BR0312308B1 - Mistura fungicida, agente fungicida, processo para combater fungos nocivos, e, uso dos compostos - Google Patents

Mistura fungicida, agente fungicida, processo para combater fungos nocivos, e, uso dos compostos Download PDF

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Description

“MISTURA FUNGICIDA, AGENTE FUNGICIDA, PROCESSO PARA COMBATER FUNGOS NOCIVOS, E, USO DOS COMPOSTOS” A presente invenção refere-se a misturas fungicidas, que compreendem A) fenilidrazida I, selecionado a partir dos compostos Ia e Ib, Ia Ib B) o composto da fórmula II em uma quantidade sinergicamente eficaz.
Além disso, a invenção refere-se a processos para o combate de fungos nocivos usando misturas dos compostos I e II, e ao uso dos compostos I e II para a preparação de tais misturas, e agentes compreendendo os mesmos.
Os compostos I, sua preparação e sua ação contra fungos nocivos são conhecidos a partir da literatura: O composto da fórmula II (nome comum: ditianona) e processos para a sua preparação são descritos na GB-A 857 383.
No entanto, a atividade fungicida dos compostos conhecidos e, em particular, a persistência dos fenilidrazinas I, deixa freqüentemente algo a desejar.
Deste modo, é um objeto da presente invenção superar as desvantagens mencionadas e prover misturas fungicidas que possuem ação aperfeiçoada, em particular persistência, contra fungos nocivos combinada com uma quantidade total reduzida de compostos ativos aplicados (misturas sinérgicas).
Verificamos que este objeto é alcançado pelas misturas definidas no início. Além disso, verificamos que a aplicação dos compostos I e II, em sucessão, provê um melhor controle contra fungos nocivos do que é possível apenas com os compostos individuais.
Usualmente, são usadas misturas do composto I com fenilidrazida II. No entanto, em certos casos, misturas dos compostos I e II com outros fungicidas podem ser também vantajosas. É particularmente preferido o composto Ia.
Devido a seu caráter básico, os compostos Ia e Ib são capazes de formar sais ou adutos com ácidos orgânicos ou inorgânicos ou com íons metálicos.
Exemplos de ácidos inorgânicos são ácidos hidroálicos, tais como fluoreto de hidrogênio, cloreto de hidrogênio, brometo de hidrogênio e iodeto de hidrogênio, ácido sulfurico, ácido fosfórico, ácido carbônico e ácido nítrico. r Ácidos orgânicos adequados são, por exemplo, ácido fórmico e ácidos alcanóicos, tais como ácido acético, ácido trifluoroacético, ácido tricloroacético e ácido propiônico,e também ácidos glicólico, ácido tiociânico, ácido láctico, ácido succínico, ácido cítrico, ácido benzóico, ácido cinâmico, ácido oxálico, ácidos alquilsulfônicos (ácidos sulfônicos tendo radicais alquila de cadeia reta ou ramificada com de 1 a 20 átomos de carbono), ácidos ariluslfônicos ou ácidos arildissulfônicos (radicais aromáticos, tais como fenila e naftila, que portam um ou dois grupos sulfo) ácidos alquilfosfônicos (ácidos fosfônicos tendo radicais alquila de cadeia reta ou ramificada com de 1 a 20 átomos de carbono), ácidos arilfosfônicos ou ácidos arildifosfônicos (radicais aromáticos, tais como fenila e naftila, que portam um ou dois radicais de ácido fosfônico), sendo possível que os radicais alquila ou arila portem ainda outros substituintes, por exemplo, ácido p-toluenossulfônico, ácido salicílico, ácido p-aminossalicílico, ácido 2-fenoxibenzóico, ácido 2- acetoxibenzóico, etc. íons metálicos adequados são, em particular, os íons dos elementos do segundo grupo principal, em particular de cálcio e magnésio, do terceiro e do quarto grupos principais, em particular de alumínio, estanho e chumbo, e do primeiro ao oitavo grupos de transição, em particular de cromo, manganês, ferro, cobalto, níquel, cobre, zinco e outros. São em particular preferidos os íons metálicos dos elementos dos grupos de transição do quarto período. Os metais podem estar presentes nas várias valências que eles podem assumir.
Quando da preparação das misturas, é preferido empregar os compostos ativos puros I e II, com os quais outros compostos ativos contra fungos nocivos ou outras pestes, tais que insetos, aracnídeos ou nematodos, ou ainda herbicidas ou compostos ativos reguladores do crescimento ou fertilizantes podem ser misturados, conforme requerido.
As misturas dos compostos I e II, ou o uso conjunto ou separado simultâneo dos compostos I e II, possuem ação notável contra uma ampla faixa de fungos fitopatogênicos, em particular da classe dos Ascomicetas, Deuteromicetas, Oomiceías e Basidiomicetas.
Eles são especialmente importantes para o combate de um grande número de fungos em uma variedade de plantas de colheita, tais que algodão, espécies vegetais (por exemplo, pepinos, feijões e cucurbitáceos), espécies de frutas, videiras, trigo plantas ornamentais, cana-de-açúcar e uma variedade de sementes.
Eles são particularmente adequados para o combate dos seguintes fungos fitopatogênicos: Erysiphe cichoracearum e Sphaeroíheca fuliginea em cucurbitáceos, Podosphaera Leucotricha em maçãs, Uncinula necator em videiras, Venturia inaequalis ( sarna) em maçãs, Septoria tritici em trigo, Botrytis cinerea (mofo cinza) em morangos, vegetais, plantas ornamentais e videiras, Cercospora arachidicola em amendoins, Phytophthota infestans em batatas e tomates, espécie Pseudoperonospora em cucurbitáceos e lúpulos, Plasmopara viticola em videiras, espécie Alternaria em vegetais e frutas e espécies Fusarium e Verticillium.
Os compostos I e II podem ser aplicados simultaneamente, seja de modo conjunto ou separado, ou em sucessão, a seqüência, no caso de aplicação separada, geralmente não tendo efeito sobre os resultados de combate.
Os compostos I e II são usualmente aplicados em uma razão, em peso, de 1:100 a 10:1, de modo preferido de 1:10 a 1:1, em particular de 5:1 a 1:1.
De modo correspondente, as taxas de aplicação do composto II são, em geral, de 5 a 2000 g/ha, de modo preferido de 10 a 1000 g/ha, em particular de 50 a 750 g/ha.
Dependendo da natureza do efeito desejado, as taxas de aplicação das misturas de acordo com a invenção são, para os compostos II, de 5 g/ha a 500 g/ha, de modo preferido de 50 a 500 g/ha, em particular de 50 a 200 g/ha.
Para o tratamento da semente, as taxas de aplicação da mistura são, em geral, de 0,001 a lg/kg de semente, de modo preferido de 0,01 a 0,5 g/kg, em particular de 0,01 a 0,1 g/kg.
Se tiverem que ser combatidos fungos nocivos fitopatogênicos, a aplicação conjunta ou separada dos compostos I e II ou das misturas dos compostos I e II é efetuada através da pulverização ou do polvilhamento das sementes, das plantas ou dos solos antes ou após a semeadura, ou antes ou após a emergência da planta.
As misturas sinérgicas fungicidas de acordo com a invenção, ou os compostos I e II, podem ser formulados, por exemplo, sob a forma de soluções prontas para a pulverização, pós e suspensões ou sob a forma de suspensões aquosas altamente concentradas, oleosas ou outras, dispersões, emulsões, dispersões oleosas, pastas, polvilhos, materiais para o espalhamento ou grânulos, e aplicados através de pulverização, atomização, polvilhamento, espalhamento ou rega. A forma de uso depende do propósito intencionado; em qualquer caso, este deve assegurar uma distribuição tão fina e uniforme quanto possível da mistura de acordo com a invenção.
As formulações são preparadas de um modo em si conhecido, por exemplo, através da adição de solventes e/ou veículos. É usual misturar aditivos inertes, tais como emulsificantes ou dispersantes, com as formulações.
Tensoativos adequados são sais de metais alcalinos, sais de metais alcalino-terrosos e sais de amônio de ácidos sulfônicos aromáticos, por exemplo, ácido lignino, fenol-, naftaleno- e dibutilnafutalenossulfônicos, e de ácidos graxos, alquil e alquilarilsulfonatos, éter alquilílico, laurílico e sulfatos de álcool graxo, e sais de hexa-, hepta- e octadecanóis sulfatados, ou éteres glicólicos de álcool graxo, condensados de naftaleno sulfonado e seus derivados com formaldeído, condensados de ácidos naftaleno ou naftalenossulfônico com fenol e formaldeído, éter octilfenílico de polioxietileno, isooctilfenol, octilfenol ou nonilfenol etoxilados, éteres poliglicólicos de alquilfenila, éteres poliglicólicos de tributilfenila, álcoois de alquilaril poliéter, álcool triisodeçíliço, condensados de álcool graxo/ óxido de etileno, óleo de rícino etoxilado, éteres alquílicos de polioxietileno ou éteres alquílicos de polioxipropileno, acetato de éter poliglicólico de álcool laurílico, ésteres de sorbitol, licores de rejeito de sulfito de lignina ou metil celulose. Pós, materiais para o espalhamento e polvilhos podem ser preparados pela misturação ou moagem conjunta dos compostos I e II ou da mistura dos compostos I e II com um veículo sólido.
Grânulos (por exemplo, grânulos revestidos, grânulos impregnados ou grânulos homogêneos) são usualmente preparados pela ligação do composto ativo, ou compostos ativos, a um veículo sólido.
Cargas ou veículos sólidos são, por exemplo, terras minerais, tais como sílica gel, ácidos silícicos, talco, caulim, pedra calcária, cal, gesso, argila ferruginosa, limo argiloso calcário, argila, dolomita, terra diatomácea, sulfato de cálcio, sulfato de magnésio, óxido de magnésio, materiais sintéticos moídos, e fertilizantes, tais como sulfato de amônio, fosfato de amônio, nitrato de amônio, uréias e produtos de origem vegetal, tais como farinha de cereais, farinhas de cascas de árvore, serragem e farinha de cascas de nozes, pós celulósicos ou outros veículos sólidos.
As formulações compreendem, de modo geral, de 0,1 a 95%, em peso, de modo preferido de 0,5 a 90%, em peso, de um ou mais compostos I e II ou da mistura dos compostos I e II. Os compostos ativos são empregados em uma pureza de 90% a 100%, de modo preferido de 95% a 100% (de acordo com o espectro RMN ou HPLC).
Os compostos I e II, as misturas ou as formulações correspondentes são aplicados através do tratamento dos fungos nocivos, das plantas, sementes, solos, áreas, materiais ou espaços a serem mantidos livres dos mesmos com uma quantidade fungicidamente eficaz da mistura, ou dos compostos I e II no caso de aplicação separada. A aplicação pode ser efetuada antes ou após a infecção pelos fungos nocivos.
Exemplos de tais preparações, que compreendem os compostos ativos, são: I. uma solução de 90 partes, em peso, dos compostos ativos e 10 partes, em peso, de N-metil-pirrolidona; esta solução é adequada para o uso sob a forma de microgotas; II. uma mistura de 20 partes, em peso, dos compostos ativos, 80 partes, em peso, de xileno, 10 partes, em peso, do produto de adição de 8 a 10 mol de óxido de etileno a 1 mol de N-monoetanolamida de ácido oléico, 5 partes, em peso, do sal de cálcio do ácido dodecilbenzenossulfônico, 5 partes, em peso, do produto de adição de 40 mol de óxido de etileno e 1 mol de óleo de rícino; uma dispersão é obtida pela fina distribuição da solução em água; III. uma dispersão aquosa de 20 partes, em peso, dos compostos ativos, 40 partes, em peso, de ciclo-hexanona, 30 partes, em peso, de isobutanol, 20 partes, em peso do produto de adição de 40 mol de óxido de etileno e 1 mol de óleo de rícino; IV. uma dispersão aquosa de 20 partes, em peso, dos compostos ativos, 25 partes, em peso, de ciclo-hexanol, 65 partes, em peso, de uma fração de óleo mineral de ponto de ebulição de 210 a 180°C, 10 partes, em peso, do produto de adição de 40 mol de óxido de etileno e 1 mol de óleo de rícino; V. uma mistura, triturada em um moinho de martelos, de 80 partes, em peso, dos compostos ativos, 3 partes, em peso, do sal de sódio do ácido diisobutilnaftaleno-l-sulfônico,10 partes, em peso, do sal de sódio de um ácido lignossulfônico e de um licor de rejeito de sulfito e 7 partes, em peso, de sílica gel pulverulenta; uma mistura para pulverização é obtida através da fina distribuição da mistura em água; VI. uma mistura íntima de 3 partes, em peso, dos compostos ativos e 97 partes, em peso, de caulim finamente dividido; este polvilho compreende 3%, em peso, do composto ativo; VII. uma mistura íntima de 30 partes, em peso,dos compostos ativos, 92 partes, em peso, de sílica gel pulverulenta e 8 partes, em peso, de óleo de parafina que foi pulverizado sobre a superfície desta sílica gel; esta formulação confere boa adesão ao composto ativo; VIII. uma dispersão aquosa estável de 40 partes, em peso, dos compostos ativos, 10 partes, em peso, do sal de sódio de um condensado de ácido fenolsulfônico/ uréia/ formaldeído, 2 partes, em peso, de sílica gel e 48 partes, em peso, de água; esta dispersão pode ser adicionalmente diluída; IX. uma dispersão oleosa estável de 20 partes, em peso, dos compostos ativos, 2 partes, em peso, do sal de cálcio do ácido dodecilbenzenossulfônico, 8 partes, em peso, de éter poliglicólico de álcool graxo, 20 partes, em peso, do sal de sódio de um condensado de ácido fenolsulfônico/ uréia/formaldeído e 88 partes, em peso, de um óleo mineral parafínico. A atividade fungicida do composto e das misturas pode ser demonstrada pelos experimentos que se seguem: Os compostos ativos foram preparados de modo separado ou conjunto como uma solução de material, que compreende 0,25% de composto ativo em acetona ou DMSO. 1%, em peso, do emulsificante Uniperol® EM (agente de umectação tendo ação emulsificante e dispersante baseada em alquilfenóis etoxilados) foi adicionado, e a mistura foi diluída com água à concentração desejada.
Exemplo de Uso: Atividade contra peronospora de videiras causada por Plasmopara viticola Folhas de videiras plantadas em vasos da variedade “Müller- Thurgau” foram pulverizadas até o ponto de escorrimento com uma suspensão aquosa tendo a concentração de composto ativo abaixo mencionada. De modo a ser possível avaliar a persistência das substâncias, as plantas foram, após o revestimento de pulverização ter secado sobre as mesmas, colocadas em uma estufa durante 3 dias. Apenas então, as folhas foram inoculadas com uma suspensão de zoósporos de Plasmopara viticola. As videiras foram então inicialmente colocadas em uma câmara saturada com vapor a 24°C durante 48 horas e então em uma estufa a 20-30°C durante 5 dias. Após este período de tempo, as plantas foram, para promover a erupção de esporonagióforos, novamente colocadas em uma câmara úmida durante 16 horas. A extensão em que a infecção tinha se desenvolvido sobre as partes inferiores das folhas foi então determinada visualmente.
Para a avaliação, os valores determinados visualmente para os percentuais de área foliar infectada foram convertidos em eficácias em % do controle não tratado. A eficácia (W) é calculada como se segue, usando a fórmula de Abbot: W = (l -α/β· 100 a corresponde à infecção fungica das plantas tratadas em %, e β corresponde à infecção fungica das plantas não-tratadas (controle) em % Uma eficácia de 0 significa que o nível de infecção das plantas tratadas corresponde àquele das plantas de controle não-tratadas; uma eficácia de 100 significa que as plantas tratadas não foram infectadas.
As eficácias esperadas das misturas de composto ativo são determinadas usando a fórmula de Colby [R. S. Colby, Weeds 15, 20-22 (1967)] e comparadas com as eficácias observadas. Fórmula de Colby: E = x + y-x.y/100 E eficácia esperada, expressa em % do controle não-tratado, quando do uso da mistura dos compostos ativos A e B nas concentrações a e b, x eficácia, expressa em % do controle não-tratado, quando do uso do composto ativo A em uma concentração de a, y eficácia, expressa em % do controle não-tratado, quando do uso do composto ativo B em uma concentração de b Tabela A - Compostos ativos individuais: Tabela B - Combinações de acordo com a invenção *) eficácia calculada usando a fórmula de Colby Os resultados do teste mostram que, para todas as razões de misturação, a eficácia observada é mais elevada do que aquela prevista usando a fórmula de Colby.

Claims (8)

1. Mistura fungicida, caracterizada pelo fato de que compreende: A) fenilidrazida I, selecionada a partir dos compostos Ia e Ib: Ia Ib e B) composto da fórmula II: em uma quantidade sinergicamente eficaz.
2. Mistura fungicida de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende como fenilidrazida I, o composto Ia como definido na reivindicação 1.
3. Mistura fungicida de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a razão, em peso, do composto I para o composto II é de 10:1 a 1: 100.
4. Agente fungicida, caracterizado pelo fato de que compreende um veículo sólido ou líquido e uma mistura como definida na reivindicação 1.
5. Processo para combater fungos nocivos, caracterizado pelo fato de que compreende tratar os fungos nocivos, o seu habitat, ou as plantas, sementes, solos, áreas, materiais ou espaços a serem mantidos livres dos mesmos com um composto da fórmula I e o composto da fórmula II como definidos na reivindicação 1.
6. Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que compreende tratar os fungos nocivos, o seu habitat ou as plantas, sementes, solos, áreas, materiais ou espaços a serem mantidos livres dos mesmos, com de 5 a 2000 g/ ha do composto I, como definido na reivindicação 1.
7. Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que compreende tratar os fungos nocivos, o seu habitat, ou as plantas, sementes, solos, áreas, materiais ou espaços a serem mantidos livres dos mesmos com de 5 a 500 g/ ha de pelo menos um composto I, como definido na reivindicação 1.
8. Uso dos compostos das fórmulas I e II, como definidos na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de ser para a preparação de uma mistura como definida na reivindicação 1.
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