BR112013027836B1 - Pneumático cuja banda de rodagem comporta um sbr emulsão com elevada proporção de trans - Google Patents

Pneumático cuja banda de rodagem comporta um sbr emulsão com elevada proporção de trans Download PDF

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Abstract

pneumático cuja banda de rodagem comporta um sbr emulsão com elevada taxa de trans a presente invenção refere-se a um pneumático cuja banda de rodagem compreende uma composição de borracha comportando pelo menos: 40 a 100 pce de um copolímero de estireno-butadieno emulsão (e-sbr), dito primeiro elastômero diênico cuja taxa de unidades butadienil 1,4-trans é superior a 50% em peso do total das unidades butadienila; opcionalmente, 0 a 60 pce de outro elastômero diênico, dito segundo elastômero diênico; 90 a 150 pce de uma carga inorgânica reforçante; um sistema plastificante compreendendo: de acordo com uma taxa a compreendida entre 10 e 60 pce, uma resina hidrocarboneto apresentando uma tg superior a 20°c; de acordo com uma taxa b compreendida entre 10 e 60 pce, um plastificante líquido a 20°c cuja tg é inferior a -20°c; sendo entendido que a+b é superior a 45 pce. o empregado de tal sbr emulsão combinado com taxas de carga inorgânica e de plastificante elevadas nas composições de banda de rodagem do pneumático de acordo com a invenção, permite obter uma aderência sobre solo úmido fortemente melhorada, em relação a uma composição de controle, sem prejudicar a resistência à rodagem.

Description

[0001] A presente invenção refere-se às bandas de rodagem de pneumáticos e às composições de borracha à base de elastômero diênico, utilizáveis para a fabricação de tais bandas de rodagem de pneumáticos.
[0002] Uma banda de rodagem de pneumático deve obedecer de maneira conhecida a um grande número de exigências técnicas, com frequência paradoxais, entre as quais uma baixa resistência à rodagem, uma resistência elevada ao desgaste, bem como uma aderência elevada tanto sobre uma estrada seca como úmida.
[0003] Este compromisso de propriedades, em particular do ponto de vista da resistência à rodagem e da resistência ao desgaste, pôde ser melhorado nos últimos anos sobre os chamados "pneus verdes" com baixo consumo de energia, destinados notadamente aos veículos de passeio, graças notadamente ao emprego de novas composições de borracha ligeiramente histeréticas tendo, por característica, serem reforçadas, na maior parte, por cargas inorgânicas específicas qualificadas de de reforço, notadamente sílicas altamente dispersíveis ditas "HDS" ( Highly Dispersíble Silíca), capazes de rivalizar, do ponto de vista do poder de reforço, com os negros de fumo convencionais de tipo pneumático.
[0004] A melhoria das propriedades de aderência particularmente sobre solo úmido, sem penalização notável da resistência à rodagem, é atualmente uma preocupação constante dos projetistas de pneumáticos.
[0005] Prosseguindo as suas pesquisas, os Requerentes descobriram uma composição de borracha específica que, utilizada como banda de rodagem de pneumático, permite atingir o objetivo acima.
[0006] Assim, um primeiro objeto da invenção refere-se a um pneumático cuja banda de rodagem compreende uma composição de borracha comportando pelo menos: - 40 a 100 pce de um copolímero estireno-butadieno emulsão "E-SBR" dito primeiro elastômero diênico cuja proporção de unidades butadienil 1.4-trans é superior a 50% em peso do total das unidades butadienila; - opcionalmente O a 60 pce de outro elastômero diênico dito segundo elastômero diênico; - 90 a 150 pce de uma carga inorgânica de reforço; - um sistema plastificante compreendendo. - de acordo com uma proporção A compreendida entre 10 e 60 pce, uma resina hidrocarboneto apresentando uma Tg superior a 20°C; - de acordo com uma proporção B compreendida entre 10 e 60 pce, um plastificante líquido a 20°C cuja Tg é inferior a -20°C; - sendo entendido que A+B é superior a 45 pce.
[0007] Os pneumáticos da invenção são particularmente destinados a equipar veículos com motor de tipo passeio, incluindo os veículos 4x4 (com quatro rodas motrizes) e os veículos SUV (" Sport Utility Vehicles"), veículos duas rodas (notadamente motocicletas) como veículos industriais escolhidos em particular entre furgões e de "carga-pesada" como ônibus, veículos de transporte rodoviário como os caminhões.
[0008] A invenção bem como as suas vantagens serão compreendidas facilmente face à descrição e os exemplos de realização que seguem.
I - DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0009] Na presente descrição, exceto indicação expressa diferente, todas as percentagens (%) indicadas são expressas em percentagens em massa.
[0010] Por elastômero (ou indistintamente borracha) "diênico", entende-se um elastômero procedente pelo menos em parte (ou seja, homopolímero ou um copolímero) de monômero(s) dieno(s) (isto é, portador(es) de duas duplas ligações carbono-carbono, conjugadas ou não). Por "elastômero isoprênico", entende-se um homopolímero ou um copolímero de isopreno, em outros termos um elastômero diênico escolhido no grupo constituído pela borracha natural (NR), os poliisoprenos de síntese (IR), os diferentes copolímeros de isopreno e as misturas destes elastômeros.
[0011] A abreviatura "pce" (geralmente "phr" em inglês) significa partes em peso para cem partes de elastômero ou borracha (do total dos elastômeros se vários elastômeros estiverem presentes).
[0012] Por outro lado, qualquer intervalo de valores designado pela expressão "entre a e b" representa o domínio de valores indo de mais de a a menos de b (ou seja, limites a e b excluídos) enquanto que qualquer intervalo de valores designado pela expressão "de a a b" significa o domínio de valores indo de a a b (ou seja, incluindo os limites estritos a e b).
[0013] Todos os valores de temperatura de transição vítrea ("Tg") são medidos de maneira conhecida por DSC Differential Scanning Calorimetry) de acordo com a norma ASTM 03418 (1999), sobre elastômeros no estado seco, não reticulado. A microestrutura dos elastômeros é bem conhecida dos fornecedores de elastômeros, determinável notadamente por análise RMN ou análise IR.
[0014] O pneumático da invenção tem, portanto, por característica essencial que a sua banda de rodagem comporta uma composição de borracha compreendendo pelo menos um copolímero de estireno-butadieno emulsão particular em fração com polibutadieno, uma carga inorgânica de reforço, um sistema plastificante específico, componentes que serão descritos em detalhes a seguir.
1.1 - Elastômeros diênicos
[0015] A composição da banda de rodagem do pneumático de acordo com a invenção tem por característica essencial comportar, a título de primeiro elastômero diênico, de 40 a 100 pce de um copolímero estireno-butadieno emulsão (E-SBR) cuja proporção de unidades butadienil 1,4-trans é superior a 50% em peso do total das unidades butadienila (como lembrete, unidades 1-2, 1-4 cis e 1-4 trans). Preferivelmente, esta proporção de 1,4-trans é superior a 60%, mais preferivelmente compreendida entre 60 e 80% em peso do total das unidades butadienila.
[0016] De acordo com outro modo de realização preferencial da invenção, o E- SBR acima apresenta uma proporção de estireno de, no máximo, 50% (% em peso do E-SBR), mais preferivelmente compreendida entre 10 e 50%, ainda mais preferivelmente compreendida em um domínio de 20 e 45%.
[0017] Os copolímeros SBR emulsão, ainda chamados E-SBR, são copolímeros bem conhecidos do versado na técnica dos pneumáticos e da borracharia. Trata-se de copolímeros diênicos estatísticos, por oposição notadamente aos copolímeros do tipo termoplásticos de blocos estireno e de blocos butadieno; eles são polimerizados em emulsão na presença de água e de um emulsionante, geralmente de acordo com um processo a frio. Podem-se citar em particular os de série 1500 (não estendidos com óleo) ou os de série 1700 (estendidos com óleo, por exemplo, SBR 1723, SBR 1732 e SBR 1739). A sua Tg está compreendida preferivelmente entre -65° C e -25° C.
[0018] O versado na técnica sabe como modificar a microestrutura de um copolímero à base de estireno e de butadieno, em particular de um E-SBr, para aumentar e ajustar a sua Tg, notadamente atuando sobre os teores de estireno, em ligações -1,2 ou ainda em ligações trans- 1,4 da parte butadiênica.
[0019] Preferivelmente, a proporção de primeiro elastômero diênico, na composição de borracha, está compreendida em um domínio de 45 a 100 pce, mais preferivelmente de 50 a 100 pce.
[0020] Ao copolímero E-SBR descrito acima, pode ser associado pelo menos um segundo elastômero diênico, opcional, diferente do primeiro elastômero diênico (ou seja, de um copolímero E-SBR cuja proporção de unidades butadienil 1,4-trans é superior a 50%), o referido segundo elastômero diênico estando presente a uma proporção ponderai que é, consequentemente, no máximo igual a 60 pce., preferivelmente no máximo igual a 55 pce.
[0021] Este segundo elastômero diênico eventual é escolhido preferivelmente no grupo constituído pela borracha natural (NR), os poliisoprenos de síntese (IR), os polibutadienos (BR), os copolímeros de butadieno, os copolímeros de isopreno e as misturas destes elastômeros; tais copolímeros são escolhidos mais preferivelmente no grupo constituído pelos copolímeros de estireno-butadieno (SBR) (além do primeiro elastômero diênico com uma forte proporção de trans), os copolímeros de isopreno-b utadieno (BIR) e os copolímeros de isopreno-estireno (SIR). Ainda mais preferivelmente o segundo elastômero diênico é escolhido no grupo constituído pelos polibutadienos, a borracha natural e suas misturas.
[0022] Este segundo elastômero diênico possível pode ter qualquer microestrutura que é função das condições de polimerização utilizadas, notadamente da presença ou não de um agente modificante e/ou aleatorizante e das quantidades de agente modificante e/ou aleatorizante empregadas. O segundo elastômero pode ser, por exemplo, de blocos, estatístico, sequenciado, microsequenciado, e ser preparado em dispersão ou em solução; ele pode ser acoplado e/ou estrelado ou ainda funciona lizado com um agente de acoplamento e/ou de formação de estrela ou de funcionalização. Entre estes últimos, convêm notadamente os homopolímeros polibutadieno (BR) e em particular os que têm um teor (% molar) em unidades -1,2 compreendido entre 4% e 80% ou os que têm um teor (% molar) em cis-1,4 superior a 80%; os homopolímeros poliisopreno (IR); os copolímeros butadieno-estireno (SBR) solução e em particular os tendo uma Tg compreendida entre 0 °C e -70°C e mais particularmente entre - 10°C e - 60°C, um teor de estireno compreendido entre 5% e 60% em peso e mais particularmente entre 20% e 50%, um teor de ligações -1,2 da parte butadiênica compreendido entre 4% e 75%, um teor em ligações trans 1,4 compreendido entre 10% e 80%; os copolímeros de butadieno-isopreno (SIR) e notadamente os tendo um teor de isopreno compreendido entre 5% e 90% em peso e uma Tg - de 40°C a - 80° C; os copolímeros isopreno-estireno (SIR) e notadamente os tendo um teor de estireno compreendido entre 5% e 50% em peso e uma Tg compreendida entre - 50°C e - 5° C.
[0023] De acordo com outro modo de realização preferencial, o segundo elastômeros diênico é um polibutadieno tendo mais preferivelmente uma proporção (% molar) de ligações cis- 1,4 superior a 90%.
[0024] De acordo com outro modo de realização preferencial, o segundo elastômero diênico é um elastômero isoprênico, mais preferivelmente borracha natural ou um poliisopreno de síntese do tipo cis-1,4,; entre estes poliisoprenos de síntese, são utilizados preferivelmente poliisoprenos tendo uma proporção (% molar) de ligações cis-1,4 superior a 90%, mais preferivelmente ainda superior a 98%.
[0025] Mais preferivelmente, a proporção de segundo elastômero diênico, em particular o elastômero isoprênico (notadamente borracha natural) está compreendida em um domínio de 5 a 50 pce, mais preferivelmente ainda em um domínio de 10 a 40 pce.
[0026] Aos elastômeros diênicos previamente descritos poderiam ser associados igualmente, em quantidade minoritária, elastômeros sintéticos diferentes de diênicos, ou mesmo polímeros diferentes de elastômeros, por exemplo, polímeros termoplásticos.
1.2 - Carga inorgânica de reforço
[0027] A composição da banda de rodagem do pneumático de acordo com a invenção tem por característica essencial comportar uma carga de reforço inorgânica (como sílica) em uma proporção de 90 a 150 pce, preferivelmente de 105 a 145 pce.
[0028] Por "carga inorgânica de reforço", deve ser entendido aqui qualquer carga inorgânica ou mineral, independentemente de sua cor e de sua origem (natural ou de síntese), ainda chamada carga "branco", carga "clara" ou mesma carga "não negro" em oposição ao negro de fumo, capaz de reforçar, ela sozinha, sem outro meio que um agente de acoplamento intermédio, uma composição de borracha destinada à fabricação de bandas pneumáticas, em outros termos apta a substituir, na sua função de reforço, um negro de fumo convencional de tipo pneumático; tal carga caracteriza- se geralmente, de modo conhecido, pela presença de grupos hidroxila (-OH) em sua superfície.
[0029] Como cargas inorgânicas de reforço convêm notadamente cargas minerais do tipo silicioso, preferivelmente a sílica (Si02). A sílica utilizada pode ser qualquer sílica de reforço conhecida do versado na técnica, notadamente qualquer sílica precipitada ou pirogenada apresentando uma superfície BET bem como uma superfície específica CTAB todas as duas inferiores a 450 m2/g, preferivelmente de 30 a 400 m2/g, notadamente entre 60 e 300 m2/g. A títulos de sílicas precipitadas altamente dispersíveis (ditas "HDS"), cita-se, por exemplo, as sílicas "Ultrasil" 7000 e "Ultrasil" 7005 da empresa Degussa, as sílicas "Zeosil" 1165MP, 1135MP e 1115MP da empresa Rhodia, a sílica "Hi-Sil" EZ150G da empresa PPG, as sílicas "Zeopol" 8715, 8745 e 8755 da empresa Huber, as sílicas com elevada superfície específica como as descritas no pedido WO 03/16387. A título de carga inorgânica de reforço, cita-se igualmente as cargas minerais do tipo aluminoso, em particular alumina (Al203) ou (óxido)hidróxidos de alumínio, ou ainda os óxidos de titânio de reforço.
[0030] De acordo com um modo de realização preferencial da invenção, a carga inorgânica de reforço compreende de 50 a 100% em massa de sílica; em outros termos, a sílica representa 50 a 100% em massa da carga inorgânica de reforço.
[0031] O versado na técnica compreenderá que a título de carga equivalente da carga inorgânica de reforço descrita no presente parágrafo, poderia ser utilizada uma carga de reforço de outra natureza, notadamente orgânica como o negro de fumo, dado que esta carga de reforço seria recoberta por uma camada inorgânica como a sílica, ou então comportar ia, em sua superfície, sítios funcionais, notadamente hidroxilas, necessitando a utilização de um agente de acoplamento para estabelecer a ligação entre a carga e o elastômero. A título de exemplo, pode-se citar, por exemplo, negros de fumo para pneumáticos tais como descritos, por exemplo, nos documentos de patentes WO 96/37547, WO99/28380.
[0032] De acordo com um modo de realização vantajoso, a composição da banda de rodagem pode comportar negro de fumo. O negro de fumo, quando está presente, é utilizado preferivelmente a uma proporção inferior a 20 pce, mais preferivelmente inferior a 10 pce (por exemplo, entre 0,5 e 20 pce, notadamente entre 2 e 10 pce). Nos intervalos indicados, obtém-se benefício das propriedades colorantes (agente de pigmentação preto) e anti-UV dos negros de fumo, sem prejudicar, contudo, os desempenhos proporcionados pela carga inorgânica de reforço.
[0033] Para acoplar a carga inorgânica de reforço ao elastômero diênico, utiliza- se de maneira bem conhecida um agente de acoplamento (ou agente de ligação) destinado a assegurar uma conexão suficiente, de natureza química e/ou física, entre a carga inorgânica (superfície das suas partículas) e o elastômero diênico. Este agente de acoplamento é pelo menos bifuncional. Utiliza-se em particular organossilanos ou poliorganossiloxanos pelo menos bifuncionais.
[0034] Utiliza-se notadamente silanos polissulfetos, ditos "simétricos" ou "assimétricos " de acordo com a sua estrutura particular, como descritos, por exemplo, nos pedidos W003/002648 (ou US 2005/016651) e W003/002649 (ou US 2005/016650).
[0035] Convêm em particular, sem que a definição seguinte seja limitativa, silanos polissulfurados respondendo à fórmula geral (1) seguinte. (1) Z - A - Sx - A - Z, em que: - x é um inteiro de 2 a 8 (preferivelmente de 2 a 5); - símbolos A, idênticos ou diferentes, representam um radical hidrocarboneto divalente (preferivelmente um grupamento alquileno em C1-C18 ou um grupamento arileno em Cs-C12. mais particularmente um alquileno C1-C10, notadamente em C1-C4, em particular propileno); - símbolos Z, idênticos ou diferentes, respondem a uma das três fórmulas seguintes:
Figure img0001
em que: - os radicais R1, substituídos ou não substituídos, idênticos ou diferentes entre si, representam um grupo alquila C1-C18, cicloalquila em C5-C18 ou arila em C6-C18 (preferivelmente grupos alquíla de C1-C6, cíclohexíla ou fenila, notadamente grupos alquila em C1-C4, mais particularmente metila e/ou etila). - os radicais R2, substituídos ou não substituídos, idênticos ou diferentes entre si, representam um grupo alcoxila em C1-C18 ou cicloalcoxila em C5-C18 (preferivelmente um grupo escolhido entre alcoxilas em C1-C8 e cicloalcoxilas em C5C8, mais preferivelmente ainda um grupo escolhido entre alcoxilas em C1-C4, em particular metoxila e etoxila).
[0036] No caso de uma mistura de alcoxissilanos polissulfetos que responde a fórmula (1) acima, notadamente misturas comuns disponíveis comercialmente, o valor médio dos "x" é um número fracionário preferivelmente compreendido entre 2 e 5, mais preferivelmente próximo de 4. Mas a invenção pode também com vantagem ser realizada, por exemplo, com alcoxissilanos dissulfurados (x = 2).
[0037] A título de exemplos silanos polissulfetos, citam-se mais particularmente os polissulfetos (notadamente dissulfetos, trissulfetos ou tetrassulfetos) de bis (alcoxil (C1-C4) - alquila (C1-C4) silil-alquila (C1-C4)), como por exemplo, os polissulfetos de bis (3-trimetox isililpropila) ou bis- (3-trietoxisililpropila). Entre estes compostos, utiliza- se em particular tetrassulfeto de bis (3-trietoxisililpropila), abreviado TESPT, de fórmula [(C2H5O)3Si(CH2)3S2]2 ou o dissulfeto de bis (trietoxisilílpropila), abreviado TESPD, de fórmula [(C2H5O)3Si(CH2)3S]2. Cita-se igualmente a título de exemplos preferenciais os polissulfetos (notadamente dissulfetos, trissulfetos ou tetrassulfetos) de bis (monoalcoxil (C1-C4) dialquil (C1-C4) sililpropila), mais particularmente tetrassulfeto de bis-monoetoxidimetilsililpropila como descrito no pedido de patente WO 02/083782 acima citado (ou US 7.217.751).
[0038] A título de exemplo de agentes de acoplamento diferentes de um alcoxissilano polissulfurado, cita-se notadamente POS (poliorganossiloxanos) bifuncionais ou ainda os polissulfetos de hidroxissilano (R2 = OH na fórmula I acima) tal como foi descrito, por exemplo, nos pedidos de patente WO 02/30939 (ou US 6.774.255), WO 02/31041 (ou US 2004/0 1210), e W02007/061550, ou ainda silanos ou POS portadores de grupamentos funcionais azo-dicarbonila, tal como foi descrito, por exemplo, nos pedidos de patente WO 2006/125532, WO 2006/125533, WO 2006/125534.
[0039] A título de exemplos outros silanos sulfurados, cita-se, por exemplo, silanos portadores de pelo menos uma função tiol (- SH) (ditos mercaptossilanos) e/ou pelo menos uma função tiol bloqueado, como descrito, por exemplo, nas patentes ou pedidos de patente US6.849.754, WO 99/09036, WO 2006/023815, WO 2007/098080, WO 2008/055986, WO2010/072685.
[0040] Naturalmente poderiam ser igualmente utilizadas misturas dos agentes de acoplamento previamente descritas, como descrito notadamente no pedido WO 2006/125534 acima citado.
[0041] O teor de agente de acoplamento está compreendido preferivelmente entre 2 e 20 pce, mais preferivelmente entre 3 e 15 pce. I.3 - Sistema plastificante
[0042] A composição da banda de rodagem do pneumático de acordo com a invenção tem, como outra característica essencial, comportar um sistema plastificante compreendendo. - de acordo com uma proporção A compreendida entre 10 e 60 pce, uma resina hidrocarboneto apresentando uma Tg superior a 20°C; - de acordo com uma proporção B compreendida entre 10 e 60 pce, um plastificante líquido a 20° C cuja Tg é inferior a -20° C; - sendo entendido que A+B é superior a 45 pce.
[0043] Preferivelmente a proporção de sistema plastificante global A + B está compreendida entre 50 e 100 pce, mais preferivelmente entre 50 e 85 pce.
[0044] O plastificante líquido é líquido a 20°C, sendo dito de "baixa Tg", ou seja, apresentando uma Tg inferior a -20 °C, preferivelmente inferior a -40 °C.
[0045] Qualquer óleo de extensão, quer seja de natureza aromática ou não aromática, qualquer agente plastificante líquido conhecido para as suas propriedades plastificantes frente aos elastômeros diênicos, é utilizável. A temperatura ambiente (20°C), estes plastificantes ou estes óleos, mais ou menos viscosos, são líquidos (ou seja, para lembrar, substâncias tendo a capacidade de adquirir a prazo a forma do seu recipiente), por oposição notadamente às resinas plastificantes hidrocarbonetos que são, por natureza, sólidos em temperatura ambiente.
[0046] Qualquer óleo de extensão, quer seja de natureza aromática ou não aromática, qualquer agente plastificante líquido conhecido por suas propriedades plastificantes com relação aos elastômeros diênicos, é utilizável. Em temperatura ambiente (20° C), estes plastificantes ou estes óleos, mais ou menos viscosos, são líquidos (ou seja, para lembrar, substâncias tendo a capacidade de adquirir, a prazo, a forma do seu recipiente), por oposição notadamente às resinas plastifica ntes hidrocarbonetos que são, por natureza, sólidos em temperatura ambiente.
[0047] Convêm particularmente os agentes plastificantes líquidos escolhidos no grupo constituído os polímeros diênicos líquidos, os óleos poliolefínicos, os óleos naftênicos, os óleos parafínicos, os óleos DAE (Distillate Aromatic Extracts), os óleos MES ( Medium Extracted Solvates), os óleos TDAE ( Treated Distillate Aromatic Extracts), os óleos RAE ( Residual Aromatic Extracts), os óleos TRAE ( Treated Residual Aromatic Extracts), os óleos SRAE ( Safety Residual Aromatic Extracts), os óleos minerais, os óleos vegetais, os plastificantes éteres, os plastificantes ésteres, os plastificantes fosfatos, os plastificantes sultanatos e as misturas destes compostos. De acordo com um modo de realização mais preferencial, o agente plastificante líquido é escolhido no grupo constituído pelos óleos MES, óleos TDAE, óleos naftênicos, óleos vegetais e as misturas destes óleos.
[0048] De acordo com um modo de realização preferencial da invenção, o plastificante líquido, notadamente óleo de petróleo, é do tipo não aromático. Um plastificante líquido é qualificado de não aromático desde que ele apresente um teor em compostos aromáticos policíclicos, determinado com o extrato no DMSO de acordo com o método IP 346, com menos de 3% em peso, em relação ao peso total do plastificante. A esse respeito pode ser utilizado preferivelmente um agente plastificante líquido escolhido no grupo constituído pelos óleos MES, os óleos TDAE, os óleos naftênicos (em baixa ou elevada viscosidade, notadamente hidrogenados ou não), os óleos parafínicos e as misturas destes óleos. Convêm igualmente como óleo de petróleo os óleos RAE, os óleos TRAE e os óleos SRAE ou as misturas destes óleos, que contêm baixos teores em compostos policíclicos.
[0049] De acordo com outro modo de realização particular, o plastificante líquido é um derivado terpênico; a título de exemplo, pode ser citado notadamente o produto "Dimarone" de Yasuhara.
[0050] Convêm igualmente os polímeros líquidos procedentes da polimerização de olefinas ou de dienos, como por exemplo, os escolhidos no grupo constituído pelos polibutilenos, polidienos, em particular polibutadienos, poliisoprenos, os copolímeros de butadieno e de isopreno, os copolímeros de butadieno ou de isopreno e estireno, e as misturas destes polímeros líquidos. A massa molar média numérica em tais polímeros líquidos está compreendida preferivelmente em um domínio indo de 500 g/mol a 50.000 g/mol, mais preferivelmente de 1000 g/mol a 10.000 g/mol. Por exemplo, podem ser citados notadamente os produtos "Ricon" da empresa Sartomer.
[0051] De acordo com outro modo de realização preferencial da invenção, o plastificante líquido é um óleo vegetal. A título preferencial é utilizado um óleo escolhido no grupo constituído pelos óleos de linho, cártamo, soja, milho, algodão, nabo silvestre, mamona, abrasina, pinho, girassol, palma, azeitona, coco, amendoim, semente de uva, e as misturas destes óleos, em particular um óleo de girassol. Este óleo vegetal, particularmente óleo de girassol, é mais preferivelmente um óleo rico em ácido oleico, ou seja, que o ácido graxo (ou o conjunto dos ácidos graxos se vários estiverem presentes) do qual ele deriva comporta o ácido oleico segundo uma fração em massa pelo menos igual a 60%, mais preferivelmente pelo menos igual a 70%, em particular igual ou superior a 80%.
[0052] De acordo com outro modo de realização específico da invenção, o plastificante líquido é um éter; podem ser citados, por exemplo, os polietilenoglicóis ou os polipropilenoglicóis.
[0053] Convêm igualmente os plastificantes líquidos escolhidos no grupo constituído pelos plastificantes ésteres, os plastificantes fosfatos, os plastificantes sulfonatos e as misturas destes compostos. Convêm notadamente triésteres escolhidos no grupo constituído pelos triésteres de ácido carboxílico, de ácido fosfórico, de ácido sulfônico e as misturas destes triésteres. A título de exemplos de plastificantes ésteres de ácido carboxílico, podem-se citar notadamente os compostos escolhidos no grupo constituído pelos trimelitatos, os piromelitatos, os ftalatos, o 1,2- ciclohexano dicarboxilatos, os adipatos, os azelatos, os sebaçatos, os triésteres de glicerol e as misturas destes compostos. Entre triésteres, pode- se citar em particular os triésteres de glicerol, preferivelmente constituídos na maior parte (acima de 50%, mais preferivelmente acima de 80% em peso) de um ácido graxo não saturado em C18, ou seja, escolhido no grupo constituído pelo ácido oléico, pelo ácido linoléico, o ácido linolênico e as misturas destes ácidos; mais preferivelmente, quer seja de origem sintética ou natural, o ácido graxo utilizado é constituído acima de 60%, mais preferivelmente ainda acima de 70% em peso de ácido oléico; tais triésteres (trioleatos) com elevada proporção de ácido oléico, de origem natural ou de síntese, são bem conhecidos, e descritos, por exemplo, no pedido WO 02/088238, a título de agentes plastificantes em bandas de rodagem para pneumáticos. A título de plastificantes fosfatos, podem-se citar, por exemplo, os contendo entre 12 e 30 átomos de carbono, por exemplo, trioctil fosfato.
[0054] A resina plastificante hidrocarboneto apresenta uma Tg superior a 20°C.
[0055] A denominação "resina" é reservada no presente pedido, por definição, a um composto que é sólido em temperatura ambiente (20°C), por oposição notadamente ao agente plastificante líquido previamente descrito.
[0056] As resinas hidrocarbonetos são polímeros bem conhecidos do versado na técnica, 10 essencialmente à base de carbono e de hidrogênio, mas podendo comportar outros tipos de átomos, utilizáveis em particular como agentes plastificantes ou agentes promotores de pegajosidade em matrizes poliméricas. Elas são, por natureza, miscíveis (isto é, compatíveis) com as proporções utilizadas com as composições de polímeros às quais eles são destinados, de modo a agir como verdadeiros agentes diluentes. Elas foram descritas, por exemplo, na obra intitulada "Hydrocarbon Resins" de R. Mildenberg, Sr. Zander e G. Collin (Nova Iorque, VCH, 1997, ISBN 3-527-28617-9) cujo capítulo 5 é dedicado às suas aplicações, notadamente em borracharia de pneumáticos (5.5. "Rubber Tires and Mechanica/ Goods"). Elas podem ser alífáticas, cicloalifáticas, aromáticas, aromáticas hidrogenadas, do tipo alifático/aromático, ou seja, à base de monômeros alifáticos e/ou aromáticos. Elas podem ser naturais ou sintéticas, à base ou não de petróleo (se tal for o caso, conhecidas também sob o nome de resinas de petróleo). A sua Tg é preferivelmente superior a 30°C, notadamente compreendida entre 30°C e 95°C.
[0057] De modo conhecido, estas resinas hidrocarbonetos podem ser qualificadas também de resinas termoplásticas neste sentido em que elas amolecem por aquecimento e podem assim ser moldadas. Elas podem definir-se igualmente por um ponto ou temperatura de amolecimento (em inglês, "softening point'). A temperatura de amolecimento de uma resina hidrocarboneto é geralmente superior a cerca de 50 a 60°C em seu valor de Tg. O ponto de amolecimento é medido de acordo com a norma ISO 4625 (método "Ring and Ba/f'). A macroestrutura (Mw, Mn e lp) é determinada por cromatografia de exclusão estereoquímica (SEC) como indicado a seguir.
[0058] Para lembrar, a análise SEC, por exemplo, consiste em separar as macromoléculas em solução de acordo com o seu tamanho através de colunas recheadas com um gel poroso; as moléculas são separadas de acordo com o seu volume hidrodinâmico, as mais volumosas sendo eluídas em primeiro lugar. A amostra a analisar é simplesmente previamente solubilizada em um solvente adequado, o tetraidrofurano a uma concentração de 1 g/litro. Depois a solução é filtrada sobre um filtro de porosidade 0,45 μm, antes de injeção no aparelho. O aparelho utilizado é, por exemplo, uma cadeia cromatográfica "Waters alliance" de acordo com as condições seguintes: solvente de eluição: o tetraidrofurano; temperatura 35°C; concentração 1 g/litro; proporção de fluxo: 1 ml/min; volume injetado: 100 μI; calibração de Moore com padrões de poliestireno; jogo de 3 colunas "Waters" em série ("Styragel HR4E", "Styragel HR1" e "Styragel HR 0.5"); detecção por refratômetro diferencial (por exemplo "WATERS 2410") que pode ser equipado com um "software" de exploração (por exemplo "Waters Millenium").
[0059] Uma calibração de Moore é conduzida com uma série de padrões comerciais de poliestireno de baixo lp (inferior a 1,2), de massas molares conhecidas, cobrindo o domínio de massas a analisar. Deduz-se os dados registrados (curva de distribuição em massa das massas molares) a massa molar média em massa (Mw), a massa molar média numérica (Mn), bem como o indice de polimolecularidade (lp = Mw/Mn). Todos os valores de massas molares indicados no presente pedido são, portanto, relativos às curvas de calibrações realizadas com padrões de poliestireno.
[0060] De acordo com um modo de realização preferencial da invenção, a resina hidrocarboneto apresenta pelo menos qualquer, mais preferivelmente o conjunto das características seguintes: - uma Tg superior a 20°C (em particular compreendida entre 30 °C e 100 °C), mais preferivelmente superior a 30°C (em particular entre 30 °C e 95 °C); - um ponto de amolecimento superior a 50 °C (em particular compreendido entre 20 50 °C e 150°C); - uma massa molar média numérica (Mn) compreendida entre 400 e 2000 g/mol, preferivelmente entre 500 e 1500 g/mol; - um índice de polimolecularidade (lp) inferior a 3, preferivelmente 2 (lembrete: lp = Mw Mn com Mw massa molar média em peso).
[0061] A título de exemplos de tais resinas hidrocarbonetos pode-se citar as escolhidas no grupo constituído pelas resinas de homopolímero ou copolímero ciclopentadieno (abreviado CPD), as resinas de homopolímero ou copolímero de diciclopentadieno (abreviado DCPD), as resinas de homopolímero ou copolímero de terpeno, as resinas de homopolímero ou copolímero de fração C5, as resinas de homopolímero ou copolímero de fração C9, as resinas de homopolímero ou copolímero alfa-metil-estireno e as misturas destas resinas.
[0062] Entre as resinas de copolímeros acima, podem-se citar mais particularmente as escolhidas no grupo constituído pelas resinas de copolímero (D) CPD/vinilaromática, as resinas de copolímero (D) CPD/ terpeno, as resinas de copolímero terpeno fenol, as resinas de copolímero (D)CDP/ fração C5, as resinas de copolímero (D) COP fração C9, as resinas de copolímero terpeno I vinilaromático, as resinas de copolímero terpeno/ fenol, as resinas de copolímero fração C5/vinilaromático, e as misturas destas resinas.
[0063] O termo "terpeno" reagrupa aqui de modo conhecido os monômeros alfapineno, betapineno e limoneno; preferivelmente é utilizado um monômero limoneno, composto apresentando-se de maneira conhecida sob forma de três isômeros possíveis: o L-limoneno (enantiômero levogiro), o D-limoneno (enantiômero dextrogiro), ou então o dipenteno, racêmico dos enantiômeros dextrogiro e levogiro. A título de monômero vinilaromático convêm, por exemplo, o estireno, o alfametilestireno, o orto-metilestireno, o meta- metilestireno, o para-metilestireno, o vinil-tolueno, o para-terciobutilestireno, os metoxiestirenos, cloroestirenos, os hidroxiestirenos, o vinilmesitileno, o divinilbenzeno, o vinilnaftaleno, qualquer monômero vinilaromático procedente de uma fração C9 (ou mais geralmente de uma fração C8 a C10).
[0064] Mais particularmente, podem-se citar as resinas escolhidas no grupo constituído pelas resinas de homopolímero (D)CPD, as resinas de copolímero (D)CPD estireno, as resinas de polilimoneno, as resinas de copolímero limoneno estireno, as resinas de copolímero limoneno D(CPD), as resinas de copolímero de fração C5/estireno, as resinas de copolímero de fração C5/fração C9, e as misturas destas resinas.
[0065] Todas as resinas acima são bem conhecidas do versado na técnica e disponíveis comercialmente, por exemplo, vendidas pela empresa DRT sob a denominação "Dercolyte" no que se refere às resinas polilimoneno, pela empresa Neville Chemical Company sob denominação "Super Nevtac", por Kolon sob a denominação "Hikorez" ou pela empresa Exxon Mobil sob a denominação "Escorez" no que se refere às resinas de fração C5/estireno ou as resinas de fração C5/fração C9, ou ainda pela empresa Struktol sob denominação "40 MS" ou "40 NS" (misturas de resinas aromáticas e/ou alifáticas).
I.4 - Aditivos diversos
[0066] As composições de borracha das bandas de rodagem dos pneumáticos de acordo com a invenção comportam igualmente a totalidade ou parte dos aditivos comuns, habitualmente utilizados nas composições de elastômeros destinadas à fabricação de bandas de rodagem, como por exemplo, pigmentos, agentes de proteção como ceras antiozônio, anti ozonantes químicos, antioxidantes, outros agentes plastificantes que os acima citados, os agentes anti-fadiga, as resinas de reforço, os receptores (por exemplo, resina fenólica novolaca) ou os doadores de metileno (por exemplo, HMT ou H3M), um sistema de reticulação à base quer de enxofre, quer de doadores de enxofre e/ou de peróxido e/ou de bismaleimidas, aceleradores de vulcanização, ativadores de vulcanização.
[0067] Estas composições podem igualmente conter, além dos agentes de acoplamento, ativadores de acoplamento, agentes de recobrimento das cargas inorgânicas ou mais geralmente agentes de ajuda à realização, susceptíveis, de modo conhecido, graças a uma melhoria da dispersão da carga na matriz de borracha e a uma redução da viscosidade das composições, de melhorar a sua faculdade de aplicação no estado cru, estes agentes sendo, por exemplo, silanos hidrolisáveis como alquilalcoxissilanos, polióis, poliéteres, aminas primárias, secundárias ou terciárias, poliorganossiloxanos hidroxilados ou hidrolisáveis.
I.5 - Preparação das composições de borracha
[0068] As composições utilizadas nas bandas de rodagem dos pneumáticos da invenção podem ser fabricadas em misturadores adequados, utilizando duas fases de preparação sucessivas bem conhecidas do versado na técnica: uma primeira fase de trabalho ou malaxagem termomecânica (fase dita "não-produtiva") em elevada temperatura, até uma temperatura máxima compreendida entre 110°C e 190°C, preferivelmente entre 130°C e 180°C, seguida de uma segunda fase de trabalho mecânico (fase dita "produtiva") até uma mais baixa temperatura, tipicamente inferior a 110° C, por exemplo entre 40°C e 100°C, fase de conclusão no curso da qual é incorporado o sistema de reticulação.
[0069] O processo para preparar tais composições comporta, por exemplo, as etapas seguintes: - malaxar termomecanicamente (por exemplo, em uma ou várias vezes) o elastômero diênico (E-SBR, mais o segundo elastômero opcional) com a carga inorgânica de reforço, o agente de acoplamento, conforme o caso o negro de fumo, o sistema plastificante, até atingir uma temperatura máxima compreendida entre 110°C e 190°C (fase dita "não-produtiva"); - resfriar o conjunto a uma temperatura inferior a 100° C; - incorporar, depois, durante uma segunda etapa (dita "produtiva"), um sistema de reticulação; - malaxar o todo até a uma temperatura máxima inferior a 110° C.
[0070] A título de exemplo, a fase não-produtiva é conduzida em uma única etapa termomecânica durante a qual se introduz, em um misturador adequado como um misturador interno comum, em um primeiro tempo, todos os constituintes de base (o ou os elastômeros diênicos, o sistema plastificante, a carga inorgânica de reforço, o agente de acoplamento), depois em segundo tempo, por exemplo após um a dois minutos de malaxagem, os outros aditivos, eventuais de agentes de recobrimento de carga ou de aplicação complementares, com exceção do sistema de reticulação. A duração total da malaxagem, nesta fase não-produtiva, preferivelmente está compreendida entre 1 e 15 min.
[0071] Após resfriamento da mistura assim obtida, incorpora-se então em um misturador externo, como um misturador com cilindros, mantido em baixa temperatura (por exemplo, entre 40°C e 100°C), o sistema de reticulação. O conjunto então é misturado (fase produtiva) durante alguns minutos, por exemplo, entre 2 e 15 min.
[0072] O sistema de reticulação propriamente dito é preferivelmente à base de enxofre e de um acelerador primário de vulcanização, em particular de um acelerador do tipo sulfenamida. A este sistema vulcanização são acrescentados, incorporados durante a primeira fase não produtiva e/ou durante a fase produtiva, diversos aceleradores secundários ou ativadores de vulcanização conhecidos como óxido de zinco, ácido esteárico, derivados guanídicos (em particular difenilguanidina), etc. A proporção de enxofre preferivelmente está compreendida entre 0,5 e 3,0 pce, a do acelerador primário preferivelmente está compreendida entre 0,5 e 5,0 pce.
[0073] Pode-se utilizar como acelerador (primário ou secundário) qualquer composto susceptível de agir como acelerador de vulcanização dos elastômeros diênicos na presença de enxofre, notadamente aceleradores do tipo tiazóis bem como seus derivados, aceleradores de tipo tiuramos, ditiocarbamatos de zinco. Estes aceleradores são escolhidos preferivelmente no grupo constituído pelo dissulfeto de 2-mercaptobenzotiazil (abreviado "MBTS"), N-ciclohexil-2-benzotiazil sulfenamida (abreviado "CBS"), N, N-diciclohexil-2- benzotiazil sulfenam ida (abreviado "DCBS"), N-terc-butil-2-benzotiazil sulfenamida (abreviado "TBBS"), N-terc-butil-2-benzotiazil sulfenimida (abreviado "TBSI"), dibenz ilditiocarbamato de zinco (abreviado "ZBEC") e as misturas destes compostos. Preferivelmente, utiliza-se um acelerador primário do tipo sulfenamida.
[0074] A composição final assim obtida pode depois ser calandrada, por exemplo, sob a forma de uma folha, de uma placa notadamente para uma caracterização em laboratório, ou ainda extrudada, por exemplo, para formar um perfilado de borracha utilizado para a fabricação de uma banda de rodagem.
[0075] A invenção refere-se aos pneumáticos previamente descritos tanto no estado cru (ou seja, antes de cozimento) como no estado cozido (ou seja, após reticulação ou vulcanização).
II - EXEMPLOS DE REALIZAÇÃO DA INVENÇÃO II.1 - Preparação das composições
[0076] Procede-se para os testes abaixo como a seguir. introduz-se em um misturador interno (proporção de enchimento final. cerca de 70% em volume), cuja temperatura inicial de cuba é de cerca de 60°C, sucessivamente o elastômero diênico (E-SBR, mais o segundo elastômero diênico opcional), a carga inorgânica de reforço, o sistema plastificante, bem como os diversos outros ingredientes com exceção do sistema de vulcanização. Conduz-se então um trabalho termomecânico (fase não- produt iva) em uma etapa, que dura no total cerca de 3 a 4 min, até a atingir uma temperatura máxima de "queda" de 165°C.
[0077] Recupera-se a mistura assim obtida, resfria-se depois se incorpora enxofre e um acelerador de tipo sulfenamida sobre um misturador (homo-acabador) a 30° C, misturando o todo (fase produtiva) durante um tempo adequado (por exemplo, entre 5 e 12 min). As composições assim obt idas são depois extrudadas sob a forma de uma banda de rodagem.
II.2 - Testes de rodagem dos pneumáticos
[0078] Os testes que seguem têm por objetivo demonstrar a melhora da aderência sobre solo úmido de pneumáticos para veículos de passeio de acordo com a invenção, em relação aos pneumáticos cuja banda de rodagem utiliza uma composição convencional.
[0079] Para isto, sete composições de borracha para banda de rodagem foram preparadas como indicado previamente, cinco em conformidade com a invenção (notadas a seguir C.3 a C.7) e duas não em conformidade com a invenção (composições de controle notadas a seguir C.1 e C.2.).
[0080] As suas formulações (expressas em pce) são apresentadas na Tabela 1 em anexo.
[0081] A composição C.1 é uma primeira composição de controle, à base de SBR solução (SSBR) e de BR, utilizável em bandas de rodagem de "pneus verdes" (de baixa resistência à rodagem) para veículos de passeio. Na segunda composição de controle C.2, as proporções de carga inorgânica de reforço e de sistema plastificante foram aumentadas aos mesmos níveis que os da composição C.3 de acordo com a invenção, sem alterar, contudo, a matriz elastômero (SSBR e BR).
[0082] As composições C.3 a C.7 de acordo com a invenção diferem, portanto, essencialmente, das composições de controle C. 1 e C.2 pela substituição de 60 pce de SBR solução por 60 pce de SBR emulsão tendo uma proporção de trans elevada de acordo com a invenção. As composições C.4 a C.7 comportam, por outro lado, uma parte de borracha natural (NR) em vez e em lugar do elastômero BR da composição C.3.
[0083] As composições C.1 a C.7 são caracterizadas, por outro lado, todas, por proporções elevadas de carga inorgânica de reforço (100 ou 120 pce) e de sistema plastificante total (55 a 80 pce). O sistema plastificante aqui utilizado é uma mistura de uma resina hidrocarboneto termoplástica (resina C5/C9) e um óleo TDAE.
[0084] Pneumáticos notados P.1 a P.7 comportando bandas de rodagem à base respectivamente das composições C.1 a C.7 foram montados sobre um veículo passeio para serem submetidos a testes de aderência sobre solo úmido, e de medida de resistência à rodagem, como indicado abaixo. Os resultados dos testes efetuados sobre estes pneumáticos são resumidos na Tabela 2.
[0085] O teste de aderência sobre solo úmido consiste em montar os pneumáticos na dianteira e na traseira de um veículo automotivo de marca "Volkswagen", modela "Golf 6", equipado de um sistema de freio ABS. Os pneumáticos são calibrados em pressão nominal. A temperatura ambiente dos testes é de 25°C. A distância necessária para passar de 80 km/h a 10 km/h é medida quando de uma frenagem brutal em linha reta sobre solo irrigado (concreto betuminoso). Um valor superior ao do testemunho, arbitrariamente fixado em 100, indica um resultado melhorado, ou seja, uma distância de frenagem mais curta.
[0086] Constata-se que as distâncias de frenagem sobre solo úmido dos pneumáticos P.3 à P.7 de acordo com a invenção, ou seja, cuja banda de rodagem comporta uma composição de borracha à base de E-SBR com forte proporção de trans, combinado a proporções de carga inorgânica e de plastificante elevadas, são, em todos os casos, claramente inferiores às dos pneumáticos de controle (índices de desempenho aumentados de 9 a 16%). Tais bandas de rodagem permitem, portanto, melhorar muito a aderência sobre solo úmido dos pneumáticos.
[0087] Além disso, a resistência à rodagem dos pneumáticos é medida sobre um volante, de acordo com o método ISO 87-67 (1992). Um valor inferior ao do controle, arbitrariamente fixado a 100, indica um resultado degradado, isto é, uma resistência à rodagem mais elevada. Nota-se que os pneumáticos P.3 a P.7, de acordo com a invenção, apresentam, todos, um valor de resistência à rodagem igual ou muito levemente superior ao dos pneumáticos de controle P.1 e P.2.
[0088] Em conclusão, os resultados destes testes demonstram que o emprego em banda de rodagem de um SBR emulsão com elevada proporção de unidades butadienil 1,4- trans, em presença de proporções de carga inorgânicas de reforço e de plastificantes elevadas, permite obter um pneumático cuja aderência sobre solo úmido é muito sensivelmente melhorada, em relação a uma composição para "pneu verde", sem prejudicar, ou quase sem prejudicar a resistência à rodagem.
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(1) Solução SBR (proporção expressa em SBR sec) com 41% de unidades estireno e 59% de unidades butadieno; com, para a parte butadiênica, 24% de 1-2, 30% de unidades 1-4 cis e 46% de unidades 1-4 trans, (Tg = -28°C); (2) BR com 4,3% de unidades 1-2, 2,7% de unidades trans 1-4 et 93% de unidades cis 1-4 (Tg = -106°C); (3) Borracha natural peptizada; (4) SBR emulsão (« Buna SB 1739 » da empresa Styron); com 40% de unidades estireno e 60% de unidades butadieno; com, para a parte butadiênica, 16% de unidades 1-2, 14% de unidades 1-4 cis et 70% de unidades 1-4 trans; Tg = 30°C; (5) Sílica (« Ultrasil 7000 GR » da empresa Degussa); (6) Silano TESPT (« Si69 » da empresa Degussa); (7) Negro de fumo N234 (tipo ASTM); (8) Resina C5/C9 (« Escorez ECR-373 » da empresa Exxon); (9) Óleo TDAE (« Vivatec 500 » da empresa Klaus Dahleke); (10 N-1,3-dimetilbutil-N-fenilparafenilenodiamina (« Santoflex 6-PPD » da empresa Flexsys); (11) Estearina ("Pristerene" da empresa Uniquema); (12) óxido de zinco (tipo industrial - empresa Umicore). (13) DPG = Difenilguanidina (« Perkacít DPG » da empresa Flexsys); (14) N-ciclohexil-2-benzotiazil-sulfenamida (« Santocure CBS » da empresa Flexsys). TABELA 2
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Claims (11)

1. Pneumático caracterizado pelo fato de que sua banda de rodagem compreende uma composição de borracha compreendendo pelo menos: - 40 a 100 pce de um copolímero estireno-butadieno emulsão "E-SBR" dito primeiro elastômero diênico cuja taxa de unidades butadienil 1,4-trans é superior a 50% em peso do total das unidades butadienila; - opcionalmente, 0 a 60 pce de outro elastômero diênico dito segundo elastômero diênico; - 105 a 145 pce de uma carga inorgânica de reforço; - um sistema plastificante compreendendo: - de acordo com uma taxa A compreendida entre 10 e 60 pce, uma resina hidrocarboneto apresentando uma Tg superior a 20° C; - de acordo com uma taxa B compreendida entre 10 e 60 pce, um plastificante líquido a 20°C cuja Tg é inferior a -20°C; - sendo entendido que A+B é compreendido entre 50 e 100 pce.
2. Pneumático de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a taxa de unidades butadienil 1,4-trans do E-SBR é superior a 60% em peso do total das unidades butadienila.
3. Pneumático de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado pelo fato de que a taxa de estireno de E-SBR é, no máximo, igual a 50% em peso do copolímero.
4. Pneumático de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a composição de borracha comporta de 45 a 100 pce de E-SBR.
5. Pneumático de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o segundo elastômero diênico é escolhido no grupo constituído pela borracha natural, os poliisoprenos de sínteses, os polibutadienos, os copolímeros de butadieno, os copolímeros de isopreno e as misturas destes elastômeros.
6. Pneumático de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o segundo elastômero diênico é escolhido no grupo constituído pelos polibutadienos, a borracha natural e as misturas destes elastômeros.
7. Pneumático de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a resina hidrocarboneto é escolhida no grupo constituído pelas resinas de homopolímeros ou copolímeros de ciclopentadieno ou diciclopentadieno, as resinas de homopolímeros ou copolímeros de terpeno , as resinas de homopolímeros ou copolímeros de fração C5, as resinas de homopolímeros ou copolímeros de fração C9, as resinas de homopolímeros ou copolímeros de alfa-metil-estireno e as misturas destas resinas.
8. Pneumático de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que o plastificante líquido é escolhido no grupo const ituído pelos polímeros diênicos líquidos, os óleos poliolefinas, os óleos naftênicos, os óleos parafínicos, os óleos DAE, os óleos MES, os óleos TDAE, os óleos RAE, os óleos TRAE, os óleos SRAE, os óleos minerais, os óleos vegetais, os plastificantes éteres, os plastificantes ésteres, os plastificantes fosfatos, os plastificantes sulfonatos e as misturas destes compostos.
9. Pneumático de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o agente plastificante líquido é escolhido no grupo constituído pelos óleos MES, os óleos TDAE, os óleos naftênicos, os óleos vegetais e as misturas destes óleos.
10. Pneumático de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que a carga inorgânica de reforço comporta sílica.
11. Pneumático de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a composição de borracha comporta uma mistura de negro de fumo e de sílica.
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