BR112013027489B1 - uso cosmético de e-polilisina (épsilon-polilisina) - Google Patents

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Abstract

resumo uso de e-polilisina (épsilon-polilisina) uso de e-polilisina (épsilon-polilisina) para a indução de peptídeos antimicrobianos na pele humana.

Description

USO COSMÉTICO DE ε-POLILISINA (ÉPSILON-POLILISINA)
O objetivo da invenção é o uso de épsilon-poli-Llisina (ePL) para a liberação de peptídeos antimicrobianos na pele humana. Em formas de concretização particulares, a presente invenção refere-se a formulações cosméticas e dermatológicas, que contêm ePL.
O organismo de sangue quente sadio, em particular, a pele humana sadia, é colonizado com um grande número de micro-organismos não patogênicos. Essa chamada microflora da pele não é apenas inofensiva, ela representa uma importante proteção para a defesa de germes oportunistas ou patogênicos.
As bactérias pertencem aos unicelulares procarióticos. Estes podem ser distinguidos, a grosso modo, de acordo com sua forma (esfera, cilindro, cilindro curvado) bem como de acordo com a estrutura de sua parede celular (gram-positiva, gram-negativa). Subdivisões mais finas também contribuem para a fisiologia dos organismos. Assim, existem bactérias aeróbias, anaeróbias, bem como anaeróbias facultativas. Alguns indivíduos são, em sua característica como germes patogênicos, de importância médica, outros, por sua vez, são completamente inofensivos.
Substâncias eficazes contra bactérias são
conhecidas há bastante tempo. O termo antibióticos, por
exemplo, que não é aplicável a todas as substâncias de
eficácia antimicrobiana, pode ser datado do ano de 1941, embora os primeiros conhecimentos da penicilina já fossem encontrados no ano de 1929. Antibióticos no sentido atual, não são adequados para todas as aplicações medicinais, certamente não para aplicações cosméticas, visto que frequentemente também o organismo de sangue quente, portanto, então, o paciente doente, com a aplicação, é prejudicado de alguma maneira em suas funções metabólicas.
Um objetivo da presente invenção foi , portanto,
Petição 870190092527, de 16/09/2019, pág. 8/12
2/18 enriquecer o estado da técnica nesse sentido, em particular, pôr substâncias à disposição, as quais são eficazes contra bactérias gram-positivas e/ou gram-negativas, sem que com a aplicação das substâncias fosse associado um prejuízo inaceitável da saúde do usuário.
Germes gram-negativos são, por exemplo, Escherichia coli, espécies de Pseudomonas, bem como Enterobacteriaceae, tal como, por exemplo, Citrobacter freundii.
Também germes gram-positivos têm um papel importante na cosmética e dermatologia. Na pele impura, por exemplo, as infecções secundárias, além de outras influências, são etiologicamente importantes. Um dos microorganismos mais importantes, que estão em contato com a pele impura, é o Propionibacterium acnes.
Pele impura e/ou cravos prejudicam o bem-estar do referido, até mesmo em casos leves. Visto que praticamente cada um ou cada uma adolescente sofre de pele impura de alguma formação, em muitas pessoas há a necessidade de remediar esse estado.
Um objetivo particular da presente invenção foi, portanto, encontrar uma substância ou combinação de substâncias eficaz contra pele impura ou Propionibacterium acnes.
As dermatomicoses são doenças, nas quais certas espécies de fungos, em particular, dermatófitos, penetram na pele e nos folículos capilares. Os sintomas de dermatomicoses são, por exemplo, pequenas bolhas, esfoliação, fissuras e erosão, geralmente associadas com prurido ou eczema alérgico.
Aos germes patogênicos e patogênicos facultativos pertencem, por exemplo, do grupo das leveduras as espécies de Cândida (por exemplo, Candida albicans) e aqueles da família Mallassezia. Espécies de Malassezia, em particular, Malassezia furfur, são responsáveis pelas doenças da pele,
3/18 tais como Pityriasis versicolor, seborreias nas formas de seborreia oleosa e seborreia seca, as quais se manifestam principalmente como Seborrhoea capitis (= caspa), eczema seborreico e Pityrosporum-Follikulitis. Um envolvimento de Malassezia furfur na formação de psoríase é discutido por especialistas.
Todas as regiões da pele humana podem ser afetadas por dermatomicoses. Dermatófitos afetam quase que exclusivamente a pele, cabelos e unhas. Micoses por leveduras podem afetar também as mucosas e órgãos internos, micoses sistêmicas estendem-se regularmente a todos os sistemas orgânicos.
As regiões do corpo são atingidas de forma particularmente frequente, nas quais podem se acumular umidade e calor através de roupa, joias ou calçados. Assim, o fungo do pé pertence às dermatomicoses mais conhecidas e as mais amplamente disseminadas. Particularmente desagradáveis são, além disso, doenças fúngicas das regiões das unhas das mãos e dos pés.
Além disso, as superinfecções da pele causadas por fungos e bactérias não são raras. Nesse caso, a colonização bacteriana fisiológica normal da pele, é coberta por uma nova infecção com alto índice de germes de um ou vários outros patógenos, por exemplo, Staphylococcus spp. ou Candida albicans. Essa pode ocorrer, em particular, no encontro de influências externas desfavoráveis ou fraqueza da condição de defesa do corpo.
Essas superinfecções, dependendo do respectivo germe, podem se manifestar, nos casos que se desenvolvem de forma mais favorável, em sintomas cutâneos desagradáveis (prurido, aparência externa feia). Nos casos que se desenvolvem de forma desfavorável, contudo, essas podem levar à destruição em larga escala da pele, no pior caso, pode
4/18 culminar até no óbito do paciente.
Tais superinfecções são observadas em um grande número de doenças dermatológicas, por exemplo, eczema atópico, neurodermite, acne, dermatite seborreica ou psoríase. Também muitas medidas médicas e terapêuticas, por exemplo, a radioterapia ou quimioterapia de doenças tumorais, a supressão imunológica causada como efeito colateral induzida por medicamentos ou então, o tratamento sistêmico com antibióticos, do mesmo modo como influências químicas ou físicas externas (por exemplo, poluição ambiental, fumaça) promovem o surgimento de superinfecções dos órgãos internos e externos, em particular, da pele e das mucosas.
De fato, no caso individual é facilmente possível combater as superinfecções com antibióticos, mas geralmente, tais substâncias têm a desvantagem de efeitos colaterais desagradáveis. Muitas vezes, por exemplo, pacientes são alérgicos contra penicilinas, razão pela qual um respectivo tratamento seria proibido nesse caso.
Além disso, os antibióticos administrados por via tópica têm a desvantagem, de liberarem a flora cutânea não só do patógeno secundário, mas sim, também prejudicam muito a flora cutânea por si fisiológica e dessa maneira, o processo de cura natural é novamente interrompido.
Além da proteção física, a pele humana dispõe de um sistema de defesa natural, que age através da produção de peptídeos antimicrobianos (AMPs). Os AMPs exercem uma influência direta sobre a microflora da pele e podem influenciar positivamente o estado da pele. Peptídeos antimicrobianos em superfícies epiteliais contribuem para uma função reforçada de barreira da pele e proporcionam proteção contra infecções através da atividade antimicrobiana direta (Radek, 2010).
Nos mamíferos, os AMPs podem ser subdivididos em
5/18 dois grandes grupos: as catelicidinas e as defensinas (Zanetti 2004, Ganz 2003). As catelicidinas são peptídeos anfipáticos catiônicos, que estão presentes altamente conservados nos vertebrados. Depois do processamento do precursor inativo hCAP18 (catelicidina humana do peptídeo antimicrobiano 18) através de proteinases, o peptídeo maduro LL-37 está presente. De maneira similar às catelicidinas, as defensinas são igualmente processadas proteoliticamente por uma proteína inativa para um peptídeo ativo. As defensinas, devido à ligação de suas cisteínas conservadas, que formam pontes de dissulfeto intramoleculares e devido às suas homologias seqüenciais, são subdividas em a- e β-defensinas (Yang 2002) . As α-defensinas ocorrem principalmente nos granulócitos neutrófilos ou em células de Paneth do intestino delgado, enquanto as β-defensinas são secretadas pelas células epiteliais do olho, pela mucosa oral, pelo trato urogenital, pelo sistema respiratório e principalmente pelas células epiteliais da pele. Para β-defensinas humanas foram encontrados, até agora, 28 genes em silico (Schutte e McCray 2002), sendo que a maioria foi pouco pesquisada até hoje. As melhores β-defensinas descritas são as β-defensinas humanas 1 - 4. Enquanto hBD1 é exprimida constitutivamente, as hBD2 e hBD3 são induzidas por bactérias ou seus produtos, como também por citocinas proinflamatórias (Harder 2000). A indução de hBD4 é descrita, entre outros, por Streptococcus spp. inativados pelo calor (S. pneumoniae) (Garcia 2001) .
A grande vantagem das β-defensinas humanas está no modo de ação antimicrobiano e na capacidade de modular o sistema imunológico: as β-defensinas apresentam uma grande largura de faixa de atividade microbiana contra um grande número de bactérias e, dessa maneira, são um componente importante da resposta imunológica inata para proteger o hospedeiro como reação às infecções.
6/18
A aplicação tópica de uma substância ativa, que é capaz de aumentar a quantidade dos AMPs disponíveis sobre ou na pele, pode contribuir substancialmente para reforçar a defesa cutânea e para a modulação de germes fisiológica e cosmeticamente relevantes. Portanto, o objetivo foi encontrar uma substância ativa, que aumenta a quantidade ou a biodisponibilidade de peptídeos antimicrobianos.
A patente US20080050398A1 descreve uma composição, na qual estão contidos hBD2 e/ou hBD3 e que deve contribuir para a redução/prevenção de contaminações microbianas.
Na WO0206821A2 descreve-se, que certos polímeros catiônicos evitam a inativação de peptídeos antimicrobianos, em que eles inibem as proteinases bacterianas.
Na EP1974720A1 é mencionado o uso de um componente da camada de lipopolissacarídeo, lipídio A, da bactéria não patogênica Vitreoscilla filiformis, para estimular a síntese de peptídeos antimicrobianos na pele.
A DE102009029110A1 publica um efeito antibacteriano e antifúngico de uma composição constituída de um extrato de Peumus boldus e um dipeptídeo (aminohexanoatos de acetil dipeptídeo-3), que leva à estimulação da síntese das bBD2 e hBD3 .
Da WO0168085A1 é conhecido, que a isoleucina pode estimular a produção de defensinas em células eucarióticas.
A FR2863893 descreve extratos vegetais, que devem aumentar a expressão de hBD2 e/ou hBD3. Ao mesmo tempo, é publicado um método, que deve levar à seleção de substâncias ativas adequadas.
Na WO2009037183 é descrita uma composição cosmética e/ou farmacêutica, que contém ácidos nucléicos na forma de oligonucleotídeos e que deve estimular a indução de peptídeos antimicrobianos em tecidos epiteliais.
A FR2916634B1 publica o uso de um extrato de boldo
7/18 (BetapurR) e de um extrato de Filipendula ulmaria (DermapurR) para a indução da catelicidina, bem como de alfa- e betadefensinas. Ao mesmo tempo, os fructo-oligossacarídeos encontram aplicação para a conservação de uma flora cutânea microbiana sadia na composição.
Da FR2896691B1 conhece-se o emprego de ésteres de alquilglicosideos para a proteção contra micro-organismos por meio de indução de expressão de AMPs endógenos, tais como hBD2, hBD3 e LL-37.
Um objetivo da presente invenção, portanto, foi enriquecer o estado da técnica nesse sentido, em particular, pôr substâncias à disposição, que são eficazes contra bactérias gram-positivas e/ou gram-negativas, sem que com a aplicação das substâncias estivesse associada uma interferência inaceitável da saúde do usuário.
Surpreendentemente descobriu-se e aí reside a solução desse objetivo, que a aplicação tópica de ePL aumenta a quantidade e disponibilidade de peptídeos antimicrobianos da pele humana.
A L-lisina é caracterizada pela seguinte estrutura química:
A e-polilisina representa um polímero, no qual o grupo amino na posição e de uma molécula de lisina está ligado com a função ácida de uma outra molécula de lisina.
8/18
Através do índice n (especificamente: através do valor n/2), é definido o grau de polimerização da polilisina.
A denominação INCI diz poli[imino[(2S)-2-amino-loxo-1,6-hexanodi-ila]], essa em o número CAS 28211-04-3.
homopolímero ε-polilisina é descrito e usado, como se sabe, como agente antimicrobiano contra leveduras, fungos e bactérias gram-positivas e gram-negativas. Atualmente, esse encontra aplicação como conservante, principalmente no Japão, Coréia e nos Estados Unidos da América. A produção da ε-polilisina é efetuada através de um processo fermentativo natural.
REFERÊNCIAS
1. Shima, S. and Sakai H. (1977). Polysine produced by Streptomyces. Agricultural and Biological Chemistry 41: 1807 - 1809.
2. Shima, S. e colaboradores (1984). Antimicrobial action of ε-poly-L-lysine. Journal of Antibiotics 37 (11): 1449 - 1455.
3. GRAS Notice No. GRN 000135
4. Hiraki, J. e colaboradores (2003): Use of ADME studies to confirm the safety of ε-polylysine as a preservative in food. Regulatory Toxicology and Pharmacology37 (2): 328 - 340.
5. Hiraki, J. (1995). Basic and applied studies on
9/18 ε-polylysine. Journal of Antibacterial Antifungal Agents 23:
349 - 354.
Vantajosamente de acordo com a invenção, são usadas ε-polilisinas, que apresentam um grau de polimerização n/2 de
2 a 200, preferencialmente 10 a 100, de modo particularmente
preferido, de 23 a 35.
De acordo com a invenção, a ε-polilisina é
preferencialmente usada em composições cosméticas ou
dermatológicas, sendo preferido um teor de 0,0005 - 50,0% em peso, em particular, 0,01 - 20,0% em peso, com base no peso total da composição. Vantajosamente, as composições contêm 0,02 - 10,0% em peso, de modo particularmente preferido, 0,02 - 5,0% em peso, de ε-polilisina, de modo ainda mais preferencialmente preferido, 0,05 - 0,5% em peso, em cada caso com base no peso total da composição.
A ε-polilisina pode ser incorporada sem dificuldades em formulações cosméticas ou dermatológicas comuns, vantajosamente, em sprays de bomba, sprays de aerossol, cremes, pomadas, tinturas, loções, produtos para o cuidado das unhas (por exemplo, esmaltes, removedores de esmalte, bálsamos para unhas) e similares.
Também é possível e opcionalmente vantajoso, combinar ePL com outras substâncias ativas, por exemplo, com outras substâncias de ação antimicrobiana, antimicótica ou antiviral.
De modo ainda particularmente vantajoso, as substâncias ativas individuais usadas de acordo com a invenção estão presentes na forma de xampus anticaspa, tônicos capilares e emulsões.
Também é opcionalmente vantajoso, tamponar as composições de acordo com a invenção. É vantajosa uma faixa de pH de 3,5 - 7,5. É particularmente favorável, selecionar o valor de pH para uma faixa de 4,0 - 6,5.
10/18
As formulações cosméticas e/ou dermatológicas, de acordo com a invenção, podem ser compostas tal como é comum e servir para o tratamento da pele e/ou dos cabelos no sentido de um tratamento dermatológico ou de um tratamento no sentido da cosmética de cuidado. Mas essas podem ser usadas também em produtos de maquiagem na cosmética decorativa.
Para a aplicação, as formulações cosméticas e/ou dermatológicas de acordo com a invenção são aplicadas na maneira usual para cosméticos e na dermatologia sobre a pele e/ou nos cabelos em quantidade suficiente.
Vantajosas são aquelas formulações cosméticas e dermatológicas, que estão presentes na forma de um protetor solar. Vantajosamente, essas contêm adicionalmente, pelo menos, um filtro UVA e/ou pelo menos um filtro UVB e/ou pelo menos um pigmento inorgânico.
Formulações cosméticas de acordo com a invenção para a proteção da pele contra raios UV podem estar presentes em várias formas, tais como, por exemplo, são habitualmente usadas para esse tipo de formulação. Assim, por exemplo, elas podem representar uma solução, uma emulsão do tipo água-emóleo (W/O) ou do tipo óleo-em-água (O/W) ou uma emulsão múltipla, por exemplo, do tipo água-em-óleo-em-água (W/O/W), um gel, uma hidrodispersão, um bastão sólido ou também um aerossol.
As formulações cosméticas de acordo com a invenção podem conter agentes auxiliares de cosméticos, tais como são geralmente usados nessas formulações, por exemplo, conservantes, bactericidas, antioxidantes, perfumes, agentes para evitar a espumação, corantes, pigmentos, que têm um efeito corante, espessantes, substâncias tensoativas, substâncias hidratantes e/ou umectantes, graxas, óleos, ceras ou outros componentes convencionais de uma formulação cosmética, tais como álcoois, polióis, polímeros,
11/18 estabilizantes de espuma, eletrólitos, solventes orgânicos ou derivados de silicone.
Emulsões são vantajosas de acordo com a invenção e contêm, por exemplo, graxas, óleos, ceras e outros corpos graxos mencionados, bem como água e um emulsificante, tal como é geralmente usado para um tal tipo de formulação.
Géis de acordo com a invenção contêm geralmente álcoois com baixo número de carbonos, por exemplo, etanol, isopropanol, 1,2-propanodiol, glicerina e água ou um óleo mencionado acima, na presença de um espessante, que no caso de géis oleoso-alcoólicos é preferencialmente dióxido de silício ou um silicato de alumínio, no caso dos géis aquosoalcoólicos ou alcoólicos, é preferencialmente um poliacrilato.
Bastões sólidos de acordo com a invenção contêm, por exemplo, ceras naturais e sintéticas, álcoois graxos ou ésteres de ácido graxo. É dada preferência aos bastões para o cuidado dos lábios, bem como bastões desodorantes (deosticks).
Como agentes propulsores para formulações cosméticas ou dermatológicas de acordo com a invenção, pulverizáveis a partir de frascos de aerossol, são adequados os agentes propulsores liquefeitos, voláteis convencionalmente conhecidos, por exemplo, hidrocarbonetos (propano, butano, isobutano), que podem ser usados individualmente ou em mistura. Ar comprimido também pode ser vantajosamente usado.
Vantajosamente, as formulações de acordo com a invenção podem conter, além disso, substâncias, que absorvem radiação UV na faixa UVB, em que a quantidade total das substâncias do filtro perfaz, por exemplo, 0,1% em peso a 30% em peso, preferencialmente 0,5 a 10% em peso, em particular, 1 a 6% em peso, com base no peso total da formulação, para
12/18 pôr formulações cosméticas à disposição, que protegem a pele contra toda a faixa da radiação ultravioleta.
No caso das formulações cosméticas para o cuidado dos cabelos, trata-se, por exemplo, de xampus, de formulações, que são aplicadas para enxaguar os cabelos antes ou depois da aplicação do xampu, antes ou depois do tratamento para fazer permanente, antes ou depois do tingimento ou descoloração dos cabelos, de formulações para secar ou enrolar os cabelos, formulações para tingir ou descolorir, de uma loção para pentear e tratar, de um laquê ou de produtos para fazer permanente.
As formulações cosméticas contêm substâncias ativas e agentes auxiliares, tais como são geralmente usadas para esse tipo de formulações para o cuidado dos cabelos e tratamento de cabelos.
Como agentes auxiliares servem conservantes, substâncias tensoativas, substâncias para evitar a espumação, emulsificantes, espessantes, graxas, óleos, ceras, solventes orgânicos, bactericidas, perfumes, corantes ou pigmentos, cujo objetivo é tingir os cabelos ou a própria formulação, eletrólitos, formulações contra a oleosidade dos cabelos.
Formulações cosméticas, que representam um xampu ou uma preparação para banho de chuveiro ou banheira, contêm preferencialmente pelo menos uma substância tensoativa aniônica, não iônica ou anfótera ou misturas dessas, pelo menos um ácido carboxílico substituído por dialquila no meio aquoso e agentes auxiliares, tais como são geralmente usados para esse fim.
Os seguintes exemplos devem ilustrar a concretização da presente invenção. Os dados se referem sempre a % em peso, se nenhuma outra informação for dada.
Exemplo de receita: Xampu para cabelos
13/18
denominação química % em peso
cocamidopropil betaína 3,00
laureth sulfato de sódio 8,00
PEG-40 óleo de rícino hidrogenado 0,60
poliquatérnio-10 0,20
benzoato de sódio 0,45
cloreto de sódio 2,00
ácido cítrico 0,1
salicilato de sódio 0,20
épsilon-poli-L-lisina 0,10
perfume 0,70
água ad 100
Exemplo de receita: Xampu anticaspa
denominação química % em peso % em peso
laurilétersulfato de sódio 9 10
cocamidopropil betaína 4 3
PEG-5 laurilcitrato sulfossuccinato dissódico - 1
poliquatérnio-10 0,3 0,1
cloreto de guar hidroxipropil-trimônio 0,2 -
climbazol - 0,5
piroctone olamina - 0,25
épsilon-poli-L-lisina 1 0,2
laureth-9 - 2,0
brilho perolado - 2,5
PEG-40 óleo de rícino hidrogenado 0,5 0,2
salicilato de sódio 0,3 0,2
benzoato de sódio 0,25 0,3
cloreto de sódio q.s. q.s.
ácido cítrico q.s. q.s.
14/18
perfume q.s. q.s.
água ad 100 ad 100
Exemplo de receita: Tônico capilar
denominação química % em peso % em peso
etanol 30,0 40,0
pantenol 0,2 0,1
acetato de tocoferila 0,2 -
lactato de C12-13 alquila 0,2 0,1
épsilon-poli-L-lisina 0,25 0,5
PEG-40 óleo de rícino hidrogenado - 0,3
perfume, conservante q.s. q.s.
água ad 100 ad 100
Exemplos de receitas: Emulsão óleo/água
denominação química % em peso % em peso
estearato de PEG-40 0,8 1
estearato de glicerila 2,5 3
triglicéride de ácido caprílico/ácido cáprico 2,5 2,5
álcool cetilesteárico 3 3
ciclometicona 0,5 2
dimeticona 1,5 -
óleo de prímula 1 -
óleo de semente de uva - 1
estearato de isopropila 2,5 4
glicerina 7 9
metilparabeno 0,1 0,1
fenoxietanol 0,3 0,4
propilparabeno 0,1 0,1
carbômero 0,15 0,1
15/18
goma xantana 0,1 -
carrageenano - 0,3
EDTA trissódico + água - 1
épsilon-poli-L-lisina 1 0,5
extrato de Glycyrrhiza inflata 0,1 -
hidróxido de sódio q.s. q.s.
perfume q.s. q.s.
água ad 100 ad 100
denominação química % em peso % em peso
cetearil sulfato de sódio 0,15 0,3
estearato de glicerila, autoemulsificante 2 1,5
benzoato de C12-15 alquila 2 2
octildodecanol 1 -
triglicéride de ácido caprílico/ácido cáprico 2 2
álcool cetilestearílico 2 1
ciclometicona 1 2
dimeticona 0,5 1
glicerina 5 7,5
palmitato de isopropila 2,5 2
metilisotiazolinona 0,05 0,05
fenoxietanol 0,25 0,3
épsilon-poli-L-lisina 0,1 0,05
carbômero 0,3 0,2
carrageenano 0,1 -
goma xantana - 0,2
perfume q.s. q.s.
hidróxido de sódio q.s. q.s.
água ad 100 ad 100
16/18
Exemplo de receita: Emulsão água/óleo
denominação química % em peso % em peso
di-isoestearato de poliglicerila-3 1,5 1,5
PEG-40 perisoestearato de sorbitano 2,5 2,5
álcool de lanolina 0,5 0,5
óleo mineral 8 8
cera microcristalina 2,5 2,5
ciclometicona 4 4
isohexadecano 2 2
palmitato de isopropila 5 5
iodopropinil butilcarbamato 0 0,1
sulfato de magnésio 0,5 0,5
ácido cítrico 0,1 0,1
citrato de sódio 0,25 0,15
épsilon-poli-L-lisina 0,1 0,25
glicerina 5 7
sorbato de potássio 0,1 -
perfume q.s. q.s.
salicilato de benzila 0,1 -
água ad 100 ad 100
Exemplo de receita: Desodorante roll-on
denominação química % em peso % em peso
éter polietietilenoglicol(21)esteárico 2,5 1,5
éter polietietilenoglicol(2)esteárico 1,5 2,5
éter polipropilenoglicol(15)esteárico 3 4
sal trissódico do ácido etilenodiaminotetra-acético (solução aquosa a 20%) 1,5 1,5
perfume, antioxidantes q.s. q.s.
17/18
épsilon-poli-L-lisina 0,1 0,5
água ad 100 ad 100
Exemplo de receita: Bastão anticravos
corantes, mistura 20,0
behenato de cetearila 12,0
benzoato de laureth-2 10,0
octildodecanol 10,0
cera de abelhas, sintética 6,50
polibuteno 4,00
polímero de ácido adípico-hexametilenodiamina (nylon-12) 4,00
bis-digliceril poliaciladipato-2 2,50
ácido salicílico 1,00
mica 2,00
bisabolol 0,50
épsilon-poli-L-lisina 0,20
ciclopentassiloxano ad 100
Corantes: CI 77891, CI 77499
Comprovação da eficácia in vitro
Queratócitos epidermais humanos cultivados in vitro foram incubados em meio de cultura celular com ε-poli-Llisina em uma faixa de concentração de 0,001-0,1% durante 24 horas. Em seguida, a concentração de hBD3 foi quantificada no sobrenadante da cultura celular por meio de ELISA.
Vide figura 1
Figura 1: Expressão de hBD3 dependente de dosagem de queratócitos epidermais humanos, que foram cultivados durante um período de 24 horas com ePL.
A figura 1 mostra a liberação de hBD3 dependente de dosagem de queratócitos incubados com ePL. As células de controle mostraram apenas uma quantidade insignificante de
18/18 hBD3 basal. Para causar um aumento significativo (p<0,001) da secreção de hBD3 dos queratócitos através de ePL, bastou uma concentração de substância ativa de 0,001%. O cultivo dos queratócitos com maiores concentrações (0,01% e 0,1%) aumentou outra vez nitidamente a secreção de hBD3.
Comprovação da eficácia in vivo μΐ de uma solução tamponada aquosa a 1% (tampão citrato pH 6) de ePL foram colocados do lado interno do antebraço de voluntários. Como controle serviu a aplicação de tampão citrato sem ePL. Depois da incubação de 4 horas, a região da pele foi enxaguada com 0,5 ml de solução tampão e a concentração de hBD3 foi quantificada no eluído com auxílio de um ELISA.
Vide figura 2
Figura 2: Quantificação de hBD3 em enxágues do antebraço depois do tratamento com 1% de ePL. Como controle foi aplicado tampão citrato (n=7).
Além disso, soluções a 1% de alfa-polilisina (aPL), bem como dos aminoácidos livres lisina e glicina foram testados do mesmo modo. Nesse caso, verificou-se somente na lisina ligada peptidicamente, mas não no aminoácido livre, um aumento de hBD3, sendo que a alfa- e a épsilon-polilisina eram igualmente eficazes.
Vide figura 3
Figura 3: Quantificação de hBD3 em líquidos de enxágues do antebraço depois do tratamento com 1% de «PL, glicina e lisina. Como controle serviu tampão citrato, no qual as substâncias ativas foram dissolvidas (n=8).

Claims (3)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. USO COSMÉTICO DE ε-POLILISINA (ÉPSILONPOLILISINA) caracterizado por ser para a indução de betadefensinas humanas na pele humana, em que a ε-polilisina
    5 (épsilon-polilisina) apresenta um grau de polimerização de 25 a 35.
  2. 2. USO de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a e-polilisina ser usada em composições cosméticas ou dermatológicas, com um teor correspondente de
    10 0,0005 - 50,0% em peso, em particular, 0,01 - 20,0% em peso, em cada caso com base no peso total da composição.
  3. 3. USO de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado por a ε-polilisina ser usada em composições cosméticas ou dermatológicas, com um
    15 teor de 0,0001 - 5,0% em peso, sendo preferidos, em particular, 0,001 - 2,0% em peso, com base no peso total da composição.
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