WO2024050611A1

WO2024050611A1 - Dispositivo protetor de parafuso de fixação de prótese sobre implante

Info

Publication number: WO2024050611A1
Application number: PCT/BR2022/050368
Authority: WO
Inventors: Marcio Baltazar CONZ
Original assignee: Conz Marcio Baltazar
Priority date: 2022-09-05
Filing date: 2022-09-16
Publication date: 2024-03-14

Abstract

A presente invenção se refere a um dispositivo protetor do parafuso da prótese sobre implante fabricado em material seguro para uso em na odontologia. O dispositivo da presente invenção perfeitamente se adequa ao espaço encontrado na coroa dentária após a fixação da mesma coroa ao implante por meio de um parafuso de finalização. O dispositivo proposto permite isolar, proteger, reservar a extremidade do parafuso de finalização do implante antes do recebimento da restauração dentária que de fato finaliza a técnica de implante.

Description

DISPOSITIVO PROTETOR DE PARAFUSO DE FIXAÇÃO DE PRÓTESE SOBRE IMPLANTE

Campo da invenção

[001 ] A presente invenção se insere no campo dos dispositivos odontológicos para utilização em implantes, e componentes protéticos em geral.

Estado da técnica

[002] Um implante dentário é um procedimento da odontologia para reabilitação e/ou estética oral. As técnicas para se executar um implante estão em constante evolução, com o objetivo de oferecer cada vez mais perfeição estética, e, sobretudo, maior segurança ao paciente.

[003] Implantes dentários são recomendados em diversas situações. Por exemplo, atendem a pacientes que tiveram extrações programadas de dentes, que eventualmente sofreram perdas dentárias ou, ainda, que tenham nascido sem dentes. Pelo vasto campo de indicação, é possível concluir que a técnica de implante dentário é, de fato, amplamente utilizada.

[004] Por falar em amplitude de utilização, o implante dentário, amplamente utilizado para questões estéticas, traz também uma gama de benefícios para além de questões visuais. Por exemplo, implantes dentários auxiliam na melhora da mastigação, possibilitam a manutenção de dentes vizinhos, oferecem maior facilidade de higienização em comparação com uma prótese removível, oferecem um aspecto visual mais natural do que uma prótese móvel e, sobretudo, têm uma durabilidade consideravelmente ampla de, em média, vinte anos.

[005] Dentre os tipos de implantes disponíveis, podem ser citados como exemplos, o implante dentário unitário - para dentes únicos; o implante dois por três - onde a prótese é feita com três dentes unidos; o implante imediato com carga imediata - onde já se insere uma prótese provisória no próprio procedimento do implante mediante a observância da ancoragem do implante; o implante do tipo prótese de protocolo fixo - para casos com maiores quantidades de ausência de dentes; e o implante do tipo prótese overdenture - que também se aplica a casos de pacientes com ausência de significativo número de dentes. Mesmo sem permear as particularidades de cada tipo de implante, destaca-se que todos eles requerem o uso de parafusos para retenção das próteses sobre implantes. [006] De modo particular, o implante dentário envolve realizar um corte na gengiva, possibilitando o acesso à região que irá recebê-lo. O implante é uma estrutura metálica, preferencialmente feito de titânio, alongada na forma de um parafuso. Uma perfuração no osso é realizada, na região do corte efetuado na gengiva, e o implante é inserido nesse orifício.

[007] O implante, como mencionado, possui a forma de parafuso, e no seu interior, que é aberto, são colocadas roscas internas. Para proteger seu interior, uma peça chamada tampa (parafuso de cobertura ou cover) é rosqueada, sendo executada uma sutura para cobrir o implante com o tecido gengival. Deste modo, o implante atua como uma raiz artificial para o dente a ser recebido.

[008] Passada uma média de dois a seis meses deste procedimento inicial, o tecido ósseo se reconstitui dando estabilidade ao implante instalado, sendo essa a fase de osseointegração.

[009] Posteriormente à osseointegração, é feita a reabertura da gengiva para a instalação de uma peça metálica conhecida como cicatrizador que, na prática, substituiu a tampa do pino anteriormente implantado. O cicatrizador permite também que a gengiva cicatrize antes de receber o dente, concluindo propriamente o implante dentário.

[0010] Em sequência, etapas proféticas são aplicadas, relacionadas à análise de medidas da gengiva, angulação e moldagem do implante para a confecção do dente propriamente dito.

[0011 ] É importante mencionar que a introdução acima proposta a respeito de implantes engloba o conceito de modo geral. Deve-se entender que variações são previstas acompanhando protocolos específicos para cada tipo de implante, para os tipos de parafusos disponíveis, encaixes e até mesmo metodologias em particular.

[0012] Não obstante, a presente invenção vem solucionar uma questão técnica observada amplamente em todos os tipos de implantes disponíveis.

[0013] De modo resumido, a estrutura do implante se resume a um parafuso implantado na região óssea, o qual pode receber ou não um componente profético intermediário, que passa pela região da gengiva e ascende acima da mesma como um pilar.

[0014] Existe um orifício na coroa a ser presa no implante, o qual recebe um parafuso para a sua fixação ao implante. Consequentemente, o orifício por onde passa o parafuso, gera uma parte a ser preenchida por meio de uma restauração, com resina fotopolimerizável, por exemplo.

[0015] A restauração preenche o espaço aberto, mas ela não deve ser feita diretamente sobre o parafuso porque essa ação inviabiliza a possibilidade de futuras operações, ao obliterar o acesso do parafuso e assim o acesso de chave para sua remoção.

[0016] Por esse motivo, no estado da técnica, em todas as operações de restauração realizadas em próteses sobre implantes, coloca-se sobre o parafuso uma fina cama de algodão, guta percha plastificada ou um pedaço de fita veda rosca, polimérica, para se preservar a porção extrema do parafuso, de modo que a restauração é feita acima destes materiais.

[0017] Neste sentido, é claro que todos os materiais citados são extremamente inadequados para permanecer no local. Fato é que a presença desses materiais, em um meio úmido, fechado, além de favorecer a proliferação de bactérias, ocasiona mau cheiro quando retirado para eventuais manutenções do implante.

[0018] Para solucionar este inconveniente, o documento WO2019066267 descreve a técnica para a fabricação de dois materiais com composição química específicas (PTFE sinterizados) que ocupem este espaço. No entanto, nenhuma técnica é encontrada para fornecer materiais adequados para se isolar a região de extremidade do parafuso antes de receber a restauração em um implante dentário, de modo inteiriço e eficiente. É neste contexto que surge a presente invenção.

[0019] Face ao problema do estado da técnica da inexistência de materiais para proteção da região de extremidade de um parafuso quando na finalização do implante dentário por meio de restauração, a presente invenção propõe um dispositivo protetor de implante, em material seguro para uso em implantes, que perfeitamente se adequa ao espaço encontrado na coroa, destinado à inserção do parafuso de fixação do implante.

Breve descrição da invenção

[0020] A presente invenção se refere a um dispositivo protetor de implante compreendendo um corpo de seção transversal circular, adaptável ao diâmetro de um orifício de uma coroa de um implante dentário, e confeccionado em material polimérico, preferencialmente politetrafluoretileno (PTFE).

[0021 ] Na modalidade preferencial da presente invenção, o dispositivo proporcionado é inerte, biocompatível e atóxico, apresentando-se na forma de um bastão ou fio comprido e ser submetido a uma máquina capaz de realizar automaticamente cortes precisos e sequenciais, preferencialmente nas medidas de 1 ,58mm de diâmetro com tamanhos de 2, 3, 4 e 5mm; e 2,38mm de diâmetro, nos tamanhos de 2, 3, 4 e 5mm.

Breve descrição das figuras

[0022] A figura 1 é uma representação em diagrama ilustrativo do ESTADO DA TÉCNICA, exemplificando um implante de forma geral.

[0023] A figura 2 é uma fotografia ilustrativa de uma coroa dentária com o espaço onde o parafuso de finalização do implante é inserido e a porção aberta remanescente a ser ocupada pelo dispositivo protetor de implante da presente invenção.

[0024] A figura 3 é uma fotografia ilustrativa da coroa dentária com o espaço remanescente após o parafuso de finalização do implante ser inserido já ocupado pelo dispositivo protetor de implante da presente invenção.

[0025] A figura 4 é uma fotografia ilustrativa da coroa dentária, sob um ângulo diferente da figura 3, para se evidenciar o espaço remanescente após a inserção do dispositivo protetor de implante da presente invenção, em que o referido espaço é o espaço a receber a restauração dentária e a efetiva finalização do implante.

[0026] A figura 5 é uma fotografia ilustrativa de uma ferramenta entregando o dispositivo protetor de implante ao seu espaço correspondente na coroa dentária.

Descrição detalhada da invenção

[0027] A presente invenção se refere a um dispositivo protetor de uma prótese sobre implante fabricado em material seguro para uso em implantes odontológicos. O dispositivo da presente invenção perfeitamente se adequa ao espaço encontrado na coroa dentária após a fixação da mesma coroa ao implante por meio de um parafuso de finalização.

[0028] O dispositivo proposto permite isolar, proteger, reservar a extremidade do parafuso que retém a prótese sobre o implante antes do recebimento da restauração dentária que de fato finaliza a técnica de implante. Logo, é viabilizado que se proteja o parafuso que retém a prótese sobre implante do contato com o material da restauração, o que inviabilizaria ou, pelo menos, tornaria muito difícil a retirada do parafuso em operações posteriormente necessárias para manutenção ou troca da prótese sobre o implante dentário.

[0029] A proteção do parafuso pelo dispositivo da invenção, é feita de modo seguro ao paciente, com materiais que não favorecem a proliferação de contaminação. Além disso, de modo especial, o dispositivo da presente invenção não requer a tomada de preparos adicionais pelo dentista, uma vez que já se apresenta em tamanhos adequados à utilização.

[0030] Afigura 1 é uma representação esquemática de um implante, geral, do estado da técnica. Através dessa figura 1 , é possível observar um componente profético intermediário 2. Esse componente intermediário 2 é responsável por promover o acesso ao implante propriamente dito, o qual se encontra abaixo da gengiva. O implante em si assume a forma de um parafuso, não ilustrado, e fica inserido no osso da mandíbula ou maxila do paciente, isto é, abaixo da gengiva, representando uma raiz dentária artificial. O componente 2, no esquema da figura 1 , pode ser interpretado como o implante a nível gengival, ou componente intermediário que faz a conexão com o parafuso do implante e coloca a conexão a nível gengival. Adicionalmente, um parafuso 3 para a fixação da coroa é inserido através de um furo passante na porção central da coroa 4, o furo sendo verticalmente disposto. Os moldes para a coroa 4 são obtidos por meios convencionais na odontologia e na técnica profética.

[0031 ] Ao se parafusar o parafuso 3, a coroa 4 passa a ter um estado fixado ao implante. No entanto, como a coroa 4 apresenta um furo passante, uma dada região à porção central da coroa 4 fica aberta. A figura 2 fornece uma exemplificação visual da abertura encontrada. A abertura encontrada varia de tamanho a depender da prótese sobre o implante que, consequentemente, varia e faz variar o tamanho do dente e tipo de prótese.

[0032] O que é relevante, é notar que resta sempre um espaço acima do parafuso disposto à extremidade superior da coroa 4, e que tal espaço precisa ser preenchido. O preenchimento do mencionado espaço ocorre por meio de uma restauração provisória ou definitiva com resina fotopolimerizável. No entanto, antes da obturação ser feita, faz-se necessário proteger, resguardar, isolar, ou vedar a porção de extremidade do parafuso 3, para que a restauração a ser recebida não obstrua o parafuso, impedindo a inserção da chaveta no seu interior em futuras operações de troca ou manutenção do implante.

[0033] Particularmente na figura 3 é possível observar o dispositivo protetor do parafuso da prótese sobre implante 1 descrito pela presente invenção exatamente para cumprir essa função. De forma mais ilustrativa, a figura 4 apresenta em uma fotografia, sob ângulo diferente da figura 3, o dispositivo protetor 1 já posicionado na região a ser obturada.

[0034] A figura 2 torna ainda mais precisa a indicação do espaço remanescente na coroa 4, após a inserção do parafuso 3, a receber o dispositivo protetor de implante 1 da presente invenção. O detalhe sinalizado como ‘A’ indica com precisão onde se deve encaixar o dispositivo protetor 1 . Enquanto isso, na figura 4, é indicado com precisão a região que vai receber a restauração, região ‘B’, uma vez já feita a inserção do dispositivo protetor 1 .

[0035] O dispositivo protetor do parafuso da prótese sobre implante 1 compreende um corpo de seção transversal circular, completamente preenchido, em material politetrafluoretileno (PTFE), preferencialmente na cor branca, sendo inerte, biocompatível e atóxico.

[0036] A inserção do dispositivo protetor do parafuso da prótese sobre implante 1 no local do seu recebimento na coroa 4 é feita por meio de instrumentos tais como, por exemplo, um calcador. Desta forma, nota-se que não são requeridos esforços ou trabalhos adicionais aos usualmente aplicáveis nos procedimentos de implante. Na figura 5 é proposta uma fotografia indicativa do movimento de inserção do dispositivo protetor 1 no local aplicável.

[0037] Conforme mencionado, a estrutura do dispositivo protetor do parafuso da prótese sobre implante 1 é uma estrutura inteiriça. Em uma modalidade preferencial da invenção, o corpo de seção transversal circular de material PTFE é fabricado em na forma de um bastão comprido, ou um fio comprido, e submetido a uma máquina capaz de fazer cortes sequenciais e precisos.

[0038] Um exemplo, não limitativo, de características ideais dessa máquina é: capacidade de administrar um fio ou bastão de material polimérico; capacidade de alimentar esse fio ou bastão até a disposição à região de uma lâmina de corte; capacidade de programar o tamanho dos cortes e executá-los de modo sequencial; potência nominal de 160W; comprimento de corte de 5- 9.999 mm; tolerância de corte: ± (0,002xl_) mm ou menos; área de corte da seção transversal do núcleo: cabo 0.1- 2.5 mm²; lâmina de tungsténio duro.

[0039] Um exemplo comercialmente disponível de uma máquina que atende a estas características é o modelo ET-1 L2.5-35-15 Unipolar, Eurotech Eletrónica, “Full automatic wire cutting stripping machine”. Deve ser percebido que essas são características técnicas apenas exemplificativas, de modo que o que deve ser observado ao selecionar a referida máquina de corte, é a sua capacidade de cortar com precisão fios ou bastões de materiais poliméricos.

[0040] De modo particular, os tamanhos listados a seguir são os tamanhos preferencialmente proporcionados pela presente invenção e que atendem com perfeição aos espaços disponíveis acima dos parafusos de implantes, na mais ampla gama de implantes realizados: 1 ,58mm de diâmetro, nos tamanhos 2, 3, 4 e 5mm; e 2,38mm de diâmetro, nos tamanhos 2, 3, 4 e 5mm.

[0041 ] Deste modo, a presente invenção viabiliza que se alcance um dispositivo para proteção de um parafuso 3 de um implante previamente à finalização por meio de restauração, em que esse dispositivo protetor de implante 1 é fornecido diretamente para uso pelo dentista, não requerendo qualquer etapa de preparo ou manuseamento que sujeite este dispositivo à contaminação.

[0042] Inclusive, para se corroborar a conclusão a respeito da capacidade de proteção que a presente invenção proporciona contra contaminações, foram obtidos dois testes, os quais serão compartilhados a seguir.

[0043] O primeiro teste apresenta a análise executada sobre um amontoado esférico de teflon manualmente preparado pelos dentistas, que era amplamente utilizado para se proteger parafusos dispostos na coroa, previamente ao recebimento da restauração. Antes de apresentar, de fato, os dados conclusivos do teste realizado, cabe ressaltar que o uso deste amontoado de teflon preparado manualmente já não era capaz de proteger integralmente, ou fielmente, todo o orifício disponível na coroa acima do parafuso.

em que:

- LQP: o Limite de quantificação praticado; - U: Incerteza expandida.

- IdM: Identificação do Método.

- NA: Não se aplica.

- ND: Não determinado. - FB: Farmacopéia Brasileira.

- USP: United States Pharmacopeia.

- ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas.

- Observação: Laboratório responsável pela análise: Campany Laboratório Analítico, Campany Laboratório LTDA EPP. [0044] Conforme pode ser observado pelo teste apresentado acima, a técnica atualmente disponível do estado da técnica apresenta alta taxa de contagem microbiana.

[0045] O segundo teste, por sua vez, apresenta a mesma análise feita sobre o dispositivo de proteção de implante 1 proporcionado pela presente invenção:

em que:

- LQP: o Limite de quantificação praticado;

- U: Incerteza expandida. - IdM: Identificação do Método.

- NA: Não se aplica.

- ND: Não determinado.

- FB: Farmacopéia Brasileira.

- USP: United States Pharmacopeia. - ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas.

- Observação: Laboratório responsável pela análise: Campany Laboratório Analítico, Campany Laboratório LTDA EPP.

[0046] Conforme pode ser observado pelo segundo teste apresentado acima, o dispositivo objeto da presente invenção não apresenta taxa significativa de contagem microbiana, nem de fungos e leveduras. Portanto, comprova-se que são alcançados os objetivos técnicos e solucionados os problemas técnicos abordados pela matéria da invenção.

[0047] Descrita a matéria da presente invenção nos termos da sua modalidade preferencial, é claro que um técnico no assunto poderá desenvolver alterações a partir da presente descrição, em que estas alterações estarão ainda compreendidas no escopo da matéria conforme revelada e reivindicada.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Dispositivo protetor de um parafuso de fixação de uma prótese sobre implante (1 ) caracterizado pelo fato de compreender um corpo de seção transversal circular, adaptável ao diâmetro de um orifício de uma coroa (4) de um implante dentário, e confeccionado em material polimérico.

2. Dispositivo (1 ), de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado pelo fato de o material polimérico ser preferencialmente politetrafluoretileno (PTFE).

3. Dispositivo (1 ), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de ser inerte, biocompatível e atóxico.

4. Dispositivo (1 ), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de apresentar-se preferencialmente na forma de um bastão ou fio comprido e ser submetido a uma máquina capaz de realizar automaticamente cortes precisos e sequenciais, preferencialmente nas medidas de 1 ,58mm de diâmetro com tamanhos de 2, 3, 4 e 5mm; e 2,38mm de diâmetro, nos tamanhos de 2, 3, 4 e 5mm.