PT88281A

PT88281A - Insuflador para a administracao de medicamentos na forma de po pre-doseado contido no interior de operculos

Info

Publication number: PT88281A
Application number: PT88281A
Authority: PT
Inventors: Salvatore Cocozza
Original assignee: Miat Spa
Priority date: 1987-08-17
Filing date: 1988-08-17
Publication date: 1990-06-29
Also published as: JPH0558349B2; FI883767A; DE3862907D1; FI92978C; IT1222509B; GR3002092T3; NZ225682A; IL87169A; ES2022548B3; FI883767A0; EP0303844B1; FI92978B; AU602603B2; YU47416B; RU1771420C; US4884565A; YU157488A; ZA886058B; JPS6470072A; IL87169A0

Description

. j. - - C C ·έ-ύ

Memória descritiva referente à patente de invenção de MIAT S.p. A. italiana, industrial e comercial com sede em Via Cesare Correnti 1,20123 Milan, Itália, (inventor: Salvatore Cocozza, residente em Itália), para "IN-SUFDADOR PARA A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS NA FORMA RE UM PO PRÈ-DOSEADO CONTIDO NO INTERIOR DE OPÉRCULOS" .

MEMÓRIA DESCRITIVA A presente invenção refere-se a insufladores para a administração de medicamentos que se encontram na forma de pó mais fino (micronizado) pré-doseado no interior de opér culos de gelatina dura ou de outro material não tóxico. Os referidos insufladores têm um dispositivo para perfurar o opérculo, através do qual se faz depois passar uma corrente de ar que remove o pó do opérculo e actua como um veículo de administração. A corrente de ar é produzida por meio de uma bomba accionada manualmente apropriada. São conhecidos vários tipos de insufladores nos quais o opérculo, que contém o medicamento na forma de um pó reduzido a partículas de dimensões microscópias e que usual mente ocupa de l/3 do volume interior do opérculo, é colocado numa sede apropriada no dispositivo e depois perfurado ou aberto de outro modo à corrente de ar que se faz passar através da referida sede para arrastar o medicamento em pó. 0 dispositivo de perfuração atrás mencionado compreende uma ou mais agulhas ou alfinetes, usualmente dois 1

alfinetes coaxiais opostos para abrir no opérculo duas aberturas opostas correspondentes, para a corrente de ar que flui através das referidas aberturas opostas arrastar o pó contido no opérculo. Ver por exemplo a patente americana 3 906 950, na qual os alfinetes estão orientados verticalmente. Porém um tal insuflador, além de ser um pouco complicado, apresenta também o inconveniente de, quando perfurado pelos dois alfinetes opostos orientados verticalmente do dispositivo de perfuração, devido à acção combinada da força da gravidade que actua no pó contido no opérculo e à força de arrasto exercida no pó pelo alfinete inferior quando este é retirado do opércu lo, uma quantidade perceptível de pó sair do opérculo e cair. A acção da corrente de ar que, neste caso, é produzida por uma bomba manual inferior, não pode ejectar completamente a quantidade de pó que caiu do opérculo, dando assim origem a uma perda do medicamento em pó. Além disso, a longo prazo, o pó acumula-se especialmente na bomba, criando desse modo a necessidade de limpar periodicamente o insuflador.

Um insuflador semelhante mas muito simples é um produzido pela FISONS LIMITED, Inglaterra, com a marca registada RIN0ELAT0RE·. Compreende um único alfinete de perfu-raçSo vertical e orientado verticalmente, coaxial com o opérculo e o tubo de fluxo da corrente de ar. 0 alfinete é suficientemente comprido para furar efectivamente o opérculo de um extremo ao outro. Mas este insuflador apresenta os mesmos, ou piores, inconvenientes que o anterior, relatlvamente ao facto de o pó sair do furo inferior e se amontoar no interior do aparelho. Isso é confirmado pelo facto de o referido insu fiador ser vendido com uma escova incluida para a remoção do pó que se acumula no interior.

Um outro aparelho conhecido está descrito na patente americana 4 013 075, e pode ser usado quer como um inalador, quer como um insuflador. Também neste aparelho o opérculo está orientado verticalmente, paralelamente ao tubo de.saida da corrente de ar, 0 opérculo é aberto cortando as • suas duas tampas terminais. Este aparelho é complicado e de . fabrico dispendioso, dado que inclui peças um tanto elaboradas 2

— que incluem duas lâminas metálicas de forma especial. Além disso, também com este aparelho se perde uma quantidade per-ceptível de pá no momento do corte das duas tampas terminais do oplrculo.

Um objecto da presente invenção consiste em proporcionar um insuflador para administrar medicamentos na forma de um pá prl-doseado no interior de opérculos, sendo o referido insuflador simples de fabricar e dando a possibilidade de utilizar na prática todo o pá contido nos opérculos.

Os objectos atrás mencionados são obtidos por meio do insuflador segundo a presente invenção que compreende um corpo que possui uma abertura de entrada do ar e um canal de saida substancialmente vertical para o ar que transporta o medicamento em pá, e um dispositivo com alfinetes opostos de um tipo conhecido, para a perfuração do opérculo, estando o referido oplrculo colocado numa sede apropriada, caracterizado por a sede para o oplrculo ser proporcionada npmaelemento que I rotativo em relação ao referido corpo, e por o referido elemento rotativo poder tomar pelo menos dtias posiçães diferentes: uma primeira posição, ou posição de perfuração do oplrculo, na qual este pode ser perfurado axialmente pelos alfinetes opostos substancialmente horizontais do dispositivo de perfuração atrás mencionado; e uma segunda posição, ou posição de distribuição, que este rodada substancialmente de 90° em relação à primeira posição, sendo agoira os furos opostos que foram abertos no oplrculo coaxiais com o referido canal de saida do ar e estando, na referida segunda posição, a extremidade inferior do canal de saida do ar em comunicação com a parte superior da sede do oplrculo, enquanto que a parte inferior da referida sede está em comunicação com a abertura de entrada do ar.

Com o insuflador segundo a presente invenção o oplrculo I perfurado enquanto o elemento rotativo está na sua primeira posição, impedindo assim que o pá caia para fora do. oplrculo enquanto I perfurado devido ao arrasto dos alfi-' netes de perfuração que ectuam no pá que nele está contidoe - 3 - 3

0 elemento rotativo ê depois rodado de 90° para o levar para a referida segunda posição, de modo que os furos opostos no operculo ficam coaxiais com o canal de saida do ar. A sede do operculo, portanto o seu interior (o opér-culo está agora perfurado), estão em comunicação com o canal de entrada de ar.

Realmente, uma pequena quantidade de pá pode sair do furo inferior do operculo quando o elemento rotativo I rodado de 90° e levado para a sua segunda posição. Esta quantidade de pó e no entanto muito pequena porque na massa das partículas de pó sobre o orifício inferior do operculo se verifica um "efeito de abóbada". Portanto, apenas as partículas de pó que ficam por baixo da referida "abóbada" ou, mais exactamente, da "cúpula" que se forma por cima da abertura inferior podem cair para fora. 0 diâmetro dos furos será eviden temente o menor possível, respeitando a necessidade de fornecer uma corrente de ar suficiente para remover o pó do opér-culo. Portanto, a quantidade de pó que sai é na prática desprezável, todavia muito menor que a quantidade que sai quando o operculo é perfurado por alfinetes verticais.

Po anteriormente exposto pode concluir-se como o insuflador segundo a presente invenção é simples de fabricar e de usar.

Em particular, o elemento rotativo que contém a sede do operculo pode convenientemente ter uma forma circular e ser colocado numa cavidade circular apropriada proporcionada no corpo do insuflador. As partes deste podem ser feitas de um material plástico não tóxico termomoldável.

No insuflador segundo a presente invenção, a abertura de entrada do ar estará em comunicação com a bomba de accionamento manual, convenientemente constituída por um recipiente elastómero não tóxico, cujo interior está em comunicação com a abertura de entrada de ar. 0 referido recipiente está provido de uma válvula de retenção unidoreccional para a entrada do ar exterior.

Uma válvula semelhante pode ser proporcionada - 4 - na abertura de entrada de ar, de modo que mesmo a pequena quantidade de po atrás referida, e impedida de cair para o recipiente de elastomero. 0 corpo do insuflador segundo a presente invenção pode estar apropriadamente provida de um dispositivo de ejecção para ejectar o elemento rotativo do referido corpo de modo a facilitar a carga de um opérculo na referida sede prevista no elemento rotativo. Um tal dispositivo de ejecção pode ser constituído simplesmente por um impulsor que pode ser operado do exterior, por exemplo por meio de um botão, actuando o referido impulsor na face interior do elemento rotativo. A pressão de ura dedo no referido botão é suficiente para empurrar para fora o elemento rotativo e facilitar a sua remoção. 0 elemento rotativo pode, por sua vez, compreender um dispositivo de ejecção semelhante para ejectar o opérculo vazio da sua sede. A carga do opérculo pode ser efectuada sem a necessidade de fazer o elemento rotativo destacável do corpo do insuflador. De facto, pode prever-se que o opérculo seja carregado quando o elemento rotativo for coaxial com a abertura de carga radial no corpo do insuflador. 0 diâmetro da referida abertura é suficientemente larga para que o opérculo seja inserido na sua sede. Neste caso, a ejecção do opérculo vazio pode ser facilitada proporcionadào um dispositivo de ejecção do tipo atrás mencionado e apropriado para ejectar radialmente o opérculo vazio através da referida abertura de carga depois de levar o elemento rotativo de novo para a referida terceira posição.

Compreender-se-á melhor a presente invenção a partir da discrição seguinte de uma sua forma de realização ilustrativa, sem carácter limitativo, feita com referência aos desenhos anexos, cujas figuras representam: A fig. 1, uma vista de frente do insuflador segundo a presente invenção provida de uma tampa de protecçãoj - 5 -

A fig. 2, uma vista de lado do mesmo insufla dor; A fig. 3, uma vista de cima do mesmo insufla dor; A fig. 4, um corte parcial, numa escala maioi feito pela linha (IV-IV) da fig. 3; A fig. 5, um corte parcial ampliado feito pela linha (V-V) da fig. 1; e A fig. 6, um corte meços ampliado feito pela linha (VI-VI) da fig. 1.

Nas fig. 1, 2 e 3 pode ver-se a aparência exterior do insuflador segundo a presente invenção. Em particular, (l) é um recipiente feito de um elastómero não tóxico que constitui a bomba, que pode ser operada manualmente fazendo pressão no referido recipiente (l). Este último está provido de uma válvula unidireccional ou válvula de retenção (2) que está esboçada nas figuras e permite encher o recipiente (l) com ar depois de ter sido pressionada. Apertando o recipiente elástico (l), gera-se uma corrente de ar necessária para o funcionamento do insuflador.

Como se vê nas fig. 1, 2 e 3, há uma tampa amovível (3) que cobre o corpo do insuflador. Na referência tampa (3) previu-se uma fenda (4) a partir da qual se projecta uma nervura (5) , cuja função será explicada mais adiante. A partir das fig. 4, 5 e 6 pode ver-se como é constituido interiormente o insuflador. Este compreende um corpo (6) que possui um canal de entrada de ar (7) que comuni ca com o interior do recipiente (l). 0 corpo (6) também compreende um canal de saida (8) pqra o ar, que é carregado com pó de um medicamento. Na forma de realização ilustrada, o canal de saída (8) está provido de um adaptador (9) que tem uma forma anatómica na sua parte superior, para permitir fornecer o medicamento em pó através das narinas.

Ambos os canais de entrada (7) e de saida (8) do ar comunicam, respectivamente, através de aberturas (10) - 6 -

e (11), com uma cavidade cilíndrica central (12) (fig. 5 e 6) prevista no corpo (6) e no qual, a partir do exterior, pode introduzir-se um elemento circular (13) que pode rodar no interior da referida cavidade (12). 0 elemento rotativo (13) tem uma sede diametral (14) na qual pode introduzir-se ô oper culo (15) de gelatina dura. 0 opérculo contém o medicamento na forma de um pó com partículas microscópias. A sede (14) apresenta em posiçães axialmente opostas dois furos (16) e (17), adaptados respectivamente às referidas aberturas (10) e (11) quando o referido elemento rotativo (13) está na posição representada nas fig. 4, 5 e 6, isto é, na chaâiada segunda posiçSo. Desta maneira, quando o elemento rotativo (13) se encontra na segunda posição, a sede (14) está em comunicação quer com o canal de entrada de ar (7), e através dele com a bomba (l), quer com o canal de saida de ar (8). 0 elemento rotativo (13) pode ser rodado entre duas posiçães, designadamente a posição a que já chamámos a segunda posição e uma posição que está rodada de 90° em relação a referida segunda posição, e que se designará por primeira posição. Quando o elemento rotativo (13) estiver na sua primeira posição, os furos (16) e (17) são coaxiais com dois alfinetes opostos (18) e (19), fixados respectivamente nos (20) e (21), que podem executar um movimento alternativo horizontalmente através das aberturas de deslizamento (22) e (23) existentes no corpo (6). Os botães (20) e(2l) para dentro, os alfinetes (18) e (19) passam através das aberturas (26) e (27) correspondentes proporcionadas na parede da cavidade (12) e através dos referidos (16) e (17), respectivamente, perfurando assim o opérculo (15) previamente introduzido na sua sede (14) na parte superior das duas tampas esféricas do referido opérculo. Dois furos opostos e substancialmente coaxiais são assim feitos no opérculo. Depois de rodar o elemento rotativo (13) para a sua segunda posição, os referidos furos ficam situados no mesmo eixo que os dois furos (16) e (17) da sede (14) e das respectiva aberturas (10) e (ll) que comunicam com a entrada de (7) e com a saida de ar (8), respectivamente. Obtém-se assim uma passagem rectilínea, vertical para a corrente de ar, - 7 -

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| sendo a referida passagem coaxial com o operculo (15).

Na parte inferior da cavidade circular (12) previu-se um impulsor com uma placa (28) (fig. 5 e 6). 0 referido impulsor está fixado numa das extremidades de uma haste (29) que passa através de uma abertura (31) proporcionada 1 nas costa do corpo (6). A haste (29) tem um botão (30) fixado na sua outra extremidade. 0 conjunto constituído pela placa (28), a haste (29) e 0 botão (30) contitui um dispositivo de ejecção para a remoção fácil do elemento rotativo (13) da cavidade (12) . De facto, empurrando 0 botão (30), 0 elemento rotativo (13) será empurrado para fora, facilitando assim a remoção do corpo (6). Com 0 elemento (13) retirado, pode introduzir-se facilmente um operculo (15) na sede (14). A partir das fig. 4 e 6 pode ver-se que a sede (14) de preferência tem nas suas paredes laterais, algumas saliências (32) por meio das quais o operculo (15) pode ser mantido na sua posição na sede (14). As saliências (32) fazem com que 0 opérctilo (15) seja inserido na referida sede (14) com uma pequena pressão. Impede-se desse modo que caiam acidentalmente para fora durante a carga do insuflador. 0 insuflador está também provido de um dispositivo para ejectar o operculo do elemento rotativo (13) (fig. 5 e 6) depois de usado. 0 referido dispositivo é cons-tituido por um impulsor (34) com a forma de uma sela, colocadoj na parte inferior da sede (14) (fig. 5 e 6). A sela (34) está ligada a uma nervura exterior (5) saliente através da fenda (36) proporcionada na face exterior do elemento rotativo. A referida nervura está fixada na sela (34). Quando 0 elemento rotativo (13) é ejectado da cavidade circular (12), é possível ejectar, por sua vez, 0 operculo vazio (15) por meio de uma pequena pressão no bordo vertical (35) da nervura (5). A nervura (5) e também'usada quer para rodar o elemento rotativo (13) para o levar para as posiçães desejadas, quer como meio de preensão do elemento rotativo (13). - 8 - 1

Como já foi mencionado, o insuflador segundo! a presente invenção será, de maneira apropriada, feito de um material plástico não tóxico termomoldável, enquanto que o recipiente elástico (l), que funciona como uma bomba, será feito de um elastómero não tóxico. As molas (24) e (25) e os alfinetes (18) e (19) serão feitos de material plástico não tóxico ou de metal.

Embora o funcionamento do insuflador seja já evidente na descrição anterior e nos desenhos anexos, para uma melhor compreensão vai ainda descrever-se resumidamente. A primeira operação consiste obviamente em retirar a tampa de protecção (3). Em seguida: retira-se o ele, mento rotativo (13) da cavidade (12) do corpo (6), introdaz--se o operculo (15) na sua sede (14) no elemento rotativo, monta-se o elemento rotativo (13) na cavidade (12), levando entretanto o elemento (13), por meio da nervura (5), para a sua primeira posição na qual os furos (16) e (17) do elemento rotativo (13) são coaxiais com os alfinetes (18) e (19), ac-tua-se nos botães (20) e (21) para perfurar axialmente o operculo (15) em ambas as suas extremidades, coloca-se por meio da nervura (5), do elemento rotativo (13) na sua segunda posição (isto I, rodada de 90°), levam-se assim os furos (16) e (17) a ajustar-se às aberturas (10) e (11) respectivamente, introduz-se a sua abertura de saida junto da zona a tratar, comprime-se repetidamente o recipiente elástico (l), ejecta--se de novo o elemento rotativo (13), ejecta-se o operculo vazio (15) premindo ligeiramente o bordo (35) da nervura (5Ô, introduz-se o elemento rotativo (13) na cavidade (12) e coloca-se de novo a tampa (3).

Eo exposto pode ver-se que o insuflador segundo a presente invenção tem uma estrututa muito simples e pode ser facilmente construido. Igualmente pode ser uéado de maneira simples e fiável e não conduz aos inconvenientes atrás referidos dos aparelhos da técnica anterior. - 9 -

Claims

f i REIVINDICAÇÕES - lê - Insuflador para a administração de medicamentos que estão sob a forma de um pó pré-doseado contido em opérculos, compreendendo o insuflador um corpo que possui uma abertura de entrada de ar e um canal de saida substancialmente vertical para o ar que transporta o medicamento em pó, e um dispositivo com pemos opostos de um tipo conhecido para perfurar o opérculo estando o referido opérculo colocado numa aede apropriada, caracterizado por a sede do opérculo ser proporcionada num elemento que é susceptível de rodar relativé. mente ao referido corpo e por o referido elemento susceptível de rodar poder tomar pelo menos duas posiçães diferentes: uma primeira posição ou posição de perfuração do opérculo, na qual o opérculo pode ser perfurado axialmente pelos referidos per-nos de perfuração, e uma segunda posição ou posição de distri buição, que está rodada substancialmente de 90° em relação à referida primeira posição, ficando os furos opostos que foram feitos no opérculo agora coaxiais com o referido canal de saida do ar, estando na referida segunda posição a extremidade inferior do canal de saida em comunicação com a parte superior da sede do opérculo, enquanto que a parte inferior da referida sede está em comunicação com a abertura de entrada do ar. -2B- Insuflador de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o elemento susceptível de rodar ser retirado do referido corpo. - 3® - Insuflador de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o elemento susceptível de rodar estar alojado numa cavidade cilíndrica proporcionada no referido corpo e coaxial com o mesmo. -4â- Insuflador de acordo com a reivindicação 3, - 10 -

caracterizado por na parte inferior da cavidade cilíndrica se proporcionar um impulsor que pode mover-se num movimento altar nativo paralelo ao eixo de rotação do elemento susceptível de rodar e que pode ser operado do exterior do corpo para facilitar a separação do elemento susceptível de rodar do referido corpo, - 5S - Insuflador de acordo com as reivindicações 2 a 4, caracterizado por na parte inferior da sede do opérculo se proporcionar um impulsor que pode mover-se num movimento alternativo paralelo ao eixo de rotação do elemento susceptível de ser rodado e que pode ser operado do exterior do referido elemento susceptível de rodar para a ejecção do opérculo vazio da sua sede, quando se desmonta o elemento susceptível de rodar do referido corpo. - 6ê - Insuflador de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o elemento susceptível de rodar estar provido de uma nervura que se projecta para fora para facilitar a rotação do referido elemento susceptível de rodar. - 7e - Insuflador de acordo com as reivindicações 5 e 6 caracterizado por a referida nervura estai fixada no referido impulsor para a ejecção do opérculo da sede. - 8S - Insuflador de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o elemento susceptível de rodar poder tomar uma terceira posição na qual a sede do opérculo fica coaxial com uma abertura de carga radial que é proporcionada no corpo do insuflador, sendo o diâmetro da referida abertura de carga suficientemente grande para permitir a inserção do opérculo nã sua sede. - 11 - I ! ί ι - 9® - Insuflador de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por no corpo do insuflador se proporcionar um impulsor que pode mover-se num movimento alternativo perpendicular ao eixo de rotação de elemento susceptível de rodar e que pode ser operado do exterior do referido corpo para facilitar a ejecção do opérculo vazio através da referida abertura de carga quando o referido elemento susceptível de rodar na referida terceira posição. - 106 - Insuflador de acordo com qualquer das rei-vindicaçães anteriores, caracterizado por se proporcionar uma válvula unidireccional ou válvula de retenção na abertura de entrada de ar, para impedir que o pá caia através da referida abertura. A requerente declara que o primeiro pedido desta patente foi apresentado na Itália em 17 de Agosto de 1987, sob o ns. 21668 k/87 Lisboa, 17 de Agosto de 1988 * AGENTE #FieiAL »A PROPKiLCaOE INDUSTRIA.

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RESUMO "INSUFLADOR PARA A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS NA FORMA DE UM PO PRÊ-DOSEADO CONTIDO NO INTERIOR DE OPÉRCULOS" A invenção refere-se a um insuflador para a administração de medicamentos na forma de um pá pré-doseado no interior de opérculos, que compreende um corpo com uma abertura de entrada de ar e um canal de saida substancialmente vertical para o ar que transporta o medicamento em pá e um dispositivo com pemos opostos de um tipo conhecido para perfurar o operculo estando o operculo colocado numa sede apropriada. Esta é proporcionada num elemento que pode ser rodado em relação ao referido corpo. 0 referido elemento sus-ceptível de rodar pode tomar pelo menos duas posiçães diferentes: uma primeira posição, na qual o operculo pode ser per furado pontualmente pelos referidos pemos opostos, substan— cialmente horizontalmente; e uma segunda posição rodada de 90° relativamente à primeira posição referida, na qual os furos opostos que foram feitos no operculo são coaxiais com o referido canal de saida de ar.

Figura 4