PT90895B - Sistema e processo de tratamento de imagens de televisao com avaliador de velocidades aperfeicoado e com debito de dados reduzido - Google Patents

Sistema e processo de tratamento de imagens de televisao com avaliador de velocidades aperfeicoado e com debito de dados reduzido Download PDF

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Description

Descrição do objecto do invento que
Ν.V. PHILIPS’ GLOEILAMPENFABRIEKEN, holandesa, industrial, com sede em Groenevoudseweg 1, 5621 BA Eindhoven, Holanda, pretendo obter em Portugal, para: SISTEMA E PROCESSO DE TRATAMENTO DE IMAGENS DE TELEVISÃO COM AVALIADOR DE VELOCIDADES APERFEIÇOADO E COM DÉBITO DE DADOS REDUZIDO presente invento refere-se a um sistema de tratamento de imagens de televisão, no qual a imagem é dividida em diversas partes para cada uma das quais é utilizado um modo de transmissão dos dados video que utiliza um vector-velocidade, estando o sistema munido, em consequen cia disso, de um avaliador de velocidade para determinar um vector-velocidade para cada uma das partes de uma imagem e de meios para transmitir através de uma via de transmissão numérica associada, dados que definem todos os vectores-velocidade das partes para as quais um tal ve ctor—velocidade é utilizado.
Ele refere-se ainda a um processo de tratamento de imagens de televisão, no qual a imagem é dividida em diversas partes para cada uma das quais é susceptlvel de ser utilizado um modo de transmissão dos dados video que utiliza um vector-velocidade, de acordo com o qual se examina cada uma das partes de uma imagem para si se determinar um vector velocidade e transmite-se através de
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MV/ES uma via de transmissão numérica associada os dados que definem todos os vectores-velocidade das partes para as quais um tal vetor 6 utilizado.
Refere-se também a um aparelho de reprodução de imagens de televisão, no qual a imagem é dividida em diversas partes, para cada uma das quais ó susceptível de ser utiljL zado um modo de reprodução de dados video que utilizam um vector-velocidade, sendo a definição do vector-velocidade recebida para cada uma das partes da imagem a tratar nesse modo, receptor munido de meios para criar, a partir desses vectores-velocidade, uma imagem intermédia entre duas imagens recebidas consecutivamente, compreendendo esses meios, nomeadamente, uma ou várias memórias para registar as coordenadas dos vectores-velocidade.
presente invento pode ser utilizado em sistema de emissão-recepção de televisão de alta definição ou normais, em sistemas de gravação de imagens, por exemplo aqueles que utilizam um disco de leitura laser e em geral nos sistemas de tratamento numérico de imagens.
Um tal sistema, dito DATV (Digitally Assisted Television, era lingua inglesa, ou seja Televisão Digitalmente Assistida), no qual os dados complementares e nomeadamen— te os dos vectores-velocidade são transmitidos por via nú merica, é conhecida a partir da conferência intitulada Motion compensated interpolation applied to HD. Mac pictures encoding and decoding, dada por M.R Haghiri e F. Fonsalas, apresentada no 2nt^ International Workshop on slgnal processing of HDTV, Aquila, 29 de Fevereiro - 3 de Março de 1988.
No sistema proposto por esse documento, o sinal a transmitir é gerado por uma cantara de 5θ Hz com imagem
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MV/ES entrelaçada de 1152 linhas com 1440 pixels por linha. Supõe-se este sinal amostrado a 5^ Hz, o que é quatro vezes a frequência indicada no aviso 601 do CCIR. Uma codificação é utilizada para reduzir a frequência de amostragem de um factor de 4, com um débito de dados numéricos associado o mais reduzido possivel. Para esse fim a imagem é dividida em diversas partes, aqui quadrados de l6 x 16 pixels e para cada quadrado, pode ser escolhido um modo de transmissão entre diversos, fazendo um desses modos uso de um vector-velocidade.
Este documento descreve igualmente um avaliador de velocidade do tipo BMA (em lingua inglesa: Block Matching Algorithm - Algoritmo de Correspondência de Blocos), quer dizer, que comporta meios para, em presença de um par de imagens sucessivas, examinar uma parte de uma das imagens comparando-a à vez com uma série de partes da outra imagem para procurar uma identidade ou uma semelhança, ocupando essas partes uma série de posições tais que, se fossem deslocadas, cada uma delas, de acordo com um dos vectores-velocidade previsíveis, viriam a coincidir com a parte examinada. No exemplo descrito procede-se a dezassete comparações sucessivas para avaliar uma velocidade, com deslocamentos máximos de _+ 3 pixels. 0 número de comparações cresce aproximadamente ao quadrado da amplitude máxima dos deslocamentos e o método toma-se portanto rapidamente inutilizável para grandes velocidades.
O invento permite chegar mais rapidamente à avaliação da velocidade dos objectos em cada uma das partes de imagem, pelo facto de o avaliador de velocidade comportar meios para, em presença de uma serie de imagens que se eu cedem ao longo do tempo, associar a uma parte examinada numa imagem, um grupo de diversas partes de uma imagem an terior, grupo que contem a parte que ocupa a mesma posi-3-
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MV/ES çâo geométrica que a parte examinada, assim como as partes vizinhas e meios para escolher o vector-velocidade para a referida parte examinada de entre as determinadas para as diferentes partes do referido grupo, na imagem anterior.
Pela mesma razão, de acordo com o processo do presente invento, associa-se a uma parte examinada numa imagem, um grupo de diversas partes de uma imagem anterior, grupo que contem a parte que ocupa a mesma posição geométrica que a parte examinada, assim como as partes vizinhas e escolhe-se o vector-velocidade para a referida parte exarainada entre as determinadas para as diferentes partes do referido grupo, na imagem anterior.
É importante notar que, para a determinação das velocidades de uma imagem anterior, nâo importa qual o tipo de avaliador de velocidades pode ser utilizado e portanto nâo é obrigatório que seja um avaliador do tipo BMA.
Depois da avaliação da velocidade assim realizada, importa verificar se essa avaliação permite obter a melhor imagem. Para esse efeito estão previstos meios para realizar uma descodificação que simula a descodificação à recepção e determinar, por comparação entre a imagem descodificada e a original, o grau de qualidade da parte de imagem em curso de tratamento, munido do vector— -velocidade escolhido.
No caso de avaliação da velocidade ter sido determinada pelos meios acima indicados, é possivel ganhar sobre o débito da via numérica associada, utilizando meios de transmissão da velocidade que indicam qual é a parte do referido grupo cujo vector-velocidade correspondente à imagem anterior foi escolhido pela parte examinada.
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O modo que faz uso de um vector-velocidade pode ser utilizado para velocidades máximas bastante grandes.Por esse facto, o número de bites necessário para transmitir o valor da velocidade local é grande e essa transmissão poderia consumir uma parte notável da capacidade de trans missão numérica e mesmo ultrapassá-la. No caso de, por qualquer razão, não se deseje utilizar um avaliador de ye locidades como o descrito mais acima, é no entanto possível utilizar o invento para se obter uma redução do débito numérico da via numérica associada.
Para esse efeito um sistema, em que se escolhe um modo de transmissão dos dados video de entre pelo menos dois modos que diferem um do outro pela estrutura de amostragem, fazendo o primeiro modo uso de um vector-velocidade enquanto que, no segundo modo, uma imagem é descrita mais rapidamente que no primeiro modo, mas com uma definição espacial inferior, estando este sistema munido de meios para transmitir, através de uma via numérica associada, dados que definem o modo escolhido para cada uma das partes e todos os vectores-velocidade das partes para as quais o primeiro modo é escolhido, está vantajosamente munido de meios para, quando do exame de uma parte de ima gem para a qual o primeiro modo foi até ao momento escolhido, associar a essa parte um grupo de diversas partes de uma imagem anterior, grupo que contem a parte que ocupa a mesma posição que a parte examinada e Igualmente as partes vizinhas e meios para investigar· se um dos vectores-velocidade determinados para as partes da imagem anterior que fazem parte do referido grupo, pode convir para a referida parte examinada e nesse caso confirmar a escolha do primeiro modo e transmitir um dado que identifica qual é o elemento do grupo cujo vector-velocidade da imagem anterior convém a parte examinada e, no caso contrário quer dizer quando nenhum vector do referido grupo pode con
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MV/ES vir, desencadear a escolha do segundo modo para a transmis sSo da parte examinada.
Com a mesma finalidade, de acordo com um processo de tratamento de imagens de televisão, no qual a imagem é dividida em diversas partes para cada uma das quais é escolhido um modo de transmissão de dados video de entre pelo menos dois modos que diferem um do outro pela estrutura de amostragem, utilizando o primeiro método um vec— tor-velocidade enquanto que, no segundo modo, uma imagem e descrita mais depressa do que no primeiro modo, mas com uma definaçSo espacial inferior, processo de acordo com o qual se examina cada uma das partes de imagem para aí se determinar um vector-velocidade e se transmite, por in termédio de uma via numérica associada, dados que definem o modo escolhido para cada uma das partes e todos os vectores-velocidade das partes para as quais o primeiro modo é escolhido, é vantajoso que, aquando do exame de uma par te de imagem para a qual o primeiro foi escolhido até ao momento, se associe a essa parte um grupo de diversas par tes de uma imagem anterior, grupo que contem a parte que ocupa a mesma posição geométrica que a parte examinada, assim como as partes vizinhas e investiga-se se um dos vectores-velocidade determinados para as partes de imagem anterior que fazem parte do referido grupo podem convir à referida parte examinada e nesse caso confirma-se a escolha do primeiro modo e transmite-se um dado que identifica qual é o elemento do grupo cujo vector-velocidade da imagem anterior convém à parte examinada e, no caso contrário, quer dizer quando nenhum vector do referido grupo pode convir, desencadeia-se a escolha do segundo modo para a transmissão da parte examinada.
Numa primeira variante, um vector-velocidade é julgado poder convir se houver uma identidade entre as suas
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MV/ES coordenadas e as do vector-velocidade determinado para a parte examinada.
Numa segunda variante, o vector-velocidade do grupo da imagem anterior cuja diferença com o vector-velocidade determinado para a parte examinada á mais fraca ou é infe rior a um valor limite determinado previamente é julgado poder convir se meios, previstos para realizar uma descodificação que simula a descodificação à recepção e determinar, por comparação entre a imagem descodificada e o o— riginal, a escolha do modo mais satisfatório para a parte examinada munida do referido vector-velocidade do grupo da imagem anterior, confirmam que o primeiro modo pode ser escolhido.
Uma redução importante pode ainda ser obtida se se combinarem os meios do presente invento com uma redução do número de vectores-velocidade transmitidos, baseados num levantamento estatístico. Para esse efeito, um sistema de acordo com o presente invento e nomeadamente notável por comportar meios para determinar, aquando do tra tamento da imagem dita anterior, no conjunto dos vectores-velocidade, um sub-conjunto que contem os vectores que são encontrados mais frequentemente nessa imagem e meios para transmitir numericamente, uma vez por imagem, as caracteristicas de todos os vectores desse sub-conjunto,pelo facto de que se o vector-velocidade de uma parte de imagera dita anterior fôr um elemento do sub-conjunto, o pri raeiro modo é utilizado para essa parte de imagem e o vector-velocidade é definido por referencia ao sub-conjunto, enquanto que se esse vector-velocidade nâo fôr ura elemento do sub-conjunto, o segundo modo é utilizado e, aquando do referido exame duma parte de imagem para a qual o primeiro modo foi escolhido até ao momento, o conteúdo do re ferido grupo de partes da imagem precedente limita-se às
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I partes para as quais o primeiro modo foi utilizado.
Para tirar partido das vantagens do presente invento, o aparelho de reprodução é, vantajosamente, munido com meios para, quando da criação de uma parte de uma imagem, a partir de um dado numérico recebido que identifica uma parte de uma Imagem anterior, encontrar o vector-velocidade da Imagem anterior, correspondente a essa parte, na referida memória e aplicá-la à parte em curso de creação.
A descrição que se segue, com referência aos desenhos anexos que descrevem exemplos não limitativos, deixará com preender hem de que modo o invento pode ser realizado.
A figura 1 ilustra um modo de definição de um vector -velocidade
A figura 2 é um esquema de bloco do conjunto dos cir cuitos de codificação de um sistema de emissão.
A figura 3 ilustra a definição de diferentes imagens mencionadas na descrição do invento.
A figura 4 representa partes de imagem em duas imagens diferentes sucessivas.
A figura 5 é um esquema de bloco detalhado de elementos de circuito que servem para a execução de uma parte do invento.
A figura 6 é um esquema de bloco detalhado de elementos de circuito que servem para a execução de uma outra parte do invento.
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A figura 7 © um esquema detalhado do elemento 24 da figura 6.
A figura 8 ilustra um algoritmo de determinação de um vector-velocidade.
sistema aqui descrito a titulo de exemplo tem por finalidade transmitir imagens saidas de geradores de II52 linhas uteis, de 1440 pixels cada uma, utilizando somente uma banda passante video igual à de um normal 625 linhas (576 linhas uteis de 720 pixels cada).
Para permitir a reconstituição de uma parte das informações video que faltam, dados numéricos são associados aos dados video.
Para a transmissão dos sinais video sâo utilizados três modos diferentes.
Num modo 80 ms, com ajuda de uma filtração numéri ca apropriada, transmite-se por exemplo, em primeiro lugar, durante um periodo de 20 ms, os pixels impares das linhas impares, durante os 20 ms seguintes os pixels impares das linhas pares, durante os 20 ms seguintes os pixels pares das linhas impares, depois finalmente os pixels pares das linhas pares, sendo portanto o tempo utiii zado para transmitir totalmente uma imagem de 80 ms.
Não obstante, durante cada periodo de 20 ms, toda a super fície de uma imagem é descrita, o que permite a compatibi lidade com as antigas normas de 625 linhas. Recombinando-se de forma apropriada os pexels descritos no decurso de quatro períodos consecutivos de 20 ms cada um, pode-se recriar uma imagem de alta definição. Para isso é necessário que a imagem original não tenha praticamente variado no decurso dos 80 ms. Este modo aplica-se portanto às
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r imagens fixas ou quase fixas.
Num modo 40 ms , sempre após filtração numérica apropriada, não se transmitem, por exemplo, senão as linhas pares, de que transmitem, em duas vezes, todos os pixels. Durante um periodo de 20 ras transmitem-se os pixels impares, depois durante o periodo seguinte os pixels pares (poderia igualmente imaginar-se náo se transmitir senão um pixel em cada dois, mas para todas as linhas). Perdeu-se portanto metade da definição, mas a imagem é descrita em 40 ms, quer dizer duas vezes mais depressa do que no modo 80 ms, o que autoriza certos movimentos.
Neste modo 40 ms, dispõe-se além disso de um vec— tor-velocidade para cada parte de imagem. A figura 1 mostra um vector-velocidade, que representa um deslocamento de um objecto na imagem no decurso do tempo e que tem aqui coordenadas x +4, y = +3 expressas em pixels/40ms.
Se se impuser que não se tratam coordenadas superiores a + 6 pixels, cada vector-velocidade previsível correspon de ao caminho a percorrer entre o pixel central origem do vector e um dos pixels representados cada um deles por um dos quadrados da quadricula de 13 x 13 que está ilustrada para a figura 1, o que representa 169 vectores possíveis.
vector-velocidade pennite criar no receptor uma imagem intermédia e inserir temporalmente a mesma entre duas imagens transmitidas. Para criar uma imagem intermédia, parte-se de uma imagem transmitida e deslocam-se nela as partes móveis de acordo com o vector-velocidade referente, indicado pelo emissor. Podemos servir-nos igualmente das duas imagens entre as quais se trata de inserir uma imagem suplementar. Para mais pormenores sobre a maneira de recriar essa imagem, podemos reportar-nos à pu
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blicaçâo mencionada no preambolo. Graças à imagem assim acrescentada, duplica-se ainda a definição temporal da imagem, o que permite utilizar este modo mesmo que existam na imagem velocidades importantes. No entanto a imagem intermédia não é correcta senão se as velocidades forem estáveis ou quase estáveis. Em caso contrário em que estejam presentes grandes acelerações, utiliza-se um terceiro modo, ”20 ms.
No modo 20 ms, transmite—se apenas, durante ura período de 20 ms, por exemplo os pixels impares das linhas impares e no decurso dos 20ms seguintes, transmite-se de modo idêntico uma nova imagem. Assim a definição temporal é excelente devido ao facto de a frequência de repetição das imagens ser de 5θ Hz, o que permite a transmissão de todos os movimentos sem efeitos de esbatimènto ou de movimento sacudido. Em contrapartida a definição espacial é fraca (não se transmitiu senão um pixel em cada quatro) e corresponde à da norma de 625 linhas. Isso não é demasiadamente perturbador porque o olho é menos sensível à ausência de definição espacial quando os objectos observados se deslocam rapidamente.
A imagem está dividida em partes, por exemplo, aqui, quadrados de 16 x 16 pixels e para cada uma dessas partes ou blocos, pode ser utilizado um modo diferente. Também no caso de objectos móveis diante de uma paisagem de fundo, esta ultima poderá ser descrita com todos os seus detalhes no modo 80 ms, enquanto que no interior de polignos constituidos por quadrados de 16 x 16 pixels e que rodeiam o mais perto possível os objectos móveis, um modo 40 ms ou 20 ms será utilizado localmente.
Além disso, para simplificar o tratamento dos dados, convenciona-se tratar as sequências de imagens num quadro
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MV/ES lí de intervalos de tempo Invariáveis de 80 ms e nâo dividir esses 80 ms em mais de duas fases diferentes. Cada intervalo de 80 ms é tratado como um todo autónomo, quer dizer, independente dos intervalos vizinhos.
A figura 2 representa um esquema de bloco de um sistema de codificação à emissão, a fira de definir o contexto do invento bem corno a sua situação material.
As imagens chegam sequencialmente, de acordo com um varrimento por linhas, pela ligação 34. São tratadas simultaneamente por três vias em paralelo, respectivamente (9,26), (10,27), (11, 28).
A via 80 ms comporta, em cascata, um elemento de pré-tratamento 9 e um circuito de amostragem 26 que realiza uma sub-araostragem, ou seja, uma amostragem a um quarto da frequência que corresponde à definição completa dos pixels. Este ramo descreve uma imagem completa em 80 ms.
A via 20 ms comporta, em cascata, um elemento de pré-tratamento 10 e um circuito de sub-amostragem 27, que amostra uma imagem completa em 20 ms. Esta via descreve uma imagem completa, de baixa definição, em 20 ms.
A via 40 ms comporta um elemento de pré-tratamento 11 e um sub-amostrador 28. Transmite uma imagem a cada 40 ms.
sinal de entrada 34 é levado também a um circuito 25 de avaliação dos vectores-velocidade, que calcula a velocidade correspondente a cada uma das partes de imagem tal como são definidas mais acima. Este circuito 25 fornece na ligação 21 o valor dos vectores-velocidade.
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Um circuito de controlo de selecção 31 recebe simultaneamente a descrição da imagem original pela ligação 34, os vectores-velocidade pela ligação 21 e a descrição saida de cada uma das três vias pelas suas entradas S^, ^2’ S„. Este circuito complexo realiza, para cada quadro de l6 x 16 pixels, a partir de cada uma das três vias, uma descodificação que simula a que poderia ter feita à recepção com ajuda de um vector-velocidade no caso da via ”40 me e compara com a imagem original 34 as imagens descodificadas a partir de cada uma das três vias. A via cuja imagem descodificada está mais próxima da imagem original é escolhida, sendo então feita uma escolha especifica entre os três modos para cada um dos quadrados. Este circui to de controlo 31 fornece simultaneamente nas três ligações, respectivamente 22, 23, duas decisões relativas a duas imagens sucessivas.
A referência 35 designa um bloco de codificação numérica que contem, nomeadamente, os meios para transmitir, por uma via numérica associada, dados que definem o modo escolhido para cada uma das partes e todos os vectores-velocidade das partes para as quais o primeiro modo é escolhido. Pode comportar também elementos de correcção das decisões aaidas do circuito de controlo de selecção 31·
Os vectores-velocidade são—lhe fornecidos por intermédio da ligação 21 e as decisões iniciais pelas ligações 22, 23. As decisões corrigidas são fornecidas nas ligações l6, 17 e os elementos numéricos a transmitir pela ligação 18.
Em função das decisões l6, 17 e a partir dos sinais 4l, 42, 43 fornecidos pelas três vias, um multiplexador 32 transmite a via escolhida pela salda 33 analógica de banda passante comprimida.
Com exepção do bloco de codificação numérica 35» to-13
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MV/ES dos esses elementos fazem parte da técnica anterior e uma descrição mais pormenorizada, nomeadamente no que se refe re aos processos de pre-tratamento e de amostragem,e fornecida pelo documento citado no preambolo e também pelo documento An-HD-MAC coding System da autoria de F.W.P VREESWIJK e al, apresentado na conferência de Aquila,29 de Fev-3 de Março 1988 e pelo pedido de patente francesa n®.88-05 010, aqui incorporados a titulo de referência.
invento pode ser aplicado ao avaliador de velocidades 25 cujo funcionamento se baseia num algoritmo de com paração de blocos (BMA).
Na figura 3 estão representados cinco quadriculas com trinta e seis quadrados, que simbolizam cada uma delas trinta e sela pixels de cinco imagens originais tem— poralmente consecutivas 50 a 5^. Estas imagens estão representadas simbolicamente uma a frente da outra em perspectiva, mas na realidade não há senão um unico suporte de visualizaçãoj a imagem 50 é a obtida num instante dado e a imagem 54 é a obtida 80 ms mais tarde. As imagens representadas são as que intervém todas no quadro de um intervalo de tempo de 80 ras mencionado mais acima.
As imagens 50 e 54, ao mesmo tempo, a ultima imagem de um intervalo e a primeira imagem de ura outro intervalo; elas intervém em cada um dos intervalos dos quais são limítrofes. A avaliação de velocidade faz-se para o primeiro intervalo de 4o ms com as três imagens 52,53,54.
As imagens de número par servem portanto duas vezes.
As imagens efectivamente transmitidas são indicadas pelas setas 44. As imagens origininais 51 e 53, disponíveis à saida da camara, não são transmitidas e deverão ser recreadas à recepção, servindo para isso os vectores-velo—
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oidade. Por exemplo, um vector-velocidade que tenha uma amplitude horizontal x de 2 pixels por 40 ms e uma amplitude vertical y de 4 pixels por 40 ms corresponde ao deslocamento indicado pelas setag 45 ou 46.
Não importa que o tipo de avaliador de velocidade pode ser utilizada para o par de imagens 50-52. Para o par seguinte 52-54, o avaliador deve ser do tipo BMA. Para simplificar supõe-se aqui que um avaliador do tipo BMA β utilizado para todos os casos.
A procura do vector-velocidade consiste então, em presença de uma primeira e de uma segunda imagens sucessivas 5θ-52, em examinar uma parte de uma das imagens, por exemplo 52, comparando-se a vez com uma série de partes da outra imagem, por exemplo 50, ocupando essas partes uma série de posições tal que, se fossem deslocadas, cada uma delas, segundo um dos vectores-velocidade previsíveis, viriam coincidir com a parte examinada. Bem entendido que o vector-velocidade escolhido à saída de um tal série de comparações é o que corresponde à parte da série considerada que ofereça mais semelhanças com a parte examinada da Imagem 52. Um exemplo de função que exprime uma tal semelhança é fornecido mais adiante.
λ priori, limitando—se a velocidade de +. 6 pixels/ /40ms, os vectores previsíveis são os ilustrados pela figura 1: há nela 169. Na prática não se realizam 169 comparações, graças a um processo em trêe tempos que está ilustrado pela figura 8 e que consiste em explorar primeiramente apenas a série de posições indicadas por círculos na figura. Seguidamente, supondo-se que a posição indicada pelo circulo negro tenha dado o melhor resultado,exploram-se as posições indicadas por estrelas e finalmente as posições indicadas por triângulos, em volta da estrela
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NV/ES que deu o melhor resultado. Assim o númsro de comparações a realizar no caso de uma velocidade máxima de +_ 6 pixels/ /40ms seria de vinte e cinco.
Na prática considera-se nâo só as imagens 5θ © 52, mas também a imagem 51, ©· função de minimização que exprime a semelhança entre dois quadros que fazem intervir a semi—soma das diferenças de intensidades de pixels entre a imagem 51 e a imagem 5θ, por um lado e entre a imagem 51 e a imagem 52, por outro lado. Assim determina-se um único vector-velocidade para um par de imagens 5θ, 52 e determinar-se-ão em seguida um outro vector-velocidade para o par de imagens 52,54. É na determinação deste segundo vector-velocidade conveniente para o par 52, 54,que intervem o invento.
Em presença de um novo par de imagens 52, 54 que se gue o par 50, 52, procede-se de uma maneira diferente. Neste par, a primeira imagem 52 é também a segunda imagem do par anterior, para as partes da qual foram já determinadas velocidades era relação à primeira imagem 5°·
Na figura 4 está representada uma parte R em curso de exame na imagem 53· A esta parte R está associado um grupo 5 de diversas partes da imagem precedente 51. Este grupo contém a parte E que ocupa a mesma posição que a parte R examinada e igualmente as oito partes vizinhas, que rodeiam a parte E.
Então, era vez de considerar como previsíveis para o elemento R todos os veetores-velocidade de amplitude in ferior ou igual a + 6 pixels, quer dizer cento sessenta e nove vectores, não se considera que os nove vectores correspondentes à nove partes do grupo 5, tendo esses vectores sido determinados aquando do exame do par de imagens
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50, 52 precedente.
Esses novos vectores-velocidade dão lugar a nove comparações entre a parte R e ae nove partes (não representadas) que ocupam posições que, se estivessem cada uma de acordo com um doe nove vectores-velocidade em questão, viriam a coincidir com a parte R.
Aquando dessas comparações utilizam-se as semi-somas das diferenças entre as imagens 52, 53, 54, como no caso das imagens 5θ, 51, 52s só o número de comparações é diferente e o mesmo dispositivo material ou logiciel” pode em grande parte ser utilizado. Isso aparece no dispositivo da figura 5 que permite a avaliação de velocidade de acordo com o presente invento e que comporta dois conjuntos de elementos semelhantes.
Um primeiro conjunto 29, 57, 58, 49, 6l é idêntico ao dispositivo da técnica anterior tal como está descrita no documento citado no preambulo, λ entrada, o filtro espacial 29 assegura uma pré-filtração adequada; dois elementos de retardamento 57, 58 trazem, cada um deles,um atraso de 20 ms, quer dizer igual ao tempo decorrido entre duas imagens fonte. As três ligações 5θ, 51, 52 comportam portanto, cada uma delas, no mesmo instante, informações referentes às partes correspondentes a imagens sucea eivas. (As referências dessas ligações são as mesmas que as das imagens que lhes correspondem respectivamente na figura 3). 0 elemento 49 de correlação entre tramas efectua o cálculo de uma função C que exprime a diferença entre duas partes de imagem, por exemploi „ z z χ i(Pj-V.Fi-l) + l(Pj+V,Fi+l),
C(V) = t (l(Pj,Fi) - ----j=l,...N 2
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MV/ES onde —V e o numero de ordem do vector considerado entre os previsiveis.
-N é o numero de pixels de uraa parte de imagem.
-I (Pj, Fi) é a intensidade do pixel Pj da trama Fi
-Pj+V é o pixel deslocado relativamente a Pj uma quantidade correspondente ao vector V.
O elemento 6l regista todos os valores de c(v) determinados pelo elemento 49 e indica qual é o mais fraco.
De acordo cora o invento, o dispositivo é completado por um outro conjunto que compreende dois elementos de retardamento 55, 56 de forma a tratar as cinco imagens da figura 3 uma de cada vez e um segundo jogo de elementos 48, 60 que correspondem respectivamente aos elementos 49, 6l, jogo 49, 6l trata as partes de imagens 5θ, 51, 52 enquan to que o jogo 48, 60 trata as partes de imagem 52, 53, 54. Os resultados dos grupos de imagens 5θ52 e 52-54 sSo fornecidos, respectivamente, pelas ligações de saída 62,63.
O elemento 59 é constituído por elementos de retardamento, cujo principio será explicado mais pormenorizadamente a seguir, com ajuda da figura 7, que permite apresentar ao mesmo tempo os nove vectores dos elementos do grupo 5 da figura 4 e fornece-los ao elemento 48. O elemen to 48 é diferente do elemento 49 pelo facto de, em vez de considerar todos os vectores previsiveis (vêr figura 2), não considerada senão os nove vectores que lhe fornece o elemento 59. Os dois elementos 49, 48 trabalham um depois do outro, pois um tem necessidade dos resultados do outro para trabalhar.
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MV/ES
Para dois pares de Imagens, sucessivas, as comparações reportam-se a vinte cinco vectores-velocidade por par te de imagem para o primeiro par 50, 5^ e a nove vectores-velocidade para o segundo par 5^, 52 ou seja um total de 24 comparações, em vez de 2x 25 = 50 na técnica anterior.
ganho é importante e permite, por exemplo, tratar vectores-velocidade de maior amplitude máxima, com um material de desempenho dado. Quando a amplitude maxiraa aumenta, o ganho de tempo trazido pelo invento tende para dois.
Este dispositivo funciona muito bem pelas razões seguintes:
— consideremos o grupo de nove quadrados que compreende o quadrado E (figura 4) e os quadrados vizinhos. Se a imagem comportar um objecto 4, maior do que o grupo e que o cubra, deslocando-se esse objecto de um só bloco todas as velocidades correspondentes às nove partes sâo as mesmas e se o objecto 4 cubrir sempre o quadro R na imagem seguinte e a sua velocidade não tiver variado, a velo cidade correspondente ao quadrado R é também a mesma.
A velocidade correspondente à parte R da imagem 53 é igual à correspondente a qualquer um dos nove quadrados da imagem 51, o quadrado central, por exemplo. Este caso é muito frequente.
- pode ainda, perante um plano de fundo imóvel, deslocar-se um pequeno objecto, por exemplo um objecto 7, que cobre o quadrado H, animado de uma velocidade VH de coordenadas X, y. Suponhamos para começar que x = 0,y = l6. Não se trata senão de um caso académico, mas a sua análise é muito simples. Após uma demora de 40 ms, o objecto, que conserva a mesma velocidade, subiu 16 pixels : cobre o quadrado R na imagem 53. Define-se então a velocidade do quadrado R indicando-se que ela é igual à do quadrado H da imagem 51 (° termo velocidade do quadrado deve ser
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MV/ES .71. ?S3 entendido como velocidade do objecto que ocupa o quadrado) .
Se, de forma mais geral, a velocidade é, por exemplo, de X = 0, y = 4, são necessários quatro vezes 4Oms para que o objecto 7 suba um quadrado. Desde que ele não ocupe senão uma superfície muito minoritária do quadrado R, onde o fundo é, por exemplo, imóvel, a velocidade desse quadrado R é zeroí é a do quadrado E da imagem 51. Quando o objecto ocupa uma proporção média do quadrado R da imagem 53» pode ser que nenhum vector-velocidade seja apropriado! então passa-se para o modo 20ms para esse quadrado. A partir do momento em que o objecto ocupa uma superfície muito raaioritária do quadrado R, a velocidade para esse quadrado torna-se a do objecto 7, quer dizer a do quadrado H da imagem 51 (supondo-se que o objecto é su ficientemente grande para cobrir simultaneamente os dois quadrados).
Descobriu-se assim um meio de poder determinar na maior parte dos casos a velocidade correspondente a uma parte de uma imagem relativamente a partes da imagem precedente, cujos dados já foram determinados. Como os vectores maiores que se aceita considerar no modo 40ms são inferiores a 16 pixels/UOras, um objecto não pode, em 40 ms, vir de um quadrado mais afastado que o quadrado vizinho. É portanto inútil considerar-se mais do que nove quadrados na imagem 51.
A determinação do vector-velocidade nas imagens 52-54 resulta de um processo de minimizaçâo. Encontrou-se portanto a velocidade mais provável de entre as previstas. É necessário ainda verificar que a imagem descodi ficada que daí resulta é a melhor.
Para esse efeito estão previstos meios para realizar < 19 ,Cí. £i}3
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MV/ES uma descodificação que simule a descodificação à recepção e determinar, por comparação entre a imagem descodificada e o original, o grau de qualidade da parte do segundo par de imagens em curso de tratamento, que possui um vector— -velocidade determinado conforme descrito acima. Estes meios são simplesmente constituidos pelo circuito de controlo de selecção 31, que trata as partes de imagem 52-54, cora o seu vector-velocidada determinado de acordo cora o presente invento, exactamente da mesma maneira que trata as partes de imagens 5θ-52 de forma conhecida.
Além disso, o presente invento permite também reali zar a transmissão dos vectores-velocidade de um segundo par de imagens tais como 52 54 com um débito numérico reduzido e isso independentemente do facto de se ter feito ou não uso do invento no avaliador de velocidades.
O cálculo do débito numérico necessário vai agora ser exposto:
para preencher cada um dos intervalos de 80 ms que é tratado como um todo, só existem cinco casos possiveis:
- seja com uma só imagem 80 ms
2 - ou seja com
20 ms
3 - ou seja com
gem 40 ms
4 - ou seja com
5 - ou seja com
Para cada
utilizado de entre os cinco casos descritos acima, assim como dos dados associados a cada um desses modos, devem
-21·Ί -ι
19Γύ$3
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MV/ES ser transmitidos aos receptores. O numero de bites necessário depende do numero de situações possíveis: o primeiro caso 1 corresponde a uma só situação. Passa-se o mesmo pa ra o caso 5· Em contrapartida, nos casos 2 e 3 que compre endera um modo π4θ ms, é preciso transmitir ainda o valor do vector-velocidade.
Suponhamos agora que o invento não é posto a funcionar. Seja um vector-velocidade com uma amplitude máxima (em cada uma das direcções vertical/horizontal) de _+ 6 pip xels. Isso corresponde a 13 = 169 vectores possiveis,ou seja 169 situações possíveis ( ver a figura 1 ).
No caso 4, é preciso definir dois vectores ( um para cada um dos dois períodos de 40 ms ) o que corresponde a 169 primeiros vectores x 169 segundos vectores, ou seja I69 situações.
O numero total de situações correspondente aos cinco casos e a soma das situações em cada um dos casos, ou seja:
Caso 1 :
Caso 1 :
Caso 3 :
Caso 4 :
Caso 5 :
169
169
1692 = 28561 1
Total 28901
Uma situação entre 28901 pode ser definida por meio de 15 bites.
Esses 15 botes devem ser redefinidos para cada uma
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MV/ES jj£CS9 das partes da imagem. Sa essas partes forem quadrados de 16x16, numa imagem de 1440 χ II52 pixels, existem 6480 par tes. Além disso há 12,5 intervalos de 80 ms por segundo. No total um débito de 15 bites x 6480 quadrados x 12,5 intervalos = 1215OOO bites/segundo, será necessário. tste débito é superior ao que está previsto permitir-se a este tipo de informação, por exemplo, nos pacotes da norma D2 MAC ( cerca de IMbit/s durante os retornos de trama).
É-se portanto obrigado, na técnica anterior, a limitar os vectores a _+ 3 pixels. Com efeito há aí então para cada quadrado 7^ = 49 vectores possíveis e no total para descrever os cinco casos : 1 + 49 + 49 + 49^ + 1 =25ol situaç3es, que 13 bites podem descrever. 0 débito é então de 12 x 6480 x 12,5 = 972000 bites/seg. o que é admissível. Mas é lamentável limitar-se a grandeza dos vectores-veloci dade utilizáveis em detrimento da qualidade da imagem. Procurou-se portanto um meio de transmitir vectores de +_ pixels, ou mesmo maiores ainda, com um débito numérico máximo disponível de cerca de IM bites/segundo.
Suponhamos que todos os vectores-velocidade foram avaliados para todas as imagens, com ou sem o avaliador de velocidade de acordo com o invento e que o circuito 31 de controlo de selecção tenha escolhido o modo 40mspara uma parte da imagem do segundo periodo de 40ms de um intervalo de 80ms. 0 sistema, estando munido de meios semelhantes aos descritos mais acima com ajuda da figura 4,estes meios associam as nove partes 5 He uma imagem do primeiro periodo do intervalo de 80 ras à parte R da segunda imagem deste intervalo. São previstos meios para se inves tigar se um dos nove vectores-velocidade das partes 5 poderia convir para a parte R. Pode-se escolher procurar a identidade total ou somente um desvio inferior a um limiar pré-determinado.
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- i. .239
Se houver uma identidade total entre um vector-velocidade de uma parte do grupo 5 θ o vector-velocidade da parte R, pode-se confirmar a escolha do modo 40 ms para a parte R do segundo periodo do intervalo de 80ms e transmitir o valor do vector-velocidade correspondente, não em re ferência aos 169 jogos de coordenadas possíveis (figura l), mas muito simplesmente indicando-se para que elemento do grupo 5 a comparação foi positiva. Existem assim nove po_s sibilidades somente, em vez de cento sessenta e nove e o débito numérico pode ser consideravelmente recuzido,
Se se escolher procurar somente o desvio mais pequeno ou um desvio inferior a ura limiar pré-determinado, devido à diferença então possivel entre o vector verdadeiron do quadro R e o do quadrado do grupo 5 que se quer utilizar em seu lugar, pode ser que o modo 40m3 já não seja o melhor para a parte R. É preciso então preverem-se meios para determinar, por comparação entre a imagem descodificada e o original, a escolha do modo mais satisfatório para a parte examinada com o vector-velocidade do elemento do grupo 5 que está mais proximo do elemento R.
Dizer que se está no modo 40 ms para a segunda fase de um intervalo de 80 ms significa que se está num dos casos 3 ou 4 mencionados mais acima : o caso 3 é também possivel porque, mesmo que se tenha escolhido o modo20ms para o elemento E durante a primeira fase do intervalo, são no entanto susceptíveis de ser realizadas comparaçães com outras partes vizinhas de E no grupo 5, para as quais o modo '^Oms foi escolhido na primeira fase.
Bem entendido que estes meios são de novo os de um circuito de controlo 31 (figura 2) e, no caso em que confirmem a escolha do modo 40ms para a parte R, o valor do vector-velocidade é transmitido como anteriormente indi-2461110
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JJ.7. :cs9 cando-se para que o elemento do grupo 5 a comparação foi positiva.
No caso de nenhuma comparação ser positiva, poderia transmitir-se o vector-velocidade do quadrado R pelas suas coordenadas, mas esse processo apresenta o inconveniente de o débito numérico necessário sar maior e imprevisível,
É portanto simultaneamente mais simples e mais satisfatório regressar ao modo 20ms.
No caso de o avaliador de velocidades BMA que utiliza o invento ser utilizado, a transmissão do vector-veloci dade é, bem entendido, baseado no mesmo principio, quer dizer, que os meios de transmissão para a imagem do segun do periodo qual dos elementos do grupo 5 proporcionou o vector-velocidade óptimo.
numero total de situações para os cinco casos expostos mais acima é agora:
Caso 1 » 1
Caso 2 » 169
C aso 3 : 169 (ou 9)
Caso 4 : 169 x 9
Caso 5 : 1
1861
Uma situação entre l86l pode ser definida por meio de 11 bites, o que corresponde agora a um débito de 89IOOO bites/segundo, perfeitamente compatível com a capa cidade oferecida pelos retornos de trama das normas D pacote D2MAC.
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MV/ES jo .....
Os receptores de televisão destinados a explorar dados numéricos associados que permitem tratar uma imagem e_s tão equipados com memórias de pixels e no caso de os vectores-velocidade estarem previstos, os receptores tem também memórias para registar esses vectores. Por esse facto é possivel recuperar os vectores-velocidade da imagem precedente, ao nivel do receptor, com os meios de memória nor malmente previstos.
O unico elemento a acrescentar para pôr em execução o presente invento é um elemento processador muito simples que, a partir do conhecimento da parte da imagem em curso de tratamento e do numero, recebido do emissor, que designa uma das nove partes da imagem precedente (de acordo cora a descrição acima), calcula o endereço memória onde se encontra o vector-velocidade da parte designada, desencadeia a sua leitura e inscreve-a como vector-velocidade da parte presente. Na prática, estando o receptor munido de um sistema processador que realiza operações numéricas ligadas às partes de imagem, o elemento adicional acima in dicado é realizado por meios lógicos, que o técnico do ramo pode realizar facilmente.
Para ganhar ainda mais sobre o débito de dados, o sistema de emissão pode ainda comportar meios para determinar no conjunto vectores-velocidade, aquando do tratamen to da imagem 51 dita precedente, associada às imagens 50, 52, um sub-conjunto contendo os vectores-velocidade que são encontrados mais frequentemente e para transmitir uma vez por imagem as caracteristicas de todos os vectores-velocidade desse sub-conjunto, sendo o vector-velocidade de cada parte da imagem definido em seguida por referência a esse sub-conjunto. Se o vector variação de uma parto de imagem a transmitir não fôr um elemento do sub-conjunto, o segundo modo é utilizado para essa parte da imagem.
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Cora esta disposição, o débito numérico necessário para definir a primeira imagem 51 é ainda reduzido. Era contrapartida, pode ser que um ou diversos quadrados do grupo 5 tenham sido tratados em modo 20ms na imagem 51 (porque os seus vectores não fazem parte do referido sub-conjunto) enquanto que o quadrado R da imagem 53 pode, por si, ser tratado em modo 40 ms, Não se rsnuncia por isso a aplicar o invento, mas limita-se então a procura de identidade aos quadrados do grupo 5 que foram tratados no modo 40ms.
Estes meios podem igualmente ser executados graças ao circuito da figura 6, que é uma parte do bloco de codificação numérica 35 da figura 2.
Os indices 0 e -1 utilizados nessa figura fazem referência, respectivamente uma imagem e à imagem precedente.
As decisões (de escolha entre os três modos) D(-l) e D(o) saídas do circuito de controlo de selecção 31 da figura 2 sâo levadas pelas ligações 22, 23. Os vectores-velocidade são fornecidos pela ligação 21.
sinal de vector-velocidade atravessa um circuito 2 que traz um atrazo de 40ms, para pôr em fase cada um dos vectores da imagem O com o da imagem -1. Um circuito 12 recebe esse vector-velocidade atrasado e também a decisão D(-l) de escolha de um de entre três vias, referentes à imagem -1. 0 circuito 12 é um circuito processador que, à saída da descrição completa da imagem, estabelece uma classificação dos vectores-velocidade por ordem de frequência de ocorrência e fornece a um elemento 20 a des criçâo do sub-conjunto dos vectores mais frequentes. 0 sinal vector-velocidade presenta à entrada do circuito 12 é
-27Λ f
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MV/ES transmitido ao elemento 20 por um circuito 14 de retardamento, que corresponde ao tempo utilizado pelo processador la para estabelecer a classificação. 0 elemento 20 determina se o vector- velocidade transmitido pelo circui to l4 faz parte do sub-conjunto enviado pelo processador 12. Se não fôr esse o caso, a decisão D(-l) é eventualmente modificada para impor a escolha da via 20ms. 0 si nal de escolha final modificado é referenciado MD(-l).
Se o modo 40 ms fôr escolhido (o vector-velocidade faz parte do sub-conjunto), o numero do vector-velocidade correspondente V(-l) é fornecido, A escolha efectuada por meio dos elementos 12, l4, 20 é a referente à primeira ima gem 40ms de um intervalo de 80ms.
Através de um circuito 19 de compensação de atrazo correspondente à duração dos diversos tratamentos executados nos elementos 12, 20, o vector-velocidade é trazido ao elemento 24. A decisão D(o) referente à imagem 0, na ligação 23, é trazida também ao elemento 24, assim como a decisão MD(-l) e o vector V(-l).
elemento 24 está descrito cora mais pormenor na figura 7. Ele fornece finalmente a decisão MD(o) e eventualmente o vector V(o) no circuito de formatação 15 que recebe, por um lado a descrição dos sub-conjuntos de vectores-velocidade a transmitir uma vez por periodo de 80ms, depois para cada parte de imagem a decisão MD(-l) e a decisão MD(o), assim como eventualmente 03 dois vectores-ve locidade correspondentes V(o) e V(-l). 0 elemento 36 é um elemento de retardamento que compensa os atrasos intro duzidos pelo elemento 24.
elemento 15 põe os dados em forma e fornece-os pela saída 18 para serem emitidos de acordo com um formato pré-determinado pelo canal numérico de transmissão.
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O circuito do elemento 24 pormenorizado na figura 7 recebe as decisões e —no caso presente- os vectores correspondentes nas ligações 38, 39 respectivamente para as imagens -1 e 0. 0 grupo 5 da figura 4 está reproduzido à direita da figura 7 com referências de A a I para cada par te. Elementos marcados IBD , 2BD e 1LBD são elementos de retardamento que trazem um atrazo de, respectivamente, uma parte de imagens (block delay em lingua inglesa — atraso de bloco), duas partes de imagem e uma linha de partes de imagem (Une of block delay era lingua inglesa - linha de bloco). Dito de outro modo IBD é o tempo para passar, por exemplo, de uma parte A para uma parte B, 2BD para passar de uma parte A a uma parte C e ILBD para passar de uma parte A a uma parte D. Graças ao esquema representado cujo funcionamento baseado na produção de atrasos apropriados é evidente, os dados referentes às partes A a I do bloco 5 sSo trazidas todas no mesmo momento às ligações referenciadas de forma correspondente, de A a I.
Um oircuito do mesmo género é utilizado no elemento 59 da figura 5 para trazer o conjunto dos dados das nove partes do grupo 5 ao circuito de cálculo 48,
No circuito da figura 7, cada um dos elementos marcados CP realiza a comparação entre as coordenadas dos vectores-velocidade presentes nas suas duas entradas,laterais no desenho. 0 resultado das comparações é transmitido por intermédio de um bus comum de todos os blocos CP para um elementode decisão 37 que fornece através da ligação 3 a decisão corrigida MD(o) para a imagem examinada (que é, por exemplo, a imagem 53 da figura 3). Se nenhuma comparação for positiva, a decisão Μϋ(θ) θ a escolha do modo 20ms, senão o modo 40ms é confirmado e o vector-velocidade é transmitido por meio de um numero que designa qual dos elementos CP correspondentes às ligações A a 1, forneceu uraa comparação positiva.
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Uma comparação pode ser considerada positiva se houver identidade absoluta entre as coordenadas dos vectoresvelocidade comparados. Nesse caso não é necessário nehuma nova verificação da adequação do modo 40ms.
critério de comparação pode também ser que a diferença entre os vectores-velocidade comparados seja inferior a um limiar pré-determinado. Nesse caso é necessário realizar ainda uma descodificação que simule a descodificação à recepção e determinar, por comparação entre a imagem descodificada e o original, as escolhas do modo mais satisfatório para a parte examinada, munida de um vector-velocidade determinado com os meios descritos com ajuda meio do elemento 31 que já realizou a mesma comparação entre a imagem descodificada e a original para as decisões iniciais D(o) e D(-l).
Se o método estatístico descrito acima para reduzir o numero de vectores a transmitir para o primeiro par de imagens de um periodo de 80ms não for utilizado, os elementos 12, l4, 20 da figura 6 desaparecera, a decisão D(-l) sendo levada sem correcção ao elemento 24.
Se além disso os meios descritos com ajuda da figura 5 forem utilizados, os circuitos das figuras 6 e 7 tor nam-se inúteis, para que a decisão tomada pelo circuito de controlo de selecção 31 refere-se sem dificuldade a um vector-velocidade escolhido de entre nove, para o que se refere ao segundo par de imagens e o circuito de codificação o que se refere ao segundo par de imagens e o circuito de codificação numérica 35 da figura 2 reduz-se a um circuito de formatação dos dados.
-3013 JLÍ.2S3
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O depósito do primeiro pedido para o invento acima descrito foi efectuado em França, em 21 de Junho de 1988 sob o n8. 8808301

Claims (10)

1?. — Sistema de tratamento de imagens de televisão, no qual as imagens são divididas em diversas partes para cada uma das quais é susceptivel de ser utilizado um modo de transmissão dos dados vídeo que utiliza um vector-velocidade, estando o sistema munido, por consequência, de um avaliador de velocidade para determinar um vector-velocidade para cada uma das partes de uma imagem e meios para transmitir através de uma via de transmissão numérica associada dos dados que definem todos os vectores-velocidade das partes para as quais tal vector é utilizado, caracterizado pelo facto de o avaliador de velocidade comportar meios para, em presença de uma série de imagens que se sucedem no decorrer do tempo, associar a uma parte examinada numa imagem, um grupo de diversas partes de uma imagem anterior, grupo que contêm a parte ocupante da mesma posição geométrica que a parte examinada bem como as partes vi zinhas e meios para escolher os vectores-velocidadepara a referida parte examinada de entre as determinadas para as diferentes partes do referido grupo, na imagem anterior.
2“. - Sistema de acordo com a reivindicação 1, carac terizado pelo facto de nele serem previstos meios para se realizar uma descodificação à recepção e determinar, por comparação entre a imagem descodificada e o original, o grau de qualidade da parte de imagem em curso de tratamen to, munido de um vector-velocidade escolhido.
3?. - Sistema de acordo com qualquer uma das reivin-31-
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MV/ES &
71 - 10 000 QX dicações 1 ou 2, caracterizado pelo facto de estar equipado cora meios de transmissão da velocidade que indicam qual é a parte do referido grupo cujo vector-velocidade correspondente à imagem anterior foi escolhido para a parte examinada.
4®, - Sistema de tratamento de imagens de televisão no qual as imagens são divididas em diversas partes para cada uma das quais é escolhido um modo de transmissão de dados video de entre pelo menos dois modos que diferem um do outro pela estrutura de amostragem, fazendo o primeiro modo uso de um vector-velocidade enquanto que, no segundo modo, uma imagem é descrita mais rapidamente que no primei ro modo, mas com uma definição espacial inferior, estando o sistema equipado, por consequência, de meios para determinar um vector-velocidade para cada uma das partes de ima gem e de meios para transmitir, através de uma via númerica associada, dados que definam o modo escolhido para cada uma das partes e todos os vectores-velocidade das partes para as quais o primeiro modo é escolhido, caracterizado pelo facto de estar equipado com meios para, aquando do exame de uma parte de imagem para a qual o primeiro modo foi, até ao presente, escolhido, associar a essa parte um grupo de diversas partes de uma imagem anterior, grupo que contem a parte que ocupa a mesma posição que a parte exami nada, assim como as partes vizinhas e meios para investigar se um dos vectores-velocidade determinados para as par tes de imagem anterior que fazem parte do referido grupo, pode convir à referida parte examinada e nesse caso, confir mar a escolha do primeiro modo e transmitir um dado que identifique qual é o elemento do grupo cujo vector-velocidade da imagem anterior convém à parte examinada e, no caso contrário, quer dizer quando nenhum vector do referido grupo não pode convir, desencadear a escolha do segundo mo do para a transmissão da parte examinada.
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5®. - Sistema de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de um vector-velocidade ser julgado capaz de convir se houver identidade entre as suas coordenadas e as do vector-velocidade detorminado para a parte examinada.
6®. - Sistema de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de o vector-velocidade do grupo da imagem anterior cuja diferença relativamente ao vector-velocidade determinado para a parte examinada e a mais fraca ou então é inferior a um limite predeterminado, é julgado poder convir se meios previstos para realizar uma descodificação que simula a descodificação à recepção e determinar, por comparação entre a imagem descodificada e o original, a escolha de modo mais satisfatório para a par te examinada munida do referido vector-velocidade do grupo da imagem anterior, confirmando que o primeiro modo poser escolhido.
7®. - Sistema de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores 4 a 6, caracterizado pelo facto de com portar meios para determinar, aquando do tratamento da ima dita anterior, no conjunto dos veetores-velocidade, um sub -conjunto que contém os vectores que se encontram mais fre quentemente nessa imagem e meios para transmitir numericamente uma vez por imagem, as características de todos os vectores desse sub-conjunto, em que, se o vector-velocidade de uma parte de imagem dita anterior é um elemento do sub-conjunto, o primeiro modo é utilizado para essa parte de imagem e o vector-velocidade é definido por referência ao sub-conjunto, enquanto que se esse vector-velocidade não é um elemento do sub-conjunto, o segundo modo é utilizado, e em que, aquando do referido exame de uma parte de imagem para a qual o primeiro modo foi escolhido até ao momento, o conteúdo do grupo acima referido de partes de
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Imagem anterior limita-se as partes para as quais o prime_i ro modo foi utilizado.
8*. - Sistema de acordo com qualquer das reivindicações anteriores para ser utilizado num aparelho de reprodução de imagens de televisão no qual as imagens são divididas em diversas partes para cada uma das quais é susceptivel de ser utilizado um modo de reprodução dos dados video que fazem uso de um vector-velocidade, sendo a definição do vector-velocidade recebido para cada uma das partes de imagem a tratar nesse modo, receptor equipado com meios para criar, a partir dos vectores-velocidade, uma imagem intermediária entre duas imagens recebidas conseeu tivamente, compreendendo esses meios nomeadamente uma ou diversas memórias para registar as coordenadas dos vectores-velocidade, caracterizado pelo facto de o referido apa relho estar equipado ainda com meios para, aquando da cria ção de uma parte de uma imagem, a partir de um dado numérico recebido, que identifica uma parte de uma imagem anterior, encontrar o vector-velocidade da imagem anterior que corresponde a essa parte, na referida memória e aplicá-la à parte em curso de criação.
9^. — Processo de tratamento de imagens de televisão, na qual as imagens são divididas em diversas partes para cada uma das quais um modo de transmissão dos dados video, que fazem uso de um vector-velocidade, é susceptivel de ser utilizado, de acordo com o qual se examina cada uma das partes de imagem para aí se determinar um vector-velocidade e se transmitir por uma via de transmissão numérica associada dos dados que definem todos os vectores-velocidade das partes para as quais um tal vector e utilizado, caracterizado pelo facto de em presença de uma série de imagens que se sucesem ao longo do tempo, se associar a uma parte examinada numa imagem, um grupo de di-3461110
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MV/ES versas partes de uma imagem anterior, grupo que contém a parte que ocupa a mesma posição geométrica que a parte examinada, assim como as partes vizinhas e se escolher o vector-velocidade para a supracitada parte examinada por entre os determinados para as diferentes partes do grupo acima referido, na imagem anterior.
10». - Processo de tratamento de imagens de televisão, na qual as imagens são divididas em diversas partes para cada uma das quais é escolhido ura modo da transmissão dos dados video de entre pelo menos dois modos que diferem um do outro pela estrfcura de amostragem, fazendo o primeiro modo uso de um vector-velocidade enquanto que,no segundo modo, uma imagem é descrita mais rapidamente que no primeiro modo, mas com uma definição espacial inferior, processo de acordo com o qual se examina cada uma das partes de imagem para aí se determinar um vector-velocidade e se transmitir, por uma via numérica associada, dados que definem o modo escolhido para cada uma das partes e todos os vectores-velocidade das partes para as quais o primeiro modo é escolhido, caracterizado pelo facto de aquando do exame de uma parte de imagem para a qual o primeiro mo do foi escolhido até ao momento, se associar a essa parte um grupo de diversas partes de uma imagem anterior, grupo esse que contém a parte que ocupa a mesma posição geométri ca que a parte examinada assim como as partes vizinhas e se investigar se um dos vectores-velocidade determinados para as partes de imagem anterior que fazem parte do referido grupo, podem convir para a referida parte examinada e, nesse caso, se confirmar a escolha do primeiro modo e se transmitir um dado que identifica qual é o elemento do grupo cujo vector-velocidade da imagem anterior convém para a parte examinada e, no caso contrário, quer dizer, quando nenhum vector do referido grupo não pode convir, se desencadear a escolha do segundo modo para a transmissão da parte examinada.
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