BR102015015399A2 - disco de embreagem - Google Patents

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Olivier Marechal
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Valeo Embrayages
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Abstract

disco de embreagem. a invenção se refere a um disco de embreagem que inclui: - um cubo (2) que possui um eixo central x, apto a ser solidarizado em rotação com um eixo acionado, o cubo apresentando uma flange (12) que se projeta para fora em sua periferia externa, - um disco central (3) anelar rígido, solidário em rotação com o cubo, que apresenta uma porção interna (14) apoiada contra a flange, e - um suporte (1) que apresenta uma porção interna (13), anelar, apoiada contra a flange, o disco central e o suporte estando dispostos de um lado ao outro da flange e solidarizados um ao outro de modo a comprimir a flange do cubo entre as porções internas respectivas do suporte e do disco central, no qual o suporte é elasticamente deformado de tal modo que o suporte apresenta uma região elasticamente deformada em formato de tronco de cone (13) e exerce uma força elástica de aperto da flange contra a porção interna do disco central.

Description

“DISCO DE EMBREAGEM” CAMPO TÉCNICO DA INVENÇÃO
[0001] A invenção se refere ao campo dos dispositivos de embreagem para veículo automotivo e se refere, mais particularmente, a um disco de embreagem.
[0002] O disco de embreagem pode ser integrado a uma embreagem capaz de ligar seletivamente o motor térmico à caixa de câmbio, a fim de filtrar as vibrações devidas às irregularidades do motor. Alternativamente, em uma tal aplicação, o disco de embreagem pode ser integrado a um disco de fricção da embreagem ou a um conversor de torque hidrodinâmico.
ESTADO DA TÉCNICA
[0003] No estado da técnica, a fim de permitir um acoplamento entre um eixo acionador, tal como um eixo de manivelas de um motor térmico, e um eixo acionado, tal como um eixo de entrada de uma caixa de câmbio, são conhecidos dispositivos de embreagem. Um dispositivo de embreagem inclui um disco de fricção que inclui um cubo destinado a ser solidarizado em rotação com o eixo acionado. Esta montagem deve ser capaz de compensar os desalinhamentos inevitáveis entre o eixo acionador e o eixo acionado, que são a causa de barulhos e desgastes.
[0004] No estado da técnica, a título de exemplo, o documento FR2808850 projeta uma embreagem de fricção rígida, incluindo um disco de fricção que inclui um disco de suporte que porta revestimentos de fricção, um disco central anelar solidário ao disco, e um cubo apto a ser solidarizado em rotação com um eixo acionado e que inclui um conjunto de dentes externo que engrena com um conjunto de dentes interno do disco central. O disco de suporte é aplicado axialmente nos elementos periféricos do cubo por uma borda em formato de tronco de cone não contínuo constituído por diversas pernas oblíquas repartidas em torno do eixo de rotação e separadas umas das outras por fendas, de modo a apertar elasticamente os elementos periféricos do cubo. Esta borda em formato de tronco de cone é formada por uma primeira etapa de corte de fendas radiais na parte anelar radialmente interna do disco e, em seguida, por uma segunda etapa de dobra das pernas delimitadas por estas fendas radiais para o exterior.
[0005] Estas pernas oblíquas apresentam a inconveniência de serem frágeis.
[0006] Ainda, a fabricação das pernas oblíquas é complexa, uma vez que necessita das duas etapas supracitadas.
[0007] A etapa de dobra das pernas apresenta a inconveniência de necessitar de uma grande precisão no ângulo de dobra das pernas oblíquas do disco central, de modo que este ângulo esteja em conformidade com o ângulo dos elementos periféricos do cubo.
OBJETO DA INVENÇÃO
[0008] A invenção possui notadamente como objetivo remediar as inconveniências supracitadas, fornecendo um disco de fricção robusto e de simples fabricação.
[0009] De acordo com uma modalidade, a invenção se refere a um disco de embreagem que inclui: [0010] um cubo que possui um eixo central X, apto a ser solidarizado em rotação com um eixo acionado, o cubo apresentando uma flange que se projeta para fora em sua periferia externa, [0011] um disco central anelar rígido, solidário em rotação com o cubo, que apresenta uma porção interna apoiada contra a flange, e [0012] um suporte que porta revestimentos de fricção e que apresenta uma porção interna, anelar, apoiada contra a flange, [0013] o disco central e o suporte estando dispostos de um lado ao outro da flange e solidarizados um ao outro por uma pluralidade de peças de fixação, de modo a comprimir a flange do cubo entre as porções internas respectivas do suporte e do disco central, [0014] no qual o suporte é elasticamente deformado por um apoio contínuo da flange sobre a porção interna do suporte de tal modo que o suporte apresenta uma região elasticamente deformada em formato de tronco de cone e exerce uma força elástica de aperto da flange contra a porção interna do disco central.
[0015] Assim, um disco de embreagem como este é robusto, pois não inclui cortes de fendas radiais na parte anelar radialmente interna do disco.
[0016] Ainda, um disco de embreagem como este é de simples fabricação, pois o disco não precisa ser conformado previamente em sua porção interna destinada a ser apoiada contra a flange. De fato, a porção interna do suporte se deforma eiasticamente sobre uma parte em formato de tronco de cone quando da montagem do suporte no conjunto formado pelo disco central e pelo cubo.
[0017] De acordo com outras modalidades vantajosas, um disco de embreagem como este pode apresentar uma ou mais das características seguintes: • o suporte apresenta, na região eiasticamente deformada em formato de tronco de cone, uma pluralidade de orifícios de flexibilização que são, cada um, situados radialmente entre uma peça de fixação e o eixo central X do cubo. Uma característica como esta permite, notadamente, melhorar a flexibilidade do suporte de revestimentos. • a região eiasticamente deformada em formato de tronco de cone apresenta uma periferia interna contínua espacialmente. Uma característica como esta permite, notadamente, tornar robusto o suporte de revestimentos. • o disco central apresenta orifícios de passagem de ar. Uma característica como esta permite, notadamente, melhorar a inércia do disco de fricção e esta regulação térmica. • os orifícios de flexibilização do suporte são alinhados aos orifícios de passagem de ar do disco central. Esta característica permite, notadamente, melhorar a regulação térmica. • o cubo é produzido por sinterização de um pó metálico. Assim, o cubo pode, notadamente, ter formatos complexos. • a porção interna do suporte tem como batente uma parte em formato de tronco de cone da flange, a parte em formato de tronco de cone apresentando um semiângulo no topo de cone superior ou igual a 70°. Este formato de flange do cubo permite, notadamente, limitar o basculamento do disco central e do suporte em relação ao cubo. Este valor de semiângulo no topo do cone é vantajoso, pois implica em um ângulo de dobragem de tronco de cone fraca do suporte entre os orifícios de flexibilização. Assim, a força de deformação exercida localmente em uma porção interna do suporte é limitada. Assim, o material do suporte situado entre dois orifícios de flexibilização é submetido a uma deformação elástica limitada e não quebra. • o suporte é composto por um aço incluindo entre 0,65% e 0,73% de carbono. • a espessura do suporte se situa entre 0,7 mm e 1 mm. Esta característica permite, notadamente, tornar o suporte flexível. • o disco central inclui um conjunto de dentes interno que coopera com um conjunto de dentes externo do cubo que circunda a flange do cubo. Esta característica permite, notadamente, tornar o disco central e o cubo solidários em rotação. Esta característica permite, igualmente, que o disco central tenha o cubo como batente. • o suporte é formado por dois dispositivos de progressividade, em cada um dos quais é montado um revestimento de fricção. • o suporte é formado por dois dispositivos de progressividade e uma arruela, em cada um dos dispositivos de progressividade sendo montado um revestimento de fricção, a arruela apresentando uma porção interna, a flange do cubo sendo comprimida entre as porções internas respectivas da arruela e do disco central.
[0018] De acordo com uma modalidade, a invenção fornece um componente para sistema de transmissão de um veículo automotivo, o componente sendo notadamente um volante bimassa, um conversor de torque hidrodinâmico ou um disco de fricção, incluindo um disco como previamente descrito.
[0019] De acordo com uma modalidade, a invenção fornece um método de fabricação de um disco de embreagem, que inclui: [0020] fornecer um cubo que possui um eixo central X, apto a ser solidarizado em rotação com um eixo acionado, o cubo apresentando uma flange que se projeta para fora em sua periferia externa, [0021] fornecer um disco central anelar rígido, solidário em rotação com o cubo, que apresenta uma porção interna apoiada contra a flange, e [0022] fornecer um suporte que porta revestimentos de fricção e que apresenta uma porção interna, anelar, [0023] o método de fabricação, incluindo, ainda: [0024] dispor o disco central e o suporte de um lado ao outro da flange;
[0025] solidarizar o disco central e o suporte um contra o outro por uma pluralidade de peças de fixação, tal solidarização acionando uma deformação elástica do suporte por um apoio contínuo da flange de modo que uma região previamente plana do suporte seja deformada na forma de uma região elasticamente deformável em formato de tronco de cone e que o suporte exerce uma força elástica de aperto da flange contra a porção interna do disco central.
[0026] Outro conjunto da invenção é reduzir a inércia do disco de fricção.
[0027] Outro conjunto da invenção é permitir a regulação térmica.
[0028] Outro conjunto da invenção é tornar flexível o suporte de revestimento.
[0029] A invenção será melhor entendida, e outros objetivos, detalhes, características e vantagens desta aparecerão mais claramente no curso da descrição seguinte de diversas modalidades particulares da invenção, dadas unicamente a título ilustrativo e não limitante em referência às figuras em anexo.
[0030] Nestas figuras • A figura 1 é uma vista explodida de um disco de embreagem. • A figura 2 é uma semivista parcial de corte seguindo o eixo ll-ll do disco de embreagem da figura 1. • A figura 3 é uma semivista parcial de corte seguindo o eixo lll-lll do disco de embreagem da figura 1. • A figura 4 é uma semivista em corte segundo o eixo ll-ll do disco de embreagem da figura 1. • A figura 5 é uma vista em perspectiva do cubo do disco de embreagem. • A figura 6 é uma vista explodida de um disco de embreagem de acordo com uma variante da invenção. • A figura 7 é uma vista do disco de embreagem, de acordo com a variante da figura 6. • A figura 8 é uma semivista em corte seguindo o eixo IV-IV do disco de embreagem da figura 7.
DESCRIÇÃO DETALHADA DE MODALIDADES
[0031] Na descrição e nas reivindicações, serão utilizados os termos “externo” e “interno”, bem como as orientações “axial” e “radial” para designar, de acordo com as definições dadas na descrição, os elementos do disco de embreagem. Por convenção, a orientação “radial” é dirigida ortogonalmente ao eixo X de rotação do disco de embreagem que determina a orientação “axial”, e do interior para o exterior se afastando de tal eixo X, a orientação “circunferencial” é dirigida ortogonalmente ao eixo X de rotação do disco de embreagem e ortogonalmente à direção radial. Os termos “externo” e “interno" são utilizados para definir a posição relativa de um elemento em relação ao outro, em referência ao eixo X, um elemento próximo do eixo é, assim, qualificado como interno em oposição a um elemento externo situado radialmente na periferia. Ainda, os termos “traseiro” AR e “dianteiro” AV são utilizados para definir a posição relativa, de um elemento em relação a um outro, seguindo a direção axial, um elemento destinado a ser colocado próximo ao motor térmico sendo designado como traseiro e um elemento destinado a ser colocado próximo à caixa de câmbio sendo designado como dianteiro. Os termos “radialmente situado” significam situados no plano perpendicular ao eixo X, a uma distância radial definida do eixo X.
[0032] O disco de embreagem é destinado a ser disposto na cadeia de transmissão de um veículo automotivo, entre o motor a explosão e a caixa de câmbio. Um disco de fricção como este é destinado a ser montado solidário em rotação com um eixo de entrada da caixa de câmbio, entre uma placa de pressão de uma embreagem e uma placa de reação, solidário em rotação ao eixo de manivelas do motor a explosão. Quando de uma operação de embreagem, a placa de pressão aperta o disco de fricção contra a placa de reação e o torque é, então, transmitido do eixo de manivelas no sentido do eixo de entrada da caixa de câmbio.
[0033] Em referência à figura 1, uma vista explodida de um disco de fricção é representada. Um suporte 1 destinada a portar revestimentos de fricção 4 e 5 anelar é representado. Este suporte 1 tem o formato de um disco que apresenta um orifício central 9 que lhe permite ser rosqueado em um cubo 2 de eixo X. O cubo 2 apresenta uma junta 29 que inclui uma flange 12 que serve como batente axial para uma porção interna 13 do suporte 1. O disco de fricção inclui, igualmente, um disco central 3 anelar. Uma porção interna 14 apresenta um conjunto de dentes interno 15 que coopera com um conjunto de dentes externo 19 da junta 29. O disco central 3 apresenta orifícios de fixação 17 em sua porção externa. Estes orifícios de fixação 17 são alinhados radialmente com os orifícios de fixação 11 do suporte 1, a fim de permitir que rebites 6 fixem o suporte 1 e o disco central 3 conjuntamente e lhes comprimam um contra o outro.
[0034] O suporte 1 apresenta, no nível de sua região periférica anelar externa de suporte dos revestimentos de fricção, meios de progressividade aptos a permitir uma progressividade do engajamento, no momento de aperto do disco de embreagem entre a placa de pressão e a placa de reação. Na modalidade representada, os meios de progressividade são formados por lâminas 18 axialmente elásticas que incluem regiões que entram em contato com um dos revestimentos de fricção 4 e regiões que entram em contato com o outro revestimento de fricção 5. As lâminas 18 apresentam orifícios 19, 23. Os revestimentos de fricção 4 e 5 apresentam orifícios 21, 22, 20, 24 radialmente alinhados com os orifícios 19 e 23 e lâminas 18 do suporte 1. Os revestimentos de fricção 4 e 5 são fixados de um lado ao outro do suporte 1 com o auxílio de uma pluralidade de rebites 7 e 8 que atravessam os orifícios respectivos do suporte 1 e dos dois revestimentos de fricção 4, 5.
[0035] O suporte 1 é usinado de modo a apresentar orifícios oblongos 10 alinhados em um diâmetro do suporte 1 e radialmente situados entre o centro do orifício central 9 e os orifícios de fixação 11. Estes orifícios oblongos 30 são separados uns dos outros por pernas 25. O disco central 3 apresenta orifícios oblongos 30 situados diante dos orifícios oblongos 10 do suporte 1, de modo que os orifícios se sobreponham quando o suporte 1 e o disco central 3 são fixados um contra o outro.
[0036] Os orifícios oblongos 10 do suporte 1 têm uma função dupla. A primeira função dos orifícios oblongos 10 é permitir a flexibilização do suporte 1, de modo que ele seja elasticamente deformável em uma porção em formato de tronco de cone radialmente interna delimitada pela periferia do orifício central 9 e os orifícios oblongos 10. Vantajosamente, a fim de reforçar esta função, o suporte apresenta uma espessura pequena e é produzido em material macio, por exemplo, um aço para molas.
[0037] A segunda função destes orifícios oblongos 10 alinhados com os orifícios oblongos 30 do disco central 3 é permitir uma passagem de ar para possibilitar uma ventilação de modo a resfriar o disco de embreagem que se aquece quando do atrito dos revestimentos de fricção contra as placas de reação e de pressão.
[0038] Um método que permite fabricar um disco de embreagem será descrito em referência à figura 1. Por exemplo, o suporte 1 é usinado a partir de uma placa fina de aço, de espessura situada entre 0,7 e 1 mm. Orifícios oblongos 10 são usinados circunferencialmente no interior do suporte 1, cada um sendo separado do outro por uma perna 25. Ao menos uma porção interna 13 do suporte 1 é plana.
[0039] O método inclui a etapa de dispor o disco central 3 e o suporte 1 de um lado a outro da flange seguindo o eixo X, alinhando os orifícios de fixação 11 e 17 a fim de solidarizar o disco central 3 e o suporte 1 um contra o outro por uma pluralidade de rebites 6.
[0040] Esta solidarizaçao aciona uma deformação elástica do suporte 1. Localmente, o suporte 1 está no plano anexo ao disco central 3 no nível dos rebites 6. Por outro lado, a periferia interna 31 do suporte 1 não pode se situar neste plano anexo ao disco central. Quando o suporte e o disco central estão solidarizados, a porção interna 13 do suporte 1 encontra axialmente a borda em formato de tronco de cone 27 da flange 12 do cubo 2. Esta borda em formato de tronco de cone 27 externa forma um apoio contínuo e força, assim, o deslocamento da periferia interna 31 do suporte 1 no sentido do plano anexo à superfície cônica da borda em formato de tronco de cone 27. Assim, partindo de uma porção interna 13 plana do suporte 1, o método permite obter uma região elasticamente deformada em formato de tronco de cone. Esta região elasticamente deformada exerce, em reação, uma força eiástica de aperto da flange 12 contra a porção interna do disco central 13. Esta deformação elástica exerce uma força de retorno sobre o suporte 1 em um plano perpendicular ao eixo de rotação do eixo de manivelas quando da operação de embreagem. De fato, os eixos de rotação X e do eixo de manivelas podem ser ligeiramente desalinhados. Assim, os planos perpendiculares a estes eixos podem ser apenas imperfeitamente paralelos. Quando da operação de embreagem, a deformação elástica no nível da porção interna 13 do suporte 1 torna o suporte 1 apto a alternar de um plano perpendicular ao eixo de rotação X para um plano perpendicular ao eixo de rotação do eixo de manivelas. Assim, a embreagem não é submetida a um desgaste prematuro ligado a este desalinhamento. Esta deformação é comparável a uma mola. Esta deformação é total mente ou parcialmente reversível. Por exemplo, esta deformação elástica pode ser reversível, isto é, após uma operação de desmontagem eventual do disco de fricção retirando os rebites 6, a porção interna 13 inicialmente plana do suporte 1, depois deformada elasticamente quando do método de fabricação do disco de fricção, pode retornar a seu estado plano inicial.
[0041] Assim, a porção interna 13 é elasticamente deformada em um formato de tronco de cone e exerce uma força elástica de aperto da flange 12 contra a porção interna do disco central 3.
[0042] Esta deformação é elástica, pois o suporte 1 é, inicialmente, ao menos localmente, plano nesta porção interna 13.
[0043] Este método apresenta a vantagem de não necessitar de conformação prévia da porção interna 13 do suporte 1 em formato de cone. Ainda, a periferia interna 31 do suporte 1 sendo contínua, o suporte 1, ainda que deformado, não é fragilizado em sua superfície deformada.
[0044] As figuras 2 e 3 representam a flange 12 do cubo 2 comprimida entre o disco central 3 e o suporte 1. O plano de corte da figura 2 passa por um recesso 26 do cubo 2, por um orifício oblongo 10 do suporte 1 e por um orifício oblongo 30 do disco central 3, bem como por um rebite 6 de fixação do suporte 1 e do disco central 3 entre eles. O plano de corte da figura 3 passa por uma perna 25 do suporte 1 entre dois orifícios oblongos 10 adjacentes.
[0045] Nas figuras 2 e 3, o suporte 1, o cubo 2 e o disco central 3 da figura 1 são montados sendo aproximados axialmente e fixando o disco central 3 e o suporte 1 com o auxílio de rebites 6. Quando desta montagem, o suporte 1 se deforma localmente elasticamente de modo a exercer uma pré-carga contra o cubo 2. De fato, as pernas 25 se tornam flexíveis pela presença dos orifícios oblongos 10, lhes enquadrando, cada uma, diametralmente. Estas pernas se deformam elasticamente na direção radial, o que permite deformar elasticamente o suporte 1 por um apoio contínuo de uma borda em formato de tronco de cone 27 da flange 12 do cubo 2 na porção interna 13 do suporte 1.
[0046] Para tornar o suporte 1 mais flexível, a espessura do suporte 1 se situa vantajosamente entre 0,7 e 1 mm. Vantajosamente, o suporte 1 é produzido a partir de uma folha de aço para mola. O aço é, por exemplo, um aço do tipo C67S, tal como definido na norma NF EM 10132-4. Um aço C67S como este inclui entre 0,65% e 0,73% de carbono. Assim, o suporte 1 pode ser suficientemente flexível para que a porção interna seja deformável.
[0047] No outro flanco da flange 12, se encontra uma superfície de apoio 28. O disco central 3 tem como batente a flange 12 nesta superfície de apoio 28. O conjunto de dentes interno 15 do disco central se posiciona em um conjunto de dentes externo 16 do cubo 2. O conjunto de dentes interno 15 do disco central 3 coopera com o conjunto de dentes externo 16 do cubo 2.
[0048] Em referência à figura 4, as funções do disco de fricção montado serão descritas.
[0049] O apoio exercido pela região anelar em formato de tronco de cone 13 do suporte 1 sobre a borda em formato de tronco de cone 27 do cubo 2 é contínuo. De fato, a periferia interna 31 do suporte 1 é espacialmente contínua. Um apoio contínuo será entendido como um contato diametralmente contínuo entre o suporte 1 e a borda em formato de tronco de cone 27 da flange. Assim, a periferia interna 31 do suporte 1 está continuamente em contato com a flange do cubo 2 e exerce continuamente uma pré-carga sobre o suporte 1. Em outros termos, a periferia interna 31 não apresenta cortes e pernas, como no estado da arte anterior. A periferia interna 31 do orifício circular 9 pode ser um círculo.
[0050] Cortes suplementares eventuais entre os rebites 6 e os rebites 7 podem ser opcionalmente projetados, a fim de reduzir a inércia do disco de fricção, de permitir a passagem do ar quente ou de tornar mais flexível o suporte 1, a fim de compensar os defeitos de alinhamento eventuais com as placas de pressão, de modo a prevenir o desgaste prematuro da embreagem produzido na presença de uma falha de desalinhamento.
[0051] Em referência à figura 5, o cubo 2 do disco de fricção será descrito.
[0052] O cubo 2 é produzido por um método de sinterização de um pó. O método de sinterização inclui duas etapas, a saber, uma primeira etapa de preenchimento de um molde com o pó e uma segunda etapa de compressão do pó. O molde inclui uma matriz que define uma cavidade destinada a receber o pó e um perfurador que permite comprimir o pó no interior da matriz. Na primeira etapa de preenchimento, uma mistura que inclui o pó metálico, aditivos e lubrificantes, utilizados para facilitar a compressão do pó, é introduzida na matriz. Em seguida, quando de sua compressão, o pó é submetido a um ciclo térmico que permite a geração de soldas entre os grãos de pó. Quando da primeira fase do ciclo térmico, o pó é aquecido até uma temperatura suficiente para evaporar o lubrificante e obter uma temperatura homogênea. Em seguida, em uma segunda fase do ciclo térmico, o pó comprimido é levado à temperatura de sinterização, ligeiramente abaixo da temperatura de fusão do material. A temperatura de sinterização é geralmente da ordem de 1120 °C. Enfim, em uma última fase do ciclo térmico, o cubo assim formato é lentamente resfriado.
[0053] Este método de sinterização permite notadamente a fabricação de um cubo 2 que tenha formas geométricas complexas a um custo reduzido. O cubo assim fabricado por sinterização inclui uma junta 29 que inclui uma flange 12. A espessura da junta 29 é periodicamente reduzida de modo que a superfície de apoio 28 desta flange 12 seja circundada por um conjunto de dentes externo 16 apto a cooperar com um conjunto de dentes interno 1 5 do disco central 3.
[0054] Assim, os topos dos dentes do cubo são prolongados radialmente para o exterior, em uma extremidade radial da borda 28, por uma borda que tem uma face radial anelar do lado dos dentes e uma face oblíqua, na forma de setor de tronco de cone de topo de cerca de 70°, do lado oposto. Quando o disco central anelar está no lugar, sobre a flange do cubo, os dentes do disco central e do cubo estando presos, o conjunto de dentes interno do disco central se encontra, então, em batente axial contra a flange.
[0055] Este formato de flange do cubo permite limitar a inclinação do disco central e do suporte em relação ao cubo, pois a flange é destinada a ser comprimida entre a região anelar em formato de tronco de cone e o disco central. Assim, quando o disco central 3 e o suporte 1 se inclinam em relação ao cubo, a região anelar em formato de tronco de cone 13 se apoia contra a flange 12 e gera um esforço elástico de retorno do suporte 1 para uma posição de repouso perpendicular ao eixo, destinado a resistir ao encontro da inclinação.
[0056] Em referência à figura 6, uma vista explodida de um disco de fricção é representada de acordo com uma variante da invenção. Dois dispositivos de progressividade 32, 33 destinados a portar os revestimentos de fricção 34, 35 anelares são representados. Estes dispositivos 32, 33 têm, cada um, o formato de um disco. Cada um destes dispositivos de progressividade inclui uma pluralidade de lâminas tais como 36. As lâminas 36 são, cada uma, ligadas, por um mesmo dispositivo de progressividade, por fixação de uma porção interna 37 de tal lâmina 36 por uma arruela 38 por meio de ao menos um rebite tal como 39.
[0057] Como para o disco representado na figura 1, o cubo 2 apresenta uma junta 29 que inclui uma flange 12 que serve de batente axial para a qual uma porção interna 40 da arruela 38. A porção interna 14 do disco central 3 se apoia contra a outra borda da flange 12. O conjunto de dentes interno 15 da porção interna 14 coopera com o conjunto de dentes externo 16 da junta 29. Os orifícios de fixação 17 do disco central 3 são radialmente alinhados aos orifícios de fixação 41 formados por cada um dos dispositivos de progressividade 32, 33 e com os orifícios de fixação 42 formados pela arruela 38, a fim de permitir aos rebites 39, não somente fixar os dispositivos de progressividade 32, 33 e a arruela 38 conjuntamente, mas igualmente o disco central 3, o disco central 3 sendo preso como sanduíche entre a porção interna 37 dos dispositivos de progressividade e a arruela 38.
[0058] Os dispositivos de progressividade 32, 33 apresentam, cada um, no nível de sua região periférica anelar externa, um revestimento de fricção tal como 34, 35. Os dispositivos de progressividade 32, 33 são aptos a permitir uma progressividade do engajamento, no momento de aperto do disco de embreagem entre a placa de pressão e a placa de reação. Para fazê-lo, para um determinado dispositivo de progressividade, as lâminas 36 são axialmente elásticas e incluem regiões que entram em contato com um dos revestimentos de fricção 34 e regiões que entram em contato com o outro dispositivo de progressividade. As lâminas 36 apresentam orifícios 43. Os revestimentos de fricção 34, 35 apresentam orifícios 44, 45 radialmente alinhados com os orifícios 43 das lâminas 36 dos dois dispositivos de progressividade 32, 33. Os revestimentos de fricção 34, 35 são fixados em uma face de cada um dos dispositivos de progressividade 32, 33 com o auxílio de uma pluralidade de uma pluralidade de rebites 46 que atravessam os orifícios respectivos de cada um dos dispositivos de progressividade 32, 33 1 e dos dois revestimentos de fricção 34, 35.
[0059] A arruela 38 apresenta orifícios 47 situados radialmente entre o eixo X e os orifícios de fixação 42. Estes orifícios 47 são separados uns dos outros por pernas 48. O disco central 3 apresenta orifícios oblongos 30 situados diante dos orifícios 47 da arruela 38, de modo que os orifícios de sobreponham quando a arruela 38 e o disco central 3 são fixados um contra o outro.
[0060] Como para o exemplo da figura 1, os orifícios 47 da arruela 38 têm uma função dupla. A primeira função dos orifícios 47 é permitir a flexibilização da arruela 38, de modo que ela seja elasticamente deformável em uma porção em formato de tronco de cone radialmente interna delimitada pela periferia de um orifício central 49 da arrueta 38 e os orifícios 47. Vantajosamente, para reforçar esta função, o suporte apresenta uma espessura pequena e é produzido com um material macio, por exemplo, um aço para mola.
[0061] A segunda função destes orifícios 47 alinhados aos orifícios oblongos 30 do disco central 3 é permitir uma passagem de ar para possibilitar uma ventilação de modo a resfriar o disco de embreagem que se aquece quando do atrito dos revestimentos de fricção contra as placas de reação e de pressão.
[0062] A figura 7 ilustra o disco de embreagem de acordo com a variante da invenção. Observa-se que os orifícios 30 do disco central 3 estão alinhados com os orifícios 47 da arruela 38.
[0063] O método que permite produzir um disco de embreagem de acordo com esta variante será descrito em referência à figura 6. As lâminas 36 são usinadas a partir de uma placa fina de aço, de espessura situada entre 0,7 e 1 mm. Orifícios 47 são usinados circunferencialmente no interior da arruela 38, cada um estando separado do outro por uma perna 48. Ao menos uma porção interna 40 da arruela 38 1 é plana.
[0064] O método inclui a etapa de posicionar, por um lado, os dois dispositivos de progressividade 32, 33 e o disco central 3, e por outro, a arruela 38 de um lado ao outro da flange seguindo o eixo X, alinhando os orifícios de fixação 41, 17, 42 a fim de solidarizar os dispositivos de progressividade 32, 33, o disco central 3 e a arruela 38 uns aos outros pro uma pluralidade de rebites 39.
[0065] Esta solidarização aciona uma deformação elástica da arruela 38. Localmente, a arruela 38 está no plano anexo ao disco central 3 no nível dos rebites 39. Por outro lado, a periferia interna da arruela 38 não pode ser situada neste plano anexo ao disco central. Quando o arruela 38 e o disco central 3 estão solidarizados, a porção interna 40 da arruela 8 encontra axialmente a borda em formato de tronco de cone 27 da flange 12 do cubo 2. Esta borda em formato de tronco de cone 27 externa forma um apoio contínuo e força, assim, o deslocamento da periferia interna 50 da arruela 38 no sentido do plano anexo à superfície cônica da borda em formato de tronco de cone 27. Assim, partindo de uma porção interna 51 da arruela 38, o método permite obter uma região elasticamente deformada em formato de tronco de cone. Esta região elasticamente deformada exerce, em reação, uma força elástica de aperto da flange 12 contra a porção interna do disco central 3. Esta deformação elástica exerce uma força de retorno sobre o suporte 1 em um plano perpendicular ao eixo de rotação do eixo de manivelas quando da operação de embreagem. De fato, os eixos de rotação X e do eixo de manivelas podem ser ligeiramente desalinhados. Assim, os planos perpendiculares a estes eixos podem ser apenas imperfeitamente paralelos. Quando da operação de embreagem, a deformação elástica no nível da porção interna 51 da arruela 8 torna o suporte 1 apto a alternar de um plano perpendicular ao eixo de rotação X para um plano perpendicular ao eixo de rotação do eixo de manivelas. Assim, a embreagem não é submetida a um desgaste prematuro ligado a este desalinhamento. Esta deformação é comparável a uma mola. Esta deformação é totalmente ou parcialmente reversível. Por exemplo, esta deformação elástica pode ser reversível, isto é, após uma operação de desmontagem eventual do disco de fricção retirando os rebites 39, a porção interna inicialmente plana da arruela 8, depois deformada elasticamente quando do método de fabricação do disco de fricção, pode retornar a seu estado plano inicial.
[0066] Assim, a porção interna 51 é elasticamente deformada em um formato de tronco de cone e exerce uma força elástica de aperto da flange 12 contra a porção interna do disco central 3.
[0067] Esta deformação é elástica, pois a arruela 38 é, inicialmente, ao menos localmente, plano nesta porção interna 51. Este método apresenta a vantagem de não necessitar de conformação prévia da porção interna 13 do suporte 1 em formato de cone. Ainda, a periferia interna 50 da arruela 38 sendo contínua, a ronda 38, ainda que deformada, não é fragilizada em sua superfície deformada.
[0068] Na figura 8, observa-se uma vista em corte em perspectiva. Observam-se os dois dispositivos de progressividade 32, 33 dispostos contra uma face do disco central 3. Observa-se, igualmente, a arruela 38 colocada contra uma face oposta do disco central 3. Cabe observar que um mesmo rebite 39 serve, vantajosamente, não apenas para a fixação da arruela 38 aos dispositivos de progressividade 32, 33, mas, igualmente, à fixação do disco central nos dispositivos de progressividade 32, 33 e na arruela 38.
[0069] Em um exemplo não ilustrado, pode ser projetada a compressão da flange entre o disco central 3 e dois dispositivos de progressividade que são formados, cada um, por uma peça.
[0070] O uso do verbo “incluir” ou “compreender” e de suas formas conjugadas não exclui a presença de outros elementos ou de outras etapas do que aquelas enunciadas em uma reivindicação. O uso do artigo indefinido “um” ou “uma” para um elemento ou uma etapa não exclui, salvo menção contrária, a presença de uma pluralidade de tais elementos ou etapas.
[0071] Nas reivindicações, nenhum sinal de referência entre parênteses deverá ser interpretado como uma limitação da reivindicação.
REIVINDICAÇÕES

Claims (14)

1. Disco de embreagem caracterizado por compreender: um cubo (2) que possui um eixo central X, apto a ser solidarizado em rotação com um eixo acionado, o cubo (2) apresentando uma flange (12) que se projeta para fora em sua periferia externa, um disco central (3) anelar rígido, solidário em rotação com o cubo (2), que apresenta uma porção interna (14) apoiada contra a flange (12), e um suporte (1) que porta revestimentos de fricção (4, 5) e que apresenta uma porção interna (13), anelar, apoiada contra a flange (12), o disco central (3) e o suporte (1) estando dispostos de um lado ao outro da flange (12) e solidarizados um ao outro por uma pluralidade de peças de fixação (6), de modo a comprimir a flange (12) do cubo (2) entre as porções internas respectivas do suporte e do disco central (13, 14), em que o suporte (1) é elasticamente deformado por um apoio contínuo da flange (12) sobre a porção interna (13) do suporte de tal modo que o suporte apresenta uma região elasticamente deformada em formato de tronco de cone (13) e exerce uma força elástica de aperto da flange (12) contra a porção interna do disco central (14).
2. Disco de embreagem de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o suporte (1) apresenta, na região elasticamente deformada em formato de tronco de cone (13), uma pluralidade de orifícios de flexibilização (10) que são, cada um, situados radialmente entre uma peça de fixação (6) e o eixo central X do cubo.
3. Disco de embreagem de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a região elasticamente deformada em formato de tronco de cone (13) apresenta uma periferia interna (31) contínua.
4. Disco de embreagem de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o disco central (3) apresenta orifícios (30) de passagem de ar.
5. Disco de embreagem de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que os orifícios de flexibilização (10) do suporte são alinhados aos orifícios de passagem de ar (30) do disco central.
6. Disco de embreagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o cubo (2) é produzido por sinterização de um pó metálico.
7. Disco de embreagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a porção interna (13) do suporte (1) tem como batente uma parte em formato de tronco de cone (27) da flange (12), a parte em formato de tronco de cone (27) apresentando um semiângulo no topo de cone superior ou igual a 70°.
8. Disco de embreagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que o suporte (1) é composto por um aço compreendendo entre 0,65% e 0,73% de carbono.
9. Disco de embreagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a espessura do suporte se situa entre 0,7 mm e 1 mm.
10. Disco de embreagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o disco central (3) compreende um conjunto de dentes internos (15) que coopera com um conjunto de dentes externos (16) do cubo (2) que circunda a flange (12) do cubo.
11. Disco de embreagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o suporte é formado por dois dispositivos de progressividade, em cada um dos quais é montado um revestimento de fricção.
12. Disco de embreagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o suporte é formado por dois dispositivos de progressividade (32, 33) e uma arruela (38), em cada um dos dispositivos de progressividade sendo montado um revestimento de fricção, a arruela apresentando uma porção interna, a flange (12) do cubo (2) sendo comprimida entre as porções internas respectivas da arruela e do disco central (13, 14).
13. Componente para sistema de transmissão de um veículo automotivo, o componente sendo notadamente um volante bimassa, um conversor de torque hidrodinâmico ou um disco de fricção, caracterizado por compreender um disco do tipo definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 12.
14. Método de fabricação de um disco de embreagem, compreendendo: fornecer um cubo (2) que possui um eixo central X, apto a ser solidarizado em rotação com um eixo acionado, o cubo apresentando uma flange (12) que se projeta para fora em sua periferia externa, fornecer um disco central (3) anelar rígido, pato a ser solidarizado em rotação com o cubo (2), e apresentando uma porção interna, e fornecer um suporte (1) que porta revestimentos de fricção (4, 5) e que apresenta uma porção interna (13) anelar, caracterizado adicionalmente pelo fato de que compreende: dispor o disco central (3) e o suporte (1) de um lado ao outro da flange (12); solidarizar o disco central e o suporte um contra o outro por uma pluralidade de peças de fixação (6), tal solidarização acionando uma deformação elástica do suporte por um apoio contínuo da flange de modo que uma região previamente plana do suporte seja deformada na forma de uma região elasticamente deformável em formato de tronco de cone (13) e que o suporte (1) exerce uma força elástica de aperto da flange (12) contra a porção interna do disco central (14).
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