PT88526B - Processo de producao de derivados de l-dopa, dos seus sais de adicao de acido e de composicoes farmaceuticas contendo os mesmos - Google Patents

Processo de producao de derivados de l-dopa, dos seus sais de adicao de acido e de composicoes farmaceuticas contendo os mesmos Download PDF

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PT88526B
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Masahiro Hayashi
Yoshimi Tsuchiya
Hiroshi Takehana
Akihiro Hisaka
Yoshio Sawasaki
Masaki Ihara
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Banyu Pharma Co Ltd
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Description

MBMÓRIA DESCRITIVA
Este invento refere-se ao processo de preparação de novos derivados de L-dopa, e mais especificamente, a novos derivados de L-dopa ou seus sais de adição de ácido úteis no campo médico, especialraente no tratamento de uma série de doenças denominadas doença de Parkinson ou Parkinsonismo.
À L-dopa foi desenvolvida como um percursor da dopamina para compensar a deficiência em dopamina no cérebro de doentes com doença de Parkinson, e é agora geralmente aceite, como primeira droga de eleição neste campo. A terapêutica de longa duração com L-dopa está, contudo, associada com uma variedade de problemas tais como flutuações motoras, duração de acção curta, perda de resposta á droga, etc.. A disquinesia e a deterioração de final de dose (desgaste) são provavelmente as flutuações motoras mais comuns observadas nos doentes com doença de Parkinson tratados cronicamente com L-dopa. Disquinesia significa movimentos involuntários anormais tais como coreia e ateto se, observados ao nível dos maxilares, membros, pescoço, etc, que frequentemente surgem 1-2 horas após a administração de L-dopa. Estas disquinesias correlacionam-se com a dose e concen tração sanguínea de L-dopa, de modo que são bem tratadas pela redução da quantidade de cada dose individual ou pelo aumento da frequência das doses. Deterioração de final de dose significa flutuações motoras repetidas, com período de alívio curto e agravamento da doença, que são paralelas ao nível sanguíneo de L-dopa. Doses de L-dopa menores e mais frequentes geralmente melhoram os doentes sofrendo de deterioração de final de dose. Os outros problemas, tais como curta duração de acção ou outro tipo de flutuações motoras, são atribuíveis a uma rápida eliminação de L-dopa do sangue (referência a Eur. J. Clin. Phar macol, vol. 25, p. 69, 1983, e Experientia, vol. 40, p. 1165, 1984).
A fim de solucionar os problemas acima expostos ê essencial suprimir um aumento rápido do nível sanguíneo de L-dopa e obter um nível sanguíneo de L-dopa duradouro com menos flutuações (ver Neurclogy, vol. 34, p.1131, 1984 e vol.36, p. 739,
20 8
Ref: :<-15(Banyu)/YE
1986, e N. Sng. J. Med., vol. 30, p. 484, 1984).
Quando a própria L-dopa é administrada aos doentes, 0 nível sanguíneo de L-dopa aumenta e cai rapidamente; ê, portanto, difícil dominar os problemas anteriores. Por esta razão a L-do pa é muitas vezes administrado até 7 vezes por dia ou em infusão contínua. Estes tratamentos, contudo, são na realidade um grande fardo para os doentes.
Várias tentativas foram feitas, até agora, para produzir diversos derivados de L-dopa, especialmente para criar pródrogas de L-dopa na premissa de, in vivo, elas serem convertidas em L-dopa. Contudo, não existe nenhuma pródroga de L-dopa clinicamente utilizável que tenha sido destinada, com êxito, a atingir um nível sanguíneo duradouro e eficácia durável da L-dopa. /“ver J. Med. Chem., vol. 20, p. 1435? 1977? ibid., vol.29? p.687, 19θ6; Eur. J. Med. Chem., vol. 20, p.459, 1985? Pedidos de Patentes Japonesas Laid-Open” ne9567/1972 (Patente Britânica n2 1347375)» n2 31949/1972 e n272l50/1973 (Patente Britânica n2 1378419), e Patente dos EUA n23939253j7· £ um objectivo deste invento solucionar os problemas da terapia com L-dopa, suprimindo os efeitos adversos causados pelo rápido e excessivo aumento do nível sanguíneo de L-dopa aquando da administração de L-dopa, mantendo um nível sanguíneo de L-dopa clinicamente eficaz durante um período de tempo longo, e alcançando um perfil farmacocinético favorável com menos flutuações.
A fim de resolver os problemas anteriores, os presentes inventores realizaram estudos extensivos para preparar pródrogas de L-dopa, e consequentemente descobriram que um monoéster do cateccl de L-dopa representado pela fórmula /“IJ7, abaixo, não provoca um rápido e excessivo aumento de L-dopa no nível sanguineo mantém após administração oral, um nível sanguíneo de L-dopa clinicamente eficaz durante um período de tempo longo, e oferece um perfil farmacocinético da L-dopa favorável com menos flutuações. A referida descoberta conduziu â conclusão deste invento.
Uoraeadamente, este invento destina-se a fornecer um novo derivado de L-dopa representado pela fórmula
208
Ref: K-l5(Banyu)/YS
-5.z /7' r20-/V>-CH2-GH-C00H
K
Λ7
2 onde um de R e R designa um átomo de hidrogénio e o outro designa um grupo de fórmula R-CO- em que R designa um grupo alquilo, alcenilo, cicloalquilo facultativamente substituído, fenilo facultativamente substituído, aralqui lo facultativamente substituído, alcóxi inferior ou aralquiloxi facultativamente substituído, e seus sais de adição de ácido, o processo para produção do mes mo e a sua utilização no tratamento da doença de parkinson.
Vários termos usados na especificação e nas reivindicações anexas e exemplos adequados são expostos daqui em diante.
grupo alquilo*' pode ser linear ou ramificado, e exemplos do mesmo são grupos alquilo ^^^19 tais como grupos metil»} fenilo, propilo, isopropilo, butilo, isobutilo, sec-butilo, terc -butilo, pentilo, isopentilo, sec-pentilo, terc-pentilo, neopen tilo, hexilo, iso-hexilo, heptilo, octilo, nonilo, decilo, undecilo, dodecilo, tridecilo, tetradecilo, pentadecilo, hexadecilo, heptadecilo, octadecilo, nonadecilo e 2,4,4-trimetilpentilo. Entre estes grupos, grupos alquilo G^-C^ tais como grupos isopropilo, sec-butilo, terc-butilo, isopentilo, sec-pentilo, terc-pentilo e neopentilo são especialmente preferíveis como grupos alquilo ramificados? entretanto, grupos alquilo θ4“θΐ5 « sobretudo C^-G^ tais como os grupos heptilo, octilo, nonilo, decilo, undecilo, dodecilo e tridecilo são especialmente preferíveis como grupos alquilo lineares.
0grupo alcenilo pode também ser ramificado, e exemplos do mesmo são grupos alcenilo ^“^ι^ tais como vinilo,l-propenilo, 2-propenilo, 1,3-butadienilo, 8-heptadecenilo, 8,11-heptadecadienilo, 8,11,14-heptadecatrienilo e 4,7,10,13-nonadecatetraenilo.
Exemplos de grupo cicloalquilo facultativamente substituído são grupos cicloalquilo CyC? tais como grupos ciclopropilo, ciclobutilo, ciclopentilo, ciclo-hexilo e ciclo-heptilo.
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Ref: K-lí?(Banyu)/YE
Estes grupos cicloalquilo podem ter um ou dois substituintes se leccionados de grupos alquilo C^-C^, grupos alcoxi CyG^ e átomos de halogêneo. Exemplos concretos dos grupos cicloalquilo assim substituídos são grupos 1-metilciclopropilo, 2,2-dimetilciclopropilo, 1-metilciclobutilo, 2,2-dimetilciclobutilo, 1-metilciclopentilo, 2,2-dimetilciclopentilo, 1-metilciclo-hexilo,
2,2-dimetilciclo-hexilo, 1-metilciclo-heptilo e 2,2-dimetilciclo-heptilo. Por conseguinte, neste invento exemplos preferíveis de grupo cicloalquilo facultativamente substituído são os grupos cicloalquilo CyC^ que podem ser substituídos por um ou dois grupos alquilo C1~C4’ e especialmente, grupos cicloalquilo CyC^ Que podem ser substituídos por um grupo alquilo C^-C^ tal como grupo ciclopropilo, 1-metilciclopropilo, ciclopentilo, 1-metilciclopentilo, ciclo-hexilo ou 1-metilciclo-hexilo.
No grupo fenilo facultativamente substituído podem estar presentes no anel benzeno um ou mais substituintes seleccio nados de grupos alquilo C^-C^, grupos alcoxi C^.-C^ e átomos de halogêneo. Exemplos de tal grupo fenilo facultativamente substituído são grupos fenilo, 4-metilfenilo, 4-metoxifenilo, 3,4-dimetoxifenilo, 4-clorofenilo e 4-fluorofenilo. Entre estes grupos, o grupo fenilo é especialmente preferível.
No grupo aralquilo facultativamente substituído, típica mente, o grupo fenilo facultativamente substituído inclui o gru po fenilalquilo facultativamente substituído tendo o significado acima mencionado. Exemplos do mesmo são grupos aralquilo C7“C12 taí,s como £rus benzilo, 4-metilbenzilo, 4-metoxibenzilo, 3,4-dimetoxibenzilo, 4-clorobenzilo, fenetilo e <X-metilbenzilo. Entre estes grupos, o grupo benzilo é especialmente preferivel.
grupo alcoxi inferior pode ser quer linear quer ramificado, e exemplos do mesmo são grupos alcoxi C-j-C^ tais como grupos metoxi, etoxi, propoxi, isopropoxi, butoxi, isobutoxi, sec-butoxi, terc-butoxi, pentiloxi e hexiloxi.
grupo aralquilo facultativamente substituído do grupo aralquiloxi facultativamente substituído” tem o significado acima mencionado, e exemplos do mesmo são grupos aralquiloxi G7~G12 catno grupos benziloxi, 4-metilbenziloxi, 2-metoxi68 208
Ref: K-l5(Banyu)/ZE / r
íl, :-7benziloxi, 2-clorobenziloxi, 4-metoxibenziloxi, 4-clorobenziloxi, fenetiloxi e 0(-metilbenziloxi.
Exemplos do 'átomo de halogéneo” são fluíor, cloro, bromo e iodo.
j p
Na fórmula /“I_7 acima referida, apenas um de R e íc é um grupo acilo (R-CO-) e o outro é um átomo de hidrogénio.
Neste invento é preferível um composto de fórmula /~I 7 em que
2 — —
R é um átomo de hidrogénio e R é um grupo acilo (R-CO-), isto é, um composto de fórmula
HO
RC 00— / 7 - CH2 CH~ C 00H /-I -a_7 \=/ NH, onde R é tal como acima definido.
Exemplos preferíveis do composto de fórmula fornecido por este invento incluem compostos de fórmula onde R é um grupo alquilo CyC^ ramificado, um grupo alquilo C^-C^ linear ou um grupo cicloalquilo CyC^ que pode ser substituído por um ou dois grupos alquilo C^-C^.. Sobretudo, sãojreferíveis compostos de fórmula /*IJ7 ond® R é um grupo alquilo ramificado ou um grupo cicloalquilo qUe PO(^e ser substituido por um grupo alquilo
Compostos mais preferíveis são compostos de fórmula £~íj onde R é um grupo terc-butilo, um grupo ciclopropilo ou um grupo 1-metilciclopropilo.
composto de fórmula £lj pode estar presente sob a for ma de um sal ae adição de ácido baseado no grupo amino presente, •txemplos de tal sal de adição de ácido são os sais de ácidos inorgânicos tais como ácido clorídrico, ácido bromidrico, ácido iodídrico , ácido sulfúrico, ácido nítrico, ácido perclórico e ácido fosfórico; e sais de ácidos orgânicos tais como ácido p-toluenosulfónico, ácido benzenosulfónico, ácido metanosulfónico e ácido trifluoroacético. São especialmente preferíveis sais de adição de ácido farmaceuticamente aceitáveis.
composto de fórmula /~I_7 e 0 seu sal fornecidos por es te invento podem ser produzidospor reacção de L-dopa que pode
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Ref: K-l5(Banyu)/YE z
estar protegida cora ura agente acilador representado pela fórmula
R-CO-Q fUj em que Q designa ura grupo que se despede e R ê tal como acima definido, seguida de remoção do grupo protector presente, e, se desejado, conversão do derivado de L-dopa de fórraula jTlIJ resultante no seu sal de adição de ácido.
L-dopa que pode estar protegida» aqui referida significa L-dopa representada pela fórraula /IIIJf
HO
HO- // / -GH.-OH-OOOH / k2
Zm_7 onde um grupo carboxilo, um grupo amino e/ou um dos dois grupos hidroxilo (isto é, o grupo hidroxilo do qual a acilação não é desejada) presentes no grupo catecol, sendo grupos funcio nais reactivos de L-dopa, podem estar protegidos por um grupo protector conhecido por si só no doraínio da química dos péptidos. Portanto, exemplos de grupo protector do grupo amino são grupos benzilo, benziloxicarbonilo, terc-butoxicarbonilo e p-nitrobenziloxicarbonilo. Exemplos de grupo protector do grupo carboxilo são grupos benzilo, benzidrilo, p-nitrobenzilo, terc-butilo e alilo. Exemplos de grupo protector do grupo hidroxilo são grupos benzilo, raetoximetilo, benziloxicarbonilo e terc-butildimetilsililo.
Os grupos protectores acima referidos podem ser introduzidos na L-dopa de fórmula por ura método habitual no domínio da química dos péptidos.
Contudo, a reacção entre a L-dopa de fórmula /”11e o agente acilador de fórmula processa-se inteiramente por escolha da quantidade de agente acilador e das outras condições de reacção sem proteger os grupos funcionais reactivos de L-dopa. Consequentemente, do ponto de vista económico do procedimento, é conveniente a utilização de L-dopa na forma não protegida.
20δ
Ref: k-15(Banyu)/¥3 yz.···''
-9Por outro lado, o grupo que se despede (Q) no agente acilador de f órmula pode ser um residuo ácido de um derivado reactivo formador de éster de ácido carboxílico tal como um halogeneto ou um anidrido de ácido. Exemplos dos mesmos são átomos de halogéneo tais como cloro, bromo e iodo; e grupos aciloxi tais como grupos etoxicarboniloxi, acetoxi, propioniloxj, isopropioniloxi, butiriloxi, isobutiriloxi, pivaloiloxi, ciclopropanocarbonoiloxi e 2-metilciclopropanocarbonoiloxi.
A reacção entre L-dopa que pode estar protegida e o agente acilador de fórmula f~ll7 pode ser realizada, por exemplo, a uma temperatura de reacção de cerca de -20°C a cerca de 100°C, preferencialmente cerca de -10°C a cerca de 70°C, num solvente que não influencie desfavoravelmente a reacção, por exemplo, dioxano, tetra-hidrofurano, acetato de etilo, acetonitrilo, dimetilformamida, benzeno, tolueno, éter etílico, clorofórmio, cloreto de metileno, ácido trifluoroacético, ou uma mistura dos mesmos. Embora a reacção seja influenciada pelo tipo de agente acilador, temperatura de reacção e tipo de solvente, está geral mente completa em 3θ minutos a 48 horas.
A quantidade de agente acilador de fórmula £~íl7 varia conforme a L-dopa, como material de partida, está ou não protegida, ou o tipo de agente acilador e as condições de reacção. Geralnente, pode ser 0,8 a 10 mol por mol de L-dopa que pode estar protegida.
Particularmente, quando a L-dopa cora dois grupos hidroxilo no grupo catecol não protegidos (o grupo carboxilo e/ou o grupo amino da L-dopa podem estar protegidos) é utilizada como material de partida, é aconselhável que a quantidade de agente acilador de fórmula /''ll_7 seja cerca de 0,9 a cerca de 1,1 mol por mol da referida L-dopa a fim de eliminar a diacilação do grupo catecol, e é preferível utilizar o referido agente acilador numa quantidade substancialmente equimolar.
Quando a L-dopa com o grupo amino não protegido (o grupo carboxilo e/ou um grupo hidroxilo podem estar protegidos), sobretudo a L-dopa não protegida, é utilizada como material de partida, é conveniente proceder à reacção de acilação na presen
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Ref: K-15(Banyu)/YE
-10ça de, pelo menos, 1 mol, preferencialmente de 1,1 a 10 mol dum ácido por mol da referida L-dopa. Exemplo do ácido são ácidos inorgânicos tais como ácido clorídrico, ácido bromídrico, ácido iodídrico, ácido sulfúrico, ácido nítrico, ácido perclórico e ácido fosfórico; e ácidos inorgânicos tais como ácido p-tolueno sulfônico, ácido benzenosulfónico, ácido metanosulfônico e ácido trifluoroacêtico.
For outro lado, quando L-dopa com o grupo amino protegido é usada como material de partida, é aconselhável proceder à rea ção de acilação na presença de uma base. Exemplos da base são bases inorgânicas tais como hidróxido de sódio, hidróxido de po tássio, carbonato de sódio e bicarbonato de sódio; e bases orgânicas tais como trietilamina e piridina. A quantidade de base não está particularmente limitada. Geralmente, são convenientes cerca de 1 a 2 mol por mol da referida l-dopa.
Como uma concretização dum processo para adicionar o mate rial de partida ao sistema reaccional foi utilizado um processo no qual uma base ou um ácido é adicionado, se desejado, a uma solução obtida por dissolução ou suspensão de l-dopa que pode estar protegida,no solvente acima referido, e o agente acilador é adicionado gota a gota durante um período de 10 minutos a 1 hora, sob agitação. Se for necessária a preparação prévia do agente acilador, é válido um processo em que a solução ou suspensão de L-dopa que pode estar protegida é adicionada gota a gota ao agente acilador preparado previamente.
No caso do grupo protector estar presente no composto final de fórmula /“I_7 deste invento obtido pelo processo anterior, o referido grupo protector pode ser removido por um método adequado para o referido grupo protector. Por exemplo, quan do o grupo carboxilo, o grupo amino ou o grupo hidroxilo do gru po catecol de L-dopa está protegido com um grupo benzilo, benzi loxicarbonilo ou nitrobenzilo, o grupo protector pode ser removido por redução catalítica na presença de um catalisador de hi drogenação tal como paládio-carbono. Quando o grupo funcional reactivo de L-dopa está protegido por um grupo terc-butilo, um grupo metoximetilo, um grupo terc-butoxicarbonilo, um grupo terc -butildimetilsililo, etc, este pode ser removido por um trata68 208
Ref; E-I5(3anyu)/YE
-11mento com um ácido tal como ácido clorídrico, ácido trifluoroacético, etc, num solvente tal como água, tetra-hidrofurano, ace tato de etilo, anisolo, etc.
composto final de fórmula deste invento formado pelo processo acima pode ser isolado da mistura reaccional e pu rifiçado por um método conhecido por si. Por exemplo, um solvente orgânico tal como éter etílico, éter de petróleo, hexano ou éter isopropílico é adicionado à mistura reaccional para precipitar cristais. Depois dos cristais serem recolhidos por filtração, a recristalização é realizada com água, metanol, etanol, propanol, isopropanol, tetra.-hidrof urano, acetona, éter etílico ou uma mistura dos mesmos. Alternativamente, quando o produto é um sal de adição de ácido, os cristais são dissolvidos ou suspensos em água, e o pH e ajustado para 5 a 6 com uma base tal como hidróxido de sódio ou hidróxido de potássio. Os cristais são recolhidos por filtração e, se desejado, recristalizados com um solvente de água-isopropanol. Ou á mistura de reacção é adicionado éter etílico, éter de petróleo, hexano ou éter isopropílico para originar um precipitado. Após o precipitado ser dissolvido em água, a solução é colocada numa coluna de uma resina de adsorção monopolar tal como Diaion HP-20R (mar ca registada para um produto fabricado por Mitsubishi Chemical Industries, Ltd.) ou Amberlite XAD R (marca registada para um produto fabricado por Amberlite), e, em seguida, o eluído é con centrado para originar um produto que é subsequentemente purifi cado por recristalização. A propósito, os métodos referidos po dem ser convenientemente combinados se necessário.
derivado de L-dopa de fórmula assim obtido pode ser convertido no seu sal de adição de ácido, se desejado, por tratamento com cs já mencionados ácidos inorgânicos ou ácidos orgânicos.
A L-dopa utilizada como material de partida na produção do composto deste invento pode ser facilmente obtida por um método descrito, por exemplo, em Chem. pharm. Buli., vol. 10, p. 657, 19Ó2, Kelv. Chim. Acta, vol. 56, p. 1708, 197-0 e pedido de patente Japonesa Laid-Open n2 9576/1972 (Patente Britânica n® 1347375).
208
Ref: F-l^(Banyu)/YE
-127/
composto de fórmula 2~I J deste invento que ê obtido pelo método referido, isto é, o produto mono 0-acilo de L-dopa está geraimente presente como um único produto 3-0-acilo ou pro duto 4-C-acilo no estado cristalino. Contudo, na solução, o grupo acilo migra facilmente entre os grupos hidroxilo nas posi ções 3 e 4, de modo que, por vezes, está presente como uma mistura de isómeros 3“ e 4-0.
produto mono C-acilo de L-dopa ou o seu sal de adição de ácido deste invento tem uma actividade excelente contra a doença de parkinson e é útil como agente de tratamento da doença de parkinson. Quando o produto mono 0-acilo de L-dopa deste invento ê utilizado como referido agente de tratamento, o referido composto é formulado numa preparação farmacêutica habitual contendo-o em conjunto com o excipiente ou diluente orgânico ou inorgânico que é adequado para administração oral ou parenteral. A referida preparação farmacêutica pode ser administrada quer oralmente quer parenteralmente. A preparação farmacêutica pode conter um excipiente ou diluente vulgar, orgânico ou inorgânico, não tóxico e inactivo, tal como gelatina, lactose, sacarose, óxido de titânio, amido, celulose cristalina, hidroxipropilmetil celulose, carboximetil celulose, amido de milho, ce ra microcristalina, parafina branca e mole,áLuminato de ácido me ta-silícico de magnésio, fosfato de sódio anidro, fosfato de cálcio anidro, hidroxipropil celulose, sorbitol, éster de ácido gordo de sorbitano, polivinilpirrolidona, estearato de magnésio, ácido silícico anidro leve, talco, óleo vegetal, álcool benzilico, goma arábica, propileno-glicol ou polialquileno-glicol.
A preparação farmacêutica pode tomar uma forma de administração sólida comum tal como um comprimido com ou sem envólucro de açú car, supositório ou cápsula, ou uma forma de administração líquida comum tal como uma solução, suspensão ou emulsão. As composições farmacêuticas podem ser submetidas ao tratamento farmacêutico vulgar, por exemplo, esterilização e/ou conter agentes antisépticos, estabilizadores, agentes humectantes agen tes emulsionantes, , sais para ajustar a pressão osmótica e agentes tampão.
preparado ê produzido de modo a conter 1 a 99$ em peso,
208
Ref: K-l5(£anyu)/YE
preferer.cialmente cerca de 25 a cerca de 95$ ®m peso do ingrediente activo de fórmula ela 99/ em peso, preferencial mente cerca de 5 a cerca de 75$ em peso de um excipiente ou di luente inactivo.
preparado pode ainda conter outras substâncias úteis pa ra o tratamento médico. Exemplos das mesmas são inibidores da descarboxilase de aminoácido L-aromático tendo actividade para suprimir a descarboxilação periférica de L-dopa, tal como ácido (-)-L-alfa-hidrazino-3,4-di-hidroxi-alfa-met31-hidrocinãmico (no me genérico: carbidopa) e DL-serina-2-|2,3»4-tri-hidroxifenil)me tiljhidrazida (nome genérico:benserazida). Estes inibidores da descarboxilase de aminoácido L-aromático podem estar presentes numa proporção de, em geral, 1 a Vl5 mol, preferencialmente 1/2 a VlO mol por mol de aerivado de L-dopa de fórmula ou seus ácidos.
Quando o produto mono G-acilo de L-dopa deste invento ê utilizado como agente para o tratamento da doença de Parkinson, a dose e a frequência de administração varia com a gravidade dos sintomas, a idade e o peso dos doentes e, se usado com outros medicamentos, o tipo de medicamento. Geralmente, na administração oral, é aconselhável que o medicamento seja administrado ao doente adulto numa dose de 0,5 a 5θ mg/Kg por dia, duma só vez ou dividido em diversas porções.
Exemplos de teste de composto deste invento são descritos daqui em diante para concretamente esclarecer a sua utilidade.
Os desenhos citados nos Exemplos de Teste abaixo são explicados em seguida.
Figura 1 ilustra a variação com o tempo do nível sanguíneo de L-dopa após administração oral de L-dopa a ratazanas.
Figura 2 ilustra a variação com o tempo do nível sanguíneo de L-dopa após administração oral do composto A a ratazanas.
Figura 3 ilustra a variação com o tempo do nível sanguíneo de L-dopa apôs administração oral do composto B a ratazanas.
Figura 4 ilustra a variação com o tempo do nível sanguíneo de L-dopa apôs administração oral de L-dopa a cães bigle.
Figura 5 ilustra a variação com o tempo do nível sanguíneo de L-dopa após administração oral do composto À a cães bigle.
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Ref: K~l5(Banyu)/YE
Figura 6 ilustra a variação com o tempo do nível sanguíneo de L-dopa após administração oral do composto B a cães bigle.
Figura 7, ilustra a variação com o tempo do nível sanguíneo de L-dopa após administração intravenosa de composto A (o) e L-dopa (·) a ratazanas.
Figura 8 ilustra a variação com tempo de quantidades de composto A (o) e L-dopa (·) após injecção do composto A, e quantidade de L-dopa (·) após injecção de L-dopa no lumén do in testino delgado de ratazanas de acordo com um método de ansa de ligação ”in situ”.
Drogas utilizadas nos Exemplos de teste abaixo têm os seguintes significados.
Composto A: 4-0-pivaloil-L-dopa
Composto B: 4-0-(l-metilciclopropanocarbonil)-L-dopa
Exemplo de Teste 1
Medida dos níveis sanguíneos de L-dopa após administração oral de drogas (ratazanas)
Ratazanas macho de estirpe SD (n=4) com sete a oito semanas foram previamente colocadas em jejum durante 18 horas. Um preparado (preparado obtido pela dissolução ou suspensão de 20 mg de L-dopa como droga de controlo ou a quantidade equimolar de cada uma das drogas em teste, em conjunto com 4 mg de carbidopa, em 20 ml de água contendo carboximetilcelulose de só dio a 0,5$ e Tween 80 a 0,1$) foi administrado oralmente às ratazanas numa dose de 10 mg / Eg (10 mg eq./Eg, calculados como L-dopa). Imediatamente após a administração, e 15, 3θ> 60, 9θ, 120, 150, 18O, 240, 300 e 3Ó0 minutos após a administração, são recolhidos 120 μ.1 de sangue através de uma cânula carotídea colocada três dias antes do teste, utilizando um tubo capilar de vidro heparinizado. 0 sangue foi imediatamente submetido a separação por centrifugação (3000 rpm, 10 minutos, 4°C). A 40 jul do plasma resultante foram adicionados l60 /il de solução aquosa de 0,5 N ácido perclórico contendo 0,1$ de BDTA 2Na e 0,05$ de glutatião, e a mistura foi centrifugada (1000 rpm, 10 minutos, 4°C) para remover a proteína. A concentração de L-do68 208
Ref: K-l5(3anyu)/YE
-15pa no líquido sobrenadante resultante foi medida por cromatogra fia líquida de alto rendimento (HjkLC) com um detector electro- químico /“coluna; TTUCLSOSIL C^g (5 pm), 250 mm x 4,6 mm jZ>, fase móvel: ácido cítrico 0,1 M, citrato trisódico 0,11 = x/2 (contendo EDTA 21ía 0,1 mM). Velocidade de fluxo: 0,8 ml/min, voltagem aplicada: 600 mVj?.
Os resultados são apresentados nas figuras 1 a 4. Ho. nível sanguíneo de L-dopa após administração oral das drogas em teste, não 6 observado qualquer aumento rápido ou eliminação e o tempo de duração está marcadamente prolongado, mostrando um perfil do nível sanguíneo clinicamente favorável, em comparação com a L-dopa como droga de controlo. Além disso, neste caso, a área abaixo da curva do sangue (AUC), das drogas em teste, mostra um valor mais alto que o da L-dopa.
Exemplo - Teste 2
Medida dos níveis sanguíneos de L-dopa após administração oral de drogas (cães)
Cães bigle (n=4) foram previamente colocados em jejum durante 20 horas, e 0,05 mg/kg de haloperidol foram administrados intravenosamente 15 minutos antes da administração das drogas. Um preparado, obtido pela suspensão de 1,00 g de L-dopa como droga de controlo ou a quantidade equimolar de cada uma das dro gas em teste, em conjunto com 0,2 g de carbidopa, em 200 ml de água contendo carboximetilcelulose de sódio a 0,5$ e Tween 8o a 0,1% foi administrado oralmente aos cães numa dose de 2,0 ml/kg (10 mg eq./kg, calculados como L-dopa) por meio dum catéter oral. Imediatamente após a administração e 15, 30, 60, 90, 120 l80, 240, 360 e 48o minutos após a administração, foi recolhido 1 ml de sangue de uma veia cefálica com uma seringa heparinizada. 0 sangue foi imediatamente tratado como no exemplo de Teste 1 e, em seguida, medidos os níveis sanguíneos de L-dopa.
Os resultados são apresentados nas Figuras 5 a 7» nível sanguíneo de L-uopa após administração oral das drogas em teste, não ê observado qualquer aumento rápido ou eliminação e o tempo de duração está marcadamente prolongado, mostrando um perfil do nível sanguíneo clinicamente favorável, em comparação
208
Ref: K-l5(Banyu)/YE
-16- : γ1 com a L-dopa como droga de controlo. Além disso,, neste caso, a área abaixo da curva do sangue (AUC),das drogas em teste,mostra um valor mais elevado que o da L-âopa.
Exemplo de Teste 3
Medida dos níveis sanguíneos de L-dopa após administração intravenosa de drogas (ratazanas)
Ratazanas macho da estirpe 3D (n = 3) com sete a oito se manas foram previamente colocadas em jejum durante 18 horas. Vinte miligramas de L-dopa como droga de controlo ou a quantidade equimolar do composto A foram dissolvidas numa concentração de 10 mg/ml em soro fisiológico contendo 5θ$ de propileno-glicol, e a solução resultante foi administrada intravenosamen te âs ratazanas numa dose de 10 mg eq. /kg, calculado como L-do pa. Imediatamente após a administração e 5, 15, 30, 45, 60, 90, 120, I5o, 180 e 240 minutos apôs a administração, foram recolhi dos 120 μΐ de sangue através duma cânula carotídea colocada três dias antes do teste, utilizando um tubo capilar de vidro heparinizado. 0 sangue foi tratado tal como no Exemplo de teste 1 e, em seguida, foram medidos os níveis sanguíneos de L-dopa.
Os resultados são apresentados na Figura 8. Após a administração intravenosa, 0 composto A é rapidamente e completamen te hidrolisado em L-dopa na circulação sistémica. Naquela ocasião, a taxa de conversão é estimada como alcançando cerca de 100$. Isto significa que o composto A possui alta biodisponibi lidade e baixa toxicidade, apresentando propriedades adequadas como pródroga de L-dopa.
Exemplo Teste 4
Medida das concentrações de L-dopa no lúmene tecido do intestino delgado por um. método de ansa de ligação in situ (ratazanas)
Ratazanas macho (n = 3) com oito semanas de idade foram colocadas em jejum durante a noite anterior ao teste, e depois sob anestesia por éter foi-lhes feita uma incisão no abdómen.
208
Ref: K-l5(Banyu)/7S
-17TJraa ansa aguda de 8 cm de comprimento foi ligada no jejuno. 0 composto A (1,47 mg), ou 1,00 mg de L-dopa como droga de contro lo, foi suspenso em 0,5 ml de carboximetilcelulose de sódio a o,M em conjunto com 0,4 mg de carbidopa, e a suspensão foi injectada na ansa. A ansa foi recolocada na cavidade abdominal e a porção incisada foi, em seguida, suturada. Apó um tempo estabelecido, a ansa foi novamente retirada para fora e o conteúdo da ansa foi bem lavado com soro fisiológico gelado. 0 te eido intestinal foi homogeneizado com etanol contendo ácido cio rídrico numa quantidade igual a 19 vezes a do tecido. 0 líquido de lavagem e o sobrenadante do homogeneizado (3000 rpm, 10 minutos, 4°C) foram devidamente diluídos. Nas soluções resultantes, a concentração de L-dopa foi determinada tal como no Exemplo de Teste 1 e a concentração do composto A como se segue, respectivamente. À solução foi adicionado 0,5 volume de um rea gente O-ftalaldeído /“preparado por dissolução de 8 mg de 0-fta laldeido e 8 mg de N-acetilcisteína numa mistura de 200 p.1 de metanol e 800 jul de solução tampão/acido bórico 8l mM (pH 8,0// para produzir um derivado fluorescente do composto A. A concen tração do composto A nas amostras foi medida por HPLC com um de tector de fluorescência/“coluna: Zorbax Cg (5 /im), 250 mm x4,6 mm 0, fase móvel: metanol contendo solução tampão Hcllvaine, ve locidade de fluxo; 1,0 ml/minuto, comprimento de onda de detecção: exc. 340 nm/emi. 450 nmj7.
Os resultados são apresentados nas Figuras 9 e 10. A quantidade de L-dopa no lumen (líquido de lavagem) e tecido (ho mogeneizado) do intestino delgado após administração do composto A foi conservada durante um período de tempo mais prolongado com menos flutuações que após a administração de L-dopa. Além disso, como a concentração foi mantida baixa, pode-se esperar uma diminuição dos efeitos colaterais gastrintestinais tais como nauseas, vómitos, anorexia e úlcera, que são problemas na aplicação clínica da L-dopa.
208
Ref: K-l5(Banyu)/Y3
-18Exemplo - Teste 5
Toxicidade aguda (1) Administração oral
Cada uma das drogas em teste foi suspensa numa solução de 0,5^ de carboximetilcelulose de sódio contendo 0,1% de Tween 8Q e foi administrada por via oral a cada um dos ratinhos macho da estirpe ddy (peso corporal de 24 a 31 g, n = 5)> tendo sido observada a mortalidade até 1 semana. A toxicidade dos compostos em teste (compostos A e B) foi extremamente baixa. 0 valor da DLcjq foi 6 g/kg ou mais, em ambos os casos. Quando a L-dopa como droga de controlo foi administrada por via oral, o seu valor de DI^0 foi de 3,2 g/kg.
(2) Administração intraperitoneal
Cada uma das drogas em teste foi suspensa em soro fisiológico esterilizado e administrada intraperitonealmente a ratinhos machos da estirpe ddy (peso corporal de 24 a 29 g, n=5), tendo sido observada a mortalidade até 1 semana.
A toxicidade do composto em teste £composto ÃJ foi muito baixa, não tendo também sido observado qualquer caso de morte na administração intraperitoneal de uma dose de l800 mg/kg. Quando a L-dopa como droga de controlo foi administrada intraperitonealmente numa dose de 1250 mg/kg, dois dos cinco ratinhos morreram. Na administração intraperitoneal de L-dopa numa dose de l800 mg/kg todos os ratinhos do teste morreram.
Os exemplos a seguir elucidam este invento mais especificamente.
Exemplo 1:
Três gramas de L-dopa foram suspensos em $0 ml de tetra-hidrofurano, e 1,5 ml de uma solução aquosa de ácido perclórico a 70% foi adicionada sob agitação com arrefecimento com gelo a 5 a 10 C para formar uma solução homogénea. À solução foram adicionados gota a gota 9,00 ml de cloreto de pivaloilo, e a reac ção foi realizada á temperatura ambiente durante 24 horas. K mistura reaccional foram adicionados 200 ml de éter de petróleo e o precipitado foi separado por decantação e então dissolvido em 100 ml de água. A solução foi colocada em Diaion HP-20 (ca68 208
Ref: K-l9(Banyu)/YE
-19pacidade da coluna de cerca de 100 ml) e a coluna foi lavada con água até que o eluente fosse neutro. Uma solução aquosa de metanol a 40$ foi passada para eluir o produto. A fracção conten do o produto final foi concentrada (cerca de 90 ml) e então dei xada numa sala frigorífica em repouso toda a noite, 0 produto foi recolhido por filtração e recristalização a partir de uma solução aquosa de álcool isopropílico a 10$ para obter 2,91 g (rendimento de 68$) de 4-pivaloil-l-dopa (composto A)
P.f.: 228-230°C (decomp.)
KBr
IV \>max(cm1): 3178, 2980, 1743, 1639, 1990, 1921, 1440 1419, 1302, 1242, 1137
EM (FAB) m/z: 282 /~M+ + 1_7 guando se determinou a RW em metanol contendo cloreto de hidrogénio, este composto deu um sinal de um composto simples. Contudo, quando este composto estava presente em metanol neutro, era una mistura de 3-(4-hidroxi-3-pivaloiloxi)fenil-l-alanina e
3-(3-hidroxi-4-pivaloiIoxi)fenil-L-alanina.
RMN (CDjOD)ó : 1,39(9H, s), 2,90+2,9KIH, ddX2,
J=14,4Hz & 8,9Hz), 3,23+3,26(lH, ddX2, J=14,4Hz à 4,4Hz), 3,72+3,73(lH, ddX2, J=8,9Hz & 4,4Hz), ó,76+7,O3(1H, ddS2, jM^Hz & 1,9Hz, J2=7,9Hz &
2,2Hz), 6,89(1H, dX2, Αδ,3Ηζ,
J2=9,9Hz), 6,88+6,90 (ΓΗ, dS2,
JX=l,9Hz, J2-2,2Hz)
Exemplo 2:
A reacção decorreu durante 2 horas a 4!?°C utilizando 3,00 g de L-dopa, 1,$ ml de uma solução aquosa de ácido perclôrico a 70$ e 10,0 g de cloreto de 1-metil-ciclopropanocarbonilo cano materiais de partida. Subsequentemente, 0 mesmo tratamento tal como no exemplo 1 foi realizado para obter 3»θθ g (rendimento de 70,7$) de 4-0-(l-metilciclopropanocarbonil)-l-dopa (composto B)
p.f.: 228-230°C (decomp.)
208
Ref: K-15(3anyu)/YE
-20KBr
IV ^maxCcnf1): 3178, 2974, 1734, 1635,, 1521,
1443, 1419, 1146
EM (FAB) m/z: 280 £Ί&+ + 1_J W (CD3OD)6 : 0,89(2H, dd, J=3,9Hz & 6,9Hz),
1,41(3H, s), 1,42(2H, dd, 1=3,9Hz & ó,9Hz), 3,O3+3,O5(1H, ddX2, J=14,5Hz & 8,1Hz) 3,25+3,27(lH, ddX2, J=5,lHz & 13,lHz)4,17+4,19(lH, ddX2, J=8,lfíz & 5,1Hz), 6,86-6,95Hz(2H, m), 6,77+7,03(IH, ddX2, ^=2,31¾ a 8,7Hz, J2=8,4Hz &
2,3Hz)
Exemplo 3:
A reacção foi realizada à temperatura ambiente durante 1 hora utilizando 1,00 g de L-dopa, 0,5 ml duma solução aquosa de ácido perclõrico a 70% e 3,00 g de cloreto de ciclopropanocarbonil como materiais de partida e 20 ml de tetra-hidrofurano como solvente. 0 mesmo tratamento, tal como no exemplo 1, foi conduzido para fornecer 0,46 g (rendimento de 17,0%) de 4-0-ciclopropanocarbonil-L-dopa (composto C).
p.f. : 238 a 240°C (decomp.)
KBr
IV max(cm”1): 3196, 1746, 1662, I608, 1575,
1443, 1413, 1386, 1354, 1245, 1149
EM (FAB) m/z: 2óó /M+ + lJ7
Ri.1T (CD^OD/DCl) 6 : l,04-l,10(4H, m), 1,86-1,94 (IH, m), 3,O6(1H, dd, J=14,3Hz & 8,6Hz), 3,28(1H, dd, J=14,3Hz & 5,1Hz), 4,23(1H, dd, J=8,0Hz & 5,1Hz), 6,77(IH, dd,
J=8,2Hz à 2,3Hz), 6,88(1H, dd, 1=2,3Hz), 6,96(1H, d, 1=8,2Hz)
Exemplo 4:
A reacção decorreu a 0°C durante 1 hora, utilizando l,00g de L-dopa, 0,5 ml de uma solução aquosa de ácido perclõrico e 3,00 g de cloreto de valerilo como materiais de partida e 20 ml
208
Ref: K-l5(Banyu)/YE
-21de tetra-hidrof urano como solvente e o mesmo tratamento do exem pio 1 foi conduzido para formar 0,52 g (rendimento de 37,0$) de 4-0-valeril-L-dopa (composto D),
p.f. : 22ó-228°C (decomp)
KBr
IV 9 maxtcm1): 3088, 2968, 1761, 1665, 1575,
1446, 1413, 1356, 1305, 1248, 1149
FM (FAB) m/z: 282 /M+ + 1J
RMN (CD3OD)<$ : O,96(3H, t, J=7,4Hz), 1,45+1,46 (2H, sexX2, J=7,4Hz), 1,70+1,71(2H, qX2, J=7,4Hz), 2,59+2,6O(2H, tX2, J=7,4Hz), 3,01+3,02(IH, ddX2, J=14,5Hz ê 8,3Hz), 3,24+3,28(IH, ddX2, J«14,5Hz & 4,9Hz), 4,11+4,12 (IH, ddX2, J-8,3Hz a 4,9Hz),
6,75+7,O2(1H, ddX2, ίΜ,ΟΗζ & 1,9Hz, J2=8,2Hz a 2,0Hz), 6,86+6,91 (IH, dX2, J-l,9Hz & 2,0Hz), 6,93+6,9O(lH, <3X2,
J=8,0Hz à 8,2Hz)
Exemplo 5:
Realizou-se a reacção à temperatura ambiente durante 17 horas, utilizando 1,00 g de L-dopa, 0,5 ml de uma solução aquosa de ácido perclórico a 70$ e 3,θθ g de cloreto de 3,3-dimetil butáril como materiais de partida e 3θ ml de dioxano como solven te. 0 mesmo tratamento do exemplo 1 foi então conduzido para obter 0,23 g (rendimento de 15,6$) de 4-0-(3,3 dimetilbutiril)-L-dopa (composto E)
p.f.: 255-258° (decomp.)
KBr
IV \? maxCcm”1): 3100, 29Ó2, 1752, l6ll, 1521,
1443, 1332, 1296, 1244, 1116, 83I
FM (FAB) m/z: 296 + lJ7
RMN (CD3OD)<5 í 1,13+1,14( 9H, sX2), 2,47+2,48(2H,
SX2), 3,O3+3,O6(1H, ddX2, J=14,3Hz &
8,9Hz), 3,28+3,31(311, ddX2, J=14,3Hz & 4,4Hz), 4,20+4,22(IH, ddX2, J=8,9Hz &
208
Ref: K-l5(Banyu)/YE
4,4Hz), 6,88-6,9ó(2H, m), 6,77+7,03(IH, ddX2, ?=8,2Ηζ & 2,2Hz, J2=8,0Hz &
1,9Hz)
Exemplo 6:
A reacção foi conduzida à temperatura ambiente durante l8 horas, utilizando 1,00 g de L-dopa,0,5 ml de uma solução aquosa de ácido perclórico a 70$ e 5»00g de cloreto de octanoilo como materiais de partida e 30 ral de acetato de etilo como solvente. Depois, o mesmo tratamento do exemplo 1 foi levado a efeito para obter 0,50 g (rendimento de 3θ,9,Ό de 4-0-octanoil -L-dopa (composto F).
p.f. : 231-233°C (decomp.)
KBr
IV \? maxCcm1)·. 3124, 2932,.2860, 1761, 1665,
1575, 1413
TM (FAB) m/z: 324 /”l+ + lJZ
W (CD30D)£ : O,95(3H, t, J=7,4Hz), 1,25-1,50 (8H, m), 1,70(2H, q, J=7,4Hz),
2,54+2,5ó(2H, tX2, J=7,4Hz), 3,12 (IH, dd, J-14,4Hz â 4,4Hz), 4,23+4,26(IH, ddX2, J=9,0Hz & 4,4Hz), 6,86-6,99(2H, m), 6,80+7,03( IH, ddX2, J1=8,3Hz &
1,9Hz, J2=7,9Hz & 2,1Hz)
Exemplo 7í
Um grama de L-dopa foi suspenso em 20 ml de acetato de etilo e 0,5 ml de solução aquosa de ácido perclórico a 70$ foi adicionada sob agitação com arrefecimento com gelo a 5 a 10°0 para formar uma solução homogénea. 1 solução foi adicionado gota a gota 5,00 g de cloreto de palmitoílo durante um período de 5 minutos. Após a adição, a reacção decorreu à temperatura ambiente durante 17 horas. A mistura reaccional foram adicionados 50 ml de éter de petróleo, e o líquido sobrenadante foi removido por decantação. Subsequentemente, o precipitado oleoso foi lavado outra vez com 20 ml de éter de petróleo. 0 preci68 20δ
Ref: K-15(Banyu)/YB
-23pitado foi adicionado a 50 ml de água, e uma solução aquosa de hidróxido de sódio IN foi adicionada sob agitação com arrefecimento com gelo para ajustar o pH a $ a 5,5· θ produto foi recolhido por filtração para dar 1,20 g (rendimento de 54,3%) de
4-0-palmitofl-L-dopa (Composto G)
p.f.: 218-22O°C (decomp.)
KBr
IV 0 maxCcnf1): 3082, 2926, l?6l, 1668, 1^8, 1446,
1413, 1356, 1146, 1119
EM (FAB) m/z: 436 /~M+ + lj7
RMN (CD^OC) 8 : O,87(3H, t, J=6,4Hz), 1,20-1,40 (24H, m), 1,7K2H, q, J=6,7Hz),
2,58+2,59(2H, tX2, J=6,7Hz), 3,02-3,13(211, m), 3,20-3,22(IH, m),
4,10-4,3(IH, m), 6,77+7,30(IH, ddX2,
J=8,GHz & 2,0Hz), 6,90-6,96(2H, m)
Exemplo 8:
Realizou-se a reaeção como no exemplo 7, excepto que se usou 6,00g de cloreto/dodecanoílo em vez do cloreto de palmitoí lo do exemplo 7·
Daí resulta l,14g (rendimento de 59,4%) de 4-0-dodecanoil -L-dopa (Composto H)
p.f.: 231-232°C (decomp)
KBr
IV \)max(cm1): 2926, 2854, 1761, 1665, 1578, 1446,
1413, 1119 380 /V +
EM (FAB) m/z: Ri/iT (cd3od)6
O,87(3H, t, J=6,7Hz), 1,25-1,50 (16H, m), 1,72(2H, q, J=7,3Hz), 2,59+2,60(2H, tX2, j=7,3Hz), 3,00-3,10(IH, m), 3,20+3,25(lH, m), 4,18-4,24( Hí, m), 6,77+7,O3(lH, ddX2, jM,0Hz & 1,9Hz, J2-8,3Hz & 2,0Hz), 6,89-6,93( IH, dX2, <Α=2,0Hz, J2=1,9Hz), 6,91+6,95(IH, dX2, ^=8,3Ez, J2= 8,0Hz)
208
Ref: K-l5(Banyu)/YE
Exemplo 9:
A reacção decorreu a 60°G durante 3θ minutos utilizando l,00g de L-dopa, 0,5 ml de uma solução aquosa de ácido perclórico a θ 4,Og de cloreto de benzoílo como materiais de partida e 20 ml de tetra-hidrofurano como solvente. 0 mesmo tratamento do exemplo 1 foi conduzido para obter 0,45 g (rendimento de 30$) de 4-0-benzoíl-L-dopa. (Composto I).
p.f.: 226-229°C (decomp)
KBr
IV max( cm”1): 3112, 1746, 1647, 1617, 1584,
1314, 1269, 1248, 1059, 708
FM (FAB) m/z: 302 £M+ + Ij
Mí (CD^D/DCl) £: 3,13(1H, dd, J= 14,3Hz & 7,8Hz),
3,35'(1H, dd, J=14,3Hz & 5,4Hz),
4,26(IH, dd, J=7,8Hz & 5,4Hz),
6,83(IH, dd, J=8,5Hz â 2,0Hz),
7,O5(1H, d, J=8,5Hz), 7,46-8,21(5H, m)
Exemplo 10:
A reacção foi conduzida tal como no exemplo 9, excepto que se usou 4,3Cgde cloreto de fenilacetilo em vez de cloreto de benzoílo, tendo-se obtido 0,47g (rendimento de 29,8$) de 4-0-fenilacetil-L-dopa (Composto J).
p.f.: 228-230°C (decomp.)
I KBr
IV 0 max(cm“1): 3412, 1752, 1665, 1578, 1413,
1245, 1128
FM (FAB) m/z: 316 /~M+ + 1J7 iUN (CD3OD/DC1)$ : 3,10(lH, dd, J=l5,0Hz & 8,2Hz),
3,26(IH, dd, J=15,0Hz & 5,1Hz),
3,94(2H, s), 4,22(1H, dd, J=8,2Hz & 5,1Hz), 6,78(IH, dd, J=8,0Hz &
1,8Hz), 6,93(1H, d, J=1,8Hz),
6,94(IH, d, J=8,0Hz), 7,27-7,40(5H,m)
Exemplo 11:
Bois gramas de L-dopa foram dissolvidos em 6,0 ml de ácido
208
Ref: K-l5(Banyu)/YE trifluoroacético, e foram-lhes adicionados 1,40 ml de cloreto de pivaloílo. A reacção decorreu à temperatura ambiente durante 16 horas. 0 ácido trifluoroacético foi evaporado sob baixa pres são e o resíduo foi dissolvido em água e tratado como no exemplo 1 para obter 1,50 g (rendimento de 53,4$) de 4-0-pivaloíl-L-dopa. Os dados espectrais do referido composto concordam com os do composto do exemplo 1.
Exemplo 12:
rerclorato de L-dopa (3,20 g) foi dissolvido em 1$ ml de tetra-hidrofurano, foram-lhe adicionados 1,60 ml de cloreto de pivaloílo. A reacção foi realizada a 50 - 60°C durante 1 hora. Após a reacção ter terminado o solvente foi evaporado a pressão reduzida, e o residuo foi dissolvido em água e tratado como no exemplo 1 para alcançar 1,40 g (rendimento de 49,8$) de 4-G-pivaloíl-L-dopa. Os dados espectrais do referido composto concor dam com os do composto do exemplo 1.
Exemplo 13:
N-benziloxicarbonil-L-dopa (3,30 g) foi dissolvida numa mistura de ?0 ml de água e 10 ml de éter etílico. Sob agitação com arrefecimento a gelo, 10 ml de uma solução aquosa de hidróxido de sódio IN e 1G ml de uma solução de éter etílico de 1,20 g de cloreto de pivaloílo foram adicionados gota a gota ao mesmo tempo durante um período de 3θ minutos, mantendo o pH de 6 a 8. Após a adição estar feita, a mistura foi agitada à temperatura ambiente durante 1 hora, e diluída com 5θ ml de acetato de etilo. Subsequentemente foi adicionado ácido clorídrico 2N para ajustar o pH a 2,0. Uma camada organica foi removida lavada com água e seca em sulfato de magnésio anidro. Depois do agente secante ser separado por filtração, o solvente foi evaporado sob pressão reduzida. Quando o resíduo foi purificado por cromatografia em coluna de gel de sílica (Wakogel C-100, 120g, eluido com cloreto de metileno/metanol=5/l), obtiveram-se 2,ó0g (rendimento de 62,6$) de N-benziloxicarbonil-mono-O-pivaloíl-L-dopa como um sólido vítreo amarelo claro.
208
Ref: K-15(Banyu)/YE
-26KBr
IV >> maxCcm1): 33/6, 2980, 1734, 1614, 1344, 1293,
1236, 1059, 738, 699
RMU (CDC13) & : 1,35+132(9H, sK2), 2,92-3,12(2H, m),
4,41-4,65( IH, m), 5,O1-5,19(2H, m), 5,41(1H, d, J=7,4Hz), 6,59-7,41( 8H,m)
Uma grama do produto acima obtido mono-o-pivaloílo foi dissolvido em 50 ml de metanol, e a solução foi cataliticamente p
reduzida a uma pressão de hidrogénio de 5Kg/m na presença de 0,1 g de um catalisador de paládio/carbono a 5$· Depois do catalisador ser separado por filtração, o solvente foi evaporado sob pressão reduzida. Daí resultaram 0,41 g (rendimento de redução de 60,5$) de 4-0-pivaloíl-L-dopa. Gs dados espectrais do referido composto concordam completamente com os do composto obtido no exemplo 1,
Exemplo 14:
(a) 825 mg de benzil éster de N-benziloxicarbonil-L-dopa foram dissolvidos em 20 ml de acetona, e foram adicionados 52 mg de iodeto de sódio, 254 mg de cloreto de benzilo e 622 mg de carbonato de potássio. Subsequentemente a mistura foi retomada numa atmosfera de árgon durante 17 horas sob agitação.
Após a reacção estar acabada, 0 sal inorgânico foi removido por filtração. 0 filtrado foi concentrado sob pressão reduzida, e o resíduo purificado por cromatografia líquida /coluna Lobar Si 60 (marca registada de um produto manufacturado pela Merck), solvente de eluição: hexano/ace tato de etilo = 10/1 a 6/1/7.
Daí resultaram os seguintes dois isómeros: /As estruturas de ambos os isómeros foram confirmadas por 0-metilação de cada um dos isómeros com iodeto de metilo e carbonato de potássio em acetona, seguido por redução catalítica em metanol em presença do catalisador de paládio/carbono a 10$ para formar os correspondentes 4-0-metil-Ii-dopa ou 3-0-nietil-L-dopa, e comparando cada um dos componentes com uma amostra autêntica sintetizada separadamente. (J. Org. Chem., vol. 21, pp. 4696-4698, 1961)/7
Dois isómeros:
Benzilé.ster de U-benziloxicarbonil-3-(3Benziloxi-4-hidro
208
Refs K-15(Eanyu)/'£B
-27W (CECip St xi) f enil-L- alanina
Quantidade: 354 mg (produto oleoso amarelo pálido, rendimento de 42$) . 'puro ,
IV V max (cm1): 3376, 2926, 1722, 1518, 1458, 1389,
1344, 1275, 1236, 1197, 1122,
1059, 1026,741, 699
ΈΜ (FAB) m/z: 512 /”M+ +1J7, 378 (pico de base)
3,04(2H, d, J=6,1Hz), 4,65-4,68(lH,m), 4,89-5,15(6k, m), 5,22(1H, d, J=8,1Hz), 5,56(IH, s), 6,52(IH, dd, J=8,1Hz & 1,7 Hz), 6,63(IH, d, J-l,7Hz), 6,77(IH, d, J=8,1Hz), 7,32-7,40(l5H, m)
Benziléster de N-benziloxicarbonil-3-(4-benziloxi-3-hidroxi)fenil-L-alanina
Quantidade: 31θ (produto oleoso amarelo pálido; rendimento de 36$) .puro _t
IV v max (cm ·): 3412,3070, 3040, 2744, 1728, 1593,
1515, 1458, 1389, 1341, 1275, 1128, 1059, 1026, 915, 855, 738, 699
EM (FAB) m/z: 512 /“M+ +17, 167 (pico de base)
ÍUZK (CBC13)£: 3,01(2H, d, J=5,6Hz), 4,65(1H, m),
5,04(211, s), 5,07(2H, s), 5,14(2H, s), 5,22(1H, d, J=8,2Hz), 5,59(1H, s) ,
6,46(IH, dd, J=l,9Hz & 8,1Hz),
6,66(IH, d, J=l,9Hz), 6,73<IH, d, J=8,1Hz), 7,25~7,4O(15H, m) (b) 0 produto 3-benziloxi (208 mg) obtido no exemplo 14-(a) foi dissolvido em dimetilf ormamida, e foram-lhe adicionados 126 mg de 4-dimetilaminopiridina, 124 mg de trietilamina e 148 mg de cloreto de pivaloílo. A mistura foi agitada com aquecimento a 100°C durante 35 minutos. Após a reacção ter acabado foram adicionados ao líquido reaccional acetato de etilo e água e a camada orgânica foi lavada com uma solução saturada de cloreto de sódio. A solução resultante foi seca sobre sulfato de magnésio anidro, seguida de evaporação do solvente. 0 residuo foi extraído, purificado em cromatografia de camada fina Kiesel gel Art 5744 (Merck), solvente revelador: hexano/aceta68 208
Ref: K-I5(3anyu)/YE
-28to de etilo=10/3_7, e recristalizado a partir de uma mistura de éter etílico, éter isopropilico e hexano. Daí resultaram llOmg (rendimento de 4-5$) de benziléster de N-benziloxi-3-(3-benziloxi-4-pivaloíloxi)fenil-L-alanina.
p.f.: 71-72°C
KBr
IV\)max (cm1): 1755, 1716, 1509, 1461, 1395, 1350,
1287, 1266,, 1215, 1188, 1158,
1122, 1056, 1029, 756, 699
FM (EI, medição de alta resolução): C^H^O^N (encontrado 595,2568/calculado 595»2570)
RMM (CDC13)<5 : 1,24(98, s), 3,08(2H, d, J=5,3Hz),
4,68-4,71(lH, m), 4,84(2H, s), 5,05-5,14(4H, m), 5,29(IH, d,
J=7,9Hz), 6,6O(1H, dd, J=8,2Hz &
2,0Hz), 6,71(18, m), 6,86(18, d,
J=8,2Hz), 7,23-7,37( 15H, ro) (c) Usando 0 produto 4-benziloxi obtido do exemplo 14-(a) como material de partida, a reacção foi realizada como (b) acima. Daí resultou 0 benziléster de N-benziloxi-3-(4-benziloxi-3-pivalcíloxi)fenil-L-alanina como um produto descorado.
puro
IV \> max (cm1): 2974, 1752, 1515, 1458, I389, 1344,
1266, 1215, 1122, 1059, 1026, 741, 696
EM (EI, medição de alta resolução): C^H^OyN
RMN (CDC 1^)5 (encontrado 595,2577/calculado 595,2570)
1,24(9H, s), 3,03(28, d, J=5,7Hz), 4,65-4,67(lH, m), 4,97(2H, s), 5,09(28, s), 5,11(28, s), 5,32(18, d, J=8,0Hz), 6,79-6,80(3H, m) , 7,23-7,39(158, m) (d) 0 produto 4-pivaloíloxi (99 mg) obtido em (b) no exem pio 14 foi dissolvido numa mistura de 223 ml de uma solução de cloreto de hidrogénio-metanol a 15% e 6 ml de metanol e reduzi2 da cataliticamente a uma pressão de hidrogénio de 4 kg/m duran
208
Ref: K-l5(Banyu)/YE
-29te 6 horas em presença de 367 mg do catalisador paládio/carbono a 10%. Após a redução ter terminado, o catalisador foi separado por filtração, e o filtrado seco a pressão reduzida e então tratado com éter etílico para obter 30 mS (rendimento de 64%) de cloridrato de 4-0-pivaloíl-L-dopa
p.f.: 17O-173°G (decomp.)
KBr
IV Q max (cm-1): 3424, 2980, 1737, 1611, 1524, 1485,
1440, 1404, 1371, 1296, 1236, 1131
RBT (CD3OD/BC1)6 : 1,35C9H, s), 3,0ó(lH, dd,
J=14,5Hz & 7,9Hz), 3,28(Hí, dd, J-14,5Hz &
J 5,2Hz), 4,23(1H, dd, J=7,9Hz & 5,2Hz),
6,7θ(1Η, dd, J=8,2Hz & 2,2Hz), 6,90(IH, d, J=2,2Hz), 6,92(IH, d, J=8,2Hz) (e) Usando o produto 3-pivaloíloxi obtido em (c) do exemplo 14 como material de partida a reacção decorreu tal como em (d) do exemplo 14, tendo sido obtido cloridrato de 3-0-pivaloíl -L-dopa.
p.f.: 140-145°C (decomp.)
KBr
IV \? max (cm-1): 2980, 1740, 1626, 1524, 1488,
1449, 1401, 1371, 1293, 1251, 1203, 1137
W (CD3OD/DC1) S : 1,36( 9H, s), 3,08( IH, dd,
J=14,8Hz & 7,6Hz), 3,2ó(1H, dd, J=14,8Hz & 4,9Hz), 4,22(1H, dd, J-7,6Hz & 4,9Hz),
6,92(1H, d, J=l,9Hz), 6,94(1H, d,
J=8,5Hz), 7,04(IH, dd, J=8,5Hz & 1,9Hz)
Exemplo 15:
A um pó misto contendo 147 partes de 4-0-pivaloíl-L-dopa, 10 partes de carbidopa, 35 partes de lactose, 13,5 partes de amido de milho e 12 partes de carboximetilcelulose de cálcio, foi adicionada uma solução para amassar composta por 6 partes de metilcelulose e uma quantidade adequada de água tendo sido amassada, pulverizada e seca.
Subsequentemente foram adicionados 1,5 partes de estearato
208
Ref: K-l5(Banyu)/YE
-30de magnésio e foram misturados para obter um comprimido (225 mg)
Exemplo l6s
Um comprimido (225 mg) foi produzido como no exemplo 15 usando 147 partes de 4-0-pivaloíl-L-dopa, 25 partes de carbidopa, 27 partes de sacarose, 9»5 partes de amido de milho, 9 partes de carboximetilcelulose, 6 partes de metilcelulose e 1,5 partes de estearato de magnésio.
Exemplo 17:
Misturaram-se 442 partes de 4-0-pivaloíl-L-dopa, 45 partes de amido de milho, 40 partes de celulose cristalina e 20 partes de carboximetil celulose e posteriormente adicionaram-se 3 partes de estearato de magnésio. Depois misturou-se, e produ ziu-se um comprimido (55θ mg) por compressão directa.
Exemplo 18:
Misturaram-se 147 mg de 4-0-pivaloíl-L-dopa, 32 mg de ami do de milho, 25 mg de carbidopa, 43 mg de lactose e 2 mg de estearato de magnésio, e introduziu-se a mistura numa cápsula.
A actividade da L-dopa contra a doença de parkinson é geralmente conhecida por estar correlacionada com o nível sanguíneo de L-dopa, e as drogas deste invento demonstraram clinicamente possuir um perfil farmacocinético favorável da L-dopa.
Istc é, as drogas deste invento, após administração, mantêm um nível sanguíneo de L-dopa clinicamente eficaz durante um longo período de tempo sem aumento brusco ou rápida eliminação do nível de L-dopa no sangue.
Para além disso a biodisponibilidade das drogas deste in vento ê boa, e é também possível diminuir a dose como umaprôdro ga, calculada como a L-dopa sendo esta o seu composto progenitor. Ainda para além disso, como as drogas deste invento têm uma muito baixa toxicidade, elas são extremamente úteis para o tratamento médico da doença de Parkinson contra a qual os doentes têm de tomar medicamentos durante um longo período de tempo.
208
Ref: K-15(Banyu)/YB
-31- - '

Claims (13)

1*. - Processo de produção de um derivado da L-dopa repre sentado pela fórmula (I)
1 2 na qual um de R e R significa um átomo de hidrogénio e o outro significa um grupo de fórmula R-CO- na qual R significa um grupo alquilo, alcenilo, ciclo-alquilo facultativamente substituído, fenilo facultativamente substituído, aralquilo facultãti vamente substituído, alcoxi inferior ou aralquiloxi facultativamente substituído, e do seu sal de adição de ácido, caracteri zado por se reagir L-dopa, a qual pode ser protegida, com um agente acilador representado pela fórmula (II):
R-CO-Q (II) em que Q significa um grupo que se despede e R é como definido para a fórmula I, e em seguida se remover o grupo protector presente, e se necessário se converter o derivado de L-dopa de fórmula (I) resultan te no seu sal de adição de ácido.
2*. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado per a L-dopa reagir com o agente acilador de fórmula (II) na presença de, pelo menos, 1 mol de uma base por mol da referida L-dopa.
39. - rrocesso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o derivado de L-dopa e o seu sal de adição de ácido serem representados pela fórmula (I-a)
HO
RC00-/ \-ch2-gh-cooh ch~ (I-a)
68 20δ
Ref: K-l^(Banyu)/Y3
-32em que R é tal como definido na reivindicação 1.
4«. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracte- que o grupo ciclo alquilo, fenilo, aralquilo ou aralquiloxi pos sa ter um ou dois substituintes seleccionados a partir do grupo constituído pelos grupos alquilo G^-C^ e alcoxi e por um átomo de halogéneo.
5a. - Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por R ser um grupo alquilo GyC^ ramificado ou alquilo C^-Citf linear, ou um grupo ciclo-alquilo CyC^ que pode ser substituído por um ou aois grupos alquilo G^-C^.
6a. - Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por R ser um grupo alquilo C^-G^ ramificado ou um grupo ciclo-alquilo GyC^, que pode ser substituído por um grupo alquilo C.-G .
í 4
7a. - Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por R ser um grupo terc-butilo, ciclopropilo ou 1-metilciclopropilo.
8®. - Processo de acordo com a reivindicação 7» caracterizado por R ser um grupo terc-butilo.
9®. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracteri zado por se prepararem os seguintes compostos 3~(3bidroxi-4-pi valoiloxi)fenil-L-alanina, 3-(3-hidroxi-4~eiclopropanocarboniloxi)fenil-L-alanina, 3-/3-hidroxi-4-(l-metilciclopropanocarbonil)oxiJ7fenii-L-alanina e os seus sais de adição de ácido.'
10®. - Processo de preparação de uma composição farmacêutica caracterizado por se combinar uma quantidade eficaz do derivado de L-dopa de fórmula (I) da reivindicação 1, ou de um seu sal de adição de ácido farmaceuticamente aceitável, com um diluente ou excipiente farmaceuticamente aceitável.
11®. - Processo de acordo com a reivindicação 10, caracte rizado por se associar ainda um inibidor da descarboxilase de
68 208
Ref: K-l5(Banyu)/YE
-33aminoácido L-aromático.
12*. - Processo de acordo com a reivindicação 11, caracte rizado por o inibidor da descarboxilase de aminoácido L-aromático ser o ácido (-)-L-^-bidrazino-3,4-di-hidroxi-e(-metil-hidro cinâmico (carbidopa) ou a DL-serina- 2<( 2,3,4-tri-hidroxifenil) metil_7-hidrazida (benserazida).
13*. - Processo de acordo com a reivindicação 11, caracte rizado por a razão molar entre o derivado de L-dopa ou o seu sal de adição de ácido farmaceuticamente aceitável e o inibidor de descarboxilase de aminoácido L-aromático estar na gama de 1:1 a 15:1.
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