BR112014008925A2 - micro rnas em distúrbios de neurodegenerativos - Google Patents

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Abstract

micro rnas em distúrbios neurodegenerativos. métodos para o diagnóstico de distúrbios neurodegenerativos (por exemplo, esclerose lateral amiotrófica e esclerose múltipla) em um indivíduo, para a identificação de indivíduos com o risco de desenvolver um distúrbio neurodegenerativo, a predição da taxa de progressão da doença em um indivíduo que tem um distúrbio neurodegenerativo, a seleção de um indivíduo para o tratamento de um distúrbio neurodegenerativo, a seleção de um indivíduo para a participação em um estudo clínico e para a determinação da eficácia do tratamento de um distúrbio neurodegenerativo. métodos incluem determinação do nível de um ou mais micrornas e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios em um monócito (por exemplo, um cd14+cd16- ou um cd14+cd16-monócito) ou no fluido cerebrospinal (csf) do indivíduo e comparação do nível de um ou mais micrornas e/ou nível de um ou mais marcadores inflamatórios com um nível(is) de referência. também são providos métodos para o tratamento de um distúrbio neurodegenerativo incluindo a administração a um indivíduo de pelo menos um agente que diminui ou aumenta o nível ou atividade de um ou mais micrornas ou um ou mais marcadores inflamatórios em um monócito (por exemplo, um cd14+cd16- ou um cd14+cd16-monócito) ou no csf de um indivíduo.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MICRO- RNAs EM DISTÚRBIOS NEURODEGENERATIVOS". Referência Remissiva a Pedidos Correlatos
[001] Este pedido reivindica prioridade ao Pedido de Patente Provisório Norte-americano Nº. 61/545.968, depositado em 11 de ou- tubro de 2011 e ao Pedido de Patente Provisório Norte-americano Nº. 61/601.205, depositado em 21 de fevereiro de 2012, sendo que cada um destes é aqui incorporado a título de referência em sua totalidade. Antecedentes da Invenção
[002] A inflamação foi implicada em uma série de distúrbios neu- rodegenerativos (por exemplo, esclerose lateral amiotrófica (ALS) e esclerose múltipla). Por exemplo, respostas inflamatórias aumentadas foram observadas em modelos humanos de pacientes com ALS e de animais com ALS (McGreer et al., Muscle Nerve 26:459-470, 2002; Beers et al., Proc. Natl. Acad. Sci. USA 105:15558-15563, 2008; Ba- nerjee et al., PLoS ONE 3:e2740, 2008; Chiu et al., Proc. Natl. Acad. Sci. USA 105:17913-17918, 2008; Chiu et al., Proc. Natl. Acad. Sci. USA 106:20960-20965, 2009; Cervejas et al., Proc. Natl. Acad. Sci. USA 103:16021-16026, 2006; Henkel et al., Ann. Neurol. 55:221-235, 2004; Meissner et al., Proc. Natl. Acad. Sci. USA 107:13046-13050, 2010). Relatou-se que a microglia e os astrócitos são ativados no sis- tema nervoso central em um modelo de camundongo com ALS familiar (Alexianu et al., Neurology 57:1282-1289, 2001; Hall et al., Glia 23:249-256, 1998) e que as células assassinas naturais células T peri- féricas se infiltram no cordão espinal durante a progressão da doença neurodegenerativa em um modelo de camundongo com ALS (Chiu et al., Proc. Natl. Acad. Sci. USA 105:17913-17918, 2008).
[003] No sistema nervoso periférico, a degeneração de axônios motores periféricos é uma característica patológica inicial e significati- va em pacientes com ALS e nos modelos animais com ALS e é prece-
dida pelo recrutamento e ativação dos macrófagos (Chiu et al., Proc. Natl. Acad. Sci. USA 106:20960-20965, 2009). Um subconjunto espe- cífico de monócitos (Ly6CHi) em camundongos participa dos danos tis- sulares e da patogênese da doença em modelos de camundongo com esclerose múltipla (King et al., Blood 113:3190-3197, 2009) e estes monócitos são recrutados nos tecidos inflamados por CCL2 (Kim et al., Immunity 34:769-780, 2011; Getts et al., J. Exp. Med. 205:2319-2337, 2008). Sumário da Invenção
[004] A invenção se baseia, pelo menos em parte, na verificação que os microRNAs específicos e os genes do marcador inflamatório são aumentados ou diminuídos no fluido cerebrospinal (CSF) e nos CD14+CD16+ e CD14+CD16- monócitos dos indivíduos que têm do- enças neurodegenerativas em comparação ao nível de expressão des- tes microRNAs e destes genes do marcador inflamatório no CSF e nos CD14+CD16+ e CD14+CD16- monócitos dos indivíduos saudáveis. Os microRNAs específicos e os genes do marcador inflamatório que foram identificados como sendo aumentados ou diminuídos no CSF e/ou nos CD14+CD16+ e/ou CD14+CD16- monócitos nos indivíduos que têm uma doença neurodegenerativa são relacionados nas Tabelas 1-21. Os marcadores inflamatórios como aqui descritos são relacionados nas Tabelas 20 e 21.
[005] Aqui são providos os métodos de diagnóstico de um distúr- bio neurodegenerativo (por exemplo, esclerose lateral amiotrófica ou esclerose múltipla) em um indivíduo, que incluem a determinação de um nível de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios relacionados em uma ou mais das Tabelas 1-21 em um monócito (por exemplo, CD14+CD16+ e CD14+CD16- monócito) ou no CSF do indivíduo e a comparação do nível de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios a um nível de referência de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamató- rios (por exemplo, um nível limite ou um nível presente no CSF ou em um CD14+CD16+ e CD14+CD16- monócito de um indivíduo saudá- vel). Nestes métodos, um aumento ou uma diminuição no nível de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios re- lativo ao nível de referência indica que o indivíduo tem um distúrbio neurodegenerativo.
[006] Também são providos os métodos de identificação de um indivíduo com risco de desenvolver um distúrbio neurodegenerativo (por exemplo, esclerose lateral amiotrófica ou esclerose múltipla) que incluem a determinação de um nível de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios relacionados em uma ou mais das Tabelas 1-21 em um monócito (por exemplo, CD14+CD16+ e CD14+CD16- monócito (por exemplo, um monócito periférico ou deri- vado do sangue) ou no CSF do indivíduo e a comparação do nível de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios a um nível de referência de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios (por exemplo, um nível limite ou um ní- vel presente no CSF ou em um CD14+CD16+ e CD14+CD16- monóci- to (por exemplo, um monócito periférico ou derivado do sangue) de um indivíduo saudável). Nestes métodos, um aumento ou uma diminuição no nível de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios relativo ao nível de referência indica que o indivíduo tem um risco aumentado ou diminuído de desenvolver um distúrbio neuro- degenerativo (por exemplo, relativo a uma pessoa que não demonstra um aumento ou uma diminuição no nível de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios relativo a um nível de referência).
[007] Também são providos os métodos de predição da taxa de progressão da doença em um indivíduo que tem um distúrbio neuro-
degenerativo (por exemplo, esclerose lateral amiotrófica ou esclerose múltipla) que incluem a determinação de um nível de um ou mais mi- croRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios relacionados em uma ou mais das Tabelas 1-21 em um monócito (por exemplo, CD14+CD16+ e CD14+CD16- monócito (por exemplo, um monócito periférico ou derivado do sangue) ou no CSF do indivíduo e a compa- ração do nível de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marca- dores inflamatórios a um nível de referência de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios (por exemplo, um nível limite ou um nível presente no CSF ou em um CD14+CD16+ e CD14+CD16- monócito (por exemplo, um monócito periférico ou deri- vado do sangue) de um indivíduo saudável). Nestes métodos, um au- mento ou uma diminuição no nível de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios relativo ao nível de referência indica que o indivíduo terá uma taxa aumentada ou diminuída de pro- gressão da doença (por exemplo, relativo a uma pessoa que não de- monstra um aumento ou uma diminuição no nível de um ou mais mi- croRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios relativo a um nível de referência).
[008] Também são providos os métodos de seleção de um indiví- duo para o tratamento de um distúrbio neurodegenerativo (por exem- plo, esclerose lateral amiotrófica ou esclerose múltipla) que incluem a determinação de um nível de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios relacionados em uma ou mais das Ta- belas 1-21 em um monócito (por exemplo, CD14+CD16+ ou CD14+CD16- monócito (por exemplo, um monócito periférico ou deri- vado do sangue) ou no CSF do indivíduo; a comparação do nível de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios a um nível de referência de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios (por exemplo, um nível limite ou um ní-
vel presente no CSF ou em um CD14+CD16+ e CD14+CD16- monóci- to (por exemplo, um monócito periférico ou derivado do sangue) de um indivíduo saudável); e a seleção de um indivíduo que tem um aumento ou uma diminuição no nível de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios relativo ao nível de referência para o tratamento de um distúrbio neurodegenerativo.
[009] Também são providos os métodos de determinação da efi- cácia do tratamento de um distúrbio neurodegenerativo (por exemplo, esclerose lateral amiotrófica ou esclerose múltipla) em um indivíduo, que incluem a determinação de um nível de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios relacionados em uma ou mais das Tabelas 1-21 em um monócito (por exemplo, CD14+CD16+ ou CD14+CD16- monócito (por exemplo, um monócito periférico ou derivado do sangue)) ou no CSF do indivíduo em um primeiro ponto no tempo; a determinação de um nível de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios em um monócito (por exemplo, CD14+CD16+ ou CD14+CD16- monócito (por exemplo, um monócito periférico ou derivado do sangue) ou no CSF do indivíduo em um se- gundo ponto no tempo após a administração de pelo menos uma dose de um tratamento; e a comparação do nível de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios no primeiro ponto no tempo ao nível de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marca- dores inflamatórios no segundo ponto no tempo. Nestes métodos, um retorno ou uma aproximação aos níveis em um indivíduo saudável no segundo ponto no tempo (por exemplo, uma diminuição ou um aumen- to no nível de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios no segundo ponto no tempo em comparação aos níveis no primeiro ponto no tempo, como aqui descrito) indica que o trata- mento foi eficaz ao indivíduo (por exemplo, o tratamento foi eficaz com relação a um indivíduo que tem o mesmo distúrbio neurodegenerativo e que recebe o mesmo tratamento, mas não mostra um retorno ou uma aproximação aos níveis em um indivíduo saudável no segundo ponto no tempo (por exemplo, um aumento ou uma diminuição no nível de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios em comparação a um valor de referência como aqui descrito) ou não mostra como significativo de um aumento ou de uma diminuição no nível de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios em comparação a um valor de referência como aqui descrito).
[0010] Também são providos os métodos de seleção de um indiví- duo para a participação em um estudo clínico. Estes métodos incluem a determinação de um nível um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios relacionados em uma ou mais das Ta- belas 1-21 em um monócito (por exemplo, CD14+CD16+ ou CD14+CD16- monócito (por exemplo, um monócito periférico ou deri- vado do sangue) ou no CSF do indivíduo; a comparação do nível de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios a um nível de referência de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios (por exemplo, um nível limite ou um ní- vel presente no CSF ou em um CD14+CD16+ e CD14+CD16- monóci- to (por exemplo, um monócito periférico ou derivado do sangue) de um indivíduo saudável); e a seleção de um indivíduo que tem um aumento ou uma diminuição no nível de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais dos marcadores inflamatórios em comparação ao nível de refe- rência para a participação em um estudo clínico.
[0011] Também são providos os métodos de tratamento de um distúrbio neurodegenerativo (por exemplo, esclerose lateral amiotrófica ou esclerose múltipla) em um indivíduo, que incluem a administração a um indivíduo de pelo menos um agente (por exemplo, um ácido nucle- ico inibidor, por exemplo, um antagomir) que diminui a expressão ou atividade de um ou mais dos microRNAs relacionados nas Tabelas 1,
3, 5, 7, 9, 11, 12, 14, 16 ou 18 ou qualquer um dos marcadores infla- matórios relacionados na Tabela 21. Também são providos os méto- dos de tratamento de um distúrbio neurodegenerativo (por exemplo, esclerose lateral amiotrófica ou esclerose múltipla) em um indivíduo, que incluem a administração a um indivíduo de pelo menos um agente (por exemplo, um ácido nucleico que contém um ácido nucleico de senso (de codificação da proteína)) que aumenta a expressão ou ativi- dade de um ou mais dos microRNAs relacionados nas Tabelas 2, 4, 6, 8, 10, 13, 15, 17 ou 19, e/ou um ou em mais dos marcadores inflama- tórios relacionados na Tabela 20.
[0012] Também são providos os métodos de tratamento de um distúrbio neurodegenerativo (por exemplo, ALS, tal como ALS esporá- dica ou ALS familiar ou esclerose múltipla) em um indivíduo, que in- cluem a administração a um indivíduo que tem um distúrbio neurode- generativo (por exemplo, ALS, tal como ALS esporádica ou ALS fami- liar ou esclerose múltipla) de pelo menos um ácido nucleico inibidor (por exemplo, siRNA, um oligonucleotídeo antissenso, um antagomir, e/ou uma ribozima) que compreende uma sequência que é comple- mentar a uma sequência contígua presente em hsa-miR-155 (por e- xemplo, uma sequência contígua presente no precursor ou na forma madura de hsa-miR-155).
[0013] Também é provido um ácido nucleico inibidor que compre- ende uma sequência que é complementar a uma sequência contígua, por exemplo, uma sequência contígua de pelo menos 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24 ou 25 nucleotí- deos, presente em hsa-miR-155, hsa-miR-19b, hsa-miR-106b, hsa- miR-30b, hsa-miR-21, hsa-miR-142-5p, hsa-miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa-miR-374b, hsa-miR-101, hsa-miR-340, hsa-miR- 30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR-223, hsa-miR-26a, hsa-miR- 26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR-103, hsa-miR-532-3p, hsa-
miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328, hsa-miR-15b ou hsa-miR-19a, para uso no tratamento da esclerose lateral amiotrófica (ALS) em um indivíduo. De preferência, a sequência é complementar a uma sequência contígua de pelo menos 7 ou 8 nu- cleotídeos presentes em hsa-miR-155.
[0014] Aqui são providos os métodos de diagnóstico da esclerose lateral amiotrófica (ALS) em um indivíduo, que incluem: a determina- ção de um nível de um ou mais microRNAs selecionados do grupo que consiste em: hsa-miR-19b, hsa-miR-106b, hsa-miR-30b, hsa-miR-21, hsa-miR-142-5p, hsa-miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa-miR- 374b, hsa-miR-101, hsa-miR-340, hsa-miR-30e, hsa-miR-29c, hsa- miR-29a, hsa-miR-223, hsa-miR-26a, hsa-miR-26b, hsa-miR-24, hsa- miR-181a, hsa-miR-103, hsa-miR-155, hsa-miR-532-3p, hsa-miR-518f, hsa-miR-206, hsa-miR-204, hsa-miR-137, hsa-miR-453, hsa-miR- 146a, hsa-miR-603, hsa-miR-1297, hsa-miR-192, hsa-miR-526a, hsa- miR-615-5p, hsa-miR-655, hsa-miR-450b-5p, hsa-miR-548b-3p, hsa- miR-584, hsa-miR-548f, hsa-miR-300, hsa-miR-302c, hsa-miR-328, hsa-miR-421 e hsa-miR-580 em um CD14+CD16- monócito do indiví- duo; e a comparação do nível de um ou mais dos microRNA(s) em um CD14+CD16- monócito do indivíduo com um nível de referência de um ou mais microRNAs; por meio de que um aumento no nível de um ou mais de hsa-miR-19b, hsa-miR-106b, hsa-miR-30b, hsa-miR-21, hsa- miR-142-5p, hsa-miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa-miR-374b, hsa-miR-101, hsa-miR-340, hsa-miR-30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR-223, hsa-miR-26a, hsa-miR-26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR-103, hsa-miR-155 e hsa-miR-532-3p e/ou uma diminuição no nível de um ou mais de hsa-miR-518f, hsa-miR-206, hsa-miR-204, hsa-miR-137, hsa-miR-453, hsa-miR-146a, hsa-miR-603, hsa-miR- 1297, hsa-miR-192, hsa-miR-526a, hsa-miR-615-5p, hsa-miR-655, hsa-miR-450b-5p, hsa-miR-548b-3p, hsa-miR-584, hsa-miR-548f, hsa-
miR-300, hsa-miR-302c, hsa-miR-328, hsa-miR-421 e hsa-miR-580 em um CD14+CD16- monócito do indivíduo em comparação ao nível de referência indica que o indivíduo tem ALS.
[0015] Também são providos os métodos de diagnóstico da escle- rose lateral amiotrófica (ALS) em um indivíduo, que incluem: a determinação de um nível de um ou mais de hsa-miR- 27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa- miR-532-3p no fluido cerebrospinal (CSF) em um indivíduo; e a comparação do nível de um ou mais de hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR- 532-3p no CSF do indivíduo a um nível de referência de um ou mais de hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR- 328 e hsa-miR-532-3p, por meio de que um aumento no nível de um ou mais de hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p no CSF do indivíduo em comparação ao nível de referência indica que o indivíduo tem ALS.
[0016] Também são providos os métodos de diagnóstico da escle- rose lateral amiotrófica familiar (ALS) em um indivíduo, que incluem: a determinação de um nível de hsa-miR-27b e um nível de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa- miR-532-3p no fluido cerebrospinal (CSF) de um indivíduo; e a compa- ração do nível de hsa-miR-27b no CSF do indivíduo a um nível de re- ferência de hsa-miR-27b e o nível de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p no CSF do indivíduo a um nível de referência de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p; por meio de que um aumento no nível de hsa-miR-27b no CSF do indivíduo em comparação ao nível de referência de hsa-miR-27b e uma diminuição ou nenhuma mudança significativa no nível de um ou mais de hsa- miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p no CSF do indivíduo em comparação ao nível de referência de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p indicam que o indivíduo tem ALS familiar.
[0017] Também são providos os métodos de diagnóstico da escle- rose lateral amiotrófica esporádica (ALS) em um indivíduo, que inclu- em: a determinação de um nível de dois ou mais microRNAs se- lecionados do grupo que consiste em hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa- miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p no fluido ce- rebrospinal (CSF) de um indivíduo; e a comparação do nível de dois ou mais microRNAs no CSF do indivíduo a um nível de referência de dois ou mais microRNAs; por meio de que um aumento no nível de dois ou mais mi- croRNAs no CSF do indivíduo em comparação ao nível de referência indica que o indivíduo tem ALS esporádica.
[0018] Também são providos os métodos de identificação de um indivíduo com risco de desenvolver a esclerose lateral amiotrófica (ALS), que incluem: a determinação de um nível de um ou mais mi- croRNAs selecionados do grupo que consiste em: hsa-miR-19b, hsa- miR-106b, hsa-miR-30b, hsa-miR-21, hsa-miR-142-5p, hsa-miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa-miR-374b, hsa-miR-101, hsa-miR- 340, hsa-miR-30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR-223, hsa-miR- 26a, hsa-miR-26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR-103, hsa-miR- 155, hsa-miR-532-3p, hsa-miR-518f, hsa-miR-206, hsa-miR-204, hsa- miR-137, hsa-miR-453, hsa-miR-146a, hsa-miR-603, hsa-miR-1297, hsa-miR-192, hsa-miR-526a, hsa-miR-615-5p, hsa-miR-655, hsa-miR- 450b-5p, hsa-miR-548b-3p, hsa-miR-584, hsa-miR-548f, hsa-miR-300, hsa-miR-302c, hsa-miR-328, hsa-miR-421 e hsa-miR-580 em um CD14+CD16- monócito do indivíduo; e a comparação do nível de um ou mais microRNAs em um CD14+CD16- monócito do indivíduo com um nível de referência de um ou mais microRNAs; por meio de que um aumento no nível de um ou mais de hsa-miR-19b, hsa-miR-106b, hsa- miR-30b, hsa-miR-21, hsa-miR-142-5p, hsa-miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa-miR-374b, hsa-miR-101, hsa-miR-340, hsa-miR- 30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR-223, hsa-miR-26a, hsa-miR- 26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR-103, hsa-miR-155 e hsa- miR-532-3p e/ou uma diminuição no nível de um ou mais de hsa-miR- 518f, hsa-miR-206, hsa-miR-204, hsa-miR-137, hsa-miR-453, hsa- miR-146a, hsa-miR-603, hsa-miR-1297, hsa-miR-192, hsa-miR-526a, hsa-miR-615-5p, hsa-miR-655, hsa-miR-450b-5p, hsa-miR-548b-3p, hsa-miR-584, hsa-miR-548f, hsa-miR-300, hsa-miR-302c, hsa-miR- 328, hsa-miR-421 e hsa-miR-580 em um CD14+CD16- monócito do indivíduo em comparação ao nível de referência indicam que o indiví- duo tem um risco aumentado de desenvolver ALS.
[0019] Também são providos os métodos de identificação de um indivíduo com risco de desenvolver a esclerose lateral amiotrófica (ALS) em um indivíduo, que incluem: a determinação de um nível de um ou mais de hsa-miR- 27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa- miR-532-3p no fluido cerebrospinal (CSF) em um indivíduo; e a comparação do nível de um ou mais de hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR- 532-3p no CSF do indivíduo a um nível de referência de um ou mais de hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR- 328 e hsa-miR-532-3p, por meio de que um aumento no nível de um ou mais de hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p no CSF do indivíduo em comparação ao nível de referência indica que o indivíduo tem um risco aumentado de desen- volver ALS.
[0020] Também são providos os métodos de identificação de um indivíduo com risco de desenvolver a esclerose lateral amiotrófica fa- miliar (ALS), que incluem: a determinação de um nível de hsa-miR-27b e um nível de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR- 150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p no fluido cerebrospinal (CSF) de um indivíduo; e a comparação do nível de hsa-miR-27b no CSF do in- divíduo a um nível de referência de hsa-miR-27b e o nível de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p no CSF do indivíduo a um nível de referência de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p, por meio de que um aumento no nível de hsa-miR- 27b no CSF do indivíduo em comparação ao nível de referência de hsa-miR-27b e uma diminuição ou nenhuma mudança significativa no nível de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p no CSF do indivíduo em comparação ao nível de referência de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p indicam que o indivíduo tem um risco aumentado de desenvolver ALS familiar.
[0021] Também são providos os métodos de identificação de um indivíduo com risco de desenvolver a esclerose lateral amiotrófica es- porádica (ALS), que incluem: a determinação de um nível de dois ou mais microRNAs selecionados do grupo que consiste em hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR- 532-3p no fluido cerebrospinal (CSF) de um indivíduo; e a comparação do nível de dois ou mais microRNAs no CSF do indivíduo com um ní- vel de referência de dois ou mais microRNAs, por meio de que um aumento no nível de dois ou mais microRNAs no CSF do indivíduo em comparação ao nível de referência indica que o indivíduo tem um risco aumentado de desenvolver ALS esporádica.
[0022] Também são providos os métodos de predição da taxa de progressão da doença em um indivíduo que tem esclerose lateral ami- otrófica (ALS), que incluem: a determinação de um nível de um ou mais microRNAs selecionados do grupo que consiste em: hsa-miR- 19b, hsa-miR-106b, hsa-miR-30b, hsa-miR-21, hsa-miR-142-5p, hsa- miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa-miR-374b, hsa-miR-101, hsa-miR-340, hsa-miR-30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR-223, hsa-miR-26a, hsa-miR-26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR-103, hsa-miR-155, hsa-miR-532-3p, hsa-miR-518f, hsa-miR-206, hsa-miR- 204, hsa-miR-137, hsa-miR-453, hsa-miR-146a, hsa-miR-603, hsa- miR-1297, hsa-miR-192, hsa-miR-526a, hsa-miR-615-5p, hsa-miR- 655, hsa-miR-450b-5p, hsa-miR-548b-3p, hsa-miR-584, hsa-miR-548f, hsa-miR-300, hsa-miR-302c, hsa-miR-328, hsa-miR-421, hsa-miR-580, hsa-miR-15b e hsa-miR-19a em um CD14+CD16- monócito do indiví- duo; e a comparação do nível de um ou mais microRNAs em um CD14+CD16- monócito do indivíduo a um nível de referência de um ou mais microRNAs; por meio de que um aumento no nível de um ou mais de hsa-miR-19b, hsa-miR-106b, hsa-miR-30b, hsa-miR-21, hsa- miR-142-5p, hsa-miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa-miR-374b, hsa-miR-101, hsa-miR-340, hsa-miR-30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR-223, hsa-miR-26a, hsa-miR-26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR-103, hsa-miR-155, hsa-miR-532-3p, hsa-miR-15b e de miR- 19a e/ou uma diminuição no nível de um ou mais de hsa-miR-518f, hsa-miR-206, hsa-miR-204, hsa-miR-137, hsa-miR-453, hsa-miR- 146a, hsa-miR-603, hsa-miR-1297, hsa-miR-192, hsa-miR-526a, hsa- miR-615-5p, hsa-miR-655, hsa-miR-450b-5p, hsa-miR-548b-3p, hsa- miR-584, hsa-miR-548f, hsa-miR-300, hsa-miR-302c, hsa-miR-328, hsa-miR-421 e hsa-miR-580 em um CD14+CD16- monócito do indiví- duo em comparação ao nível de referência indicam que o indivíduo terá uma taxa aumentada de progressão da doença.
[0023] Também são providos os métodos de predição da taxa de progressão da doença em um indivíduo que tem esclerose lateral ami- otrófica (ALS), que incluem: a determinação de um nível de um ou mais de hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa- miR-328 e hsa-miR-532-3p no fluido cerebrospinal (CSF) em um indi- víduo; e a comparação do nível de um ou mais de hsa-miR-27b, hsa- miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p no CSF do indivíduo a um nível de referência de um ou mais de hsa- miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p, por meio de que um aumento no nível de um ou mais de hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR- 328 e hsa-miR-532-3p no CSF do indivíduo em comparação ao nível de referência indica que o indivíduo terá uma taxa aumentada de pro- gressão da doença. Em algumas modalidades, um aumento na taxa de progressão da doença é uma taxa aumentada de início de um ou mais sintomas da ALS, um aumento na piora de um ou mais sintomas da ALS, um aumento na frequência de um ou mais sintomas da ALS, um aumento na duração de um ou mais sintomas da ALS ou uma di- minuição na longevidade do indivíduo.
[0024] Também são providos os métodos de seleção de um indiví- duo para o tratamento da esclerose lateral amiotrófica (ALS), que in- cluem: a determinação de um nível de um ou mais microRNAs se- lecionados do grupo que consiste em: hsa-miR-19b, hsa-miR-106b, hsa-miR-30b, hsa-miR-21, hsa-miR-142-5p, hsa-miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa-miR-374b, hsa-miR-101, hsa-miR-340, hsa-miR- 30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR-223, hsa-miR-26a, hsa-miR- 26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR-103, hsa-miR-155, hsa-miR- 532-3p, hsa-miR-518f, hsa-miR-206, hsa-miR-204, hsa-miR-137, hsa- miR-453, hsa-miR-146a, hsa-miR-603, hsa-miR-1297, hsa-miR-192, hsa-miR-526a, hsa-miR-615-5p, hsa-miR-655, hsa-miR-450b-5p, hsa-
miR-548b-3p, hsa-miR-584, hsa-miR-548f, hsa-miR-300, hsa-miR- 302c, hsa-miR-328, hsa-miR-421, hsa-miR-580, hsa-miR-15b e hsa- miR-19a em um CD14+CD16- monócito do indivíduo; a comparação do nível de um ou mais microRNAs em um CD14+CD16- monócito do indivíduo a um nível de referência de um ou mais microRNAs; e a seleção de um indivíduo que tem um aumento no nível de um ou mais de hsa-miR-19b, hsa-miR-106b, hsa-miR-30b, hsa-miR- 21, hsa-miR-142-5p, hsa-miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa- miR-374b, hsa-miR-101, hsa-miR-340, hsa-miR-30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR-223, hsa-miR-26a, hsa-miR-26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR-103, hsa-miR-155, hsa-miR-532-3p, hsa-miR- 15b e hsa-miR-19a e/ou uma diminuição no nível de um ou mais de hsa-miR-518f, hsa-miR-206, hsa-miR-204, hsa-miR-137, hsa-miR-453, hsa-miR-146a, hsa-miR-603, hsa-miR-1297, hsa-miR-192, hsa-miR- 526a, hsa-miR-615-5p, hsa-miR-655, hsa-miR-450b-5p, hsa-miR- 548b-3p, hsa-miR-584, hsa-miR-548f, hsa-miR-300, hsa-miR-302c, hsa-miR-328, hsa-miR-421 e hsa-miR-580 no CD14+CD16- monócito em comparação ao nível de referência para o tratamento da ALS.
[0025] Também são providos os métodos de seleção de um indiví- duo para o tratamento da esclerose lateral amiotrófica (ALS), que in- cluem: a determinação de um nível de um ou mais de hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR- 532-3p no fluido cerebrospinal (CSF) em um indivíduo; e a compara- ção do nível de um ou mais de hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR- 146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p no CSF do indiví- duo a um nível de referência de um ou mais de hsa-miR-27b, hsa-miR- 99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p; e a seleção de um indivíduo que tem um aumento no nível de um ou mais de hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-
328 e hsa-miR-532-3p no CSF em comparação ao nível de referência para o tratamento da ALS.
[0026] Também são providos os métodos de seleção de um indiví- duo para o tratamento da esclerose lateral amiotrófica familiar (ALS), que incluem a determinação de um nível de hsa-miR-27b e um nível de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa- miR-328 e hsa-miR-532-3p no fluido cerebrospinal (CSF) de um indiví- duo; e a comparação do nível de hsa-miR-27b no CSF do indivíduo a um nível de referência de hsa-miR-27b e o nível de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR- 532-3p no CSF do indivíduo a um nível de referência de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa- miR-532-3p; e a seleção de um indivíduo que tem um aumento no ní- vel de hsa-miR-27b no CSF em comparação ao nível de referência de hsa-miR-27b e uma diminuição ou nenhuma mudança significativa no nível de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p no CSF em comparação ao nível de referência de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p para o tratamento da ALS familiar.
[0027] Também são providos os métodos de seleção de um indiví- duo para o tratamento da esclerose lateral amiotrófica esporádica (ALS), que incluem: a determinação de um nível de dois ou mais microRNAs se- lecionados do grupo que consiste em hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa- miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p no fluido ce- rebrospinal (CSF) de um indivíduo; a comparação do nível de dois ou mais microRNAs no CSF do indivíduo a um nível de referência de dois ou mais microRNAs; e a seleção de um indivíduo que tem um aumento no nível de dois ou mais microRNAs no CSF em comparação ao nível de referên-
cia para o tratamento da ALS esporádica.
[0028] Em algumas modalidades dos métodos aqui descritos, o indivíduo selecionado recebe adicionalmente um tratamento para a ALS.
[0029] Também são providos os métodos de seleção de um indiví- duo para a participação em um estudo clínico, que incluem: a determi- nação de um nível de um ou mais microRNAs selecionados do grupo que consiste em: hsa-miR-19b, hsa-miR-106b, hsa-miR-30b, hsa-miR- 21, hsa-miR-142-5p, hsa-miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa- miR-374b, hsa-miR-101, hsa-miR-340, hsa-miR-30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR-223, hsa-miR-26a, hsa-miR-26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR-103, hsa-miR-155, hsa-miR-532-3p, hsa-miR- 518f, hsa-miR-206, hsa-miR-204, hsa-miR-137, hsa-miR-453, hsa- miR-146a, hsa-miR-603, hsa-miR-1297, hsa-miR-192, hsa-miR-526a, hsa-miR-615-5p, hsa-miR-655, hsa-miR-450b-5p, hsa-miR-548b-3p, hsa-miR-584, hsa-miR-548f, hsa-miR-300, hsa-miR-302c, hsa-miR- 328, hsa-miR-421, hsa-miR-580, hsa-miR-15b e hsa-miR-19a em um CD14+CD16- monócito do indivíduo; a comparação do nível de um ou mais microRNAs em um CD14+CD16- monócito do indivíduo a um ní- vel de referência de um ou mais microRNAs; e a seleção de um indiví- duo que tem um aumento no nível de um ou mais de hsa-miR-19b, hsa-miR-106b, hsa-miR-30b, hsa-miR-21, hsa-miR-142-5p, hsa-miR- 27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa-miR-374b, hsa-miR-101, hsa- miR-340, hsa-miR-30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR-223, hsa- miR-26a, hsa-miR-26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR-103, hsa- miR-155, hsa-miR-532-3p, hsa-miR-15b e hsa-miR-19a e/ou uma di- minuição no nível de um ou mais de hsa-miR-518f, hsa-miR-206, hsa- miR-204, hsa-miR-137, hsa-miR-453, hsa-miR-146a, hsa-miR-603, hsa-miR-1297, hsa-miR-192, hsa-miR-526a, hsa-miR-615-5p, hsa- miR-655, hsa-miR-450b-5p, hsa-miR-548b-3p, hsa-miR-584, hsa-miR-
548f, hsa-miR-300, hsa-miR-302c, hsa-miR-328, hsa-miR-421 e hsa- miR-580 em um CD14+CD16- monócito em comparação ao nível de referência para a participação em um estudo clínico.
[0030] Também são providos os métodos de seleção de um indiví- duo para a participação em um estudo clínico, que incluem: a determinação de um nível de um ou mais microRNAs selecionados do grupo que consiste em hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p no fluido cerebrospinal (CSF) de um indivíduo; a comparação do nível de um ou mais microRNAs no CSF do indivíduo a um nível de referência de um ou mais microRNAs; e a seleção de um indivíduo que tem um aumento no nível de um ou mais microRNAs no CSF em comparação ao nível de referência para a participação em um estudo clínico.
[0031] Também são providos os métodos de determinação da efi- cácia do tratamento da esclerose lateral amiotrófica em um indivíduo, que incluem: a determinação de um nível de um ou mais microRNAs selecionados do grupo que consiste em: hsa-miR-19b, hsa-miR-106b, hsa-miR-30b, hsa-miR-21, hsa-miR-142-5p, hsa-miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa-miR-374b, hsa-miR-101, hsa-miR-340, hsa-miR- 30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR-223, hsa-miR-26a, hsa-miR- 26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR-103, hsa-miR-155, hsa-miR- 532-3p, hsa-miR-518f, hsa-miR-206, hsa-miR-204, hsa-miR-137, hsa- miR-453, hsa-miR-146a, hsa-miR-603, hsa-miR-1297, hsa-miR-192, hsa-miR-526a, hsa-miR-615-5p, hsa-miR-655, hsa-miR-450b-5p, hsa- miR-548b-3p, hsa-miR-584, hsa-miR-548f, hsa-miR-300, hsa-miR- 302c, hsa-miR-328, hsa-miR-421, hsa-miR-580, hsa-miR-15b e hsa- miR-19a em um CD14+CD16- monócito do indivíduo em um primeiro ponto no tempo; a determinação de um nível de um ou mais microR- NAs em um CD14+/CD16-monócito do indivíduo em um segundo pon-
to no tempo após a administração de pelo menos uma dose de um tra- tamento; e a comparação do nível de um ou mais microRNAs no pri- meiro ponto no tempo ao nível de um ou mais microRNAs no segundo ponto no tempo; por meio de que uma diminuição no nível de um ou mais de hsa-miR-19b, hsa-miR-106b, hsa-miR-30b, hsa-miR-21, hsa- miR-142-5p, hsa-miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa-miR-374b, hsa-miR-101, hsa-miR-340, hsa-miR-30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR-223, hsa-miR-26a, hsa-miR-26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR-103, hsa-miR-155, hsa-miR-532-3p, hsa-miR-15b e hsa-miR- 19a e/ou um aumento no nível de um ou mais de hsa-miR-518f, hsa- miR-206, hsa-miR-204, hsa-miR-137, hsa-miR-453, hsa-miR-146a, hsa-miR-603, hsa-miR-1297, hsa-miR-192, hsa-miR-526a, hsa-miR- 615-5p, hsa-miR-655, hsa-miR-450b-5p, hsa-miR-548b-3p, hsa-miR- 584, hsa-miR-548f, hsa-miR-300, hsa-miR-302c, hsa-miR-328, hsa- miR-421 e hsa-miR-580 no segundo ponto no tempo em comparação ao nível no primeiro ponto no tempo indicam que o tratamento foi efi- caz no indivíduo.
[0032] Também são providos os métodos de determinação da efi- cácia do tratamento da esclerose lateral amiotrófica (ALS) em um indi- víduo, que incluem: a determinação de um nível de um ou mais de hsa-miR- 27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa- miR-532-3p no fluido cerebrospinal do indivíduo em um primeiro ponto no tempo; a determinação de um nível de um ou mais de hsa-miR- 27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa- miR-532-3p no CSF do indivíduo em um segundo ponto no tempo a- pós a administração de pelo menos uma dose de um tratamento; e a comparação do nível de um ou mais de hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-
532-3p no primeiro ponto no tempo ao nível de um ou mais de hsa- miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p no segundo ponto no tempo; por meio de que uma diminuição no nível de um ou mais de hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p no segundo ponto no tempo em comparação ao ní- vel no primeiro ponto no tempo indica que o tratamento foi eficaz ao indivíduo.
[0033] Em algumas modalidades de qualquer um dos métodos a- qui descritos, o nível de referência é um nível limite. Em algumas mo- dalidades, o nível de referência é um nível encontrado em um CD14+ CD16- monócito (por exemplo, um monócito periférico ou derivado do sangue) de um indivíduo de controle. Em algumas modalidades, o ní- vel de referência é um nível encontrado no CSF de um indivíduo de controle.
[0034] Algumas modalidades dos métodos aqui descritos incluem adicionalmente a obtenção de uma amostra biológica (por exemplo, uma amostra que contém sangue, plasma, soro ou fluido cerebrospi- nal) contendo um CD14+CD16- monócito do indivíduo. Em algumas modalidades, o método compreende adicionalmente a purificação de um CD14+CD16- monócito da amostra biológica.
[0035] Algumas modalidades dos métodos aqui descritos incluem adicionalmente a obtenção de uma amostra que contém o CSF do in- divíduo.
[0036] Em algumas modalidades de qualquer um dos métodos a- qui descritos, o microRNA ou um ou mais microRNAs são um microR- NA do precursor. Em algumas modalidades de qualquer um dos méto- dos aqui descritos, o microRNA ou um ou mais microRNAs são um mi- croRNA maduro.
[0037] Também são providos os métodos de tratamento da escle-
rose lateral amiotrófica (ALS) em um indivíduo, que incluem a adminis- tração a um indivíduo que tem ALS de pelo menos um antagomir que compreende uma sequência que é complementar a uma sequência contígua (por exemplo, uma sequência contígua de pelo menos 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24 ou 25 nu- cleotídeos, de preferência pelo menos 7 ou 8 nucleotídeos) presente em qualquer um de hsa-miR-19b, hsa-miR-106b, hsa-miR-30b, hsa- miR-21, hsa-miR-142-5p, hsa-miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa-miR-374b, hsa-miR-101, hsa-miR-340, hsa-miR-30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR-223, hsa-miR-26a, hsa-miR-26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR-103, hsa-miR-155, hsa-miR-532-3p, hsa-miR- 27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150 hsa-miR-328, hsa- miR-19a, hsa-miR-15b, hsa-miR-15b e hsa-miR-19a.
[0038] Também são providos os métodos de tratamento da escle- rose lateral amiotrófica (ALS) em um indivíduo, que incluem a adminis- tração a um indivíduo que tem ALS de pelo menos um ácido nucleico inibidor que compreende uma sequência que é complementar a uma sequência contígua presente em hsa-miR-155. Em algumas modalida- des, pelo menos um ácido nucleico inibidor é um antagomir (por e- xemplo, um antagomir contém ou tem uma sequência da SEQ ID NO.: 262). Em algumas modalidades, pelo menos um ácido nucleico inibidor é um oligonucleotídeo antissenso. Em algumas modalidades, pelo me- nos um ácido nucleico inibidor é uma ribozima. Em algumas modalida- des, pelo menos um ácido nucleico inibidor é injetado no fluido cere- brospinal de um indivíduo (por exemplo, injeção intracraniana ou inje- ção intratecal). Em algumas modalidades, pelo menos um ácido nucle- ico inibidor é complexado com um ou mais polímeros catiônicos e/ou lipídeos catiônicos. Em algumas modalidades, o ácido nucleico inibidor é aplicado utilizando um vetor de lentivírus.
[0039] Também são providos os métodos de utilização de pelo menos um antagomir que compreende uma sequência que é comple- mentar a uma sequência contígua presente em qualquer um de hsa- miR-155, hsa-miR-19b, hsa-miR-106b, hsa-miR-30b, hsa-miR-21, hsa- miR-142-5p, hsa-miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa-miR-374b, hsa-miR-101, hsa-miR-340, hsa-miR-30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR-223, hsa-miR-26a, hsa-miR-26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR-103, hsa-miR-532-3p, hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR- 146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328, hsa-miR-15b e hsa-miR-19a na pro- dução de um medicamento para o tratamento da esclerose lateral a- miotrófica em um indivíduo. Também são aqui providos os antagomirs que compreendem uma sequência que é complementar a uma se- quência contígua presente em qualquer um de hsa-miR-155, hsa-miR- 19b, hsa-miR-106b, hsa-miR-30b, hsa-miR-21, hsa-miR-142-5p, hsa- miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa-miR-374b, hsa-miR-101, hsa-miR-340, hsa-miR-30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR-223, hsa-miR-26a, hsa-miR-26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR-103, hsa-miR-532-3p, hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR- 150, hsa-miR-328, hsa-miR-15b e hsa-miR-19a para uso no tratamen- to da esclerose lateral amiotrófica em um indivíduo.
[0040] Também são providos os métodos de utilização de pelo menos um ácido nucleico inibidor (por exemplo, um antagomir) que compreende uma sequência que é complementar a uma sequência contígua presente em hsa-miR-155 na produção de um medicamento para o tratamento da esclerose lateral amiotrófica em um indivíduo. Também são aqui providos os ácidos nucleicos inibidores (por exem- plo, antagomirs) que contêm uma sequência que é complementar a uma sequência contígua presente em hsa-miR-155 para uso no trata- mento da esclerose lateral amiotrófica em um indivíduo.
[0041] Como aqui utilizado, "RNA" refere-se a uma molécula que compreende pelo menos um ou mais resíduos de ribonucleotídeo. Um
"ribonucleotídeo" é um nucleotídeo com um grupo hidroxila na posição 2' de uma porção beta-D-ribofuranose. O termo RNA, como aqui utili- zado, inclui o RNA de cordão duplo, RNA de cordão simples, RNA iso- lado, tal como o RNA parcialmente purificado, RNA essencialmente puro, RNA sintético, RNA produzido de maneira recombinante, bem como o RNA alterado que difere do RNA natural pela adição, apaga- mento, substituição e/ou alteração de um ou mais nucleotídeos. Os nucleotídeos das moléculas de RNA também podem compreender nu- cleotídeos não padronizados, tais como nucleotídeos que não ocorrem naturalmente ou nucleotídeos ou desoxinucleotídeos quimicamente sintetizados.
[0042] Um "microRNA maduro" (miRNA maduro) refere-se tipica- mente às moléculas de RNA de cordão simples de cerca de 21–23 nu- cleotídeos de comprimento, que regulam a expressão de genes. Os miRNAs são codificados pelos genes de cujo DNA são transcritos, mas os miRNAs não são traduzidos na proteína; em vez disso, cada trans- crito primário (pri-miRNA) é processado em uma estrutura de laço- haste curto (microRNA do precursor) antes de submeter-se a um pro- cessamento adicional em um miRNA maduro funcional. As moléculas de miRNA maduro são parcialmente complementares a uma ou mais moléculas de RNA mensageiro (mRNA), e sua função principal é regu- lar para baixo a expressão de genes. Como aqui utilizado, o termo "microRNA" ou "miRNA" inclui o microRNA maduro e o microRNA do precursor.
[0043] Como aqui utilizado, o termo "marcador inflamatório" refere- se a qualquer uma das proteínas ou dos mRNAs relacionados nas Ta- belas 20 e 21. As proteínas e os mRNAs relacionados nas Tabelas 20 e 21 foram implicados quanto a um papel na inflamação. Os métodos de detecção dos níveis ou da atividade dos marcadores inflamatórios são conhecidos no estado da técnica. Os métodos adicionais de de-
tecção dos níveis ou da atividade dos marcadores inflamatórios são aqui descritos.
[0044] Pelo termo "nível de referência" entenda um nível de con- trole de um dos microRNAs relacionados nas Tabelas 1-19 ou um dos marcadores inflamatórios relacionados nas Tabelas 20 e 21. Um nível de referência pode representar um nível limite de um microRNA espe- cífico ou de um marcador inflamatório. Um nível de referência também pode ser um nível de um microRNA particular ou de um marcador in- flamatório presente no fluido cerebrospinal ou em um monócito (por exemplo, CD14+CD16+ ou CD14+CD16- monócito (por exemplo, um monócito periférico ou derivado do sangue)) de um indivíduo saudável (por exemplo, um indivíduo que não apresenta dois ou mais sintomas de um distúrbio neurodegenerativo, um indivíduo que não é diagnosti- cado com um distúrbio neurodegenerativo e/ou um indivíduo que não tem nenhum histórico familiar de doença neurodegenerativa).
[0045] Pelo termo "aumento" entenda um aumento observável, detectável ou significativo em um nível em comparação a um nível de referência ou a um nível medido em um ponto no tempo posterior ou anterior no mesmo indivíduo.
[0046] Pelo termo "diminuição" entenda uma diminuição observá- vel, detectável ou significativa em um nível em comparação a um nível de referência ou a um nível medido em um ponto no tempo posterior ou anterior no mesmo indivíduo.
[0047] Pelo termo "distúrbio neurodegenerativo" entenda um dis- túrbio neurológico caracterizado por uma perda progressiva da função e da estrutura neuronal e morte do neurônio. Exemplos não limitadores de distúrbios neurodegenerativos incluem mal de Parkinson (PD), mal de Alzheimer (AD), mal de Huntington (HD), derrame cerebral, tumores cerebrais, isquemia cardíaca, degeneração macular relacionada à ida- de (AMD), retinite pigmentosa (RP), esclerose lateral amiotrófica (ALS,
por exemplo, ALS familiar e ALS esporádica) e esclerose múltipla (MS). Os métodos de diagnóstico de um distúrbio neurodegenerativo são aqui descritos. Os métodos adicionais de diagnóstico de um dis- túrbio neurodegenerativo são conhecidos no estado da técnica.
[0048] Pelo termo "RNA inibidor" entenda uma molécula de ácido nucleico que contém uma sequência que é complementar a um ácido nucleico alvo (por exemplo, um microRNA alvo ou marcador inflamató- rio alvo, por exemplo, qualquer um dos microRNAs relacionados nas Tabelas 1, 3, 5, 7, 9, 11, 12, 14, 16 ou 18 ou qualquer um dos marca- dores inflamatórios relacionados na Tabela 21) que media uma diminu- ição no nível ou na atividade do ácido nucleico alvo (por exemplo, ati- vidade no CD14+CD16+ e CD14+CD16- monócito). Exemplos não li- mitadores de RNAs inibidores incluem RNA de interferência, shRNA, siRNA, ribozimas, antagomirs e oligonucleotídeos antissenso. Os mé- todos de produção de RNAs inibidores são aqui descritos. Os métodos de produção adicionais de RNAs inibidores são conhecidos no estado da técnica.
[0049] Como aqui utilizado, um "RNA de interferência" refere-se a qualquer sequência de RNA de cordão simples ou duplo que pode– direta ou indiretamente (isto é, quando da conversão)– inibir ou regular para baixo a expressão de genes ao mediar a interferência do RNA. O RNA de interferência inclui, mas não é limitado ao RNA de interferên- cia pequeno ("siRNA") e ao RNA do tipo grampo de cabelo pequeno ("shRNA"). A "interferência do RNA" refere-se à degradação seletiva de um transcrito de RNA mensageiro compatível com a sequência.
[0050] Como aqui utilizado, "um shRNA" (RNA do tipo grampo de cabelo pequeno) refere-se a uma molécula de RNA que compreende uma região antissenso, uma porção de laço e uma região de senso, em que a região de senso tem nucleotídeos complementares que fa- zem pares base com a região antissenso para formar uma haste com-
posta por duas partes. Após o processamento pós-transcricional, o RNA do tipo grampo de cabelo pequeno é convertido em um RNA de interferência pequeno por um evento de clivagem mediado pela enzi- ma Dicer, que é um membro da família RNase III.
[0051] Um "RNA de interferência pequeno" ou "siRNA", como aqui utilizado, refere-se a qualquer molécula de RNA pequeno que pode inibir ou regular para baixo a expressão de genes pela interferência do RNA ao mediar de uma maneira específica à sequência. O RNA pe- queno pode ter, por exemplo, cerca de 18 a 21 nucleotídeos de com- primento.
[0052] Como aqui utilizado, um "antagomir" refere-se a um RNA sintético pequeno que tem complementaridade a um microRNA alvo específico, opcionalmente com desemparelhamento no sítio de cliva- gem ou uma ou mais modificações base para inibir a clivagem.
[0053] Como aqui utilizado, a frase "processamento pós-transcrici- onal" refere-se ao processamento do mRNA que ocorre após a trans- crição e é mediado, por exemplo, pelas enzima Dicer e/ou Drosha.
[0054] Pela frase "risco de desenvolver a doença" entenda a pro- babilidade relativa que um indivíduo desenvolverá um distúrbio neuro- degenerativo no futuro em comparação a um indivíduo ou a uma popu- lação de controle (por exemplo, um indivíduo ou uma população sau- dável). Aqui são providos os métodos de determinação do risco de um indivíduo de desenvolver uma doença neurodegenerativa no futuro, que incluem a determinação do nível de um ou mais dos microRNAs relacionados nas Tabelas 1-19 e/ou um ou mais dos marcadores in- flamatórios relacionados nas Tabelas 20-21.
[0055] Pela frase "taxa de progressão da doença" entenda uma ou mais dentre a taxa de início dos sintomas de um distúrbio neurodege- nerativo em um indivíduo, a taxa de intensidade crescente (piora) dos sintomas de um distúrbio neurodegenerativo em um indivíduo, a fre-
quência de um ou mais sintomas de um distúrbio neurodegenerativo em um indivíduo, a duração de um ou mais sintomas de um distúrbio neurodegenerativo em um indivíduo ou a longevidade do indivíduo. Por exemplo, uma taxa aumentada de progressão da doença pode in- cluir um ou mais de: uma taxa de início aumentada dos sintomas de um distúrbio neurodegenerativo em um indivíduo, uma frequência au- mentada de um ou mais sintomas de um distúrbio neurodegenerativo em um indivíduo, um aumento na duração de um ou mais sintomas de um distúrbio neurodegenerativo em um indivíduo ou uma diminuição na longevidade de um indivíduo. Os métodos de predição da taxa de progressão da doença em um indivíduo que tem um distúrbio neuro- degenerativo são aqui descritos.
[0056] Pelo termo "purificação" entenda um isolamento parcial de uma substância de seu ambiente natural (por exemplo, remoção parci- al de biomoléculas ou células contaminantes). Por exemplo, um monó- cito (por exemplo, CD14+CD16+ ou CD14+CD16- monócito) pode ser purificado a partir de outros tipos de células presentes em uma amos- tra de sangue periférico (por exemplo, utilizando a classificação de cé- lulas assistida por fluorescência).
[0057] O termo "tratamento" inclui a redução do número de sinto- mas ou a redução da gravidade, duração ou frequência de um ou mais sintomas da doença (por exemplo, uma doença neurodegenerativa) em um indivíduo. O termo "tratamento" também pode incluir a redução do risco de desenvolver um distúrbio neurodegenerativo em um indiví- duo, o retardo do início dos sintomas de um distúrbio neurodegenerati- vo em um indivíduo ou o aumento da longevidade de um indivíduo que tem um distúrbio neurodegenerativo.
[0058] Pelo termo "polímero catiônico" entenda um material poli- mérico que é carregado positivamente a um pH fisiológico (por exem- plo, um pH de cerca de 6,5 a 8,0) que pode condensar os ácidos nu-
cleicos em nanopartículas. Exemplos não limitadores de polímeros ca- tiônicos incluem poli-L-lisina e poli(etilenoimina). Exemplos adicionais de polímeros catiônicos são conhecidos no estado da técnica.
[0059] Pelo termo "lipídeos catiônicos" entenda um lipídeo que tem pelo menos uma carga positiva a um pH fisiológico (por exemplo, um pH de cerca de 6,5 a 8,0) que pode formar um complexo com um áci- do nucleico. Exemplos não limitadores de lipídeos catiônicos incluem 1,2-dioleil-3-trimetilamônio propona (DOTAP), N-metil-4- (dioleil)metilpiridínio e 3 -[N-(N',N' dimetilaminoetano)-carbamoil] co- lesterol. Exemplos adicionais de lipídeos catiônicos são conhecidos no estado da técnica e estão comercialmente disponíveis (por exemplo, LipofectamineTM 2000; Life Technologies Corporation, Carlsbad, Ca).
[0060] Outras definições aparecem no contexto em toda esta des- crição. A menos que definido de outra maneira, todos os termos técni- cos e científicos aqui utilizados têm o mesmo significado que o com- preendido geralmente por um elemento versado na técnica a que per- tence a presente invenção. Os métodos e materiais são aqui descritos para uso na presente invenção; outros métodos apropriados e materi- ais conhecidos no estado da técnica também podem ser utilizados. Os materiais, métodos e exemplos são ilustrativos apenas e não se pres- tam a ser limitadores. Todas as publicações, pedidos de patente, pa- tentes, sequências, entradas no banco de dados e outras referências aqui mencionadas são aqui incorporadas a título de referência em sua totalidade. Em caso de conflito, o presente relatório descritivo, incluin- do suas definições, prevalecerá.
[0061] Outras características e vantagens da invenção ficarão evi- dentes a partir da descrição e das figuras detalhadas seguintes, e das reivindicações. Breve Descrição dos Desenhos
[0062] A figura 1A é um diagrama de vulcão de microRNAs signifi-
cativamente desregulados na microglia de CD39+ em camundongos SODG93A em comparação à expressão dos microRNAs na microglia de CD39+ dos "litermates" não transgênicos em um ponto no tempo pré- sintomático (60 dias) (Pré-sintomático), quando do início dos sintomas (Início) e no estágio final da doença (Estágio Final). O eixo X represen- ta as mudanças na expressão (mudança de ampliação no log2 com base nos valores de ddCT) e o eixo Y mostra a significância estatística da mudança nas probabilidades de log.
[0063] A figura 1B é um diagrama de Venn dos microRNAs signifi- cativamente desregulados na microglia de CD39+ nos camundongos SODG93A em comparação à expressão dos microRNAs na microglia de CD39+ dos "litermates" não transgênicos através de todos os estágios da doença. Os números representam os microRNAs significativamente desregulados em cada estágio da doença.
[0064] A figura 1C é um resumo dos microRNAs significativamente desregulados na microglia de CD39+ nos camundongos SODG93A em comparação à expressão dos microRNAs na microglia de CD39+ dos "litermates" não transgênicos. Estes dados foram validados na PCR TaqMan singleplex.
[0065] A figura 2A é um diagrama de vulcão dos microRNAs signi- ficativamente desregulados nos monócitos de Ly6CHi nos camundon- gos SODG93A em comparação à expressão dos microRNAs nos monó- citos de Ly6CHi dos "litermates" não transgênicos em um ponto no tempo pré-sintomático (60 dias) (Pré-sintomático), quando do início dos sintomas (Início) e no estágio final da doença (Estágio Final). O eixo X representa as mudanças na expressão (mudança de ampliação de log2 com base nos valores de ddCT) e o eixo Y mostra a significân- cia estatística da mudança nas probabilidades de log.
[0066] A figura 2B é um diagrama de Venn dos microRNAs signifi- cativamente desregulados nos monócitos de Ly6CHi nos camundongos
SODG93A em comparação à expressão dos microRNAs nos monócitos de Ly6CHi dos "litermates" não transgênicos através de todos os está- gios da doença (pré-sintomático, início dos sintomas e estágio final da doença). Os números representam os microRNAs significativamente desregulados em cada estágio da doença.
[0067] A figura 2C é um resumo dos microRNAs significativamente desregulados nos monócitos de Ly6CHi nos camundongos SODG93A em comparação à expressão dos microRNAs nos monócitos de Ly6CHi dos "litermates" não transgênicos. Estes dados foram validados na PCR TaqMan singleplex.
[0068] A figura 3A é um diagrama de vulcão dos microRNAs signi- ficativamente desregulados nos monócitos de Ly6CLow nos camundon- gos SODG93A em comparação à expressão dos microRNAs nos monó- citos de Ly6CLow dos "litermates" não transgênicos (em um ponto no tempo pré-sintomático de 60 dias), quando do início dos sintomas (Iní- cio) e no estágio final da doença (Estágio Final). O eixo X representa as mudanças na expressão (mudança de ampliação de log2 com base nos valores de ddCT) e o eixo Y mostra a significância estatística da mudança nas probabilidades de log.
[0069] A figura 3B é um diagrama de Venn dos microRNAs signifi- cativamente desregulados nos monócitos de Ly6CLow nos camundon- gos SODG93A em comparação à expressão dos microRNAs nos monó- citos de Ly6CLow dos "litermates" não transgênicos através de todos os estágios da doença. Os números representam os microRNAs significa- tivamente desregulados em cada estágio da doença.
[0070] A figura 3C é um resumo de microRNAs significativamente desregulados nos monócitos de Ly6CLow nos camundongos SODG93A em comparação à expressão dos microRNAs nos monócitos de Ly6CLow dos "litermates" não transgênicos. Estes dados foram valida- dos na PCR TaqMan singleplex.
[0071] A figura 4 é um gráfico e uma tabela que mostram os resul- tados da análise do trajeto Ingenuity dos 32 microRNAs desregulados nos monócitos de Ly6CHi (em comparação aos controles de "literma- tes" não transgênicos) através de todos os estágios da doença nos camundongos SOD1. O gráfico mostra os padrões observados nas doenças esqueletais, doenças musculares e distúrbios miopáticos.
[0072] A figura 5 é um mapa térmico que mostra a determinação do perfil dos CD14+CD16- monócitos derivados do sangue da expres- são nCounter para 664 microRNAs na ALS esporádica (8 indivíduos) e na esclerose múltipla recorrente-remitente (8 indivíduos) em compara- ção à expressão dos microRNAs nos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis (8 indivíduos). O mapa térmico mostra os resulta- dos da análise de variância (ANOVA) utilizando o teste post hoc de Dunnett (P<0,01). Os microRNAs regulados para cima ou regulados para baixo nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS (em comparação à expressão destes microRNAs nos CD14+CD16- monó- citos dos controles saudáveis) são indicados. Cada fileira do mapa térmico representa um gene individual e cada coluna, um indivíduo.
[0073] A figura 6 é um mapa térmico que mostra a determinação do perfil dos CD14+CD16- monócitos derivados do sangue da expres- são nCounter para 664 microRNAs na ALS esporádica (8 indivíduos) e na esclerose múltipla recorrente-remitente (8 indivíduos) em comparação à expressão destes microRNAs nos CD14+CD16- monócitos dos contro- les saudáveis (8 indivíduos). O mapa térmico mostra os resultados do teste ANOVA post hoc utilizando Dunnett (P<0,01). Os microRNAs re- gulados para cima ou regulados para baixo nos CD14+CD16- monóci- tos dos indivíduos com MS (em comparação à expressão dos microR- NAs nos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis) são indica- dos. Cada fileira do mapa térmico representa um gene individual e ca- da coluna, um indivíduo.
[0074] A figura 7A é um diagrama de Venn dos microRNAs desre- gulados (regulados para cima ou regulados para baixo) exclusivos ou similares nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS e com MS em comparação à expressão dos microRNAs nos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis.
[0075] A figura 7B é um diagrama de vulcão que mostra os mi- croRNAs significativamente desregulados nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS em comparação à expressão dos microRNAs nos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis.
[0076] A figura 7C é um diagrama de vulcão que mostra os mi- croRNAs significativamente desregulados nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com MS em comparação à expressão dos microRNAs nos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis.
[0077] A figura 8 é um resumo dos microRNAs significativamente desregulados nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS e com MS em comparação à expressão dos microRNAs nos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis. As barras mostram que a expres- são relativa dos microRNAs desregulados nos CD14+CD16- monóci- tos dos indivíduos com ALS e com MS em comparação à expressão dos microRNAs nos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis.
[0078] A figura 9 é um conjunto de seis gráficos que mostram a expressão de seis microRNAs diferentes nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos saudáveis (8 indivíduos) e dos indivíduos que têm ALS (11 indivíduos) (como determinado pela PCR em tempo real). Um teste T de duas telhas de Mann-Whitney foi utilizado para calcular os valo- res de P (*, P<0,05; **, P<0,01; ***, P<0,001).
[0079] A figura 10A são dois gráficos que mostram o eclassifica- ção clínico (eclassificação da capacidade vital forçada (FVC) e Faixa de Avaliação Funcional (FRS)) de oito pacientes diferentes com ALS. Uma comparação da expressão do microRNA nos CD14+CD16- mo-
nócitos destes oito pacientes com a expressão do microRNA nos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis e dos indivíduos com MS é mostrada na figura 10C.
[0080] A figura 10B é uma lista dos oito pacientes diferentes com ALS descritos nas figuras 10A e 10C.
[0081] A figura 10C são vinte gráficos que mostram a expressão de vinte microRNAs regulados para cima nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS esporádica (8 indivíduos), dos indivíduos sau- dáveis e dos indivíduos que têm MS (determinada utilizando a PCR em tempo real). Um teste T de duas telhas de Mann-Whitney foi utili- zado para calcular os valores de P.
[0082] A figura 11 são quatro gráficos que mostram a análise da PCR em tempo real da expressão de quatro microRNAs regulados pa- ra cima nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS esporá- dica (n=11) em comparação aos controles saudáveis (n=8) e aos indi- víduos com MS (n=8). Os dados mostrados foram gerados utilizando ANOVA de senso único e o teste de comparação múltiplo de Dunett (***, p<0,001).
[0083] A figura 12A são dois gráficos que mostram o eclassifica- ção clínico (eclassificação da capacidade vital forçada (FVC) e a Faixa de Avaliação Funcional (FRS)) de oito pacientes diferentes com ALS. Uma comparação da expressão do microRNA nos CD14+CD16- mo- nócitos destes oito pacientes com a expressão do microRNA nos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis e dos indivíduos com MS é mostrada na figura 10C.
[0084] A figura 12B é uma lista dos oito pacientes diferentes com ALS descritos nas figuras 12A e 12C.
[0085] A figura 12C são vinte gráficos que mostram a expressão de vinte microRNAs regulados para baixo nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS esporádica em comparação aos indivíduos saudáveis e aos indivíduos que têm MS recorrente-remitente (MS-RR) (determinada utilizando a PCR em tempo real). Um teste T de duas telhas de Mann-Whitney foi utilizado para calcular os valores de P (*, P<0,05; **, P<0,01; ***, P<0,001).
[0086] A figura 13 são oito gráficos que mostram a expressão de oito microRNAs regulados para cima nos CD14+CD16- monócitos de ALS esporádica e de MS-RR em comparação aos indivíduos saudá- veis, (8 indivíduos em cada grupo) (determinada utilizando a PCR em tempo real). Os dados mostrados foram gerados utilizando ANOVA de senso único e o teste de comparação múltiplo de Dunett (**, P<0,01; ***, p<0,001).
[0087] A figura 14 são cinco gráficos diferentes que mostram a ex- pressão de cinco microRNAs regulados para cima nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com MS-RR em comparação aos indivíduos saudáveis e aos indivíduos que têm ALS (8 indivíduos) (determinada utilizando a PCR em tempo real). Um teste T de duas telhas de Mann- Whitney foi utilizado para calcular os valores de P (*, P<0,05; **, P<0,01; ***, P<0,001).
[0088] A figura 15 são cinco gráficos que mostram a expressão de cinco microRNAs regulados para baixo nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com MS-RR em comparação aos indivíduos saudáveis e aos indivíduos que têm ALS esporádica (determinada pela PCR em tempo real). Um teste T de duas telhas de Mann-Whitney foi utilizado para calcular os valores de P (*, P<0,05).
[0089] A figura 16 são seis gráficos que mostram a expressão de seis microRNAs regulados para cima no fluido cerebrospinal (CSF) dos indivíduos saudáveis, dos indivíduos com ALS familiar (n=5) e dos in- divíduos com ALS esporádica (n=10). Os dados foram analisados utili- zando ANOVA com teste de comparação múltiplo de Bonfferoni. *, p<0,05; **, p<0,01; e ***, p<0,001.
[0090] A figura 17 é um mapa térmico que mostra os perfis de ex- pressão nCounter de 179 genes relacionados à inflamação ("genes do marcador inflamatório") nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS (n=8) e dos indivíduos com MS (n=11) em comparação aos níveis destes genes do marcador inflamatório nos CD14+CD16- mo- nócitos dos controles saudáveis (n=10). A análise de dados foi execu- tada utilizando ANOVA com o teste post hoc de Dunnett (p<0,01). Ca- da fileira do mapa térmico representa um gene individual e cada colu- na representa um indivíduo.
[0091] A figura 18A são dois diagramas de vulcão que mostram os genes do marcador inflamatório significativamente desregulados nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS (gráfico à esquerda) e dos indivíduos com MS (gráfico à direita) em comparação ao nível dos genes do marcador inflamatório nos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis.
[0092] A figura 18B é um resumo dos genes do marcador inflama- tório significativamente desregulados nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS e com MS em comparação ao nível dos genes do marcador inflamatório nos CD14+CD16- monócitos dos controles sau- dáveis. As barras mostram a expressão relativa dos genes do marca- dor inflamatório desregulados nos CD14+CD16- monócitos dos indiví- duos com ALS e com MS em comparação à expressão destes genes nos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis.
[0093] A figura 19 são oito gráficos que mostram a expressão de oito microRNAs diferentes nos CD14+CD16+ monócitos dos controles saudáveis (n=8) e dos indivíduos com ALS (n=11) (determinada utili- zando a PCR em tempo real). Os dados foram analisados utilizando o teste T de duas telhas de Mann-Whitney (*, P<0,05).
[0094] A figura 20A é um mapa térmico que mostra os perfis de expressão nCounter dos microRNAs nos CD14+CD16+ monócitos dos indivíduos com ALS (n=8) e dos indivíduos com MS (n=8) em compa- ração à expressão destes microRNAs nos CD14+CD16+ monócitos dos controles saudáveis (n=8). A análise de dados foi executada utili- zando ANOVA com o teste post hoc de Dunnett (p<0,01). Cada fileira do mapa térmico representa um gene individual e cada coluna repre- senta um indivíduo. Os microRNAs regulados para cima ou regulados para baixo nos CD14+CD16+ monócitos dos indivíduos com ALS rela- tivos aos CD14+CD16+ monócitos dos indivíduos saudáveis são indi- cados.
[0095] A figura 20B é um mapa térmico que mostra os perfis de expressão nCounter dos microRNAs nos CD14+CD16+ monócitos dos indivíduos com ALS (n=8) e dos indivíduos com MS (n=8) em compa- ração à expressão dos microRNAs nos CD14+CD16+ monócitos dos controles saudáveis (n=8). A análise de dados foi executada utilizando ANOVA com o teste post hoc de Dunnett (p<0,01). Cada fileira do ma- pa térmico representa um gene individual e cada coluna representa um indivíduo. Os microRNAs regulados para cima ou regulados para baixo nos CD14+CD16+ monócitos dos indivíduos com MS relativos à ex- pressão dos microRNAs nos CD14+CD16+ monócitos dos indivíduos saudáveis são indicados.
[0096] A figura 20C é um resumo dos microRNAs significativamen- te desregulados nos CD14+CD16+ monócitos nos indivíduos com ALS e com MS em comparação à expressão dos microRNAs nos CD14+CD16+ monócitos dos controles saudáveis. As barras mostram a expressão relativa dos microRNAs desregulados nos CD14+CD16+ monócitos dos indivíduos com ALS e com MS em comparação à ex- pressão dos microRNAs nos CD14+CD16+ monócitos nos controles saudáveis.
[0097] A figura 21A são perfis de expressão nCounter de 179 ge- nes do marcador inflamatório em subconjuntos de monócitos Ly6CHi derivados do baço de camundongos SOD1G93A comparados aos mes- mos "litermates" não transgênicos das células (Tg) no período pré- sintomático (60d), no início (definido pela perda de peso corpóreo) e no estágio final da doença. Um mapa térmico de ANOVA com os resul- tados do teste de post hoc de Dunett (P<0,01) que mostram os genes com níveis de transcrição alterados pelo menos duas vezes é mostra- do. Cada fileira do mapa térmico representa um gene individual e cada coluna um grupo individual em triplicatas biológicas (n=3 arranjos para cada grupo de um grupo de 4-5 camundongos em cada ponto no tem- po). As replicas não transgênicas em cada estágio da doença foram esfaceladas e os genes foram aglomerados hierarquicamente. O nível de expressão de genes foi normalizado contra a média geométrica de seis genes das "tarefas domésticas" (CLTC, GAPDH, GUSB, HPRT1, PGK1 e TUBB5).
[0098] A figura 21B são dados do perfil da expressão nCounter que mostram os genes do marcador inflamatório que são significativa- mente regulados para baixo em subconjuntos de monócitos Ly6CHi de- rivados do baço de camundongos SOD1G93A comparados às mesmas células nos "litermates" (Tg) não transgênicos nos períodos pré- sintomático (60d), início (definido pela perda de peso corpóreo) e es- tágio final da doença.
[0099] A figura 21C é uma lista das redes biológicas principais ati- vadas nos monócitos Ly6CHi derivados do baço um mês antes do iní- cio da doença em camundongos SOD1G93A.
[00100] A figura 21D mostra os dados do perfil da expressão nCounter dos genes regulados para cima na microglia de CD39+ deri- vada do cordão espinal dos camundongos SOD1G93A comparados às mesmas células dos "litermates" não transgênicos.
[00101] A figura 21E mostra os dados do perfil da expressão nCounter dos genes regulados para baixo na microglia de CD39+ deri-
vada do cordão espinal dos camundongos SOD1G93A comparados às mesmas células dos "litermates" não transgênicos.
[00102] A figura 21F é uma lista dos trajetos biológicos principais ativados na microglia de CD39+ derivada do cordão espinal dos ca- mundongos SOD1 no início da doença
[00103] A figura 21G é uma análise comparativa dos genes signifi- cativamente regulados para cima na microglia de CD39+ do cordão espinal dos camundongos SOD1 no início versus a microglia de CD39+ isolada do cérebro dos mesmos camundongos SOD1.
[00104] A figura 22A é um perfil da expressão nCounter de 184 ge- nes relacionados à inflamação nos CD14+CD16- monócitos do sangue dos indivíduos com ALS esporádica (n=11) e com MS (n=8) em com- paração aos controles saudáveis (n=10).
[00105] A figura 22B é um gráfico que mostra as diferenças de ve- zes na expressão dos genes significativamente desregulados nos indi- víduos com ALS esporádica e com MS em comparação aos controles saudáveis. O nível de expressão de genes foi normalizado contra a média geométrica de 6 genes das tarefas domésticas de referência interna (CLTC, GAPDH, GUSB, PGK1 e TUBB5).
[00106] A figura 22C é um gráfico que mostra a análise dos compo- nentes principais (PCA) dos genes desregulados identificados entre os indivíduos com ALS esporádica e os indivíduos com MS com distribui- ção de genes espacial.
[00107] A figura 23A é um perfil da expressão nCounter de CD14+ CD16- monócitos classificados do sangue para 511 genes imunes e 184 genes relacionados à inflamação na ALS esporádica (10 indiví- duos) e na ALS de SOD1 familiar (4 indivíduos) em comparação aos controles saudáveis (10 indivíduos). O perfil (mapa térmico) é uma a- glomeração hierárquica não supervisionada (correlação de Pearson) que mostra os genes significativamente desregulados (teste não pa-
ramétrico de Kruskal-Wallis; significância com base na taxa de desco- berta falsa (FDR) determinada pelo método de Benjamini-Hochberg; limite de FDR selecionado: 0,05; P<0,01). Cada fileira do mapa térmico representa um gene individual e cada coluna, um indivíduo.
[00108] A figura 23B é um gráfico que mostra as diferenças de ve- zes dos genes significativamente desregulados nos CD14+CD16- mo- nócitos classificados do sangue de ALC esporádica e dos indivíduos com ALS familiar versus os controles saudáveis. O nível de expressão de genes foi normalizado contra a média geométrica de 15 genes das tarefas domésticas de referência interna (ABCF1, ALAS1, EEF1G, G6PD, GAPDH, GUSB, HPRT1, OAZ1, POLR1B, POLR2A, PPIA, R- PL19, DSHA, TBP e TUBB).
[00109] A figura 23C é um gráfico da análise de PCA dos genes desregulados identificados nos CD14+CD16- monócitos classificados do sangue de ALS esporádica e dos indivíduos com ALS familiar ver- sus os controles saudáveis com distribuição de genes espacial.
[00110] A figura 24 é um conjunto de oito gráficos que mostram a validação da PCR em tempo real de oito genes que eram os mais sig- nificativamente desregulados nos CD14+CD16- monócitos classifica- dos do sangue dos indivíduos com ALS familiar e/ou esporádica com- parados aos CD14+CD16- monócitos classificados do sangue dos controles saudáveis. A expressão relativa em ALS esporádica e em ALS familiar versus os controles saudáveis foi calculada utilizando o método Ct comparativo (2- Ct). O nível de expressão de genes foi normalizado contra a média geométrica de três genes das tarefas do- mésticas (GAPDH, TUBB e GRB2). As reações em cadeia de polime- rase foram executadas em duplicata para cada indivíduo. Os gráficos representam a análise de variância de senso único (ANOVA) e o teste de comparação múltiplo de Dunett dos genes significativamente des- regulados nos indivíduos com ALS.
[00111] A figura 25 é um gráfico da análise de filtro alvo Ingenuity que mostra as dez interações superiores entre miRNA-mRNA nos CD14+CD16- monócitos do sangue dos indivíduos com ALS com base nos miRNAs e mRNAs significativamente desregulados identificados nos CD14+CD16- monócitos do sangue dos indivíduos com ALS.
[00112] A figura 26 é uma tabela dos resultados da análise alvo entre microRNA-mRNA executada nos dados recolhidos dos CD14+CD16- monócitos do sangue dos indivíduos com ALS (IPA; Ingenuity). Os re- sultados mostram 32 miRNAs que alvejam 27 mRNAs.
[00113] A figura 27 é um gráfico que descreve as interações entre microRNA-mRNA nos CD14+CD16- monócitos classificados do sangue em ALS. O gráfico descreve os resultados para o miRNA significativa- mente desregulado e os genes imunorrelacionados nos CD14+CD16- monócitos classificados do sangue dos indivíduos com ALS. Um total de 32 miRNAs que alvejam 27 mRNAs é mostrado.
[00114] A figura 28 são dois gráficos que mostram a distribuição das interações aleatórias possíveis entre 1000 pares de miRNA-mRNA aleatórios e não regulados em comparação aos pares de miRNA- mRNA putativos observados em 41 miRNAs altamente expressos não regulados e aos 47 genes desregulados observados nos monócitos esplênicos de Lys6CHi dos camundongos SOD1 (figura 29A) e 64 miRNAs altamente expressos não regulados e 59 genes desregulados observados nos CD14+CD16- monócitos periféricos do sangue dos indivíduos com ALS (figura 28B) (Targetscan 4.1).
[00115] A figura 29 é uma tabela que mostra os 20 fatores de trans- crição e genes alvo superiores desregulados nos CD14+CD16- monó- citos classificados do sangue dos indivíduos com ALS (determinados utilizando a análise de trajeto da GeneGo) e um gráfico que mostra o fator de transcrição da proteína de especificidade-1 (SP1) e seus ge- nes alvejados nos CD14+CD16- monócitos classificados do sangue nos indivíduos com ALS.
[00116] A figura 30 é um gráfico da análise de Kaplan-Meir da pro- babilidade de sobrevivência para os camundongos SOD1/miR-155-/- e SOD1/miR-155+/-. Comparação do teste F de Mantel-Cox entre os gru- pos de camundongos SOD1/miR-155-/- contra SOD1/miR-155+/- (P<0,0001).
[00117] A figura 31 é um gráfico da análise de tempo para evento para o início neurológico da doença (eclassificação neurológico de gravidade 2). O início da doença foi significativamente atrasado (P<0,0001) nos camundongos SOD1/miR-155-/- em comparação aos camundongos SOD1/miR-155+/-.
[00118] A figura 32 é um gráfico do desempenho de barra giratória dos camundongos SOD1/miR-155-/- e SOD1/miR-155+/- como uma função da idade. **P<0,01; ***P<0,001; pelo teste ANOVA fatorial e post hoc LSD da Fisher.
[00119] A figura 33 é um gráfico da perda de peso dos camundon- gos SOD1/miR-155-/- e SOD1/miR-155+/-. A análise estatística foi exe- cutada utilizando ANOVA de senso duplo, teste post hoc de Bonferri. ***P<0,001.
[00120] A figura 34 é um conjunto de dois gráficos que mostram a duração de uma fase inicial da doença (do início a uma perda de peso de 5%) (gráfico à esquerda) e a duração de uma fase posterior da do- ença (da perda de peso de 5% ao estágio final) para os camundongos SOD1/miR-155-/- e SOD1/miR-155+/-.
[00121] A figura 35A mostra os dados da análise da classificação celular ativada por fluorescência (FACS) das células mononucleares derivadas do cordão espinal tingidas com 4D4 (microglia residente) e CD11b (células mieloides) em camundongos do tipo selvagem, SOD1/miR155+/+, SOD1/miR155-/+ e SOD1/miR155-/-.
[00122] A figura 35B mostra o número absoluto de microglia (4D4 positiva) e das células de monócito (CD11b positivas) por cordão espinal nos camundongos do tipo selvagem, SOD1/miR155+/+, SOD1/miR155-/+ e SOD1/miR155-/-.
[00123] A figura 36 é um conjunto de quatro mapa térmicos que mostram a expressão de genes relacionados à inflamação na microglia do cordão espinal e nos monócitos esplênicos de Ly6CHi nos camun- dongos do tipo selvagem, SOD1/miR155-/+ e SOD1/miR155-/-. Os ma- pa térmicos etiquetados (a) são de animais no estágio final. (Observe que os camundongos SOD1/miR155-/- são ainda viáveis e se reprodu- zindo no fim do estudo, sendo que os camundongos SOD1/miR-/+ ex- perimentaram um início dos sintomas (estágio final)). Todos os ca- mundongos são uma base de machos C57/BI6-SOD1. Os mapa térmi- cos etiquetados (b) indicam os genes significativamente afetados por miR155 nos camundongos SOD1.
[00124] A figura 37 são os dados do perfil da expressão nCounter que mostram a expressão de diversos microRNAs de camundongo em subconjuntos de monócitos Ly6CHi derivados do baço dos camundon- gos do tipo selvagem, SOD1/miR155-/+ e SOD1/miR155-/-.
[00125] A figura 38 é um mapa térmico e gráficos de barra que mostram a determinação do perfil da expressão nCounter dos CD14+ CD16- monócitos derivados do sangue para os microRNAs na ALS esporádica (8 indivíduos) e na esclerose múltipla recorrente-remitente (8 indivíduos) em comparação à expressão dos microRNAs nos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis (8 indivíduos). O mapa térmico mostra os resultados da análise de variância (ANOVA) utilizando o teste post hoc de Dunnett (P<0,01). Os microRNAs regu- lados para cima ou regulados para baixo nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS (em comparação à expressão destes microR- NAs nos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis) são indica- dos. Cada fileira do mapa térmico representa um gene individual e ca-
da coluna, um indivíduo. Descrição Detalhada da Invenção
[00126] A invenção se baseia, pelo menos em parte, na verificação que os microRNAs específicos e os marcadores inflamatórios são des- regulados nos CD14+CD16- monócitos e/ou nos CD14+CD16+ monó- citos (por exemplo, monócitos periféricos ou derivados do sangue) dos pacientes que têm uma doença neurodegenerativa, e que os microR- NAs específicos estão presentes em níveis aumentados ou diminuídos no fluido cerebrospinal dos pacientes que têm um distúrbio neurode- generativo (por exemplo, ALS (por exemplo, ALS esporádica e ALS familiar) e MS) em comparação aos indivíduos saudáveis. A invenção se baseia também na verificação que o hsa-miR-155 desempenha um papel significativo no desenvolvimento da doença em um modelo de camundongo de ALS. Em vista desta verificação, os métodos de diag- nóstico de um distúrbio neurodegenerativo, identificação de um indiví- duo com risco (por exemplo, com risco aumentado ou risco diminuído) de desenvolver um distúrbio neurodegenerativo, predição da taxa de progressão da doença em um indivíduo que tem um distúrbio neuro- degenerativo, seleção de um indivíduo para o tratamento de um dis- túrbio neurodegenerativo, seleção de um tratamento para um indivíduo que tem um distúrbio neurológico, determinação da eficácia do trata- mento de um distúrbio neurodegenerativo e seleção de um indivíduo para a participação em um estudo clínico são aqui providos. Estes mé- todos incluem a medição de um nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10) microRNAs relacionados em uma ou mais das Tabelas 1-19 e/ou um ou mais marcadores inflamató- rios relacionados nas Tabelas 20-21.
[00127] Também são providos os métodos de tratamento de um distúrbio neurodegenerativo (por exemplo, ALS ou MS) que incluem a administração a um indivíduo de um agente (por exemplo, um ácido nucleico) que diminui o nível ou a atividade de um ou mais dos mi- croRNAs relacionados nas Tabelas 1, 3, 5, 7, 9, 11, 12, 14, 16 ou 18 (por exemplo, hsa-miR-155), e/ou aumenta o nível ou a atividade de um ou mais dos microRNAs relacionados nas Tabelas 2, 4, 6, 8, 10, 13, 15, 17 ou 19. Também são providos os métodos de tratamento de um distúrbio neurológico (por exemplo, ALS ou MS) que incluem a administração a um indivíduo de um agente (por exemplo, um ácido nucleico) que diminui a expressão (por exemplo, proteína ou mRNA) e/ou a atividade de um ou mais dos marcadores inflamatórios relacio- nados na Tabela 21 e/ou aumenta a expressão (por exemplo, proteína ou mRNA) e/ou a atividade de um ou mais dos genes relacionados na Tabela 20.
[00128] Também são providos os ácidos nucleicos que contêm uma sequência complementar a uma sequência presente em qualquer um dos microRNAs relacionados nas Tabelas 1-19 ou a uma sequência presente em um mRNA que codifica qualquer um dos genes relacio- nados nas Tabelas 20 e 21 (por exemplo, primer ou sonda). Também são providos os ácidos nucleicos que contêm uma sequência que é complementar a uma sequência presente em qualquer um dos mi- croRNAs relacionados nas Tabelas 1, 3, 5, 7, 9, 11, 12, 14, 16 ou 18 (o microRNA alvo) ou uma sequência presente em um mRNA codificado por qualquer um dos genes relacionados na Tabela 21 (o mRNA alvo), que diminuem a expressão ou a atividade do microRNA alvo ou do mRNA alvo (por exemplo, um RNA inibidor, por exemplo, qualquer um dos ácidos nucleicos inibidores aqui descritos). São providas também as composições que contêm um ácido nucleico que inclui a sequência de qualquer um dos microRNAs relacionados nas Tabelas 2, 4, 6, 8, 10, 13, 15, 17 e 19 (o microRNA alvo) ou uma sequência presente em um mRNA codificado por qualquer um dos genes relacionados na Ta- bela 20 (o mRNA alvo), que aumenta a expressão ou a atividade do microRNA alvo ou do mRNA alvo. Também são incluídas as composi- ções que contêm pelo menos um anticorpo que se liga especificamen- te a qualquer uma das proteínas relacionadas na Tabela 20 e na Tabe- la 21. Também são incluídas as composições que contêm pelo menos uma proteína relacionada na Tabela 20 e na Tabela 21. Também são providos os kits que contêm um ou mais ácidos nucleicos, proteínas ou anticorpos acima (em qualquer combinação). Distúrbios Neurodegenerativos
[00129] Os distúrbios neurodegenerativos são uma classe de doen- ças neurológicas que são caracterizadas pela perda progressiva da estrutura e função dos neurônios e morte neuronal da célula. A infla- mação foi implicada por seu papel em diversos distúrbios neurodege- nerativos. A perda progressiva dos neurônios motores e sensoriais e a capacidade da mente de relacionar informações sensoriais a um obje- to externo é afetada em tipos diferentes de distúrbios neurodegenera- tivos. Exemplos não limitadores de distúrbios neurodegenerativos in- cluem mal de Parkinson, mal de Alzheimer, mal de Huntington, escle- rose lateral amiotrófica (ALS, por exemplo, ALS familiar e ALS esporá- dica) e esclerose múltipla (MS).
[00130] Um profissional de cuidados com a saúde pode diagnosti- car um indivíduo como tendo um distúrbio neurodegenerativo pela ava- liação de um ou mais sintomas de um distúrbio neurodegenerativo no indivíduo. Sintomas não limitadores de um distúrbio neurodegenerativo em um indivíduo incluem dificuldade de levantar a parte dianteira do pé e os dedos do pé; fraqueza nos braços, pernas, pés ou tornozelos; fraqueza ou falta de jeito com as mãos; fala mal-articulada; dificuldade para engolir; câimbras; contração involuntária nos braços, ombros e língua; dificuldade para mastigar; dificuldade para respirar; paralisia muscular; perda parcial ou completa da visão; visão dupla; formiga- mento ou dor em partes do corpo; sensações de choque elétrico que ocorrem com movimentos da cabeça; tremor; andar instável; fadiga; vertigem; perda de memória; desorientação; má interpretação das re- lações espaciais; dificuldade de leitura ou escrita; dificuldade para se concentrar e pensar; dificuldade para fazer julgamentos e tomar deci- sões; dificuldade para planejar e executar tarefas familiares; depres- são; ansiedade; afastamento social; oscilações de humor; irritabilida- de; agressividade; mudanças nos hábitos de sono; sonambulismo; demência; perda de movimentos automáticos; postura e equilíbrio pre- judicados; músculos rígidos; bradicinesia; movimentos oculares lentos ou anormais; movimentos solavancos ou contorções involuntários (co- reia); contratura involuntária e sustentada dos músculos (distonia); fal- ta de flexibilidade; falta de controle do impulso; e alterações no apetite. Um profissional de cuidados com a saúde também pode basear seu diagnóstico, em parte, no histórico familiar do indivíduo com um distúr- bio neurodegenerativo. Um profissional de cuidados com a saúde pode diagnosticar um indivíduo como tendo um distúrbio neurodegenerativo quando do comparecimento de um indivíduo a uma instalação de cui- dados com a saúde (por exemplo, uma clínica ou um hospital). Em al- guns casos, um profissional de cuidados com a saúde pode diagnosti- car um indivíduo como tendo um distúrbio neurodegenerativo quando o indivíduo é admitido em uma instalação de cuidados assistida. Tipi- camente, um médico diagnostica um distúrbio neurodegenerativo em um indivíduo após a apresentação de um ou mais sintomas.
[00131] Aqui são providos os métodos adicionais para diagnosticar um distúrbio neurodegenerativo em um indivíduo (por exemplo, um indivíduo que apresenta um ou mais sintomas de um distúrbio neuro- degenerativo ou um indivíduo que não apresenta um sintoma de um distúrbio neurodegenerativo (por exemplo, um indivíduo não diagnosti- cado e/ou assintomático). Também são aqui providos os métodos prognósticos e os métodos de tratamento de um distúrbio neurodege-
nerativo em um indivíduo (por exemplo, métodos de diminuição da ta- xa de início ou da progressão dos sintomas (por exemplo, ataxia) de um distúrbio neurodegenerativo em um indivíduo). Marcadores
[00132] Qualquer combinação de um ou mais dos marcadores aqui descritos pode ser utilizada em qualquer um dos métodos aqui descri- tos, por exemplo, utilizada nos métodos de diagnóstico de um distúrbio neurodegenerativo em um indivíduo, identificação de um indivíduo com risco (por exemplo, com risco aumentado ou diminuído) de desenvol- ver um distúrbio neurodegenerativo, predição da taxa de progressão da doença em um indivíduo que tem um distúrbio neurodegenerativo, seleção de um indivíduo para o tratamento de um distúrbio neurode- generativo, determinação da eficácia do tratamento em um indivíduo que tem um distúrbio neurodegenerativo ou seleção de um indivíduo para a participação em um estudo clínico.
[00133] Os marcadores de MicroRNA aumentados nos monócitos (CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócitos) ou no CSF nos indivíduos que têm um distúrbio neurodegenerativo em relação aos controles saudáveis (CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócitos, ou o CSF em controles saudáveis) são relacionados na Tabela 1. Tabela 1. Lista dos microRNAs aumentados nos CD14+CD16- monóci- tos, CD14+CD16- monócitos ou no CSF dos pacientes que têm distúr- bios neurodegenerativos comparados aos controles saudáveis MiRNA LSequência de MiRNA Sequência de miRNA do precursor maduro hsa-miR-19b gugcaaauccaugcaaaacuga CACUGUUCUAUGGUUAGUUUUGCAGGUU (SEQ ID NO.: 1) UGCAUCCAGCUGUGUGAUAUUCUGCUGU ugugcaaauccaugcaaaacu- GCAAAUCCAUGCAAAACUGACUGUGGUA- ga (SEQ ID NO.: 2) GUG (SEQ ID NO.: 3)
ACAUUGCUACUUACAAUUAGUUUUGCAGG
UUUGCAUUUCAGCGUAUAUAUGUAUAUGU GGCUGUGCAAAUCCAUGCAAAACUGAUU- GUGAUAAUGU (SEQ ID NO.: 4)
MiRNA LSequência de MiRNA Sequência de miRNA do precursor maduro hsa-miR- uaaagugcugacagugcagau CCUGCCGGGGCUAAAGUGCUGACAGUGC 106b (SEQ ID NO.: 5) AGAUAGUGGUCCUCUCCGUGCUACCGCA
CUGUGGGUACUUGCUGCUCCAGCAGG (SEQ ID NO.:: 6) hsa-miR-30b uguaaacauccuacacucagcu ACCAAGUUUCAGUUCAUGUAAACAUCCUA (SEQ ID NO.: 7) CACUCAGCUGUAAUACAUGGAUUGGCUG GGAGGUGGAUGUUUACUUCAGCUGA- CUUGGA (SEQ ID NO.: 8) hsa-miR-21 uagcuuaucagacugauguuga UGUCGGGUAGCUUAUCAGACUGAUGUUGA (SEQ ID NO.: 9) CUGUUGAAUCUCAUGGCAACACCAGUC- GAUGGGCUGUCUGACA (SEQ ID NO.: 10) hsa-miR- cauaaaguagaaagcacuacu GACAGUGCAGUCACCCAUAAAGUAGAAAG 142-5p (SEQ ID NO.: 11) CACUACUAACAGCACUGGAGGGUGUAGU GUUUCCUACUUUAUGGAUGAGUGUACU- GUG (SEQ ID NO.: 12) hsa-miR-27a uucacaguggcuaaguuccgc CUGAGGAGCAGGGCUUAGCUGCUUGUGA (SEQ ID NO.: 12) GCAGGGUCCACACCAAGUCGUGUUCACA GUGGCUAAGUUCCGCCCCCCAG (SEQ ID NO.: 13) hsa-miR-16 uagcagcacguaaauauuggcg GUCAGCAGUGCCUUAGCAGCACGUAAAUA (SEQ ID NO.: 14) UUGGCGUUAAGAUUCUAAAAUUAUCUCCA uagcagcacguaaauauuggcg GUAUUAACUGUGCUGCUGAAGUAAG- (SEQ ID NO.: 15) GUUGAC (SEQ ID NO.: 16)
GUUCCACUCUAGCAGCACGUAAAUAUUGG
CGUAGUGAAAUAUAUAUUAAACACCAAUA UUACUGUGCUGCUUUAGUGUGAC (SEQ ID NO.: 17) hsa-miR- uuauaauacaaccugauaagug UACAUCGGCCAUUAUAAUACAACCUGAUA 374a (SEQ ID NO.: 18) AGUGUUAUAGCACUUAUCAGAUUGUAUU- GUAAUUGUCUGUGUA (SEQ ID NO.: 19) hsa-miR- auauaauacaaccugcuaagug ACUCGGAUGGAUAUAAUACAACCUGCUAAG 374b (SEQ ID NO.: 20) UGUCCUAGCACUUAGCAGGUUGUAUUAU- CAUUGUCCGUGUCU (SEQ ID NO.: 21) hsa-miR-101 uacaguacugugauaacugaa UGCCCUGGCUCAGUUAUCACAGUGCUGAU (SEQ ID NO.: 22) GCUGUCUAUUCUAAAGGUACAGUACUGUG uacaguacugugauaacugaa AUAACUGAAGGAUGGCA (SEQ ID NO.: 24) (SEQ ID NO.: 23) ACUGUCCUUUUUCGGUUAUCAUGGUACC
GAUGCUGUAUAUCUGAAAGGUACAGUACU GUGAUAACUGAAGAAUGGUGGU (SEQ ID
MiRNA LSequência de MiRNA Sequência de miRNA do precursor maduro NO.: 25) hsa-miR-340 uuauaaagcaaugagacugauu UUGUACCUGGUGUGAUUAUAAAGCAAUGA (SEQ ID NO.: 26) GACUGAUUGUCAUAUGUCGUUUGUGGGA UCCGUCUCAGUUACUUUAUAGCCAUAC- CUGGUAUCUUA (SEQ ID NO.: 27) hsa-miR-30e uguaaacauccuugacuggaag GGGCAGUCUUUGCUACUGUAAACAUCCU (SEQ ID NO.: 28) UGACUGGAAGCUGUAAGGUGUUCAGAGG AGCUUUCAGUCGGAUGUUUACAGCGG- CAGGCUGCCA (SEQ ID NO.: 29) hsa-miR-29c uagcaccauuugaaaucgguua AUCUCUUACACAGGCUGACCGAUUUCUCC (SEQ ID NO.: 30) UGGUGUUCAGAGUCUGUUUUUGUCUAGC ACCAUUUGAAAUCGGUUAUGAU- GUAGGGGGA (SEQ ID NO.: 31) hsa-miR-29a uagcaccaucugaaaucgguua AUGACUGAUUUCUUUUGGUGUUCAGAGU (SEQ ID NO.: 32) CAAUAUAAUUUUCUAGCACCAUCUGAA- AUCGGUUAU (SEQ ID NO.: 33) hsa-miR-223 ugucaguuugucaaauacccca CCUGGCCUCCUGCAGUGCCACGCUCCGU (SEQ ID NO.: 34) GUAUUUGACAAGCUGAGUUGGACACUCCA
UGUGGUAGAGUGUCAGUUUGUCAAAUAC CCCAAGUGCGGCACAUGCUUACCAG (SEQ ID NO.: 35) hsa-miR-26a uucaaguaauccaggauaggcu GUGGCCUCGUUCAAGUAAUCCAGGAUAG (SEQ ID NO.: 36) GCUGUGCAGGUCCCAAUGGGCCUAUUCU uucaaguaauccaggauaggcu UGGUUACUUGCACGGGGACGC (SEQ ID (SEQ ID NO.: 37) NO.: 38) GGCUGUGGCUGGAUUCAAGUAAU
CCAGGAUAGGCUGUUUCCAUCUGUGAGG
CCUAUUCUUGAUUACUUGUUUCUGGAGG CAGCU (SEQ ID NO.: 39) hsa-miR-26b uucaaguaauucaggauaggu CCGGGACCCAGUUCAAGUAAUUCAGGAUA (SEQ ID NO.: 40) GGUUGUGUGCUGUCCAGCCUGUUCUCCA UUACUUGGCUCGGGGACCGG (SEQ ID NO.: 41) hsa-miR-24 uggcucaguucagcaggaacag CUCCGGUGCCUACUGAGCUGAUAUCAGU (SEQ ID NO.: 42) UCUCAUUUUACACACUGGCUCAGUUCAG- uggcucaguucagcaggaacag CAGGAACAGGAG (SEQ ID NO.: 44) (SEQ ID NO.: 43) CUCUGCCUCCCGUGCCUACUGAGCUGAA
ACACAGUUGGUUUGUGUACACUGGCUCA GUUCAGCAGGAACAGGG (SEQ ID NO.: 45) hsa-miR- aacauucaacgcugucgguga- UGAGUUUUGAGGUUGCUUCAGUGAACAU
MiRNA LSequência de MiRNA Sequência de miRNA do precursor maduro 181a gu (SEQ ID NO.: 46) UCAACGCUGUCGGUGAGUUUGGAAUUAA aacauucaacgcugucgguga- AAUCAAAACCAUCGACCGUUGAUUGUACC gu (SEQ ID NO.: 47) CUAUGGCUAACCAUCAUCUACUCCA (SEQ ID NO.: 48)
AGAAGGGCUAUCAGGCCAGCCUUCAGAG GACUCCAAGGAACAUUCAACGCUGUCGGU
GAGUUUGGGAUUUGAAAAAACCACUGACC GUUGACUGUACCUUGGGGUCCUUA (SEQ ID NO.: 49) hsa-miR-103 agcagcauuguacagggcuau- UACUGCCCUCGGCUUCUUUACAGUGCUG ga (SEQ ID NO.: 50) CCUUGUUGCAUAUGGAUCAAGCAGCAUU agcagcauuguacagggcuau- GUACAGGGCUAUGAAGGCAUUG (SEQ ID ga (SEQ ID NO.: 51) NO.: 54) ucauagcccuguacaaugcug- UUGUGCUUUCAGCUUCUUUACAGUGCUG cu (SEQ ID NO.: 52) CCUUGUAGCAUUCAGGUCAAGCAGCAUU GUACAGGGCUAUGAAAGAACCA (SEQ ID ucauagcccuguacaaugcug- NO.: 55) cu (SEQ ID NO.: 53)
UCAUAGCCCUGUACAAUGCUGCUUGAUCC AUAUGCAACAAGGCAGCACUGUAAAGA- AGCCGA (SEQ ID NO.: 56)
UCAUAGCCCUGUACAAUGCUGCUUGACCU GAAUGCUACAAGGCAGCACUGUAAAGA- AGCUGA (SEQ ID NO.: 57) hsa-miR-155 uuaaugcuaaucgugauaggg- CUGUUAAUGCUAAUCGUGAUAGGGGUUU gu (SEQ ID NO.: 58) UUGCCUCCAACUGACUCCUACAUAUUAG- CAUUAACAG (SEQ ID NO.: 59) hsa-miR- caugccuugaguguaggaccgu CGACUUGCUUUCUCUCCUCCAUGCCUUG 532-3p (SEQ ID NO.: 60) AGUGUAGGACCGUUGGCAUCUUAAUUAC CCUCCCACACCCAAGGCUUGCAAAAA- AGCGAGCCU (SEQ ID NO.: 61) hsa-miR- aaaagcuggguugagagggu UUUGCAUUAAAAAUGAGGCCUUCUCUUCC 320c (SEQ ID NO.: 62) CAGUUCUUCCCAGAGUCAGGAAAAGCUG aaaagcuggguugagagggu GGUUGAGAGGGUAGAAAAAAAAUGAU- (SEQ ID NO.: 63) GUAGG (SEQ ID NO.: 64)
CUUCUCUUUCCAGUUCUUCCCAGAAUUG GGAAAAGCUGGGUUGAGAGGGU (SEQ ID NO.: 65) hsa-miR-27b uucacaguggcuaaguucugc ACCUCUCUAACAAGGUGCAGAGCUUAGCU (SEQ ID NO.: 66) GAUUGGUGAACAGUGAUUGGUUUCCGCU UUGUUCACAGUGGCUAAGUUCUGCAC-
MiRNA LSequência de MiRNA Sequência de miRNA do precursor maduro CUGAAGAGAAGGUG (SEQ ID NO.: 67) hsa-miR-664 uauucauuuauccccagccuaca GAACAUUGAAACUGGCUAGGGAAAAUGAU (SEQ ID NO.: 68) UGGAUAGAAACUAUUAUUCUAUUCAUUUA UCCCCAGCCUACAAAAUGAAAAAA (SEQ ID NO.: 69) hsa-miR- ucuuggaguaggucauugg- UGACUCCUCCAGGUCUUGGAGUAGGUCA 432-5p gugg (SEQ ID NO.: 70) UUGGGUGGAUCCUCUAUUUCCUUACGUG GGCCACUGGAUGGCUCCUCCAUGU- CUUGGAGUAGAUCA (SEQ ID NO.: 71) hsa-miR-99a uauugcacuugucccggccugu CUUUCUACACAGGUUGGGAUCGGUUGCA (SEQ ID NO.: 72) AUGCUGUGUUUCUGUAUGGUAUUGCACU uauugcacuugucccggccugu UGUCCCGGCCUGUUGAGUUUGG (SEQ ID (SEQ ID NO.: 73) NO.: 74)
UCAUCCCUGGGUGGGGAUUUGUUGCAUU
ACUUGUGUUCUAUAUAAAGUAUUGCACUU GUCCCGGCCUGUGGAAGA (SEQ ID NO.: 75) hsa-miR-99b cacccguagaaccgaccuugcg GGCACCCACCCGUAGAACCGACCUUGCG (SEQ ID NO.: 76) GGGCCUUCGCCGCACACAAGCUCGUGU- CUGUGGGUCCGUGUC (SEQ ID NO.: 77) hsa-miR- ugagaacugaauuccauggguu CCGAUGUGUAUCCUCAGCUUUGAGAACU 146a (SEQ ID NO.: 78) GAAUUCCAUGGGUUGUGUCAGUGUCAGA CCUCUGAAAUUCAGUUCUUCAGCUGG- GAUAUCUCUGUCAUCGU (SEQ ID NO.: 79) hsa-miR-150 ucucccaacccuuguaccagug CUCCCCAUGGCCCUGUCUCCCAACCCUU (SEQ ID NO.: 80) GUACCAGUGCUGGGCUCAGACCCUGGUA
CAGGCCUGGGGGACAGGGACCUGGGGAC (SEQ ID NO.: 81) hsa-miR-328 cuggcccucucugcccuuccgu UGGAGUGGGGGGGCAGGAGGGGCUCAG (SEQ ID NO.: 82) GGAGAAAGUGCAUACAGCCCCUGGCCCU CUCUGCCCUUCCGUCCCCUG (SEQ ID NO.: 83) hsa-miR- ccucccacacccaaggcuugca CGACUUGCUUUCUCUCCUCCAUGCCUUG 532-3p (SEQ ID NO.: 84) AGUGUAGGACCGUUGGCAUCUUAAUUAC CCUCCCACACCCAAGGCUUGCAAAAA- AGCGAGCCU (SEQ ID NO.: 85) hsa-miR- aucccaccucugccacca (SEQ ACCUUUCCAGCUCAUCCCACCUCUGCCAC 1260 ID NO.: 86) CAAAACACUCAUCGCGGGGUCAGAGGGA GUGCCAAAAAAGGUAA (SEQ ID NO.: 87)
MiRNA LSequência de MiRNA Sequência de miRNA do precursor maduro hsa-miR-423 ugaggggcagagagcgaga- AUAAAGGAAGUUAGGCUGAGGGGCAGAG cuuu (SEQ ID NO.: 88) AGCGAGACUUUUCUAUUUUCCAAAAGCUC GGUCUGAGGCCCCUCAGUCUUGCUUC- CUAACCCGCGC (SEQ ID NO.: 89) hsa-miR- uuaucagaaucuccagggguac GGAGCUUAUCAGAAUCUCCAGGGGUACU 361-5p (SEQ ID NO.: 90) UUAUAAUUUCAAAAAGUCCCCCAGGUGUG AUUCUGAUUUGCUUC (SEQ ID NO.: 91) hsa-miR-93 caaagugcuguucgugcag- CUGGGGGCUCCAAAGUGCUGUUCGUGCA guag (SEQ ID NO.: 92) GGUAGUGUGAUUACCCAACCUACUGCUG AGCUAGCACUUCCCGAGCCCCCGG (SEQ ID NO.: 93) hsa-miR-221 agcuacauugucugcugg- UGAACAUCCAGGUCUGGGGCAUGAACCU guuuc (SEQ ID NO.: 94) GGCAUACAAUGUAGAUUUCUGUGUUCGU
UAGGCAACAGCUACAUUGUCUGCUGGGU
UUCAGGCUACCUGGAAACAUGUUCUC (SEQ ID NO.: 95) hsa-miR-20a uaaagugcuuauagugcag- GUAGCACUAAAGUGCUUAUAGUGCAGGUA guag (SEQ ID NO.: 96) GUGUUUAGUUAUCUACUGCAUUAUGAG- CACUUAAAGUACUGC (SEQ ID NO.: 97) hsa-miR-30c uguaaacauccuacacucucagc ACCAUGCUGUAGUGUGUGUAAACAUCCUA (SEQ ID NO.: 98) CACUCUCAGCUGUGAGCUCAAGGUGGCU uguaaacauccuacacucucagc GGGAGAGGGUUGUUUACUCCUUCUGC- (SEQ ID NO.: 99) CAUGGA (SEQ ID NO.: 100)
AGAUACUGUAAACAUCCUACACUCUCAGC UGUGGAAAGUAAGAAAGCUGGGAGA- AGGCUGUUUACUCUUUCU (SEQ ID NO.: 101) hsa-miR-15b uagcagcacaucaugguuuaca UUGAGGCCUUAAAGUACUGUAGCAGCACA (SEQ ID NO.: 102) UCAUGGUUUACAUGCUACAGUCAAGAUGC GAAUCAUUAUUUGCUGCUCUAGAAAUUU- AAGGAAAUUCAU (SEQ ID NO.: 103) hsa-let-7g ugagguaguaguuuguacaguu AGGCUGAGGUAGUAGUUUGUACAGUUUG (SEQ ID NO.: 104) AGGGUCUAUGAUACCACCCGGUACAGGA
GAUAACUGUACAGGCCACUGCCUUGCCA (SEQ ID NO.: 105) hsa-let-7a ugagguaguagguuguauaguu UGGGAUGAGGUAGUAGGUUGUAUAGUUU (SEQ ID NO.: 108) UAGGGUCACACCCACCACUGGGAGAUAAC ugagguaguagguuguauaguu UAUACAAUCUACUGUCUUUCCUA (SEQ ID (SEQ ID NO.: 109) NO.: 111)
MiRNA LSequência de MiRNA Sequência de miRNA do precursor maduro ugagguaguagguuguauaguu AGGUUGAGGUAGUAGGUUGUAUAGUUUA (SEQ ID NO.: 110) GAAUUACAUCAAGGGAGAUAACUGUACAG CCUCCUAGCUUUCCU (SEQ ID NO.: 112)
GGGUGAGGUAGUAGGUUGUAUAGUUUGG
GGCUCUGCCCUGCUAUGGGAUAACUAUA CAAUCUACUGUCUUUCCU (SEQ ID NO.: 113) hsa-miR- ugagugugugugugugagugu- GGGACCUGCGUGGGUGCGGGCGUGUGA 574-3p gu (SEQ ID NO.: 114) GUGUGUGUGUGUGAGUGUGUGUCG-
CUCCGGGUCCAC GCUCAUGCACACACCCACACGCCCACA- CUCAGG (SEQ ID NO.: 115) hsa-miR-19a ugugcaaaucuaugcaaaacu- GCAGUCCUCUGUUAGUUUUGCAUAGUUG ga (SEQ ID NO.: 116) CACUACAAGAAGAAUGUAGUUGUGCAAAU CUAUGCAAAACUGAUGGUGGCCUGC (SEQ ID NO.: 117) hsa-let-7f ugagguaguagauuguauaguu UCAGAGUGAGGUAGUAGAUUGUAUAGUU (SEQ ID NO.: 118) GUGGGGUAGUGAUUUUACCCUGUUCAGG ugagguaguagauuguauaguu AGAUAACUAUACAAUCUAUUGCCUUCC- (SEQ ID NO.: 119) CUGA (SEQ ID NO.: 120)
UGUGGGAUGAGGUAGUAGAUUGUAUAGU UUUAGGGUCAUACCCCAUCUUGGAGAUAA
CUAUACAGUCUACUGUCUUUCCCACG (SEQ ID NO.: 121) hsa-miR- cagugguuuuacccuaugguag UGUGUCUCUCUCUGUGUCCUGCCAGUGG 140-5p (SEQ ID NO.: 122) UUUUACCCUAUGGUAGGUUACGUCAUGC
UGUUCUACCACAGGGUAGAACCACGGACA GGAUACCGGGGCACC (SEQ ID NO.: 123) hsa-miR-30a uguaaacauccucgacuggaag GCGACUGUAAACAUCCUCGACUGGAAGCU (SEQ ID NO.: 124) GUGAAGCCACAGAUGGGCUUUCAGUCG- GAUGUUUGCAGCUGC (SEQ ID NO.: 125) hsa-miR-190 ugauauguuugauauauuaggu UGCAGGCCUCUGUGUGAUAUGUUUGAUA (SEQ ID NO.: 126) UAUUAGGUUGUUAUUUAAUCCAACUAUAU
AUCAAACAUAUUCCUACAGUGUCUUGCC (SEQ ID NO.: 127) hsa-miR-500 uaauccuugcuaccuggguga- GCUCCCCCUCUCUAAUCCUUGCUACCUG ga (SEQ ID NO.: 128) GGUGAGAGUGCUGUCUGAAUGCAAUGCA aauccuugcuaccugggu CCUGGGCAAGGAUUCUGAGAGCGAGAGC (SEQ ID NO.: 129) (SEQ ID NO.: 130)
MiRNA LSequência de MiRNA Sequência de miRNA do precursor maduro
CCCCCUCUCUAAUCCUUGCUACCUGGGU
GAGAGUGCUUUCUGAAUGCAGUGCACCC AGGCAAGGAUUCUGCAAGGGGGA (SEQ ID NO.: 131) hsa-let-7i ugagguaguaguuugugcuguu CUGGCUGAGGUAGUAGUUUGUGCUGUUG (SEQ ID NO.: 132) GUCGGGUUGUGACAUUGCCCGCUGUGGA
GAUAACUGCGCAAGCUACUGCCUUGCUA (SEQ ID NO.: 133) hsa-miR-23a aucacauugccagggauuucc GGCCGGCUGGGGUUCCUGGGGAUGGGA (SEQ ID NO.: 134) UUUGCUUCCUGUCACAAAUCACAUUGCCA GGGAUUUCCAACCGACC (SEQ ID NO.: 135) hsa-miR- cauaaaguagaaagcacuacu GACAGUGCAGUCACCCAUAAAGUAGAAAG 142-3p (SEQ ID NO.: 136) CACUACUAACAGCACUGGAGGGUGUA-
GUGUUUCC UACUUUAUGGAUGAGUGUACUGUG (SEQ ID NO.: 137) hsa-miR-15a uagcagcacauaaugguuugug CCUUGGAGUAAAGUAGCAGCACAUAAUGG (SEQ ID NO.: 138) UUUGUGGAUUUUGAAAAGGUGCAGGCCA
UAUUGUGCUGCCUCAAAAAUACAAGG (SEQ ID NO.: 139) hsa-miR-191 caacggaaucccaaaagcag- CGGCUGGACAGCGGGCAACGGAAUCCCA cug (SEQ ID NO.: 140) AAAGCAGCUGUUGUCUCCAGAGCAUUCCA GCUGCGCUUGGAUUUCGUCCCCUGCU- CUCCUGCCU (SEQ ID NO.: 141) hsa-miR-720 ucucgcuggggccucca (SEQ CCGGAUCUCACACGGUGGUGUUAAUAUC ID NO.: 142) UCGCUGGGGCCUCCAAAAUGUUGUGCCC
AGGGGUGUUAGAGAAAACACCACACUUUG AGAUGAAUUAAGAGUCCUUUAUUAG (SEQ ID NO.: 143) hsa-miR- aaaagcuggguugagagggcga GCUUCGCUCCCCUCCGCCUUCUCUUCCC 320a (SEQ ID NO.: 144) GGUUCUUCCCGGAGUCGGGAAAAGCUGG
GUUGAGAGGGCGAAAAAGGAUGAGGU (SEQ ID NO.: 145) hsa-miR- acaaagugcuucccuuuaga- UCCCAUGCUGUGACCCUCUAGAGGAAGC 520g gugu (SEQ ID NO.: 146) ACUUUCUGUUUGUUGUCUGAGAAAAAACA AAGUGCUUCCCUUUAGAGUGUUACC- GUUUGGGA (SEQ ID NO.: 147) hsa-miR-204 uucccuuugucauccuaugccu GGCUACAGUCUUUCUUCAUGUGACUCGU (SEQ ID NO.: 148) GGACUUCCCUUUGUCAUCCUAUGCCUGA
MiRNA LSequência de MiRNA Sequência de miRNA do precursor maduro
GAAUAUAUGAAGGAGGCUGGGAAGGCAAA GGGACGUUCAAUUGUCAUCACUGGC (SEQ ID NO.: 149) hsa-miR-708 aaggagcuuacaaucuag- AACUGCCCUCAAGGAGCUUACAAUCUAGC cuggg (SEQ ID NO.: 252) UGGGGGUAAAUGACUUGCACAUGAACACA ACUAGACUGUGAGCUUCUAGAGGG- CAGGGA (SEQ ID NO.: 253) hsa-miR-197 uucaccaccuucuccacccagc GGCUGUGCCGGGUAGAGAGGGCAGUGGG (SEQ ID NO.: 254) AGGUAAGAGCUCUUCACCCUUCACCACCU UCUCCACCCAGCAUGGCC (SEQ ID NO.: 255) hsa-miR- GUCCCUGUU- 1274a CAGGCGCCA (SEQ ID NO.: 256) hsa-miR- UCCCUGUUCGGGCGC- 1274b CA (SEQ ID NO.: 257)
[00134] Os marcadores do MicroRNA diminuídos nos CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócitos nos indivíduos que têm um distúrbio neu- rodegenerativo em relação aos controles saudáveis (CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócitos nos controles saudáveis) são relacionados na Tabela 2. Tabela 2. Lista dos microRNAs diminuídos nos CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócitos dos indivíduos que têm uma doença neuro- degenerativa em comparação aos controles saudáveis miRNA Sequência de MiRNA maduro Sequência de miRNA do precursor hsa-miR- gaaagcgcuucucuuuagagg UCUCAUGCUGUGACCCUCUAGAGGGAA 518f (SEQ ID NO.: 150) GCACUUUCUCUUGUCUAAAAGAAAAGAA AGCGCUUCUCUUUAGAGGAUUACU- CUUUGAGA (SEQ ID NO.: 151) hsa-miR- uggaauguaaggaagugugugg UGCUUCCCGAGGCCACAUGCUUCUUUA 206 (SEQ ID NO.: 152) UAUCCCCAUAUGGAUUACUUUGCUAUGG AAUGUAAGGAAGUGUGUGGUUUCGG- CAAGUG (SEQ ID NO.: 153) hsa-miR- uucccuuugucauccuaugccu GGCUACAGUCUUUCUUCAUGUGACUCG miRNA Sequência de MiRNA maduro Sequência de miRNA do precursor 204 (SEQ ID NO.: 154) UGGACUUCCCUUUGUCAUCCUAUGCCU
GAGAAUAUAUGAAGGAGGCUGGGAAGG CAAAGGGACGUUCAAUUGUCAUCA- CUGGC (SEQ ID NO.: 155) hsa-miR- uuauugcuuaagaauacgcguag GGUCCUCUGACUCUCUUCGGUGACGGG 137 (SEQ ID NO.: 156) UAUUCUUGGGUGGAUAAUACGGAUUAC
GUUGUUAUUGCUUAAGAAUACGCGUAG UCGAGGAGAGUACCAGCGGCA (SEQ ID NO.: 157) hsa- AGGUUGUCCGUGGUGA- UGGUACUCGGAGGGAGGUUGUCCGUGG miR453 GUUCGCA (SEQ ID NO.: 257) UGAGUUCGCAUUAUUUAAUGAUGCCCAA
UACACGGUCGACCUCUUUUCGGUAUCA (SEQ ID NO.: 258) hsa-miR- cacacacugcaauuacuuuugc GAUUGAUGCUGUUGGUUUGGUGCAAAA 603 (SEQ ID NO.: 158) GUAAUUGCAGUGCUUCCCAUUUAAAAGU AAUGGCACACACUGCAAUUACUUUUG- CUCCAACUUAAUACUU (SEQ ID NO.: 159) hsa-miR- uucaaguaauucaggug (SEQ ID UGUUUAUCUCUAGGGUUGAUCUAUUAG 1297 NO.: 160) AAUUACUUAUCUGAGCCAAAGUAAUUCA AGUAAUUCAGGUGUAGUGAAAC (SEQ ID NO.: 161) hsa-miR- cugaccuaugaauugacagcc GCCGAGACCGAGUGCACAGGGCUCUGA 192 (SEQ ID NO.: 162) CCUAUGAAUUGACAGCCAGUGCUCUCG
UCUCCCCUCUGGCUGCCAAUUCCAUAG GUCACAGGUAUGUUCGCCUCAAUGC- CAGC (SEQ ID NO.: 163) hsa-miR- cucuagagggaagcacuuucug CUCAGGCUGUGACCCUCUAGAGGGAAG 526a (SEQ ID NO.: 164) CACUUUCUGUUGCUUGAAAGAAGAGAAA cucuagagggaagcacuuucug GCGCUUCCUUUUAGAGGAUUACU- (SEQ ID NO.: 165) CUUUGAG (SEQ ID NO.: 166)
GUGACCCUCUAGAGGGAAGCACUUUCU GUUGAAAGAAAAGAACAUGCAUCCUUU- CAGAGGGUUAC (SEQ ID NO.: 167) hsa-miR- ggggguccccggugcucggauc CUCGGGAGGGGCGGGAGGGGGGUCCC 615-5p (SEQ ID NO.: 168) CGGUGCUCGGAUCUCGAGGGUGCUUAU UGUUCGGUCCGAGCCUGGGUCUCCCU- CUUCCCCCCAACCCCCC (SEQ ID NO.: 169)
miRNA Sequência de MiRNA maduro Sequência de miRNA do precursor hsa-miR- auaauacaugguuaaccucuuu AACUAUGCAAGGAUAUUUGAGGAGAGGU 655 (SEQ ID NO.: 170) UAUCCGUGUUAUGUUCGCUUCAUUCAU CAUGAAUAAUACAUGGUUAACCU- CUUUUUGAAUAUCAGACUC (SEQ ID NO.: 171) hsa-miR- uuuugcaauauguuccugaaua GCAGAAUUAUUUUUGCAAUAUGUUCCUG 450b-5p (SEQ ID NO.: 172) AAUAUGUAAUAUAAGUGUAUUGGGAUCA UUUUGCAUCCAUAGUUUUGUAU (SEQ ID NO.: 173) hsa-miR- aaaaguaauugugguuuuggcc CAGACUAUAUAUUUAGGUUGGCGCAAAA 548b-3p (SEQ ID NO.: 174) GUAAUUGUGGUUUUGGCCUUUAUUUUC AAUGGCAAGAACCUCAGUUGCUUUU- GUGCCAACCUAAUACUU (SEQ ID NO.: 175) hsa-miR- uuaugguuugccugggacugag UAGGGUGACCAGCCAUUAUGGUUUGCC 584 (SEQ ID NO.: 176) UGGGACUGAGGAAUUUGCUGGGAUAUG UCAGUUCCAGGCCAACCAGGCUG- GUUGGUCUCCCUGAAGCAAC (SEQ ID NO.: 177) hsa-miR- aaaaacuguaauuacuuuu (SEQ AUUAGGUUGGUGCAAAAGUAAUCACAGU 548f ID NO.: 178) UUUUGACAUUACUUUCAAAGACAAAAAC aaaaacuguaauuacuuuu (SEQ UGUAAUUACUUUUGGACCAACCUAAUAG ID NO.: 179) (SEQ ID NO.: 183) aaaaacuguaauuacuuuu (SEQ UAAUAACUAUUAGGUUGGUGCGAACAUA ID NO.: 180) AUUGCAGUUUUUAUCAUUACUUUUAAUG aaaaacuguaauuacuuuu GCAAAAACUGUAAUUACUUUUGCACCA- (SEQ ID NO.: 181) ACCUAAUAUUUUAGU (SEQ ID NO.: 184) aaaaacuguaauuacuuuu (SEQ AUUAGGUUGGUGCAAACCUAAUUGCAAU ID NO.: 182) UUUUGCAGUUUUUUUAAGUAAUUGCAAA AACUGUAAUUACUUUUGCACCAACCUA- AUAC (SEQ ID NO.: 185)
GAGUUCUAACGUAUUAGGUUGGUGCAA AAGUAAUAGUGGUUUUUGCCAUUAAAAG
UAAUGACAAAAACUGUAAUUACUUUUGG AACAAUAUUAAUAGAAUUUCAG (SEQ ID NO.: 186)
UAUUAGGUUGCUGCAAAAGUAAUCAUGU
UUUUUUCCAUUGUAAGUAAUGGGAAAAA miRNA Sequência de MiRNA maduro Sequência de miRNA do precursor CUGUAAUUACUUUUGUACCAACCUAAU- AGC (SEQ ID NO.: 187) hsa-miR- uauacaagggcagacucucucu UGCUACUUGAAGAGAGGUAAUCCUUCAC 300 (SEQ ID NO.: 188) GCAUUUGCUUUACUUGCAAUGAUUAUAC
AAGGGCAGACUCUCUCUGGGGAGCAAA (SEQ ID NO.: 189) hsa-miR- uaagugcuuccauguuucagugg CCUUUGCUUUAACAUGGGGGUACCUGC 302c (SEQ ID NO.: 190) UGUGUGAAACAAAAGUAAGUGCUUC- CAUGUUUCAGUGGAGG (SEQ ID NO.: 191) hsa-miR- cuggcccucucugcccuuccgu UGGAGUGGGGGGGCAGGAGGGGCUCA 328 (SEQ ID NO.: 82) GGGAGAAAGUGCAUACAGCCCCUGGCC CUCUCUGCCCUUCCGUCCCCUG (SEQ ID NO.: 83) hsa-miR- aucaacagacauuaauugggcgc GCACAUUGUAGGCCUCAUUAAAUGUUUG 421 (SEQ ID NO.: 192) UUGAAUGAAAAAAUGAAUCAUCAACAGA CAUUAAUUGGGCGCCUGCUCUGUGAU- CUC (SEQ ID NO.: 193) hsa-miR- uugagaaugaugaaucauuagg AUAAAAUUUCCAAUUGGAACCUAAUGAU 580 (SEQ ID NO.: 194) UCAUCAGACUCAGAUAUUUAAGUUAACA GUAUUUGAGAAUGAUGAAUCAUUAG- GUUCCGGUCAGAAAUU (SEQ ID NO.: 195) hsa-miR- uuuaggauaagcuugacuuuug AAUCUAUCACUGCUUUUUAGGAUAAGCU 651 (SEQ ID NO.: 196) UGACUUUUGUUCAAAUAAAAAUGCAAAA GGAAAGUGUAUCCUAAAAGGCAAUGA- CAGUUUAAUGUGUUU (SEQ ID NO.: 197) hsa-miR- ugguagacuauggaacguagg AGAGAUGGUAGACUAUGGAACGUAGGC 379 (SEQ ID NO.: 198) GUUAUGAUUUCUGACCUAUGUAACAUG- GUCCACUAACUCU (SEQ ID NO.: 199) hsa-miR- ugggucuuugcgggcgagauga CGAGGAUGGGAGCUGAGGGCUGGGUCU 193a-3p (SEQ ID NO.: 200) UUGCGGGCGAGAUGAGGGUGUCGGAUC AACUGGCCUACAAAGUCCCAGUU- CUCGGCCCCCG (SEQ ID NO.: 201) hsa-miR- uucuccaaaagaaagcacuuucug UCUCAUGCAGUCAUUCUCCAAAAGAAAG 515-3p (SEQ ID NO.: 202) CACUUUCUGUUGUCUGAAAGCAGAGUG uucuccaaaagaaagcacuuucug CCUUCUUUUGGAGCGUUACUGUUUGA- (SEQ ID NO.: 203) GA (SEQ ID NO.: 204)
UCUCAUGCAGUCAUUCUCCAAAAGAAAG miRNA Sequência de MiRNA maduro Sequência de miRNA do precursor
CACUUUCUGUUGUCUGAAAGCAGAGUG CCUUCUUUUGGAGCGUUACUGUUUGA- GA (SEQ ID NO.: 205) hsa-miR- uacgucaucguugucaucguca GCUUGAUGAUGCUGCUGAUGCUGGCGG 598 (SEQ ID NO.: 206) UGAUCCCGAUGGUGUGAGCUGGAAAUG GGGUGCUACGUCAUCGUUGUCAUCGU- CAUCAUCAUCAUCCGAG (SEQ ID NO.: 207) hsa-miR- uucacagggaggugucau (SEQ UUCAGCCAUUCAGCGUACAGUGCCUUU 513a-5p ID NO.: 208) CACAGGGAGGUGUCAUUUAUGUGAACU uucacagggaggugucau (SEQ AAAAUAUAAAUUUCACCUUUCUGAGAAG ID NO.: 209) GGUAAUGUACAGCAUGCACUGCAUAU- GUGGUGUCCC (SEQ ID NO.: 210)
GGAUGCCACAUUCAGCCAUUCAGUGUG CAGUGCCUUUCACAGGGAGGUGUCAUU UAUGUGAACUAAAAUAUAAAUUUCACCU
UUCUGAGAAGGGUAAUGUACAGCAUGCA CUGCAUAUGUGGUGUCC (SEQ ID NO.: 211) hsa-miR- augauccaggaaccugccucu GUGACCCUGGGCAAGUUCCUGAAGAUC 640 (SEQ ID NO.: 212) AGACACAUCAGAUCCCUUAUCUGUAAAA UGGGCAUGAUCCAGGAACCUGCCUCU- ACGGUUGCCUUGGGG (SEQ ID NO.: 213) hsa-miR- aaaacuguaauuacuuuuguac AGUUAUUAGAUUAGUGCAAAAGUAAUUG 548g (SEQ ID NO.: 214) CAGUUUUUGCAUUACGUUCUAUGGCAAA ACUGUAAUUACUUUUGUACCAACAUA- AUACUUC (SEQ ID NO.: 215) hsa-miR- uguucauguagauguuuaagc CAGUGUUCAUGUAGAUGUUUAAGCUCU 1206 (SEQ ID NO.: 216) UGCAGUAGGUUUUUGCAAGCUAGUGA- ACGCUG (SEQ ID NO.: 217) hsa-miR- agaucagaaggugauuguggcu CUCCUCAGAUCAGAAGGUGAUUGUGGC 383 (SEQ ID NO.: 218) UUUGGGUGGAUAUUAAUCAGCCACAGCA CUGCCUGGUCAGAAAGAG (SEQ ID NO.: 219) hsa-miR- aaaccuguguuguucaagaguc GGCCUAGCCAAAUACUGUAUUUUUGAUC 649 (SEQ ID NO.: 220) GACAUUUGGUUGAAAAAUAUCUAUGUAU UAGUAAACCUGUGUUGUUCAAGAGUC- CACUGUGUUUUGCUG (SEQ ID NO.: 221)
miRNA Sequência de MiRNA maduro Sequência de miRNA do precursor hsa-miR- uugugucaauaugcgaugaugu UAUUAUGCCAUGACAUUGUGUCAAUAUG 592 (SEQ ID NO.: 222) CGAUGAUGUGUUGUGAUGGCACAGCGU CAUCACGUGGUGACGCAACAUCAUGAC- GUAAGACGUCACAAC (SEQ ID NO.: 223) hsa-miR- cuguaauauaaauuuaauuuauu CUGUAAUAUAAAUUUAAUUUAUUCUCUA 2054 (SEQ ID NO.: 224) UCAUUAAAAAAUGUAUUACAG (SEQ ID NO.: 225) hsa-miR- uuuugcgauguguuccuaauau AAACGAUACUAAACUGUUUUUGCGAUGU 450a (SEQ ID NO.: 226) GUUCCUAAUAUGCACUAUAAAUAUAUUG uuuugcgauguguuccuaauau GGAACAUUUUGCAUGUAUAGUUUU- (SEQ ID NO.: 227) GUAUCAAUAUA (SEQ ID NO.: 228)
CCAAAGAAAGAUGCUAAACUAUUUUUGC GAUGUGUUCCUAAUAUGUAAUAUAAAUG
UAUUGGGGACAUUUUGCAUUCAUAGUU UUGUAUCAAUAAUAUGG (SEQ ID NO.: 229) hsa-miR- aauccuuggaaccuaggugugagu CUUGAAUCCUUGGAACCUAGGUGUGAG 362-3p (SEQ ID NO.: 230) UGCUAUUUCAGUGCAACACACCUAUU- CAAGGAUUCAAA (SEQ ID NO.: 231) hsa-miR- ugggucuuugcgggcgagauga CGAGGAUGGGAGCUGAGGGCUGGGUCU 193a-3p (SEQ ID NO.: 232) UUGCGGGCGAGAUGAGGGUGUCGGAUC AACUGGCCUACAAAGUCCCAGUU- CUCGGCCCCCG (SEQ ID NO.: 233) hsa-miR- gggcgccugugaucccaac (SEQ GCUAGGCGUGGUGGCGGGCGCCUGUGA 566 ID NO.: 234) UCCCAACUACUCAGGAGGCUGGGGCAG CAGAAUCGCUUGAACCCGGGAGGCGA- AGGUUGCAGUGAGC (SEQ ID NO.: 235) hsa-miR- cauaaaguagaaagcacuacu GACAGUGCAGUCACCCAUAAAGUAGAAA 142-3p (SEQ ID NO.: 236) GCACUACUAACAGCACUGGAGGGUGUA GUGUUUCCUACUUUAUGGAUGAGU- GUACUGUG (SEQ ID NO.: 237) hsa-miR- uagcagcacauaaugguuugug CCUUGGAGUAAAGUAGCAGCACAUAAUG 15a (SEQ ID NO.: 238) GUUUGUGGAUUUUGAAAAGGUGCAGGC
CAUAUUGUGCUGCCUCAAAAAUACAAGG (SEQ ID NO.: 239) hsa-miR- aaaaccgucuaguuacaguugu ACAGCUGUAAUUAGUCAGUUUUCUGUCC 1537 (SEQ ID NO.: 240) UGUCCACACAGAAAACCGUCUAGUUA-
miRNA Sequência de MiRNA maduro Sequência de miRNA do precursor CAGUUGU (SEQ ID NO.: 241) hsa-miR- ucagugcaucacagaacuuugu CAAGCACGAUUAGCAUUUGAGGUGAAGU 148b (SEQ ID NO.: 242) UCUGUUAUACACUCAGGCUGUGGCUCU
CUGAAAGUCAGUGCAUCACAGAACUUUG UCUCGAAAGCUUUCUA (SEQ ID NO.: 243) hsa-miR- ugaaacauacacgggaaaccuc GAUACUCGAAGGAGAGGUUGUCCGUGU 494 (SEQ ID NO.: 244) UGUCUUCUCUUUAUUUAUGAUGAAACAU
ACACGGGAAACCUCUUUUUUAGUAUC (SEQ ID NO.: 245) hsa-miR- agaucgaccguguuauauucgc UUGAAGGGAGAUCGACCGUGUUAUAUU 369-3p (SEQ ID NO.: 246) CGCUUUAUUGACUUCGAAUAAUACAUG- GUUGAUCUUUUCUCAG (SEQ ID NO.: 247) hsa-miR- uacccuguagauccgaauuugug GAUCUGUCUGUCUUCUGUAUAUACCCU 10a (SEQ ID NO.: 248) GUAGAUCCGAAUUUGUGUAAGGAAUUUU
GUGGUCACAAAUUCGUAUCUAGGGGAA
UAUGUAGUUGACAUAAACACUCCGCUCU (SEQ ID NO.: 249) hsa-miR- uguaaacauccccgacuggaag GUUGUUGUAAACAUCCCCGACUGGAAG 30d (SEQ ID NO.: 250) CUGUAAGACACAGCUAAGCUUUCAGU- CAGAUGUUUGCUGCUAC (SEQ ID NO.: 251) hsa-miR- uacccauugcauaucggaguug CUGCUCCUUCUCCCAUACCCAUUGCAUA 660 (SEQ ID NO.: 260) UCGGAGUUGUGAAUUCUCAAAACACCUC accuccugugugcauggauua CUGUGUGCAUGGAUUACAGGAGGGU- (SEQ ID NO.: 261) GAGCCUUGUCAUCGUG (SEQ ID NO.: 259)
[00135] Os marcadores de MicroRNA aumentados nos monócitos (CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócitos) ou no CSF nos indivíduos que têm ALS em relação aos controles saudáveis (CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócitos, ou o CSF nos controles saudáveis) são rela- cionados na Tabela 3. Tabela 3. Lista dos microRNAs aumentados nos CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócitos ou no CSF nos indivíduos que têm ALS em relação aos controles saudáveis hsa-miR-19b hsa-miR-26b hsa-let-7a hsa-miR-106b hsa-miR-24 hsa-miR-574-3p hsa-miR-30b hsa-miR-181a hsa-miR-19a hsa-miR-21 hsa-miR-103 hsa-let-7f hsa-miR-142-5p hsa-miR-155 hsa-miR-140-5p hsa-miR-27a hsa-miR-532-3p hsa-miR-30a hsa-miR-16 hsa-miR-1260 hsa-miR-190 hsa-miR-374a hsa-miR-423 hsa-miR-500 hsa-miR-374b hsa-miR-361-5p hsa-let-7i hsa-miR-101 hsa-miR-93 hsa-miR-23a hsa-miR-340 hsa-miR-221 hsa-miR-142-3p hsa-miR-30e hsa-miR-20a hsa-miR-15a hsa-miR-29c hsa-miR-30c hsa-let-7b hsa-miR-29a hsa-miR-15b hsa-miR-26a hsa-miR-223 hsa-let-7g
[00136] Os marcadores de MicroRNA diminuídos nos monócitos (CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócitos) nos indivíduos que têm ALS em relação aos controles saudáveis (CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócitos nos controles saudáveis) são relacionados na Tabela 4. Tabela 4. Lista dos microRNAs diminuídos nos CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócitos nos indivíduos que têm ALS em comparação aos controles saudáveis hsa-miR-518f hsa-miR-655 hsa-miR-421 hsa-miR-383 hsa-miR-206 hsa-miR-450b-5p hsa-miR-651 hsa-miR-649 hsa-miR-204 hsa-miR-548b-3p hsa-miR-379 hsa-miR-592 hsa-miR-137 hsa-miR-584 hsa-miR-193a-3p hsa-miR-2054 hsa-miR-453 hsa-miR-548f hsa-miR-515-3p hsa-miR-566 hsa-miR-603 hsa-miR-300 hsa-miR-598 hsa-miR-494 hsa-miR-1297 hsa-miR-302c hsa-miR-513a-5p hsa-miR-142-3p hsa-miR-192 hsa-miR-328 hsa-miR-640 hsa-miR-1206 hsa-miR-526a hsa-miR-421 hsa-miR-548g hsa-miR-580 hsa-miR-615-5p hsa-miR-660
[00137] Os marcadores de MicroRNA aumentados nos CD14+ CD16- monócitos dos pacientes com ALS em relação aos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis são relacionados na Tabela 5. Tabela 5. Lista dos microRNAs aumentados nos CD14+ CD16- monó- citos dos pacientes com ALS em relação aos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis hsa-miR-1260 hsa-let-7g hsa-miR-26a hsa-miR-500 hsa-miR-30a hsa-let-7b hsa-miR-16 hsa-miR-150 hsa-miR-423 hsa-let-7a hsa-miR-374b hsa-miR-30e hsa-miR-361-5p hsa-miR-574-3p hsa-miR-140-5p hsa-miR-29c hsa-miR-93 hsa-miR-26b hsa-miR-101 hsa-miR-29a hsa-miR-103 hsa-miR-532-3p hsa-miR-142-5p hsa-miR-223 hsa-miR-24 hsa-miR-19a hsa-miR-374a hsa-mIR-423 hsa-miR-221 hsa-let-7f hsa-miR-340 hsa-miR-1260 hsa-miR-20a hsa-miR-27a hsa-miR-21 hsa-miR-30a hsa-miR-30c hsa-miR-106b hsa-miR-155 hsa-miR-30b hsa-miR-181a hsa-miR-19b hsa-miR-146a hsa-miR-190 hsa-miR-15b
[00138] Os microRNAs que são diminuídos nos CD14+CD16- mo- nócitos dos pacientes com ALS em relação aos CD14+CD16- monóci- tos dos controles saudáveis são relacionados na Tabela 6. Tabela 6. Lista dos microRNAs diminuídos nos CD14+CD16- monóci- tos dos pacientes com ALS em relação aos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis hsa-miR-328 hsa-miR-513a-5p hsa-miR-302c hsa-miR-453 hsa-miR-651 hsa-miR-640 hsa-miR-2054 hsa-miR-204 hsa-miR-379 hsa-miR-548g hsa-miR-584 hsa-miR-518f hsa-miR-300 hsa-miR-1206 hsa-miR-655 hsa-miR-206 hsa-miR-548f hsa-miR-450b-5p hsa-miR-421 hsa-miR-192 hsa-miR-193a- hsa-miR-548b-3p hsa-miR-615-5p hsa-miR-566 3p hsa-miR-137 hsa-miR-383 hsa-miR-526a hsa-miR-598 hsa-miR-580 hsa-miR-649 hsa-miR-603 hsa-miR-515-3p hsa-miR-592 hsa-miR-1297 hsa-miR-660
[00139] Os marcadores de MicroRNA excepcionalmente aumenta- dos nos CD14+CD16- monócitos dos pacientes com ALS em relação aos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com MS e dos controles saudáveis são relacionados na Tabela 7. Tabela 7. Lista dos microRNAs excepcionalmente aumentados nos CD14+CD16- monócitos dos pacientes com ALS em relação aos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com MS e dos controles sau- dáveis hsa-miR-19b hsa-miR-16 hsa-miR-29c hsa-miR-181a hsa-miR-106b hsa-miR-374a hsa-miR-29a hsa-miR-103 hsa-miR-30b hsa-miR-374b hsa-miR-223 hsa-miR-155 hsa-miR-21 hsa-miR-101 hsa-miR-26a hsa-miR-532-3p hsa-miR-142-5p hsa-miR-340 hsa-miR-26b hsa-miR-24 hsa-miR-27a hsa-miR-30e
[00140] Os marcadores de MicroRNA excepcionalmente diminuídos nos CD14+CD16- monócitos dos pacientes com ALS em relação aos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com MS e dos controles sau- dáveis são relacionados na Tabela 8. Tabela 8. Lista dos microRNAs excepcionalmente diminuídos nos CD14+CD16- monócitos dos pacientes com ALS em relação aos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com MS e dos controles sau- dáveis hsa-miR-518f hsa-miR-603 hsa-miR-655 hsa-miR-300 hsa-miR-206 hsa-miR-1297 hsa-miR-450b-5p hsa-miR-302c hsa-miR-204 hsa-miR-192 hsa-miR-548b-3p hsa-miR-328 hsa-miR-137 hsa-miR-526a hsa-miR-584 hsa-miR-421 hsa-miR-453 hsa-miR-615-5p hsa-miR-548f hsa-miR-580
[00141] Os marcadores de MicroRNA aumentados nos CD14+CD16+ monócitos dos pacientes com ALS em relação aos CD14+CD16+ monó- citos dos controles saudáveis são relacionados na Tabela 9. Tabela 9. Lista dos microRNAs aumentados nos CD14+CD16+ monó- citos dos pacientes com ALS em relação aos CD14+CD16+ monócitos dos controles saudáveis hsa-miR-708 hsa-miR-24 hsa-miR-26a hsa-miR-21 hsa-miR-142-5p hsa-miR-103 hsa-miR-30b hsa-miR-142-3p hsa-miR-15b hsa-miR-23a hsa-miR-16 hsa-miR-340 hsa-miR-223 hsa-miR-29a hsa-miR-15a hsa-let-7i
[00142] Os marcadores de MicroRNA diminuídos nos CD14+CD16+ monócitos dos pacientes com ALS em relação aos CD14+CD16+ mo- nócitos dos controles saudáveis são relacionados na Tabela 10. Tabela 10. Lista dos microRNAs diminuídos nos CD14+CD16+ monó- citos dos pacientes com ALS em relação aos CD14+CD16+ monócitos dos controles saudáveis hsa-miR-598 hsa-miR-494 hsa-miR-142-3p
[00143] Os marcadores de MicroRNA excepcionalmente aumenta- dos no CSF dos indivíduos que têm ALS esporádica ou ALS familiar em comparação ao CSF dos controles saudáveis são relacionados na Tabela 11. Tabela 11. Lista dos microRNAs excepcionalmente aumentados no CSF dos indivíduos que têm ALS esporádica ou ALS familiar em com-
paração ao CSF dos controles saudáveis miRNA Forma de ALS hsa-miR-27b Familial e ALS esporádica hsa-miR-99b ALS Esporádica hsa-miR-146a ALS Esporádica hsa-miR-150 ALS Esporádica hsa-miR-328 ALS familial e esporádica hsa-miR-532-3p ALS familial e esporádica
[00144] Os marcadores de microRNA aumentados nos monócitos (CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócitos) nos indivíduos que têm controles saudáveis relative.to do MS (Cd14+CD16- ou CD14+CD16+ em controles saudáveis) são relacionados na Tabela 12. Tabela 12. Lista dos microRNAs aumentados nos CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócitos nos indivíduos que têm MS monócitos relati- ve.to de CD14+CD16- ou de CD14+CD16+ em controles saudáveis hsa-miR-320c hsa-miR-1260 hsa-miR-19b hsa-miR-340 hsa-let-320a hsa-miR-27b hsa-miR-720 hsa-miR-106b hsa-miR-26b hsa-miR-520g hsa-miR-664 hsa-miR-1274a hsa-let-7g hsa-miR-1260 hsa-miR-204 hsa-miR-432-5p hsa-miR-423 hsa-miR-181a hsa-miR-361-5p hsa-miR-29a hsa-miR-92a hsa-miR-197 hsa-miR-140-5p hsa-miR-374b hsa-miR-23a hsa-miR-24 hsa-miR-30a hsa-miR-142-5p hsa-let-7a hsa-miR-142-3p hsa-miR-93 hsa-miR-221 hsa-miR-19a hsa-miR-532-3p hsa-miR-103 hsa-miR-20a hsa-miR-361-5p hsa-let-7b hsa-miR-155 hsa-miR-15a hsa-miR-let-7a hsa-miR-103 hsa-miR-221 hsa-miR-27a hsa-miR-21 hsa-miR-30c hsa-miR-16 hsa-miR-15b hsa-miR-146a hsa-miR-223 hsa-miR-181a hsa-miR-30b hsa-miR-574-3p hsa-let-7i hsa-miR-1274b hsa-miR-423 hsa-miR-26a hsa-let-7f hsa-let-191
[00145] Os marcadores de microRNA diminuídos nos monócitos (CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócitos) nos indivíduos que têm controles saudáveis relative.to do MS (CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócitos nos controles saudáveis) são relacionados na Tabela 13. Tabela 13. Lista dos microRNAs diminuídos nos CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócitos nos indivíduos que têm MS em comparação aos CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócitos nos controles saudá- veis hsa-miR-649 hsa-miR-362-3p hsa-miR-603 hsa-miR-15a hsa-miR-383 hsa-miR-450b-5p hsa-miR-584 hsa-miR-1537 hsa-miR-1206 hsa-miR-302c hsa-miR-204 hsa-miR-148b hsa-miR-548g hsa-miR-548f hsa-miR-526a hsa-miR-369-3p hsa-miR-640 hsa-miR-328 hsa-miR-453 hsa-miR-615-5p hsa-miR-592 hsa-miR-580 hsa-miR-2054 hsa-miR-10a hsa-miR-598 hsa-miR-421 hsa-miR-655 hsa-miR-30d hsa-miR-515-3p hsa-miR-1297 hsa-miR-518f hsa-miR-494 hsa-miR-513a-5p hsa-miR-548b-3p hsa-miR-206 hsa-miR-142-3p hsa-miR-651 hsa-miR-615-5p hsa-miR-192 hsa-miR-651 hsa-miR-379 hsa-miR-137 hsa-miR-450a hsa-miR-193a-3p hsa-miR-300 hsa-miR-566
[00146] Os marcadores aumentados nos CD14+CD16- monócitos de MicroRNA dos pacientes com MS em relação aos CD14+CD16- monócitos dos pacientes com MS são relacionados na Tabela 14. Tabela 14. Lista dos microRNAs aumentados nos CD14+CD16- monó- citos dos pacientes com MS em relação aos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis hsa-miR-720 hsa-miR-20a hsa-let-7g hsa-miR-26b hsa-miR-1274a hsa-miR-93 hsa-miR-181a hsa-miR-21 hsa-miR-320c hsa-miR-361-5p hsa-140-5p hsa-miR-374b hsa-miR-27b hsa-miR-423 hsa-142-5p hsa-let-7a hsa-miR-664 hsa-miR-24 hsa-miR-19a hsa-miR-532-3p hsa-miR-1260 hsa-miR-103 hsa-let-7b hsa-miR-155 hsa-miR-423 hsa-miR-16 hsa-miR-15b hsa-miR-27a hsa-miR-197 hsa-miR-30b hsa-miR-574-3p hsa-miR-146a hsa-miR-30a hsa-miR-26a hsa-let-7f hsa-miR-92a hsa-miR-30c hsa-miR-19b hsa-miR-340 hsa-miR-1274b hsa-miR-221 hsa-miR-106b hsa-miR-101
[00147] Os marcadores de MicroRNA diminuídos nos CD14+CD16- monócitos dos pacientes com MS em relação aos CD14+CD16- mo-
nócitos dos pacientes saudáveis são relacionados na Tabela 15. Tabela 15. Lista dos microRNAs diminuídos nos CD14+CD16- monóci- tos dos pacientes com MS em relação aos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis hsa-miR-649 hsa-miR-193a-3p hsa-miR-615-5p hsa-miR-206 hsa-miR-383 hsa-miR-450a hsa-miR-137 hsa-miR-192 hsa-miR-1206 hsa-miR-362-3p hsa-miR-300 hsa-miR-566 hsa-miR-548g hsa-miR-450b-5p hsa-miR-603 hsa-miR-142-3p hsa-miR-640 hsa-miR-302c hsa-miR-584 hsa-miR-15a hsa-miR-592 hsa-miR-548f hsa-miR-204 hsa-miR-1537 hsa-miR-598 hsa-miR-328 hsa-miR-526a hsa-miR-148b hsa-miR-515-3p hsa-miR-580 hsa-miR-453 hsa-miR-379 hsa-miR-513a-5p hsa-miR-421 hsa-miR-2054 hsa-miR-548b-3p hsa-miR-651 hsa-miR-1297 hsa-miR-655 hsa-miR-518f
[00148] Os marcadores de MicroRNA excepcionalmente aumenta- dos nos CD14+CD16- monócitos dos pacientes com MS em relação aos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS e dos controles saudáveis são relacionados na Tabela 16. Tabela 16. Lista dos microRNAs excepcionalmente aumentados nos CD14+CD16- monócitos dos pacientes com MS em relação aos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS e dos controles sau- dáveis hsa-miR-320c hsa-miR-664 hsa-miR-92a hsa-miR-27b hsa-miR-432-5p
[00149] Os marcadores de MicroRNA excepcionalmente diminuídos nos CD14+CD16- monócitos dos pacientes com MS em relação aos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS e dos controles sau- dáveis são relacionados na Tabela 17. Tabela 17. Lista dos microRNAs excepcionalmente diminuídos nos CD14+CD16- monócitos dos pacientes com MS em relação aos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS e dos controles sau- dáveis hsa-miR-142-3p hsa-miR-1537 hsa-miR-148b hsa-miR-15a hsa-miR-362-3p
[00150] Os marcadores de MicroRNA aumentados nos CD14+CD16+ monócitos dos pacientes com MS em comparação aos CD14+CD16+ monócitos dos controles saudáveis são mostrados na Tabela 18. Tabela 18. Lista dos microRNAs aumentados nos CD14+CD16+ mo- nócitos dos pacientes com MS em comparação aos CD14+CD16+ monócitos dos controles saudáveis hsa-let-7i hsa-miR-520g hsa-miR-24 hsa-miR-21 hsa-miR-191 hsa-miR-204 hsa-miR-30b hsa-miR-16 hsa-miR-1260 hsa-miR-340 hsa-miR-142-3p hsa-miR-142-5p hsa-miR-720 hsa-miR-15b hsa-miR-103 hsa-miR-223 hsa-miR-1274a hsa-miR-29a hsa-miR-15a hsa-miR-320a hsa-miR-23a hsa-miR-26a
[00151] Os marcadores de MicroRNA diminuídos nos CD14+CD16+ monócitos dos pacientes com MS em relação aos CD14+CD16+ mo- nócitos dos controles saudáveis são relacionados na Tabela 19. Tabela 19. Lista dos microRNAs diminuídos nos CD14+CD16+ monó- citos dos pacientes com MS em relação aos CD14+CD16+ monócitos dos controles saudáveis hsa-miR-369-3p hsa-miR-10a hsa-miR-598 hsa-miR-615-5p hsa-miR-30d hsa-miR-494
[00152] Os marcadores inflamatórios diminuídos nos CD14+CD16- monócitos dos pacientes que têm distúrbios neurodegenerativos em relação aos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis são re- lacionados na Tabela 20. Tabela 20. Lista de marcadores inflamatórios diminuídos nos CD14+ CD16- monócitos dos pacientes que têm distúrbios neurodegenerati- vos em relação aos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis
Marcador Sequência de proteína (nº.
Sequência de mRNA (nº. acesso NCBI; versão nº.) acesso NCBI; versão nº.) BCL6 NP_001128210; NM_001134738; NP_001128210.1 NM_001134738.1 NP_001124317; NM_001130845; NP_001124317.1 NM_001130845.1 IL1RAP NP_001161401; NM_001167929; NP_001161401.1 NM_001167929.1 NP_001161402; NM_001167930; NP_001161402.1 NM_001167930.1 NP_001161403; NM_001167931; NP_001161403.1 NM_001167931.1 PLCB1 NP_056007; NP_056007.1 NM_015192; NM_015192.2 NP_877398; NP_877398.1 NM_182734; NM_182734.1 MAFK AAC14426; AAC14426.1 AF059194; AF059194.1 NFE2L2 NP_006155; NP_006155.2 NM_006164; NM_006164.3 NP_001138884; NM_001145412; NP_001138884.1 NM_001145412.1 NP_001138885; NM_001145413; NP_001138885.1 NM_001145413.1 DDIT3 NP_001181982; NM_001195053; NP_001181982.1 NM_001195053.1 NP_001181983; NM_001195054; NP_001181983.1 NM_001195054.1 NP_001181984TN; NM_001195055; NP_001181984.1 NM_001195055.1 NP_001181985; NM_001195056; NP_001181985.1 NM_001195056.1 NP_004074; NP_004074.2 NM_004083; NM_004083.5 GNAQ NP_002063; NP_002063.2 NM_002072; NM_002072.3 RAPGEF2 NP_055062; NP_055062.1 NM_014247; NM_014247.2 MAFG NP_002350; NP_002350.1 NM_002359; NM_002359.3 NP_116100; NP_116100.2 NM_032711; NM_032711.3 PTK2N NP_722560; NP_722560.1 NM_153831; NM_153831.3 NP_005598; NP_005598.3 NM_005607; NM_005607.4
NP_001186578; NM_001199649; NP_001186578.1 NM_001199649.1 MKNK1 NP_003675; NP_003675.2 NM_003684; NM_003684.4 NP_945324; NP_945324.1 NM_198973; NM_198973.2 NP_001129025; NM_001135553; NP_001129025.1 NM_001135553.1 RIPK1 NP_003795; NP_003795.2 NM_003804; NM_003804.3 IL15 NP_751915; NP_751915.1 NM_172175; NM_172175.2 NP_000576; NP_000576.1 NM_000585; NM_000585.4 MAP3K1 NP_005912; NP_005912.1 NM_005921; NM_005921.1 PPP1R12B NP_001184060; NM_001197131; NP_001184060.1 NM_001197131.1 NP_001161330; NM_001167858; NP_001161330.1 NM_001167858.1 NP_001161329; NM_001167857; NP_001161329.1 NM_001167857.1 NP_115287; NP_115287.1 NM_032104; NM_032104.2 NP_115286; NP_115286.1 NM_032103; NM_032103.2 NP_002472; NP_002472.2 NM_002481; NM_002481.3 MAPK14 NP_620582; NP_620582.1 NM_139013; NM_139013.2 NP_001306; NP_001306.1 NM_001315; NM_001315.2 NP_620583; NP_620583.1 NM_139014; NM_139014.2 NP_620581; NP_620581.1 NM_139012; NM_139012.2 CXCR4 NP_001008540; NM_001008540; NP_001008540.1 NM_001008540.1 NP_003458; NP_003458.1 NM_003467; NM_003467.2 MEF2A NP_001165365; NM_001171894; NP_001165365.1 NM_001171894.1 NP_001124400; NM_001130928; NP_001124400.1 NM_001130928.1 NP_001124399; NM_001130927; NP_001124399.1 NM_001130927.1 NP_001124398; NM_001130926; NP_001124398.1 NM_001130926.1 NP_005578; NP_005578.2 NM_005587; NM_005587.2
TGFB1 NP_000651; NP_000651.3 NM_000660; NM_000660.4 NR3C1 NP_001191194; NM_001204265; NP_001191194.1 NM_001204265.1 NP_001019265; NM_001024094; NP_001019265.1 NM_001024094.1 NP_001018661; NM_001020825; NP_001018661.1 NM_001020825.1 NP_001018087; NM_001018077; NP_001018087.1 NM_001018077.1 NP_001018086; NM_001018076; NP_001018086.1 NM_001018076.1 NP_001018085; NM_001018075; NP_001018085.1 NM_001018075.1 NP_001018084; NM_001018074; NP_001018084.1 NM_001018074.1 NP_000167; NP_000167.1 NM_000176; NM_000176.2 MAP3K5 NP_005914; NP_005914.1 NM_005923; NM_005923.3 CDC42 NP_426359; NP_426359.1 NM_044472; NM_044472.2 NP_001782; NP_001782.1 NM_001791; NM_001791.3 NP_001034891; NM_001039802; NP_001034891.1 NM_001039802.1 RAF1 NP_002871; NP_002871.1 NM_002880; NM_002880.3 CFB NP_001701; NP_001701.2 NM_001710; NM_001710.5 ITGB2 NP_000202; NP_000202.2 NM_000211; NM_000211.3 NP_001120963; NM_001127491; NP_001120963.1 NM_001127491.1 ATF2 NP_001871; NP_001871.2 NM_001880; NM_001880.2 CREB1 NP_004370; NP_004370.1 NM_004379; NM_004379.3 NP_604391; NP_604391.1 NM_134442; NM_134442.3 MAP2K6 NP_002749; NP_002749.2 NM_002758; NM_002758.3 MAP3K7 NP_663306; NP_663306.1 NM_145333; NM_145333.1 NP_663305; NP_663305.1 NM_145332; NM_145332.1 NP_663304; NP_663304.1 NM_145331; NM_145331.1 NP_003179; NP_003179.1 NM_003188; NM_003188.2 RPS6KA5 NP_004746; NP_004746.2 NM_004755; NM_004755.2
NP_872198; NP_872198.1 NM_182398; NM_182398.1 TRADD NP_003780; NP_003780.1 NM_003789; NM_003789.3 C5 NP_001726; NP_001726.2 NM_001735; NM_001735.2 NCR1 NP_004820; NP_004820.1 NM_004829; NM_004829.5 NP_001138929; NM_001145457; NP_001138929.1 NM_001145457.1 NP_001138930; NM_001145458; NP_001138930.1 NM_001145458.1 NP_001229285; NM_001242356; NP_001229285.1 NM_001242356.1 NP_001229286; NM_001242357; NP_001229286.1 NM_001242357.1 SOCS1 NP_003736; NP_003736.1 NM_003745; NM_003745.1 TAGAP NP_687034; NP_687034.1 NM_152133; NM_152133.1 NP_473455; NP_473455.2 NM_054114; NM_054114.3 NP_620165; NP_620165.1 NM_138810; NM_138810.2 PTGS2 NP_000954; NP_000954.1 NM_000963; NM_000963.2 PRDM1 NP_001189; NP_001189.2 NM_001198; NM_001198.3 NP_878911; NP_878911.1 NM_182907; NM_182907.2 PLAUR NP_002650; NP_002650.1 NM_002659; NM_002659.3 NP_001005376; NM_00100537; NP_001005376.1 NM_001005376.2 FOS NP_005243; NP_005243.1 NM_005252; NM_005252.3 NFKBIZ NP_113607; NP_113607.1 NM_031419; NM_031419 3 NP_001005474; NM_001005474; NP_001005474.1 NM_001005474.2 LILRA5 NP_067073; NP_067073.1 NM_021250; NM_021250.2 NP_871714; NP_871714.1 NM_181985; NM_181985.2 NP_870994; NP_870994.1 NM_181879; NM_181879.2 NP_871715; NP_871715.1 NM_181986; NM_181986.2 RIPK2 NP_003812; NP_003812.1 NM_003821; NM_003821.5 LCP2 NP_005556; NP_005556.1 NM_005565; NM_005565.3 LITAF NP_004853; NP_004853.2 NM_004862; NM_004862.3 NP_037531; NP_037531.2 NM_013399; NM_013399.2 NP_001129945; NM_001136473;
NP_001129945.1 NM_001136473.1 NR_024320; NR_024320.1 TNFRSF8 NP_001234; NP_001234.2 NM_001243; NM_001243.3 NP_694421; NP_694421.1 NM_152942; NM_152942.2 MEF2D NP_005911; NP_005911.1 NM_005920; NM_005920.2 CDKN1A NP_000380; NP_000380.1 NM_000389; NM_000389.2 NP_510867; NP_510867.1 NM_078467; NM_078467.2 NP_001207707; NM_001220778; NP_001207707.1 NM_001220778.1 NP_001207706; NM_001220777; NP_001207706.1 NM_001220777.1 CD83 NP_004224; NP_004224.1 NM_004233; NM_004233.3 NP_001035370; NM_001040280; NP_001035370.1 NM_001040280.1 NP_001238830; NM_001251901; NP_001238830.1 NM_001251901.1 CASP10 NP_116759; NP_116759.2 NM_032977; NM_032977.3 NP_116756; NP_116756.2 NM_032974; NM_032974.4 NP_001221; NP_001221.2 NM_001230; NM_001230.4 NP_116758; NP_116758.1 NM_032976; NM_032976.3 NP_001193471; NM_001206542; NP_001193471.1 NM_001206542.1 NP_001193453; NM_001206524; NP_001193453.1 NM_001206524.1 LTB4R NP_858043; NP_858043.1 NM_181657; NM_181657 3 NP_001137391; NM_001143919; NP_001137391.1 NM_001143919.2
[00153] Os marcadores inflamatórios excepcionalmente aumenta- dos nos CD14+CD16- monócitos dos pacientes que têm distúrbios neurodegenerativos em relação aos CD14+CD16- monócitos dos con- troles saudáveis são relacionados na Tabela 21. Tabela 21. Lista dos marcadores inflamatórios aumentados nos CD14+ CD16- monócitos dos pacientes que têm distúrbios neurodegenerati- vos em relação aos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis
Marcador Sequência de proteína (nº. acesso Sequência de mRNA (nº. acesso NCBI; versão nº.) NCBI; versão nº.) CSF1 NP_000748; NP_000748.3 NM_000757; NM_000757.5 NP_757351; NP_757351.1 NM_172212; NM_172212.2 NP_757349; NP_757349.1 NM_172210; NM_172210.2 IL10 NP_000563; NP_000563.1 NM_000572; NM_000572.2 IL1A NP_000566; NP_000566.3 NM_000575; NM_000575.3 HLA-DRA NP_061984; NP_061984.2 NM_019111; NM_019111.4 RAC1 NP_061485; NP_061485.1 NM_018890; NM_018890.3 NP_008839; NP_008839.2 NM_006908; NM_006908.4 GRB2 NP_987102; NP_987102.1 NM_203506; NM_203506.2 NP_002077; NP_002077.1 NM_002086; NM_002086.4 PLA2G4A NP_077734; NP_077734.1 NM_024420; NM_024420.2 GNAS NP_001070956; NP_001070956.1 NM_001077488; NM_001077488.2 NP_001070957; NP_001070957.1 NM_001077489; NM_001077489.2 NP_001070958; NP_001070958.1 NM_001077490; NM_001077490.1 NP_057676; NP_057676.1 NM_016592; NM_016592.2 NP_536351; NP_536351.1 NM_080426; NM_080426.2 NP_536350; NP_536350.2 NM_080425; NM_080425.2 NP_000507; NP_000507.1 NM_000516; NM_000516.4 GNB1 NP_002065; NP_002065.1 NM_002074; NM_002074.3 TGFB3 NP_003230; NP_003230.1 NM_003239; NM_003239.2 IL6R NP_000556; NP_000556.1 NM_000565; NM_000565.3 NP_852004; NP_852004.1 NM_181359; NM_181359.2 NP_001193795; NP_001193795.1 NM_001206866; NM_001206866.1 CXCL3 NP_002081; NP_002081.2 NM_002090; NM_002090.2 IL18 NP_001553; NP_001553.1 NM_001562; NM_001562.3 NP_001230140; NP_001230140.1 NM_001243211; NM_001243211.1 IL1RN NP_776214; NP_776214.1 NM_173842; NM_173842.2 NP_000568; NP_000568.1 NM_000577; NM_000577.4 NP_776213; NP_776213.1 NM_173841; NM_173841.2 NP_776215; NP_776215.1 NM_173843; NM_173843.2 KEAP1 NP_036421; NP_036421.2 NM_012289; NM_012289.3 NP_987096; NP_987096.1 NM_203500; NM_203500.1 LIMK1 NP_002305; NP_002305.1 NM_002314; NM_002314.3 NP_001191355; NP_001191355.1 NM_001204426; NM_001204426.1 MYC NP_002458; NP_002458.2 NM_002467; NM_002467.4 NFKB1 NP_003989; NP_003989.2 NM_003998; NM_003998.2 SHC1 NP_892113; NP_892113.4 NM_183001; NM_183001.4
Marcador Sequência de proteína (nº. acesso Sequência de mRNA (nº. acesso NCBI; versão nº.) NCBI; versão nº.) NP_001123512; NP_001123512.1 NM_001130040; NM_001130040.1 NP_001123513; NP_001123513.1 NM_001130041; NM_001130041.1 NP_001189788; NP_001189788.1 NM_001202859; NM_001202859.1 NP_003020; NP_003020.2 NM_003029; NM_003029.4 TLR2 NP_003255; NP_003255.2 NM_003264; NM_003264.3 TLR4 NP_612564; NP_612564.1 NM_138554; NM_138554.3 TNFSF14 NP_003798; NP_003798.2 NM_003807; NM_003807.3 NP_742011; NP_742011.2 NM_172014; NM_172014.2 AHR NP_001612; NP_001612.1 NM_001621; NM_001621.4 BCL3 NP_005169; NP_005169.1 NM_005178; NM_005178.4 CD44 NP_000601; NP_000601.3 NM_000610; NM_000610.3 NP_001001389; NP_001001389.1 NM_001001389; NM_001001389.1 NP_001001390; NP_001001390.1 NM_001001390; NM_001001390.1 NP_001001391; NP_001001391.1 NM_001001391; NM_001001391.1 NP_001001392; NP_001001392.1 NM_001001392; NM_001001392.1 NP_001189484; NP_001189484.1 NM_001202555; NM_001202555.1 NP_001189485; NP_001189485.1 NM_001202556; NM_001202556.1 NP_001189486; NP_001189486.1 NM_001202557; NM_001202557.1 CD81 NP_004347; NP_004347.1 NM_004356; NM_004356.3 CD82 NP_002222; NP_002222.1 NM_002231; NM_002231.3 NP_001020015; NP_001020015.1 NM_001024844; NM_001024844.1 FCER1A NP_001992; NP_001992.1 NM_002001; NM_002001.2 FCER1G NP_004097; NP_004097.1 NM_004106; NM_004106.1 IL4R NP_000409; NP_000409.1 NM_000418; NM_000418.2 NP_001008699; NP_001008699.1 NM_001008699; NM_001008699.1 IL7R NP_002176; NP_002176.2 NM_002185; NM_002185.2 ITGAM NP_000623; NP_000623.2 NM_000632; NM_000632.3 NP_001139280; NP_001139280.1 NM_001145808; NM_001145808.1 JAK3 NP_000206; NP_000206.2 NM_000215; NM_000215.3 KLRB1 NP_002249; NP_002249.1 NM_002258; NM_002258.2 LILRB4 NP_001074907; NP_001074907.1 NM_001081438; NM_001081438.1 NP_006838; NP_006838.3 NM_006847; NM_006847.3 PTAFR NP_000943; NP_000943.1 NM_000952; NM_000952.4 NP_001158193; NP_001158193.1 NM_001164721; NM_001164721.1 NP_001158194; NP_001158194.1 NM_001164722; NM_001164722.2 NP_001158195; NP_001158195.1 NM_001164723; NM_001164723.2 RUNX1 NP_001745; NP_001745.2 NM_001754; NM_001754.4
Marcador Sequência de proteína (nº. acesso Sequência de mRNA (nº. acesso NCBI; versão nº.) NCBI; versão nº.) NP_001001890; NP_001001890.1 NM_001001890; NM_001001890.2 NP_001116079; NP_001116079.1 NM_001122607; NM_001122607.1 SELL NP_000646; NP_000646.2 NM_000655; NM_000655.4 TNFSF8 NP_001235; NP_001235.1; NM_001244; NM_001244.3 NP_001239219; NP_001239219.1 NM_001252290; NM_001252290.1 TRAF3 NP_663777; NP_663777.1 NM_145725; NM_145725.1 NP_001186356; NP_001186356.1 NM_001199427; NM_001199427.1 NP_003291; NP_003291.2 NM_003300; NM_003300.3 NP_663778; NP_663778.1 NM_145726; NM_145726.2 CCL2 NP_002973; NP_002973.1 NM_002982; NM_002982.3 CCL4 NP_002975; NP_002975.1 NM_002984; NM_002984.2 CCR1 NP_001286; NP_001286.1 NM_001295; NM_001295.2 TLR1 NP_003254; NP_003254.2 NM_003263; NM_003263.3 AAC34137; AAC34137.1 U88540; U88540.1 AAI09094; AAI09094.1 BC109093; BC109093.1 AAI09095; AAI09095.1 BC109094; BC109094.1 AAH89403; AAH89403.1 BC089403; BC089403.1 AAY85642; AAY85642.1 DQ012263; DQ012263.1 AAY85640; AAY85640.1 DQ012261; DQ012261.1 AAY85638; AAY85638.1 DQ012259; DQ012259.1 AAY85636; AAY85636.1 DQ012257; DQ012257.1 AAY85634; AAY85634.1 DQ012255; DQ012255.1 AAY85643; AAY85643.1 DQ012264; DQ012264.1 AAY85641; AAY85641.1 DQ012262; DQ012262.1 AAY85639; AAY85639.1 DQ012260; DQ012260.1 AAY85637; AAY85637.1 DQ012258; DQ012258.1 AAY85635; AAY85635.1 DQ012256; DQ012256.1 AAY85633; AAY85633.1 DQ012254; DQ012254.1 TLR5 NP_003259; NP_003259.2 NM_003268; NM_003268.5 AAC34136; AAC34136.1 U88881; U88881.1 BAG55042; BAG55042.1 AB445645; AB445645.1 AAI09120; AAI09120.1 BC109119; BC109119.1 AAI09119; AAI09119.1 BC109118; BC109118.1 BAB43955; BAB43955.1 AB060695; AB060695.1 Métodos de diagnóstico
[00154] Aqui são providos os métodos de diagnóstico de um distúr-
bio neurodegenerativo. Estes métodos incluem a determinação de um nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 1-19 e/ou um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios relacionados nas Tabelas 20-21 no fluido cerebrospinal ou em um CD14+CD16+ e CD14+CD16- monócito (por exemplo, mo- nócito periférico ou derivado do sangue) do indivíduo e a comparação do nível de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios com um nível de referência de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios. Um aumento ou uma diminuição no nível de um ou mais microRNAs e/ou no nível de um ou mais marcadores inflamatórios em comparação ao nível da referência indicam que o indivíduo tem uma doença neurodegenerativa, como esboçado em detalhe abaixo.
[00155] Em algumas modalidades, um indivíduo pode ser diagnosti- cado como tendo um distúrbio neurodegenerativo se o nível de um ou mais ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados na Tabela 1 no CSF ou se um CD14+ CD16+ e CD14+CD16- monócito (por exemplo, monócito periférico ou derivado do sangue) do indivíduo for aumentado em comparação a um nível de referência de um ou mais microRNAs relacionados na Tabela 1, e/ou se o nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados na Tabela 2 no CSF ou se um CD14+CD16+ e CD14+CD16- monócito (por exemplo, monócito periférico ou derivado do sangue) do indivíduo for diminuído em com- paração a um nível de referência de um ou mais microRNAs relacio- nados na Tabela 2.
[00156] Em algumas modalidades, um indivíduo pode ser diagnosti- cado como tendo um distúrbio neurodegenerativo se o nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) mi-
croRNAs relacionados nas Tabelas 3 e 12 em um CD14+CD16+ e CD14+CD16- monócito do indivíduo estiver aumentado em compara- ção a um nível de referência de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 3 e 12, e/ou se o nível de um ou mais microRNAs relacionados nas Tabelas 4 e 13 em um CD14+CD16+ e CD14+CD16- monócito do in- divíduo for diminuído em comparação a um nível de referência de um ou mais microRNAs relacionados nas Tabelas 4 e 13.
[00157] Em algumas modalidades, um indivíduo pode ser diagnosti- cado como tendo um distúrbio neurodegenerativo se o nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) mi- croRNAs relacionados na Tabela 5 e na Tabela 14, e/ou um ou mais marcadores inflamatórios (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) na Tabela 21 em um CD14+CD16- monócito do indiví- duo for aumentado em comparação a um nível de referência de um ou mais microRNAs relacionados na Tabela 5 e na Tabela 14 e/ou um nível de referência de um ou mais marcadores inflamatórios relaciona- dos na Tabela 21; e/ou se o nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados na Tabela 6 e na Tabela 15, e/ou um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios na Tabela em um CD14+CD16- monócito do indivíduo for diminuído em com- paração a um nível de referência de um ou mais microRNAs relacio- nados na Tabela 6 e na Tabela 15 e/ou um nível de referência de um ou mais marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 20.
[00158] Em algumas modalidades, um indivíduo pode ser diagnosti- cado como tendo esclerose lateral amiotrófica se o nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) mi- croRNAs relacionados nas Tabelas 5 e 7, e/ou um ou mais (por exem- plo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflama-
tórios relacionados na Tabela 21 em um CD14+CD16- monócito do indivíduo for aumentado em comparação a um nível de referência de um ou mais microRNAs relacionados nas Tabelas 5 e 7, e/ou a um nível de referência de um ou mais marcadores inflamatórios na Tabela 21; e/ou se o nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, qua- tro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 6 e 8, e/ou um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) mar- cadores inflamatórios relacionados na Tabela 20 em um CD14+CD16- monócito do indivíduo for diminuído em comparação a um nível de re- ferência de um ou mais microRNAs relacionados nas Tabelas 6 e 8, e/ou um nível de referência de um ou mais marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 20.
[00159] Em algumas modalidades, um indivíduo pode ser diagnosti- cado como tendo esclerose lateral amiotrófica se o nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) mi- croRNAs relacionados na Tabela 9 em um CD14+CD16+ monócito do indivíduo for aumentado em comparação a um nível de referência de um ou mais microRNAs relacionados na Tabela 9, e/ou se o nível de um ou mais (por exemplo, um, dois ou três) os microRNAs relaciona- dos na Tabela 10 em um CD14+CD16+ monócito do indivíduo for di- minuído em comparação a um nível de referência de um ou mais mi- croRNAs relacionados na Tabela 10.
[00160] Em algumas modalidades, um indivíduo pode ser diagnosti- cado como tendo esclerose lateral amiotrófica se o nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) de hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p for aumentado no fluido cerebrospinal do indivíduo em comparação a um nível de referência de hsa-miR-27b, hsa-miR- 99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p.
[00161] Em algumas modalidades, um indivíduo pode ser diagnosti-
cado como tendo ALS familiar se o nível de hsa-miR-27b no fluido ce- rebrospinal do indivíduo for aumentado em comparação a um nível de referência de hsa-miR-27b e o nível de um ou mais (por exemplo, um, dois, três, quatro ou cinco) de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR- 150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p no fluido cerebrospinal do indiví- duo for diminuído ou não significativamente alterado em comparação a um nível de referência de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p.
[00162] Nas modalidades, um indivíduo pode ser diagnosticado como tendo ALS esporádica se o nível de dois ou mais (por exemplo, dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs selecionados de hsa-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR- 532-3p no fluido cerebrospinal do indivíduo for aumentado em compa- ração a um nível de referência de um ou mais microRNAs. Nas moda- lidades, um indivíduo pode ser diagnosticado como tendo ALS esporá- dica se o nível de um ou mais (por exemplo, dois, três, quatro ou cin- co) microRNAs selecionados de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa- miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p no fluido cerebrospinal do indivíduo for aumentado em comparação a um nível de referência de um ou mais microRNAs.
[00163] Em algumas modalidades, um indivíduo pode ser diagnosti- cado como tendo esclerose múltipla se o nível de um ou mais (por e- xemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs na Tabela 14 e na Tabela 16, e/ou um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios na Tabela 21 em um CD14+CD16- monócito do indivíduo for aumentado em comparação a um nível de referência de um ou mais microRNAs rela- cionados na Tabela 14 e na Tabela 16 e/ou o nível de referência de um ou mais marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 21; e/ou se o nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro,
cinco ou seis) microRNAs na Tabela 15 e na Tabela 17, e/ou um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) mar- cadores inflamatórios na Tabela 20 em um CD14+CD16- monócito do indivíduo for diminuído em comparação a um nível de referência de um ou mais microRNAs relacionados na Tabela 15 e na Tabela 17, e/ou o nível de referência de um ou mais marcadores inflamatórios relaciona- dos na Tabela 20.
[00164] Em algumas modalidades, um indivíduo pode ser diagnosti- cado como tendo esclerose múltipla se o nível de um ou mais (por e- xemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs na Tabela 18 no CD14+CD16+ monócito do indivíduo for aumentado em comparação a um nível de referência de um ou mais microRNAs na Tabela 18 e/ou se o nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs na Tabela 19 em um CD14+CD16+ monócito do indivíduo for diminuído em comparação a um nível de referência de um ou mais microRNAs relacionados na Ta- bela 19.
[00165] Os níveis de um ou mais microRNAs (microRNAs maduros e do precursor) descritos nas Tabelas 1-19 podem ser determinados utilizando métodos de biologia molecular conhecidos no estado da técnica. Por exemplo, os níveis de qualquer um dos microRNAs aqui descritos podem ser medidos utilizando técnicas que incluem o uso de uma reação em cadeia de polimerase (PCR) e primers apropriados, por exemplo, PCR quantitativa em tempo real (qRT-PCR). Os primers para cada um dos microRNAs maduros e do precursor aqui descritos podem ser projetados utilizando os métodos conhecidos no estado da técnica. Do mesmo modo, os níveis de um mRNA que codifica qual- quer um dos marcadores inflamatórios nas Tabelas 20 e 21 podem ser determinados utilizando técnicas que incluem o uso de PCR e primers apropriados. Por exemplo, um primer pode conter pelo menos 7 (por exemplo, pelo menos 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) nucleotídeos contíguos que são complementares a uma sequência presente no microRNA alvo ou no mRNA dos marcadores inflamatórios alvo. Os primers podem incluir uma ou mais das modificações aqui descritas (por exemplo, uma ou mais modificação na cadeia principal, uma ou mais modificações no(s) nucleobase(s) e uma ou mais modifi- cações no(s) açúcar(es)). Os primers também podem incluir uma eti- queta (por exemplo, um radioisótopo ou um fluoróforo). Os primers também podem ser conjugados às moléculas ou agentes secundários a fim de incrementar a estabilidade dos primers (como aqui descrito).
[00166] Os níveis de uma proteína codificada pelos genes do mar- cador inflamatório relacionados nas Tabelas 20 e 21 podem ser detec- tados utilizando uma série de técnicas conhecidas no estado da técni- ca que utilizam os anticorpos que se ligam especificamente a uma das proteínas relacionadas nas Tabelas 20 e 21 (por exemplo, imunotrans- ferência).
[00167] Qualquer um dos métodos aqui descritos podem adicional- mente incluir a obtenção ou coleta de uma amostra de um indivíduo (por exemplo, uma amostra biológica que contém sangue periférico ou fluido cerebrospinal). Em algumas modalidades, os métodos (por e- xemplo, qualquer um dos métodos aqui descritos) incluem adicional- mente a purificação de um monócito (por exemplo, um CD14+CD16- monócito ou um CD14+CD16+ monócito de uma amostra biológica do indivíduo). Métodos de purificação de um CD14+CD16- monócito ou de um CD14+CD16+ monócito podem ser executados utilizando uma variedade de métodos conhecidos no estado da técnica, por exemplo, métodos com base no anticorpo, tais como a classificação celular as- sistida por fluorescência (FACS).
[00168] Qualquer um dos métodos aqui descritos podem ser execu- tados nos pacientes que comparecem a uma instalação para cuidados com a saúde (por exemplo, um hospital, clínica ou uma instalação de cuidados assistidos). Os indivíduos podem comparecer com um ou mais sintomas de um distúrbio neurodegenerativo (por exemplo, qual- quer um dos sintomas de um distúrbio neurodegenerativo aqui descri- to). O indivíduo também pode comparecer sem nenhum sintoma (um indivíduo assintomático) ou apenas um sintoma de um distúrbio neu- rodegenerativo. O indivíduo pode ter um histórico familiar de um dis- túrbio neurodegenerativo (por exemplo, ALS familiar).
[00169] Os métodos de diagnóstico aqui descritos podem ser exe- cutados por qualquer profissional de cuidados com a saúde (por e- xemplo, um médico, técnico de laboratório, enfermeira, assistente de médico e assistente de enfermagem). Os métodos de diagnóstico aqui descritos podem ser utilizados em combinação com todos os métodos de teste diagnóstico adicionais conhecidos no estado da técnica (por exemplo, observação ou avaliação de um ou mais sintomas de um dis- túrbio neurodegenerativo em um indivíduo). Métodos de Seleção de um Indivíduo para o Tratamento
[00170] Também são providos os métodos de seleção de um indiví- duo para o tratamento de um distúrbio neurodegenerativo. Estes mé- todos incluem a determinação de um nível de um ou mais (por exem- plo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacio- nados nas Tabelas 1-19 e/ou o nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios rela- cionados nas Tabelas 20 e 21 no fluido cerebrospinal ou em um CD14+CD16+ e CD14+CD16- monócito do indivíduo; a comparação do nível de um ou mais microRNAs no fluido cerebrospinal ou em um CD14+CD16+ e CD14+CD16- monócito do indivíduo a um nível de re- ferência de um ou mais microRNAs e/ou um nível de referência de um ou mais marcadores inflamatórios; e a seleção de um indivíduo que tem um aumento no nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 1, 3, 5, 7, 9, 11, 12, 14, 16 ou 18, e/ou um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios rela- cionados na Tabela 21 no fluido cerebrospinal ou em um CD14+CD16+ e CD14+CD16- monócito do indivíduo em comparação a um nível de referência de um ou mais microRNAs relacionados nas Tabelas 1, 3, 5, 7, 9, 11, 12, 14, 16 ou 18, e/ou um nível de referência de um ou mais marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 21; e/ou uma diminuição no nível de um ou mais (por exemplo, pelo me- nos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Ta- belas 2, 4, 6, 8, 10, 13, 15, 17 e 19, e/ou um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 20 no fluido cerebrospinal ou em um CD14+CD16+ e CD14+CD16- monócito do indivíduo em comparação a um nível de referência de um ou mais microRNAs relacionados nas Tabelas 2, 4, 6, 8, 10, 13, 15, 17 e 19, e/ou um nível de referência de um ou mais marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 20 para o tratamento de um distúrbio neurodegenerativo.
[00171] Um indivíduo pode ser selecionado para o tratamento com base na expressão relativa de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 1-19 e/ou um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cin- co ou seis) marcadores inflamatórios relacionados nas Tabelas 20 e 21, como descrito na seção acima que descreve os métodos de diag- nóstico. Por exemplo, um aumento no nível de um ou mais (por exem- plo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacio- nados nas Tabelas 1, 3, 5, 7, 9, 11, 12, 14, 16 ou 18 e/ou o nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 21 (em comparação a um nível de referência), como utilizado para diagnosticar um indiví-
duo como tendo um distúrbio neurodegenerativo, pode ser do mesmo modo utilizada para selecionar um indivíduo para o tratamento de um distúrbio neurodegenerativo. Similarmente, uma diminuição no nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 2, 4, 6, 8, 10, 13, 15, 17 e 19 e/ou no nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, qua- tro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 20 (em comparação a um nível de referência), como utilizado para diag- nosticar um indivíduo como tendo um distúrbio neurodegenerativo, po- de ser do mesmo modo utilizada para selecionar um indivíduo para o tratamento de um distúrbio neurodegenerativo.
[00172] Os níveis de um ou mais microRNAs (microRNAs maduros e do precursor) descritos nas Tabelas 1-19 podem ser determinados utilizando os métodos de biologia molecular conhecidos no estado da técnica. Por exemplo, os níveis de qualquer um dos microRNAs aqui descritos podem ser medidos utilizando técnicas que incluem o uso de uma reação em cadeia de polimerase (PCR) e primers apropriados, por exemplo, PCR quantitativa em tempo real (qRT-PCR). Os primers para cada um dos microRNAs maduros e do precursor aqui descritos podem ser projetados utilizando os métodos conhecidos no estado da técnica. Do mesmo modo, os níveis de um mRNA que codifica qual- quer um dos marcadores inflamatórios nas Tabelas 20 e 21 podem ser determinados utilizando as técnicas que incluem o uso de PCR e pri- mers apropriados. Por exemplo, um primer pode conter pelo menos 7 (por exemplo, pelo menos 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) nucleotídeos contíguos que são complementares a uma sequência presente no microRNA alvo ou no mRNA dos marcadores inflamatórios alvo. Os primers podem incluir uma ou mais das modificações aqui descritas (por exemplo, uma ou mais modificações na cadeia principal, uma ou mais modificações no(s) nucleobase(s) e uma ou mais modifi-
cações no(s) açúcar(es)). Os primers também podem incluir uma eti- queta (por exemplo, um radioisótopo ou um fluoróforo). Os primers também podem ser conjugados às moléculas ou agentes secundários a fim de incrementar a estabilidade dos primers (como aqui descrito). Os métodos podem ser executados por qualquer profissional de cui- dados com a saúde (por exemplo, um médico, enfermeiro, assistente de médico, técnico de laboratório ou assistente de enfermagem).
[00173] Os indivíduos podem comparecer com um ou mais sinto- mas (por exemplo, pelo menos dois, três ou quatro) de um distúrbio neurodegenerativo (por exemplo, qualquer um dos sintomas de um distúrbio neurodegenerativo aqui descrito). O indivíduo também pode comparecer sem nenhum sintoma ou com apenas um sintoma de um distúrbio neurodegenerativo. O indivíduo pode ter um histórico familiar de um distúrbio neurodegenerativo (por exemplo, ALS familiar). O indi- víduo pode ser previamente diagnosticado como tendo um distúrbio neurodegenerativo.
[00174] Os tratamentos dos distúrbios neurodegenerativos que po- dem ser administrados ao indivíduo incluem riluzol, corticosteroides, beta-interferon, glatiramer, fingolimod, natalizumab, mitoxantrona, rela- xantes musculares e amantadina. Os tratamentos adicionais de distúr- bios neurodegenerativos incluem a terapia física e plasmaferese. Métodos de Identificação de um Indivíduo com Risco de Desenvolver um Distúrbio Neurodegenerativo
[00175] Também são providos os métodos de identificação de um indivíduo com risco de desenvolver um distúrbio neurodegenerativo. Estes métodos incluem a determinação de um nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 1-19 e/ou um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios rela- cionados nas Tabelas 20 e 21 no fluido cerebrospinal ou no CD14+
CD16- ou CD14+CD16+ monócito do indivíduo; a comparação do nível de um ou mais microRNAs no fluido cerebrospinal ou no CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócito do indivíduo a um nível de referência de um ou mais microRNAs e/ou um nível de referência de um ou mais marcadores inflamatórios. Um indivíduo é identificado como tendo um risco aumentado de desenvolver um distúrbio neurológico se o nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 1, 3, 5, 7, 9, 11, 12, 14, 16 ou 18, e/ou um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 21 no fluido cerebrospinal ou em um CD14+CD16+ e CD14+CD16- monócito do indivíduo estiver aumentado em comparação a um nível de referência de um ou mais microRNAs relacionados nas Tabelas 1, 3, 5, 7, 9, 11, 12, 14, 16 ou 18, e/ou um nível de referência de um ou mais marcado- res inflamatórios relacionados na Tabela 21; e/ou o nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) mi- croRNAs relacionados nas Tabelas 2, 4, 6, 8, 10, 13, 15, 17 e 19, e/ou um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 20 no fluido cere- brospinal ou em um CD14+CD16+ e CD14+CD16- monócito do indiví- duo estiver diminuído em comparação a um nível de referência de um ou mais microRNAs relacionados nas Tabelas 2, 4, 6, 8, 10, 13, 15, 17 e 19, e/ou o nível de referência de um ou mais marcadores inflamató- rios relacionados na Tabela 20.
[00176] Em algumas modalidades, um indivíduo é identificado como tendo um risco diminuído de desenvolver um distúrbio neurológico se o nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 1, 3, 5, 7, 9, 11, 12, 14, 16 ou 18, e/ou um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, qua- tro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 21 no fluido cerebrospinal ou em um CD14+CD16+ e CD14+CD16- mo- nócito do indivíduo estiverem diminuídos ou não significativamente al- terados em comparação a um nível de referência de um ou mais mi- croRNAs relacionados nas Tabelas 1, 3, 5, 7, 9, 11, 12, 14, 16 ou 18, e/ou um nível de referência de um ou mais marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 21; e/ou o nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 2, 4, 6, 8, 10, 13, 15, 17 e 19, e/ou um ou mais (por e- xemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores in- flamatórios relacionados na Tabela 20 no fluido cerebrospinal ou em um CD14+CD16+ e CD14+CD16- monócito do indivíduo estiver au- mentado ou não significativamente alterado em comparação a um ní- vel de referência de um ou mais microRNAs relacionados nas Tabelas 2, 4, 6, 8, 10, 13, 15, 17 e 19, e/ou um nível de referência de um ou mais marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 20.
[00177] Em algumas modalidades, um indivíduo pode ser identifica- do como tendo um risco aumentado ou diminuído de desenvolver um distúrbio neurodegenerativo com base na expressão relativa de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) mi- croRNAs relacionados nas Tabelas 1-19 e/ou um ou mais (por exem- plo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflama- tórios relacionados nas Tabelas 20 e 21 no fluido cerebrospinal ou no CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócito do indivíduo em comparação a um valor de referência, como descrito na seção acima que descreve os métodos de diagnóstico. Por exemplo, um aumento no nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 1, 3, 5, 7, 9, 11, 12, 14, 16 e 18 e/ou no nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, qua- tro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 21 no fluido cerebrospinal ou em um CD14+CD16+ e CD14+CD16- mo-
nócito do indivíduo (em comparação a um nível de referência), como utilizado para diagnosticar um indivíduo como tendo um distúrbio neu- rodegenerativo, pode ser do mesmo modo utilizado para identificar um indivíduo com risco aumentado de desenvolver um distúrbio neurode- generativo. Similarmente, uma diminuição no nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs re- lacionados nas Tabelas 2, 4, 6, 8, 10, 13, 15, 17 e 19 ou no nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 20 no fluido cere- brospinal ou no CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócito (em compa- ração a um nível de referência), como utilizado para diagnosticar um indivíduo como tendo um distúrbio neurodegenerativo, pode ser do mesmo modo utilizada para identificar um indivíduo com risco aumen- tado de desenvolver um distúrbio neurodegenerativo.
[00178] Em algumas modalidades, um aumento no nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) mi- croRNAs relacionados nas Tabelas 2, 4, 6, 8, 10, 13, 15, 17 ou 19 e/ou no nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 20 no fluido cerebrospinal ou no CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócito do indivíduo (em comparação a um nível de referência), quando uma di- minuição no nível de um ou mais microRNAs ou uma diminuição no nível de um ou mais marcadores inflamatórios indica um diagnóstico de uma doença neurodegenerativa (como detalhado na seção acima que descreve os métodos de diagnóstico), indica que o indivíduo tem um risco diminuído de desenvolver um distúrbio neurodegenerativo. Em algumas modalidades, uma diminuição no nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 1, 3, 5, 7, 9, 11, 12, 14, 16 e 18 ou no nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 21 no fluido cerebrospinal ou no CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócito do indi- víduo (em comparação a um nível de referência), quando um aumento no nível de um ou mais microRNAs ou um aumento no nível de um ou mais marcadores inflamatórios indica um diagnóstico de um distúrbio neurodegenerativo (como detalhado na seção acima que descreve os métodos de diagnóstico), indica que o indivíduo tem um risco diminuí- do de desenvolver um distúrbio neurodegenerativo.
[00179] Em alguns dos métodos aqui descritos, o risco aumentado ou diminuído é relativo a um indivíduo que não tem um aumento ou uma diminuição nos níveis de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 1-19 e/ou não tem um aumento ou uma diminuição nos níveis de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios relacionados nas Tabelas 20 e 21 (por e- xemplo, um indivíduo que não foi diagnosticado como tendo um distúr- bio neurodegenerativo utilizando os métodos aqui descritos).
[00180] Os níveis de qualquer um dos microRNAs nas Tabelas 1-19 ou os níveis de qualquer um dos marcadores inflamatórios relaciona- dos nas Tabelas 20 e 21 podem ser executados utilizando os métodos de biologia molecular padrão (por exemplo, os métodos com base na PCR e com base no anticorpo aqui descritos). Os métodos podem ser executados por qualquer profissional de cuidados com a saúde (por exemplo, um médico, enfermeiro, assistente de médico, técnico de la- boratório ou assistente de enfermagem).
[00181] Os indivíduos podem comparecer com um ou mais sinto- mas de um distúrbio neurodegenerativo (por exemplo, qualquer um dos sintomas de um distúrbio neurodegenerativo aqui descrito). O indi- víduo também pode comparecer sem nenhum sintoma ou com apenas um sintoma de um distúrbio neurodegenerativo. O indivíduo pode ter um histórico familiar de um distúrbio neurodegenerativo (por exemplo, ALS familiar).
[00182] Os indivíduos identificados como tendo um risco aumenta- do de desenvolver uma doença neurodegenerativa podem receber um tratamento para um distúrbio neurodegenerativo ou podem receber um tratamento novo ou alternativo para um distúrbio neurodegenerativo. Os indivíduos identificados como tendo um risco aumentado de de- senvolver um distúrbio neurodegenerativo também podem se subme- ter a um tratamento terapêutico mais agressivo (por exemplo, periodi- cidade aumentada de visitas à clínica ou ao hospital). Métodos de Predição da Taxa de Progressão da Doença
[00183] Também são providos os métodos de predição da taxa de progressão da doença em um indivíduo que tem um distúrbio neuro- degenerativo. Estes métodos incluem a determinação de um nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 1-19 e/ou um ou mais (por e- xemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores in- flamatórios relacionados nas Tabelas 20 e 21 no fluido cerebrospinal ou no CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócito do indivíduo; a compa- ração do nível de um ou mais microRNAs e/ou de um ou mais marca- dores inflamatórios a um nível de referência de um ou mais microRNAs e/ou um nível de referência de um ou mais marcadores inflamatórios. Prediz-se que um indivíduo tem uma taxa aumentada de progressão da doença se o nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 1, 3, 5, 7, 9, 11, 12, 14, 16 ou 18, e/ou um ou mais (por exemplo, pelo me- nos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios relacio- nados na Tabela 21 no fluido cerebrospinal ou em um CD14+CD16+ e CD14+CD16- monócito do indivíduo estiverem aumentados em com- paração a um nível de referência de um ou mais microRNAs relacio-
nados nas Tabelas 1, 3, 5, 7, 9, 11, 12, 14, 16 ou 18, e/ou um nível de referência de um ou mais marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 21; e/ou o nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 2, 4, 6, 8, 10, 13, 15, 17 e 19, e/ou um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 20 no fluido cerebrospinal ou em um CD14+CD16+ e CD14+CD16- monócito do indivíduo estiver diminuído em comparação a um nível de referência de um ou mais microRNAs relacionados nas Tabelas 2, 4, 6, 8, 10, 13, 15, 17 e 19, e/ou o nível de referência de um ou mais marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 20.
[00184] Em algumas modalidades, prediz-se que um indivíduo tem uma taxa mais lenta ou média de progressão da doença se o nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 1, 3, 5, 7, 9, 11, 12, 14, 16 ou 18, e/ou um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 21 no fluido cerebrospinal ou em um CD14+CD16+ e CD14+CD16- monócito do indivíduo estiverem diminuídos ou não significativamente alterados em comparação a um nível de referência de um ou mais microRNAs rela- cionados nas Tabelas 1, 3, 5, 7, 9, 11, 12, 14, 16 ou 18, e/ou um nível de referência de um ou mais marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 21; e/ou o nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 2, 4, 6, 8, 10, 13, 15, 17 e 19, e/ou um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 20 no fluido cerebrospinal ou em um CD14+CD16+ e CD14+CD16- monócito do indivíduo estiver aumentado ou não signifi- cativamente alterado em comparação a um nível de referência de um ou mais microRNAs relacionados nas Tabelas 2, 4, 6, 8, 10, 13, 15, 17 e 19, e/ou um nível de referência de um ou mais marcadores inflama- tórios relacionados na Tabela 20.
[00185] Em algumas modalidades, prediz-se que um indivíduo tem uma taxa aumentada ou diminuída de progressão da doença com ba- se na expressão relativa de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 1-19 e/ou um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cin- co ou seis) marcadores inflamatórios relacionados nas Tabelas 20 e 21 no fluido cerebrospinal ou no CD14+CD16- ou CD14+CD16+ mo- nócito do indivíduo em comparação a um valor de referência, como descrito na seção acima que descreve os métodos de diagnóstico. Por exemplo, um aumento no nível de um ou mais (por exemplo, pelo me- nos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Ta- belas 1, 3, 5, 7, 9, 11, 12, 14, 16 e 18, e/ou no nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 21 no fluido cerebrospinal ou no CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócito do indivíduo (em compara- ção a um nível de referência), como utilizado para diagnosticar um in- divíduo como tendo um distúrbio neurodegenerativo, pode ser do mesmo modo utilizado para predizer uma taxa aumentada de progres- são da doença. Similarmente, uma diminuição no nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 2, 4, 6, 8, 10, 13, 15, 17 e 19 e/ou no nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 20 no fluido cerebrospinal ou no CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócito (em comparação a um nível de referência), como utilizado para diagnosti- car um indivíduo como tendo um distúrbio neurodegenerativo, pode ser do mesmo modo utilizada para predizer uma taxa aumentada de progressão da doença.
[00186] Em algumas modalidades, um aumento no nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) mi- croRNAs relacionados nas Tabelas 2, 4, 6, 8, 10, 13, 15, 17 e 19, e/ou no nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios na Tabela 20 no fluido cere- brospinal ou no CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócito do indivíduo (em comparação a um nível de referência), quando uma diminuição no nível de um ou mais microRNAs e/ou uma diminuição no nível de um ou mais marcadores inflamatórios indica um diagnóstico de uma doen- ça neurodegenerativa (como detalhado na seção acima que descreve os métodos de diagnóstico), pode ser utilizada para predizer uma taxa diminuída ou média de progressão da doença. Em algumas modalida- des, uma diminuição no nível de um ou mais (por exemplo, pelo me- nos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Ta- belas 1, 3, 5, 7, 9, 11, 12, 14, 16 ou 18, e/ou no nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 21 no fluido cerebrospinal ou no CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócito do indivíduo (em compara- ção a um nível de referência), quando um aumento no nível de um ou mais microRNAs e/ou um aumento no nível de um ou mais marcado- res inflamatórios indica um diagnóstico de um distúrbio neurodegene- rativo (como detalhado na seção acima que descreve os métodos de diagnóstico), pode ser utilizado para predizer uma taxa diminuída ou média de progressão da doença.
[00187] Em algumas modalidades, a taxa de progressão da doença é a taxa de início de um ou mais (por exemplo, um, dois, três ou qua- tro) sintomas de um distúrbio neurodegenerativo (por exemplo, ataxia), a taxa de intensidade de aumento (piora) dos sintomas de um distúrbio neurodegenerativo, a frequência de um ou mais sintomas de um dis- túrbio neurodegenerativo, a duração de um ou mais sintomas de um distúrbio neurodegenerativo ou a longevidade do indivíduo. Por exem- plo, um aumento na taxa de progressão da doença pode ser manifes- tado por um ou mais de: um aumento na taxa de início de um ou mais sintomas (novos) de um distúrbio neurodegenerativo, um aumento na taxa de intensidade de aumento (piora) de um ou mais sintomas de um distúrbio neurodegenerativo, um aumento na duração de um ou mais sintomas de um distúrbio neurodegenerativo e uma diminuição na lon- gevidade do indivíduo.
[00188] A taxa de progressão da doença determinada utilizando os métodos aqui descritos pode ser comparada à taxa de progressão da doença nos indivíduos que não têm um aumento ou uma diminuição no nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 1-19 e/ou não têm um aumento ou uma diminuição no nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios relacionados nas Tabelas 20 e 21 em seu CSF ou em um CD14+ CD16+ e CD14+CD16- monócito. Em algumas modalidades, a taxa de progressão da doença pode ser comparada à taxa média de progres- são da doença para todos os indivíduos diagnosticados como tendo a mesma doença neurodegenerativa.
[00189] Os níveis de qualquer um dos microRNAs nas Tabelas 1-19 ou os níveis de qualquer um dos marcadores inflamatórios relaciona- dos nas Tabelas 20 e 21 podem ser executados utilizando os métodos de biologia molecular padrão (por exemplo, os métodos com base na PCR e com base no anticorpo aqui descritos). Os métodos podem ser executados por qualquer profissional de cuidados com a saúde (por exemplo, um médico, enfermeiro, assistente de médico, técnico de la- boratório ou assistente de enfermagem).
[00190] Os indivíduos podem comparecer com um ou mais (por e- xemplo, um, dois, três ou quatro) sintomas de um distúrbio neurode-
generativo (por exemplo, qualquer um dos sintomas de um distúrbio neurodegenerativo aqui descrito). O indivíduo também pode compare- cer sem nenhum sintoma ou com apenas um sintoma de um distúrbio neurodegenerativo. O indivíduo pode ter um histórico familiar de um distúrbio neurodegenerativo (por exemplo, ALS familiar). Em algumas modalidades, o indivíduo pode já ser diagnosticado como tendo um distúrbio neurodegenerativo.
[00191] Algumas modalidades destes métodos adicionais incluem a administração de um tratamento a um indivíduo com predição de uma taxa aumentada de progressão da doença. Em algumas modalidades, um indivíduo com predição de uma taxa aumentada de progressão da doença recebe um tratamento mais agressivo (por exemplo, periodici- dade aumentada de visitas à clínica). Métodos de Seleção de um Indivíduo para a Participação em um Estu- do Clínico
[00192] Também são providos os métodos de seleção de um indiví- duo para a participação em um estudo clínico. Estes métodos incluem a determinação de um nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 1-19 e/ou um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cin- co ou seis) marcadores inflamatórios relacionados nas Tabelas 20 e 21 no fluido cerebrospinal ou no CD14+CD16- ou CD14+CD16+ mo- nócito do indivíduo; a comparação do nível de um ou mais microRNAs e/ou do nível de um ou mais marcadores inflamatórios a um nível de referência de um ou mais microRNAs e/ou um nível de referência de um ou mais marcadores inflamatórios e a seleção de um indivíduo que tem um aumento ou uma diminuição no nível de um ou mais microR- NAs e/ou de um ou mais marcadores inflamatórios no fluido cerebros- pinal ou no CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócito do indivíduo em comparação ao nível de referência (como descrito em detalhe abaixo)
para a participação em um estudo clínico. Em algumas modalidades, um indivíduo é selecionado para a participação em um estudo clínico se o nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 1, 3, 5, 7, 9, 11, 12, 14, 16 ou 18, e/ou um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 21 no fluido cerebrospinal ou em um CD14+CD16+ e CD14+CD16- monócito do indivíduo estiver aumentado em compara- ção a um nível de referência de um ou mais microRNAs relacionados nas Tabelas 1, 3, 5, 7, 9, 11, 12, 14, 16 ou 18, e/ou um nível de refe- rência de um ou mais marcadores inflamatórios relacionados na Tabe- la 21; e/ou o nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 2, 4, 6, 8, 10, 13, 15, 17 e 19, e/ou um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 20 no fluido cerebrospinal ou em um CD14+CD16+ e CD14+CD16- monócito do indivíduo estiver diminuído em comparação a um nível de referência de um ou mais microRNAs relacionados nas Tabelas 2, 4, 6, 8, 10, 13, 15, 17 e 19, e/ou o nível de referência de um ou mais marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 20.
[00193] Em algumas modalidades, um indivíduo é selecionado para a participação em um estudo clínico se o nível de um ou mais (por e- xemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs rela- cionados nas Tabelas 1, 3, 5, 7, 9, 11, 12, 14, 16 ou 18, e/ou um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) mar- cadores inflamatórios relacionados na Tabela 21 no fluido cerebrospi- nal ou em um CD14+CD16+ e CD14+CD16- monócito do indivíduo estiver diminuído ou não significativamente alterado em comparação ao nível de referência de um ou mais microRNAs relacionados nas Ta- belas 1, 3, 5, 7, 9, 11, 12, 14, 16 ou 18, e/ou um nível de referência de um ou mais marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 21; e/ou o nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 2, 4, 6, 8, 10, 13, 15, 17 e 19, e/ou um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios relacionados na Tabe- la 20 no fluido cerebrospinal ou em um CD14+CD16+ e CD14+CD16- monócito do indivíduo estiver aumentado ou não significativamente alterado em comparação a um nível de referência de um ou mais mi- croRNAs relacionados nas Tabelas 2, 4, 6, 8, 10, 13, 15, 17 e 19, e/ou um nível de referência de um ou mais marcadores inflamatórios rela- cionados na Tabela 20.
[00194] Em algumas modalidades, um indivíduo pode ser selecio- nado para a participação em um estudo clínico com base na expres- são relativa de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, qua- tro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 1-19 e/ou um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios relacionados nas Tabelas 20 e 21 no fluido cerebrospinal ou no CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócito do indi- víduo em comparação a um valor de referência, como descrito na se- ção acima que descreve os métodos de diagnóstico. Por exemplo, um aumento no nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 1, 3, 5, 7, 9, 11, 12, 14, 16 e 18, e/ou no nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflamatórios rela- cionados na Tabela 21 no fluido cerebrospinal ou no CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócito do indivíduo (em comparação a um nível de referência), como utilizado para diagnosticar um indivíduo como tendo um distúrbio neurodegenerativo, pode ser do mesmo modo utilizado para selecionar um indivíduo para a participação em um estudo clínico. Similarmente, uma diminuição no nível de um ou mais (por exemplo,
pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 2, 4, 6, 8, 10, 13, 15, 17 ou 19 e/ou no nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) mar- cadores inflamatórios relacionados na Tabela 20 no fluido cerebrospi- nal ou no CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócito (em comparação a um nível de referência), como utilizado para diagnosticar um indivíduo como tendo um distúrbio neurodegenerativo, pode ser do mesmo mo- do utilizada para selecionar um indivíduo para a participação em um estudo clínico.
[00195] Em algumas modalidades, um aumento ou nenhuma mu- dança significativa no nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 2, 4, 6, 8, 10, 13, 15, 17 e 19 e/ou no nível de um ou mais (por exem- plo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores inflama- tórios relacionados na Tabela 20 no fluido cerebrospinal ou no CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócito do indivíduo (em compara- ção a um nível de referência), quando uma diminuição no nível de um ou mais microRNAs e/ou uma diminuição no nível de um ou mais mar- cadores inflamatórios indica um diagnóstico de uma doença neurode- generativa (como detalhado na seção acima que descreve os métodos de diagnóstico), pode ser utilizado para selecionar um indivíduo para a participação em um estudo clínico (por exemplo, como um indivíduo de controle). Em algumas modalidades, uma diminuição ou nenhuma mu- dança significativa no nível de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 1, 3, 5, 7, 9, 11, 12, 14, 16 ou 18 e/ou no nível de um ou mais (por e- xemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) marcadores in- flamatórios relacionados na Tabela 21 no fluido cerebrospinal ou no CD14+CD16- ou CD14+CD16+ monócito do indivíduo (em compara- ção a um nível de referência), quando um aumento no nível de um ou mais microRNAs e/ou um aumento no nível de um ou mais marcado- res inflamatórios indica um diagnóstico de um distúrbio neurodegene- rativo (como detalhado na seção acima que descreve os métodos de diagnóstico), pode ser utilizado para selecionar um indivíduo para a participação em um estudo clínico.
[00196] Os níveis de qualquer um dos microRNAs nas Tabelas 1-19 ou os níveis de qualquer um dos marcadores inflamatórios relaciona- dos nas Tabelas 20 e 21 podem ser executados utilizando os métodos de biologia molecular padrão (por exemplo, os métodos com base na PCR e com base no anticorpo aqui descritos). Os métodos podem ser executados por qualquer profissional de cuidados com a saúde (por exemplo, um médico, enfermeiro, assistente de médico, técnico de la- boratório ou assistente de enfermagem).
[00197] Em algumas modalidades, o indivíduo pode comparecer com um ou mais sintomas de um distúrbio neurodegenerativo (por e- xemplo, qualquer um dos sintomas de um distúrbio neurodegenerativo aqui descrito). Em algumas modalidades, o indivíduo também pode comparecer sem nenhum sintoma ou com apenas um sintoma de um distúrbio neurodegenerativo. Em algumas modalidades, o indivíduo pode ter um histórico familiar de um distúrbio neurodegenerativo (por exemplo, ALS familiar). Em algumas modalidades, o indivíduo pode já ser diagnosticado como tendo um distúrbio neurodegenerativo. Métodos de Tratamento
[00198] Também são providos os métodos de tratamento de um distúrbio neurodegenerativo que incluem a administração a um indiví- duo de pelo menos um (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) agentes (por exemplo, um ácido nucleico) que diminui o nível ou a atividade de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 1, 3, 5, 7, 9, 11, 12, 14, 16 ou 18 (por exemplo, um ácido nucleico inibidor,
por exemplo, um antagomir), e/ou aumenta o nível ou a atividade de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) microRNAs relacionados nas Tabelas 2, 4, 6, 8, 10, 13, 15, 17 ou 19 (por exemplo, um ácido nucleico de senso). Também são providos os métodos de tratamento de um distúrbio neurodegenerativo (por exem- plo, ALS ou MS) que incluem a administração a um indivíduo de pelo menos um (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) agentes (por exemplo, um ácido nucleico) que diminui a expressão (por exemplo, proteína ou mRNA) ou a atividade de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) dos marcadores inflamatórios relacionados na Tabela 21 (por exemplo, um ácido nucle- ico ou um anticorpo inibidor) e/ou aumenta a expressão (por exemplo, proteína ou mRNA) e/ou a atividade de um ou mais (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) dos genes relacionados na Tabela 20 (por exemplo, um ácido nucleico de senso). Em algumas modalidades, o indivíduo é identificado primeiramente ou selecionado para o tratamento utilizando os métodos de diagnóstico aqui descritos ou qualquer um dos métodos de predição de um indivíduo com risco de desenvolver um distúrbio neurodegenerativo aqui descrito.
[00199] Em algumas modalidades, o indivíduo recebe pelo menos um ácido nucleico inibidor que compreende uma sequência que é complementar a uma sequência contígua presente em hsa-miR-155 (por exemplo, uma sequência contígua presente no hsa-miR-155 ma- duro ou do precursor). Em modalidades não limitadoras, o ácido nucle- ico inibidor pode ser um oligonucleotídeo antissenso, uma ribozima, um siRNA ou um antagomir. Em algumas modalidades, pelo menos um ácido nucleico inibidor é injetado no fluido cerebrospinal de um in- divíduo. Em algumas modalidades, a injeção é uma injeção intracrani- ana ou injeção intratecal. Em algumas modalidades, pelo menos um ácido nucleico inibidor é complexado com um ou mais polímeros catiô-
nicos e/ou lipídeos catiônicos (por exemplo, qualquer um dos políme- ros catiônicos aqui descritos ou conhecidos no estado da técnica). Os antagomirs para diminuir a expressão e/ou a atividade de um miRNA específico alvo (por exemplo, hsa-miR-155) podem ser projetados utili- zando os métodos conhecidos no estado da técnica (vide, por exem- plo, Krutzfeld et al., Nature 438:685-689, 2005). Os métodos exemplifi- cadores adicionais para projetar e produzir os antagomirs e outros ti- pos de ácidos nucleicos inibidores são aqui descritos.
[00200] Em algumas modalidades, o ácido nucleico inibidor que di- minui os níveis de miR-155 é a sequência +TC+AC+A+A+TTA+G+C+ AT+T+A de LNA antagomir-155 (SEQ ID NO.: 262) (em que + indica a presença de uma porção LNA). Os métodos para projetar antagomirs para alvejar as moléculas de microRNA são descritos em Obad et al., Nature Genetics 43:371-378, 2011. Os ácidos nucleicos inibidores adi- cionais para diminuir os níveis ou a expressão de hsa-miR-155 são descritos em Worm et al., Nucleic Acids Res. 37:5784-5792, 2009 e Murugaiyan et al., J. Immunol. 187:2213-2221, 2011.
[00201] Um indivíduo pode receber pelo menos uma (por exemplo, pelo menos 2, 3, 4 ou 5) dose do agente (por exemplo, um ou mais ácidos nucleicos inibidores). O agente (por exemplo, um ou mais áci- dos nucleicos inibidores) pode ser administrado ao indivíduo pelo me- nos uma vez um dia (por exemplo, duas vezes ao dia, três vezes ao dia e quatro vezes ao dia), pelo menos uma vez por semana (por e- xemplo, duas vezes por semana, três vezes por semana, quatro vezes por semana), e/ou pelo menos uma vez um mês. Um indivíduo pode ser tratado (por exemplo, receber periodicamente o agente) por um período de tempo prolongado (por exemplo, pelo menos um mês, dois meses, seis meses, um ano, dois anos, três anos, quatro anos ou cin- co anos). Como descrito em detalhe na presente invenção, a dosagem do agente a ser administrado ao indivíduo pode ser determinada por um médico ao considerar uma série de fatores fisiológicos que inclu- em, mas não se limitam a sexo do indivíduo, peso do indivíduo, idade do indivíduo e presença de outras condições médicas. O agente pode ser administrado ao indivíduo por via oral, intravenosa, intra-arterial, subcutânea, intramuscular, intracraniana ou através de injeção no flui- do cerebrospinal. Do mesmo modo, o agente pode ser formulado co- mo um portador sólido (por exemplo, para a administração oral) ou lí- quido fisiologicamente aceitável (por exemplo, solução salina) (por e- xemplo, para a administração intravenosa, intra-arterial, subcutânea, intramuscular, cerebrospinal (intratecal) ou intracraniana). Em algumas modalidades, o agente (por exemplo, um ou mais ácidos nucleicos ini- bidores) pode ser administrado por meio de injeção ou pode ser admi- nistrado pela infusão durante um período de tempo.
[00202] Os agentes a ser administrados a um indivíduo para o tra- tamento de um distúrbio neurodegenerativo são descritos abaixo e po- dem ser utilizados em qualquer combinação (por exemplo, pelo menos uma, duas, três, quatro ou cinco de qualquer combinação dos agentes ou das classes de agentes descritos abaixo). Ácidos Nucleicos Inibidores
[00203] Os agentes inibidores úteis nos métodos de tratamento aqui descritos incluem as moléculas de ácido nucleico inibidor que diminu- em a expressão ou atividade de qualquer um dos microRNAs (por e- xemplo, microRNA maduro ou microRNA do precursor) relacionados nas Tabelas 1, 3, 5, 7, 9, 11, 12, 14, 16 ou 18 (por exemplo, hsa-miR- 155) ou diminuem a expressão ou atividade de qualquer um dos mR- NAs que codificam um marcador inflamatório relacionado na Tabela 21 (mRNA alvo).
[00204] Os ácidos nucleicos inibidores úteis nos presentes métodos e composições incluem oligonucleotídeos antissenso, ribozimas, oligo- nucleotídeos da sequência de guia externa (EGS), compostos de siR-
NA, compostos de interferência do RNA de cordão simples ou duplo (RNAi), tais como compostos de siRNA, ácidos nucleicos bloquea- dos/com bases modificadas (LNAs), antagomirs, ácidos nucleicos do peptídeo (PNAs) e outros compostos oligoméricos ou miméticos do oligonucleotídeo que são hibridizados a pelo menos uma porção do ácido nucleico alvo e modulam sua função. Em algumas modalidades, os ácidos nucleicos inibidores incluem o RNA antissenso, DNA antis- senso, oligonucleotídeos quiméricos antissenso, oligonucleotídeos an- tissenso que compreendem ligações modificadas, RNA de interferên- cia (RNAi), RNA de interferência curto (siRNA); microRNA de interfe- rência (miRNA); RNA pequeno e temporal (stRNA); ou um RNA curto do tipo grampo de cabelo (shRNA); ativação de genes induzida pelo RNA pequeno (RNAa); RNAs pequenos de ativação (saRNAs) ou combinações destes. Vide, por exemplo, o Pedido de Patente WO 2010/040112.
[00205] Em algumas modalidades, os ácidos nucleicos inibidores têm 10 a 50, 13 a 50 ou 13 a 30 nucleotídeos de comprimento. Um e- lemento versado na técnica apreciará que isto incorpore os oligonucle- otídeos que têm porções antissenso de 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49 ou 50 nucleotídeos de comprimento ou qualquer faixa dentro disso. Em algumas modalida- des, os oligonucleotídeos têm 15 nucleotídeos de comprimento. Em algumas modalidades, os compostos antissenso ou do oligonucleotí- deo da invenção têm 12 ou 13 a 30 nucleotídeos de comprimento. Um elemento versado na técnica apreciará que isto incorpore os ácidos nucleicos inibidores que têm porções antissenso de 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29 ou 30 nucleotídeos de comprimento ou qualquer faixa dentro disso.
[00206] Em algumas modalidades, os ácidos nucleicos inibidores são os oligonucleotídeos quiméricos que contêm duas ou mais regiões quimicamente distintas, cada uma composta de pelo menos um nucle- otídeo. Estes oligonucleotídeos contêm tipicamente pelo menos uma região de nucleotídeos modificados que confere uma ou mais proprie- dades benéficas (tais como, por exemplo, resistência aumentada da nuclease, captação aumentada nas células, afinidade de ligação au- mentada para o alvo) e uma região que é um substrato para as enzi- mas que podem fazer a clivagem híbrida do RNA:DNA ou do RNA:RNA. Os ácidos nucleicos inibidores quiméricos da invenção po- dem ser formados como estruturas compostas de dois ou mais oligo- nucleotídeos, oligonucleotídeos modificados, oligonucleosídeos e/ou miméticos do oligonucleotídeo, como descrito acima. Tais compostos também foram denominados no estado da técnica como híbridos ou "gapmers". As patentes norte-americanas representantes que mostram o preparo de tais estruturas híbridas compreendem, mas não se limitam às Patentes Norte-americanas Nº. 5.013.830, 5.149.797, 5.220.007,
5.256.775, 5.366.878, 5.403.711, 5.491.133, 5.565.350, 5.623.065,
5.652.355, 5.652.356 e 5.700.922, sendo que cada uma delas é aqui incorporada a título de referência.
[00207] Em algumas modalidades, o ácido nucleico inibidor com- preende pelo menos um nucleotídeo modificado na posição 2' do açú- car, com a máxima preferência um nucleotídeo modificado por 2'-O- alquila, 2'-O-alquila-O-alquila ou 2'-fluoro. Em outras modalidades pre- feridas, as modificações do RNA incluem as modificações 2'-fluoro, 2'- amino e 2' O-metila na ribose das pirimidinas, resíduos abásicos ou uma base invertida na extremidade 3' do RNA. Tais modificações são incorporadas rotineiramente aos oligonucleotídeos e foi demonstrado que estes oligonucleotídeos têm uma Tm mais elevada (isto é, afinida- de de ligação alvo mais elevada) do que os 2'-desoxioligonucleotídeos contra um alvo dado.
[00208] Foi demonstrado que uma série de modificações do nucleo- tídeo e do nucleosídeo torna o oligonucleotídeo em que são incorpora- dos mais resistente à digestão da nuclease do que o oligodesoxinucle- otídeo nativo -- os oligos modificados sobrevivem intactos por um tem- po mais longo do que os oligonucleotídeos não modificados.
Os e- xemplos específicos de oligonucleotídeos modificados incluem aqueles que compreendem cadeias principais modificadas, por exemplo, fosfo- rotioatos, fosfotriésteres, metilfosfonatos, ligações interaçúcar de alqui- la ou cicloalquila de cadeia curta ou ligações interaçúcar heteroatômicas ou heterocíclicas de cadeia curta.
São preferidos os oligonucleotídeos com cadeia principal de fosforotioato e aqueles com cadeia principal de heteroátomo, em particular CH2-NH-O-CH2, CH, ~N(CH3)~O~CH2 [conhecido como um metileno(metilimino) ou cadeia principal de MMI], as cadeias principais de CH2--O--N (CH3)-CH2, CH2-N (CH3)-N (CH3)-CH2 e O-N(CH3)-CH2-CH2, em que a cadeia principal do fosfo- diéster nativo é representada como O- P-- O- CH); cadeias principais da amida (vide De Mesmaeker et al., Ace.
Chem.
Res. 28:366-374, 1995); estruturas da cadeia principal de morfolino (vide a Patente Nor- te-americana Nº. 5.034.506); cadeia principal do ácido nucleico do peptídeo (PNA) (em que a cadeia principal do fosfodiéster do oligonu- cleotídeo é substituída por uma cadeia principal de poliamida, sendo que os nucleotídeos são ligados direta ou indiretamente aos átomos de nitrogênio do aza da cadeia principal de poliamida, vide Nielsen et al., Science 254:1497, 1991). As ligações contendo fósforo incluem, mas não são limitadas a fosforotioatos, fosforotioatos quirais, fosforidi- tioatos, fosfotriésteres, aminoalquilfosfotriésteres, fosfonatos de metila e outros fosfonatos de alquila que compreendem os fosfonatos 3'alquileno e os fosfonatos quirais, fosfinatos, fosforamidatos que compreendem o 3'-amino fosforamidato e os aminoalquilfosforamida- tos, tionofosforamidatos, tionoalquilfosfonatos, tionoalquilfosfotriéste-
res e boranofosfatos que têm 3'-5' ligações normais, 2'-5' análogos li- gados destas e aqueles que têm polaridade invertida em que os pares adjacentes das unidades do nucleosídeo são 3'-5' ligados a 5'-3' ou 2'- 5' a 5'-2'; vide as Patentes Norte-americanas Nº. 3.687.808, 4.469.863,
4.476.301, 5.023.243, 5.177.196, 5.188.897, 5.264.423, 5.276.019,
5.278.302, 5.286.717, 5.321.131, 5.399.676, 5.405.939, 5.453.496,
5.455.233, 5.466.677, 5.476.925, 5.519.126, 5.536.821, 5.541.306,
5.550.111, 5.563.253, 5.571.799, 5.587.361 e 5.625.050 (sendo que cada uma é aqui incorporada a título de referência).
[00209] Os compostos oligoméricos com base em morfolino são descritos em Braasch et al., Biochemistry 41(14):4503-4510, 2002; Genesis, volume 30, edição 3, 2001; Heasman, J., Dev. Biol., 243:209- 214, 2002; Nasevicius et al., Nat. Genet. 26: 216-220, 2000; Lacerra et al., Proc. Natl. Acad. Sci. USA 97:9591-9596, 2000; e Patente Norte- americana Nº. 5.034.506. A mimética do oligonucleotídeo do ácido nu- cleico de cicloexenila é descrita em Wang et al., J. Am. Chem. Soc.
122. 8595-8602, 2000.
[00210] As cadeias principais modificadas do oligonucleotídeo que não incluem um átomo de fósforo nas mesmas têm cadeias principais que são formadas por ligações de internucleosídeo de alquila ou ciclo- alquila de cadeia curta, ligações de internucleosídeo de heteroátomo e alquila ou cicloalquila misturadas ou ligações de internucleosídeo hete- roatômicas ou heterocíclicas de uma ou mais cadeias curtas. Estas compreendem as que têm ligações morfolino (formadas parcialmente a partir da porção açúcar de um nucleosídeo); cadeias principais de silo- xano; cadeias principais de sulfeto, sulfóxido e sulfona; cadeias princi- pais de formacetila e tioformacetila; cadeias principais de metilenofor- macetila e tioformacetila; cadeias principais contendo alqueno; cadeias principais de sulfamato; cadeias principais de metilenoimino e metile- noidrazino; cadeias principais de sulfonato e sulfonamida; cadeias principais de amida; e outras que têm partes componentes de N, O, S e CH2 misturadas; vide as Patentes Norte-americanas Nº. 5.034.506,
5.166.315, 5.185.444, 5.214.134, 5.216.141, 5.235.033, 5.264. 562,
5.264.564, 5.405.938, 5.434.257, 5.466.677, 5.470.967, 5.489.677,
5.541.307, 5.561.225, 5.596.086, 5.602.240, 5.610.289, 5.602.240,
5.608.046, 5.610.289, 5.618.704, 5.623. 070, 5.663.312, 5.633.360,
5.677.437 e 5.677.439 (sendo que cada uma é aqui incorporada a títu- lo de referência).
[00211] Uma ou mais porções açúcar substituídas também podem ser incluídas, por exemplo, uma das seguintes na posição 2': OH, SH, SCH3, F, OCN, OCH3 OCH3, OCH3 O(CH2)n CH3, O(CH2)n NH2 ou O(CH2)n CH3, onde n é de 1 a cerca de 10; C1 a C10 alquila inferior, alcoxialcóxi, o alquila inferior substituída, alcarila ou aralquila; Cl; Br; CN; CF3; OCF3; O-, S- ou N-alquila; O-, S- ou N-alquenila; SOCH3; SO2CH3; ONO2; NO2; N3; NH2; heterocicloalquila; heterocicloalcarila; aminoalquilamino; polialquilamino; silila substituída; um grupo de cliva- gem do RNA; um grupo relator; um intercalador; um grupo para incre- mentar as propriedades farmacocinéticas de um oligonucleotídeo; ou um grupo para incrementar as propriedades farmacodinâmicas de um oligonucleotídeo e outros substituintes que têm propriedades similares. Uma modificação preferida inclui 2'-metoxietóxi [2'-O-CH2CH2OCH3, também conhecido como 2'-O-(2-metoxietila) ] (Martin et al., Helv. Chim. Acta 78:486, 1995). Outras modificações preferidas incluem 2'- metóxi (2'-O-CH3), 2'-propóxi (2'-OCH2CH2CH3) e 2'-fluoro (2'-F). Modi- ficações similares também podem ser feitas em outras posições no oligonucleotídeo, em particular na posição 3' do açúcar no nucleotídeo de 3' terminal e na posição 5' do nucleotídeo de 5' terminal. Os oligo- nucleotídeos também podem ter uma mimética do açúcar, tal como ciclobutilas no lugar do grupo pentofuranosila.
[00212] Os ácidos nucleicos inibidores também podem incluir, adi-
cional ou alternativamente, modificações ou substituições de nucleo- base (frequentemente denominadas no estado da técnica simplesmen- te como "base"). Como aqui utilizado, as nucleobases "não modifica- das" ou "naturais" incluem adenina (A), guanina (G), timina (T), citosi- na (C) e uracila (U). As nucleobases modificadas incluem nucleobases encontradas somente infrequëntemente ou de maneira transitória nos ácidos nucleicos naturais, por exemplo, hipoxantina, 6-metiladenina, 5- Me pirimidinas, em particular 5-metilcitosina (também denominada 5- metil-2'desoxicitosina e frequentemente denominada no estado da téc- nica 5-Me-C), 5-hidroximetilcitosina (HMC), glicosil HMC e gentobiosil HMC, bem como as nucleobases sintéticas, por exemplo, 2-aminoa- denina, 2 (metilamino)adenina, 2-(imidazolilalquil)adenina, 2-(aminoal- quilamino)adenina ou outras alquiladeninas heterossubstituídas, 2-tio- uracila, 2-tiotimina, 5-bromouracila, 5- hidroximetiluracila, 8-azagua- nina, 7-deazaguanina, N6 (6-aminoexil)adenina e 2,6-diaminopurina. Vide Kornberg, A., DNA Replication, W. H. Freeman & Co., San Fran- cisco, 1980, pp75-77; e Gebeyehu et al., Nucl. Acids Res. 15:4513,
1987. Uma base "universal" conhecida no estado da técnica, por e- xemplo, inosina, também pode ser incluída. Foi demonstrado que as substituições 5-Me-C aumentam a estabilidade composta por duas partes do ácido nucleico em 0,6-1,2<0>C (Sanghvi, Y. S., em Crooke, S. T. e Lebleu, B., Eds., Antisense Research and Applications, CRC Press, Boca Raton, 1993, pp. 276-278) e são substituições base pre- sentemente preferidas.
[00213] Não é necessário que todas as posições em um dado oli- gonucleotídeo sejam modificadas uniformemente e, de fato, mais de uma das modificações acima mencionadas pode ser incorporada em um único oligonucleotídeo ou ainda dentro de um único nucleosídeo dentro de um oligonucleotídeo.
[00214] Em algumas modalidades, uma ligação açúcar e internu-
cleosídeo, isto é, a cadeia principal das unidades do nucleotídeo são substituídas por novos grupos. As unidades base são mantidas para a hibridização com um composto de ácido nucleico alvo apropriado. Tal composto oligomérico, um oligonucleotídeo mimético que tem excelen- tes propriedades de hibridização, é denominado ácido nucleico do peptídeo (PNA). Em compostos de PNA, a cadeia principal do açúcar de um oligonucleotídeo é substituída por uma cadeia principal que contém amida, por exemplo, uma cadeia principal de aminoetilglicina. As nucleobases são retidas e ligadas direta ou indiretamente aos áto- mos de nitrogênio do aza da porção amida da cadeia principal. As pa- tentes norte-americanas representantes que mostram o preparo de compostos de PNA compreendem, mas não se limitam às Patentes Norte-americanas Nº. 5.539.082, 5.714.331 e 5.719.262, sendo que cada uma é aqui incorporada a título de referência. Um ensinamento adicional de compostos de PNA pode ser encontrado em Nielsen et al., Science 254:1497-1500, 1991.
[00215] Os ácidos nucleicos inibidores também podem incluir uma ou mais modificações ou substituições de nucleobase (frequentemente denominadas no estado da técnica simplesmente como "base"). Como aqui utilizado, as nucleobases "não modificadas" ou "naturais" com- preendem as bases de purina adenina (A) e guanina (G) e as bases de pirimidina timina (T), citosina (C) e uracila (U). As nucleobases modifi- cadas compreendem outras nucleobases sintéticas e naturais, tais como 5-metilcitosina (5-Me-C), 5-hidroximetil citosina, xantina, hipo- xantina, 2-aminoadenina, 6-metila e outros derivados de alquila da a- denina e da guanina, 2-propila e outros derivados de alquila da adeni- na e da guanina, 2-tiouracila, 2-tiotimina e 2-tiocitosina, 5-halouracila e citosina, 5-propinil uracila e citosina, 6-azo uracila, citosina e timina, 5- uracila (pseudo-uracila), 4-tiouracila, 8-halo, 8-amino, 8-tiol, 8-tioal- quila, 8-hidroxila e outras adeninas e guaninas 8-substituídas, 5-halo particularmente 5-bromo, 5-trifluorometila e outras uracilas e citosinas 5-substituídas, 7-metilguanina e 7-metiladenina, 8-azaguanina e 8-aza- adenina, 7-deazaguanina e 7-deaza-adenina e 3-deazaguanina e 3- deaza-adenina.
[00216] Além disso, as nucleobases compreendem aquelas descri- tas na Patente Norte-americana Nº. 3.687.808, aquelas descritas em 'The Concise Enciclopedia of Polymer Science and Engineering', p. 858-859, Kroschwitz, J. I., Ed. John Wiley & Sons, 1990, aquelas des- critas por Englisch et al., Angewandle Chemie, edição internacional', 1991, 30, p. 613 e aquelas descritas por Sanghvi, Y. S., cap. 15, Anti- sense Research and Applications, p. 289-302, Crooke, S. T. e Lebleu, B. ea., CRC Press, 1993. Certas destas nucleobases são particular- mente úteis para aumentar a afinidade de ligação dos compostos oli- goméricos da invenção. Estas incluem pirimidinas 5-substituídas, 6- azapirimidinas e N-2, N-6 e O-6 purinas substituídas, compreendendo 2-aminopropiladenina, 5-propiniluracila e 5-propinilcitosina. Foi mos- trado que as substituições de 5-metilcitosina aumentam a estabilidade composta por duas partes do ácido nucleico em 0,6-1,2<0>C (Sanghvi, Y. S., Crooke, S. T. e Lebleu, B., Eds, 'Antisense Research and Appli- cations', CRC Press, Boca Raton, 1993, pp. 276-278) e são presente- mente substituições base preferidas, ainda mais particularmente quando combinadas com as modificações de 2'-O-metoxietil açúcar. As nucleobases modificadas são descritas na Patente Norte- americana Nº. 3.687.808, bem como 4.845.205, 5.130.302, 5.134.066,
5.175. 273, 5.367.066, 5.432.272, 5.457.187, 5.459.255, 5.484.908,
5.502.177, 5.525.711, 5.552.540, 5.587.469, 5.596.091, 5.614.617,
5.750.692 e 5.681.941 (sendo que cada uma é aqui incorporada a títu- lo de referência).
[00217] Em algumas modalidades, os ácidos nucleicos inibidores são ligados quimicamente a uma ou mais porções ou conjugados que intensificam a atividade, distribuição celular ou captação celular do oli- gonucleotídeo. Tais porções compreendem, mas não se limitam a por- ções do lipídeo tais como uma porção do colesterol (Letsinger et al., Proc. Natl. Acad. Sci. USA 86:6553-6556, 1989), ácido cólico (Mano- haran et al., Bioorg. Med. Chem. Lett. 4:1053-1060, 1994), um tioéter, por exemplo, hexil-S-tritiltiol (Manoharan et al., Ann. N. Y. Acad. Sci. 660:306-309, 1992; Manoharan et al., Bioorg. Med. Chem. Lett. 3:2765-2770, 1993), um tiocolesterol (Oberhauser et al., Nucl. Acids Res. 20, 533-538, 1992), uma cadeia alifática, por exemplo, resíduos de dodecandiol ou hendecila (Kabanov et al., FEBS Lett. 259:327-330, 1990; Svinarchuk et al., Biochimie 75:49-54, 1993), um fosfolipídeo, por exemplo, di-hexadecil-rac- glicerol ou trietilamônio 1,2-di-O-hexa- decila-rac-glicero-3-H-fosfonato (Manoharan et al., Tetrahedron Lett. 36:3651-3654, 1995; Shea et al., Nucl. Acids Res. 18:3777-3783, 1990), uma poliamina ou uma cadeia de polietilenoglicol (Mancharan et al., Nucleosides & Nucleotides 14:969-973, 1995) ou ácido acético de adamantana (Manoharan et al., Tetrahedron Lett. 36:3651-3654, 1995), uma porção de palmitila (Mishra et al., Biochim. Biophys. Acta 1264: 229-237, 1995) ou uma porção de octadecilamina ou hexilami- no-carbonil-t oxicolesterol (Crooke et al., J. Pharmacol. Exp. Ther. 277:923-937, 1996). Vide também as Patentes Norte-americanas Nº.
4.828.979, 4.948.882, 5.218.105, 5.525.465, 5.541.313, 5.545.730,
5.552.538, 5.578.717, 5.580.731, 5.580.731, 5.591.584, 5.109.124,
5.118.802, 5.138.045, 5.414.077, 5.486.603, 5.512.439, 5.578.718,
5.608.046, 4.587.044, 4.605.735, 4.667.025, 4.762.779, 4.789.737,
4.824.941, 4.835.263, 4.876.335, 4.904.582, 4.958.013, 5.082.830,
5.112.963, 5.214.136, 5.082.830, 5.112.963, 5.214.136, 5.245.022,
5.254.469, 5.258.506, 5.262.536, 5.272.250, 5.292.873, 5.317.098,
5.371.241, 5.391.723, 5.416.203, 5.451.463, 5.510.475, 5.512.667,
5.514.785, 5.565.552, 5.567.810, 5.574.142, 5.585.481, 5.587.371,
5.595.726, 5.597.696, 5.599.923, 5.599.928 e 5.688.941 (sendo que cada uma é aqui incorporada a título de referência).
[00218] Estas porções ou conjugados podem incluir os grupos con- jugados ligados de maneira covalente aos grupos funcionais tais como grupos hidroxila primários ou secundários. Os grupos conjugados da invenção incluem intercaladores, moléculas relatoras, poliaminas, poli- amidas, polietilenoglicóis, poliéteres, grupos que intensificam as pro- priedades farmacodinâmicas dos oligômeros e grupos que intensificam as propriedades farmacocinéticas dos oligômeros. Os grupos conjuga- dos típicos incluem colesteróis, lipídeos, fosfolipídeos, biotina, fenazi- na, folato, fenantridina, antraquinona, acridina, fluoresceínas, rodami- nas, cumarinas e corantes. Os grupos que intensificam as proprieda- des farmacodinâmicas, no contexto da presente invenção, incluem os grupos que incrementam a captação, intensificam a resistência à de- gradação, e/ou reforçam a hibridização específica de sequência com o ácido nucleico alvo. Os grupos que intensificam as propriedades far- macocinéticas, no contexto da presente invenção, incluem os grupos que incrementam a captação, a distribuição, o metabolismo ou a ex- creção dos compostos da presente invenção. Os grupos conjugados representantes são descritos no Pedido de Patente Internacional Nº. PCT/US92/09196, depositado em 23 de outubro de 1992 e na Patente Norte-americana Nº. 6.287.860, que são aqui incorporados a título de referência. As porções conjugadas incluem, mas não se limitam às porções do lipídeo tais como uma porção de colesterol, ácido cólico, um tioéter, por exemplo, hexil-5-tritiltiol, um tiocolesterol, uma cadeia alifática, por exemplo, resíduos de dodecandiol ou hendecila, um fosfo- lipídeo, por exemplo, di-hexadecil-rac-glicerol ou l,2-di-O-hexadecil- rac-glicero-3-H-fosfonato de trietilamônio, uma cadeia de poliamina ou de polietilenoglicol ou ácido acético de adamantana, uma porção pal- mitila ou uma porção de octadecilamina ou hexilamino-hexilamino-
carbonil-oxi colesterol. Vide, por exemplo, as Patentes Norte- americanas Nº. 4.828.979, 4.948.882, 5.218.105, 5.525.465,
5.541.313, 5.545.730, 5.552.538, 5.578.717, 5.580.731, 5.580.731,
5.591.584, 5.109.124, 5.118.802, 5.138.045, 5.414.077, 5.486.603,
5.512.439, 5.578.718, 5.608.046, 4.587.044, 4.605.735, 4.667.025,
4.762.779, 4.789.737, 4.824.941, 4.835.263, 4.876.335, 4.904.582,
4.958.013, 5.082.830, 5.112.963, 5.214.136, 5.082.830, 5.112.963,
5.214.136, 5.245.022, 5.254.469, 5.258.506, 5.262.536, 5.272.250,
5.292.873, 5.317.098, 5.371.241, 5.391.723, 5.416.203, 5.451.463,
5.510.475, 5.512.667, 5.514.785, 5.565.552, 5.567.810, 5.574.142,
5.585.481, 5.587.371, 5.595.726, 5.597.696, 5.599.923, 5.599.928 e
5.688.941 (sendo que cada uma é aqui incorporada a título de referên- cia).
[00219] Os ácidos nucleicos inibidores úteis nos presentes métodos são suficientemente complementares ao miRNA alvo, isto é, hibridi- zam-se suficientemente bem e com especificidade suficiente, para conferir o efeito desejado. "Complementar" refere-se à capacidade de emparelhamento, através da ligação do hidrogênio, entre duas se- quências que compreendem bases ou análogos que ocorrem natural- mente ou não ocorrem naturalmente destes. Por exemplo, se uma ba- se em uma posição de um ácido nucleico inibidor pode se ligar ao hi- drogênio com uma base na posição correspondente de um miRNA, então as bases são considerados complementares entre si nessa po- sição. Em algumas modalidades, uma complementaridade de 100% não é requerida. Em algumas modalidades, a complementaridade de 100% é requerida. Os métodos rotineiros podem ser utilizados para projetar um ácido nucleico inibidor que se liga à sequência alvo com especificidade suficiente.
[00220] Embora as sequências específicas de determinados seg- mentos alvo exemplificadores tenham sido determinadas na presente invenção, um elemento versado na técnica reconhecerá que estas servem para ilustrar e descrever modalidades particulares dentro do âmbito da presente invenção. Segmentos alvo adicionais são pronta- mente identificáveis por um elemento versado na técnica em vista des- ta descrição. Os segmentos alvo 5, 6, 7, 8, 9, 10 ou mais nucleotídeos de comprimento que compreendem um estiramento de pelo menos cinco (5) nucleotídeos consecutivos dentro da sequência semente ou imediatamente adjacente a esta, também são considerados apropria- dos para o alvejamento. Em algumas modalidades, os segmentos alvo podem incluir sequências que compreendem pelo menos os 5 nucleo- tídeos consecutivos do 5'-término de uma da sequência semente (os nucleotídeos restantes são um estiramento consecutivo do mesmo RNA que começa imediatamente a montante do 5'-término da sequên- cia semente e continua até que o ácido nucleico inibidor contenha cer- ca de 5 a cerca de 30 nucleotídeos). Em algumas modalidades, os segmentos alvo são representados pelas sequências de RNA que compreendem pelo menos os 5 nucleotídeos consecutivos do 3'- término de uma das sequências semente (os nucleotídeos restantes são um estiramento consecutivo do mesmo miRNA que começa ime- diatamente a jusante do 3'-término do segmento alvo e continua até que o ácido nucleico inibidor contenha cerca de 5 a cerca de 30 nucle- otídeos). Um elemento versado na técnica com as sequências aqui providas poderá, sem experimentação imprópria, identificar regiões adicionalmente preferidas para o alvejamento. Em algumas modalida- des, um ácido nucleico inibidor contém uma sequência que é comple- mentar a pelo menos 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24 ou 25 nucleotídeos contíguos presentes no alvo (por exemplo, o miRNA alvo, por exemplo, hsa-miR-155 maduro ou do precursor, ou o mRNA alvo).
[00221] Uma vez que uma ou mais regiões, segmentos ou sítios alvo foram identificados, os compostos do ácido nucleico inibidor são escolhidos, os quais são suficientemente complementares ao alvo, isto é, hibridizam-se suficientemente bem e com especificidade suficiente (isto é, não se ligam substancialmente a outros RNAs não alvo), para conferir o efeito desejado.
[00222] No contexto da presente invenção, "hibridização" significa a ligação de hidrogênio, que pode ser a ligação de hidrogênio de Wat- son-Crick, de Hoogsteen ou de Hoogsteen invertida, entre as bases complementares do nucleosídeo ou nucleotídeo. Por exemplo, a ade- nina e a timina são as nucleobases complementares que se empare- lham através da formação de ligações de hidrogênio. "Complementar", como aqui utilizado, refere-se à capacidade de emparelhar-se preci- samente entre dois nucleotídeos. Por exemplo, se um nucleotídeo em uma determinada posição de um oligonucleotídeo pode se ligar ao hi- drogênio com um nucleotídeo na mesma posição de uma molécula do miRNA ou de uma molécula do mRNA, então o ácido nucleico inibidor e o miRNA ou o mRNA são considerados complementares entre si nessa posição. Os ácidos nucleicos inibidores e o miRNA ou o mRNA são complementares entre si quando um número suficiente de posi- ções correspondentes em cada molécula é ocupado pelos nucleotí- deos que podem se ligar ao hidrogênio entre si. Desse modo, "especi- ficamente hibridizável" e "complementar" são termos que são utiliza- dos para indicar um grau suficiente de complementaridade ou empare- lhamento preciso, de maneira tal que uma ligação estável e específica ocorra entre o ácido nucleico inibidor e o alvo do miRNA. Por exemplo, se uma base em uma posição de um ácido nucleico inibidor pode se ligar ao hidrogênio com uma base na posição correspondente de um miRNA ou de um mRNA, as bases são então consideradas comple- mentares entre si nessa posição. Uma complementaridade de 100% não é requerida.
[00223] Deve ser compreendido no estado da técnica que uma se- quência complementar do ácido nucleico não necessita ser 100% complementar àquela de seu ácido nucleico alvo a ser especificamen- te hibridizável.
Uma sequência complementar do ácido nucleico para finalidades dos presentes métodos é especificamente hibridizável quando a ligação da sequência à molécula do miRNA ou do mRNA alvo interfere na função normal do miRNA ou do mRNA alvo para cau- sar uma perda de expressão ou de atividade, e há um grau suficiente de complementaridade para evitar a ligação não específica da se- quência às sequências do RNA não alvo sob condições em que a liga- ção específica é desejada, por exemplo, sob condições fisiológicas no caso dos ensaios in vivo ou de tratamento terapêutico e no caso dos ensaios in vitro, sob condições em que os ensaios são executados sob condições apropriadas de rigor.
Por exemplo, a concentração estrita de sal será comumente menos do que cerca de 750 mM de NaCl e 75 mM de citrato trissódico, de preferência menos do que cerca de 500 mM de NaCl e 50 mM de citrato trissódico e, com mais preferência, menos do que cerca de 250 mM de NaCl e 25 mM de citrato trissódico.
A hibridização com baixo rigor pode ser obtida na ausência do solven- te orgânico, por exemplo, a formamida, sendo que a hibridização com rigor elevado pode ser obtida na presença de pelo menos cerca de 35% de formamida e, com mais preferência, de pelo menos cerca de 50% de formamida.
As condições estritas de temperatura incluirão co- mumente temperaturas de pelo menos cerca de 30°C, c om mais prefe- rência de pelo menos cerca de 37°C e, com a máxima preferência, pe- lo menos cerca de 42°C.
Parâmetros adicionais variá veis, tais como o tempo de hibridização, a concentração de detergente, por exemplo, dodecilsulfato de sódio (SDS) e a inclusão ou exclusão do DNA do portador, são bem conhecidos pelos elementos versados na técnica.
Vários níveis de rigor são realizados ao combinar estas várias condi-
ções, como necessário. Em uma modalidade preferida, a hibridização ocorrerá a 30°C em 750 mM de NaCl, 75 mM de citrato trissódico e 1% de SDS. Em uma modalidade preferida, a hibridização ocorrerá a 37°C em 500 mM de NaCl, 50 mM de citrato trissódico, 1% de SDS, em 35% de formamida e 100 g/ml do DNA de esperma de salmão desnatura- do (ssDNA). Em uma modalidade preferida, a hibridização ocorrerá a 42°C em 250 mM de NaCl, 25 mM de citrato trissódico , 1% de SDS, 50% de formamida e 200 g/ml de ssDNA. As variações úteis nestas condições ficarão prontamente evidentes aos elementos versados na técnica.
[00224] Para a maioria das aplicações, as etapas de lavagem que seguem a hibridização também irão variar no rigor. As condições de rigor da lavagem podem ser definidas pela concentração de sal e pela temperatura. Como acima, o rigor da lavagem pode ser aumentado ao diminuir a concentração de sal ou ao aumentar a temperatura. Por e- xemplo, a concentração estrita de sal para as etapas de lavagem será de preferência menor do que cerca de 30 mM de NaCl e 3 mM de ci- trato trissódico e, com a máxima preferência, menor do que cerca de mM de NaCl e 1,5 mM de citrato trissódico. As condições estritas de temperatura para as etapas de lavagem incluirão comumente uma temperatura de pelo menos cerca de 25°C, com mais p referência, de pelo menos cerca de 42°C e, com a máxima preferênci a, de pelo me- nos cerca de 68°C. Em uma modalidade preferida, as etapas de lava- gem ocorrerão a 25°C em 30 mM de NaCl, 3 mM de citr ato trissódico e 0,1% de SDS. Em uma modalidade preferida, as etapas de lavagem ocorrerão a 42°C em 15 mM de NaCl, 1,5 mM de citrat o trissódico e 0,1% de SDS. Em uma modalidade preferida, as etapas de lavagem ocorrerão a 68°C em 15 mM de NaCl, 1,5 mM de citrat o trissódico e 0,1% de SDS. As variações adicionais nestas condições ficarão pron- tamente aparentes aos elementos versados na técnica. As técnicas de hibridização são bem conhecidas pelos elementos versados na técnica e são descritas, por exemplo, em Benton e Davis (Science 196:180, 1977); Grunstein e Hogness (Proc. Natl. Acad. Sci. USA 72:3961, 1975); Ausubel et al. (Current Protocols in Molecular Biology, Wiley Interscience, Nova York, 2001); Berger e Kimmel (Guide to Molecular Cloning Techniques, 1987, Academic Press, Nova York); e Sambrook et al., Molecular Cloning: A Laboratory Manual, Cold Spring Harbor Laboratory Press, Nova York.
[00225] Em geral, os ácidos nucleicos inibidores úteis nos métodos aqui descritos têm uma complementaridade de sequência de pelo me- nos 80% a uma região dentro do ácido nucleico alvo, por exemplo, 90%, 95% ou 100% de complementaridade da sequência à região alvo dentro de um miRNA. Por exemplo, um composto antissenso em que 18 das 20 nucleobases do oligonucleotídeo antissenso são comple- mentares e, portanto, seriam especificamente hibridizadas a uma regi- ão alvo, representaria 90 de complementaridade. A porcentagem de complementaridade de um ácido nucleico inibidor com uma região de um ácido nucleico alvo pode ser determinada rotineiramente utilizando as ferramentas de busca de alinhamento locais básicas (programas BLAST) (Altschul et al., J. Mol. Biol. 215:403-410, 1990; Zhang e Mad- den, Genome Res. 7:649-656, 1997). Compostos antissenso e outros compostos da invenção que são hibridizados a um miRNA ou a um mRNA são identificados através de experimentação rotineira. Em ge- ral, os ácidos nucleicos inibidores devem reter especificidade para seu alvo, isto é, não devem significativamente se ligar ou afetar diretamen- te os níveis de expressão dos transcritos, com exceção do alvo pre- tendido.
[00226] Para uma descrição adicional a respeito dos ácidos nuclei- cos inibidores, vide os Pedidos de Patente: US2010/0317718 (oligos antissenso); US2010/0249052 (ácido ribonucleico de cordão duplo
(dsRNA)); US2009/0181914 e US2010/0234451 (LNAs); US2007/ 0191294 (análogos do siRNA); US2008/0249039 (siRNA modificado) e WO2010/129746 e WO2010/040112 (ácidos nucleicos inibidores). Antissenso
[00227] Os oligonucleotídeos antissenso são tipicamente projetados para bloquear a expressão de um alvo do DNA ou do RNA ao se ligar ao alvo e à expressão de interrupção no nível da transcrição, tradução ou encaixe. Os oligonucleotídeos antissenso da presente invenção são sequências complementares do ácido nucleico projetadas para serem hibridizadas sob condições estritas ao microRNA alvo ou ao mRNA do marcador inflamatório alvo. Desse modo, são escolhidos os oligonu- cleotídeos que são suficientemente complementares ao alvo, isto é, que hibridizam suficientemente bem e com especificidade suficiente, para conferir o efeito desejado. Bases Modificadas/Ácidos Nucleicos Travados (LNAs)
[00228] Em algumas modalidades, os ácidos nucleicos inibidores utilizados nos métodos aqui descritos compreendem uma ou mais li- gações ou bases modificadas. As bases modificadas incluem fosforoti- oato, metilfosfonato, ácidos nucleicos do peptídeo ou moléculas de ácido nucleico travado (LNA). De preferência, os nucleotídeos modifi- cados são moléculas de ácido nucleico travado, incluindo [alfa]-L- LNAs. Os LNAs compreendem análogos do ácido ribonucleico em que o anel de ribose é "travado" por uma ponte de metileno entre o 2'- oxigênio e o 4'-carbono, isto é, oligonucleotídeos contendo pelo menos um monômero de LNA, isto é, um nucleotídeo de 2'-O,4'-C-metileno- - D-ribofuranosila. As bases de LNA formam os pares base de Watson- Crick, mas a configuração travada aumenta a taxa e estabilidade da reação de emparelhamento de bases (Jepsen et al., Oligonucleotides 14:130-146, 2004). Os LNAs também têm afinidade aumentada ao par base com o RNA em comparação ao DNA. Estas propriedades resul-
tam em LNAs especialmente úteis como sondas para a hibridização in situ por fluorescência (FISH) e para a hibridização genômica compara- tiva, como ferramentas de knockdown para os miRNAs e como oligo- nucleotídeos antissenso para alvejar mRNAs ou outros RNAs, por e- xemplo, miRNAs e mRNAs, como aqui descrito.
[00229] As moléculas de LNA podem incluir as moléculas que com- preendem 10-30, por exemplo, 12-24, por exemplo, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29 ou 30 nucleotídeos em cada cordão, em que um dos cordões é substancialmente idêntico, por exemplo, pelo menos 80% (ou mais, por exemplo, 85%, 90%, 95% ou 100%) idêntico, por exemplo, tendo 3, 2, 1 ou 0 nucleotídeo(s) incom- patível(is), a uma região alvo no miRNA ou no mRNA. As moléculas de LNA podem ser quimicamente sintetizadas utilizando os métodos co- nhecidos no estado da técnica.
[00230] As moléculas de LNA podem ser projetadas utilizando qualquer método conhecido no estado da técnica; uma série de algo- ritmos é conhecida e está comercialmente disponível (por exemplo, na internet, por exemplo, em exiqon.com). Vide, por exemplo, You et al., Nuc. Acids Res. 34:e60, 2006; McTigue et al., Biochemistry 43:5388- 405, 2004; e Levin et al., Nuc. Acids Res. 34:e142, 2006. Por exemplo, os métodos de "gene walk", similares àqueles utilizados para projetar oligos antissenso, podem ser utilizados para otimizar a atividade inibi- dora do LNA; por exemplo, uma série de oligonucleotídeos de 10-30 nucleotídeos que transpõem o comprimento de um miRNA ou de um mRNA alvo pode ser preparada, seguida pelo teste quanto à atividade. Opcionalmente, espaçamentos de, por exemplo, 5-10 nucleotídeos ou mais, podem ser deixados entre os LNAs para reduzir o número de oligonucleotídeos sintetizados e testados. O teor de GC está de prefe- rência entre cerca de 30-60%. As linhas gerais para projetar os LNAs são conhecidas no estado da técnica; por exemplo, as sequências de
LNA irão se ligar muito firmemente a outras sequências de LNA, de modo que é preferível evitar a complementaridade significativa dentro de um LNA. Execuções contíguas de três ou mais Gs ou Cs ou mais de quatro resíduos de LNA devem ser evitadas onde possível (por e- xemplo, pode não ser possível (por exemplo) com os oligonucleotídeos muito curtos [cerca de 9-10 nt]. Em algumas modalidades, os LNAs são xilo-LNAs.
[00231] Em algumas modalidades, as moléculas de LNA podem ser projetadas para alvejar uma região específica do miRNA. Por exemplo, uma região funcional específica pode ser alvejada, por exemplo, uma região que compreende uma sequência semente. Alternativamente ou além disso, regiões altamente conservadas podem ser alvejadas, por exemplo, as regiões identificadas ao alinhar as sequências de espé- cies distintas tais como primatas (por exemplo, humanos) e roedores (por exemplo, camundongos) e procurar as regiões com graus eleva- dos de identidade. A porcentagem de identidade pode ser rotineira- mente determinada utilizando as ferramentas de busca de alinhamento básicas (programas BLAST) (Altschul et al., J. Mol. Biol. 215:403-410, 1990; Zhang e Madden, Genome Res. 7:649-656, 1997), por exemplo, utilizando os parâmetros padrão.
[00232] Para informações adicionais a respeito dos LNAs, vide as Patentes Norte-americanas Nº. 6.268.490, 6.734.291, 6.770.748,
6.794.499, 7.034.133, 7.053.207, 7.060.809, 7.084.125 e 7.572.582; e as Publicações Pré-concedidas Norte-americanas nº. 2010/0267018, 2010/0261175 e 2010/0035968; Koshkin et al., Tetrahedron 54:3607– 3630, 1998; Obika et al., Tetrahedron Lett. 39:5401–5404, 1998; Jep- sen et al., Oligonucleotides 14:130–146, 2004; Kauppinen et al., Drug Disc. Today 2(3):287-290, 2005 e Ponting et al., Cell 136(4):629–641, 2009 e referências aqui citadas.
[00233] Vide também o Pedido de Patente USSN 61/412.862, que é aqui incorporado a título de referência em sua totalidade. Antagomirs
[00234] Em algumas modalidades, o antissenso é um antagomir. Antagomirs são oligonucleotídeos antissenso quimicamente modifica- dos que alvejam um microRNA (por exemplo, hsa-miR-155 alvo). Por exemplo, um antagomir para uso nos métodos aqui descritos pode in- cluir uma sequência de nucleotídeo suficientemente complementar pa- ra hibridizar uma sequência alvo do miRNA com cerca de 12 a 25 nu- cleotídeos, de preferência com cerca de 15 a 23 nucleotídeos.
[00235] Em geral, os antagomirs incluem uma porção colesterol, por exemplo, na extremidade 3'. Em algumas modalidades, os antagomirs têm várias modificações para a proteção do rNase e as propriedades farmacológicas tais como a captação tissular e celular intensificada. Por exemplo, além das modificações discutidas acima para os oligos antissenso, um antagomir pode ter uma ou mais da 2'-O-metilação completa ou parcial do açúcar e/ou de uma cadeia principal de fosforo- tioato. As modificações do fosforotioato oferecem proteção contra a atividade de rNase e sua lipofilicidade contribui para a captação tissu- lar intensificada. Em algumas modalidades, o antagomir pode incluir seis modificações da cadeia principal do fosforotioato; dois fosforotioa- tos se encontram na extremidade 5’ e quatro na extremidade 3’. Vide, por exemplo, Krutzfeldt et al., Nature 438:685-689, 2005; Czech, N. Engl. J. Med. 354:1194-1195, 2006; Robertson et al., Silence 1:10, 2010; Marquez e McCaffrey, Human Gene Ther. 19(1):27–38, 2008; van Rooij et al., Circ. Res. 103(9):919–928, 2008 e Liu et al., Int. J. Mol. Sci. 9:978-999, 2008.
[00236] Antagomirs úteis nos presentes métodos também podem ser modificados com respeito a seu comprimento ou então quanto ao número de nucleotídeos que constituem o antagomir. Em geral, os an- tagomirs têm cerca de 20-21 nucleotídeos de comprimento para a fun-
ção ideal, uma vez que este tamanho corresponde ao tamanho da maioria dos microRNAs maduros. Os antagomirs devem reter especifi- cidade para seu alvo, isto é, não devem significativamente se ligar ou afetar diretamente os níveis de expressão dos transcritos, à exceção do alvo pretendido.
[00237] Em algumas modalidades, o ácido nucleico inibidor é trava- do e inclui uma porção colesterol (por exemplo, um antagomir travado). siRNA
[00238] Em algumas modalidades, a sequência de ácido nucleico que é complementar a um miRNA alvo ou a um mRNA alvo pode ser um RNA de interferência, incluindo, mas sem limitação, um RNA de interferência pequeno ("siRNA") ou um RNA do tipo grampo de cabelo pequeno ("shRNA"). Os métodos para construir os RNAs de interfe- rência são bem conhecidos no estado da técnica. Por exemplo, o RNA de interferência pode ser montado a partir de dois oligonucleotídeos separados, onde um cordão é o cordão de senso e o outro é o cordão antissenso, em que os cordões de senso e antissenso são autocom- plementares (isto é, cada cordão compreende a sequência de nucleo- tídeo que é complementar à sequência de nucleotídeo no outro cor- dão; como onde os cordões de senso e antissenso formam uma estru- tura composta por duas partes ou de cordão duplo); o cordão antis- senso compreende a sequência de nucleotídeo que é complementar a uma sequência de nucleotídeo em uma molécula de ácido nucleico alvo ou em uma porção desta (isto é, um gene indesejado) e o cordão de senso compreende a sequência de nucleotídeo que corresponde à sequência de ácido nucleico alvo ou a uma porção desta. Alternativa- mente, o RNA de interferência é montado a partir de um único oligonu- cleotídeo, onde as regiões autocomplementares de senso e antissenso são ligadas por meio do(s) aglutinante(s) com base no ácido nucleico ou não. O RNA de interferência pode ser um polinucleotídeo com uma estrutura composta por duas partes, duas partes assimétricas, do tipo grampo de cabelo ou estrutura secundária do tipo grampo de cabelo assimétrica, tendo regiões autocomplementares de senso e antissen- so, em que a região antissenso compreende uma sequência de nucle- otídeo que é complementar à sequência de nucleotídeo em uma molé- cula de ácido nucleico alvo separada ou em uma porção desta e a re- gião de senso tem a sequência de nucleotídeo correspondente à se- quência de ácido nucleico alvo ou a uma porção desta. A interferência pode ser um polinucleotídeo de cordão simples circular que tem duas ou mais estruturas de laço e uma haste que compreende as regiões autocomplementares de senso e antissenso, em que a região antis- senso compreende a sequência de nucleotídeo que é complementar à sequência de nucleotídeo em uma molécula de ácido nucleico alvo ou em uma porção desta e a região de senso tem a sequência de nucleo- tídeo correspondente à sequência de ácido nucleico alvo ou a uma porção desta e em que o polinucleotídeo circular pode ser processado in vivo ou in vitro para gerar uma molécula ativa do siRNA que pode mediar a interferência do RNA.
[00239] Em algumas modalidades, a região de codificação do RNA de interferência codifica uma molécula de RNA autocomplementar que tem uma região de senso, uma região antissenso e uma região de la- ço. Tal molécula de RNA, quando expressa de maneira desejável, forma uma estrutura "do tipo grampo de cabelo" e é aqui denominada "shRNA". A região de laço tem, de modo geral, entre cerca de 2 e cer- ca de 10 nucleotídeos de comprimento. Em algumas modalidades, a região de laço tem de cerca de 6 a cerca de 9 nucleotídeos de com- primento. Em algumas modalidades, a região de senso e a região an- tissenso têm entre cerca de 15 e cerca de 20 nucleotídeos de compri- mento. Depois do processamento pós-transcricional, o RNA do tipo grampo de cabelo pequeno é convertido em um siRNA por um evento de clivagem mediado pela enzima Dicer, que é um membro da família de rNase III. O siRNA pode então inibir a expressão de um gene com que compartilha homologia. Para detalhes, vide Brummelkamp et al., Science 296:550-553, 2002; Lee et al., Nature Biotechnol., 20, 500- 505, 2002; Miyagishi e Taira, Nature Biotechnol. 20:497-500, 2002; Paddison et al., Genes & Dev. 16:948-958, 2002; Paul, Nature Bio- technol.. 20, 505-508, 2002; Sui, Proc. Natl. Acad. Sci. USA, 99(6):5515-5520, 2002; Yu et al., Proc. Natl. Acad. Sci. USA 99:6047- 6052, 2002.
[00240] A reação de clivagem do RNA alvo guiada por siRNAs é altamente específica da sequência. Em geral, o siRNA que contém uma sequência de nucleotídeo idêntica a uma porção do ácido nuclei- co alvo (isto é, uma região alvo que compreende a sequência semente de um miRNA ou de um mRNA alvo) é preferido para a inibição. No entanto, 100% de identidade de sequência entre o siRNA e o gene al- vo não são requeridos para a prática da presente invenção. Desse modo, a invenção tem a vantagem de tolerar variações de sequência que podem ser esperadas devido à mutação genética, ao polimorfismo da cepa ou à divergência evolucionária. Por exemplo, foi verificado que as sequências do siRNA com inserções, apagamentos e muta- ções de ponto único relativas à sequência alvo também são eficazes para a inibição. Alternativamente, as sequências do siRNA com substi- tuições ou inserções análogas de nucleotídeo podem ser eficazes para a inibição. Em geral os siRNAs devem reter especificidade para seu alvo, isto é, não devem significativamente se ligar ou afetar diretamen- te os níveis de expressão dos transcritos, à exceção do alvo pretendi- do. Ribozimas
[00241] As moléculas de ácido nucleico enzimáticas de trans- clivagem também podem ser utilizadas; mostraram ser promissoras como agentes terapêuticos para doenças humanas (Usman & McS- wiggen, Ann. Rep. Med. Chem. 30:285-294, 1995; Christoffersen e Marr, J. Med. Chem. 38:2023-2037, 1995). As moléculas de ácido nu- cleico enzimáticas podem ser projetadas para clivar alvos específicos do miRNA ou do mRNA dentro da base do RNA celular. Tal evento de clivagem resulta no miRNA ou mRNA não funcional.
[00242] Em geral, os ácidos nucleicos enzimáticos com atividade de clivagem do RNA agem primeiramente se ligando a um RNA alvo. Tal ligação ocorre através da porção de ligação do alvo de um ácido nu- cleico enzimático que é mantido em proximidade estreita a uma porção enzimática da molécula que age para clivar o RNA alvo. Desse modo, o ácido nucleico enzimático reconhece primeiramente e então se liga a um RNA alvo através do emparelhamento base complementar e, uma vez ligado ao sítio correto, age enzimaticamente para cortar o RNA alvo. A clivagem estratégica de tal RNA alvo destruirá sua atividade. Depois que um ácido nucleico enzimático se ligou e clivou seu alvo do RNA, está liberado desse RNA para buscar outro alvo, e pode se ligar e clivar repetidamente alvos novos.
[00243] Diversas abordagens como estratégias de seleção (desen- volvimento) in vitro (Orgel, Proc. R. Soc. London, B 205:435, 1979) fo- ram utilizadas para desenvolver novos catalisadores de ácido nucleico que podem catalisar uma variedade de reações, tais como a clivagem e a ligação de ligações de fosfodiéster e ligações de amida (Joyce, Gene, 82, 83-87, 1989; Beaudry et al., Science 257, 635-641, 1992; Joyce, Scientific American 267, 90-97, 1992; Breaker et al., TIBTECH 12:268, 1994; Bartel et al., Science 261:1411-1418, 1993; Szostak, TIBS 17, 89-93, 1993; Kumar et al., FASEB J., 9:1183, 1995; Breaker, Curr. Op. Biotech., 1:442, 1996). O desenvolvimento de ribozimas que são ideais para a atividade catalítica contribuiria significativamente pa- ra qualquer estratégia que emprega ribozimas de clivagem de RNA com a finalidade de regular a expressão de genes. A ribozima do tipo cabeça de martelo, por exemplo, funciona com uma taxa catalítica (kcat) de cerca de 1 min-1 na presença de concentrações saturantes (10 rnM) do cofator de Mg2+. Foi mostrado que uma ribozima artificial de "ligase de RNA" catalisa a reação de automodificação correspon- dente com uma taxa de cerca de 100 min-1. Além disso, sabe-se que determinadas ribozimas do tipo cabeça de martelo modificadas que têm braços de ligação ao substrato feitos do DNA catalisam a clivagem do RNA com múltiplas taxas de turn-over que se aproximam de 100 min-1. Ácidos Nucleicos de senso
[00244] Os agentes úteis nos métodos de tratamento aqui descritos incluem as moléculas de ácido nucleico de senso que aumentam a ex- pressão ou atividade de qualquer um dos microRNAs (por exemplo, microRNA maduro ou microRNA do precursor) relacionados nas Tabe- las 2, 4, 6, 8, 10, 13, 15, 17 e 19 ou aumentam a expressão ou ativida- de de qualquer um dos mRNAs que codificam um marcador inflamató- rio relacionado na Tabela 21. Um ácido nucleico de senso pode conter uma sequência que seja pelo menos 80% (por exemplo, pelo menos 90%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99% ou 100%) idêntica à sequência de qualquer um dos microRNAs (por exemplo, microRNA maduro ou mi- croRNA do precursor) relacionados nas Tabelas 2, 4, 6, 8, 10, 13, 15, 17 e 19 ou a sequência de qualquer um dos mRNAs relacionados na Tabela 21. Os ácidos nucleicos de senso podem conter um ou mais de qualquer uma das modificações (por exemplo, modificações de cadeia principal, modificações de nucleobase, modificações de açúcar ou uma ou mais moléculas conjugadas) aqui descritas, sem limitação. Os mé- todos de produção e administração dos ácidos nucleicos de senso são conhecidos no estado da técnica. Os métodos adicionais de produção e uso dos ácidos nucleicos de senso são aqui descritos.
Produção e Uso dos Ácidos Nucleicos Inibidores e dos Ácidos Nuclei- cos de Senso
[00245] As sequências de ácido nucleico utilizadas na prática dos métodos aqui descritos, quer seja do RNA, DNA, DNA genômico, veto- res, vírus ou híbrido destes, podem ser isoladas de uma variedade de fontes, projetadas geneticamente, amplificadas, e/ou expres- sas/geradas de maneira recombinante. As sequências recombinantes de ácido nucleico podem ser individualmente isoladas ou clonadas e testadas quanto à atividade desejada. Qualquer sistema de expressão recombinante pode ser utilizado, incluindo, por exemplo, os sistemas de expressão celulares in vitro, bacterianos, fúngicos, de mamíferos, leveduras, insetos ou de plantas.
[00246] As sequências de ácido nucleico da invenção (por exemplo, qualquer um dos ácidos nucleicos inibidores ou dos ácidos nucleicos de senso aqui descritos) podem ser introduzidas em vetores de aplica- ção e ser expressas a partir das unidades de transcrição dentro dos vetores. Os vetores recombinantes podem ser plasmídeos do DNA ou vetores virais. A geração do construto do vetor pode ser realizada utili- zando qualquer técnica apropriada de engenharia genética bem co- nhecida no estado da técnica, incluindo, sem limitação, as técnicas de PCR padrão, síntese de oligonucleotídeo, digestão de endonuclease de restrição, ligação, transformação, purificação de plasmídeo e se- quenciação de DNA, por exemplo, como descrito em Sambrook et al. Molecular Cloning: A Laboratory Manual (1989)), Coffin et al. (Retrovi- ruses (1997)) e "RNA Viruses: A Practical Approach" (Alan J. Cann, Ed., Oxford University Press, (2000)).
[00247] Como ficará evidente a um elemento versado na técnica, uma variedade de vetores apropriados está disponível para transferir ácidos nucleicos da invenção às células. A seleção de um vetor apro- priado para aplicar os ácidos nucleicos e a otimização das condições para a inserção do vetor de expressão selecionado na célula estão dentro do âmbito de um elemento versado na técnica, sem a necessi- dade de experimentação imprópria. Os vetores virais compreendem uma sequência de nucleotídeo que tem sequências para a produção de vírus recombinantes em uma célula de envolvimento. Os vetores virais que expressam os ácidos nucleicos da invenção podem ser construídos com base na cadeia principal viral incluindo, mas sem limi- tação, um retrovírus, lentivírus, vírus da herpes, adenovírus, vírus ade- no-associado, vírus da varíola ou um alfavírus. Os vetores recombi- nantes (por exemplo, vetores virais) que podem expressar os ácidos nucleicos da invenção podem ser aplicados, como aqui descrito, e persistem nas células alvo (por exemplo, transformantes estáveis). Por exemplo, tais vetores recombinantes (por exemplo, um vetor recombi- nante que resulta na expressão de um oligômero antissenso que é complementar a hsa-miR-155) podem ser administrados (por exemplo, através de injeção ou infusão) no fluido cerebrospinal do indivíduo (por exemplo, injeção intracraniana, injeção intraparenquimal, injeção intra- ventricular e injeção intratecal. Vide, por exemplo, Bergen et al., Phar- maceutical Res. 25:983-998, 2007). Uma série de vetores virais re- combinantes exemplificadores que podem ser utilizados para expres- sar qualquer um dos ácidos nucleicos aqui descritos também é descri- ta em Bergen et al. (supra). Exemplos adicionais de vetores virais re- combinantes são conhecidos no estado da técnica.
[00248] Os ácidos nucleicos aqui providos (por exemplo, os ácidos nucleicos inibidores) podem ser adicionalmente complexados com um ou mais polímeros catiônicos (por exemplo, poli-L-lisina e po- li(etilenoimina), lipídeos catiônicos (por exemplo, 1,2-dioleoil-3- trimetilamônio propona (DOTAP), N-metil-4-(dioleil)metilpiridínio e 3 - [N-(N',N'-dimetilaminoetano)-carbamoil]colesterol) e/ou nanopartículas (por exemplo, nanopartículas catiônicas de polibutilcianoacrilato, na-
nopartículas de sílica ou nanopartículas com base em polietilenoglicol) antes da administração ao indivíduo (por exemplo, injeção ou infusão no fluido cerebrospinal do indivíduo). Exemplos adicionais de políme- ros catiônicos, lipídeos catiônicos e nanopartículas para a aplicação terapêutica de ácidos nucleicos são conhecidos no estado da técnica. Também foi mostrado que a aplicação terapêutica de ácidos nucleicos é obtida após a injeção intratecal de complexos de polietilenoimi- na/DNA (Wang et al., Mol. Ther. 12:314-320, 2005). Os métodos para a aplicação de ácidos nucleicos aqui descritos são não limitadores. Os métodos adicionais para a aplicação terapêutica de ácidos nucleicos a um indivíduo são conhecidos no estado da técnica.
[00249] Em algumas modalidades, os ácidos nucleicos inibidores (por exemplo, um ou mais ácidos nucleicos inibidores que alvejam hsa- miR-155) podem ser administrados sistemicamente (por exemplo, in- travenosamente, intra-arterialmente, intramuscularmente, subcutane- amente ou intraperitonealmente) ou intratecalmente (por exemplo, via administração epidural). Em algumas modalidades, o ácido nucleico inibidor é administrado em uma composição (por exemplo, complexado com) um ou mais lipídeos catiônicos. Exemplos não limitadores de lipí- deos catiônicos que podem ser utilizados na administração de um ou mais ácidos nucleicos inibidores (por exemplo, qualquer um dos ácidos nucleicos inibidores aqui descritos) incluem: lipofectamina, as molécu- las de lipídeo catiônico descritas no Pedido de Patente WO 97/045069 e nas Publicações de Pedido de Patente Norte-americano Nº. 2012/0021044, 2012/0015865, 2011/0305769, 2011/0262527, 2011/0229581, 2010/0305198, 2010/0203112 e 2010/0104629 (sendo que cada um é aqui incorporado a título de referência). As sequências de ácido nucleico utilizadas na prática da presente invenção podem ser sintetizadas in vitro por meio das técnicas de síntese química bem conhecidas, como descrito, por exemplo, em Adams, J. Am. Chem.
Soc. 105:661, 1983; Belousov, Nucl. Acids Res. 25:3440-3444, 1997; Frenkel, Free Radic. Biol. Med. 19:373-380, 1995; Blommers, Bio- chemistry 33:7886-7896, 1994; Narang, Meth. Enzymol. 68:90, 1994; Brown, Meth. Enzymol. 68:109, 1979; Beaucage, Tetra. Lett. 22:1859, 1981; e na Patente Norte-americana Nº. 4.458.066.
[00250] As sequências de ácido nucleico da invenção podem ser estabilizadas contra a degradação nucleolítica como pela incorporação de uma modificação, por exemplo, uma modificação de nucleotídeo. Por exemplo, as sequências de ácido nucleico da invenção incluem um fosforotioato pelo menos na primeira, segunda ou terceira ligação de internucleotídeo na extremidade 5' ou 3' da sequência de nucleotí- deo. Como outro exemplo, a sequência de ácido nucleico pode incluir um nucleotídeo 2'-modificado, por exemplo, um 2'-desoxi, 2'-desoxi-2'- fluoro, 2'-O-metila, 2'-O-metoxietila (2'-O-MOE), 2'-O-aminopropila (2'- O-AP), 2'-O-dimetilaminoetila (2'-O-DMAOE), 2'-O-dimetilaminopropila (2'-O-DMAP), 2'-O-dimetilaminoetiloxietila (2'-O-DMAEOE) ou 2'-O--N- metilacetamido (2'-O--NMA). Como outro exemplo, a sequência de á- cido nucleico pode incluir pelo menos um nucleotídeo 2'-O-metil- modificado e, em algumas modalidades, todos os nucleotídeos inclu- em uma modificação 2'-O-metila. Em algumas modalidades, os ácidos nucleicos são "travados", isto é, compreendem análogos de ácido nu- cleico em que o anel de ribose é "travado" por uma ponte de metileno que conecta o átomo 2'-O e o átomo 4'-C (vide, por exemplo, Kaupin- nen et al., Drug Disc. Today 2(3):287-290, 2005; Koshkin et al., J. Am. Chem. Soc., 120(50):13252–13253, 1998). Para modificações adicio- nais, vide os Pedidos de Patente Nº. 2010/0004320, 2009/0298916 e 2009/ 0143326 (sendo que cada um é aqui incorporado a título de re- ferência).
[00251] As técnicas para a manipulação de ácidos nucleicos utiliza- dos na prática da presente invenção, como, por exemplo, subclona-
gem, sondas de etiquetação (por exemplo, etiquetação de primer alea- tória que utiliza polimerase de Klenow, translação de clivagem hidrolí- tica, amplificação), sequenciação, hibridização e outras ainda são bem descritas na literatura científica e de patentes, vide, por exemplo, Sambrook et al., Molecular Cloning: A Laboratory Manual 3ª ed. (2001); Current Protocols in Molecular Biology, Ausubel et al., Eds. (John Wiley & Sons, Inc., Nova York 2010); Kriegler, Gene Transfer and Expression: A Laboratory Manual (1990); Laboratory Techniques in Biochemistry and Molecular Biology: Hybridization with Nucleic Acids Probes, Part I. Theory and Nucleic Acids Preparation, Tijssen, Ed. El- sevier, N.Y. (1993). Anticorpos e Proteínas Recombinantes
[00252] Um ou mais anticorpos que se ligam especificamente a uma proteína codificada por qualquer um dos genes do marcador in- flamatório relacionados na Tabela 21 também podem ser administra- dos a um indivíduo para tratar uma doença neurodegenerativa. Os an- ticorpos que se ligam especificamente a uma proteína relacionada na Tabela 21 estão comercialmente disponíveis ou podem ser gerados utilizando os métodos padrão conhecidos no estado da técnica. Por exemplo, um anticorpo policlonal que se liga especificamente a uma proteína relacionada na Tabela 21 pode ser gerado ao imunizar um mamífero com a proteína purificada e ao isolar os anticorpos do mamí- fero que se ligam especificamente à proteína purificada. Os anticorpos utilizados podem ser um anticorpo monoclonal ou policlonal. Os anti- corpos administrados podem ser uma imunoglobulina G ou imunoglo- bulina M. Os anticorpos administrados podem ser quiméricos (por e- xemplo, um anticorpo humanizado) ou um anticorpo humano. Os anti- corpos utilizados também podem ser um fragmento de anticorpo (por exemplo, Fab, F(ab')2, Fv e fragmento de Fv de cadeia simples (scFv)).
[00253] Uma ou mais proteínas do marcador inflamatório relaciona- dos na Tabela 20 também pode ser administrada a um indivíduo para o tratamento de um distúrbio neurodegenerativo. Diversos métodos são conhecidos no estado da técnica para a produção de uma proteína recombinante utilizando as técnicas de biologia molecular e de cultura de células. Por exemplo, uma proteína do marcador inflamatório codifi- cada por uma sequência de mRNA relacionada na Tabela 20 pode ser transfectada em uma célula bacteriana, de levedura ou de mamífero (utilizando um plasmídeo de expressão da proteína ou um vetor viral) que permite a expressão do marcador inflamatório pela célula transfec- tada. As células transfectadas ou o meio de cultura podem ser coleta- dos, e a proteína do marcador inflamatório recombinante é purificada utilizando os métodos conhecidos no estado da técnica. As proteínas do marcador inflamatório administradas ao indivíduo podem conter uma sequência que tem identidade de pelo menos 80% (por exemplo, pelo menos 85%, 90%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99% ou 100%) a qual- quer uma das sequências de aminoácidos relacionadas na Tabela 20. As proteínas do marcador inflamatório administradas ao indivíduo po- dem conter adicionalmente uma modificação (por exemplo, um polieti- lenoglicol ou uma proteína tat do HIV ou qualquer outra porção que aumente a permeabilidade celular da proteína do marcador inflamató- rio). Composições Farmacêuticas
[00254] Os métodos aqui descritos podem incluir a administração das composições farmacêuticas e das formulações que compreendem um ou mais (por exemplo, dois, três, quatro ou cinco) dos ácidos nu- cleicos inibidores (por exemplo, um ou mais ácidos nucleicos inibidores que alvejam hsa-miR-155), dos ácidos nucleicos de senso, das proteí- nas do marcador inflamatório ou dos anticorpos aqui descritos.
[00255] Em algumas modalidades, as composições são formuladas com um portador farmaceuticamente aceitável. As composições e for- mulações farmacêuticas podem ser administradas parenteralmente, topicamente, oralmente ou por administração local, como por meio de aerossol ou transdermalmente. As composições podem ser formuladas de qualquer maneira e podem ser administradas em uma variedade de formas de dosagem unitária, dependendo da condição ou da doença e do grau da doença, da condição médica geral de cada paciente, do método preferido de administração resultante e outros ainda. Os deta- lhes sobre as técnicas para a formulação e administração dos compos- tos farmacêuticos são bem descritos na literatura científica e de paten- tes. Vide, por exemplo, Remington: The Science and Practice of Pharmacy, 21ª ed., 2005.
[00256] Os ácidos nucleicos inibidores podem ser administrados sozinhos ou como um componente de uma formulação farmacêutica (composição). Os compostos podem ser formulados para a adminis- tração, de qualquer maneira conveniente para uso na medicina huma- na ou veterinária. Os agentes de umidificação, emulsificantes e lubrifi- cantes, tais como o laurilsulfato de sódio e o estearato de magnésio, bem como os agentes corantes, agentes de liberação, agentes de re- vestimento, agentes adoçantes, flavorizantes e perfumantes, conser- vantes e antioxidantes também podem estar presentes nas composi- ções. Em uma modalidade, um ou mais lipídeos catiônicos, polímeros catiônicos ou nanopartículas podem ser incluídos nas composições, contendo um ou mais ácidos nucleicos inibidores (por exemplo, com- posições que contêm um ou mais ácidos nucleicos inibidores que alve- jam hsa-miR-155).
[00257] As formulações das composições da invenção incluem a- quelas apropriadas para a administração intradérmica, por inalação, por via oral/nasal, tópica, parenteral, retal e/ou intravaginal. As formu- lações podem ser convenientemente apresentadas na forma de dosa-
gem unitária e podem ser preparadas por meio de qualquer método bem conhecido no estado da técnica de farmácia. A quantidade de in- grediente ativo (por exemplo, sequências de ácido nucleico da presen- te invenção) que pode ser combinada com um material portador para produzir uma forma de dosagem única irá variar dependendo do hos- pedeiro que está sendo tratado, do modo particular de administração, por exemplo, por via intradérmica ou por inalação. A quantidade de ingrediente ativo que pode ser combinada com um material portador para produzir uma forma da dosagem única será de modo geral essa quantidade de composto que produz um efeito terapêutico.
[00258] As formulações farmacêuticas da presente invenção podem ser preparadas de acordo com qualquer método conhecido na técnica para a produção dos produtos farmacêuticos. Tais drogas podem con- ter agentes adoçantes, agentes flavorizantes, agentes corantes e a- gentes conservantes. Uma formulação pode ser misturada com excipi- entes farmaceuticamente aceitáveis não tóxicos que são apropriados para produção. As formulações podem compreender um ou mais dilu- entes, emulsificantes, conservantes, tampões, excipientes etc. e po- dem ser providas em formas tais como líquidos, pós, emulsões, pós liofilizados, sprays, cremes, loções, formulações de liberação controla- da, comprimidos, pílulas, géis, emplastros, implantes etc.
[00259] As formulações farmacêuticas para a administração oral podem ser formuladas utilizando os portadores farmaceuticamente a- ceitáveis bem conhecidos no estado da técnica em dosagens apropri- adas e adequadas. Tais portadores permitem que os produtos farma- cêuticos sejam formulados na forma de dosagem unitária como com- primidos, pílulas, pós, drágeas, cápsulas, líquidos, pastilhas, geis, xa- ropes, pastas, suspensões, etc., apropriados para a ingestão pelo pa- ciente. Os preparados farmacêuticos para uso oral podem ser formu- lados como um excipiente sólido, opcionalmente ao triturar uma mistu-
ra resultante e processar a mistura de grânulos, após ter adicionado os compostos adicionais apropriados, se desejado, para obter núcleos de comprimidos ou de drágeas. Os excipientes sólidos apropriados são cargas de carboidrato ou de proteína e incluem, por exemplo, açúca- res, incluindo lactose, sacarose, manitol ou sorbitol; amido de milho, de trigo, de arroz, de batata ou de outras plantas; celulose tal como metilcelulose, hidroxipropilmetilcelulose ou carboximetilcelulose de só- dio; e gomas incluindo goma arábica e tragacanto; e proteínas, por e- xemplo, gelatina e colágeno. Agentes desintegrantes ou solubilizantes podem ser adicionados, como polivinilpirrolidona reticulada, ágar, áci- do algínico ou um sal deste, como o alginato de sódio. Cápsulas de fácil deglutição podem conter agentes ativos misturados com uma car- ga ou aglutinantes tais como lactose ou amidos, lubrificantes tais como talco ou estearato de magnésio, e, opcionalmente, estabilizantes. Nas cápsulas moles, os agentes ativos podem ser dissolvidos ou suspen- sos em líquidos apropriados, tais como óleos graxos, parafina líquida ou polietilenoglicol líquido com ou sem estabilizantes.
[00260] As suspensões aquosas podem conter um agente ativo (por exemplo, os ácidos nucleicos inibidores ou os ácidos nucleicos de senso aqui descritos) em mistura com os excipientes apropriados para a produção de suspensões aquosas, por exemplo, para injeções intra- dérmicas aquosas. Tais excipientes incluem um agente de suspensão, tal como carboximetilcelulose de sódio, metilcelulose, hidroxipropilme- tilcelulose, alginato de sódio, polivinilpirrolidona, goma tragacanto e goma acácia e agentes de dispersão ou de umidificação tais como um fosfatídeo natural (por exemplo, a lecitina), um produto da condensa- ção de um óxido de alquileno com um ácido graxo (por exemplo, este- arato de polioxietileno), um produto da condensação do óxido de etile- no com um álcool alifático de cadeia longa (por exemplo, heptadecaeti- leno-oxicetanol), um produto da condensação do óxido de etileno com um éster parcial derivado de um ácido graxo e de um hexitol (por e- xemplo, mono-oleato de polioxietileno sorbitol) ou um produto da con- densação do óxido de etileno com um éster parcial derivado de ácido graxo e um anidrido de hexitol (por exemplo, mono-oleato de polioxieti- leno sorbitano). A suspensão aquosa também pode conter um ou mais conservantes tais como p-hidroxibenzoato de etila ou n-propila, um ou mais agentes corantes, um ou mais agentes flavorizantes e um ou mais agentes adoçantes, tais como sacarose, aspartame ou sacarina. As formulações podem ser ajustadas quanto à osmolaridade.
[00261] Em algumas modalidades, os produtos farmacêuticos com base em óleo são utilizados para a administração das sequências de ácido nucleico da invenção. As suspensões com base em óleo podem ser formuladas ao suspender um agente ativo em um óleo vegetal, tal como óleo de amendoim, azeite de oliva, óleo de gergelim ou óleo de coco ou em um óleo mineral tal como parafina líquida; ou uma mistura destes. Vide por exemplo a Patente Norte-americana Nº. 5.716.928, que descreve o uso dos óleos essenciais ou dos componentes dos ó- leos essenciais para aumentar a biodisponibilidade e reduzir a variabi- lidade inter e intraindividual dos compostos farmacêuticos hidrofóbicos administrados oralmente (vide também a Patente Norte-americana Nº.
5.858.401). As suspensões em óleo podem conter um agente espes- sante, tal como cera de abelha, parafina dura ou álcool cetílico. Os a- gentes adoçantes podem ser adicionados para prover um preparado oral palatável, tal como glicerol, sorbitol ou sacarose. Estas formula- ções podem ser preservadas pela adição de um antioxidante tal como o ácido ascórbico. Como um exemplo de um veículo em óleo injetável, vide Minto, J. Pharmacol. Exp. Ther. 281:93-102, 1997.
[00262] As formulações farmacêuticas também podem estar na forma de emulsões de óleo em água. A fase oleosa pode ser um óleo vegetal ou um óleo mineral, descrito acima, ou uma mistura destes. Os agentes de emulsificação apropriados incluem gomas naturais, tais como a goma acácia e a goma tragacanto, fosfatídeos naturais, tais como a lecitina de soja, ésteres ou ésteres parciais derivados de áci- dos graxos e anidridos de hexitol, tais como o mono-oleato de sorbita- no e os produtos da condensação destes ésteres parciais com o óxido de etileno, tais como o mono-oleato de polioxietileno sorbitano. A e- mulsão também pode conter agentes adoçantes e agentes flavorizan- tes, como na formulação dos xaropes e elixires. Tais formulações tam- bém podem conter um agente emoliente, conservante ou corante. Em modalidades alternativas, estas emulsões de óleo em água injetáveis da invenção compreendem um óleo de parafina, um mono-oleato de sorbitano, um mono-oleato etoxilado de sorbitano e/ou um trioleato e- toxilado de sorbitano.
[00263] Os compostos farmacêuticos também podem ser adminis- trados pela via intranasal, intraocular e intravaginal, incluindo supositó- rios, insuflação, pós e formulações em aerossol (como exemplos de inalantes esteroides, vide por exemplo, Rohatagi, J. Clin. Pharmacol. 35:1187-1193, 1995; Tjwa, Ann. Allergy Asthma Immunol. 75:107-111, 1995). As formulações de supositórios podem ser preparadas ao mis- turar a droga com um excipiente não irritante apropriado que seja sóli- do a temperaturas comuns mas líquido às temperaturas corpóreas e derretam-se portanto no corpo para liberar a droga. Tais materiais são a manteiga de cacau e os polietilenoglicóis.
[00264] Em algumas modalidades, os compostos farmacêuticos po- dem ser aplicados transdermicamente, por uma via tópica, formulados como bastões aplicadores, soluções, suspensões, emulsões, geis, cremes, pomadas, pastas, geleias, tinturas, pós e aerossóis.
[00265] Em algumas modalidades, os compostos farmacêuticos também podem ser aplicados como microesferas para a liberação len- ta no corpo. Por exemplo, as microesferas podem ser administradas através de injeção intradérmica da droga que é liberada subcutanea- mente de maneira lenta; vide Rao, J. Biomater Sci. Polym. Ed. 7:623- 645, 1995; como formulações em gel biodegradáveis e injetáveis, vide, por exemplo, Gao, Pharm. Res. 12:857-863, 1995; ou, como microes- feras para a administração oral, vide, por exemplo, Eyles, J. Pharm. Pharmacol. 49:669-674, 1997.
[00266] Em algumas modalidades, os compostos farmacêuticos po- dem ser administrados parenteralmente, como pela administração in- travenosa (iv) ou administração a uma cavidade do corpo, a um lúmen de um órgão ou ao crânio (por exemplo, injeção ou infusão intracrani- ana) ou no fluido cerebrospinal de um indivíduo. Estas formulações podem compreender uma solução do agente ativo dissolvida em um portador farmaceuticamente aceitável. Os veículos e solventes aceitá- veis que podem ser empregados são a água e a solução de Ringer, um cloreto de sódio isotônico. Além disso, os óleos fixos estéreis po- dem ser empregados como um solvente ou meio de suspensão. Com esta finalidade, qualquer óleo fixo suave pode ser empregado, incluin- do mono- ou diglicerídeos sintéticos. Além disso, os ácidos graxos, tais como o ácido oleico, podem ser do mesmo modo utilizados no preparo dos injetáveis. Estas soluções são estéreis e, de modo geral, livres de matéria indesejável. Estas formulações podem ser esterilizadas por meio das técnicas de esterilização convencionais e bem conhecidas. As formulações podem conter substâncias auxiliares farmaceuticamen- te aceitáveis, como necessário, para se aproximar das condições fisio- lógicas, tais como agentes de ajuste do pH e de tamponamento, agen- tes de ajuste da toxicidade, por exemplo, acetato de sódio, cloreto de sódio, cloreto de potássio, cloreto de cálcio, lactato de sódio e outros ainda. A concentração do agente ativo nestas formulações pode variar extensamente e será selecionada principalmente com base nos volu- mes fluidos, nas viscosidades, no peso corpóreo e outros ainda, de acordo com o modo particular de administração selecionado e com as necessidades do paciente. Para a administração iv, a formulação pode ser um preparado injetável estéril, tal como uma suspensão aquosa ou oleaginosa injetável estéril. Esta suspensão pode ser formulada utili- zando os agentes de dispersão ou os agentes de umidificação e de suspensão apropriados. A preparação injetável estéril também pode ser uma suspensão em um diluente ou em um solvente parenteral- mente aceitável não tóxico, tal como uma solução de 1,3-butanodiol. A administração pode ser feita por bolus ou por infusão contínua (por exemplo, introdução substancialmente ininterrupta a um vaso sanguí- neo por um período de tempo especificado).
[00267] Em algumas modalidades, os compostos e as formulações farmacêuticas podem ser liofilizados. As formulações liofilizadas está- veis que compreendem um ácido nucleico inibidor ou um ácido nuclei- co de senso podem ser feitas ao liofilizar uma solução que compreen- de um produto farmacêutico da invenção e um agente dilatador, por exemplo, manitol, trealose, rafinose e sacarose ou misturas destes. Um processo para preparar uma formulação liofilizada estável pode incluir a liofilização de uma solução com cerca de 2,5 mg/ml proteína, cerca de 15 mg/ml de sacarose, cerca de 19 mg/ml de NaCl e um tam- pão de citrato de sódio que tem um pH de mais de 5,5, mas menos de 6,5. Vide, por exemplo, o Pedido de Patente US2004/0028670.
[00268] As composições e formulações podem ser aplicadas pelo uso dos lipossomos. Ao utilizar os lipossomos, em particular onde a superfície do lipossomo carrega os ligandos específicos para as célu- las alvo ou então são dirigidos de preferência a um órgão específico, pode-se objetivar a aplicação do agente ativo às células alvo in vivo. Vide, por exemplo, as Patentes Norte-americanas Nº. 6.063.400;
6.007.839; Al-Muhammed, J. Microencapsul. 13:293-306, 1996; Chonn, Curr. Opin. Biotechnol. 6:698-708, 1995; Ostro, Am. J. Hosp. Pharm.
46:1576-1587, 1989.
[00269] As formulações da invenção podem ser administradas para tratamentos profiláticos e/ou terapêuticos. Em algumas modalidades, para aplicações terapêuticas, as composições são administradas a um indivíduo que está com risco ou tem um distúrbio aqui descrito, em uma quantidade suficiente par curar, aliviar ou suspender parcialmente as manifestações clínicas do distúrbio ou suas complicações; isto pode ser chamado de uma quantidade terapeuticamente eficaz. Por exem- plo, em algumas modalidades, as composições farmacêuticas da in- venção são administradas em uma quantidade suficiente para reduzir o número de sintomas ou reduzir a gravidade, duração ou frequência de um ou mais sintomas de um distúrbio neurodegenerativo em um indivíduo.
[00270] A quantidade da composição farmacêutica adequada para realizar isto é uma dose terapeuticamente eficaz. A programação de dosagem e as quantidades eficazes para este uso, isto é, o regime de dosagem, irão depender de uma variedade de fatores, incluindo o es- tágio da doença ou da condição, a gravidade da doença ou da condi- ção, o estado geral de saúde do paciente, o status físico do paciente, a idade e outros ainda. Ao calcular o regime de dosagem para um paci- ente, o modo de administração também é levado em consideração.
[00271] O regime de dosagem também leva em consideração os parâmetros farmacocinéticos bem conhecidos no estado da técnica, isto é, a taxa de absorção dos agentes ativos, a biodisponibilidade, o metabolismo, a depuração e outros ainda (vide, por exemplo, Hidalgo- Aragones, J. Steroid Biochem. Mol. Biol. 58:611-617, 1996; Groning, Pharmazie 51:337-341, 1996; Fotherby, Contraception 54:59-69, 1996; Johnson, J. Pharm. Sci. 84:1144-1146, 1995; Rohatagi, Pharmazie 50:610-613, 1995; Brophy, Eur. J. Clin. Pharmacol. 24:103-108, 1983; Remington: The Science and Practice of Pharmacy, 21ª ed., 2005). O estado da técnica permite que o clínico determine o regime de dosa- gem para cada paciente individual, o agente ativo e a doença ou con- dição tratada. As diretrizes providas para as composições similares utilizadas como produtos farmacêuticos podem ser utilizadas como orientação para determinar o regime de dosagem, isto é, a programa- ção das doses e os níveis de dosagem, administrados ao praticar os métodos da invenção, os quais são corretos e apropriados.
[00272] Administrações únicas ou múltiplas das formulações podem ser dadas dependendo, por exemplo: da dosagem e da frequência to- lerada pelo paciente, como necessário, e outros ainda. As formulações devem prover uma quantidade suficiente do agente ativo para o trata- mento, a prevenção ou a melhora eficaz das condições, das doenças ou dos sintomas.
[00273] Em modalidades alternativas, as formulações farmacêuticas para a administração oral estão em uma quantidade diária entre cerca de 1 a 100 ou mais mg por kg de peso corpóreo por dia. Dosagens mais baixas podem ser utilizadas, em contraste à administração oral, na corrente sanguínea, em uma cavidade do corpo ou em um lúmen de um órgão. Dosagens substancialmente mais elevadas podem ser utilizadas na administração tópica ou oral ou na administração por meio de pós, sprays ou por inalação. Os métodos reais para o preparo de formulações parenteralmente ou não parenteralmente administrá- veis serão conhecidos ou ficarão evidentes aos elementos versados na técnica e são descritos mais detalhadamente em publicações tais como Remington: The Science and Practice of Pharmacy, 21ª ed.,
2005.
[00274] Vários estudos relataram uma dosagem bem sucedida a mamíferos utilizando as sequências de ácido nucleico complementa- res. Por exemplo, Esau C., et al., Cell Metabolism, 3(2):87-98, 2006, relataram uma dosagem de camundongos normais com doses intrape-
ritoneais do oligonucleotídeo antissenso miR-122 que varia de 12,5 a 75 mg/kg duas vezes por semanal por 4 semanas. Os camundongos pareceram saudáveis e normais ao final do tratamento, sem nenhuma perda de peso corpóreo ou ingestão alimentar diminuída. Os níveis de transaminase no plasma estavam na faixa normal (AST ¾ 45, ALT ¾ 35) para todas as doses à exceção da dose de 75 mg/kg de miR-122 ASO, que mostrou um aumento muito suave nos níveis de ALT e AST. Concluiu-se que 50mg/kg eram uma dose eficaz, não tóxica. Outro es- tudo por Krutzfeldt J., et al., Nature 438, 685-689, 2005, antagomirs foram injetados para silenciar o miR-122 nos camundongos utilizando uma dose total de 80, 160 ou 240 mg por kg de peso corpóreo. A dose mais elevada resultou em uma perda completa do sinal de miR-122. Contudo, em outro estudo, os ácidos nucleicos travados ("LNAs") fo- ram aplicados com sucesso nos primatas para silenciar o miR-122. Elmen et al., Nature 452, 896-899, 2008, relatam que o silenciamento eficiente de miR-122 foi obtido nos primatas por três doses de 10 mg/kg-1 LNA-antimiR, conduzindo a uma diminuição duradoura e re- versível no colesterol total do plasma sem nenhuma evidência de toxi- cidades associadas ao LNA ou mudanças histopatológicas nos ani- mais do estudo.
[00275] Em algumas modalidades, os métodos aqui descritos po- dem incluir a coadministração com outros drogas ou produtos farma- cêuticos, por exemplo, qualquer um dos tratamentos de um distúrbio neurodegenerativo aqui descrito. Kits
[00276] Também são aqui providos os kits que contêm um ou mais (por exemplo, pelo menos 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 14, 16, 18 ou 20) de qualquer um de sondas, ácidos nucleicos inibidores, ácidos nu- cleicos de senso, proteínas do marcador inflamatório ou anticorpos aqui descritos (em qualquer combinação). Em algumas modalidades,
os kits podem incluir instruções para executar qualquer um dos méto- dos aqui descritos.
[00277] Em algumas modalidades, o kit pode conter pelo menos dois primers (por exemplo, pelo menos 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24, 26, 28, 30, 32, 36, 38 ou 40) para amplificar uma sequência presente dentro de qualquer um dos microRNAs relacionados nas Ta- belas 1-19 (por exemplo, microRNA maduro ou microRNA do precur- sor) ou para amplificar uma sequência presente dentro de qualquer um dos mRNAs relacionados nas Tabelas 20 e 21.
[00278] Em algumas modalidades, os kits contêm dois ou mais con- juntos de primer (por exemplo, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 101, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108 ou 109 pares de primers) que amplificam uma sequência presente dentro de um ou mais (por exemplo, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 101, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108 ou 109 pares de primers) dos microRNAs relacionados em qualquer uma das Tabelas 1-11 (por exemplo, um ou mais (por e- xemplo, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97,
98, 99, 100, 101, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108 ou 109) dos mi- croRNAs das Tabelas 1 e 2; Tabelas 3 e 4; Tabelas 5 e 6; Tabelas 7 e 8; Tabelas 9 e 10; e da Tabela 11) e/ou que amplificam uma sequência presente dentro de um ou mais (por exemplo, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94 ou 95) dos mRNAs relacionados na Tabela e/ou na Tabela 21 (por exemplo, kits diagnósticos de ALS).
[00279] Em algumas modalidades, os kits contêm dois ou mais con- juntos de primer (por exemplo, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 101, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108 ou 109 pares de primers) que amplificam uma sequência presente dentro de um ou mais (por exemplo, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 101, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108 ou 109 pares de primers) dos microRNAs relacionados em qualquer uma das Tabelas 1-11 (por exemplo, um ou mais (por e- xemplo, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78,
79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 101, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108 ou 109) dos mi- croRNAs das Tabelas 1 e 2; Tabelas 3 e 4; Tabelas 5 e 6; Tabelas 7 e 8; Tabelas 9 e 10; e da Tabela 11) e/ou que amplificam uma sequência presente dentro de um ou mais (por exemplo, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94 ou 95) dos mRNAs relacionados na Tabela e/ou na Tabela 21 (por exemplo, kits diagnósticos de ALS).
[00280] Em algumas modalidades, os kits contêm dois ou mais oli- gonucleotídeos antissenso (por exemplo, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 101, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108 ou 109 pares de primers) que podem coletivamente hi- bridizar um ou mais (por exemplo, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 101, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108 ou 109) dos microRNAs relacionados em qualquer uma das Tabelas 1, 2, e 12-19 (por exemplo, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70,
71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 101, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108 ou 109 microRNAs das Tabelas 1 e 2; Tabelas 12 e 13; Tabelas 14 e 15; Tabelas 16 e 17; e das Tabelas 18 e 19) e/ou que podem coletivamente hibridizar um ou mais (por exemplo, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94 ou 95) dos mRNAs relaciona- dos na Tabela 20 e/ou na Tabela 21 (por exemplo, kits diagnósticos de MS).
[00281] Em algumas modalidades, os kits contêm dois ou mais oli- gonucleotídeos antissenso (por exemplo, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 101, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108 ou 109 oligonucleotídeos antissenso) que podem coleti- vamente hibridizar um ou mais (por exemplo, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 101, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108 ou 109) dos microRNAs relacionados em qualquer uma das Tabelas 1, 2 e 12-19 (por exemplo, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49,
50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 101, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108 ou 109 microRNAs das Tabelas 1 e 2; Tabelas 12 e 13; Tabelas 14 e 15; Tabelas 16 e 17; e das Tabelas 18 e 19) e/ou que podem coletivamente hibridizar um ou mais (por exemplo, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94 ou 95) dos mRNAs relaciona- dos na Tabela 20 e/ou na Tabela 21 (por exemplo, kits diagnósticos de MS).
[00282] Em algumas modalidades, o kit pode conter pelo menos duas moléculas antissenso (por exemplo, pelo menos 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 20, 22, 24, 26, 28, 30, 32, 34, 36, 38 ou 40) para hibridizar com uma sequência presente dentro de qualquer um dos microRNAs rela- cionados nas Tabelas 1-19 (por exemplo, microRNA maduro ou mi- croRNA do precursor) ou uma sequência dentro de qualquer um dos mRNAs relacionados nas Tabelas 20 e 21.
[00283] Em algumas modalidades, os kits podem conter pelo me- nos um ácido nucleico inibidor e/ou pelo menos um ácido nucleico de senso (por exemplo, qualquer um dos ácidos nucleicos inibidores ou ácidos nucleicos de senso aqui descritos). Em algumas modalidades, o kit contém pelo menos um ácido nucleico inibidor (por exemplo, pelo menos um ácido nucleico inibidor que alveja hsa-miR-155) formulado para injeção ou infusão intratecal ou intracraniana.
[00284] Em algumas modalidades, os kits podem conter pelo me- nos um (por exemplo, pelo menos dois, três, quatro, cinco ou seis) an- ticorpos que se ligam especificamente a qualquer uma das proteínas codificadas por qualquer um dos genes do marcador inflamatório rela- cionados na Tabela 20 ou na Tabela 21 (por exemplo, qualquer um da variedade de anticorpos ou fragmentos de anticorpo aqui descritos). Em algumas modalidades, os anticorpos podem ser etiquetados (por exemplo, etiquetados com um fluoróforo, um radioisótopo, uma enzi- ma, biotina ou avidina).
[00285] Em algumas modalidades, o kit contém adicionalmente pelo menos um agente terapêutico adicional (por exemplo, um ou mais de KNS760704, SB509, ceftriaxona, minociclina, rilutek e riluzol). Em al- gumas modalidades, o kit contém adicionalmente as instruções para administrar pelo menos um agente (por exemplo, um ou mais ácidos nucleicos inibidores) a um indivíduo que tem ou foi diagnosticado co- mo tendo uma doença neurodegenerativa (por exemplo, ALS esporá- dica e/ou ALS familiar, ou MS).
[00286] A invenção é descrita adicionalmente nos exemplos a se- guir, que não limitam o âmbito da invenção descrita nas reivindica- ções.
EXEMPLOS Exemplo 1. Desregulação do MicroRNA nos Monócitos Ly6CHi, Monó- citos Ly6CLow e na Microglia de CD39+ em um Modelo de Camundongo de ALS (Camundongos de SOD1G93A)
[00287] Os monócitos de Lys6CHi/CCR2+ participam do dano tissu- lar e da patogênese da doença em uma variedade de condições, inclu- indo um modelo animal de MS (King et al., Blood 113:3190-3197, 2009). As experiências foram executadas para comparar o perfil da expressão do microRNA na microglia de CD39+ (figura 1A-1C), nos monócitos de Ly6CHi (figura 2A-2C) e nos monócitos de Ly6CLow (figura 3A-3C) e no modelo do camundongo SOD1G93A de ALS no estágio pré- sintomático (60 dias), quando do início dos sintomas e no estágio final da doença para a expressão nas mesmas células em "litermates" não transgênicos.
[00288] Estes dados foram reunidos utilizando os Arranjos de Baixa Densidade da TaqMan para roedores (Ensaios de MicroRNA da Taq- Man contendo 364 ensaios de microRNA para camundongos (n=2 ar- ranjos para cada grupo; aglomerado de 5-6 camundongos por grupo). Os dados do microarranjo foram normalizados utilizando Quantile (R software) para remover a variação entre as amostras. O nível de ex- pressão de microRNA foi normalizado utilizando dCT contra U6 miRNA (controle interno) e a média geométrica através de todas as amostras. Após a etapa de normalização, a análise dos variantes entre os grupos (ANOVA) foi utilizada para definir os microRNAs significativamente al- terados através de todos os estágios da doença nos camundongos SOD1 (utilizando uma taxa de verificação falsa 0,1).
[00289] A determinação do perfil de MicroRNA dos monócitos deri- vados do baço de Ly6CHi e Ly6CLow dos camundongos SOD1 durante todos os estágios da doença mostrou 32 microRNAs significativamente desregulados nos monócitos esplênicos de Ly6CHi e 23 microRNAs desregulados nos monócitos esplênicos de Ly6CLow. Todos os mi- croRNAs desregulados nos subconjuntos de monócitos foram obser- vados um mês antes do início clínico e durante a progressão da doen- ça. A maioria destes microRNAs não estava sobreposta entre os mo- nócitos de Lys6CHi e os monócitos de Ly6CLow, sugerindo que estes subconjuntos de monócitos diferentes têm funções diferentes durante a progressão da doença. Os microRNAs relacionados a inflamação tais como let-7a, miR-27a, miR-34a, miR-132, miR-146a, miR-451 e miR-155 eram significativamente regulados para cima nos monócitos de Ly6CHi no baço durante a progressão da doença nos camundongos SOD1 (figura 2). A análise do trajeto Ingenuity do perfil do microRNA dos monócitos de Ly6CHi nos camundongos SOD1 identificou os pa- drões de expressão de microRNA observados em distúrbios muscula-
res primários (figura 4).
[00290] Os dados de determinação do perfil da expressão do mi- croRNA da microglia de CD39+ nos camundongos SOD1 mostram que 24 microRNAs eram regulados para cima e dois microRNAs eram re- gulados para baixo em comparação às mesmas células em "literma- tes" não transgênicos. Estes microRNAs eram diferentes dos microR- NAs desregulados nos monócitos de Ly6CHi, à exceção de 6 microR- NAs (let-7a, miR-27a, miR-34a, miR-132, miR-146a e miR-155). Estes dados demonstram diferenças entre a microglia residente identificada por CD39 e os monócitos infiltrantes de Ly6C e identificam um padrão exclusivo do microRNA na microglia nos camundongos SOD1. Exemplo 2. MicroRNAs Desregulados nos CD14+CD16- Monócitos nos Indivíduos com ALS e com MS
[00291] Em vista dos perfis exclusivos do microRNA observados em monócitos de camundongo, a determinação do perfil da expressão do microRNA foi executada nos CD14+CD16- monócitos derivados do sangue humano (análogo de Ly6CHi) dos indivíduos com ALS e dos indivíduos com MS. Nestas experiências, a determinação do perfil da expressão nCounter de 664 microRNAs foi executadas nos CD14+CD16- monócitos derivados do sangue dos indivíduos que têm ALS esporádica (n=8), dos indivíduos que têm MS recorrente- remitente (n=8) e dos controles saudáveis (n=8). O nível de expressão do microRNA foi normalizado contra uma média geométrica de cinco genes de tarefas domésticas (ACTB, B2M, GAPDH, RPL19 e RPLP0). Um mapa térmico que compara a expressão do microRNA nos monó- citos dos indivíduos com ALS ou MS em comparação à expressão nos controles saudáveis foi gerado utilizando ANOVA com o teste post hoc de Dunnett (p<0,01) (figuras 5, 6 e 33, respectivamente). A figura 7A descreve o número de microRNAs excepcionalmente regulados para cima nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS e com MS,
assim como o número de microRNAs regulados para cima nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS e com MS. A figura 7A descreve também o número de microRNAs excepcionalmente regu- lados para baixo nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS e com MS, assim como o número de microRNAs regulados para baixo nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS e com MS. A figura 7B é um diagrama de vulcão que mostra os microRNAs signifi- cativamente desregulados nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS em comparação à expressão dos microRNAs nos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis. A figura 7C é um diagrama de vulcão que mostra os microRNAs significativamente des- regulados nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com MS em comparação à expressão dos microRNAs nos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis. A figura 8 provê um resumo dos microRNAs desregulados nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS e com MS em comparação à expressão dos microRNAs nos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis.
[00292] A desregulação de microRNAs específicos nos CD14+ CD16- monócitos dos indivíduos com ALS e com MS (em comparação aos controles saudáveis) foi confirmada utilizando a PCR em tempo real. Por exemplo, a PCR em tempo real foi utilizada para confirmar a regulação para cima de hsa-miR-27a, hsa-miR-190, hsa-miR-500, hsa- miR-155 e hsa-miR-532-3p nos CD14+CD16- monócitos dos indiví- duos com ALS (n=11) em comparação à expressão destes microRNAs nos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis (n=8) (teste T de duas telhas de Mann-Whitney) (figura 9). As experiências adicionais da PCR em tempo real foram executadas para confirmar a regulação para cima original dos microRNAs nos CD14+CD16- monócitos dos indiví- duos com ALS (n=8; o eclassificação clínico destes indivíduos é mos- trado nas figuras 10A e 10B) em comparação à expressão destes mi-
croRNAs nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com MS e dos controles saudáveis (figura 10C). Os dados na figura 10C mostram que 20 microRNAs diferentes são excepcionalmente regulados para cima nos CD14+CD16- monócitos em comparação à expressão destes microRNAs nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com MS e dos controles saudáveis: hsa-miR-19b, hsa-miR-106b, hsa-miR-30b, hsa- miR-21, hsa-miR-142-5p, hsa-miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa-miR-374b, hsa-miR-101, hsa-miR-340, hsa-miR-30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR-223, hsa-miR-26a, hsa-miR-26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a e hsa-miR-103. A regulação para cima original de hsa- miR-27a, hsa-miR-155, hsa-miR-146a e hsa-miR-532-3p nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS em comparação à expressão destes microRNAs nos CD14+CD16- monócitos dos indiví- duos com MS e dos controles saudáveis também foi confirmada em um segundo conjunto de experiências de PCR em tempo real (figura 11) (a expressão do microRNA foi normalizada contra dCT utilizando U6 miRNA). As experiências adicionais de PCR em tempo real foram executadas para confirmar a regulação para baixo original de hsa-miR- 518f, hsa-miR-206, hsa-miR-204, hsa-miR-137, hsa-miR-453, hsa- miR-603, hsa-miR-1297, hsa-miR-192, hsa-miR-526a, hsa-miR-615- 5p, hsa-miR-655, hsa-miR-450b-5p, hsa-miR-548b-3p, hsa-miR-584, hsa-miR-548f, hsa-miR-300, hsa-miR-302c, hsa-miR-328, hsa-miR-421 e hsa-miR-580 nos CD14+CD16+ monócitos dos indivíduos com ALS em comparação à expressão destes microRNAs nos CD14+CD16+ monócitos dos indivíduos com MS e dos controles saudáveis (figura 12).
[00293] Um conjunto adicional de experiências de PCR em tempo real foi executado para verificar a regulação para cima de hsa-miR-24, hsa-miR-93, hsa-miR-20a, de hsa-let-7a, hsa-miR-30c, hsa-miR-181a, hsa-miR-432-3p e hsa-miR-1260 nos CD14+CD16- monócitos dos in-
divíduos com ALS e com MS em comparação à expressão destes mi- croRNAs nos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis (figura 13). Um conjunto adicional de experiências de PCR em tempo real foi executado para verificar a regulação para cima de hsa-miR-320c, hsa- miR-27b, hsa-miR-664, hsa-miR-423-5p e hsa-miR-92a nos CD14+ CD16- monócitos dos indivíduos com MS em comparação aos contro- les saudáveis (figura 14). Estes dados também mostram a confirmação de que hsa-miR-664 é excepcionalmente regulado para cima nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com MS em comparação à expressão deste microRNA nos CD14+CD16- monócitos dos indiví- duos com ALS e dos controles saudáveis (figura 14).
[00294] Além disso, a regulação para baixo original de hsa-miR- 142-3p, hsa-miR-15a, hsa-miR-1537, hsa-miR-362-3p e hsa-miR-148b nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com MS em comparação à expressão destes microRNAs nos CD14+CD16- monócitos dos indi- víduos com ALS e dos controles saudáveis foi confirmada utilizando a PCR em tempo real (figura 15). Exemplo 3. Níveis de MicroRNA Anormais no Fluido Cerebrospinal de Indivíduos que Têm ALS Esporádica e ALS Familiar
[00295] A determinação do perfil da expressão de MicroRNA tam- bém foi executada utilizando o fluido cerebrospinal (CSF) dos indiví- duos que têm ALS esporádica e ALS familiar. Os níveis de microRNAs no CSF dos indivíduos com ALS esporádica (n=10) e ALS familiar (n=5) foi comparado aos níveis de microRNAs no CSF dos controles saudáveis (n=10). Os dados resultantes mostram que o hsa-miR-27b está aumentado no CSF dos indivíduos que têm ALS esporádica e fa- miliar em comparação ao nível deste microRNA no CSF dos controles saudáveis e que o hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa- miR-328 e hsa-miR-532-3p são excepcionalmente regulados para ci- ma no CSF dos indivíduos que têm ALS esporádica em comparação aos níveis destes microRNAs no CSF dos controles saudáveis ou dos indivíduos que têm ALS familiar (figura 16). Exemplo 4. Os Genes Relacionados à Inflamação Também São Des- regulados nos CD14+CD16- Monócitos dos Indivíduos que Têm ALS e
MS
[00296] A análise para a determinação do perfil da expressão de 179 genes relacionados à inflamação ("genes do marcador inflamató- rio") foi executada utilizando os CD14+CD16 monócitos dos indivíduos com ALS (n=8), dos indivíduos com MS (n=11) e dos controles saudá- veis (n=10). Um mapa térmico que mostra a mudança na expressão dos genes do marcador inflamatório diferentes nos CD14+CD16- mo- nócitos dos indivíduos com ALS ou MS, em comparação à expressão destes genes nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos saudáveis é mostrado na figura 17). Um diagrama de vulcão dos genes do marca- dor inflamatório desregulados nos CD14+CD16- monócitos dos indiví- duos com ALS e com MS em comparação à expressão destes genes nos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis é mostrado na figura 18A (gráfico à esquerda e gráfico à direita, respectivamente). Uma lista dos genes do marcador inflamatório regulados para cima ou regulados para baixo nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS e com MS em comparação à expressão destes genes nos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis é mostrada na figura 18B. Exemplo 5. Os MicroRNAs Também São Desregulados nos CD14+CD16+ Monócitos dos Indivíduos com ALS
[00297] A determinação do perfil da expressão de MicroRNA tam- bém foi executada utilizando os CD14+CD16+ monócitos dos indiví- duos com ALS (n=11) e dos controles saudáveis (n=8) (figura 19). Es- tes dados mostram que o hsa-miR-708 está aumentado nos CD14+CD16+ monócitos dos indivíduos com ALS em comparação à expressão deste microRNA nos CD14+CD16- monócitos dos indiví- duos saudáveis.
[00298] A determinação do perfil da expressão nCounter foi execu- tada para identificar os microRNAs adicionais desregulados nos CD14+CD16+ monócitos de ALS (n=8) dos indivíduos com MS (n=8) em comparação à expressão dos microRNAs nos CD14+CD16+ mo- nócitos dos indivíduos saudáveis (n=8). Os dados nestas experiências foram normalizados contra uma média geométrica de cinco genes de tarefas domésticas diferentes (ACTB, B2M, GAPDH, RPL19 e RPL10). Nestas experiências, a expressão de 664 microRNAs foi analisada (fi- guras 20a-c). Um mapa térmico da expressão relativa dos microRNAs nos CD14+CD16+ monócitos dos indivíduos com ALS e dos indivíduos com MS em comparação à expressão destes microRNAs nos CD14+CD16+ monócitos dos controles saudáveis é mostrado na figura 21A e na figura 20B, respectivamente. Um resumo dos microRNAs significativamente desregulados nos CD14+CD16+ monócitos dos in- divíduos com ALS e com MS em comparação à expressão destes mi- croRNAs nos CD14+CD16+ monócitos dos controles saudáveis é mos- trado na figura 20C. Exemplo 6. Marcadores Pró-inflamatórios Expressos nos Monócitos de Ly6CHi e na Microglia de CD39+ dos Camundongos de SOD1G93A
[00299] O perfil da expressão de genes dos monócitos de Ly6CHi foram isolados do baço dos camundongos SOD1 um mês antes do início clínico da doença e durante a progressão da doença. Os genes pró-inflamatórios foram expressos em ambos os pontos de tempo (fi- gura 21A). Dos 179 genes do marcador inflamatório medidos por nCounter, 97 foram detectados como tendo sua expressão alterada (em comparação aos monócitos de Ly6CHi dos "litermates" não trans- gênicos): 40 genes eram regulados para cima nos monócitos de Ly6CHi dos camundongos SOD1 (em comparação aos "litermates" não transgênicos) em pelo menos um estágio da doença. Sete genes eram regulados para baixo nos monócitos de Ly6CHi nos camundongos SOD1 comparados aos monócitos de Ly6CHi dos "litermates" não transgênicos, incluindo TGF 1 e o receptor de TGF 1 (figura 21B). A análise da rede biológica demonstra que os trajetos mais significativa- mente afetados na análise presente relativa às respostas inflamatórias, incluindo CREB1, NF-kB, PU.1 e PPAR (figura 21C). Foi mostrado que estes trajetos desempenham um papel importante na ativação e na diferenciação do monócito. A determinação do perfil da expressão dos genes demonstra uma população de monócitos de Ly6CHi pró- inflamatórios ativada no compartimento imune periférico dos camun- dongos SOD1.
[00300] A determinação do perfil da expressão da microglia de CD11b+/CD39+ isolada do cordão espinal e dos cérebros dos camun- dongos SOD1 foi executada em estágios diferentes da doença. Dos 179 genes do marcador inflamatório, 120 foram detectados: 20 genes eram regulados para cima na microglia de CD11b+/CD39+ dos camun- dongos SOD1 (comparados à microglia de CD11b+/CD39+ dos "liter- mates" não transgênicos) (figura 21D) e 38 genes eram regulados para baixo na microglia de CD11b+/CD39+ dos camundongos SOD1 (com- parados à microglia de CD11b+/CD39+ dos "litermates" não transgêni- cos) (figura 21E). A microglia de CD11b+/CD39+ dos camundongos SOD1 em comparação às mesmas células em "litermates" não trans- gênicos teve uma expressão destacada dos genes relacionados à quimiotaxia (por exemplo, CCL2, CCL3, CCL4, CCL5, CXCR4 e CX- CR10). De maneira interessante, TGF 1 e o receptor de TGF 1 esta- vam entre os genes regulados para baixo. A análise da rede biológica demonstrou a ativação de trajetos inflamatórios, sendo a quimiotaxia a mais significativa (figura 21F). A expressão destes genes precedeu o início do sintoma e foi observada no cordão espinal, mas não no cére-
bro (figura 21G). Exemplo 7. Marcadores Pró-inflamatórios Expressos nos CD14+CD16- Monócitos em Indivíduos com ALS
[00301] A expressão de genes imunorrelacionados nos CD14+ CD16- monócitos dos indivíduos com ALS foi analisada como descrito no Exemplo 6. Diversos genes relacionados à inflamação eram regu- lados para cima nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS em comparação aos controles saudáveis. Embora houvesse algumas diferenças na expressão de genes imunorrelacionados entre os CD14+ CD16- monócitos dos indivíduos com ALS e dos indivíduos com MS, o padrão da expressão de genes imunorrelacionados nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS e dos indivíduos com MS era simi- lar (figura 22A-c).
[00302] Em um conjunto de experiências adicional, a expressão de 511 genes imunorrelacionados foi analisada nos CD14+CD16- monóci- tos dos indivíduos que têm ALS (ALS esporádica e familiar). Estas ex- periências foram executadas utilizando a tecnologia quantitativa Na- noString nCounter. Os dados colhidos destas experiências e os dados descritos no Exemplo 6 foram adicionalmente analisados utilizando a análise de trajeto GeneGo e Ingenuity®.
[00303] Os genes diferencialmente regulados para cima na micro- glia de CD39+ do cordão espinal e nos monócitos esplênicos de Ly6CHi nos camundongos SOD1 e nos CD14+CD16- monócitos derivados do sangue dos indivíduos com ALS esporádica contra os controles sau- dáveis foi analisada utilizando a análise de trajeto de Metacore da Ge- neGo (GeneGO, St. Joseph, MI). Este método identifica os transcritos que são super-representados em ontologias definidas. Um filtro de ta- xa de verificação falsa (FDR) foi aplicado aos valores de P primários utilizando o cálculo do valor de que. Após o enriquecimento, os valores de P foram calculados para todos os termos dentro da ontologia dada,
e cada termo foi testado como uma hipótese separada.
Os valores de que resultantes representam os valores de P corrigidos com a conta dos termos totais na ontologia dada e na ordem de classificação do termo particular.
Os genes significativamente desregulados identifica- dos foram adicionalmente analisados para identificar os processos bio- lógicos/da doença e os trajetos/redes envolvidos nos camundongos SOD1 e na ALS humana.
A série de dados inteira de 58 genes desre- gulados na microglia de CD39+ do cordão espinal e 47 genes desregu- lados nos monócitos esplênicos de Ly6CHi dos camundongos SOD1 foi importada ao MetaCore para construir uma análise das ontologias fun- cionais utilizando o processo GeneGo, processo da doença GeneGo, mapas de trajeto canônicos, e redes.
O cálculo da significância estatís- tica em todo o MetaCore para os mapas, as redes e os processos foi baseado nos valores de P, que foi calculado com base em uma distri- buição hipergeométrica.
Os valores de P representam a probabilidade de um mapeamento particular que surge por acaso, dados os números de genes no conjunto de todos os genes presentes em ma- pas/redes/processos, dos genes em um mapa/rede/processo particular e dos genes na experiência.
Um valor de P de 0,01 foi utilizado para o corte.
O grau de relevância para as diferentes categorias dos conjun- tos de dados carregados é definido pelos valores de P, de modo que o valor de P inferior indica uma prioridade mais elevada.
Os dados expe- rimentais foram enviados para construir as redes.
As três funções de eclassificação diferentes que foram utilizadas para classificar as pe- quenas sub-redes criadas pelos algoritmos de construção de rede e- ram zClassificação, gClassificação e valor de p.
O zClassificação clas- sifica as sub-redes (dentro da rede analisada) no que diz respeito a sua saturação com os genes da experiência.
Um zClassificação eleva- do significa que a rede é altamente saturada com os genes desregula- dos identificados da experiência.
Em outras palavras, significa que um número relativamente maior de genes/análitos em uma rede particular estava presente na amostra aquosa. Cada rede é composta por traje- tos canônicos utilizados para construir a rede. Se uma rede tiver um gClassificação elevado, é saturada com os genes expressos (do z- Classificação) e contém muitos trajetos canônicos. A análise foi contro- lada para testes múltiplos ao estimar a taxa de verificação falsa. Dos 664 microRNAs medidos, 56 foram confiavelmente detectados e vinte foram diferencialmente expressos em pelo menos um grupo da doen- ça.
[00304] Targetscan 14.1 foi utilizado para investigar a significância estatística das interações entre miRNA-mRNA. O Targetscan 14.1 foi utilizado para a predição de 862044 sítios de ligação do miRNA con- servados com o eclassificação de contexto não zero que é uma medi- da de conservação. No conjunto de dados dos camundongos SOD1: a análise de filtração alvo do miRNA utilizando a análise de trajeto Inge- nuity® (IPA) resulta em 34 famílias do miRNA que são preditas para alvejar 10797 mRNAs. Estes dados foram filtrados para incluir somen- te aqueles genes envolvidos nas categorias de Trajeto Canônico IPA que representam a sinalização dos trajetos envolvidos na resposta i- mune celular, na resposta imune humoral e na sinalização de citoqui- nas. Isto resultou na filtração dos 34 microRNAs para alvejar 971 mR- NAs possivelmente envolvidos na sinalização da resposta imune. Os estudos da expressão do mRNA foram integrados utilizando a plata- forma NanoString na análise. 971 alvos filtrados contêm os 47 genes imunorrelacionados que são desregulados nos camundongos SOD1, levando em consideração a natureza oposta da regulação do miRNA- mRNA. Isto resultou em 87 pares finais de interações entre miRNA- mRNA que representam 27 famílias de miRNA e 33 mRNAs. Na ex- pressão do miRNA do estudo com os indivíduos com ALS, foi verifica- do que 56 miRNAs são significativamente desregulados nos indivíduos com ALS. A filtração dos 862044 sítios preditos àqueles que contêm somente alvos destes 56 miRNAs conduzem a uma redução no núme- ro de sítios preditos (uma redução para 34118 sítios). O número de sítios foi adicionalmente reduzido ao limitar os dados para os alvos do mRNA aos genes verificados como sendo regulados com uma mudan- ça de ampliação > 1,4 nos arranjos de nanofilamento de painel imuno- lógico. Os dados finais indicam 68 pares originais de interação entre miRNA-mRNA em que o mRNA e o miRNA são regulados de maneira oposta. A significância estatística destas 68 interações entre miRNA- mRNA formadas por 56 miRNAs desregulados foi adicionalmente ava- liada como segue: 1) 1000 redes aleatórias em que 56 miRNAs não regulados e selecionadas aleatoriamente do estudo foram utilizados para encontrar os mRNAs que continham um motif 3'-UTR para sua ligação e 2) os pares de miRNA-mRNA foram adicionalmente filtrados para conter somente aqueles 59 mRNAs que eram desregulados nos indivíduos com ALS. Uma média de 44,88 interações foi observada (SD=9,99). As interações verdadeiras determinadas nos estudos da expressão são de 68, e correspondem a um valor de P significativo (< 1,1 x 10-15). Uma análise similar para os pares de miRNA-mRNA regu- lados nos camundongos SOD1 mostra uma distribuição de interação com uma média de 15,26 (SD=4,03), visto que as interações verdadei- ras entre miRNA-mRNA determinadas experimentalmente são de 41, com um valor de P significativo < 5,7 x 10-9.
[00305] Os dados mostram que os CD14+CD16- monócitos dos in- divíduos com ALS têm uma expressão original de genes imunorrela- cionados em comparação aos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis. Além disso, alguns dos genes imunorrelacionados são ex- pressos diferencialmente nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS esporádica em comparação aos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS familiar (figuras 23A-C). Estes resultados foram validados utilizando qPCR singleplex em uma coorte independente de pacientes com ALS e controles saudáveis (as mudanças na expressão de CCL2, AHR, PTAFR, NF-kB, TRAF3, FCER1A, CXCR4 e SOCS1 foram validadas) (figura 24). Estes dados confirmam que CCL2, AHR, PTAFR, NF-kB e TRAF3 são regulados para cima nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS em comparação aos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis e que CXCR4 e SOCS1 são regu- lados para baixo nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS em comparação aos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis.
[00306] Uma análise de filtro alvo do microRNA-mRNA adicional através de Ingenuity revelou que as 10 interações superiores do mi- croRNA-miRNA em células de Ly6CHi dos camundongos SOD1 esta- vam ligadas aos genes verificados como sendo os mais significativa- mente desregulados nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS (figura 25).
[00307] Uma avaliação adicional do perfil de expressão do miRNA e do mRNA nos CD14+CD16- monócitos dos indivíduos com ALS mos- tra que as anomalias relacionadas à expressão de genes e do miRNA nos CD14+CD16- monócitos estão ligadas aos genes inflamatórios e imunorrelacionados (figura 26 e 27). Quando estas interações entre miRNA-mRNA nos CD14+CD16- monócitos foram analisadas, foi mos- trado que as interações são estatisticamente significantes utilizando a análise de predição Targetscan 4.1 nos camundongos SOD1 e nos indivíduos com ALS (figura 28). Além disso, a análise de trajeto da GeneGo identificou 9 redes relacionadas à inflamação (figura 29). Es- tas redes de inflamação eram idênticas àquelas que foram observadas (nos estudos aqui descritos) por serem desreguladas nos monócitos de Ly6CHi nos camundongos SOD1. Exemplo 8. Papel Terapêutico de miR-155 no Modelo de SOD1G93A
[00308] A regulação para cima significativa de miR-155 ocorre nos monócitos de Ly6CHi derivados do baço e na microglia derivada do cordão espinal antes do início clínico, a qual aumentou durante todos os estágios de progressão da doença nos camundongos SOD1G93A (vide dados acima). Experiências adicionais foram executadas para determinar se o miR-155 desempenha um papel no desenvolvimen- to/patogênese da ALS. Nestas experiências, o camundongo SOD1 (um modelo de ALS) foi adicionalmente manipulado geneticamente para o knockdown ou o knockout da expressão de miR-155. Animais e Análise Comportamental
[00309] B6/SJL-SOD1G93A Tg e SOD1 do tipo selvagem (WT) foram providos pela Prize4Life ou adquiridos junto a Jackson Laboratories. Os camundongos de ALS foram analisados nos pontos de tempo dos dias 30 e 60 (pré-sintomático), nos dias 90-100 (início dos sintomas) e nos dias 120-140 (fim dos sintomas/estágio final). O início dos sinto- mas foi definido pelo pico da curva de peso e pelos sinais visíveis de fraqueza muscular. A doença de estágio final foi determinada pelas diretrizes de progressão sintomática e de cuidados animais (desse modo, variou dos 135 pontos no tempo em ±5 dias). A progressão da doença foi documentada de acordo com a metodologia estabelecida provida pela Prize4Life e Jackson Laboratories. A análise sintomática foi conduzida por monitoramento diário e medições de peso a cada 3-4 dias, começando no dia 80. O início dos sintomas foi definido como a época em que os animais começaram a diminuir no peso. Os eclassifi- caçãos neurológicos para ambas as patas traseiras foram avaliados diariamente para cada camundongo, começando com 50 dias de ida- de. O eclassificação neurológico utilizou uma faixa de 0 a 4 desenvol- vido pelo Instituto de Desenvolvimento de Terapia de ALS (ALSTDI). Os critérios utilizados para atribuir cada nível de eclassificação eram: 0= extensão completa das patas traseiras distante da linha média late- ral quando o camundongo é suspenso por sua cauda e o camundongo pode manter esta posição por 2 segundos, suspenso 2–3 vezes; 2=colapso ou colapso parcial da extensão da pata em direção à linha média lateral (fraqueza) ou tremor das patas traseiras durante a sus- pensão da cauda; 2=enrolar os dedos do pé e arrastar pelo menos um membro ao andar; 3=paralisia rígida ou movimento de articulação mí- nimo, não-utilização do pé para se movimentar para frente; e 4=ca- mundongo não consegue se endireitar por 30 segundos de um ou ou- tro lado, eutanásia. Geração de SOD1G93A/miR-155-/-
[00310] Os camundongos machos SOD1G93A [B6.Cg-Tg(SOD1G93A) 1Gur/J] foram criados com fêmeas não-Tg C57Bl/6 miR155-/-. miR155-/- não transgênico foi retrocruzado a F1-SOD1G93A/miR155-/+ para produ- zir F2-SOD1G93A/MIR155-/- com um apagamento de miR155. Os ca- mundongos foram avaliados clinicamente pelo teste neurocomporta- mental (desempenho na barra giratória e eclassificação neurológico) e a sobrevivência de três grupos experimentais de camundongos SOD1 com níveis diferentes de expressão de miR-155 foi avaliada: 1) SOD1G93A/miR155+/+; 2) SOD1G93A/miR155-/+; e 3) SOD1G93A/miR155-/-. Alvejamento de miR-155 em Camundongos SOD1
[00311] Para provar uma interação direta entre miRNAs e seus al- vos, um Luciferase relator que carrega 3'UTR com sítios de ligação de miRNA potenciais é utilizado. A mutagênese dirigida por sítio do sítio de ligação do miRNA elimina a capacidade de resposta de Luciferase relator à modulação do miRNA, que irá prover a prova de alvejamento direto. Citometria de Fluxo
[00312] As célula mononucleares foram isoladas diretamente do cordão espinal dos camundongos, como descrito em Cardona et al. (Nat. Protoc. 1:1947-1951, 2006) exceto pelo fato de que nenhuma dispase foi utilizada uma vez que foi verificado que a dispase cliva di-
versas moléculas de superfície e pode diminuir a detecção de superfí- cie das moléculas de superfície. Os camundongos foram aspergidos transcardialmente com a solução salina tamponada com fosfato gelada (PBS) e os cordões espinais e os cérebros foram separadamente dis- secados. Suspensões de células simples foram preparadas e centrifu- gada sobre um gradiente descontínuo de Percoll de 37%/70% (GE Healthcare), as células mononucleares foram isoladas da interface, e a contagem total de células foi determinada. As células foram pré- obstruídas com anti-CD16/CD32 (Fc Block BD Biosciences) e tingidas em gelo por 30 minutos com combinações de anti-Ly6C-FITC, CD11b- PE-Cy™7 e 4D4-APC (anticorpo microglial original). 7AAD-PerCP foi utilizado para detectar ou excluir as células apoptóticas iniciais e ino- perantes (BD Biosciences). Os controles de isótipo de IgG do anticor- po apropriados (BD Biosciences) foram utilizados para todos os tingi- mentos. A análise de classificação celular ativada por fluorescência (FACS) foi executada em uma máquina de LSR (BD Biosciences), e os dados foram subsequentemente analisados com o Software FlowJo (software da TreeStar). Análise Quantitativa do miRNA NanoString nCounter/da Expressão de Genes
[00313] A tecnologia NanoString nCounter foi utilizada para estudar a expressão de até 800 genes relacionados à inflamação. A determi- nação do perfil de alvo multiplexado de 179 transcritos relacionados à inflamação que consistem em genes diferencialmente expressos du- rante a inflamação e as respostas imunes também foi executada como descrito acima.
[00314] Os dados resultantes mostram que os animais SOD1G93A/ miR155-/- têm um atraso significativo no início da doença e na sobrevi- vência em comparação aos animais de SOD1G93A (Tabelas 22 e 23 e figuras 30-34). O peso corpóreo dos camundongos foi avaliado a cada
3-4 dias, começando no dia 80, o eclassificação neurológico clínico dos camundongos foi avaliado diariamente, e o desempenho na barra giratória foi avaliado 3 vezes por semana.
Os dados mostram que a ablação genética de miR-155 prolongou a sobrevivência por 51 dias (P<0,0001; figura 30), tempo estendido para atingir um eclassificação neurológico de dois por 49 dias (P<0,0001; figura 31), desempenho aumentado na barra giratória (figura 32), perda reduzida de peso cor- póreo (figura 33) e início da doença atrasado (P=0,0003) e avançado (P=0,0004) (figura 34). Tabela 22. Início atrasado e sobrevivência aumentada em SOD1/ miR155-/- (Resumo dos Resultados Preliminares) SOD1.miR155+/+ SOD1/miR155-/- Estágio final 145 dias Em 162 dias, ainda se reproduzindo
Tabela 23. Resultados Cumulativos da Análise Estatística dos Camun- dongos SOD1/miR155+/- e SOD1/miR155-/- Ajuste de Sobrevivência de Kaplan-Meier Tempo médio (dias) valor de P Fêmeas SOD1/miR- SOD1/miR- Mudança Log-rank Wilcoxon +/- -/- 155 155 Início neurológico Es- 138 187 49 <0,0001 <0,0001 core 2) Peso corpóreo de pico 32 80 48 <0,0001 <0,0001 até a morte 50% de sobrevivência 156 207 51 <0,0001 <0,0001
Tempo médio (dias) valor de P Machos SOD1/miR- SOD1/miR- Mudança Log-rank Wilcoxon +/- -/- 155 155 Início neurológico Es- 144 168 24 <0,0001 <0,0003 core 2) Peso corpóreo de pico 56 64 8 <0,1397 <0,0647 até a morte 50% de sobrevivência 157 184 27 <0,0001 <0,0001 (idade ao morrer)
[00315] Os animais SOD1G93A/miR155-/- também tiveram uma redu- ção significativa no recrutamento dos monócitos periféricos associados com a proteção da microglia no cordão espinal, em comparação aos camundongos SOD1G93A (figura 35) e uma redução significativa na ex- pressão de genes relacionada à inflamação na microglia do cordão espinal e nos monócitos de Ly6CHi, em comparação aos camundongos SOD1G93A (figura 36). Poucos genes relacionados à inflamação foram afetados nas células T esplênicos; no entanto, a expressão dos genes anti-inflamatórios (IL4 e IL10) foi revertida ao nível dos camundongos não transgênicos, sugerindo que miR-155 pode afetar principalmente a ativação da assinatura associada a M1 nos monócitos de Ly6CHi nos camundongos SOD1G93A.
[00316] Estes dados indicam que miR-155 desempenha um papel significativo no desenvolvimento (patogênese) da ALS e que o trata- mento dos indivíduos que têm um distúrbio neurodegenerativo (por exemplo, ALS, por exemplo, ALS familiar e/ou ALS esporádica) pode ser obtido pela administração de pelo menos um ácido nucleico inibi- dor que alveja hsa-miR-155 (por exemplo, hsa-miR-155 do precursor ou maduro) a um indivíduo com um distúrbio neurodegenerativo (por exemplo, ALS, por exemplo, ALS familiar e/ou ALS esporádica). Os ácidos nucleicos inibidores exemplificadores que alvejam hsa-miR-155 (por exemplo, hsa-miR-155 do precursor ou maduro) que pode ser administrados a um indivíduo que tem um distúrbio neurodegenerativo são aqui descritos. Exemplo 9. Eficácia do antagomir miR-155 para o tratamento de ca- mundongos SOD1G93A
[00317] Um primeiro conjunto de experiências foi executado no mo- delo de SOD1G93A da ALS familiar para determinar se um antagomir que alveja miR-155 alteraria a expressão do miRNA e/ou a expressão de genes inflamatórios na microglia derivada do cordão espinal e nos monócitos esplênicos de Ly6CHi. Nestas experiências, os cinco grupos experimentais seguintes foram estudados.
[00318] Grupo I. miR-155 do controle misturado (injeção intraperito- neal, 2 mg por injeção, a cada três dias) (n=3). miR-155 do controle misturado: +TC+AA+C+A+TTA+G+A+CT+T+A (SEQ ID NO.: 263) ("+" indica a presença de uma porção de LNA).
[00319] Grupo II. Baixa dose do antagomir miR-155 (injeção intra- venosa, 0,2 mg por injeção, a cada três dias) (n=3). Antagomir miR- 155: +TC+AC+A+A+TTA+G+C+AT+T+A (SEQ ID NO.: 262) ("+" indica a presença de uma porção de LNA).
[00320] Grupo III. Dose elevada do antagomir miR-155 (injeção in- travenosa, 2 mg por injeção, a cada três dias) (n=3).
[00321] Grupo IV. Baixa dose do antagomir miR-155 (injeção intra- peritoneal, 0,2 mg por injeção, a cada três dias) (n=3).
[00322] Grupo V. Dose elevada do antagomir miR-155 (injeção in- traperitoneal, 2 mg por injeção, a cada três dias) (n=3).
[00323] A análise da expressão de genes inflamatórios e do miRNA Nanostring foi executada na microglia derivada do cordão espinal e nos monócitos esplênicos de Ly6CHi, como descrito acima.
[00324] Uma comparação dos dados da microglia e dos monócitos esplênicos de Ly6C dos camundongos SOD1 que receberam uma do- se baixa (0,2 mg/kg de peso corpóreo por injeção) contra uma dose elevada (2 mg/kg de peso corpóreo por injeção), a cada três dias (por i.p. ou i.v.), mostra que a dose baixa não afeta o fenótipo M1 do monó- cito de Ly6CHi esplênico (a mesma expressão do miRNA e de genes inflamatórios é observada nestes camundongos em comparação aos camundongos SOD1 não tratados). No entanto, uma dose elevada (administrada por i.p. ou i.v.) inibiu a expressão de citoquinas pró- inflamatórias, como medido pela tecnologia nCounter quantitativa para os genes relacionados à inflamação. Os dados também mostram que a microglia derivada do cordão espinal não foi afetada pelo tratamento sistêmico com antagomir miR-155.
[00325] Um segundo conjunto de experiências é executado para determinar o efeito do antagomir miR-155 no comportamento e na so- brevivência dos camundongos SOD1. Nestas experiências, os camun- dongos SOD1 recebem um miR-155 misturado (n=10) ou um antago- mir miR-155 por injeção intraperitoneal de 2 mg/kg de peso corpóreo por injeção, a cada três dias (n=10). O tratamento é iniciado quando do início da doença (definido pela perda de peso corpóreo e pelo eclassi- ficação neurológico). Os camundongos são tratados continuamente até o final da experiência ou estágio final. O comportamento dos ca- mundongos é determinado, por exemplo, pelo desempenho na barra giratória, e o peso corpóreo e a sobrevivência dos camundongos são monitorados.
[00326] Um terceiro conjunto de experiências é projetado para in- vestigar se o miR-155 no sistema nervoso central dos camundongos SOD1 pode ser alvejado utilizando a inibição mediada por lentivírus de miR-155. Nestas experiências, o antagomir miR155 é aplicado pela infecção de lentivírus. Para a inibição de miR-155, uma sequência que codifica o mutante de miR-155 ou seu inibidor específico é clonado em um vetor lentiviral (Genecopoeia). O vírus é produzido ao infectar as células alvo de acordo com o manual do usuário. Cerca de 2x107 uni- dades de transformação do lentivírus recombinante são aplicadas aos camundongos SOD1 pela injeção estereotáxica ao CSF ou ao ventrí- culo lateral. Os grupos de tratamento são: Grupo I. Camundongos que receberam uma dose elevada etiquetada por GFP de miR-155 misturado/controle de lentivírus (n=10). (Vide a sequência de antagomir misturado do controle da SEQ ID NO.: 263.) Grupo II. Camundongos que receberam uma dose elevada etiquetada por GFP de miR-155 de lentivírus do antagomir (n=10). (Vi- de a sequência de antagomir miR-155 da SEQ ID NO.: 262.)
[00327] O comportamento dos camundongos é seguido, por exem- plo, pelo desempenho na barra giratória e pelo monitoramento do peso corpóreo e da sobrevivência dos camundongos. O miRNA de Nanos- tring e a determinação do perfil dos genes imunorrelacionados do sis- tema imunológico inato e a determinação do perfil dos genes relacio- nados à inflamação das células T também são executados nas células derivadas destes camundongos (por exemplo, células periféricas de Lys6CHi).
[00328] A análise da expressão nCounter também foi executada para determinar a expressão de diversos microRNAs nos subconjuntos de monócitos Ly6CHi derivados do baço nos camundongos SOD1/ miR155-/+, SOD1/miR155-/- do tipo selvagem. Os dados mostram que di- versos microRNAs foram expressos diferentemente nos camundongos do tipo selvagem em comparação aos camundongos SOD1/ miR155-/+ e entre os camundongos SOD1/miR155-/+ e SOD1/miR155-/- (figura 37).
[00329] A determinação do perfil da expressão nCounter dos CD14+CD16- monócitos derivados do sangue para os microRNAs de ALS esporádica (8 indivíduos humanos) e de esclerose múltipla recor- rente-remitente (8 indivíduos humanos) comparada à expressão dos microRNAs nos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis (8 indivíduos) também foi executada. O mapa térmico resultante na figura 38 mostra os resultados da análise de variância (ANOVA) utilizando o teste post hoc de Dunnett (P<0,01). Os microRNAs regulados para ci- ma ou regulados para baixo nos CD14+CD16- monócitos dos indiví- duos com ALS (em comparação à expressão destes microRNAs nos CD14+CD16- monócitos dos controles saudáveis) são indicados.
OUTRAS MODALIDADES
[00330] Deve ficar compreendido que, embora a invenção tenha sido descrita conjuntamente com a descrição detalhada da mesma, a descrição antecedente se presta a ilustrar e não limitar o âmbito da invenção, que é definido pelo âmbito das reivindicações em anexo.
Outros aspectos, vantagens e modificações estão dentro do âmbito das reivindicações a seguir.

Claims (39)

REIVINDICAÇÕES
1. Ácido nucleico inibidor,caracterizado pelo fato de que compreende uma sequência que é complementar a uma sequência contígua presente em hsa-miR-155, por exemplo, uma sequência con- tígua de pelo menos 5 nucleotídeos, para o uso no tratamento da es- clerose lateral amiotrófica (ALS) em um indivíduo.
2. Método para o tratamento de esclerose lateral amiotrófi- ca (ALS) em um indivíduo, caracterizado pelo fato de que compreende a administração a um indivíduo que tem ALS de pelo menos um anta- gomir que compreende uma sequência que é complementar a uma sequência contígua, por exemplo, uma sequência contígua de pelo menos 5 nucleotídeos, presente em qualquer um de hsa-miR-155, hsa-miR-19b, hsa-miR-106b, hsa-miR-30b, hsa-miR-21, hsa-miR-142- 5p, hsa-miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa-miR-374b, hsa-miR- 101, hsa-miR-340, hsa-miR-30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR- 223, hsa-miR-26a, hsa-miR-26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR- 103, hsa-miR-532-3p, hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa- miR-150, hsa-miR-328, hsa-miR-15b e hsa-miR-miR-19a.
3. Método para o tratamento de esclerose lateral amiotrófi- ca (ALS) em um indivíduo, caracterizado pelo fato de que compreende a administração a um indivíduo que tem ALS de pelo menos um ácido nucleico inibidor que compreende uma sequência que é complementar a uma sequência contígua, por exemplo, uma sequência contígua de pelo menos 5 nucleotídeos, presente em hsa-miR-155.
4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que pelo menos um ácido nucleico inibidor é um antago- mir.
5. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o antagomir tem uma sequência da SEQ ID NO.: 262.
6. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que pelo menos um ácido nucleico inibidor é um oligonu- cleotídeo antissenso.
7. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que pelo menos um ácido nucleico inibidor é uma ribozi- ma.
8. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que pelo menos um ácido nucleico inibidor é injetado no fluido cerebrospinal de um indivíduo.
9. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a injeção é injeção intracranial.
10. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a injeção é injeção intratecal.
11. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que pelo menos um ácido nucleico inibidor é complexado com um ou mais polímeros catiônicos e/ou lipídeos catiônicos.
12. Método para o diagnóstico de esclerose lateral amiotró- fica (ALS) em um indivíduo, caracterizado pelo fato de que compreen- de: a determinação de um nível de um ou mais microRNAs se- lecionados do grupo que consiste em: hsa-miR-19b, hsa-miR-106b, hsa-miR-30b, hsa-miR-21, hsa-miR-142-5p, hsa-miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa-miR-374b, hsa-miR-101, hsa-miR-340, hsa-miR- 30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR-223, hsa-miR-26a, hsa-miR- 26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR-103, hsa-miR-155, hsa-miR- 532-3p, hsa-miR-518f, hsa-miR-206, hsa-miR-204, hsa-miR-137, hsa- miR-453, hsa-miR-146a, hsa-miR-603, hsa-miR-1297, hsa-miR-192, hsa-miR-526a, hsa-miR-615-5p, hsa-miR-655, hsa-miR-450b-5p, hsa- miR-548b-3p, hsa-miR-584, hsa-miR-548f, hsa-miR-300, hsa-miR- 302c, hsa-miR-328, hsa-miR-421, hsa-miR-580, hsa-miR-15b e hsa- miR-19a em um CD14+CD16-monócito do indivíduo; e a comparação do nível de um ou mais dos microRNAs em um CD14+CD16-monócito do indivíduo com um nível de referência de um ou mais microRNAs; em que um aumento no nível de um ou mais de hsa-miR- 19b, hsa-miR-106b, hsa-miR-30b, hsa-miR-21, hsa-miR-142-5p, hsa- miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa-miR-374b, hsa-miR-101, hsa-miR-340, hsa-miR-30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR-223, hsa-miR-26a, hsa-miR-26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR-103, hsa-miR-155, hsa-miR-532-3p, hsa-miR-15b e de has-miR-19a e/ou uma diminuição no nível de um ou mais de hsa-miR-518f, hsa-miR- 206, hsa-miR-204, hsa-miR-137, hsa-miR-453, hsa-miR-146a, hsa- miR-603, hsa-miR-1297, hsa-miR-192, hsa-miR-526a, hsa-miR-615- 5p, hsa-miR-655, hsa-miR-450b-5p, hsa-miR-548b-3p, hsa-miR-584, hsa-miR-548f, hsa-miR-300, hsa-miR-302c, hsa-miR-328, hsa-miR- 421, hsa-miR-580 em um CD14+CD16-monócito do indivíduo em comparação ao nível de referência indica que o indivíduo tem ALS.
13. Método para o diagnóstico de esclerose lateral amiotró- fica (ALS) em um indivíduo, caracterizado pelo fato de que compreen- de: a determinação de um nível de um ou mais de hsa-miR- 27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa- miR-miR-532-3p no fluido cerebrospinal (CSF) em um indivíduo; e a comparação do nível de um ou mais de hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR- miR-532-3p no CSF do indivíduo a um nível de referência de um ou mais de hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa- miR-328 e hsa-miR-532-3p, em que um aumento no nível de um ou mais de hsa-miR- 27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa- miR-miR-532-3p no CSF do indivíduo em comparação ao nível de refe-
rência indica que o indivíduo tem ALS.
14. Método para o diagnóstico de esclerose lateral amiotró- fica familial (ALS) em um indivíduo, caracterizado pelo fato de que compreende: a determinação de um nível de hsa-miR-27b e um nível de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR- 328 e hsa-miR-miR-532-3p no fluido cerebrospinal (CSF) de um indiví- duo; e a comparação do nível de hsa-miR-27b no CSF do indiví- duo a um nível de referência de hsa-miR-27b e o nível de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa- miR-miR-532-3p no CSF do indivíduo a um nível de referência de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-miR-532-3p; em que um aumento no nível de hsa-miR-27b no CSF do indivíduo em comparação ao nível de referência de hsa-miR-27b e uma diminuição ou nenhuma mudança significativa no nível de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-miR-532-3p no CSF do indivíduo em comparação ao nível de referência de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR- 150, hsa-miR-328 e hsa-miR-miR-532-3p indicam que o indivíduo tem ALS familial.
15. Método para o diagnóstico de esclerose lateral amiotró- fica esporádico (ALS) em um indivíduo, caracterizado pelo fato de que compreende: a determinação de um nível de dois ou mais microRNAs se- lecionados do grupo que consiste em hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa- miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p no fluido ce- rebrospinal (CSF) de um indivíduo; e a comparação do nível de dois ou mais microRNAs no CSF do indivíduo a um nível de referência de dois ou mais microRNAs; em que um aumento no nível de dois ou mais microRNAs no CSF do indivíduo em comparação ao nível de referência indica que o indivíduo tem ALS esporádico.
16. Método para a identificação um indivíduo com risco de desenvolver esclerose lateral amiotrófica (ALS), caracterizado pelo fato de que compreende: a determinação de um nível de um ou mais microRNAs se- lecionados do grupo que consiste em: hsa-miR-19b, hsa-miR-106b, hsa-miR-30b, hsa-miR-21, hsa-miR-142-5p, hsa-miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa-miR-374b, hsa-miR-101, hsa-miR-340, hsa-miR- 30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR-223, hsa-miR-26a, hsa-miR- 26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR-103, hsa-miR-155, hsa-miR- 532-3p, hsa-miR-518f, hsa-miR-206, hsa-miR-204, hsa-miR-137, hsa- miR-453, hsa-miR-146a, hsa-miR-603, hsa-miR-1297, hsa-miR-192, hsa-miR-526a, hsa-miR-615-5p, hsa-miR-655, hsa-miR-450b-5p, hsa- miR-548b-3p, hsa-miR-584, hsa-miR-548f, hsa-miR-300, hsa-miR- 302c, hsa-miR-328, hsa-miR-421, hsa-miR-580, hsa-miR-15b e hsa- miR-19a em um CD14+CD16-monócito do indivíduo; e a comparação do nível de um ou mais microRNAs em um CD14+CD16-monócito do indivíduo com um nível de referência de um ou mais microRNAs; em que um aumento no nível de um ou mais de hsa-miR- 19b, hsa-miR-106b, hsa-miR-30b, hsa-miR-21, hsa-miR-142-5p, hsa- miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa-miR-374b, hsa-miR-101, hsa-miR-340, hsa-miR-30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR-223, hsa-miR-26a, hsa-miR-26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR-103, hsa-miR-155, hsa-miR-532-3p, hsa-miR-15b e hsa-miR-miR-19a e/ou uma diminuição no nível de um ou mais de hsa-miR-518f, hsa-miR- 206, hsa-miR-204, hsa-miR-137, hsa-miR-453, hsa-miR-146a, hsa-
miR-603, hsa-miR-1297, hsa-miR-192, hsa-miR-526a, hsa-miR-615- 5p, hsa-miR-655, hsa-miR-450b-5p, hsa-miR-548b-3p, hsa-miR-584, hsa-miR-548f, hsa-miR-300, hsa-miR-302c, hsa-miR-328, hsa-miR-421 e hsa-miR-miR-580 em um CD14+CD16-monócito do indivíduo em comparação ao nível de referência indica que o indivíduo tem um risco aumentado de desenvolver ALS.
17. Método para a identificação de um indivíduo com risco de desenvolver esclerose lateral amiotrófica (ALS) em um indivíduo, caracterizado pelo fato de que compreende: a determinação de um nível de um ou mais de hsa-miR- 27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa- miR-miR-532-3p no fluido cerebrospinal (CSF) em um indivíduo; e a comparação do nível de um ou mais de hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR- miR-532-3p no CSF do indivíduo a um nível de referência de um ou mais de hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa- miR-328 e hsa-miR-532-3p, em que um aumento no nível de um ou mais de hsa-miR- 27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa- miR-miR-532-3p no CSF do indivíduo em comparação ao nível de refe- rência indica que o indivíduo tem um risco aumentado de desenvolver ALS.
18. Método para a identificação de um indivíduo com risco de desenvolver esclerose lateral amiotrófica familial (ALS), caracteri- zado pelo fato de que compreende: a determinação de um nível de hsa-miR-27b e um nível de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR- 328 e hsa-miR-miR-532-3p no fluido cerebrospinal (CSF) de um indiví- duo; e a comparação do nível de hsa-miR-27b no CSF do indiví-
duo a um nível de referência de hsa-miR-27b e o nível de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa- miR-miR-532-3p no CSF do indivíduo a um nível de referência de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-miR-532-3p; em que um aumento no nível de hsa-miR-27b no CSF do indivíduo em comparação ao nível de referência de hsa-miR-27b e uma diminuição ou nenhuma mudança significativa no nível de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-miR-532-3p no CSF do indivíduo em comparação ao nível de referência de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR- 150, hsa-miR-328 e hsa-miR-miR-532-3p indicam que o indivíduo tem um risco aumentado de desenvolver ALS familial.
19. Método para a identificação de um indivíduo com risco de desenvolver esclerose lateral amiotrófica esporádico (ALS), carac- terizado pelo fato de que compreende: a determinação de um nível de dois ou mais microRNAs se- lecionados do grupo que consiste em hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa- miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p no fluido ce- rebrospinal (CSF) de um indivíduo; e a comparação do nível de dois ou mais microRNAs no CSF do indivíduo com um nível de referência de dois ou mais microRNAs; em que um aumento no nível de dois ou mais microRNAs no CSF do indivíduo em comparação ao nível de referência indica que o indivíduo tem um risco aumentado de desenvolver ALS esporádico.
20. Método para a predição da taxa de progressão da do- ença em um indivíduo que está com esclerose lateral amiotrófica (ALS), caracterizado pelo fato de que compreende: a determinação de um nível de um ou mais microRNAs se- lecionados do grupo que consiste em: hsa-miR-19b, hsa-miR-106b,
hsa-miR-30b, hsa-miR-21, hsa-miR-142-5p, hsa-miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa-miR-374b, hsa-miR-101, hsa-miR-340, hsa-miR- 30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR-223, hsa-miR-26a, hsa-miR- 26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR-103, hsa-miR-155, hsa-miR- 532-3p, hsa-miR-518f, hsa-miR-206, hsa-miR-204, hsa-miR-137, hsa- miR-453, hsa-miR-146a, hsa-miR-603, hsa-miR-1297, hsa-miR-192, hsa-miR-526a, hsa-miR-615-5p, hsa-miR-655, hsa-miR-450b-5p, hsa- miR-548b-3p, hsa-miR-584, hsa-miR-548f, hsa-miR-300, hsa-miR- 302c, hsa-miR-328, hsa-miR-421, hsa-miR-580, hsa-miR-15b e hsa- miR-19a em um CD14+CD16-monócito do indivíduo; e a comparação do nível de um ou mais microRNAs em um CD14+CD16-monócito do indivíduo a um nível de referência de um ou mais microRNAs; em que um aumento no nível de um ou mais de hsa-miR- 19b, hsa-miR-106b, hsa-miR-30b, hsa-miR-21, hsa-miR-142-5p, hsa- miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa-miR-374b, hsa-miR-101, hsa-miR-340, hsa-miR-30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR-223, hsa-miR-26a, hsa-miR-26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR-103, hsa-miR-155, hsa-miR-532-3p, hsa-miR-15b e hsa-miR-miR-19a e/ou uma diminuição no nível de um ou mais de hsa-miR-518f, hsa-miR- 206, hsa-miR-204, hsa-miR-137, hsa-miR-453, hsa-miR-146a, hsa- miR-603, hsa-miR-1297, hsa-miR-192, hsa-miR-526a, hsa-miR-615- 5p, hsa-miR-655, hsa-miR-450b-5p, hsa-miR-548b-3p, hsa-miR-584, hsa-miR-548f, hsa-miR-300, hsa-miR-302c, hsa-miR-328, hsa-miR-421 e hsa-miR-miR-580 em um CD14+CD16-monócito do indivíduo em comparação ao nível de referência indica que o indivíduo terá uma ta- xa aumentada da progressão da doença.
21. Método para a predição da taxa de progressão da do- ença em um indivíduo que está com esclerose lateral amiotrófica (ALS), caracterizado pelo fato de que compreende:
a determinação de um nível de um ou mais de hsa-miR- 27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa- miR-miR-532-3p no fluido cerebrospinal (CSF) em um indivíduo; e a comparação do nível de um ou mais de hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR- miR-532-3p no CSF do indivíduo a um nível de referência de um ou mais de hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa- miR-328 e hsa-miR-532-3p, em que um aumento no nível de um ou mais de hsa-miR- 27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa- miR-miR-532-3p no CSF do indivíduo em comparação ao nível de refe- rência indica que o indivíduo terá uma taxa aumentada da progressão da doença.
22. Método, de acordo com a reivindicação 20 ou a reivindi- cação 21, caracterizado pelo fato de que um aumento na taxa de pro- gressão da doença é uma taxa aumentada de um início de um ou mais sintomas de ALS, um aumento na piora de um ou mais sintomas de ALS, um aumento na frequência de um ou mais sintomas de ALS, um aumento na duração de um ou mais sintomas de ALS, ou de uma di- minuição na longevidade do indivíduo.
23. Método para a seleção de um indivíduo para o trata- mento de esclerose lateral amiotrófica (ALS), caracterizado pelo fato de que compreende: a determinação de um nível de um ou mais microRNAs se- lecionados do grupo que consiste em: hsa-miR-19b, hsa-miR-106b, hsa-miR-30b, hsa-miR-21, hsa-miR-142-5p, hsa-miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa-miR-374b, hsa-miR-101, hsa-miR-340, hsa-miR- 30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR-223, hsa-miR-26a, hsa-miR- 26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR-103, hsa-miR-155, hsa-miR- 532-3p, hsa-miR-518f, hsa-miR-206, hsa-miR-204, hsa-miR-137, hsa-
miR-453, hsa-miR-146a, hsa-miR-603, hsa-miR-1297, hsa-miR-192, hsa-miR-526a, hsa-miR-615-5p, hsa-miR-655, hsa-miR-450b-5p, hsa- miR-548b-3p, hsa-miR-584, hsa-miR-548f, hsa-miR-300, hsa-miR- 302c, hsa-miR-328, hsa-miR-421, hsa-miR-580, hsa-miR-15b e hsa- miR-19a em um CD14+CD16-monócito do indivíduo; a comparação do nível de um ou mais microRNAs em um CD14+CD16-monócito do indivíduo a um nível de referência de um ou mais microRNAs; e a seleção de um indivíduo que tem um aumento no nível de um ou mais de hsa-miR-19b, hsa-miR-106b, hsa-miR-30b, hsa-miR- 21, hsa-miR-142-5p, hsa-miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa- miR-374b, hsa-miR-101, hsa-miR-340, hsa-miR-30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR-223, hsa-miR-26a, hsa-miR-26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR-103, hsa-miR-155, hsa-miR-532-3p, hsa-miR- 15b e hsa-miR-miR-19a e/ou uma diminuição no nível de um ou mais de hsa-miR-518f, hsa-miR-206, hsa-miR-204, hsa-miR-137, hsa-miR- 453, hsa-miR-146a, hsa-miR-603, hsa-miR-1297, hsa-miR-192, hsa- miR-526a, hsa-miR-615-5p, hsa-miR-655, hsa-miR-450b-5p, hsa-miR- 548b-3p, hsa-miR-584, hsa-miR-548f, hsa-miR-300, hsa-miR-302c, hsa-miR-328, hsa-miR-421 e hsa-miR-miR-580 em um CD14+CD16- monócito em comparação ao nível de referência para o tratamento de ALS.
24. Método para a seleção de um indivíduo para o trata- mento da esclerose lateral amiotrófica (ALS), caracterizado pelo fato de que compreende: a determinação de um nível de um ou mais de hsa-miR- 27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa- miR-miR-532-3p no fluido cerebrospinal (CSF) em um indivíduo; e a comparação do nível de um ou mais de hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-
miR-532-3p no CSF do indivíduo a um nível de referência de um ou mais de hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa- miR-328 e hsa-miR-miR-532-3p; e a seleção de um indivíduo que tem um aumento no nível de um ou mais de hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR- 150, hsa-miR-328 e hsa-miR-miR-532-3p no CSF em comparação ao nível de referência para o tratamento de ALS.
25. Método para a seleção de um indivíduo para o trata- mento de esclerose lateral amiotrófica familial (ALS), caracterizado pe- lo fato de que compreende: a determinação de um nível de hsa-miR-27b e um nível de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR- 328 e hsa-miR-miR-532-3p no fluido cerebrospinal (CSF) de um indiví- duo; e a comparação do nível de hsa-miR-27b no CSF do indiví- duo a um nível de referência de hsa-miR-27b e o nível de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa- miR-miR-532-3p no CSF do indivíduo a um nível de referência de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-miR-532-3p; e a seleção de um indivíduo que tem um aumento no nível de hsa-miR-27b no CSF em comparação ao nível de referência de hsa- miR-27b e uma diminuição ou nenhuma mudança significativa no nível de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa- miR-328 e hsa-miR-miR-532-3p no CSF em comparação ao nível de referência de um ou mais de hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR- 150, hsa-miR-328 e hsa-miR-miR-532-3p para o tratamento de ALS familial.
26. Método para a seleção de um indivíduo para o trata- mento de esclerose lateral amiotrófica esporádica (ALS), caracterizado pelo fato de que compreende: a determinação de um nível de dois ou mais microRNAs se- lecionados do grupo que consiste em hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa- miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p no fluido ce- rebrospinal (CSF) de um indivíduo; a comparação do nível de dois ou mais microRNAs no CSF do indivíduo a um nível de referência de dois ou mais microRNAs; e a seleção de um indivíduo que tem um aumento no nível de dois ou mais microRNAs no CSF em comparação ao nível de referên- cia para o tratamento de ALS esporádico.
27. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 23-26, caracterizado pelo fato de que ao indivíduo selecionado também é administrado um tratamento para ALS.
28. Método para a seleção de um indivíduo para a partici- pação em um estudo clínico, caracterizado pelo fato de que compre- ende: a determinação de um nível de um ou mais microRNAs se- lecionados do grupo que consiste em: hsa-miR-19b, hsa-miR-106b, hsa-miR-30b, hsa-miR-21, hsa-miR-142-5p, hsa-miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa-miR-374b, hsa-miR-101, hsa-miR-340, hsa-miR- 30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR-223, hsa-miR-26a, hsa-miR- 26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR-103, hsa-miR-155, hsa-miR- 532-3p, hsa-miR-518f, hsa-miR-206, hsa-miR-204, hsa-miR-137, hsa- miR-453, hsa-miR-146a, hsa-miR-603, hsa-miR-1297, hsa-miR-192, hsa-miR-526a, hsa-miR-615-5p, hsa-miR-655, hsa-miR-450b-5p, hsa- miR-548b-3p, hsa-miR-584, hsa-miR-548f, hsa-miR-300, hsa-miR- 302c, hsa-miR-328, hsa-miR-421, hsa-miR-580, hsa-miR-15b e hsa- miR-19a em um CD14+CD16-monócito do indivíduo; a comparação do nível de um ou mais microRNAs em um CD14+CD16-monócito do indivíduo a um nível de referência de um ou mais microRNAs; e a seleção de um indivíduo que tem um aumento no nível de um ou mais de hsa-miR-19b, hsa-miR-106b, hsa-miR-30b, hsa-miR- 21, hsa-miR-142-5p, hsa-miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa- miR-374b, hsa-miR-101, hsa-miR-340, hsa-miR-30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR-223, hsa-miR-26a, hsa-miR-26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR-103, hsa-miR-155, hsa-miR-532-3p, hsa-miR- 15b e hsa-miR-miR-19a e/ou uma diminuição no nível de um ou mais de hsa-miR-518f, hsa-miR-206, hsa-miR-204, hsa-miR-137, hsa-miR- 453, hsa-miR-146a, hsa-miR-603, hsa-miR-1297, hsa-miR-192, hsa- miR-526a, hsa-miR-615-5p, hsa-miR-655, hsa-miR-450b-5p, hsa-miR- 548b-3p, hsa-miR-584, hsa-miR-548f, hsa-miR-300, hsa-miR-302c, hsa-miR-328, hsa-miR-421 e hsa-miR-miR-580 em um CD14+CD16- monócito em comparação ao nível de referência para a participação em um estudo clínico.
29. Método para a seleção de um indivíduo para a partici- pação em um estudo clínico, caracterizado pelo fato de que compre- ende: a determinação de um nível de um ou mais microRNAs se- lecionado do grupo que consiste em hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa- miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-532-3p no fluido ce- rebrospinal (CSF) de um indivíduo; a comparação do nível de um ou mais microRNAs no CSF do indivíduo a um nível de referência de um ou mais microRNAs; e a seleção de um indivíduo que tem um aumento no nível de um ou mais microRNAs no CSF em comparação ao nível de referência para a participação em um estudo clínico.
30. Método para a determinação da eficácia do tratamento de esclerose lateral amiotrófica em um indivíduo, caracterizado pelo fato de que compreende:
a determinação de um nível de um ou mais microRNAs se- lecionados do grupo que consiste em: hsa-miR-19b, hsa-miR-106b, hsa-miR-30b, hsa-miR-21, hsa-miR-142-5p, hsa-miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa-miR-374b, hsa-miR-101, hsa-miR-340, hsa-miR- 30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR-223, hsa-miR-26a, hsa-miR- 26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR-103, hsa-miR-155, hsa-miR- 532-3p, hsa-miR-518f, hsa-miR-206, hsa-miR-204, hsa-miR-137, hsa- miR-453, hsa-miR-146a, hsa-miR-603, hsa-miR-1297, hsa-miR-192, hsa-miR-526a, hsa-miR-615-5p, hsa-miR-655, hsa-miR-450b-5p, hsa- miR-548b-3p, hsa-miR-584, hsa-miR-548f, hsa-miR-300, hsa-miR- 302c, hsa-miR-328, hsa-miR-421, hsa-miR-580, hsa-miR-15b e hsa- miR-19a em um CD14+CD16-monócito do indivíduo em um primeiro ponto no tempo; a determinação de um nível de um ou mais microRNAs em um CD14+/CD16-monócito do indivíduo em um segundo ponto no tempo depois da administração de pelo menos uma dose de um trata- mento; e a comparação do nível de um ou mais microRNAs no pri- meiro ponto no tempo ao nível de um ou mais microRNAs no segundo ponto no tempo; em que uma diminuição no nível de um ou mais de hsa- miR-19b, hsa-miR-106b, hsa-miR-30b, hsa-miR-21, hsa-miR-142-5p, hsa-miR-27a, hsa-miR-16, hsa-miR-374a, hsa-miR-374b, hsa-miR- 101, hsa-miR-340, hsa-miR-30e, hsa-miR-29c, hsa-miR-29a, hsa-miR- 223, hsa-miR-26a, hsa-miR-26b, hsa-miR-24, hsa-miR-181a, hsa-miR- 103, hsa-miR-155, hsa-miR-532-3p, hsa-miR-15b e hsa-miR-miR-19a e/ou um aumento no nível de um ou mais de hsa-miR-518f, hsa-miR- 206, hsa-miR-204, hsa-miR-137, hsa-miR-453, hsa-miR-146a, hsa- miR-603, hsa-miR-1297, hsa-miR-192, hsa-miR-526a, hsa-miR-615- 5p, hsa-miR-655, hsa-miR-450b-5p, hsa-miR-548b-3p, hsa-miR-584,
hsa-miR-548f, hsa-miR-300, hsa-miR-302c, hsa-miR-328, hsa-miR-421 e hsa-miR-miR-580 no segundo ponto no tempo em comparação ao(s) nível(is) no primeiro ponto no tempo indica que o tratamento foi eficaz no indivíduo.
31. Método para a determinação da eficácia do tratamento de esclerose lateral amiotrófica (ALS) em um indivíduo, caracterizado pelo fato de que compreende: a determinação de um nível de um ou mais de hsa-miR- 27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa- miR-miR-532-3p no fluido cerebrospinal do indivíduo em um primeiro ponto no tempo; a determinação de um nível de um ou mais de hsa-miR- 27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa- miR-miR-532-3p no CSF do indivíduo em um segundo ponto no tempo depois da administração de pelo menos uma dose de um tratamento; e a comparação do nível de um ou mais de hsa-miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR- 532-3p no primeiro ponto no tempo até o nível de um ou mais de hsa- miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-miR-532-3p no segundo ponto no tempo; em que uma diminuição no nível de um ou mais de hsa- miR-27b, hsa-miR-99b, hsa-miR-146a, hsa-miR-150, hsa-miR-328 e hsa-miR-miR-532-3p no segundo ponto no tempo em comparação ao(s) nível(is) no primeiro ponto no tempo indica que o tratamento foi eficaz no indivíduo.
32. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 12-31, caracterizado pelo fato de que o nível de referência é um nível limite.
33. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 12, 16, 20, 23, 28 e 30, caracterizado pelo fato de que o nível de referência é um nível encontrado em um CD14+CD16-monócito de um indivíduo de controle.
34. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 13-15, 17-19, 21, 24-26, 29 e 31, caracterizado pelo fato de que o nível de referência é um nível encontrado no CSF de um indivíduo de controle.
35. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 12, 16, 20, 23, 28 e 30, caracterizado pelo fato de que compre- ende adicionalmente a obtenção de uma amostra biológica que con- tém um CD14+CD16-monócito do indivíduo.
36. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracteriza- do pelo fato de que o método compreende adicionalmente a purifica- ção de um CD14+CD16-monócito da amostra biológica.
37. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 13-15, 17-19, 21, 24-26, 29 e 31, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente a obtenção de uma amostra que contém o CSF do indivíduo.
38. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 12-31, caracterizado pelo fato de que o microRNA ou um ou mais microRNAs é um microRNA do precursor.
39. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 12-31, caracterizado pelo fato de que o microRNA ou um ou mais microRNAs é um microRNA maduro.
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