BR112012033392B1

BR112012033392B1 - Método e sistema de projeção de uma restauração dental para um paciente

Info

Publication number: BR112012033392B1
Application number: BR112012033392-5A
Authority: BR
Inventors: Tais Clausen; Rune Fisker; Nikolaj Deichmann; Henrik Ojelund
Original assignee: 3Shape A/S
Priority date: 2010-06-29
Filing date: 2011-06-29
Publication date: 2020-12-15
Also published as: EP2588021A4; WO2012000511A1; AU2011273999B2; CA2803028A1; US9336336B2; JP2013531531A; EP2588021B1; KR20140015239A; ES2944305T3; CN103079494A; CA2803028C; KR101799878B1; AU2011273999A1; BR112012033392A2; EP2588021A1; US20130218530A1; CN103079494B; RU2012157379A; EP3851069A1; RU2593741C2

Abstract

disposição de imagem em 2d. trata-se de um método de projeção de uma restauração dental (1140) para um paciente, em que o método compreende: - fornecer uma ou mais imagens em 2d (1101), em que pelo menos uma imagem em 2d (1101) compreende pelo menos um recurso facial (1103); - fornecer um modelo 3d virtual (1102) de pelo menos parte da cavidade oral do paciente; - dispor pelo menos uma dentre a uma ou mais imagens em 2d (1101) em relação ao modelo 3d virtual (1102) em um espaço 3d virtual, tal que a imagem em 2d (1101) e o modelo 3d virtual (1102) sejam alinhados quando visualizados de um ponto de visualização, através do qual o modelo 3d virtual (1102) e a imagem em 2d (1101) são ambos visualizados no espaço 3d; e - odelar uma restauração (1140) no modelo 3d virtual (1102), em que a restauração é projetada para se ajustar ao recurso facial (1103) da pelo menos uma imagem em 2d (1101).

Description

Campo da Invenção

[0001] Esta invenção refere-se, em geral, a um método de visuali zação e modelagem de um conjunto de dentes para um paciente. Mais particularmente, a invenção se refere ao fornecimento de um modelo 3D virtual do conjunto de dentes do paciente. O método é pelo menos parcialmente implantado por computador.

Antecedentes da Invenção

[0002] A visualização e modelagem ou projeto de dentes são co nhecidas no campo de restaurações dentais.

[0003] Quando um paciente necessita de uma restauração dental, como coroas, pontes, suportes ou implantes, o dentista preparará os dentes, por exemplo, um dente danificado é moído para realizar uma preparação em que uma coroa é colada sobre esse. Um tratamento alternativo é inserir implantes, como parafusos de titânio, na mandíbula do paciente e montar coroas ou pontes sobre os implantes. Após a preparação dos dentes ou inserção de um implante, o dentista pode fazer uma impressão da mandíbula superior, da mandíbula inferior e um registro de mordida ou uma única impressão em uma bandeja de lado duplo, também conhecida como bandejas triplas. As impressões são enviadas aos técnicos de prótese dentária que fabricam as restaurações, por exemplo, a ponte. A primeira etapa para fabricar a restauração é fundir tradicionalmente os modelos dentais superior e inferior das impressões da mandíbula superior e inferior, respectivamente. Os modelos são normalmente feitos de gesso e, muitas vezes, alinhados em um articulador dental com o uso do registro de mordida para estimular a mordida real e movimento de mastigação. O técnico de prótese dentária constrói a restauração dental dentro do articulador para garantir uma boa aparência visual e funcionalidade de mordida.

[0004] A tecnologia de CAD para a fabricação da restauração den tal se expande rapidamente melhorando a qualidade, reduzindo custos e facilitando a possibilidade da fabricação em materiais atrativos, de outro modo, não disponíveis. A primeira etapa no processo de fabricação de CAD é criar um modelo tridimensional dos dentes do paciente. Isso é tradicionalmente feito por varredura 3D de um ou ambos os modelos de gesso dentais. As réplicas tridimensionais dos dentes são importadas para um programa de CAD, em que a restauração dental inteira, como uma subestrutura de ponte, é projetada. O design em 3D de restauração final é, então, fabricado, por exemplo, com o uso de uma máquina de moagem, impressora 3D, rápida fabricação de protótipo ou outro equipamento de fabricação. As exigências precisas para as restaurações dentais são muito altas, de outra forma, a restauração dental não seria visualmente interessante, não se ajustaria sobre os dentes, poderia causar dor ou infecções.

[0005] O documento WO10031404A se refere a ferramentas em um sistema para o design de modelos tridimensionais customizados de restaurações dentais para fabricação subsequente, em que as restaurações dentais são como suportes de implante, coifas, coroas, enceramentos e armações de ponte. Além disso, a invenção se refere a um meio legível por computador para implantar tal sistema em um computador.

[0006] A visualização e modelagem de dentes para um paciente estabelecido também são conhecidas do campo da ortodontia.

[0007] O documento US2006127836A revela sistemas ortodônti- cos e métodos para determinar o movimento de um modelo de dente a partir de uma primeira posição até uma segunda posição pela identificação de um ou mais recursos comuns no modelo de dente; detectar a posição dos recursos comuns no modelo de dente na primeira posi- ção; detectar a posição dos recursos comuns no modelo de dente na segunda posição; e determinar uma diferença entre a posição de cada recurso comum na primeira e segunda posições.

[0008] Desse modo, a ortodontia se refere ao movimento de den tes, de modo que a posição desejada de um dente ou dentes seja determinada, e com base na presente posição desse dente ou dentes, o movimento da presente posição até a posição desejada é determinado. Desse modo, dentro da ortodontia, a posição desejada ou resultante de um dente ou dentes é conhecida antes do planejamento das etapas do movimento.

[0009] Continua a ser um problema fornecer um método aprimora do e sistema para fornecer beleza estética e/ou resultados fisiologica- mente adequados de modelagem de dentes, ambos dentro do campo de restaurações, implantes, ortodontia etc.

Sumário

[00010] É revelado um método de projeção de uma restauração dental para um paciente, em que o método compreende: - fornecer uma ou mais imagens em 2D, em que pelo menos uma imagem em 2D compreende pelo menos um recurso facial; - fornecer um modelo 3D virtual de pelo menos parte da cavidade oral do paciente; - dispor pelo menos uma dentre a uma ou mais imagens em 2D em relação ao modelo 3D virtual em um espaço 3D virtual, de modo que a imagem em 2D e o modelo 3D virtual sejam alinhados quando visualizados de um ponto de visualização, através do qual o modelo 3D virtual e a imagem em 2D são visualizados no espaço 3D; e - modelar uma restauração no modelo 3D virtual, em que a restauração é projetada para se ajustar ao recurso facial da pelo menos uma imagem em 2D.

[00011] Os termos projetar e modelar são usados de forma inter- cambiável nesse documento para descrever o que é feito para que a restauração se torne apta para o paciente. O usuário, por exemplo, um técnico de prótese dentária, pode projetar ou modelar digitalmente uma restauração no modelo 3D virtual.

[00012] É uma vantagem que a modelagem de CAD 3D do modelo 3D virtual seja baseada em uma imagens digitais em 2D, visto que a imagem em 2D determina ou indica que tipo de modelagem é adequada, em que a expressão adequada pode compreender fisiologicamente adequada ou esteticamente adequada ou atraente. Desse modo, a imagem em 2D é usada para realizar uma modelagem correta do modelo 3D, visto que a imagem em 2D funciona como um ponto de referência ou regra para qual tipo de modelagem é possível ou como a modelagem pode estar dentro dos limites fornecidos pela imagem em 2D. Desse modo, a modelagem do modelo 3D virtual é decidida e realizada com base na uma ou mais imagens em 2D, isto é, como a modelagem do modelo 3D virtual está baseada na visualização da imagem em 2D.

[00013] A cavidade oral do paciente pode compreender pelo menos o conjunto de dentes presente no paciente, como dentes preparados ou dentes não preparados, se o não tiver dentes, e pode ser parte das gengivas. Se o paciente não tiver dentes, então, a cavidade oral pode compreender as gengivas do paciente.

[00014] A(s) imagem(ns) em 2D pode tipicamente ser uma imagens digitais, e o termo imagens digitais em 2D pode ser usada de forma intercambiável com o termo imagem em 2D no relatório descritivo.

[00015] É uma vantagem que pode haver uma ou mais imagens em 2D. Se houver mais imagens em 2D, uma imagem em 2D pode ser usada para alinhamento em relação ao modo virtual 3D, e outra imagem em 2D pode ser usada para projetar a restauração. Entretanto, mesmo se houver mais imagens em 2D, a mesma imagem em 2D po- de ser usada para alinhamento e para projeção da restauração. As outras imagens em 2D podem, então, ser apenas usadas para visualização e apresentação etc. Se houver apenas uma imagem em 2D, essa imagem em 2D é usada tanto para alinhamento com o modelo 3D virtual quanto para projeção da restauração.

[00016] Desse modo, a imagem em 2D que compreende os recursos faciais pode ser denotada a primeira imagem em 2D, e a imagem em 2D que é usada para alinhamento em relação ao modelo 3D virtual pode ser denotada a segunda imagem em 2D. Se houver apenas uma imagem em 2D, então, a primeira imagem em 2D e a segunda imagem em 2D são a mesma imagem em 2D. Se houver mais imagens em 2D, então, a primeira imagem em 2D e a segunda imagem em 2D podem ser a mesma imagem em 2D, mas também podem ser duas imagens em 2D diferentes.

[00017] A restauração é configurada para ser fabricada, como por rápida fabricação, como por moagem, impressão etc. A restauração pode ser facetada, como pela adição de porcelana à superfície da mesma após a fabricação por máquina. Quando a restauração está terminada, essa pode ser inserida na boca do paciente.

[00018] É uma vantagem que a imagens digitais em 2D e o modelo 3D virtual são alinhados quando visualizados de um ponto de visualização, visto que, por meio disto, o usuário ou operador do sistema que realiza o método, pode visualizar a imagem em 2D e o modelo 3D a partir de um ponto de visualização em que estão alinhados, desde que isso permita e facilite a modelagem do modelo 3D com base na imagem em 2D. A imagem em 2D e modelo 3D estão alinhados quando vistos de um ponto de visualização significa que pelo menos algumas estruturas da imagem em 2D e o modelo 3D se coincidem quando vistos de um ponto de visualização. Desse modo, a imagem em 2D e modelo 3D podem não estar alinhados quando visualizados de qual- quer ponto de visualização, assim, pode haver apenas um ponto de visualização a partir do qual a imagem em 2D e o modelo 3D são alinhados.

[00019] Adicionalmente, é uma vantagem que a imagem em 2D e o modelo 3D são dispostos e permaneçam como representações de dados separadas que não são unidos ou fundidos em uma representação. Ao manter as representações de dados como representações separadas, economiza-se tempo e o tempo de processamento de dados e capacidade são reduzidos. Desse modo, a imagem em 2D não é sobreposta ou recoberta sobre o modelo 3D virtual para criar uma representação com todos os dados incluídos. Os documentos da técnica anterior descrevem que os dados de, por exemplo, uma imagem de cor é adicionada ao modelo 3D, de modo que o teor de cor da imagem seja transferido para o modelo 3D, através do qual o resultado é uma representação, isto é, o modelo 3D que inclui cor. A criação de tais modelos requer mais tempo e processamento de dados exaustivo.

[00020] Desse modo, é uma vantagem que o presente método pode ser realizado mais rápido que os métodos da técnica anterior.

[00021] O método é para o uso durante a modelagem de dentes, mas pode, obviamente, também com vantagem ser usado por estudantes dentro do campo dentário durante o aprendizado de como modelar dentes e o que levar em consideração durante a modelagem de dentes.

[00022] A modelagem de dentes é definida como compreendendo a modelagem de um ou mais restaurações dentais, modelagem de um ou mais implantes, modelagem de movimento ortodôntico de um ou mais dentes, modelagem de um ou mais dentes em uma dentadura, por exemplo, uma dentadura fixa ou removível, para fornecer uma aparência visualmente agradável do conjunto de dentes etc.

[00023] Desse modo, a modelagem pode compreender a modela- gem de restaurações, planejamento e/ou tratamento ortodôntico, modelagem de implantes, modelagem de dentaduras etc. Quando a modelagem de CAD compreende, por exemplo, restaurações, as restaurações virtualmente modeladas, como coroas e pontes, podem ser fabricadas por meio de CAM, e as restaurações fabricadas podem, então, ser finalmente inseridas nos dentes do paciente por um dentista.

[00024] A disposição, colocação ou posicionamento da imagens digitais em 2D no modelo 3D virtual é realizada digitalmente em um computador e mostrada em uma interface de usuário como uma tela, tal que o usuário ou operador obtenha uma representação visual da imagem em 2D e o modelo 3D juntos no mesmo campo de visualização, através do qual o operador pode realizar a modelagem com base na visualização simultânea da imagem em 2D e o modelo 3D, em vez de ser baseado em uma representação combinada ou visualizações separadas da imagem em 2D e/ou do modelo 3D.

[00025] Para facilitar a disposição da imagem em 2D e do modelo 3D um em relação ao outro, a detecção de borda pode ser realizada, através da qual o contorno dos dentes na imagem em 2D e/ou no modelo 3D é automaticamente derivado. A detecção de borda pode ser realizada por meio de um algoritmo de software. As bordas são pontos em que existe um limite ou borda entre regiões de imagem, e as bordas podem, assim, ser definidas como conjuntos de pontos na imagem que pode ter uma forte magnitude gradiente. O contorno dos dentes pode, então, ser detectado pela detecção da borda entre porções de imagem que mostram os dentes e a gengiva.

[00026] Uma ou mais imagens em 2D podem ser fornecidas no método, e as imagens em 2D podem, por exemplo, mostrar a face do paciente a partir de direções diferentes, mostrar partes diferentes da face do paciente, como recursos faciais na forma dos lábios e os olhos ou nariz, por exemplo, para determinar linhas faciais, mostrar exemplos diferentes de novos dentes, em que os dentes do modelo 3D podem ser modelados para serem parecidos, mostrar os dentes do paciente antes de preparar os dentes para restaurações e após preparar os dentes, etc.

[00027] Em algumas modalidades, a restauração é projetada em pelo menos um dente preparado no modelo 3D virtual. Em algumas modalidades, a imagem em 2D e o modelo 3D são alinhados com base em um ou mais dentes não preparados.

[00028] Em algumas modalidades, o dente preparado no modelo 3D virtual é uma preparação física dos dentes do paciente.

[00029] Em algumas modalidades, o dente preparado no modelo 3D virtual é uma preparação virtual modelada no modelo 3D virtual.

[00030] Em algumas modalidades, o modelo 3D virtual compreende pelo menos um dente preparado.

[00031] Em algumas modalidades, o modelo 3D virtual não compreende dentes preparados, e em que o modelo 3D virtual é da cavidade oral do paciente antes de pelo menos um dente ser preparado.

[00032] Em algumas modalidades, o método compreende fornecer dois modelos 3D virtuais, em que o primeiro modelo 3D virtual compreende pelo menos um dente preparado e o segundo modelo 3D virtual não compreende dentes preparados, e em que o primeiro e o segundo modelos 3D virtuais são alinhados.

[00033] Em algumas modalidades, a imagem em 2D e o segundo modelo 3D virtual que não compreendem dentes preparados são alinhados.

[00034] Em algumas modalidades, a imagem em 2D e o primeiro modelo 3D virtual que compreendem pelo menos um dente preparado são alinhados com base no alinhamento entre o primeiro e o segundo modelo 3D virtual e com base no alinhamento entre a imagem em 2D e o segundo modelo 3D.

[00035] Durante o alinhamento da imagem em 2D e do modelo 3D, a imagem em 2D pode ser dos dentes não preparados do paciente, visto que pode ser mais fácil alinhar a imagem em 2D e o modelo 3D, quando os dentes na imagem em 2D não são preparados. Durante a modelagem da restauração, por exemplo, novos dentes do modelo 3D, a imagem em 2D pode, então, ser dos dentes preparados do paciente, visto que, por exemplo, restaurações são normalmente modeladas após terem preparado os dentes pelo corte de parte dos dentes, tal como coroas etc. podem ser fixadas à parte preparada dos dentes.

[00036] A imagem em 2D dos dentes preparados pode ser alinhada à imagem em 2D dos dentes não preparados antes da restauração no modelo 3D ser projetada/modelada com base na imagem em 2D com os dentes preparados, visto que pode ser mais fácil alinhar as imagens em 2D dos dentes preparados e não preparados, por exemplo, com o uso dos lábios e outros recursos da face ou dentes, do que alinhar a imagem em 2D dos dentes preparados com o modelo 3D, já que aqui pode ser difícil encontrar recursos correspondentes nesses.

[00037] Entretanto, o método também pode ser usado antes de o dentista preparar qualquer dente ou dentes, por exemplo, para apresentar e mostrar ao paciente como esse conjunto de dentes pode parecer se uma restauração for feita em um ou mais dos dentes.

[00038] O método pode ser usado para projetar um enceramento diagnóstico usado para visualizar os resultados de uma restauração antes de o tratamento ser executado.

[00039] Durante a projeção de um enceramento diagnóstico, uma linha de margem virtual e uma preparação virtual podem ser feitas para a projeção do enceramento diagnóstico, embora nenhuma preparação real seja feita.

[00040] O método pode ser usado para projetar um provisório, que o paciente pode usar após o dentista ter preparado um dente e antes da restauração final ser fabricada e colocada no dente preparado.

[00041] A restauração pode ser projetada, por exemplo, automaticamente, pela seleção de um dente na imagem em 2D, por exemplo, o dente na posição em que a restauração deve ser colocada ou em um dente estético diferente. Na imagem em 2D, o dente selecionado é apenas visto de um ponto de visualização, tal que apenas o lado frontal, a largura e a altura do dente possam ser vistas na imagem em 2D. Desse modo, o lado posterior do dente não pode ser visto. Um dente de modelo padrão pode ser selecionado a partir de uma biblioteca, e esse dente modelo pode ser conformado como o dente selecionado na imagem em 2D. O dente modelo ou restauração pode apenas ser con-formado como o dente selecionado nas superfícies que são vistas na imagem em 2D. O restante do dente modelo ou restauração pode ser conformado de acordo com algum padrão para um dente na localização respectiva em uma boca. Por exemplo, o lado posterior ou a superfície distal de um dente central pode ser tipicamente plano, enquanto que a superfície distal de um canino pode ser tipicamente de formato triangular, e a superfície distal de um molar pode parecer tipicamente com a superfície mesial do dente. Ou a superfície distal dos dentes vizinhos ou o dente correspondente no outro lado da linha média na boca pode ser usado para conformar as superfícies da restauração que não podem ser derivadas da imagem em 2D. A restauração pode ser projetada no modelo 3D virtual, e a parte da restauração que está em contato com, por exemplo, a preparação pode ser automaticamente projetada para se assemelhar com o formato da restauração.

[00042] A restauração pode ser uma coroa, uma ponte, um suporte, um implante, uma dentadura, como uma dentadura fixa ou removível, uma dentadura completa ou dentadura parcial, um enceramento diagnóstico, um provisório etc.

[00043] A projeção de uma restauração pode compreender a proje- ção de pelo menos parte de uma preparação, projeção de pelo menos uma parte da gengiva que circunda a restauração na boca do paciente etc..

[00044] É uma vantagem que a restauração é projetada para se ajustar ou ser compatível com o recurso facial da pelo menos uma imagem em 2D, visto que isso fornecerá uma restauração que parece natural em relação à face do paciente e/ou isso fornecerá uma restauração que é estética, como simétrica. As regras de técnicas odontoló- gicas para a projeção de dentes, regras matemáticas ou algorítmicas e/ou regras para estética podem ser programadas no software ou usadas no software ou método para a projeção da restauração se ajustar aos recursos faciais e, com base nessas regras, a restauração pode ser projetada, por exemplo, parcialmente de maneira automática. O técnico de prótese dentária ou o dentista pode usar sua experiência e conhecimento sobre regras e estética dental para projetar e determinar quando a restauração se ajusta ao recurso facial na imagem do paciente ou em um gabarito ou imagem padrão de uma face.

[00045] A projeção da restauração para se ajustar aos recursos faciais da imagem em 2D pode estar baseada em regras puramente objetivas para o projeto de restauração. Entretanto, a projeção da restauração para se ajustar aos recursos faciais da imagem em 2D pode alternativa e/ou adicionalmente estar baseada em opiniões mais subjetivas e escolhas do técnico de prótese dentária ou dentista.

[00046] Em algumas modalidades, os recursos faciais estão presentes em uma imagem do paciente e/ou em uma imagem genérica de um indivíduo.

[00047] Em algumas modalidades, o recurso facial é um ou dois lábios, um ou mais dentes e/ou o formato e/ou tamanho da face.

[00048] Em algumas modalidades, os recursos faciais compreende uma ou mais linhas imaginárias de uma face adaptada para ser detec- tada na imagem em 2D, como a linha média, a linha horizontal e/ou a linha bipupilar.

[00049] Se a imagem em 2D for uma imagem de pelo menos parte da face do paciente, então, os recursos faciais usados para a projeção da restauração podem ser os lábios do paciente, a linha de sorriso da boca do paciente, as linhas de simetria na face do paciente, a linha média da face do paciente, a linha horizontal da face do paciente, os dentes anteriores do paciente etc. Desse modo, a restauração pode ser projetada para ajustar a restauração aos lábios do paciente, ajustando a restauração à linha de sorriso da boca do paciente, ajustando a restauração aos dentes anteriores do paciente etc.

[00050] Se a imagem em 2D é uma imagem, como um desenho, de uma face de gabarito genérica, então, os recursos faciais usados para projetar a restauração podem ser linhas simétricas da face de gabarito, formatos e tamanhos dos dentes na face do gabarito etc.

[00051] Durante a projeção da restauração para se ajustar aos recursos faciais, a restauração pode ser projetada de modo que haja uma determinada distância da borda do lábio superior até a borda incisal dos dentes anteriores, por exemplo, os centrais, quando o paciente sorri um sorriso natural; e/ou de modo que uma determinada porcentagem ou quantidade dos centrais seja visível quando o paciente sorri. Adicionalmente, durante a projeção da restauração para se ajustar aos recursos faciais, a restauração pode ser projetada considerando o formato da face do paciente, o gênero do paciente, as características fenotípicas do paciente, isto é, se o paciente é asiático, africano, cau- casoide etc.. Por exemplo, asiáticos têm, tipicamente, dentes menores, homens têm, tipicamente, dentes maiores que as mulheres, dentes ovais se ajustam, tipicamente, a um formato de face oval etc.

[00052] Adicionalmente, se o paciente tem uma arcada dentária ou mandíbula pequena, então, a distância entre os caninos será tipica- mente menor e os dentes anteriores devem, então, ser tipicamente mais estreitos que os dentes em um paciente com uma arcada grande e uma distância maior entre os caninos.

[00053] Em algumas modalidades, a restauração é uma coroa, uma ponte, um suporte, um implante, uma dentadura, um enceramento diagnóstico e/ou um provisório.

[00054] Em algumas modalidades, a projeção da restauração é realizada para se ajustar automaticamente aos recursos faciais da pelo menos uma imagem digital em 2D.

[00055] Em algumas modalidades, a restauração é projetada pela seleção de um dente na imagem em 2D e modelagem da restauração para ter o mesmo formato que o dente selecionado.

[00056] Em algumas modalidades, o modelo 3D virtual é gerado pela varredura de um modelo físico dos dentes do paciente, através da varredura de uma impressão dos dentes do paciente, e/ou através da realização de uma varredura direta dos dentes do paciente. Se o pacientenão possuir dentes, então, as gengivas, um modelo ou uma impressão das gengivas podem ser varridos para criar um modelo 3D da cavidade oral.

[00057] Na varredura 3D, o objeto é analisado para coletar dados em seu formato. Os dados coletados podem, então, ser usados para construir modelos tridimensionais digitais. Na varredura 3D, normalmente, uma nuvem de pontos de amostras geométricas sobre a superfície do objeto em questão é criada. Esses pontos podem, então, ser usados para extrapolar o formato do objeto em questão.

[00058] Em algumas modalidades, a uma ou mais imagens digitais em 2D compreendem uma imagem específica de paciente de pelo menos parte da face do paciente.

[00059] Uma vantagem dessa modalidade é que a modelagem pode se basear em uma imagem do paciente, de modo que a modela- gem seja realizada com relação aos recursos faciais que formam o visual ou aparência do paciente, ou com relação a alguns, poucos ou a um único recurso facial visual específico do paciente, como os lábios.

[00060] Em algumas modalidades, a uma ou mais imagens digitais em 2D compreendem uma imagem genérica de pelo menos parte de uma face humana.

[00061] Uma vantagem dessa modalidade é que a modelagem pode se basear em uma imagem genérica, através da qual não são os recursos faciais específicos de paciente que determinam a modelagem, mas, em vez disso, é uma imagem geral, por exemplo, os recursos faciais podem ser alguns dentes visualmente agradáveis para outra pessoa, ou o recurso facial pode ser um desenho de alguns dentes ideais etc..

[00062] Em algumas modalidades, a uma ou mais imagens digitais em 2D são resgatadas de uma biblioteca que compreende inúmeras imagens de dentes.

[00063] Uma vantagem dessa modalidade é que a imagem em 2D, como uma imagem genérica, pode ser selecionada de uma biblioteca que contém, por exemplo, várias imagens de dentes, tal que o paciente, por exemplo, possa escolher seu novo conjunto de dentes desejado da biblioteca. A biblioteca pode ser uma biblioteca chamada de guia de sorrisos que compreende imagens de dentes e/ou bocas que são mostradas sorrindo, tendo em vista que dentes visualmente agradáveis podem ser mais importantes enquanto sorriem, uma vez que isto se dá quando a maioria dos dentes é mostrada.

[00064] As imagens de dentes na biblioteca podem ser fotos de dentes, podem ser desenhos de dentes, etc. e, desse modo, os recursos faciais são, então, os dentes. Em algumas modalidades, a imagem em 2D compreende uma cruz para fornecer uma simetria visual que é adaptada para ser usada para projetar a restauração.

[00065] Em algumas modalidades, a uma ou mais imagens digitais em 2D é um gabarito para suportar a projeção dos dentes do paciente.

[00066] Uma vantagem dessa modalidade é que quando a imagem em 2D é um gabarito, então, o operador pode dispor e modelar dentes com o uso desse gabarito para obter um resultado visualmente agradável da modelagem. Desse modo, o gabarito pode compreender recursos faciais na forma de linhas guia, blocos em bruto para a disposição dos dentes etc.

[00067] Desse modo, recursos faciais, como linhas imaginárias, em uma face do paciente, como a linha média, a linha horizontal, a linha bipupilar etc. podem ser usados para determinar como os dentes restaurados devem parecer, isto é, os recursos, como linhas, podem ser usados para a projeção da(s) restauração(ões).

[00068] Em algumas modalidades, o gabarito compreende um recurso facial na forma da linha média de uma face. Em algumas modalidades, o gabarito compreende um recurso facial na forma da linha horizontal que passa ao longo dos dentes anteriores.

[00069] Em algumas modalidades, o gabarito compreende um recurso facial na forma do plano oclusal de uma face.

[00070] Uma vantagem das modalidades em que o gabarito compreende alguns recursos faciais, como a linha média da face, a linha horizontal, um plano oclusal etc, é que esses recursos pode ajudar na disposição da imagem em 2D e do modelo 3D um em relação ao outro e na modelagem da restauração do modelo 3D.

[00071] Em algumas modalidades, o gabarito compreende um recurso facial na forma de caixas adaptadas para se ajustar aos centrais, aos laterais e às cúspides.

[00072] Uma vantagem dessa modalidade é que isso permite ao operador modelar facilmente uma restauração dos dentes anteriores diferentes para ser visualmente agradável. Por exemplo, os laterais podem, com vantagem, ter 2/3 da largura dos centrais, e as cúspides ou caninos podem, com vantagem, ser levemente mais estreitos que os centrais.

[00073] Em algumas modalidades, o gabarito compreende um recurso facial na forma de um ou mais eixos geométricos longos de dentes anteriores.

[00074] Uma vantagem dessa modalidade é que os eixos geométricos longos podem ser usados para indicar o alinhamento de eixo geométrico longo de dentes e/ou a direção vertical de dentes para suporte na modelagem da restauração.

[00075] Em algumas modalidades, o recurso facial na forma dos eixos geométricos longos de pelo menos os dentes anteriores superiores se convergem em direção à borda incisal ou borda de mordida.

[00076] Uma vantagem dessa modalidade é que é visualmente agradável quando os eixos geométricos longos pelo menos dos dentes anteriores superiores se convergem em direção à incisal.

[00077] Em algumas modalidades, o gabarito compreende um recurso facial na forma de um contorno de dentes.

[00078] Em algumas modalidades, o contorno compreende um formato de um ou mais dentes vistos de frente.

[00079] Uma vantagem das modalidades em relação ao contorno de dentes é que o uso do contorno visualmente agradável de alguns dentes pode ser um modo simples e fácil para modelar os dentes de restauração do modelo 3D.

[00080] Em algumas modalidades, o gabarito compreende um recurso facial na forma de uma curva.

[00081] Uma vantagem dessa modalidade é que por meio de uma curva, distâncias e ângulos podem ser medidos ou visualizados. Por exemplo, uma distância pode ser medida a partir do centro da curva e, em um exemplo, o operador pode medir x mm de um determinado ponto na curva, e a essa distância algo específico pode ser disposto, como um ponto distal sobre um lateral. Adicionalmente, a curva pode ser uma curva de simetria para garantir que os dentes de restauração modelados sejam simétricos.

[00082] Em algumas modalidades, o recurso facial na forma de uma curva compreende uma arcada que acompanha os dentes anteriores superiores e/ou inferiores visto de frente ou de cima.

[00083] Em algumas modalidades, o recurso facial na forma de uma curva compreende uma linha de sorriso adaptada para acompanhar o lábio inferior em um sorriso natural e as bordas incisais dos dentes superiores.

[00084] Em algumas modalidades, o gabarito compreende um recurso facial na forma de uma ou mais curvas para indicar a posição do tecido gengival.

[00085] Uma vantagem dessas modalidades em relação às curvas dos dentes e/ou da boca e lábios é que o uso de algum tipo de cur- va(s) pode ser um modo simples e fácil para modelar os dentes de restauração do modelo 3D.

[00086] Em algumas modalidades, a uma ou mais imagens digitais em 2D mostram pelo menos vários dentes frontais.

[00087] É uma vantagem ter um recurso facial na forma de dentes frontais, visto que dentes frontais podem ser bons pontos de partida para a projeção de outros dentes de restauração.

[00088] Em algumas modalidades, a uma ou mais imagens digitais em 2D são uma fotografia que mostra pelo menos um recurso facial na forma dos lábios do paciente e dentes vistos de cima.

[00089] Uma vantagem dessa modalidade é que quando a imagem em 2D mostra os lábios do paciente e dentes existentes, então, a modelagem dos dentes de restauração pode ser realizada de tal modo que se adapte aos lábios do paciente e aos dentes não trocados, for- necendo um resultado visualmente agradável da modelagem.

[00090] Em algumas modalidades, o método compreende, ainda, cortar virtualmente pelo menos uma parte dos dentes fora da uma ou mais imagens digitais em 2D, se a imagem em 2D compreender dentes, de modo que pelo menos os lábios permaneçam visíveis nas imagens digitais em 2D.

[00091] Uma vantagem dessa modalidade é que quando os lábios e nenhum ou apenas alguns dentes estão visíveis na imagem em 2D, então, é fácil visualizar os dentes de restauração modelados do modelo 3D virtual com os lábios do paciente e determinar se a restauração é um bom resultado de modelagem. O corte de dentes fora da imagem em 2D pode ser realizado verdadeira ou digitalmente, tal que as informações na imagem em 2D em relação aos dentes sejam removidas, excluídas, tornadas invisíveis etc..

[00092] Se houver um espaço vazio entre os dentes, como entre os dentes superiores e inferiores na imagem em 2D, então, esse espaço livre também pode ser removido da imagem em 2D, tal que tudo dentro da borda dos lábios seja removido e o modelo 3D possa ser visto dentro da borda dos lábios. Os próprios lábios não devem, de preferência, ser cortados, visto que os lábios devem, de preferência, ser vistos durante a projeção da restauração dos dentes, de modo que a restauração seja projetada para se ajustar aos lábios do paciente ou aos lábios padrão, de gabarito, modelo de uma imagem em 2D de gabarito.

[00093] O corte virtual dos dentes da imagem em 2D pode ser realizado pela segmentação dos lábios e dos dentes na imagem em 2D. A segmentação pode ser realizada pelo técnico de prótese dentária que extrai manualmente com uma ferramenta de desenho digital ao longo da borda ou linhas dos lábios e/ou dentes e, por meio disso, realiza a segmentação. A segmentação também pode ser realizada automati- camente por meio de algoritmos de processamento de imagem conhecidos. A segmentação também pode ser realizada por meio da análise da diferença de cores na imagem em 2D, e com o uso dos critérios de que dentes são, geralmente, de cor branca/amarela ou cinza e que os lábios são, normalmente, de cor vermelha/rosa/carne. A segmentação também pode ser realizada pela definição de um ou mais modelos de lábios ou modelos de dentes e, então, busca digital da imagem em 2D para recursos que sejam compatíveis com os modelos de lábios e/ou modelos de dentes.

[00094] A borda dos lábios pode ser marcada por meio de ferramentas de processamento de imagem, ferramentas de desenho digital, como ferramentas manuais, ferramentas semiautomáticas, ferramentas totalmente automáticas, ferramentas de processamento de imagem padrão, uma combinação de ferramentas de desenho diferentes etc.

[00095] Uma das imagens em 2D pode ser uma imagem em 2D do paciente em que os dentes podem ser vistos atrás dos lábios, por exemplo, em que é visto tanto quanto possível dos dentes, por exemplo, em uma imagem em que o paciente sorri, como seu sorriso natural.

[00096] Pode ser uma vantagem que os dentes presentes no paciente podem ser vistos na imagem em 2D, visto que isso pode ser usado durante a projeção da restauração. Em particular, o aspecto e aparência dos lábios e dentes presentes do paciente em relação um ao outro quando o paciente sorri, podem ser usados durante a projeção da restauração.

[00097] Outra uma das imagens em 2D pode ser uma imagem em 2D do paciente em que os dentes não podem ser vistos, por exemplo, em que os lábios estão fechados.

[00098] Em algumas modalidades, o modelo 3D virtual é visível atrás dos lábios.

[00099] Uma vantagem dessa modalidade é que quando o modelo 3D pode ser visto atrás dos lábios, então, a modelagem dos dentes de restauração pode ser realizada durante a visualização dos lábios para determinar se a modelagem é satisfatória. Em algumas modalidades, o método compreende cortar a parte da imagem em 2D que está dentro da borda dos lábios.

[000100] Em algumas modalidades, a borda dos lábios é marcada na imagem em 2D.

[000101] Em algumas modalidades, a borda dos lábios é marcada manualmente por meio de ferramentas de desenho digitais.

[000102] Em algumas modalidades, a borda de lábios é marcada por meio de uma curva spline digital.

[000103] Em algumas modalidades, a borda dos lábios é marcada por meio de ferramentas de desenhos semiautomáticas.

[000104] Quando uma parte da imagem em 2D e uma parte do modelo 3D virtual deve ser visualizada/vista/estar presente ao mesmo tempo, então, por exemplo, os pixels referentes aos lábios na imagem em 2D podem ser selecionados para visualização e os pixels referentes aos dentes no modelo 3D virtual podem ser selecionados para visualização, e a imagem em 2D e o modelo 3D virtual podem ser combinados em vista desse modo.

[000105] Como uma alternativa ao corte dos dentes da imagem em 2D, os dentes na imagem em 2D podem ser feitos transparentes, de modo que os dentes no modelo 3D possam ser vistos no lugar dos dentes na imagem em 2D. Fazer com que os dentes na imagem em 2D sejam transparentes é um desempenho similar ao do corte, por exemplo, através da seleção de alguns pixels a serem visualizados e seleção de outros pixels que não devem ser visualizados.

[000106] Em algumas modalidades, a uma ou mais imagens digitais em 2D mostram a face do paciente, de modo que recursos faciais na forma de linhas faciais, como a linha média e a linha bipupilar, sejam detectáveis. Uma vantagem dessa modalidade é que linhas faciais determinam a geometria da face do paciente, e para obter um resultado visualmente agradável de modelagem, os dentes devem se ajustar a essa geometria geral. Em algumas modalidades, a uma ou mais imagens digitais em 2D são uma imagem de raios X dos dentes do paciente.

[000107] Uma vantagem dessa modalidade é que durante o uso ou aplicação de uma imagem de raios X dos dentes do paciente, os dentes inteiros com raízes sob a gengiva podem ser vistos e, assim, raízes ou dentes quebrados ou fracos podem ser detectados. Por meio disso, por exemplo, implantes que exercem força sobre os dentes e raízes podem ser planejados para serem dispostos de modo a exercer força sobre raízes de dentes e dentes não quebrados ou fracos, em vez de raízes e dentes quebrados e fracos.

[000108] Em algumas modalidades, o método compreende, ainda, fornecer uma varredura de cromatografia computadorizada 3D da face do paciente para facilitar o alinhamento da uma ou mais imagens em 2D e o modelo 3D e/ou para modelar o modelo 3D virtual.

[000109] Em algumas modalidades, a uma ou mais imagens digitais em 2D são uma imagem imóvel de uma gravação de vídeo.

[000110] Em algumas modalidades, a uma ou mais imagens digitais em 2D são derivadas de uma varredura de face em 3D.

[000111] Quando a varredura de face em 3D é vista na tela, essa pode ser vista de uma determinada perspectiva, desse modo, produzindo uma determinada projeção em 2D da varredura em 3D. Desse modo, a imagem em 2D pode ser derivada da projeção em 2D da varredura de face em 3D.

[000112] Em algumas modalidades, o método compreende, ainda, fornecer uma varredura de face em 3D do paciente para facilitar o ali- nhamento da uma ou mais imagens em 2D e do modelo 3D e/ou para modelar o modelo 3D virtual. A varredura de face em 3D pode ser fornecida por meio de alinhamento e/ou combinação de múltiplas subvar- reduras da face, como subvarreduras de diferentes ângulos.

[000113] Adicionalmente, pelo menos algumas das subvarreduras podem ser pelo menos parcialmente sobrepostas.

[000114] Uma varredura de face também pode compreender textura e pelo menos uma parte das subtexturas de pelo menos parte das subvarreduras pode ter a cor ajustada e/ou cor interpolada, como através da tecelagem da textura, para fornecer a textura da varredura de face em 3D ou modelo 3D.

[000115] Durante o desempenho de uma varredura de face do paciente, pelo menos parte do cabelo do paciente pode ser polvilhada com um pó reflexivo.

[000116] Adicionalmente, as silhuetas de múltiplas subvarreduras podem ser extrudadas e, subsequentemente, cruzadas para fornecer uma aproximação de envoltória visual (visual hull).

[000117] Textura, como cor, da imagem em 2D ou uma varredura de face pode ser mapeada sobre o modelo 3D virtual e/ou mapeada sobre a restauração.

[000118] Se a restauração parecer com o dente original que está sendo restaurado, então, pode ser uma vantagem usar a textura, por exemplo, cor da imagem em 2D. Mas se a restauração não parecer com o dente original ou se não houver dente original, então, a textura, por exemplo, cor da imagem em 2D pode não ser mapeada para a restauração.

[000119] O mapeamento da textura, por exemplo, cor da imagem em 2D sobre o modelo 3D virtual e/ou a restauração pode ser uma vantagem para projetar a restauração, visto que pode, por exemplo, ajudar na determinação da cor da restauração e/ou outros recursos de textura da restauração.

[000120] Os dentes e tecido, como gengiva, no modelo 3D podem ser, pelo menos parcialmente, segmentados. A segmentação pode ser fornecida por meio de um algoritmo implantado por computador, como um algoritmo de trajetória mais curta aplicado em uma matriz 3D que representa a curvatura da superfície do dente.

[000121] A segmentação pode alternativa/adicionalmente ser pelo menos parcialmente baseada nas informações de cor no modelo 3D.

[000122] Em algumas modalidades, uma varredura de face do paciente fornece uma medição da distância na qual o lábio superior e/ou inferior se move quando o paciente sorri, e a distância é adaptada para ser usada para medir o comprimento ideal de pelo menos alguns dos dentes.

[000123] Uma vantagem dessa modalidade é que pelo menos o comprimento dos dentes frontais é importante para a aparência visual dos dentes.

[000124] Em algumas modalidades, o método compreende, ainda, fornecer pelo menos parte da uma ou mais imagens digitais em 2D para serem pelo menos parcialmente transparentes, de modo que o modelo 3D virtual seja visual através das imagens digitais em 2D.

[000125] A transparência pode significar transparência total, por exemplo, significando que algo é completamente invisível, transparência parcial ou translucência, por exemplo, significando que os gráficos são parcialmente transparentes, por exemplo, como um vidro colorido. A transparência parcial pode ser simulada em algum nível através da mistura de cores.

[000126] Quando toda ou uma parte da imagem em 2D e/ou todo ou uma parte do modelo 3D virtual deve ser transparente, então, por exemplo, alguns dos, como a cada segundo, pixels na imagem em 2D podem ser selecionados para visualização e alguns dos, como a cada outro segundo, pixels no modelo 3D virtual podem, ser selecionados para visualização, e a imagem em 2D e o modelo 3D virtual podem ser combinados em vista desse modo, tal que um desses ou ambos se tornem transparentes, por exemplo, transparentes de forma intercam- biável.

[000127] O desbotamento pode ser obtido de modo similar à transparência, por exemplo, pela seleção de determinados pixels para visualização e outros pixels para não visualização.

[000128] Em algumas modalidades, a uma ou mais imagens digitais em 2D são adaptadas para serem levemente desbotadas dentro e fora da vista.

[000129] Uma vantagem dessa modalidade é que durante o leve desbotamento da imagem em 2D dentro e fora da vista, isso faz com que a visualização das imagens digitais em 2D mude de totalmente visível para parcialmente visível e, então, talvez invisível e vice-versa. Por meio disso, a imagem em 2D pode ser visualizada como o usuário desejar. O desbotamento dentro e fora pode ser gradual. Em algumas modalidades, o método compreende, ainda, fornecer pelo menos parte do modelo 3D virtual para ser pelo menos parcialmente transparente, tal que pelo menos uma dentre a uma ou mais imagens digitais em 2D seja visual através do modelo 3D virtual.

[000130] Em algumas modalidades, o método compreende o desbo- tamento do modelo 3D levemente dentro e fora da vista.

[000131] Em algumas modalidades, a imagem em 2D e o modelo 3D são adaptados para serem alternativamente desbotados dentro e fora da vista. Em algumas modalidades, a imagem em 2D é adaptada para ser desbotada na vista, quando o modelo 3D virtual é desbotado fora da vista, e vice-versa.

[000132] Em algumas modalidades, a imagem em 2D e o modelo 3D virtual são adaptados para serem desbotados dentro e fora da vista independentemente um do outro.

[000133] Em algumas modalidades, o modelo 3D virtual compreende o conjunto de dentes do paciente. Em algumas modalidades, a imagem em 2D e o modelo 3D virtual são alinhados por meio de escalonamento,translação e/ou rotação da imagem em 2D e/ou o modelo 3D um em relação ao outro.

[000134] Em algumas modalidades, a visualização da imagem em 2D é fixa, e o modelo 3D virtual é escalonado e/ou trasladado e/ou girado em relação à imagem em 2D.

[000135] Em algumas modalidades, o método compreende selecionar um ponto de visualização do modelo 3D virtual que fornece um ótimo ajuste às imagens digitais em 2D.

[000136] Em algumas modalidades, a articulação dental dos dentes superiores e inferiores no modelo 3D virtual é adaptada para ser ajustada para parecer com a articulação dos dentes superiores e inferiores na imagem em 2D.

[000137] Em algumas modalidades, o método compreende, ainda, escalonar a uma ou mais imagens digitais em 2D e o modelo 3D virtual para mostrar pelo menos parte dos dentes no mesmo tamanho.

[000138] Uma vantagem dessa modalidade é que a imagem em 2D e o modelo 3D devem ser mostrados na mesma escala a fim de desempenhar de modo mais eficiente a modelagem. O escalonamento pode ser uma modificação automática do tamanho, por exemplo, do modelo 3D virtual para o tamanho das imagens digitais em 2D ou vice-versa. Alternativamente, o escalonamento pode ser da imagem em 2D e do modelo 3D para redimensioná-los em uma escala predeterminada.

[000139] Em algumas modalidades, o método compreende, ainda, o alinhamento da uma ou mais imagens digitais em 2D e do modelo 3D virtual.

[000140] Uma vantagem dessa modalidade é que quando a imagem em 2D e o modelo 3D são alinhados, então, a modelagem da restauração pode ser realizada mais fácil e com um melhor resultado. O alinhamento pode ser definido como o ajuste de um objeto em relação a outro objeto, tal que as estruturas dos objetos se coincidam. Desse modo, estruturas comuns ou semelhantes da imagem em 2D e do modelo 3D podem ser alinhadas.

[000141] Em algumas modalidades, a silhueta da borda de mordida pelo menos dos dentes anteriores superiores na uma ou mais imagens em 2D e no modelo 3D virtual é usada para realizar o alinhamento da imagem em 2D e do modelo 3D virtual. Uma vantagem dessa modalidadeé que, em muitos casos, a borda de mordida dos dentes anteriores superiores são vistas na imagem em 2D e no modelo 3D e, portanto, essa borda de mordida pode ser um ponto de alinhamento físico vantajoso.

[000142] Em algumas modalidades, o método compreende, ainda, projetar o plano da uma ou mais imagens digitais em 2D para o modelo 3D virtual.

[000143] Uma vantagem dessa modalidade é que durante a projeção do plano da imagem em 2D para o modelo 3D ou para um plano do modelo 3D, o modelo 3D e a imagem em 2D podem ser visualizados no mesmo plano, o qual pode ser uma vantagem durante a modelagem dos dentes de restauração. A visualização do modelo 3D e da imagem em 2D no mesmo plano pode, de outra forma, ser complexa.

[000144] Em algumas modalidades, o método compreende, ainda, mudar a vista em perspectiva da uma ou mais imagens digitais em 2D e/ou do modelo 3D virtual para obter a mesma vista em perspectiva.

[000145] Uma vantagem dessa modalidade é que a modelagem da restauração pode ser facilitada quando a imagem em 2D e o modelo 3D podem ser vistos na mesma vista em perspectiva.

[000146] Para o alinhamento da imagem em 2D e do modelo 3D, a projeção em 2D do modelo 3D pode ser realizada. A projeção pode ser uma projeção em perspectiva, uma projeção paralela como uma projeção ortográfica, etc. Pontos correspondentes podem ser selecionados na imagem em 2D e no modelo 3D, uma projeção do modelo 3D sobre o espaço em 2D pode ser feita, e a distância entre os pontos correspondentes no modelo 3D projetado em 2D e na imagem em 2D podem ser minimizados até que a localização dos pontos correspondentes sejam coincidentes ou quase coincidentes. A locação pode ser minimizada por meio de iteração, como no ponto interativo mais próximo (ICP), método para alinhamento de modelos 3D.

[000147] Em algumas modalidades, o método compreende, ainda, distorcer a vista em perspectiva da uma ou mais imagens em 2D para alinhar visualmente a imagem em 2D e o modelo 3D virtual. O desen- tortamento pode ser usado, se a imagem em 2D da boca do paciente for, por exemplo, tomada em um ângulo de cima, de baixo e/ou de um lado, mas é desejado que a imagem em 2D da boca do paciente seja vista de frente, visto que uma imagem frontal pode ser mais fácil para usar durante a projeção de uma restauração para os dentes do paciente.

[000148] O entortamento ou desentortamento pode ser usado para conectar a distorção de imagem. O entortamento ou desentortamento pode compreender mapeamento de pontos a pontos. Isso pode ser baseado matematicamente em qualquer função do (parte do) plano para o plano.

[000149] Desse modo, uma vantagem dessa modalidade é que quando o desentortamento ou correção da vista em perspectiva da imagem em 2D, então, a vista é digitalmente manipulada e, por meio disso, pontos na vista em perspectiva da imagem em 2D podem ser mapeados para os pontos no modelo 3D ou seu plano. Após o desen- tortamento ou correção da perspectiva da imagem em 2D, o modelo 3D pode ser realinhado, tal que a imagem em 2D e o modelo 3D sejam alinhados novamente.

[000150] Desse modo, o desentortamento pode ser realizado pela projeção da imagem em 2D ou dos dentes da imagem em 2D sobre o modelo 3D virtual. Visto que o modelo 3D pode apenas compreender os dentes do paciente, um modelo de face, como a própria face do paciente ou um modelo de face genérico, pode ser usado para alinhar a imagem em 2D e o modelo 3D virtual. Uma nova vista em perspectiva do modelo 3D virtual pode agora ser selecionada e uma nova imagem em 2D pode ser derivada disso. Essa nova imagem em 2D pode ser uma versão ou vista corrigida, não distorcida da imagem em 2D distorcida original.

[000151] Em algumas modalidades, o escalonamento, alinhamento, projeção em um plano, desentortamento em perspectiva e alteração de perspectiva são definidos como ações virtuais para a disposição ou alinhamento.

[000152] Em algumas modalidades, uma ou mais das ações virtuais para disposição compreendem rotações e translações para esquer- da/direita e para trás/frente da uma ou mais imagens digitais em 2D e/ou do modelo 3D virtual. Uma vantagem dessa modalidade é que ao fornecer rotações, translações etc., então, movimentos diferentes da imagem em 2D e/ou do modelo 3D podem ser realizados para facilitar o escalonamento, alinhamento, mudança de perspectiva e, finalmente, para facilitar a modelagem dos dentes.

[000153] Em algumas modalidades, o método compreende, ainda, as etapas de: - detectar pontos anatômicos nos dentes, em que os pontos anatômicos estão presentes e detectáveis na uma ou mais imagens digitais em 2D e no modelo 3D virtual, e - realizar as ações virtuais para disposição com base nes- ses pontos anatômicos correspondentes.

[000154] Uma vantagem dessa modalidade é que o uso de pontos anatômicos correspondentes, comuns ou mútuos na imagem em 2D e o modelo 3D pode ser um modo fácil de realizar o alinhamento da imagem em 2D e do modelo 3D, em que após a modelagem dos dentes de restauração por ser realizada.

[000155] Para o alinhamento de forma correta da imagem em 2D e do modelo 3D virtual, o número de pontos correspondentes na imagem em 2D e no modelo 3D pode ser similar ao número de graus (DOF) de liberdade para mover a imagem em 2D e o modelo 3D um em relação ao outro. O número de graus de liberdade pode, por exemplo, ser sete; assim, sete pontos correspondentes podem ser necessários para realizar um alinhamento correto da imagem em 2D e do modelo 3D virtual. Para calcular o número de graus de liberdade, um modelo de câmera pode ser estimado. O modelo de câmera pode compreender inúmerosparâmetros internos e inúmeros parâmetros externos. Os parâmetros internos podem ser magnitude, também conhecido como alargamento ou escalonamento, e projeção em perspectiva ou distorção. Os parâmetros externos podem ser a colocação e orientação da câmera em relação ao objeto, por exemplo, o conjunto de dentes.

[000156] Os graus de liberdade podem ser translações nas três direções no espaço e rotações ao redor dos três eixos geométricos no espaço.

[000157] Para reduzir o número de graus de liberdade e, desse modo, por exemplo, para reduzir o número necessário de pontos correspondentes na imagem em 2D e no modelo 3D, pode se presumir que todos os dentes repousam sobre o mesmo plano. Então, os parâmetros internos não devem compreender a projeção em perspectiva ou distorção, mas apenas a magnitude. Desse modo, uma projeção paralela pode ser presumida e, por exemplo, pode ser presumido alternati- va e/ou adicionalmente que a imagem em 2D de uma face do paciente é capturada exatamente de frente.

[000158] Se os dentes de um paciente forem fotografados de uma distância de cerca de 1 metro, o que pode ser, tipicamente, o caso durante a fotografação de dentes para esse método, então, a hipótese sobre a projeção paralela pode ser aceitável.

[000159] Para alguns casos, pode ser uma hipótese razoável que todos os dentes repousam sobre o mesmo plano, entretanto, em outros casos, essa hipótese pode não ser correta, e pode ser difícil ou mesmo impossível alinhar a imagem em 2D e o modelo 3D virtual com o uso dessa hipótese.

[000160] Na prática, o alinhamento pode ser realizado pela fixação da imagem em 2D na posição e, então, move-se o modelo 3D virtual em relação à imagem em 2D fixa usando, por exemplo, um controlador de movimento 3D, um dispositivo de navegação 3D, um dispositivo 6DOF (seis graus de liberdade) ou um mouse 3D, como uma spaceball.

[000161] Se o modelo 3D virtual puder ser reduzido a um modelo 2D, então, a imagem em 2D e o modelo 2D pode ser alinhado com o uso de três pontos, visto que o alinhamento pode, então, compreender magnitude ou escalonamento, translação em uma direção e rotação sobre um eixo geométrico.

[000162] A parte difícil do alinhamento de uma imagem em 2D e um modelo 3D virtual pode ser realizar a rotação, visto que a translação e escalonamento ou magnitude podem mais facilmente realizados.

[000163] A projeção em perspectiva pode ser ativada no programa de software em que a restauração é projetada, e quando a projeção em perspectiva é ativada, a imagem em 2D e/ou o modelo 3D virtual pode compreender mais profundidade. A perspectiva pode ser um parâmetro que pode ser ajustado, ativado, fixado etc. no programa de software para realizar o método.

[000164] Em algumas modalidades, pelo menos um ponto anatômico correspondente é selecionado para realizar as ações virtuais para a disposição.

[000165] Uma vantagem dessa modalidade é que um ponto comum ou mútuo na imagem em 2D e no modelo 3D pode ser suficiente para a disposição da imagem em 2D e do modelo 3D um em relação ao outro. Entretanto, em outros casos, a imagem em 2D e o modelo 3D devem ser alinhados usando mais pontos, como dois, três ou quatro pontos. Em geral, três pontos podem ser adequados. Quatro pontos podem ser usados para realizar uma disposição ainda melhor ou para o uso em casos mais difíceis.

[000166] Em algumas modalidades, o método compreende, ainda, as etapas de: - fornecer uma barra de medição virtual, e - realizar as ações virtuais para disposição da uma ou mais imagens digitais em 2D e/ou do modelo 3D virtual por meio do ajuste à barra de medição virtual.

[000167] Uma vantagem dessa modalidade é que pode ser mais fácil e rápido usar uma barra de medição virtual para realizar as ações virtuais para disposição como escalonamento, em que os tamanhos da imagem em 2D e do modelo 3D são ajustadas para corresponderem entre si.

[000168] Em algumas modalidades, o método compreende, ainda, que um usuário realiza as ações virtuais para a disposição da uma ou mais imagens digitais em 2D e/ou do modelo 3D virtual por meio de medição visual.

[000169] Uma vantagem dessa modalidade é que apenas pelo uso de medição visual simples, o operador pode realizar de maneira rápida e confiável a disposição da imagem em 2D e do modelo 3D um em relação ao outro ou realizar um ponto de partida bruto para um ajuste mais detalhado. Em algumas modalidades, os pontos anatômicos são pontos distais e/ou mesiais superiores e/ou inferiores sobre um número de dentes anteriores específicos.

[000170] Uma vantagem dessa modalidade é que o ponto anatômico sobre as partes distais e/ou mesiais superiores e/ou inferiores dos dentes anteriores é normalmente fácil de detectar na imagem em 2D e no modelo 3D.

[000171] Em algumas modalidades, a modelagem do modelo 3D é realizada automaticamente com base na uma ou mais imagens digitais em 2D.

[000172] Uma vantagem dessa modalidade é que o usuário não precisa realizar qualquer modelagem manual do modelo 3D na tela, quando a modelagem pode ser realizada de maneria totalmente automática. Entretanto, tipicamente, se uma modelagem automática ocorrer,então, o usuário pode checar que a modelagem é satisfatória, e pode realizar pequenas correções na modelagem. Em algumas modalidades, o método compreende, ainda, seleciona automaticamente uma ou mais imagens digitais em 2D que fornecem um ótimo ajuste ou compatibilidade com o modelo 3D virtual.

[000173] Uma vantagem dessa modalidade é que a imagem em 2D com uma ótima, boa ou melhor compatibilidade ou ajuste ao modelo 3D pode ser automaticamente selecionada e, por meio disso, um excelente resultado de modelagem da restauração pode ser obtido e, adicionalmente, o tempo usado para realizar a modelagem da restauração pode ser reduzido, visto que nenhum indivíduo precisa perder tempo procurando por um grande número de imagens em 2D. A imagem em 2D pode ser selecionada a partir de uma biblioteca de imagens digitais em 2D, ou a partir de qualquer fonte que compreende inúmeras imagens de dentes e sorrisos. A biblioteca pode compreender gabaritos, fotos, desenhos etc com recursos faciais.

[000174] Em algumas modalidades, o ótimo ajuste ou compatibilidadeé determinado com base em parâmetros específicos para fornecer uma aparência estética e visualmente agradável. Uma vantagem dessa modalidade é que o ótimo, melhor ou apenas bom ajuste ou compatibilidade podem ser determinados com base em parâmetros diferentes, como o tamanho presente dos dentes do paciente, nas curvas do conjunto de dentes presentes do paciente, etc. Novos dentes que são muito grandes podem não se adequar a uma pessoa que costumava ter dentes muito pequenos ou a uma pessoa que tem lábios finos. De modo semelhante, um conjunto de novos dentes com uma composição forte pode não se adequar a uma pessoa que costumava ter um conjunto de dentes com uma composição suave ou a uma pessoa que tem lábios grossos etc. Então, com base nos recursos faciais presentes como estruturas, recursos, formatos etc. dos dentes do paciente, novos dentes que parecerão naturais e se adequarão ao paciente podem ser determinados a partir de, por exemplo, uma biblioteca de gabarito de fotos, desenhos etc.

[000175] Em algumas modalidades, o alinhamento da pelo menos uma imagem em 2D e do modelo 3D é realizado automaticamente. Em algumas modalidades, o modelo 3D e duas ou mais das imagens em 2D são alinhadas uma em relação à outra, quando há mais de uma imagem em 2D.

[000176] Em algumas modalidades, o modelo 3D e cada das imagens em 2D são alinhados um em relação ao outro.

[000177] É uma vantagem que o modelo 3D é alinhado especificamente a cada das imagens em 2D, de modo que se houver deslocamento entre as diferentes imagens em 2D, o alinhamento correto do modelo 3D em relação à imagem em 2D selecionada pode ser apresentado automaticamente na interface de usuário. Em algumas moda- lidades, os alinhamento diferentes do modelo 3D em relação às duas ou mais imagens em 2D são armazenados em um armazenamento de dados.

[000178] Em algumas modalidades, o alinhamento do modelo 3D e de uma imagem em 2D específica é resgatado do armazenamento de dados, quando a imagem em 2D específica é selecionada para visualização. Em algumas modalidades, duas ou mais das imagens em 2D são imagens em 2D de pelo menos parte da face do paciente vista de diferentes direções.

[000179] Em algumas modalidades, o método compreende, ainda, seccionar pelo menos dois ou mais dos dentes no modelo 3D e/ou na uma ou mais imagens em 2D.

[000180] Em algumas modalidades, a imagem em 2D e o modelo 3D são adaptados para serem dispostos e/ou visualizados de uma ou mais vistas em perspectivas.

[000181] As vistas em perspectivas podem de uma vista frontal, traseira, lateral, superior, inferior e qualquer combinação dessas vistas. Um ponto visual ou não visual, por exemplo, um ponto central, uma linha, por exemplo, uma linha central ou uma região, por exemplo, uma região central no modelo 3D e/ou na imagem em 2D pode determinar o ponto de referência para as vistas em perspectivas. Em algumas modalidades, o método compreende determinar um ângulo de uma ou mais das vistas em perspectivas.

[000182] O ângulo pode ser o ângulo em relação a um ponto central da imagem em 2D e/ou do modelo 3D. O ângulo pode ser um ângulo em relação a um plano horizontal e/ou um plano vertical etc que intercepta virtualmente os dentes na imagem em 2D e/ou no modelo 3D.

[000183] Em algumas modalidades, o método compreende predefinir um ângulo de uma ou mais das vistas em perspectivas. Em algumas modalidades, pelo menos uma dentre a uma ou mais imagens em 2D é de um fluxo de vídeo de imagens em 2D.

[000184] Em algumas modalidades, as imagens em 2D do fluxo de vídeo são de vistas em perspectiva diferentes. Em algumas modalidades, o modelo 3D é configurado para ser alinhado em relação a uma ou mais imagens em 2D no fluxo de vídeo.

[000185] Em algumas modalidades, o alinhamento do modelo 3D e uma ou mais imagens em 2D para uma ou mais vistas em perspectiva é realizado por meio de interpolação e/ou extrapolação de outras vistas em perspectiva.

[000186] É uma vantagem que vistas em perspectiva já determinadas podem ser usadas para o alinhamento de outras vistas em perspectiva. As vistas em perspectiva podem estar presentes ou dispostas em uma trajetória virtual ou curva e/ou em uma esfera de ponto de visualização virtual. Desse modo, se duas vistas em perspectiva já tiverem sido determinadas, uma terceira vista em perspectiva localizada entre as duas vistas em perspectiva pode ser determinada pela extrapolação ou interpolação e o modelo 3D e a imagem em 2D podem ser alinhados em relação a isso ou com base nisso. As vistas em perspectiva ou ângulos podem ser fornecidos por um deslocamento em ângu-los,direções de vistas etc, e os deslocamentos podem ser suaves e contínuos ou em etapas distintas.

[000187] Em algumas modalidades, o método compreende aproximar pelo menos uma dentre a uma ou mais imagens em 2D e do modelo 3D dentro/fora da vista. Em algumas modalidades, a imagem em 2D e o modelo 3D virtual são adaptados para serem aproximados den- tro/fora simultaneamente.

[000188] É uma vantagem que a imagem em 2D e o modelo 3D podem ser aproximados dentro/fora simultânea e/ou unida e/ou junta e/ou concorrente e/ou sincronicamente. Desse modo, o aumento ou diminuição no tamanho da imagem em 2D e do modelo 3D pode ser similar durante a aproximação, a imagem em 2D e o modelo 3D podem seguir um ao outro durante a aproximação, e o ponto central ou região central da aproximação pode coincidir na imagem em 2D e no modelo 3D.

[000189] Em algumas modalidades, a aproximação dentro/fora é configurada para ser realizada a partir de uma ou mais vistas em perspectiva. Em algumas modalidades, a aproximação dentro/fora é configurada para ser realizada a partir de um ou mais ângulos predefinidos.

[000190] Em algumas modalidades, os ângulos predefinidos determinam as vistas em perspectiva.

[000191] Em algumas modalidades, o método compreende fornecer os ângulos predefinidos em etapas distintas. Em algumas modalidades, o método compreende fornecer os ângulos predefinidos em uma sequência contínua.

[000192] Em algumas modalidades, a imagem em 2D e o modelo 3D são encaixados por pressão ou travados juntos em seu alinhamento correto.

[000193] É uma vantagem que se, por exemplo, a imagem em 2D for vista de uma perspectiva lateral, então, a imagem em 2D é automaticamente encaixada por pressão ou travada no ângulo correto em relação ao modelo 3D.

[000194] Quando o alinhamento da imagem em 2D e do modelo 3D virtual é encontrado, esse alinhamento salvo, e se a imagem em 2D e o modelo 3D forem, então, movidos novamente um em relação ao outro, o alinhamento salvo pode ser usado para encaixar por pressão ou travar a imagem em 2D e a 3D virtual juntas novamente com o alinhamento correto. Em algumas modalidades, o encaixe por pressão da imagem em 2D e do modelo 3D é realizado automaticamente.

[000195] Em algumas modalidades, cada da uma ou mais imagens em 2D é configurada para ser encaixada por pressão juntamente com o modelo 3D em seu alinhamento correto. Em algumas modalidades, a imagem em 2D e o modelo 3D são alinhados com base em um ou mais dentes não preparados, se dentes não preparados estiverem presentes no modelo 3D. Em algumas modalidades, a imagem em 2D e o modelo 3D são alinhados com base nos dentes na mandíbula superior.

[000196] É uma vantagem alinhar com base nos dentes superiores porque esses são, tipicamente, os dentes mais visíveis em uma imagem em 2D, em particular, os dentes frontais na mandíbula superior são normalmente mais visíveis e o alinhamento pode, portanto, ser aprimorado se esses dentes forem usados para o alinhamento.

[000197] Alternativa e/ou adicionalmente, os dentes na mandíbula inferior do modelo 3D também podem ser movidos, por exemplo, de modo a jusante para obter um alinhamento adequado.

[000198] Em algumas modalidades, o ângulo no qual o modelo 3D e a imagem em 2D são vistos como padrão é determinado pela vista em perspectiva da imagem em 2D. O ângulo pode também ser denotado vista, ponto de visualização, vista em perspectiva etc.

[000199] Em algumas modalidades, o ângulo do modelo 3D e da imagem em 2D é configurado para e adaptar em relação à vista em perspectiva da imagem em 2D.

[000200] O ângulo também pode ser denotado vista, ponto de visualização, vista em perspectiva etc.

[000201] Em algumas modalidades, a vista do modelo 3D é configurada para se adaptar à vista em perspectiva de uma segunda imagem em 2D, se essa segunda imagem em 2D estiver substituindo uma primeira imagem em 2D.

[000202] É uma vantagem que a vista pode mudar automaticamente quando uma segunda imagem em 2D é selecionada para visualização, alinhamento etc.

[000203] Em algumas modalidades, o método compreende, ainda, gerar uma imagem em 3D combinando pelo menos três das imagens em 2D.

[000204] Em algumas modalidades, o método compreende, ainda, renderiza o modelo 3D. É uma vantagem realizar a renderização dos dentes no modelo 3D, como renderização fotorealística, visto que por meio disso, o modelo 3D é feito para parecer mais realístico e agradável. O modelo 3D pode ser, por exemplo, amarelo ou cinza por padrão, então, pela renderização dos dentes no modelo 3D para serem, por exemplo, mais brancos, os dentes de modelo 3D parecem melhor e realísticos.

[000205] A renderização pode ser realizada por meio de métodos bem conhecidos realizados com o uso de programas de computador bem conhecidos.

[000206] Em algumas modalidades, o método compreende, ainda, fornecer recursos de textura no modelo 3D.

[000207] É uma vantagem fornecer recursos de textura no modelo 3D para fazer os dentes do modelo 3D parecerem mais realísticos e reais. Os recursos de textura dos dentes podem ser obtidos a partir de uma imagem em 2D dos dentes existentes do paciente, os recursos de textura podem ser de um gabarito padrão, podem ser gerados especificamente para o modelo 3D específico com base no tamanho, formato etc dos dentes. Adicionalmente, outros parâmetros como informações de sombreamento, geometria, ponto de visualização, iluminação e ha- churamento podem ser fornecidos para o modelo 3D para fazer os dentes do modelo 3D parecerem mais realísticos e possivelmente pa-recerem mais estéticos. Em algumas modalidades, a textura da imagem em 2D é mapeada no modelo 3D virtual e/ou na restauração.

[000208] Em algumas modalidades, a renderização é uma renderiza- ção fotorealística. Em geral, é uma vantagem do método e das moda- lidades que esses permitem que laboratórios de prótese dentária (labs) sobreponham uma face real do paciente e imagens de sorriso no processo de projeção e utilizem isso diretamente para produzir restaurações personalizadas e estéticas de maneira mais eficiente. Os laboratórios podem mostrar aos pacientes do dentista exatamente como uma nova restauração irá transformar seus sorrisos e obter retorno. A visualização do sorriso é altamente realizável devido ao fato de poder ser apoiada de maneira sólida pelo modelo 3D fabricável e não apenas manipulações de imagem em 2D.

[000209] Os projetos personalizados com revestimentos de imagem em 2D específica de paciente podem ser obtidos pela importação de imagens em 2D dos lábios do paciente, dentes e sorriso para projetar restaurações que se adequam exatamente à aparência pessoal do paciente. As ferramentas de manipulação de imagem podem ser aplicadas para mascarar os dentes, e ferramentas de alinhamento podem ser usadas para colocar lábios e projeto de novos dentes juntos como um guia de projeto personalizado perfeito.

[000210] Estética elevada com revestimentos de imagem em 2D genéricos pode ser obtida pelo uso de bibliotecas de imagem em 2D que ajuda na obtenção de estética elevada, mesmo sem fotografias do sorriso atual do paciente. Por meio do método, é possível selecionar a partir de uma variedade de guias de sorriso e gabaritos de projeto para recriar composições de sorriso completas para aplicar com o projeto da restauração.

[000211] A visualização do antes e depois pode ser obtida, por exemplo, por troca contínua entre vistas de situação através do desbo- tamento gradual dentro e fora, através do qual técnicos, dentistas e pacientes têm a capacidade de detectar facilmente mesmo as menoresalterações e detalhes de sorriso para excelentes comparações.

[000212] A presente invenção se refere a aspectos diferentes inclu- indo o método descrito acima e a seguir, e métodos, dispositivos, sistemas, usos e/ou meio de produto correspondentes, cada um produzindo um ou mais dos benefícios e vantagens descritos em conexão com um primeiro aspecto mencionado, e sendo que cada um tem uma ou mais modalidades correspondentes às modalidades descritas em conexão com o primeiro aspecto mencionado e/ou revelado nas reivindicações anexas. Em particular, é aqui revelado um sistema para a projeção de uma restauração dental para um paciente, em que o sistema compreende: - meio para fornecer uma ou mais imagens em 2D, em que pelo menos uma imagem em 2D compreende pelo menos um recurso facial; - meio para fornecer um modelo 3D virtual de pelo menos parte da cavidade oral do paciente; - meio para dispor pelo menos uma dentre a uma ou mais imagens em 2D em relação ao modelo 3D virtual em um espaço 3D virtual, tal que a imagem em 2D e o modelo 3D virtual sejam alinhados quando visualizados de um ponto de visualização, através do qual o modelo 3D virtual e a imagem em 2D são ambos visualizados no espaço 3D; e - meio para modelar uma restauração no modelo 3D virtual, em que a restauração é projetada para se ajustar ao recurso facial da pelo menos uma imagem em 2D.

[000213] Adicionalmente, a presente invenção se refere a produto de programa de computador que compreende meios de codificação de programa para fazer com que um sistema de processamento de dados realize o método acima, quando os ditos meios de codificação de programasão executados no sistema de processamento de dados, e um produto de programa de computador de acordo com a reivindicação anterior, que compreende um meio legível por computador que tem armazenado no mesmo os meios de codificação de programa.

[000214] De acordo com outro aspecto, é revelado um método implantado por computador de visualização, projeção e modelagem de um conjunto de dentes para um paciente, em que o método compreende as etapas de: - fornecer uma ou mais imagens digitais em 2D; - fornecer um modelo 3D virtual de pelo menos parte da cavidade oral do paciente; - dispor pelo menos uma dentre a uma ou mais imagens digitais em 2D em relação ao modelo 3D virtual em um espaço 3D, tal que a pelo menos uma imagem digital em 2D e o modelo 3D virtual sejam alinhados quando visualizados de um ponto de visualização, através do qual o modelo 3D virtual e a pelo menos uma imagem digital em 2D são visualizados no espaço 3D; e - modelar o modelo 3D virtual com base em pelo menos uma dentre a uma ou mais imagens digitais em 2D.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[000215] Os objetivos, recursos e vantagens acima e/ou adicionais da presente invenção, serão elucidados adiante pela descrição detalhada ilustrativa e não limitadora das modalidades da presente invenção, com referência aos desenhos anexos, em que:

[000216] A Figura 1 mostra um exemplo de um fluxograma de um método de visualização e modelagem de um conjunto de dentes para um paciente.

[000217] A Figura 2 mostra exemplos de visualização de uma imagem em 2D e um modelo 3D juntos.

[000218] A Figura 3 mostra um exemplo de visualização e disposição de uma imagem em 2D e um modelo 3D.

[000219] A Figura 4 mostra exemplos de disposição do modelo 3D e da imagem em 2D um em relação ao outro.

[000220] A Figura 5 mostra exemplos de imagens em 2D como ga- baritos.

[000221] A Figura 6 mostra exemplos de como realizar ações virtuais para disposição da imagem em 2D e do modelo 3D.

[000222] A Figura 7 mostra um exemplo de visualização e disposição de uma imagem em 2D e um modelo 3D.

[000223] A Figura 8 mostra um exemplo de como um modelo 3D pode ser disposto em uma imagem em 2D, ou como uma imagem em 2D pode ser colocada cobre um modelo 3D.

[000224] A Figura 9 mostra um exemplo de uma visualização do antes e depois.

[000225] A Figura 10 mostra um exemplo de renderização de um modelo 3D de dentes disposto em relação a uma imagem em 2D.

[000226] A Figura 11 mostra um exemplo de alinhamento de uma imagem em 2D e um modelo 3D virtual um em relação ao outro, corte da boca e dentes da imagem em 2D para ver o modelo 3D virtual no lugar dos dentes, e projeção de uma restauração no modelo 3D virtual com base na imagem em 2D.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[000227] Na descrição a seguir, faz-se referência às figuras anexas, que mostram por meio de ilustração como a invenção pode ser praticada.

[000228] A Figura 1 mostra um exemplo de um fluxograma de um método de projeção de uma restauração dental para um paciente.

[000229] Na etapa 101, uma ou mais imagens digitais em 2D são fornecidas, em que pelo menos uma imagem em 2D compreende pelo menos um recurso facial. A imagem em 2D pode ser fotografia de pelo menos parte da face do paciente, um gabarito de dentes, um desenho de dentes, uma foto ou imagem de um conjunto de dentes estético etc. As imagens digitais em 2D podem ser mostradas em uma interface de usuário, como uma tela de computador.

[000230] Na etapa 102, um modelo 3D virtual da cavidade oral do paciente que compreende o conjunto de dentes do paciente, se houver qualquer dente, é fornecido. O modelo 3D do conjunto de dentes do paciente pode ser gerado por varredura de um modelo físico dos dentes do paciente, por varredura de uma impressão dos dentes do paciente e/ou pela realização de uma varredura direta dos dentes do paciente. Se o paciente na possuir dentes, então, as gengivas, um modelo ou uma impressão das gengivas pode ser varrida para criar um modelo 3D da cavidade oral. O modelo 3D virtual pode ser mostrado em uma interface de usuário, como uma tela de computador.

[000231] Na etapa 103, as imagens digitais em 2D são dispostas ou posicionadas em relação ao modelo 3D virtual para visualizar o modelo 3D virtual em relação às imagens digitais em 2D. A disposição ou posicionamento é uma disposição digital e virtual, realizada por meio de software, tal que a imagem em 2D e o modelo 3D possam ser visualizados juntos. As imagens digitais em 2D e o modelo 3D virtual são alinhados quando visualizados de um ponto de visualização, através do qual o modelo 3D virtual e as imagens digitais em 2D são visualizados no espaço 3D. O usuário do programa de software pode usar ferramentas digitais para alinhar manualmente a imagem em 2D e o mo-delo 3D virtual, ou a imagem em 2D e o modelo 3D virtual podem ser automaticamente alinhados por meio de meios de processamento digital, ou o alinhamento da imagem em 2D e do modelo 3D virtual pode ser uma combinação de alinhamento manual realizado pelo usuário e alinhamento automático. A imagem em 2D usada para alinhamento com a 3D virtual pode ser a mesma imagem em 2D que compreende recursos faciais ou pode ser uma imagem em 2D diferente.

[000232] Na etapa 104, uma restauração do modelo 3D virtual é modelada, em que a restauração é projetada para se ajustar ao recurso facial da pelo menos uma imagem em 2D. Desse modo, a parte do modelo 3D virtual do conjunto de dentes do paciente que compreende a restauração é modelada digital ou virtualmente ou projetada com base na visualização da disposição da imagem em 2D que compreende o recurso facial. Desse modo, o modelo 3D dos dentes existentes do paciente é modelado com o uso de CAD, e a modelagem pode compreenderrestaurações, planejamento ortodôntico e/ou tratamento, produção de próteses, dentaduras removíveis etc. As restaurações virtualmente modeladas, como coroas e pontes, podem ser fabricadas por meio de CAM, e as restaurações fabricadas podem, então, ser inseridas nos dentes do paciente por um dentista.

[000233] A Figura 2 mostra exemplos de visualização de uma imagem em 2D e um modelo 3D juntos.

[000234] A Figura 2a) mostra uma captura de tela na qual uma imagem em 2D 201 e um modelo 3D 202 são vistos simultaneamente. A imagem em 2D 201 é uma fotografia de uma parte de uma face de um indivíduo que mostra recursos faciais na forma da boca com lábios 203 e dentes 204 atrás dos lábios 203. A fotografia pode ser do próprio paciente ou de outra pessoa. O uso de uma fotografia do paciente pode ser vantajoso se os dentes do paciente estiverem quebrados e o paciente,então, desejar ter seus dentes restaurados para que se pareçam como antes dos danos. O uso de uma fotografia de outra pessoa pode ser uma opção se o paciente desejar ter seus dentes restaurados, trocados por um conjunto de novos dentes e/ou tratados por ortodontistas a fim de que se pareçam e/ou sejam dispostos de modo diferente do que costumam ser no presente.

[000235] O modelo 3D 202 dos dentes do paciente compreende gengiva 208 e dentes 207.

[000236] A Figura 2 b) mostra um exemplo em que a imagem em 2D 201 é uma imagem de raios X dos dentes do paciente. A imagem de raios X mostra recursos faciais na forma dos dentes 204 do paciente. Visto que a imagem de raios X mostra os dentes aproximadamente em linhas, isto é, não em curvas como na vida real, pelo menos parte do plano da imagem de raios X pode ser trocada com relação à perspectiva, entortada, projetada e/ou flexionada para ser disposta em relação ao modelo 3D 202 com dentes 207.

[000237] A Figura 3 mostra um exemplo de visualização e disposição de uma imagem em 2D e um modelo 3D.

[000238] A Figura 3 a) mostra a captura de tela na qual uma imagem em 2D 301 e um modelo 3D 302 de dentes são vistos simultaneamente. A imagem em 2D 301 é uma fotografia ou desenho que mostra recursos faciais na forma de um par de lábios 303 e um esboço de dentes 304 atrás dos lábios. Uma linha vertical 305 e uma linha horizontal 306 são desenhadas através da imagem em 2D 301 e também podem ser usadas como linhas guia para modelagem de uma restauração.

[000239] A Figura 3 b) mostra a captura de tela na qual a imagem em 2D 301 é disposta e alinhada em relação ao modelo 3D 302. Os dentes 307 do modelo 3D 302 podem ser vistos através e entre os lábios 303 e o esboço de dentes 304 da imagem em 2D 301. Durante a disposição e alinhamento da imagem em 2D em relação ao modelo 3D, a modelagem de uma restauração no modelo 3D é facilitada. A linha vertical 305 e a linha horizontal 306 também são vistas na Figura 3 b).

[000240] A Figura 3 c) mostra um bosquejo de uma imagem em 2D 301 e um modelo 3D 302 vistos em uma vista lateral em perspectiva que ilustra o alinhamento a partir de um ponto de visualização. A imagem em 2D 301 e o modelo 3D estão nessa figura com a tentativa de serem desenhados em uma vista lateral em perspectiva para mostrar que se a imagem em 2D e o modelo 3D são visualizados a partir desse ponto de visualização, então, não estão alinhados. Nas outras figuras, por exemplo, na Figura 3b), a imagem em 2D e o modelo 3D são visualizados a partir de um ponto de visualização frontal no qual estão alinhados. Conforme visto, existe uma distância entre a imagem em 2D e o modelo 3D para indicar que a imagem em 2D e o modelo 3D são representações separadas e não uma representação contendo dados de duas representações. A distância pode ser qualquer distância, como mais curta ou mais longa que a ilustrada nessa proporção.

[000241] A seta denotada X ilustra a vista frontal na qual a imagem em 2D e o modelo 3D são alinhados, conforme visto, por exemplo, na Figura 3b).

[000242] A seta denotada Y ilustra uma vista de fundo em que a imagem em 2D e o modelo 3D são visualizados de baixo, e como podem ser derivados da figura, a imagem em 2D e o modelo 3D não são alinhados quando visualizados do ponto de visualização Y.

[000243] A extremidade de uma seta, círculo com cruz, denotado Z, ilustra uma vista lateral, e, conforme explicado acima, em relação à vista lateral em perspectiva, a imagem em 2D e o modelo 3D não estão alinhados quando visualizados a partir desse ponto de visualização. A Figura 4 mostra exemplos de disposição do modelo 3D e da imagem em 2D em relação um com o outro.

[000244] A Figura 4 a), b) e c) mostra exemplos de diferentes disposições do modelo 3D 402 em relação à imagem em 2D 401. Os dentes 407 do modelo 3D 402 parecem ter sido movidos em relação aos lábios 403 da imagem em 2D 401 na Figura 4a), b) e c). Quando a disposição do modelo 3D 402 se tornou adequada em relação à imagem em 2D 401, a modelagem real dos dentes 407 do modelo 3D 402 pode ser realizada.

[000245] A Figura 5 mostra exemplos de imagens em 2D como gabaritos que compreendem recursos faciais. A Figura 5 a) mostra um exemplo de imagens digitais em 2D 501, que são um quadro de referência para disposição dos dentes do paciente e/ou modelagem de uma restauração. O quadro de referência compreende um gabarito 509 para os dentes anteriores ou frontais superiores. O gabarito 509 compreende recursos faciais na forma de linha média de uma face 505 e uma linha horizontal 506 que atravessa a borda incisal dos dentes anteriores.

[000246] O gabarito 509 compreende recursos faciais na forma de caixas adaptadas para se ajustarem aos centrais 510, aos laterais 511 e às cúspides 512, também conhecidos como caninos. Os laterais 511 podem ser idealmente 2/3 da largura dos centrais 510, e os cúspides 512 podem ser idealmente levemente mais estreitos que os centrais 510. A Figura 5b) mostra um exemplo no qual a imagem em 2D 501 é um gabarito 509 que compreende recursos faciais na forma dos eixos geométricos longos 513 dos centrais 510, dos laterais 511 e dos cúspides 512. Os eixos geométricos longos 513 convergem na direção da borda incisal indicada por uma linha horizontal 506. A Figura 5c) mostra um exemplo no qual a imagem em 2D 501 é um gabarito 509 que mostra recursos faciais na forma de um contorno 514 de dentes anteriores ou frontais observados da parte frontal.

[000247] A Figura 5d) mostra um exemplo no qual a imagem em 2D 501 compreende um gabarito 509 que compreende recursos faciais na forma de uma curva 515 de uma linha de sorriso adaptada para seguir o lábio inferior em um sorriso natural e como bordas incisais dos dentes anteriores superiores 510, 511, 512, conforme observado da parte frontal.

[000248] A Figura 5e) mostra um exemplo no qual a imagem em 2D 501 compreende um gabarito que compreende recursos faciais na forma de três curvas 516 para indicar a posição do tecido gengival.

[000249] A Figura 5f) mostra um exemplo no qual a imagem em 2D 501 compreende ou é um gabarito 509 que compreende uma curva na forma de uma arcada 517 que segue os dentes superiores conforme observado acima. A Figura 5g) mostra um exemplo no qual a imagem em 2D 501 compreende ou é um gabarito 509 que compreende uma curva 518 que segue os dentes anteriores superiores conforme observado acima.

[000250] A arcada 517 e a curva 518 também são denotadas recursos faciais.

[000251] A Figura 6 mostra exemplos de como realizar alinhamento ou ações virtuais para disposição da imagem em 2D e do modelo 3D em relação um ao outro.

[000252] Ações virtuais para disposição podem compreender o que segue: - escalonar as imagens digitais em 2D e o modelo 3D virtual a fim de mostrar pelo menos parte dos dentes no mesmo tamanho em ambos; - alinhar as imagens digitais em 2D e o modelo 3D virtual; - projetar o modelo 3D virtual a um/ao plano das imagens digitais em 2D; - mudar a vista em perspectiva das imagens digitais em 2D e/ou do modelo 3D virtual a fim de obter a mesma vista em perspectiva para ambos durante visualização do posicionamento; - distorcer a vista em perspectiva do modelo 3D virtual para alinhar visualmente a imagem em 2D e o modelo 3D virtual.

[000253] As ações virtuais para disposição podem ser realizadas por meio de rotações e translações para a esquerda e direita e da frente para trás das imagens digitais em 2D e/ou do modelo 3D virtual.

[000254] Em um exemplo (não mostrado), a silhueta da borda de mordida pelo menos dos dentes anteriores superiores na imagem em 2D e no modelo 3D virtual é usada para realizar o alinhamento da imagem em 2D e do modelo 3D virtual. A Figura 6a) mostra um exemplo no qual o alinhamento ou uma ação virtual para disposição como alinhamento é realizado com o uso de ponto anatômicos correspondentes detectados 619 nos dentes nas imagens digitais em 2D 601 e em dentes no modelo 3D virtual 602. Os pontos anatômicos 619 mostrados na Figura 6a) estão nos dentes anteriores superiores. Um ponto anatômico está sobre a borda incisal no lado distal do dente lateral esquerdo, em que esquerda é esquerda como observado na figura, mas direita para o paciente. Outro ponto anatômico está sobre a borda incisal entre os dentes centrais esquerdo e direito. O terceiro ponto anatômico está na gengiva entre o dente lateral direito e dente cúspide direito, em que direito é direito como observado na figura, mas esquerdo para o paciente.

[000255] Quando os pontos anatômicos correspondentes 619 são detectados e, por exemplo, marcados como na figura na imagem em 2D 601 e no modelo 3D 602, a imagem em 2D 601 e o modelo 3D 602 podem ser dispostos em relação ao outro e alinhados um ao outro ao fornecer que os pontos anatômicos correspondentes 619 na imagem em 2D 610 e no modelo 3D 602 cobrem, se sobrepõem, correspondem ou se ajustam. Quando pontos anatômicos correspondentes 619 são selecionados na tela, o software pode dispor automaticamente a imagem em 2D 601 e o modelo 3D 602 de modo que os pontos 619 se sobreponham.

[000256] A Figura 6b) mostra um exemplo no qual uma ação virtual para disposição como escalonamento é realizada com o uso de uma barra de medição virtual 620. A barra de medição virtual 620 é vista na imagem em 2D 601 e no modelo 3D 602. Na imagem em 2D 601, a barra de medição 620 tem um comprimento que corresponde ao comprimento ao longo dos dois centrais superiores 610 e dos dois laterais 611. Entretanto, no modelo 3D, a barra de medição 620 tem um comprimento que corresponde aos dois centrais superiores 610, aos dois laterais 611 e às duas cúspides 612. Desse modo, a fim de ter tama- nhos correspondentes da imagem em 2D 601 e do modelo 3D 602, o modelo 3D deveria ser aumentado ou ampliado para se ajustar ao tamanho da imagem em 2D.

[000257] Alternativa e/ou adicionalmente, o usuário pode realizar ações virtuais de disposição das imagens digitais em 2D e/ou do modelo 3D virtual por meio de medição ocular.

[000258] A Figura 7 mostra um exemplo de visualização e disposição de uma imagem em 2D e um modelo 3D.

[000259] A Figura 7 mostra uma captura de tela de uma interface de usuário na qual uma imagem em 2D 701 e um modelo 3D 702 de dentes são observados simultaneamente. A imagem em 2D 701 é uma fotografia de uma parte da face do paciente que compreende recursos faciais sob a forma de lábios do paciente 703 e os dentes superiores existentes do paciente 704 atrás dos lábios. No lugar dos dentes inferiores na imagem em 2D, o modelo 3D que compreende os dentes inferiores 707 é disposto.

[000260] O modelo 3D 702 é disposto e alinhado em relação à imagem em 2D 701.

[000261] A restauração no modelo 3D pode ser modelada para ajustar os recursos faciais na imagem em 2D como os lábios do paciente, os dentes anteriores superiores etc.

[000262] A Figura 8 mostra um exemplo de como um modelo 3D pode ser disposto em uma imagem em 2D, ou como uma imagem em 2D pode ser assentada sobre um modelo 3D.

[000263] A Figura 8 mostra uma captura de tela de uma interface de usuário na qual uma imagem em 2D 801 é observada. A imagem em 2D 801 é uma fotografia de uma parte de uma face do paciente que compreende os lábios do paciente 803 e os dentes superiores existentes do paciente 804 atrás dos lábios.

[000264] Se um modelo 3D der dentes deveria ser disposto no lugar dos dentes inferiores, a área dos dentes inferiores na imagem 3D pode ser marcada e ocultada ou excluída por meio de uma área não transparente 830. A área marcada 830 pode ser marcada ao desenhar uma linha 831 ao longo da borda dos dentes superiores e dos lábios inferiores. A marcação da linha 831 pode ser realizada automaticamente por meio de contorno automático e/ou detecção de cor da imagem em 2D. Alternativa e/ou adicionalmente, o operador pode desenhar a linha 831 ou, de outro modo, marcar a área 830.

[000265] O mesmo pode ser aplicado se um número maior ou menor, por exemplo, todos os dentes na imagem em 2D foi substituído pelos dentes de um modelo 3D.

[000266] A Figura 9 mostra um exemplo de uma visualização anterior e posterior.

[000267] Uma visualização anterior e posterior pode ser obtida através da troca contínua entre visualizações de situação através do des- botamento gradual, através do qual técnicos, dentistas e pacientes podem, facilmente, detectar mesmo as menores alterações e detalhes do sorriso para comparações ideais. A Figura 9 mostra um exemplo no qual uma parte de uma imagem em 2D 901 e parte de um modelo 3D 902 de dentes são observadas simultaneamente. A imagem em 2D 901 é uma fotografia de uma parte de uma face do paciente que compreende recursos faciais na forma de lábios do paciente 903 e dos dentes existente do paciente 904 atrás dos lábios. NO lugar dos dentes inferiores e superiores no lado esquerdo da boca do paciente (lado direito para o paciente), o modelo 3D que compreende dentes 907 é observado.

[000268] O modelo 3D 902 está disposto e alinhado em relação à imagem em 2D 901 . Os dentes existentes 904 na imagem em 2D 901 correspondem à situação antes da restauração de um ou mais dentes. O modelo 3D 902 com dentes restaurados 907 corresponde a uma si- tuação possível após restauração dos dentes. Já que a observação pode ser trocada entre visualização anterior e posterior, por exemplo, através de desbotamento gradual, as mudanças sugeridas podem ser observadas e avaliadas evidentemente. A Figura 10 mostra um exemplo de renderização de um modelo 3D de dentes dispostos em relação a uma imagem em 2D.

[000269] A Figura 10 mostra um exemplo no qual uma imagem em 2D 1001 e um modelo 3D 1002 de dentes são observados simultaneamente. A imagem em 2D 1001 é uma fotografia de uma parte de uma face do paciente que compreende os lábios do paciente 1003. No lugar dos dentes na imagem em 2D, um modelo 3D que compreende dentes restaurados modelado e renderizados 1007 é disposto. Os dentes restaurados 1007 no modelo 3D foram renderizados, como uma renderização fotorealística.

[000270] A Figura 11 mostra um exemplo de alinhamento de uma imagem em 2D e um modelo 3D virtual em relação um ao outro, cortando a boca e dentes da imagem em 2D para observar o modelo 3D virtual no lugar dos dentes, e projetando uma restauração no modelo 3D virtual com base na imagem em 2D.

[000271] A Figura 11 mostra várias etapas que podem ser realizadas para projeção de uma restauração, mas deve ser compreendido que todas essas etapas deveriam ser realizadas para projeção de uma restauração. Em alguns casos, o alinhamento da imagem em 2D e do modelo 3D virtual pode ser realizado de forma diferente que a mostrada nas figuras 11, e, em alguns casos, a boca e dentes não são cortados da imagem em 2D conforme mostrado nas figuras 11.

[000272] A Figura 11 a) mostra um modelo 3D virtual 1102 de um conjunto de dentes do paciente. Um primeiro modelo da restauração 1140 na forma de uma ponte que compreende três dentes é projetado. A restauração é branca enquanto que os dentes originais nos modelo 3D são marrom/cinza na figura.

[000273] A Figura 11 b) mostra o modelo 3D 1102 com a restauração 1140. No canto inferior à direita, é mostrado um menu 1141 que permite que o usuário selecione uma imagem em 2D para cobrir o modelo 3D 1102.

[000274] A Figura 11 c) mostra uma imagem em 2D 1101 da face inferior do paciente que mostra a boca incluindo lábios 1103 e dentes existente 1104. O menu 1102 também é observado no canto inferior à direita.

[000275] A Figura 11 d) mostra a imagem em 2D 1101 com lábios 1103 e dentes 105, e o modelo 3D virtual 1102 com a restauração 1140. A imagem em 2D 1101 foi feita parcialmente transparente de modo que a imagem em 2D e o modelo 3D virtual possam ser observados. Uma escala no menu 1141 no canto inferior à direita pode ser alterada para ajustar a transparência da imagem em 2D e/ou do modelo 3D.

[000276] A Figura 11 e) mostra a imagem em 2D 1101 e o modelo 3D virtual, em que a imagem em 2D foi feita parcialmente transparente, de modo que a imagem em 2D e o modelo 3D virtual possam ser observados. A imagem em 2D e o modelo 3D virtual foram alinhados que podem ser observados naquela borda incisal dos três dentes anteriores 1142, 1143 e 1144 que corresponde à imagem em 2D e ao modelo 3D virtual.

[000277] Adicionalmente, pode ser observado que o primeiro modelo da restauração 1140 foi projetado de modo que os novos dentes na restauração 1140 sejam um pouco menores que os dentes originais na imagem em 2D.

[000278] O paciente pode ter exigido a restauração 1140 porque os dentes originais estavam quebrados, danificados, mortos, causaram problemas com a oclusão, problemas com a gengiva, etc. A Figura 11 f) mostra a imagem em 2D 1101 e o modelo 3D virtual 1102, em que a transparência da imagem em 2D é um pouco diferente comparada à transparência na Figura 11 e). Na Figura 11 f), a imagem em 2D é menos transparente que na Figura 11 e). A transparência pode ser ajustada por meio da escala no menu 1141.

[000279] As Figuras 11 g), 11 h) e 11 i) mostram um exemplo de corte virtual dos dentes das imagem em 2D.

[000280] A Figura 11 g) mostra a imagem em 2D 1101 da face inferior do paciente em que os lábios 1103 e os dentes 1104 podem ser observados. A linha 1131 ao longo dos lábios 1103 é marcada e, através disso, toda a área 1130 nos lábios pode ser marcada.

[000281] A Figura 11 h) mostra a imagem em 2D 1101 em que a área 1130 na linha 1131 ao longo dos lábios 1103 foi esvaziada, isto é, substituída por um espaço vazio, uma área em branco, etc. Desse modo, os dentes 1104 na área 1130 são removidos da observação, excluídos, desconsiderados, etc. A área 1130 foi feita transparente de modo que o modelo 3D virtual disposto através ao imagem em 2D possa ser observado na área 1130.

[000282] A Figura 11 i) mostra a área 1130 que é a parte da imagem em 2D 1101 na linha 1131 ao longo dos lábios. Desse modo, os dentes 1104 são observados nessa parte cortada da imagem em 2D.

[000283] A Figura 11 j) mostra a imagem em 2D 1101 com a área de corte 1130 ao longo da linha 1131 dos lábios 1103, e o modelo 3D virtual 1102 está agora visível na área de corte 1130 da imagem em 2D. A restauração 1140 do modelo 3D 1102 é observada, e pode ser observado que a restauração 1140 ainda não foi projetada, já que há um intervalo maior entre os dentes centrais superiores, em que o dente central à esquerda (conforme observado pelo observador, mas o dente central à direita) faz parte da restauração 1140.

[000284] A Figura 11 k) mostra que a restauração 1140 foi finalmente projetada, já que a restauração 1140 foi projetada como os dois dentes centrais superiores. Desse modo, a restauração 1140 foi projetada com base e projetada para corresponder e se ajustar aos recursos faciais observados na imagem em 2D, como os lábios 1103. Nesse caso, em que a restauração é composto por três dos dentes anteriores superiores, a restauração também é parcialmente projetada para ser simétrica aos dentes correspondentes no outro lado da mandíbula superior. Mas, em casos em que, por exemplo, a restauração é uma dentadura completa ou a restauração é composta por todos os dentes anteriores, por exemplo, na mandíbula superior, então os novos dentes na restauração podem ser projetados para corresponder e se ajustar aos recursos faciais da face do paciente conforme observado na imagem em 2D, e a restauração pode não ser projetada para ser simétrica a qualquer dente existente na boca do paciente. Embora algumas mo-dalidades tenham sido descritas e mostradas em detalhe, a invenção não se restringe às mesmas, mas também pode ser incorporada em outras formas no escopo do assunto em questão definido nas seguintesreivindicações. Em particular, deve ser compreendido que outras modalidades podem ser utilizadas e modificações estruturais e funcionais podem ser feitas sem que se desvie do escopo da presente invenção.

[000285] Nas reivindicações referentes ao dispositivo que enumeram diversos meios, diversos meios podem ser incorporados por um ou pelo mesmo item de hardware. O simples fato de que certas medidas são recitadas em reivindicações dependentes mutualmente diferentes ou descritas em diferentes modalidades, não indica que uma combinação dessas medidas não possa ser usadas para vantagem.

[000286] Deve ser enfatizado que o termo "compreende/que compreende" quando usado nesse relatório descritivo é tomado para especificar a presença de recursos estabelecidos, números inteiros, etapas ou componentes, mas não elimina a presença ou adição de um ou mais recursos, números inteiros, etapas, componentes ou grupos dos mesmos.

[000287] Quando uma reivindicação se refere a qualquer uma das reivindicações anteriores, isso é compreendido como significando qualquer uma ou mais das reivindicações anteriores. Os recursos do método descrito acima e subsequente podem ser implantados em software e executados em um sistema de processamento de dados ou outros meios de processamento causados pela execução de instruções executáveis por computador. As instruções podem ser um meio de codificação de programa carregado em uma memória, como um RAM, a partir de um meio de armazenamento ou de outro computador via uma rede de computador. Alternativamente, os recursos descritos podem ser implantados por conjuntos de circuito fisicamente conecta-dos, em vez de software ou em combinação com software.

Claims

1. Método de projeção de uma restauração dental para um paciente, o método caracterizado pelo fato de que compreende: fornecer uma ou mais imagens em 2D, em que pelo menos uma imagem em 2D compreende pelo menos um recurso facial; fornecer um modelo 3D virtual de pelo menos parte da cavidade oral do paciente; dispor pelo menos uma dentre a uma ou mais imagens em 2D em relação ao modelo 3D virtual em um espaço 3D virtual, tal que a imagem em 2D e o modelo 3D virtual sejam alinhados quando visualizados de um ponto de visualização, através do qual o modelo 3D virtual e a imagem em 2D são ambos visualizados no espaço 3D; e modelar uma restauração no modelo 3D virtual, em que a restauração é projetada para se ajustar ao recurso facial da pelo menos uma imagem em 2D.

2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que recursos faciais estão presentes em uma imagem do paciente e/ou em uma imagem genérica de uma pessoa.

3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que os recursos faciais compreendem uma ou mais linhas imaginárias de uma face adaptada para ser detectada na imagem em 2D, como a linha média, a linha horizontal e/ou a linha bipupi- lar.

4. Método, de acordo com a reivindicação 1, 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que a imagem 2D e o modelo 3D são alinhados com base em um ou mais dentes não preparados.

5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o método compreende fornecer dois modelos 3D virtuais, em que o primeiro modelo 3D virtual compreende pelo menos um dente preparado e o segundo modelo 3D virtual não compreendem dentes preparados, e em que o primeiro e segundos modelos 3D virtuais são alinhados.

6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o método compreende cortar virtualmente pelo menos uma parte dos dentes fora da pelo menos uma imagem em 2D, tal que pelo menos os lábios permaneçam visíveis na imagem em 2D.

7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o método compreende cortar a parte da imagem em 2D que está dentro da borda dos lábios.

8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, em que a borda dos lábios é marcada na imagem em 2D.

9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a silhueta da borda de mordida pelo menos dos dentes anteriores superiores na uma ou mais imagens em 2D e no modelo 3D virtual é usada para realizar o alinhamento da uma ou mais imagens em 2D e do modelo 3D virtual.

10. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o método compreende, ainda, escalonar a uma ou mais imagens digitais em 2D e o modelo 3D virtual para mostrar pelo menos parte dos dentes no mesmo tamanho.

11. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o método compreende, ainda, seccionar pelo menos dois ou mais dos dentes no modelo 3D e/ou na uma ou mais imagens em 2D.

12. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções1 a 11, caracterizado pelo fato de que o alinhamento do modelo 3D e uma ou mais imagens em 2D para uma ou mais vistas em perspectivaé realizado por meio de interpolação e/ou extrapolação de outras vistas em perspectiva.

13. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que a textura da imagem em 2D é mapeada no modelo 3D virtual e/ou na restauração.

14. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que o método compreende, ainda, mudar a vista em perspectiva da uma ou mais imagens digitais em 2D e/ou do modelo 3D virtual para obter a mesma vista em perspectiva.

15. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que o método compreende determinar um ângulo de uma ou mais das vistas em perspectiva.

16. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de que o ângulo do modelo 3D e da imagem em 2D é configurado para se adaptar em relação à vista em perspectiva da imagem em 2D.

17. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que o método compreende, ainda, distorcer a vista em perspectiva da uma ou mais imagens em 2D para alinhar visualmente a uma ou mais imagens em 2D e o modelo 3D virtual.

18. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado pelo fato de que a uma ou mais imagens digitais em 2D é um modelo para suportar o modelo dos dentes do paciente.

19. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado pelo fato de que a uma ou mais imagens digitais em 2D mostra um recurso facial na forma de pelo menos vários dentes frontais.

20. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 19, caracterizado pelo fato de que a uma ou mais imagens digitais em 2D é uma imagem de raio X dos dentes do paciente.

21. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 20, caracterizado pelo fato de que o método compreende, ainda, as etapas de: detectar pontos anatômicos nos dentes, em que os pontos anatômicos estão presentes e são detectáveis tanto na uma ou mais imagens digitais em 2D quanto no modelo 3D virtual, e realizar as ações virtuais, tal como escalonar, alinhar, projetar para um plano e mudar perspectiva, para disposição com base nesses pontos anatômicos correspondentes.

22. Sistema para projeção de uma restauração dental para um paciente, caracterizado pelo fato de que compreende: meios para fornecer uma ou mais imagens em 2D, em que pelo menos uma imagem em 2D compreende pelo menos um recurso facial; meios para fornecer um modelo 3D virtual de pelo menos parte da cavidade oral do paciente; meios para dispor pelo menos uma dentre a uma ou mais imagens em 2D em relação ao modelo 3D virtual em um espaço 3D virtual, tal que a imagem em 2D e o modelo 3D virtual sejam alinhados quando visualizados de um ponto de visualização o modelo 3D virtual e a imagem em 2D são ambos visualizados no espaço 3D; e meios para modelar uma restauração no modelo 3D virtual, em que a restauração é projetada para se ajustar ao recurso facial da pelo menos uma imagem em 2D.

23. Sistema, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que compreende, ainda, meios para seccionar virtualmente pelo menos uma parte dos dentes fora da pelo menos uma imagem 2D, de modo que pelo menos os lábios permaneçam visíveis na imagem 2D.