BR112014006860B1 - Método para preparar um produto comestível pré adoçado e produto comestível coberto adoçado - Google Patents

Método para preparar um produto comestível pré adoçado e produto comestível coberto adoçado Download PDF

Info

Publication number
BR112014006860B1
BR112014006860B1 BR112014006860-7A BR112014006860A BR112014006860B1 BR 112014006860 B1 BR112014006860 B1 BR 112014006860B1 BR 112014006860 A BR112014006860 A BR 112014006860A BR 112014006860 B1 BR112014006860 B1 BR 112014006860B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
sucrose
sugar
dry
paste
coating
Prior art date
Application number
BR112014006860-7A
Other languages
English (en)
Other versions
BR112014006860A2 (pt
Inventor
Christopher J. Barrett
Douglas L. Goedeken
Daniel R. Green
Victor T Huang
Lauren A. Jacobson
Christine M. Nowakowski
Scott K. Whitman
Danielle M. Wojdla Christensen
Original Assignee
General Mills, Inc
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Family has litigation
First worldwide family litigation filed litigation Critical https://patents.darts-ip.com/?family=47880876&utm_source=***_patent&utm_medium=platform_link&utm_campaign=public_patent_search&patent=BR112014006860(B1) "Global patent litigation dataset” by Darts-ip is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Application filed by General Mills, Inc filed Critical General Mills, Inc
Publication of BR112014006860A2 publication Critical patent/BR112014006860A2/pt
Publication of BR112014006860B1 publication Critical patent/BR112014006860B1/pt

Links

Images

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A23FOODS OR FOODSTUFFS; TREATMENT THEREOF, NOT COVERED BY OTHER CLASSES
    • A23PSHAPING OR WORKING OF FOODSTUFFS, NOT FULLY COVERED BY A SINGLE OTHER SUBCLASS
    • A23P20/00Coating of foodstuffs; Coatings therefor; Making laminated, multi-layered, stuffed or hollow foodstuffs
    • A23P20/10Coating with edible coatings, e.g. with oils or fats
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A23FOODS OR FOODSTUFFS; TREATMENT THEREOF, NOT COVERED BY OTHER CLASSES
    • A23GCOCOA; COCOA PRODUCTS, e.g. CHOCOLATE; SUBSTITUTES FOR COCOA OR COCOA PRODUCTS; CONFECTIONERY; CHEWING GUM; ICE-CREAM; PREPARATION THEREOF
    • A23G3/00Sweetmeats; Confectionery; Marzipan; Coated or filled products
    • A23G3/0002Processes of manufacture not relating to composition and compounding ingredients
    • A23G3/0063Coating or filling sweetmeats or confectionery
    • A23G3/0065Processes for making filled articles, composite articles, multi-layered articles
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A23FOODS OR FOODSTUFFS; TREATMENT THEREOF, NOT COVERED BY OTHER CLASSES
    • A23GCOCOA; COCOA PRODUCTS, e.g. CHOCOLATE; SUBSTITUTES FOR COCOA OR COCOA PRODUCTS; CONFECTIONERY; CHEWING GUM; ICE-CREAM; PREPARATION THEREOF
    • A23G3/00Sweetmeats; Confectionery; Marzipan; Coated or filled products
    • A23G3/0002Processes of manufacture not relating to composition and compounding ingredients
    • A23G3/0063Coating or filling sweetmeats or confectionery
    • A23G3/0089Coating with atomised liquid, droplet bed, liquid spray
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A23FOODS OR FOODSTUFFS; TREATMENT THEREOF, NOT COVERED BY OTHER CLASSES
    • A23GCOCOA; COCOA PRODUCTS, e.g. CHOCOLATE; SUBSTITUTES FOR COCOA OR COCOA PRODUCTS; CONFECTIONERY; CHEWING GUM; ICE-CREAM; PREPARATION THEREOF
    • A23G3/00Sweetmeats; Confectionery; Marzipan; Coated or filled products
    • A23G3/34Sweetmeats, confectionery or marzipan; Processes for the preparation thereof
    • A23G3/343Products for covering, coating, finishing, decorating
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A23FOODS OR FOODSTUFFS; TREATMENT THEREOF, NOT COVERED BY OTHER CLASSES
    • A23LFOODS, FOODSTUFFS, OR NON-ALCOHOLIC BEVERAGES, NOT COVERED BY SUBCLASSES A21D OR A23B-A23J; THEIR PREPARATION OR TREATMENT, e.g. COOKING, MODIFICATION OF NUTRITIVE QUALITIES, PHYSICAL TREATMENT; PRESERVATION OF FOODS OR FOODSTUFFS, IN GENERAL
    • A23L7/00Cereal-derived products; Malt products; Preparation or treatment thereof
    • A23L7/10Cereal-derived products
    • A23L7/117Flakes or other shapes of ready-to-eat type; Semi-finished or partly-finished products therefor
    • A23L7/122Coated, filled, multilayered or hollow ready-to-eat cereals
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A23FOODS OR FOODSTUFFS; TREATMENT THEREOF, NOT COVERED BY OTHER CLASSES
    • A23PSHAPING OR WORKING OF FOODSTUFFS, NOT FULLY COVERED BY A SINGLE OTHER SUBCLASS
    • A23P10/00Shaping or working of foodstuffs characterised by the products
    • A23P10/20Agglomerating; Granulating; Tabletting

Landscapes

  • Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Food Science & Technology (AREA)
  • Polymers & Plastics (AREA)
  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Nutrition Science (AREA)
  • Oil, Petroleum & Natural Gas (AREA)
  • Grain Derivatives (AREA)
  • Confectionery (AREA)
  • General Preparation And Processing Of Foods (AREA)
  • Meat, Egg Or Seafood Products (AREA)

Abstract

produto alimentício adoçado e métodos de preparação produtos alimentícios revestidos com um revestimento de açúcar (sa- carose) são descritos, o revestimento exibindo níveis desejáveis de cristalinidade de sacarose e uma proporção desejada de sacarose (total de sacarose por total de só-lidos solúveis), bem como métodos para a preparação de tais produtos alimentícios revestidos e revestimento.

Description

Referência cruzada a pedido de patente correlato
[001] Este pedido de patente reivindica o benefício de prioridade deste, segundo 35 U.S.C. §119(e), ao Pedido de Patente U.S. Provisório N2 61/537 354, depositado em 21 de setembro de 2011 e intitulado “Reduced sucrose pre-sweetened breakfast cereal and method of preparation” [Cereal matinal pré-adoçado com teor reduzido de sacarose e método de preparo], e ao Pedido de Patente N2 61/537 375, depositado em 21 de setembro de 2011 e intitulado “Methods for maintaining plant production capacity and reducing clumping of cereals”[Métodos para manter a capacidade de produção de vegetais e para reduzir a aglomeração de cereais], cujos conteúdos, em sua totalidade, são aqui incorporados por referência neste pedido de patente.
Campo da invenção
[002] A presente descrição é direcionada a produtos alimentícios e a métodos para preparar produtos alimentícios. Modalidades específicas são direcionadas a coberturas de açúcar para produtos de cereais matinais pré-adoçados, a produtos de cereais matinais pré-adoçados, a outros produtos alimentícios cobertos adoçados e a métodos correlatos. Em várias modalidades, a cobertura de açúcar e o produto de cereal podem incluir uma quantidade relativamente reduzida de açúcar.
Antecedentes da invenção
[003] Cereais matinais prontos para consumo (“R-T-E” ou “RTE”) são itens alimen-tares embalados populares. Cereais R-T-E existem em grande número de diferentes variedades e podem ser agrupados em categorias diferentes incluindo cereais inflados e não inflados, cereais à base de tipos específicos de grãos, cereais pré-adoçados e cereais não pré-adoçados. Os cereais RTE são frequentemente descritos em termos de formas como flocos, tiras, biscoitos, quadrados, inflados, cereais de granola, etc. Os cereais RTE são muitas vezes descritos em termos do ingrediente principal de cereal a partir do qual são preparados, por exemplo, trigo, arroz, milho, aveia ou outros importantes grãos de cereais. Outras classificações incluem ser inflado ou não inflado; grão integral ou não; feito a partir de pedaços do grão inteiro ou a partir de massas cozidas de cereais; orgânico ou não; pré-adoçado ou não; etc.
[004] A presente invenção é direcionada a produtos alimentícios cobertos com açúcar e é especialmente direcionada a cereais RTE pré-adoçados de várias formas, composições, etc. Frequentemente, os produtos adoçados de cereais incluem uma cobertura (cobertura de açúcar) que normalmente inclui um adoçante nutritivo de carboidrato como sacarose, xarope de milho ou outro xarope de açúcar, frutose, etc. Convencionalmente, cereais matinais pré-adoçados têm sido preparados produzindo-se inicialmente pedaços de cereais não adoçados; cobrindo os pedaços de cereais com uma pasta aquosa (ou solução ou xaropes) de adoçantes; e depois secando os pedaços cobertos em um forno ou corrente de ar para remover a umidade adicionada pela aplicação do xarope.
[005] Coberturas pré-adoçantes (ou seja, “coberturas de açúcar”) tipicamente con-têm sacarose como o principal ingrediente. Contudo, tendo em vista que o xarope de milho e outros xaropes de açúcares que não são sacarose serem frequentemente (dependendo, por exemplo, dos preços de produtos básicos) menos custosos do que sacarose, fabricantes de alimentos embalados de produtos de cereais pré-adoçados trocam ou substituem pelo menos uma parte da sacarose relativamente mais custosa por um carboidrato ou açúcar adoçante de custo menor como xarope de milho ou sólidos de xarope de milho, ou outro carboidrato tal como uma fibra solúvel. Embora vantajoso de ponto de vista de custo, reduzir a quantidade de sacarose em uma co-bertura para reduzir o custo pode resultar em uma relação inversa (trade-off) em ter-mos das outras propriedades da cobertura ou do produto alimentício coberto. À me-dida que a quantidade de sacarose em uma cobertura de açúcar decresce e o nível de um substituto que não é sacarose, como xarope de milho, aumenta, a cobertura de açúcar torna-se menos cristalina, mais pegajosa e mais higroscópica.
[006] A pegajosidade é indesejável na produção comercial de cereais matinais. O manuseio de produtos pegajosos pode ser difícil em operações comerciais de fábri-cas. Pedaços de cereais excessivamente pegajosos podem tender a se aderirem du-rante o processamento e quando da embalagem. Grandes esforços são feitos para separar casos de dois ou mais pedaços de cereais aderidos entre si. Além disso, pe-daços de cereais com quantidades relativamente mais baixas de sacarose e quanti-dades relativamente mais altas de açúcares que não são sacarose são mais higros- cópicas e podem tender a sofrer da absorção indesejável de umidade com o passar do tempo, especialmente depois da abertura de um saco de cereais, levando a um produto indesejavelmente pegajoso depois da abertura. Consequentemente, a quan-tidade de xarope de milho ou de outro xarope de açúcar não sacarose, tipicamente usado como substituto da sacarose em uma cobertura de açúcar de um cereal pré- adoçado, tem em geral se limitado a aproximadamente uma parte em peso de xarope de açúcar por cinco partes em peso de cobertura de açúcar. Ou seja, as prévias co-berturas de açúcar contêm geralmente pelo menos 80 por cento em peso de sacarose (peso seco), ou mais, com 20 por cento em peso ou menos de xarope de milho ou de outros sólidos solúveis que não são de sacarose.
[007] O consumidor atual tende a favorecer produtos de cereais com “teor reduzido de açúcar”, o que para fins práticos pode frequentemente significar produtos de cereais tendo uma quantidade uma quantidade relativamente reduzida de sacarose. Produtos de cereais que contêm uma quantidade relativamente mais baixa de açúcar podem ser preparados, em uma técnica simples, reduzindo-se a quantidade de cobertura de açúcar aplicada à base de cereal. Tipicamente em um cereal matinal pré-adoçado, a razão do peso de cobertura de açúcar para base é aproximadamente 1:1. Produtos de cereal RTE com pouca cobertura já foram também descritos, por exemplo, com apenas uma parte de cobertura de açúcar para 10 partes de base de cereal. Uma redução na quantidade de cobertura de açúcar, contudo, ocorre à custa de outros atributos desejáveis do produto de cereal. Por exemplo, à medida que a quantidade de cobertura de açúcar é reduzida, a percepção de doçura é reduzida. Além disso, a integridade na tigela (bowl life)de um produto de cereal em leite frio pode ser inacei- tavelmente reduzida. A qualidade ao degustar ou a textura do produto pode ser afetada e demonstrar ser menos crocante ou precisar ser menos “mordido” do que produtos pré-adoçados com alto teor de sacarose.
[008] Outra abordagem para reduzir o nível de sacarose de um produto de cereal RTE pré-adoçado é adicionar um agente de volume com calorias reduzidas como po- lidextrose ou álcoois de açúcares à cobertura de açúcar. Embora úteis, a polidextrose e álcoois de açúcar são muitas vezes mais caros do que a sacarose e alguns materiais podem ter um efeito laxante indesejável, especialmente em pessoas mais sensíveis como as crianças.
[009] Há um interesse contínuo no setor de cereais matinais em reduzir o teor de açúcar (tipicamente sacarose) de cereais matinais pré-adoçados, enquanto mantendo os benefícios e as qualidades ao degustar de produtos de cereais convencionais com alto nível de sacarose. Produtos de cereais pré-adoçados com níveis reduzidos de açúcar exibiriam desejavelmente processamento eficiente, textura desejada, sabor (doçura), bowl lifee outras qualidades ao degustar, além de aspecto visual, ao menos comparáveis aos prévios produtos de cereais pré-adoçados contendo níveis padrão ou reduzidos de sacarose.
Sumário da invenção
[010] Modalidades de métodos e de produtos alimentícios de cereais, conforme aqui descritos, incluem produtos alimentícios cobertos com açúcar. Os exemplos in-cluem, entre outros, cereais RTE pré-adoçados com uma base de cereal e uma co-bertura de açúcar sobre a base, a cobertura de açúcar incluindo sacarose na forma de partículas cristalinas.
[011] Por várias razões, os produtos alimentícios podem incluir desejavelmente uma quantidade total reduzida de açúcar, por exemplo, de sacarose. Em produtos de cereal, isso pode significar sacarose reduzida em uma cobertura de açúcar de um cereal matinal pré-adoçado pronto para o consumo. Uma razão é incluir um nível re-duzido de sacarose total no produto alimentício, tal como é o caso com um cereal pronto para o consumo com nível reduzido ou baixo de açúcar. Além disso, sacarose pode ser um ingrediente de custo elevado, em comparação a alguns adoçantes alter-nativos adequados. Substituir a sacarose por uma quantidade de adoçante que não é sacarose, como um açúcar de xarope à base de mono, di ou polissacarídeo (xarope de milho, xarope de milho com alto teor de frutose, mel, melaço, etc.) ou um adoçante artificial pode ser desejado, uma vez que o custo destes açúcares que não são saca-rose ou adoçantes artificiais pode ser menor do que usar sacarose. Há um desejo, em geral, de usar quantidades relativamente mais altas de adoçantes que não são sacarose (por exemplo, xaropes de açúcares) ou de adoçantes artificiais para permitir o uso de uma quantidade reduzida de sacarose, substituindo o ingrediente sacarose de custo mais alto por um ingrediente xarope de açúcar ou adoçante artificial de custo relativamente mais baixo.
[012] Porém, substituir a sacarose por um adoçante que não é sacarose ou outros sólidos solúveis que não são de sacarose (por exemplo, fibra solúvel de polissacarí-deo não adoçante) em uma cobertura de açúcar pode diminuir os traços desejáveis do produto. Muitos ingredientes que não são sacarose de adoçantes como xaropes de açúcar (por exemplo, xarope de milho ou sólidos de xarope de milho, xarope de glicose, mel, melaço e os semelhantes) são conhecidos por exibirem higroscopicidade relativamente mais alta quando comparados à sacarose cristalina. Sacarose cristalina exibe boa resistência à umidade e higroscopicidade relativamente baixa, assim substituir ainda que uma parte de sacarose cristalina por um xarope de açúcar relativamente mais higroscóspico (amorfo, não cristalino) pode resultar em pegajosidade aumentada e aglomeração entre si de pedaços cobertos de alimento. No geral, substituir sacarose por sólidos solúveis que não são de sacarose, tais como adoçante que não é sacarose, fibra solúvel ou outros polissacarídeos solúveis não adoçantes, poderia ser eficaz para obter a redução desejada de sacarose. Porém, uma quantidade reduzida de sacarose cristalina e um nível aumentado de sólidos solúveis que não são de sacarose podem também resultar em efeitos prejudiciais para traços do produto de ausência de sabor.
[013] Outro efeito de usar quantidades relativamente mais altas de sólidos solúveis que não são de sacarose e uma quantidade relativamente mais baixa de sacarose, ou seja, uma razão reduzida de sacarose, em uma cobertura de açúcar, pode inibir a cristalização da quantidade reduzida de sacarose que ainda é incluída. Certos sólidos solúveis que não são de sacarose em um material de cobertura podem agir inibindo a cristalização de sacarose e pode com isso reduzir a quantidade total e a quantidade relativa de sacarose cristalina na cobertura seca de açúcar. Nessa maneira, sólidos solúveis que não são de sacarose, especialmente adoçante que não é sacarose e ingredientes de polissacarídeos, como ingredientes de açúcar de xaropes, podem ser conhecidos por atuar como “inibidores” da cristalização de sacarose.
[014] Anteriormente ao trabalho presentemente descrito, foram produzidos exem-plos de cereais cobertos com açúcar que incluíam sacarose com alta cristalinidade, mas somente pelo uso de uma faixa limitada de formulações de cobertura tendo altos níveis de sacarose. Estas coberturas dos exemplos muitas vezes foram preparadas a partir de materiais de cobertura que incluem níveis muito altos de sacarose, exclusivamente de sacarose, ou sacarose com apenas uma pequena quantidade de sólidos solúveis que não são de sacarose, ou seja, coberturas caracterizadas por uma razão de sacarose superior a 0,85. Ou seja, coberturas de açúcar que foram preparadas no passado para exibir alta cristalinidade da sacarose (em termos de porcentagem de sacarose total), mais frequentemente contêm adoçantes na forma principalmente ou toda de sacarose e nenhuma ou baixas quantidades de adoçante que não é sacarose ou outros sólidos solúveis que não são de sacarose. Ver a Figura 1. A alta cristalini- dade da sacarose não foi previamente atingida em coberturas de açúcar preparadas para exibir uma razão mais baixa de sacarose, que incluem uma quantidade relativamente mais alta de sólido solúvel que não é de sacarose, por exemplo, coberturas de açúcar que incluem uma quantidade relativa reduzida de sacarose (açúcar reduzido) pela substituição de sacarose por sólidos solúveis que não são de sacarose. A Figura 1 é mais uma vez ilustrativa. Observação: os pontos de dados da Figura 1 indicados para mostrar a razão de sacarose e a cristalinidade de composições de cobertura da técnica anterior ou prévias e que estão situados abaixo da linha tracejada não repre-sentam necessariamente uma listagem completa de todas as coberturas da técnica anterior; estes pontos de dados não são uma declaração de que outras ou adicionais coberturas da técnica anterior não existem, e não são uma declaração ou assertiva de que outras exibem valores de razão de sacarose e de cristalinidade diferentes dos pontos de dados ilustrados, por exemplo, situados mais próximos, mas ainda abaixo da linha tracejada 10.
[015] Conforme mostrado na Figura 1, as coberturas conforme descritas podem exibir uma combinação desejada de cristalinidade moderada ou alta da sacarose, ao mesmo tempo em que exibindo uma razão de sacarose para sólidos solúveis (ou seja, uma “razão de sacarose”) que é abaixo do final alto de uma faixa desta razão. Conforme mostrado na Figura 1, certas coberturas de açúcar da técnica anterior podem exibir cristalinidade da sacarose superior a 0,50, mas assim a exibem com coberturas tendo uma razão de sacarose que é acima de 0,8, por exemplo, pelo menos aproximadamente 0,85 ou 0,9. De acordo com a presente descrição, a cristalinidade desejável da sacarose (por exemplo, acima de 0,4 ou acima de 0,5) pode ser conseguida mesmo com uma razão de sacarose abaixo de 0,8.
[016] Por exemplo, uma cobertura seca de açúcar conforme aqui descrita, contendo sacarose cristalina, sacarose não cristalina, sólidos solúveis que não são de sacarose e sólidos insolúveis opcionais, pode ser caracterizada pelo fato de ter uma “razão de sacarose” calculada como a quantidade total (em peso, seca) de sacarose em uma cobertura seca dividida pela quantidade total (em peso, seca) de sólidos solúveis totais (ou seja, sólidos de sacarose mais sólidos que não são de sacarose, mas não sólidos insolúveis). De acordo com modalidades de cobertura conforme descritas, uma cobertura seca pode exibir uma combinação desejada de cristalinidade moderada ou alta da sacarose, bem como uma razão reduzida de sacarose. Uma maneira de descrever a combinação desejada de cristalinidade da sacarose para razão de sacarose é que a cristalinidade da sacarose pode ser um valor y, ou maior, calculado de acordo com a fórmula: Cristalinidade (y) > 2,28x2 - 1,19x + 0,28
[017] em que x é uma razão do peso de sacarose para o peso total de sólidos solúveis na cobertura. Declarado em termos alternativos, as modalidades de cobertu-ras secas podem exibir uma cristalinidade da sacarose de pelo menos 0,30; 0,35; 0,40 ou 0,50, e também uma razão de sacarose que está em uma faixa entre 0,4 ou 0,50 até aproximadamente 0,80; por exemplo, uma cristalinidade da sacarose de pelo menos 0,50 e uma razão de sacarose que está em uma faixa entre 0,40 e 0,80; por exemplo, uma cristalinidade da sacarose de pelo menos 0,50 e uma razão de saca-rose que está em uma faixa entre 0,60 e 0,80. A cristalinidade da sacarose da cober-tura seca pode ser medida por métodos padrão de calorimetria diferencial de varre-dura, que mede tipicamente a cristalinidade a uma temperatura em uma faixa de 200 a 250 °F (ou de 100 °C a 200 °C).
[018] Uma cobertura seca contém sacarose e ingredientes que não são sacarose. Os ingredientes que não são sacarose podem incluir ingredientes solúveis como adoçante que não é sacarose; polissacarídeos que não são sacarose e outros agentes de volume, materiais solúveis de preenchimento ou fibra solúvel; flavorizantes solúveis; ou sais solúveis como cloreto de sódio. A cobertura seca pode também incluir ingredientes insolúveis como flavorizantes insolúveis (canela, cacau, baunilha, etc.), gordura (por exemplo, óleo), sais insolúveis como carbonato de cálcio, e agentes corantes como dióxido de titânio. Uma quantidade de água residual também permanecerá tipicamente na cobertura seca.
[019] Uma cobertura seca pode ser preparada aplicando-se dois ou mais materiais diferentes de cobertura sobre um pedaço de alimento, tal com uma base de cereal, com secagem. Quatro exemplos de “materiais de cobertura” incluem um óleo doce, uma pasta de açúcares, uma pasta de sacarose e um material de cobertura em pasta que não é de sacarose.
[020] Um “óleo doce” é um material de cobertura que inclui uma mistura ou pasta contendo gordura (por exemplo, óleo) e cristais de sacarose. Os termos “gordura” e “óleo” são utilizados alternadamente neste relatório descritivo para se referir a todos os tipos de gorduras e óleos, incluindo materiais gordurosos sólidos à temperatura ambiente que podem em geral ser designados como “óleos”, bem como gorduras ou óleos que estão sólidos à temperatura ambiente.
[021] Uma “pasta de açúcares” é um material de cobertura que inclui sacarose dis-solvida e adicionalmente contém sólidos solúveis que não são de sacarose tais como um adoçante solúvel que não é sacarose. A sacarose está geralmente presente em uma quantidade que não excede 80 por cento em peso em base seca. Os sólidos solúveis que não são de sacarose estão geralmente presentes em uma quantidade de pelo menos 15 ou 20 por cento em peso em base seca. Uma pasta de açúcares pode conter água e pode também conter uma quantidade mínima de ingredientes insolúveis (em geral entendidos neste relatório descritivo no sentido de incluir ingredientes tais como gorduras, flavorizantes insolúveis, sais insolúveis e corantes insolúveis). O termo “pasta” de açúcares refere-se a certos materiais de cobertura que são principalmente sacarose solúvel e ingredientes solúveis que não são a sacarose; contudo, este material de cobertura pode opcionalmente incluir uma quantidade de materiais insolúveis ou sólidos (por exemplo, sacarose cristalina) de modo que o termo “pasta de açúcares” é utilizado neste relatório descritivo para se referir a modalidades deste material de cobertura que contém e que não contém ingredientes insolúveis ou sólidos (não dissolvidos).
[022] Uma “pasta de sacarose” (que é diferente da “pasta de açúcares”) é um ma-terial de cobertura que inclui uma alta quantidade de sacarose, por exemplo, pelo menos 80 por cento em peso, principalmente em estado não cristalino (ou seja, em estado dissolvido). O termo “pasta” de sacarose refere-se a certos materiais de cobertura que são principalmente sacarose solúvel dissolvida em água (ou seja, uma solução de sacarose); contudo, este material de cobertura pode opcionalmente incluir uma quantidade (por exemplo, de até aproximadamente 20 por cento em peso no total) de materiais sólidos insolúveis ou de material não dissolvido (por exemplo, cristais de sacarose), e o termo “pasta de sacarose” é utilizado para se referir a modalidades deste material de cobertura que contém ou não ingredientes insolúveis ou não dissolvidos. A pasta de sacarose pode também incluir sólidos solúveis que não são de sacarose.
[023] Uma “pasta que não é de sacarose” é um material de cobertura que inclui uma alta quantidade de sólidos solúveis que não são de sacarose, por exemplo, pelo menos 70, 80 ou 90 por cento em peso de sólidos solúveis que não são de sacarose como aquele termo é utilizado neste relatório descritivo. Outros ingredientes podem incluir sólidos insolúveis, opcionalmente uma pequena quantidade de sacarose e água opcional. O termo “pasta” que não é de sacarose refere-se a certos materiais de cobertura que são principalmente materiais solúveis; contudo, este material de cobertura pode opcionalmente incluir uma quantidade de materiais sólidos insolúveis ou de materiais sólidos solúveis (por exemplo, sacarose cristalina), e o termo “pasta que não é de sacarose” é utilizado para se referir a modalidades deste material de cobertura que contém ou não ingredientes insolúveis ou sólidos solúveis.
[024] Em uma modalidade, um método descrito da presente invenção inclui uma primeira etapa de prover uma base de produto alimentício como uma base de cereal seco, de preferência na forma de uma quantidade de pedaços individuais. Uma co-bertura seca pode ser colocada sobre a base de produto alimentício cobrindo um ou mais materiais de cobertura, conforme aqui descritos, sobre a base, opcionalmente em camadas múltiplas, e por qualquer uma de uma variedade de ordens ou de méto-dos de aplicação. Os materiais de cobertura podem ser secos individualmente (por exemplo, entre a aplicação de diferentes materiais de cobertura) ou em conjunto para formar uma cobertura seca.
[025] Certos exemplos um pouco mais específicos de tais métodos podem incluir uma etapa de aplicar topicamente uma pequena quantidade de gordura líquida ado-çada e sacarose em pó (um exemplo de material de cobertura com óleo doce) a uma base de cereal, como uma subcamada a ao menos uma parte da superfície externa da base, para formar uma base coberta com pasta de gordura líquida e sacarose em pó. A razão do peso de óleo (ou seja, gordura) para sacarose em pó no óleo doce pode variar de aproximadamente 20:1 a 1:2, por exemplo, de aproximadamente 20:1 a 1:1. A gordura líquida e a sacarose em pó podem ser aplicadas junto na forma de um óleo pré-misturado e pasta de açúcar/sacarose em pó. Miméticos de gordura, como sacarose esterificada comercializada pela P&G sob o nome de marca Olestra, podem ser utilizados em substituição total ou parcial da gordura líquida.
[026] Métodos exemplares podem incluir uma etapa de aplicar à base coberta com óleo e açúcar em pó uma maior quantidade de xarope de açúcar (uma forma de pasta de açúcares) com baixo nível de sacarose (ou seja, inferior ou igual a 80 por cento em peso em base seca) e alto nível de sólidos solúveis que não são de sacarose (ou seja, pelo menos 20 por cento em peso em base seca) como uma camada superior para fornecer uma base úmida coberta com óleo adoçado e xarope de açúcar.
[027] Uma formulação exemplar de camada superior pode estar na forma de um xarope em pasta (uma forma de pasta de açúcares) contendo aproximadamente 10% - 30% em peso de umidade quando aplicada. O xarope (pasta de açúcares) pode opcionalmente ser aplicado aquecido, por exemplo, a uma temperatura de aproxima-damente 200-250 °F. Uma formulação exemplar de camada superior (de modo amplo, uma pasta de açúcares) pode compreender de aproximadamente 40 a aproximadamente 80 por cento em peso de sacarose (com base em peso seco); pelo menos 15 por cento em peso de sólidos solúveis que não são de sacarose; e opcionalmente de aproximadamente 5 a aproximadamente 12 por cento em peso de ingrediente sólido insolúvel.
[028] Métodos exemplares podem incluir uma etapa de secagem aplicada a mate-riais de cobertura para um teor de umidade de 5 por cento em peso ou menos para formar produtos acabados de cereais pré-adoçados com baixo nível de sacarose e resistência melhorada à higroscopicidade.
[029] Outros métodos conforme descritos mais detalhadamente neste pedido de patente incluem outras abordagens para aplicar materiais de cobertura a um pedaço de alimento, tais como métodos citados neste relatório descritivo como o método com “dupla pasta”, o método “combinado de óleo doce e dupla pasta” (o “método combi-nado” para abreviar) e o método com “carga seca”. Qualquer um destes ou outros métodos de cobertura podem ser utilizados para colocar uma cobertura seca conforme descrita sobre um pedaço de alimento.
[030] Em um aspecto do produto, a presente invenção diz respeito a produtos ali-mentícios secos cobertos de açúcar que são com sacarose reduzida na forma de co-bertura seca. Os produtos alimentícios incluem uma base tal como pedaços de cereais matinais. Exemplos de produtos alimentícios cobertos podem incluir um sistema de cobertura de dois componentes (dois materiais de cobertura) aplicado a ao menos uma parte de uma superfície dos pedaços da base. Tal cobertura pode incluir uma primeira quantidade mínima de uma cobertura preparadora (primer)ou subcamada que compreende uma mistura de óleo adoçado (ou seja, “óleo doce”) de óleo comestível e sacarose cristalina (por exemplo, em pó). A cobertura pode adicionalmente incluir uma maior quantidade de uma segunda cobertura superior sobreposta à cobertura da base com óleo adoçado. A cobertura superior (pasta de açúcares) pode incluir uma mistura adoçante contendo de aproximadamente 40 a aproximadamente 80 por cento em peso (base seca) de sacarose e de aproximadamente 15 a aproximadamente 50 por cento em peso (seco) de sólidos solúveis que não são de sacarose, incluindo adoçante que não é sacarose. A sacarose na cobertura seca possui valor de cristalinidade de 0,30 ou maior, por exemplo, 0,35 ou maior, como 0,4 ou 0,5 ou maior.
[031] Em modalidades alternativas de produto, uma cobertura seca pode ser pre-parada para incluir camadas cobertas de uma pasta de sacarose e uma pasta que não é de sacarose em combinação opcional com um óleo doce. Ainda outra modalidade pode ser preparada para incluir camadas cobertas de uma pasta de açúcares e de particulados de sacarose seca. Estas e outras modalidades de produto preparadas de acordo com diferentes processos de cobertura, utilizando vários materiais descritos de cobertura, são descritas abaixo em mais detalhes.
[032] Por todo o relatório descritivo e as reivindicações, as porcentagens são em peso e em base seca e as temperaturas em graus Celsius, a menos que indicado de outra forma. Todas as patentes e pedidos de patente citados são aqui incorporados por referência neste pedido de patente.
[033] Em uma modalidade, a invenção diz respeito a um método para preparar um produto comestível pré-adoçado. O método compreende: prover uma base de alimen-tos secos em pedaços, tendo uma superfície externa, e aplicar uma quantidade mí-nima de uma primeira pasta líquida adoçada de gordura comestível e sacarose em pó a ao menos uma parte da superfície externa da base para formar uma primeira base coberta com a pasta de óleo adoçado. A razão do peso de óleo para açúcar em pó varia de aproximadamente 20:1 a aproximadamente 1:1. O açúcar em pó possui ta-manho médio de partículas inferior a 100 micra. E a razão do peso de base para açú-car em pó na pasta da pasta de óleo adoçado varia de aproximadamente 20:1 a apro-ximadamente 1000:1. Em seguida, uma maior quantidade de um segundo xarope de açúcar é aplicada aos pedaços da base como cobertura ou camada. A composição de cobertura de xarope de açúcar compreende 80% ou menos de sacarose (com base em peso seco de xarope), pelo menos 15% de um segundo sólido solúvel suplementar que não é de sacarose (com base em peso seco de xarope), um saldo de outros ingredientes não dissolvidos e umidade suficiente para formar um xarope. A razão do peso de base para a segunda cobertura de xarope de açúcar pode variar de aproximadamente 100:10 a 100:100 para fornecer uma base úmida coberta com óleo adoçado e xarope de açúcar. A base úmida coberta com óleo adoçado e xarope de açúcar é seca até um teor de umidade de aproximadamente 1-5% para fornecer um produto comestível coberto seco pré-adoçado com valor de cristalinidade da sacarose de pelo menos 0,35.
[034] Em outro aspecto, a invenção diz respeito a um produto comestível coberto seco adoçado, compreendendo: aproximadamente 40% a 95% do produto comestível de uma base de alimentos em pedaços; e de aproximadamente 5 a 60% do produto comestível de uma cobertura sobre ao menos uma parte dos pedaços da base. A cobertura inclui uma primeira quantidade mínima de uma cobertura de subcamada, compreendendo uma mistura oleosa adoçada de óleo comestível e sacarose em pó, e o saldo uma segunda maior quantidade de uma segunda cobertura superior sobre- pondo-se à cobertura oleosa adoçada. A cobertura superior compreende uma mistura adoçante contendo aproximadamente 40-80% de sacarose e aproximadamente 15- 60% de sólido solúvel que não é de sacarose. A razão do peso de sacarose para sólidos solúveis está em uma faixa de aproximadamente 0,4 ou 0,5 a 0,8, e a sacarose possui uma cristalinidade de aproximadamente 0,35 ou maior.
[035] Em outro aspecto, a invenção diz respeito a um produto comestível pré-ado- çado compreendendo uma base coberta. O produto comestível inclui: uma base e uma cobertura seca em uma superfície da base, a cobertura seca compreendendo sacarose e sólidos solúveis que não são de sacarose. A cristalinidade da sacarose na cobertura seca é um valor y ou maior calculado de acordo com a fórmula: cristalinidade (y) > 2,28x2 - 1,19x + 0,28 onde x é uma razão da sacarose de sacarose em peso para sólidos solúveis em peso total na cobertura.
[036] Em outro aspecto, a invenção diz respeito a um método para preparar um produto comestível pré-adoçado compreendendo uma base e uma cobertura seca. O método inclui: prover uma base e formar uma cobertura seca sobre a base. A cober-tura seca é formada: aplicando-se óleo doce à base, o óleo doce compreendendo óleo e sacarose, a sacarose sendo ao menos parcialmente cristalina; e aplicando-se uma pasta separada de açúcares à base, a pasta de açúcares compreendendo sacarose e sólidos que não são de sacarose.
[037] Em outro aspecto, a invenção diz respeito a um método para preparar um produto comestível pré-adoçado compreendendo uma base e uma cobertura. O mé-todo inclui: prover uma base e formar uma cobertura sobre a base. A cobertura é formada provendo-se um óleo doce compreendendo sacarose e óleo, a sacarose sendo ao menos parcialmente cristalina; prover uma pasta separada de açúcares compreendendo sacarose, sólidos solúveis que não são de sacarose e água; combi-nar o óleo doce e a pasta de açúcares para formar uma mistura; e a mistura à base.
[038] Em outro aspecto, a invenção diz respeito a um método para preparar um produto comestível pré-adoçado compreendendo uma base e uma cobertura. O mé-todo inclui: prover uma base e formar uma cobertura sobre a base. A cobertura é formada: aplicando-se uma pasta que não é de sacarose à base; aplicando-se óleo doce à base, o óleo doce compreendendo óleo e sacarose, a sacarose sendo ao menos parcialmente cristalina; e aplicando-se uma pasta de sacarose compreen-dendo sacarose e água à base.
[039] Em outro aspecto, a invenção diz respeito a um método para preparar um produto comestível pré-adoçado compreendendo uma base e uma cobertura. O mé-todo inclui: prover uma base e formar uma cobertura sobre a base. A cobertura é aplicada aplicando-se uma pasta que não é de sacarose à base, e separadamente aplicando-se uma pasta de sacarose compreendendo sacarose e água à base coberta com pasta que não é de sacarose.
Descrição resumida dos desenhos
[040] A Figura 1 mostra exemplos de cristalinidade da sacarose versusrazão de sacarose/sólidos solúveis para várias coberturas.
[041] A Figura 2 mostra um exemplo de um pedaço de alimento coberto.
[042] A Figura 3A mostra um exemplo de um método de cobertura.
[043] A Figura 3B mostra um exemplo de um pedaço de alimento coberto.
[044] A Figura 3C mostra um exemplo de um método de cobertura.
[045] A Figura 3D mostra um exemplo de um método de cobertura.
[046] A Figura 4A mostra um exemplo de um método de cobertura.
[047] A Figura 4B mostra um exemplo de um pedaço de alimento coberto.
[048] A Figura 5A mostra um exemplo de um método de cobertura.
[049] A Figura 5B mostra um exemplo de um pedaço de alimento coberto.
[050] A Figura 6A mostra um exemplo de um método de cobertura.
[051] A Figura 6B mostra um exemplo de um pedaço de alimento coberto.
[052] Todos os desenhos não estão em escala.
Descrição detalhada da invenção
[053] A presente invenção diz respeito a produtos alimentícios que incluem uma cobertura de açúcar, incluindo, entre outros, produtos de cereais matinais pré-adoça-dos, e a métodos para produzir produtos alimentícios (por exemplo, cereais) cobertoscom açúcar. De modo amplo, as modalidades dos produtos alimentícios acabados incluem uma base de produto alimentício e uma cobertura seca de açúcar sobre a base.
[054] A cobertura de açúcar contém sacarose, e a sacarose está presente ao me-nos em parte em forma cristalina com uma parte também normalmente presente em forma não cristalina. À medida que a cobertura é colocada ou preparada e seca em uma superfície do produto alimentício, a parte cristalina da sacarose pode ser colo-cada ou formada como parte da cobertura, de preferência, mas não necessariamente na superfície externa. Em certas modalidades, a sacarose que está contida em um ou mais materiais de cobertura aplicados ao pedaço de alimento pode coalescer e formar ou crescer cristais de sacarose à medida que a água é removida do material de cobertura durante uma etapa de secagem. A formação e o crescimento de cristais podem ser promovidos de acordo com várias técnicas de cobertura e pelo uso de vários materiais de cobertura, tais como incluindo cristais semente (partículas sólidas de sacarose) em um material de cobertura para atuar como sítios de nucleação, separando- se sacarose dissolvida de inibidores da cristalização de sacarose ou ambos. Sacarose não cristalina refere-se à sacarose que não está em forma de cristal, por exemplo, que pode ser amorfa ou estar dissolvida em outros materiais sólidos que não são de sacarose.
[055] Nem toda a sacarose presente em uma cobertura seca será parte de uma partícula cristalina de sacarose. Algumas moléculas de sacarose presentes em um material de cobertura (antes da secagem) podem não se tornar cristalizadas quando da formação da cobertura seca se estas moléculas de sacarose não forem capazes contatar um cristal de sacarose ou partícula de sacarose semente para crescer um cristal ou não haver número suficiente de moléculas de sacarose para coalescer e formar um cristal. Por exemplo, sólidos que não são de sacarose presentes em um material de cobertura, especialmente sólidos solúveis que não são de sacarose, podem impedir que moléculas de sacarose do material de cobertura entrem em con-tato com sacarose cristalina ou que de outra forma de serem capazes de se formar em cristal. Quando da secagem de um material de cobertura contendo sólidos solúveis que não são de sacarose, moléculas isoladas de sacarose que são incapazes de se tornar parte de um cristal permanecerão na cobertura seca em forma amorfa, absorvida ou de outra forma não cristalina.
[056] Não obstante, a presença de sacarose cristalina pode produzir traços vanta-josos de produto em uma cobertura ou produto alimentício coberto com açúcar (por exemplo, cereal matinal). Em geral, entende-se que a sacarose cristalina forneça re-sistência à umidade, pois a sacarose cristalina é menos higroscópica do que a saca-rose não cristalina ou outros sólidos amorfos que não são de sacarose que podem comumente ser utilizados em uma cobertura de açúcar, tal como muitos ingredientes de sólidos solúveis que não são de sacarose, incluindo ingredientes de adoçante que não é sacarose como xarope de milho, mel, melaço, e outros materiais à base de sacarídeos que não são a sacarose. De acordo com as descrições da presente invenção, portanto, um grau relativamente alto de cristalinidade da sacarose em uma cobertura de açúcar pode ser favorecido para melhorar a resistência à umidade de um produto alimentício coberto com açúcar. A resistência à umidade pode ser aparente como um traço desejado do produto, por exemplo, resultando em qualidade desejada, melhorada ou ampliada de ser crocante, ser mordido, tempo na tigela e pegajosidade reduzida entre os pedaços de alimentos cobertos durante o processamento, manuseio e armazenamento.
[057] As coberturas conforme descritas incluem uma quantidade de sacarose em forma cristalina e, opcionalmente (e normalmente), uma quantidade de sacarose na forma de sacarose não cristalina. O valor de “cristalinidade” da sacarose em uma co-bertura seca refere-se a uma razão de sacarose na cobertura que é sacarose cristalina para a quantidade total de sacarose cristalina e não cristalina na cobertura. Valores exemplares de cristalinidades de coberturas secas conforme aqui descritas incluem cristalinidade em uma faixa de aproximadamente 0,30 a aproximadamente 1, por exemplo, de aproximadamente 0,35; 0,40 ou 0,5 a aproximadamente 1,0. Vera Figura 1.
[058] A cobertura de açúcar pode opcionalmente também incluir ingredientes solúveis em água, ás vezes citados neste relatório descritivo como “sólidos insolúveis”. Sólidos insolúveis podem incluir ingredientes úteis em um material de cobertura ou uma cobertura seca de açúcar, incluindo, por exemplo, gordura; corantes ou sais insolúveis como dióxido de titânio ou carbonato de cálcio; flavorizantes insolúveis como cacau, canela, baunilha, e os semelhantes; e conservantes ou outros ingredientes mínimos. A quantidade de sólidos insolúveis em uma cobertura seca pode ser, por exemplo, de aproximadamente 0 a aproximadamente 20 por cento, tal como de 1 a aproximadamente 15 ou de 2 a aproximadamente 10 por cento em peso de sólidos em base (seca). Coerente com o mesmo, o óleo pode estar presente em uma quantidade relativamente baixa, tal como de aproximadamente 0 a aproximadamente 10 por cento em peso da cobertura seca em base seca, por exemplo, de aproximadamente 0,5 a aproximadamente 5 por cento em peso. Além disso, coerente com o mesmo, o flavo- rizante insolúvel pode estar presente em uma quantidade relativamente baixa, tal como em uma faixa de 0 a aproximadamente 10 por cento em peso da cobertura seca em base seca, por exemplo, de aproximadamente 1 a aproximadamente 3 ou 4 por cento em peso em base seca.
[059] Exemplos de materiais de cobertura e exemplos de coberturas secas podem incluir sólidos solúveis que não são de sacarose, os quais se referem a materiais só-lidos solúveis (ou seja, solúveis em água) que não são de sacarose e incluem materiais de adoçantes ou ingredientes de adoçantes (por exemplo, açúcares que não são a sacarose e adoçantes de polissacarídeos), fibra solúvel e outros polissacarídeos não adoçantes; estes incluem monossacarídeos, dissacarídeos, trissacarídeos, poli e oligossacarídeos mais altos, etc., que não contêm sacarose, incluindo exemplos que são úteis para adoçar e exemplos que não são adoçantes. Sais solúveis, como cloreto de sódio, são também considerados sólidos solúveis que não são de sacarose e podem ser incluídos em um material de cobertura ou uma cobertura seca conforme descrita.
[060] Sólidos solúveis que não são de sacarose podem estar presentes em uma cobertura seca em uma quantidade que resulte em uma razão de sacarose conforme aqui descrita, por exemplo, entre aproximadamente 0,4 e aproximadamente 0,80, e coerentemente com isso, a razão de sacarose presente em uma cobertura seca pode estar em uma faixa de aproximadamente 15 a aproximadamente 50 por cento em peso, por exemplo, de aproximadamente 20 a aproximadamente 50 por cento em peso com base no peso total da cobertura seca (base seca). O sal solúvel, como clo-reto de sódio, considerado um sólido solúvel que não é de sacarose, pode estar pre-sente em um material de cobertura ou uma cobertura seca em uma quantidade con-dizente com essa descrição, tal como uma quantidade de aproximadamente 0 a apro-ximadamente 1 ou aproximadamente 2 por cento em peso de sal solúvel por peso total de cobertura seca em base seca.
[061] Em certas coberturas secas pré-adoçadas para cereais RTE, xarope de mi-lho, sólidos de xarope de milho, ou uma combinação destes, pode perfazer até apro-ximadamente 1 a aproximadamente 50 porcento em peso da cobertura seca (em base seca), como de aproximadamente 5 a aproximadamente 35 por cento em peso (base seca).
[062] Opcionalmente, uma cobertura seca pode também incluir uma quantidade útil de adoçante artificial ou de adoçante natural de alta intensidade para ajustar a doçura total conforme desejado ou necessário para neutralizar uma redução em doçura causada por uma redução em sacarose ou outros ingredientes de açúcar. Adoçantes artificiais são conhecidos e incluem sacarina, aspartame, sucralose e outros ingredientes adoçantes não à base de sacarídeos. Adoçantes naturais de alta intensidade são também conhecidos e estão aqui descritos (ver infra). Qualquer um destes adoçantes pode ser incluído em uma cobertura a uma quantidade útil, a qual pode ser uma quantidade para aumentar a doçura conforme desejado. Uma quantidade útil pode ser inferior a 1 por cento em peso (base seca) ou inferior a aproximadamente 0,5 ou 0.1 por cento em peso (base seca) para certos adoçantes artificiais, ou é tão baixa como 100 partes por milhão ou abaixo, 50 partes por milhão ou abaixo ou 10 partes por milhão ou abaixo para certos adoçantes de alta intensidade.
[063] A cobertura em sua forma final pode ser citada alternadamente como a “co-bertura” (ao contrário de um “material de cobertura”) ou a “cobertura seca,” o que sig-nifica que a cobertura foi submetida a uma etapa de secagem para remover água e inclui o que é em geral uma quantidade pequena de água, por exemplo, menos de 5 por cento em peso da cobertura, sendo que esta pequena quantidade de água está presente mesmo depois que a cobertura seca foi formada a partir de materiais de cobertura, que podem incluir quantidades maiores de água, e depois de processada para remover a maioria da água dos materiais aplicados de cobertura.
[064] Uma cobertura pode ser feita de múltiplos materiais de cobertura aplicados consecutivamente com secagem entre os materiais aplicados de cobertura, aplicados consecutivamente sem secagem entre os materiais aplicados de cobertura, aplicados simultaneamente, aplicados em uma mistura formada um pouco antes da aplicação ou por uma combinação dessas sequências. Um “material de cobertura” refere-se a um material antes ou quando da aplicação a uma superfície de um produto alimentício (ou uma cobertura sobre uma superfície do produto alimentício) durante um processo de cobertura, antes de ser seco. Exemplos de materiais de cobertura estão descritos neste pedido de patente e estes incluem pasta de açúcares, óleo doce, pasta de sacarose e pasta que não é de sacarose. Cada um desses vários materiais de cobertura incluirá uma parte dos ingredientes que constituirão a cobertura, cujos ingredientes incluem sacarose (opcionalmente dissolvida ou cristalina em um material de cobertura), sólidos solúveis que não são de sacarose, sólidos insolúveis opcionais como óleos ou outros flavorizantes insolúveis, além de água opcional para facilitar a aplicação do material de cobertura sobre uma superfície de um pedaço de alimento.
[065] A água será removida de um material de cobertura quando da secagem. Além disso, durante a secagem, os materiais de cobertura colocados sobre uma superfície podem formar uma camada única de material seco que inclui cristais de sacarose. Em outras modalidades, materiais de cobertura aplicados em etapas sequenciais podem formar múltiplas camadas discerníveis de uma cobertura, por exemplo, a aplicação e secagem opcional de uma primeira camada, depois a aplicação de outra camada sobre a primeira camada (opcionalmente seca) pode resultar em uma cobertura que inclui duas camadas identificáveis. Uma cobertura seca pode também ser formada para incluir múltiplos materiais de cobertura aplicados em sequência ou série, ou simultaneamente, e depois secos em uma etapa única de secagem; a cobertura seca pode exibir ou não indicações das diferentes camadas (opcionalmente secas em separado) de materiais de cobertura aplicados e opcionalmente secos em uma série de etapas separadas.
[066] A Figura 2 mostra um exemplo de uma superfície de um produto alimentício coberto, tal como um pedaço de cereal coberto de acordo com a presente descrição. O pedaço de alimento coberto com açúcar 10 inclui um pedaço ou base de cereal 2 e uma cobertura seca 4 presente em uma superfície do pedaço 2. A cobertura seca 4 inclui sacarose em forma cristalina como cristais de sacarose 6. Os cristais de saca-rose 6 estão dispostos em uma matriz não cristalina (por exemplo, amorfa) 8 que inclui sólidos que não são de sacarose (solúveis e opcionalmente insolúveis) conforme aqui descritos, opcionalmente uma pequena quantidade de umidade conforme aqui descrita e, tipicamente, uma quantidade de sacarose dissolvida ou de outra forma contida não cristalina.
[067] A matriz 8 pode ser em geral homogênea conforme ilustrado na Figura 2. Alternativamente, dependendo da maneira pela qual a cobertura seca 4 é formada, a matriz 8 ou a cobertura seca 4 pode exibir (ou ser representada dessa maneira) ca-madas discerníveis produzidas aplicando-se dois ou mais materiais separados de co-bertura à superfície para formar a cobertura 4. Camadas exemplares podem incluir uma camada seca de óleo doce, uma camada seca de pasta de açúcares, uma ca-mada seca de pasta de sacarose e uma camada seca de pasta que não é de sacarose. A presença ou ausência de camadas discerníveis dentro da matriz 8 ou da cobertura seca 4 é uma característica opcional e não necessária da cobertura seca 4. Camadas discerníveis dentro da cobertura seca 4 não representam uma exigência para qualquer cobertura, pedaço de alimento ou método de cobertura da presente invenção.
[068] De acordo com certas modalidades descritas, um material de cobertura, mé-todo ou cobertura seca pode envolver bases ou pedaços de alimentos secos que são beneficamente cobertos ou combinados com uma cobertura conforme descrita, por exemplo, tendo uma taxa desejada de sacarose e cristalinidade da sacarose conforme descrita. Uma base de pedaço de alimento pode ser qualquer tipo de alimento seco que pode ser desejavelmente provido com uma cobertura adoçante. Por exemplo, uma base de alimento pode incluir ou estar na forma de pedaços de frutos secos, nozes ou pedaços de nozes, pretzels,biscoitos, pedaços de aperitivos inflados como pipoca ou pedaços fritos inflados e misturas destes, bem como pedaço de cereal.
[069] Os métodos, os materiais de cobertura e as coberturas, descritos neste pe-dido de patente, podem encontrar adequação específica para o uso com cereais ma-tinais pré-adoçados prontos para o consumo. Produtos de cerais RTE podem incluir, por exemplo, uma base de cereal como a base do alimento compreendendo pedaços ou quantidades de grãos inflados ou não inflados, ingredientes derivados de grãos como farinhas e amidos, e os semelhantes. Uma base de cereal pode ser um ou mais pedaços com tamanho e forma comuns de cereal RTE, seja na forma de flocos, inflados, tiras, biscoitos, de O, letras, figuras, pepitas (nuggets)e misturas destes, fa-bricados a partir de uma massa cozida de cereal. O cereal pode também ou alternati-vamente estar na forma de pedaços de trigo, arroz, milho, etc. Em algumas modalida-des, os pedaços são pedaços de alimentos secos com teor de umidade de aproxima-damente 1 a aproximadamente 5 por cento em peso depois da secagem. Em outras variações, a base pode estar na forma de pedaços inflados ou não inflados. Um exemplo de pedaço de base não inflado (mas possivelmente com fermento) é uma bolacha ou biscoito. Um pedaço parcialmente inflado pode ser, por exemplo, um quadrado (ou seja, um pedaço geralmente plano formado por pedaços tostados cortados de uma folha ou fita de massa cozida de cereal).
[070] Qualquer cereal convencional inflado ou não inflado ou método para preparar podem ser utilizados na presente invenção para prover uma base de cereal. As técnicas relativas a alimentos e a cereais estão repletas de tais composições alimentícias e seus métodos de preparo, e o técnico no assunto não terá problema para selecionar composições ou métodos adequados de preparo. Composições e métodos exemplares para preparar cereais inflados são encontrados, por exemplo, nas Patentes U.S. N22. 3 464 827, (concedida em 02 de setembro de 1969 a T. Tsuchiya, et al.); 3 600 193, (concedida em 17 de agosto de 1971 a E. F. Glabe, et al.)-, 3 246 990, (concedida em 19 de abril de 1966 a Thompson, et al.)-, e 3 687 687, (concedida em 29 de agosto de 1972 a A. L. Liepa).
[071] Uma massa cozida de cereal pode ser preparada misturando-se ingredientes secos junto com água e cozinhando até gelatinizar os componentes ricos em amido e ser desenvolvido um sabor de cozido. O material cozido pode ser trabalhado mecanicamente para formar uma massa cozida de cereal. O cozimento e o trabalho mecânico podem ocorrer simultaneamente ou em sequência. Os ingredientes secos podem também incluir vários aditivos tais como açúcar ou outro adoçante, sal e sais minerais, por exemplo, fosfato trissódico, e amidos. Além de água, vários ingredientes líquidos como xaropes de milho (do milho) ou malte podem ser adicionados.
[072] Um componente preferido de uma composição de cereal, conforme descrita, é um componente rico em amido de cereal. O componente rico em amido de cereal pode compreender qualquer cereal convencional rico em amido ou, como sinônimo, material farináceo, para uso em um cereal pronto para o consumo. Cereais adequados ricos em amido incluem grãos de cereais, grãos cortados, sêmolas e farinhas, derivados ou preparados a partir de trigo, arroz, milho, aveia, cevada, centeio, triticale, grãos de outros cereais, e misturas destes. As farinhas podem ser farinhas integrais ou frações de farinha tais como com a fração de gérmen ou a fração de casca removida ou, alternativamente, farelos. Um componente rico em amido de cereal pode constituir de aproximadamente 40 a aproximadamente 99 por cento em peso (base seca) de uma composição de massa cozida de cereal, por exemplo, de aproximadamente 75 a aproximadamente 95 por cento em peso (em base seca) da composição de massa cozida de cereal, ou de aproximadamente 80 a aproximadamente 95 por cento em peso (em base seca). Em certas modalidades, todo ou uma parte do componente rico em amido de cereal pode ser provido na forma de farinhas de grão integral.
[073] Uma massa cozida de cereal pode incluir de aproximadamente 10 a aproxi-madamente 55 por cento em peso de umidade. A quantidade de umidade depende em parte dos ingredientes específicos do cereal, dos produtos acabados desejados, do equipamento de cozimento e das técnicas utilizadas. Um produto seco acabado (não coberto) de cereal, preparado a partir de um produto de massa cozida de cereal, pode incluir de aproximadamente 3 a aproximadamente 12 porcento em peso de umidade, por exemplo, de aproximadamente 4 a aproximadamente 6 por cento em peso de umidade, com base no peso total do produto acabado seco de cereal.
[074] Se desejado, uma composição de massa de cereal para o uso conforme des-crito pode adicionalmente incluir açúcar ou um adoçante que não é açúcar a uma quantidade em uma faixa de aproximadamente 0,1 a aproximadamente 15 por cento em peso (peso seco), que inclui, por exemplo, agentes adoçantes nutritivos de carboidratos; quantidades preferidas de açúcar (por exemplo, sacarose) ou de adoçante que não é açúcar podem estar em uma faixa de aproximadamente 0,5 a aproximadamente 5 por cento em peso (base seca). Útil na presente invenção como o açúcar é a sacarose. Contudo, um açúcar pode alternativa ou adicionalmente incluir frutose, maltose, dextrose, mel, sólidos de sucos de frutas, açúcar mascavo e os semelhantes. Além de conferir a doçura desejável, o açúcar além do mais afeta beneficamente a cor e a textura do cereal. Como exemplo produto de cereal RTE, um cereal pode incluir 2 por cento em peso ou menos de açúcar em peso (base seca). Se desejado, um pedaço de base pode ser adoçado por um adoçante de alta potência.
[075] De acordo com certas modalidades de cereais prontos para o consume, uma base de cereal pode exibir baixo nível de gordura, por exemplo, o cereal pode excluir ingredientes de gordura adicionados ou absorvidos, embora quantidades mínimas de gordura, adicionada na forma de agentes de processamento tais como emulsionantes ou ingredientes de sabor, possam estar presentes. Dessa forma o componente de gordura ou lipídios totais pode ser relativamente baixo. O teor de gordura pode ser fornecido a partir da gordura nativa associada com um componente de cereal rico em amido. De acordo com modalidades específicas, a gordura total adicionada (ou seja, gordura não nativa de constituintes) a um cereal pode ser inferior a aproximadamente 6 por cento em peso, por exemplo, inferior a aproximadamente 2 por cento em peso (em base seca). De acordo com alguns exemplos, um cereal RTE pode estar substancialmente livre de gordura incorporada na massa cozida de cereal.
[076] Se desejado, uma composição de massa de cereal pode adicionalmente in-cluir qualquer um de uma variedade de ingredientes destinados a melhorar as quali-dades estéticas, organolépticas, nutricionais ou nutricêuticas do cereal. Esses materiais adjuvantes podem vitaminas, minerais, corantes, sabores, adoçante de alta potência e misturas destes. A concentração precisa do ingrediente pode variar em maneira conhecida. Em certas modalidades, um cereal RTE pode ser fortificado com fontes biodisponíveis de cálcio, ferro, riboflavina e os semelhantes. Geralmente, contudo, tais materiais podem cada um constituir de aproximadamente 0,01 por cento em peso a aproximadamente 2 por cento em peso (base seca) de uma composição de cereal.
[077] Os componentes crus descritos e outros ingredientes do cereal podem ser cozidos e trabalhados para formar uma massa cozida de cereal por métodos conven-cionais para preparar massa cozida de cereais. A adição total de umidade é controlada para fornecer um cereal cozido compreendendo aproximadamente 10 por cento em peso a aproximadamente 35 por cento em peso de umidade, de preferência de aproximadamente 25 a aproximadamente 35 por cento em peso de umidade. A etapa de cozimento da massa de cereal pode ser executada utilizando um cozedorem pressão atmosférica por batelada, ou um cozedor com extrusora de baixa pressão, por exemplo, equipado com pré-cozedor condicionador ou extrusora de dupla rosca. O cereal pode ser cozido por qualquer método útil, como com vapor e uma quantidade suficiente de água adicionada, por um tempo e a uma temperatura suficiente para gelatini- zar amido e desenvolver níveis desejados de sabor de cereal cozido.
[078] O cereal pode ser formado em qualquer uma de uma variedade de formas comuns de cereal RTE inclusive esferas, tiras, biscoitos, flocos, “de O”, uma forma inovadora (por exemplo, runas célticas para produtos como os comercializados sob o nome de marca de “Lucky Charms”); ou qualquer outra forma, molde ou tamanho co-mum ou desenvolvido para cereal RTE ou produto salgadinho à base de cereal, tais como configurações com a forma de colheres ou concha. Um exemplo específico de um pedaço de cereal útil conforme aqui descrito é um quadrado plano com sabor de Graham (tipo maisena).
[079] Um grande número de cereais RTE e produtos de aperitivos são preparados a partir de massas cozidas de cereais que são formadas em pellets(grânulos). A massa cozida de cereal pode ser alimentada a uma formadora de pelletspara formar pellets.Por exemplo, no prepare de cereais RTE em forma de flocos, os pelletssão dimensionados para ter uma contagem de pelletsde aproximadamente 35 a 50 por 10 gramas e teor de umidade de 16 a 20 por cento em peso. Os pelletspodem ser parcialmente secos para teores de umidade de aproximadamente 18 a 20 por cento em peso. Os pelletspodem depois ser formados em flocos “úmidos” com espessura de aproximadamente 380 a 635 pm (0,015 a 0,025 polegadas), de preferência en-quanto aquecidos de 76,6 a 87,8 °C (170 a 190 °F) para formar flocos úmidos com a forma e o tamanho desejados.
[080] Em outra variação, a massa pode ser folheada para formar folhas de massa (por exemplo, com 25 a 800 micra de espessura) e os pedaços individuais formados cortando-se a folha em pedaços individuais ou pela estamparia de pedaços com forma plana a partir da folha de massa especialmente. Em ainda outra variação, a massa cozida de cereal pode ser extrudada através de um molde que confere uma forma periférica desejada para formar uma corda extrudada de massa cozida de cereal. A corda de massa pode ser cortado para formar pedaços de formas individuais. Em ainda outra variação, a massa cozida de cereal pode ser alimentada a um dispositivo formador de biscoito (ver, por exemplo, a Patente U.S. 5 342 188, intitulada “Device For Crimping and Cutting Dough Ropes”[Dispositivo para frisar e cortar cordas de massa], concedida em 30 de agosto de 1994 a C. E. Zimmermann, cujo conteúdo é aqui incorporado por referência neste pedido de patente) que forma a massa em pedaços individuais com a forma de biscoito. Em outra variação preferida, a massa cozida de cereal é formada em pedaços individuais com a forma de “O” ou anéis, biscoitos, tiras, figuras, letras, esferas ou toras formas geométricas, pepitas ou mesmo formas irregulares.
[081] O tamanho de pedaços da base pode variar. Em algumas modalidades especialmente adequadas para o uso como cereais matinais RTE, pedaços da base podem variar de aproximadamente 35 a 65 pedaços por 10 gramas. Em algumas modalidades, os pedaços da base são providos como pedaços secos de massa cozida de cereal na forma de pedaços planos (como discos ou quadrados com faces opostas maiores) tendo superfícies de aproximadamente 100-300 mm2 e espessura medindo aproximadamente 0,5-2,0 mm. Para produtos de aperitivos, o tamanho dos pedaços pode variar de 1 a 5 gramas cada.
[082] Um produto alimentício coberto com açúcar que inclui uma cobertura seca conforme aqui descrita, por exemplo, tendo cristalinidade da sacarose e uma razão de sacarose conforme descritas, pode ser produzido por qualquer método que proporcionará as características descritas da cobertura seca. A cobertura não é limitada pelo preparo por qualquer método em particular. Adicionalmente, certos métodos para formar uma cobertura seca sobre um produto alimentício demonstraram ser especialmente eficazes para proporcionar características desejadas, tais como uma combinação desejada de cristalinidade da sacarose e razão de sacarose. Certos processos e materiais de cobertura identificados demonstraram ser capazes de aumentar a cristalinidade da sacarose em uma cobertura seca, mesmo se a cobertura seca contiver quantidades relativamente altas de inibidores da cristalinidade (por exemplo, adoçante que não é sacarose ou outros sólidos solúveis que não são de sacarose), por exemplo, em razões de sacarose abaixo de 0,90, abaixo de 0,85 ou abaixo de 0,80.
[083] Uma técnica constatada ser útil para conseguir níveis relativamente aumen-tados de cristalinidade da sacarose, mesmo em uma cobertura seca que contém uma quantidade relativamente alta de inibidores da cristalinidade de sacarose, é separando sacarose cristalina de inibidores da cristalinidade de sacarose antes e durante as etapas de aplicação de materiais de cobertura a uma superfície do alimento. Separar a sacarose de inibidores da cristalinidade de sacarose na aplicação a um pedaço de alimento pode impedir a atuação dos inibidores da cristalização da sacarose. A sacarose pode ser separada de inibidores da cristalinidade colocando-se uma parte relativamente grande de sacarose total (em uma cobertura seca) em um material de cobertura (por exemplo, uma pasta de sacarose e), e colocando uma parte grande de inibidores da cristalinidade (por exemplo, certos sólidos solúveis que não são de sacarose) (de um total na cobertura seca) em um material separado de cobertura (por exemplo, uma pasta que não é de sacarose) antes que os materiais de cobertura sejam aplicados a um pedaço de alimento; estas duas pastas podem ser aplicadas separadamente à superfície do pedaço de alimento. Outra técnica para incentivar a sacarose a se cristalizar é colocar cristais de sacarose em um material de cobertura (por exemplo, óleo doce ou carga seca de cristais de sacarose); os cristais de sacarose podem atuar em sítios de nucleação para incrementar a formação e o crescimento de cristais de sacarose quando da secagem de um material separado de cobertura incluindo sacarose (por exemplo, uma pasta de açúcares) que também aplicado a uma base. Os cristais de sacarose podem ser aplicados separadamente da pasta de açúcares, ou ao mesmo tempo, por exemplo, como uma mistura de dois materiais de cobertura, preparada imediatamente da aplicação para prevenir que os cristais de sacarose se dissolvam.
[084] Dessa forma, de acordo com certas modalidades de processos descritos, uma cobertura seca pode ser disposta sobre um pedaço de alimento pela aplicação de materiais de cobertura que se destinam a aumentar a cristalinidade da sacarose em uma cobertura seca resultante dos materiais de cobertura. Por uma técnica, por exemplo, conforme realizada no método com “pasta dupla” e o método “combinado”, a cristalização é melhorada fazendo com que inibidores da cristalinidade de sacarose fiquem separados da sacarose na aplicação. Uma segunda técnica geral, conforme realizada pelos métodos de “óleo doce” e da “carga seca”, aumenta a cristalinidade da sacarose em uma cobertura seca ao incluir sacarose cristalizada em um material de cobertura (por exemplo, óleo doce) para atuar como “sítios de nucleação” ou partículas de sacarose semente; a sacarose dissolvida em um material diferente de cobertura (por exemplo, uma pasta de açúcares) encontra as partículas semente no material de cobertura contendo a sacarose cristalizada com um efeito de melhorar a cristalização total e a cristalinidade da sacarose na cobertura seca produzida dos dois diferentes materiais de cobertura; este método também permite combinar materiais de cobertura (por exemplo, uma pasta de açúcares e um óleo doce) um pouco antes da aplicação.
Métodos com óleo doce
[085] De acordo com certas modalidades específicas dos métodos descritos, uma cobertura seca pode ser colocada sobre uma superfície de partículas de alimento por métodos que empregam dois materiais separados de cobertura: uma pasta de açúca-res e um óleo doce. Estas modalidades descritas podem às vezes ser citadas neste relatório descritivo como modalidades ou métodos de “óleo doce”.
[086] Uma “pasta de açúcares” é um material de cobertura que inclui sacarose, sólidos solúveis que não são de sacarose, opcionalmente sólidos insolúveis e água. Uma parte da quantidade total de sacarose em uma pasta de açúcares pode estar dissolvida em água ou outro líquido e, opcionalmente, uma parte da sacarose pode estarem forma cristalina. Ingredientes exemplares de uma pasta de açúcares podem incluir até aproximadamente 80 por cento em peso de sacarose, predominantemente em forma dissolvida, e pelo menos aproximadamente 15 porcento em peso de sólidos solúveis que não são de sacarose. Os sólidos solúveis que não são de sacarose podem incluir um ou mais adoçantes que não são sacarose, carboidratos não adoçantes, fibra solúvel ou os semelhantes. A pasta de açúcares pode opcionalmente incluir outros sólidos solúveis que não são de sacarose (por exemplo, cloreto de sódio), bem como sólidos insolúveis tais como sais insolúveis, flavorizantes insolúveis tais como canela, cacau, baunilha, ou os semelhantes, e óleo.
[087] Um “óleo doce” é um material de cobertura que inclui óleo (ou seja, qualquer gordura) e sacarose com ao menos uma parte da sacarose estando em forma crista-lina. Em modalidades exemplares, a maior parte da sacarose em um óleo doce pode estar em forma cristalina, tal como pelo menos 50 por cento, 60 por cento, 70 por cento, 80 por cento ou 90 por cento (em peso de sólidos) de uma quantidade total de sacarose em um óleo doce, pode estar em forma cristalina quando o óleo doce é aplicado a um produto alimentício.
[088] Um óleo útil em um óleo doce pode ser qualquer óleo útil para preparar uma cobertura de açúcar para um produto alimentício, por exemplo, um cereal pronto para o consumo. O óleo pode estar sólido à temperatura ambiente ou estar líquido à tem-peratura ambiente e, se sólido à temperatura ambiente, o óleo pode ser aquecido para o processamento e a aplicação a um pedaço de alimento, como componente de um material de cobertura com óleo doce. Exemplos de óleos úteis incluem óleos vegetais hidrogenados e não hidrogenados, tais como óleo de semente de algodão, óleo de soja, óleo de palma, óleo de palmiste, óleo de coco e misturas destes. Outros exemplos incluem óleos vegetais líquidos com baixo teor de ácidos graxos trans. Óleos vegetais com baixo teor de ácidos graxos trans tipicamente possuem aproximadamente 5 por cento em peso ou menos de ácidos graxos trans. Estes óleos líquidos tipicamente não são hidrogenados para prevenir a formação de ácidos graxos trans que pode ocorrer durante o processo de hidrogenação. Exemplos de óleos vegetais com baixo teor de ácidos graxos trans incluem óleo de canola, óleo de milho, óleo de semente de algodão, óleo de oliva, óleo de colza, óleo de farelo de arroz, óleo de açafrão, óleo de soja, óleo de girassol ou misturas destes.
[089] Um material de cobertura com óleo doce exemplar pode incluir de aproxima-damente 5 a aproximadamente 66 por cento em peso de sacarose e de aproximada-mente 34 a aproximadamente 95 por cento em peso de óleo (em base seca), por exemplo, de aproximadamente 20 a aproximadamente 50 por cento em peso de sa-carose e de aproximadamente 50 a aproximadamente 80 por cento em peso de óleo.
[090] Um óleo doce pode ser aplicado a um pedaço de alimento em qualquer quantidade desejada para produzir uma cobertura seca conforme aqui descrita. De acordo com certas modalidades (por exemplo, um método com “óleo doce”) quando aplicadas em combinação com uma pasta de açúcares, ou outras modalidades (por exemplo, um “método de combinação”) quando aplicadas em combinação com uma pasta de sacarose e uma pasta que não é de sacarose, um óleo doce pode ser aplicado a um pedaço de alimento para proporcionar um peso de cobertura de sacarose (base seca de sacarose no óleo doce) em uma faixa de 0,01 por cento em peso a aproximadamente 5 por cento em peso de sacarose, por exemplo, de aproximadamente 0,05 a 2 por cento em peso de sacarose ou de aproximadamente 0,1 a 1 por cento em peso de sacarose, com base no peso do produto alimentício acabado coberto (incluindo o peso da base de alimento e o peso da cobertura seca (óleo doce seco e pasta de açúcares seca)).
[091] De acordo com um método exemplar com “óleo doce”, uma cobertura seca conforme descrita pode ser formada sobre um pedaço de alimento preparando-se um material de cobertura com óleo doce, preparando um material de cobertura separado de pasta de açúcares e aplicando estes dois materiais de cobertura à base. Conforme desejado, o óleo doce pode ser aplicado antes da pasta de açúcares, depois da pasta de açúcares ou ao mesmo tempo em que a pasta de açúcares, seja em correntes separadas ou como uma mistura em uma corrente única combinada. Vantajosamente, a maior parte ou quase que toda a sacarose do óleo doce pode ser aplicada em forma cristalina, e uma quantidade de sacarose cristalina na cobertura seca será fornecida por esta sacarose cristalina do óleo doce. Adicionalmente, ao menos uma parte de sacarose incluída na pasta de açúcares pode tornar-se cristalizada quando da secagem da pasta de açúcares, e acrescentar-se à quantidade total de sacarose cristalina presente na cobertura seca; os cristais de sacarose do óleo doce atuam como partículas semente ou sítios de nucleação para aumentar a cristalização da sacarose dissolvida da pasta de açúcares. Dependendo de vários fatores, tais como métodos de aplicação da cobertura, quantidades relativas de óleo doce e pasta de açúcares, ingredientes dos dois materiais de cobertura, etc., uma cobertura seca produzida a partir destes dois materiais de cobertura pode conter camadas discerníveis de óleo doce e pasta de açúcares seca (ver, por exemplo, a Figura 3B) ou, alternativamente pode, quando examinada, assumir a forma de uma camada única da cobertura de açúcar (ver a Figura 2).
[092] Um método exemplar para preparar uma cobertura seca a partir de um óleo doce e uma pasta de açúcares pode incluir uma etapa de aplicar uma quantidade mínima de óleo doce 20 (por exemplo, uma primeira pasta com gordura comestível líquida adoçada e sacarose em pó) a ao menos uma parte de uma superfície externa de um pedaço de alimento (por exemplo, base) 2 para formar uma primeira base co-berta com pasta de óleo adoçado (óleo doce). Subsequentemente, uma pasta de açúcares 30 pode ser aplicada à base coberta com o óleo doce. Ver a Figura 3A. A Figura 3C mostra um método alternativo com óleo doce pelo qual a pasta de açúcares 30 é aplicada em uma primeira etapa de cobertura e o óleo doce 20 é aplicado imediatamente depois sem uma etapa intermediária de secagem.
[093] A Figura 3B ilustra u exemplo de pedaço de alimento 10 preparado de acordo com um método exemplar com óleo doce. O pedaço 10 inclui a cobertura seca 4 (tendo a cristalinidade desejada da sacarose e a razão de sacarose conforme descrita) representado para incluir duas camadas de diferentes materiais de cobertura aplicados na ordem: o óleo doce 20 aplicado como subcamada 22, e a pasta de açúcares 30 aplicada e seca para formar uma camada superior 32. Estas camadas estão representadas como estivessem separadas por uma linha tracejada para indicar um limite potencial e a separação entre as camadas secas; a separação pode ser gradual, pode ser difícil de discernir ou pode ser indiscernível, em cujo caso a cobertura 4 pode ser representada como mostrado na Figura 2. A Figura 3B mostra o pedaço de alimento 10 depois da secagem dos materiais de cobertura aplicados, em uma modalidade exemplar em que as duas camadas são potencial mente discerníveis (o que não é uma exigência para uma cobertura conforme aqui descrita).
[094] De acordo com certos métodos com óleo doce, o óleo doce pode ser aplicado para formar uma subcamada sobre uma base de cereal. O óleo doce pode ser conforme geralmente aqui descrito e pode incluir, por exemplo, uma gordura líquida (com ou sem aquecimento) com partículas de açúcar em pó (sacarose) suspensas ou dispersas dentro da gordura. O óleo doce pode ser não aquoso (ou seja, menos de 0,1% de umidade). A gordura líquida pode ser um óleo líquido à temperatura ambiente como um óleo vegetal, uma gordura sólida à temperatura ambiente que foi aquecida e fundiu-se para formar um líquido, ou uma mistura ou combinação de qualquer duas ou mais gorduras líquidas à temperatura ambiente ou sólidas (fundidas) à temperatura ambiente. Um tipo de líquido (óleo) à temperatura ambiente de gordura pode ser fornecido por uma gordura vegetal comum como óleo de milho, óleo de cártamo, óleo de soja, óleo de canola, óleo de semente de algodão. A gordura pode ser fornecida por óleos hidrogenados e, especialmente, por gorduras tropicais tais como óleo de palma, óleo de coco, óleo de palmiste. Gorduras não tropicais podem ser também utilizadas. Um ingrediente de óleo ou gordura pode ser fornecido em parte por óleos menores ou especiais como óleo de amendoim, óleo de amêndoa, óleo de oliva, e várias misturas de óleos. O açúcar em pó pode ser sacarose branca de cana ou sacarose de açúcar de beterraba. Existem disponíveis várias triturações e tamanhos de açúcar em pó que podem ser usados. Bons resultados podem ser obtidos quando o açúcar em pó possui tamanho médio de partículas de 100 micra ou menos, por exemplo, 50 micra ou menos, por exemplo, de aproximadamente 20 a aproximadamente 35 micra, quando medido utilizando um cálculo de “média volumétrica”, por exemplo, utilizando um analisador de tamanho de partículas Microtrac.
[095] Apesar de não haver a intenção de se ater à teoria, acredita-se que seja pos-sível que os cristais de sacarose, presentes em um óleo doce colocado como parte de um material de cobertura sobre um pedaço de alimento (por exemplo, como subcamada ou em outro lugar como ingrediente de um material de cobertura ou de uma combinação de materiais de cobertura aplicada como mistura ao pedaço de ali-mento), atuem como cristais semente para provocar ou promover a cristalização de sacarose dissolvida também presente em um material de cobertura aplicado sobre o pedaço de alimento. Alguns processos passados para cobrir de pasta incluem mate-riais de cobertura com sacarose dissolvida que não se recristaliza totalmente quando da secagem. A aplicação de sacarose ao menos parcialmente em forma cristalina, por exemplo, em um óleo doce, em vez de aplicar sacarose em uma forma inteiramente dissolvida permite ser produzida uma cobertura seca que exibe cristalinidade aumentada da sacarose. Vantajosa e beneficamente, uma cobertura de açúcar que possui uma quantidade reduzida de sacarose total -- por exemplo, superior a 20 por cento em peso (base seca) de sólidos solúveis que não são de sacarose, tais como xarope de milho, sólidos de xarope de milho, xarope de glicose ou sólidos de glicose, ou os semelhantes - pode ainda exibir uma cristalinidade de moderada a alta da sacarose (ver a Figura 1). A cristalinidade relativamente alta da sacarose em uma cobertura seca pode evitar que traços indesejados do produto que do contrário seria de esperar do uso de altas quantidades relativas de sólidos solúveis que não são de sacarose, por exemplo, maior higroscopicidade e pegajosidade, bowl lifereduzida, etc. A cristalinidade aumentada da sacarose pode permitir o uso de quantidades relativamente mais altas de sólidos solúveis que não são de sacarose (ou seja, uma razão mais baixa de sacarose) sem produzir traços indesejados prejudiciais de produto com ausência de sabor que são frequentemente associados com tais níveis aumentados de sólidos solúveis que não são de sacarose. A cobertura de açúcar com cristalinidade relativamente alta da sacarose e uma razão de sacarose conforme descrita pode também exibir qualidades ao degustar semelhantes às de produtos que incluem uma cobertura tradicional pré-adoçada com alto teor de sacarose.
[096] Um óleo doce pode incluir qualquer quantidade útil de óleo e sacarose conforme aqui descrita ou que de outra forma seja útil para permitir uma cobertura uniforme dos constituintes do óleo doce, por exemplo, açúcar em pó. Um óleo doce exemplar pode incluir uma razão (em peso) de óleo para açúcar em pó (por exemplo, sacarose) (óleo:açúcar em pó) em uma faixa de aproximadamente 20:1 a 1:2, por exemplo, de aproximadamente 4:1 a 1:1, por exemplo, aproximadamente 2:1.
[097] A quantidade de um material de cobertura com óleo doce aplicada a uma base pode ser relativamente pequena quando comparada à cobertura total. Quantidades úteis podem ser conforme aqui descritas ou como segue, expressas em termos da quantidade (peso) de sacarose cristalina aplicada a um pedaço de alimento por aplicação do material de cobertura com óleo doce. Razões do peso exemplares de produto alimentício (por exemplo, base de cereal) para sacarose (por exemplo, açúcar em pó) em um óleo doce aplicado podem variar de aproximadamente 20:1 a aproximadamente 10.000:1 (produto alimentício:açúcar em pó), ou de 20:1 a aproximadamente 1.000:1. Declarado diferentemente, as taxas exemplares (não limitantes) de aplicação de óleo doce podem ser suficientes para cobrir com uma quantidade sacarose cristalina (por exemplo, açúcar em pó) em uma faixa de aproximadamente 5 por cento em peso a aproximadamente 0.01 por cento em peso (base seca) com base no peso do produto alimentício acabado (incluindo o peso da base do alimento e o peso total da cobertura seca).
[098] Qualquer equipamento e técnica convencional para encobrir podem ser utilizados para aplicar um material de cobertura conforme aqui descrito, tal como mistura em tambores rotativos, pulverização ou os semelhantes. Geralmente, uma técnica útil envolve mistura em tambores rotativos. Será reconhecido que o óleo doce pode ser misturado conforme necessário para manter a suspensão do açúcar em pó no óleo antes da aplicação.
[099] Embora na modalidade especificamente descrita acima o açúcar em pó seja aplicado na forma de uma mistura de cobertura com óleo doce (ou uma “pasta de óleo adoçado”), ou outra pré-mistura de óleo e sacarose cristalina ou açúcar em pó, em outras variações, a sacarose cristalina e o óleo podem ser aplicados separadamente sem formar uma pasta ou mistura destes ingredientes. Por exemplo, pedaços de cereal podem ser pulverizados com óleo primeiramente e depois um ingrediente açúcar em pó seco pode ser aplicado separadamente do óleo. Em outras variações, o óleo e o ingrediente açúcar em pó podem ser aplicados por aplicações simultâneas separadas, ou aplica-se uma pasta de açúcares primeiramente e depois se aplica o óleo doce (ou um ou ambos de seus constituintes descritos de forma separada, simultaneamente ou de outra qualquer) sobre a pasta de açúcares aplicada (ver a Figura 3C).
[0100] Métodos exemplares com óleo doce, conforme mostrados nas Figuras 3A e 3C, podem incluir uma etapa de aplicar xarope de açúcar (um exemplo de uma pasta de açúcares) 30 sobre os pedaços da base 2, por exemplo, conforme mostrado nas Figuras 3A e 3C, que foram previamente cobertos ou não com óleo doce 20 (ou equi-valente), respectivamente. Na modalidade da Figura 3A, a pasta de açúcares 30 pode ser aplicada como uma cobertura ou camada superior sobre a cobertura ou camada previamente aplicada de óleo doce 20 para fornecer uma base coberta 40 com xarope úmido de óleo adoçado e açúcar (pasta de açúcares). A pasta de açúcares (por exemplo, xarope de açúcar com teor reduzido de sacarose) 30 pode ser conforme aqui descrita, tal como um material de cobertura com pasta de açúcares que inclui 80 por cento em peso ou menos de sacarose (com base em peso seco de pasta de açúcares), pelo menos 15 por cento em de peso sólidos solúveis que não são de sacarose (com base em peso seco de xarope), e o saldo (ou até aproximadamente 10 por cento em peso em base seca) de outros ingredientes não dissolvidos ou insolúveis. A pasta de açúcares 30 pode ter teor de umidade variando de aproximadamente 10 a aproximadamente 35 por cento em peso, por exemplo, de aproximadamente 10 a 28 por cento em peso, para aplicação ao produto alimentício, sendo que esta umidade é substancialmente removida pela secagem para formar a cobertura seca 4. Materiais de cobertura com umidade mais alta podem facilitar o processamento e podem permitir cobertura melhorada de pedaços de cereal com padrões de complexidade, e podem ser mais fáceis de bombear através de um equipamento ou sistema para a cobertura.
[0101] Em um método alternativo com óleo doce (não ilustrado), o óleo doce 20 pode ser aplicado simultânea e separadamente da pasta de açúcares 30. Em outro método alternativo com óleo doce, conforme ilustrado na Figura 3D, um óleo doce 20 pode ser fornecido a um equipamento para a cobertura, e uma pasta separada de açúcares 30 pode também ser fornecida. Antes que qualquer um dos dois materiais de cobertura seja aplicado à base 2, o óleo doce 20 é combinado com a pasta de açúcares 30, por exemplo, dentro de uma linha de processamento, em um recipiente ou reservatório de mistura ou misturando-se em um espaço livre do pulverizador para formar a mistura 35 de pasta de açúcares 30 e óleo doce 20. A mistura 35 é depois aplicada como uma mistura ao pedaço da base 2. De preferência, a mistura 35 contém partículas sólidas de sacarose (cristalina) quando aplicada, de tal modo que as partículas sólidas de sacarose possam atuar como partículas semente ou sítios de nucleação para incrementar a cristalização de sacarose dissolvida na pasta de açúcares 30.
[0102] Em um exemplo específico, a pasta de açúcares 30 pode ser uma pasta de açúcares com sacarose reduzida que inclui de aproximadamente 50 a aproximada-mente 80 por cento em peso de sacarose (peso seco) com seu açúcar principal. Será reconhecido que tal pasta de açúcares é considerada como “com sacarose reduzida” ou “açúcar reduzido”. “Sacarose reduzida”, neste relatório descritivo, significa que uma pasta de açúcares ou cobertura seca produzida a partir da pasta contém menos de 80 por cento em peso de sacarose (em base seca) na medida em que coberturas de pré- adoçantes convencionais de cereais matinais tipicamente incluem 80 por cento em peso de sacarose ou mais (em base seca). Coberturas de pré-adoçantes tradicionais podem conter tipicamente de aproximadamente 80 a aproximadamente 95 por cento em peso (base seca) de sacarose como o ingrediente principal. Uma pasta de açúcares com sacarose reduzida pode incluir pelo menos aproximadamente 15 por cento em peso (base seca) de sólidos solúveis que não são de sacarose, por exemplo, pelo menos 20 por cento em peso (base seca) de sólidos solúveis que não são de sacarose.
[0103] Sólidos solúveis que não são de sacarose de um material de cobertura podem incluir açúcares suplementares ou secundários que não são a sacarose, ingredientes adoçantes nutritivos de carboidratos, outros polissacarídeos solúveis (por exemplo, não adoçantes), fibra solúvel, etc.
[0104] Açúcar secundário ou que não é a sacarose refere-se a agentes adoçantes comuns nutritivos de monossacarídeos que não são a sacarose, incluindo glicose dextrose e frutose, e polissacarídeos como encontrados em xarope de milho, sólidos de xarope de milho e xaropes de outros grãos (por exemplo, melaço, xarope de trigo, xaropes de cevada, xaropes de maltose, xarope de aveia, xaropes de tapioca e mis-turas destes), xaropes de malte, sólidos do xarope de malte, sólidos de xarope de arroz, xaropes de arroz e xaropes de sorgo.
[0105] Ingredientes adoçantes nutritivos de carboidratos são composições de quantidades concentradas de ingredientes adoçantes como monossacarídeos, por exemplo, dextrose (por exemplo, xarope de dextrose anidro ou monohidratado), frutose, tagatose, manose e galactose; açúcares dissacarídeos que não contém sacarose como maltose, trealose e lactose; bem como xaropes de amido hidrolisado como xarope de milho que inclui dextrina, maltose e dextrose, xaropes de açúcares invertidos que incluem levulose e dextrose, e xaropes de frutose convertida ou de glicose, dextrose, frutose, frutose cristalina, lactose, xarope de malte, sólidos de xarope de malte, sólidos de xarope de arroz, xarope de arroz, xarope de soro, açúcar invertido, xarope de refinadores, xarope de milho, sólidos de xarope de milho, fibra de milho, maltose, xarope de milho cm alto teor de frutose, milho, melaço. Em outras variações, sólidos solúveis que não são de sacarose podem incluir sacarídeos fornecidos por ingredientes impuros ou com sabor à base de sacarídeos tais como sucos de frutas, purês, néctares do mel, fruto concentrado e os semelhantes. Alguns destes materiais ou ingredientes de sólidos solúveis que não são de sacarose incluem quantidades mínimas de sacarose. Um componente nutritivo de carboidratos de sólidos solúveis que não são de sacarose conforme aqui descritos pode comumente ser fornecido por ingredientes adoçantes nutritivos de carboidratos tais como açúcar moído extrafino (não sacarose) ou um ingrediente de xarope tal como xarope de milho, sólidos de xarope de milho, xarope de milho com alto teor de frutose, xarope de glicose, sólidos de glicose ou outro ingrediente de xarope de adoçante concentrado similar.
[0106] Sólidos solúveis que não são de sacarose também podem abranger fibra so-lúvel, com certos exemplos incluindo fibra solúvel de milho, polidextrose, goma guar hidrolisada, inulina (ou outros oligossacarídeos, especialmente fruto- oligossacarí- deos) e suas misturas.
[0107] Sólidos solúveis que não são de sacarose podem incluir também sal solúvel como cloreto de sódio, o qual pode estar presente em uma quantidade compatível com esta descrição, como uma quantidade de aproximadamente 0 a aproximada-mente 1 ou aproximadamente 2 por cento em peso de uma cobertura seca em base seca.
[0108] Uma pasta de açúcares exemplar, por exemplo, tendo quantidade reduzida de sacarose, pode incluir (como sólidos solúveis que não são de sacarose) de aproximadamente 1 a aproximadamente 50, por exemplo, de aproximadamente 5 a aproximadamente 35 por cento em peso (base seca) de um xarope de açúcar ou ingrediente de xarope de açúcar, como xarope de milho, sólidos de xarope de milho, fibra solúvel de milho, xarope de glicose, sólidos de xarope de glicose, mel, melaço, outro ingrediente concentrado de xarope, ou uma mistura destes, com base no peso total da pasta de açúcares (base seca). Um xarope ou sólidos de xarope podem ser utilizados no todo ou em parte para um adoçante suplementar que não é sacarose.
Materiais de cobertura e método de “dupla pasta”
[0109] De acordo com outra modalidade de um método para preparar uma cobertura conforme descrito, uma cobertura de açúcar pode ser colocada e formada sobre uma superfície de partículas de alimentos por métodos que envolvem dois materiais separados de cobertura: uma pasta de sacarose e uma pasta que não é de sacarose. Estas modalidades descritas podem às vezes ser citadas como modalidades de “dupla pasta” ou métodos com “dupla pasta”. De acordo com tal método, uma parte substancial de uma quantidade total de sacarose na cobertura seca está incluída na pasta de sacarose, e uma parte substancial da quantidade total de sólidos solúveis que não são de sacarose da cobertura seca está incluída na pasta que não é de sacarose (A pasta de sacarose pode incluir geralmente uma pequena quantidade de sólidos solúveis que não são de sacarose, e a pasta que não é de sacarose pode incluir geral- mente uma pequena quantidade de sacarose). Qualquer uma das pastas pode incluir sólidos insolúveis conforme desejado. Colocar uma quantidade alta da sacarose de uma cobertura final em um material de cobertura e colocar uma quantidade alta dos sólidos solúveis que não são de sacarose (que podem atuar como inibidores da cristalização de sacarose) de uma cobertura final em outro material de cobertura pode aumentar a capacidade da sacarose em material de cobertura para formar cristais quando da aplicação e da secagem, resultando em um aumento relativo na cristalinidade da sacarose na cobertura seca.
[0110] A pasta de sacarose contém açúcar (sacarose) e água, e pode incluir uma quantidade mínima de sólidos que não são da sacarose (solúveis ou insolúveis ou ambos). Por exemplo, uma pasta de sacarose pode conter de aproximadamente 80 a aproximadamente 100 por cento em peso de sacarose e de aproximadamente 0 a aproximadamente 20 por cento em peso de sólidos que não são da sacarose em base seca e por exemplo, de aproximadamente 90 a aproximadamente 100 por cento em peso de sacarose e de aproximadamente 0 a aproximadamente 10 por cento em peso de sólidos que não são da sacarose. A sacarose está substancial ou inteiramente dissolvida.
[0111] A pasta que não é de sacarose contém uma grande quantidade de sólidos solúveis que não são de sacarose (por exemplo, adoçante que não é a sacarose op-cionalmente presente na forma de ingrediente de xarope de açúcar), flavorizante in-solúvel opcional, óleo, sal solúvel ou insolúvel opcional, água e, opcionalmente, uma quantidade mínima de sacarose. Por exemplo, uma pasta que não é de sacarose pode conter de aproximadamente 80 a aproximadamente 100 por cento em de peso sólidos solúveis que não são de sacarose, de aproximadamente 0 a 20 por cento em peso de sólidos insolúveis tais como flavorizante insolúvel, óleo ou sal insolúvel e apenas uma quantidade mínima de sacarose, se houver, como abaixo de aproximadamente 20 por cento em peso, por exemplo, abaixo de 10 ou abaixo de 5 por cento em peso, de preferência abaixo de 2 ou abaixo de 1 por cento em peso de sacarose (todos em base seca).
[0112] Uma pasta que não é de sacarose pode ser produzida para incluir ou pode predominantemente incluir um ingrediente que contenha uma quantidade alta de sólidos que não são de sacarose tais como sacarídeos e polissacarídeos que não são de sacarose, por exemplo, um “xarope de açúcar”, um ingrediente de xarope disponível comercialmente ou um ingrediente de xarope natural. Pode ser conveniente colocar tal ingrediente a uma quantidade concentrada de sólidos solúveis que não são de sacarose em uma pasta que não é de sacarose, o qual pode estar presente em uma pasta que não é de sacarose em aproximadamente 5 a aproximadamente 100 por cento em peso, por exemplo, de 5 a aproximadamente 90, de 5 a aproximadamente 80 ou de 5 a aproximadamente 35 por cento em peso (base seca) da pasta que não é de sacarose. Exemplos de ingredientes de xaropes de açúcar disponíveis comercialmente (também conhecidos como “xarope de açúcar”), ingredientes naturais de um xarope natural ou seus equivalentes incluem: xarope de milho, sólidos de xarope de milho, fibra solúvel de milho, xarope de glicose, sólidos de xarope de glicose, mel, melaço, outros ingredientes concentrados de polissacarídeos disponíveis comercialmente e misturas destes. Um xarope ou sólidos de xarope podem ser utilizados no todo ou em parte de um adoçante suplementar que não é a sacarose.
[0113] Um exemplo do método com dupla pasta é mostrado na Figura 4A, e pode incluir uma etapa de aplicar a pasta que não é de sacarose 60 sobre pedaços da base 2, e uma etapa separada e (de preferência) subsequente de aplicar a pasta de sacarose 50 sobre os pedaços da base 2, sobre a camada aplicada da pasta que não é de sacarose 60. Assim como mostrado na Figura 4A, a pasta que não é de sacarose 60 pode ser aplicada primeiramente, seguido pela aplicação da pasta de sacarose 50, sem uma etapa intermediária de secagem. Em modalidades alternativas, a pasta que não é de sacarose 60 pode ser aplicada ao pedaço da base 2, seguido por uma etapa de secagem, depois a aplicação da pasta de sacarose 50 à camada seca da pasta que não é de sacarose 60.
[0114] A pasta de sacarose 50 e a pasta que não é de sacarose 60 podem conter umidade em uma quantidade em uma faixa de aproximadamente 10 a aproximada-mente 35 por cento em peso, por exemplo, de aproximadamente 10 a 28 por cento em peso, para aplicação ao produto alimentício, a qual é principalmente removida por secagem para formar a cobertura seca 4, por exemplo, conforme mostrado na Figura 2.
[0115] A Figura 4B ilustra um exemplo de pedaço de alimento 10 preparado de acordo com um método exemplar com pasta dupla. O pedaço 10 inclui a cobertura seca 4 representada para incluir duas camadas de diferentes materiais de cobertura aplicados na ordem: a pasta que não é de sacarose 60 aplicada como cobertura infe-rior 62 e a pasta de sacarose 50 aplicada e seca para formar a cobertura superior 52. A cobertura inferior 62, a pasta seca que não é de sacarose, é uma camada amorfa que contém sólidos solúveis que não são de sacarose e outros componentes de uma pasta que não é de sacarose quando da remoção de água. A cobertura superior 52, a pasta seca de sacarose, inclui cristais de sacarose 6 em uma matriz amorfa 8, a qual pode incluir sólidos solúveis que não são de sacarose, sólidos insolúveis, bem como alguma sacarose dissolvida. Estas camadas cobertas são representadas como se estivessem separadas por uma linha tracejada para indicar um limite potencial e a separação entre as camadas; a separação pode ser gradual, pode ser difícil de discernir ou pode ser indiscernível, em cujo caso a cobertura 4 pode ser representada como mostrado na Figura 2. A Figura 4B mostra o pedaço de alimento 10 após a secagem dos materiais de cobertura (pastas 50 e 60) em uma modalidade exemplar em que as duas camadas são potencialmente discerníveis (o que não é uma exigência para uma cobertura conforme aqui descrita).
Materiais e cobertura e método com “óleo doce” combinado e “pasta dupla”
[0116] De acordo com outra modalidade de um método para preparar uma cobertura conforme descrita, uma cobertura pode ser formada sobre a superfície de uma partícula de alimento por métodos que envolvem três materiais separados de cobertura: um óleo doce, uma pasta de sacarose e uma pasta que não é de sacarose. Esta modalidade descrita pode às vezes ser citada como a modalidade ou método “combinado com óleo doce e pasta dupla” (ou “combinado”).
[0117] O método “combinado” inclui características semelhantes às do método com “dupla pasta” pelo fato de que o método “combinado” também utiliza uma pasta de sacarose e uma pasta separada que não é de sacarose para separar a sacarose ao menos parcialmente dos sólidos solúveis que não são de sacarose e colocar grandes quantidades da sacarose e dos sólidos solúveis que não são de sacarose separadamente em dois diferentes materiais de cobertura. De acordo com o método combinado (assim como com o método com dupla pasta), uma parte substancial da quantidade total de sacarose na cobertura seca está incluída na pasta de sacarose, e uma parte substancial dos sólidos solúveis totais que não são de sacarose da cobertura seca está incluída na pasta que não é de sacarose. Sólidos insolúveis podem estar incluídos em qualquer uma das pastas ou podem estar repartidos entre a pasta de sacarose e a pasta que não é de sacarose.
[0118] Um método exemplar “combinado com óleo doce e pasta dupla” (ou método “combinado” para abreviar) é mostrado na Figura 5Ae pode incluir uma etapa de apli-car a pasta que não é de sacarose 60 como um primeiro material de cobertura no processo de cobertura, depois (opcionalmente e de preferência sem uma etapa de secagem) aplicar o óleo doce 20 (ou alternativamente cristais secos de sacarose) so-bre a pasta aplicada que não é de sacarose 60, e em seguida aplicar a pasta de sa-carose 50 sobre pedaços da base 2 previamente cobertos com a pasta que não é de sacarose 60 e o óleo doce 20 (alternativamente cristais secos de sacarose). Uma mo-dalidade alternativa (não ilustrada) pode incluir uma primeira etapa de aplicara pasta que não é de sacarose 60 como um primeiro material de cobertura, depois (opcional-mente e de preferência sem uma etapa de secagem) aplicar a pasta de sacarose 50 sobre pedaços da base 2 previamente cobertos com a pasta que não é de sacarose 60 e, finalmente, aplicar o óleo doce 20 (ou alternativamente uma carga seca de sa-carose cristalina) sobre a pasta aplicada de sacarose 60. Os materiais de cobertura podem ser aplicados em etapas separadas como mostrado na Figura 5A sem etapas intermediárias e sem etapa de secagem até depois da aplicação de todos os três ma-teriais de cobertura.
[0119] A Figura 5B ilustra um exemplo de pedaço de alimento 10 preparado de acordo com um método “combinado”, por exemplo, como ilustrado na Figura 5A. O pedaço 10 inclui a cobertura seca 4 (incluindo a cristalinidade desejada da sacarose e a razão de sacarose conforme descrita) representada para incluir três camadas de-rivadas dos três materiais aplicados de cobertura: uma camada seca 62 da pasta que não é de sacarose 60, a camada de óleo doce 22 derivada do material de cobertura com óleo doce 20 e uma pasta seca 52 da pasta de sacarose 50. Alternativamente, a camada de óleo doce 22 pode ser a camada exterior e a camada seca 52 da pasta de sacarose 50 pode ser a camada intermediária.
Método com carga seca
[0120] De acordo com um método exemplar alternativo (por exemplo, o método com “carga seca”), uma cobertura de açúcar seca conforme descrita pode ser formada so-bre um pedaço de alimento por métodos que envolvem um material de cobertura com pasta de açúcares e um material de cobertura com carga seca de partículas de saca-rose (ou cristais de sacarose), ambos aplicados ao pedaço de alimento. Esta modali-dade descrita pode às vezes ser citada como a modalidade ou o método com “carga seca”, o qual está descrito também no Pedido de Patente dos Estados Unidos copen- dente do Requerente com Número de Depósito 7448US02, intitulado “Coated Food Product and Methods”[Produto alimentício coberto e métodos], depositado na mesma data que o presente pedido de patente e que se fundamenta nos Pedidos de Patente Provisórios N22 de série 61/537 354 e 61/537 375, ambos depositados em 21 de se-tembro de 2011; cujo conteúdo daquele Pedido de Patente dos Estados Unidos é aqui incorporado por referência neste pedido de patente.
[0121] Um método exemplar para preparar uma cobertura seca, empregando o mé-todo com carga seca é mostrado na Figura 6A. O método inclui uma etapa de aplicar uma pasta de açúcares 80 a uma superfície de um pedaço de alimento (por exemplo, base) 2 para formar uma base coberta com pasta de açúcares. Subsequentemente, partículas secas de sacarose 90 podem ser aplicadas à base coberta com a pasta de açúcares. Ver a Figura 6A.
[0122] A pasta de açúcares pode ser conforme aqui descrita, com modalidades es-pecíficas contendo de aproximadamente 50 a aproximadamente 80 porcento em peso de sacarose, por exemplo, de aproximadamente 70 a aproximadamente 79 porcento em peso de sacarose, em base seca. A pasta de açúcares também contém sólidos solúveis que não são de sacarose (incluindo adoçante que não é sacarose, fibra e, opcionalmente, cloreto de sódio), sólidos insolúveis opcionais (por exemplo, flavori- zante, óleo, corante) e água opcional.
[0123] As partículas de sacarose podem ser de sacarose em pó conforme aqui des-crito, por exemplo, com tamanho médio de partículas de 100 micra ou menos, por exemplo, 50 micra ou menos, por exemplo, de aproximadamente 20 a aproximada-mente 35 micra, quando medido utilizando um cálculo de “média volumétrica”, por exemplo, utilizando um analisador de tamanho de partículas Microtrac. As partículas de sacarose podem estar na forma de composição de pó seco (menos de 0,5 por cento em peso de umidade).
[0124] A Figura 6B ilustra um exemplo de pedaço de alimento 10 preparado de acordo com um método com carga seca. O pedaço 10 inclui a cobertura seca 4 repre-sentada para incluir a camada 82 de pasta seca de açúcares 82 e partículas secas de sacarose 90. Os cristais do açúcar 90 são derivados dos cristais sólidos aplicados pela carga seca de sacarose cristalina, além de provenientes da cristalização de sa-carose dissolvida presente na pasta de açúcares; os cristais da carga seca aplicados à pasta de açúcares podem atuar como partículas semente ou sítios de nucleação para a sacarose dissolvida da pasta de açúcares 82, para o crescimento de cristais 90.
[0125] Anteriormente aos métodos, aos materiais de cobertura e às coberturas pre-sentemente descritos, produtos de cereal RTE cereal que incluem uma cobertura pré- adoçante preparada a partir de materiais com altos níveis de xarope de milho (ou sólidos solúveis alternativos que não são de sacarose), tais como acima de 15 ou 20 por cento em peso da cobertura seca, exibiram tipicamente ou sempre a formação de blocos ou de aglomerados indesejáveis dos pedaços do produto pré-adoçado na caixa de cereais quando do armazenamento, especialmente em condições úmidas, levando a níveis elevados de queixas dos consumidores. Além do mais, a produção comercialde tais produtos prévios pode ser desfavoravelmente afetada pela formação de aglo-merados ou de aglomerações de produtos (pedaços de cereais) durante a fabricação, em vez de uma mistura ou corrente desejada com fluxo livre de tais pedaços cobertos. Tais aglomerados indesejados de pedaços de cereais precisam ser removidos antes da embalagem, levando a perdas na produção. Adicionalmente, essas composições com alto nível de xarope de milho podem ser mais difíceis de secar porque os altos níveis de xarope de milho transmitem a tais composições higroscopicidade aumentada, exigindo tempos mais longos de secagem para formar produtos acabados suficientemente secos para armazenamento estável com validade.
[0126] Os materiais de cobertura e os métodos aqui descritos podem ser emprega-dos para preparar coberturas de açúcar que incluem sacarose reduzida (conforme caracterizada por uma razão relativamente baixa de sacarose) e níveis correspondentemente mais altos de sólidos solúveis que não são de sacarose, sem causar algumas das desvantagens que são previstas quando se usa níveis mais altos de sólidos solúveis que não são de sacarose. Os materiais de cobertura e os métodos descritos podem melhorar as propriedades de uma cobertura com baixa sacarose ao criarem uma cobertura que possui cristalinidade aumentada da sacarose, mesmo com níveis totais mais baixos de sacarose. As coberturas melhoradas podem ser preparadas usando qualquer um dos materiais de cobertura aqui descritos, inclusive um ou mais de óleo doce, pasta de açúcares, pasta de sacarose ou pasta que não é de sacarose, opcionalmente utilizando métodos para cobertura tais como aqueles citados como o método com óleo doce, o método com pasta dupla, o método combinado e o método com carga seca. Uma cobertura conforme descrita, exibindo razão de sacarose e cristalinidade conforme descritas, é útil e vantajosa independentemente da maneira pela qual a cobertura é formada ou dos materiais de cobertura usados para preparar a cobertura seca. Sendo assim, métodos e materiais de cobertura diferentes daqueles especificamente descritos neste pedido de patente também serão úteis para preparar a cobertura.
[0127] Especificamente com respeito ao método para cobertura com “óleo doce”, o uso da pasta de óleo adoçado (um material de cobertura com óleo doce) pode atenuar os problemas associados com os altos níveis anteriores de xarope de milho (ou de outros sólidos solúveis que não são de sacarose). Ainda outro benefício está proporcionar uma redução potencial na taxa de secagem e, por conseguinte, em tempos necessários de secagem.
[0128] Em algumas modalidades, um material de cobertura tal como a pasta de açúcares ou a pasta que não é de sacarose pode incluir maltodextrina de alta conversão ou xaropes de baixa conversão com equivalente de dextrose (“DE”) variando de aproximadamente 5 a menos de 43, tal como aproximadamente 5 a aproximadamente 42 para assegurar que o nível de açúcares (mono e dissacarídeos) seja baixo. Em contraste, xaropes de milho convencionais 63DE, xarope de milho com alto teor de maltose e xaropes de milho com alto teor de frutose (com DE variando de aproximadamente 52-97), e açúcares puros como sacarose, frutose, dextrose, glicose, lactose possuem grau de polimerização (DP) igual a um ou dois. Por exemplo, o xarope de milho 63DE possui teor de açúcar de 66% em base seca (db), o xarope de milho 42DE possui teor de açúcar de 35% em base seca, o xarope de milho 36DE possui teor de açúcar de 25% em base seca e o xarope de milho 26DE possui teor de açúcar de 15% em base seca. Alternativamente, xaropes de milho não fracionados podem ser utilizados em uma pasta de açúcares ou uma pasta que não é de sacarose. (Xaropes de milho não fracionados possuem até 35% em base seca em peso de constituintes com D.P de 1-2. Embora menos puros, o custo de tais materiais é menos elevado do que aquele de xaropes puros fracionados). Maltodextrina pode ser usada em combinação com uma pasta de óleo adoçado (óleo doce), conforme aqui descrito, para obter vantagens conforme descritas.
[0129] Um material de cobertura descrito, por exemplo, um xarope de açúcar com baixa sacarose (um exemplo de uma pasta de açúcares), uma pasta que não é de sacarose ou uma pasta de sacarose podem incluir sólidos solúveis adicionais que não são de sacarose e que não são ingredientes adoçantes, por exemplo, fibra solúvel. A fibra solúvel pode incluir, por exemplo, fibra solúvel de milho, polidextrose, goma guar hidrolisada inulina (ou outros oligossacarídeos especialmente fruto-oligossacarídeos), e suas misturas. Em alguns xaropes com baixa sacarose (pastas de açúcar), alguns dos segundo componente suplementar solúvel de sacarídeo podem também ser substituídos por outros ingredientes solúveis tais como fibra solúvel. Em outra modalidade, um material de cobertura (pasta de açúcares ou pasta que não é de sacarose) pode incluir uma fibra solúvel como inulina, polidextrose, ou suas misturas. Uma boa descrição do uso de tais ingredientes fibrosos solúveis em coberturas para cereais RTE pode ser encontrada na Patente U.S. 6 149 965 “Cereal Products with Inulin and Methods of Preparation”[Produtos de cereais com inulina e métodos de preparado], concedida em 21 de novembro de 200 a Van Lengerich et al. As presentes composições com açúcar reduzido (cobertura seca, pasta de açúcares ou pasta que não é de sacarose) podem incluir 0,1% até ~ 40% em peso, de preferência, ~ 1-20% ou ~ 5% de fibra solúvel.
[0130] Neste relatório descritivo, o termo “oligossacarídeos” descreve uma molécula contendo três a vinte unidades de açúcar unidas por ligações glicosídicas. A fibra solúvel inulina é um exemplo de oligossacarídeo útil na presente invenção como açúcar solúvel suplementar que pode ser fornecido como parte de um material de cobertura. “Oligossacarídeos” solúveis podem ser utilizados em um material de cobertura, por exemplo, em substituição completa ou parcial dos açúcares suplementares ou secundários. Se utilizado, um oligossacarídeo pode estar presente em uma faixa de aproximadamente 0,1% a aproximadamente 15% de uma cobertura seca, uma pasta que não é de sacarose ou uma pasta de açúcares, por exemplo, um xarope de açúcar com baixa sacarose, em base seca.
[0131] Em uma variação, os presentes materiais de cobertura podem estar livres (ou seja, conter 0,5 por cento em peso ou menos em base seca) de qualquer ingrediente da família de adoçantes volumosos conhecidos como polióis ou álcoois de açúcar tais como sorbitol, xilitol, lactitol, eritritol e/ou maltitol.
[0132] Uma cobertura ou um material de cobertura (por exemplo, pasta de açúcares (por exemplo, pasta de açúcares com sacarose reduzida), pasta de sacarose ou pasta que não é de sacarose) pode incluir adicionalmente ingrediente insolúvel de volume (uma forma de sólido insolúvel). O ingrediente de volume formado por sólidos insolúveis pode estar incluído em uma faixa de aproximadamente 0,5% a 20%, de preferência aproximadamente 1% a 12% da cobertura seca em peso em base seca, ou em uma faixa semelhante em uma pasta de açúcares (por exemplo, xarope de açúcar com sacarose reduzida). Qualquer componente insolúvel tais como um ingrediente fortificante (por exemplo, carbonato de cálcio ou sal de fosfato de cálcio para fortificação com o cálcio) pode ser adicionado na forma de pó fino com tamanho de partícula tal que 90 porcento possuem tamanho de partículas inferior a 50 micra, de preferência com tamanho de 40 pm ou menos e, para resultados melhores, abaixo de 10 micra. O uso de tais ingredientes para volume de cálcio também proporciona uma vantagem secundária de fortificação com cálcio.
[0133] Úteis na presente invenção são os ingredientes de cálcio que suprem pelo menos 20 por cento de seu peso em cálcio elementar. Os preferidos para o uso na presente invenção são os ingredientes de cálcio que são selecionados a partir do grupo constituído por carbonato de cálcio de grau alimentar, calcário moído, sais de fosfato de cálcio e suas misturas. Tais sais de fosfato de cálcio fornecem altos níveis de cálcio e seu custo é relativamente pequeno. Além do mais, tais sais de fosfato de cálcio podem ser utilizados para fornecer cálcio em altos níveis de fortificação com sabor aceitável. O fosfato de cálcio é em geral disponibilizado na forma de sal mono- básico (CaH4(PO4)2-H2O), dibásico (CaHPO4-2H2O) ou tribásico (Ca3(PÜ4)2). O preferido para o uso na presente invenção é o fosfato tricálcico, Ca3(PO4)2, (“TCP”) por sua alta porcentagem em peso de cálcio (aproximadamente 38%). Tais ingredien-tes adicionados de cálcio podem compreender coletivamente aproximadamente 0,1- 10%, de preferência aproximadamente 5%-10% da formulação de cobertura, o mais preferível aproximadamente 5-7.
[0134] Uma cobertura seca conforme descrita pode opcionalmente incluir um ado-çante suplementar de alta potência para proporcionar doçura suplementar. Adoçantes de alta potência incluem tanto materiais naturais como sintetizados. Alguns exemplos específicos incluem aspartame, acetilsulfame de potássio, sucralose, alitame, neo- tame, sacarina, ciclamatos, taumatina, trealose, tagatose. Em ainda outra modalidade, a cobertura pode incluir adoçantes suplementares “naturais” ou vegetais de alta potência como stevia, extratos da stevia, extratos da fruta lo han e rubusosídeo. O extrato da fruta Lo Han (também conhecida como lo han kuo, lo han quo, fruta arhat, fruta dos monges) é derivado do fruto da planta Siraitia grosvenorii. Outro adoçante natural de alta potência, rubusosídeo, pode ser extraído das folhas de Rubus suavissimus (amora chinesa).
[0135] Opcionalmente, uma cobertura seca ou material de cobertura pode incluir vi-taminas, minerais e outros ingredientes adjuvantes adicionais. Ingredientes adjuvan-tes adequados incluem ainda corantes, cálcio, conservantes. Se presentes, tais ingredientes podem compreender ~ 0-2% da cobertura em base seca.
[0136] A cobertura pode ser aplicada em uma razão do peso de base para cobertura (com base em peso seco) de aproximadamente 10:1 a 1:1 dependendo da aplicação específica do uso final e da quantidade desejada de cobertura. Em variações preferidas, a razão do peso de base para cobertura pode variar de aproximadamente 10:2 a 10:5.
[0137] Em uma modalidade preferida, a cobertura em pasta (pasta de açúcares) pode ser aplicada na forma de pasta quente de açúcares com sacarose reduzida, a pasta estando a uma temperatura de ~ 93-149 °C, por exemplo, de ~ 95-127°C, mais preferivelmente ~ 110-121 °C.
[0138] Os materiais de cobertura, após a aplicação, podem ser secos por métodos padrão para remover a umidade dos materiais de cobertura e para formar uma cober-tura seca. A etapa de secagem pode ser executada, por exemplo, utilizando ar seco forçado tendo uma temperatura de ~ 90-150 °C (por exemplo, ~ 90-150 °C) durante ~ 5-15 minutos. Em uma forma preferida, o produto acabado de cereal seco possui teor final de umidade igual a ~ 1-5%, de preferência ~ 2-3% e está na forma de uma mistura solta de pedaços cobertos individuais em fluxo livre.
[0139] A cristalinidade da sacarose na cobertura seca pode ser medida e calculada utilizando técnicas convencionais e bem conhecidas como Calorimetria Diferencial de Varredura (“DSC”). (Ver, por exemplo, “Non-lsothermal and Isothermal Crystallization of Sucrose from the Amorphous State” por Saleki-Gerhardt, Azita e Zografi, George, Pharmaceutical Research, Data de capa: 1994-08-01, Editor: Springer Netherlands, Issn: 0724-8741, páginas 1166-1173, Volume: 11, Edição: 8, Url: http://dx.doi.Org/10,1023/A:1018945117471, Doi: 10.1023/A:1018945117471).
[0140] É feita referência agora à Figura 1. A Figura 1 é um gráfico que inclui um eixo X mostrando uma razão de sacarose do peso total de sacarose por peso total de sólidos solúveis (incluindo sólidos de sacarose e solúveis que não são de sacarose, não incluindo o peso de quaisquer sólidos insolúveis). A escala do eixo Y cresce em relação à porcentagem (expressa em forma decimal) de sacarose na cobertura que está em forma cristalina, conforme medida por DSC. Uma série de cereais matinais pré- adoçados disponíveis comercialmente incluindo vários níveis de constituintes na cobertura pré-adoçante foram selecionados e analisados quanto à cristalinidade de sacarose e a razão de sacarose de uma cobertura de açúcar. Os pontos de dados para tal análise competitiva estão indicados pelos losangos não preenchidos na Figura 1. Os produtos representativos de cereal matinal incluem:
Figure img0001
Figure img0002
[0141] Diversas coberturas conforme descritas na presente invenção foram prepa-radas e igualmente analisadas quanto à cristalinidade da sacarose e razão de saca-rose. Os resultados de tais testes estão retratados no gráfico da Figura 1 pelos sím-bolos acima da linha 10 curva pontilhada; círculos preenchidos representam coberturas produzidas pelo método com óleo doce; triângulos preenchidos representam coberturas produzidas pelo método com carga seca; caixas contendo um “x” representam coberturas produzidas pelo método com pasta dupla; e círculos vazios representam coberturas produzidas pelo método combinado com pasta dupla e óleo doce.
[0142] Conforme mostrado na Figura 1, os resultados de tais testes indicam que os produtos da presente invenção exibiram níveis surpreendentemente mais altos de cristalinidade da sacarose na cobertura pré-adoçante, mesmo em níveis baixos de sacarose (baixa razão de sacarose) quando comparados a todos os produtos medidos da técnica anterior.
[0143] Na Figura 1, pode ser visto que o gráfico inclui uma linha 10 curva. Em uma modalidade de produto, a presente invenção encontra-se em todos os produtos co-bertos, especialmente produtos de cereal matinal, com cobertura à base de sacarose compreendendo sólidos solúveis que não são de sacarose e que possuem uma combinação de valor da cristalinidade da sacarose (“y”) na cobertura e um valor da razão de sacarose para sólidos solúveis (“x”) que se encontra na área acima da linha curva pontilhada 10 (y = 2,28x2 -1,19x + 0,28). Em uma modalidade mais específica, a presente invenção encontra-se em todos os produtos cobertos, especialmente produtos de cereal matinal com uma cobertura à base de sacarose compreendendo sólidos solúveis que não são de sacarose que possuem uma combinação de valor da cristalinidade da sacarose na cobertura e um valor da razão de sacarose para sólidos solúveis que se encontra na área acima da linha 10 estendendo-se do segmento linear 12 para o segmento linear 14; ou seja, com valor de cristalinidade da sacarose de pelo menos 0,20 a uma razão de sacarose para sólidos solúveis de 0,45 (definindo um ponto 12 na linha 10) ao valor de cristalinidade da sacarose igual a 1,0 a uma razão de sacarose para sólidos solúveis de 0,85 (definindo um ponto 14 na linha 10).
[0144] A descrição acima se destina a ser ilustrativa e não restritiva. Por exemplo, as modalidades e as variações descritas acima podem ser utilizadas em combinação entre si. Muitas outras modalidades serão evidentes para os técnicos no assunto ao analisarem a descrição acima. O âmbito da invenção deve, portanto, ser determinado com referência às reivindicações anexadas, juntamente com o alcance completo de equivalentes aos quais tais reivindicações tenham direito. Embora a invenção tenha sido descrita com relação ao que é atualmente considerado como modalidades úteis, deverá entender-se que a invenção não se restringe à modalidade revelada, mas que, ao contrário, destina-se a abranger várias modificações e arranjos equivalentes incluídos dentro do espírito e do âmbito das reivindicações anexadas.

Claims (15)

1. Método para preparar um produto comestível pré-adoçado, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende as etapas de: fornecer uma base de pedaços de alimentos secos tendo uma superfície externa, a referida base de pedaços de alimentos secos consistindo em pedaços de cereais, pedaços de frutos secos, nozes, pedaços de nozes, pretzels,biscoitos, pedaços de aperitivos inflados, pipoca, pedaços fritos inflados ou misturas destes; aplicar uma quantidade mínima de uma primeira pasta adoçada líquida comestível de sacarose em pó e gordura a pelo menos uma porção da superfície externa da base para formar uma primeira base coberta com pasta de óleo adoçado, em que a razão do peso de óleo para açúcar em pó varia de 20:1 a 1:1, em que o açúcar em pó tem um tamanho médio de partícula inferior a 100 micra; em que a razão do peso de base para açúcar em pó na pasta da pasta de óleo adoçado varia de 20:1 a 1000:1; aplicar uma maior quantidade de uma segunda cobertura de xarope de açúcar aos pedaços da base como uma cobertura ou camada em uma razão do peso de base para composição de cobertura, a referida composição de cobertura de xarope de açúcar compreendendo: 80% ou menos de sacarose (com base no peso seco de xarope), pelo menos 15% de um segundo sólido solúvel suplementar que não é de sacarose (com base no peso seco de xarope), em que o segundo sólido solúvel suplementar que não é de sacarose inclui materiais de adoçantes, ingredientes de adoçantes, fibra solúvel, polissacarídeos não adoçantes ou sais solúveis, em que a razão do peso de base para a segunda cobertura de xarope de açúcar varia de 100:10 a 100:100, para fornecer uma base úmida adoçada coberta com xarope de açúcar e óleo; e umidade para formar um xarope; secar a base úmida adoçada coberta com xarope de açúcar e óleo até um teor de umidade de 1 a 5% para fornecer um produto comestível seco coberto pré-adoçado tendo um valor de cristalinidade da sacarose de pelo menos 0,35.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que, no xarope de açúcar, pelo menos uma porção do segundo açúcar suplementar que não é sacarose é um ingrediente de xarope de milho.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a pasta líquida comestível adoçada com gordura e sacarose em pó é aplicada na forma de uma pasta pré-misturada.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a etapa B e a Etapa C são executadas em uma única cobrideira.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que, na etapa C, o teor de sacarose no xarope é inferior a 75%.
6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1,3, 4 ou 5, CARACTERIZADO pelo fato de que a pasta comestível de gordura e sacarose em pó é aplicada depois da cobertura de xarope de açúcar.
7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1,3, 4, 5 ou 6, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende aplicar açúcar em pó em uma quantidade que varia de 0,5% a 2% (com base no peso seco).
8. Produto comestível coberto adoçado seco produzido pelo método, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 7, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: 40% a 95% do produto comestível de uma base de pedaços de alimentos, a referida base de pedaços de alimentos secos consistindo em pedaços de cereais, pedaços de frutos secos, nozes, pedaços de nozes, pretzels,biscoitos, pedaços de aperitivos inflados, pipoca, pedaços fritos inflados ou misturas destes; de 5 a 60% do produto comestível de uma cobertura em pelo menos uma porção dos pedaços da base, a cobertura incluindo uma primeira quantidade mínima de uma subcamada de cobertura, compreendendo uma mistura de óleo adoçada de óleo comestível e sacarose em pó, e o balanço uma segunda maior quantidade de uma segunda cobertura superior sobrepondo-se à cobertura de óleo adoçado, em que a cobertura superior compreende uma mistura adoçante compreendendo 40 a 80% de sacarose (com base no peso seco) e 15 a 60% de sólido solúvel que não é de sacarose (com base no peso seco), em que o sólido solúvel que não é de sacarose inclui materiais de adoçantes, ingredientes de adoçantes, fibra solúvel, polissacarídeos não adoçantes ou sais solúveis, em que a razão do peso de sacarose para sólidos solúveis está em uma faixa de 0,5 a 0,8 e em que a sacarose tem uma cristalinidade de 0,35 ou maior.
9. Produto comestível, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que pelo menos uma porção dos sólidos solúveis é fornecida por xarope de glicose.
10. Produto comestível, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que a cobertura tem uma razão da sacarose de 0,60 a 0,80.
11. Produto comestível coberto adoçado seco, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que a cristalinidade da sacarose na cobertura seca é um valor y ou maior calculado de acordo com a fórmula: cristalinidade (y) > 2,28x2 - 1,19x + 0,28 em que x é uma razão de sacarose de peso de sacarose por peso total de sólidos solúveis na cobertura.
12. Produto comestível, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que pelo menos uma porção dos sólidos solúveis é fornecida por um xarope de glicose.
13. Produto comestível, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8, 9, 10 ou 12, CARACTERIZADO pelo fato de que a mistura oleosa adoçada contém óleo e açúcar em pó em uma razão em uma faixa de 20:1 a 1:1.
14. Produto comestível, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8, 9, 10, 12 ou 13, CARACTERIZADO pelo fato de que a cobertura inclui de 0,1% a 1,5% (com base no peso seco) da subcamada de cobertura.
15. Produto comestível, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende de 5% em peso a 0,1% em peso (base seca) de açúcar em pó com base no peso do produto alimentício.
BR112014006860-7A 2011-09-21 2012-09-21 Método para preparar um produto comestível pré adoçado e produto comestível coberto adoçado BR112014006860B1 (pt)

Applications Claiming Priority (5)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US201161537354P 2011-09-21 2011-09-21
US201161537375P 2011-09-21 2011-09-21
US61/537.354 2011-09-21
US61/537.375 2011-09-21
PCT/US2012/056560 WO2013044021A1 (en) 2011-09-21 2012-09-21 Sweetened food product and methods of preparation

Publications (2)

Publication Number Publication Date
BR112014006860A2 BR112014006860A2 (pt) 2017-12-12
BR112014006860B1 true BR112014006860B1 (pt) 2020-07-14

Family

ID=47880876

Family Applications (2)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR112014005357A BR112014005357B1 (pt) 2011-09-21 2012-09-21 cereal pronto para comer e seu método para preparo
BR112014006860-7A BR112014006860B1 (pt) 2011-09-21 2012-09-21 Método para preparar um produto comestível pré adoçado e produto comestível coberto adoçado

Family Applications Before (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR112014005357A BR112014005357B1 (pt) 2011-09-21 2012-09-21 cereal pronto para comer e seu método para preparo

Country Status (10)

Country Link
US (4) US10499681B2 (pt)
EP (2) EP2757903B1 (pt)
BR (2) BR112014005357B1 (pt)
CL (2) CL2014000583A1 (pt)
ES (1) ES2657562T3 (pt)
MX (2) MX347474B (pt)
MY (2) MY179766A (pt)
PL (2) PL2757908T3 (pt)
TR (1) TR201901759T4 (pt)
WO (2) WO2013044021A1 (pt)

Families Citing this family (19)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
AR087158A1 (es) 2011-06-20 2014-02-26 Gen Biscuit Masita en capas saludable
US10575548B2 (en) 2014-05-22 2020-03-03 General Mills, Inc. Continuous coating method
RU2663553C2 (ru) * 2014-05-22 2018-08-09 Дженерал Миллз, Инк. Способ непрерывного глазирования
US11064712B2 (en) 2014-10-09 2021-07-20 Trade Secret Chocolates Systems and methods for distributing and dispensing chocolate
US11224233B2 (en) 2015-10-09 2022-01-18 Trade Secret Chocolates Systems and methods for distributing and dispensing chocolate
WO2016057939A2 (en) * 2014-10-09 2016-04-14 Trade Secret Chocolates Systems and methods for distributing and dispensing chocolate
US10993457B2 (en) 2014-10-09 2021-05-04 Trade Secret Chocolates Systems and methods for distributing and dispensing chocolate
US10952454B2 (en) 2014-10-09 2021-03-23 Trade Secret Chocolates Systems and methods for distributing and dispensing chocolate
CN107809917B (zh) * 2015-03-23 2020-11-06 食品复合物公司 脆性食品
US11470854B2 (en) * 2015-06-04 2022-10-18 General Mills, Inc. Process of providing a cooked caramel slurry for coating
US11337445B2 (en) 2016-02-22 2022-05-24 General Mills, Inc. Cereal food product and method of making the same
CA3038811C (en) * 2016-10-06 2020-09-15 General Mills, Inc. Coated food product and method of producing the coated food product
US20180110256A1 (en) * 2016-10-24 2018-04-26 Chew LLC Reduced-sugar coating compositions and methods for coating therewith
AU2018211138B2 (en) * 2017-01-20 2021-09-30 Nutri Co., Ltd. Highly dispersible dextrin and production method therefor
CA3092100A1 (en) 2018-03-02 2019-09-06 Kellogg Company Method for producing a reduced sugar-coated food product by dual application and system therefore
US20200022377A1 (en) * 2018-07-20 2020-01-23 Frito-Lay North America, Inc. Methods of coating snack food products
CA3159769A1 (en) * 2019-11-21 2021-05-27 General Mills, Inc. Erythritol and sucrose coating
US20230157345A1 (en) * 2019-11-21 2023-05-25 General Mills, Inc. Non-Sticky Erythritol Coating
US20220330578A1 (en) * 2021-04-20 2022-10-20 Sayso Beverages, Inc. Infusible beverage compositions and uses thereof

Family Cites Families (49)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US2788277A (en) 1953-03-30 1957-04-09 Gen Mills Inc Cereal
US3246990A (en) 1962-11-08 1966-04-19 Kellog Co Method for puffing a cereal product
US3464827A (en) 1966-01-10 1969-09-02 Gen Mills Inc Process of preparing puffed cereal product
US3600193A (en) 1968-03-28 1971-08-17 Milk Research Inc Food compositions for preparing snack food products
US3687687A (en) 1970-06-29 1972-08-29 Procter & Gamble Production of ready-to-eat breakfast cereals containing soy flour
US3814822A (en) 1972-02-22 1974-06-04 Quaker Oats Co Process for preparing a coated ready-to-eat breakfast cereal
US3840685A (en) * 1972-05-15 1974-10-08 Nabisco Inc Emulsified oil and sugar cereal coating and process using same
US4089984A (en) * 1976-05-24 1978-05-16 General Mills, Inc. Sweet coatings for food products
US4338339A (en) 1977-01-05 1982-07-06 Cpc International Inc. Co-crystallization of dextrose and sucrose on cereal products
US4101680A (en) 1977-01-05 1978-07-18 Cpc International Inc. Co-crystallization of dextrose and sucrose on cereal products
FR2414194A1 (fr) 1978-01-04 1979-08-03 Elf Aquitaine Compensateur pneumatique pour cellule de prelevement de fluide
US4283502A (en) 1979-04-30 1981-08-11 E. I. Du Pont De Nemours And Company Polyamide resins
CA1168919A (en) * 1981-07-06 1984-06-12 Dennis Gilbertson Cereal having a powdered sugar coating and method of preparation
US4379171A (en) * 1981-10-07 1983-04-05 General Mills, Inc. Method for preparing food products with sweet fructose coatings
US4755390A (en) 1985-05-21 1988-07-05 Nabisco Brands, Inc. Process for the production of a flavored cereal product
US4859477A (en) 1986-07-18 1989-08-22 A. E. Staley Manufacturing Company Presweetened comestible composition
US5372826A (en) 1991-08-16 1994-12-13 The Quaker Oats Company Ready-to-eat cereal flakes and process for making same
USD339443S (en) 1992-01-30 1993-09-21 General Mills, Inc. Food product
USD339444S (en) 1992-01-30 1993-09-21 General Mills, Inc. Food product
USD341469S (en) 1992-03-31 1993-11-23 General Mills, Inc. Food product
WO1995012990A1 (en) 1992-11-10 1995-05-18 The Procter & Gamble Company Producing translucent amorphous sugar coated edible nuts and seeds
US5318794A (en) 1992-12-02 1994-06-07 The University Of Montana Process for producing caramel having a high content of fructose oligosaccharides and caramel product produced thereby
US5342188A (en) 1993-02-08 1994-08-30 General Mills, Inc. Device for crimping and cutting dough ropes
USD384785S (en) 1993-10-12 1997-10-14 General Mills, Inc. Food product
USD372352S (en) 1993-10-12 1996-08-06 General Mills, Inc. Food product
USD373671S (en) 1993-10-18 1996-09-17 General Mills, Inc. Food product
USD368791S (en) 1993-10-22 1996-04-16 General Mills, Inc. Food product
US5516541A (en) * 1994-04-04 1996-05-14 Kellogg Company No dry coating process for sugar coated food products
US5643618A (en) 1994-05-11 1997-07-01 General Mills, Inc. Apparatus for making multiple, complexly patterned extrudates
USD403485S (en) 1997-01-21 1999-01-05 General Mills, Inc. Food product
US6149965A (en) 1998-01-12 2000-11-21 General Mills, Inc. Cereal products with inulin and methods of preparation
US6432460B1 (en) 1998-06-12 2002-08-13 General Mills, Inc. Food product and method of preparation
US6174553B1 (en) * 1999-03-19 2001-01-16 General Mills, Inc. R-T-E cereals with calcium containing pre-sweetener coating and method of preparation
US6139886A (en) 1999-03-19 2000-10-31 General Mills, Inc. R-T-E cereals with calcium containing pre-sweetener coating and method of preparation
US6495179B1 (en) 1999-04-23 2002-12-17 General Mills, Inc. Appearance modified aerated confection and method of preparation
US6746707B2 (en) 2002-01-08 2004-06-08 General Mills, Inc. Laminated multi-layered cereal products and methods of preparation
US20040197446A1 (en) 2003-04-01 2004-10-07 Kraft Foods Holdings, Inc. Edible moisture barrier for food products
WO2005051094A2 (en) 2003-11-25 2005-06-09 Advanced Food Technologies, Inc. Coated cereal pieces
CA2505186C (en) * 2004-04-26 2012-08-21 General Mills Ip Holdings Ii, Llc Low sugar presweetened coated cereals and method of preparation
US8119174B2 (en) 2004-04-26 2012-02-21 General Mills Ip Holdings Ii, Llc Low sugar presweetened dry coated cereals and method of preparation
US8048470B2 (en) 2005-02-01 2011-11-01 Wm. Wrigley, Jr. Company Coated confectionary product
US20060286223A1 (en) 2005-06-15 2006-12-21 Carol Long Reduced sugar RTE cereals with maltodextrin
US20070237860A1 (en) 2006-04-07 2007-10-11 Jareer Abu-Ali Edible adhesive coatings for multi-component food products
US8394437B2 (en) 2008-01-29 2013-03-12 Frito-Lay North America, Inc. Method for making a coated food product having a heat susceptible coating
US20090214700A1 (en) 2008-02-25 2009-08-27 Bernd Hasslinger Coated comestibles and processes for their preparation
US20100173051A1 (en) 2009-01-07 2010-07-08 Froseth Barrie R Reduced sugar pre-sweetened breakfast cereals comprising tri- and tetra saccharides and methods of preparation
US8367143B2 (en) * 2009-01-21 2013-02-05 General Mills, Inc. Granola and granola products containing chocolate and methods of preparation
US8697159B2 (en) 2010-01-25 2014-04-15 General Mills, Inc. Coated food product and method of preparation
US10143207B2 (en) 2012-11-30 2018-12-04 General Mills, Inc. Shelf-stable food product

Also Published As

Publication number Publication date
MX358185B (es) 2018-08-08
US10609947B2 (en) 2020-04-07
EP2757908B1 (en) 2019-01-02
MY179766A (en) 2020-11-13
US10499681B2 (en) 2019-12-10
MX2014002166A (es) 2014-05-07
TR201901759T4 (tr) 2019-03-21
MX2014002165A (es) 2014-05-07
WO2013044040A1 (en) 2013-03-28
US20130071524A1 (en) 2013-03-21
WO2013044021A1 (en) 2013-03-28
US20150289555A1 (en) 2015-10-15
MY172425A (en) 2019-11-25
ES2657562T3 (es) 2018-03-05
EP2757903B1 (en) 2017-11-08
BR112014005357A2 (pt) 2017-03-28
EP2757908A4 (en) 2015-07-08
EP2757908A1 (en) 2014-07-30
PL2757908T3 (pl) 2019-07-31
EP2757903A4 (en) 2016-01-20
US20130071523A1 (en) 2013-03-21
PL2757903T3 (pl) 2018-03-30
CL2014000583A1 (es) 2014-09-05
EP2757903A1 (en) 2014-07-30
US11632977B2 (en) 2023-04-25
CL2014000709A1 (es) 2014-09-05
BR112014005357B1 (pt) 2019-12-10
MX347474B (es) 2017-04-26
BR112014006860A2 (pt) 2017-12-12
US10617142B2 (en) 2020-04-14
US20200260774A1 (en) 2020-08-20

Similar Documents

Publication Publication Date Title
US11632977B2 (en) Sweetened food product and methods of preparation
US20220218011A1 (en) Reduced Sucrose Sugar Coatings for Cereals and Methods of Preparation
EP2242380B1 (en) Grain products having a potent natural sweetener and a bulking agent
US10433574B2 (en) Reduced sugar pre-sweetened breakfast cereals comprising tri- and tetra saccharides and methods of preparation
US20090162498A1 (en) Grain products having a non-sweetening amount of a potent sweetener
AU2009336084A1 (en) Reduced sugar pre-sweetened breakfast cereals comprising tri- and tetra saccharides and methods of preparation
US20180110256A1 (en) Reduced-sugar coating compositions and methods for coating therewith
US10327465B2 (en) Sweetener particles, sweetener particle compositions, and related methods of preparation and use
RU2810235C1 (ru) Покрытие из эритрита и сахарозы
US20220287340A1 (en) Erythritol and Sucrose Coating
US20230157345A1 (en) Non-Sticky Erythritol Coating

Legal Events

Date Code Title Description
B06F Objections, documents and/or translations needed after an examination request according [chapter 6.6 patent gazette]
B15K Others concerning applications: alteration of classification

Free format text: A CLASSIFICACAO ANTERIOR ERA: A23L 1/00

Ipc: A23G 3/34 (2006.01), A23L 7/122 (2016.01), A23P 10

B07A Application suspended after technical examination (opinion) [chapter 7.1 patent gazette]
B06A Patent application procedure suspended [chapter 6.1 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 21/09/2012, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS.