BR112015001677B1 - máquina para fechar a extremidade final de um rolo de material de manta - Google Patents

máquina para fechar a extremidade final de um rolo de material de manta Download PDF

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Abstract

MÁQUINA PARA FECHAR A EXTREMIDADE FINAL DE UM ROLO DE MATERIAL DE MANTA. A presente invenção refere-se a uma máquina que compreende: um primeiro dispositivo de aplicação de cola (97) para fechar a dita extremidade final; e um segundo dispositivo de fechamento mecânico (91) para ancorar mecanicamente a extremidade final do rolo (R) em uma porção de uma volta externa do material de manda enrolado no rolo.

Description

CAMPO TÉCNICO
[001] A presente invenção refere-se a máquinas e dispositivos para converter material de mantas em rolos. Mais especificamente, a presente invenção refere-se a máquinas para fechar a extremidade final de rolos de material de manta, por exemplo, rolos de papel de seda.
ESTADO DA TÉCNICA
[002] No campo de conversão de papel, em particular, embora não exclusivamente, papel de seda para a produção de rolos de papel higiênico, toalhas de cozinha e similares, é bem conhecida a produção de rolos ou cilindros por enrolamento de uma ou mais lâminas de material de manta, por exemplo, por meio de uma máquina de reenrola- mento. A extremidade final desses rolos deve ser fechada para impedir que o material de manta desenrole acidentalmente durante as operações subsequentes de processamento e conversão, por exemplo, durante o corte dos cilindros em rolos de dimensões axiais menores, assim como durante a embalagem.
[003] Vários tipos de máquinas para fechar a extremidade final de rolos de material de manta por meio de aplicação de cola são conhecidos. Os documentos US-A-5242525, US-B-7846286, US-A-6143111 e WO-A-201000666 revelam exemplos dessas máquinas.
[004] Os documentos US-A-20100101705 e US-A-20110265954 revelam máquinas para vedar a extremidade final de rolos de material de manta sem colar a mesma, mas, em vez disso, unir a mesma mecanicamente, através dos assim chamados sistemas de ligação mecânica de lâminas.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[005] A presente invenção refere-se a uma máquina para fechar a extremidade final de rolos de material de manta, em particular, embora não exclusivamente, papel de seda ou outros materiais de celulose, permitindo alta produtividade e maior flexibilidade.
[006] De acordo com um aspecto, é essencialmente fornecida uma máquina para vedar a extremidade final de um rolo de material de manta que compreende: um primeiro dispositivo de aplicação de cola para vedar a extremidade final com cola; e um segundo dispositivo de fechamento mecânico para unir mecanicamente a extremidade final do rolo a uma porção de uma volta externa do material de manda enrolado no rolo. Nas modalidades vantajosas, a ligação ou união mecânica é realizada por pressionamento em conjunto das camadas de material de manta com alta força de compressão. Se o material de manta contiver, ou for feito de, fibras de celulose, a pressão localizada entre as lâminas ou camadas do material de manta provoca a união nas áreas de compressão, como resultado de uma fusão localizada de fibras. O tipo de união mecânica é usualmente chamado de ligação mecânica de lâminas.
[007] O tipo de ancoragem ou vedação é realizado por prensagem da extremidade final do material de manta contra uma porção de material de manta da última volta enrolada, em que essa porção é dobrada, por exemplo, ao longo de três linhas de dobragem para projeção a partir da superfície tipicamente cilíndrica do rolo. A ligação mecânica é, portanto, realizada por prensagem de três camadas do mate-rial de manta em conjunto: duas camadas formadas pela porção de material dobrado e projetante a partir da superfície cilíndrica do rolo, e a terceira camada formada pela extremidade final. Claramente, cada camada pode compreende uma ou mais lâminas de material de manta, por exemplo, material de celulose, de acordo com o número de lâminas que formam o material.
[008] Com tal máquina, é possível selecionar um de pelo menos dois modos de operação, que diferem na forma diferente de ancoragem da extremidade final à superfície cilíndrica externa do rolo. Os dois dispositivos são, preferencialmente, dispostos e controlados para operar alternadamente entre si.
[009] Em algumas modalidades vantajosas, o segundo dispositivo compreende uma pluralidade de membros de ligação mecânica de lâminas. O segundo dispositivo pode compreender, por exemplo, uma pluralidade de membros de ligação mecânica de lâminas alinhados entre si de acordo com uma direção substancialmente paralela à extremidade final do rolo de material de manta. Cada membro de ligação mecânica de lâminas pode compreender um rolete de ligação mecânica de lâminas. Os roletes de ligação mecânica de lâminas podem cooperar com uma única superfície de pressão, formada, por exemplo, por uma barra transversal fixada à estrutura da máquina. A barra transversal ou outra superfície de pressão pode ser formada por um único elemento ou uma pluralidade de elementos adjacentes. Em outras modalidades, os roletes de ligação mecânica de lâminas podem cooperar com uma pluralidade de superfícies de pressão separadas entre si. No entanto, o uso de uma superfície de pressão única ou essencialmente contínua, formada, por exemplo, por uma transversal de uma peça ou por mais elementos alinhados para formar uma barra transversal, permite uma vedação mais eficaz da extremidade final, formando uma linha de ligação mecânica substancialmente contínua ao longo de toda, ou pelo menos uma parte substancial, a largura do material de manta, isto é, o comprimento axial do rolo.
[010] De acordo com as modalidades vantajosas, cada membro de ligação mecânica de lâminas pode ser disposto e controlado para movimento entre uma posição de operação e uma posição de repouso. Na posição de repouso, a extremidade final livre do rolo pode ser ve- dada com cola por meio do primeiro dispositivo.
[011] Um atuador, por exemplo, um atuador pneumático ou hidráulico, pode controlar a comutação de uma posição para outra. O mesmo atuador pode ser usado para aplicar a força necessária para prensar as camadas de material de manta juntas para ligação mecânica de lâminas das mesmas. No entanto, membros separados podem ser também usados: um primeiro atuador para mover o(s) membro(s) de ligação mecânica de lâminas de uma posição de operação para uma posição de repouso e vice-versa; um segundo atuador para aplicar a pressão de ligação mecânica de lâminas necessária. Para o propósito de simplicidade e redução de custo, é preferencial usar um atuador apenas.
[012] Nas modalidades particularmente vantajosas da invenção, cada membro de ligação mecânica de lâminas compreende pelo menos um atuador próprio, separado dos atuadores dos outros membros de ligação mecânica de lâminas. Isso permite, por exemplo, atuar os membros de ligação mecânica de lâminas seletivamente e também aplicar uma tensão adequada calibrada a cada membro de ligação mecânica de lâminas. Por exemplo, dessa forma, é possível compensar as alterações, se houver, na espessura do material de manta ao longo da extensão da extremidade final e/ou deformações, corrosões ou tolerâncias de paralelismo da superfície de pressão contra a qual os membros de ligação mecânica de lâminas atuam.
[013] Nas modalidades vantajosas, cada membro de ligação mecânica de lâminas, por exemplo, cada rolete de ligação mecânica de lâminas, é transportado por uma respectiva corrediça. As corrediças podem ser dotadas vantajosamente de um movimento sincrônico paralelo à extremidade final do rolo. Por exemplo, as corrediças podem ser conectadas mecanicamente entre si de modo a mover-se controladas de modo sincrônico por um único atuador, tal como um atuador de ci- lindro e pistão, ou um motor elétrico, ou outro mecanismo auxiliar ou atuador, disposto, por exemplo, em um lado da máquina. Em outras modalidades, as corrediças podem mover-se por meio de uma barra roscada transversal que engata uma pluralidade de parafusos de porca, uma para cada corrediça. É também possível usar um atuador para cada corrediça, por exemplo, um motor elétrico que ativa um pinhão, engatando uma cremalheira comum. Essa disposição permite que os membros de ligação mecânica de lâminas sejam atuados um indepen-dentemente do outro. No entanto, com o uso de um único atuador, a estrutura é mais simples, mais confiável e menos custosa.
[014] Vantajosamente, cada corrediça pode transportar um atuador para respectivamente: empurrar o respectivo rolete de ligação mecânica de lâminas contra uma superfície de laminação e pressão e mover o membro de ligação mecânica de lâminas para uma posição de repouso.
[015] Em algumas modalidades, os roletes de ligação mecânica de lâminas compreendem: uma primeira porção anular serrilhada, que coopera com a superfície de laminação e pressão; uma segunda porção anular elasticamente maleável, que coopera com uma superfície de gravação em relevo com um entalhe. Dessa forma, o material de manta prensado entre a superfície de gravação em relevo e a segunda porção anular elasticamente maleável do rolete de ligação mecânica de lâminas é gravado em relevo com um padrão de acordo com o dito entalhe. O entalhe pode ser trocável vantajosamente. A mesma pode ser fornecida, por exemplo, em um elemento linear, por exemplo, uma barra ou um perfil, fácil de ser removido e substituído. Para esse fim, nas modalidades vantajosas, uma sede ou um alojamento pode ser fornecido para o elemento linear, abaixo da superfície de laminação e pressão dos roletes de ligação mecânica de lâminas. O elemento linear pode ser em uma única peça. Em outras modalidades, para simplifi- car a construção e a montagem, o elemento linear pode ser formado por uma pluralidade de peças ou segmentos separados, montados, por exemplo, em uma sede comum.
[016] Em algumas modalidades vantagens, o primeiro dispositivo de aplicação de cola compreende uma pluralidade de bocais de distribuição de cola, dispostos e controlado para aplicar cola na extremidade final do rolo. Os bocais de distribuição de cola podem ser vantajosamente alinhados em uma direção essencialmente paralela ao rolo extremidade final.
[017] Em algumas modalidades, um respectivo membro de ligação mecânica de lâminas está associado a cada bocal de distribuição de cola. Por exemplo, cada corrediça que transporta um dos membros de ligação mecânica de lâminas pode ser também dotada de um bocal de distribuição de cola. Dessa forma, o mesmo atuador que move transversalmente os membros de ligação mecânica de lâminas pode ser usado para mover transversalmente os bocais de distribuição de cola.
[018] Preferencialmente, em cada corrediça, é fornecido um suporte móvel, por exemplo, um apoio oscilante que transporta o membro de ligação mecânica de lâminas, por exemplo, um rolete de ligação mecânica de lâminas. O suporte móvel pode ser movido para colocar o membro de ligação mecânica de lâminas alternativamente na posição de operação e uma posição de repouso. Preferencialmente, o bocal de distribuição de cola não é integral com o suporte móvel que transporta o membro de ligação mecânica de lâminas, mas, em vez disso, conectado à corrediça independentemente do suporte móvel. Dessa forma, o bocal de distribuição de cola pode ser ajustado em posição independentemente do membro de ligação mecânica de lâminas. Em algumas modalidades, cada bocal de distribuição de cola tem uma posição fixa em relação à corrediça que transporta o mesmo. Em outras modalida des, cada bocal de distribuição de cola pode ser posicionado vantajosamente em pelo menos duas posições da corrediça que transporta o mesmo. As duas posições podem ser definidas de modo que o bocal de distribuição de cola aplique a cola na extremidade final ou alternativamente em uma área da superfície externa do rolo a partir da qual a extremidade final foi parcialmente desenrolada, em que a extremidade final passa sobre a cola quando enrolada novamente.
[019] De acordo com algumas modalidades vantajosas, pelo menos um sensor está associado ao bocal de distribuição de cola para detectar a presença do rolo extremidade final, a fim de controlar automaticamente a aplicação de cola e evitar que a máquina seja suja com cola quando não há material de manta em frente ao bocal de distribuição de cola. Preferencialmente, dois sensores estão associados a cada bocal de distribuição de cola para detectar a presença da extremidade final do rolo. Os dois sensores são vantajosamente dispostos nos lados do bocal, alinhados em uma direção substancialmente paralela à extremidade final a ser colada e, portanto, ao movimento do bocal de distribuição de cola.
[020] Em algumas modalidades, a máquina compreende uma estação para desenrolar e posicionar a extremidade final dos rolos e um sistema para formar e estabilizar uma dobra de material de manta em uma posição adequada a longo da extensão circunferencial do rolo. Mais particularmente, o sistema de dobragem é disposto e controlado para formar uma dobra a uma distância da extremidade final do material de manta enrolado igual ao comprimento da volta mais externa do material de manta e assim igual à circunferência do rolo, aumentada por um comprimento igual ao comprimento da extremidade final que (após a ligação mecânica de lâminas com a dobra) será projetado a partir da superfície cilíndrica do rolo.
[021] Nas modalidades vantajosas, o sistema para formar e esta- bilizar a dobra é disposto em correspondência à estação de desenro- lamento. O sistema de estabilização de dobra pode compreende membros pneumáticos para sugar e/ou gerar jatos de ar, de modo a formar um laço de material de manta dentro de um membro mecânico para formar e estabilizar a dobra.
[022] Vantajosamente, quando a máquina é controlada para vedar a extremidade final com cola, a dobra não é formada.
[023] Nas modalidades vantajosas, a máquina compreende uma estação para vedar a extremidade final do rolo, em que tanto o primeiro dispositivo de aplicação de cola como segundo dispositivo de fechamento mecânico estão dispostos.
[024] Nas modalidades vantajosas, a estação em que a extremidade final é desenrolada e posicionada e a estação em que a extremidade final é vedada são dispostas em sequência, em que a primeira estação está a montante e a segunda a jusante do trajeto de alimentação de rolo.
[025] Preferencialmente, os membros de condução estendem-se entre essa estação de desenrolamento e posicionamento e a estação de vedação; esses membros transferem os rolos de uma estação para outra, controlando a posição da extremidade final após a mesma ter sido desenrolada e posicionada na primeira estação. Os membros de condução podem compreender membros inferior e superior flexíveis, entre os quais o trajeto de alimentação de rolo é definido. Uma superfície de transferência de rolo pode estender-se entre a estação de de-senrolamento e posicionamento e a estação de vedação. Ao longo dessa superfície de transferência, que pode ser inteira ou parcialmente dotada de um sistema de sucção para manter a extremidade final aberta e esticada, uma ramificação de uma correia ou outro membro flexível que forma um condutor para os rolos pode estender-se. Em algumas modalidades, ao longo dessa superfície, dois condutores se- parados podem ser dispostos em sequência, em que cada um compreende um respectivo membro flexível contínuo. Os dois condutores podem ser controlados para ter velocidades diferentes.
[026] Além disso, os membros de condução superiores podem ser subdivididos em dois, ou seja, podem compreendem dois condutores em sequência, que podem ser atuados em velocidades diferentes.
[027] Nas modalidades vantajosas, ao longo do trajeto de alimentação, na área da estação de vedação de extremidade final, uma abertura, uma interrupção ou uma fenda pode ser fornecida na superfície de alimentação de rolo. Através dessa abertura, interrupção o fenda, a ancoragem da extremidade final do rolo pode ser realizada, conforme descrito abaixo. Essencialmente, cada rolo é movido para frente em direção a essa abertura, interrupção ou fenda fornecida na superfície de alimentação até a extremidade final entrar na dita abertura, fenda ou interrupção, passando para abaixo da superfície de alimentação, por exemplo, através de um sistema de sucção ou um sistema com jatos de ar gerados, por exemplo, por um ou mais bocais de ar pressurizado.
[028] A breve descrição acima ilustra algumas características das várias modalidades da presente invenção para entender melhor a descrição detalhada abaixo e avaliar melhor a contribuição da invenção para o estado da técnica. As características adicionais da invenção serão descritas claramente abaixo e detalhadas nas reivindicações anexas. Nesse aspecto, antes de detalhar as modalidades da invenção, é necessário especificar que as mesmas podem ser aplicadas não apenas com os detalhes de construção e as disposições de com-ponentes explicados na descrição abaixo ou ilustrados nos desenhos. Outras modalidades são também possíveis e a invenção pode ser incorporada e realizada de várias maneiras. Deve-se também especificar que os termos e sentenças usados no presente documento são apenas para propósitos de descrição e não são limitantes.
[029] Além disso, é também claramente percebido por aqueles versados na técnica que os conceitos, em que a invenção é baseada, podem ser facilmente usados como uma base para projetar outras estruturas, métodos e/ou sistemas para atingir os vários objetivos da presente invenção. É, portanto, entender que as reivindicações pretendem compreender essas modalidades equivalentes, à medida que não sejam diferentes do conceito e do objetivo da presente invenção
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[030] A presente invenção será mais bem entendida por meio da descrição abaixo e do desenho anexo, que mostra uma modalidade prática não limitante da invenção. Mais particularmente, no desenho: A Figura 1 mostra uma vista lateral esquemática de uma máquina em uma modalidade possível; A Figura 2 mostra uma ampliação da área em que a dobra é formada na superfície externa do rolo; A Figura 3 mostra uma ampliação de um detalhe na Figura 2; A Figura 4 mostra uma ampliação da área de vedação de extremidade final; A Figura 5 mostra uma vista frontal de acordo com V-V da Figura 4 de uma série de corrediças que transportam roletes de ligação mecânica de lâminas; A Figura 6 mostra uma vista de acordo com VI- VI na Figura 5; As Figuras 7 e 8 mostram uma vista lateral de um bocal de distribuição de cola em duas posições de operação alternativas; As Figuras 9A a 9J mostram uma sequência de operação da máquina em um primeiro modo de operação; As Figuras 10A a 10E mostram uma sequência de opera- ção da máquina em um segundo modo de operação; A Figura 11 mostra uma seção longitudinal de um rolete de ligação mecânica de lâminas em uma modalidade aprimorada; A Figura 12 mostra uma vista esquemática de um rolo fechado com cola; e A Figura 13 mostra uma vista lateral de acordo com XIII-XIII na Figura 12.
DESCRIÇÃO DETALHADA DE MODALIDADES DA INVENÇÃO
[031] A descrição abaixo de algumas modalidades exemplificati- vas refere-se aos desenhos anexos. Os mesmos números em desenhos diferentes representam elementos idênticos ou elementos similares. Os desenhos não estão necessariamente em escala. Além disso, a descrição detalhada abaixo não limita a invenção. Pelo contrário, o escopo protetor da presente invenção é definido pelas reivindicações anexas.
[032] Por toda a descrição, a referência a "uma modalidade" ou "algumas modalidades" ou expressões similares ou equivalentes indica que uma característica, estrutura ou propriedade particular descrita em relação a uma modalidade está incluída em pelo menos uma modalidade ou exemplo de modalidade da invenção descrita. Portanto, as frases "em uma modalidade" ou "em algumas modalidades" ou expressões análogas ou equivalentes em diferentes pontos da descrição não se referem necessariamente à mesma modalidade ou às mesmas modalidades. Além disso, as características, as estruturas ou os elementos particulares podem ser combinados de qualquer forma adequada em uma ou mais modalidades.
[033] Com referência inicial às Figuras 1 a 5, o número 1 indica uma máquina inteira para vedar a extremidade final de um material de manta, tipicamente papel de seda, que incorpora a invenção.
[034] Em uma modalidade, a máquina 1 compreende uma calha de entrada 3, ao longo da qual os rolos ou cilindros R são descarregados de uma máquina reenrolamento, uma unidade de armazenamento intermediária ou qualquer outra unidade disposta a montante ao longo da linha de conversão. A jusante da calha 3, um distribuidor 5 que gira em torno de um eixo geométrico 7 é disposto para coletar os rolos únicos R e alimentar os mesmos dentro de um trajeto P ao longo do qual os rolos são processados de várias maneiras para vedar a extremidade final.
[035] Em uma modalidade, o trajeto P estende-se entre um membro de condução superior, indicado como um todo com o número 9, e uma superfície inferior ou superfície inferior que sustenta os rolos e indicada com 11, com a qual os membros de condução inferiores, descritos abaixo, estão associados.
[036] Em uma modalidade, o membro de condução superior 9 compreende um primeiro membro flexível 13 acionado em torno de um primeiro membro-guia 15 e um segundo membro-guia 17. O membro flexível contínuo 13 pode consistir em uma série de correias paralelas espaçadas entre si, cada uma das quais é acionada em torno das respectivas polias. O primeiro membro-guia 15, assim como o segundo membro-guia 17, pode ser formado a partir de uma série de polias co-axiais. Os membros-guia 15, 17, em torno dos quais as correias ou outros elementos que constituem o membro flexível 13 são acionados, podem ser motorizados ou, preferencialmente, apenas um é motorizado e o outro é inativo. Em uma modalidade possível, o membro-guia 15 é motorizado enquanto o membro-guia 17 é inativo e acionado em rotação pelo membro flexível contínuo 13.
[037] Em uma modalidade, o membro de condução superior 9 compreende um membro flexível adicional 19; também esse membro 19 pode consistir em uma série de correias paralelas. As correias 19 são acionadas em torno do membro-guia 17 e em torno de um mem- bro-guia adicional 21.
[038] Em uma modalidade possível, correias coaxiais 17 são fornecidas, independente entre si e montadas inativas em um eixo geométrico comum, enquanto cada um dos dois membros-guia 15 e 21 é formado a partir dos respectivos grupos de polias vinculadas a um eixo motorizado. Dessa forma, o membro flexível 13 e o membro flexível 19 podem ser movidos independentemente entre si e fazer movimentos diferentes em tempos diferentes e em velocidades variáveis independentemente entre si.
[039] Em uma modalidade possível, a superfície inferior 11 que sustenta os rolos compreende uma primeira caixa de sucção 23 e uma segunda caixa de sucção 25 disposta em série ao longo do trajeto de alimentação P dos rolos R. Em uma modalidade, a caixa de sucção 23 tem uma parede superior substancialmente plana 23A com furos 23B através dos quais o ar pode ser sugado. 23C indica um duto para conexão a uma linha de sucção.
[040] Em uma modalidade, a caixa de sucção 25 é delimitada no topo por uma parede substancialmente plana 23A com furos 25B através dos quais o ar é sugado. Um duto 25C conecta o interior da caixa de sucção 25 a uma linha de sucção. Os dutos 23C e 25C podem ser conectados à mesma linha de sucção.
[041] Ao longo da parede superior substancialmente plana 23 A da caixa de sucção 23, estende-se a ramificação superior de um membro flexível contínuo 27, que pode consistir em uma série de correias paralelas ou outro. O membro flexível 27 é acionado em torno dos membros-guia 29, 31, 33, 37. Esses membros-guia, similarmente aos membros-guia 15, 17, e 21, podem consistir em roletes ou grupos de polias coaxiais.
[042] Em uma modalidade da invenção, o membro-guia 31, por exemplo, um rolete ou um grupo de polias coaxiais paralelas vincula- das a um eixo comum, é motorizado, enquanto os membros-guia 29, 33 e 37 são inativos.
[043] A ramificação superior do membro flexivel 27 é indicada com 27A. Essa ramificação superior estende-se ao longo da superfície externa da parede 23A da caixa de sucção 23.
[044] Com uma disposição similar àquela descrita com referência ao membro flexível 27, um membro flexível adicional 39 tem uma ramificação superior 39A que desliza ao longo da superfície externa da parede superior substancialmente plana 25 A da caixa de sucção 25. Como o membro flexível 27, também o membro flexível contínuo 39 pode consistir em correias paralelas ou outros e é acionado em torno do membro-guia 37 assim como em torno dos membros-guia adicionais 41, 43, 45. Como o membro-guia 37, também os membros-guia 41, 43, 45 podem ser de vários tipos; os mesmos podem ser, por exemplo, roletes ou cilindros ou mesmo um grupo de polias coaxiais.
[045] Como as polias 17, também as polias 37 podem ser preferencialmente montadas inativas uma independentemente da outra em um eixo comum, para permitir que o membro flexível 27 mova-se independentemente do membro flexível 39. Esse último é movido por um dos outros membros-guia, por exemplo, o rolete 41, que pode ser motorizado.
[046] Em uma modalidade, a montante da caixa de sucção 23, há uma estação para desenrolar e posicionar a extremidade final dos rolos a serem colados. A estação de desenrolamento e posicionamento é indicada como um todo com o número 46. Essa estação de desenrolamento e posicionamento 46 compreende um membro de desenrolamento 47. Em uma modalidade, o membro de desenrolamento 47 pode compreender uma ou mais correias em contato com o rolo a ser desenrolado. Em uma modalidade diferente, ilustrada na Figura, o membro de desenrolamento 47 compreende um rolete motorizado 49 que coopera com o membro flexível contínuo 13 e espaçado da ramificação inferior 13A do mesmo por um comprimento igual ou ligeiramente menor que o diâmetro dos rolos R.
[047] Em uma modalidade, o membro de condução superior 9 pode ser ajustado em altura para modificar a distância entre a ramificação inferior 13A do membro flexível 13 e o rolete motorizado 49, adaptando, assim, a máquina aos vários diâmetros dos rolos R.
[048] Entre o rolete 49 e o membro-guia 29, uma abertura, um espaço ou uma cavidade é fornecido, estendendo-se abaixo de uma superfície geométrica formada pela extensão da parede superior substancialmente plana 23 A da caixa de sucção 23 e por uma superfície 51 tangente ao rolete 49, consulte, em particular, a Figura 2.
[049] Nessa abertura, espaço ou cavidade, indicado pelo número 53 e estendendo-se transversalmente em relação à direção de alimentação do trajeto P, um membro de pressão é alojado para estabilizar uma dobra obtida conforme descrito abaixo em uma área ou um comprimento de material de manta desenrolado de cada rolo R alimentado à máquina 1. Em uma modalidade, esse membro de pressão, indicado como um todo com o número 55, compreende uma série de alavancas ou braços oscilantes 57, articulados em torno de um eixo geométrico comum 59 substancialmente transversal em relação à direção de ali-mentação dos rolos R. 61 indica um atuador, por exemplo, um atuador de cilindro e pistão, que controla a oscilação dos braços 57 que podem ser unidos por um eixo comum 62, com o qual o atuador 61 é articulado. Em uma modalidade, dois ou mais atuadores 61 são fornecidos nas extremidades ou em vários pontos ao longo da extensão do eixo 62 para aplicar uma tensão suficiente nos braços 57. Os braços 57 são alavancas que, com um esforço moderado dos atuadores 61, através de suas extremidades 57A exercem uma pressão muito alta contra uma superfície de pressão 63 formada, por exemplo, em um bloco transversal que delimita a cavidade ou o espaço transversal 53 e que define a superfície 51.
[050] Abaixo da superfície de pressão 63, com a qual as extremidades 57A dos braços 57 cooperam, há furos de sucção 67 distribuídos preferencialmente ao longo de todo o comprimento da máquina, isto é, ao longo de toda a extensão transversal da cavidade ou do espaço 53 abaixo da superfície 51. Os dutos 67 são conectados a um espaço de sucção ou coletor 68, de modo que, adjacente à superfície 63, uma sucção seja obtida para manter a porção de um material de manta entre a superfície de pressão 63 e as extremidades 57A dos braços 57 para os propósitos mais bem explicados abaixo.
[051] A ação da dita sucção através dos furos 67 pode ser substituída por ou combinada com a ação de jatos de ar pressurizado G gerados pelos bocais 68 posicionados entre a ramificação superior e a ramificação inferior do membro flexível contínuo 13. Os bocais 69 são direcionados em direção à cavidade definida entre a superfície de pressão 63 e as extremidades 57A dos braços oscilantes 57. Preferencialmente, mais bocais 69 são alinhados transversalmente ao longo de toda ou parte da extensão transversal da máquina.
[052] Em uma modalidade, entre as ramificações superior e inferior do membro flexível contínuo 13, há uma segunda série de bocais de ar pressurizado 71. Esses últimos são conectados a um duto de ar pressurizado 73, similarmente aos bocais 69 que são conectados a um duto de ar pressurizado 75. Em uma modalidade modificada, os bocais 71 e 69 podem ser conectados ao mesmo duto de ar pressurizado. Os bocais 71 são inclinados em relação à ramificação inferior 13A do membro flexível contínuo 13 e, mais precisamente, os mesmos não inclinados de modo que os jatos de ar G2 que geram sejam direcionados com um componente na direção de alimentação dos rolos R ao longo do trajeto P.
[053] Em uma modalidade, há também um sensor entre a ramificação superior e a ramificação inferior do membro flexível contínuo 13; esse sensor, por exemplo, uma fotocélula 77, é para detectar a presença de uma extremidade final L de material de manta N em uma dada posição, por exemplo, ao longo da ramificação superior 27 A do membro flexível contínuo 27.
[054] Em uma modalidade, um sensor adicional 79, por exemplo, um sensor óptico, é disposto entre a ramificação superior e a ramificação inferior do membro flexível 19. O sensor 79 é disposto de modo a ler a presença de uma extremidade final de material de manta quase em correspondência com o membro-guia 45 do membro flexível contínuo 39.
[055] Em uma modalidade, a jusante do membro-guia 45, uma cavidade ou um espaço 81 é disposto (Figura 4), estendendo-se abaixo de uma superfície geométrica ideal que constitui a extensão da ramificação superior 39A do membro flexível contínuo 39. A porção de máquina, em que o espaço ou a cavidade 81 está localizado, forma uma estação, indicada como um todo com o número 82, para vedar o rolo extremidade final. A cavidade ou o espaço 81 é delimitado a montante por uma barra transversal 83 que pode ser restrita, por exemplo, a uma estrutura ou uma armação fixa 85. A jusante da barra transversal 85, é fornecida uma calha 86. A calha 86 pode ser formada por uma série de perfis que são alinhados entre si transversalmente ao movimento para frente dos rolos ou cilindros R através da máquina. Entre a barra transversal 85 e a calha 86, é definida uma abertura ou uma fenda 81A. Na área da abertura 81A, há os dispositivos para vedar a extremidade final do rolo. Esses dispositivos compreendem tanto como os sistemas de ligação de mecânica de lâminas como os sistemas de colagem, isto é, os sistemas de vedação em que uma cola é aplicada ao material de manta que forma o rolo.
[056] A estrutura 85 é projetada para ser intercalada, por exemplo, entre as correias paralelas que definem o membro flexível contínuo 39. A caixa de sucção 25 pode ser conformada para alojar uma estrutura em formato de pente da armação 85.
[057] Em uma modalidade, guias 87 são fixados à estrutura ou à armação de mancai 85; ao longo desses guias, as corrediças 89 deslizam, engatadas aos guias 87 por meio de sapatas 90. Cada corrediça 89 transporta um rolete de ligação mecânica de lâminas 91. As Figuras 5 e 6 mostram uma vista frontal de acordo com V-V da Figura 4 e uma vista plana de acordo com VI- VI da Figura 5, respectivamente, de uma parte das corrediças 89. O número de corrediças 89 pode variar. Conforme será mais bem explicado na descrição da operação da máquina, quanto maior o número de corrediças e, portanto, de roletes de ligação mecânica de lâminas 91, mais alta a produtividade da máquina, isto é, o número de cilindros ou roletes por unidade de tempo que a máquina pode processar.
[058] Cada rolete de ligação mecânica de lâminas 91 pode ter uma borda anular preferencialmente serrilhada 93, que coopera com a barra transversal 83 por pressionamento contra a mesma enquanto o rolete de ligação mecânica de lâminas 91 move-se ao longo dos guias 87 por meio da corrediça 89. As corrediças 89 podem ser unidas juntas por meio de tirantes 92 (consulte, em particular, as Figuras 5 e 6). Os tirantes 92 podem ser fixados nas duas extremidades opostas por meio de juntas esféricas 94. Dessa forma, um único atuador é suficiente, por exemplo, um atuador de cilindro e pistão (não mostrado) em um lado da máquina, para mover simultaneamente todas as corrediças 89 e, portanto, todos os roletes de ligação mecânica de lâminas 91.
[059] Cada rolete de ligação mecânica de lâminas 91 é fixado à respectiva corrediça 89 através de um apoio de suporte 96 articulado com a corrediça 89 em torno de um eixo geométrico 96A. O movimen- to de oscilação do apoio de suporte 96 em torno do eixo geométrico 96A coloca o rolete de ligação mecânica de lâminas 91 em uma posição de trabalho ou uma posição de repouso, alternativamente, conforme será mais bem explicado abaixo com referência aos dois modos de operação da máquina. O movimento de rotação em torno do eixo geométrico 96A é transmitido a cada apoio de suporte 96 por um atuador, por exemplo, uma mola de ar, ou um atuador de cilindro e pistão preferencialmente pneumático. No desenho, 98 indica os respectivos atuadores de cilindro e pistão de cada rolete de ligação mecânica de lâminas 91. Cada atuador de cilindro e pistão 98 é articulado em 98A com a respectiva corrediça 89 e em 98B com o respectivo apoio de suporte 96 que transporta o rolete de ligação mecânica de lâminas correspondente 91. O movimento de oscilação ou rotação dos apoios 96 em torno do eixo geométrico 96A pode ser transmitido à calha 86 através das hastes para conectar os apoios 96 (ou alguns dos mesmos) e a calha 86 de modo que esse último não interfira no movimento transversal dos roletes de ligação mecânica de lâminas 91.
[060] Na modalidade ilustrada, adicionalmente ao respectivo rolete de ligação mecânica de lâminas 91, cada corrediça 89 transporta um bocal de distribuição de cola 97 montado, por exemplo, em uma prateleira 102. No exemplo ilustrado, a prateleira 102 é fixada ao apoio de suporte 96 e, portanto, cada bocal de distribuição de cola é movido de modo angular juntamente com o respectivo rolete de ligação mecânica de lâminas. Em outras modalidades, não mostradas, o bocal de distribuição de cola 97 pode montado fixo em relação à corrediça correspondida 89.
[061] Nas modalidades vantajosas, a cada bocal de distribuição de cola 97 pelo menos um sensor está associado para detectar se há material de manta a ser colado, de acordo com os métodos descritos em mais detalhes abaixo em referência a um dos modos de operação da máquina. Conforme mostrado em particular nas Figuras 5 e 6, com cada bocal de distribuição de cola 97, dois sensores estão preferencialmente associados, indicados por 99 A e 99B e dispostos nas laterais do bocal de distribuição de cola 97. Os sensores 99A, 99B podem ser, por exemplo, sensores ópticos.
[062] Conforme é claramente aparente a partir das Figuras 7 e 8, que mostram uma vista lateral ampliada de uma das corrediças 89 com o respectivo bocal de distribuição de cola 97, esse último pode ser montado na prateleira 102 em duas posições alternativas diferentes, de modo a serem direcionados para cima para aspergir a cola diretamente em um rolo ou um cilindro R através da abertura ou da fenda 81A (Fig. 7) ou em uma extremidade final de um rolo ou um cilindro disposto acima da fenda 81 A (Fig. 8). Em algumas modalidades, cada bocal de distribuição de cola 97 pode estar associado a um mecanismo auxiliar ou um atuador para comutar automaticamente entre a posição da Fig. 7 para aquela da Fig. 8, permitindo a máquina para operar alternativamente em um ou outro dos dois modos de colagem.
[063] Abaixo do espaço e da cavidade 81, um sistema de sucção pode ser fornecido, não mostrado, que (para os propósitos descritos abaixo) gera um fluxo de ar que suga, abaixo da superfície de laminação dos rolos R, a extremidade final L do rolo R e a dobra transversal intermediária, se houver, criada ao longo da volta mais externa do material de manta enrolado quando a máquina opera sem aplicação de cola. Em combinação com ou em vez do sistema de sucção, uma série de bocais de ar pressurizado 101 pode ser fornida, empurrando a ex-tremidade final L e, se necessário, a dobra F abaixo da superfície de laminação R.
[064] Conforme mencionado, a máquina pode operar em pelo menos dois modos diferentes para aproximar a extremidade final L de cada rolo ou cilindro R alimentado à máquina. Em um primeiro modo de operação, a vedação é realizada por ligação mecânica da extremidade final L a uma porção de material de manta da última volta, formando uma dobra que se projeta a partir da superfície lateral cilíndrica do rolo. Em um segundo modo de operação, a extremidade final L é fechada por colagem da mesma. Nesse segundo caso, conforme mencionado, em uma modalidade particularmente vantajosa da máquina, a cola pode ser aplicada na extremidade final L ou na superfície lateral cilíndrica do rolo ou do cilindro R. A máquina pode ser projetada para aplicar cola apenas em uma das duas posições. A máquina é preferencialmente configurada para aplicar a cola alternativamente de uma forma ou outra. Quando a máquina opera com a aplicação de cola, a dobra do material de manta não é formada.
[065] Em referência à sequência das Figuras 9A a 9J, o modo de operação sem cola será descrito.
[066] Primeiramente, o distribuidor giratório 5 coleta da calha 3 um rolo R vindo de uma máquina a jusante; o rolo é então inserido entre o rolete motorizado inferior 49 e a ramificação inferior 13 A do membro flexível 13. Os membros 49 e 13 movem-se em velocidade periférica substancialmente igual e em tal direção que o rolo R gira na direção de enrolamento (Figura 9A). No ponto de contato do rolete 49 e da ramificação inferior 13 A do membro flexível 13 com o rolo R, a velocidade é a mesma e a direção é diferente; o eixo geométrico do rolo R permanece, portanto, em uma posição substancialmente fixa, enquanto o rolo R gira em torno do mesmo.
[067] Os bocais 71 geram jatos de ar G2; quando a extremidade final L está na área de ação dos ditos jatos de ar G2 (Figura 9B), a mesma é, então, desenrolada e enticada na superfície de laminação abaixo, definida pela ramificação superior 27A do membro flexível contínuo 27 e pela parede superior 23A da caixa de sucção 23 ao longo da qual a ramificação superior 27A do membro flexível contínuo 27 es- tende-se. Um segmento de material de manta enrolado no rolo R é, portanto, enrolado e esticado abaixo do sensor 77, consulte a Figura 9C.
[068] Continuando o movimento de giro do rolete motorizado 49 e o movimento do membro flexível superior 13, o material de manta N é gradualmente reenrolado no rolo R. Como a extremidade final L é detectada pelo sensor 77 (Figura 9D), esse último gera um sinal enviado a uma unidade central de controle 100 (Figura 1), com a qual estão em contato e pala qual são controlados os vários motores da máquina. Mediante esse sinal, o movimento do rolete motorizado 49 e do membro flexível superior 13 é invertido, de modo que esses dois membros movam-se novamente em velocidade igual, mas de modo que o rolo R gire em torno se seu próprio eixo geométrico (substancialmente fixo) em direção oposta para provocar o desenrolamento do material de manta. Nessa etapa, também o membro flexível inferior 27 move-se na direção indicada nas Figuras 9A, 9B, de modo que um dado comprimento de material de manta seja desenrolado do rolo R e esticado na superfície de desenrolamento definida pela ramificação superior 27A do membro flexível inferior 27 e pela parede superior 23A da caixa de sucção 23. Essa etapa de desenrolamento é interrompida quando um comprimento adequado de material de manta foi desenrolado, ligeiramente maior que a circunferência do rolo R (Figura 9F). Esse comprimento pode ser determinado através de um sensor óptico adicional que é similar ao sensor 77 e pode ser adequadamente disposto entre as ramificações do membro flexível superior 13 ao longo do trajeto do rolo R. Em outra modalidade (não mostrada), o comprimento do material de manta desenrolado é controlado com base no tempo, isto é, o movimento do rolete 49 do membro flexível superior 13 assim como do membro flexível inferior 27 são mantidos por um tempo que, multiplicado pela velocidade de desenrolamento do rolo R, gera o comprimen to desenrolado exigido. O comprimento pode ser também controlado através de um codificador associado a um dos membros móveis 49, 13, 27. O sinal do sensor óptico 77 é o ponto de partida da medição executada pelo codificador ou outro sensor de posição.
[069] Uma vez que o comprimento desejado de material de manta tenha sido desenrolado, os membros 49 e 13 param; o sistema pneumático constituído pela sução através dos dutos 67 e/ou os jatos de ar através dos bocais 69 é então atuado para gerar uma dobra F de material de manta abaixo da superfície 51, formando duas porções transversais de material de manta dispostas entre a superfície de pressão 63 e as extremidades 57A dos braços oscilantes 57. A dobra F é formada a uma distância da extremidade final do material de manta que é ligeiramente maior que a circunferência do rolo ou do cilindro R, de modo que a extremidade final L possa ser ancorada mecanicamente na dobra F, conforme descrito em mais detalhes abaixo, uma vez que a porção previamente desenrolada de material de manta tenha sido reenrolada em torno do rolo.
[070] A sucção e/ou os jatos de ar através dos bocais 69 podem ser mantidos por todo o tempo necessário para gerar e estabilizar a dobra transversal F no material de manta N. A dobra é estabilizada por atuação da oscilação dos braços 57 através dos atuadores 61 de modo que as extremidades 57A dos braços 57 pressionem com alta pressão localizada contra a superfície de pressão 63. As duas porções opostas de material de manta que definem a dobra F são assim unidas por meio do efeito mecânico da alta pressão localizada pelas extremidades 57A dos braços 57. Essa operação estabiliza a dobra.
[071] Na prática, a dobra F é formada por duas tiras ou porções de material de manta movidas para e unidas uma a outra, definida por três linhas de dobragem paralelas entre si e ao eixo geométrico do rolo R.
[072] Em uma modalidade modificada, as duas tiras ou porções de material de manta que definem a dobra F podem ser ligadas juntas por meio de um ou mais roletes de ligação mecânica de lâminas similares aos roletes de ligação mecânica de lâminas 91 descritos acima. Em uma modalidade modificada, a ligação mecânica das duas tiras opostas que definem a dobra F pode ocorrer por meio de pontas, agulhas, projeções ou similares, que perfuram as duas tiras. Esses mem-bros são adequadamente conformados de modo a provocar, por entrar e/ou sair do material de manta, tal ruptura desse material de manta para obter uma ligação localizada devido ao rasgamento, à perfuração ou outra ação mecânica no material de manta N submetido à ação mecânica.
[073] Quando essa operação é finalizada, a dobra transversal F gerada no material de manta N desenrolado do rolo R é adequadamente estabilizado, de modo que o reenrolamento subsequente ocorra mantendo-se uma tira dobrada e projetando-se a partir da última volta do material de manta, conforme mostrado na Figura 9G.
[074] Na etapa subsequente, o rolo R é movido para frente ao longo do trajeto P entre a ramificação inferior 13A do membro superior 13 e a caixa de sucção 23 assim como a ramificação superior 27A do membro flexível contínuo inferior 27 devido ao movimento do membro flexível 13 e do membro flexível contínuo inferior 27, enquanto o rolete 49 pode ser interrompido, ter a velocidade diminuída ou girado na direção oposta. O membro flexível inferior 27 pode permanecer fixo, mas o mesmo é, preferencialmente, móvel para facilitar o movimento para frente do rolo R ao longo do trajeto P com um movimento de translação e laminação na superfície de desenrolamento inferior pela ramificação 27A do membro flexível inferior 27.
[075] Modulando-se a velocidade do membro superior flexível 13 e do membro inferior flexível contínuo 27, é possível mover o rolo R para frente e enrolá-lo gradualmente, mas ainda manter um segmento de material de manta desenrolado entre o rolo e a extremidade final L do mesmo. Dessa forma, avançando continuamente, o rolo R é posicionado acima da caixa de sucção 25 entre esse último e o membro flexível superior 19 com a extremidade final L disposta quase em correspondência com o espaço 81, isto é, em correspondência com ou ligeiramente a jusante do canto superior da barra transversal 83, conforme mostrado na Figura 9H. Essa posição é detectada através do sensor óptico 79. Para atingir essa posição, o movimento para frente do rolo ao longo do trajeto P é obtido não apenas através do movimento do membro flexível superior 13 e do membro flexível inferior 27, mas também através do movimento do membro flexível superior 19 em combinação com o movimento do membro flexível inferior 39 ao longo da caixa de sucção 25.
[076] Conforme mostrado na Figura 9H, quando esse movimento para frente é finalizado, controlado por meio do sensor 79, o rolo R está próximo à barra transversal 83 com a extremidade final L abaixo da superfície de laminação definida pela ramificação superior 39A do membro flexível inferior 39. A extremidade final L é sugada para baixo por meio da sucção nessa área gerada pelo membro de sucção (não mostrado) e/ou pelo jatos de ar dos bocais 101.
[077] Uma vez que essa posição tenha sido atingida, o membro flexível inferior 39A para e o rolo R continua a mover-se para frente por laminação na ramificação superior fixa 39A do membro flexível contínuo 39 devido ao efeito de movimento contínuo do membro flexível superior 19, até a dobra F previamente formada e estabilizada por meio do membro 57 estar posicionada adjacente à extremidade final L que, enquanto isso, foi sugada ou empurrada pelos jatos dos bocais 101 dentro do espaço 81 contra a barra transversal 83.
[078] A Figura 9I mostra a disposição final do rolo R com a ex- tremidade final Lea dobra F no espaço 81 adjacente à barra transversal 83.
[079] Uma vez que essa posição tenha sido atingida, a extremidade final L é realmente vedada através de união mecânica ou ligação mecânica de lâminas por meio dos roletes de ligação mecânica de lâminas 91.
[080] Para esse fim, os atuadores 98 controlam a oscilação dos roletes de ligação mecânica de lâminas 91, de modo a pressionar suas bordas anulares 93 contra a barra transversal 83. As corrediças 89 são simultaneamente transladadas paralelas ao eixo geométrico do rolo R. Quanto mais roletes de ligação mecânica de lâminas 91 são vantajosamente fornecidos, o curso das corrediças 89 de acordo com a seta f89 (Figuras 5 e 6) pode ser quase igual ao afastamento entre os roletes de ligação mecânica de lâminas 91, indicado por PI nas Figuras 5 e 6. Em alguns casos, o curso pode ser ligeiramente maior que o afastamento PI, para considerar que, durante a etapa de movimento dos roletes de ligação mecânica de lâminas 91 em direção à barra transversal 83, a pressão exercida pelos roletes de ligação mecânica de lâminas 91 pode não ser suficiente para ligar mecanicamente de modo correto essas camadas de material de manta juntas, formando a dobra F (as primeiras duas camadas) e a extremidade final L (a terceira camada).
[081] Os roletes de ligação mecânica de lâminas 91 são vantajosamente montados inativos em seu eixo de suporte e o rolo na barra transversal 83, pressionando as três camadas de material de manta que formam a dobra F e a extremidade final L uma contra a outra. Uma ligação mecânica particularmente eficaz é obtida se a borda anular 93 dos roletes de ligação mecânica de lâminas for serrilhada, isto é, dotada de um entalhe de superfície, reduzindo a superfície de contato entre o rolete de ligação mecânica de lâminas e o material de manta.
[082] A alta pressão exercida pela borda anular 93 do rolete de ligação mecânica de lâminas contra a superfície de pressão definida pela barra transversal 83 provoca a união mecânica da extremidade final L na dobra F. Substancialmente, as fibras de celulose das três camadas de material de manta que formam a extremidade final L e a dobra F fundem-se localmente, nos pontos de maior pressão, fechando, assim, o rolo R.
[083] Em outras modalidades, a ligação mecânica entre a extremidade final L e a dobra F pode ocorrer não através da pressão localizada, mas, em vez disso, através de membros de perfuração adequadamente conformados, por exemplo, agulhas ou pontas similares àquelas usadas para o entrelaçamento mecânico. Esses membros podem ser transportados pelos roletes inativos, similarmente aos roletes de ligação mecânica de lâminas 91.
[084] O rolo R com a extremidade final L mecanicamente ancorada à dobra F é então descarregada da máquina ao longo da calha de saída 86 através do membro flexível contínuo 19 que, uma vez que a ligação mecânica da extremidade final tenha sido realizada, é acionado em movimento para controlar a laminação e descarga do rolo fechado rolo R (Figura 9J).
[085] Nesse modo de operação, os bocais de distribuição de cola 97 são inativos.
[086] O movimento transversal das corrediças 89 pode ser realizado alternadamente em uma direção e na direção oposta, de modo a reduzir as vezes e movimentos realizados pela máquina.
[087] Quando a extremidade final L precisa ser vedada por colagem e não por ligação mecânica, os roletes de ligação mecânica de lâminas 91 permanecem inativos, isto é, na posição ilustrada nas Figuras 7 e 8, enquanto os bocais de distribuição de cola 97 são atuados. O ciclo de funcionamento nesse caso e mais simples e esquematica- mente ilustrado na sequência das Figuras 10A a 10E. O mecanismo que gera a dobra F (membro de pressão 55 e membros pneumáticos associados) permanece inativo. O rolo R é inserido na máquina (Figura 10A) e a extremidade final L do mesmo é desenrolado e colocado em uma posição definida (Figura 10B) de acordo com os métodos conhecidos por aqueles versados na técnica. O rolo é então movido para frente até a posição da Figura 10D, com a extremidade final L inserida na cavidade ou no espaço 81, em que a mesma é mantida esticada através da sucção gerada pelo membro de sucção e/ou jatos de ar gerados pelos bocais 101.
[088] Os bocais de distribuição de cola 97 são atuados para aspergir uma dose de cola no material de manta. No exemplo ilustrado na sequência das Figuras 10A a 10E, a posição dos bocais de distribuição de cola 97 é tal que a cola seja aspergida na extremidade final L e, mais particularmente, na superfície da mesma que, subsequentemente, durante o desenrolamento da extremidade final L, será colocada em contato com a superfície cilíndrica do rolo R.
[089] Em contraste, disposto os bocais de distribuição de cola 97 conforme mostrado na Figura 7, a cola será aspergida na superfície externa do rolo R, em uma área que será subsequentemente coberta pela extremidade final L, quando a última for reenrolada.
[090] Os bocais de distribuição de cola 97 são transladados de acordo com a seta f89 por movimento das corrediças 89 que transportam os mesmos, similarmente ao que ocorre no caso de ligação mecânica de lâminas com os roletes de ligação mecânica de lâminas 91. A translação transversa é realizada por um curso que pode ser limitado ao afastamento PI entre os bocais de distribuição de cola 97. Dessa forma, uma linha contínua de cola é aplicada.
[091] É também possível aplicar cola de uma forma diferente, por exemplo, mantendo-se os bocais de distribuição de cola 97 fixos, ou movendo-se os mesmos de acordo com a seta f89, mas fazendo-se distribuir de uma maneira intermitente durante o deslocamento, de modo a aplicar a cola em segmentos. Em outros modos de operação, o curso transversal de acordo com f89 pode ser menor que o afastamento PI, de modo que, mesmo se aplicar a cola continuamente, a mesma será aplicada em segmentos.
[092] Uma vez que a cola tenha sido aplicada, o rolo R é movido em direção e ao longo da calha de saída 86, ao longo da qual há um rolete 88 que forma, em conjunto com o membro-guia 21, um estrangulamento através do qual o rolo R passa. De uma maneira conhecida, a velocidade do rolete 88 pode ser controlada de modo a fazer o rolo R girar em torno de seu próprio eixo geométrico, realizando uma ou mais revoluções para pressionar a extremidade final L contra a superfície externa do rolo R, estabilizando, assim, a colagem.
[093] Se a extremidade final L não for posicionada corretamente, por exemplo, for dobrada e não esticada, ou a mesma terá defeitos, tais como rasgos, furos ou similares, para evitar que a cola suje a máquina, a aplicação de cola é interrompida em correspondência com as áreas em que não há material de manta a ser colado em frete ao bocal de distribuição de cola 97. Os sensores 99A, 99B nos dois lados de cada bocal de distribuição de cola 97 permitem verificar a presença de material de manta em cada ponto da trajetória do bocal de distribuição de cola 97, independentemente da direção em que o bocal de distribuição de cola 97 está se movendo, de modo que a unidade de controle 100 tenha tempo suficiente para inibir a aplicação de cola quando nenhum material de manta é detectado.
[094] Em algumas modalidades, os roletes de ligação mecânica de lâminas 91 podem ser projetados de modo a modelar a extremidade final L e a dobra F do rolo R, por exemplo, para imprimir um logo, uma escrita ou um padrão de gravação em relevo decorativa. A Figura 11 mostra um corte transversal longitudinal de um rolete de ligação mecânica de lâminas 91 projetado para executar esse tipo de tratamento. Os números iguais indicam partes iguais ou equivalentes àquelas das modalidades descritas em referência às Figuras anteriores. Por exemplo, o rolete de ligação mecânica de lâminas 91 pode ter um corpo cilíndrico 121 sustentado inativo através de um mancai 123 em um eixo 125 montado no apoio de suporte 96. No corpo 121, um elemento em formato de disco 127 é aplicado, formando a borda anular serrilhada 93.
[095] Em torno do corpo cilíndrico 121, um anel 129 é aplicado, feito de material elasticamente maleável, por exemplo, borracha sintética, formando uma superfície externa preferencialmente lisa e substancialmente cilíndrica. Esse anel elasticamente maleável 129 coopera com uma barra 131 alojada em uma sede obtida na barra transversal 83. A barra 131 tem, por exemplo, uma superfície plana entalhada, voltada para os roletes de ligação mecânica de lâminas 91. O entalhe é o logo, escrita, desenho inverso ou outro padrão de gravação em relevo a ser gerado na extremidade final L do rolo durante a ligação mecânica de lâminas. Quando o rolete de ligação mecânica de lâminas 91 rola na superfície plana entalhada da barra 131, o material de manta é gravado em relevo entre a superfície entalhada da barra 131 e o material elasticamente maleável do anel 129, de modo a imprimir o padrão de gravação em entalhe no material de manta. A barra 131 é vantajosamente trocável de modo que seja fácil modificar o padrão de gravação em relevo.
[096] As Figuras 12 e 13 mostram esquematicamente o resultado de uma operação de vedação mecânica da extremidade final L de um rolo R através dos roletes de ligação mecânica de lâminas do tipo ilustrado na Figura 11. A Figura 12 mostra uma porção de um rolo ou um cilindro, isto é, um rolo pequeno obtido por corte de um rolo ou um ci- lindro de comprimento axial maior vedado por meio da máquina descrita acima. M indica uma linha de ligação mecânica de lâminas e G indica a área gravada em relevo do material de manta. F indica a dobra em que a extremidade final L do rolo R é ancorada. F1, F2 e F3 indicam três linhas de dobragem que formam a dobra F de material de manta, a qual a extremidade final F é ligada em lâminas. Nessa modalidade exemplificativa, a extremidade final L projeta-se radialmente além da dobra F, mas isso não é estritamente necessário.
[097] Apesar de as modalidades particulares da invenção terem sido descritas acima em referência aos desenhos anexos, aqueles versados na técnica entenderão que modificações, alterações e omissões, sem, no entanto, afastar-se do ensinamento inovador, dos princípios e dos conceitos descritos acima. No entanto, o escopo da invenção descrita deve ser determinado apenas com base na interpretação mais ampla das reivindicações anexas, de modo a entender todas as modificações, as alterações e as omissões. Além disso, a ordem ou a sequência de qualquer etapa do método ou do processo pode ser alterada de acordo com as modalidades alternativas. Quaisquer numerais de referência nas reivindicações anexas são fornecidos para facilitar a leitura das reivindicações em referência à descrição e ao desenho e não limitam o escopo de proteção representado pelas reivindicações. Os termos "que compreende", "compreender" e similares não excluem a presença de outros elementos ou etapas adicionalmente àqueles listados em uma reivindicação. O termo "um" ou "uma", antes de um elemento ou um recurso, não exclui a presença de uma pluralidade desses elementos ou recursos. O termo "meios" usado muitas vezes em uma reivindicação não exclui a possibilidade de que dois ou mais desses meios sejam atuados através de um único elemento ou componente. O fato de que dados recursos, elementos ou componentes serem citados em reivindicações dependentes diferentes não ex- clui que pelo menos alguns desses recursos, elementos ou componentes podem ser usados em combinação em conjunto.

Claims (19)

1. Máquina para fechar a extremidade final (L) de um rolo (R) de material de manta (N) que compreende: um primeiro dispositivo de aplicação de cola (97) para fechar a dita extremidade final (L); caracterizada pelo fato de que compreende ainda um segundo dispositivo de fechamento mecânico (91) para vedar mecanicamente a extremidade final (L) por ancoragem da extremidade final (L) do rolo (R) em uma porção de uma volta externa do material de manta (N) enrolado no rolo (R).
2. Máquina, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o dito primeiro dispositivo (97) e o dito segundo dispositivo (91) são dispostos e controlados de modo a operar alternando entre si.
3. Máquina, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que o dito segundo dispositivo compreende uma pluralidade de membros de ligação mecânica de lâminas (91).
4. Máquina, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que os ditos membros de ligação mecânica de lâminas (91) são dispostos alinhados entre si de acordo com uma direção paralela à extremidade final (L) do rolo (R) de material de manta (N).
5. Máquina, de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizada pelo fato de que cada membro de ligação mecânica de lâminas (91) pode mover-se entre uma posição de operação e uma posição de repouso.
6. Máquina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 5, caracterizada pelo fato de que cada membro de ligação mecânica de lâminas compreende um rolete de ligação mecânica de lâminas (91).
7. Máquina, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que cada rolete de ligação mecânica de lâminas (91) é transportado por uma respectiva corrediça (89), em que as corrediças são dotadas de movimento sincrônico paralelo à extremidade final (L) a ser fechada.
8. Máquina, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que as ditas corrediças (89) são conectadas mecanicamente entre si para movimento sincrônico.
9. Máquina, de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizada pelo fato de que cada corrediça (89) transporta um atuador (98) respectivamente para: empurrar o respectivo rolete de ligação mecânica de lâminas (91) contra uma superfície de laminação e pressão (83) e transportar o rolete de ligação mecânica de lâminas (91) em uma posição de repouso.
10. Máquina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 9, caracterizada pelo fato de que os ditos roletes de ligação mecânica de lâminas (91) compreendem: uma primeira porção anular serrilhada (93), que coopera com a dita superfície de laminação e pressão (83); uma segunda porção anular elasticamente maleável (129), que coopera com uma superfície de gravação em relevo (131) dotada de um entalhe, em que o material de manta (N) prensado entre a superfície de gravação em relevo (131) e a segunda porção anular elasticamente maleável (129) de cada rolete de ligação mecânica de lâminas (91) é gravado em relevo com um padrão (G) definido pelo dito entalhe.
11. Máquina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de que o dito primeiro dispositivo de aplicação de cola compreende uma pluralidade de bocais de distribuição de cola (97), dispostos e controlados de modo a aplicar cola na extremidade final (L) do rolo (R).
12. Máquina, de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que os ditos bocais de distribuição de cola (97) são alinhados em conformidade com uma direção paralela à extremidade final do rolo (R).
13. Máquina, de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizada pelo fato de que um respectivo membro de ligação mecânica de lâminas (91) está associado a cada bocal de distribuição de cola (97).
14. Máquina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 13, quando dependente da reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que cada bocal de distribuição de cola (97) é transportado por uma das ditas corrediças (89).
15. Máquina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 14, caracterizada pelo fato de que os ditos bocais de distribuição de cola (97) têm uma inclinação ajustável para aplicar cola alternativamente na extremidade final (L) ou na superfície cilíndrica do rolo.
16. Máquina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 15, caracterizada pelo fato de que pelo menos um sensor (99A, 99B) está associado a cada bocal de distribuição de cola (97) para detectar a presença da extremidade final (L) do rolo (R).
17. Máquina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 16, caracterizada pelo fato de que dois sensores (99A, 99B) estão associados a cada bocal de distribuição de cola (97) para detectar a presença da extremidade final do rolo, em que os ditos dois sensores (99A, 99B) são dispostos nas laterais do bocal (97), alinhados em uma direção paralela à extremidade final (L) a ser colada.
18. Máquina, de acordo com a reivindicação 16 ou 17, caracterizada pelo fato de que cada bocal de distribuição de cola (97) é inibido pelo sinal do(s) respectivo(s) sensor(es) (99A, 99B), quando o(s) dito(s) sensor(es) não detecta(m) a presença da extremidade final (L) a ser fechada.
19. Máquina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 18, caracterizada pelo fato de que os ditos bocais (97) são inibidos quando os ditos membros de ligação mecânica de lâminas (91) são atuados e vice-versa.
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