BR112014018811B1 - Distribuidor para a aplicação de produtos cosméticos - Google Patents

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Amit Arora
Alex Sandor Szekely
Amanda Claire Wilding
Garen Kouyoumjian
Timothy Charles Dzurik
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Unilever Ip Holdings B.V.
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Abstract

distribuidor. trata-se de um distribuidor que compreende um tambor interno, invólucro externo, membro de para-fuso, membro de controle e plataforma; sendo que o invólucro externo, o membro de parafuso e o membro de controle têm configurações que fornecem recursos de engate particulares no distribuidor montado, incluindo recursos que compensam a variação dimensional.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção refere-se a um distribuidor para a aplicação de produtos sólidos ou semissólidos, tais como, por exemplo, bastões de cera, cremes, géis e emulsões estruturadas. Mais particularmente, a invenção em questão refere-se aos distribuidores com parede dupla para distribuir produtos cosméticos que incluem, mas sem limitação, antitranspirantes, desodorantes, batons e bálsamos labiais, na forma sólida ou semissólida.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] Em muitos distribuidores para a aplicação de produtos cosméticos sólidos ou semissólidos, em particular, bastões de antitranspirante e/ou de desodorante, uma plataforma ou um elevador de suporte de produto é fornecido que se engata com um parafuso rosqueado, cuja rotação move a plataforma axialmente através do tambor para uma extremidade de distribuição superior a partir da qual o produto é aplicado. Nos últimos anos, os distribuidores com parede dupla em que o elevador de suporte de produto está contido dentro de um cilindro ou tambor interno que, em contrapartida, está contido em um revestimento ou invólucro externo, se tornaram progressivamente disponíveis.
[003] Distribuidores de parede dupla ou com parede dupla permitem recursos de projeto interessantes que incluem a possibilidade de empregar invólucros externos transparentes ou translúcidos que permitem que toda ou uma porção de cores, gráficos ou outros recursos visuais do tambor interno apareçam através do invólucro externo. A possibilidade de empregar várias combinações de cores de tambor interno/invólucro externo expande significativamente o potencial para personalização de marca dentro da mesma configuração de distribuidor.
[004] Onde a padronização das dimensões de um tambor interno for de interesse, os distribuidores com parede dupla podem fornecer os fabricantes com flexibilidade adicionada na mudança da aparência da embalagem dos mesmos, isto é, pode ser possível mudar o invólucro externo sem ter que substituir as ferramentas do tambor interno. Adicionalmente, os distribuidores com parede dupla fornecem o potencial para um invólucro externo que tem conformação mais extrema, frequentemente desejável a partir de uma perspectiva ergonômica.
[005] Apesar dos benefícios que os mesmos podem fornecer, os distribuidores com parede dupla apresentam vários desafios de engenharia.
[006] Um desafio principal para os fabricantes que procuram produzir pacotes com parede dupla é compensar as variações dimensionais, por exemplo, encolhimento de peça, de uma maneira que considera a combinação do tambor interno e do invólucro externo. A variabilidade dimensional pode ser atribuível, em parte, às condições de moldagem e/ou projetos de ferramenta. Os problemas de encolhimento de peça podem ser exacerbados por mudanças aos materiais a partir dos quais os componentes de distribuidor são moldados, tais como, por exemplo, mudanças em concentrados de cor. Onde a mesma ferramenta deve ser usada para a moldagem de uma variedade de materiais, é especialmente fundamental que o tambor interno/invólucro externo seja configurado para fornecer o encolhimento de peça e outras variações dimensionais. As variações dimensionais, mesmo quando muito pequenas, podem resultar em tais componentes que parecem incompatíveis, interferindo na montagem de distribuidor e/ou impactando a funcionalidade e/ou estética visual.
[007] Para reduzir o acúmulo no distribuidor montado, o tambor interno e/ou o invólucro externo de pacotes com parede dupla podem ter uma espessura de parede menor do que aquela dos pacotes de parede única convencionais e, como resultado, podem ser mais suscetíveis a flexionar ou dobrar. Adicionalmente, os componentes de corpo de uma espessura de parede relativamente fina podem ser menos resistentes à fratura de carga de topo ou outras tensões. Mesmo se individualmente mais fina, unidos, a resistência de tais componentes pode ser aperfeiçoada. A união do tambor interno e o invólucro externo de uma maneira que fornece desempenho sensorial aceitável, incluindo a rotação desejável, entretanto, pode ser problemática. A união do tambor interno e o invólucro externo é realizada frequentemente pela adição de componentes ou recursos de pacote, por exemplo, membros de retenção tais como nervuras, travas, e similares, que desvia da aparência e/ou adicionam custo à montagem.
[008] Um aspecto dessa invenção é fornecer um distribuidor com parede dupla tolerante às variações dimensionais, em particular, encolhimento do tambor interno e/ou do invólucro externo.
[009] Outro aspecto dessa invenção é fornecer um pacote com parede dupla robusto que tem uma aparência esteticamente agradável, em que o tambor interno e o invólucro externo se engatam um ao outro de uma maneira que resiste ao movimento axial e radial que não é pretendido, de outro modo, desejavelmente com um número mínimo de partes de componente. Outro aspecto dessa invenção é fornecer um distribuidor com parede dupla que tem propriedades sensoriais desejáveis.
[010] Esses e outros aspectos dessa invenção podem ser alcançados fornecendo-se um distribuidor conforme descrito doravante mais particularmente.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[011] Em uma realização um distribuidor é fornecido que compreende:A) um tambor interno que compreende uma parede lateral tubular (IBSW) e uma parede de fundo (IBBW) que definem, juntas, um espaço interior (IBIS), em que a parede de fundo do tambor interno inclui uma abertura (IBO) circundada por um colar interno que se estende para cima a partir de tal parede de fundo (IBBW) no espaço interior do tambor interno e um colar externo que se estende para baixo a partir da parede de fundo do tambor interno (IBBW), sendo que o colar interno e o colar externo compreendem, cada um, uma superfície interna e externa; em que a parede lateral tubular do tambor interno termina na extremidade superior do mesmo em uma borda superior (IBSWUE), sendo que a parede lateral tubular do tambor interno compreende adicionalmente uma crista externa que é opcionalmente chanfrada;B) um invólucro externo que compreende uma parede lateral tubular (OSSW) e uma parede de fundo (OSBW) que definem, juntas, um espaço interior do invólucro externo (OBIS) que retém o tambor interno, sendo que a parede lateral tubular do invólucro externo termina na extremidade superior do mesmo em uma borda superior (OSSWUE) que é opcionalmente chanfrada;C) um membro de parafuso que compreende:i) uma base que compreende:a) um ou mais ressaltos,b) um meio de vedação, ec) um encaixe de tambor; eii) um eixo rosqueado;D) uma plataforma móvel; eE) um membro de controle que compreende uma parede lateral tubular (CMSW) e uma parede de topo (CMTW) que definem, juntas, um espaço interior do membro de controle (CMIS),em que:I) o espaço interior do invólucro externo circunda o tambor interno, com o colar externo do tambor interno que se estende no exterior do espaço interior do invólucro externo através de uma abertura na parede de fundo do invólucro externo; a crista externa do tambor interno se engata à borda superior do invólucro externo; e o tambor interno e o invólucro externo não se movem um em relação ao outro;II) o membro de parafuso se engata ao membro de controle de modo que uma porção da base esteja contida dentro do espaço interior do membro de controle, e uma porção da base se estende através de uma abertura na parede de topo do membro de controle no colar interno do tambor interno e engata o meio de vedação com a superfície interna do colar interno e trava o encaixe de tambor no lugar acima do colar interno; sendo que o meio de vedação e o encaixe de tambor são giratórios em relação ao colar interno; eIII) o colar externo do tambor interno se estende no espaço interior do membro de controle através da abertura na parede de topo do membro de controle, e a superfície interna do colar externo coopera com os ressaltos da base do parafuso.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[012] A Figura 1 é uma vista de perspectiva explodida de um distribuidor de acordo com essa invenção, que tem uma forma adequada para o preenchimento pelo fundo.
[013] A Figura 2 é uma elevação frontal explodida do distribuidor da Figura 1, sendo que alguns componentes são mostrados em vista clara.
[014] A Figura 3 é uma elevação lateral do distribuidor da Figura 1.
[015] A Figura 4 é um corte transversal do distribuidor da Figura 1 visto ao longo do eixo geométrico vertical 4-4 mostrado na Figura 3.
[016] A Figura 5A é uma elevação clara frontal do tambor interno mostrado no distribuidor da Figura 1; A Figura 5B é uma elevação clara lateral do tambor interno mostrado no distribuidor da Figura 1;A Figura 5C é uma vista plana de topo do fundo do tambor interno mostrado no distribuidor da Figura 1;A Figura 5D é uma vista plana de fundo do tambor interno mostrado no distribuidor da Figura 1;A Figura 6A é uma elevação clara frontal do invólucro externo mostrado no distribuidor da Figura 1;A Figura 6B é uma vista plana de topo do invólucro externo mostrado no distribuidor da Figura 1;A Figura 7A é uma vista plana de topo do membro de parafuso mostrado no distribuidor da Figura 1;A Figura 7B é uma elevação frontal do membro de parafuso mostrado no distribuidor da Figura 1;A Figura 7C é uma elevação lateral do membro de parafuso mostrado no distribuidor da Figura 1;A Figura 7D é uma vista plana de fundo do membro de parafuso mostrado no distribuidor da Figura 1;A Figura 8A é uma vista plana de topo do membro de controle mostrado no distribuidor da Figura 1;A Figura 8b é uma elevação frontal do membro de controlemostrado no distribuidor da Figura 1;A Figura 8C é uma elevação lateral do membro de controlemostrado no distribuidor da Figura 1;A Figura 8D é uma vista plana de fundo do membro de controle mostrado no distribuidor da Figura 1;A Figura 9A é uma elevação frontal da plataforma mostrada no distribuidor da Figura 1; A Figura 9B é uma elevação lateral da plataforma mostrada no distribuidor da Figura 1; eA Figura 9C é uma vista plana de fundo da plataforma mostrada no distribuidor da Figura 1.
DESCRIÇÃO DE REALIZAÇÕES DA INVENÇÃO
[017] Exceto quando indicado o contrário, ao longo de todo este relatório descritivo, os termos “superior” e “inferior” são usados em relação a uma orientação em que a extremidade de distribuição está no topo e a extremidade de base está no fundo do distribuidor, cuja orientação é mostrada, por exemplo, nas Figuras 3 e 4. Mais particularmente, em relação às posições de componentes, recursos de componente e montagens de componente, “superior” significa em direção à extremidade de distribuição, e “inferior” significa em direção à extremidade de base do distribuidor. Outros termos de referência tais como “acima” e “abaixo” são aplicados de modo similar com o distribuidor na orientação descrita acima. Os termos “para baixo” e “abaixo” são usados de modo intercambiável em relação a uma direção que se estende geralmente em direção à extremidade de base ou fundo do distribuidor e os termos “para cima” e “acima” são usados em relação a uma direção que se estende geralmente em direção à extremidade de distribuição do distribuidor. Exceto quando indicado o contrário, em relação às paredes de base, topo e/ou laterais que definem um espaço interior, os termos “superfície interna” e “superfície interior” são usados de modo intercambiável em relação a uma superfície de parede voltada para o espaço interior e os termos “superfície externa” e “superfície exterior” são usados de modo intercambiável para referir a uma superfície voltada para o lado oposto da parede, ou seja, uma superfície externa ou exterior a tal espaço interior. Em relação a um componente ou subcomponente que tem ou define um espaço interno, por exemplo, o tambor interno, invólucro externo, membro de controle de colares e a base, o termo “superfície externa” refere-se geralmente a uma superfície externa ou exterior de tal componente e o termo “superfície interna” refere-se a uma superfície interna ou interior de tal componente em relação a tal espaço interno.
[018] Toda faixa numérica empregada nessa descrição deve ser entendida como modificada pela palavra “aproximadamente”, assim como englobar as faixas expressamente reveladas. Quer o distribuidor da invenção em questão ou componentes da mesma seja descrito como “incluindo” ou “compreendendo” componentes específicos, as realizações menos amplas em que o distribuidor pode “consistir essencialmente” ou “consistir” nos componentes recitados também são contempladas.
[019] O distribuidor em questão combina vários recursos que possibilitam, juntos, a produção de um distribuidor de parede dupla robusto de aparência desejável, incluindo uma aparência “superior”, limpa e/ou elegante, preferencialmente sem quaisquer recursos externos que são prontamente evidentes para um usuário como componentes de “bloqueio” convencionais, por exemplo, externos, nervuras, encaixes e similares.
[020] Além disso, o distribuidor acomoda prontamente variações dimensionais, em particular o encolhimento, que ocorrem tipicamente com modificações às condições de moldagem e/ou material a partir do qual um componente é feito. Além disso, o distribuidor se presta ao preenchimento pelo fundo, em que o produto a estar contido no distribuidor é introduzido na forma de fluido através da extremidade de base do distribuidor.
[021] O distribuidor descrito no presente documento é adaptável a muitos tamanhos diferentes. O tamanho do distribuidor depende, em grande parte, do produto a ser distribuído, a dose em que o mesmo é aplicado e a inserção no mercado e/ou vida útil do distribuidor, por exemplo, magnitude de valor, amostras, tamanho de viagem, e similares, com volumes de produto na ordem de 5 ml a 200 ml, mais particularmente, de 80 ml a 150 ml, sendo comum para muitas aplicações. Os distribuidores que têm volumes de produto de 5 ml a 20 ml são contemplados por produtos dosados em quantidades relativamente pequenas ou aplicações de viagem. Para muitos distribuidores de aplicações de antitranspirante/desodorante que têm volumes de produto de 10 ml a 150 ml, mais particularmente 40 ml a 100 ml, são de interesse particular. Conforme será evidente para um indivíduo versado na técnica, o volume do tambor interno será tipicamente maior do que o volume de produto, para acomodar os componentes contidos no mesmo, os recursos de componente e os requisitos de produção.
[022] Os distribuidores que têm volumes de 80 a 150 ml terão tipicamente um “área” ou irão repousar em um fundo ou base que tem uma área de 10 cm2 a 40 cm2, mais particularmente de 15 cm2 a 25 cm2. Dentro de tal faixa de volumes de produto, áreas maiores ou menores são possíveis dependendo do formato do distribuidor.
[023] O distribuidor compreende componentes que são sensíveis a serem moldados, preferencialmente através de moldagem por injeção, de qualquer um dentre uma variedade de materiais de plástico, preferencialmente termoplásticos, incluindo, por exemplo, polietileno, incluindo polietileno de densidade alta e baixa, polipropileno, poliésteres tais como politereftalato de etileno (PET), copolímeros de estireno-butadieno, e similares. O polipropileno e o polietileno são de interesse particular. A estrutura de tambor interno/invólucro externo permite variações nos materiais e cores de material em que os mesmos e outros componentes de distribuidor podem ser feitos. Opcionalmente, o distribuidor pode empregar um ou mais componentes transparentes ou translúcidos, sendo que um invólucro externo translúcido ou transparente é de interesse em uma ou mais realizações.
[024] A estrutura de parede dupla do distribuidor surge do uso de um tambor interno e um invólucro externo fornecido, cada um, como componentes separados que foram juntos uma estrutura no presente documento referida como a “montagem de corpo” ou “corpo”. O invólucro externo contém o tambor interno que, em contrapartida, contém a plataforma e, quando o distribuidor é preenchido, o produto a ser distribuído. O tambor interno e o invólucro externo compreendem, cada um, uma parede lateral tubular e uma parede de fundo. Juntas, a parede lateral tubular e a parede de fundo definem o espaço interior do componente de corpo que compreende as mesmas. Em cada um desses componentes de corpo há uma abertura ou furo na parede de fundo, preferencialmente no centro da parede de fundo, sendo que tais aberturas são alinhadas desejavelmente quando o tambor interno é engatado ao invólucro externo. Para permitir as variações dimensionais, pode ser desejável haver um vão pequeno entre a parede de fundo de corpo interno e a parede de fundo do invólucro externo.
[025] As paredes laterais tubulares podem ser configuradas para qualquer uma dentre uma variedade de áreas de corte transversal diferentes, por exemplo, circulares, quadradas, elípticas e similares. Em uma ou mais realizações, as áreas de corte transversal que são geralmente ovais ou elípticas são de interesse particular. As configurações de corte transversal de tambor interno circular podem dar origem às considerações de projeto adicionais, dado p movimento rotacional potencial da plataforma. Quando a plataforma tem uma configuração em corte transversal na região da aba de plataforma que geralmente se conforma àquela do tambor interno que a mesma atravessa. A inclusão de meios de guia internos ou outras mudanças à superfície interna do tambor interno e mudanças à configuração em corte transversal da plataforma estão entre as muitas opções de projeto diferentes disponíveis aos engenheiros que buscam acomodar a mesma e impedir a rotação da plataforma dentro do tambor interno.
[026] Em uma ou mais realizações, é preferencial que a configuração em corte transversal da parede lateral tubular do tambor interno se conforme geralmente àquela do invólucro externo com a qual a mesma faz contato, pelo menos em relação àquela porção da parede lateral de tambor interno que está contida dentro do invólucro externo, de modo que a parede lateral de tambor interno se encaixe, preferencialmente por um encaixe por atrito, dentro da parede lateral de invólucro externo. Em uma ou mais realizações, a superfície externa da parede lateral de tambor interno e a superfície interna da parede lateral de invólucro externo se encostam ou se juntam geralmente uma à outra sobre uma porção principal de tais superfícies. Em uma realização de interesse particular, é desejável que qualquer vão entre a parede lateral do tambor interno e a parede lateral do invólucro externo seja menor do que 2 mm e, preferencialmente, seja menor do que 1 mm.
[027] A invenção contempla também realizações em que uma porção da configuração em corte transversal da parede lateral tubular do invólucro externo diverge daquela do tambor interno para fornecer um corpo com uma aparência mais extrema, por exemplo, formação de cintura, saliências e similares.
[028] A espessura das paredes laterais tubulares do corpo de distribuidor pode variar, ou seja, o tambor interno e o invólucro externo podem ser mais finos ou mais espessos em regiões diferentes das respectivas paredes laterais dos mesmos. A espessura de parede lateral depende, em parte, do tamanho e formato do distribuidor, os critérios de engenharia do distribuidor, incluindo as forças de tensão que uma parede lateral ou região de parede lateral é concebida para suportar, o material a partir do qual o componente que compreende o mesmo é fabricado, e o projeto dos moldes a partir dos quais tais componentes são feitos. A partir de uma perspectiva ambiental e de custo de material, é desejável minimizar a espessura de parede. A partir de uma visão de produção, a espessura de parede reduzida também pode permitir tempos de ciclo mais rápidos nas operações de moldagem. Para muitas aplicações cosméticas, especialmente as aplicações em que o distribuidor tem um volume de produto de 40 ml a 100 ml, a parede lateral do tambor interno e do invólucro externo são, individualmente, na ordem de 0,5 mm a 8 mm de espessura, mais particularmente, de 0,5mm a 6 mm de espessura sendo que a espessura de parede lateral combinada de tais componentes é na ordem de 1 mm a 10 mm, mais particularmente, de 2 a 8 mm e, em pelo menos uma realização, de 2 a 5 mm. Em uma ou mais realizações, é desejável reduzir a espessura de parede lateral de pelo menos um tal componente para 0,5 a 4 mm.
[029] Na extremidade de distribuição, a parede lateral tubular do tambor interno e o invólucro externo terminam, cada um, em uma borda superior. Em relação às paredes laterais de tambor interno e de invólucro externo, a distância da extremidade superior da parede lateral até a extremidade inferior da parede lateral pode variar opcionalmente movendo ao redor da circunferência de tal componente, dando origem a uma borda superior que é amis alta em alguns pontos do que outros, por exemplo, o tambor interno pode ser mais alto no lado do distribuidor do que na parte traseira ou dianteira do distribuidor. Isso permite a flexibilidade no projeto de corpo e pode permitir que a borda superior do tambor interno seja configurada de modo que, próximo ao fim da vida do distribuidor, seja menos provável que o mesmo entre em contato com a superfície à qual o produto é aplicado. Opcionalmente, a borda superior do tambor interno e/ou o invólucro externo é biselada ou chanfrada.
[030] O furo na parede de fundo do tambor interno é caracterizado adicionalmente como sendo circundado por um colar interno que se estende para cima a partir da parede de fundo do tambor interno no espaço interior do mesmo, e um colar externo que se estende para baixo a partir da parede de fundo do tambor interno. Quando o tambor interno é inserido no invólucro externo, o colar externo se estende através do furo na parede de fundo do invólucro externo no espaço interior do membro de controle.
[031] A superfície exterior do tambor interno inclui uma crista externa, referida também como uma crista de interface, que se estende ao redor da circunferência exterior do tambor interno, e em um ou mais realizações, é preferencialmente sem vãos ou descontinuidades similares a vão na mesma. Quando o tambor interno e o invólucro externo são montados, a borda superior do invólucro externo se engata à crista externa formando uma conexão que desejavelmente não é uma conexão rígida. Colocado de outro modo, em um ou mais realizações, é desejável que a conexão formada entre a crista externa do tambor interno e a borda superior do invólucro externo seja preferencialmente uma conexão “flutuante”. Em uma ou mais realizações, contempla-se que nem a crista externa nem a borda superior da parede lateral tubular com a qual a mesma engata exercem uma força de retenção uma na outra. Contempla-se também que, em uma ou mais realizações, nenhuma tensão é aplicada entre a crista externa e a borda superior da parede lateral tubular do invólucro externo quando engatadas.
[032] A conexão entre a crista externa do tambor interno e a borda superior da parede lateral do invólucro externo é de modo que haja espaço suficiente para a conexão acomodar ou “absorver” as variações dimensionais que resultam no tambor interno e/ou invólucro externo sendo ligeiramente mais longo ou mais curto do que o padrão para o qual os mesmos são projetados, por exemplo, como resultado de variações de material ou moldagem. A conexão entre a crista externa do tambor interno e a borda superior da parede lateral do invólucro externo constrói desejavelmente a tolerância dimensional no distribuidor em questão. Em uma ou mais realizações, de interesse particular, excluindo a crista externa, não há recursos de bloqueio visíveis presentes na montagem de corpo. Em outras realizações de interesse, excluindo a crista externa, não há recursos de bloqueio externos presentes na superfície externa da montagem de corpo. Em ainda outras realizações, excluindo a crista externa e a montagem de rotação, não há recursos de bloqueio visíveis presentes no distribuidor,
[033] Em uma ou mais realizações, é preferencial que a crista externa seja configurada para permitir que a borda superior do invólucro externo passe ou deslize sob o mesmo sem um recurso de fixação que liga tal borda e a crista juntas. Por exemplo, a borda superior do invólucro externo pode ser chanfrada, e a crista externa pode ser dotada de um vão ou chanfro inverso com o qual a borda superior do tambor externo pode e unir ou fazer contato.
[034] Quando uma aparência elegante é desejada, é preferencial que a superfície exterior da crista externa seja nivelada com aquela do tambor externo. Preferencialmente, a borda superior do tambor interno é posicionada para cima da crista externa para fornecer espaço para o engate de tampa. Em uma ou mais realizações, a parede lateral do tambor interno acima da crista externa pode se estender acima da parede lateral do invólucro externo por uma distância de pelo menos 0,5 mm, mais particular, pelo menos 1 mm, sendo que distâncias de entre 0,5 mm e 25 mm, mais particularmente, entre 5 mm e 15 mm, são de interesse particular. A superfície externa do tambor interno acima da crista externa pode incluir um meio de engate de tampa. As realizações alternativas são contempladas em que a própria crista externa forma a borda superior do tambor interno.
[035] O distribuidor inclui adicionalmente um membro de parafuso, referido também simplesmente com um parafuso que compreende uma base e um eixo rosqueado. O eixo rosqueado se engata à plataforma, e a base se engata ao membro de controle. O eixo rosqueado se estende no espaço interior do tambor interno por um comprimento substancial da parede lateral formando um eixo geométrico vertical que a plataforma percorre à medida que a mesma é avançada ou retraída. Em uma ou mais realizações, contempla-se que a base e o eixo rosqueado formam uma moldagem integral única, entretanto, as realizações em que o eixo rosqueado é moldado separadamente da base também são previstas. Através da moldagem separadamente do eixo rosqueado e da base, é possível facilitar o engate do eixo rosqueado à plataforma no exterior do corpo de distribuidor, encurtando potencialmente o processo de montagem.
[036] A base inclui um meio de vedação que se engata à superfície interna do tambor interno e um encaixe de tambor que é bloqueado no lugar quando o corpo interno, a base e o membro de controle são montados. O meio de vedação e o encaixe de tambor têm capacidade para serem girados em relação ao colar interno. O meio de vedação engata a base à superfície interna do colar interno. O meio de vedação é desejavelmente flexível, de modo a permitir que a seção da base que contém o mesmo seja encaixada no colar interno e se engate à superfície interna do mesmo de uma maneira que permite a rotação relativa entre o parafuso e a montagem de corpo. O meio de vedação também deve ser suficientemente inflexível no estado montado que uma vedação desejável com a superfície interna do colar interno seja fornecida.
[037] A configuração do membro de vedação é impactada por recursos que incluem a área de contato, a resistência das forças de torção aplicadas durante a rotação, e a força de atrito entre o membro de vedação e a superfície interna do colar interno. A consideração de tais fatores pode ser prontamente levada em conta por um engenheiro de embalagem na configuração de um meio de vedação apropriado. Em uma ou mais realizações, o meio de vedação pode assumir a forma de uma ou mais esferas anulares ou, mais preferencialmente, um ou mais aletas anulares ou lâminas.
[038] Para realizar a função de bloqueio descrita acima, o encaixe de tambor é configurado preferencialmente como um friso ouimpedância que libera e encaixa no lugar acima da borda superior do colar interno no curso de montagem do corpo e membro de rotação.Consequentemente, a porção da base que contém o encaixe de tambor precisa ter capacidade para passar através de ambos os colares interno e externo a fim de prender o engate do encaixe de tambor. Uma vez que o encaixe de tambor está engatado, o mesmo deve resistir a ser puxado de volta através do tambor interno, isto é, a trava fornecida pelo encaixe de tambor é “permanente”, como é o engate resultante do corpo, base e membro de controle.
[039] Para minimizar os vãos entre o membro de controle e a montagem de corpo, a conexão fornecida pela montagem de rotação e a montagem de corpo deve ser de modo que o encaixe de tambor se estenda além da aba superior do colar interno, sendo que a montagem de corpo é travada à montagem de rotação pela ação cooperativa do encaixe de tambor, do colar interno, da base e do membro de controle. Ou seja, a montagem de rotação resiste a ser desengatada da montagem de corpo devido ao encaixe de tambor que impede que a mesma se mova para baixo.
[040] Os colares interno e externo são tipicamente de uma configuração geralmente circular. O colar externo deve ser suficientemente rígido para manter o controle do perfil sensorial e, tipicamente, é mais rígido do que o colar interno. No diâmetro maior do mesmo, o encaixe de tambor é tipicamente mais amplo do que o diâmetro interno da abertura ou furo definido pela borda superior ou aba do colar interno. Para auxiliar na montagem, o diâmetro interno da abertura ou furo definido pelo colar externo pode ser maior do que o diâmetro maior do encaixe de tambor. O colar interno é, de modo preferencial, suficientemente flexível que, no curso da montagem, o encaixe de tambor possa passar através e ser encaixado por clique ou encaixado no lugar acima do mesmo. O colar interno pode ser afilado de modo que a abertura definida pela borda superior do mesmo seja mais estreita do que a abertura na base do colar interno, minimizando desse modo a força exigida para engatar o encaixe de tambor. O colar interno não deve ser tão alto ou tão longo que a rotação do membro de controle seja impedida, à medida que um colar mais alto pode aumentar a superfície sobre a qual o atrito é observado. Em contrapartida, o colar interno não deve ser tão curto que o mesmo impacte negativamente o vão entre o membro de rotação e o corpo de distribuidor.
[041] A base inclui adicionalmente um ou mais ressaltos que atravessam a superfície interna do colar externo e, pela interação dos mesmos com o colar externo, contribuem para as características sensoriais ou “sensação” do distribuidor à medida que o membro de controle e, consequentemente, o parafuso, é girado ou virado. Mais particularmente, mudanças na distância entre o ressalto e a superfície interna da parede externa podem contribuir para uma força maior ou menor que é exigida para virar o membro de controle em relação ao corpo de distribuidor. Mudando-se ligeiramente a configuração em corte transversal do colar de modo que a distância entre o ressalto e a superfície interior da parede externa mude quando o membro de controle é girado, um indivíduo pode alterar a força necessária para virar o membro de controle no curso de tal rotação. Em uma ou mais realizações, os ressaltos podem auxiliar um usuário a encontrar uma posição “inicial” de alinhamento entre o membro de controle e o corpo de distribuidor. Adicionalmente, o distribuidor pode ser configurado de modo que os ressaltos forneçam um sinal audível e/ou sensorial de dose adicional. Quando mais do que um ressalto está presente, é tipicamente preferencial que os ressaltos se alinhem no mesmo plano horizontal da base.
[042] Em uma ou mais realizações, a base é configurada para incluir um ombro e uma saia. Tipicamente, o meio de vedação, encaixe por pressão e ressaltos são posicionados no ombro com o meio de vedação que é posicionado para cima dos ressaltos e o encaixe de tambor que é posicionado para cima do meio de vedação. A saia compreende uma parede de topo e uma parede lateral tubular que definem, juntas, o espaço interior da saia.
[043] Conforme indicado acima, em uma ou mais realizações, é desejável que o distribuidor tenha capacidade para ser preenchido pelo fundo. Para que o preenchimento pelo fundo ocorra, a base precisa fornecer uma abertura para o preenchimento que se estende no tambor interno e termina em um orifício de enchimento que abre no tambor interno. Tipicamente, o preenchimento ocorre a partir de um bocal ou ponto de injeção de fluido posicionado no exterior do distribuidor. O preenchimento pelo fundo é realizado desejavelmente com o distribuidor em uma posição invertida, com a extremidade de distribuição fechada por um formador de cúpula, e a plataforma na posição próxima à parede de fundo do tambor interno. O produto é introduzido na forma de fluido, sendo que o distribuidor é retido em uma posição invertida por um período suficiente para solidificar, estruturar ou gelificar o fluido, opcionalmente sob condições para acelerar o mesmo. O preenchimento pelo fundo ocorre com o tambor interno, o invólucro externo, o membro de parafuso, o membro de controle, o formador de cúpula e, opcionalmente, a tampa tendo sido montados. Em alguns processos de preenchimento, o formador de cúpula pode ser substituído por um disco que é empregado na produção e removido após o produto ter solidificado, permitindo que o formador de cúpula seja eliminado como um componente de distribuidor, à medida que o formador de cúpula, quando presente, é descartado geralmente mediante o primeiro uso do distribuidor.
[044] Para auxiliar no preenchimento, assim como para fornecer um local para encaixar um plugue ou fechamento após o preenchimento, a saia inclui preferencialmente um colar ou chaminé dependendo para baixo que circunda um furo na parede de topo da saia. Acima da parede de topo da saia, a chaminé é circundada pelo ombro, que é tipicamente de uma configuração geralmente tubular e abre no espaço interior do tambor interno através do orifício de enchimento.
[045] A invenção em questão contempla também realizações em que o distribuidor pode ser preenchido pelo topo.
[046] O membro de parafuso se engata ao membro de controle para formar uma montagem referida como a montagem de rotação. A formação do membro de controle como componentes separados permite a conformação mais extrema do membro de controle. Em algumas configurações, entretanto, pode ser possível moldar a montagem de rotação como um componente integral único.
[047] O membro de controle compreende uma parede de topo e uma parede lateral tubular que definem o espaço interior do membro de controle. Uma porção da base se encaixa dentro do membro de controle e uma porção da base se estende no exterior do membro de controle. A porção da base que se encaixa dentro do membro de controle inclui os ressaltos e a porção da base que se estende no exterior do membro de controle inclui o meio de vedação e o encaixe de tambor. Para fornecer uma estética desejável, a parede de topo do membro de controle é configurada tipicamente para corresponder, de modo preferencial, relativa e aproximadamente, à curvatura, se presente, da parede de fundo. À medida que o membro de rotação é virado, tais curvaturas de parede de fundo/topo podem dar origem às impedâncias que contribuem para o perfil sensorial do distribuidor.
[048] Quando a montagem de rotação e a montagem de corpo estão conectadas e alinhadas, isto é, o membro de controle está na posição inicial, há desejavelmente um vão muito pequeno entre a parede de topo do membro de controle e a parede de fundo do invólucro externo. Esse vão auxilia na rotação e impacta a tensão do encaixe entre a montagem de rotação e a montagem de corpo. Em muitas aplicações, tal vão preferencialmente não excede 3 mm e mais preferencialmente não excede 2 mm.
[049] A plataforma se engata ao eixo rosqueado e serve como um transportador para o produto contido no distribuidor. A plataforma pode ser configurada para o preenchimento pelo fundo, preenchimento pelo topo ou para reter um cartucho contendo o produto. Consequentemente, a aplicação destinada dita amplamente a configuração da plataforma. Para composições de antitranspirante/desodorante na forma de bastões sólidos, é desejável geralmente que o distribuidor seja receptivo ao preenchimento pelo fundo. Nos distribuidores preenchidos pelo fundo, a plataforma compreende uma pluralidade de aberturas, definidas frequentemente por uma estrutura esquelética que compreende uma pluralidade de paredes verticais. Tipicamente, a plataforma compreende uma aba que pode ser contínua ou intermitente, cuja aba faz contato ou é posicionada ligeiramente para dentro da superfície interna da parede lateral do tambor interno criando um vão no qual o produto pode fluir e solidificar. A força de atrito criada por um vão preenchido com o produto auxilia no fornecimento de um movimento axial mais suave da plataforma que sustenta o produto ao longo do eixo geométrico vertical do distribuidor. A plataforma deve fornecer o engate de produto desejável, tipicamente, maximizando-se a superfície disponível para o contato do produto, enquanto minimiza a quantidade de produto não usado que permanece no distribuidor no final da vida do pacote. Uma plataforma de interesse particular para aplicações preenchidas pelo fundo é descrita no documento no PCT/EP2009/067504, incorporado no presente documento a título de referência.
[050] O distribuidor em questão fornece preferencialmente uma ação de repelir/impulsionar da plataforma, isto é, a plataforma pode ser movida para cima ou para baixo dependendo da direção em que o membro de controle é virado.
[051] Enquanto a extremidade superior do tambor interno é geralmente “aberta” quando o produto a ser distribuído é um bastão sólido ou outro material relativamente rígido, quando o produto a ser distribuído é um material mais macio, é desejável incluir geralmente uma cabeça de aplicador que tem uma pluralidade de aberturas ou fendas através das quais tal produto pode ser distribuído. Em tal caso, a plataforma pode precisar ser modificada para acomodar o produto mais macio.
[052] Em um método de montagem, o corpo é formado inserindose o tambor interno no invólucro externo de modo que o colar externo do tambor interno se estenda para fora da abertura na parede de fundo do invólucro externo; o membro de rotação é formado separadamente inserindo-se o parafuso no membro de controle de modo que a base se engate ao membro de controle e o eixo rosqueado passe através da abertura na parede de topo do membro de controle. A plataforma é acrescentada no corpo e retida em posição enquanto o eixo rosqueado é passado no colar de fundo e, sem bloquear a montagem de rotação ao corpo, o membro de controle é virado para engatar o eixo de plataforma e mover o mesmo para baixo do eixo para a base do parafuso. Uma vez que a plataforma está próxima à extremidade de fundo do eixo rosqueado, a base pode ser empurrada para cima no colar interno de modo que o encaixe de tambor encaixe no lugar acima da borda superior do colar interno. Em seguida, a plataforma pode ser trazida para a posição de parada da mesma no topo da parada de plataforma. O formador de cúpula, se presente, seguido pela tampa podem ser montados em seguida na extremidade de distribuição do distribuidor.
[053] As realizações não limitantes do distribuidor em questão e/ou componentes do mesmo são descritas em detalhes adicionais com referência às Figuras anexas que são fornecidas a título de ilustração somente e não devem ser interpretadas como limitantes da invenção em questão às realizações assim representadas.
[054] Conforme ilustrado nas Figuras 1 a 4, o distribuidor 10 inclui o tambor interno 20, o invólucro externo 80, o membro de parafuso 120, o membro de controle 180 e a plataforma 220. Juntos, o tambor interno 20 e o invólucro externo 80 formam o corpo 12, mostrado na forma desmontada na Figura 1. Conforme mostrado em maiores detalhes na Figura 7D, o membro de parafuso 120 inclui a base 130 e o eixo rosqueado 168, sendo que o eixo rosqueado 168 é mostrado em engate com a plataforma 220 nas Figuras 3 e 4.
[055] O distribuidor 10 é mostrado com o formador de cúpula 240 que, nas Figuras 3 e 4, é montado na extremidade de distribuição 26 do tambor interno 20. Conforme mostrado em uma ou mais das Figuras 1 a 4, o formador de cúpula 240 inclui a face de vedação 242 que une a superfície interna 32 da parede lateral 30 do tambor interno 20 na extremidade de distribuição 26. O formador de cúpula 240 também é mostrado como incluindo a aba de vedação 244 que se engata à borda 40 do tambor interno 20 e à garra 246. A tampa 260 é mostrada nas Figuras 3 e 4 montada na extremidade de distribuição 26 do tambor interno 20. Conforme representado nas Figuras 2 e 4, a tampa inclui as saliências 262 que, no distribuidor montado, são engatadas com encaixes de tampa 38.
[056] O invólucro externo 80 do distribuidor 10 é mostrado em detalhes adicionais nas Figuras 5A a 5D. O tambor interno 20 inclui a parede lateral tubular 30 e a parede de fundo 42. A parede lateral tubular 30 se estende entre a extremidade de distribuição 26 e a extremidade de fundo 28 do tambor interno 20. Juntas, a parede lateral tubular 30 e a parede de fundo 42 definem o espaço interior 52 do tambor interno 20. A parede lateral 30 tem uma superfície interna 32 e a superfície externa 34; e a parede de fundo 42 tem uma superfície interna 44 e uma superfície externa 48. A crista externa 36 se estende da superfície externa 34 da parede lateral 30 em uma localização próxima à extremidade de distribuição 26 do tambor interno 20. Conforme ilustrado na Figura 5B, o encaixe de tampa 38 é incluído no tambor interno 20 e é representado na Figura 3 na superfície externa 48 em uma posição para cima da crista externa 36. Um par de suportes de plataforma 46 se estende para cima da superfície interna 44 da parede de fundo 42. Na extremidade de distribuição 26, a parede lateral 30 termina na borda superior 40. Uma curva ligeiramente para fora da parede lateral 30 entre a crista externa 36 e a borda superior 40 forma o topo de conforto 72. Conforme mostrado, a parede lateral 30 tem uma configuração em corte transversal que é geralmente elíptica.
[057] A parede de fundo 42 inclui a abertura ou furo 50. A abertura 50 é circundada pelo colar externo 60 que se estende para baixo a partir da superfície externa 48 da parede de fundo 42. A abertura 50 é circundada pelo colar interno 54 que se estende para cima a partir da superfície interna 44 da parede de fundo 42 no espaço interior 52 do tambor interno 10. O colar interno 54 tem uma superfície interna 58 e uma superfície externa 56; o colar externo 60 tem uma superfície interna 62 e uma superfície externa 68. Conforme mostrado nas Figuras 5A e 5B, o colar interno 54 afunila-se a um diâmetro interno menor na borda superior 74 do mesmo, cujo diâmetro é mais curto do que o diâmetro interno do colar externo 60 na borda inferior 76 do mesmo. Uma pluralidade de linguetas 70 são posicionadas na superfície externa 68 do colar externo 60. A aba interna 64 se estende para dentro a partir da superfície interna 62 do colar externo 60. Conforme ilustrado nas Figuras 5B e 5C, o colar externo 60 inclui um par de ranhuras ou fendas 66. Separada da abertura 50, a parede de fundo 42 veda a extremidade de fundo 28 do tambor interno 20.
[058] O invólucro externo 80 do distribuidor 10 é mostrado em maiores detalhes nas Figuras 6A e 6B. O invólucro externo 80 inclui a parede lateral tubular 90 e a parede de fundo 98. A parede lateral tubular 90 se estende entre a extremidade de topo 86 e a extremidade de fundo 88 do invólucro externo 80. Juntas, a parede lateral tubular 90 e a parede de fundo 98 definem o espaço interior 108 do invólucro externo 80. A parede lateral 90 tem uma superfície interna 92 e uma superfície externa 94, e a parede de fundo 98 tem uma superfície interna 100 e uma superfície externa 102. Na extremidade de topo 86, a parede lateral 90 termina na borda superior 96, mostrada na Figura 6A como chanfrada. Conforme mostrado na Figura 4, a borda superior 96 é engatada à crista externa 36 do tambor interno 20. A parede lateral 90 é mostrada como tendo um corte transversal que é geralmente elíptico. Conforme ilustrado em uma ou mais das Figuras 1 a 4, a superfície externa 94 da parede lateral 90 do invólucro externo 80 segue geralmente, isto é, se conforma, ao contorno da superfície interna 34 da parede lateral 30 do tambor interno 20. Conforme representado na Figura 4, no distribuidor montado 10 há um vão pequeno 16 entre a parede de fundo 42 do tambor interno 20 e a parede de fundo 98 do invólucro externo 80.
[059] Conforme ilustrado na Figura 6B, a parede de fundo 98 inclui uma abertura ou furo 104 que tem uma pluralidade de recuos 106 ao longo da periferia da mesma. Separada da abertura 104, a parede de fundo 98 veda a extremidade de fundo 88 do invólucro externo 80. Conforme mostrado no distribuidor montado 10 das Figuras 3 e 4, o colar externo 60 do tambor interno 20 se estende através da abertura 104 da parede de fundo 98 do invólucro externo 80 e as linguetas 70 do colar externo 60 se alinham com os recuos 106 da abertura 104.
[060] O membro de parafuso 120 é mostrado em detalhes adicionais nas Figuras 7A a 7D. O membro de parafuso 120 inclui a base 130 que inclui uma saia 132 e um ombro 156. A saia 132 inclui a parede lateral 150 e a parede de topo 134. A parede de topo 134 tem uma superfície superior 136 e uma superfície inferior 138, e inclui adicionalmente a abertura ou furo 142. Conforme mostrado na Figura 4, o colar de preenchimento 140 circunda a abertura 142 e se estende para baixo a partir da parede de topo 134. O colar de preenchimento 140 é fechado pela inserção do plugue 280.
[061] O ombro 156 se estende para cima da abertura 142 na parede de topo 134 da saia 132. Conforme ilustrado, o ombro 156 inclui um par de ressaltos 160. Mediante a rotação do membro de controle 180, os ressaltos 160 atravessam a aba interna 64 do colar externo 60, movendo para dentro e para fora das fendas 66 e, à medida que os mesmos fazem isso, alterando o torque necessário para girar o membro de controle. O meio de vedação 158 inclui um par de aletas anulares flexíveis 158a e 158b, posicionadas acima dos ressaltos 160. O ombro 156 inclui o encaixe de tambor 162. O ombro 156 inclui o orifício de enchimento 164 por tirantes de conexão 166. Conforme mostrado na Figura 7A, os tirantes 166 montam o eixo rosqueado 168 na base 130. O lado inferior dos tirantes 166 é representado na Figura 7D, que também representa a borda de fundo 174 da parede lateral 150 da saia 132. O eixo rosqueado 168 inclui a seção antiqueda 170 e a ponta de parafuso 172.
[062] O membro de controle 180 é mostrado em detalhes adicionais nas Figuras 8A a 8D. O membro de controle 180 inclui a parede de topo 182 e a parede lateral 198 que definem, juntas, o espaço interior 206. A parede de topo 182 inclui adicionalmente a abertura ou furo 188. O membro de parafuso 120 e o membro de controle 180 formam a montagem de rotação 14, mostrada não montada na Figura 1, que se engata ao corpo 12. Conforme mostrado na Figura 8B, o membro de controle 180 inclui a friso batente 204 e parada de esfera 208. A Figura 4 mostra o friso batente 204 engatado à parede de topo 134 da saia 132 e a parada de esfera 208 engatada com a borda de fundo 174 da parede lateral 150 da saia 132.
[063] A plataforma 220 é ilustrada em detalhes adicionais nas Figuras 9A a 9C. Conforme ilustrado, a plataforma 220 inclui o eixo 224 que tem um par de paradas de saída de gás 226. Conforme ilustrado no distribuidor montado, o eixo 224 é engatado com o eixo rosqueado 168. O anel de preenchimento 222, as paredes curvadas 228 e as divisões 230 fornecem a plataforma 220 com uma estrutura esquelética para reter o produto (não mostrado). A plataforma 220 inclui adicionalmente a aba 232.

Claims (13)

1. DISTRIBUIDOR PARA A APLICAÇÃO DE PRODUTOSCOSMÉTICOS (10), que compreende:i. um tambor interno (20) que compreende uma parede lateral tubular (30) e uma parede de fundo (42) que juntas definem um espaço interior (52) do tambor interno (20), em que a parede de fundo (42) do tambor interno (20) inclui uma abertura (50) circundada por um colar interno (54) que se estende para cima a partir de tal parede de fundo (42) no espaço interior do tambor interno (20) e um colar externo (60) que se estende para baixo a partir da parede de fundo (42) do tambor interno (20), sendo que o colar interno (54) e o colar externo (60) compreendem, cada um, uma superfície interna (58) e externa (56); em que a parede lateral tubular (30) do tambor interno (20) termina na extremidade superior do mesmo em uma borda superior, sendo que a parede lateral tubular (30) do tambor interno (20) compreende adicionalmente uma crista externa (36) que é opcionalmente chanfrada;ii. um invólucro externo (80) que compreende uma parede lateral tubular (90) e uma parede de fundo (98) que definem juntas um espaço interior (108) do invólucro externo (80) que retém o tambor interno (20), sendo que a parede lateral tubular (90) do invólucro externo (80) termina na extremidade superior do mesmo em uma borda superior que é opcionalmente chanfrada;iii. um membro de parafuso (120) que compreende:1) uma base (130) que compreende:a) um ou mais ressaltos (160), b) um meio de vedação (158), e c) um encaixe de tambor (162); e ii) um eixo rosqueado (168);iv. uma plataforma móvel (220); ev. um membro de controle (180) que compreende uma parede lateral tubular (198) e uma parede de topo (182) que definem juntas um espaço interior (206) do membro de controle (180),em que:vi. o espaço interior do invólucro externo (80) circunda o tambor interno (20), a crista externa (36) do tambor interno (20) se engata à borda superior do invólucro externo (80); e o tambor interno (20) e o invólucro externo (80) não se movem um em relação ao outro;vii. em que o meio de vedação (158) e o encaixe de tambor (162) são giratórios em relação ao colar interno (54);o distribuidor (10) caracterizado por:viii. o colar externo (60) do tambor interno (20) se estender no exterior do espaço interior (108) do invólucro externo (80) através de uma abertura na parede de fundo (98) do invólucro externo (80);ix. o membro de parafuso (120) se engatar ao membro de controle (180) de modo que uma porção da base está contida dentro do espaço interior do membro de controle (180) e uma porção da base se estender através de uma abertura na parede de topo (182) do membro de controle (180) no colar interno (54) do tambor interno (20) e engatar o meio de vedação (158) com a superfície interna do colar interno (54) e bloquear o encaixe de tambor (162) no lugar acima do colar interno (54);x. . o colar externo (60) do tambor interno (20) se estender no espaço interior do membro de controle (180) através da abertura na parede de topo do membro de controle (180) de modo que o colar externo (60) coopere com os ressaltos (160) da base do parafuso;xi. pelo menos uma porção da parede lateral tubular (30) do tambor interno (20) se estender acima do espaço interior do invólucro externo (80); exii. a borda superior do tambor interno (20) ser posicionada para cima da crista externa (36).
2. DISTRIBUIDOR (10), de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pela base compreender adicionalmente um orifício de enchimento que se abre no interior do tambor interno (20).
3. DISTRIBUIDOR (10), de acordo com a reivindicação 1,caracterizado por ter capacidade para ser preenchido pelo fundo.
4. DISTRIBUIDOR (10), de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelos colares externos (60) do tambor interno (20) definerem, cada um, diâmetros internos, com o colar externo (60) que tem um diâmetro interno que é maior do que aquele do colar interno (54) onde o mesmo se abre no espaço interior do tambor interno (20).
5. DISTRIBUIDOR (10), de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pela crista externa (36) ser nivelada com a superfície externa do invólucro externo (80) onde as mesmas se engatam.
6. DISTRIBUIDOR (10), de acordo com a reivindicação 1,caracterizado por, quando engatado, não haver tensão aplicada entre a crista externa (36) e a borda superior da parede lateral tubular (90) do invólucro externo (80).
7. DISTRIBUIDOR (10), de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo tambor interno (20) e o invólucro externo (80) formarem uma montagem em que, excluindo a crista externa (36), não há recursos de bloqueio visíveis presentes.
8. DISTRIBUIDOR (10), de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo colar externo (60) compreender adicionalmente pelo menos um entalhe com o qual os ressaltos se movem para dentro e para fora de engate à medida que o membro de controle (180) é girado.
9. DISTRIBUIDOR (10), de acordo com a reivindicação 1,caracterizado por excluindo o colar externo (60), a parede de fundo (42) do tambor interno (20) estar contida integralmente dentro do espaço interior do invólucro externo (80).
10. DISTRIBUIDOR (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela parede lateral tubular (30) do tambor interno (20) encaixar, por fricção, dentro da parede lateral tubular (90) do invólucro externo (80).
11. DISTRIBUIDOR (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela parede de fundo (98) do invólucro externo (80) e pela parede de topo (182) do membro de controle (180) terem curvaturas que são configuradas para combinarem uma contra a outra.
12. DISTRIBUIDOR (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por qualquer vão entre a parede lateral tubular (30) do tambor interno (20) e parede lateral tubular (90) do invólucro externo (80) tem menos que 1 mm.
13. DISTRIBUIDOR (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por nem a crista externa (36) e tampouco a borda superior do invólucro externo (80), com a qual a crista externa (36) engata, exercem uma força de retenção uma na outra.
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