70 %, cerca de 20 % a cerca de 70 %, cerca de 30 % a cerca de 70 %, cerca de 40 % a cerca de 70 %, ou cerca de 50 % a cerca de 70 %.
[0019] Em uma modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor mediada por um receptor nociceptivo. Em aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor mediada por um receptor nociceptivo, por exemplo, em pelo menos 10 %, pelo menos 15 %, pelo menos 20 %, pelo menos 25 %, pelo menos 30 %, pelo menos 35 %, pelo menos 40 %, pelo menos 45 %, pelo menos 50 %, pelo menos 55 %, pelo menos 60 %, pelo menos 65 %, pelo menos 70 %, pelo menos 75 %, pelo menos 80 %, pelo menos 85 %, pelo menos 90 % ou pelo menos 95 %. Em outros aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor mediada por um receptor nociceptivo em uma faixa, por exemplo, de cerca de 10 % a cerca de 100 %, cerca de 20 % a cerca de 100 %, cerca de 30 % a cerca de 100 %, cerca de 40 % a cerca de 100 %, cerca de 50 % a cerca de 100 %, cerca de 60 % a cerca de 100 %, cerca de 70 % a cerca de 100 %, cerca de 80 % a cerca de 100 %, cerca de 10 % a cerca de 90 %, cerca de 20 % a cerca de 90 %, cerca de 30 % a cerca de 90 %, cerca de 40 % a cerca de 90 %, cerca de 50 % a cerca de 90 %, cerca de 60 % a cerca de 90 %, cerca de 70 % a cerca de 90 %, cerca de 10 % a cerca de 80 %, cerca de 20 % a cerca de 80 %, cerca de 30 % a cerca de 80 %, cerca de 40 % a cerca de 80 %, cerca de 50 % a cerca de 80 %, ou cerca de 60 % a cerca de 80 %, cerca de 10 % a cerca de 70 %, cerca de 20 % a cerca de 70 %, cerca de 30 % a cerca de 70 %, cerca de 40 % a cerca de 70 %, ou cerca de 50 % a cerca de 70 %.
[0020] Em uma modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor somática. Em aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor somática, por exemplo, em pelo menos 10 %, pelo menos 15 %, pelo menos 20 %, pelo menos 25 %, pelo menos 30 %, pelo menos 35 %, pelo menos 40 %, pelo menos 45 %, pelo menos 50 %, pelo menos 55 %, pelo menos 60 %, pelo menos 65 %, pelo menos 70 %, pelo menos 75 %, pelo menos 80 %, pelo menos 85 %, pelo menos 90 % ou pelo menos 95 %. Em outros aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor somática em uma faixa, por exemplo, de cerca de 10 % a cerca de 100 %, cerca de 20 % a cerca de 100 %, cerca de 30 % a cerca de 100 %, cerca de 40 % a cerca de 100 %, cerca de 50 % a cerca de 100 %, cerca de 60 % a cerca de 100 %, cerca de 70 % a cerca de 100 %, cerca de 80 % a cerca de 100 %, cerca de 10 % a cerca de 90 %, cerca de 20 % a cerca de 90 %, cerca de 30 % a cerca de 90 %, cerca de 40 % a cerca de 90 %, cerca de 50 % a cerca de 90 %, cerca de 60 % a cerca de 90 %, cerca de 70 % a cerca de 90 %, cerca de 10 % a cerca de 80 %, cerca de 20 % a cerca de 80 %, cerca de 30 % a cerca de 80 %, cerca de 40 % a cerca de 80 %, cerca de 50 % a cerca de 80 %, ou cerca de 60 % a cerca de 80 %, cerca de 10 % a cerca de 70 %, cerca de 20 % a cerca de 70 %, cerca de 30 % a cerca de 70 %, cerca de 40 % a cerca de 70 %, ou cerca de 50 % a cerca de 70 %.
[0021] Em uma modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor visceral. Em aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor visceral, por exemplo, em pelo menos 10 %, pelo menos 15 %, pelo menos 20 %, pelo menos 25 %, pelo menos 30 %, pelo menos 35 %, pelo menos 40 %, pelo menos 45 %, pelo menos 50 %, pelo menos 55 %, pelo menos 60 %, pelo menos 65 %, pelo menos 70 %, pelo menos 75 %, pelo menos 80 %, pelo menos 85 %, pelo menos 90 % ou pelo menos 95 %. Em outros aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor visceral em uma faixa, por exemplo, de cerca de 10 % a cerca de 100 %, cerca de 20 % a cerca de 100 %, cerca de 30 % a cerca de 100 %, cerca de 40 % a cerca de 100 %, cerca de 50 % a cerca de 100 %, cerca de 60 % a cerca de 100 %, cerca de 70 % a cerca de 100 %, cerca de 80 % a cerca de 100 %, cerca de 10 % a cerca de 90 %, cerca de 20 % a cerca de 90 %, cerca de 30 % a cerca de 90 %, cerca de 40 % a cerca de 90 %, cerca de 50 % a cerca de 90 %, cerca de 60 % a cerca de 90 %, cerca de 70 % a cerca de 90 %, cerca de 10 % a cerca de 80 %, cerca de 20 % a cerca de 80 %, cerca de 30 % a cerca de 80 %, cerca de 40 % a cerca de 80 %, cerca de 50 % a cerca de 80 %, ou cerca de 60 % a cerca de 80 %, cerca de 10 % a cerca de 70 %, cerca de 20 % a cerca de 70 %, cerca de 30 % a cerca de 70 %, cerca de 40 % a cerca de 70 %, ou cerca de 50 % a cerca de 70 %.
[0022] Em uma modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor patológica. Em aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma menos 85 %, pelo menos 90 % ou pelo menos 95 %. Em outros aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor patológica em uma faixa, por exemplo, de cerca de 10 % a cerca de 100 %, cerca de 20 % a cerca de 100 %, cerca de 30 % a cerca de 100 %, cerca de 40 % a cerca de 100 %, cerca de 50 % a cerca de 100 %, cerca de 60 % a cerca de 100 %, cerca de 70 % a cerca de 100 %, cerca de 80 % a cerca de 100 %, cerca de 10 % a cerca de 90 %, cerca de 20 % a cerca de 90 %, cerca de 30 % a cerca de 90 %, cerca de 40 % a cerca de 90 %, cerca de 50 % a cerca de 90 %, cerca de 60 % a cerca de 90 %, cerca de 70 % a cerca de 90 %, cerca de 10 % a cerca de 80 %, cerca de 20 % a cerca de 80 %, cerca de 30 % a cerca de 80 %, cerca de 40 % a cerca de 80 %, cerca de 50 % a cerca de 80 %, ou cerca de 60 % a cerca de 80 %, cerca de 10 % a cerca de 70 %, cerca de 20 % a cerca de 70 %, cerca de 30 % a cerca de 70 %, cerca de 40 % a cerca de 70 %, ou cerca de 50 % a cerca de 70 %.
[0023] Em uma modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor neuropática. Em aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor neuropática, por modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor neuropática em uma faixa, por exemplo, de cerca de 10 % a cerca de 100 %, cerca de 20 % a cerca de 100 %, cerca de 30 % a cerca de 100 %, cerca de 40 % a cerca de 100 %, cerca de 50 % a cerca de 100 %, cerca de 60 % a cerca de 100 %, cerca de 70 % a cerca de 100 %, cerca de 80 % a cerca de 100 %, cerca de 10 % a cerca de 90 %, cerca de 20 % a cerca de 90 %, cerca de 30 % a cerca de 90 %, cerca de 40 % a cerca de 90 %, cerca de 50 % a cerca de 90 %, cerca de 60 % a cerca de 90 %, cerca de 70 % a cerca de 90 %, cerca de 10 % a cerca de 80 %, cerca de 20 % a cerca de 80 %, cerca de 30 % a cerca de 80 %, cerca de 40 % a cerca de 80 %, cerca de 50 % a cerca de 80 %, ou cerca de 60 % a cerca de 80 %, cerca de 10 % a cerca de 70 %, cerca de 20 % a cerca de 70 %, cerca de 30 % a cerca de 70 %, cerca de 40 % a cerca de 70 %, ou cerca de 50 % a cerca de 70 %.
[0024] Em uma modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor neuropática central. Em aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor neuropática central, por exemplo, em pelo menos 10 %, pelo menos 15 %, pelo menos 20 %, pelo menos 25 %, pelo menos 30 %, pelo menos 35 %, pelo menos 40 %, pelo menos 45 %, pelo menos 50 %, pelo menos 55 %, pelo menos 60 %, pelo menos 65 %, pelo menos 70 %, pelo menos 75 %, pelo menos 80 %, pelo menos 85 %, pelo menos 90 % ou pelo menos 95 %. Em outros aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor neuropática central em uma faixa, por exemplo, de cerca de 10 % a cerca de 100 %, cerca de 20 % a cerca de 100 %, cerca de 30 % a cerca de 100 %, cerca de 40 % a cerca de 100 %, cerca de 50 % a cerca de 100 %, cerca de 60 % a cerca de 100 %, cerca de 70 % a cerca de 100 %, cerca de 80 % a cerca de 100 %, cerca de 10 % a cerca de 90 %, cerca de 20 % a cerca de 90 %, cerca de 30 % a cerca de 90 %, cerca de 40 % a cerca de 90 %, cerca de 50 % a cerca de 90 %, cerca de 60 % a cerca de 90 %, cerca de 70 % a cerca de 90 %, cerca de 10 % a cerca de 80 %, cerca de 20 % a cerca de 80 %, cerca de 30 % a cerca de 80 %, cerca de 40 % a cerca de 80 %, cerca de 50 % a cerca de 80 %, ou cerca de 60 % a cerca de 80 %, cerca de 10 % a cerca de 70 %, cerca de 20 % a cerca de 70 %, cerca de 30 % a cerca de 70 %, cerca de 40 % a cerca de 70 %, ou cerca de 50 % a cerca de 70 %.
[0025] Em uma modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor neuropática periférica. Em aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor neuropática periférica, por exemplo, em pelo menos 10 %, pelo menos 15 %, pelo menos 20 %, pelo menos 25 %, pelo menos 30 %, pelo menos 35 %, pelo menos 40 %, pelo menos 45 %, pelo menos 50 %, pelo menos 55 %, pelo menos 60 %, pelo menos 65 %, pelo menos 70 %, pelo menos 75 %, pelo menos 80 %, pelo menos 85 %, pelo menos 90 % ou pelo menos 95 %. Em outros aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor neuropática periférica em uma faixa, por exemplo, de cerca de 10 % a cerca de 100 %, cerca de 20 % a cerca de 100 %, cerca de 30 % a cerca de 100 %, cerca de 40 % a cerca de 100 %, cerca de 50 % a cerca de 100 %, cerca de 60 % a cerca de 100 %, cerca de 70 % a cerca de 100 %, cerca de 80 % a cerca de 100 %, cerca de 10 % a cerca de 90 %, cerca de 20 % a cerca de 90 %, cerca de 30 % a cerca de 90 %, cerca de 40 % a cerca de 90 %, cerca de 50 % a cerca de 90 %, cerca de 60 % a cerca de 90 %, cerca de 70 % a cerca de 90 %, cerca de 10 % a cerca de 80 %, cerca de 20 % a cerca de 80 %, cerca de 30 % a cerca de 80 %, cerca de 40 % a cerca de 80 %, cerca de 50 % a cerca de 80 %, ou cerca de 60 % a cerca de 80 %, cerca de 10 % a cerca de 70 %, cerca de 20 % a cerca de 70 %, cerca de 30 % a cerca de 70 %, cerca de 40 % a cerca de 70 %, ou cerca de 50 % a cerca de 70 %.
[0026] Em uma modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor mononeuropática. Em aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor mononeuropática, por exemplo, em pelo menos 10 %, pelo menos 15 %, pelo menos 80 %, pelo menos 85 %, pelo menos 90 % ou pelo menos 95 %. Em outros aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor mononeuropática em uma faixa, por exemplo, de cerca de 10 % a cerca de 100 %, cerca de 20 % a cerca de 100 %, cerca de 30 % a cerca de 100 %, cerca de 40 % a cerca de 100 %, cerca de 50 % a cerca de 100 %, cerca de 60 % a cerca de 100 %, cerca de 70 % a cerca de 100 %, cerca de 80 % a cerca de 100 %, cerca de 10 % a cerca de 90 %, cerca de 20 % a cerca de 90 %, cerca de 30 % a cerca de 90 %, cerca de 40 % a cerca de 90 %, cerca de 50 % a cerca de 90 %, cerca de 60 % a cerca de 90 %, cerca de 70 % a cerca de 90 %, cerca de 10 % a cerca de 80 %, cerca de 20 % a cerca de 80 %, cerca de 30 % a cerca de 80 %, cerca de 40 % a cerca de 80 %, cerca de 50 % a cerca de 80 %, ou cerca de 60 % a cerca de 80 %, cerca de 10 % a cerca de 70 %, cerca de 20 % a cerca de 70 %, cerca de 30 % a cerca de 70 %, cerca de 40 % a cerca de 70 %, ou cerca de 50 % a cerca de 70 %.
[0027] Em uma modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor de mononeuropatia multiplex. Em aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor de mononeuropatia multiplex, por exemplo, em pelo menos 10 %, pelo menos 15 %, pelo menos 20 %, pelo menos 25 %, pelo menos 30 %, pelo menos 35 %, pelo menos 40 %, pelo menos 45 %, pelo menos 50 %, pelo menos 55 %, pelo menos 60 %, pelo menos 65 %, pelo menos 70 %, pelo menos 75 %, pelo menos 80 %, pelo menos 85 %, pelo menos 90 % ou pelo menos 95 %. Em outros aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor de mononeuropatia multiplex em uma faixa, por exemplo, de cerca de 10 % a cerca de 100 %, cerca de 20 % a cerca de 100 %, cerca de 30 % a cerca de 100 %, cerca de 40 % a cerca de 100 %, cerca de 50 % a cerca de 100 %, cerca de 60 % a cerca de 100 %, cerca de 70 % a cerca de 100 %, cerca de 80 % a cerca de 100 %, cerca de 10 % a cerca de 90 %, cerca de 20 % a cerca de 90 %, cerca de 30 % a cerca de 90 %, cerca de 40 % a cerca de 90 %, cerca de 50 % a cerca de 90 %, cerca de 60 % a cerca de 90 %, cerca de 70 % a cerca de 90 %, cerca de 10 % a cerca de 80 %, cerca de 20 % a cerca de 80 %, cerca de 30 % a cerca de 80 %, cerca de 40 % a cerca de 80 %, cerca de 50 % a cerca de 80 %, ou cerca de 60 % a cerca de 80 %, cerca de 10 % a cerca de 70 %, cerca de 20 % a cerca de 70 %, cerca de 30 % a cerca de 70 %, cerca de 40 % a cerca de 70 %, ou cerca de 50 % a cerca de 70 %.
[0028] Em uma modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor polineuropática. Em aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor polineuropática, por exemplo, em pelo menos 10 %, pelo menos 15 %, pelo menos 80 %, pelo menos 85 %, pelo menos 90 % ou pelo menos 95 %. Em outros aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor polineuropática em uma faixa, por exemplo, de cerca de 10 % a cerca de 100 %, cerca de 20 % a cerca de 100 %, cerca de 30 % a cerca de 100 %, cerca de 40 % a cerca de 100 %, cerca de 50 % a cerca de 100 %, cerca de 60 % a cerca de 100 %, cerca de 70 % a cerca de 100 %, cerca de 80 % a cerca de 100 %, cerca de 10 % a cerca de 90 %, cerca de 20 % a cerca de 90 %, cerca de 30 % a cerca de 90 %, cerca de 40 % a cerca de 90 %, cerca de 50 % a cerca de 90 %, cerca de 60 % a cerca de 90 %, cerca de 70 % a cerca de 90 %, cerca de 10 % a cerca de 80 %, cerca de 20 % a cerca de 80 %, cerca de 30 % a cerca de 80 %, cerca de 40 % a cerca de 80 %, cerca de 50 % a cerca de 80 %, ou cerca de 60 % a cerca de 80 %, cerca de 10 % a cerca de 70 %, cerca de 20 % a cerca de 70 %, cerca de 30 % a cerca de 70 %, cerca de 40 % a cerca de 70 %, ou cerca de 50 % a cerca de 70 %.
[0029] Em uma modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor neuropática autônoma. Em aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor neuropática autônoma, por exemplo, em pelo menos 10 %, pelo menos 15 %, pelo menos 20 %, pelo menos 25 %, pelo menos 30 %, pelo menos 35 %, pelo menos 40 %, pelo menos 45 %, pelo menos 50 %, pelo menos 55 %, pelo menos 60 %, pelo menos 65 %, pelo menos 70 %, pelo menos 75 %, pelo menos 80 %, pelo menos 85 %, pelo menos 90 % ou pelo menos 95 %. Em outros aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor neuropática autônoma em uma faixa, por exemplo, de cerca de 10 % a cerca de 100 %, cerca de 20 % a cerca de 100 %, cerca de 30 % a cerca de 100 %, cerca de 40 % a cerca de 100 %, cerca de 50 % a cerca de 100 %, cerca de 60 % a cerca de 100 %, cerca de 70 % a cerca de 100 %, cerca de 80 % a cerca de 100 %, cerca de 10 % a cerca de 90 %, cerca de 20 % a cerca de 90 %, cerca de 30 % a cerca de 90 %, cerca de 40 % a cerca de 90 %, cerca de 50 % a cerca de 90 %, cerca de 60 % a cerca de 90 %, cerca de 70 % a cerca de 90 %, cerca de 10 % a cerca de 80 %, cerca de 20 % a cerca de 80 %, cerca de 30 % a cerca de 80 %, cerca de 40 % a cerca de 80 %, cerca de 50 % a cerca de 80 %, ou cerca de 60 % a cerca de 80 %, cerca de 10 % a cerca de 70 %, cerca de 20 % a cerca de 70 %, cerca de 30 % a cerca de 70 %, cerca de 40 % a cerca de 70 %, ou cerca de 50 % a cerca de 70 %.
[0030] Em uma modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor de neuralgia. Em aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor de neuralgia, por modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor de neuralgia em uma faixa, por exemplo, de cerca de 10 % a cerca de 100 %, cerca de 20 % a cerca de 100 %, cerca de 30 % a cerca de 100 %, cerca de 40 % a cerca de 100 %, cerca de 50 % a cerca de 100 %, cerca de 60 % a cerca de 100 %, cerca de 70 % a cerca de 100 %, cerca de 80 % a cerca de 100 %, cerca de 10 % a cerca de 90 %, cerca de 20 % a cerca de 90 %, cerca de 30 % a cerca de 90 %, cerca de 40 % a cerca de 90 %, cerca de 50 % a cerca de 90 %, cerca de 60 % a cerca de 90 %, cerca de 70 % a cerca de 90 %, cerca de 10 % a cerca de 80 %, cerca de 20 % a cerca de 80 %, cerca de 30 % a cerca de 80 %, cerca de 40 % a cerca de 80 %, cerca de 50 % a cerca de 80 %, ou cerca de 60 % a cerca de 80 %, cerca de 10 % a cerca de 70 %, cerca de 20 % a cerca de 70 %, cerca de 30 % a cerca de 70 %, cerca de 40 % a cerca de 70 %, ou cerca de 50 % a cerca de 70 %.
[0031] Em uma modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor da síndrome de dor regional complexa. Em aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor da síndrome de dor regional complexa, por exemplo, em pelo menos 10 %, pelo menos 15 %, pelo menos 20 %, pelo menos 25 %, pelo menos 30 %, pelo menos 35 %, pelo menos 40 %, pelo menos 45 %, pelo menos 50 %, pelo menos 55 %, pelo menos 60 %, pelo menos 65 %, pelo menos 70 %, pelo menos 75 %, pelo menos 80 %, pelo menos 85 %, pelo menos 90 % ou pelo menos 95 %. Em outros aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor da síndrome de dor regional complexa em uma faixa, por exemplo, de cerca de 10 % a cerca de 100 %, cerca de 20 % a cerca de 100 %, cerca de 30 % a cerca de 100 %, cerca de 40 % a cerca de 100 %, cerca de 50 % a cerca de 100 %, cerca de 60 % a cerca de 100 %, cerca de 70 % a cerca de 100 %, cerca de 80 % a cerca de 100 %, cerca de 10 % a cerca de 90 %, cerca de 20 % a cerca de 90 %, cerca de 30 % a cerca de 90 %, cerca de 40 % a cerca de 90 %, cerca de 50 % a cerca de 90 %, cerca de 60 % a cerca de 90 %, cerca de 70 % a cerca de 90 %, cerca de 10 % a cerca de 80 %, cerca de 20 % a cerca de 80 %, cerca de 30 % a cerca de 80 %, cerca de 40 % a cerca de 80 %, cerca de 50 % a cerca de 80 %, ou cerca de 60 % a cerca de 80 %, cerca de 10 % a cerca de 70 %, cerca de 20 % a cerca de 70 %, cerca de 30 % a cerca de 70 %, cerca de 40 % a cerca de 70 %, ou cerca de 50 % a cerca de 70 %.
[0032] Em uma modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor referida. Em aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor referida, por exemplo, em pelo menos 10 %, pelo menos 15 %, pelo menos 20 %, pelo menos 25 %, pelo menos 30 %, pelo menos 35 %, pelo menos 40 %, pelo menos 45 %, pelo menos 50 %, pelo menos 55 %, pelo menos 60 %, pelo menos 65 %, pelo menos 70 %, pelo menos 75 %, pelo menos 80 %, pelo menos 85 %, pelo menos 90 % ou pelo menos 95 %. Em outros aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor referida em uma faixa, por exemplo, de cerca de 10 % a cerca de 100 %, cerca de 20 % a cerca de 100 %, cerca de 30 % a cerca de 100 %, cerca de 40 % a cerca de 100 %, cerca de 50 % a cerca de 100 %, cerca de 60 % a cerca de 100 %, cerca de 70 % a cerca de 100 %, cerca de 80 % a cerca de 100 %, cerca de 10 % a cerca de 90 %, cerca de 20 % a cerca de 90 %, cerca de 30 % a cerca de 90 %, cerca de 40 % a cerca de 90 %, cerca de 50 % a cerca de 90 %, cerca de 60 % a cerca de 90 %, cerca de 70 % a cerca de 90 %, cerca de 10 % a cerca de 80 %, cerca de 20 % a cerca de 80 %, cerca de 30 % a cerca de 80 %, cerca de 40 % a cerca de 80 %, cerca de 50 % a cerca de 80 %, ou cerca de 60 % a cerca de 80 %, cerca de 10 % a cerca de 70 %, cerca de 20 % a cerca de 70 %, cerca de 30 % a cerca de 70 %, cerca de 40 % a cerca de 70 %, ou cerca de 50 % a cerca de 70 %.
[0033] Em uma modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor por deaferentação. Em aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor por deaferentação, por exemplo, em pelo menos 10 %, pelo menos 15 %, pelo menos 80 %, pelo menos 85 %, pelo menos 90 % ou pelo menos 95 %. Em outros aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor por deaferentação em uma faixa, por exemplo, de cerca de 10 % a cerca de 100 %, cerca de 20 % a cerca de 100 %, cerca de 30 % a cerca de 100 %, cerca de 40 % a cerca de 100 %, cerca de 50 % a cerca de 100 %, cerca de 60 % a cerca de 100 %, cerca de 70 % a cerca de 100 %, cerca de 80 % a cerca de 100 %, cerca de 10 % a cerca de 90 %, cerca de 20 % a cerca de 90 %, cerca de 30 % a cerca de 90 %, cerca de 40 % a cerca de 90 %, cerca de 50 % a cerca de 90 %, cerca de 60 % a cerca de 90 %, cerca de 70 % a cerca de 90 %, cerca de 10 % a cerca de 80 %, cerca de 20 % a cerca de 80 %, cerca de 30 % a cerca de 80 %, cerca de 40 % a cerca de 80 %, cerca de 50 % a cerca de 80 %, ou cerca de 60 % a cerca de 80 %, cerca de 10 % a cerca de 70 %, cerca de 20 % a cerca de 70 %, cerca de 30 % a cerca de 70 %, cerca de 40 % a cerca de 70 %, ou cerca de 50 % a cerca de 70 %.
[0034] Em uma modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor disfuncional. Em aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor disfuncional, por 85 %, pelo menos 90 % ou pelo menos 95 %. Em outros aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor disfuncional em uma faixa, por exemplo, de cerca de 10 % a cerca de 100 %, cerca de 20 % a cerca de 100 %, cerca de 30 % a cerca de 100 %, cerca de 40 % a cerca de 100 %, cerca de 50 % a cerca de 100 %, cerca de 60 % a cerca de 100 %, cerca de 70 % a cerca de 100 %, cerca de 80 % a cerca de 100 %, cerca de 10 % a cerca de 90 %, cerca de 20 % a cerca de 90 %, cerca de 30 % a cerca de 90 %, cerca de 40 % a cerca de 90 %, cerca de 50 % a cerca de 90 %, cerca de 60 % a cerca de 90 %, cerca de 70 % a cerca de 90 %, cerca de 10 % a cerca de 80 %, cerca de 20 % a cerca de 80 %, cerca de 30 % a cerca de 80 %, cerca de 40 % a cerca de 80 %, cerca de 50 % a cerca de 80 %, ou cerca de 60 % a cerca de 80 %, cerca de 10 % a cerca de 70 %, cerca de 20 % a cerca de 70 %, cerca de 30 % a cerca de 70 %, cerca de 40 % a cerca de 70 %, ou cerca de 50 % a cerca de 70 %.
[0035] Em uma modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor de cabeça. Em aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor de cabeça, por exemplo, em pelo menos 10 %, pelo menos 15 %, pelo menos 20 %, pelo menos 25 %, pelo menos 30 %, pelo menos 35 %, pelo menos 40 %, pelo menos 45 %, pelo menos 50 %, pelo menos 55 %, pelo menos 60 %, pelo menos 65 %, pelo menos 70 %, pelo menos 75 %, pelo menos 80 %, pelo menos 85 %, pelo menos 90 % ou pelo menos 95 %. Em outros aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor de cabeça em uma faixa, por exemplo, de cerca de 10 % a cerca de 100 %, cerca de 20 % a cerca de 100 %, cerca de 30 % a cerca de 100 %, cerca de 40 % a cerca de 100 %, cerca de 50 % a cerca de 100 %, cerca de 60 % a cerca de 100 %, cerca de 70 % a cerca de 100 %, cerca de 80 % a cerca de 100 %, cerca de 10 % a cerca de 90 %, cerca de 20 % a cerca de 90 %, cerca de 30 % a cerca de 90 %, cerca de 40 % a cerca de 90 %, cerca de 50 % a cerca de 90 %, cerca de 60 % a cerca de 90 %, cerca de 70 % a cerca de 90 %, cerca de 10 % a cerca de 80 %, cerca de 20 % a cerca de 80 %, cerca de 30 % a cerca de 80 %, cerca de 40 % a cerca de 80 %, cerca de 50 % a cerca de 80 %, ou cerca de 60 % a cerca de 80 %, cerca de 10 % a cerca de 70 %, cerca de 20 % a cerca de 70 %, cerca de 30 % a cerca de 70 %, cerca de 40 % a cerca de 70 %, ou cerca de 50 % a cerca de 70 %.
[0036] Em uma modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor de enxaqueca. Em aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor de enxaqueca, por modalidade, um composto terapêutico descrito aqui tem uma atividade antidor capaz de reduzir uma resposta a dor de enxaqueca em uma faixa, por exemplo, de cerca de 10 % a cerca de 100 %, cerca de 20 % a cerca de 100 %, cerca de 30 % a cerca de 100 %, cerca de 40 % a cerca de 100 %, cerca de 50 % a cerca de 100 %, cerca de 60 % a cerca de 100 %, cerca de 70 % a cerca de 100 %, cerca de 80 % a cerca de 100 %, cerca de 10 % a cerca de 90 %, cerca de 20 % a cerca de 90 %, cerca de 30 % a cerca de 90 %, cerca de 40 % a cerca de 90 %, cerca de 50 % a cerca de 90 %, cerca de 60 % a cerca de 90 %, cerca de 70 % a cerca de 90 %, cerca de 10 % a cerca de 80 %, cerca de 20 % a cerca de 80 %, cerca de 30 % a cerca de 80 %, cerca de 40 % a cerca de 80 %, cerca de 50 % a cerca de 80 %, ou cerca de 60 % a cerca de 80 %, cerca de 10 % a cerca de 70 %, cerca de 20 % a cerca de 70 %, cerca de 30 % a cerca de 70 %, cerca de 40 % a cerca de 70 %, ou cerca de 50 % a cerca de 70 %.
[0037] Um composto terapêutico descrito aqui pode ter um valor log P indicando que o composto é solúvel em um solvente orgânico. Na forma aqui usada, a expressão “valor log P” refere-se ao logaritmo (base 10) do coeficiente de partição (P) para um composto e é uma medida de lipofilicidade. Tipicamente, P é definido como a razão de concentrações de um composto não ionizado nas duas fases de uma mistura de dois solventes imiscíveis em equilíbrio. Assim, log P = Log 10 (P), onde P = [soluto em solvente imiscível 1] / [soluto em solvente imiscível 2]. Com relação a fases orgânica e aquosa, o valor log P de um composto é constante para qualquer dado par de solventes orgânicos e aquosos, e seu valor pode ser determinado empiricamente por um dos diversos métodos de particionamento de fase conhecidos pelos versados na técnica incluindo, por exemplo, um ensaio de frasco de agitação, um ensaio HPLC, e um ensaio de interface entre duas soluções eletrolíticas imiscíveis (ITIES).
[0038] Em aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui pode ter um valor log P indicando que o composto é substancialmente solúvel em um solvente orgânico. Em aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui pode ter um valor log P indicando que o composto é, por exemplo, pelo menos 50 % solúvel em um solvente orgânico, pelo menos 60 % solúvel em um solvente orgânico, pelo menos 70 % solúvel em um solvente orgânico, pelo menos 80 % solúvel em um solvente orgânico, ou pelo menos 90 % solúvel em um solvente orgânico. Em aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui pode ter um valor log P indicando que o composto é entre, por exemplo, cerca de 50 % a cerca de 100 % solúvel em um solvente orgânico, cerca de 60 % a cerca de 100 % solúvel em um solvente orgânico, cerca de 70 % a cerca de 100 % solúvel em um solvente orgânico, cerca de 80 % a cerca de 100 % solúvel em um solvente orgânico, ou cerca de 90 % a cerca de 100 % solúvel em um solvente orgânico.
[0039] Em aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui pode ter um valor log P, por exemplo, maior que 1,1, maior que 1,2, maior que 1,4, maior que 1,6, maior que 1,8, maior que 2,0, maior que 2,2, maior que 2,4, maior que 2,6, maior que 2,8, maior que 3,0, maior que 3,2, maior que 3,4, ou maior que 3,6. Em outros aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui pode ter um valor log P na faixa, por exemplo, entre 1,8 e 4,0, entre 2,0 e 4,0, entre 2,1 e 4,0, entre 2,2 e 4,0, ou entre 2,3 e 4,0, entre 2,4 e 4,0, entre 2,5 e 4,0, entre 2,6 e 4,0, ou entre 2,8 e 4,0. Em outros aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui pode ter um valor log P na faixa, por exemplo, entre 3,0 e 4,0, ou entre 3,1 e 4,0, entre 3,2 e 4,0, entre 3,3 e 4,0, entre 3,4 e 4,0, entre 3,5 e 4,0, ou entre 3,6 e 4,0. Ainda em outros aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui pode ter um valor log P na faixa, por exemplo, entre 2,0 e 2,5, entre 2,0 e 2,7, entre 2,0 e 3,0, ou entre 2,2 e 2,5.
[0040] Um composto terapêutico descrito aqui pode ter uma área superficial polar que é hidrofóbica. Na forma aqui usada, a expressão “área superficial polar” refere-se a soma de superfície geral dos átomos polares na estrutura de um composto e é uma medida de hidrofobicidade. Tipicamente, esses átomos polares incluem, por exemplo, oxigênio, nitrogênio e seus hidrogênios anexados. Em aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui pode ter uma área superficial polar, por exemplo, menor que 8,0 nm2, menor que 7,0 nm2, menor que 6,0 nm2, menor que 5,0 nm2, menor que 4,0 nm2, ou menor que 3,0 nm2. Em outros aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui pode ter uma área superficial polar na faixa, por exemplo, entre 3,0 nm2 e 6,5 nm2, entre 3,0 nm2 e 6,0 nm2, entre 3,0 nm2 e 5,5 nm2, entre 3,0 nm2 e 5,0 nm2, entre 3,0 nm2 e 4,5 nm2, entre 3,5 nm2 e 6,5 nm2, entre 3,5 nm2 e 6,0 nm2, entre 3,5 nm2 e 5,5 nm2, entre 3,5 nm2 e 5,0 nm2, entre 3,5 nm2 e 4,5 nm2, entre 4,0 nm2 e 6,5 nm2, entre 4,0 nm2 e 6,0 nm2, entre 4,0 nm2 e 5,5 nm2, ou entre 4,0 nm2 e 5,0 nm2, entre 4,0 nm2 e 4,5 nm2, ou entre 4,5 nm2 e 5,5 nm2. Ainda em outros aspectos desta modalidade, um composto terapêutico descrito aqui pode ter uma área superficial polar na faixa, por exemplo, entre 2,0 nm2 e 6,5 nm2, entre 2,0 nm2 e 6,0 nm2, entre 2,0 nm2 e 5,5 nm2, entre 2,0 nm2 e 5,0 nm2, entre 2,0 nm2 e 4,5 nm2, entre 2,5 nm2 e 6,5 nm2, entre 2,5 nm2 e 6,0 nm2, entre 2,5 nm2 e 5,5 nm2, entre 2,5 nm2 e 5,0 nm2, ou entre 2,5 nm2 e 4,5 nm2.
[0041] Um composto terapêutico descrito aqui pode ser uma droga anti-inflamatória não esteroidal (NSAID). NSAIDs são um grande grupo de compostos terapêuticos com propriedades analgésicas, antidor e antipiréticas. NSAIDs incluem, sem limitações, Aceclofenac, Acemetacina, Actarit, Alcofenac, Alminoprofeno, Amfenac, Aloxipirina, Aminofenazona, Antrafenina, Aspirina, Azapropazona, Benorilato, Benoxaprofeno, Benzidamina, Butibufeno, Celecoxib, Clortenoxacina, Salicilato de Colina, Clometacina, Dexcetoprofeno, Diclofenac, Diflunisal, Emorfazona, Epirizol; Etodolac, Etoricoxib, Feclobuzona, Felbinac, Fenbufeno, Fenclofenac, Flurbiprofeno, Glafenina, Hidroxiletil salicilato, Ibuprofeno, Indometacina, Indoprofeno, Cetoprofeno, Cetorolac, Lactil fenetidina, Loxoprofeno, Lumiracoxib, ácido Mefenâmico, Meloxicam, Metamizol, ácido Metiazínico, Mofebutazona, Mofezolac, Nabumetona, Naproxeno, Nifenazona, ácido Niflúmico, Oxametacina, Fenacetina, Pipebuzona, Pranoprofeno, Propifenazona, Proquazona, ácido Protizinico, Rofecoxib, Salicilamida, Salsalato, Sulindac, Suprofeno, Tiaramida, Tinoridina, ácido Tolfenâmico, Valdecoxib e Zomepirac.
[0042] NSAIDs podem ser classificadas com base em sua estrutura química ou mecanismo de ação. Exemplos não limitantes de NSAIDs incluem uma NSAID derivada de salicilato, uma NSAID derivada de p-amino fenol, uma NSAID derivada de ácido propiônico, uma NSAID derivada de ácido acético, uma NSAID derivada de ácido enólico, uma NSAID derivada de ácido fenâmico, um inibidor de ciclo-ogenase não seletivo (COX), um inibidor ciclo-oxigenase 1 seletivo (COX 1), e um inibidor de ciclo-oxigenase 2 seletivo (COX 2). Uma NSAID pode ser um profeno. Exemplos de uma NSAID derivada de salicilato adequado incluem, sem limitações, ácido acetilsalicílico (aspirina), Diflunisal, e Salsalato. Exemplos de uma NSAID derivada de p-amino fenol adequado incluem, sem limitações, Paracetamol e Fenacetina. Exemplos de uma NSAID derivada de ácido propiônico adequado incluem, sem limitações, Alminoprofeno, Benoxaprofeno, Dexcetoprofeno, Fenoprofeno, Flurbiprofeno, Ibuprofeno, Indoprofeno, Cetoprofeno, Loxoprofeno, Naproxeno, Oxaprozina, Pranoprofeno, e Suprofeno. Exemplos de uma NSAID derivada de ácido acético adequado incluem, sem limitações, Aceclofenac, Acemetacina, Actarit, Alcofenac, Amfenac, Clometacina, Diclofenac, Etodolac, Felbinac, Fenclofenac, Indometacina, Cetorolac, ácido Metiazínico, Mofezolac, Nabumetona, Naproxeno, Oxametacina, Sulindac, e Zomepirac. Exemplos de uma NSAID derivada de ácido enólico (Oxicam) adequado incluem, sem limitações, Droxicam, Isoxicam, Lornoxicam, Meloxicam, Piroxicam, e Tenoxicam. Exemplos de uma NSAID derivada de ácido fenâmico adequado incluem, sem limitações, ácido Flufenâmico, ácido Mefenâmico, ácido Meclofenâmico, e ácido Tolfenâmico. Exemplos de inibidores de COX-2 seletivos adequados incluem, sem limitações, Celecoxib, Etoricoxib, Firocoxib, Lumiracoxib, Meloxicam, Parecoxib, Rofecoxib e Valdecoxib.
[0043] Um composto terapêutico descrito aqui pode ser um agonista PPARY. Exemplos de um agonista PPARY adequado incluem, sem limitações, Benzbromarona, um canabidiol, Cilostazol, Curcumina, Delta(9)-tetra- hidrocanabinol, ácido glicirretínico, Indometacina, Irbesartan, Monascina, ácido Micofenólico, Resveratrol, 6-shogaol, Telmisartan, uma tiazolidinodiona tipo Rosiglitazona, Pioglitazona, e Troglitazona, uma NSAID, e um fibrato. Outros agonistas PPARY adequados são descritos em Masson and Caumont-Bertrand, PPAR Agonist Compounds, Preparation and Uses; US 2011/0195993, que está por meio deste incorporada pela referência na sua íntegra.
[0044] Um composto terapêutico descrito aqui pode ser um agente de ligação do receptor nuclear. Exemplos de um agente de ligação do receptor nuclear adequado incluem, sem limitações, um agente de ligação do receptor do ácido retinóico (RAR), um agente de ligação do receptor de retinóide X (RXR), um agente de ligação do receptor X do fígado (LXR) e um agente de ligação de Vitamina D.
[0045] Um composto terapêutico descrito aqui pode ser um agente anti-hiperlipidêmico. Existem diversas classes de agentes anti- hiperlipidêmicos (também conhecidos como agentes hipolipidêmicos). Eles podem diferir tanto em seu impacto no perfil de colesterol quanto em efeitos adversos. Por exemplo, alguns podem diminuir lipoproteína de baixa densidade (LDL), enquanto outros podem preferencialmente aumentar lipoproteína de alta densidade (HDL). Clinicamente, a escolha de um agente dependerá do perfil de colesterol de um indivíduo, do risco cardiovascular de um indivíduo, e/ou das funções hepáticas e renais de um indivíduo. Exemplos de um agente anti-hiperlipidêmico adequado incluem, sem limitações, um fibrato, uma estatina, um tocotrienol, uma niacina, um sequestrante do ácido biliar (resina), um inibidor de absorção de colesterol, um inibidor de lipase pancreática, e uma amina simpatomimética.
[0046] Um composto terapêutico descrito aqui pode ser um fibrato. Fibratos são uma classe dos ácidos carboxílicos anfipáticos com propriedades de modificação de nível de lipídio. Esses compostos terapêuticos são usados para uma faixa de desordens metabólicas. Um uso não limitante é como um agente anti-hiperlipidêmico onde ele pode diminuir os níveis, por exemplo, de triglicerídeos e LDL bem como aumentar os níveis de HDL. Exemplos de um fibrato adequado incluem, sem limitações, Bezafibrato, Ciprofibrato, Clofibrato, Gemfibrozil e Fenofibrato.
[0047] Um composto terapêutico descrito aqui pode ser uma estatina. Estatinas (ou inibidores de HMG-CoA redutase) são uma classe de compostos terapêuticos usados para diminuir níveis de LDL e/ou colesterol inibindo a enzima HMG-CoA redutase, que desempenha um papel central na produção de colesterol no fígado. Para compensar a menor disponibilidade de colesterol, síntese de receptores de LDL hepáticos é aumentada, que resulta em uma maior depuração de partículas de LDL do sangue. Exemplos de uma estatina adequada incluem, sem limitações, Atorvaestatina, Fluvaestatina, Lovaestatina, Pitavaestatina, Pravaestatina, Rosuvaestatina e Sinvastatina.
[0048] Um composto terapêutico descrito aqui pode ser um tocotrienol. Tocotrienóis são uma outra classe de inibidores de HMG-CoA redutase e podem ser usados para diminuir níveis de LDL e/ou colesterol induzindo supra-regulagem do receptor de LDL hepático e/ou diminuindo níveis de LDL do plasma. Exemplos de um tocotrienol adequado incluem, sem limitações, um Y-tocotrienol e um δ- tocotrienol.
[0049] Um composto terapêutico descrito aqui pode ser uma niacina. Niacinas são uma classe de compostos terapêuticos com propriedades de modificação de nível de lipídio. Por exemplo, uma niacina pode diminuir LDL inibindo seletivamente diacilglicerol aciltransferase 2 hepático, reduzir síntese de triglicerídeo, e secreção de VLDL através de um receptor HM74 e HM74A ou GPR109A. Esses compostos terapêuticos são usados para uma faixa de desordens metabólicas. Um uso não limitante é como um agente anti- hiperlipidêmico onde ele pode inibir a quebra de gorduras em tecido adiposo. Em virtude de uma niacina bloquear a quebra de gorduras, ela causa uma diminuição em ácidos graxos livres no sangue e, em decorrência disso, diminui a secreção de lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL) e colesterol pelo fígado. Diminuindo os níveis de VLDL, uma niacina pode também aumentar o nível de HDL no sangue. Exemplos de uma niacina adequada incluem, sem limitações, acipimox, niacina, nicotinamida e vitamina B3.
[0050] Um composto terapêutico descrito aqui pode ser um sequestrante do ácido biliar. Sequestrantes do ácido biliar (também conhecidos como resinas) são uma classe de compostos terapêuticos usados para ligar certos componentes de bile no trato gastrintestinal. Eles rompem a circulação entero-hepática dos ácidos biliares sequestrando-os e impedindo a reabsorção pelo intestino. Sequestrantes do ácido biliar são particularmente efetivos para diminuir LDL e colesterol sequestrando os ácidos biliares contendo colesterol liberados no intestino e impedindo a reabsorção pelo intestino. Além do mais, um sequestrante do ácido biliar pode também aumentar níveis de HDL. Exemplos de um sequestrante do ácido biliar adequado incluem, sem limitações, Colestiramina, Colesevelam e Colestipol.
[0051] Um composto terapêutico descrito aqui pode ser um inibidor de absorção de colesterol. Inibidores de absorção de colesterol são uma classe de compostos terapêuticos que inibe a absorção de colesterol do intestino. Menor absorção de colesterol leva a uma supra-regulagem de receptores de LDL na superfície das células e uma maior captação de colesterol LDL nessas células, diminuindo assim níveis de LDL no plasma sanguíneo. Exemplos de um inibidor de absorção de colesterol adequado incluem, sem limitações, Ezetimiba, um fitoesterol, um esterol e um estanol.
[0052] Um composto terapêutico descrito aqui pode ser um inibidor de absorção de gordura. Inibidores de absorção de gordura são uma classe de compostos terapêuticos que inibe a absorção de gordura do intestino. Menor absorção de gordura reduz ingestão calórica. Em um aspecto, um inibidor de absorção de gordura inibe lipase pancreática, uma enzima que quebra triglicerídeos no intestino. Exemplos de um inibidor de absorção de gordura adequado incluem, sem limitações, Orlistat.
[0053] Um composto terapêutico descrito aqui pode ser uma amina simpatomimética. Aminas simpatomiméticas são uma classe de compostos terapêuticos que mimetizam os efeitos de substâncias transmissoras do sistema nervoso simpático tais como catecolaminas, epinefrina (adrenalina), norepinefrina (noradrenalina), e/ou dopamina. Uma amina simpatomimética pode agir como um agonista a-adrenérgico, um agonista e—adrenérgico, um agonista dopaminérgico, um inibidor de monoamina oxidase (MAO), e um inibidor de COMT. Tais compostos terapêuticos, entre outras coisas, são usados para tratar parada cardíaca, baixa pressão sanguínea, ou mesmo atrasar trabalho de parto prematuro. Exemplos de uma amina simpatomimética adequada incluem, sem limitações, Clenbuterol, Salbutamol, efedrina, pseudoefedrina, metanfetamina, anfetamina, fenilefrina, isoproterenol, dobutamina, metilfenidato, lisdexamfetamina, catina, catinona, metcatinona, cocaína, benzilpiperazina (BZP), metilenodioxipirovalerona (MDPV), 4- metilaminorex, pemolina, fenmetrazina e propil-hexedrina.
[0054] Um composto terapêutico descrito aqui pode ser um éster de um composto terapêutico. Um éster de um composto terapêutico aumenta o valor log P relativo ao mesmo composto terapêutico, mas sem a modificação do éster. Um grupo éster pode ser anexado em um composto terapêutico, por exemplo, por um grupo funcional do ácido carboxílico ou hidroxila presente no composto terapêutico. Um éster de um composto terapêutico pode ter uma maior hidrofobicidade e, como tal, pode ser dissolvido em um volume reduzido de solvente descrito aqui. Em alguns casos, um éster de um composto terapêutico pode ser combinado diretamente com um adjuvante descrito aqui, eliminando por meio disso a necessidade de um solvente. Um éster de um composto terapêutico pode permitir a fabricação de uma composição farmacêutica descrita aqui, em situações onde uma forma não esterificada do mesmo composto terapêutico é de outra forma imiscível em um solvente descrito aqui. Um éster de um composto terapêutico pode ainda ser distribuído de uma maneira que inibe mais efetivamente uma resposta proinflamatória desde que o composto seja combinado com um adjuvante descrito aqui. Em uma modalidade, um composto terapêutico pode ser reagido com éster etílico a fim de formar um éster etílico do composto terapêutico.
[0055] Em uma outra modalidade, uma composição farmacêutica descrita aqui não compreende um solvente farmaceuticamente aceitável descrito aqui. Em um aspecto desta modalidade, uma composição farmacêutica compreende um composto terapêutico e um adjuvante farmaceuticamente aceitável, mas não compreende um solvente farmaceuticamente aceitável descrito aqui.
[0056] Uma composição farmacêutica descrita aqui pode compreender um composto terapêutico em uma quantidade suficiente para permitir administração costumária em um indivíduo. Em aspectos desta modalidade, uma composição farmacêutica descrita aqui pode ser, por exemplo, pelo menos 5 mg, pelo menos 10 mg, pelo menos 15 mg, pelo menos 20 mg, pelo menos 25 mg, pelo menos 30 mg, pelo menos 35 mg, pelo menos 40 mg, pelo menos 45 mg, pelo menos 50 mg, pelo menos 55 mg, pelo menos 60 mg, pelo menos 65 mg, pelo menos 70 mg, pelo menos 75 mg, pelo menos 80 mg, pelo menos 85 mg, pelo menos 90 mg, pelo menos 95 mg, ou pelo menos 100 mg de um composto terapêutico. Em outros aspectos desta modalidade, uma composição farmacêutica descrita aqui pode ser, por exemplo, pelo menos 5 mg, pelo menos 10 mg, pelo menos 20 mg, pelo menos 25 mg, pelo menos 50 mg, pelo menos 75 mg, pelo menos 100 mg, pelo menos 200 mg, pelo menos 300 mg, pelo menos 400 mg, pelo menos 500 mg, pelo menos 600 mg, pelo menos 700 mg, pelo menos 800 mg, pelo menos 900 mg, pelo menos 1.000 mg, pelo menos 1.100 mg, pelo menos 1.200 mg, pelo menos 1.300 mg, pelo menos 1.400 mg, ou pelo menos 1.500 mg de um composto terapêutico. Ainda em outros aspectos desta modalidade, uma composição farmacêutica descrita aqui pode ser na faixa, por exemplo, de cerca de 5 mg a cerca de 100 mg, cerca de 10 mg a cerca de 100 mg, cerca de 50 mg a cerca de 150 mg, cerca de 100 mg a cerca de 250 mg, cerca de 150 mg a cerca de 350 mg, cerca de 250 mg a cerca de 500 mg, cerca de 350 mg a cerca de 600 mg, cerca de 500 mg a cerca de 750 mg, cerca de 600 mg a cerca de 900 mg, cerca de 750 mg a cerca de 1.000 mg, cerca de 850 mg a cerca de 1.200 mg, ou cerca de 1.000 mg a cerca de 1.500 mg. Ainda em outros aspectos desta modalidade, uma composição farmacêutica descrita aqui pode ser na faixa, por exemplo, de cerca de 10 mg a cerca de 250 mg, cerca de 10 mg a cerca de 500 mg, cerca de 10 mg a cerca de 750 mg, cerca de 10 mg a cerca de 1.000 mg, cerca de 10 mg a cerca de 1.500 mg, cerca de 50 mg a cerca de 250 mg, cerca de 50 mg a cerca de 500 mg, cerca de 50 mg a cerca de 750 mg, cerca de 50 mg a cerca de 1.000 mg, cerca de 50 mg a cerca de 1.500 mg, cerca de 100 mg a cerca de 250 mg, cerca de 100 mg a cerca de 500 mg, cerca de 100 mg a cerca de 750 mg, cerca de 100 mg a cerca de 1.000 mg, cerca de 100 mg a cerca de 1.500 mg, cerca de 200 mg a cerca de 500 mg, cerca de 200 mg a cerca de 750 mg, cerca de 200 mg a cerca de 1.000 mg, cerca de 200 mg a cerca de 1.500 mg, cerca de 5 mg a cerca de 1.500 mg, cerca de 5 mg a cerca de 1.000 mg, ou cerca de 5 mg a cerca de 250 mg.
[0057] Aspectos da presente especificação descrevem, em parte, um solvente farmaceuticamente aceitável. Um solvente é um líquido, sólido, ou gás que dissolve um outro sólido, líquido ou gasoso (o soluto), que resulta em uma solução. Solventes adequados nas composições farmacêuticas descritas aqui incluem, sem limitações, um solvente aprótico polar farmaceuticamente aceitável, um solvente prótico polar farmaceuticamente aceitável e um solvente não polar farmaceuticamente aceitável. Um solvente aprótico polar farmaceuticamente aceitável inclui, sem limitações, diclorometano (DCM), tetra-hidrofurano (THF), acetato de etila, acetona, dimetilformamida (DMF), acetonitrila (MeCN), sulfóxido de dimetila (DMSO). Um solvente prótico polar farmaceuticamente aceitável inclui, sem limitações, ácido acético, ácido fórmico, etanol, n-butanol, 1-butanol, 2-butanol, isobutanol, sec-butanol, terc- butanol, n-propanol, isopropanol, 1,2 propan-diol, metanol, glicerol, e água. Um solvente não polar farmaceuticamente aceitável inclui, sem limitações, pentano, ciclopentano, hexano, ciclo-hexano, benzeno, tolueno, 1,4-Dioxano, clorofórmio, n-metil-pirrolidona (NMP), e éter dietílico.
[0058] Uma composição farmacêutica descrita aqui pode compreender um solvente em uma quantidade suficiente para dissolver um composto terapêutico descrito aqui. Em outros aspectos desta modalidade, uma composição farmacêutica descrita aqui pode compreender um solvente em uma quantidade, por exemplo, de menos que cerca de 90 % (v/v), menos que cerca de 80 % (v/v), menos que cerca de 70 % (v/v), menos que cerca de 65 % (v/v), menos que cerca de 60 % (v/v), menos que cerca de 55 % (v/v), menos que cerca de 50 % (v/v), menos que cerca de 45 % (v/v), menos que cerca de 40 % (v/v), menos que cerca de 35 % (v/v), menos que cerca de 30 % (v/v), menos que cerca de 25 % (v/v), menos que cerca de 20 % (v/v), menos que cerca de 15 % (v/v), menos que cerca de 10 % (v/v), menos que cerca de 5 % (v/v), ou menos que cerca de 1 % (v/v). Em outros aspectos desta modalidade, uma composição farmacêutica descrita aqui pode compreender um solvente em uma quantidade em uma faixa, por exemplo, de cerca de 1 % (v/v) a 90 % (v/v), cerca de 1 % (v/v) a 70 % (v/v), cerca de 1 % (v/v) a 60 % (v/v), cerca de 1 % (v/v) a 50 % (v/v), cerca de 1 % (v/v) a 40 % (v/v), cerca de 1 % (v/v) a 30 % (v/v), cerca de 1 % (v/v) a 20 % (v/v), cerca de 1 % (v/v) a 10 % (v/v), cerca de 2 % (v/v) a 50 % (v/v), cerca de 2 % (v/v) a 40 % (v/v), cerca de 2 % (v/v) a 30 % (v/v), cerca de 2 % (v/v) a 20 % (v/v), cerca de 2 % (v/v) a 10 % (v/v), cerca de 4 % (v/v) a 50 % (v/v), cerca de 4 % (v/v) a 40 % (v/v), cerca de 4 % (v/v) a 30 % (v/v), cerca de 4 % (v/v) a 20 % (v/v), cerca de 4 % (v/v) a 10 % (v/v), cerca de 6 % (v/v) a 50 % (v/v), cerca de 6 % (v/v) a 40 % (v/v), cerca de 6 % (v/v) a 30 % (v/v), cerca de 6 % (v/v) a 20 % (v/v), cerca de 6 % (v/v) a 10 % (v/v), cerca de 8 % (v/v) a 50 % (v/v), cerca de 8 % (v/v) a 40 % (v/v), cerca de 8 % (v/v) a 30 % (v/v), cerca de 8 % (v/v) a 20 % (v/v), cerca de 8 % (v/v) a 15 % (v/v), ou cerca de 8 % (v/v) a 12 % (v/v).
[0059] Em uma modalidade, um solvente pode compreender um álcool farmaceuticamente aceitável. Na forma aqui usada, o termo “álcool” refere-se a uma molécula orgânica compreendendo um grupo funcional hidroxila (-OH) ligado em um átomo de carbono, onde o átomo de carbono é saturado. Em aspectos desta modalidade, o álcool pode ser, por exemplo, um álcool C2-4, um álcool C1-4, um álcool C1-5, um álcool C1-7, um álcool C1-10, um álcool C1-5, ou um álcool C1-20. Em outros aspectos desta modalidade, um álcool pode ser, por exemplo, um álcool primário, um álcool secundário, ou um álcool terciário. Em outros aspectos desta modalidade, um álcool pode ser, por exemplo, um álcool acíclico, um álcool mono-hídrico, um álcool poli- hídrico (também conhecidos como um álcool de poliol ou açúcar), um álcool alifático insaturado, um álcool alicíclico, ou uma combinação destes. Exemplos de um álcool mono-hídrico incluem, sem limitações, metanol, etanol, propanol, butanol, pentanol, e 1-hexadecanol. Exemplos de um álcool poli-hídrico incluem, sem limitações, glicol, glicerol, arabitol, eritritol, xilitol, maltitol, sorbitol (gluctiol), manitol, inositol, lactitol, galactitol (iditol) e isomalte. Exemplos de um álcool alifático insaturado incluem, sem limitações, prop-2-eno-1-ol, 3,7-dimetilocta-2,6-dien-1-ol, e prop-2-en-1-ol. Exemplos de um álcool alicíclico incluem, sem limitações, ciclo-hexano- 1,2,3,4,5,6-hexol e 2 - (2-propil)-5-metil-ciclo-hexano-1-ol.
[0060] Em uma outra modalidade, um solvente pode compreender um éster de álcool farmaceuticamente aceitável e um ácido. Álcoois farmaceuticamente aceitáveis adequados incluem aqueles descritos aqui. Ácidos adequados incluem, sem limitações, ácido acético, ácido butírico, e ácido fórmico. Um éster de um álcool e um ácido incluem, sem limitações, acetato de metila, butirato de metila, formato de metila, acetato de etila, butirato de etila, formato de etila, acetato de propila, butirato de propila, formato de propila, acetato de butila, butirato de butila, formato de butila, acetato de isobutila, butirato de isobutila, formato de isobutila, acetato de pentila, butirato de pentila, formato de pentila e acetato de 1-hexadecila, butirato de 1-hexadecila e formato de 1-hexadecila.
[0061] Em uma outra modalidade, um solvente pode compreender um éter de glicol farmaceuticamente aceitável. Éteres de glicol são um grupo de solventes com base em alquil éteres de etileno glicol. Exemplos não limitantes incluem éter monometílico de dietileno glicol (2-(2-metoxietóxi)etanol), dietileno glicol monoetil éter (2-(2-etoxietóxi)etanol), dietileno glicol monopropil éter (2-(2-propoxietóxi)etanol), dietileno glicol monoisopropil éter (2-(2-isopropoxietóxi)etanol), e dietileno glicolmono-n-butíil éter (2-(2- butoxietóxi)etanol). Éter monoetílico de dietileno glicol (2-(2- etoxietóxi)etanol) é comercialmente disponível como TRANSCUTOL®.
[0062] Em uma outra modalidade, um solvente pode compreender um diol farmaceuticamente aceitável. Um diol ou álcool duplo é um composto químico contendo dois grupos hidroxila (grupos -OH).
[0063] Em uma outra modalidade, um solvente pode compreender um propileno glicol farmaceuticamente aceitável. Propileno glicol, também denominado 1,2-propanodiol ou propano-1,2-diol, é um composto orgânico com a fórmula C3H8O2 ou HO-CH2-CHOH-CH3.
[0064] Em uma outra modalidade, um solvente pode compreender um dipropileno glicol farmaceuticamente aceitável. Dipropileno glicol é uma mistura de três compostos químicos isoméricos, 4-oxa-2,6-heptandiol, 2-(2- hidróxi-propóxi)-propan-1-ol, e 2-(2-hidróxi-1-metil-etóxi)-propan-1-ol.
[0065] Em uma outra modalidade, um solvente pode compreender um polímero de polipropileno glicol (PPG) farmaceuticamente aceitável. Polímeros de PPG, também conhecidos como polímeros de óxido de polipropileno (PPO) ou polímeros de polioxipropileno (POP), são preparados por polimerização de óxido de propileno e são comercialmente disponíveis sobre uma ampla variedade de pesos moleculares de 100 g/mol a 10.000.000 g/mol. Polímeros de PPG com uma baixa massa molecular são líquidos ou sólidos de baixa fusão, ao passo que polímeros de PPG de uma massa molecular maior são sólidos. Um polímero de PPG inclui, sem limitações, PPG 100, PPG 200, PPG 300, PPG 400, PPG 500, PPG 600, PPG 700, PPG 800, PPG 900, PPG 1.000, PPG 1.100, PPG 1.200, PPG 1.200, PPG 1.400, PPG 1.500, PPG 1.600, PPG 1.700, PPG 1.800, PPG 1.900, PPG 2.000, PPG 2.100, PPG 2.200, PPG 2.300, PPG 2.400, PPG 2.500, PPG 2.600, PPG 2.700, PPG 2.800, PPG 2.900, PPG 3.000, PPG 3.250, PPG 3.350, PPG 3.500, PPG 3.750, PPG 4.000, PPG 4.250, PPG 4.500, PPG 4.750, PPG 5.000, PPG 5.500, PPG 6.000, PPG 6.500, PPG 7.000, PPG 7.500, PPG 8.000, PPG 8.500, PPG 9.000, PPG 9.500, PPG 10.000, PPG 11.000, PPG 12.000, PPG 13.000, PPG 14.000, PPG 15.000, PPG 16.000, PPG 17.000, PPG 18.000, PPG 19.000, ou PPG 20.000.
[0066] Em uma outra modalidade, um solvente pode compreender um polímero de polietileno glicol (PEG) farmaceuticamente aceitável. Polímeros de PEG, também conhecidos como polímeros de óxido de polietileno (PEO) ou polímeros de polioxietileno (POE), são preparados por polimerização de óxido de etileno e são comercialmente disponíveis sobre uma ampla variedade de pesos moleculares de 100 g/mol a 10.000.000 g/mol. Polímeros de PEG com uma baixa massa molecular são líquidos ou sólidos de baixa fusão, ao passo que polímeros de PEG de uma massa molecular maior são sólidos. Um polímero de PEG inclui, sem limitações, PEG 100, PEG 200, PEG 300, PEG 400, PEG 500, PEG 600, PEG 700, PEG 800, PEG 900, PEG 1.000, PEG 1.100, PEG 1.200, PEG 1.200, PEG 1.400, PEG 1.500, PEG 1.600, PEG 1.700, PEG 1.800, PEG 1.900, PEG 2.000, PEG 2.100, PEG 2.200, PEG 2.300, PEG 2.400, PEG 2.500, PEG 2.600, PEG 2.700, PEG 2.800, PEG 2.900, PEG 3.000, PEG 3.250, PEG 3.350, PEG 3.500, PEG 3.750, PEG 4.000, PEG 4.250, PEG 4.500, PEG 4.750, PEG 5.000, PEG 5.500, PEG 6.000, PEG 6.500, PEG 7.000, PEG 7.500, PEG 8.000, PEG 8.500, PEG 9.000, PEG 9.500, PEG 10.000, PEG 11.000, PEG 12.000, PEG 13.000, PEG 14.000, PEG 15.000, PEG 16.000, PEG 17.000, PEG 18.000, PEG 19.000, ou PEG 20.000.
[0067] Em uma outra modalidade, um solvente pode compreender um glicerídeo farmaceuticamente aceitável. Glicerídeos compreendem um glicerol substituído, onde um, dois, ou todos os três grupos hidroxila do glicerol são cada qual esterificado usando um ácido graxo para produzir monoglicerídeos, diglicerídeos e triglicerídeos, respectivamente. Nesses compostos, cada qual dos grupos hidroxila de glicerol pode ser esterificado por diferentes ácidos graxos. Adicionalmente, glicerídeos podem ser acetilados para produzir monoglicerídeos acetilados, diglicerídeos acetilados e triglicerídeos acetilados.
[0068] Em uma modalidade, um solvente pode compreender um solvente sólido farmaceuticamente aceitável. Solventes sólidos podem ser adequados na fabricação de uma formulação de dose sólida de uma composição farmacêutica descrita aqui. Tipicamente, um solvente sólido é fundido a fim de dissolver um composto terapêutico. Um solvente sólido farmaceuticamente aceitável inclui, sem limitações, mentol e polímeros de PEG acima de cerca de 20.000 g/mol.
[0069] Aspectos da presente especificação descrevem, em parte, um adjuvante farmaceuticamente aceitável. Um adjuvante é um agente farmacológico que modifica o efeito de outros agentes, tais como, por exemplo, um composto terapêutico descrito aqui. Além do mais, um adjuvante descrito aqui pode ser usado como um solvente que dissolve um composto terapêutico descrito aqui, formando uma solução adjuvante. Um adjuvante descrito aqui facilita distribuição de um composto terapêutico de uma maneira que inibe mais efetivamente uma resposta proinflamatória. Em uma modalidade, um adjuvante descrito aqui facilita a distribuição de um composto terapêutico descrito aqui nos macrófagos.
[0070] Uma composição farmacêutica descrita aqui pode compreender um adjuvante farmaceuticamente aceitável em uma quantidade suficiente para misturar com uma solução descrita aqui ou uma emulsão descrita aqui. Em outros aspectos desta modalidade, uma composição farmacêutica descrita aqui pode compreender um adjuvante em uma outros aspectos desta modalidade, uma composição farmacêutica descrita aqui pode compreender um adjuvante em uma quantidade em uma faixa, por exemplo, de cerca de 30 % (v/v) a cerca de 99 % (v/v), cerca de 35 % (v/v) a cerca de 99 % (v/v), cerca de 40 % (v/v) a cerca de 99 % (v/v), cerca de 45 % (v/v) a cerca de 99 % (v/v), cerca de 50 % (v/v) a cerca de 99 % (v/v), cerca de 30 % (v/v) a cerca de 98 % (v/v), cerca de 35 % (v/v) a cerca de 98 % (v/v), cerca de 40 % (v/v) a cerca de 98 % (v/v), cerca de 45 % (v/v) a cerca de 98 % (v/v), cerca de 50 % (v/v) a cerca de 98 % (v/v), cerca de 30 % (v/v) a cerca de 95 % (v/v), cerca de 35 % (v/v) a cerca de 95 % (v/v), cerca de 40 % (v/v) a cerca de 95 % (v/v), cerca de 45 % (v/v) a cerca de 95 % (v/v), ou cerca de 50 % (v/v) a cerca de 95 % (v/v). Ainda em outros aspectos desta modalidade, uma composição farmacêutica descrita aqui pode compreender um adjuvante em uma quantidade em uma faixa, por exemplo, de cerca de 70 % (v/v) a cerca de 97 % (v/v), cerca de 75 % (v/v) a cerca de 97 % (v/v), cerca de 80 % (v/v) a cerca de 97 % (v/v), cerca de 85 % (v/v) a cerca de 97 % (v/v), cerca de 88 % (v/v) a cerca de 97 % (v/v), cerca de 89 % (v/v) a cerca de 97 % (v/v), cerca de 90 % (v/v) a cerca de 97 % (v/v), cerca de 75 % (v/v) a cerca de 96 % (v/v), cerca de 80 % (v/v) a cerca de 96 % (v/v), cerca de 85 % (v/v) a cerca de 96 % (v/v), cerca de 88 % (v/v) a cerca de 96 % (v/v), cerca de 89 % (v/v) a cerca de 96 % (v/v), cerca de 90 % (v/v) a cerca de 96 % (v/v), cerca de 75 % (v/v) a cerca de 93 % (v/v), cerca de 80 % (v/v) a cerca de 93 % (v/v), cerca de 85 % (v/v) a cerca de 93 % (v/v), cerca de 88 % (v/v) a cerca de 93 % (v/v), cerca de 89 % (v/v) a cerca de 93 % (v/v), ou cerca de 90 % (v/v) a cerca de 93 % (v/v).
[0071] Em uma modalidade, um adjuvante pode ser um lipídio farmaceuticamente aceitável. Um lipídio pode ser amplamente definido como uma molécula pequena hidrofóbica ou anfifílica. A natureza anfifílica de alguns lipídios permite que eles formem estruturas tais como vesículas, lipossomos, ou membranas em um ambiente aquoso. Exemplos não limitantes de lipídios incluem ácidos graxos, glicerolipídios (tipo monoglicerídeos, diglicerídeos e triglicerídeos), fosfolipídios, esfingolipídios, lipídios esteróis, lipídios prenóis, sacarolipídios, e policetídos. Uma composição farmacêutica descrita aqui pode compreender um lipídio tais como, por exemplo, um óleo, um líquido a base de óleo, uma gordura, um ácido graxo, uma cera, um éster do ácido graxo, um sal do ácido graxo, um álcool graxo, um glicerídeo (mono, di ou triglicerídeo), um glicerolipídio parcialmente hidrolisado, um fosfolipídio, um éster de glicol, um éster de sacarose, um derivado de oleato de glicerol, um triglicerídeo de cadeia média, ou uma mistura destes. Outros exemplos de lipídios farmaceuticamente aceitáveis adequados como adjuvantes são descritos, por exemplo, em US 6.923.988, US 6.451.339, US 6.383.471, US 6.294.192 e US 6.267.985, cada um dos quais está por meio deste incorporado pela referência na sua íntegra.
[0072] Um lipídio adequado nas composições farmacêuticas descritas aqui pode ser um ácido graxo farmaceuticamente aceitável. Um ácido graxo compreende um ácido carboxílico com uma cadeia de hidrocarboneto longa não ramificada que pode ser tanto saturada quanto insaturada. Assim, o arranjo confere um ácido graxo com uma extremidade hidrofílica polar, e uma extremidade hidrofílica não polar que são insolúveis em água. A maioria dos ácidos graxos de ocorrência natural tem uma cadeia de hidrocarboneto de um mesmo número de átomos de carbono, tipicamente entre 4 e 24 carbonos, e pode ser anexada em grupos funcionais contendo oxigênio, halogênios, nitrogênio, e enxofre. Ácidos graxos sintéticos ou não naturais podem ter uma cadeia de hidrocarboneto de qualquer número de átomos de carbono entre 3 e 40 carbonos. Onde existe uma ligação dupla, existe a possibilidade tanto de um cis quanto de um trans isomerismo geométrico, que afeta significativamente a configuração molecular da molécula. Ligações duplas cis fazem com que cadeia do ácido graxo dobre, um efeito que é mais pronunciado quanto mais ligações duplas existirem em uma cadeia. A maioria dos ácidos graxos de ocorrência natural é de configuração cis, embora a forma trans exista em algumas gorduras e óleos naturais e parcialmente hidrogenados. Exemplos dos ácidos graxos incluem, sem limitações, ácido caprílico (8:0), ácido pelargônico (9:0), ácido cáprico (10:0), ácido undecílico(11:0), ácido láurico (12:0), ácido tridecílico (13:0), ácido mirístico (14:0), ácido miristoléico (14:1), ácido pentadecíclico (15:0), ácido palmítico (16:0), ácido palmitoléico (16:1), ácido sapiênico (16:1), ácido margárico (17:0), ácido esteárico (18:0), ácido oléico (18:1), ácido elaídico (18:1), ácido vaccênico (18:1), ácido linoléico (18:2), ácido linoelaídico (18:2), ácido α- linolênico (18:3), ácido Y-linolênico (18:3), ácido estearidônico (18:4), ácido nonadecílico (19:0), ácido araquídico (20:0), ácido eicossenóico (20:1), ácido di-homo-Y-linolênico (20:3), ácido de Mead (20:3), ácido araquidônico (20:4), ácido eicossapentaenóico (20:5), ácido heneicossílico (21:0), ácido be-ênico (22:0), ácido erúcico (22:1), ácido docossaexaenóico (22:6), ácido tricosílico (23:0), ácido lignocérico (24:0), ácido nervônico (24:1), ácido pentacosílico (25:0), ácido cerótico (26:0), ácido heptacossílico (27:0), ácido montânico (28:0), ácido nonacossílico (29:0), ácido melíssico (30:0), ácido henatriacontílico (31:0), ácido lacceróico (32:0), ácido psílico (33:0), ácido gédico (34:0), ácido ceroplástico (35:0), e ácido hexatriacontílico (36:0).
[0073] Um lipídio adequado nas composições farmacêuticas descritas aqui pode ser um lipídio parcialmente hidrogenado farmaceuticamente aceitável. O processo de hidrogenação adiciona átomos de hidrogênio em lipídio insaturado, eliminando ligações duplas e tornando o lipídio parcial ou completamente saturado. Hidrogenação parcial é uma substância química em vez de enzimática, que converte uma parte de cis-isômeros em trans-lipídio insaturado em vez de hidrogená-lo completamente. Na primeira etapa de reação, um hidrogênio é adicionado com o outro, coordenativamente insaturado, carbono sendo anexado no catalisador. A segunda etapa é a adição de hidrogênio no carbono restante, produzindo um ácido graxo saturado. A primeira etapa é reversível, de maneira tal que o hidrogênio é readissorvido no catalisador e a ligação dupla é formada novamente. O intermediário somente com um hidrogênio adicionado não contém nenhuma ligação dupla e pode girar livremente. Assim, a ligação dupla pode formar novamente tanto como cis quanto como trans, do qual trans é favorecido, indiferente do material de partida.
[0074] Em uma modalidade, um adjuvante pode ser um ácido graxo saturado ou insaturado farmaceuticamente aceitável. Em aspectos desta modalidade, um ácido graxo saturado ou insaturado compreende, por exemplo, pelo menos 8, pelo menos 10, pelo menos 12, pelo menos 14, pelo menos 16, pelo menos 18, pelo menos 20, pelo menos 22, pelo menos 24, pelo menos 26, pelo menos 28, ou pelo menos 30 átomos de carbono, Em outros aspectos desta modalidade, um ácido graxo saturado ou insaturado compreende, por exemplo, entre 4 e 24 átomos de carbono, entre 6 e 24 átomos de carbono, entre 8 e 24 átomos de carbono, entre 10 e 24 átomos de carbono, entre 12 e 24 átomos de carbono, entre 14 e 24 átomos de carbono, ou entre 16 e 24 átomos de carbono, entre 4 e 22 átomos de carbono, entre 6 e 22 átomos de carbono, entre 8 e 22 átomos de carbono, entre 10 e 22 átomos de carbono, entre 12 e 22 átomos de carbono, entre 14 e 22 átomos de carbono, ou entre 16 e 22 átomos de carbono, entre 4 e 20 átomos de carbono, entre 6 e 20 átomos de carbono, entre 8 e 20 átomos de carbono, entre 10 e 20 átomos de carbono, entre 12 e 20 átomos de carbono, entre 14 e 20 átomos de carbono, ou entre 16 e 20 átomos de carbono. Se insaturado, o ácido graxo pode ter, por exemplo, 1 ou mais, 2 ou mais, 3 ou mais, 4 ou mais, 5 ou mais, ou 6 ou mais ligações duplas.
[0075] Em aspectos desta modalidade, um ácido graxo saturado ou insaturado farmaceuticamente aceitável é líquido à temperatura ambiente. O ponto de fusão de um ácido graxo é basicamente determinado pelo grau de saturação/insaturação da cadeia de hidrocarboneto. Em aspectos desta modalidade, um ácido graxo saturado ou insaturado tem uma temperatura de fusão, por exemplo, de 20 °C ou menos, 15 °C ou menos, 10 °C ou menos, 5 °C ou menos, 0 °C ou menos, -5 °C ou menos, -10 °C ou menos, -15 °C ou menos, ou -20 °C ou menos. Em outros aspectos desta modalidade, um ácido graxo saturado ou insaturado tem uma temperatura de fusão na faixa, por exemplo, de cerca de -20 °C a cerca de 20 °C, cerca de -20 °C a cerca de 18 °C, cerca de -20 °C a cerca de 16 °C, cerca de -20 °C a cerca de 12 °C, cerca de -20 °C a cerca de 8 °C, cerca de -20 °C a cerca de 4 °C, cerca de -20 °C a cerca de 0 °C, cerca de -15 °C a cerca de 20 °C, cerca de -15 °C a cerca de 18 °C, cerca de -15 °C a cerca de 16 °C, cerca de -15 °C a cerca de 12 °C, cerca de -15 °C a cerca de 8 °C, cerca de -15 °C a cerca de 4 °C, cerca de -15 °C a cerca de 0 °C.
[0076] Em uma outra modalidade, um adjuvante pode compreender um tipo de ácido graxo farmaceuticamente aceitável. Em aspectos desta modalidade, um adjuvante pode compreender somente ácido palmítico, somente ácido esteárico, somente ácido oléico, somente ácido linoléico, ou somente ácido linolênico.
[0077] Em uma outra modalidade, um adjuvante pode compreender uma pluralidade de diferentes ácidos graxos farmaceuticamente aceitáveis. Em aspectos desta modalidade, um adjuvante pode compreender, por exemplo, dois ou mais diferentes ácidos graxos, três ou mais diferentes ácidos graxos, quatro ou mais diferentes ácidos graxos, cinco ou mais diferentes ácidos graxos, ou seis ou mais diferentes ácidos graxos.
[0078] Em outros aspectos desta modalidade, um adjuvante pode compreender dois ou mais diferentes ácidos graxos farmaceuticamente aceitáveis incluindo pelo menos ácido palmítico, ácido esteárico, ácido oléico, ácido linoléico e/ou ácido linolênico, e qualquer combinação destes. Em outros aspectos desta modalidade, um adjuvante pode compreender uma razão de ácido palmítico e/ou ácido esteárico e/ou ácido oléico:ácido linolênico e/ou ácido linoléico, por exemplo, de pelo menos 2:1, pelo menos 3:1, pelo menos 4:1, pelo menos 5:1, pelo menos 6:1, pelo menos 7:1, pelo menos 8:1, pelo menos 9:1, pelo menos 10:1, pelo menos 15:1, ou pelo menos 20:1. Ainda em outros aspectos desta modalidade, um adjuvante pode compreender uma razão de ácido palmítico e/ou ácido esteárico e/ou ácido oléico:ácido linolênico e/ou ácido linoléico em uma faixa, por exemplo, de cerca de 1:1 a cerca de 20:1, cerca de 2:1 a cerca de 15:1, cerca de 4:1 a cerca de 12:1, ou cerca de 6:1 a cerca de 10:1.
[0079] Em outros aspectos desta modalidade, um adjuvante pode compreender quatro ou mais diferentes ácidos graxos farmaceuticamente aceitáveis incluindo pelo menos ácido palmítico, ácido esteárico, ácido oléico, ácido linoléico e/ou ácido linolênico, e qualquer combinação destes. Em outros aspectos desta modalidade, um adjuvante pode compreender uma razão de ácido palmítico; ácido esteárico:ácido linolênico:ácido linoléico, por exemplo, de 10:10:1:1, 9:9:1:1, 8:8:1:1, 7:7:1:1, 6:6:1:1, 5:5:1:1, 4:4:1:1, 3:3:1:1, 2:2:1:1, ou 1:1:1:1. Em outros aspectos desta modalidade, um adjuvante pode compreender uma razão de ácido palmítico; ácido esteárico:ácido linolênico:ácido linoléico em uma faixa, por exemplo, de cerca de 10:10:1:1 a cerca de 6:6:1:1, cerca de 8:8:1:1 a cerca de 4:4:1:1, ou cerca de 5:5:1:1 a cerca de 1:1:1:1.
[0080] Um lipídio adequado nas composições farmacêuticas descritas aqui pode ser um ácido graxo ômega farmaceuticamente aceitável. Exemplos não limitantes de um ácido graxo ômega incluem ômega-3, ômega-6, ômega- 7, e ômega-9. Ácidos graxos ômega-3 (também conhecidos como ácidos graxos n-3 ou ácidos graxos ®-3) são uma família de ácidos graxos insaturados essenciais que têm em comum uma ligação dupla carbono- carbono final na posição n-3, ou seja, na terceira ligação, contando a partir da extremidade metila do ácido graxo. Os ácidos graxos ômega-3 são ácidos graxos “essenciais” em virtude de eles serem vitais para metabolismo normal e não poderem ser sintetizados pelo corpo humano. Um ácido graxo ômega-3 inclui, sem limitações, ácido hexadecatrienóico (16:3), ácido a-linolênico (18:3), ácido estearidônico (18:4), ácido eicossatrienóico (20:3), Ácido Eicosatetraenóico (20:4), ácido eicossapentaenóico (20:5), ácido heneicossapentaenóico (21:5), ácido docossapentaenóico (ácido clupanodônico) (22:5), ácido docossaexaenóico (22:6), ácido tetracossapentaenóico (24:5), ácido tetracosa-hexaenóico (ácido nissínico) (24:6).
[0081] Ácidos graxos ômega-6 (também conhecidos como ácidos graxos n-6 ou ácidos graxos ®-6) são uma família de ácidos graxos insaturados que têm em comum uma ligação dupla carbono-carbono final na posição n-6, ou seja, na sexta ligação, contando a partir da extremidade metila do ácido graxo. Um ácido graxo ômega-6 inclui, sem limitações, ácido linoléico (18:2), ácido Y-linolênico (18:3), ácido calêndico (18:3), ácido eicossadienóico (20:2), ácido di-homo-Y-linolênico (20:3), ácido araquidônico (20:4), ácido docossadienóico (22:2), ácido adrênico (22:4), ácido docossapentaenóico (22:5), ácido tetracossatetraenóico (24:4), e ácido tetracossapentaenóico (24:5).
[0082] Ácidos graxos ômega-7 (também conhecidos como ácidos graxos n-7 ou ácidos graxos ®-7) são uma família de ácidos graxos insaturados que têm em comum uma ligação dupla carbono-carbono final na posição n-7, ou seja, na sétima ligação, contando a partir da extremidade metila do ácido graxo. Um ácido graxo ômega-7 inclui, sem limitações, ácido 5-dodecenóico (12:1), ácido 7-tetradecenóico (14:1), ácido 9-hexadecenóico (ácido palmitoléico) (16:1), ácido 11-decenóico (ácido vaccênico) (18:1), ácido linoléico 9Z,11E conjugado (ácido rumênico) (18:2), 13-ácido eicossenóico (ácido paulínico) (20:1), ácido 15-docossenóico (22:1), e ácido 17-tetracossenóico (24:1).
[0083] Ácidos graxos ômega-9 (também conhecidos como ácidos graxos n-9 ou ácidos graxos ®-9) são uma família de ácidos graxos insaturados que têm em comum uma ligação dupla carbono-carbono final na posição n-9, ou seja, na nona ligação, contando a partir da extremidade metila do ácido graxo. Um ácido graxo ômega-9 inclui, sem limitações, ácido oléico (18:1), ácido elaídico (18:1), ácido eicossenóico (20:1), ácido de Mead (20:3), ácido erúcico (22:1), ácido nervônico (24:1) e ácido ricinoléico.
[0084] Um lipídio adequado nas composições farmacêuticas descritas aqui pode ser uma gordura farmaceuticamente aceitável. Também conhecida como uma gordura dura ou gordura sólida, uma gordura inclui qualquer ácido graxo que é sólido à temperatura ambiente normal, tal como, por exemplo, cerca de 20 °C. Gorduras consistem em um amplo grupo de compostos que é geralmente solúvel em solvente orgânicos e geralmente insolúvel em água. Uma gordura adequada como um lipídio adequado nas composições farmacêuticas descritas aqui pode ser um triglicerídeo, um triéster de glicerol ou qualquer dos diversos ácidos graxos.
[0085] Um lipídio adequado nas composições farmacêuticas descritas aqui pode ser um óleo farmaceuticamente aceitável. Um óleo, também conhecido como uma gordura líquida, inclui qualquer ácido graxo que é líquido à temperatura ambiente normal, tal como, por exemplo, cerca de 20 °C. Um óleo adequado como um lipídio adequado nas composições farmacêuticas descritas aqui pode ser um óleo natural, um óleo vegetal ou qualquer substância que não mistura com água e tem uma sensação oleosa. Exemplos de óleos naturais adequados incluem, sem limitações, óleo mineral, triacetina, oleato de etila, um óleo natural hidrogenado, ou uma mistura destes. Exemplos de óleos vegetais adequados incluem, sem limitações, óleo de amêndoa, óleo de araquis, óleo de abacate, óleo de canola, óleo de rícino, óleo de coco, óleo de milho, óleo de algodão, óleo de semente de uva, óleo de avelã, óleo de cânhamo, óleo de linhaça (óleo semente de linho), óleo de oliva, óleo de palma, óleo de amendoim, óleo de colza, óleo de farelo de arroz, óleo de cártamo, óleo de sésamo, óleo de feijão de soja, óleo de soja, óleo de girassol, óleo de theobroma (manteiga de cacau), manteiga de noz, óleo de gérmen de trigo, ou uma mistura destes. Cada qual desses óleos é comercialmente disponível de inúmeras fontes bem reconhecidas pelos versados na técnica.
[0086] Um óleo é tipicamente uma mistura de vários ácidos graxos. Por exemplo, óleo de colza, obtido das sementes de Brassica napus, inclui ácidos graxos tanto ômega-6 quanto ômega-3 em uma razão de cerca de 2:1. Como um outro exemplo, óleo de linhaça, obtido das sementes de Linum usitatissimum, inclui cerca de 7 % de ácido palmítico, cerca de 3,4-4,6 % de ácido esteárico, cerca de 18,5-22,6 % de ácido oléico, cerca de 14,2-17 % de ácido linoléico, e cerca de 51,9-55,2 % de ácido a-linolênico. Como um outro exemplo, óleo de theobroma, obtido das sementes de Theobroma cacao, inclui glicerídeos derivados de ácido palmítico, ácido esteárico, ácido oléico, ácido linoléico, e ácido ariquídico, com ponto de fusão de 34-38 °C. Em aspectos desta modalidade, uma composição farmacêutica compreende um óleo incluindo pelo menos dois diferentes ácidos graxos, pelo menos três diferentes ácidos graxos, pelo menos quatro diferentes ácidos graxos, pelo menos cinco diferentes ácidos graxos, ou pelo menos seis diferentes ácidos graxos.
[0087] Um lipídio adequado nas composições farmacêuticas descritas aqui pode ser um glicerolipídio farmaceuticamente aceitável. Glicerolipídios são compostos principalmente de mono-, di-, e triglicerol substituídos. Um grupo de glicerolipídios é o glicerídeo, onde um, dois, ou todos os três grupos hidroxila de glicerol são cada qual esterificado usando um ácido graxo descrito aqui para produzir monoglicerídeos, diglicerídeos e triglicerídeos, respectivamente. Nesses compostos, cada qual dos grupos hidroxila de glicerol pode ser esterificado por diferentes ácidos graxos. Adicionalmente, glicerídeos podem ser acetilados para produzir monoglicerídeos acetilados, diglicerídeos acetilados e triglicerídeos acetilados. Um grupo de glicerolipídios é o glicerídeo, onde um, dois, ou todos os três grupos hidroxila de glicerol têm resíduos de açúcar anexados por meio de uma ligação glicosídica.
[0088] Um lipídio adequado nas composições farmacêuticas descritas aqui pode ser um glicerolipídio farmaceuticamente aceitável parcialmente hidrolisado. Em um aspecto desta modalidade, um glicerolipídio farmaceuticamente aceitável parcialmente hidrolisado é um triglicerídeo parcialmente hidrolisado em uma mistura de mono, di e triglicerídeos.
[0089] Um lipídio adequado nas composições farmacêuticas descritas aqui pode ser um éster do ácido graxo de glicol farmaceuticamente aceitável. Um éster do ácido graxo de glicol farmaceuticamente aceitável pode ser um monoéster de um glicol, um diéster de um glicol, ou um triéster de um glicol. Um éster do ácido graxo de glicol inclui, sem limitações, um éster do ácido graxo de etileno glicol, um diéster do ácido graxo de etileno glicol, um éster do ácido graxo de propileno glicol, e um éster do ácido graxo de dipropileno. Exemplos não limitantes de ésteres do ácido graxo de glicol incluem, por exemplo, caprilato de etileno glicol, pelargonato de etileno glicol, caprato de etileno glicol, undecilato de etileno glicol, laurato de etileno glicoletileno glicol, etileno glicol tridecilato, miristato de etileno glicol, miristolato de etileno glicol, pentadeciclato de etileno glicol, palmitato de etileno glicol, palmitoleato de etileno glicol, sapienato de etileno glicol, margarato de etileno glicol, estearato de etileno glicol, palmitoestearato de etileno glicol, oleato de etileno glicol, elaidato de etileno glicol, vaccinato de etileno glicol, linoleato de etileno glicol, linoelaidato de etileno glicol, α-linolenato de etileno glicol, Y-linolenato de etileno glicol, estearidonato de etileno glicol, caprilocaprato de etileno glicol, dicaprilocaprato de etileno glicol, caprilato de dietileno glicol, pelargonato de dietileno glicol, caprato de dietileno glicol, undecilato de dietileno glicol, laurato de dietileno glicol, tridecilato de dietileno glicol, miristato de dietileno glicol, miristolato de dietileno glicol, pentadeciclato de dietileno glicol, palmitato de dietileno glicol, palmitoleato de dietileno glicol, sapienato de dietileno glicol, margarato de dietileno glicol, estearato de dietileno glicol, palmitoestearato de dietileno glicol, oleato de dietileno glicol, elaidato de dietileno glicol, vaccinato de dietileno glicol, linoleato de dietileno glicol, linoelaidato de dietileno glicol, α-linolenato de dietileno glicol, Y- linolenato de dietileno glicol, estearidonato de dietileno glicol, caprilocaprato de dietileno glicol, dicaprilocaprato de dietileno glicol, caprilato de propileno glicol, pelargonato de propileno glicol, caprato de propileno glicol, undecilato de propileno glicol, laurato de propileno glicol, tridecilato de propileno glicol, miristato de propileno glicol, miristolato de propileno glicol, pentadeciclato de propileno glicol, palmitato de propileno glicol, palmitoleato de propileno glicol, sapienato de propileno glicol, margarato de propileno glicol, estearato de propileno glicol, palmitoestearato de propileno glicol, oleato de propileno glicol, elaidato de propileno glicol, vaccinato de propileno glicol, linoleato de propileno glicol, linoelaidato de propileno glicol, α-linolenato de propileno glicol, Y-linolenato de propileno glicol, estearidonato de propileno glicol, caprilocaprato de propileno glicol, dicaprilocaprato de propileno glicol, caprilato dipropileno glicol, pelargonato de dipropileno glicol, caprato de dipropileno glicol, undecilato de dipropileno glicol,laurato de dipropileno glicol, tridecilato de dipropileno glicol, miristato de dipropileno glicol, miristolato de dipropileno glicol, pentadeciclato de dipropileno glicol, palmitato de dipropileno glicol, palmitoleato de dipropileno glicol, sapienato de dipropileno glicol, margarato de dipropileno glicol, estearato de dipropileno glicol, palmitoestearato de dipropileno glicol, oleato de dipropileno glicol, elaidato de dipropileno glicol, vaccinato dipropileno glicol, linoleato de dipropileno glicol, linoelaidato de dipropileno glicol, α-linolenato de dipropileno glicol, Y-linolenato de dipropileno glicol, estearidonato de dipropileno glicol, caprilocaprato de dipropileno glicol, dicaprilocaprato de dipropileno glicol, ou qualquer combinação destes.
[0090] Um lipídio adequado nas composições farmacêuticas descritas aqui pode ser um éster do ácido graxo de poliéter farmaceuticamente aceitável. Um éster do ácido graxo de poliéter farmaceuticamente aceitável pode ser um mono-éster do ácido graxo de um poliéter, um éster do ácido di graxo de um poliéter, ou um tri-éster do ácido graxo de um poliéter. Um éster do ácido graxo de poliéter inclui, sem limitações, um éster do ácido graxo de PEG, um ácido graxo de glicerila PEG, um éster do ácido graxo de PEG glicerídeo, um éster do ácido graxo de PPG, um ácido graxo de glicerila de PPG, e um glicerídeo de éster do ácido graxo de PPG. Um PEG ou PPG pode ser uma massa molecular, por exemplo, de 5-20.000. Exemplos não limitantes de ésteres do ácido graxo de poliéter incluem, por exemplo, um caprilato de PEG, um pelargonato de PEG, um caprato de PEG, um undecilato de PEG, um PEG laurato, um PEG tridecilato, um PEG miristato, um miristolato de PEG, um pentadeciclato de PEG, um palmitato de PEG, um palmitoleato de PEG, um sapienato de PEG, um margarato de PEG, um estearato de PEG, um palmitoestearato de PEG, oleato de PEG, elaidato de PEG, vaccinato de PEG, PEG linoleato, linoelaidato de PEG, α-linolenato de PEG, Y—linolenato de PEG, estearidonato de PEG, caprilocaprato de PEG, dicaprilocaprato de PEG, um gliceril caprilato de PEG, um gliceril pelargonato de PEG, um gliceril caprato de PEG, um gliceril undecilato de PEG, um gliceril laurato de PEG, um gliceril tridecilato de PEG, um gliceril miristato de PEG, um gliceril miristolato de PEG, um gliceril pentadeciclato de PEG, um gliceril palmitato de PEG, um gliceril palmitoleato de PEG, um gliceril sapienato de PEG, um gliceril margarato de PEG, um gliceril estearato de PEG, um gliceril palmitoestearato de PEG, gliceril oleato de PEG, gliceril elaidato de PEG, gliceril vaccinato de PEG, gliceril linoleato de PEG, gliceril linoelaidato de PEG, gliceril α-linolenato de PEG, gliceril Y-linolenato de PEG, gliceril estearidonato de PEG, gliceril caprilocaprato de PEG, gliceril dicaprilocaprato de PEG, um capriloil PEG glicerídeo, um pelargonoil PEG glicerídeo, um caproil PEG glicerídeo, um undeciloil PEG glicerídeo, um lauroil PEG glicerídeo, um trideciloil PEG glicerídeo, um miristoil PEG glicerídeo, um miristoloil PEG glicerídeo, um pentadecicloil PEG glicerídeo, um palmitoil PEG glicerídeo, um palmitoleoil PEG glicerídeo, um sapienoil PEG glicerídeo, um margaroil PEG glicerídeo, um estearoil PEG glicerídeo, um palmitoestearoil PEG glicerídeo, um oleoil PEG glicerídeo, um elaidoil PEG glicerídeo, um vaccinoil PEG glicerídeo, um linoleoil PEG glicerídeo, um linoelaidoil PEG glicerídeo, um α-linolenoil PEG glicerídeo, um Y-linolenoil PEG glicerídeo, um etearidonoil PEG glicerídeo, um caprilocaproil PEG glicerídeo, um dicaprilocaproil PEG glicerídeo, um caprilato de PPG, um pelargonato de PPG, um caprato de PPG, um undecilato de PPG, um laurato de PPG, um tridecilato de PPG, um miristato de PPG, um miristolato de PPG, um pentadeciclato de PPG, um palmitato de PPG, um palmitoleato PPG, um sapienato de PPG, um margarato de PPG, um estearato de PPG, um palmitoestearato de PPG, um oleato de PPG, um elaidato de PPG, um vaccinato de PPG, um linoleato de PPG, um linoelaidato de PPG, um α- linolenato de PPG, um Y-linolenato de PPG, um estearidonato de PPG, um caprilocaprato de PPG, um dicaprilocaprato de PPG, um gliceril caprilato de PPG, um gliceril pelargonato de PPG, um gliceril caprato de PPG, um gliceril undecilato de PPG, um gliceril laurato de PPG, um gliceril tridecilato de PPG, um gliceril miristato de PPG, um gliceril miristolato de PPG, um gliceril pentadeciclato de PPG, um gliceril palmitato de PPG, um gliceril palmitoleato de PPG, um gliceril sapienato de PPG, um gliceril margarato de PPG, um gliceril estearato de PPG, um gliceril palmitoestearato de PPG, um gliceril oleato de PPG, um gliceril elaidato de PPG, um gliceril vaccinato de PPG, um gliceril linoleato de PPG, um gliceril linoelaidato de PPG, um gliceril α- linolenato de PPG, um gliceril Y-linolenato de PPG, um gliceril estearidonato de PPG, um gliceril caprilocaprato de PPG, um gliceril dicaprilocaprato de PPG, um capriloil PPG glicerídeo, um pelargonoil PPG glicerídeo, um caproil PPG glicerídeo, um undeciloil PPG glicerídeo, um lauroil PPG glicerídeo, um trideciloil PPG glicerídeo, um miristoil PPG glicerídeo, um miristoloil PPG glicerídeo, um pentadecicloil PPG glicerídeo, um palmitoil PPG glicerídeo, um palmitoleoil PPG glicerídeo, um sapienoil PPG glicerídeo, um margaroil PPG glicerídeo, um estearoil PPG glicerídeo, um palmitoestearoil PPG glicerídeo, um oleoil PPG glicerídeo, um elaidoil PPG glicerídeo, um vaccinoil PPG glicerídeo, um linoleoil PPG glicerídeo, um linoelaidoil PPG glicerídeo, um α-linolenoil PPG glicerídeo, um Y-linolenoil PPG glicerídeo, um etearidonoil PPG glicerídeo, um caprilocaproil PPG glicerídeo, um dicaprilocaproil PPG glicerídeo, ou qualquer combinação destes.
[0091] Ésteres do ácido graxo de poliéter farmaceuticamente aceitáveis comercialmente disponíveis incluem, sem limitações, caprilocaproil macrogol-8 glicerídeos (LABRASOL®), monopalmitoestearato de propileno glicol (MONOSTEOL®), gliceril dibe-henato (COMPRITOL® 888), glicerol be-henato (COMPRITOL® E ATO), be-henoil polioxil-8 glicerídeos (COMPRITOL® HD5 ATO), triglicerol di-isoestearato (PLUROL® Diisostearique), PEG-8 cera de abelha (APIFIL®), lauroil macrogol-32 glicerídeos (GELUCIRE 44/14), estearoil macrogol-32 glicerídeos (GELUCIRE 50,13), dicaprilocaprato de propileno glicol (LABRAFAC® PG), poliglicerol-3 dioleato (PLUROL® Oleique CC 497), monolaurato de propileno glicol (tipo I) (LAUROGLICOL® FCC), monolaurato de propileno glicol (tipo II) (LAUROGLICOL® 90), monocaprilato de propileno glicol (tipo I) (CAPRYOL® PGMC), monocaprilato de propileno glicol (tipo II) (CAPRYOL® 90), linoleoil macrogol-6 glicerídeos (LABRAFIL® M2125CS), oleoil macrogol-6 glicerídeos (LABRAFIL® M1944CS), lauroil macrogol-6 glicerídeos (LABRAFIL® M2130CS), dipalmitoestearato de glicerol (Biogapress Vegetal BM297ATO), diestearato de glicerol (tipo I) (PRECIROL® ATO 5), e monolinoleato de glicerol (MAISINE™ 35-1).
[0092] Um lipídio adequado nas composições farmacêuticas descritas aqui pode ser uma mistura de lipídios farmaceuticamente aceitável. Exemplos de misturas de lipídios farmaceuticamente aceitáveis incluem, sem limitações, uma mistura de um ou mais glicerolipídios descritos aqui, uma mistura de um ou mais ésteres do ácido graxo de glicol descritos aqui, uma mistura de mais ésteres do ácido graxo de poliéter descrito aqui, uma mistura de mais glicerídeos descritos aqui.
[0093] Em aspectos desta modalidade, uma mistura de lipídios farmaceuticamente aceitável inclui uma mistura de mono, di, e/ou triglicerídeos com um ponto de fusão, por exemplo, de cerca de 33 °C, cerca de 34 °C, cerca de 35 °C, cerca de 36 °C, cerca de 37 °C, cerca de 38 °C, cerca de 39 °C, cerca de 40 °C, cerca de 41 °C, cerca de 43 °C, cerca de 43 °C, cerca de 44 °C, cerca de 45 °C, cerca de 45 °C, cerca de 47 °C, cerca de 48 °C, cerca de 49 °C, cerca de 50 °C. Em aspectos desta modalidade, uma mistura de lipídios farmaceuticamente aceitável inclui uma mistura de mono, di, e/ou triglicerídeos com um ponto de fusão, por exemplo, de cerca de 30 °C a cerca de 44 °C, cerca de 30 °C a cerca de 45 °C, cerca de 30 °C a cerca de 46 °C, cerca de 30 °C a cerca de 47 °C, cerca de 30 °C a cerca de 48 °C, cerca de 30 °C a cerca de 49 °C, cerca de 30 °C a cerca de 50 °C, cerca de 32 °C a cerca de 44 °C, cerca de 32 °C a cerca de 45 °C, cerca de 32 °C a cerca de 46 °C, cerca de 32 °C a cerca de 47 °C, cerca de 32 °C a cerca de 48 °C, cerca de 32 °C a cerca de 49 °C, cerca de 32 °C a cerca de 50 °C, cerca de 34 °C a cerca de 44 °C, cerca de 34 °C a cerca de 45 °C, cerca de 34 °C a cerca de 46 °C, cerca de 34 °C a cerca de 47 °C, cerca de 34 °C a cerca de 48 °C, cerca de 34 °C a cerca de 49 °C, cerca de 34 °C a cerca de 50 °C, cerca de 36 °C a cerca de 44 °C, cerca de 36 °C a cerca de 45 °C, cerca de 36 °C a cerca de 46 °C, cerca de 36 °C a cerca de 47 °C, cerca de 36 °C a cerca de 48 °C, cerca de 36 °C a cerca de 49 °C, cerca de 36 °C a cerca de 50 °C, cerca de 38 °C a cerca de 44 °C, cerca de 38 °C a cerca de 45 °C, cerca de 38 °C a cerca de 46 °C, cerca de 38 °C a cerca de 47 °C, cerca de 38 °C a cerca de 48 °C, cerca de 38 °C a cerca de 49 °C, cerca de 38 °C a cerca de 50 °C, cerca de 40 °C a cerca de 44 °C, cerca de 40 °C a cerca de 45 °C, cerca de 40 °C a cerca de 46 °C, cerca de 40 °C a cerca de 47 °C, cerca de 40 °C a cerca de 48 °C, cerca de 40 °C a cerca de 49 °C, cerca de 40 °C a cerca de 50 °C, cerca de 42 °C a cerca de 44 °C, cerca de 42 °C a cerca de 45 °C, cerca de 42 °C a cerca de 46 °C, cerca de 42 °C a cerca de 47 °C, cerca de 42 °C a cerca de 48 °C, cerca de 42 °C a cerca de 49 °C, ou cerca de 42 °C a cerca de 50 °C.
[0094] Em outros aspectos desta modalidade, uma mistura de lipídios farmaceuticamente aceitável inclui uma mistura ésteres do ácido graxo de PEG com um ponto de fusão, por exemplo, de cerca de 33 °C, cerca de 34 °C, cerca de 35 °C, cerca de 36 °C, cerca de 37 °C, cerca de 38 °C, cerca de 39 °C, cerca de 40 °C, cerca de 41 °C, cerca de 43 °C, cerca de 43 °C, cerca de 44 °C, cerca de 45 °C, cerca de 45 °C, cerca de 47 °C, cerca de 48 °C, cerca de 49 °C, cerca de 50 °C. Em aspectos desta modalidade, uma mistura de lipídios farmaceuticamente aceitável inclui uma mistura ésteres do ácido graxo de PEG com um ponto de fusão, por exemplo, de cerca de 30 °C a cerca de 44 °C, cerca de 30 °C a cerca de 45 °C, cerca de 30 °C a cerca de 46 °C, cerca de 30 °C a cerca de 47 °C, cerca de 30 °C a cerca de 48 °C, cerca de 30 °C a cerca de 49 °C, cerca de 30 °C a cerca de 50 °C, cerca de 32 °C a cerca de 44 °C, cerca de 32 °C a cerca de 45 °C, cerca de 32 °C a cerca de 46 °C, cerca de 32 °C a cerca de 47 °C, cerca de 32 °C a cerca de 48 °C, cerca de 32 °C a cerca de 49 °C, cerca de 32 °C a cerca de 50 °C, cerca de 34 °C a cerca de 44 °C, cerca de 34 °C a cerca de 45 °C, cerca de 34 °C a cerca de 46 °C, cerca de 34 °C a cerca de 47 °C, cerca de 34 °C a cerca de 48 °C, cerca de 34 °C a cerca de 49 °C, cerca de 34 °C a cerca de 50 °C, cerca de 36 °C a cerca de 44 °C, cerca de 36 °C a cerca de 45 °C, cerca de 36 °C a cerca de 46 °C, cerca de 36 °C a cerca de 47 °C, cerca de 36 °C a cerca de 48 °C, cerca de 36 °C a cerca de 49 °C, cerca de 36 °C a cerca de 50 °C, cerca de 38 °C a cerca de 44 °C, cerca de 38 °C a cerca de 45 °C, cerca de 38 °C a cerca de 46 °C, cerca de 38 °C a cerca de 47 °C, cerca de 38 °C a cerca de 48 °C, cerca de 38 °C a cerca de 49 °C, cerca de 38 °C a cerca de 50 °C, cerca de 40 °C a cerca de 44 °C, cerca de 40 °C a cerca de 45 °C, cerca de 40 °C a cerca de 46 °C, cerca de 40 °C a cerca de 47 °C, cerca de 40 °C a cerca de 48 °C, cerca de 40 °C a cerca de 49 °C, cerca de 40 °C a cerca de 50 °C, cerca de 42 °C a cerca de 44 °C, cerca de 42 °C a cerca de 45 °C, cerca de 42 °C a cerca de 46 °C, cerca de 42 °C a cerca de 47 °C, cerca de 42 °C a cerca de 48 °C, cerca de 42 °C a cerca de 49 °C, ou cerca de 42 °C a cerca de 50 °C.
[0095] Em outros aspectos desta modalidade, uma mistura de lipídios farmaceuticamente aceitável inclui uma mistura de mono, di, e/ou triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG com um ponto de fusão, por exemplo, de cerca de 33 °C, cerca de 34 °C, cerca de 35 °C, cerca de 36 °C, cerca de 37 °C, cerca de 38 °C, cerca de 39 °C, cerca de 40 °C, cerca de 41 °C, cerca de 43 °C, cerca de 43 °C, cerca de 44 °C, cerca de 45 °C, cerca de 45 °C, cerca de 47 °C, cerca de 48 °C, cerca de 49 °C, cerca de 50 °C. Em aspectos desta modalidade, uma mistura de lipídios farmaceuticamente aceitável inclui uma mistura de mono, di, e/ou triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG com um ponto de fusão, por exemplo, de cerca de 30 °C a cerca de 44 °C, cerca de 30 °C a cerca de 45 °C, cerca de 30 °C a cerca de 46 °C, cerca de 30 °C a cerca de 47 °C, cerca de 30 °C a cerca de 48 °C, cerca de 30 °C a cerca de 49 °C, cerca de 30 °C a cerca de 50 °C, cerca de 32 °C a cerca de 44 °C, cerca de 32 °C a cerca de 45 °C, cerca de 32 °C a cerca de 46 °C, cerca de 32 °C a cerca de 47 °C, cerca de 32 °C a cerca de 48 °C, cerca de 32 °C a cerca de 49 °C, cerca de 32 °C a cerca de 50 °C, cerca de 34 °C a cerca de 44 °C, cerca de 34 °C a cerca de 45 °C, cerca de 34 °C a cerca de 46 °C, cerca de 34 °C a cerca de 47 °C, cerca de 34 °C a cerca de 48 °C, cerca de 34 °C a cerca de 49 °C, cerca de 34 °C a cerca de 50 °C, cerca de 36 °C a cerca de 44 °C, cerca de 36 °C a cerca de 45 °C, cerca de 36 °C a cerca de 46 °C, cerca de 36 °C a cerca de 47 °C, cerca de 36 °C a cerca de 48 °C, cerca de 36 °C a cerca de 49 °C, cerca de 36 °C a cerca de 50 °C, cerca de 38 °C a cerca de 44 °C, cerca de 38 °C a cerca de 45 °C, cerca de 38 °C a cerca de 46 °C, cerca de 38 °C a cerca de 47 °C, cerca de 38 °C a cerca de 48 °C, cerca de 38 °C a cerca de 49 °C, cerca de 38 °C a cerca de 50 °C, cerca de 40 °C a cerca de 44 °C, cerca de 40 °C a cerca de 45 °C, cerca de 40 °C a cerca de 46 °C, cerca de 40 °C a cerca de 47 °C, cerca de 40 °C a cerca de 48 °C, cerca de 40 °C a cerca de 49 °C, cerca de 40 °C a cerca de 50 °C, cerca de 42 °C a cerca de 44 °C, cerca de 42 °C a cerca de 45 °C, cerca de 42 °C a cerca de 46 °C, cerca de 42 °C a cerca de 47 °C, cerca de 42 °C a cerca de 48 °C, cerca de 42 °C a cerca de 49 °C, ou cerca de 42 °C a cerca de 50 °C.
[0096] Misturas comercialmente disponíveis de lipídios farmaceuticamente aceitáveis incluem, sem limitações, misturas de estearato de PEG-6 e palmitoestearato de etileno glicol e estearato de PEG-32 (TEFOSE® 1500; TEFOSE® 63), misturas de fosfato de triceteareth-4 e palmitoestearato de etileno glicol e palmitoestearato de dietileno glicol (SEDEFOS® 75), misturas de monoestearato de glicerol e estearato de PEG- 75 (GELOT®), misturas de álcool cetílico e álcoois graxos etoxilados (seteth- 2-, steareth-20) (EMULCIRE®), misturas de triglicerídeos C10-C18 saturados com um ponto de fusão em torno de 33 °C (GELUCIRE® 33/01), misturas de triglicerídeos C10-C18 saturados com um ponto de fusão em torno de 39 °C (GELUCIRE® 39/01), misturas de triglicerídeos C10-C18 saturados com um ponto de fusão em torno de 43 °C (GELUCIRE® 43/01), misturas de monoestearato de glicerol 40-55 (tipo I) e diglicerídeos (GELEOL® Mono e Diglicerídeos), e misturas de triglicerídeos de cadeia média (LABRAFAC® Lipophile WL 1349).
[0097] Aspectos da presente especificação descrevem, em parte, um agente estabilizante farmaceuticamente aceitável. Um agente estabilizante reduz ou elimina formação de ésteres de um composto terapêutico que pode resultar em uma reação indesejável com o solvente particular usado. Um agente estabilizante inclui, sem limitações, água, um ácido sacrificial compreendendo um componente de ácido graxo e ácido acético, acetato de etila, um acetato de sódio/ácido acético (E262), um monoglicerídeo, um monoglicerídeo acetilado, um diglicerídeo, um monoglicerídeo acetilado, um diglicerídeo acetilado, um ácido graxo, e um sal do ácido graxo.
[0098] Em uma modalidade, um agente estabilizante farmaceuticamente aceitável pode compreender um agente emulsificante farmaceuticamente aceitável. Um agente emulsificante (também conhecido como um emulgente) é uma substância que estabiliza uma emulsão compreendendo uma fase dispersa líquida e uma fase contínua líquida aumentando sua estabilidade cinética. Assim, em situações onde o solvente e adjuvante usados para produzir uma composição farmacêutica descrita aqui são normalmente imiscíveis, um agente emulsificante descrito aqui é usado para criar uma emulsão homogênea e estável. Um agente emulsificante inclui, sem limitações, um agente tensoativo, um polissacarídeo, uma lectina e um fosfolipídio.
[0099] Em um aspecto desta modalidade, um agente emulsificante pode compreender um agente tensoativo. Da maneira aqui usada, a expressão “agente tensoativo” refere-se a um composto anfifílico natural ou sintético. Um agente tensoativo pode ser não iônico, zwitteriônico, ou iônico. Exemplos não limitantes de agente tensoativos incluem polissorbatos tipo polissorbato 20 (TWEEN® 20), polissorbato 40 (TWEEN® 40), polissorbato 60 (TWEEN® 60), polissorbato 61 (TWEEN® 61), polissorbato 65 (TWEEN® 65), polissorbato 80 (TWEEN® 80), e polissorbato 81 (TWEEN® 81); polaxâmeros (copolímeros de polietileno-polipropileno), tipo Polaxâmero 124 (PLURONIC® L44), Polaxâmero 181 (PLURONIC® L61), Polaxâmero 182 (PLURONIC® L62), Polaxâmero 184 (PLURONIC® L64), Polaxâmero 188 (PLURONIC® F68), Polaxâmero 237 (PLURONIC® F87), Polaxâmero 338 (PLURONIC® L108), Polaxâmero 407 (PLURONIC® F127), dodecil éteres de polioxietilenoglicol, tipo BRIJ® 30, e BRIJ® 35; 2-dodecoxietanol (LUBROL®-PX); octil fenil éter de polioxietileno (TRITON® X-100); dodecil sulfato de sódio (SDS); 3-[(3-colamidopropil)dimetilammonio]-1- propanossulfonato (CHAPS); 3-[(3-colamidopropil)dimetilammonio]-2- hidróxi-1-propanossulfonato (CHAPSO); monolaurato de sacarose; e colato de sódio. Outros exemplos não limitantes de excipientes de agente tensoativo podem ser observados, por exemplo, em Ansel, supra, (1999); Gennaro, supra, (2.000); Hardman, supra, (2001); e Rowe, supra, (2003), cada um dos quais está por meio deste incorporado pela referência na sua íntegra.
[00100] Em um aspecto desta modalidade, um agente emulsificante pode compreender um polissacarídeo. Exemplos não limitantes de polissacarídeos incluem goma guar, ágar, alginato, calgeno, um dextrano (tipo dextrano 1K, dextrano 4K, dextrano 40K, dextrano 60K, e dextrano 70K), dextrina, glicogeno, inulina, amido, um derivado de amido (tipo hidroximetil amido, hidroxietil amido, hidroxipropil amido, hidroxibutil amido, e hidroxipentil amido), hidroxietilamido, celulose, FICOLL, metil celulose (MC), carboximetil celulose (CMC), hidroxietil celulose (HEC), hidroxipropil celulose (HPC), hidroxietil metil celulose (HEMC), hidroxipropil metil celulose (HPMC); poli(acetato de vinila) (PVA); polivinil pirrolidonas (PVP), também conhecidas como povidonas, com um valor de K menor ou igual a 18, um valor de K maior que 18 ou menor que ou igual a 95, ou um valor de K maior que 95, tipo PVP 12 (KOLLIDON® 12), PVP 17 (KOLLIDON ® 17), PVP 25 (KOLLIDON ® 25), PVP 30 (KOLLIDON ® 30), PVP 90 (KOLLIDON ® 90); e polietileno iminas (PEI).
[00101] Em um aspecto desta modalidade, um agente emulsificante pode compreender uma lectina. Lecitinas são proteínas de ligação de açúcar que são altamente específicas para suas frações de açúcar. Lecitinas podem ser classificadas de acordo com a fração de açúcar que elas se ligam, e incluem, sem limitações, lecitinas de ligação de manose, lecitinas de ligação de galactose/N-acetilgalactosamina, lecitinas de ligação de N- acetilgluxosamina, lecitinas de ligação de N-acetilneuramina, lecitinas de ligação do ácido N-acetilneuramínico, e lecitinas de ligação de fucose. Exemplos não limitantes de agente tensoativos incluem concanavalina A, lectina de lentilha, lectina de galanto, Roin, aglutinina de amendoim, jacaína, lectina de ervilhaca peluda, aglutinina de gérmen de trigo, lectina de sabugueiro, leucoaglutinina Maackia anurensis, hemoglutinina Maackia anurensis, aglutinina Ulex europaeus, e lectina Aleuria aurantia.
[00102] Em um aspecto desta modalidade, um agente emulsificante pode compreender um fosfolipídio. A estrutura do fosfolipídio geralmente compreende uma cauda hidrofóbica e uma cabeça hidrofílica e é de natureza anfipática. A maioria dos fosfolipídios contém um diglicerídeo, um grupo fosfato e uma molécula orgânica simples tal como colina; uma exceção a essa regra é esfingomielina, que é derivada de esfingosina em vez de glicerol. Fosfolipídios incluem, sem limitações, diacilglicerídeos e fosfoesfingolipídios. Exemplos não limitantes de diacilglicerídeos incluem um ácido fosfatídico (fosfatidato) (PA), uma fosfatidiletanolamina (cefalina) (PE), uma fosfatidilcolina (lecitina) (PC), uma fosfatidilserina (PS), e um fosfoinositídeo incluindo fosfatidilinositol (PI), fosfato de fosfatidilinositol (PIP), bisfosfato de fosfatidilinositol (PIP2) e trifosfato de fosfatidilinositol (PIP3). Exemplos não limitantes de fosfoesfingolipídios incluem uma ceramida fosforilcolina (esfingomielina) (SPH), ceramida fosforiletanolamina (esfingomielina) (Cer-PE), e ceramida fosforilglicerol.
[00103] Em uma modalidade, um agente estabilizante farmaceuticamente aceitável não compreende um agente emulsificante farmaceuticamente aceitável.
[00104] Em uma outra modalidade, uma composição farmacêutica não compreende um agente emulsificante farmaceuticamente aceitável.
[00105] As composições farmacêuticas descritas aqui agem como um sistema de distribuição que permite que um composto terapêutico descrito aqui seja mais efetivamente distribuído ou alvejado em um tipo de célula, tecido, órgão, ou região do corpo de uma maneira que inibe mais efetivamente uma resposta a dor. Esta inibição resulta em um tratamento melhorado de uma dor severa. Por exemplo, uma composição farmacêutica descrita aqui pode facilitar a distribuição de um composto terapêutico descrito aqui nos macrófagos. Um possível mecanismo que alcança esta biodistribuição seletiva é que as composições farmacêuticas descritas aqui podem ser projetadas para tirar vantagem da atividade de quilomicrons. Quilomicrons são partículas de lipoproteína relativamente grandes com um diâmetro de 75 nm a 1.200 nm. Compreendendo triglicerídeos (85-92 %), fosfolipídios (6-12 %), colesterol (1-3 %) e apolipoproteínas (1-2 %), quilomicrons transportam lipídios dietários dos intestinos para outros locais no corpo. Quilomicrons são um dos cinco principais grupos de lipoproteínas, os outros sendo VLDL, IDL, lipoproteínas de baixa densidade (LDL), lipoproteínas de alta densidade (HDL), que permitem que gorduras e colesterol se movam na solução a base de água da corrente sanguínea.
[00106] Durante digestão, ácidos graxos e colesterol passam por processamento no trato gastrintestinal pela ação de sucos pancreáticos incluindo lipases e emulsificação com sais biliares para gerar micelas. Essas micelas permitem a absorção de lipídio como ácidos graxos livres pelas células absorptivas do intestino delgado, conhecidas como enterócitos. Uma vez nos enterócitos, triglicerídeos e colesterol são montados nos quilomicrons nascentes. Quilomicrons nascentes são basicamente compostos de triglicerídeos (85 %) e contêm algum colesterol e ésteres colesterílicos. O componente principal de apolipoproteína é apolipoproteína B-48 (APOB48). Esses quilomicrons nascentes são liberados por exocitose dos enterócitos nos vasos linfáticos, lácteos originando nas vilosidades do intestino delgado, e são então secretados na corrente sanguínea na conexão do duto torácico com a veia subclaviana esquerda.
[00107] Durante circulação na linfa e sangue, quilomicrons trocam componentes com HDL. O HDL denota apolipoproteína C-II (APOC2) e apolipoproteína E (APOE) no quilomicron nascente e assim converte-o em um quilomicron maduro (frequentemente referido simplesmente como "quilomicron"). APOC2 é o cofator para atividade de lipoproteína lipase (LPL). Uma vez que armazenamentos de triglicerídeo são distribuídos, o quilomicron retorna APOC2 para o HDL (mas mantém APOE) e, assim, torna-se um resíduo de quilomicron, agora somente 30-50 nm. APOB48 e APOE são importantes para identificar o resíduo de quilomicron no fígado para enocitose e quebra nas lipoproteínas (VLDL, LDL e HDL). Essas lipoproteínas são processadas e armazenadas por células competentes, incluindo, por exemplo, hepatócitos, adipócitos e macrófagos. Assim, sem quer se limitar a nenhuma teoria, mediante administração oral, uma composição farmacêutica descrita aqui pode ser processada nas micelas, enquanto, no trato gastrintestinal, absorvida por enterócitos e montada nos quilomicrons nascentes, permanece associada com resíduos de quilomicron captados pelo fígado, e finalmente carregada para os macrófagos que estão presentes em tecidos que passam por dor.
[00108] Como um outro exemplo, uma composição farmacêutica descrita aqui pode facilitar a distribuição de um composto terapêutico descrito aqui nas células dendríticas. Um possível mecanismo para alcançar biodistribuição seletiva das composições farmacêuticas descritas aqui pode ser para tirar vantagem da atividade endocitótica/fagocitótica das células dendríticas. Células dendríticas são células imunes formando parte do sistema imune de mamífero. A principal função das células dendríticas é processar material antígeno e apresentá-lo na superfície para outras células do sistema imune. Assim, células dendríticas funcionam como células que apresentam antígeno que agem como mensageiros entre imunidade inata e adaptativa. Células dendríticas estão presentes em tecidos em contato com o ambiente externo, tais como, por exemplo, a pele (onde existe uma célula tipo dendrítica especializada denominada célula Langerhans) e o revestimento interno do nariz, pulmões, estômago e intestinos. Essas células podem também ser encontradas em um estado imaturo no sangue. Uma vez ativadas, elas migram para os linfonodos onde elas interagem com células T e células B para iniciar e formar a resposta imune adaptativa. Células dendríticas são conhecidas por realizar endocitose e fagocitose de partículas de lipídio como parte de seus processos de monitoramento ambiental e apresentação de antígeno. Sem querer se limitar a nenhuma teoria, mediante administração tópica ou inalatória, uma composição farmacêutica descrita aqui pode penetrar na pele ou revestimento interno do nariz, pulmões, estômago e intestinos, ser endocitada/fagocitada por células dendríticas, e finalmente carregada nas células T e/ou células B que estão presentes em tecidos que passam por dor.
[00109] Aspectos da presente especificação descrevem, em parte, um método de preparar uma composição farmacêutica descrita aqui. Um método descrito aqui compreende a etapa de colocar um adjuvante farmaceuticamente aceitável descrito aqui em contato com um composto terapêutico descrito aqui em condições que permitem que o composto terapêutico dissolva sem adjuvante farmaceuticamente aceitável, por meio disto formando uma composição farmacêutica descrita aqui.
[00110] Aspectos da presente especificação descrevem, em parte, um método de preparar uma composição farmacêutica descrita aqui. Um método descrito aqui compreende as etapas de: a) colocar um solvente farmaceuticamente aceitável descrito aqui em contato com um composto terapêutico descrito aqui em condições que permitem que o composto terapêutico dissolva no solvente farmaceuticamente aceitável, por meio disto formando uma solução; e b) colocar a solução formada na etapa (a) em contato com um adjuvante farmaceuticamente aceitável descrito aqui em condições que permitem a formação de uma composição farmacêutica. Os métodos de preparação descritos aqui podem compreender adicionalmente uma etapa (c) de remover o solvente farmaceuticamente aceitável da composição farmacêutica.
[00111] A quantidade de um composto terapêutico que é colocado em contato com o solvente farmaceuticamente aceitável na etapa (a) do método pode ser em qualquer quantidade desejada. Fatores usados para determinar a quantidade de um composto terapêutico usado incluem, sem limitações, a quantidade final de composto terapêutico desejada na composição farmacêutica, a concentração desejada de um composto terapêutico na solução, a hidrofobicidade do composto terapêutico, a lipofobicidade do composto terapêutico, a temperatura na qual a etapa de contato (a) é realizada, e o tempo no qual a etapa de contato (a) é realizada, a formulação particular desejada, e a via particular de distribuição do composto farmacêutico.
[00112] O volume de um solvente farmaceuticamente aceitável usado na etapa (a) do método pode ser qualquer volume desejado. Fatores usados para determinar o volume de um solvente farmaceuticamente aceitável usado incluem, sem limitações, a quantidade final de uma composição farmacêutica desejada, a concentração desejada de um composto terapêutico na solução, a hidrofobicidade do composto terapêutico, e a lipofobicidade do composto terapêutico, a formulação particular desejada, e a via particular de distribuição do composto farmacêutico.
[00113] Em aspectos desta modalidade, a quantidade de um composto terapêutico que é colocado em contato com o solvente na etapa (a) pode ser, por exemplo, pelo menos 10 mg, pelo menos 20 mg, pelo menos 30 mg, pelo menos 40 mg, pelo menos 50 mg, pelo menos 60 mg, pelo menos 70 mg, pelo menos 80 mg, pelo menos 90 mg, pelo menos 100 mg, pelo menos 200 mg, pelo menos 300 mg, pelo menos 400 mg, pelo menos 500 mg, pelo menos 600 mg, pelo menos 700 mg, pelo menos 800 mg, pelo menos 900 mg, pelo menos 1.000 mg, pelo menos 1.100 mg, pelo menos 1.200 mg, pelo menos 1.300 mg, pelo menos 1.400 mg, ou pelo menos 1.500 mg. Em outros aspectos desta modalidade, a quantidade de um composto terapêutico que é colocado em contato com o solvente na etapa (a) pode ser na faixa, por exemplo, de cerca de 10 mg a cerca de 100 mg, cerca de 50 mg a cerca de 150 mg, cerca de 100 mg a cerca de 250 mg, cerca de 150 mg a cerca de 350 mg, cerca de 250 mg a cerca de 500 mg, cerca de 350 mg a cerca de 600 mg, cerca de 500 mg a cerca de 750 mg, cerca de 600 mg a cerca de 900 mg, cerca de 750 mg a cerca de 1.000 mg, cerca de 850 mg a cerca de 1.200 mg, ou cerca de 1.000 mg a cerca de 1.500 mg. Em outros aspectos desta modalidade, a quantidade de um composto terapêutico que é dissolvida no solvente na etapa (a) pode ser na faixa, por exemplo, de cerca de 10 mg a cerca de 250 mg, cerca de 10 mg a cerca de 500 mg, cerca de 10 mg a cerca de 750 mg, cerca de 10 mg a cerca de 1.000 mg, cerca de 10 mg a cerca de 1.500 mg, cerca de 50 mg a cerca de 250 mg, cerca de 50 mg a cerca de 500 mg, cerca de 50 mg a cerca de 750 mg, cerca de 50 mg a cerca de 1.000 mg, cerca de 50 mg a cerca de 1.500 mg, cerca de 100 mg a cerca de 250 mg, cerca de 100 mg a cerca de 500 mg, cerca de 100 mg a cerca de 750 mg, cerca de 100 mg a cerca de 1.000 mg, cerca de 100 mg a cerca de 1.500 mg, cerca de 200 mg a cerca de 500 mg, cerca de 200 mg a cerca de 750 mg, cerca de 200 mg a cerca de 1.000 mg, ou cerca de 200 mg a cerca de 1.500 mg.
[00114] Etapa (a) pode ser realizada à temperatura ambiente, a fim de permitir que um composto terapêutico se dissolva totalmente no solvente farmaceuticamente aceitável. Entretanto, em outras modalidades do método, a Etapa (a) pode ser realizada a uma temperatura que é maior que a temperatura ambiente. Em aspectos desta modalidade, a Etapa (a) pode ser realizada a uma temperatura que é, por exemplo, maior que 21 °C, maior que 25 °C, maior que 30 °C, maior que 35 °C ou maior que 37 °C, maior que 40 °C, maior que 42 °C, maior que 45 °C, maior que 50 °C, maior que 55 °C, ou maior que 60 °C. Em aspectos desta modalidade, a Etapa (a) pode ser realizada a uma temperatura que é entre, por exemplo, cerca de 20 °C a cerca de 30 °C, cerca de 25 °C a cerca de 35 °C, cerca de 30 °C a cerca de 40 °C, cerca de 35 °C a cerca de 45 °C, cerca de 40 °C a cerca de 50 °C, cerca de 45 °C a cerca de 55 °C, ou cerca de 50 °C a cerca de 60 °C. Em certos casos, a Etapa (a) pode ser realizada a temperaturas abaixo da temperatura ambiente, a fim de permitir que um composto terapêutico se dissolva totalmente em solvente. Entretanto, em outras modalidades do método, a Etapa (a) pode ser realizada a uma temperatura que é menor que temperatura ambiente, por exemplo, menor que 10 °C, maior que 5 °C, maior que 0 °C, maior que -10 °C ou maior que -20 °C. O contato na etapa (a) pode compreender misturar o composto terapêutico e o solvente farmaceuticamente aceitável, por exemplo, por agitação, inversão, sonicação ou turbilhonamento. A mistura pode ser realizada, por exemplo, em pelo menos 1 segundo, pelo menos 5 segundos, pelo menos 10 segundos, pelo menos 20 segundos, pelo menos 30 segundos, pelo menos 45 segundos, pelo menos 60 segundos, ou mais, até o composto terapêutico ser totalmente dissolvido no solvente.
[00115] Após o contato, a concentração de um composto terapêutico descrito aqui na solução pode ser em qualquer concentração desejada. Em aspectos desta modalidade, a concentração de um composto terapêutico descrito aqui na solução pode ser, por exemplo, pelo menos 0,00001 mg/mL, pelo menos 0,0001 mg/mL, pelo menos 0,001 mg/mL, pelo menos 0,01 mg/mL, pelo menos 0,1 mg/mL, pelo menos 1 mg/mL, pelo menos 10 mg/mL, pelo menos 25 mg/mL, pelo menos 50 mg/mL, pelo menos 100 mg/mL, pelo menos 200 mg/mL, pelo menos 500 mg/mL, pelo menos 700 mg/mL, pelo menos 1.000 mg/mL, ou pelo menos 1.200 mg/mL. Em outros aspectos desta modalidade, a concentração de um composto terapêutico descrito aqui na solução pode ser, por exemplo, no máximo 1.000 mg/mL, no máximo 1.100 mg/mL, no máximo 1.200 mg/mL, no máximo 1.300 mg/mL, no máximo 1.400 mg/mL, no máximo 1.500 mg/mL, no máximo 2.000 mg/mL, no máximo 2.000 mg/mL, ou no máximo 3.000 mg/mL. Em outros aspectos desta modalidade, a concentração de um composto terapêutico descrito aqui na solução pode ser em uma faixa, por exemplo, de cerca de 0,00001 mg/mL a cerca de 3.000 mg/mL, cerca de 0,0001 mg/mL a cerca de 3.000 mg/mL, cerca de 0,01 mg/mL a cerca de 3.000 mg/mL, cerca de 0,1 mg/mL a cerca de 3.000 mg/mL, cerca de 1 mg/mL a cerca de 3.000 mg/mL, cerca de 250 mg/mL a cerca de 3.000 mg/mL, cerca de 500 mg/mL a cerca de 3.000 mg/mL, cerca de 750 mg/mL a cerca de 3.000 mg/mL, cerca de 1.000 mg/mL a cerca de 3.000 mg/mL, cerca de 100 mg/mL a cerca de 2.000 mg/mL, cerca de 250 mg/mL a cerca de 2.000 mg/mL, cerca de 500 mg/mL a cerca de 2.000 mg/mL, cerca de 750 mg/mL a cerca de 2.000 mg/mL, cerca de 1.000 mg/mL a cerca de 2.000 mg/mL, cerca de 100 mg/mL a cerca de 1.500 mg/mL, cerca de 250 mg/mL a cerca de 1.500 mg/mL, cerca de 500 mg/mL a cerca de 1.500 mg/mL, cerca de 750 mg/mL a cerca de 1.500 mg/mL, cerca de 1.000 mg/mL a cerca de 1.500 mg/mL, cerca de 100 mg/mL a cerca de 1.200 mg/mL, cerca de 250 mg/mL a cerca de 1.200 mg/mL, cerca de 500 mg/mL a cerca de 1.200 mg/mL, cerca de 750 mg/mL a cerca de 1.200 mg/mL, cerca de 1.000 mg/mL a cerca de 1.200 mg/mL, cerca de 100 mg/mL a cerca de 1.000 mg/mL, cerca de 250 mg/mL a cerca de 1.000 mg/mL, cerca de 500 mg/mL a cerca de 1.000 mg/mL, cerca de 750 mg/mL a cerca de 1.000 mg/mL, cerca de 100 mg/mL a cerca de 750 mg/mL, cerca de 250 mg/mL a cerca de 750 mg/mL, cerca de 500 mg/mL a cerca de 750 mg/mL, cerca de 100 mg/mL a cerca de 500 mg/mL, cerca de 250 mg/mL a cerca de 500 mg/mL, cerca de 0,00001 mg/mL a cerca de 0,0001 mg/mL, cerca de 0,00001 mg/mL a cerca de 0,001 mg/mL, cerca de 0,00001 mg/mL a cerca de 0,01 mg/mL, cerca de 0,00001 mg/mL a cerca de 0,1 mg/mL, cerca de 0,00001 mg/mL a cerca de 1 mg/mL, cerca de 0,001 mg/mL a cerca de 0,01 mg/mL, cerca de 0,001 mg/mL a cerca de 0,1 mg/mL, cerca de 0,001 mg/mL a cerca de 1 mg/mL, cerca de 0,001 mg/mL a cerca de 10 mg/mL, ou cerca de 0,001 mg/mL a cerca de 100 mg/mL.
[00116] O volume de um adjuvante farmaceuticamente aceitável usado na etapa (b) do método pode ser qualquer volume desejado. Fatores usados para determinar o volume de um adjuvante farmaceuticamente aceitável usado incluem, sem limitações, a quantidade final de uma composição farmacêutica desejada, a concentração desejada de um composto terapêutico na composição farmacêutica, a razão de solvente:adjuvante usada, e a miscibilidade de solvente e adjuvante, a formulação particular desejada, e a via particular de distribuição do composto farmacêutico.
[00117] Em aspectos desta modalidade, a razão de solução:adjuvante pode ser, por exemplo, pelo menos 5:1, pelo menos 4:1, pelo menos 3:1, pelo menos 2:1, pelo menos 0:1, pelo menos 1:1, pelo menos 1:2, pelo menos 1:3, pelo menos 1:4, pelo menos 1:5, pelo menos 1:6, pelo menos 1:7, pelo menos 1:8, pelo menos 1:9, pelo menos 1:10, pelo menos 1:15, pelo menos 1:20, ou pelo menos 1:25. Em outros aspectos desta modalidade, a razão de solução:adjuvante pode ser em uma faixa, por exemplo, de cerca de 5:1 a cerca de 1:25, cerca de 4:1 a cerca de 1:25, cerca de 3:1 a cerca de 1:25, cerca de 2:1 a cerca de 1:25, cerca de 0:1 a cerca de 1:25, cerca de 1:1 a cerca de 1:25, cerca de 1:2 a cerca de 1:25, cerca de 1:3 a cerca de 1:25, cerca de 1:4 a cerca de 1:25, cerca de 1:5 a cerca de 1:25, cerca de 5:1 a cerca de 1:20, cerca de 4:1 a cerca de 1:20, cerca de 3:1 a cerca de 1:20, cerca de 2:1 a cerca de 1:20, cerca de 0:1 a cerca de 1:20, cerca de 1:1 a cerca de 1:20, cerca de 1:2 a cerca de 1:20, cerca de 1:3 a cerca de 1:20, cerca de 1:4 a cerca de 1:20, cerca de 1:5 a cerca de 1:20, cerca de 5:1 a cerca de 1:15, cerca de 4:1 a cerca de 1:15, cerca de 3:1 a cerca de 1:15, cerca de 0:1 a cerca de 1:15, cerca de 2:1 a cerca de 1:15, cerca de 1:1 a cerca de 1:15, cerca de 1:2 a cerca de 1:15, cerca de 1:3 a cerca de 1:15, cerca de 1:4 a cerca de 1:15, cerca de 1:5 a cerca de 1:15, cerca de 5:1 a cerca de 1:12, cerca de 4:1 a cerca de 1:12, cerca de 3:1 a cerca de 1:12, cerca de 2:1 a cerca de 1:12, cerca de 0:1 a cerca de 1:12, cerca de 1:1 a cerca de 1:12, cerca de 1:2 a cerca de 1:12, cerca de 1:3 a cerca de 1:12, cerca de 1:4 a cerca de 1:12, cerca de 1:5 a cerca de 1:12, cerca de 1:6 a cerca de 1:12, cerca de 1:7 a cerca de 1:12, cerca de 1:8 a cerca de 1:12, cerca de 5:1 a cerca de 1:10, cerca de 4:1 a cerca de 1:10, cerca de 3:1 a cerca de 1:10, cerca de 2:1 a cerca de 1:10, cerca de 0:1 a cerca de 1:10, cerca de 1:1 a cerca de 1:10, cerca de 1:2 a cerca de 1:10, cerca de 1:3 a cerca de 1:10, cerca de 1:4 a cerca de 1:10, cerca de 1:5 a cerca de 1:10, cerca de 1:6 a cerca de 1:10, cerca de 1:7 a cerca de 1:10, ou cerca de 1:8 a cerca de 1:10.
[00118] Etapa (b) pode ser realizada à temperatura ambiente, a fim de permitir que a solução compreendendo o composto terapêutico forme a composição farmacêutica. Entretanto, em outras modalidades do método, a Etapa (b) pode ser realizada a uma temperatura que é maior que a temperatura ambiente. Em aspectos desta modalidade, a Etapa (b) pode ser realizada a uma temperatura que é, por exemplo, maior que 21 °C, maior que 25 °C, maior que 30 °C, maior que 35 °C ou maior que 37 °C, maior que 40 °C, maior que 42 °C, maior que 45 °C, maior que 50 °C, maior que 55 °C, ou maior que 60 °C. Em aspectos desta modalidade, a Etapa (a) pode ser realizada a uma temperatura que é entre, por exemplo, cerca de 20 °C a cerca de 30 °C, cerca de 25 °C a cerca de 35 °C, cerca de 30 °C a cerca de 40 °C, cerca de 35 °C a cerca de 45 °C, cerca de 40 °C a cerca de 50 °C, cerca de 45 °C a cerca de 55 °C, ou cerca de 50 °C a cerca de 60 °C. Em certos casos, a Etapa (b) pode ser realizada a temperaturas abaixo da temperatura ambiente, a fim de permitir que um composto terapêutico se dissolva totalmente em um solvente farmaceuticamente aceitável. Entretanto, em outras modalidades do método, a Etapa (b) pode ser realizada a uma temperatura que é menor que temperatura ambiente, por exemplo, menor que 10 °C, maior que 5 °C, maior que 0 °C, maior que -10 °C ou maior que -20 °C. O contato na etapa (b) pode compreender misturar a solução e o adjuvante farmaceuticamente aceitáveis, por exemplo, por agitação, inversão, sonicação ou turbilhonamento. A mistura pode ser realizada, por exemplo, em pelo menos 1 segundo, pelo menos 5 segundos, pelo menos 10 segundos, pelo menos 20 segundos, pelo menos 30 segundos, pelo menos 45 segundos, pelo menos 60 segundos, ou mais, até a composição farmacêutica ser formada.
[00119] Em certas modalidades, uma etapa de resfriamento rápido pode ser usada para reduzir a temperatura de uma composição farmacêutica descrita aqui depois de sua formação. Por exemplo, uma etapa de resfriamento rápido pode ser usada em procedimentos onde temperaturas maiores que a temperatura ambiente são usadas para permitir que um composto terapêutico dissolva totalmente no solvente farmaceuticamente aceitável e/ou para permitir que a solução compreendendo o composto terapêutico forme a composição farmacêutica. Em aspectos desta modalidade, uma etapa de resfriamento rápido resulta em uma menor temperatura, por exemplo, de cerca de 30 °C em 20 minutos, cerca de 25 °C em 20 minutos, cerca de 20 °C em 20 minutos, cerca de 15 °C em 20 minutos, cerca de 30 °C em 15 minutos, cerca de 25 °C em 15 minutos, cerca de 20 °C em 15 minutos, cerca de 15 °C em 15 minutos, cerca de 30 °C em 10 minutos, cerca de 25 °C em 10 minutos, cerca de 20 °C em 10 minutos, cerca de 15 °C em 10 minutos, cerca de 30 °C em 5 minutos, cerca de 25 °C em 5 minutos, cerca de 20 °C em 5 minutos, cerca de 15 °C em 5 minutos. Em outros aspectos desta modalidade, uma etapa de resfriamento rápido resulta em uma menor temperatura, por exemplo, de cerca de 20 °C a cerca de 30 °C em 20 minutos, cerca de 20 °C a cerca de 30 °C em 15 minutos, cerca de 20 °C a cerca de 30 °C em 10 minutos, cerca de 20 °C a cerca de 30 °C em 5 minutos, cerca de 15 °C a cerca de 25 °C em 20 minutos, cerca de 15 °C a cerca de 25 °C em 15 minutos, cerca de 15 °C a cerca de 25 °C em 10 minutos, cerca de 15 °C a cerca de 25 °C em 5 minutos, cerca de 10 °C a cerca de 20 °C em 20 minutos, cerca de 10 °C a cerca de 20 °C em 15 minutos, cerca de 10 °C a cerca de 20 °C em 10 minutos, ou cerca de 10 °C a cerca de 20 °C em 5 minutos.
[00120] Ainda em aspectos desta modalidade, uma etapa de resfriamento rápido resulta em uma menor temperatura, por exemplo, de cerca de 2,0 °C/minuto, cerca de 1,9 °C/minuto, cerca de 1,8 °C/minuto, cerca de 1,7 °C/minuto, cerca de 1,6 °C/minuto, cerca de 1,5 °C/minuto, cerca de 1,4 °C/minuto, cerca de 1,3 °C/minuto, cerca de 1,2 °C/minuto, cerca de 1,1 °C/minuto, cerca de 1,0 °C/minuto, cerca de 0,9 °C/minuto, cerca de 0,8 °C/minuto, cerca de 0,7 °C/minuto, cerca de 0,6 °C/minuto, cerca de 0,5 °C/minuto, cerca de 0, 4 °C/minuto, cerca de 0,3 °C/minuto, cerca de 0,2 °C/minuto, ou cerca de 0,1 °C/minuto. Ainda em aspectos desta modalidade, uma etapa de resfriamento rápido resulta em uma menor temperatura, por exemplo, de cerca de 0,1 °C a cerca de 0, 4 °C/minuto, cerca de 0,2 °C a cerca de 0,6 °C/minuto, cerca de 0, 4 °C a cerca de 0,8 °C/minuto, cerca de 0,6 °C a cerca de 1,0 °C/minuto, cerca de 0,8 °C a cerca de 1,2 °C/minuto, cerca de 1,0 °C a cerca de 1,4 °C/minuto, cerca de 1,2 °C a cerca de 1,6 °C/minuto, cerca de 1,4 °C a cerca de 1,8 °C/minuto, cerca de 1,6 °C a cerca de 2,0 °C/minuto, cerca de 0,1 °C a cerca de 0,5 °C/minuto, cerca de 0,5 °C a cerca de 1,0 °C/minuto, cerca de 1,0 °C a cerca de 1,5 °C/minuto, cerca de 1,5 °C a cerca de 2,0 °C/minuto, cerca de 0,5 °C a cerca de 1,5 °C/minuto, ou cerca de 1,0 °C a cerca de 2,0 °C/minuto.
[00121] Em algumas modalidades, temperaturas maiores que a temperatura ambiente empregada tanto na Etapa (a) quanto na Etapa (b) ou em ambas podem ser usadas para remover o solvente de uma composição farmacêutica. Em outra modalidade, remoção do solvente de uma composição farmacêutica exige uma Etapa separada (c). Na etapa (c), a remoção do solvente de uma composição farmacêutica pode ser realizada usando um de uma variedade de procedimentos conhecida na técnica, incluindo, sem limitações, vaporização, dialisação, destilação, liofilização e filtração. Esses procedimentos de remoção podem ser feitos em condições de atmosfera ambiente, sob baixa pressão, ou sob um vácuo e tanto em temperatura ambiente quanto em temperaturas que exigem aquecimento.
[00122] Em uma modalidade, a Etapa (c) pode resultar na remoção completa de um solvente farmaceuticamente aceitável da composição farmacêutica descrita aqui. Em aspectos desta modalidade, a Etapa (c) pode resultar, por exemplo, em pelo menos 5 %, pelo menos 10 %, pelo menos 15 %, pelo menos 20 %, pelo menos 25 %, pelo menos 30 %, pelo menos 35 %, pelo menos 40 %, pelo menos 45 %, pelo menos 50 %, pelo menos 55 %, pelo menos 60 %, pelo menos 65 %, pelo menos 70 %, pelo menos 75 %, pelo menos 80 %, pelo menos 85 %, pelo menos 90 %, pelo menos 93 %, pelo menos 95 %, pelo menos 97 %, ou pelo menos 99 % de remoção de um solvente farmaceuticamente aceitável da composição farmacêutica descrita aqui.
[00123] Etapa (c) é conduzida a uma temperatura que permite a vaporização de um solvente farmaceuticamente aceitável descrito aqui e, como tal, a temperatura de vaporização depende do solvente. Fatores que influenciam a temperatura de vaporização de um solvente descrito aqui incluem, sem limitações, o solvente particular usado, a quantidade de solvente presente, o composto terapêutico particular presente, o adjuvante particular presente, a estabilidade do composto terapêutico presente, a reatividade do composto terapêutico presente, a pressão atmosférica particular usada, o tempo desejado para vaporização completa. Geralmente, uma composição farmacêutica exigirá aquecimento se a etapa de vaporização for conduzida a pressão ambiente, por exemplo, 1 atm. Entretanto, em condições de alto vácuo, a etapa de vaporização pode ser conduzida a temperaturas abaixo da temperatura ambiente, por exemplo, menos que 22 °C.
[00124] Em uma modalidade, remoção do solvente da composição farmacêutica descrita aqui pode ser realizada a pressão atmosférica ambiente e a uma temperatura acima da temperatura ambiente. Em aspectos desta modalidade, remoção do solvente da composição farmacêutica descrita aqui pode ser realizada a pressão atmosférica ambiente e a uma temperatura, por exemplo, maior que 25 °C, mais de 30 °C, mais de 35 °C, mais de 40 °C, mais de 45 °C, mais de 50 °C, mais de 55 °C, mais de 60 °C, mais de 65 °C, mais de 70 °C, mais de 80 °C, ou mais de 25 °C. Em outros aspectos desta modalidade, remoção do solvente da composição farmacêutica descrita aqui pode ser realizada a pressão atmosférica ambiente e a uma temperatura em uma faixa, por exemplo, de cerca de 25 °C a cerca de 100 °C, cerca de 25 °C a cerca de 95 °C, cerca de 25 °C a cerca de 90 °C, cerca de 25 °C a cerca de 85 °C, cerca de 25 °C a cerca de 80 °C, cerca de 25 °C a cerca de 75 °C, cerca de 25 °C a cerca de 70 °C, cerca de 25 °C a cerca de 65 °C, ou cerca de 25 °C a cerca de 60 °C.
[00125] Em uma outra modalidade, remoção do solvente da composição farmacêutica descrita aqui pode ser realizada sob vácuo e a uma temperatura abaixo da temperatura ambiente. Em aspectos desta modalidade, remoção do solvente da composição farmacêutica descrita aqui pode ser realizada sob vácuo e a uma temperatura, por exemplo, de menos que 20 °C, menos que 18 °C, menos que 16 °C, menos que 14 °C, menos que 12 °C, menos que 10 °C, menos que 8 °C, menos que 6 °C, menos que 4 °C, menos que 2 °C, ou menos que 0 °C. Em outros aspectos desta modalidade, remoção do solvente da composição farmacêutica descrita aqui pode ser realizada sob vácuo e a uma temperatura em uma faixa, por exemplo, de cerca de -20 °C a cerca de 20 °C, cerca de -20 °C a cerca de 18 °C, cerca de -20 °C a cerca de 16 °C, cerca de -20 °C a cerca de 14 °C, cerca de -20 °C a cerca de 12 °C, cerca de -20 °C a cerca de 10 °C, cerca de -20 °C a cerca de 8 °C, cerca de - 20 °C a cerca de 6 °C, cerca de -20 °C a cerca de 4 °C, cerca de -20 °C a cerca de 2 °C, cerca de -20 °C a cerca de 0 °C, cerca de -15 °C a cerca de 20 °C, cerca de -10 °C a cerca de 20 °C, cerca de -5 °C a cerca de 20 °C, cerca de 0 °C a cerca de 20 °C, cerca de -10 °C a cerca de 20 °C, cerca de -10 °C a cerca de 18 °C, cerca de -10 °C a cerca de 16 °C, cerca de -10 °C a cerca de 14 °C, cerca de -10 °C a cerca de 12 °C, cerca de -10 °C a cerca de 10 °C, cerca de -10 °C a cerca de 8 °C, cerca de -10 °C a cerca de 6 °C, cerca de -10 °C a cerca de 4 °C, cerca de -10 °C a cerca de 2 °C, ou cerca de -10 °C a cerca de 0 °C.
[00126] A concentração final de um composto terapêutico descrito aqui em uma composição farmacêutica descrita aqui pode ser de qualquer concentração desejada. Em um aspecto desta modalidade, a concentração final de um composto terapêutico em uma composição farmacêutica pode ser uma quantidade terapeuticamente efetiva. Em outros aspectos desta modalidade, a concentração final de um composto terapêutico em uma composição farmacêutica pode ser, por exemplo, pelo menos 0,00001 mg/mL, pelo menos 0,0001 mg/mL, pelo menos 0,001 mg/mL, pelo menos 0,01 mg/mL, pelo menos 0,1 mg/mL, pelo menos 1 mg/mL, pelo menos 10 mg/mL, pelo menos 25 mg/mL, pelo menos 50 mg/mL, pelo menos 100 mg/mL, pelo menos 200 mg/mL, pelo menos 500 mg/mL, pelo menos 700 mg/mL, pelo menos 1.000 mg/mL, ou pelo menos 1.200 mg/mL. Em outros aspectos desta modalidade, a concentração de um composto terapêutico descrito aqui na solução pode ser, por exemplo, no máximo 1.000 mg/mL, no máximo 1.100 mg/mL, no máximo 1.200 mg/mL, no máximo 1.300 mg/mL, no máximo 1.400 mg/mL, no máximo 1.500 mg/mL, no máximo 2.000 mg/mL, no máximo 2.000 mg/mL, ou no máximo 3.000 mg/mL. Em outros aspectos desta modalidade, a concentração final de um composto terapêutico em uma composição farmacêutica pode ser em uma faixa, por exemplo, de cerca de 0,00001 mg/mL a cerca de 3.000 mg/mL, cerca de 0,0001 mg/mL a cerca de 3.000 mg/mL, cerca de 0,01 mg/mL a cerca de 3.000 mg/mL, cerca de 0,1 mg/mL a cerca de 3.000 mg/mL, cerca de 1 mg/mL a cerca de 3.000 mg/mL, cerca de 250 mg/mL a cerca de 3.000 mg/mL, cerca de 500 mg/mL a cerca de 3.000 mg/mL, cerca de 750 mg/mL a cerca de 3.000 mg/mL, cerca de 1.000 mg/mL a cerca de 3.000 mg/mL, cerca de 100 mg/mL a cerca de 2.000 mg/mL, cerca de 250 mg/mL a cerca de 2.000 mg/mL, cerca de 500 mg/mL a cerca de 2.000 mg/mL, cerca de 750 mg/mL a cerca de 2.000 mg/mL, cerca de 1.000 mg/mL a cerca de 2.000 mg/mL, cerca de 100 mg/mL a cerca de 1.500 mg/mL, cerca de 250 mg/mL a cerca de 1.500 mg/mL, cerca de 500 mg/mL a cerca de 1.500 mg/mL, cerca de 750 mg/mL a cerca de 1.500 mg/mL, cerca de 1.000 mg/mL a cerca de 1.500 mg/mL, cerca de 100 mg/mL a cerca de 1.200 mg/mL, cerca de 250 mg/mL a cerca de 1.200 mg/mL, cerca de 500 mg/mL a cerca de 1.200 mg/mL, cerca de 750 mg/mL a cerca de 1.200 mg/mL, cerca de 1.000 mg/mL a cerca de 1.200 mg/mL, cerca de 100 mg/mL a cerca de 1.000 mg/mL, cerca de 250 mg/mL a cerca de 1.000 mg/mL, cerca de 500 mg/mL a cerca de 1.000 mg/mL, cerca de 750 mg/mL a cerca de 1.000 mg/mL, cerca de 100 mg/mL a cerca de 750 mg/mL, cerca de 250 mg/mL a cerca de 750 mg/mL, cerca de 500 mg/mL a cerca de 750 mg/mL, cerca de 100 mg/mL a cerca de 500 mg/mL, cerca de 250 mg/mL a cerca de 500 mg/mL, cerca de 0,00001 mg/mL a cerca de 0,0001 mg/mL, cerca de 0,00001 mg/mL a cerca de 0,001 mg/mL, cerca de 0,00001 mg/mL a cerca de 0,01 mg/mL, cerca de 0,00001 mg/mL a cerca de 0,1 mg/mL, cerca de 0,00001 mg/mL a cerca de 1 mg/mL, cerca de 0,001 mg/mL a cerca de 0,01 mg/mL, cerca de 0,001 mg/mL a cerca de 0,1 mg/mL, cerca de 0,001 mg/mL a cerca de 1 mg/mL, cerca de 0,001 mg/mL a cerca de 10 mg/mL, ou cerca de 0,001 mg/mL a cerca de 100 mg/mL.
[00127] Uma composição farmacêutica produzida usando os métodos descritos aqui pode ser formulada para distribuição tanto local quanto sistêmica usando vias tópicas, enterais ou parenterais de administração. Adicionalmente, um composto terapêutico descrito aqui pode ser formulado por si mesmo em uma composição farmacêutica, ou pode ser formulado junto com um ou mais outros compostos terapêuticos descritos aqui em uma única composição farmacêutica.
[00128] Uma composição farmacêutica produzida usando os métodos descritos aqui pode ser uma formulação líquida, formulação semissólida, ou uma formulação sólida. Uma formulação descrita aqui pode ser produzida de uma maneira a formar uma fase, tal como, por exemplo, um óleo ou um sólido. Alternativamente, uma formulação descrita aqui pode ser produzida de uma maneira a formar duas fases, tal como, por exemplo, uma emulsão. Uma composição farmacêutica descrita aqui destinada a tal administração pode ser preparada de acordo com qualquer método conhecido pela técnica para a fabricação de composições farmacêuticas. A formulação semissólida adequada para administração tópica inclui, sem limitações, unguentos, cremes, pomadas e géis.
[00129] Uma formulação líquida pode ser formada usando vários lipídios tipo óleos de outros ácidos graxos que permanecem como líquidos na faixa de temperatura desejada. Em uma modalidade, uma composição farmacêutica descrita aqui é líquida à temperatura ambiente. Em aspectos desta modalidade, uma composição farmacêutica descrita aqui pode ser formulada para ser um líquido a uma temperatura, por exemplo, de cerca de 25 °C ou mais, cerca de 23 °C ou mais, cerca de 21 °C ou mais, cerca de 19 °C ou mais, cerca de 17 °C ou mais, cerca de 15 °C ou mais, cerca de 12 °C ou mais, cerca de 10 °C ou mais, cerca de 8 °C ou mais, cerca de 6 °C ou mais, cerca de 4 °C ou mais, ou cerca de 0 °C ou mais.
[00130] Em formulação líquida e semissólida, uma concentração de um composto terapêutico descrito aqui pode ser tipicamente entre cerca de 50 mg/mL a cerca de 1.000 mg/mL. Em aspectos desta modalidade, uma quantidade terapeuticamente efetiva de um composto terapêutico descrito aqui pode ser, por exemplo, de cerca de 50 mg/mL a cerca de 100 mg/mL, cerca de 50 mg/mL a cerca de 200 mg/mL, cerca de 50 mg/mL a cerca de 300 mg/mL, cerca de 50 mg/mL a cerca de 400 mg/mL, cerca de 50 mg/mL a cerca de 500 mg/mL, cerca de 50 mg/mL a cerca de 600 mg/mL, cerca de 50 mg/mL a cerca de 700 mg/mL, cerca de 50 mg/mL a cerca de 800 mg/mL, cerca de 50 mg/mL a cerca de 900 mg/mL, cerca de 50 mg/mL a cerca de 1.000 mg/mL, cerca de 100 mg/mL a cerca de 200 mg/mL, cerca de 100 mg/mL a cerca de 300 mg/mL, cerca de 100 mg/mL a cerca de 400 mg/mL, cerca de 100 mg/mL a cerca de 500 mg/mL, cerca de 100 mg/mL a cerca de 600 mg/mL, cerca de 100 mg/mL a cerca de 700 mg/mL, cerca de 100 mg/mL a cerca de 800 mg/mL, cerca de 100 mg/mL a cerca de 900 mg/mL, cerca de 100 mg/mL a cerca de 1.000 mg/mL, cerca de 200 mg/mL a cerca de 300 mg/mL, cerca de 200 mg/mL a cerca de 400 mg/mL, cerca de 200 mg/mL a cerca de 500 mg/mL, cerca de 200 mg/mL a cerca de 600 mg/mL, cerca de 200 mg/mL a cerca de 700 mg/mL, cerca de 200 mg/mL a cerca de 800 mg/mL, cerca de 200 mg/mL a cerca de 900 mg/mL, cerca de 200 mg/mL a cerca de 1.000 mg/mL, cerca de 300 mg/mL a cerca de 400 mg/mL, cerca de 300 mg/mL a cerca de 500 mg/mL, cerca de 300 mg/mL a cerca de 600 mg/mL, cerca de 300 mg/mL a cerca de 700 mg/mL, cerca de 300 mg/mL a cerca de 800 mg/mL, cerca de 300 mg/mL a cerca de 900 mg/mL, cerca de 300 mg/mL a cerca de 1.000 mg/mL, cerca de 400 mg/mL a cerca de 500 mg/mL, cerca de 400 mg/mL a cerca de 600 mg/mL, cerca de 400 mg/mL a cerca de 700 mg/mL, cerca de 400 mg/mL a cerca de 800 mg/mL, cerca de 400 mg/mL a cerca de 900 mg/mL, cerca de 400 mg/mL a cerca de 1.000 mg/mL, cerca de 500 mg/mL a cerca de 600 mg/mL, cerca de 500 mg/mL a cerca de 700 mg/mL, cerca de 500 mg/mL a cerca de 800 mg/mL, cerca de 500 mg/mL a cerca de 900 mg/mL, cerca de 500 mg/mL a cerca de 1.000 mg/mL, cerca de 600 mg/mL a cerca de 700 mg/mL, cerca de 600 mg/mL a cerca de 800 mg/mL, cerca de 600 mg/mL a cerca de 900 mg/mL, ou cerca de 600 mg/mL a cerca de 1.000 mg/mL.
[00131] Em formulações semissólidas e sólidas, uma quantidade de um composto terapêutico descrito aqui pode ser tipicamente entre cerca de 0,01 % a cerca de 45 % em peso. Em aspectos desta modalidade, uma quantidade de um composto terapêutico descrito aqui pode ser, por exemplo, de cerca de 0,1 % a cerca de 45 % em peso, cerca de 0,1 % a cerca de 40 % em peso, cerca de 0,1 % a cerca de 35 % em peso, cerca de 0,1 % a cerca de 30 % em peso, cerca de 0,1 % a cerca de 25 % em peso, cerca de 0,1 % a cerca de 20 % em peso, cerca de 0,1 % a cerca de 15 % em peso, cerca de 0,1 % a cerca de 10 % em peso, cerca de 0,1 % a cerca de 5 % em peso, cerca de 1 % a cerca de 45 % em peso, cerca de 1 % a cerca de 40 % em peso, cerca de 1 % a cerca de 35 % em peso, cerca de 1 % a cerca de 30 % em peso, cerca de 1 % a cerca de 25 % em peso, cerca de 1 % a cerca de 20 % em peso, cerca de 1 % a cerca de 15 % em peso, cerca de 1 % a cerca de 10 % em peso, cerca de 1 % a cerca de 5 % em peso, cerca de 5 % a cerca de 45 % em peso, cerca de 5 % a cerca de 40 % em peso, cerca de 5 % a cerca de 35 % em peso, cerca de 5 % a cerca de 30 % em peso, cerca de 5 % a cerca de 25 % em peso, cerca de 5 % a cerca de 20 % em peso, cerca de 5 % a cerca de 15 % em peso, cerca de 5 % a cerca de 10 % em peso, cerca de 10 % a cerca de 45 % em peso, cerca de 10 % a cerca de 40 % em peso, cerca de 10 % a cerca de 35 % em peso, cerca de 10 % a cerca de 30 % em peso, cerca de 10 % a cerca de 25 % em peso, cerca de 10 % a cerca de 20 % em peso, cerca de 10 % a cerca de 15 % em peso, cerca de 15 % a cerca de 45 % em peso, cerca de 15 % a cerca de 40 % em peso, cerca de 15 % a cerca de 35 % em peso, cerca de 15 % a cerca de 30 % em peso, cerca de 15 % a cerca de 25 % em peso, cerca de 15 % a cerca de 20 % em peso, cerca de 20 % a cerca de 45 % em peso, cerca de 20 % a cerca de 40 % em peso, cerca de 20 % a cerca de 35 % em peso, cerca de 20 % a cerca de 30 % em peso, cerca de 20 % a cerca de 25 % em peso, cerca de 25 % a cerca de 45 % em peso, cerca de 25 % a cerca de 40 % em peso, cerca de 25 % a cerca de 35 % em peso, ou cerca de 25 % a cerca de 30 % em peso.
[00132] Em uma modalidade, uma formulação líquida compreende um composto terapêutico, um éter de glicol, uma gordura parcialmente hidrogenada, um óleo e um álcool. Em um aspecto desta modalidade, uma formulação líquida compreende cerca de 15 % a cerca de 35 % em peso de composto terapêutico, cerca de 5 % a cerca de 25 % em peso de éter de glicol, cerca de 15 % a cerca de 40 % em peso de gordura parcialmente hidrogenada, cerca de 15 % a cerca de 40 % de um óleo, e cerca de 1 % a cerca de 15 % de um álcool. Em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação líquida compreende cerca de 20 % a cerca de 30 % em peso de composto terapêutico, cerca de 10 % a cerca de 20 % em peso de éter de glicol, cerca de 20 % a cerca de 35 % em peso de gordura parcialmente hidrogenada, cerca de 20 % a cerca de 35 % de um óleo, e cerca de 2 % a cerca de 10 % de um álcool. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação líquida compreende cerca de 23 % a cerca de 27 % em peso de composto terapêutico, cerca de 13 % a cerca de 17 % em peso de éter de glicol, cerca de 25 % a cerca de 30 % em peso de gordura parcialmente hidrogenada, cerca de 25 % a cerca de 30 % de um óleo, e cerca de 4 % a cerca de 8 % de um álcool. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação líquida compreende cerca de 24 % a cerca de 26 % em peso de composto terapêutico, cerca de 14 % a cerca de 16 % em peso de éter de glicol, cerca de 26 % a cerca de 28 % em peso de gordura parcialmente hidrogenada, cerca de 26 % a cerca de 28 % de um óleo, e cerca de 5 % a cerca de 7 % de um álcool. Em outros aspectos desta modalidade, um óleo é óleo de colza ou óleo de theobroma.
[00133] Em uma outra modalidade, uma formulação líquida compreende um composto terapêutico, um éter de glicol, um monolinoleato de glicerila, um óleo e um álcool. Em um aspecto desta modalidade, uma formulação líquida compreende cerca de 15 % a cerca de 35 % em peso de composto terapêutico, cerca de 5 % a cerca de 25 % em peso de éter de glicol, cerca de 15 % a cerca de 40 % em peso de monolinoleato de glicerila, cerca de 15 % a cerca de 40 % de um óleo, e cerca de 1 % a cerca de 15 % de um álcool. Em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação líquida compreende cerca de 20 % a cerca de 30 % em peso de composto terapêutico, cerca de 10 % a cerca de 20 % em peso de éter de glicol, cerca de 20 % a cerca de 35 % em peso de monolinoleato de glicerila, cerca de 20 % a cerca de 35 % de um óleo, e cerca de 2 % a cerca de 10 % de um álcool. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação líquida compreende cerca de 23 % a cerca de 27 % em peso de composto terapêutico, cerca de 13 % a cerca de 17 % em peso de éter de glicol, cerca de 25 % a cerca de 30 % em peso de monolinoleato de glicerila, cerca de 25 % a cerca de 30 % de um óleo, e cerca de 4 % a cerca de 8 % de um álcool. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação líquida compreende cerca de 24 % a cerca de 26 % em peso de composto terapêutico, cerca de 14 % a cerca de 16 % em peso de éter de glicol, cerca de 26 % a cerca de 28 % em peso de monolinoleato de glicerila, cerca de 26 % a cerca de 28 % de um óleo, e cerca de 5 % a cerca de 7 % de um álcool. Em outros aspectos desta modalidade, um óleo é óleo de colza ou óleo de theobroma.
[00134] Em uma outra modalidade, uma formulação líquida compreende um ibuprofeno, um dietileno glicol monoetil éter, um monolinoleato de glicerila, um óleo e um álcool. Em um aspecto desta modalidade, uma formulação líquida compreende cerca de 15 % a cerca de 35 % em peso de um ibuprofeno, cerca de 5 % a cerca de 25 % em peso de dietileno glicol monoetil éter, cerca de 15 % a cerca de 40 % em peso de monolinoleato de glicerila, cerca de 15 % a cerca de 40 % de um óleo, e cerca de 1 % a cerca de 15 % de um álcool. Em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação líquida compreende cerca de 20 % a cerca de 30 % em peso de um ibuprofeno, cerca de 10 % a cerca de 20 % em peso de dietileno glicol monoetil éter, cerca de 20 % a cerca de 35 % em peso de monolinoleato de glicerila, cerca de 20 % a cerca de 35 % de um óleo, e cerca de 2 % a cerca de 10 % de um álcool. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação líquida compreende cerca de 23 % a cerca de 27 % em peso de um ibuprofeno, cerca de 13 % a cerca de 17 % em peso de dietileno glicol monoetil éter, cerca de 25 % a cerca de 30 % em peso de monolinoleato de glicerila, cerca de 25 % a cerca de 30 % de um óleo, e cerca de 4 % a cerca de 8 % de um álcool. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação líquida compreende cerca de 24 % a cerca de 26 % em peso de um ibuprofeno, cerca de 14 % a cerca de 16 % em peso de dietileno glicol monoetil éter, cerca de 26 % a cerca de 28 % em peso de monolinoleato de glicerila, cerca de 26 % a cerca de 28 % de um óleo, e cerca de 5 % a cerca de 7 % de um álcool. Em outros aspectos desta modalidade, um ibuprofeno pode ser um ácido livre de um sal de ibuprofeno. Em outros aspectos desta modalidade, um óleo é óleo de colza ou óleo de theobroma.
[00135] Em uma modalidade, uma formulação líquida compreende um composto terapêutico, um éster de um álcool e um óleo. Em um aspecto desta modalidade, uma formulação líquida compreende cerca de 1 % a cerca de 10 % em peso de composto terapêutico, cerca de 1 % a cerca de 10 % em peso de um éster de um álcool, e cerca de 80 % a cerca de 98 % de um óleo. Em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação líquida compreende cerca de 2 % a cerca de 8 % em peso de composto terapêutico, cerca de 1 % a cerca de 7 % em peso de um éster de um álcool, e cerca de 85 % a cerca de 97 % de um óleo. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação líquida compreende cerca de 3 % a cerca de 7 % em peso de composto terapêutico, cerca de 2 % a cerca de 6 % em peso de um éster de um álcool, e cerca de 87 % a cerca de 95 % de um óleo. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação líquida compreende cerca de 4 % a cerca de 6 % em peso de composto terapêutico, cerca de 3 % a cerca de 5 % em peso de um éster de um álcool, e cerca de 90 % a cerca de 92 % de um óleo. Em outros aspectos desta modalidade, um óleo é óleo de colza ou óleo de theobroma.
[00136] Em uma outra modalidade, uma formulação líquida compreende um composto terapêutico, um acetato de etila e um óleo. Em um aspecto desta modalidade, uma formulação líquida compreende cerca de 1 % a cerca de 10 % em peso de composto terapêutico, cerca de 1 % a cerca de 10 % em peso de um acetato de etila, e cerca de 80 % a cerca de 98 % de um óleo. Em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação líquida compreende cerca de 2 % a cerca de 8 % em peso de composto terapêutico, cerca de 1 % a cerca de 7 % em peso de um acetato de etila, e cerca de 85 % a cerca de 97 % de um óleo. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação líquida compreende cerca de 3 % a cerca de 7 % em peso de composto terapêutico, cerca de 2 % a cerca de 6 % em peso de um acetato de etila, e cerca de 87 % a cerca de 95 % de um óleo. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação líquida compreende cerca de 4 % a cerca de 6 % em peso de composto terapêutico, cerca de 3 % a cerca de 5 % em peso de um acetato de etila, e cerca de 90 % a cerca de 92 % de um óleo. Em outros aspectos desta modalidade, um óleo é óleo de colza ou óleo de theobroma.
[00137] Em uma outra modalidade, uma formulação líquida compreende um ibuprofeno, um acetato de etila e um óleo. Em um aspecto desta modalidade, uma formulação líquida compreende cerca de 1 % a cerca de 10 % em peso de um ibuprofeno, cerca de 1 % a cerca de 10 % em peso de um acetato de etila, e cerca de 80 % a cerca de 98 % de um óleo. Em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação líquida compreende cerca de 2 % a cerca de 8 % em peso de um ibuprofeno, cerca de 1 % a cerca de 7 % em peso de um acetato de etila, e cerca de 85 % a cerca de 97 % de um óleo. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação líquida compreende cerca de 3 % a cerca de 7 % em peso de um ibuprofeno, cerca de 2 % a cerca de 6 % em peso de um acetato de etila, e cerca de 87 % a cerca de 95 % de um óleo. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação líquida compreende cerca de 4 % a cerca de 6 % em peso de um ibuprofeno, cerca de 3 % a cerca de 5 % em peso de um acetato de etila, e cerca de 90 % a cerca de 92 % de um óleo. Em outros aspectos desta modalidade, um ibuprofeno pode ser um ácido livre de um sal de ibuprofeno. Em outros aspectos desta modalidade, um óleo é óleo de colza ou óleo de theobroma.
[00138] Em uma modalidade, uma formulação sólida ou semissólida descrita aqui é formulada sem um solvente hidrofílico tipo água. Tais formulações resultam na formação de cocristais dos lipídios e composto terapêutico. Determinadas de outra maneira, tais formulações não formam emulsões lipossomais e/ou partículas micelulares, que exigem solvente hidrofílico.
[00139] Em uma modalidade, uma formulação sólida compreende um composto terapêutico, uma gordura dura, uma gordura parcialmente hidrogenada, e um polietileno glicol. Em um aspecto desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 1 % a cerca de 30 % em peso de composto terapêutico, cerca de 8 % a cerca de 70 % em peso de gordura dura, cerca de 2 % a cerca de 65 % em peso de gordura parcialmente hidrogenada, e cerca de 1 % a cerca de 15 % de polietileno glicol. Em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 10 % a cerca de 30 % em peso de composto terapêutico, cerca de 20 % a cerca de 50 % em peso de gordura dura, cerca de 10 % a cerca de 30 % em peso de gordura parcialmente hidrogenada, e cerca de 5 % a cerca de 15 % de polietileno glicol. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 20 % a cerca de 30 % em peso de composto terapêutico, cerca de 30 % a cerca de 50 % em peso de gordura dura, cerca de 10 % a cerca de 30 % em peso de gordura parcialmente hidrogenada, e cerca de 7 % a cerca de 13 % de polietileno glicol. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 20 % a cerca de 30 % em peso de composto terapêutico, cerca de 35 % a cerca de 50 % em peso de gordura dura, cerca de 15 % a cerca de 25 % em peso de gordura parcialmente hidrogenada, e cerca de 7 % a cerca de 13 % de polietileno glicol. Em um aspecto adicional desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 23 % a cerca de 27 % em peso de composto terapêutico, cerca de 41 % a cerca de 47 % em peso de gordura dura, cerca de 18 % a cerca de 22 % em peso de gordura parcialmente hidrogenada, e cerca de 9 % a cerca de 11 % de polietileno glicol. Em outros aspectos desta modalidade, um polietileno glicol é, por exemplo, um PEG 100, um PEG 200, um PEG 300, um PEG 400, um PEG 500, um PEG 600 ou um PEG 700.
[00140] Em uma outra modalidade, uma formulação sólida compreende um composto terapêutico, uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, um monolinoleato de glicerila, e um polietileno glicol. Em um aspecto desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 1 % a cerca de 30 % em peso de composto terapêutico, cerca de 8 % a cerca de 70 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 2 % a cerca de 65 % em peso de um monolinoleato de glicerila, e cerca de 1 % a cerca de 15 % de polietileno glicol. Em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 10 % a cerca de 30 % em peso de composto terapêutico, cerca de 20 % a cerca de 50 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 10 % a cerca de 30 % em peso de um monolinoleato de glicerila, e cerca de 5 % a cerca de 15 % de polietileno glicol. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 20 % a cerca de 30 % em peso de composto terapêutico, cerca de 30 % a cerca de 50 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 10 % a cerca de 30 % em peso de um monolinoleato de glicerila, e cerca de 7 % a cerca de 13 % de polietileno glicol. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 20 % a cerca de 30 % em peso de composto terapêutico, cerca de 35 % a cerca de 50 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 15 % a cerca de 25 % em peso de um monolinoleato de glicerila, e cerca de 7 % a cerca de 13 % de polietileno glicol. Em um aspecto adicional desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 23 % a cerca de 27 % em peso de composto terapêutico, cerca de 41 % a cerca de 47 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 18 % a cerca de 22 % em peso de um monolinoleato de glicerila, e cerca de 9 % a cerca de 11 % de polietileno glicol. Em outros aspectos desta modalidade, um polietileno glicol é, por exemplo, um PEG 100, um PEG 200, um PEG 300, um PEG 400, um PEG 500, um PEG 600 ou um PEG 700.
[00141] Em uma outra modalidade, uma formulação sólida compreende um ibuprofeno, uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, um monolinoleato de glicerila, e um polietileno glicol. Em um aspecto desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 1 % a cerca de 30 % em peso de um ibuprofeno, cerca de 8 % a cerca de 70 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 2 % a cerca de 65 % em peso de um monolinoleato de glicerila, e cerca de 1 % a cerca de 15 % de polietileno glicol. Em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 10 % a cerca de 30 % em peso de um ibuprofeno, cerca de 20 % a cerca de 50 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 10 % a cerca de 30 % em peso de um monolinoleato de glicerila, e cerca de 5 % a cerca de 15 % de polietileno glicol. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 20 % a cerca de 30 % em peso de um ibuprofeno, cerca de 30 % a cerca de 50 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 10 % a cerca de 30 % em peso de um monolinoleato de glicerila, e cerca de 7 % a cerca de 13 % de polietileno glicol. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 20 % a cerca de 30 % em peso de um ibuprofeno, cerca de 35 % a cerca de 50 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 15 % a cerca de 25 % em peso de um monolinoleato de glicerila, e cerca de 7 % a cerca de 13 % de polietileno glicol. Em um aspecto adicional desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 23 % a cerca de 27 % em peso de um ibuprofeno, cerca de 41 % a cerca de 47 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 18 % a cerca de 22 % em peso de um monolinoleato de glicerila, e cerca de 9 % a cerca de 11 % de polietileno glicol. Em outros aspectos desta modalidade, um polietileno glicol é, por exemplo, um PEG 100, um PEG 200, um PEG 300, um PEG 400, um PEG 500, um PEG 600 ou um PEG 700.
[00142] Em uma outra modalidade, uma formulação sólida compreende um composto terapêutico, uma gordura dura, uma gordura parcialmente hidrogenada, um polietileno glicol e um propileno glicol. Em um aspecto desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 1 % a cerca de 30 % em peso de composto terapêutico, cerca de 8 % a cerca de 70 % em peso de gordura dura, cerca de 2 % a cerca de 65 % em peso de gordura parcialmente hidrogenada, cerca de 1 % a cerca de 15 % de polietileno glicol e cerca de 1 % a cerca de 15 % de propileno glicol. Em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 10 % a cerca de 30 % em peso de composto terapêutico, cerca de 20 % a cerca de 50 % em peso de gordura dura, cerca de 10 % a cerca de 30 % em peso de gordura parcialmente hidrogenada, cerca de 5 % a cerca de 15 % de polietileno glicol e cerca de 5 % a cerca de 15 % de propileno glicol. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 20 % a cerca de 30 % em peso de composto terapêutico, cerca de 30 % a cerca de 50 % em peso de gordura dura, cerca de 10 % a cerca de 30 % em peso de gordura parcialmente hidrogenada, cerca de 7 % a cerca de 13 % de polietileno glicol e cerca de 7 % a cerca de 13 % de propileno glicol. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 20 % a cerca de 30 % em peso de composto terapêutico, cerca de 35 % a cerca de 50 % em peso de gordura dura, cerca de 15 % a cerca de 25 % em peso de gordura parcialmente hidrogenada, cerca de 7 % a cerca de 13 % de polietileno glicol e cerca de 7 % a cerca de 13 % de propileno glicol. Em um aspecto adicional desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 23 % a cerca de 27 % em peso de composto terapêutico, cerca de 41 % a cerca de 47 % em peso de gordura dura, cerca de 18 % a cerca de 22 % em peso de gordura parcialmente hidrogenada, cerca de 9 % a cerca de 11 % de polietileno glicol e cerca de 9 % a cerca de 11 % de propileno glicol. Em outros aspectos desta modalidade, um polietileno glicol é, por exemplo, um PEG 100, um PEG 200, um PEG 300, um PEG 400, um PEG 500, um PEG 600 ou um PEG 700.
[00143] Em uma outra modalidade, uma formulação sólida compreende um composto terapêutico, uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, um monolinoleato de glicerila, um polietileno glicol e um propileno glicol. Em um aspecto desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 1 % a cerca de 30 % em peso de composto terapêutico, cerca de 8 % a cerca de 70 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 2 % a cerca de 65 % em peso de um monolinoleato de glicerila, cerca de 1 % a cerca de 15 % de polietileno glicol e cerca de 1 % a cerca de 15 % de propileno glicol. Em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 10 % a cerca de 30 % em peso de composto terapêutico, cerca de 20 % a cerca de 50 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 10 % a cerca de 30 % em peso de um monolinoleato de glicerila, cerca de 5 % a cerca de 15 % de polietileno glicol e cerca de 5 % a cerca de 15 % de propileno glicol. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 20 % a cerca de 30 % em peso de composto terapêutico, cerca de 30 % a cerca de 50 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 10 % a cerca de 30 % em peso de um monolinoleato de glicerila, e cerca de 7 % a cerca de 13 % de polietileno glicol e cerca de 7 % a cerca de 13 % de propileno glicol. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 20 % a cerca de 30 % em peso de composto terapêutico, cerca de 35 % a cerca de 50 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 15 % a cerca de 25 % em peso de um monolinoleato de glicerila, cerca de 7 % a cerca de 13 % de polietileno glicol e cerca de 7 % a cerca de 13 % de propileno glicol. Em um aspecto adicional desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 23 % a cerca de 27 % em peso de composto terapêutico, cerca de 41 % a cerca de 47 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 18 % a cerca de 22 % em peso de um monolinoleato de glicerila, cerca de 9 % a cerca de 11 % de polietileno glicol e cerca de 9 % a cerca de 11 % de propileno glicol. Em outros aspectos desta modalidade, um polietileno glicol é, por exemplo, um PEG 100, um PEG 200, um PEG 300, um PEG 400, um PEG 500, um PEG 600 ou um PEG 700.
[00144] Em uma outra modalidade, uma formulação sólida compreende um ibuprofeno, uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, um monolinoleato de glicerila, um polietileno glicol e um propileno glicol. Em um aspecto desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 1 % a cerca de 30 % em peso de um ibuprofeno, cerca de 8 % a cerca de 70 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 2 % a cerca de 65 % em peso de um monolinoleato de glicerila, cerca de 1 % a cerca de 15 % de polietileno glicol e cerca de 1 % a cerca de 15 % de propileno glicol. Em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 10 % a cerca de 30 % em peso de um ibuprofeno, cerca de 20 % a cerca de 50 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 10 % a cerca de 30 % em peso de um monolinoleato de glicerila, cerca de 5 % a cerca de 15 % de polietileno glicol e cerca de 5 % a cerca de 15 % de propileno glicol. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 20 % a cerca de 30 % em peso de um ibuprofeno, cerca de 30 % a cerca de 50 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 10 % a cerca de 30 % em peso de um monolinoleato de glicerila, e cerca de 7 % a cerca de 13 % de polietileno glicol e cerca de 7 % a cerca de 13 % de propileno glicol. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 20 % a cerca de 30 % em peso de um ibuprofeno, cerca de 35 % a cerca de 50 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 15 % a cerca de 25 % em peso de um monolinoleato de glicerila, cerca de 7 % a cerca de 13 % de polietileno glicol e cerca de 7 % a cerca de 13 % de propileno glicol. Em um aspecto adicional desta modalidade, uma formulação sólida compreende cerca de 23 % a cerca de 27 % em peso de um ibuprofeno, cerca de 41 % a cerca de 47 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 18 % a cerca de 22 % em peso de um monolinoleato de glicerila, cerca de 9 % a cerca de 11 % de polietileno glicol e cerca de 9 % a cerca de 11 % de propileno glicol. Em outros aspectos desta modalidade, um polietileno glicol é, por exemplo, um PEG 100, um PEG 200, um PEG 300, um PEG 400, um PEG 500, um PEG 600 ou um PEG 700.
[00145] Em uma outra modalidade, uma formulação semissólida compreende um composto terapêutico, uma gordura dura, uma gordura parcialmente hidrogenada, um polietileno glicol e um propileno glicol. Em um aspecto desta modalidade, uma formulação semissólida compreende cerca de 15 % a cerca de 55 % em peso de composto terapêutico, cerca de 7 % a cerca de 20 % em peso de gordura dura, cerca de 20 % a cerca de 50 % em peso de gordura parcialmente hidrogenada, cerca de 7 % a cerca de 20 % de polietileno glicol e cerca de 1 % a cerca de 8 % de propileno glicol. Em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação semissólida compreende cerca de 20 % a cerca de 50 % em peso de composto terapêutico, cerca de 8 % a cerca de 18 % em peso de gordura dura, cerca de 25 % a cerca de 45 % em peso de gordura parcialmente hidrogenada, cerca de 8 % a cerca de 18 % de polietileno glicol e cerca de 2 % a cerca de 6 % de propileno glicol. Em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação semissólida compreende cerca de 20 % a cerca de 50 % em peso de composto terapêutico, cerca de 10 % a cerca de 16 % em peso de gordura dura, cerca de 25 % a cerca de 45 % em peso de gordura parcialmente hidrogenada, cerca de 10 % a cerca de 16 % de polietileno glicol e cerca de 2 % a cerca de 6 % de propileno glicol. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação semissólida compreende cerca de 20 % a cerca de 50 % em peso de composto terapêutico, cerca de 11 % a cerca de 15 % em peso de gordura dura, cerca de 30 % a cerca de 40 % em peso de gordura parcialmente hidrogenada, cerca de 11 % a cerca de 15 % de polietileno glicol e cerca de 3 % a cerca de 5 % de propileno glicol. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação semissólida compreende cerca de 25 % a cerca de 44 % em peso de composto terapêutico, cerca de 12 % a cerca de 14 % em peso de gordura dura, cerca de 32 % a cerca de 39 % em peso de gordura parcialmente hidrogenada, cerca de 12 % a cerca de 14 % de polietileno glicol e cerca de 4 % de propileno glicol. Em outros aspectos desta modalidade, um polietileno glicol é, por exemplo, um PEG 100, um PEG 200, um PEG 300, um PEG 400, um PEG 500, um PEG 600 ou um PEG 700.
[00146] Em uma outra modalidade, uma formulação semissólida compreende um composto terapêutico, uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, um monolinoleato de glicerila, um polietileno glicol e um propileno glicol. Em um aspecto desta modalidade, uma formulação semissólida compreende cerca de 15 % a cerca de 55 % em peso de composto terapêutico, cerca de 7 % a cerca de 20 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 20 % a cerca de 50 % em peso de um monolinoleato de glicerila, cerca de 7 % a cerca de 20 % de polietileno glicol e cerca de 1 % a cerca de 8 % de propileno glicol. Em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação semissólida compreende cerca de 20 % a cerca de 50 % em peso de composto terapêutico, cerca de 8 % a cerca de 18 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 25 % a cerca de 45 % em peso de um monolinoleato de glicerila, cerca de 8 % a cerca de 18 % de polietileno glicol e cerca de 2 % a cerca de 6 % de propileno glicol. Em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação semissólida compreende cerca de 20 % a cerca de 50 % em peso de composto terapêutico, cerca de 10 % a cerca de 16 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 25 % a cerca de 45 % em peso de um monolinoleato de glicerila, cerca de 10 % a cerca de 16 % de polietileno glicol e cerca de 2 % a cerca de 6 % de propileno glicol. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação semissólida compreende cerca de 20 % a cerca de 50 % em peso de composto terapêutico, cerca de 11 % a cerca de 15 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 30 % a cerca de 40 % em peso de um monolinoleato de glicerila, e cerca de 11 % a cerca de 15 % de polietileno glicol e cerca de 3 % a cerca de 5 % de propileno glicol. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação semissólida compreende cerca de 25 % a cerca de 44 % em peso de composto terapêutico, cerca de 12 % a cerca de 14 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 32 % a cerca de 39 % em peso de um monolinoleato de glicerila, cerca de 12 % a cerca de 14 % de polietileno glicol e cerca de 4 % de propileno glicol. Em outros aspectos desta modalidade, um polietileno glicol é, por exemplo, um PEG 100, um PEG 200, um PEG 300, um PEG 400, um PEG 500, um PEG 600 ou um PEG 700.
[00147] Em uma outra modalidade, uma formulação semissólida compreende um ibuprofeno, uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, um monolinoleato de glicerila, um polietileno glicol e um propileno glicol. Em um aspecto desta modalidade, uma formulação semissólida compreende cerca de 15 % a cerca de 55 % em peso de um ibuprofeno, cerca de 7 % a cerca de 20 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 20 % a cerca de 50 % em peso de um monolinoleato de glicerila, cerca de 7 % a cerca de 20 % de polietileno glicol e cerca de 1 % a cerca de 8 % de propileno glicol. Em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação semissólida compreende cerca de 20 % a cerca de 50 % em peso de um ibuprofeno, cerca de 8 % a cerca de 18 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 25 % a cerca de 45 % em peso de um monolinoleato de glicerila, cerca de 8 % a cerca de 18 % de polietileno glicol e cerca de 2 % a cerca de 6 % de propileno glicol. Em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação semissólida compreende cerca de 20 % a cerca de 50 % em peso de um ibuprofeno, cerca de 10 % a cerca de 16 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 25 % a cerca de 45 % em peso de um monolinoleato de glicerila, cerca de 10 % a cerca de 16 % de polietileno glicol e cerca de 2 % a cerca de 6 % de propileno glicol. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação semissólida compreende cerca de 20 % a cerca de 50 % em peso de um ibuprofeno, cerca de 11 % a cerca de 15 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 30 % a cerca de 40 % em peso de um monolinoleato de glicerila, e cerca de 11 % a cerca de 15 % de polietileno glicol e cerca de 3 % a cerca de 5 % de propileno glicol. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação semissólida compreende cerca de 25 % a cerca de 44 % em peso de um ibuprofeno, cerca de 12 % a cerca de 14 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 32 % a cerca de 39 % em peso de um monolinoleato de glicerila, cerca de 12 % a cerca de 14 % de polietileno glicol e cerca de 4 % de propileno glicol. Em outros aspectos desta modalidade, um polietileno glicol é, por exemplo, um PEG 100, um PEG 200, um PEG 300, um PEG 400, um PEG 500, um PEG 600 ou um PEG 700.
[00148] Em uma outra modalidade, uma formulação semissólida compreende um composto terapêutico, uma gordura dura, uma gordura parcialmente hidrogenada, um polietileno glicol e um propileno glicol. Em um aspecto desta modalidade, uma formulação semissólida compreende cerca de 10 % a cerca de 35 % em peso de um ácido livre de um composto terapêutico, cerca de 1 % a cerca de 30 % em peso de um sal de um composto terapêutico, cerca de 7 % a cerca de 20 % em peso de gordura dura, cerca de 20 % a cerca de 50 % em peso de gordura parcialmente hidrogenada, cerca de 7 % a cerca de 20 % de polietileno glicol e cerca de 1 % a cerca de 8 % de propileno glicol. Em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação semissólida compreende cerca de 15 % a cerca de 30 % em peso de um ácido livre de um composto terapêutico, cerca de 1 % a cerca de 25 % em peso de um sal de um composto terapêutico, cerca de 10 % a cerca de 16 % em peso de gordura dura, cerca de 25 % a cerca de 45 % em peso de gordura parcialmente hidrogenada, cerca de 10 % a cerca de 16 % de polietileno glicol e cerca de 2 % a cerca de 6 % de propileno glicol. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação semissólida compreende cerca de 15 % a cerca de 30 % em peso de um ácido livre de um composto terapêutico, cerca de 1 % a cerca de 25 % em peso de um sal de um composto terapêutico, cerca de 11 % a cerca de 15 % em peso de gordura dura, cerca de 30 % a cerca de 40 % em peso de gordura parcialmente hidrogenada, cerca de 11 % a cerca de 15 % de polietileno glicol e cerca de 3 % a cerca de 5 % de propileno glicol. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação semissólida compreende cerca de 20 % a cerca de 24 % em peso de um ácido livre de um composto terapêutico, cerca de 5 % a cerca de 20 % em peso de um sal de um composto terapêutico, cerca de 12 % a cerca de 14 % em peso de gordura dura, cerca de 32 % a cerca de 39 % em peso de gordura parcialmente hidrogenada, cerca de 12 % a cerca de 14 % de polietileno glicol e cerca de 4 % de propileno glicol. Em outros aspectos desta modalidade, um polietileno glicol é, por exemplo, um PEG 100, um PEG 200, um PEG 300, um PEG 400, um PEG 500, um PEG 600 ou um PEG 700.
[00149] Em uma outra modalidade, uma formulação semissólida compreende um composto terapêutico, uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, um monolinoleato de glicerila, um polietileno glicol e um propileno glicol. Em um aspecto desta modalidade, uma formulação semissólida compreende cerca de 10 % a cerca de 35 % em peso de um ácido livre de um composto terapêutico, cerca de 1 % a cerca de 30 % em peso de um sal de um composto terapêutico, cerca de 7 % a cerca de 20 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 20 % a cerca de 50 % em peso de um monolinoleato de glicerila, cerca de 7 % a cerca de 20 % de polietileno glicol e cerca de 1 % a cerca de 8 % de propileno glicol. Em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação semissólida compreende cerca de 15 % a cerca de 30 % em peso de um ácido livre de um composto terapêutico, cerca de 1 % a cerca de 25 % em peso de um sal de um composto terapêutico, cerca de 10 % a cerca de 16 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 25 % a cerca de 45 % em peso de um monolinoleato de glicerila, cerca de 10 % a cerca de 16 % de polietileno glicol e cerca de 2 % a cerca de 6 % de propileno glicol. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação semissólida compreende cerca de 15 % a cerca de 30 % em peso de um ácido livre de um composto terapêutico, cerca de 1 % a cerca de 25 % em peso de um sal de um composto terapêutico, cerca de 11 % a cerca de 15 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 30 % a cerca de 40 % em peso de um monolinoleato de glicerila, e cerca de 11 % a cerca de 15 % de polietileno glicol e cerca de 3 % a cerca de 5 % de propileno glicol. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação semissólida compreende cerca de 20 % a cerca de 24 % em peso de um ácido livre de um composto terapêutico, cerca de 5 % a cerca de 20 % em peso de um sal de um composto terapêutico, cerca de 12 % a cerca de 14 % em peso de uma mistura de mono, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 32 % a cerca de 39 % em peso de um monolinoleato de glicerila, cerca de 12 % a cerca de 14 % de polietileno glicol e cerca de 4 % de propileno glicol. Em outros aspectos desta modalidade, um polietileno glicol é, por exemplo, um PEG 100, um PEG 200, um PEG 300, um PEG 400, um PEG 500, um PEG 600 ou um PEG 700.
[00150] Em uma outra modalidade, uma formulação semissólida compreende um ibuprofeno, uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, um monolinoleato de glicerila, um polietileno glicol e um propileno glicol. Em um aspecto desta modalidade, uma formulação semissólida compreende cerca de 10 % a cerca de 35 % em peso de um ácido livre de um ibuprofeno, cerca de 1 % a cerca de 30 % em peso de um sal de um ibuprofeno, cerca de 7 % a cerca de 20 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 20 % a cerca de 50 % em peso de um monolinoleato de glicerila, cerca de 7 % a cerca de 20 % de polietileno glicol e cerca de 1 % a cerca de 8 % de propileno glicol. Em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação semissólida compreende cerca de 15 % a cerca de 30 % em peso de um ácido livre de um ibuprofeno, cerca de 1 % a cerca de 25 % em peso de um sal de um ibuprofeno, cerca de 10 % a cerca de 16 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 25 % a cerca de 45 % em peso de um monolinoleato de glicerila, cerca de 10 % a cerca de 16 % de polietileno glicol e cerca de 2 % a cerca de 6 % de propileno glicol. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação semissólida compreende cerca de 15 % a cerca de 30 % em peso de um ácido livre de um ibuprofeno, cerca de 1 % a cerca de 25 % em peso de um sal de um ibuprofeno, cerca de 11 % a cerca de 15 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 30 % a cerca de 40 % em peso de um monolinoleato de glicerila, e cerca de 11 % a cerca de 15 % de polietileno glicol e cerca de 3 % a cerca de 5 % de propileno glicol. Ainda em um outro aspecto desta modalidade, uma formulação semissólida compreende cerca de 20 % a cerca de 24 % em peso de um ácido livre de um ibuprofeno, cerca de 5 % a cerca de 20 % em peso de um sal de um ibuprofeno, cerca de 12 % a cerca de 14 % em peso de uma mistura de mono-, di- e triglicerídeos e ésteres do ácido graxo de PEG, cerca de 32 % a cerca de 39 % em peso de um monolinoleato de glicerila, cerca de 12 % a cerca de 14 % de polietileno glicol e cerca de 4 % de propileno glicol. Em outros aspectos desta modalidade, um polietileno glicol é, por exemplo, um PEG 100, um PEG 200, um PEG 300, um PEG 400, um PEG 500, um PEG 600 ou um PEG 700.
[00151] Uma formulação sólida ou semissólida descrita aqui tira vantagem das diferentes temperaturas de fusão dos vários adjuvantes tipo ácidos graxos. Formação de uma forma de dosagem sólida ou semissólida pode ser modificando as respectivas concentrações dos ácidos graxos compreendendo uma composição farmacêutica descrita aqui. Por exemplo, ácido linolênico tem uma temperatura de fusão (Tm) de cerca de -11 °C, ácido linoléico tem uma Tm de cerca de -5 °C, ácido oléico tem uma Tm de cerca de 16 °C, ácido palmítico tem uma Tm de cerca de 61-62 °C, e ácido esteárico tem uma Tm de cerca de 67-72 °C. Aumentando a(s) proporção(s) de ácido palmítico, esteárico ou oléico aumentaria a temperatura de fusão geral de uma composição, enquanto, ao contrário, aumentando a(s) proporção(s) de ácido linoléico e linolênico diminuiria a temperatura de fusão de uma composição. Assim, controlando os tipos e quantidades dos componentes adjuvantes adicionados, uma composição farmacêutica descrita aqui pode ser produzida que é substancialmente sólida ou semissólida à temperatura ambiente, mas dissolve, quando é ingerida, e atinge a temperatura do corpo. A composição fundida resultante forma facilmente micelas que são absorvidas pelo intestino, montadas nos quilomicrons, e finalmente absorvidas por macrófagos. A forma de dosagem sólida pode ser um pó, grânulo, comprimido, cápsula ou supositório.
[00152] Em uma modalidade, uma composição farmacêutica descrita aqui é sólida à temperatura ambiente. Em aspectos desta modalidade, uma composição farmacêutica descrita aqui pode ser formulada para ser um sólido a uma temperatura, por exemplo, de cerca de 35 °C ou menor, cerca de 33 °C ou menor, cerca de 31 °C ou menor, cerca de 29 °C ou menor, cerca de 27 °C ou menor, cerca de 25 °C ou menor, cerca de 23 °C ou menor, cerca de 21 °C ou menor, cerca de 19 °C ou menor, cerca de 17 °C ou menor, cerca de 15 °C ou menor, cerca de 12 °C ou menor, cerca de 10 °C ou menor, cerca de 8 °C ou menor, cerca de 6 °C ou menor, cerca de 4 °C ou menor, ou cerca de 0 °C ou menor.
[00153] Em outros aspectos desta modalidade, uma composição farmacêutica descrita tem uma temperatura de fusão, por exemplo, de 5 °C ou maior, 10 °C ou maior, 15 °C ou maior, 22 °C ou maior, 23 °C ou maior, 24 °C ou maior, 25 °C ou maior, 26 °C ou maior, 27 °C ou maior, 28 °C ou maior, 29 °C ou maior, 30 °C ou maior, 31 °C ou maior, 32 °C ou maior, 33 °C ou maior, 34 °C ou maior, ou 35 °C ou maior. Em outros aspectos desta modalidade, uma composição farmacêutica descrita tem uma temperatura de fusão na faixa, por exemplo, de cerca de 5 °C a cerca de 24 °C, cerca de 10 °C a cerca de 24 °C. Cerca de 22 °C a cerca de 24 °C, cerca de 23 °C a cerca de 25 °C, cerca de 24 °C a cerca de 26 °C, cerca de 25 °C a cerca de 27 °C, cerca de 26 °C a cerca de 28 °C, cerca de 27 °C a cerca de 29 °C, cerca de 28 °C a cerca de 30 °C, cerca de 29 °C a cerca de 31 °C, cerca de 30 °C a cerca de 32 °C, cerca de 31 °C a cerca de 33 °C, cerca de 32 °C a cerca de 34 °C, ou cerca de 33 °C a cerca de 35 °C. Em outros aspectos desta modalidade, uma composição farmacêutica descrita tem uma temperatura de fusão na faixa, por exemplo, de cerca de 22 °C a cerca de 26 °C, cerca de 24 °C a cerca de 28 °C, cerca de 26 °C a cerca de 30 °C, cerca de 28 °C a cerca de 32 °C, ou cerca de 30 °C a cerca de 34 °C.
[00154] Aspectos da presente especificação descrevem, em parte, um método de tratar um indivíduo com uma condição de dor severa. Em uma modalidade, o método compreende a etapa de administrar em um indivíduo necessitado deste uma composição farmacêutica descrita aqui, em que a administração reduz um sintoma associado com a dor severa, por meio disto tratando o indivíduo.
[00155] Aspectos da presente especificação descrevem, em parte, tratamento de um indivíduo que sofre de uma condição de dor severa. Na forma aqui usada, o termo “tratar” refere-se a reduzir ou eliminar em um indivíduo um sintoma clínico de uma condição de dor severa; ou atrasar ou prevenir em um indivíduo o início de ação de um sintoma clínico de uma condição de dor severa. Por exemplo, o termo “tratar” pode significar reduzir um sintoma de uma condição caracterizada por uma condição de dor severa, por exemplo, em pelo menos 20 %, pelo menos 25 %, pelo menos 30 %, pelo menos 35 %, pelo menos 40 %, pelo menos 45 %, pelo menos 50 %, pelo menos 55 %, pelo menos 60 %, pelo menos 65 %, pelo menos 70 %, pelo menos 75 %, pelo menos 80 %, pelo menos 85 %, pelo menos 90 % pelo menos 95 %, ou pelo menos 100 %. Os sintomas reais associados com uma condição de dor severa são bem conhecidos e podem ser determinados pelos versados na técnica levando em conta fatores, incluindo, sem limitações, o local da condição de dor severa, a causa da condição de dor severa, a gravidade da condição de dor severa, e/ou o tecido ou órgão afetado pela condição de dor severa. Versados na técnica conhecerão os sintomas ou indicadores apropriados associados com um tipo específico de condição de dor severa e saberão como determinar se um indivíduo é um candidato ao tratamento descrito aqui.
[00156] Dor pode ser medida usando um ou mais limiares de dor. Limiares de dor são medidos aumentando gradualmente a intensidade de um estímulo tais como corrente elétrica ou calor aplicado no corpo. O limiar de percepção da dor é o ponto no qual o estímulo começa a doer, e o limiar de tolerância a dor é atingido quando o indivíduo age para parar a dor.
[00157] Dor pode ser medida usando um ou mais questionários de escala de dor. Embora um questionário auto-reportado por um indivíduo que sofre de uma condição de dor severa tenda ser a medida mais confiável de dor, relatórios dos profissionais da saúde podem também ser usados. Inúmeras escalas de medição de dor foram desenvolvidas incluindo, sem limitações, Pontuação de Dor de Triagem Alder Hey, Escala de Dor Comportamental (BPS), Inventário Resumido da Dor (BPI), Lista de Verificação de Indicadores de Dor Não Verbais (CNPI), Ferramenta de Observação de Dor de Cuidado Crítico (CPOT), Escala de COMFORT, Questionário de Dor de Dallas, Escala de Descritor Diferencial (DDS), Escala de Dor Específica da Doença (DSPI), Índice de Dor de Dolorímetro (DPI), Escala de Dor com Faces - Revista (FPS-R), Escala de pernas, atividade, choro e consolabilidade, índice algofuncional de Lequesne, índice Original, Questionário da Dor de McGill (MPQ), Inventário de Dor Multidimensional (MPI), Escala de Dor e Incapacidade do Pescoço -NPAD, Faixa Numérica de 11 pontos (BS-11), Escala de Avaliação Numérica (NRS-11), Questionário da Dor Pediátrica (PPQ), Questionário da Dor nas Costas de Roland-Morris, escala análoga Visual (VAS), e Escala de Avaliação de Dor em faces de Wong-Baker. Como um exemplo, uma escala NRS-11 é uma escala de 11 pontos para auto- reportar paciente que classifica a dor observada em uma escala de 0 a 10, com 0 sendo absolutamente nenhuma dor, 1-3 sendo dor branda que interfere pouco com atividades da vida cotidiana, 4-6 sendo dor moderada que interfere significativamente nas atividades da vida cotidiana, e 7-10 sendo dor severa que interfere completamente com atividades da vida cotidiana. Qualidade pode ser estabelecida com o indivíduo completando o Questionário da Dor de McGill indicando quais palavras descrevem melhor sua dor.
[00158] Sintomas da condição de dor severa incluem, sem limitações, uma friagem, uma dormência, uma coceira, uma parestesia, uma sensação de choque elétrico, uma sensação queimação, uma sensação queimação com gelo, disestesia, alodinia, hiperalgesia, hiperpatia, uma sensação de dor somática e uma sensação de dor visceral. Os sintomas reais associados com uma condição de dor severa são bem conhecidos e podem ser determinados pelos versados na técnica levando em conta fatores, incluindo, sem limitações, o local da dor severa, a causa da dor severa, a gravidade da dor severa, o tecido ou órgão afetado, e a desordem associada.
[00159] Uma composição farmacêutica descrita aqui é adequada para tratar dor severa. Dor é qualquer experiência sensorial e/ou emocional desagradável associada com dano do tecido real ou potencial, ou descrita em termos de tal dano. Dor pode ocorrer em graus variados de gravidade e é normalmente uma consequência de uma lesão, uma doença, ou uma desordem emocional, embora a causa fundamental possa ou não ser aparente a um profissional de saúde. Uma dor severa é uma onde a gravidade da resposta a dor significativamente interfere ou impede um indivíduo de realizar uma ou mais atividades da vida cotidiana. Uma atividade da vida cotidiana (ADL) é uma atividade que um indivíduo normalmente faz tais como se alimentar, tomar banho, se vestir, se enfeitar, trabalhar, cuidar da casa, e ficar ocioso. ADLs podem ser categorizadas com base em se a atividade é básica, instrumental ou occupacional. ADLs básicas (BADLs) compreendem tarefas de autocuidado, incluindo, por exemplo, higiene pessoal e se enfeitar, se vestir e despir, autoalimentar, transferências funcionais (ir ou sair do leito ou cadeira de rodas, entrar ou sair do banheiro, etc.), controle do intestino e bexiga, e movimentação (caminhar com ou sem uso de um dispositivo assistido (andador, bengala, ou muletas) ou usando uma cadeira de rodas). ADLs instrumentais (IADLs) não são necessárias para funcionamento fundamental, mas deixam um indivíduo independentemente vivo em uma comunidade. IADLs incluem, por exemplo, realizando tarefas domésticas, tomando medicações da maneira prescrita, gerenciando dinheiro, comprando mantimentos ou roupas, usando dispositivos de comunicação, usando tecnologia, usando transporte dentro da comunidade. ADLs ocupacionais (OADLs) são geralmente opcionais em natureza e podem ser delegadas a outros. OADLs incluem, por exemplo, cuidar de outros (incluindo selecionar e supervisionar cuidadores), cuidar de animais de estimação, educar crianças, usar dispositivos de comunicação, mobilidade na comunidade, controle financeiro, controle e manutenção da saúde, preparação de refeição e limpeza, e procedimentos de segurança e respostas a emergência.
[00160] Na forma aqui usada, a expressão “dor severa” compreende qualquer dor aguda, subaguda, nociceptiva crônica, patológica, ou dor psicológica. Em aspectos desta modalidade, uma dor severa não é uma dor inflamatória ou uma dor cuja origem primária é devido a uma resposta inflamatória.
[00161] Uma condição de dor severa pode ser classificada de acordo com duração e padrão de ocorrência, tais como, por exemplo, dor aguda, dor subaguda, e dor crônica. Dor aguda é um estado da dor orgânica que é tipicamente transitório e de início de ação súbito, que dura somente até o estímulo nocivo ser removido e/ou o dano ou patologia fundamental curar. Dor crônica é um estado da dor orgânica que é persistente estende-se além do período esperado de cura e pode estar presente contínua ou intermediariamente. Dor subaguda é um estado da dor orgânica que refere-se a uma dor que é alguma coisa entre dor aguda e dor crônica. Embora alguma coisa arbitrária, a distinção entre dor aguda, subaguda, e crônica pode ser definida com base no intervalo de tempo do início de ação. Assim, uma dor aguda é uma que dura menos que um mês, uma dor subaguda é uma que dura de um a seis meses, e uma dor crônica é uma que dura seis meses ou mais.
[00162] Uma condição de dor severa pode também ser classificada como: 1) uma dor nociceptiva; 2) uma dor patológica; e 3) uma dor inflamatória.
[00163] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende uma dor nociceptiva. Dor nociceptiva é uma condição de dor severa onde um estado da dor orgânica é causado por um insulto nocivo ou lesão das fibras do nervo periférico que responde somente a estímulo aproximando ou excedendo intensidade prejudicial (nociceptores), e é comumente descrita como uma dor contínua. Este tipo de dor é associado com dano a tecido não neural, tais como pele, músculos, órgãos viscerais, juntas, tendões, ou ossos, e é representado por um sistema nervoso somatossensorial funcionando normalmente. Dor nociceptiva pode ser classificada de acordo com o modo de estimulação nociva, tais como, por exemplo, dor térmica, dor mecânica, e dor química, ou de acordo com o local da dor, tal como, por exemplo, dor somática ou dor visceral.
[00164] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende uma dor somática. Dor somática é uma dor nociceptiva que origina de ligamentos, tendões, ossos, vasos sanguíneos, e mesmo os próprios nervos. Ela é detectada com nociceptores somáticos. A escassez de receptores da dor nessas áreas produz uma dor pouco localizada, maçante de duração não mais que dor cutânea. Exemplos não limitantes de dor somática incluem: 1) tensão muscular excessiva pode ser causada, por exemplo, por uma distensão ou uma luxação; 2) desordens de movimento repetitivo podem resultar de uso excessivo das mãos, pulsos, cotovelos, ombros, pescoço, costas, quadris, joelhos, pés, pernas, ou tornozelos; 3) desordens musculares que causam dor somática incluem, por exemplo, uma polimiosite, uma dermatomiosite, um lúpus, um fibromialgia, uma polimialgia reumática, e uma rabdomiólise; 4) mialgia incluindo, por exemplo, dor muscular causada por uso excessivo, estiramento, infecção viral, miopatia metabólica, uma deficiência nutricional, ou síndrome de fadiga crônica; 5) infecções incluindo, por exemplo, um abscesso, uma triquinose, uma influenza, uma doença de Lyme, uma malária, uma febre maculosa das montanhas rochosas, influenza aviária, o resfriado comum, pneumonia adquirida em comunidade, meningite, varíola, Síndrome Respiratória Aguda Severa, síndrome de choque tóxico, triquinose, febre tifóide, e infecção dio trato respiratório superior; e 6) drogas incluindo, por exemplo, cocaína, uma estatina para diminuir colesterol (tais como atorvaestatina, Simvastatina, e lovastatina), e um inibidor de ACE para diminuir pressão sanguínea (tais como enalapril e captopril). Dor somática pode ser classificada como uma dor somática superficial ou uma dor somática profunda. Dor somática superficial é iniciada por ativação de nociceptores na pele ou outro tecido superficial, e é aguda, bem definida e claramente localizada. Exemplos de lesões que produzem dor somática superficial incluem feridas secundárias e queimaduras secundárias (primeiro grau). Dor somática profunda é iniciada por estimulação de nociceptores em ligamentos, tendões, ossos, vasos sanguíneos, fáscias e músculos, e é dor maçante, contínua, pouco localizada. Exemplos incluem distensões e ossos quebrados.
[00165] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende uma dor visceral. Dor visceral é uma dor nociceptiva que é iniciada por estimulação de nociceptores nos órgãos do corpo e cavidades internas tipicamente causada por estiramento ou isquemia. Dor visceral é uma dor pouco localizada difusa e pode ser descrita como dor contínua, dor nauseante, dor maçante, dor compressiva, e/ou dor profunda, e ela pode ser acompanhada por náusea e vômito. Dor visceral é extremamente difícil de localizar, e diversas lesões no tecido visceral podem apresentar dor ”referida”, onde a sensação é localizada em uma área completamente não relacionada com o local da lesão. A escassez ainda maior de nociceptores nessas áreas produz dor que é normalmente mais contínua e de uma duração não maior que dor somática. Exemplos não limitantes de dor somática incluem: 1) dor visceral funcional incluindo, por exemplo, uma síndrome do intestino irritável e uma dor abdominal funcional crônica (CFAP), uma constipação funcional e uma dispepsia funcional, uma dor no peito não cardíaca (NCCP) e uma dor abdominal crônica; 2) inflamação gastrintestinal crônica incluindo, por exemplo, uma gastrite, uma doença inflamatória intestinal, tipo, por exemplo, uma doença de Crohn, uma colite ulcerativa, uma colite microscópica, uma diverticulite e uma gastroenterite; uma cistite intersticial; uma isquemia intestinal; uma colecistite; uma apendicite; um refluxo gastroesofageal; uma úlcera, uma nefrolitíase, uma infecção do trato urinário, uma pancreatite e uma hérnia; 3) dor autoimune incluindo, por exemplo, uma sarcoidose e uma vasculite; 4) dor visceral orgânica incluindo, por exemplo, dor que resulta de uma lesão inflamatória ou degenerativa traumática do intestino ou produzida por um tumor impingindo na inervação sensorial; e 5) dor visceral induzida por tratamento incluindo, por exemplo, uma dor decorrente de terapia de quimioterapia ou uma dor decorrente de terapia de radiação.
[00166] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende uma dor patológica. Dor patológica de dano A é uma condição de dor severa onde um estado da dor orgânica causada por doença ou dano a qualquer parte do sistema nervoso ou causada por um funcionamento anormal do sistema nervoso. Este tipo de dor é associado com dano no tecido neural e um sistema nervoso somatossensorial funcionando anormalmente, em vez de estimulação de receptores da dor. Exemplos não limitantes de uma dor patológica incluem dor neuropática e dor disfuncional.
[00167] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende uma dor neuropática. Dor neuropática de dano é uma dor patológica onde um estado da dor orgânica é causado por dano ou doença do sistema nervoso somatossensorial, que resulta em aquecimento sensorial anormal do sistema nervoso periférico, sistemas nervosos centrais, ou em ambos. Dor neuropática pode envolver dor espontânea ou evocada, e pode ter componentes contínuos e/ou episódicos (paroxismais). Dor neuropática pode ser associada com disestesia (respostas a dor anormal), tais como, por exemplo, alodinia (uma resposta dolorosa a um estímulo que normalmente não é dolorosa), hiperalgesia (uma resposta acentuada a um estímulo doloroso que normalmente causa somente um brando desconforto), e hiperpatia (onde um pequeno desconforto se torna uma dor severa prolongada). Sensações dolorosas podem ser descritas como uma friagem, dormência, coceira, parestesia (sensação de picada ou “formigamento”), um choque elétrico, e uma dor de queimação ou queimadura com gelo. Exemplos não limitantes de uma dor neuropática incluem dor neuropática central, dor neuropática periférica, e dor por deaferentação.
[00168] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende uma dor neuropática central. Dano ou doença que afeta nervos do sistema nervoso central é referida como uma dor neuropática central. Tipicamente, o dano ou doença ocorre como lesões cerebrais, predominantemente talâmico, mas pode envolver regiões supratalâmicas e infratalâmicas. Geralmente, o início de ação de dor neuropática central é normalmente atrasado após a ocorrência do episódio inicial que resulta em dano ao sistema nervoso central; início de ação de dor pode ocorrer durante a fase de recuperação de déficit neurológico. Dor neuropática central pode estar presente em condições pós- acidente incluindo, por exemplo, infarto talâmico, infarto do tronco cerebral, ou hemorragia subaracnóide, trombose venosa cerebral, tumores cerebrais comprimindo o tálamo ou tronco cerebral, abscessos cerebrais comprimindo o tálamo ou tronco cerebral, lesão cerebral traumática, dor pós-cirúrgica após cirurgia do cérebro ou coluna, complicações após cirurgia do cérebro incluindo talanotomia para desordens do movimento, esclerose múltipla, e doença de Parkinson, lesão da medula espinhal, complicações após cirurgia da coluna incluindo anterolateral cordotomia e mielotomia comissural, lesões isquêmicas incluindo síndrome da artéria espinhal anterior e síndrome de Wallenberg, siringomielia, mielopatia de radiação, mielopatia de HIV.
[00169] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende uma dor neuropática periférica. Dano ou doença que afeta nervos sensoriais, motores e/ou autônomos do sistema nervoso periférico é referida como uma dor neuropática periférica. Dor neuropática periférica ocorre quando nervos periféricos não conseguem levar e trazer informação do cérebro e medula espinhal, que resulta em dor, perda de sensação, ou incapacidade para controlar músculos. Em alguns casos, a falência de nervos que controlam os vasos sanguíneos, intestinos, e outros órgãos resultam em pressão sanguínea anormal, e nervos que controlam os vasos sanguíneos, intestinos, e outros órgãos resultam em problemas de digestão, e perda de outros processos básicos do corpo. Sintomas também dependem de se a condição afeta todo o corpo ou apenas um nervo. Fatores de risco para neuropatia incluem diabetes, álcool pesado uso, exposição a certas substâncias químicas e drogas, pressão prolongada em um nervo. Algumas pessoas têm uma predisposição hereditária para neuropatia periférica. Os quatro padrões cardinais de dor neuropática periférica são mononeuropatia, mononeuropatia multiplex, polineuropatia e neuropatia autônoma.
[00170] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende um mononeuropática. Uma mononeuropatia é uma neuropatia periférica que envolve perda funcional ou mudança patológica que afeta um único nervo ou grupo de nervo. Mononeuropatia é mais frequentemente causada por dano a uma área local que resulta de lesão ou trauma, embora desordens ocasionalmente sistêmicas possam causar dano no nervo isolado. As causas usuais são trauma direto, pressão prolongada no nervo, e compressão do nervo por inchaço ou lesão próximo das estruturas do corpo. O dano inclui destruição da bainha de mielina (cobertura) do nervo ou de parte da célula do nervo (o axônio). Este dano diminui ou impede condução de impulsos através do nervo. Mononeuropatia pode envolver qualquer parte do corpo. Dor mononeuropática é associada, por exemplo, com uma disfunção do nervo ciático, uma disfunção do nervo peroneal comum, uma disfunção do nervo radial, uma disfunção do nervo ulnário, uma mononeuropatia cranial VI, uma mononeuropatia cranial VII, uma mononeuropatia cranial III (compressão tipo), uma mononeuropatia cranial III (diabética tipo), uma disfunção do nervo auxiliar, uma síndrome do túnel carpal, uma disfunção do nervo femoral, uma disfunção do nervo tibial, uma paralisia de Bell, uma síndrome da saída torácica, uma síndrome do túnel carpal ou outra neuropatia de armadilha focal, e uma paralisia do sexto nervo (abducente).
[00171] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende uma mononeuropatia multiplex. Uma mononeuropatia multiplex é uma neuropatia periférica que envolve perda funcional ou mudança patológica que afeta sequencial ou simultaneamente diversos nervos não contíguos de uma maneira assimétrica. Uma dor neuropática com base em mononeuropatia multiplex pode se desenvolver em dias a anos e tipicamente apresenta com perda aguda ou subaguda de função sensorial e motora de nervos individuais. O padrão de envolvimento é assimétrico; entretanto, a medida que a doença progride, déficit(s) ficam mais confluentes e simétricos, tornando difícil diferenciá-la de polineuropatia. Mononeuropatia multiplex pode também causar dor caracterizada como profunda, dor contínua que é pior a noite, e apresenta frequentemente na lombar, quadril, ou perna. Mononeuropatia multiplex pode também causar dor caracterizada como aguda, dor no membro unilateral severa seguida por fraqueza muscular anterior e perda de reflexo do joelho. Dor de mononeuropatia multiplex é associada, por exemplo, com diabetes melito, infecções, tais como, por exemplo, leprose, doença de lyme, HIV e toxicidade.
[00172] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende um polineuropatia. Um polineuropatia é uma neuropatia periférica que envolve perda funcional ou mudança patológica que afeta múltiplos nervos por todo o corpo de uma simétrica maneira simétrica. Uma polineuropatia pode ser aguda e aparecer sem aviso prévio, ou crônica e desenvolver gradualmente em um maior período de tempo. Muitas polineuropatias têm envolvimento tanto motor quanto sensorial, e alguns também envolvem disfunção do sistema nervoso autônomo. Essas desordens são frequentemente simétricas, e normalmente devido a vários processos de indisposições e doença sistêmicos que afetam o sistema nervoso periférico na sua íntegra. Uma polineuropatia frequentemente afeta o pés e mãos, causando fraqueza, perda de sensação, sensações de formigamento ou dor de queimação. Polineuropatias podem ser classificadas em diferentes maneiras, tais como pela causa, pela velocidade de progressão, ou pelas partes do corpo envolvidas. Classes de polineuropatia são também distinguidas por qual parte da célula do nervo é principalmente afetada: o axônio, a bainha de mielina, ou o corpo da célula.
[00173] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende uma axonopatia distal. Axonopatia distal, ou "neuropatia axonal", é o resultado de algum desarranjo metabólico ou tóxico de um neurônio. Ela pode ser causada por doenças metabólicas tais como diabetes, falência renal, síndromes de deficiência tais como subnutrição e alcoolismo, ou pelos efeitos de toxinas ou drogas tais como quimioterapia. A causa mais comum de axonopatia distal é diabetes, e a axonopatia distal mais comum é neuropatia diabética. Ela pode ser dividida de acordo com o tipo de axônio afetado: fibra grande, fibra pequena, ou em ambas. As porções mais distais de axônios são normalmente as primeiras a degenerar, e atrofia axonal avança lentamente em direção do corpo da célula do nervo. Se a causa for removida, regeneração é possível, embora a prognose dependa da duração e gravidade do estímulo. Pessoas com axonopatias distais normalmente apresentam com distúrbios sensório-motor que têm uma distribuição tipo “meia e luva” simétrica. Funções de reflexos de tendão profundo e sistema nervoso autônomo também se perdem ou diminuem em áreas afetadas.
[00174] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende um mielinopatia. Mielinopatia, ou "polineuropatia desmielinante", é devido a uma perda de mielina (ou das células de Schwann que a produz e contém). Esta desmielinação deixa o axônio intacto, mas diminui ou bloqueia completamente a condução de potenciais de ação através do axônio da célula do nervo. A causa mais comum é polineuropatia desmielinante inflamatória aguda (AIDP, a forma mais comum de síndrome de Guillain-Barré), embora outros causas incluam polineuropatia desmielinante inflamatória crônica (CIDP), desordens metabólicas genéticas (por exemplo, leucodistrofia), e toxinas.
[00175] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende uma neuronopatia. Neuronopatia é o resultado de destruição de neurônios do sistema nervoso periférico. Ela pode ser causada por doenças do neurônio motor, neuropatias sensoriais (por exemplo, zóster da Herpes), toxinas ou disfunção autônoma. Neurotoxinas podem causar neuronopatias, tais como o agente de quimioterapia vincristina. Uma pessoa com neuronopatia pode se apresentar de diferentes maneiras, dependendo da causa, do modo como ela afeta as células do nervo, e do tipo de célula do nervo que é mais afetada.
[00176] Existem inúmeras condições que podem causar polineuropatia. Dor neuropática periférica inclui, sem limitações, neuropatias associadas com doença sistêmica tipo neuropatia diabética, neuropatias associadas com condições metabólicas tipo neuropatia alcoólica e síndrome de queimação nos pés, neuropatias associadas com infecções virais tipo zóster da herpes e HIV, neuropatias associadas com deficiências nutricionais, neuropatias associadas com toxinas, neuropatias associadas com compressão de tumor, neuropatias associadas com manifestações remotas de malignâncias, neuropatias associadas com drogas tipo quimioterapia, neuropatias associadas com radiação, neuropatias associadas com desordens imunes mediadas, e neuropatias associadas com trauma físico em um tronco do nervo. Dor polineuropática inclui, sem limitações, síndrome pós-polio, síndrome pós- mastectomia, neuropatia diabética, neuropatia alcoólica, amilóide, toxinas, AIDS, hipotireoidismo, uremia, deficiências de vitamina, dor induzida por quimioterapia, tratamento com 2’,3’-didexoxicitidina (ddC), síndrome de Guillain-Barre ou doença de Fabry.
[00177] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende uma neuropatia autônoma. Uma neuropatia autônoma é uma neuropatia periférica que envolve perda funcional ou mudança patológica que afeta o sistema nervoso não voluntário, não sensorial (isto é, o sistema nervoso autônomo). Neuropatia autônoma é uma forma de polineuropatia que afeta basicamente os órgãos internos tais como a bexiga, músculos, o sistema cardiovascular, o trato digestivo, e os órgãos genitais.
[00178] Dor neuropática periférica pode estar presente em doenças sistêmicas, desordens metabólicas, desordens nutrientes, desordens induzidas por droga, lesão traumática, síndromes traumáticas e de aprisionamento, cirurgia da dor pós-cirúrgica, complicações após cirurgia, neuropatia sensorial de HIV, poliradiculoneuropatia desmielinante, neuralgia pós-herpética, avulsões da raiz do nervo, neuralgias craniais tipo neuralgia trigeminal, dor do câncer neuropático, compressão dos nervos periféricos, plexo do nervo, e raízes do nervo, neuropatia periférica paraneoplástica, ganglionopatia, terapias de complicação de câncer tipo quimioterapia, radiação, cirurgia, e síndrome de dor regional complexa como Tipo 1 e Tipo 2.
[00179] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende uma neuralgia. Uma neuralgia é uma dor neuropática periférica que irradia ao longo do curso de um ou mais nervos específicos normalmente sem qualquer mudança patológica demonstrável na estrutura do nervo. Os nervos afetados são responsáveis pelo sentimento de toque, temperatura e pressão. Estímulos simples tais como comer, falar, lavar a face, ou qualquer leve toque ou sensação podem disparar um ataque (mesmo a sensação de uma suave brisa). O ataque pode ocorrer em grupos ou como um ataque isolado. Geralmente, uma neuralgia causa curtos episódios de dor excruciante, normalmente por menos que dois minutos. Entretanto, nas formas atípicas de neuralgia, a dor pode também apresentar como meramente contínua à dor severa e durar por períodos prolongados. Sintomas incluem dor aguda, penetrante ou constante, dor de queimação localizada em qualquer lugar, normalmente na superfície do corpo ou próximo a ela, no mesmo local para cada episódio; dor ao longo do caminho de um nervo específico; função prejudicada da parte do corpo afetada devido a dor, ou fraqueza muscular devido a dano no nervo motor concomitante; maior sensibilidade da pele ou dormência da área da pele afetada; e qualquer toque ou pressão é interpretado como dor. Movimento pode também ser doloroso. Uma neuralgia inclui, sem limitações, uma neuralgia trigeminal, uma neuralgia glossofaringeal, uma neuralgia pós- herpética (causada, por exemplo, por herpesvírus, sífilis e doença de Lyme), uma síndrome do túnel carpal, uma meralgia parestética, uma dor ciática e uma facial atípica.
[00180] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende uma síndrome de dor regional complexa (CRPS). Uma CRPS é uma neuropatia que resulta de dor mantida simpateticamente. Embora desconhecidos os mecanismos provavelmente envolvem conexões do nervo simpatético-somático anormais (efapses), mudanças inflamatórias locais, e mudanças na medula espinhal. CRPS apresenta em duas formas. CRPS 1 (síndrome de distrofia simpática de reflexo) é uma desordem de nervo crônica que ocorre mais frequentemente nos braços ou pernas após uma lesão secundária ou principal. CRPS 1 é associada com dor severa; mudanças nas unhas, osso e pele; e uma maior sensibilidade a toque no membro afetado. CRPS 2 (causalgia) é causada por uma lesão identificada no nervo e resulta em uma síndrome de dor de queimação sustentada, alodinia, e hiperpatia após uma lesão do nervo traumática, frequentemente combinada com disfunção vasomotora e sudomotora e mais tarde mudanças tróficas.
[00181] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende uma dor referida. Dor referida se origina da dor localizada em uma área separada do local de estimulação da dor. Frequentemente, dor referida surge quando um nervo é comprimido ou danificado em sua origem ou próximo dela. Nesta circunstância, a sensação de dor geralmente será sentida no território que o nervo serve, ainda embora o dano se origine em outra parte. Um exemplo comum ocorre em hérnia do disco intervertebral, em que uma raiz do nervo que surge da medula espinhal é comprimida por material do disco adjacente. Embora dor possa surgir do próprio disco danificado, dor também será sentida na região servida pelo nervo comprimido (por exemplo, a coxa, joelho ou pé). Aliviar a pressão na raiz do nervo pode melhorar a dor referida, desde que dano no nervo permanente não tenha ocorrido. Isquemia miocardial (a perda de fluxo sanguíneo em uma parte do tecido do músculo do coração) é possivelmente o exemplo mais bem conhecido de dor referida; a sensação pode ocorrer no tórax superior como uma sensação restrita, ou como uma dor no ombro esquerdo, braço ou mesmo mão.
[00182] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende uma dor por deaferentação. Dano ou doença que afeta atividade neural periférica ou central, aferente periférica ou central é referida como uma dor por deaferentação. Dor por deaferentação é devido a perda parcial ou completa da entrada sensorial de uma porção do corpo, e pode ser causada por interrupção tanto de fibras sensoriais periféricas quanto de nervos do sistema nervoso central. O mecanismo que fundamenta este tipo de dor é desconhecido mas pode envolver sensibilização de neurônios centrais, com menores patamares de ativação e expansão de campos receptivos. Uma dor de síndrome de deaferentação, inclui, sem limitações, uma dor do membro fantasma, uma lesão cerebral, uma lesão da medula espinhal, uma radiculopatia lombar, uma dor pós-acidente vascular cerebral, uma paraplegia, avulsão do plexo branquial ou outros tipos de lesões de nervos periféricos, uma patologia do sistema nervoso central.
[00183] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende uma dor disfuncional. Dor disfuncional é uma dor patológica onde um estado da dor orgânica é causado por função anormal do sistema nervoso somatossensorial, mas que não é iniciado por uma lesão identificável de qualquer parte do sistema nervoso. Similar a dor neuropática, dor disfuncional é comumente descrita como uma dor de queimação, uma friagem, um choque elétrico, uma sensação de “formigamento”, dormência e coceira.
[00184] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende uma dor de cabeça. Uma condição de dor severa pode ser uma dor de cabeça (medicamente conhecida como cefalgia) é uma condição de dor branda a severa na cabeça; algumas vezes dor no pescoço ou parte superior das costas pode também ser interpretada como uma dor de cabeça. Ela pode indicar uma doença local ou sistêmica fundamental ou ser uma desordem em si mesma. Uma dor de cabeça inclui, sem limitações, uma dor de cabeça muscular/miogênica, uma dor de cabeça vascular, uma dor de cabeça por tração, dor de cabeça inflamatória, uma dor de cabeça de sinusite crônica, uma dor de cabeça hormonal, uma cefaléia rebote, uma dor de cabeça orgânica, e uma dor de cabeça ictal.
[00185] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende uma dor de cabeça muscular/miogênica. Dores de cabeça musculares/miogênicas parecem envolver o estiramento ou tensionamento de músculos faciais e do pescoço; elas podem irradiar para a fronte. Dor de cabeça por tensão é a forma mais comum de dor de cabeça miogênica. Uma dor de cabeça por tensão é uma condição que envolve dor ou desconforto na cabeça, couro cabeludo, ou pescoço, normalmente associada com rigidez muscular nessas áreas. Dores de cabeça por tensão resultam da contração de músculos do pescoço e couro cabeludo. Uma causa desta contração muscular é uma resposta a estresse, depressão ou ansiedade. Qualquer atividade que faz com que a cabeça se mantenha em uma posição por um longo período de tempo sem se mover pode causar uma dor de cabeça. Tais atividades incluem tipagem ou uso de computadores, trabalho fino com as mãos, e uso de um microscópio. Dormir em um ambiente frio ou dormir com o pescoço em uma posição anormal pode também desencadear este tipo de dor de cabeça. Uma dor de cabeça tipo tensão inclui, sem limitações, uma dor de cabeça por tensão episódica e uma dor de cabeça por tensão crônica.
[00186] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende uma dor de cabeça vascular. O tipo mais comum de dor de cabeça vascular é enxaqueca. Outros tipos de dores de cabeça vasculares incluem cefaléia em salvas, que causam episódios repetidos de dor intensa, e dores de cabeça que resulta de pressão sanguínea alta.
[00187] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende uma dor de cabeça tipo enxaqueca. Uma enxaqueca é uma desordem heterogênea que geralmente envolve dores de cabeça recorrente. Enxaquecas são diferentes das outras dores de cabeça em virtude de elas ocorrerem com outros sintomas, tais como, por exemplo, náusea, vômito, ou sensibilidade a luz. Na maioria das pessoas, uma dor latejante é sentida somente de um lado da cabeça. Recursos clínicos tais como tipo de sintomas da aura, presença de pródromos, ou sintomas associados tais como vertigem, podem ser vistos em subgrupos de pacientes com diferentes mecanismos patofisiológicos e genéticos fundamentais. Uma dor de cabeça tipo enxaqueca inclui, sem limitações, uma enxaqueca sem aura (enxaqueca comum), uma enxaqueca com aura (enxaqueca clássica), uma enxaqueca menstrual, uma enxaqueca equivalente (dor de cabeça acefálica), uma enxaqueca complicada, uma enxaqueca abdominal e uma enxaqueca por tensão mista.
[00188] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende uma cefaléia em salvas. Cefaléia em salvas afetam um lado da cabeça (unilateral) e pode ser associada com lacrimejamento dos olhos e congestão nasal. Ela ocorre em alvas, acontecendo repetidamente a cada dia ao mesmo tempo por diversas semanas e então cedendo.
[00189] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende um dor de cabeça por sinusite. Sinusite é inflamação, tanto bacteriana, fúngica, viral, alérgica quanto autoimune, dos seios paranasais. Sinusite crônica é uma das complicações mais comuns do resfriado comum. Sintomas incluem: Congestão nasal; dor facial; dor de cabeça; febre; mal-estar geral; descarga verde ou amarela espessa; sensação de 'plenitude' facial piorando mediante curvamento. Em um pequeno número de casos, sinusite maxilar crônica pode também acontecer pelo espalhamento de bactérias de uma infecção dental. Sinusite eosinofílica hiperplástica crônica é uma forma não infecciosa de sinusite crônica.
[00190] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende uma dor de cabeça por tração. Dores de cabeça por tração e inflamatórias são normalmente sintomas de outras desordens, variando de acidente vascular cerebral para infecção do seio.
[00191] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende uma cefaléia rebote. Cefaléias rebote, também conhecidas como dores de cabeça por uso excessivo de medicação, ocorre quando medicação é tomada muito frequentemente para aliviar dor de cabeça. Cefaléias rebote frequentemente ocorrem diariamente e podem ser muito dolorosas.
[00192] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende uma dor de cabeça ictal. Dores de cabeça ictal são dores de cabeça associadas com atividade convulsiva.
[00193] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende uma dor psicogênica. Dor psicogênica, também denominada psicalgia ou dor somatoforma, é dor causada, aumentada ou prolongada por fatores mentais, emocionais ou comportamentais. Dor de cabeça, dor nas costas, e dor de estômago são algumas vezes diagnosticadas como psicogênicas. Sofredores são frequentemente estigmatizados, em virtude de tanto médicos profissionais quanto o público geral tenderem pensar que dor de uma fonte psicológica não é "real". Entretanto, especialistas consideram que não é menos real ou prejudicial do que dor de qualquer outra fonte. Indivíduos com dor a longo prazo frequentemente apresentam distúrbio psicológico.
[00194] Em uma modalidade, uma condição de dor severa compreende uma dor inflamatória. Uma dor inflamatória é uma condição de dor severa onde um estado da dor orgânica é causado pela liberação de mediadores em um local de inflamação do tecido que ativa e sensibiliza o caminho de dor nociceptiva. Este tipo de dor é associado com qualquer dano do tecido causado por uma resposta inflamatória crônica. Dor inflamatória pode ser associada com uma desordem artrítica, uma doença autoimune, uma desordem do tecido conectivo, uma lesão, uma infecção e uma neurite.
[00195] Em uma modalidade, uma condição de dor severa não compreende uma dor inflamatória.
[00196] Em uma modalidade, uma condição de dor severa não é causada por uma resposta inflamatória.
[00197] Uma composição farmacêutica descrita aqui é administrada em um indivíduo. Um indivíduo é tipicamente um ser humano. Tipicamente, qualquer indivíduo que é um candidato a um tratamento de dor severa convencional é um candidato a um tratamento de dor severa descrito aqui. Avaliação pré-operatória tipicamente inclui histórico de rotina e exame físico além do consentimento informado completo descrito todos os riscos e benefícios relevantes do procedimento.
[00198] Uma composição farmacêutica descrita aqui pode compreender um composto terapêutico em uma quantidade terapeuticamente efetiva. Na forma aqui usada, a expressão “quantidade efetiva” é sinônimo de “quantidade terapeuticamente efetiva”, “dose efetiva”, ou “dose terapeuticamente efetiva” e quando usada em referência para tratar uma condição de dor severa refere-se a dose mínima de um composto terapêutico descrito aqui necessário para alcançar o efeito terapêutico desejado e inclui uma dose suficiente para reduzir um sintoma associado com uma condição de dor severa. A efetividade de um composto terapêutico descrito aqui em tratar uma condição de dor severa pode ser determinada observando uma melhoria em um indivíduo baseado em um ou mais sintomas clínicos, e/ou indicadores fisiológicos associados com a condição. Uma melhoria em uma condição de dor severa também pode ser indicada por uma menor necessidade de uma terapia simultânea.
[00199] A quantidade efetiva apropriada de um composto terapêutico descrito aqui a ser administrada em um indivíduo para um condição de dor severa particular pode ser determinada pelos versados na técnica levando em conta fatores, incluindo, sem limitações, o tipo da condição de dor severa, o local da condição de dor severa, a causa da condição de dor severa, a gravidade da condição de dor severa, o grau de alívio desejado, a duração de alívio desejado, o composto terapêutico particular usado, a taxa de excreção do composto terapêutico usado, a farmacodinâmica do composto terapêutico usado, a natureza dos outros compostos a ser incluídos na composição, a formulação particular, a via particular de administração, as características particulares, histórico e fatores de risco do paciente, tais como, por exemplo, idade, peso, saúde geral e similares, ou qualquer combinação destes. Adicionalmente, onde administração repetida de um composto terapêutico é usada, uma quantidade efetiva de um composto terapêutico dependerá adicionalmente dos fatores, incluindo, sem limitações, a frequência de administração, a meia vida do composto terapêutico, ou qualquer combinação destes. Versados na técnica sabem que uma quantidade efetiva de um composto terapêutico descrito aqui pode ser extrapolada pelos estudos de administração de ensaios in vitro e in vivo usando modelos animais antes de administração em humanos.
[00200] Em aspectos desta modalidade, uma quantidade terapeuticamente efetiva de um composto terapêutico descrito aqui reduz um sintoma associado com uma condição de dor severa, por exemplo, em pelo menos 10 %, pelo menos 15 %, pelo menos 20 %, pelo menos 25 %, pelo menos 30 %, pelo menos 35 %, pelo menos 40 %, pelo menos 45 %, pelo menos 50 %, pelo menos 55 %, pelo menos 60 %, pelo menos 65 %, pelo menos 70 %, pelo menos 75 %, pelo menos 80 %, pelo menos 85 %, pelo menos 90 %, pelo menos 95 % ou pelo menos 100 %. Em outros aspectos desta modalidade, uma quantidade terapeuticamente efetiva de um composto terapêutico descrito aqui reduz um sintoma associado com uma condição de dor severa, por exemplo, por no máximo 10 %, no máximo 15 %, no máximo 20 %, no máximo 25 %, no máximo 30 %, no máximo 35 %, no máximo 40 %, no máximo 45 %, no máximo 50 %, no máximo 55 %, no máximo 60 %, no máximo 65 %, no máximo 70 %, no máximo 75 %, no máximo 80 %, no máximo 85 %, no máximo 90 %, no máximo 95 % ou no máximo 100 %. Ainda em outros aspectos desta modalidade, uma quantidade terapeuticamente efetiva de um composto terapêutico descrito aqui reduz um sintoma associado com uma condição de dor severa, por exemplo, por cerca de 10 % a cerca de 100 %, cerca de 10 % a cerca de 90 %, cerca de 10 % a cerca de 80 %, cerca de 10 % a cerca de 70 %, cerca de 10 % a cerca de 60 %, cerca de 10 % a cerca de 50 %, cerca de 10 % a cerca de 40 %, cerca de 20 % a cerca de 100 %, cerca de 20 % a cerca de 90 %, cerca de 20 % a cerca de 80 %, cerca de 20 % a cerca de 20 %, cerca de 20 % a cerca de 60 %, cerca de 20 % a cerca de 50 %, cerca de 20 % a cerca de 40 %, cerca de 30 % a cerca de 100 %, cerca de 30 % a cerca de 90 %, cerca de 30 % a cerca de 80 %, cerca de 30 % a cerca de 70 %, cerca de 30 % a cerca de 60 %, ou cerca de 30 % a cerca de 50 %.
[00201] Ainda em outros aspectos desta modalidade, uma quantidade terapeuticamente efetiva de um composto terapêutico descrito aqui geralmente é na faixa de cerca de 0,001 mg/kg/dia a cerca de 100 mg/kg/dia. Em aspectos desta modalidade, uma quantidade efetiva de um composto terapêutico descrito aqui pode ser, por exemplo, pelo menos 0,001 mg/kg/dia, pelo menos 0,01 mg/kg/dia, pelo menos 0,1 mg/kg/dia, pelo menos 1,0 mg/kg/dia, pelo menos 5,0 mg/kg/dia, pelo menos 10 mg/kg/dia, pelo menos 15 mg/kg/dia, pelo menos 20 mg/kg/dia, pelo menos 25 mg/kg/dia, pelo menos 30 mg/kg/dia, pelo menos 35 mg/kg/dia, pelo menos 40 mg/kg/dia, pelo menos 45 mg/kg/dia, ou pelo menos 50 mg/kg/dia. Em outros aspectos desta modalidade, uma quantidade efetiva de um composto terapêutico descrito aqui pode ser na faixa, por exemplo, de cerca de 0,001 mg/kg/dia a cerca de 10 mg/kg/dia, cerca de 0,001 mg/kg/dia a cerca de 15 mg/kg/dia, cerca de 0,001 mg/kg/dia a cerca de 20 mg/kg/dia, cerca de 0,001 mg/kg/dia a cerca de 25 mg/kg/dia, cerca de 0,001 mg/kg/dia a cerca de 30 mg/kg/dia, cerca de 0,001 mg/kg/dia a cerca de 35 mg/kg/dia, cerca de 0,001 mg/kg/dia a cerca de 40 mg/kg/dia, cerca de 0,001 mg/kg/dia a cerca de 45 mg/kg/dia, cerca de 0,001 mg/kg/dia a cerca de 50 mg/kg/dia, cerca de 0,001 mg/kg/dia a cerca de 75 mg/kg/dia, ou cerca de 0,001 mg/kg/dia a cerca de 100 mg/kg/dia. Ainda em outros aspectos desta modalidade, uma quantidade efetiva de um composto terapêutico descrito aqui pode ser na faixa, por exemplo, de cerca de 0,01 mg/kg/dia a cerca de 10 mg/kg/dia, cerca de 0,01 mg/kg/dia a cerca de 15 mg/kg/dia, cerca de 0,01 mg/kg/dia a cerca de 20 mg/kg/dia, cerca de 0,01 mg/kg/dia a cerca de 25 mg/kg/dia, cerca de 0,01 mg/kg/dia a cerca de 30 mg/kg/dia, cerca de 0,01 mg/kg/dia a cerca de 35 mg/kg/dia, cerca de 0,01 mg/kg/dia a cerca de 40 mg/kg/dia, cerca de 0,01 mg/kg/dia a cerca de 45 mg/kg/dia, cerca de 0,01 mg/kg/dia a cerca de 50 mg/kg/dia, cerca de 0,01 mg/kg/dia a cerca de 75 mg/kg/dia, ou cerca de 0,01 mg/kg/dia a cerca de 100 mg/kg/dia. Ainda em outros aspectos desta modalidade, uma quantidade efetiva de um composto terapêutico descrito aqui pode ser na faixa, por exemplo, de cerca de 0,1 mg/kg/dia a cerca de 10 mg/kg/dia, cerca de 0,1 mg/kg/dia a cerca de 15 mg/kg/dia, cerca de 0,1 mg/kg/dia a cerca de 20 mg/kg/dia, cerca de 0,1 mg/kg/dia a cerca de 25 mg/kg/dia, cerca de 0,1 mg/kg/dia a cerca de 30 mg/kg/dia, cerca de 0,1 mg/kg/dia a cerca de 35 mg/kg/dia, cerca de 0,1 mg/kg/dia a cerca de 40 mg/kg/dia, cerca de 0,1 mg/kg/dia a cerca de 45 mg/kg/dia, cerca de 0,1 mg/kg/dia a cerca de 50 mg/kg/dia, cerca de 0,1 mg/kg/dia a cerca de 75 mg/kg/dia, ou cerca de 0,1 mg/kg/dia a cerca de 100 mg/kg/dia.
[00202] Em outros aspectos desta modalidade, uma quantidade efetiva de um composto terapêutico descrito aqui pode ser na faixa, por exemplo, de cerca de 1 mg/kg/dia a cerca de 10 mg/kg/dia, cerca de 1 mg/kg/dia a cerca de 15 mg/kg/dia, cerca de 1 mg/kg/dia a cerca de 20 mg/kg/dia, cerca de 1 mg/kg/dia a cerca de 25 mg/kg/dia, cerca de 1 mg/kg/dia a cerca de 30 mg/kg/dia, cerca de 1 mg/kg/dia a cerca de 35 mg/kg/dia, cerca de 1 mg/kg/dia a cerca de 40 mg/kg/dia, cerca de 1 mg/kg/dia a cerca de 45 mg/kg/dia, cerca de 1 mg/kg/dia a cerca de 50 mg/kg/dia, cerca de 1 mg/kg/dia a cerca de 75 mg/kg/dia, ou cerca de 1 mg/kg/dia a cerca de 100 mg/kg/dia. Ainda em outros aspectos desta modalidade, uma quantidade efetiva de um composto terapêutico descrito aqui pode ser na faixa, por exemplo, de cerca de 5 mg/kg/dia a cerca de 10 mg/kg/dia, cerca de 5 mg/kg/dia a cerca de 15 mg/kg/dia, cerca de 5 mg/kg/dia a cerca de 20 mg/kg/dia, cerca de 5 mg/kg/dia a cerca de 25 mg/kg/dia, cerca de 5 mg/kg/dia a cerca de 30 mg/kg/dia, cerca de 5 mg/kg/dia a cerca de 35 mg/kg/dia, cerca de 5 mg/kg/dia a cerca de 40 mg/kg/dia, cerca de 5 mg/kg/dia a cerca de 45 mg/kg/dia, cerca de 5 mg/kg/dia a cerca de 50 mg/kg/dia, cerca de 5 mg/kg/dia a cerca de 75 mg/kg/dia, ou cerca de 5 mg/kg/dia a cerca de 100 mg/kg/dia.
[00203] Dosagem pode ser dosagem única ou cumulativa (dosagem em série), e pode ser facilmente determinada pelos versados na técnica. Por exemplo, tratamento de uma condição de dor severa pode compreender uma administração de uma vez de uma dose efetiva de uma composição farmacêutica descrita aqui. Alternativamente, tratamento de uma condição de dor severa pode compreender múltiplas administrações de uma dose efetiva de uma composição farmacêutica realizada em uma faixa de períodos de tempo, tais como, por exemplo, uma vez por dia, duas vezes ao dia, três vezes ao dia, de tantos em tantos dias, ou uma vez por semana. A cronometragem de administração pode variar de indivíduo para indivíduo, dependendo de tais fatores como a gravidade de um sintoma do indivíduo. Por exemplo, uma dose efetiva de uma composição farmacêutica descrita aqui pode ser administrada em um indivíduo uma vez por dia por um período de tempo indefinido, ou até que o indivíduo não exija mais terapia. Versados na técnica perceberão que a condição do indivíduo pode ser monitorada por todo o curso de tratamento e que a quantidade efetiva de uma composição farmacêutica descrita aqui que é administrada pode ser ajustada dessa maneira.
[00204] Várias vias de administração podem ser adequadas para administrar um composto terapêutico descrito aqui, de acordo com um método de tratar uma condição de dor severa descrito aqui. Uma composição farmacêutica pode ser administrada em um indivíduo por qualquer de uma variedade de meios dependendo, por exemplo, do tipo da condição de dor severa a ser tratada, do local da condição de dor severa a ser tratada, do composto terapêutico ou composição específica usada, ou outro composto a ser incluído na composição, e do histórico, fatores de risco e sintomas do indivíduo. Como tal, vias tópicas, enterais ou parenterais de administração podem ser adequadas para de tratar uma condição de dor severa descrita aqui e tais vias incluem distribuição tanto local quanto sistêmica de um composto terapêutico ou composição descrito aqui. Composições compreendendo tanto um composto terapêutico único descrito aqui, quanto dois ou mais compostos terapêuticos descritos aqui são destinadas a injeção tópica, intranasal, sublingual, inalada, infusão, instilação, uso retal e/ou vaginal podem ser preparadas de acordo com qualquer método conhecido pela técnica para a fabricação de composições farmacêuticas.
[00205] Em uma modalidade, mediante administração em um indivíduo, uma composição farmacêutica compreendendo um composto terapêutico descrito aqui resulta em uma biodistribuição do composto terapêutico diferente de uma biodistribuição do composto terapêutico incluído na mesma composição farmacêutica, exceto sem um adjuvante descrito aqui.
[00206] Em uma outra modalidade, mediante administração em um indivíduo, um composto terapêutico da composição farmacêutica descrita aqui é distribuído em um macrófago. Acredita-se que macrófagos sejam um dos tipos de células chaves envolvidos no controle da resposta a inflamação. O alto nível resultante de um composto terapêutico com atividade antidor presente nos macrófagos resulta em um tratamento clinicamente efetivo de uma condição de dor severa. Em um aspecto desta modalidade, mediante administração em um indivíduo, uma quantidade terapeuticamente efetiva de um composto terapêutico da composição farmacêutica descrita aqui é preferencialmente distribuída em um macrófago. Em outro aspecto desta modalidade, mediante administração em um indivíduo, um composto terapêutico da composição farmacêutica descrita aqui é substancialmente distribuído em um macrófago. Ainda em outro aspecto desta modalidade, mediante administração em um indivíduo, a quantidade de um composto terapêutico da composição farmacêutica descrita aqui distribuída em um macrófago é, por exemplo, pelo menos 5 %, pelo menos 10 %, pelo menos 15 %, pelo menos 20 %, pelo menos 25 %, pelo menos 30 %, pelo menos 35 %, pelo menos 40 %, pelo menos 45 %, pelo menos 50 %, pelo menos 55 %, pelo menos 60 %, pelo menos 65 %, pelo menos 70 %, pelo menos 75 %, pelo menos 80 %, pelo menos 85 %, pelo menos 90 %, pelo menos 95 %, ou pelo menos 100 % da quantidade total do composto terapêutico contido na composição farmacêutica administrada. Ainda em outros aspectos desta modalidade, mediante administração em um indivíduo, a quantidade de um composto terapêutico da composição farmacêutica descrita aqui distribuída em um macrófago é em uma faixa, por exemplo, de cerca de 5 % a cerca de 100 %, cerca de 10 % a cerca de 100 %, cerca de 15 % a cerca de 100 %, cerca de 20 % a cerca de 100 %, cerca de 25 % a cerca de 100 %, cerca de 30 % a cerca de 100 %, cerca de 35 % a cerca de 100 %, cerca de 40 % a cerca de 100 %, cerca de 45 % a cerca de 100 %, cerca de 50 % a cerca de 100 %, cerca de 5 % a cerca de 90 %, cerca de 10 % a cerca de 90 %, cerca de 15 % a cerca de 90 %, cerca de 20 % a cerca de 90 %, cerca de 25 % a cerca de 90 %, cerca de 30 % a cerca de 90 %, cerca de 35 % a cerca de 90 %, cerca de 40 % a cerca de 90 %, cerca de 45 % a cerca de 90 %, cerca de 50 % a cerca de 90 %, cerca de 5 % a cerca de 80 %, cerca de 10 % a cerca de 80 %, cerca de 15 % a cerca de 80 %, cerca de 20 % a cerca de 80 %, cerca de 25 % a cerca de 80 %, cerca de 30 % a cerca de 80 %, cerca de 35 % a cerca de 80 %, cerca de 40 % a cerca de 80 %, cerca de 45 % a cerca de 80 %, cerca de 50 % a cerca de 80 %, cerca de 5 % a cerca de 70 %, cerca de 10 % a cerca de 70 %, cerca de 15 % a cerca de 70 %, cerca de 20 % a cerca de 70 %, cerca de 25 % a cerca de 70 %, cerca de 30 % a cerca de 70 %, cerca de 35 % a cerca de 70 %, cerca de 40 % a cerca de 70 %, cerca de 45 % a cerca de 70 %, ou cerca de 50 % a cerca de 70 % da quantidade total do composto terapêutico contido na composição farmacêutica administrada.
[00207] Em uma outra modalidade, mediante administração em um indivíduo, um composto terapêutico da composição farmacêutica descrita aqui é distribuído em uma célula dendrítica. Acredita-se que as células dendríticas sejam um dos tipos de células chaves para coordenar a interação entre imunidade inata e adaptativa. O alto nível resultante de um composto terapêutico com atividade antidor presente nas células dendríticas resulta em um tratamento clinicamente efetivo de uma condição de dor severa. Em um aspecto desta modalidade, mediante administração em um indivíduo, uma quantidade terapeuticamente efetiva de um composto terapêutico da composição farmacêutica descrita aqui é preferencialmente distribuída em uma célula dendrítica. Em outro aspecto desta modalidade, mediante administração em um indivíduo, um composto terapêutico da composição farmacêutica descrita aqui é substancialmente distribuído em uma célula dendrítica. Ainda em outro aspecto desta modalidade, mediante administração em um indivíduo, a quantidade de um composto terapêutico da composição farmacêutica descrita aqui distribuída em uma célula dendrítica é, por exemplo, pelo menos 5 %, pelo menos 10 %, pelo menos 15 %, pelo menos 20 %, pelo menos 25 %, pelo menos 30 %, pelo menos 35 %, pelo menos 40 %, pelo menos 45 %, pelo menos 50 %, pelo menos 55 %, pelo menos 60 %, pelo menos 65 %, pelo menos 70 %, pelo menos 75 %, pelo menos 80 %, pelo menos 85 %, pelo menos 90 %, pelo menos 95 %, ou pelo menos 100 % da quantidade total do composto terapêutico contido na composição farmacêutica administrada. Ainda em outros aspectos desta modalidade, mediante administração em um indivíduo, a quantidade de um composto terapêutico da composição farmacêutica descrita aqui distribuída em uma célula dendrítica é em uma faixa, por exemplo, de cerca de 5 % a cerca de 100 %, cerca de 10 % a cerca de 100 %, cerca de 15 % a cerca de 100 %, cerca de 20 % a cerca de 100 %, cerca de 25 % a cerca de 100 %, cerca de 30 % a cerca de 100 %, cerca de 35 % a cerca de 100 %, cerca de 40 % a cerca de 100 %, cerca de 45 % a cerca de 100 %, cerca de 50 % a cerca de 100 %, cerca de 5 % a cerca de 90 %, cerca de 10 % a cerca de 90 %, cerca de 15 % a cerca de 90 %, cerca de 20 % a cerca de 90 %, cerca de 25 % a cerca de 90 %, cerca de 30 % a cerca de 90 %, cerca de 35 % a cerca de 90 %, cerca de 40 % a cerca de 90 %, cerca de 45 % a cerca de 90 %, cerca de 50 % a cerca de 90 %, cerca de 5 % a cerca de 80 %, cerca de 10 % a cerca de 80 %, cerca de 15 % a cerca de 80 %, cerca de 20 % a cerca de 80 %, cerca de 25 % a cerca de 80 %, cerca de 30 % a cerca de 80 %, cerca de 35 % a cerca de 80 %, cerca de 40 % a cerca de 80 %, cerca de 45 % a cerca de 80 %, cerca de 50 % a cerca de 80 %, cerca de 5 % a cerca de 70 %, cerca de 10 % a cerca de 70 %, cerca de 15 % a cerca de 70 %, cerca de 20 % a cerca de 70 %, cerca de 25 % a cerca de 70 %, cerca de 30 % a cerca de 70 %, cerca de 35 % a cerca de 70 %, cerca de 40 % a cerca de 70 %, cerca de 45 % a cerca de 70 %, ou cerca de 50 % a cerca de 70 % da quantidade total do composto terapêutico contido na composição farmacêutica administrada.
[00208] Em uma outra modalidade, mediante administração em um indivíduo, uma composição farmacêutica descrita aqui reduz irritação gástrica. Em um aspecto desta modalidade, uma composição farmacêutica descrita aqui reduz substancialmente a irritação gástrica. Ainda em uma outra modalidade, mediante administração em um indivíduo, uma composição farmacêutica descrita aqui reduz irritação gástrica quando comparada com a mesma composição farmacêutica descrita aqui, exceto sem o adjuvante farmaceuticamente aceitável. Em um aspecto desta modalidade, uma composição farmacêutica descrita aqui reduz substancialmente a irritação gástrica quando comparada com a mesma composição farmacêutica descrita aqui, exceto sem o adjuvante farmaceuticamente aceitável. Em outros aspectos desta modalidade, uma composição farmacêutica descrita aqui reduz irritação gástrica, por exemplo, em pelo menos 5 %, pelo menos 10 %, pelo menos 15 %, pelo menos 20 %, pelo menos 25 %, pelo menos 30 %, pelo modalidade, uma composição farmacêutica descrita aqui reduz irritação gástrica em uma faixa, por exemplo, de cerca de 5 % a cerca de 100 %, cerca de 10 % a cerca de 100 %, cerca de 15 % a cerca de 100 %, cerca de 20 % a cerca de 100 %, cerca de 25 % a cerca de 100 %, cerca de 30 % a cerca de 100 %, cerca de 35 % a cerca de 100 %, cerca de 40 % a cerca de 100 %, cerca de 45 % a cerca de 100 %, cerca de 50 % a cerca de 100 %, cerca de 5 % a cerca de 90 %, cerca de 10 % a cerca de 90 %, cerca de 15 % a cerca de 90 %, cerca de 20 % a cerca de 90 %, cerca de 25 % a cerca de 90 %, cerca de 30 % a cerca de 90 %, cerca de 35 % a cerca de 90 %, cerca de 40 % a cerca de 90 %, cerca de 45 % a cerca de 90 %, cerca de 50 % a cerca de 90 %, cerca de 5 % a cerca de 80 %, cerca de 10 % a cerca de 80 %, cerca de 15 % a cerca de 80 %, cerca de 20 % a cerca de 80 %, cerca de 25 % a cerca de 80 %, cerca de 30 % a cerca de 80 %, cerca de 35 % a cerca de 80 %, cerca de 40 % a cerca de 80 %, cerca de 45 % a cerca de 80 %, cerca de 50 % a cerca de 80 %, cerca de 5 % a cerca de 70 %, cerca de 10 % a cerca de 70 %, cerca de 15 % a cerca de 70 %, cerca de 20 % a cerca de 70 %, cerca de 25 % a cerca de 70 %, cerca de 30 % a cerca de 70 %, cerca de 35 % a cerca de 70 %, cerca de 40 % a cerca de 70 %, cerca de 45 % a cerca de 70 %, ou cerca de 50 % a cerca de 70 %.
[00209] Em uma outra modalidade, mediante administração em um indivíduo, uma composição farmacêutica descrita aqui reduz irritação intestinal. Em um aspecto desta modalidade, uma composição farmacêutica descrita aqui reduz substancialmente a irritação intestinal. Ainda em uma outra modalidade, mediante administração em um indivíduo, uma composição farmacêutica descrita aqui reduz irritação intestinal quando comparada com a mesma composição farmacêutica descrita aqui, exceto sem o adjuvante farmaceuticamente aceitável. Em um aspecto desta modalidade, uma composição farmacêutica descrita aqui reduz substancialmente a irritação intestinal quando comparada com a mesma composição farmacêutica descrita aqui, exceto sem o adjuvante farmaceuticamente aceitável. Em outros aspectos desta modalidade, uma composição farmacêutica descrita aqui reduz irritação intestinal, por exemplo, em pelo menos 5 %, pelo menos 10 %, pelo menos 20 %, pelo menos 30 %, pelo menos 40 %, pelo menos 50 %, pelo menos 60 %, pelo menos 70 %, pelo menos 80 %, pelo menos 90 %, ou pelo menos 100 % quando comparada com a mesma composição farmacêutica descrita aqui, exceto sem o adjuvante farmaceuticamente aceitável. Ainda em outros aspectos desta modalidade, uma composição farmacêutica descrita aqui reduz irritação intestinal, por exemplo, por cerca de 5 % a cerca de 100 %, cerca de 10 % a cerca de 100 %, cerca de 15 % a cerca de 100 %, cerca de 20 % a cerca de 100 %, cerca de 25 % a cerca de 100 %, cerca de 30 % a cerca de 100 %, cerca de 35 % a cerca de 100 %, cerca de 40 % a cerca de 100 %, cerca de 45 % a cerca de 100 %, cerca de 50 % a cerca de 100 %, cerca de 5 % a cerca de 90 %, cerca de 10 % a cerca de 90 %, cerca de 15 % a cerca de 90 %, cerca de 20 % a cerca de 90 %, cerca de 25 % a cerca de 90 %, cerca de 30 % a cerca de 90 %, cerca de 35 % a cerca de 90 %, cerca de 40 % a cerca de 90 %, cerca de 45 % a cerca de 90 %, cerca de 50 % a cerca de 90 %, cerca de 5 % a cerca de 80 %, cerca de 10 % a cerca de 80 %, cerca de 15 % a cerca de 80 %, cerca de 20 % a cerca de 80 %, cerca de 25 % a cerca de 80 %, cerca de 30 % a cerca de 80 %, cerca de 35 % a cerca de 80 %, cerca de 40 % a cerca de 80 %, cerca de 45 % a cerca de 80 %, cerca de 50 % a cerca de 80 %, cerca de 5 % a cerca de 70 %, cerca de 10 % a cerca de 70 %, cerca de 15 % a cerca de 70 %, cerca de 20 % a cerca de 70 %, cerca de 25 % a cerca de 70 %, cerca de 30 % a cerca de 70 %, cerca de 35 % a cerca de 70 %, cerca de 40 % a cerca de 70 %, cerca de 45 % a cerca de 70 %, ou cerca de 50 % a cerca de 70 % quando comparada com a mesma composição farmacêutica descrita aqui, exceto sem o adjuvante farmaceuticamente aceitável.
[00210] Uma composição farmacêutica descrita aqui pode também ser administrada em um indivíduo em combinação com outros compostos terapêuticos para aumentar o efeito terapêutico geral do tratamento. O uso de múltiplos compostos para tratar uma indicação pode aumentar os efeitos benéficos reduzindo ao mesmo tempo a presença dos efeitos colaterais.
[00211] Aspectos da presente invenção podem também ser descritos da maneira a seguir: 1. Uma composição farmacêutica compreendendo: a) um composto terapêutico, em que o composto terapêutico tem uma atividade antidor; e b) um adjuvante farmaceuticamente aceitável. 2. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 1, em que a composição compreende adicionalmente um solvente farmaceuticamente aceitável. 3. Uma composição farmacêutica compreendendo: a) um composto terapêutico, em que o composto terapêutico tem uma atividade antidor; b) um solvente farmaceuticamente aceitável; e c) um adjuvante farmaceuticamente aceitável. 4. Uma composição farmacêutica compreendendo: a) um composto terapêutico, em que o composto terapêutico tem uma atividade antidor; b) um solvente farmaceuticamente aceitável; e c) um adjuvante farmaceuticamente aceitável, em que a razão do solvente farmaceuticamente aceitável para adjuvante farmaceuticamente aceitável é em uma faixa de cerca de 0:1 a cerca de 1:25. 5. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 2 ou 3, em que a razão do solvente farmaceuticamente aceitável para adjuvante farmaceuticamente aceitável é em uma faixa de cerca de 0:1 a cerca de 1:25. 6. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-5, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor severa. 7. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 6, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor severa em pelo menos 10 %. 8. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-7, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor nociceptiva. 9. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 8, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor nociceptiva em pelo menos 10 %. 10. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-7, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor mediada por um receptor nociceptivo. 11. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 10, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor mediada por um receptor nociceptivo em pelo menos 10 %. 12. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-7, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor somática. 13. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 12, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor somática em pelo menos 10 %. 14. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-7, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor visceral. 15. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 14, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor visceral em pelo menos 10 %. 16. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-7, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor patológica. 17. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 16, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor patológica em pelo menos 10 %. 18. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-7, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor neuropática. 19. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 18, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor neuropática em pelo menos 10 %. 20. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-7, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor neuropática central. 21. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 20, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor neuropática central em pelo menos 10 %. 22. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-7, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor neuropática periférica. 23. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 22, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor neuropática periférica em pelo menos 10 %. 24. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-7, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor mononeuropática. 25. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 24, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor mononeuropática em pelo menos 10 %. 26. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-7, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor de mononeuropatia multiplex. 27. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 26, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor de mononeuropatia multiplex em pelo menos 10 %. 28. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-7, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor polineuropática. 29. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 28, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor polineuropática em pelo menos 10 %. 30. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-7, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor neuropática autônoma. 31. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 30, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor neuropática autônoma em pelo menos 10 %. 32. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-7, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor de neuralgia. 33. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 32, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor de neuralgia em pelo menos 10 %. 34. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-7, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor da síndrome de dor regional complexa. 35. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 34, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor da síndrome de dor regional complexa em pelo menos 10 %. 36. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-7, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor referida. 37. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 36, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor referida em pelo menos 10 %. 38. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-7, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor por deaferentação. 39. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 38, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor por deaferentação em pelo menos 10 %. 40. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-7, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor disfuncional. 41. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 38, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor disfuncional em pelo menos 10 %. 42. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-7, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor de cabeça. 43. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 42, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor de cabeça em pelo menos 10 %. 44. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-7, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor de enxaqueca. 45. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 44, em que a atividade antidor reduz uma resposta a dor de enxaqueca em pelo menos 10 %. 46. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-45, em que o composto terapêutico tem um valor log P indicando que o composto é solúvel em um solvente orgânico. 47. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-46, em que o composto terapêutico tem um valor log P maior que 1,0. 48. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-46, em que o composto terapêutico tem um valor log P maior que 2,0. 49. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-48, em que o composto terapêutico tem uma área superficial polar que é hidrofóbica. 50. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-49, em que o composto terapêutico tem uma área superficial polar que é menor que 8,0 nm2. 51. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-49, em que o composto terapêutico tem uma área superficial polar que é menor que 6,0 nm2. 52. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-51, em que o composto terapêutico compreende uma droga antidor não esteroidal (NSAID). 53. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 52, em que a NSAID compreende uma NSAID derivada de salicilato, uma NSAID derivada de p-amino fenol, uma NSAID derivada de ácido propiônico, uma NSAID derivada de ácido acético, uma NSAID derivada de ácido enólico, uma NSAID derivada de ácido fenâmico, um inibidor de ciclo- ogenase não seletivo (COX), um inibidor ciclo-oxigenase 1 seletivo (COX 1), um inibidor de ciclo-oxigenase 2 seletivo (COX 2) ou uma combinação destes. 54. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-53, em que o composto terapêutico compreende um agonista PPARY. 55. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 54, em que o agonista PPARY compreende Monascina, Irbesartan, Telmisartan, ácido micofenólico, Resveratrol, Delta(9)-tetra-hidrocanabinol, um canabidiol, Curcumina, Cilostazol, Benzbromarona, 6-shogaol, ácido glicirretínico, uma tiazolidinodiona, uma NSAID, um fibrato, ou uma combinação destes. 56. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-55, em que o composto terapêutico compreende um agente de ligação do receptor nuclear. 57. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 56, em que o agente de ligação do receptor nuclear compreende um agente de ligação do receptor do ácido retinóico (RAR), um agente de ligação do receptor de retinóide X (RXR), um agente de ligação do receptor X do fígado (LXR), um agente de ligação de Vitamina D, ou uma combinação destes. 58. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-57, em que o composto terapêutico compreende um agente anti- hiperlipidêmico. 59. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 58, em que o agente anti-hiperlipidêmico compreende um fibrato, uma estatina, um tocotrienol, uma niacina, um sequestrante do ácido biliar (resina), um inibidor de absorção de colesterol, um inibidor de lipase pancreática, uma amina simpatomimética, ou uma combinação destes. 60. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 59, em que o fibrato compreende Bezafibrato, Ciprofibrato, Clofibrato, Gemfibrozil, Fenofibrato, ou uma combinação destes. 61. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 59, em que a estatina compreende Atorvaestatina, Fluvaestatina, Lovaestatina, Pitavaestatina, Pravaestatina, Rosuvaestatina, Simvastatina, ou uma combinação destes. 62. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 59, em que a niacina compreende acipimox, niacina, nicotinamida, vitamina B3, ou uma combinação destes. 63. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 59, em que o sequestrante do ácido biliar compreende Colestiramina, Colesevelam, Colestipol, ou uma combinação destes. 64. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 59, em que o inibidor de absorção de colesterol compreende Ezetimiba, um fitoesterol, um esterol, um estanol, ou uma combinação destes. 65. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 59, em que o inibidor de absorção de gordura compreende Orlistat. 66. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 59, em que a amina simpatomimética compreende Clenbuterol, Salbutamol, efedrina, pseudoefedrina, metanfetamina, anfetamina, fenilefrina, isoproterenol, dobutamina, metilfenidato, lisdexamfetamina, catina, catinona, metcatinona, cocaína, benzilpiperazina (BZP), metilenodioxipirovalerona (MDPV), 4-metilaminorex, pemolina, fenmetrazina, propil-hexedrina, ou uma combinação destes. 67. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-66, em que o composto terapêutico compreende um éster de um composto terapêutico. 68. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-67, em que o composto terapêutico compreende um éster de um composto terapêutico de acordo com as modalidades 52-66. 69. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-68, em que o solvente farmaceuticamente aceitável é menos que cerca de 20 % (v/v). 70. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-69, em que o solvente farmaceuticamente aceitável compreende um solvente aprótico polar farmaceuticamente aceitável, um solvente prótico polar farmaceuticamente aceitável, um solvente não polar farmaceuticamente aceitável, ou uma combinação destes. 71. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-70, em que o solvente farmaceuticamente aceitável compreende um álcool farmaceuticamente aceitável. 72. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 71, em que o álcool farmaceuticamente aceitável compreende um álcool acíclico, um álcool mono-hídrico, um álcool poli-hídrico, um álcool alifático insaturado, um álcool alicíclico, ou uma combinação destes. 73. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 71, em que o álcool farmaceuticamente aceitável compreende um álcool C1-20. 74. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 71, em que o álcool farmaceuticamente aceitável compreende metanol, etanol, propanol, butanol, pentanol, 1-hexadecanol, ou uma combinação destes. 75. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-74, em que o solvente farmaceuticamente aceitável compreende um éster farmaceuticamente aceitável de álcool farmaceuticamente aceitável e um ácido. 76. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 75, em que o éster farmaceuticamente aceitável compreende acetato de metila, butirato de metila, formato de metila, acetato de etila, butirato de etila, formato de etila, acetato de propila, butirato de propila, formato de propila, acetato de butila, butirato de butila, formato de butila, acetato de isobutila, butirato de isobutila, formato de isobutila, acetato de pentila, butirato de pentila, formato de pentila e acetato de 1-hexadecila, butirato de 1-hexadecila e formato de 1-hexadecila, ou uma combinação destes. 77. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-76, em que o solvente farmaceuticamente aceitável compreende um éter de glicol farmaceuticamente aceitável, um diol farmaceuticamente aceitável, um propileno glicol farmaceuticamente aceitável, um dipropileno glicol farmaceuticamente aceitável, um polímero de polipropileno glicol (PPG) farmaceuticamente aceitável, um polímero de polietileno glicol (PEG) farmaceuticamente aceitável, ou qualquer combinação destes. 78. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 77, em que o éter de glicol farmaceuticamente aceitável compreende éter monometílico de dietileno glicol (2-(2-metoxietóxi)etanol), dietileno glicol monoetil éter (2-(2-etoxietóxi)etanol), dietileno glicol monopropil éter (2-(2- propoxietóxi)etanol), dietileno glicol monoisopropil éter (2-(2- isopropoxietóxi)etanol), dietileno glicolmono-n-butíil éter (2-(2- butoxietóxi)etanol), ou qualquer combinação destes. 79. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 77, em que o polímero de polipropileno glicol (PPG) farmaceuticamente aceitável ou o polímero de polietileno glicol (PEG) farmaceuticamente aceitável é menos que cerca de 2.000 g/mol. 80. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 77, em que o polímero de polipropileno glicol (PPG) farmaceuticamente aceitável ou o polímero de polietileno glicol (PEG) farmaceuticamente aceitável é mais de cerca de 2.000 g/mol. 81. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-51, em que o solvente farmaceuticamente aceitável compreende um glicerídeo farmaceuticamente aceitável. 82. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 81, em que o glicerídeo farmaceuticamente aceitável compreende um monoglicerídeo, um diglicerídeo, um triglicerídeo, um monoglicerídeo acetilado, um diglicerídeo acetilado, um triglicerídeo acetilado, ou uma combinação destes. 83. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-82, em que o solvente farmaceuticamente aceitável é um líquido a 20 °C ou em que o solvente farmaceuticamente aceitável é um sólido a 20 °C. 84. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 83, em que o solvente sólido farmaceuticamente aceitável compreende mentol. 85. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-84, em que o adjuvante é pelo menos 80 % (v/v). 86. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-85, em que o adjuvante farmaceuticamente aceitável é um líquido a 20 °C. 87. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-86, em que o adjuvante farmaceuticamente aceitável é um sólido a 20 °C. 88. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-87, em que o adjuvante farmaceuticamente aceitável compreende um lipídio farmaceuticamente aceitável. 89. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 88, em que o lipídio farmaceuticamente aceitável compreende um ácido graxo saturado, um ácido graxo insaturado, ou uma combinação destes. 90. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 88 ou 89, em que o lipídio farmaceuticamente aceitável compreende dois ou mais ácidos graxos saturados ou insaturados. 91. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 90, em que os dois ou mais ácidos graxos saturados ou insaturados incluem ácido palmítico, ácido esteárico, ácido oléico, ácido linoléico, ácido linolênico, ou uma combinação destes. 92. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 89-91, em que o ácido graxo insaturado tem uma temperatura de fusão de 20 °C ou menos ou em que o ácido graxo insaturado é um sólido a 20 °C. 93. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 89-91, em que o ácido graxo insaturado compreende um ácido graxo ômega. 94. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 88, em que o lipídio farmaceuticamente aceitável compreende um óleo farmaceuticamente aceitável. 95. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 94, em que o óleo farmaceuticamente aceitável compreende óleo de amêndoa, óleo de araquis, óleo de abacate, óleo de canola, óleo de rícino, óleo de coco, óleo de milho, óleo de algodão, óleo de semente de uva, óleo de avelã, óleo de cânhamo, óleo de linhaça, óleo de oliva, óleo de palma, óleo de amendoim, óleo de colza, óleo de farelo de arroz, óleo de cártamo, óleo de sésamo, óleo de feijão de soja, óleo de soja, óleo de girassol, óleo de theobroma, manteiga de noz, óleo de gérmen de trigo, ou uma combinação destes. 96. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 88, em que o lipídio farmaceuticamente aceitável compreende um glicerolipídio farmaceuticamente aceitável, um éster do ácido graxo de glicol farmaceuticamente aceitável, um éster do ácido graxo de poliéter farmaceuticamente aceitável, uma mistura de lipídios farmaceuticamente aceitável, ou qualquer combinação destes. 97. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-96, em que a composição farmacêutica compreende adicionalmente um agente estabilizante farmaceuticamente aceitável. 98. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 97, em que o agente estabilizante farmaceuticamente aceitável compreende água, um ácido sacrificial compreendendo um componente de ácido graxo e ácido acético, acetato de etila, um acetato de sódio/ácido acético, um monoglicerídeo, um monoglicerídeo acetilado, um diglicerídeo, um diglicerídeo acetilado, um ácido graxo, um sal do ácido graxo, ou uma combinação destes. 99. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 97, em que o agente estabilizante farmaceuticamente aceitável compreende um agente emulsificante farmaceuticamente aceitável. 100. A composição farmacêutica de acordo com a modalidade 99, em que o agente emulsificante farmaceuticamente aceitável compreende um agente tensoativo, um polissacarídeo, uma lectina, um fosfolipídio, ou uma combinação destes. 101. A composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-100, em que a composição farmacêutica não compreende um agente emulsificante farmaceuticamente aceitável. 102. Um método de preparar uma composição farmacêutica, o método compreendendo a etapa de colocar um composto terapêutico em contato com um adjuvante farmaceuticamente aceitável em condições que permitem a formação da composição farmacêutica. 103. Um método de preparar uma composição farmacêutica, o método compreendendo as etapas de: a) colocar um solvente farmaceuticamente aceitável em contato com um composto terapêutico em condições que permitem que o composto terapêutico dissolva no solvente farmaceuticamente aceitável, por meio disto formando uma solução, em que o composto terapêutico tem atividade antidor, e b) colocar a solução formada na etapa (a) em contato com um adjuvante farmaceuticamente aceitável em condições que permitem a formação da composição farmacêutica. 104. Um método de preparar uma composição farmacêutica, o método compreendendo as etapas de: a) colocar um solvente farmaceuticamente aceitável em contato com um composto terapêutico em condições que permitem que o composto terapêutico dissolva no solvente farmaceuticamente aceitável, por meio disto formando uma solução, em que o composto terapêutico tem atividade antidor, e b) colocar a solução formada na etapa (a) em contato com um adjuvante farmaceuticamente aceitável em condições que permitem a formação da composição farmacêutica, em que a razão do solvente farmaceuticamente aceitável para adjuvante farmaceuticamente aceitável é em uma faixa de cerca de 0:1 a cerca de 1:25. 105. O método de acordo com as modalidades 102-104, em que o composto terapêutico tem um valor log P indicando que o composto é solúvel em um solvente orgânico. 106. O método de acordo com a modalidade 102-105, em que o composto terapêutico tem um valor log P maior que 1,0. 107. O método de acordo com a modalidade 102-105, em que o composto terapêutico tem um valor log P maior que 2,0. 108. O método de acordo com as modalidades 102-107, em que o composto terapêutico tem uma área superficial polar que é hidrofóbica. 109. O método de acordo com as modalidades 102-108, em que o composto terapêutico tem uma área superficial polar que é menor que 8,0 nm2. 110. O método de acordo com as modalidades 102-108, em que o composto terapêutico tem uma área superficial polar que é menor que 6,0 nm2. 111. O método de acordo com as modalidades 102-110, em que o composto terapêutico compreende uma droga antidor não esteroidal (NSAID). 112. O método de acordo com a modalidade 111, em que a NSAID compreende uma NSAID derivada de salicilato, uma NSAID derivada de p-amino fenol, uma NSAID derivada de ácido propiônico, uma NSAID derivada de ácido acético, uma NSAID derivada de ácido enólico, uma NSAID derivada de ácido fenâmico, um inibidor de ciclo-ogenase não seletivo (COX), um inibidor ciclo-oxigenase 1 seletivo (COX 1), um inibidor de ciclo-oxigenase 2 seletivo (COX 2), ou uma combinação destes. 113. O método de acordo com as modalidades 102-112, em que o composto terapêutico compreende um agonista PPARY. 114. O método de acordo com a modalidade 113, em que o agonista PPARy compreende Monascina, Irbesartan, Telmisartan, ácido micofenólico, Resveratrol, Delta(9)-tetra-hidrocanabinol, um canabidiol, Curcumina, Cilostazol, Benzbromarona, 6-shogaol, ácido glicirretínico, uma tiazolidinodiona, uma NSAID, um fibrato, ou uma combinação destes. 115. O método de acordo com as modalidades 102-114, em que o composto terapêutico compreende um agente de ligação do receptor nuclear. 116. O método de acordo com a modalidade 115, em que o agente de ligação do receptor nuclear compreende um agente de ligação do receptor do ácido retinóico (RAR), um agente de ligação do receptor de retinóide X (RXR), um agente de ligação do receptor X do fígado (LXR), um agente de ligação de Vitamina D, ou uma combinação destes. 117. O método de acordo com as modalidades 102-116, em que o composto terapêutico compreende um agente anti-hiperlipidêmico. 118. O método de acordo com a modalidade 117, em que o agente anti-hiperlipidêmico compreende um fibrato, uma estatina, um tocotrienol, uma niacina, um sequestrante do ácido biliar (resina), um inibidor de absorção de colesterol, um inibidor de lipase pancreática, uma amina simpatomimética, ou uma combinação destes. 119. O método de acordo com a modalidade 118, em que o fibrato compreende Bezafibrato, Ciprofibrato, Clofibrato, Gemfibrozil, Fenofibrato, ou uma combinação destes. 120. O método de acordo com a modalidade 118, em que a estatina compreende Atorvaestatina, Fluvaestatina, Lovaestatina, Pitavaestatina, Pravaestatina, Rosuvaestatina, Simvastatina, ou uma combinação destes. 121. O método de acordo com a modalidade 118, em que a niacina compreende acipimox, niacina, nicotinamida, vitamina B3, ou uma combinação destes. 122. O método de acordo com a modalidade 118, em que o sequestrante do ácido biliar compreende Colestiramina, Colesevelam, Colestipol, ou uma combinação destes. 123. O método de acordo com a modalidade 118, em que o inibidor de absorção de colesterol compreende Ezetimiba, um fitoesterol, um esterol, um estanol, ou uma combinação destes. 124. O método de acordo com a modalidade 118, em que o inibidor de absorção de gordura compreende Orlistat. 125. O método de acordo com a modalidade 118, em que a amina simpatomimética compreende Clenbuterol, Salbutamol, efedrina, pseudoefedrina, metanfetamina, anfetamina, fenilefrina, isoproterenol, dobutamina, metilfenidato, lisdexamfetamina, catina, catinona, metcatinona, cocaína, benzilpiperazina (BZP), metilenodioxipirovalerona (MDPV), 4- metilaminorex, pemolina, fenmetrazina, propil-hexedrina, ou uma combinação destes. 126. O método de acordo com as modalidades 102-125, em que o composto terapêutico compreende um éster de um composto terapêutico. 127. O método de acordo com as modalidades 102-126, em que o composto terapêutico compreende um éster de um composto terapêutico de acordo com as modalidades 111-126. 128. O método de acordo com as modalidades 103-127, em que o solvente farmaceuticamente aceitável é menos que cerca de 20 % (v/v). 129. O método de acordo com as modalidades 103-128, em que o solvente farmaceuticamente aceitável compreende um solvente aprótico polar farmaceuticamente aceitável, um solvente prótico polar farmaceuticamente aceitável, um solvente não polar farmaceuticamente aceitável, ou uma combinação destes. 130. O método de acordo com as modalidades 103-129, em que o solvente farmaceuticamente aceitável compreende um álcool farmaceuticamente aceitável. 131. O método de acordo com a modalidade 130, em que o álcool farmaceuticamente aceitável compreende um álcool acíclico, um álcool mono-hídrico, um álcool poli-hídrico, um álcool alifático insaturado, um álcool alicíclico, ou uma combinação destes. 132. O método de acordo com a modalidade 130, em que o álcool farmaceuticamente aceitável compreende um álcool C1-20. 133. O método de acordo com a modalidade 130, em que o álcool farmaceuticamente aceitável compreende metanol, etanol, propanol, butanol, pentanol, 1-hexadecanol, ou uma combinação destes. 134. O método de acordo com a modalidade 130, em que o solvente farmaceuticamente aceitável compreende um éster farmaceuticamente aceitável de álcool farmaceuticamente aceitável e um ácido. 135. O método de acordo com a modalidade 134, em que o éster farmaceuticamente aceitável compreende acetato de metila, butirato de metila, formato de metila, acetato de etila, butirato de etila, formato de etila, acetato de propila, butirato de propila, formato de propila, acetato de butila, butirato de butila, formato de butila, acetato de isobutila, butirato de isobutila, formato de isobutila, acetato de pentila, butirato de pentila, formato de pentila e acetato de 1-hexadecila, butirato de 1-hexadecila e formato de 1-hexadecila, ou uma combinação destes. 136. O método de acordo com as modalidades 103-135, em que o solvente farmaceuticamente aceitável é um polímero de polietileno glicol (PEG) farmaceuticamente aceitável. 137. O método de acordo com a modalidade 136, em que o polímero de polietileno glicol (PEG) farmaceuticamente aceitável é menos que cerca de 2.000 g/mol. 138. O método de acordo com a modalidade 136, em que o polímero de polietileno glicol (PEG) farmaceuticamente aceitável é mais de cerca de 2.000 g/mol. 139. O método de acordo com as modalidades 103-138, em que o solvente farmaceuticamente aceitável compreende um glicerídeo farmaceuticamente aceitável. 140. O método de acordo com as modalidades 139, em que o glicerídeo farmaceuticamente aceitável é um monoglicerídeo, um diglicerídeo, um triglicerídeo, um monoglicerídeo acetilado, um diglicerídeo acetilado, um triglicerídeo acetilado, ou uma combinação destes. 141. O método de acordo com as modalidades 103-140, em que o solvente farmaceuticamente aceitável é um líquido a 20 °C. 142. O método de acordo com as modalidades 103-141, em que o solvente farmaceuticamente aceitável é um sólido a 20 °C. 143. O método de acordo com a modalidade 142, em que o solvente sólido farmaceuticamente aceitável é mentol. 144. O método de acordo com as modalidades 102-143, em que o adjuvante farmaceuticamente aceitável é pelo menos 80 % (v/v). 145. O método de acordo com as modalidades 102-144, em que o adjuvante farmaceuticamente aceitável é um líquido a 20 °C. 146. O método de acordo com as modalidades 102-144, em que o adjuvante farmaceuticamente aceitável é um sólido a 20 °C. 147. O método de acordo com as modalidades 102-146, em que o adjuvante farmaceuticamente aceitável compreende um lipídio farmaceuticamente aceitável. 148. O método de acordo com a modalidade 147, em que o lipídio farmaceuticamente aceitável compreende um ácido graxo saturado, um ácido graxo insaturado farmaceuticamente aceitáveis, ou uma combinação destes. 149. O método de acordo com a modalidade 147 ou 148, em que o lipídio farmaceuticamente aceitável compreende dois ou mais ácidos graxos saturados ou insaturados farmaceuticamente aceitáveis. 150. O método de acordo com as modalidades 149, em que os dois ou mais ácidos graxos saturados ou insaturados farmaceuticamente aceitáveis incluem ácido palmítico, ácido esteárico, ácido oléico, ácido linoléico, ácido linolênico, ou uma combinação destes. 151. O método de acordo com as modalidades 148-150, em que o ácido graxo insaturado farmaceuticamente aceitável tem uma temperatura de fusão de 20 °C ou menos. 152. O método de acordo com as modalidades 148-150, em que o ácido graxo insaturado farmaceuticamente aceitável é um sólido a 20 °C. 153. O método de acordo com as modalidades 148-152, em que o ácido graxo insaturado farmaceuticamente aceitável compreende um ácido graxo ômega. 154. O método de acordo com as modalidades 147-153, em que o lipídio farmaceuticamente aceitável compreende um óleo farmaceuticamente aceitável. 155. O método de acordo com a modalidade 154, em que o óleo farmaceuticamente aceitável compreende óleo de amêndoa, óleo de araquis, óleo de abacate, óleo de canola, óleo de rícino, óleo de coco, óleo de milho, óleo de algodão, óleo de semente de uva, óleo de avelã, óleo de cânhamo, óleo de linhaça, óleo de oliva, óleo de palma, óleo de amendoim, óleo de colza, óleo de farelo de arroz, óleo de cártamo, óleo de sésamo, óleo de feijão de soja, óleo de soja, óleo de girassol, manteiga de noz, óleo de gérmen de trigo, ou uma combinação destes. 156. O método de acordo com as modalidades 103 ou 105-155, em que na etapa(b) a razão do solvente farmaceuticamente aceitável para adjuvante farmaceuticamente aceitável é em uma faixa de cerca de 0:1 a cerca de 1:25. 157. O método de acordo com as modalidades 102-156, em que a etapa (a) adicionalmente compreendendo colocar um agente estabilizante farmaceuticamente aceitável em contato com o solvente farmaceuticamente aceitável e o composto terapêutico. 158. O método de acordo com a modalidade 157, em que o agente estabilizante farmaceuticamente aceitável compreende água, um ácido sacrificial compreendendo um componente de ácido graxo e ácido acético, acetato de etila, um acetato de sódio/ácido acético, um monoglicerídeo, um monoglicerídeo acetilado, um diglicerídeo, um diglicerídeo acetilado, um ácido graxo, um sal do ácido graxo, ou uma combinação destes. 159. O método de acordo com a modalidade 157 ou 158, em que o agente estabilizante farmaceuticamente aceitável compreende um agente emulsificante farmaceuticamente aceitável. 160. O método de acordo com a modalidade 159, em que o agente emulsificante farmaceuticamente aceitável compreende um agente tensoativo, um polissacarídeo, uma lectina, um fosfolipídio, ou uma combinação destes. 161. O método de acordo com as modalidades 102-158, em que a composição farmacêutica não compreende um agente emulsificante farmaceuticamente aceitável. 162. O método de acordo com as modalidades 103-161, em que o método compreende adicionalmente remover o solvente farmaceuticamente aceitável da composição farmacêutica. 163. O método de acordo com a modalidade 162, em que pelo menos 5 % do solvente farmaceuticamente aceitável é removido da composição farmacêutica. 164. O método de acordo com a modalidade 162 ou 163, em que a remoção do solvente da composição farmacêutica descrita aqui é realizada a uma temperatura de menos que 20 °C. 165. O método de acordo com as modalidades 102-164, em que a composição farmacêutica preparada é de acordo com as modalidades 1101. 166. Um método de tratar um indivíduo com uma condição de dor severa, o método compreendendo a etapa de: administrar no indivíduo necessitado deste uma composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-101, em que a administração resulta em uma redução em um sintoma associado com a condição de dor severa, por meio disto tratando o indivíduo. 167. Uso de uma composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-101 na fabricação de uma droga para o tratamento de uma inflamação crônica. 168. Uso de uma composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-101 para o tratamento de uma condição de dor severa. 169. O método de acordo com a modalidade 166 ou o uso de acordo com a modalidade 167 ou 168, em que a condição de dor severa é uma dor aguda, uma dor subaguda, ou uma dor crônica. 170. O método de acordo com a modalidade 166 ou o uso de acordo com a modalidade 167 ou 168, em que a condição de dor severa é uma dor nociceptiva. 171. O método ou uso de acordo com a modalidade 170, em que a dor nociceptiva é uma dor visceral, uma dor somática profunda, uma dor somática superficial, ou qualquer combinação destas. 172. O método de acordo com a modalidade 166 ou o uso de acordo com a modalidade 167 ou 168, em que a condição de dor severa é uma dor patológica. 173. O método ou uso de acordo com a modalidade 172, em que a dor patológica é uma dor neuropática, uma dor disfuncional, ou qualquer combinação destas. 174. O método ou uso de acordo com a modalidade 173, em que a dor neuropática é uma dor neuropática central, uma dor neuropática periférica, uma dor por deaferentação, ou qualquer combinação destas. 175. O método ou uso de acordo com a modalidade 174, em que a dor neuropática periférica é um mononeuropatia, uma mononeuropatia multiplex, uma polineuropatia, ou uma neuropatia autônoma. 176. O método ou uso de acordo com a modalidade 175, em que a polineuropatia é uma axonopatia distal, um mielinopatia, ou uma neuronopatia. 177. O método ou uso de acordo com a modalidade 174, em que a dor neuropática periférica é uma neuralgia ou uma síndrome de dor regional complexa. 178. O método de acordo com a modalidade 166 ou o uso de acordo com a modalidade 167 ou 168, em que a condição de dor severa é uma dor referida. 179. O método de acordo com a modalidade 166 ou o uso de acordo com a modalidade 167 ou 168, em que a condição de dor severa é uma dor de cabeça. 180. O método ou uso de acordo com a modalidade 179, em que a dor de cabeça é uma dor de cabeça muscular/miogênica, uma dor de cabeça vascular, uma dor de cabeça por tração, dor de cabeça inflamatória, uma dor de cabeça de sinusite crônica, uma dor de cabeça hormonal, uma cefaléia rebote, uma dor de cabeça orgânica, ou uma dor de cabeça ictal. 181. O método de acordo com a modalidade 166 ou o uso de acordo com a modalidade 167 ou 168, em que a condição de dor severa é uma enxaqueca. 182. O método de acordo com as modalidades 166 ou 169-181 ou o uso de acordo com as modalidades 167-181, em que mediante administração em um indivíduo, a composição farmacêutica compreendendo o composto terapêutico de acordo com as modalidades 1-101 resulta em uma biodistribuição do composto terapêutico diferente de uma biodistribuição do composto terapêutico incluído na mesma composição farmacêutica, exceto sem o adjuvante farmaceuticamente aceitável. 183. O método de acordo com as modalidades 166 ou 169-182 ou o uso de acordo com as modalidades 167-182, em que mediante administração em um indivíduo, a quantidade do composto terapêutico da composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-101 distribuída em um macrófago é pelo menos 5 % da quantidade total do composto terapêutico contido na composição farmacêutica administrada. 184. O método de acordo com as modalidades 166 ou 169-183 ou o uso de acordo com as modalidades 167-183, em que mediante administração em um indivíduo, a composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-101 reduz irritação intestinal em pelo menos 5 % quando comparada com a composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1101, exceto sem o adjuvante farmaceuticamente aceitável. 185. O método de acordo com as modalidades 166 ou 169-184 ou o uso de acordo com as modalidades 167-184, em que mediante administração em um indivíduo, a composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1-101 reduz irritação gástrica em pelo menos 5 % quando comparada com a composição farmacêutica de acordo com as modalidades 1101, exceto sem o adjuvante farmaceuticamente aceitável.
EXEMPLOS
[00212] Os exemplos seguintes não limitantes são fornecidos com propósitos somente ilustrativos a fim de facilitar um entendimento mais completo das modalidades representativas atualmente contempladas. Esses exemplos não devem ser interpretados como limitantes das modalidades descritas na presente especificação, incluindo aquelas que dizem respeito aos compostos, álcoois, lipídios, composições farmacêuticas, métodos de preparar composições farmacêuticas, ou métodos ou usos de tratar uma condição de dor severa.
Exemplo 1 Formulações Líquidas de Composição Farmacêutica
[00213] Este exemplo ilustra como produzir uma composição farmacêutica descrita aqui como uma formulação líquida.
[00214] Inicialmente, 2.400 mg de ibuprofeno foram colocados diretamente em contato com 2,0 mL de óleo de colza em uma tentativa de dissolver um composto terapêutico diretamente em um adjuvante a uma concentração de 1.200 mg/mL. Entretanto, ibuprofeno permaneceu insolúvel no óleo e não dissolveu a um grau substancialmente mensurável. Insolubilidade de ibuprofeno permaneceu mesmo quando a mistura foi misturada por turbilhonamento por 20 segundos, o contato foi feito a 20 °C ou 37 °C, e/ou a mistura foi incubada naturalmente por 24 horas a 20 °C ou 37 °C. A insolubilidade de ibuprofeno em óleo de colza foi surpreendente, dado que ibuprofeno tem um valor log P de 3,6; um valor log P alto como esse é indicativo de um composto que ficaria facilmente solúvel em um adjuvante tipo óleo.
[00215] Assim, não foi possível dissolver ibuprofeno diretamente no óleo, apesar de seu alto valor log P, em seguida experimentou-se dissolver uma droga terapêutica em um solvente para primeiro criar uma solução compreendendo o composto. Como uma primeira etapa, experimentos foram conduzidos até a miscibilidade de um solvente em um adjuvante tipo óleo na ausência de um composto terapêutico. Nesses experimentos 0,5 mL de etanol foi colocado em contato com dez diferentes volumes de óleo de colza (Tabela 1). Cada mistura foi testada a 22 °C e a 37 °C em que o etanol e óleo foram inicialmente aquecidos em um banho-maria antes de ser misturados entre si. A mistura foi tentada misturando por turbilhonamento por 20 segundos, e os recipientes decantaram naturalmente antes de avaliação visual, tanto imediatamente quanto depois de 24 horas. Cada mistura foi avaliada para determinar se o etanol e óleo de colza formam ou não camadas imiscíveis, ou uma mistura homogênea. Os resultados são sumarizados na Tabela 1. A misturas compreendendo razões solvente:adjuvante de 1:1, 1:2, 1:3, 1:4, 1:5, e 1:6 formaram camadas imiscíveis tanto a 22 °C quanto a 37 °C, tanto imediatamente quanto depois de 24 horas de incubação, indicando que o etanol e óleo não misturam bem nessas razões. Entretanto, nas razões solvente:adjuvante acima de 1:7 uma mistura homogênea foi formada em todas as condições testadas.
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[00216] Uma vez que as razões apropriadas de álcool e lipídio necessárias para formar uma mistura homogênea foram determinadas, foi em seguida determinado se colocar um composto terapêutico primeiro em contato com um solvente antes de colocar em contato com um adjuvante resultaria na dissolução do composto nos solventes. Para conduzir esses experimentos, tanto 1.000 mg quanto 1.200 mg de ibuprofeno foram dissolvidos em 0,5 mL de etanol. A solução de álcool resultante foi então colocada em contato com óleo de colza em duas diferentes razões solvente:adjuvante (1:2 e 1:9). Cada mistura foi testada a 20 °C e a 37 °C em que a solução de etanol e óleo foi inicialmente aquecida em um banho-maria antes de serem misturados entre si. A mistura foi tentada misturando por turbilhonamento por 20 segundos, e os recipientes decantaram naturalmente antes de avaliação visual, tanto imediatamente quanto depois de 24 horas. Cada mistura foi avaliada para determinar se a solução de etanol e óleo de colza forma ou não camadas imiscíveis, ou uma mistura homogênea. Os resultados são sumarizados na Tabela 2. Ao contrário da situação na ausência de um composto terapêutico, quando ibuprofeno está presente no etanol, ele faz com que o etanol e óleo formem uma mistura homogênea em todas as condições testadas nas razões solvente:adjuvante acima de 1:2. Esta observação foi muito surpreendente em virtude de, embora não se ligar a nenhuma teoria, parecer que um composto terapêutico pode estar tendo efeito na maneira em que um adjuvante e solvente interagem com o outro, de maneira tal que uma mistura homogênea é formada de uma maneira que não ocorre quando o composto terapêutico está ausente. Além do mais, os resultados indicam que um composto terapêutico pode ser formulado a concentrações clinicamente adequadas.
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Exemplo 2 Formulações Líquidas de Composição Farmacêutica
[00217] Este exemplo ilustra como produzir uma composição farmacêutica descrita aqui como uma formulação líquida.
[00218] Para preparar uma composição farmacêutica descrita aqui usando gemfibrozil, as formulações seguintes foram examinadas. Nesses experimentos, 600 mg de gemfibrozil foram colocados em contato com diferentes volumes de etanol, como o solvente, aquecidos a 37 °C, e a solução resultante foi então colocada em contato com diferentes volumes de óleo de linhaça, como o adjuvante, aquecidos a 37 °C (Tabela 3). Cada formulação foi avaliada para determinar se o etanol e óleo de linhaça formam ou não camadas imiscíveis, uma mistura homogênea clara, bem como se o gemfibrozil cristalizou fora da solução ou não. Os resultados são sumarizados na Tabela 3.
[00219] Como ibuprofeno no Exemplo 1 anterior, gemfibrozil permaneceu insolúvel no óleo sozinho e não dissolveu a um grau substancialmente mensurável. A formulação compreendendo 0,2 mL de etanol foi incapaz de dissolver gemfibrozil completamente. Além do mais, embora a formulação compreendendo 0,3 mL de etanol tenha sido capaz de dissolver gemfibrozil, o composto terapêutico começou a cristalizar fora da solução em 3 horas e cristalização completa ocorreu em 48 horas. Todas as outras formulações testadas foram capazes de dissolver gemfibrozil e formar uma composição farmacêutica descrita aqui. Entretanto, somente a formulação compreendendo 0,5 mL de etanol pareceu como uma composição farmacêutica estável em que gemfibrozil permaneceu completamente dissolvido depois de três semanas.
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Exemplo 3 Formulações Líquidas de Composições farmacêuticas
[00220] Este exemplo ilustra como produzir uma composição farmacêutica descrita aqui como uma formulação líquida.
[00221] Para preparar uma composição farmacêutica líquida descrita aqui usando ibuprofeno, o método seguinte foi realizado. Cerca de 4 g de ibuprofeno foram colocados em contato com 3,6 mL de acetato de etila, como o solvente, e a solução resultante foi então colocada em contato com 76,4 mL de óleo de colza, como o adjuvante. A composição farmacêutica resultante teve uma razão solvente:adjuvante de cerca de 1:21. Esta composição farmacêutica foi então colocada em um frasco de base redonda e submetida a baixa pressão em um evaporador centrífugo. A temperatura foi mantida baixa e vaporização continuou a peso constante. O volume total perdido foi 3,65 % do peso total. O líquido resultante não reteve mais o odor/sabor de acetato de etila característico, indicando que houve uma remoção substancial de acetato de etila da composição farmacêutica.
[00222] Para preparar uma composição farmacêutica líquida descrita aqui usando ibuprofeno, o método seguinte foi realizado. Cerca de 2 g de ibuprofeno foram colocados em contato com 1,2 mL de dietileno glicol monoetil éter (2-(2-etoxietóxi)etanol), como o solvente, 2,2 mL de MAISINE® 35-1 (Gattefosse), um monolinoleato de glicerila, e 2,2 mL de óleo de colza, como os adjuvantes, e a mistura resultante foi então colocada em contato com 0,46 mL de isopropanol. A mistura foi adicionada em um vaso aquecido a cerca de 40 °C a cerca de 50 °C e agitada até todos os componentes da mistura dissolverem e então resfriada a cerca de 30 °C. A composição farmacêutica resultante teve uma razão solvente:adjuvante de cerca de 1:3,67. Esta composição farmacêutica foi então aliquotada para produzir 10 cápsulas líquidas cada qual contendo cerca de 200 mg de ibuprofeno.
Exemplo 4 Formulação Sólida de Composição Farmacêutica
[00223] Este exemplo ilustra como produzir uma composição farmacêutica descrita aqui como uma formulação sólida.
[00224] Uma vez que certos ácidos graxos são líquidos à temperatura ambiente, enquanto outros são sólidos, um exame do diferentes ácidos graxos foi experimentado em um esforço de avaliar o potencial de cada ácido graxo na fabricação de uma formulação sólida. Este entendimento permitiria o desenvolvimento de um amplo arranjo de formulação sólida ajustando as razões relativas de cada ácido graxo. Como um experimento inicial, ácido linolênico, ácido linoléico, ácido palmítico e ácido esteárico foram avaliados para avaliar se foi possível preparar uma composição farmacêutica descrita aqui que poderia ser formulada usando somente um desses ácidos graxos para ser um sólido ou semissólido a 22 °C (condições de temperatura ambiente de simulação), mas funde em um líquido a 37 °C (condições de temperatura do corpo interna de simulação depois da ingestão).
[00225] Quatro diferentes formulações de teste foram preparadas e avaliadas quanto a sua capacidade de formar uma formulação de dose sólida a 22 °C e fundir em uma solução homogênea a 37 °C sem formar uma suspensão (Tabela 4). A formulação 1 foi preparada dissolvendo 200 mg de ibuprofeno em 400 mg de mentol, e a solução resultante foi então misturada com 200 mg de ácido esteárico (Tm de cerca de 67-72 °C) e aquecida a 60 °C por 30 minutos para formar uma solução homogênea. A formulação 1 solidificou imediatamente mediante resfriamento a 22 °C. A formulação 1 permaneceu um sólido mesmo após incubação a 37 °C por toda a noite. A formulação 2 foi preparada dissolvendo 200 mg de ibuprofeno em 400 mg de mentol, e a solução resultante foi então misturada com 200 mg de ácido palmítico (Tm de cerca de 61-62 °C) e aquecida a 60 °C por 30 minutos para formar uma solução homogênea. A formulação 2 solidificou cerca de 1 hora depois do resfriamento a 22 °C. Incubação a 37 °C por toda a noite faz com que a formulação 2 se funda completamente em um líquido homogêneo claro. Entretanto, a formulação 2 solidificou novamente uma vez cerca de 1 hora depois do resfriamento a 22 °C. A formulação 3 foi preparada dissolvendo 200 mg de ibuprofeno em 400 mg de mentol, e a solução resultante foi então misturada com 200 mg de ácido linoléico (Tm de cerca de -5 °C) e aquecida a 37 °C por 2 horas para formar uma solução homogênea. A formulação 3 permaneceu um líquido, mesmo depois do resfriamento a 22 °C por 72 horas. A formulação 4 foi preparada dissolvendo 200 mg de ibuprofeno em 400 mg de mentol, e a solução resultante foi então misturada com 200 mg de ácido linolênico (Tm de cerca de -11 °C) e aquecida a 37 °C por 2 horas para formar uma solução homogênea. A formulação 4 permaneceu um líquido, mesmo depois do resfriamento a 22 °C por 72 horas.
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[00226] Com base nesses dados, uma forma de dosagem sólida de uma composição farmacêutica descrita aqui pode ser produzida. Por exemplo, uma composição farmacêutica será formulada para ser sólida ou semissólida a 22 °C, mas fundirá em uma solução clara adequada (e não uma suspensão) a 37 °C (Tabela 5).
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[00227] Para preparar uma composição farmacêutica sólida descrita aqui usando ibuprofeno, o método seguinte foi realizado. Cerca de 15 g de ibuprofeno foram colocados em contato com cerca de 9,0 mL de dietileno glicol monoetil éter (2-(2-etoxietóxi)etanol), como o solvente, cerca de 33 g de GELUCIRE® 39/01 (Gattefosse), um sólido ceroso com um ponto de fusão entre 37 °C a 41 °C e compreendendo uma mistura de triglicerídeos C10-C18 saturados, como o adjuvante, e cerca de 3,6 mL de isopropanol. A mistura foi adicionada em um vaso aquecido a cerca de 40 °C a cerca de 50 °C e agitada até todos os componentes da mistura dissolverem, resfriada a cerca de 30 °C, e então aliquotada vazando em moldes e resfriada à temperatura ambiente. A composição farmacêutica resultante teve uma razão solvente:adjuvante de cerca de 1:3,67. Esta composição farmacêutica produziu 75 comprimidos sólidos cada qual contendo cerca de 200 mg de ibuprofeno.
[00228] Para preparar uma composição farmacêutica sólida descrita aqui usando ibuprofeno, o método seguinte foi realizado. Cerca de 20 g de ibuprofeno foram colocados em contato com cerca de 12,0 mL de dietileno glicol monoetil éter (2-(2-etoxietóxi)etanol), como o solvente, cerca de 16 g de GELUCIRE® 43/01 (Gattefosse), um sólido ceroso com um ponto de fusão entre 41 °C a 45 °C e compreendendo uma mistura de triglicerídeos C10-C18 saturados, e cerca de 16 g de MAISINE® 35-1 (Gattefosse), um monolinoleato de glicerila, como o adjuvante, e cerca de 3,6 mL de isopropanol. A mistura foi adicionada em um vaso aquecido a cerca de 40 °C a cerca de 50 °C e agitada até todos os componentes da mistura dissolverem, resfriada a cerca de 30 °C, e então aliquotada vazando em moldes e resfriada à temperatura ambiente. A composição farmacêutica resultante teve uma razão solvente:adjuvante de cerca de 1:267. Esta composição farmacêutica produziu 100 comprimidos sólidos cada qual contendo cerca de 200 mg de ibuprofeno.
[00229] Para preparar uma composição farmacêutica sólida descrita aqui usando ibuprofeno, o método seguinte foi realizado. Cerca de 80 g de ibuprofeno, cerca de 152 g de GELUCIRE® 43/01 (Gattefosse), um sólido ceroso com um ponto de fusão entre 41 °C a 45 °C e compreendendo uma mistura de triglicerídeos C10-C18 saturados, e cerca de 72 mL de MAISINE® 35-1 (Gattefosse), um monolinoleato de glicerila, e cerca de 32 mL de PEG 400 foram adicionados em um vaso aquecido a cerca de 50 °C a cerca de 60 °C e agitados até todos os componentes da mistura dissolverem. A mistura aquecida é resfriada a cerca de 40 °C, e então aliquotada vazando em moldes e resfriada à temperatura ambiente. Esta composição farmacêutica produziu 400 comprimidos sólidos cada qual contendo cerca de 200 mg de ibuprofeno.
[00230] Para preparar uma composição farmacêutica sólida descrita aqui usando ibuprofeno, o método seguinte foi realizado. Cerca de 1,1 g de sal de sódio de ibuprofeno, cerca de 1,9 g de GELUCIRE® 43/01 (Gattefosse), um sólido ceroso com um ponto de fusão entre 41 °C a 45 °C e compreendendo uma mistura de triglicerídeos C10-C18 saturados, e cerca de 0,9 mL de MAISINE® 35-1 (Gattefosse), um monolinoleato de glicerila, cerca de 0, 4 mL de PEG 400, e cerca de 0,3 mL de propileno glicol foram adicionados em um vaso aquecido a cerca de 50 °C a cerca de 60 °C e agitados até todos os componentes da mistura dissolverem. A mistura aquecida é resfriada a cerca de 40 °C, e então aliquotada vazando em moldes e resfriada à temperatura ambiente. Esta composição farmacêutica produziu 5 comprimidos sólidos cada qual contendo cerca de 200 mg de ibuprofeno.
[00231] Para preparar uma composição farmacêutica sólida descrita aqui usando ibuprofeno, o método seguinte foi realizado. Cerca de 5 g de ácido livre de ibuprofeno, cerca de 5 g de sal de sódio de ibuprofeno, cerca de 3 g de GELUCIRE® 43/01 (Gattefosse), um sólido ceroso com um ponto de fusão entre 41 °C a 45 °C e compreendendo uma mistura de triglicerídeos C10-C18 saturados, e cerca de 8 mL de MAISINE® 35-1 (Gattefosse), um monolinoleato de glicerila, cerca de 3 mL de PEG 400, e cerca de 1 mL de propileno glicol foram adicionados em um vaso aquecido a cerca de 50 °C a cerca de 60 °C e agitados até todos os componentes da mistura dissolverem. A mistura aquecida é resfriada a cerca de 40 °C, e então aliquotada vazando em moldes e resfriada à temperatura ambiente. Esta composição farmacêutica produziu 50 comprimidos sólidos cada qual contendo cerca de 200 mg de ibuprofeno.
Exemplo 5 Formulação Semissólida de Composição Farmacêutica
[00232] Este exemplo ilustra como produzir uma composição farmacêutica descrita aqui como uma formulação semissólida adequada para administração tópica.
[00233] Para preparar uma composição farmacêutica semissólida descrita aqui usando ibuprofeno, o método seguinte foi realizado. Cerca de 1 g de ácido livre de ibuprofeno, cerca de 0,2 g de sal de sódio de ibuprofeno, cerca de 0,6 g de GELUCIRE® 43/01 (Gattefosse), um sólido ceroso com um ponto de fusão entre 41 °C a 45 °C e compreendendo uma mistura de triglicerídeos C10-C18 saturados, e cerca de 1,6 mL de MAISINE® 35-1 (Gattefosse), um monolinoleato de glicerila, cerca de 0,6 mL de PEG 400, e cerca de 0,15 mL de propileno glicol foram adicionados em um vaso aquecido a cerca de 50 °C a cerca de 60 °C e agitados até todos os componentes da mistura dissolverem. A mistura aquecida é resfriada à temperatura ambiente e aliquotada em um recipiente apropriado. Esta composição farmacêutica produziu um unguento semissólido com uma concentração de ibuprofeno que é cerca de 400 mg/mL.
[00234] Para preparar uma composição farmacêutica semissólida descrita aqui usando ibuprofeno, o método seguinte foi realizado. Cerca de 5 g de ácido livre de ibuprofeno, cerca de 5 g de sal de sódio de ibuprofeno, cerca de 3 g de GELUCIRE® 43/01 (Gattefosse), um sólido ceroso com um ponto de fusão entre 41 °C a 45 °C e compreendendo uma mistura de triglicerídeos C10-C18 saturados, e cerca de 8 mL de MAISINE® 35-1 (Gattefosse), um monolinoleato de glicerila, cerca de 3 mL de PEG 400, e cerca de 1 mL de propileno glicol foram adicionados em um vaso aquecido a cerca de 50 °C a cerca de 60 °C e agitados até todos os componentes da mistura dissolverem. A mistura aquecida é resfriada à temperatura ambiente e aliquotada em um recipiente apropriado. Esta composição farmacêutica produziu um unguento semissólido com uma concentração de ibuprofeno que é cerca de 650 mg/mL.
Exemplo 6 Modelo Animal para Erosão Intestinal
[00235] Para avaliar se uma composição farmacêutica descrita aqui reduziu irritação gástrica, experimentos foram conduzidos usando um modelo murino de erosão intestinal.
[00236] Ratos Sprague-Dawley foram divididos em sete grupos experimentais contendo cincos animais cada qual. Depois de jejum por toda a noite, os animais foram desafiados com um dos sete diferentes tratamentos. Grupo A foi um controle em que cada camundongo foi oralmente administrado com 1 % de metilcelulose/0,5 % de veículo polissorbato 80 somente. Grupo B foi um controle em que cada camundongo foi oralmente administrado somente com veículo solvente/adjuvante (gavagem de 10 % de etanol e 90 % de óleo de linhaça). Grupo C foi um controle em que cada camundongo foi oralmente administrado com 150 mg/kg de Aspirina. Grupo D foi um controle em que cada camundongo foi oralmente administrado com 100 mg/kg de ibuprofeno suspenso em 1 % de metilcelulose/0,5 % de polissorbato 80. Grupo E foi o grupo experimental em que cada camundongo foi administrado com uma composição farmacêutica descrita aqui (BC1054- 100) compreendendo 100 mg/kg de ibuprofeno, 10 % de etanol, e 90 % de óleo de linhaça. Grupo F foi um controle em que cada camundongo foi oralmente administrado com 100 mg/kg de ibuprofeno suspenso em 1 % de metilcelulose/0,5 % de polissorbato 80. Grupo G foi o grupo experimental em que cada camundongo foi administrado com uma composição farmacêutica descrita aqui (BC1054-200) compreendendo 200 mg/kg de ibuprofeno, 10 % de etanol, e 90 % de óleo de linhaça. Animais foram sacrificados 4 horas depois do tratamento e os estômagos foram examinados quanto ao grau de hemorragia e gravidade de lesões erosivas da mucosa. Irritação gástrica foi pontuada da maneira a seguir: 0, sem lesões; 1, hiperemia; 2, uma ou duas lesões leves; 3, mais de duas lesões leves ou lesões graves; e 4, lesões muito graves. Uma pontuação de 50 % ou mais relativa ao Grupo C (grupo controle tratado com aspirina), que foi estabelecida a 100 %, foi considerada uma pontuação positiva para irritação gástrica.
[00237] Resultados são mostrados na Tabela 6. Grupo D (100 mg/kg de grupo controle tratado com ibuprofeno) e Grupo F (200 mg/kg de grupo controle tratado com ibuprofeno) produziram lesões gástricas que foram 75 % e 95 %, respectivamente, graves como aquelas induzidas pelo Grupo C (grupo controle tratado com aspirina). Entretanto, o Grupo E (grupo experimental tratado com BC1054-100) e Grupo G (grupo experimental tratado com BC1054-200) produziram lesões gástricas que foram 20 % e 40 %, respectivamente, tão graves quanto aquelas associadas com o Grupo C (grupo controle tratado com aspirina). Esses resultados demonstram que uma composição farmacêutica descrita aqui reduziu a extensão na qual um composto terapêutico pode causar lesões na mucosa e causar irritação gástrica.
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Exemplo 7 Estudos do Caso Para o Tratamento de Dor Severa
[00238] Um homem com 51 anos de idade apresentou dor de dente severa devido à exposição de um nervo depois de um preenchimento dental desintegrado. Percebeu-se que a dor era muito severa para ser controlada por ibuprofeno ou diclofenac, mas o paciente foi relutante ao uso de codeína (30 mg) com paracetamol (500 mg) que foi disponível para ele. Antes de o paciente ir ao dentista para um trabalho corretivo, ele tomou composição farmacêutica descrita aqui por um curso de 7 dias (BC1054) compreendendo 20 mg/kg de ibuprofeno, 10 % de etanol, e 90 % de óleo de colza (800 mg bid), que controlou efetivamente a dor. Alívio de dor ocorreu em 30 minutos após tomar cada dose e terminou em aproximadamente 12 horas antes da redosagem. O controle da dor foi tão bom que ele não mais percebeu a dor no dente afetado.
[00239] Um homem com 50 anos de idade foi diagnosticado com uma fratura de Maisonneuve no tornozelo depois de uma lesão esportiva. O paciente foi inicialmente administrado com codeína 30 mg com paracetamol 500 mg bid, junto com diclofenac 10 mg tid por 8 meses para controlar sua dor severa. Depois de passar por efeitos colaterais inaceitáveis ele cessou a terapia de opiato paracetamol e diclofenac e começou uma da composição farmacêutica em um curso de 5 dias descrita aqui (BC1054) compreendendo 20 mg/kg de ibuprofeno, 10 % de etanol, e 90 % de óleo de colza (600 mg bid). Depois de 2 dias ele reportou uma melhoria significante em sua dor, e então depois de 3 dias ele reportou que a dor foi completamente controlada. Depois de 2 meses, o paciente está ainda sem dor severa e ele desde então voltou para uma vida esportiva ativa.
Exemplo 8 Tratamento de Uma Condição de Dor Severa
[00240] Uma mulher com 62 anos de idade queixa-se de dor severa na região lombar depois de levantar uma caixa pesada no dia anterior. Um médico determina que a dor na região lombar é devido a uma dor aguda. A mulher é tratada por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo ibuprofeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. Alternativamente, a mulher é tratada por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo aspirina, da maneira descrita aqui, tomada três vezes ao dia. Alternativamente, a mulher é tratada por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo naproxeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. A condição da mulher é monitorada e, depois de cerca de 3 dias de tratamento, a mulher apresentou redução da dor. Em exames médicos minuciosos de uma e três semanas, a mulher a mulher apresenta dor reduzida. Esta redução nos sintomas de dor aguda indica tratamento bem sucedido com a composição farmacêutica descrita aqui. De uma maneira similar, qualquer dos compostos terapêuticos tais como, por exemplo, uma NSAID derivada de salicilato, uma NSAID derivada de p-amino fenol, uma NSAID derivada de ácido propiônico, uma NSAID derivada de ácido acético, uma NSAID derivada de ácido enólico, uma NSAID derivada de ácido fenâmico, um inibidor de ciclo- ogenase não seletivo (COX), um inibidor ciclo-oxigenase 1 seletivo (COX 1), um inibidor de ciclo-oxigenase 2 seletivo (COX 2), ou um fibrato, será formulado em uma composição farmacêutica e administrado no paciente da maneira descrita anteriormente.
[00241] Um homem com 22 anos de idade queixa-se de dor severa em seu ombro direito que ocorreu quando ele levantava pesos na academia um mês atrás. Um médico determina que a dor severa é uma dor subaguda. O homem é tratado por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo ibuprofeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. Alternativamente, o homem é tratado por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo aspirina, da maneira descrita aqui, tomada três vezes ao dia. Alternativamente, o homem é tratado por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo naproxeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. A condição do homem é monitorada e depois de cerca de 3 dias de tratamento o homem indica ter melhoria em sua capacidade de mover seu braço sem dor em seu ombro. Em exames médicos minuciosos de uma semana e três meses, o homem indica que ele continua a ter melhor mobilidade do ombro e não ter dor. Esta redução nos sintomas da dor subaguda indica tratamento bem- sucedido com a composição farmacêutica descrita aqui. De uma maneira similar, qualquer dos compostos terapêuticos tais como, por exemplo, uma NSAID derivada de salicilato, uma NSAID derivada de p-amino fenol, uma NSAID derivada de ácido propiônico, uma NSAID derivada de ácido acético, uma NSAID derivada de ácido enólico, uma NSAID derivada de ácido fenâmico, um inibidor de ciclo-ogenase não seletivo (COX), um inibidor ciclo-oxigenase 1 seletivo (COX 1), um inibidor de ciclo-oxigenase 2 seletivo (COX 2), ou um fibrato, será formulado em uma composição farmacêutica e administrado no paciente da maneira descrita anteriormente.
[00242] Um homem com 67 anos de idade queixa-se de dor severa em seu tornozelo proveniente de tombo ele tomou dois meses antes. Um médico determina que a dor é uma dor crônica. O homem é tratado por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo ibuprofeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. Alternativamente, o homem é tratado por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo aspirina, da maneira descrita aqui, tomada três vezes ao dia. Alternativamente, o homem é tratado por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo naproxeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. A condição do homem é monitorada e depois de cerca de 3 dias de tratamento o homem indica ter dor reduzida em seu tornozelo e melhor mobilidade em seu tornozelo. Em exames médicos minuciosos de um e três meses, o homem indica que ele continua a ter melhor mobilidade no tornozelo e não ter nenhuma dor. Esta redução nos sintomas da dor crônica indica tratamento bem-sucedido com a composição farmacêutica descrita aqui. De uma maneira similar, qualquer dos compostos terapêuticos tais como, por exemplo, uma NSAID derivada de salicilato, uma NSAID derivada de p- amino fenol, uma NSAID derivada de ácido propiônico, uma NSAID derivada de ácido acético, uma NSAID derivada de ácido enólico, uma NSAID derivada de ácido fenâmico, um inibidor de ciclo-ogenase não seletivo (COX), um inibidor ciclo-oxigenase 1 seletivo (COX 1), um inibidor de ciclo-oxigenase 2 seletivo (COX 2), ou um fibrato, será formulado em uma composição farmacêutica e administrado no paciente da maneira descrita anteriormente.
[00243] Uma mulher com 73 anos de idade queixa-se de dor severa depois de queimar seu antebraço em um forno quente. Um médico determina que a dor é atribuída a dor nociceptiva somática superficial. A mulher é tratada por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo ibuprofeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. Alternativamente, a mulher é tratada por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo aspirina, da maneira descrita aqui, tomada três vezes ao dia. Alternativamente, a mulher é tratada por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo naproxeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. A condição da mulher é monitorada e depois de cerca de 3 dias de tratamento a mulher indica que não sente mais dor em seu antebraço. Em exames médicos minuciosos de uma e três semanas, a mulher indica que ainda não sente dor. Esta redução nos sintomas da dor nociceptiva somática superficial indica tratamento bem-sucedido com a composição farmacêutica descrita aqui. Um tipo similar de administração oral de uma composição farmacêutica descrita aqui será usado para tratar um paciente que sofre de dor severa associado com qualquer outra dor nociceptiva somática profunda, incluindo, sem limitações, uma tensão muscular excessiva, uma desordem de movimento repetitivo, uma desordem muscular, uma mialgia, uma infecção, e uma dor induzida por droga. De uma maneira similar, qualquer dos compostos terapêuticos tais como, por exemplo, uma NSAID derivada de salicilato, uma NSAID derivada de p-amino fenol, uma NSAID derivada de ácido propiônico, uma NSAID derivada de ácido acético, uma NSAID derivada de ácido enólico, uma NSAID derivada de ácido fenâmico, um inibidor de ciclo-ogenase não seletivo (COX), um inibidor ciclo-oxigenase 1 seletivo (COX 1), um inibidor de ciclo-oxigenase 2 seletivo (COX 2), ou um fibrato, será formulado em uma composição farmacêutica e administrado no paciente da maneira descrita anteriormente.
[00244] Um homem com 37 anos queixa de dor severa devido a fratura no osso da canela enquanto esquiava. Um médico determina que a dor é atribuída a dor nociceptiva somática profunda. O homem é tratado por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo ibuprofeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. Alternativamente, o homem é tratado por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo aspirina, da maneira descrita aqui, tomada três vezes ao dia. Alternativamente, o homem é tratado por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo naproxeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. A condição do homem é monitorada e depois de cerca de 3 dias de tratamento o homem indica ter dor reduzida em sua perna. Em exames médicos minuciosos de um e dois meses, o homem indica que ele continua a ter dor reduzida. Esta redução nos sintomas da dor nociceptiva somática profunda indica tratamento bem-sucedido com a composição farmacêutica descrita aqui. Um tipo similar de administração oral de uma composição farmacêutica descrita aqui será usado para tratar um paciente que sofre de dor severa associado com qualquer outra dor nociceptiva somática profunda, incluindo, sem limitações, uma tensão muscular excessiva, uma desordem de movimento repetitivo, uma desordem muscular, uma mialgia, uma infecção, e uma dor induzida por droga. De uma maneira similar, qualquer dos compostos terapêuticos tais como, por exemplo, uma NSAID derivada de salicilato, uma NSAID derivada de p-amino fenol, uma NSAID derivada de ácido propiônico, uma NSAID derivada de ácido acético, uma NSAID derivada de ácido enólico, uma NSAID derivada de ácido fenâmico, um inibidor de ciclo-ogenase não seletivo (COX), um inibidor ciclo-oxigenase 1 seletivo (COX 1), um inibidor de ciclo-oxigenase 2 seletivo (COX 2), ou um fibrato, será formulado em uma composição farmacêutica e administrado no paciente da maneira descrita anteriormente.
[00245] Uma mulher com 33 anos de idade queixa-se de dor abdominal crônica. Um médico determina que a dor é atribuída a dor nociceptiva visceral profunda. A mulher é tratada por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo ibuprofeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. Alternativamente, a mulher é tratada por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo aspirina, da maneira descrita aqui, tomada três vezes ao dia. Alternativamente, a mulher é tratada por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo naproxeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. A condição da mulher é monitorada e depois de cerca de 3 dias de tratamento a mulher indica que existe uma redução na dor abdominal. Em exames médicos minuciosos de um e três meses, a mulher indica que continua a ter dor abdominal reduzida. Esta redução nos sintomas da dor nociceptiva visceral profunda indica tratamento bem-sucedido com a composição farmacêutica descrita aqui. Um tipo similar de administração oral de uma composição farmacêutica descrita aqui será usado para tratar um paciente que sofre de dor severa associado com qualquer outra dor nociceptiva visceral profunda, incluindo, sem limitações, uma dor visceral funcional, uma inflamação gastrintestinal crônica, uma dor autoimune, uma dor visceral orgânica, e uma dor visceral induzida por tratamento. De uma maneira similar, qualquer dos compostos terapêuticos tais como, por exemplo, uma NSAID derivada de salicilato, uma NSAID derivada de p-amino fenol, uma NSAID derivada de ácido propiônico, uma NSAID derivada de ácido acético, uma NSAID derivada de ácido enólico, uma NSAID derivada de ácido fenâmico, um inibidor de ciclo-ogenase não seletivo (COX), um inibidor ciclo-oxigenase 1 seletivo (COX 1), um inibidor de ciclo-oxigenase 2 seletivo (COX 2), ou um fibrato, será formulado em uma composição farmacêutica e administrado no paciente da maneira descrita anteriormente.
[00246] Um homem com 66 anos de idade queixa-se de dor severa depois de sofrer um acidente vascular cerebral. Um médico determina que a dor é atribuída a dor neuropática central. O homem é tratado por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo ibuprofeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. Alternativamente, o homem é tratado por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo aspirina, da maneira descrita aqui, tomada três vezes ao dia. Alternativamente, o homem é tratado por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo naproxeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. A condição do homem é monitorada e depois de cerca de 3 dias de tratamento o homem indica que existe uma redução na dor abdominal. Em exames médicos minuciosos de um e três meses, o homem indica que ele continua a ter dor reduzida. Esta redução nos sintomas da dor neuropática central indica tratamento bem-sucedido com a composição farmacêutica descrita aqui. Um tipo similar de administração oral de uma composição farmacêutica descrita aqui será usado para tratar um paciente que sofre de dor severa associada com qualquer outra dor neuropática central ou disfuncional, incluindo, sem limitações, trombose venosa cerebral, tumores cerebrais ou abscessos comprimindo uma porção do cérebro, lesão cerebral traumática ou da medula espinhal, complicações após cirurgia do cérebro ou da coluna, esclerose múltipla, e doença de Parkinson, lesões isquêmicas, siringomielia, mielopatia por radiação, e mielopatia por HIV. De uma maneira similar, qualquer dos compostos terapêuticos tais como, por exemplo, uma NSAID derivada de salicilato, uma NSAID derivada de p-amino fenol, uma NSAID derivada de ácido propiônico, uma NSAID derivada de ácido acético, uma NSAID derivada de ácido enólico, uma NSAID derivada de ácido fenâmico, um inibidor de ciclo-ogenase não seletivo (COX), um inibidor ciclo-oxigenase 1 seletivo (COX 1), um inibidor de ciclo-oxigenase 2 seletivo (COX 2), ou um fibrato, será formulado em uma composição farmacêutica e administrado no paciente da maneira descrita anteriormente.
[00247] Um homem com 58 anos de idade, que é um diabético, queixa de dor severa. Um médico determina que a dor é atribuída a dor neuropática periférica proveniente de neuropatia diabética. O homem é tratado por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo ibupro feno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. Alternativamente, o homem é tratado por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo aspirina, da maneira descrita aqui, tomada três vezes ao dia. Alternativamente, o homem é tratado por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo naproxeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. A condição do homem é monitorada e depois de cerca de 3 dias de tratamento o homem indica ter redução na dor. Em exames médicos minuciosos de um e três meses, o homem indica que ele ainda passa por dor reduzida. Esta redução em uma dor neuropática periférica indica tratamento bem-sucedido com a composição farmacêutica descrita aqui. Um tipo similar de administração oral de uma composição farmacêutica descrita aqui será usado para tratar um paciente que sofre de dor severa associada com qualquer outro dor neuropática periférica ou dor disfuncional, incluindo, sem limitações, doenças sistêmicas, desordens metabólicas, desordens nutrientes, desordens induzidas por droga, síndromes traumáticas e de aprisionamento, complicações após cirurgia, axonopatia distal, neuropatia sensorial de HIV, poliradiculoneuropatia desmielinante, neuralgia pós- herpética, avulsões da raiz do nervo, neuralgias craniais tipo neuralgia trigeminal, dor do câncer neuropático, compressão dos nervos periféricos, plexo do nervo, e raízes do nervo, neuropatia periférica paraneoplástica, ganglionopatia, terapias de complicação de câncer tipo quimioterapia, radiação, cirurgia, e síndrome de dor regional complexa como Tipo 1 e Tipo 2. De uma maneira similar, qualquer dos compostos terapêuticos tais como, por exemplo, uma NSAID derivada de salicilato, uma NSAID derivada de p- amino fenol, uma NSAID derivada de ácido propiônico, uma NSAID derivada de ácido acético, uma NSAID derivada de ácido enólico, uma NSAID derivada de ácido fenâmico, um inibidor de ciclo-ogenase não seletivo (COX), um inibidor ciclo-oxigenase 1 seletivo (COX 1), um inibidor de ciclo-oxigenase 2 seletivo (COX 2), ou um fibrato, será formulado em uma composição farmacêutica e administrado no paciente da maneira descrita anteriormente.
[00248] Uma mulher com 59 anos de idade queixa-se de dor severa mesmo quando uma mínima quantidade de pressão é aplicada no seu antebraço. Um médico determina que a dor é atribuída a alodinia. A mulher é tratada por administração tópica uma composição farmacêutica compreendendo ibuprofeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. Alternativamente, a mulher é tratada por administração tópica uma composição farmacêutica compreendendo aspirina, da maneira descrita aqui, tomada três vezes ao dia. Alternativamente, a mulher é tratada por administração tópica uma composição farmacêutica compreendendo naproxeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. A condição da mulher é monitorada e, depois de cerca de 3 dias de tratamento, a mulher apresentou redução da dor. Em exames médicos minuciosos de um e três meses, a mulher a mulher apresenta dor reduzida. Esta redução nos sintomas de alodinia indica tratamento bem-sucedido com a composição farmacêutica descrita aqui. Um tipo similar de administração tópica de uma composição farmacêutica descrita aqui será usado para tratar um paciente que sofre de dor severa associada com qualquer disestesia, tais como, por exemplo, hiperalgesia ou hiperpatia. De uma maneira similar, qualquer dos compostos terapêuticos tais como, por exemplo, uma NSAID derivada de salicilato, uma NSAID derivada de p-amino fenol, uma NSAID derivada de ácido propiônico, uma NSAID derivada de ácido acético, uma NSAID derivada de ácido enólico, uma NSAID derivada de ácido fenâmico, um inibidor de ciclo- ogenase não seletivo (COX), um inibidor ciclo-oxigenase 1 seletivo (COX 1), um inibidor de ciclo-oxigenase 2 seletivo (COX 2), ou um fibrato, será formulado em uma composição farmacêutica e administrado no paciente da maneira descrita anteriormente.
[00249] Uma mulher com 47 anos de idade queixa-se de dor severa abaixo da perna esquerda quando ela se inclina para lavar pratos. Um médico determina que a dor na perna é devido a uma disfunção do nervo ciático. A mulher é tratada por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo ibuprofeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. Alternativamente, a mulher é tratada por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo aspirina, da maneira descrita aqui, tomada três vezes ao dia. Alternativamente, a mulher é tratada por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo naproxeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. A condição da mulher é monitorada e, depois de cerca de 3 dias de tratamento, a mulher apresentou redução da dor. Em exames médicos minuciosos de um e três meses, a mulher a mulher apresenta dor reduzida em sua perna. Esta redução nos sintomas da disfunção do nervo ciático indica tratamento bem-sucedido com a composição farmacêutica descrita aqui. Um tipo similar de administração tópica de uma composição farmacêutica descrita aqui será usado para tratar um paciente que sofre de dor severa associada com qualquer mononeuropatia, tais como, por exemplo, uma disfunção do nervo peroneal comum, uma disfunção do nervo radial, uma disfunção do nervo ulnar, uma mononeuropatia cranial VI, uma mononeuropatia cranial VII, uma mononeuropatia cranial III (compressão tipo), uma mononeuropatia cranial III (diabética tipo), uma disfunção do nervo auxiliar, uma síndrome do túnel carpal, uma disfunção do nervo femoral, uma disfunção do nervo tibial, uma paralisia de Bell, uma síndrome da saída torácica, uma síndrome do túnel carpal ou outra neuropatia de armadilha focal, e uma paralisia do sexto nervo (abducente). De uma maneira similar, qualquer dos compostos terapêuticos tais como, por exemplo, uma NSAID derivada de salicilato, uma NSAID derivada de p-amino fenol, uma NSAID derivada de ácido propiônico, uma NSAID derivada de ácido acético, uma NSAID derivada de ácido enólico, uma NSAID derivada de ácido fenâmico, um inibidor de ciclo-ogenase não seletivo (COX), um inibidor ciclo-oxigenase 1 seletivo (COX 1), um inibidor de ciclo-oxigenase 2 seletivo (COX 2), ou um fibrato, será formulado em uma composição farmacêutica e administrado no paciente da maneira descrita anteriormente.
[00250] Um homem com 22 anos de idade queixa-se de dor severa em sua perna direita que começou depois de uma caminhada na floresta. Um médico determina que a dor severa é devido a uma doença de Lyme. O homem é tratado por administração de injeção intravenosa de uma composição farmacêutica compreendendo ibuprofeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. Alternativamente, o homem é tratado por administração de injeção intravenosa de uma composição farmacêutica compreendendo aspirina, da maneira descrita aqui, tomada três vezes ao dia. Alternativamente, o homem é tratado por administração de injeção intravenosa de uma composição farmacêutica compreendendo naproxeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. A condição do homem é monitorada e depois de cerca de 3 dias de tratamento o homem indica ter dor reduzida. Em exames médicos minuciosos de uma semana e três meses, o homem indica que ele continua sem dor. Esta redução nos sintomas da doença de Lyme indica tratamento bem-sucedido com a composição farmacêutica descrita aqui. Um tipo similar de administração de injeção intravenosa de uma composição farmacêutica descrita aqui será usado para tratar um paciente que sofre de dor severa associada com qualquer mononeuropatia multiplex, tais como, por exemplo, doenças sistêmicas, desordens metabólicas, desordens nutrientes, desordens induzidas por droga, síndromes traumáticas e de aprisionamento, toxicidade e infecções. De uma maneira similar, qualquer dos compostos terapêuticos tais como, por exemplo, uma NSAID derivada de salicilato, uma NSAID derivada de p-amino fenol, uma NSAID derivada de ácido propiônico, uma NSAID derivada de ácido acético, uma NSAID derivada de ácido enólico, uma NSAID derivada de ácido fenâmico, um inibidor de ciclo-ogenase não seletivo (COX), um inibidor ciclo-oxigenase 1 seletivo (COX 1), um inibidor de ciclo-oxigenase 2 seletivo (COX 2), ou um fibrato, será formulado em uma composição farmacêutica e administrado no paciente da maneira descrita anteriormente.
[00251] Um homem com 67 anos de idade, um alcoólico crônico, queixa de dor severa. Um médico determina que a dor é uma polineuropatia. O homem é tratado por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo ibuprofeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. Alternativamente, o homem é tratado por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo aspirina, da maneira descrita aqui, tomada três vezes ao dia. Alternativamente, o homem é tratado por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo naproxeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. A condição do homem é monitorada e depois de cerca de 3 dias de tratamento o homem indica ter dor reduzida. Em exames médicos minuciosos de um e três meses, o homem indica que ele continua sem dor. Esta redução nos sintomas da dor polineuropática indica tratamento bem-sucedido com a composição farmacêutica descrita aqui. Um tipo similar de administração oral de uma composição farmacêutica descrita aqui será usado para tratar um paciente que sofre de dor severa associada com qualquer outro polineuropatia, incluindo, sem limitações, polineuropatia desmielinante inflamatória aguda, crônica inflamatória polineuropatia desmielinante, e uma desordem genética metabólica. De uma maneira similar, qualquer dos compostos terapêuticos tais como, por exemplo, uma NSAID derivada de salicilato, uma NSAID derivada de p-amino fenol, uma NSAID derivada de ácido propiônico, uma NSAID derivada de ácido acético, uma NSAID derivada de ácido enólico, uma NSAID derivada de ácido fenâmico, um inibidor de ciclo-ogenase não seletivo (COX), um inibidor ciclo-oxigenase 1 seletivo (COX 1), um inibidor de ciclo-oxigenase 2 seletivo (COX 2), ou um fibrato, será formulado em uma composição farmacêutica e administrado no paciente da maneira descrita anteriormente.
[00252] Uma mulher com 73 anos de idade queixa-se de dor severa em sua bexiga. Um médico determina que a dor é atribuída a uma neuropatia autônoma. A mulher é tratada por administração por instilação de uma composição farmacêutica compreendendo ibuprofeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. Alternativamente, a mulher é tratada por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo aspirina, da maneira descrita aqui, tomada três vezes ao dia. Alternativamente, a mulher é tratada por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo naproxeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. A condição da mulher é monitorada e depois de cerca de 3 dias de tratamento a mulher indica que não sente mais dor em sua bexiga. Em exames médicos minuciosos de um e três meses, a mulher indica que ainda não sente dor. Esta redução em neuropatia autônoma sintomas indica tratamento bem- sucedido com a composição farmacêutica descrita aqui. Um tipo similar de administração oral de uma composição farmacêutica descrita aqui será usado para tratar um paciente que sofre de dor severa associada com qualquer outra neuropatia autônoma que afetam qualquer outro órgão interno. De uma maneira similar, qualquer dos compostos terapêuticos tais como, por exemplo, uma NSAID derivada de salicilato, uma NSAID derivada de p-amino fenol, uma NSAID derivada de ácido propiônico, uma NSAID derivada de ácido acético, uma NSAID derivada de ácido enólico, uma NSAID derivada de ácido fenâmico, um inibidor de ciclo-ogenase não seletivo (COX), um inibidor ciclo-oxigenase 1 seletivo (COX 1), um inibidor de ciclo-oxigenase 2 seletivo (COX 2), ou um fibrato, será formulado em uma composição farmacêutica e administrado no paciente da maneira descrita anteriormente.
[00253] Um homem com 42 anos de idade queixa-se de dor severa sempre que qualquer pressão é aplicada no lado esquerdo da sua face. Um médico determina que a dor é atribuída a uma neuralgia trigeminal. O homem é tratado por administração tópica de uma composição farmacêutica compreendendo ibuprofeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. Alternativamente, o homem é tratado por administração tópica uma composição farmacêutica compreendendo aspirina, da maneira descrita aqui, tomada três vezes ao dia. Alternativamente, o homem é tratado por administração tópica uma composição farmacêutica compreendendo naproxeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. A condição do homem é monitorada e depois de cerca de 3 dias de tratamento o homem indica ter dor reduzida em sua face. Em exames médicos minuciosos de um e dois meses, o homem indica que ele continua a ter dor reduzida. Esta redução nos sintomas da dor de neuralgia trigeminal indica tratamento bem-sucedido com a composição farmacêutica descrita aqui. Um tipo similar de administração tópica de uma composição farmacêutica descrita aqui será usado para tratar um paciente que sofre de dor severa associada com qualquer outra neuralgia, incluindo, sem limitações, uma neuralgia glossofaringeal, uma neuralgia pós-herpética, uma síndrome do túnel carpal, uma meralgia parestética, uma dor ciática e uma facial atípica. De uma maneira similar, qualquer dos compostos terapêuticos tais como, por exemplo, uma NSAID derivada de salicilato, uma NSAID derivada de p-amino fenol, uma NSAID derivada de ácido propiônico, uma NSAID derivada de ácido acético, uma NSAID derivada de ácido enólico, uma NSAID derivada de ácido fenâmico, um inibidor de ciclo-ogenase não seletivo (COX), um inibidor ciclo- oxigenase 1 seletivo (COX 1), um inibidor de ciclo-oxigenase 2 seletivo (COX 2), ou um fibrato, será formulado em uma composição farmacêutica e administrado no paciente da maneira descrita anteriormente.
[00254] Uma mulher com 54 anos de idade queixa-se de dor em seu ombro esquerdo depois de sofrer um ataque cardíaco. Um médico determina que a dor é atribuída a dor referida proveniente de uma isquemia miocardial. A mulher é tratada por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo ibuprofeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. Alternativamente, a mulher é tratada por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo aspirina, da maneira descrita aqui, tomada três vezes ao dia. Alternativamente, a mulher é tratada por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo naproxeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. A condição da mulher é monitorada e depois de cerca de 3 dias de tratamento a mulher indica que existe uma redução na dor no ombro. Em exames médicos minuciosos de um e três meses, a mulher indica que continua a ter dor no ombro reduzida. Esta redução nos sintomas da dor referida indica tratamento bem-sucedido com a composição farmacêutica descrita aqui. Um tipo similar de administração oral de uma composição farmacêutica descrita aqui será usado para tratar um paciente que sofre de dor severa associada com qualquer outra dor referida, incluindo, sem limitações, uma hérnia do disco intervertebral. De uma maneira similar, qualquer dos compostos terapêuticos tais como, por exemplo, uma NSAID derivada de salicilato, uma NSAID derivada de p-amino fenol, uma NSAID derivada de ácido propiônico, uma NSAID derivada de ácido acético, uma NSAID derivada de ácido enólico, uma NSAID derivada de ácido fenâmico, um inibidor de ciclo-ogenase não seletivo (COX), um inibidor ciclo-oxigenase 1 seletivo (COX 1), um inibidor de ciclo-oxigenase 2 seletivo (COX 2), ou um fibrato, será formulado em uma composição farmacêutica e administrado no paciente da maneira descrita anteriormente.
[00255] Um homem com 26 anos de idade queixa-se de dor severa no local onde estava seu braço amputado. Um médico determina que a dor é atribuída a dor do membro fantasma. O homem é tratado por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo ibuprofeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. Alternativamente, o homem é tratado por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo aspirina, da maneira descrita aqui, tomada três vezes ao dia. Alternativamente, o homem é tratado por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo naproxeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. A condição do homem é monitorada e depois de cerca de 3 dias de tratamento o homem indica que existe uma redução na dor. Em exames médicos minuciosos de um e três meses, o homem indica que ele continua a ter dor reduzida. Esta redução nos sintomas da dor do membro fantasma indica tratamento bem-sucedido com a composição farmacêutica descrita aqui. Um tipo similar de administração oral de uma composição farmacêutica descrita aqui será usado para tratar um paciente que sofre de dor severa associada com qualquer outra dor de síndrome de deaferentação, incluindo, sem limitações, uma lesão cerebral, uma lesão da medula espinhal, uma radiculopatia lombar, uma dor pós-acidente vascular cerebral, uma paraplegia, avulsão do plexo branquial ou outros tipos de lesões de nervos periféricos, uma patologia do sistema nervoso central. De uma maneira similar, qualquer dos compostos terapêuticos tais como, por exemplo, uma NSAID derivada de salicilato, uma NSAID derivada de p-amino fenol, uma NSAID derivada de ácido propiônico, uma NSAID derivada de ácido acético, uma NSAID derivada de ácido enólico, uma NSAID derivada de ácido fenâmico, um inibidor de ciclo-ogenase não seletivo (COX), um inibidor ciclo-oxigenase 1 seletivo (COX 1), um inibidor de ciclo-oxigenase 2 seletivo (COX 2), ou um fibrato, será formulado em uma composição farmacêutica e administrado no paciente da maneira descrita anteriormente.
[00256] Um homem com 58 anos de idade queixa-se de uma dor de cabeça. O homem é tratado por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo ibuprofeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. Alternativamente, o homem é tratado por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo aspirina, da maneira descrita aqui, tomada três vezes ao dia. Alternativamente, o homem é tratado por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo naproxeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. A condição do homem é monitorada e depois de cerca de 3 horas a dor de cabeça dor acabou. Esta eliminação na dor de cabeça dor indica tratamento bem-sucedido com a composição farmacêutica descrita aqui. Um tipo similar de administração oral de uma composição farmacêutica descrita aqui será usado para tratar um paciente que sofre de dor severa associada com qualquer outra dor de cabeça dor, incluindo, sem limitações, uma dor de cabeça muscular/miogênica, uma dor de cabeça vascular, uma dor de cabeça por tração, dor de cabeça inflamatória, uma dor de cabeça de sinusite crônica, uma dor de cabeça hormonal, uma cefaléia rebote, uma dor de cabeça orgânica, e uma dor de cabeça ictal. De uma maneira similar, qualquer dos compostos terapêuticos tais como, por exemplo, uma NSAID derivada de salicilato, uma NSAID derivada de p-amino fenol, uma NSAID derivada de ácido propiônico, uma NSAID derivada de ácido acético, uma NSAID derivada de ácido enólico, uma NSAID derivada de ácido fenâmico, um inibidor de ciclo-ogenase não seletivo (COX), um inibidor ciclo-oxigenase 1 seletivo (COX 1), um inibidor de ciclo-oxigenase 2 seletivo (COX 2), ou um fibrato, será formulado em uma composição farmacêutica e administrado no paciente da maneira descrita anteriormente.
[00257] Uma mulher com 59 anos de idade queixa-se de dor de cabeça severa. Um médico determina que a dor é atribuída a enxaqueca. A mulher é tratada por administração oral de uma composição farmacêutica compreendendo ibuprofeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. Alternativamente, a mulher é tratada por administração tópica de uma composição farmacêutica compreendendo aspirina, da maneira descrita aqui, tomada três vezes ao dia. Alternativamente, a mulher é tratada por administração tópica de uma composição farmacêutica compreendendo naproxeno, da maneira descrita aqui, tomada duas vezes ao dia. A condição da mulher é monitorada e depois de cerca de 3 dias de tratamento a mulher indica que não há reocorrência da dor de enxaqueca. Em exames médicos minuciosos de um e três meses, a mulher indica que continua a ter frequência e intensidade reduzidas de dor de cabeça tipo dor de enxaqueca. Esta redução nos sintomas de enxaqueca indica tratamento bem-sucedido com a composição farmacêutica descrita aqui. Um tipo similar de administração oral de uma composição farmacêutica descrita aqui será usado para tratar um paciente que sofre de dor severa associada com qualquer outra dor de cabeça tipo dor de enxaqueca, incluindo, sem limitações, uma enxaqueca sem aura (enxaqueca comum), uma enxaqueca com aura (enxaqueca clássica), uma enxaqueca menstrual, uma enxaqueca equivalente (dor de cabeça acefálica), uma enxaqueca complicada, uma enxaqueca abdominal e uma enxaqueca por tensão mista. De uma maneira similar, qualquer dos compostos terapêuticos tais como, por exemplo, uma NSAID derivada de salicilato, uma NSAID derivada de p-amino fenol, uma NSAID derivada de ácido propiônico, uma NSAID derivada de ácido acético, uma NSAID derivada de ácido enólico, uma NSAID derivada de ácido fenâmico, um inibidor de ciclo-ogenase não seletivo (COX), um inibidor ciclo-oxigenase 1 seletivo (COX 1), um inibidor de ciclo-oxigenase 2 seletivo (COX 2), ou um fibrato, será formulado em uma composição farmacêutica e administrado no paciente da maneira descrita anteriormente.
[00258] Conclusivamente, deve-se entender que, embora aspectos da presente especificação sejam salientados referindo a modalidades específicas, versados na técnica perceberão facilmente que essas modalidades descritas são somente ilustrativas dos princípios da matéria objeto descrita aqui. Portanto, deve-se entender que a matéria objeto descrita não deve de modo algum ser limitada a uma metodologia, protocolo e/ou reagente, etc. particulares descritos nela. Como tal, várias modificações ou mudanças ou configurações alternativas da matéria objeto descrita podem ser feitas de acordo com os preceitos aqui sem fugir do espírito da presente especificação. Finalmente, a terminologia usada aqui é somente com o propósito de descrever modalidades particulares, e não visa limitar o escopo da presente invenção, que é definido somente pelas reivindicações. Dessa maneira, a presente invenção não é limitada àquela precisamente mostrada e descrita.
[00259] Certas modalidades da presente invenção são descritas aqui, incluindo o melhor modo conhecido pelos inventores para realizar a invenção. Certamente, variações nessas modalidades descritas ficarão aparentes aos versados na técnica mediante leitura da descrição anterior. O inventor espera que versados na técnica empreguem tais variações da maneira apropriada, e os inventores pretendem que a presente invenção seja praticada de outra forma sem ser a especificamente descrita aqui. Dessa maneira, esta invenção inclui todas as modificações e equivalentes da matéria objeto citada nas reivindicações anexas nela conforme permitido por lei aplicável. Além disso, qualquer combinação das modalidades supradescritas em todas as suas possíveis variações é englobada pela invenção, a menos que de outra forma indicada aqui ou de outra forma contradita claramente pelo contexto.
[00260] Agrupamentos de modalidades, elementos ou etapas alternativas da presente invenção não devem ser interpretados como limitações. Cada elemento do grupo pode ser referido e reivindicado individualmente ou em qualquer combinação com outros elementos do grupo descritos aqui. Considera-se que um ou mais elementos de um grupo podem ser incluídos, ou deletados, de um grupo por motivos de conveniência e/ou patenteabilidade. Quando qualquer tal inclusão ou deleção ocorre, considera- se que a especificação contém o grupo da maneira modificada, atendendo assim a descrição escrita de todos os grupos Markush usados nas reivindicações anexas.
[00261] A menos que de outra forma indicada, todos os números que expressam uma característica, item, quantidade, parâmetro, propriedade, termo, e assim por diante, usados na presente especificação e reivindicações devem ser entendidos como sendo modificados em todos os casos pela expressão “cerca de”. Na forma aqui usada, a expressão “cerca de” significa que a característica, item, quantidade, parâmetro, propriedade, ou termo assim qualificados englobam uma faixa de mais ou menos dez porcento acima e abaixo do valor da característica, item, quantidade, parâmetro, propriedade, ou termo estabelecidos. Dessa maneira, a menos que indicado ao contrário, os parâmetros numéricos apresentados na especificação e reivindicações anexas são aproximações que podem variar. No mínimo, e não como uma alternativa de limitar a aplicação da doutrina de equivalentes ao escopo das reivindicações, cada indicação numérica deve pelo menos ser interpretada sob a luz do número de dígitos significantes reportados e aplicando técnicas de arredondamento ordinárias. Apesar de que as faixas numéricas e valores apresentando o amplo escopo da invenção são aproximações, as faixas numéricas e valores apresentados nos exemplos específicos são reportados precisamente tanto quanto possível. Qualquer faixa numérica ou valor, entretanto, contém inerentemente certos erros que resultam necessariamente do desvio padrão observado em suas respectivas medições de teste. Citação de faixas numéricas de valores aqui visa meramente servir como um método de estenografia de referir individualmente a cada valor numérico separado que cai na faixa. A menos que de outra forma indicada aqui, cada valor individual de uma faixa numérica é incorporado na presente especificação como se ele fosse individualmente citado aqui.
[00262] Os termos “um”, “uma”, “o”, “a” e referentes similares usadas no contexto para descrever a presente invenção (especialmente no contexto das reivindicações seguintes) devem ser interpretadas para cobrir tanto o singular quanto o plural, a menos que de outra forma indicada aqui ou contradita claramente pelo contexto. Todos os métodos descritos aqui podem ser realizados em qualquer ordem adequada a menos que de outra forma indicada aqui ou de outra forma contradita claramente pelo contexto. O uso de todo e qualquer exemplo, ou linguagem exemplar (por exemplo, “tal como”) provido aqui visa meramente iluminar melhor a presente invenção e não propõe uma limitação no escopo da invenção de outra forma reivindicada. Nenhuma linguagem na presente especificação deve ser interpretada como indicação de qualquer elemento não reivindicado essencial para a prática da invenção.
[00263] Modalidades específicas descritas aqui podem ser adicionalmente limitadas nas reivindicações usando linguagem consistindo em ou consistindo essencialmente em. Quando usada nas reivindicações, quer como depositada quer adicionada por emendas, a expressão de transição “consistindo em” exclui qualquer elemento, etapa, ou ingrediente não especificados nas reivindicações. A expressão de transição “consistindo essencialmente em” limita o escopo de uma reivindicação aos materiais ou etapas especificados e aqueles que não afetam materialmente a(s) característica(s) básica(s) e inédita(s). Modalidades da presente invenção assim reivindicadas são inerente ou expressamente descritas e habilitadas aqui.
[00264] Todas as patentes, relatórios descritivos de patente, e outras publicações referenciados e identificados na presente especificação são individual e expressamente incorporados aqui pela referência na sua íntegra com o propósito de descrever e descrever, por exemplo, as composições e metodologias descritas em tais publicações que podem ser usadas com relação à presente invenção. Essas publicações são fornecidas somente para sua descrição antes da data de depósito do presente pedido. Nada com relação a isso deve ser interpretado como uma admissão de que os inventores não são intitulados a antecipar tal descrição em virtude da invenção anterior ou por qualquer outro motivo. Todas as declarações até hoje ou representação dos conteúdos desses documentos são baseadas na informação disponível aos requerentes e não constituem nenhuma admissão da precisão das datas ou conteúdos desses documentos.

Claims (28)

1. Uso de uma composição farmacêutica caracterizado pelo fato de que é na fabricação de um medicamento para o tratamento de uma condição de dor severa, em que a composição farmacêutica compreende: a) um composto terapêutico em uma concentração de 1 mg/mL a 1.000 mg/mL, em que o composto terapêutico compreende uma droga anti-inflamatória não esteroidal (NSAID), um agonista de PPARY, um agente de ligação ao receptor nuclear, um agente anti-hiperlipidêmico ou qualquer combinação dos mesmos; e b) um adjuvante lipídico farmaceuticamente aceitável em uma quantidade de 30% a 95% em peso da composição farmacêutica, o adjuvante lipídico farmaceuticamente aceitável compreendendo uma gordura sólida incluindo um glicerolipídeo e uma gordura líquida incluindo glicerolipídeo parcialmente hidrolisado; em que a composição farmacêutica é isenta de um agente emulsionante farmaceuticamente aceitável e de formar emulsões lipossomais e/ou partículas micelares; e em que a composição farmacêutica é formulada para ser um sólido a uma temperatura de 15°C ou inferior e tem um ponto de fusão de 30°C ou superior.
2. Uso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o composto terapêutico está em uma concentração de 100 a 750 mg/mL.
3. Uso, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o composto terapêutico está em uma concentração de 100 a 500 mg/mL.
4. Uso, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a gordura sólida compreende um triglicerídeo.
5. Uso, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o triglicerídeo compreende uma mistura de triglicerídeos saturados C10-C18 com um ponto de fusão entre 41°C e 45°C.
6. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 5, caracterizado pelo fato de que a gordura sólida está numa quantidade de 30% a 50% em peso ou de 35% a 45% em peso.
7. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 6, caracterizado pelo fato de que o adjuvante lipídico farmaceuticamente aceitável compreende ainda uma gordura líquida.
8. Uso, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a gordura líquida compreende um monoglicerídeo.
9. Uso, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o monoglicerídeo inclui um monolinoleato de glicerila.
10. Uso, de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizado pelo fato de que a gordura líquida compreende ainda um diglicerídeo, um triglicerídeo, ou qualquer combinação destes.
11. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 10, caracterizado pelo fato de que a gordura líquida está numa quantidade de 20% em peso.
12. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 10, caracterizado pelo fato de que a gordura líquida está numa quantidade de 15% a 25% em peso.
13. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que a composição farmacêutica compreende de 40% a 95% em peso do adjuvante lipídico farmaceuticamente aceitável.
14. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que a composição farmacêutica compreende ainda um solvente farmaceuticamente aceitável.
15. Uso, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o solvente farmaceuticamente aceitável inclui um polímero de polipropilenoglicol (PPG) farmaceuticamente aceitável, um polímero de polietilenoglicol (PEG) farmaceuticamente aceitável, ou qualquer combinação dos mesmos.
16. Uso, de acordo com a reivindicação 14 ou 15, caracterizado pelo fato de que o solvente farmaceuticamente aceitável está numa quantidade de 1% a 50% em peso, 4% a 30% em peso, 6% a 20% em peso, 8% a 15% em peso, 7% a 13% em peso, 8% a 12% em peso ou de 9% a 11% em peso.
17. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que NSAID é um inibidor de ciclo-oxigenase (COX) não-seletivo, um inibidor seletivo de ciclo-oxigenase 1 (COX 1), um inibidor seletivo de ciclo-oxigenase 2 (COX 2) ou uma combinação dos mesmos.
18. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado pelo fato de que a NSAID é uma NSAID derivada de ácido propiônico.
19. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado pelo fato de que a NSAID é ibuprofeno.
20. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que o agonista de PPARY é um fibrato ou uma tiazolidinediona.
21. Uso, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de o fibrato é bezafibrato, ciprofibrato, clofibrato, fenofibrato ou gemfibrozil.
22. Uso, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que a tiazolidinediona é rosiglitazona, pioglitazona e troglitazona.
23. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que o agonista de PPARY é benzobromarona, canabidiol, cilostazol, curcumina, delta(9)-tetrahidrocanabinol, ácido glicirretínico, indometacina, irbesartana, monascina, ácido micofenólico, resveratrol, 6-shogaol ou telmisartana.
24. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que o agente de ligação ao receptor nuclear é um agente de ligação ao Receptor de Ácido Retinóico (RAR), um agente de ligação ao Receptor X Retinóide (RXR), um Receptor X de Fígado (LXR) ou um agente de ligação à vitamina D.
25. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que o agente anti-hiperlipidêmico é uma estatina, um tocotrienol, uma niacina, um sequestrante de ácidos biliares (resina), um inibidor de absorção de colesterol, um inibidor de lipase pancreática, e uma amina simpaticomimética.
26. Uso, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de a estatina é atorvastatina, fluvastatina, lovastatina, pitavastatina, pravastatina, rosuvastatina ou sinvastatina.
27. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 26, caracterizado pelo fato de que a condição de dor severa é uma dor aguda, uma dor subaguda ou uma dor crônica.
28. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 26, caracterizado pelo fato de que a condição de dor severa é uma dor nociceptiva, uma dor patológica, uma dor referida, uma dor de cabeça ou uma enxaqueca.
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