PT86487B - Processo de fabricacao de vidro sob a forma de uma fita plana - Google Patents

Processo de fabricacao de vidro sob a forma de uma fita plana Download PDF

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Description

presente invento refere-se ao processo de flutuação para a formação de chapa de vidro no qual vidro em fusão passa para cima de um tanque de metal em fusão (geralmente constituído na maior parte por estanho em fusão) após 0 que 0 vidro em fusão flutua ao atingir uma superfície lisa e adelgaça até à espessura desejada. Mais particularmente, o invento diz respeito a aperfeiçoamentos na entrega do vidro em fusão proveniente da fundição e meios de refinação à câmara de formação por flutuaçao.
No processo de formação por flutuação reconheceu-se que o dispositivo por meio do qual o vidro em fusão é depositado inicialmente sobre o tanque de metal em fusão é decisivo quanto à obtenção para a chapa de vidro da qualidade óptica desejada. 0 vidro que foi inteiramente refinado e homogeneizado ao passar pelo canal ou outro recipiente que . liga 0 aparelho de fundição e refinação com a câmara de formação torna-se um pouco contaminado pelo menos na sua porção inferior devido a contacto com os materiaie refractá rios cerâmicos com os quais é feita a estrutura de entrega. Sabe-se que esta contaminação produz distorção nas chapas
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de vidro produzidas a partir deste vidro. Em processos por flutuação anteriores, conforme descrito na Patente E.U. N^ 3.220.816 (Pilkington), o vidro em fusão era passado para cima do estanho em fusão por meio de uma gárgula que produz uma faixa em queda livre de vidro em fusão,uma porção da qual circula para trás, e, em seguida, para fora quando tem o contacto inicial com o metal em fusão. Este tipo de fluxo servia para afastar a porção de superfície inferior contaminada da corrente de vidro em fusão para porções de borda da fita de vidro que se formava subsequentemente na câmara de flutuação. Estas porções de borda podiam ser aparadas e deitadas fora, e a porção central da fita ficava relativamente isenta de distorção induzida por refractário.
Descreve-se uma solução diferente para este problema na Patente E.U. N2 3.843.346 (Edge et al.). Nessa eolução, apenas uma porção de superfície do vidro em fusão é arrastada da fornalha de fundição para a câmara de formação, evitando-se por este meio o vidro contaminado por refractário em todas as porções da fita de vidro fabricada. No entanto, mesmo neste dispositivo, toma-se necessária uma pequena quantidade de contacto refractário devido à presença de um elemento de limiar sobre o qual o vidro em fusão corre imediatamente antes de ter contacto como metal em fusão. E&bora o elemento de limiar possa^eer fabricado com matéria' refractário não contaminante relativamente puro, a sua erosão gradual pode contribuir para alguns defeitos de distorção no vidro, e obriga a substituição ocasional para manter os padrões de qualidade desejados -para o vidro produzido. Por conseguinte, seria desejável minimizar o contacto refractário com vidro em fusão quando este está a ser despejado para a câmara de formação.
Na Patente E.U. N$ 5.843.344 (Galey), descreve-se uma disposição na qual o limiar está localizado a montante
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do elemento de controlo de fluxo de vidro superior denominado placa protectora ou tweel. Essa disposição pode diminuir as forças de cisalhamento sobre o limiar e diminuir assim a erosão do limiar, mas, apesar disso, implica algum contacto refractário do vidro pelo limiar e pelo tweel. Na Patente E.U. Nfi 4.395.272 (Kunkle et al.), está descrito um dispositivo deste género.
Ab Patentes E.U. Nos,3.468.649 (Delajarte et al.) e 3.765.857 (Lecourt) apresentam ambas uma conduta cilíndrica que entrega vidro em fusão a uma câmara de formação por flutuação. Nenhuma destas patentes descreve o material a partir do qual essa conduta pode ser fabricada nem dá pormenores da construção ou finalidade dessa conduta. Visto que estas duas patentes tratam principalmente de outras características, afigura-se que a conduta apresentada em cada uma delas é apenas uma representação esquemática abstracta de meios de entrega de vidro a uma câmara de formação por flutuação.
As Patentes E.U. Nos. 3.318.671 (Brichard et al.); 3.488.175 (Montgomery); e 3.679.389 (Kanai) descrevem cada uma a formação de uma chapa de vidro que passa numa direcção aproximada®ente vertical para cima de um banho de metal em fusão. Para que a fita de vidro se suporte a si. própria nessa disposição, a viscosidade do vidro deve ser relativamente grande, e, portanto, não se pode ter alisamento ou adelgaçamento significativos da fita de vidro a não ser que o vidro seja significativamente reaquecido enquanto está sobre o metal em fusão. 0 reaquecimento prejudica a eficiência energética do processo. Na Patente E.U. N® 4.203.750 (Shay), uma fita de vidro que parece menos viscosa é dirigida para cima de um banho de metal em fusão, onde é adelgaçada por meio de rolos de borda. Não obstante, a viscosidade
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1 do vidro afigura-se reiativamente grande para permitir a formação da fita antes de entrega sobre o banho, e a formação preliminar da fita implica contacto refractário signifi cativo que pode ser indesejável do ponto de vista de conta5 minação e distorção óptica.
Na Patente E.U. Νδ 4.162.907 (Anderson), pingoe separados de vidro em fusão são extrudidos sobre um banho pequeno de estanho em fusão. Visto que essa disposição é 10 descontínua, o seu volume de produção é limitado, e tem o inconveniente de depender de um mecanismo complexo com muitas peças móveis para fornecer vidro em fusão para cima do metal em fusão.
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Seria desejável que se pudesse proporcionar uma disposição para a entrega contínua de vidro em fusão em cima de um tanque de metal em fusão para formação do vidro em chapa por meio de um processo de flutuação que evita os inconvenientes da técnica anterior indicados acima.
Na presente invenção, entrega-se vidro em fusão numa câmara de formação de chapa de vidro numa corrente aproximadamente cilíndrica que desce verticalmente. A corren te entra através da cobertura da câmara de formação, e não : bé:'neceBSidadeide proporcionar_?qTralqueri estrutdra dentro da câmafa de formação para dirigir ou fórmar ã corrente quando esta entra na câmara. 0 vidro em fusão entra inicial·· mente na câmara de formação num depósito no qual o vidro é relativamente profundo e a partir do qual o vidro circula e se espalha para formar uma fita’rêlàtlvãméntê delgada sobre um tanque de metal em fusão. Preferivelmente, o vidro em fusão que está no depósito assenta também sobre uma camada de metal em fusão, isolando por este meio uma área superficial importante do vidro do contacto refractário contaminante. 0 metal em fusão pode prolongar-se continuamente a
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partir do depósito para o restante da câmara de formação.
depósito no qual o vidro em fusão entra inicialmente na câmara de formação é de preferência relativamente fundo e estreito. Nas formas de realização preferidas, o alargamento do vidro em fusão até aproximadamente a largura desejada do produto efectua-se numa zona intermédia em que o vidro pode correr em contacto com paredes laterais relativamente muito afastadas uma da outra, pelo que a camada de vidro fica com a espessura bastante diminuída. Subeequentemente, o vidro e conduzido para uma porção a jusante da câmara de formação com largura ainda maior, na qual o vidro é afastado das paredes laterais e é conduzido com meios de tracção para assim se obter a espessura final desejada para a fita de vidro,
A entrega vertical, a acumulação de vidro no depósito, e a dispersão na zona intermédia implicam temperaturan de vidro mais altas que as utilizadas numa câmara de formação por flutuação convencional. Visto que o vidro naquelas fases tem de correr livremente, a sua viscosidade tem de ser relativamente pequena. Assim, para chapa de vidro soda-cal-sílica com composição comercial convencional, a temperatura do vidro no depÓBito é preferivelmente de pelo menos 11502 C (21002 F) e optimamente à volta de Ϊ31Ο2 C (24002 F/A temperatura do vidro pode diminuir à medida que o vidro I avança pela fase de alargamento intermédia, e quando a fita se separa das paredes laterais, a sua temperatura é geialmente de cerca de 9802 C (18002 F) até 11502 C (21002 F).
facto de o vidro poder correr áté substanclalmento a largura de fita final com altas temperaturas é vantajoso, porque a baixas viscosidades os defeitos de superfície de tipo onda diminuem com relativa rapidez, permitindo assim a produção de vidro de melhor qualidade óptica. A corrente
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~--livre de vidro com baixa viscosidade, e, desta maneira, a rapidez com que se atinge a largura da fita, permite utilizar câmaras de formação relativamente pequenas e baratas. 0 fornecimento de vidro a uma câmara de formação às altas temperaturas necessárias num processo como este provocaria a erosão rápida de dispositivos de entrega de vidro convencionais. A erosão, além de contaminar prejudicialmente o vidro, implica também uma substituição cara de zonas refractárias de entrega. Portanto, o sistema de entrega vertical é vantajoso para introduzir vidro a alta temperatura naquele tipo de operação de formação.
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Visto que a corrente de vidro que entra na camara de formação não precisa de ser enformada por meios de guia de fluxo e cai livremente, o sistema é liberto da necessidade de proporcionar uma estrutura de canal ou análogo para transportar vidro em fusão do cadinho para a câmara de formação. Além de evitar uma fonte potencial de contaminação do gás, a disposição que acaba de ser descrita proporciona também maior liberdade para a selecção de materiais na saída do cadinho. Especificamente, o orifício de saída do cadinho e o dispositivo de válvula podem ser fabricados com platina, que normalmente não é utilizada numa estrutura irde-entrada-de câmara-de formação devido-à atmosfera redutora z’cOnvencionaleente danfiúa-num arcam ara de formação para preservar o metal em fusão. Embora a platina tenha excelente resistência à corrosão em contacto com vidro em fusão, não é duradoura em condições redutoras, Pode utilizar-se um dispositivo de válvula na saída do cadinho para controlar o fluxo de vidro em fusão para a secção de depósito da câmara de formação. Pode colocar-se uma placa de protecção (ou tweel) para regular de maneira ajustável o fluxo de vidro em fusão do deposito para a camara intermédia, mas o contacto da tweel” com o refractário que isso implica pode ser eliminado por meio da válvula de saída do cadinho para con35
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59.295 _Caee F/8398/GL trolar o débito do fluxo de vidro.
Mod. 71 - 10 000 ex depósito proporciona uma localização conveniente para agitar o vidro em fusão depois da entrega na câmara de foimação a fim de diminuir os efeitos de distorção óptica causados por desomogeneidades do vidro. 0 vidro que foi completamente refinado e entregue à câmara de formação sem contaminação significativa a partir do recipiente refractário não precisa de ser homogeneizado. 0 vidro destinado £ utilização que não seja uma divisória transparente pode ter padrões menores de uniformidade óptica, e, assim, pode evitar a necessidade de agitação. Embora a entrega de vidro em fusão à câmara de formação de acordo com o presente invento diminua de maneira bastante o potencial de contaminação refractária, podem encontrar-se desomogeneidades no vidro antes da entrada na zona de entrega. Visto que o dispositivo de entrega do presente invento não permite o desvio das porções mais contaminadas do vidro para porções marginais da fita de vidro, o emprego de agitação conjuntamente com o presente invento é preferido quando se produz chapa de vidro para utilização de transparência.
Outras características do invento vão tomar-ee evidentes com os desenhos e a descrição que se segue de formas de realização especiftcas.-1---.---A Figura 1 é uma vista em planta esquemática de uma camara de formaçao de acordo com o topo separado.______ presente^invento, c om o da
A Figura 2 é uma câmara de formação da vieta lateral em corte esquemática Figura 1.
A secção de
Figura 3 e uma vista lateral em corte ampliada da entrega da câmara de formação das Figuras 1 e 2,
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que mostra uma forma de realização para entrega vertical de vidro em fueão ã câmara de formação de acordo com o presente invento.
A Figura 4 é uma vista lateral em corte ampliada da secção de entrega e depósito da câmara de formação das Figuras 1 e 2, que mostra uma forma de realização preferida para entrega vertical de vidro em fusão à câmara de formação de acordo com o presente invento, e mostra também um dispositivo para manter o vidro em agitação.
A Figura 5 é uma vista lateral em corte ampliada da secção de entrega da câmara de formação das Figuras 1 e 2, que mostra uma forma de realização alternativa do presen te invento.
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Fazendo referência às Figuras 1 e 2, está nelas representada esquematicamente uma câmara de formação 10 de acordo com uma forma de realização do presente invento, A câmara de formação está associada com uma fonte de vidro em fusão 11 que pode eer uma fornalha de fundição de qualquer tipo conhecido pelos técnicos. Mais especificamente, o vidro em fusão entregue à câmara de formação terá sido na maioria uios casos submetido a um processo de refinação _ ffubsequente_ã jfusão, _e, jnalgunacaffba^ ja. um condicionamento térmico também. Portanto,' deve entender-se que a fonte de vidro em fusão 11 pode ser um recipiente de refinação ou recipiente de condicionamento, qualquer dos quais pode eer designado na presente por cadinho por uma questão de simplicidade. Uma corrente em quedãvertical de vidro 12 corre do cadinho 11 e passa por uma abertura na cobertura da câmara de formação 10, e entra numa primeira zona 15 da câmara de formação. Um depósito de vidro em fusão 14 é retido na primeira zona 13 atrás de|ima tweel 15 ajuetável verticalmente que regula ajustavelmente a corrente de vidro
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em fusão a partir da primeira zona até uma zona intermédia 20. A Figura 2 representa a disposição preferida em que uma camada de metal em fusão 22 se prolonga de um extremo a outro da câmara de formação, incluindo a primeira câmara 13« 0 metal em fusão é preferivelmente eetanho' que pode incluir pequenas quantidades de outros elementos, por exemplo ferro e cobre. Na primeira zona 13, a presença de metal em fusão é preferida para proporcionar uma superfície de contacto não contaminante no fundo do depósito de vidro 14. Alguns aspectos do presente invento não exigem a presença do metal em fusão na zona 13.
A zona intermédia 20 tem largura maior que a primeira zona 13, e o vidro em fusão 21 que está dentro da zona intermédia tem viscosidade suficientemente fraca para que o vidro se espalhe em contacto com as paredes laterais. A largura atingida pelo vidro na zona intermédia 20 é de preferência aproximadamente a da fita de vidro final que está sendo produzida, ^medida que a quantidade regulada de vidro circula sob a tweel 15 e se espalha na zona intermédia 20, a sua espessura diminui, aproximando-se ou igualando a espessura de equilíbrio no fim da zona intermédia. Uma opção é proporcionar uma barreira 23 vedante representada em linhas tracejadas nas Figuras 1 e 2 na extremidade da zona intermédia 20, para permitir que o gás acima do vidro 21 na zona intermédia seja comprimido acima da pressão atmosférica, pelo que a espessura do vidro pode ser diminuída abaixo da espessura de equilíbrio na zona intermédia. Esta técnica opcional está de acordo com a Patente E.U. Νδ 4.395.272 (Kunkle et
Continuando a referência às Figuras 1 e 2, a tercei·· ra zona 25 da câmara de formação assemelha-se a uma câmara de formação por flutuação convencional. As paredeB laterais da terceira zona 25 eetao mais afastadas uma da outra que
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as da zona intermédia 20, pelo que as bordas da fita de vidro 26 estão afastadas delas. Meios para agarrar a borda, comc/rodas dentadas convencionais 27 podem encostar a porçõet de borda marginal opostas da fita 26, na terceira zona, pare controlar a largura da fita. Nas formas de realização em que o vidro entra na terceira zona com a espessura de equilíbrio ou um pouco acima desta, os dispositivos de agarrar a borda mantêm a largura da fita ou diminuem a perda de largura de fita à medida que a fita é esticada longitudinalmente quando se produzem espessuras abaixo do equilíbrio. Nas formas de realização em que a espessura do vidro foi diminuída para menos que a de equilíbrio, na zona intermédia, os dispositivos para agarrar a borda servem para manter a largura da fita e preservar por este meio a espessura reduzida. 0 número e espaçamento dos dispositivos para agarrar a borda podem variar de maneira considerável conforme necessidades de produção particulares.
A natureza de fluxo livre do vidro em fusão na primeira e segunda zonas do processo de formação do presente invento indicam menor viscosidade e temperaturas mais altas que ae utilizadas convencionalmente em processos de formação por flutuação. As temperaturas do vidro dejum «tremo a outro da primeira zona 13 e -enupelo menos a porção a--«oataáte^da~zena intermédia L2Õ?eão pelo menos 1150® C (2100® F). λ medida que sai vidro da zona intermédia 20, a sua temperatura pode ter descido para 980® C ( 1800® F). Visto que o vidro vai arrefecendo à medida que avança pela câmara de formação, haverá temperaturas bastante mais ele30 vadas nas porções a montante da câmara de formação. Por exemplo, o vidro que está no depósito 14 está de preferência a uma temperatura de pelo menos 1200®C (2200®F). Essae temperaturas sao eepecialmente preferidas se o vidro tiver de ser agitado na primeira zona. A corrente de vidro 12 que entra na câmara de formação pode estar a temperaturas cor-1059.295
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respondentemente mais elevadas, geralmente nas proximidades de 12605 C (2300» F) a cerca de 1315® C (24005 _:F). Nao há limite superior essencial da temperatura do vidro que entra na primeira zona, mas, na prática, o mais provável ' é que o vidro esteja um pouco abaixo da temperatura máxima> de refinação conferida ao vidro no processo de fusão e refinação a montante, que em geral não excede cerca’ de 15005 C (2800® F). Na prática também, seria preferível permitir que o vidro arrefecesse bastante antes de entrar na câmara de formação, nalguns casos, para prolongar o tempo de vida útil de elementos como os meios- de válvula' e as paredes laterais refractárias da câmara de foimaçãó. Aeetae temperaturas relativamente elevadas, uma vantagem significativa á proporcionada pela camada de metal em fusão 22 sob o vidro nas primeira e segunda zonas da câmara de formação, para isolar o vidro em fusão de contacto com materiais refractários cerâmicos que teriam um efeito contaminante significativo no vidro em fusão àquelas temperaturas. Analogamente, é significativo que a corrente de vidro 12 a alta temperatura não precisa de contacto com elementos estruturais refractários cerâmicos.
As temperaturas indicadas na presente referem-se a uma composição convencional soda-cal-sílica comercial de vidro por flutuação. Para outras composições, ae temperaturas apropriadas variarão conforme a relação temperatura/viscosidade da composição de vidro em particular. A fim de extrapolar as temperaturas aqui mencionadas para outras composições de vidro, indica-se abaixo a relàção entre temperatura e viscosidade de um exemplo específico de vidro soda-cal-sílica por flutuação:
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Viscosidade (Poise)
Temperatura
100 26302 F (14432 c)
1,000 21642 F (11842 c)
10,000 18762 F (10242 c)
100,000 16632 F ( 9062 c)
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A Figura 3 representa pormenores de um exemplo de um dispositivo de válvula para a regulação do fluxo de vidro em fusão desde o cadinho ou refinador 11 até à câmara de formação. Neste exemplo, um tubo 30 de metal refractário, por exemplo platina, prolonga-se pelo pavimento do recipiente refractário 11 e define um orifício de saída pelo qual passa a corrente de vidro 12. Um êmbolo ajustável verticalmente 31, que também pode ser : metal refractário como platina, de vidro em fusão através do tubo 30 coamento constituem um dispositivo convencional nalgumas secções das industrias vidreiras, por exemplo a fabricação de garrafas, e os componentes são fáceis de adquirir no roer~ cado^uias -a utilização desge -disposliivó-numa operação de formação de chapa de vidro é nova. A fonte de vidro em fusão 11 ilustrada na Figura 3 representa a porção terminal de uma fornalha de fundição de tipo tanque horizontal correntemente utilizada na industria do vidro. ,A porção terminal dessa fornalha pode constituir umalareira anterior na qual o vidro pode ser condicionado termicamente e homogeneizado.
fabricado ou revestido comun serve para regular o fluxo 0 êmbolo e tubo de esA fim de evitar que um metal em fusão numa câmara de formação se oxide excessivamente, é convencional manter
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uma atmosfera não oxidante no interior da câmara de formação, atmosfera constituída em geral por um gás inerte como azoto e pequenas quantidades de um gás redutor como hidrogénio. No presente invento, em que o vidro em fusão 14 cobre por completo o metal em fusão 22 na primeira zona 13, e a tweel 15 isola a atmosfera da primeira câmara do restante da câmara de formação, pode ser desnecessário proporcionar uma atmosfera redutora na primeira zona. Nesse caso, o tubo 30 da forma de realização da Figura 3 pode prolongar-se parh dentro da primeira zona 13 da câmara defoimação, visto que a platina com a qual é construído não será sujeita aos efeitos corrosivos de uma atmosfera redutora. Prefere-se prolongar o tubo 30 numa pequena distância acima da superfície do depósito de vidro 14, para evitar enrolamento e tapagem de ar quando a corrente 12 entra no depósito. Seria também viável que o tubo se prolongasse abaixo da superfície do vidro 14. Deve entender-se que a referência a platina na presente pretende incluir ligas de platina, em particular as ligas de_platina com ródio correntemente utilizadas para aplicações de contacto de vidro.
A Figura 4 representa a forma de realização preferida do presente invento e inclui uma pluralidade de agitadores 40 para agitar o depósito de vidro 14 dentro da primeira zona 13 da câmara de formação. Os agitadores formam preferivelmente um conjunto, com uma pluralidade de agitadores em cada uma de uma pluralidade de filas. 0 número exacto de agitadores necessários dependerá do grau de homogeneização desejado e da acção de agitação do modelo .particular de agitador escolhido. 0s agitadores representados na Figura 4 são de^im tipo helicoidal, mas qualquer modelo de agitador de vidro conhecido pelos técnicos pode ser utilizado. Quando se emprega agitação, é viável juntar corantes ou outros aditivos ao vidro a montante dos agitadores na primeira zona 13. Para este fim, pode utilizar-se um alimenta-1359.295
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... . 25,
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dor helicoidal 41 que se prolonga na câmara através de uma parede lateral.
Uma fonte de vidro em fusão 42 na forma de realização da Figura 4 pode ser do tipo descrito anteriormente em ligação cotn outras formas de realização, ou pode ser um tipo menos convencional de cadinho ou refinador. Por exemplo, um refinador orientado verticalmente como o descrito na Patente E.U. N2 4.610.711 (Matesa et al.) pode ser utilizado para fornecer vidro em fusão ao processo de formação do presente invento, λ fonte de vidro em fusão 42 tem um tubo de saída 43 que é fabricado preferivelmente com um metal refractário como platina. Nesta forma de realização há um dispositivo para regular o fluxo de vidro em fusão, no exterior da fonte de vidro em fusão 42. Esta disposição de válvula está de acordo com a Patente E.U. N2 4.600.426 (Schwenninger) e inclui um elemento bojudo 44 assente num braço 45 que se prolonga lateralmente, o qual, por sua vez, está assente de maneira a proporcionar ajustamento vertical. A fim de evitar enrolamento do vidro e tapagem de ar no dispositivo, uma peça de cauda 46 alongada pode prolongar-se de cima para baixo a partir do elemento bojudo 42 para o interior da câmara de formação, para uma elevação iim pouco acima -ou preferivelmente ao nível ou abaixo do ^^níveicta vidreΊ4 maniido ha primeira câmara. 0s elementos desta disposição de válvula sao fabricado preferivelmente com um metal refractário, por exemplo platina ou molibdeno.
___ Passando agora à Figura 5, está representada uma forma de realização que prescinde de multas das características preferidas, mas representa, apeear disso, um dispositivo novo para fornecer vidro em fusão a uma operação de formação de chapa de vidro dentro do âmbito dos aspectos mais gerais do preeente invento. Avariante representada na Figura 5 pode ser utilizada conjuntamente confoime está re-1459.295
Case F/8598/GL
Mod. 71 - 10 000 «x.
presentado, ou utilizada separadamente nas outiee foimas de realização representadas. A Figura 5 representa um cadinho ou refinador 50 convencional do qual sai uma corrente de vidro 51» a partir de uma porção terminal em vez de um orifício de escoamento no fundo. No exemplo representado, o vidro é escoado por uma cai^eira estreita 52 que tem uma porta ajustável verticalmente 55 para variar o débito do fluxo. A largura da caleira 52 é preferivelmente minimizada para minimizar a área superficial de contacto refractário, mas pode ser aproximadamente rectangular em corte transversal. No entanto, a corrente de vidro 51 que desce verticalmente tenderá para tomar uma forma cilíndrica, devido a tensão superficial e à distância relativamente grande percorrida em queda livre. Se se desejar, a caleira 52 pode ser revestida com platina ou outro material não contaminante. A primeira zona 55 da câmara de formação tem um depósito de vidro 56, mas não tem a camada de metal em fusão preferida entre o vidro e o fundo refractário. Algumas ou todas as superfícies de contacto de vidro dentro da zona 55 podem ser revestidas com platina ou outro material refractário não contaminante. 0 depósito 56 é relativamente fundo e estreito, como em formas de realização anteriores. 0 fluxo de vidro saído da primeira zona 55 para uma segunda zona 57 é regulado entre uma tweel 58 ajustável verticalmente e um elemento de limiar 59 que é feito preferivelmente de|um material refractário não contaminante, por exemplo quartzo fundido. 0 vidro da zona intermédia 57 pode circular para uma largura maior num tanque de metal em fusão 60, como em formas de realização anteriores.
presente invento foi descrito em relação a exemplos específicos, mas deve entender-se que se podem utilizar outras variantès e modificações conhecidas pelos técnicos da especialidade, sem sair do âmbito do invento definido pelas reivindicações que se seguem.
-1559.295
Case F/8598/GL
Mod. 71 - 10 000 βχ.
= 2- : .-25 depósito do primeiro pedido para o invento acima descrito foi efectuado nos Estados Unidos da América em 2 de Janeiro de 1987 sob ο N2 000,224.

Claims (7)

  1. -REIVINDICAÇÍES1*.- Processo de fabricação de vidro sob a forma de uma fita plana em que se fornece uma corrente de vidro em fusão em cima de metal fundido no interior de uma câmara de formação a fim de formar uma fita de vidro plana, caracterizado por o vidro em fusão ser fornecido através de uma porção de cobertura da câmara de formação como uma corrente solta que cai na vertical.
  2. 2«.- Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a corrente descendente ter uma superfície livre que é substancialmente cilíndrica.
  3. 3®.- Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a corrente descendente entrar na câmara de formação a uma temperatura superior a 1150® C (2100® F).
  4. 4®.- Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a corrente descendente entrar na câmara de formação a uma temperatura superior a 1200® C (2200® F).
  5. 5-.- Processo de acordo com a reivindicação 1, cai racterizado.por o vidroiem fusão que entra na câmara de for mação proveniente da corrente descendente entrar num depósito de vidro que está em contacto com as paredes da câmara de formação.
  6. 6®.-Processo de acordo com a reivindicação 5» caracterizado por o depósito de vidro em fusão estar assente numa camada de metal em fusão.
  7. 7®.- Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a corrente descendente ser recebida na câmara de formação num tanque de metal em fusão.
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