BR112014012758B1 - liga de aço martensítico - Google Patents

liga de aço martensítico Download PDF

Info

Publication number
BR112014012758B1
BR112014012758B1 BR112014012758-1A BR112014012758A BR112014012758B1 BR 112014012758 B1 BR112014012758 B1 BR 112014012758B1 BR 112014012758 A BR112014012758 A BR 112014012758A BR 112014012758 B1 BR112014012758 B1 BR 112014012758B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
steels
steel
temperature
mpa
alloy
Prior art date
Application number
BR112014012758-1A
Other languages
English (en)
Other versions
BR112014012758A2 (pt
BR112014012758A8 (pt
Inventor
Rongjie Song
Narayan S. Pottore
Original Assignee
Arcelormittal Investigacion Y Desarrollo, S.L.
Narayan S Pottore
Rongjie Song
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Arcelormittal Investigacion Y Desarrollo, S.L., Narayan S Pottore, Rongjie Song filed Critical Arcelormittal Investigacion Y Desarrollo, S.L.
Publication of BR112014012758A2 publication Critical patent/BR112014012758A2/pt
Publication of BR112014012758A8 publication Critical patent/BR112014012758A8/pt
Publication of BR112014012758B1 publication Critical patent/BR112014012758B1/pt

Links

Classifications

    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C21METALLURGY OF IRON
    • C21DMODIFYING THE PHYSICAL STRUCTURE OF FERROUS METALS; GENERAL DEVICES FOR HEAT TREATMENT OF FERROUS OR NON-FERROUS METALS OR ALLOYS; MAKING METAL MALLEABLE, e.g. BY DECARBURISATION OR TEMPERING
    • C21D8/00Modifying the physical properties by deformation combined with, or followed by, heat treatment
    • C21D8/02Modifying the physical properties by deformation combined with, or followed by, heat treatment during manufacturing of plates or strips
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C22METALLURGY; FERROUS OR NON-FERROUS ALLOYS; TREATMENT OF ALLOYS OR NON-FERROUS METALS
    • C22CALLOYS
    • C22C38/00Ferrous alloys, e.g. steel alloys
    • C22C38/14Ferrous alloys, e.g. steel alloys containing titanium or zirconium
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C21METALLURGY OF IRON
    • C21DMODIFYING THE PHYSICAL STRUCTURE OF FERROUS METALS; GENERAL DEVICES FOR HEAT TREATMENT OF FERROUS OR NON-FERROUS METALS OR ALLOYS; MAKING METAL MALLEABLE, e.g. BY DECARBURISATION OR TEMPERING
    • C21D9/00Heat treatment, e.g. annealing, hardening, quenching or tempering, adapted for particular articles; Furnaces therefor
    • C21D9/46Heat treatment, e.g. annealing, hardening, quenching or tempering, adapted for particular articles; Furnaces therefor for sheet metals
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C21METALLURGY OF IRON
    • C21DMODIFYING THE PHYSICAL STRUCTURE OF FERROUS METALS; GENERAL DEVICES FOR HEAT TREATMENT OF FERROUS OR NON-FERROUS METALS OR ALLOYS; MAKING METAL MALLEABLE, e.g. BY DECARBURISATION OR TEMPERING
    • C21D9/00Heat treatment, e.g. annealing, hardening, quenching or tempering, adapted for particular articles; Furnaces therefor
    • C21D9/52Heat treatment, e.g. annealing, hardening, quenching or tempering, adapted for particular articles; Furnaces therefor for wires; for strips ; for rods of unlimited length
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C22METALLURGY; FERROUS OR NON-FERROUS ALLOYS; TREATMENT OF ALLOYS OR NON-FERROUS METALS
    • C22CALLOYS
    • C22C38/00Ferrous alloys, e.g. steel alloys
    • C22C38/001Ferrous alloys, e.g. steel alloys containing N
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C22METALLURGY; FERROUS OR NON-FERROUS ALLOYS; TREATMENT OF ALLOYS OR NON-FERROUS METALS
    • C22CALLOYS
    • C22C38/00Ferrous alloys, e.g. steel alloys
    • C22C38/002Ferrous alloys, e.g. steel alloys containing In, Mg, or other elements not provided for in one single group C22C38/001 - C22C38/60
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C22METALLURGY; FERROUS OR NON-FERROUS ALLOYS; TREATMENT OF ALLOYS OR NON-FERROUS METALS
    • C22CALLOYS
    • C22C38/00Ferrous alloys, e.g. steel alloys
    • C22C38/02Ferrous alloys, e.g. steel alloys containing silicon
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C22METALLURGY; FERROUS OR NON-FERROUS ALLOYS; TREATMENT OF ALLOYS OR NON-FERROUS METALS
    • C22CALLOYS
    • C22C38/00Ferrous alloys, e.g. steel alloys
    • C22C38/04Ferrous alloys, e.g. steel alloys containing manganese
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C22METALLURGY; FERROUS OR NON-FERROUS ALLOYS; TREATMENT OF ALLOYS OR NON-FERROUS METALS
    • C22CALLOYS
    • C22C38/00Ferrous alloys, e.g. steel alloys
    • C22C38/06Ferrous alloys, e.g. steel alloys containing aluminium
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C22METALLURGY; FERROUS OR NON-FERROUS ALLOYS; TREATMENT OF ALLOYS OR NON-FERROUS METALS
    • C22CALLOYS
    • C22C38/00Ferrous alloys, e.g. steel alloys
    • C22C38/12Ferrous alloys, e.g. steel alloys containing tungsten, tantalum, molybdenum, vanadium, or niobium
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C21METALLURGY OF IRON
    • C21DMODIFYING THE PHYSICAL STRUCTURE OF FERROUS METALS; GENERAL DEVICES FOR HEAT TREATMENT OF FERROUS OR NON-FERROUS METALS OR ALLOYS; MAKING METAL MALLEABLE, e.g. BY DECARBURISATION OR TEMPERING
    • C21D2211/00Microstructure comprising significant phases
    • C21D2211/008Martensite
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C21METALLURGY OF IRON
    • C21DMODIFYING THE PHYSICAL STRUCTURE OF FERROUS METALS; GENERAL DEVICES FOR HEAT TREATMENT OF FERROUS OR NON-FERROUS METALS OR ALLOYS; MAKING METAL MALLEABLE, e.g. BY DECARBURISATION OR TEMPERING
    • C21D6/00Heat treatment of ferrous alloys
    • C21D6/005Heat treatment of ferrous alloys containing Mn

Landscapes

  • Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Materials Engineering (AREA)
  • Mechanical Engineering (AREA)
  • Metallurgy (AREA)
  • Organic Chemistry (AREA)
  • Physics & Mathematics (AREA)
  • Thermal Sciences (AREA)
  • Crystallography & Structural Chemistry (AREA)
  • Heat Treatment Of Sheet Steel (AREA)
  • Heat Treatment Of Steel (AREA)

Abstract

liga de aço martensítico trata-se de composições de aço martensítico e métodos de produção das mesmas. mais especificamente, os aços martensíticos têm resistências à tração que variam de 1.700 a 2.200 mpa. mais especificamente, a invenção se refere a aço de resistência ultra-alta de calibre delgado (espessura de 1 mm) com uma resistência à tração máxima de 1.700 a 2.200 mpa e a métodos de produção do mesmo.

Description

“LIGA DE AÇO MARTENSÍTICO”
Campo da Invenção [001] A presente invenção refere-se a composições de aço martensítico e a métodos de produção das mesmas. Mais especificamente, os aços martensíticos têm resistências à tração que variam de 1.700 a 2.200 MPa. Mais especificamente, a invenção se refere a aço de resistência ultra-alta de calibre delgado (espessura de < 1 mm) com um limite de resistência à tração de 1.700 a 2.200 MPa e a métodos de produção do mesmo.
Antecedentes da Invenção [002] Os aços de baixo teor de carbono com microestrutura martensítica constituem uma classe de Aços Avançados de Alta Resistência (AHSS) com as resistências mais altas atingíveis em aços em chapa. Variandose o teor de carbono no aço, ArcelorMittal produz aços martensíticos com resistência à tração que variam de 900 a 1.500 MPa há duas décadas. Os aços martensíticos vêm sendo usados de forma crescente em aplicações que exigem alta resistência para proteção veicular contra capotamento e impacto lateral e vêm sendo usados para aplicações como para-choques que podem ser prontamente formados por laminação.
[003] Atualmente, o aço de resistência ultra-alta de calibre delgado (espessura de < 1 mm) com limite de resistência à tração de 1.700 a 2.200 MPa com formabilidade de laminação satisfatória, soldabilidade, capacidade de punção e resistência à fratura atrasada está em demanda para a fabricação de peças automotivas suspensas como vigas de para-choque. Os aços de alta resistência de calibre leve são exigidos para resistir a desafios competitivos de materiais alternativos, como ligas de alumínio série 7xxx leves. O teor de carbono é o fator mais importante na determinação do limite de resistência à tração de aços martensíticos. O aço deve ter temperabilidade suficiente de modo a se transformar totalmente em martensita quando
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 18/81
2/36 bruscamente arrefecido de uma temperatura de recozimento supercrítica.
Descrição da Invenção [004] A presente invenção compreende uma liga de aço martensítico que tem um limite de resistência à tração de pelo menos 1.700 MPa. Preferencialmente, a liga pode ter um limite de resistência à tração de pelo menos 1.800 MPa, pelo menos 1.900 MPa, pelo menos 2.000 MPa ou mesmo pelo menos 2.100 MPa. A liga de aço martensítico pode ter um limite de resistência à tração entre 1.700 e 2.200 MPa. A liga de aço martensítico pode ter um alongamento total de pelo menos 3,5% e mais preferencialmente pelo menos 5%.
[005] A liga de aço martensítico pode estar na forma de uma bobina, tira ou lâmina laminada a frio e pode ter uma espessura de menos de ou igual a 1 mm. A liga de aço martensítico pode ter um carbono equivalente de menos de 0,44 usando-se a fórmula Ceq = C + Mn/6 + (Cr+Mo+V)/5 + (Ni+Cu)/15, onde Ceq é o carbono equivalente, e C, Mn, Cr, Mo, V, Ni e Cu são em % de peso dos elementos na liga.
[006] A liga de aço martensítico pode conter entre 0,22 e 0,36% em peso de carbono. Mais especificamente, a liga pode conter entre 0,22 e 0,28% em peso de carbono ou na alternativa a liga pode conter entre 0,28 e 0,36% em peso de carbono. A liga de aço martensítico pode conter, adicionalmente, entre 0,5 e 2,0% em peso de manganês. A liga pode também conter cerca de 0,2% em peso de silício. A opção pode conter um ou mais de Nb, Ti, B, Al, N, S, P.
Breve Descrição dos Desenhos [007] As Figuras 1a e 1b são ilustrações esquemáticas de procedimentos de recozimento úteis na produção das ligas da presente invenção;
[008] As Figuras 2a, 2b e 2c são micrográficos de SEM de aços
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 19/81
3/36 experimentais com 2,0% Mn - 0,2% Si e vários conteúdos de carbono (2a tem 0,22% C; 2b tem 0,25% C; e 2c tem 0,28% C) após laminação a quente e bobinagem simulada a 580 °C;
[009] A Figura 3 é um gráfico das propriedades de tração em temperatura ambiente de tiras de aço quente experimentais úteis na produção de ligas da presente invenção;
[010] As Figuras 4a e 4b são micrográficos de SEM de aços experimentais com 0,22% C - 0,2% Si - 0,02% Nb e dois conteúdos Mn diferentes (4a tem 1,48% e 4b tem 2,0%) após laminação a quente e bobinagem simulada a 580 °C;
[011] A Figura 5 é um gráfico das propriedades de tração em temperatura ambiente de outras tiras de aço quente experimentais úteis na produção de ligas da presente invenção;
[012] As Figuras 6a - 6b são micrográficos de SEM de aços experimentais com 0,22% C -2,0% Mn - 0,2% Si e conteúdos de Nb diferentes (6a tem 0% e 6b tem 0,018%) após laminação a quente e bobinagem simulada a 580 °C;
[013] A Figura 7 é um gráfico das propriedades de tração em temperatura ambiente de ainda outras tiras de aço quente experimentais úteis na produção de ligas da presente invenção;
[014] As Figuras 8a a 8f ilustram os efeitos da temperatura de encharque (830, 850 e 870 °C) e da composição do aço (Figuras 8a & 8b mostram C variados, 8c & 8d mostram Mn variados e 8e & 8f mostram Nb variados) nas propriedades de tração de aços da presente invenção;
[015] As Figuras 9a a 9f mostram os efeitos da temperatura de têmpera (780, 810 e 840 °C) e da composição do aço (Figuras 9a & 9b mostram C variados, 9c & 9d mostram Mn variados e 9e & 9f mostram Nb variados) em propriedades de tração de aços adicionais da presente invenção;
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 20/81
4/36 [016] As Figuras 10a e 10b são retratações esquemáticas dos ciclos de recozimento adicionais úteis na produção de ligas da presente invenção;
[017] As Figuras 11a e 11b traçam as propriedades de tração em temperatura ambiente de tiras quentes úteis na produção de aços da presente invenção, após laminação a quente e bobinagem simulada a 580 °C;
[018] As Figuras 12a a 12d são micrográficos de SEM a 1.000x da microestrutura de aços de tira quente após laminação a quente e bobinagem simulada a 660 °C;
[019] As Figuras 13a e 13b traçam as propriedades de tração de aços de tira quente experimentais em temperatura ambiente;
[020] As Figuras 14a a 14d representam os efeitos da temperatura de encharque (830 °C, 850 °C e 870 °C), da temperatura de bobinagem (580 °C e 660 °C) e da composição de liga (acréscimos de Ti, B e Nb ao aço de base) nas propriedades de tração dos aços após simulação de recozimento;
[021] As Figuras 15a a 15d mostram os efeitos da temperatura de têmpera (780 °C, 810 °C e 840 °C), da temperatura de bobinagem (580 °C e 660 °C) e da composição de liga (acréscimos de Ti, B e Nb ao aço de base) nas propriedades de tração dos aços após simulação de recozimento;
[022] As Figuras 16a a 16c são ainda mais retratações esquemáticas de ciclos de recozimento úteis na produção de ligas da presente invenção;
[023] As Figuras 17a a 17e são micrográficos de SEM a 1.000X dos aços laminados a quente (0,28 a 0,36% C) após laminação a quente e bobinagem simulada a 580 °C;
[024] As Figuras 18a e 18b traçam as propriedades de tração correspondentes dos aços laminados a quente das Figuras 17a a 17e, em
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 21/81
5/36 temperatura ambiente (após laminação a quente e bobinagem simulada a 580 °C);
[025] As Figuras 19a a 19e são micrográficos SEM a 1.000X de aços laminados a quente (0,28 a 0,36 %C) após laminação a quente e bobinagem simulada a 660 °C;
[026] As Figuras 20a e 20b traçam as propriedades de tração correspondentes dos aços laminados a quente das Figuras 19a a 19e, em temperatura ambiente (após laminação a quente e bobinagem simulada a 660 °C);
[027] As Figuras 21a a 21d representam os efeitos da temperatura de encharque (830 °C, 850 °C e 870 °C), da temperatura de bobinagem (580 °C e 660 °C) e da composição de liga (conteúdo de C e acréscimo de B ao aço de base) nas propriedades de tração dos aços após simulação de recozimento;
[028] As Figuras 22a a 22d mostram os efeitos da temperatura de têmpera (780 °C, 810 °C e 840 °C), da temperatura de bobinagem (580 °C e 660 °C) e da composição de liga (conteúdo de C e acréscimo de B ao aço de base) nas propriedades de tração dos aços após simulação de recozimento;
[029] As Figuras 23a a 23d ilustram o efeito da composição e do ciclo de recozimento (23a - 23b) em resistência à tração (23c - 23d) e ductilidade;
[030] As Figuras 24a a 24I são micrográficos de quatro ligas que foram recozidas usando-se vários pares de temperatura de têmpera/encharque; e [031] As Figuras 25a a 25d mostram as propriedades de tração dos aços com 0,5 % a 2,0 % Mn após bobinagem a 580 °C, laminação a frio (50% de redução de laminação a frio para o aço com 0,5 e 1,0% Mn e 75% de redução de laminação a frio para o aço com 2,0% Mn) e vários ciclos de recozimento.
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 22/81
6/36
Descrição de Realizações da Invenção [032] A presente invenção é uma família de aços martensíticos com resistência à tração que varia de 1.700 a 2.200 MPa. O aço pode ser um aço de folha de calibre fino (espessura de menos do que ou igual a 1 mm). A presente invenção também inclui o processo de produzir a resistência à tração aços martensíticos bastante alta. Exemplos e realizações da presente invenção são apresentados abaixo.
Exemplo 1
Materiais e Procedimentos Experimentais [033] A tabela 1 mostra as composições químicas de alguns aços dentro da presente invenção, que inclui um conteúdo de carbono de 0,22 a 0,28 % de peso (aços 2, 4 e 5), conteúdo de manganês de 1,5 a 2,0 % de peso (aços 1 e 3) e conteúdo de nióbio de 0 a 0,02 % de peso (ligas 2 e 3). O restante da composição do aço é ferro e impurezas inevitáveis.
Tabela 1
ID Aço C MN Si Nb Al N S P
1 0,22C-1,5Mn- 0,018Nb 0,22 1,48 0,198 0,019 0,036 0,0043 0,002 0,006
2 0,22C-2,0Mn 0,22 2 0,199 - 0,027 0,0049 0,002 0,006
3 0,22C-2,0Mn 0,22 2 0,197 0,018 0,033 0,0045 0,002 0,006
4 0,25C-2,0Mn 0,25 1,99 0,201 - 0,025 0,005 0,003 0,009
5 0,28C-2,9Mn 0,28 0,202 0,202 - 0,032 0,0045 0,003 0,007
[034] Cinco placas de 45 Kg foram fundidas no laboratório. Após reaquecimento e austenitização a 1230 °C por 3 horas, as placas foram laminadas a quente de 63 mm a 20 mm em espessura em um laminador de laboratório. A temperatura de acabamento foi de 900 °C. As placas foram resfriadas a ar após laminação a quente.
[035] Após cisalhar e reaquecer as placas espessas de 20 mm pré-laminadas para 1230 °C por duas horas, as placas foram laminadas a
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 23/81
7/36 quente em uma espessura de 20 mm a 3,5 mm. A temperatura laminação de acabamento era cerca de 900 °C. Após o resfriamento controlado a uma taxa média de resfriamento de cerca de 45 °C/s, as tiras quentes de cada composição foram fixadas em uma fornalha a 580 °C por 1 hora, seguido de uma têmpera de fornalha de 24 horas para simular o processo de bobinagem industrial.
[036] Três espécimes padrões JIS-T foram preparados de cada tira quente para teste de tração em temperatura ambiente. A caracterização de microestrutura de tiras quentes foi executada por Microscopia Eletrônica por Varredura (SEM) na quarta localização de espessura nos cortes transversais longitudinais.
[037] Ambas as superfícies das tiras laminadas a quente foram polidas para remover qualquer camada descarbonetada. As mesmas foram então submetidas a 75% laminação a frio de laboratório para obter aços totalmente rígidos com espessura final de 0,6 mm para simulações de recozimento adicionais.
[038] A simulação de recozimento foi desempenhada usando-se dois potes de sal e um banho de óleo. Os efeitos de temperaturas de encharque e de têmpera foram analisados para todos os aços. Uma ilustração esquemática do tratamento de calor foi mostrada nas Figuras 1 (a) e 1 (b). A Figura 1 (a) ilustra os processos de recozimento com diferentes temperaturas de encharque de 830 °C a 870 °C. A Figura 1 (b) ilustra os processos de recozimento com diferentes temperaturas de têmpera de 780 °C a 840 °C.
[039] Para estudar o efeito da temperatura de encharque, o processo de recozimento incluso que reaquece as fitas laminadas a frio (espessura de 0,6 mm) para 870 °C, 850 °C e 830 °C respectivamente seguido de fixação isotérmica por 60 segundos. As amostras foram imediatamente transferidas para o segundo pote de tal mantido em uma
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 24/81
8/36 temperatura de 810 °C e fixado de modo isotérmico por 25 s. Isso foi seguido por um arrefecimento brusco de água. As amostras foram então reaquecidas para 200 °C por 60 s em um banho de óleo, seguido de resfriamento a ar para temperatura ambiente para simular tratamento de superenvelhecimento. Os momentos de fixação em temperaturas de encharque, de têmpera e de superaquecimento foram escolhidos para aproximar de modo próximo as condições industriais para esse calibre.
[040] Para estudar efeito da temperatura de têmpera, a análise inclui reaquecimento de fitas laminadas a frio para 870 °C por 60 segundos, seguido de resfriamento imediato para 840 °C, 810 °C e 780 °C. Após uma fixação isotérmica de 25 segundos na temperatura de têmpera, os espécimes foram arrefecidos bruscamente em água. Os aços foram então reaquecidos para 200 °C por 60 segundos seguidos de resfriamento a ar para simular o tratamento de superenvelhecimento. Três espécimes padrões ASTM-T foram preparados a partir de cada lacuna para teste de tração em temperatura ambiente.
[041] As amostras processadas a 870 °C de temperatura de encharque e temperadas de 810 °C foram selecionadas para teste de flexão. Uma flexão em forma de V independente a 90° com o eixo geométrico de flexão na direção de laminação foi empregada para caracterização de propriedades de flexão. Um sistema de teste mecânico Instron dedicado com bloco de matriz em 90° e punções foi utilizado para esse teste. Uma série de perfurações intercambiáveis com um raio de matriz diferente facilitou a determinação do raio de matriz mínimo no qual as amostras poderiam ser flexionadas sem microfissuras. O teste foi conduzido em uma batida constante de 15 mm por segundo até a amostra ser flexionada por 90°. Uma força de 80 KN e um tempo de permanência de 5 segundos foi implantado no ângulo de flexão máxima após o qual a carga é liberada e o espécime foi permitido
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 25/81
9/36 retornar como mola. No presente teste, a faixa do raio de matriz variou de
1,75 a 2,75 mm com 0,25 mm com 0,25 mm de aumento incremental. A superfície de amostra foi observada sob 10x de ampliação após o teste de flexão. Um comprimento de fissura na superfície de flexão de amostra que é menor do que 0,5 mm é considerado uma “microfissura” e qualquer que seja maior do que 0,5 mm é reconhecido como uma fissura e o teste marcado como um fracasso. Amostras sem nenhuma fissura visível são identificadas como “passou no teste”.
Propriedades de Microestrutura e Tração de Tiras Laminadas a Quente [042] O efeito da Composição nas Propriedades de Microestrutura e Tração de Aços Laminados a Quente [043] As Figuras 2a, 2b e 2c são micrográficos de SEM de aços experimentais com 2,0% Mn - 0,2% Si e vários conteúdos de carbono (2a tem 0,22% C; 2b tem 0,25% C; e 2c tem 0,28% C) após a laminação a quente e o bobinagem simulada a 580 °C.
[044] O aumento em conteúdo de carbono resultou em um aumento na fração de volume e no tamanho de colônia da perlita. As propriedades de tração correspondentes em temperatura ambiente dos aços experimentais são traçadas na Figura 3, onde resistência em MPa (metade superior do gráfico) e ductilidade em porcentagem (metade inferior do gráfico) são traçados contra conteúdo de carbono. Na Figura 3 e no presente documento, UTS significa limite de resistência à tração, YS significa resistência de rendimento, TE significa alongamento total, UE significa alongamento uniforme. Como mostrado, o aumento em conteúdo de carbono de 0,22 a 0,28% levou a um leve aumento em limite de resistência à tração de 609 a 632 MPa, uma leve diminuição em resistência de rendimento de 440 a 426 MPa mas pouca mudança em ductilidade (TE e UE medianos são cerca de 16% e 11 % respectivamente).
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 26/81
10/36 [045] As Figuras 4a e 4b são micrográficos de SEM de aços experimentais com 0,22% C -0,2% Si - 0,02% Nb e dois conteúdos de Mn diferentes (4a tem 1,48% e 4b tem 2,0%) após a laminação a quente e o bobinagem simulada a 580 °C. Um aumento no conteúdo de Mn resultou em um aumento na fração de volume e no tamanho da colônia de perlita. O tamanho grande de grão no aço de Mn mais elevado pode ser atribuído ao engrossamento de grão durante laminação de acabamento e resfriamento subsequente. A temperatura de acabamento laminação a quente foi cerca de 900 °C, que está na região de austenita para ambos os aços experimentais, mas é muito maior do que a temperatura de Ar3 para o aço de Mn mais elevado. Desse modo, durante e após a laminação de acabamento, a austenita no aço de Mn mais elevado tem uma oportunidade maior de engrossar, que resulta em uma microestrutura ferrita/perlita mais grossa após a transformação de fase.
[046] As propriedades de tração correspondentes dos aços experimentais com 0,22% C -2,0% Mn em temperatura ambiente são traçadas na Figura 5, onde a resistência em MPa (metade superior do gráfico) e a ductilidade em porcentagem (metade inferior do gráfico) são traçadas contra o conteúdo de manganês. Como mostrado, um aumento no conteúdo de Mn de
1,48 a 2,0% levou a um pequeno aumento no limite de resistência à tração de 655 a 680 MPa, uma diminuição marcada em resistência de rendimento de 540 a 416 MPa e uma leve diminuição em ductilidade de 22 a 18% para TE e de 12 a 11% para UE. A taxa de rendimento correspondente (YR) caiu de 0,8 a 0,6 e o alongamento de ponto de rendimento (YPE) diminuiu de 3,1 a 0,3% com o aumento em conteúdo de Mn. A tremenda diminuição em YS, YR e YPE apesar de o aumento de resistência de solução sólida por Mn poder ser atribuído à formação de martensita no aço de Mn mais elevado. Uma pequena quantidade de martensita (ainda menos do que 5%) pode criar desarticulações
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 27/81
11/36 independentes que circundam a ferrita para facilitar uma deformação plástica inicial, como é bem sabido para aços de DP. Além disso, temperabilidade mais alta do aço de Mn mais elevado pode resultar em tamanho de grão de austenita engrossado.
[047] As Figuras 6a e 6b são micrográficos de SEM de aços experimentais com 0,22% C -2,0 Mn - 0,2% Si e diferentes conteúdos de Nb (6a tem 0% e 6b tem 0,018%) após a laminação a quente e o bobinagem simulada a 580 °C. Um aumento no conteúdo de Nb resultou em um aumento na fração de volume e no tamanho de colônia de perlita, que pode ser explicado por temperabilidade mais alta do aço com Nb e temperatura mais baixe de formação de perlita.
[048] As propriedades de tração correspondentes dos aços comparados com 0,22% C -2,0% Mn são ilustrados na Figura 7, onde a resistência em MPa (metade superior do gráfico) e a ductilidade em porcentagem (metade inferior do gráfico) são traçadas contra o conteúdo de nióbio. Como mostrado, a adição de 0,018% de Nb levou a um aumento no limite de resistência à tração (UTS) de 609 a 680 MPa, uma pequena diminuição em resistência de rendimento (YS) de 440 a 416 [049] MPa e um leve aumento em TE mediano de 16,8 a 18,0% com UE que diminui de 11,8 a 10,8%. A taxa de rendimento correspondente (YR) caiu de 0,72 a 0,61 e o alongamento de ponto de rendimento (YPE) diminuiu de 2,3 a 0,3% com o aumento em conteúdo de Nb.
[050] Propriedades de Tração dos Aços Investigados após Laminação a Frio e Simulação de Recozimento [051] As Figuras 8a a 8f ilustram os efeitos da temperatura de encharque (830, 850 e 870 °C) e da composição do aço (as Figuras 8a & 8b mostram C variados, 8c & 8d mostram Mn variados e 8e & 8f mostram Nb variados) nas propriedades de tração de aços. A diminuição em temperatura de
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 28/81
12/36 encharque de 870 a 850 °C resultou em um aumento de 28-76 MPa em resistência de rendimento (YS) e 30-103 MPa em limite de resistência à tração (UTS), que pode ser atribuído ao tamanho menor de grão a uma temperatura de encharque mais baixa. Uma diminuição adicional em temperatura de encharque de 850 a 830 °C não levou a uma mudança significativa em UTS. Não há efeito de temperatura de encharque em ductilidade e o alongamento uniforme / total varia de 3 a 4,75% em todos os aços experimentais. Deve ser ressaltado que UTS que excede 2000 MPa e um alongamento uniforme / total de -3,5 - 4,5% foram alcançados em um aço com 0,28% C - 2,0% Mn - 0,2% Si (ver Figuras 8a-8b).
[052] As Figuras 9a a 9f mostram os efeitos da temperatura de têmpera (780, 810 e 840 °C) e da composição do aço (as Figuras 9a & 9b mostram C variados, 9c & 9d mostram Mn variados e 9e & 9f mostram Nb variados) em propriedades de tração dos aços investigados. Não tem efeito significativo de temperatura de têmpera em resistência e ductilidade quando 100% de martensita é obtida. O alongamento uniforme / total varia de 2,75 a 5,5% em todos os aços experimentais. Os dados sugerem que uma janela de processo ampla seja possível durante recozimento.
[053] As Figuras 8a, 8b, 9a, e 9b mostram um aumento no conteúdo de C resultado em um aumento significativo em resistência à tração, mas teve pouco efeito em ductilidade. Tomando-se o ciclo de recozimento de 830 °C (temperatura de encharque) - 810 °C (temperatura de têmpera) como um exemplo, o aumento em YS e UTS é de 163 e 233 MPa, respectivamente, quando o conteúdo C é aumentado de 0,22 a 0,28 % de peso. O aumento em conteúdo de Mn de 1,5 a 2,0 % de peso quase não tem efeito na resistência e na ductilidade (ver Figuras 8c, 8d, 9c e 9d). A adição de Nb (cerca de 0,02 % de peso) levou a um aumento em YS de até 94 MPa com quase nenhum efeito em UTS, mas uma diminuição no alongamento total de 2,4% (ver Figuras 8e, 8f, 9e e 9f).
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 29/81
13/36
Propriedades de flexão dos Aços Investigados [054] A tábua 2 resume os efeitos de C, Mn e Nb em propriedades de tração e propriedades de flexão dos aços experimentais após 75% de laminação a frio e recozimento. O ciclo de recozimento incluiu: aquecer as tiras laminadas a frio (cerca de 0,6 mm de espessura) a 870 °C, fixação isotérmica por 60 segundos em temperatura de encharque, resfriamento imediato para 810 °C, fixação isotérmica de 25 segundos nessa temperatura, seguida de arrefecimento brusco de água. Os painéis foram então reaquecidos para 200 °C em um banho de óleo e fixados por 60 segundos, seguido de resfriamento a ar para simular tratamento de superenvelhecimento. Os dados mostram que carbono tem o efeito mais forte em resistência e um leve efeito em propriedades de flexão. A adição de Nb aumenta a resistência de rendimento e melhora as propriedades de flexão. A melhora em propriedades de flexão é alcançada apesar do alongamento marginalmente inferior. Um aumento no conteúdo de Mn de
1,5 a 2,0% no aço de mancal de Nb não tem efeito significativo em propriedades de tração mas resulta em uma grande melhora em propriedades de flexão.
Tabela 2
Aço T enc . °C T têmp . °C T sup . °C Calibr e mm YS MPa TS MPa YS/T S E U % TE % YP E % Passagem de Propriedade s de flexão Microfissura de Propriedade s de flexão < 0,5 mm
0,22C- 1,5Mn- 0,018N b 870 810 200 0,69 1.51 8 173 7 0,87 3, 6 4 0 4,0t 2,9t
0,22C2,0Mn0,018N b 870 810 200 0,69 1.51 8 176 6 0,86 3, 8 3, 7 0 2,9t 2,5t
0,22C- 2,0Mn 870 810 200 0,66 1.46 5 176 0 0,83 4, 1 4, 2 0 3,7t 2,2t
0,25C- 2,0Mn 870 810 200 0,68 1.53 3 185 8 0,83 4 4, 8 0 3,7t 2,6t
0,28C- 2,0Mn 870 810 200 0,68 1.58 1 192 7 0,82 4, 3 4, 2 0 4,0t 3,1t
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 30/81
14/36
Exemplo 2 [055] A fim de reduzir o carbono equivalente e desse modo melhorar a soldabilidade dos aços do Exemplo 1, aços que contêm 0,28 % de peso de carbono e conteúdo de manganês reduzido (cerca de 1,0 % de peso vs. 2,0 % de peso do Exemplo 1) juntos foram produzidos. As ligas foram fundidas em placas, laminadas a quente, laminadas a frio, recozidas (simulado) e tratadas over age. Além disso, o efeito de conteúdo de Mn (1,0 e 2,0% de Mn) nas propriedades de tiras laminadas a quente e produtos recozidos são descritos em detalhe.
Preparação de Calor [056] A tabela 3 mostra as composições químicas de aços investigados. O projeto de liga analisou os efeitos de Ti (aços 1 e 2), B (aços 2 e 3) e Nb (ligas 3 e 4) incorporados.
Tabela 3
ID Aço C Mn Si S P N Al Ti B Nb
1 Base 0,28 0,98 0,204 0,003 0,007 0,0049 0,035
2 Base-Ti 0,28 0,98 0,198 0,003 0,005 0,0047 0,04 0,024
3 Base-Ti-B 0,28 0,98 0,204 0,003 0,005 0,0047 0,04 0,024 0,0018
4 Base-Ti-B- Nb 0,28 0,97 0,202 0,003 0,006 0,0048 0,037 0,024 0,0017 0,029
[057] Quatro placas de 45 Kg (uma de cada liga) foram fundidas no laboratório. Após o reaquecimento e a austenitização a 1230 °C por 3 horas, as placas foram laminadas a quente em uma espessura de 63 mm a 20 mm em um laminador de laboratório. A temperatura de acabamento era cerca de 900 °C. As placas foram resfriadas a ar após a laminação a quente.
Laminação A Quente E Investigação De Propriedade De Microestrutura / Tração [058] Após o cisalhamento e reaquecimento das placas com 20 mm de espessura pré-laminadas para 1230 °C por 2 horas, as placas foram laminadas a quente em uma espessura de 20 mm a 3,5 mm. A temperatura de
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 31/81
15/36 laminação de acabamento era cerca de 900 °C. Após resfriamento controlado a uma taxa de resfriamento média de cerca de 45 °C/s, as tiras quentes de cada composição foram fixadas em uma fornalha a 580 °C e 660 °C respectivamente por 1 hora, seguida de um resfriamento de fornalha de 24 horas para simular o processo de bobinagem industrial. O uso de duas temperaturas de bobinagem diferentes foi projetado para compreender a janela de processo disponível durante a laminação a quente para a fabricação desse produto.
[059] Uma nova verificação de composições de tira quente foi desempenhada por plasma acoplado por indução (ICP). Em comparação com dados derivados de lingote, uma perda de carbono geralmente é observada nas tiras quentes. Três espécimes padrão JIS-T standard foram preparados a partir de cada tira quente para testes de tração de temperatura ambiente. A caracterização da microestrutura de tiras quentes foi executada por Microscopia Eletrônica por Varredura (SEM) na quarta localização de espessura de cortes transversais longitudinais.
Laminação a Frio [060] Após polir ambas as superfícies das tiras laminadas a quente para remover camada descarbonetada, os aços foram laminados a frio no laboratório por 50% para obter aços totalmente rígidos com espessura final de 1,0 mm para simulações de recozimento adicionais.
Simulação de Recozimento [061] Os efeitos de temperaturas de encharque e de têmpera durante recozimento nas propriedades mecânicas dos aços foram investigados para todos os aços experimentais. Um diagrama dos ciclos de recozimento é mostrado nas Figuras 10a e 10b. A Figura 10a ilustra os processos de recozimento com diferentes temperaturas de encharque de 830 °C a 870 °C. A Figura 10b ilustra os processos de recozimento com diferentes temperaturas de têmpera de 780 °C a 840 °C.
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 32/81
16/36 [062] O processo de recozimento inclui reaquecimento da tira fria (cerca de 1,0 mm de espessura) para 870 °C, 850 °C e 830 °C por 100 s, respectivamente, para investigar o efeito da temperatura de encharque em propriedades finais. Após o resfriamento imediato para 810 °C e a fixação isotérmica por 40 s, o arrefecimento brusco de água foi aplicada. Os aços foram então reaquecidos para 200 °C por 100 s e seguidos de resfriamento a ar para simular tratamento de superenvelhecimento.
[063] O processo de recozimento inclui o aquecimento da tira fria para 870 °C por 100 s e resfriamento imediato para 840 °C, 810 °C e 780 °C respectivamente para investigar o efeito da temperatura de têmpera nas propriedades mecânicas dos aços. Arrefecimento brusco de água foi empregado após 40 s de fixação isotérmica na temperatura de têmpera. Os aços foram então reaquecidos para 200 °C por 100 s e seguidos de resfriamento a ar para simular o tratamento de superenvelhecimento.
Propriedade de Tração e Propriedades de flexão de Aços Recozidos [064] Três espécimes de tração padrão ASTM-T foram preparados a partir de cada tira recozida para o teste de tração em temperatura ambiente. Amostras processadas por um ciclo de recozimento foram selecionadas para teste de flexão. Esse ciclo de recozimento envolve o reaquecimento da tira fria (cerca de 1,0 mm de espessura) para 850 °C por 100 s, o resfriamento imediato para 810 °C, 40 s de fixação isotérmica em temperatura de têmpera, seguidos de arrefecimento brusco de água. Os aços foram então reaquecidos para 200 °C por 100 s e seguido de resfriamento a ar para simular o tratamento de superenvelhecimento. Uma flexão em forma de V independente a 90° ao longo da direção foi empregada para caracterização de propriedades de flexão. No presente estudo, a faixa do raio de matriz variada de 2,75 a 4,00 mm a 0,25 mm incrementa. A superfície de amostra após teste de flexão foi observada sob 10x de ampliação. Quando o comprimento de
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 33/81
17/36 fissura na amostra na superfície de flexão externa for menor do que 0,5 mm a fissura é considerada uma “microfissura”. Uma fissura maior do que 0,5 mm é reconhecida como um fracasso. Amostras sem qualquer fissura visível são identificados como “passou no teste”.
Análise Química das Tiras Quentes [065] A tabela 4 mostra as composições químicas dos aços com conteúdos de Ti, B e Nb diferentes após a laminação a quente. Em comparação às composições de lingotes (Tabela 3), havia perda de cerca de 0,03% de carbono e 0,001 % de B após laminação a quente.
Tabela 4
ID Aço C Mn Si S P N Al Ti B Nb
1 Base (0,25C-1,0Mn- 0,24 0,98 0,20 0,00 0,007 0,0047 0,034
0,2Si) 9 5 4 3
2 Base-0,025Ti 0,24 0,98 0,19 0,00 0,005 0,005 0,038 0,02
7 1 7 3 4
3 Base-0,025Ti-0,001B 0,25 0,99 0,20 0,00 0,005 0,0044 0,39 0,02 0,001
4 6 1 3 4
4 Base-0,025Ti-0,001 B- 0,25 0,98 0,20 0,00 0,005 0,0044 0,038 0,02 0,001 0,028
0,03Nb 1 8 1 3 4
Propriedades de Microestrutura e Tração de Tiras Quentes [066] As Figuras 11a e 11b mostram as propriedades de tração (JIS-T standard) de aços experimentais (da Tabela 4) em temperatura ambiente, após a laminação a quente e o bobinagem simulada a 580 °C. A composição base consiste em 0,28% C - 1,0% Mn - 0,2% Si. A Figura 11 retrata graficamente a resistência das quatro ligas, enquanto a Figura 11b traça sua ductilidade. Pode ser visto que a adição de Ti, B e Nb levou a aumentos significativos no limite de resistência à tração de 571 a 688 Mpa, na resistência de rendimento de 375 a 544 MPa e uma diminuição em alongamentos total e uniforme (TE: de 32 a 13%; UE: de 17 a 11%). A adição de Nb ao aço Ti-B resultou em uma queda pronunciada em alongamento total de 28 a 13%.
[067] Como mostrado nas Figuras 12a a 12d, a microestrutura de aços após a laminação a quente e o bobinagem simulada a 660 °C consistem
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 34/81
18/36 em ferrita e perlita para cada aço experimental processado em laboratório. As Figuras 12a a 12d são micrográficos de SEM a 1.000x da liga de base, liga de base + Ti, liga de base +Ti & B e liga de base + Ti, B e Nb, respectivamente. A adição de B parece resultar em ilhas de perlita levemente maiores em tamanho (Figura 12c). A microestrutura ferrita-perlita é alongada ao longo da direção de laminação no aço adicionado com Nb (Figura 12d), que pode ser atribuída à adição de Nb que retarda a recristalização de austenita durante a laminação a quente. Desse modo, a laminação de acabamento ocorreu na região não cristalizada de austenita e a microestrutura de ferrita-perlita alongada foi transformada diretamente a partir da austenita deformada.
[068] As propriedades de tração correspondentes dos aços experimentais em temperatura ambiente são mostradas nas Figuras 13a e 13b. A Figura 13a retrata graficamente a resistência das quatro ligas, enquanto a Figura 13b traça sua ductilidade. Pode ser visto que a adição de Nb (0,03%) levou a aumentos significativos no limite de resistência à tração de 535 a 588 MPa e na resistência de rendimento de 383 e 452 MPa e leves aumentos no alongamento total de 31,3 a 29,0% e no alongamento uniforme de 17,8 a 16,4%.
Efeito da Temperatura de Bobinagem em Propriedades de Tração [069] Comparando-se as propriedades de tração nas Figuras 11 e 13, o aumento na temperatura de bobinagem de 580 °C a 660 °C levou a uma diminuição na resistência e um aumento na ductilidade, atributos favoráveis para possibilidade de redução de frio aumentada e capacidade de calibre-largura realçada. As adições de Ti, B e Nb ao aço de base têm menos efeito nas propriedades de tração dos aços na temperatura de bobinagem mais alta de 660 °C em comparação a 580 °C. O propósito de estudar o efeito de bobinagem a 660 °C no laboratório foi de compreender o efeito da temperatura de bobinagem em ambos, resistência de tira quente e a resistência dos aços
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 35/81
19/36 martensíticos laminados a frio e recozidos.
Propriedades de Tração dos Aços após Simulação de Recozimento [070] As Figuras 14a a 14d representam os efeitos da temperatura de encharque (830 °C, 850 °C e 870 °C), da temperatura de bobinagem (580 °C e 660 °C) e da composição de liga (adições de Ti, B e Nb ao aço de base) nas propriedades de tração dos aços após simulação de recozimento. As Figuras 14a e 14b traçam as resistências das quatro ligas a diferentes temperaturas de encharque e a temperaturas de bobinagem de 580 °C e 660 °C, respectivamente. As Figuras 14c e 14d traçam as ductilidades das quatro ligas a diferentes temperaturas de encharque e a temperaturas de bobinagem de 580 °C e 660 °C, respectivamente. Pode ser visto que uma diminuição na temperatura de encharque de 870 °C a 830 °C resultou em aumentos na resistência de rendimento de 41 MPa e no limite de resistência à tração de 56 MPa para aço de Ti-B após a laminação a quente e o bobinagem simulada a 580 °C (Figura 14a). Para o aço de Ti-B-Nb, após o bobinagem simulada na mesma temperatura (Figura 14a), a resistência mais alta foi representada na temperatura de encharque de 850 °C (YS: 1702 MPa e UTS: 1981 MPa). Aumento ou diminuição adicional da temperatura de encharque não irá melhorar a resistência do aço de Ti-B-Nb. A temperatura de encharque não teve efeito óbvio algum na resistência para aços de Ti-B e de Ti-B-Nb após o bobinagem simulada a 660 °C. Também não teve efeito significativo na resistência para a base e aços de Ti a ambas temperaturas de bobinagem e nenhum efeito na ductilidade para todos os aços experimentais.
[071] As Figuras 15a a 15d mostram os efeitos da temperatura de têmpera (780 °C, 810 °C e 840 °C), da temperatura de bobinagem (580 °C e 660 °C) e da composição de liga (adições de Ti, B e Nb ao aço de base) nas propriedades de tração dos aços após a simulação de recozimento. As Figuras 15a e 15b traçam a resistências das quatro ligas a diferentes temperaturas de
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 36/81
20/36 têmpera e a temperaturas de bobinagem de 580 °C e 660 °C, respectivamente. As Figuras 15c e 15d traçam as ductilidades das quatro ligas a diferentes temperaturas de têmpera e a temperaturas de bobinagem de 580 °C e 660 °C, respectivamente. Uma diminuição na temperatura de têmpera de 840 °C a 780 °C resultou em aumentos em ambos o rendimento e o limite de resistência à tração de cerca de 50 a 60 MPa na base e aços de Ti após a laminação a quente e o bobinagem simulada a 580 °C (Figura 15a). A temperatura de têmpera não teve efeito óbvio na resistência de base e aços de Ti após o bobinagem simulada a 660 °C. Também não teve efeito significativo na resistência de aços de Ti-B e de Ti-B-Nb a ambas as temperaturas de bobinagem e na ductilidade para todos os aços experimentais.
Efeito da Temperatura de Bobinagem (580 °C e 660 °C) [072] Comparando-se as Figuras 14a e 15a com as Figuras 14b e 15b, o aumento na temperatura de bobinagem de 580 °C a 660 °C não levou a uma mudança significativa na resistência à tração, mas resultou em uma leve diminuição na resistência de rendimento de cerca de 50 MPa em média para todos os aços experimentais em várias condições de recozimento. A temperatura de bobinagem crescente não teve um efeito mensurável na ductilidade nos aços de Ti e de Ti-B, mais reduziu levemente por cerca de 0,5%, a ductilidade da base e de aços Ti-B-Nb. Essas pequenas mudanças estão, entretanto, dentro da faixa de desvio de teste e, portanto, não são muito significativas.
Efeito da Composição (Ti, B e 1Mb) [073] Como mostrado nas Figuras 14a a 14d e 15a a 15d, a adição de aço com Ti e B em 0,28% C - 1,0% Mn - 0,2% Si não teve um efeito significativo na resistência a ambas temperaturas de bobinagem de 580 °C e 660 °C. A adição de Nb resultou em aumentos na resistência de rendimento de 45 a 103 MPa e na resistência à tração de 26 a 85 MPa a uma temperatura de bobinagem de 580 °C (Figura 14a), mas não para 660 °C (Figura 14b). Exceto
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 37/81
21/36 pelo aço adicionado com Ti que mostrou uma ductilidade levemente melhor a 660 °C de temperatura de bobinagem (Figuras 14d e 15d), adições de liga geralmente levam a uma leve diminuição em ductilidade (< 1 %).
Propriedades de flexão dos Aços após Simulação de Recozimento [074] A tabela 5 resume o efeito de Ti, B e Nb nas propriedades de tração e propriedades de flexão dos aços após 50% de laminação a frio e recozimento após o bobinagem simulada a 580 °C. O processo de recozimento consistiu no reaquecimento da tira fria (cerca de 1,0 mm de espessura) para 850 °C por 100 segundos, resfriamento imediato para 810 °C, 40 segundos de fixação isotérmica a temperatura de têmpera, seguida de arrefecimento brusco de água. Os aços foram então reaquecidos para 200 °C por 100 segundos seguidos de resfriamento a ar para simular tratamento de superenvelhecimento (OA). Como mostrado, foi possível produzir aços com limite de resistência à tração entre 1850 e 2000 MPa variando-se a composição de liga. O aço apenas com C, Mn e Si demonstrou as melhores propriedades de flexão. A adição de Nb aumentou a resistência com uma leve deterioração de propriedades de flexão. A passagem de propriedades de flexão é definida como comprimento de “microfissura” menor do que 0,5 mm em ampliação de 10X.
Tabela 5
ID Aço T enc. °C T têmp. °C T sup. °C Calibre mm YPE% YS MPa UTS MPa YS/TS UE % TE % Passagem de Propriedades de flexão
1 Base (0,25C1,0Mn0,2Si) 850 810 200 1,03 0 1.599 1.896 0,84 4,3 5,7 3,5t
2 Base- 0,025Ti 850 810 200 0,99 0 1.597 1.901 0,84 4 4,8 > 4,0t
3 Base- 0,025Ti- 0,001 B 850 810 200 1 0 1.578 1.886 0,84 3,5 4,9 3,7t
4 Base0,025Ti0,001B0,03Nb 850 810 200 0,99 0 1.502 1.981 0,86 3,4 4,4 4,0t
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 38/81
22/36
Comparação com o Exemplo 1 - Efeito do Manganês [075] O aço com 0,28% C - 2,0% Mn - 0,2% Si foi apresentado no Exemplo 1 acima. Podemos comparar seu comportamento com o aço do Exemplo 2 que contém 0,28% C - 1,0% Mn - 0,2% Si para investigar o efeito do Mn (1,0 e 2,0%) em propriedades de tração. As composições químicas detalhadas de ambos os aços são mostradas na Tabela 6.
Tabela 6
Aço C Mn Si S P N Al
Exemplo 1 (0,28C- 0,24 0,98 0,20 0,00 0,007 0,00 0,034
1,0Mn-0,2Si) 9 5 4 3 47
Exemplo 2 (0,28C- 0,24 0,98 0,19 0,00 0,005 0,00 0,038
2,0Mn-0,2Si) 7 1 7 3 5
Propriedades de Tração de Tiras Laminadas a Quente com 1,0 e 2,0% Mn [076] A tabela 7 mostra as propriedades de tração dos aços com 1,0% e 2,0% Mn respectivamente após a laminação a quente e o bobinagem simulada a 580 °C. Para as propriedades de tração de tiras laminadas a quente, o aço com o conteúdo de Mn mais baixo mostrou uma resistência mais baixa do que o aço com o conteúdo de Mn mais elevado (51 MPa mais baixo em YS e 61 MPa mais baixo em UTS). Isso pode facilitar uma extensão mais alta de laminação a frio para o aço de baixo Mn.
Tabela 7
Aço Calibre, mm YPE, % YS, Mpa UTS, MPa YS/UT S EU, % TE, %
0,28C-1,0Mn- 0,2S 3,44 1,68 375 571 0,66 17,6 32,2
0,28C-2,0Mn- 0,2Si 3,67 1,82 426 632 0,67 11,3 15,8
[077] A tabela 8 mostra as propriedades de tração dos aços com 1,0% e 2,0% Mn respectivamente após a laminação a frio (50% de redução de laminação a frio para o aço com 1,0% de Mn e 75% de redução de laminação a frio para o aço com 2,0% Mn) e vários ciclos de recozimento.
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 39/81
23/36
Pode ser visto que o mesmo tratamento de recozimento de 870 °C (encharque), 840 °C (têmpera) e 200 °C (superenvelhecimento), o conteúdo de Mn não teve efeito significativo na resistência. Na mesma temperatura de têmpera de 810 °C, a diminuição em temperatura de encharque de 870 a 830 °C não afetou a resistência do aço com 1,0% Mn, mas aumentou significativamente a resistência do aço com 2,0% de Mn por cerca de 90 MPa. Isso indica que o aço com 1,0% de Mn é bastante estável em resistência independentemente da temperatura de encharque (870 a 830 °C) e o aço com 2,0% de Mn é mais sensível à temperatura de encharque, talvez devido ao engrossamento de grão a temperaturas de recozimento mais altas. O aço com 1,0% de Mn pode ser relativamente mais fácil de processar durante a fabricação devido às janelas de processo mais amplas.
Tabela 8
Aço Calibre mm T bem. °C T têmp. °C T sup. °C YPE % YS MPa TS Mpa YS/UTS UE TE
100s 60s 40s 25s 100s 60s
0,28 C 1,0 Mn 0,2 Si 1,03 870 840 200 0 1.593 1.888 0,84 4,2 6
1,03 870 810 200 0 1.597 1.882 0,85 4,1 5,5
0,95 870 780 200 0 1.652 1.945 0,85 4 5,5
1,03 850 810 200 0 1.599 1.896 0,84 4,3 5,7
1,03 850 810 200 0 1.606 1.896 0,85 4,3 5,5
0,28 C 2,0 Mn 0,2 Si 0,68 870 840 200 0 1.589 1.891 0,84 3,8 3,8
0,68 870 810 200 0 1.581 1.927 0,82 4,3 4,3
0,68 870 780 200 0 1.558 1.907 0,82 4,5 5,4
0,69 850 810 200 0 1.657 2.023 0,82 3,6 3,6
0,69 850 810 200 0 1.656 2.019 0,82 3,4 4,4
Propriedades de flexão de Aços Recozidos com 1,0 e 2,0% de Mn [078] A tabela 9 lista as propriedades de tração e propriedades de flexão dos aços com 1,0% e 2,0% de Mn após a simulação de recozimento. O aço com 1,0% de Mn demonstrou melhores propriedades de flexão (3,5t comparado com 4,0t) em um nível de resistência comparável. A passagem de propriedades de flexão é definida como um comprimento de microfissura menor do que 0,5 mm à 10x de ampliação.
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 40/81
24/36
Tabela 9
Aço Calibre, mm T bem. °C T têmp. °C T sup. °C YPE % YS MPa TS MPa YS/TS UE TE Passagem de propriedades de flexão
0,28C- 1,0Mn- 0,2S 1,03 850 810 200 0 1.599 1.896 0,84 4,3 5,7 3,5t
0,28C2,0Mn- 0,2Si 0,68 870 810 200 0 1.581 1.927 0,82 4,3 4,3 4,0t
Exemplo 3 [079] Para assegurar boa soldabilidade dos aços, o carbono equivalente (Ceq) deve ser menos do que 0,44. O carbono equivalente para os presentes aços é definido como:
Ceq = C + Mn/6 + (Cr+Mo+V)/5 + (Ni+Cu)/15.
[080] Desse modo, em um conteúdo de C de 0,28 % de peso e conteúdo de Mn de 1 ou 2 % de peso, a integridade de solda é determinada como inaceitável. Os presentes exemplos são projetados para reduzir o Ceq e ainda satisfazer as necessidades de resistência e ductilidade. O conteúdo de carbono elevado é benéfico para aumentar a resistência, mas deteriora a soldabilidade. De acordo com a fórmula do carbono equivalente, Mn é outro elemento que deteriora soldabilidade. Desse modo, a motivação é para manter uma certa quantidade de conteúdo de carbono (pelo menos 0,28%) para alcançar resistência ultra alta suficiente e para estudar o efeito do conteúdo de Mn em UTS. Os inventores procuram reduzir o conteúdo de Mn para melhorar a soldabilidade, mas manter um nível de resistência ultra elevado.
Preparação de Calor [081] A tabela 10 mostra as composições químicas de aços investigados no Exemplo 3. O projeto de liga incorporou o entendimento do efeito do conteúdo de C e adição de B em propriedades de tração nos produtos recozidos finais.
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 41/81
25/36
Tabela 10
ID C Mn Si Ti B Al N S B C eq
1 28C 0,28 0,57 0,19 0,02 0,02 0,004 0,00 0,004 0,38
2 7 9 1 5
2 28C-2B 0,28 0,58 0,19 0,02 0,0016 0,022 0,042 0,00 0,004 0,38
1 7 2 4
3 32C 0,32 0,57 0,19 0,02 0,021 0,044 0,00 0,004 0,42
1 8 5 1 4
4 32C-2B 0,32 0,57 0,19 0,02 0,0017 0,032 0,053 0,00 0,005 0,42
3 8 6 2 4
5 36C 0,36 0,58 0,19 0,02 0,025 0,044 0,00 0,004 0,46
3 6 2 4
[082] Cinco placas de 45 Kg (uma de cada liga) foram fundidas no laboratório. Após reaquecimento e austenitização a 1230 °C por 3 horas, as placas foram laminadas a quente de 63 mm a 20 mm em espessura em um laminador de laboratório. A temperatura de acabamento foi de cerca de 900 °C. As placas foram resfriadas a ar após a laminação a quente.
Laminação a Quente e Investigação de Propriedade de Microestrutura / Tração [083] Após o cisalhamento e o reaquecimento das placas com 20 mm de espessura pré-laminadas para 1230 °C por 2 horas, as placas foram laminadas a quente de uma espessura de 20 mm a 3,5 mm. A temperatura de laminação de acabamento foi cerca de 900 °C. Após resfriamento controlado a uma taxa de resfriamento média de cerca de 45 °C/s, as tiras quentes de cada composição foram fixadas em uma fornalha a 580 °C e 660 °C respectivamente por 1 hora, seguido de um resfriamento de 24 horas para simular o processo de bobinagem industrial. O uso das duas temperaturas de bobinagem diferentes foi projetado para compreender a janela de processo disponível durante a laminação a quente para a fabricação desse produto.
[084] Três espécimes padrão JIS-T foram preparados a partir de aço laminado a quente (também conhecido como tira quente) para teste de tração em temperaturas ambiente. A caracterização de microestrutura das tiras
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 42/81
26/36 quentes foi executada por Microscopia Eletrônica por Varredura (SEM) na quarta localização de espessura de cortes transversais longitudinais.
Laminação a Frio e Simulação de Recozimento [085] Após polir ambas as superfícies das tiras laminadas a quente para remover qualquer camada descarbonetada, os aços foram laminados a frio no laboratório por 50% para obter aços totalmente rígidos com espessura final de 1,0 mm for para simulações de recozimento adicionais.
[086] Os efeitos das temperaturas de encharque, de têmpera e uma comparação com uma combinação diferente de temperaturas de encharque e de têmpera durante o recozimento nas propriedades mecânicas dos aços foram investigados por todos os aços experimentais. Um diagrama dos ciclos de recozimento é mostrado nas Figuras 16a a 16c. A Figura 16a retrata o ciclo de recozimento com temperatura de encharque variada de 830 °C a 870 °C. A Figura 16b retrata o ciclo de recozimento com temperatura de têmpera variada de 780 °C a 840 °C. A Figura 16c retrata o ciclo de recozimento com combinações variadas de temperaturas de encharque e de têmpera.
Efeito de Temperatura de Encharque [087] O processo de recozimento inclui reaquecimento da tira fria (cerca de 1,0 mm de espessura) para 870 °C, 850 °C e 830 °C por 100 segundos, respectivamente, para investigar o efeito da temperatura de encharque nas propriedades finais. Após o resfriamento imediato para 810 °C e a fixação isotérmica por 40 segundos, arrefecimento brusco de água foi aplicado. Os aços foram então reaquecidos para 200 °C por 100 segundos, seguidos de resfriamento a ar para simular tratamento de superenvelhecimento.
Efeito de Temperatura de Têmpera [088] O processo de recozimento inclui o reaquecimento da tira fria para 870 °C por 100 segundos e resfriamento imediato para 840 °C, 810 °C
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 43/81
27/36 e 780 °C respectivamente para investigar o efeito da temperatura de têmpera nas propriedades mecânicas dos aços. O arrefecimento brusco de água foi empregado após 40 segundos de fixação isotérmica na temperatura de têmpera. Os aços foram então reaquecidos para 200 °C por 100 segundos, seguidos de resfriamento a ar para simular tratamento de superenvelhecimento.
Efeito da Combinação Diferente de Ciclo de Recozimento [089] O ciclo de recozimento inclui reaquecimento dos aços laminados a frio para 790 °C, 810 °C e 830 °C por 100 segundos respectivamente, resfriamento imediato para várias temperaturas de têmpera (770 °C, 790 °C e 810 °C respectivamente), fixação isotérmica for 40 segundos, seguida de arrefecimento brusco de água. Os aços foram então reaquecidos para 200 °C por 100 segundos, seguidos de resfriamento a ar para simular tratamento de superenvelhecimento.
Propriedade de Tração e Propriedades de flexão de Aços Recozidos [090] Espécimes de tração padrão ASTM-T foram preparados para o teste de tração em temperatura ambiente. As amostrar processadas por um ciclo de recozimento foram selecionadas para teste de flexão. Esse ciclo de recozimento envolveu o reaquecimento da tira fria (cerca de 1,0 mm de espessura) para 850 °C por 100 segundos, resfriamento imediato para 810 °C, 40 segundos fixação isotérmica na temperatura de têmpera, seguida de arrefecimento brusco de água. Os aços foram então reaquecidos para 200 °C por 100 segundos, seguidos de resfriamento a ar para simular tratamento de superenvelhecimento. Um teste de flexão em forma de V independente a 90° ao longo da direção de laminação foi empregado para caracterizaçã o de propriedades de flexão. No presente estudo, a faixa de raio de matriz variou de
2,75 a 4,00 mm em incrementos de 0,25 mm. A superfície de amostra após teste de flexão foi observada sob 10x de ampliação. Um comprimento de
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 44/81
28/36 fissura na amostra na superfície de flexão externa que é menor do que 0,5 mm é considerado uma microfissura e uma fissura maior do que 0,5 mm é reconhecida como um fracasso. Uma amostra sem qualquer comprimento de fissura visível é identificada como “passou o teste”.
Propriedades de Microestrutura e Tração de Tiras Quentes [091] As Figuras 17a a 17e são micrográficos de SEM a 1,000X de aços laminados a quente (0,28 a 0,36% C) após a laminação a quente e o bobinagem simulada a 580 °C. O aumento no conteúdo de carbono e a adição de boro levaram a um aumento na fração de volume de martensita, que pode ser atribuída ao papel de C e B no aumento de temperabilidade. A Figura 17a é uma SEM do aço com 0,28C. A Figura 17b é uma SEM do aço com 0,28C-0,002B. A Figura 17c é uma SEM do aço com 0,32C. A Figura 17d é uma SEM do aço com 0,32C-0,002B. A Figura 17e é uma SEM do aço com 0,36C.
[092] As propriedades de tração correspondentes dos aços experimentais em temperatura ambiente (após a laminação a quente e o bobinagem simulada a 580 °C) são mostradas nas Figuras 18a e 18b. A Figura 18a traça a resistência das ligas versus o conteúdo de carbono, com e sem boro. A Figura 18b traça a ductilidade das ligas versus o conteúdo de carbono, com e sem boro. O aumento em conteúdo de carbono de 0,28% a 0,36% levou a um aumento em limite de resistência à tração de 529 a 615 MPa e na resistência de rendimento de 374 a 417 MPa. Os alongamentos total e uniforme permaneceram similares em 29% e 15%, respectivamente. A adição de 0,002% de boro em aços com 0,28 e 0,32% de C resultou em um aumento em UTS de cerca de 40 Mpa.
[093] As Figuras 19a a 19e são micrográficos de SEM a 1,000X de aços laminados a quente (0,28 a 0,36% C) após a laminação a quente e o bobinagem simulada a 660 °C. A Figura 19a é uma SEM do aço com 0,28C. A Figura 19b é uma SEM do aço com 0,28C-0,002B. A Figura 19c é uma SEM do
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 45/81
29/36 aço com 0,32C. A Figura 19d é uma SEM do aço com 0,32C-0,002B. A Figura 19e é uma SEM do aço com 0,36C. A adição de boro levou a um leve engrossamento de grão, que pode ser atribuído à transformação de fase de retardo de B durante o resfriamento. Desse modo, a laminação de acabamento ocorreu em uma região de austenita com tamanho de grão austenita relativamente grosso para os aços adicionados com B e a austenita grossa transformada diretamente em uma microestrutura de ferrita-perlita grossa.
[094] As propriedades de tração correspondentes em temperatura ambiente (após a laminação a quente e o bobinagem simulada a 660 °C) são representadas nas Figuras 20a e 20b. A Figura 20a traça a resistência das ligas versus o conteúdo de carbono, com ou sem boro. A Figura 20b traça a ductilidade das ligas versus o conteúdo de carbono, com e sem boro. O aumento em conteúdo de carbono de 0,28% a 0,36% não impactou significativamente as propriedades de tração. A adição de 0,002% de boro em aços com 0,28 e 0,32% de C resultou em uma leve diminuição em resistência que pode ser devido ao engrossamento de grão. Com base nos níveis de resistência observados, os aços devem ser facilmente laminados a frio para calibres leves sem qualquer dificuldade.
Efeito da Temperatura de Bobinagem em Propriedades de Tração [095] Comparando-se as propriedades de tração nas Figuras 18a e 18b com as Figuras 20a e 20b, o aumento na temperatura de bobinagem de 580 °C a 660 °C levou a uma diminuição em resistência e um aumento em ductilidade, tais atributos são favoráveis à possibilidade de redução de frio aumentada e capacidade de calibre-largura realçada. O aumento em conteúdo de C de 0,28% para 0,36% e a adição de B ao aço de base tem menos efeito nas propriedades de tração dos aços na temperatura de bobinagem mais alta de 660 °C em comparação com 580 °C. O propósito de estudar o efeito de bobinagem a 660 °C no laboratório foi para entender o efeito da temperatura de
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 46/81
30/36 bobinagem em ambos, na tira quente resistência e na resistência dos aços martensíticos laminados a frio e recozidos.
Propriedades de Tração dos Aços após Simulação de Recozimento [096] Efeito da Temperatura de Encharque (830 °C. 850 °C e 870 °C) [097] As Figuras 21a a 21d representam os efeitos da temperatura de encharque (830 °C, 850 °C e 870 °C), da temperatura de bobinagem (580 °C e 660 °C) e da composição de liga (conteúdo de C e adição de B ao aço de base) nas propriedades de tração dos aços após a simulação de recozimento. As Figuras 21a e 21b traçam as resistências das cinco ligas em diferentes temperaturas de encharque e temperaturas de bobinagem de 580 °C e 660 °C, respectivamente. As Figuras 21c e 21d traçam as ductilidades das cinco ligas em temperaturas de encharque diferentes e em temperaturas de bobinagem de 580 °C e 660 °C, respectivamente. Pode ser visto que aços martensíticos com nível de UTS de 2000 a maior do que 2.100 MPa e TE de
3,5-5,0 % podem ser obtidos no laboratório usando-se as composições de aço com 0,32 e 0,36% de C em temperaturas de encharque de 830 e 850 °C. Uma diminuição na temperatura de encharque de 870 °C a 850 °C resultou em um leve aumento em resistência para a maioria dos aços. O aumento na temperatura de bobinagem não teve efeito significativo em resistência, mas melhorou levemente a ductilidade na maioria dos casos. O aumento e conteúdo de C de 0,28 a 0,36% resultaram em um aumento em UTS de aproximadamente 200 MPa. A adição de 0,002% de B ao aço de base levou a uma diminuição em resistência para a temperatura de bobinagem mais baixa de 580 °C mas não para a temperatura de bobinagem de 660 °C. Não houve efeito significativo de adição de B em ductilidade independentemente da temperatura de bobinagem.
[098] Efeito de Temperatura de Têmpera (780 °C. 810 °C e 840 °C)
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 47/81
31/36 [099] As Figuras 22a a 22d mostram os efeitos da temperatura de têmpera (780 °C, 810 °C e 840 °C), da temperatura de bobinagem (580 °C e 660 °C) e da composição de liga (conteúdo de C e adição de B ao aço de base) nas propriedades de tração dos aços após a simulação de recozimento. As Figuras 22a e 22b traçam as resistências das cinco ligas a temperaturas de têmpora diferentes e temperaturas de bobinagem de 580 °C e 660 °C, respectivamente. As Figuras 22c e 22d traçam a ductilidades das cinco ligas em temperaturas de têmpera diferentes e em temperaturas de bobinagem de 580 °C e 660 °C, respectivamente. Pode ser visto que aços martensíticos com um UTS próximo a ou que excede 2.100 MPa e um TE de 3,5-5,0% pode ser obtido no laboratório usando-se o aço com 0,36% de C na temperatura de encharque de 870 °C e várias temperaturas de têmpera. Em comparação com os resultados nas Figuras 21a e 21b, os aços não apenas com 0,36% de C, mas também 0,32% de C poderiam ser aquecidos para obter um nível de UTS de 2000 a 2.100 MPa e um TE de 3,5-5,0% a temperaturas de encharque de 830 e 850 °C. Desse modo, uma temperatura de encharque de cerca de 850 °C pode ajudar a alcançar propriedades mecânicas ótimas. Uma diminuição na temperatura de têmpera de 840 °C a 780 °C não teve grande efeito em propriedades de tração para os aços com 0,32 e 0,36% C independentemente da adição de B e da temperatura de bobinagem. Entretanto, uma diminuição na temperatura de têmpera de 840 °C a 780 °C para os aços com 0,28% C (temperatura de bobinagem de 580 °C) levou a uma diminuição em resistência por 100 MPa quando não houve adição de B e esse efeito se tornou menos obvio quando houve adição de B, isto é, aumento de apenas 40 MPa. Isso demonstra que adição de B é beneficial para a estabilização de propriedades de tração, especialmente para os aços com um conteúdo de C relativamente baixo. O aumento em conteúdo de C de 0,28 a 0,36 % resultou em um aumento em UTS de aproximadamente 200 a 300 MPa sem nenhuma
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 48/81
32/36 mudança obvia em ductilidade especialmente para a temperatura de bobinagem mais alta de 660 °C. No geral, comparadas aos aços após a bobinagem a 580 °C, as propriedades de tração dos aços bobinados 660 °C têm menos sensibilidade às temperaturas de têmpera.
[0100] As Figuras 23a a 23d ilustram o efeito da composição e do ciclo de recozimento em (23a e 23b) resistência à tração e (23c e 23d) ductilidade. As Figuras 22a e 22b traçam as resistências das cinco ligas em três pares diferentes de temperaturas de encharque/têmpera (790 °C/770 °C, 810 °C/790 °C, e 830 °C/810 °C) e em temperaturas de bobinagem de 580 °C e 660 °C, respectivamente. As Figuras 22c e 22d traçam as ductilidades das cinco ligas nos três pares diferentes de temperaturas de encharque/têmpera e em temperaturas de bobinagem de 580 °C e 660 °C, respectivamente. Os aços processados em uma temperatura de encharque de 790 °C e uma temperatura de têmpera de 770 °C demonstraram que a resistência mais baixa, que pode ser atribuída à austenitização incompleta a 790 °C de temperatura de encharque. As Figuras 24a a 24d são micrográficos de quatro das cinco ligas que foram bobinadas a 660 °C, laminadas a frio e recozidas usando-se o par de temperaturas de encharque/têmpera de 790 °C/770 °C. Como pode ser visto, a ferrita formada após o ciclo de recozimento para todas as composições de aços. Similarmente, as Figuras 24e a 24h são micrográficos de quatro das cinco ligas que foram recozidas usando-se o par de temperaturas de encharque/têmpera de 810 °C/790 °C. A formação de ferrita pode ainda ser observada para os aços com 0,28% de C e 0,32% de C. O aumento em conteúdo de C resultou em um aumento em temperabilidade de modo que menos ferrita seja formada no mesmo ciclo de recozimento. Finalmente, as Figuras 24i a 24I são micrográficos de quatro das cinco ligas que foram recozidas usando-se o par de temperaturas de encharque/têmpera 830 °C/810 °C. A maioria dos aços mostrados com resistência mais alta após o
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 49/81
33/36 recozimento nessas temperaturas, que pode ser devido à microestrutura quase totalmente martensítica obtida.
Propriedades de flexão dos Aços após Simulação de Recozimento [0101]A tabela 11 resume os efeitos de C e B nas propriedades de tração e propriedades de flexão dos aços após 50% de laminação a frio e recozimento após o bobinagem simulada a 580 °C. O processo de recozimento consistiu no reaquecimento da tira fria (cerca de 1,0 mm de espessura) a 850 °C por 100 segundos, resfriamento imediato para 810 °C, 40 segundos de fixação isotérmica em temperatura de têmpera, seguido de arrefecimento brusco de água. Os aços foram então reaquecidos para 200 °C por 100 segundos, seguidos de resfriamento a ar para simular tratamento de superenvelhecimento (OA). Como mostrado na Tabela 11, foi possível produzir aços com limite de resistência à tração entre 1830 e 2080 MPa variando-se a composição de liga.
Tabela 11
ID Aço T bem. °C T têmp. °C T sup. °C Calibre mm YPE % YS MPa UTS MPa YS/UTS UE TE Passagem de propriedades de flexão
1 28C 850 810 200 0,93 0 1.593 1.908 0,83 3,5 4 3,5t
2 28C- B 850 810 200 1,06 0 1.540 1.838 0,84 3,2 3,2 3,7t
3 32C 850 810 200 0,99 0 1.644 2.005 0,82 4,1 4,5 4,0t
4 32C- 2B 850 810 200 0,99 0 1.569 1.922 0,82 4 4,9 3,5t
5 26C 850 810 200 0,97 0 1.688 2.080 0,81 3,5 3,5 4,0t
Comparação com os Exemplos 1 e 2 - Efeito do Manganês para os Aços com 0,28% de C [0102] Os aços com 0,28% de C e 1,0 % / 2,0% de Mn foram apresentados acima nos Exemplos 1 e 2. Nós agora comparamos aqueles aços com o aço que contém 0,28% de C e 0,5% de Mn para investigar o efeito do Mn (0,5 % a 2,0%) em propriedades de tração. As composições químicas detalhadas dos aços são mostradas na Tabela 12.
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 50/81
34/36
Tabela 12
ID C Mn Si Ti B Al N S B C
1 28C-0,5Mn-Ti 0,28 0,57 0,19 0,02 0,02 0,004 0,00 0,004 0,38
2 7 9 1 5
2 28C-0,5Mn-Ti-B 0,28 0,58 0,19 0,02 0,0016 0,022 0,004 0,00 0,004 0,38
1 7 2 2 4
3 28C-1,0Mn-Ti 0,28 0,98 0,19 0,02 0,04 0,004 0,00 0,005 0,44
8 4 7 3
4 28C-1,0Mn-Ti-B 0,29 0,98 0,20 0,02 0,0018 0,04 0,004 0,00 0,005 0,45
4 4 7 3
5 28C-1,0Mn 0,29 0,98 0,20 0,035 0,004 0,00 0,007 0,45
4 9 3
6 28C-2,0Mn 0,28 2,01 0,20 0,034 0,005 0,00 0,006 0,62
1 3
[0103] A tabela 13 mostra as propriedades de tração dos aços com
0,5% a 2,0% de Mn e as adições de Ti e B após a laminação a quente e o bobinagem simulada a 580 °C. Para os aços com adição de Ti, o aumento em conteúdo de Mn de 0,5% a 1,0% levou a um aumento em ambos o rendimento e as resistências de tração e taxa de rendimento mas nenhum efeito significativo na ductilidade. A adição de B em Ti adicionou aços com 0,5% a 1,0% de Mn resultou em um aumento em resistência. Comparada ao aço 28C-1,0Mn, a adição de Ti foi beneficial para aumentar tanto a resistência quanto a taxa de rendimento, que pode ser atribuída ao efeito de rigidez de precipitação de Ti. Os aços com o conteúdo de Mn mais baixo mostraram uma resistência mais baixa do que o aço com o conteúdo de Mn mais elevado. Isso pode facilitar uma extensão mais alta de laminação a frio para o aço de baixo Mn.
Tabela 13
Aço Calibre, mm YPE, % YS, Mpa UTS, Mpa YS/UTS Eu, % TE, %
28C-0,5,m- Ti 3,89 2,15 374 529 0,71 16,4 29,3
28C-0,5,m- Ti-B 3,77 1,7 390 567 0,69 15,3 32
28C-1,0,m- Ti 3,49 2,86 448 612 0,73 15,5 29,6
28C-1,0,m- Ti-B 3,61 3,93 491 655 0,75 13,7 27,5
28C-1,0Mn 3,44 1,68 375 571 0,66 17,6 32,2
28C-2,0Mn 3,64 1,82 426 632 0,67 11,3 15,8
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 51/81
35/36 [0104] As Figuras 25a a 25d mostram as propriedades de tração dos aços com 0,5% a 2,0% de Mn após a bobinagem a 580 °C, laminação a frio (50% de redução de laminação a frio para o aço com 0,5 e 1,0% Mn e 75% de redução de laminação a frio para o aço com 2,0% Mn) e vários ciclos de recozimento. O eixo geométrico X das Figuras 25a a 25d indica temperatura de encharque e de têmpora, isto é, 870/840 significa encharque a 870 °C e arrefecimento brusco a 840 °C. Pode ser visto que o mesmo tratamento de recozimento de 850 °C a 810 °C (temperatura de encharque-têmpera) e 200 °C (superenvelhecimento), o aumento em conteúdo de Mn de 0,5% a 1,0% não teve efeito significativo em resistência para o aço com Ti, mas resultou em um aumento em resistência para o aço com ambas adições de Ti e B e um aumento na ductilidade. O aumento adicional em conteúdo de Mn para 2,0% levou a um aumento pronunciado em UTS de mais de 100 MPa, em YS de mais de 50 MPa e uma diminuição na ductilidade. Esse efeito não foi aplicável para temperatura de encharque mais alta de 870 °C, na qual os aços com 2,0% de Mn não mostraram um aumento em resistência. Isso indica que o aço com 2,0% de Mn é mais sensível do que a temperatura de encharque, que pode ser devido ao engrossamento de grão em temperaturas de recozimento mais altas. Na temperatura de encharque de 870 °C, o aumento em Mn de 0,5% a 1,0% resultou em aumentos em ambas a resistência e a ductilidade para 810 °C e 780 °C de temperaturas de resfriamento. O aço com 0,5 a 1,0% de Mn será relativamente mais fácil de processar durante a fabricação devido às janelas de processo mais amplas.
[0105] Propriedades de flexão de Aços Recozidos com 0,5 a 2,0% de Mn (0,28% de C) [0106] A Tabela 14 lista as propriedades de tração e propriedades de flexão dos aços com 0,5% a 2,0% de Mn após a simulação de recozimento, que foram previamente bobinados a 580 °C. O aço 28C-0,5Mn-Ti demonstrou
Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 52/81
36/36 propriedades de flexão melhores do que o aço 28C-1,0Mn-Ti (3,5t comparado a 4,0t) em um nível comparável de UTS de 1.900 MPa.
Tabela 14
Aço T bem. °C T têmp. °C T sup. °C Calibre mm YPE % YS MPa UTS MPa YS/UTS UE TE Passagem de propriedades de flexão
28C- 0,5,m-Ti 850 810 200 0,93 0 1.593 1.908 0,83 3,5 4 3,5t
28C- 0,5,m- Ti-B 850 810 200 1,06 0 1.540 1.838 0,84 3,2 3,2 3,7t
28C- 1,0,m-Ti 850 810 200 0,99 0 1.697 1.901 0,84 4 4,8 > 4,0t
28C- 1,0,m- Ti-B 850 810 200 1 0 1.578 1.886 0,84 3,5 4,9 3,75t
28C- 1,0Mn 850 810 200 1,03 0 1.599 1.896 0,84 4,3 5,7 3,5t
28C- 2,0Mn 0,68 870 810 200 0 1.581 1.927 0,82 4,3 4,3 4,0
[0107] É para ser compreendido que a revelação explicitada no presente documento é estabelecida na forma de realizações detalhadas descritas para o propósito de fazer uma revelação total e completa da presente invenção e que tais detalhes não são para serem interpretados como limitadores do verdadeiro escopo dessa invenção como estabelecido e definido nas reivindicações anexas.

Claims (13)

  1. Reivindicações
    1. LIGA DE AÇO MARTENSÍTICO, caracterizada pelo fato em que a liga tem um limite de resistência à tração de pelo menos 1.700 Mpa;
    a liga contém entre 0,22 e 0,36% em peso de carbono; entre 0,5 e 2,0% em peso de manganês e entre 0,197 e 0,204% em peso de silício;
    em que a liga tem um carbono equivalente menor do que 0,44 com o uso da fórmula:
    Ceq = C + Mn/6 + (Cr+Mo+V)/5 + (Ni+Cu)/15 em que Ceq é o carbono equivalente,
    C, Mn, Cr, Mo, V, Ni e Cu estão em % em peso dos elementos na liga.
  2. 2. LIGA DE AÇO MARTENSÍTICO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato em que a liga tem um limite de resistência à tração de pelo menos 1.800 MPa.
  3. 3. LIGA DE AÇO MARTENSÍTICO, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato em que a liga tem um limite de resistência à tração de pelo menos 1.900 MPa.
  4. 4. LIGA DE AÇO MARTENSÍTICO, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato em que a liga tem um limite de resistência à tração de pelo menos 2.000 MPa.
  5. 5. LIGA DE AÇO MARTENSÍTICO, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato em que a liga tem um limite de resistência à tração de pelo menos 2.100 MPa.
  6. 6. LIGA DE AÇO MARTENSÍTICO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato em que a liga tem um limite de resistência à tração entre 1.700 e 2.200 MPa.
  7. 7. LIGA DE AÇO MARTENSÍTICO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato em que a liga tem um alongamento
    Petição 870180143244, de 22/10/2018, pág. 54/81
    2/2 total de pelo menos 3,5%.
  8. 8. LIGA DE AÇO MARTENSÍTICO, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato em que a liga tem um alongamento total de pelo menos 5%.
  9. 9. LIGA DE AÇO MARTENSÍTICO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato em que a liga está sob a forma de uma bobina, tira ou lâmina laminada a frio.
  10. 10. LIGA DE AÇO MARTENSÍTICO, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato em que a bobina, tira ou lâmina laminada a frio tem uma espessura menor ou igual a 1 mm.
  11. 11. LIGA DE AÇO MARTENSÍTICO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato em que a liga contém entre 0,22 e 0,28% em peso de carbono.
  12. 12. LIGA DE AÇO MARTENSÍTICO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato em que a liga contém entre 0,28 e 0,36% em peso de carbono.
  13. 13. LIGA DE AÇO MARTENSÍTICO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato em que a liga contém adicionalmente um ou mais dentre Nb, Ti, B, Al, N, S, P.
BR112014012758-1A 2011-11-28 2012-11-28 liga de aço martensítico BR112014012758B1 (pt)

Applications Claiming Priority (3)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US201161629762P 2011-11-28 2011-11-28
US61/629,762 2011-11-28
PCT/US2012/066895 WO2013082188A1 (en) 2011-11-28 2012-11-28 Martensitic steels with 1700-2200 mpa tensile strength

Publications (3)

Publication Number Publication Date
BR112014012758A2 BR112014012758A2 (pt) 2017-07-04
BR112014012758A8 BR112014012758A8 (pt) 2018-12-18
BR112014012758B1 true BR112014012758B1 (pt) 2019-02-05

Family

ID=48536024

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR112014012758-1A BR112014012758B1 (pt) 2011-11-28 2012-11-28 liga de aço martensítico

Country Status (18)

Country Link
US (4) US20150023835A1 (pt)
EP (1) EP2785888B1 (pt)
JP (1) JP6181065B2 (pt)
KR (3) KR20170026490A (pt)
CN (1) CN104126022B (pt)
BR (1) BR112014012758B1 (pt)
CA (1) CA2858507C (pt)
ES (1) ES2731472T3 (pt)
HU (1) HUE044254T2 (pt)
IN (1) IN2014CN04908A (pt)
MA (1) MA35820B1 (pt)
MX (1) MX2014006416A (pt)
PL (1) PL2785888T3 (pt)
RU (1) RU2660482C2 (pt)
TR (1) TR201909721T4 (pt)
UA (1) UA113529C2 (pt)
WO (1) WO2013082188A1 (pt)
ZA (1) ZA201403826B (pt)

Families Citing this family (10)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
KR20170026490A (ko) * 2011-11-28 2017-03-08 아르셀러미탈 인베스티가시온 와이 데살롤로 에스엘 1700 ~ 2200 ㎫ 인장 강도를 갖는 마텐자이트 강
US9493864B2 (en) * 2013-03-15 2016-11-15 Am/Ns Calvert Llc Line pipe steels and process of manufacturing
JP6327737B2 (ja) * 2013-07-09 2018-05-23 国立研究開発法人物質・材料研究機構 マルテンサイト鋼及びその製造方法
KR101909356B1 (ko) * 2013-12-11 2018-10-17 아르셀러미탈 지연 파괴 저항을 갖는 마텐자이트 강 및 제조 방법
DE112015005690T8 (de) 2014-12-19 2018-04-19 Nucor Corporation Warmgewalztes martensitisches Leichtbau-Stahlblech und Verfahren zum Herstellen desselben
KR101999019B1 (ko) * 2017-12-24 2019-07-10 주식회사 포스코 초고강도 냉연강판 및 그 제조방법
FI3887556T3 (fi) * 2018-11-30 2023-03-25 Arcelormittal Kylmävalssattu karkaistu teräslevy jossa on suuri aukon laajentumissuhde ja sen valmistusmenetelmä
WO2020109851A1 (en) * 2018-11-30 2020-06-04 Arcelormittal A method of manufacturing martensitic steel and a martensitic steel thereof
WO2020250009A1 (en) * 2019-06-12 2020-12-17 Arcelormittal A cold rolled martensitic steel and a method of martensitic steel thereof
TWI811081B (zh) * 2022-08-26 2023-08-01 中國鋼鐵股份有限公司 一種錳硼鋼材及其製造方法

Family Cites Families (24)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US5542996A (en) 1993-01-14 1996-08-06 Nkk Corporation Method for manufacturing an ultra-high strength cold-rolled steel sheet with desirable delayed fracture resistance
JP3494799B2 (ja) * 1996-03-29 2004-02-09 新日本製鐵株式会社 遅れ破壊特性の優れた高強度ボルトおよびその製造方法
ATE278811T1 (de) * 1996-07-12 2004-10-15 Thyssenkrupp Stahl Ag Warmband aus stahl und verfahren zu seiner herstellung
RU2238332C1 (ru) * 2003-11-03 2004-10-20 Закрытое акционерное общество "Инструмент" Способ изготовления полосы из стали, сталь конструкционная и изделия из нее
JP4476863B2 (ja) * 2005-04-11 2010-06-09 株式会社神戸製鋼所 耐食性に優れた冷間成形ばね用鋼線
SK288275B6 (sk) 2005-12-01 2015-06-02 Posco Oceľová doska na tvarovanie lisovaním za horúca s tepelnou úpravou a rázovými vlastnosťami, za horúca lisovaný diel z nej vyrobený a spôsob ich výroby
KR100878614B1 (ko) * 2005-12-01 2009-01-15 주식회사 포스코 열처리 경화형 초고강도 강판, 이를 이용한 열처리 경화형부재와 그 제조방법
US20090242086A1 (en) * 2008-03-31 2009-10-01 Honda Motor Co., Ltd. Microstructural optimization of automotive structures
JP2009263876A (ja) 2008-04-22 2009-11-12 Hitachi Constr Mach Co Ltd 建設機械の昇降装置および建設機械
DE102008022400B4 (de) * 2008-05-06 2013-08-01 Thyssenkrupp Steel Europe Ag Verfahren zum Herstellen eines Stahlformteils mit einem überwiegend martensitischen Gefüge
KR101027285B1 (ko) * 2008-05-29 2011-04-06 주식회사 포스코 열처리성이 우수한 초고강도 열간성형 가공용 강판, 열처리경화형 부재 및 이들의 제조방법
CN101363099A (zh) * 2008-09-11 2009-02-11 北京科技大学 一种抗拉强度1000MPa级冷轧双相钢板及制备方法
JP5637342B2 (ja) 2008-09-18 2014-12-10 国立大学法人 岡山大学 ホットプレス加工を施した鋼板部材及びその製造方法
CN101775545B (zh) * 2009-01-14 2011-10-12 宝山钢铁股份有限公司 一种低合金高强度高韧性耐磨钢板及其制造方法
US8460800B2 (en) * 2009-03-31 2013-06-11 Kobe Steel, Ltd. High-strength cold-rolled steel sheet excellent in bending workability
JP5402191B2 (ja) * 2009-04-15 2014-01-29 Jfeスチール株式会社 伸びフランジ性に優れた超高強度冷延鋼板およびその製造方法
JP4766186B2 (ja) 2009-08-21 2011-09-07 Jfeスチール株式会社 ホットプレス部材、ホットプレス部材用鋼板、ホットプレス部材の製造方法
CN101713046B (zh) * 2009-12-14 2013-09-18 钢铁研究总院 纳米析出相强化及控制的超细晶粒马氏体钢的制备方法
JP4947176B2 (ja) * 2010-03-24 2012-06-06 Jfeスチール株式会社 超高強度冷延鋼板の製造方法
JP5466576B2 (ja) * 2010-05-24 2014-04-09 株式会社神戸製鋼所 曲げ加工性に優れた高強度冷延鋼板
CN102230129A (zh) * 2011-07-12 2011-11-02 内蒙古包钢钢联股份有限公司 一种含稀土高强度钢板及其热处理工艺
JP5704721B2 (ja) * 2011-08-10 2015-04-22 株式会社神戸製鋼所 シーム溶接性に優れた高強度鋼板
KR20170026490A (ko) * 2011-11-28 2017-03-08 아르셀러미탈 인베스티가시온 와이 데살롤로 에스엘 1700 ~ 2200 ㎫ 인장 강도를 갖는 마텐자이트 강
GB201708662D0 (en) 2017-05-31 2017-07-12 Tropic Biosciences Uk Ltd Compositions and methods for increasing shelf-life of banana

Also Published As

Publication number Publication date
CN104126022A (zh) 2014-10-29
TR201909721T4 (tr) 2019-07-22
HUE044254T2 (hu) 2019-10-28
EP2785888A4 (en) 2015-09-02
EP2785888A1 (en) 2014-10-08
UA113529C2 (xx) 2017-02-10
JP6181065B2 (ja) 2017-08-16
BR112014012758A2 (pt) 2017-07-04
WO2013082188A1 (en) 2013-06-06
MA35820B1 (fr) 2014-12-01
ZA201403826B (en) 2015-07-29
EP2785888B1 (en) 2019-04-17
CN104126022B (zh) 2016-11-09
RU2014126350A (ru) 2016-02-10
CA2858507A1 (en) 2013-06-06
CA2858507C (en) 2020-07-07
US11319620B2 (en) 2022-05-03
PL2785888T3 (pl) 2019-09-30
KR102117176B1 (ko) 2020-06-01
ES2731472T3 (es) 2019-11-15
US20150267281A1 (en) 2015-09-24
BR112014012758A8 (pt) 2018-12-18
US20200140980A1 (en) 2020-05-07
JP2015504486A (ja) 2015-02-12
KR20140117366A (ko) 2014-10-07
MX2014006416A (es) 2015-04-08
IN2014CN04908A (pt) 2015-09-18
US20150023835A1 (en) 2015-01-22
US20220220596A1 (en) 2022-07-14
RU2660482C2 (ru) 2018-07-06
KR20170026490A (ko) 2017-03-08
KR20180080360A (ko) 2018-07-11

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BR112014012758B1 (pt) liga de aço martensítico
Hu et al. Ensuring combination of strength, ductility and toughness in medium-manganese steel through optimization of nano-scale metastable austenite
BR112016012424B1 (pt) folha de aço martensítico, diretamente obtida após laminação a frio, recozimento e resfriamento e método para produzir uma folha de aço martensítico laminada a frio e recozida
RU2689573C2 (ru) Способ изготовления высокопрочного стального листа, обладающего улучшенными прочностью, формуемостью, и полученный лист
JP5739669B2 (ja) 延性に優れた高強度冷延鋼板の製造方法
BR112020007406A2 (pt) chapa de metal laminada a frio, método para produzir uma chapa de metal, uso de uma chapa de metal, parte e veículo
JPS61157625A (ja) 高強度鋼板の製造方法
BR112020007410B1 (pt) Chapa de aço tratada a calor, método de produção de uma chapa de aço, uso de uma chapa de aço e veículo
BR112017000007B1 (pt) Método para produzir uma chapa de aço de alta resistência e chapa de aço
ES2932501T3 (es) Acero endurecido a presión con propiedades a medida tras un novedoso tratamiento térmico
BR112013028931B1 (pt) “processo de fabricação de uma chapa de aço com estrutura totalmente martensítica, chapa de aço com limite de elasticidade superior a 1300 mpa de aço e chapa de aço”
AU2014265214A1 (en) High strength steel exhibiting good ductility and method of production via quenching and partitioning treatment by zinc bath
BR112020008013B1 (pt) Chapa de aço tratada com calor e laminada a frio, método para fabricar uma chapa de aço e método para produzir uma junta soldada
US20180119245A1 (en) High elongation press hardened steel and manufacture of the same
JP5365758B2 (ja) 鋼板及びその製造方法
BR112019022543A2 (pt) Método para produzir uma chapa de aço revestida, processo para produzir uma solda a pontos por resistência, chapa de aço revestida, estrutura soldada, processo para produzir a estrutura soldada, uso de uma chapa de aço revestida e uso de uma solda a pontos por resistência
BR112020000917A2 (pt) tira de aço, folha ou espaço em branco para produzir uma peça formada a quente, peça, e método para formar a quente um espaço em branco dentro de uma peça
BR112014012756B1 (pt) Aço bifásico
WO2015009416A1 (en) High strength-high ductility cold rolled recovery annealed steel
KR102472740B1 (ko) 저합금 3세대 첨단 고강도 강 및 제조방법
Hanamura et al. Effect of austenite grain size on the mechanical properties in air-cooled 0.1 c-5Mn martensitic steel
Akinay et al. Effect of Ni on the mechanical behavior of a high-Mn austenitic TWIP steel
Kobayashi et al. Formabilities of C-Si-Al-Mn transformation-induced plasticity-aided martensitic sheet steel
Kumar Optimization of annealing cycle and Microstructural Characterization of cold rolled Titanium-stabilized Interstitial Free Steel

Legal Events

Date Code Title Description
B25G Requested change of headquarter approved

Owner name: ARCELORMITTAL INVESTIGACION Y DESARROLLO, S.L. (ES) , NARAYAN S POTTORE (US) , RONGJIE SONG (US)

Owner name: ARCELORMITTAL INVESTIGACION Y DESARROLLO, S.L. (ES

B07A Application suspended after technical examination (opinion) [chapter 7.1 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 28/11/2012, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS. (CO) 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 28/11/2012, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS