PT840901E - Processo e dispositivo para a instalacao de cabos - Google Patents

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PT840901E
PT840901E PT96926393T PT96926393T PT840901E PT 840901 E PT840901 E PT 840901E PT 96926393 T PT96926393 T PT 96926393T PT 96926393 T PT96926393 T PT 96926393T PT 840901 E PT840901 E PT 840901E
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installation device
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PT96926393T
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Willem Griffioen
Andrzej Bogdan Wacinski
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Plumettaz Sa
Koninkl Kpn Nv
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    • H02G1/06Methods or apparatus specially adapted for installing, maintaining, repairing or dismantling electric cables or lines for laying cables, e.g. laying apparatus on vehicle
    • H02G1/08Methods or apparatus specially adapted for installing, maintaining, repairing or dismantling electric cables or lines for laying cables, e.g. laying apparatus on vehicle through tubing or conduit, e.g. rod or draw wire for pushing or pulling
    • GPHYSICS
    • G02OPTICS
    • G02BOPTICAL ELEMENTS, SYSTEMS OR APPARATUS
    • G02B6/00Light guides; Structural details of arrangements comprising light guides and other optical elements, e.g. couplings
    • G02B6/44Mechanical structures for providing tensile strength and external protection for fibres, e.g. optical transmission cables
    • GPHYSICS
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Description

DESCRIÇÃO "PROCESSO E DISPOSITIVO PARA A INSTALAÇÃO DE CABOS"
ANTECEDENTES DO INVENTO O presente invento refere-se a um processo de instalação de cabos em condutas de cabos por meio de dispositivos de instalação dispostos para exercerem uma força propulsora sobre os cabos. Mais particularmente, o invento refere-se a um processo de instalação de cabos por meio de dispositivos de instalação que são dotados de um motor e de rodas motrizes para impelir os cabos para o interior das condutas. O presente invento refere-se também a dispositivos para instalação de cabos utilizando um processo deste tipo. Um processo e um dispositivo deste tipo são conhecidos através da Patente Europeia EP 0 292 037 (Referência [1]).
Na referida Patente Europeia, são revelados um processo e um dispositivo para a instalação de cabos por meio de uma combinação de forças propulsoras, em que uma primeira força é exercida por rodas motrizes e uma segunda força é exercida por arrasto de fluido. A referida Patente menciona também o uso de uma pluralidade de tais dispositivos para a instalação de cabos em distâncias maiores (designados por “utilização conjugada”).
Na técnica anterior, tal como revelado na Referência [1], cada dispositivo de instalação está directamente acopulado a uma fonte de fluido pressurizado, tal como um compressor. Isto significa que são necessários tantos compressores quantos os dispositivos de instalação. No entanto, isto é desvantajoso por várias razões. Em primeiro lugar, os dispositivos de instalação são muitas vezes utilizados em lugares onde a presença do compressor coloca problemas de ordem prática, por exemplo, em ruas estreitas ou em pequenas valas de instalação. Em segundo lugar, como muitas vezes é necessário um determinado número número de dispositivos de instalação para instalar cabos em distâncias consideráveis, é necessário o mesmo número de compressores (ou outras fontes de líquido pressurizado) para instalar o cabo, aumentando, assim, de uma forma substancial o custo do processo. Como cada compressor requer normalmente um operador, o custo de mão-de-obra pode também ser substancial quando a instalação for efectuada em distâncias maiores. Em terceiro lugar, deslocar um compressor para outro local, por exemplo, quando for necessário um compressor extra, é bastante incómodo, uma vez que os compressores são geralmente pesados e difíceis de recolocar.
Por exemplo, para o processo da Referência [1] podem ser necessários quatro dispositivos de instalação e, por conseguinte, quatro compressores para instalar um cabo numa distância de 2 km.
Outras técnicas anteriores, tais como as reveladas, por exemplo, nas Referências [5] e [6], não solucionam estes problemas. A Referência [5] ensina como recolocar o compressor para injectar ar para outra entrada de ar da conduta à medida que prossegue a instalação do cabo. De uma forma semelhante, a Referência [6] revela um método no qual se alimenta ar comprimido para o interior de uma conduta em portas de alimentação sucessivas. Isto requer também uma deslocação do compressor ou o uso de uma pluralidade de compressores. Além disso, estas Referências não tratam da instalação de cabos que utilizam dois ou mais dispositivos de instalação capazes de exercer, mecanicamente, uma força de pressão sobre o cabo, por exemplo, por meio de -· rodas motrizes.
SUMÁRIO DO INVENTO
Um objecto do presente invento é proporcionar um processo e um dispositivo para a instalação de cabos que facilita a resolução dos problemas acima mencionados e outros problemas da técnica anterior e que permite a instalação eficaz de cabos a um baixo custo. Um outro objecto do presente invento é proporcionar um processo e um dispositivo para a instalação de cabos que permitem uma instalação de cabos eficaz e 3
versátil, mesmo em locais onde o compressor ou outra fonte de líquido pressurizado (por exemplo, uma botija de gás) não podem ser utilizados.
De acordo com o presente invento, para alcançar este objecto proporciona-se um processo de instalação de um cabo numa conduta de cabos que compreende secções de conduta, por meio de, pelo menos, um dispositivo de instalação que compreende meios mecânicos accionados hidráulica ou pneumaticamente para exercer uma força propulsora no cabo, compreendendo o referido processo os seguintes passos: colocação de um dispositivo de instalação numa extremidade de uma secção de conduta, fazer passar o fluido, proveniente de uma entrada de fluido, através da conduta colocada afastada do dispositivo de instalação e fazer passar, pelo menos um cabo, através da conduta por meio do dispositivo de instalação, caracterizados por accionar os meios mecânicos do dispositivo de instalação por meio do fluido que é feito passar através da conduta. O presente invento baseia-se no pressuposto de que um meio de propulsão de um cabo, tal como um motor pneumático ou hidráulico, pode ser accionado remotamente. O presente invento baseia-se ainda no pressuposto de que as condutas podem ser utilizadas não apenas para acomodação dos cabos, mas também para o transporte de fluidos pressurizados (tais como gases e líquidos). Obviamente que é possível utilizar, separadamente, tubos ou mangueiras portáteis que são instalados juntamente com compressores para o accionamento dos mesmos. Embora isto ofereça uma solução exequível, o assentamento e subsequente remoção de tubos de accionamento separados constitui um passo de instalação adicional que aumenta o custo. É, por conseguinte, menos dispendioso e mais prático utilizar tubos que já estejam colocados quando se inicia a actual instalação dos cabos. O presente invento baseia-se ainda no pressuposto de que existe o problema de accionamento de dispositivos de instalação em locais remotos e distintos, que requer uma solução eficaz e não dispendiosa. Ao fazer-se passar o fluido através de uma conduta para accionar os dispositivos de instalação, toma-se possível accionar remotamente os dispositivos de instalação. Toma-se também possível accionar uma pluralidade de dispositivos de instalação através de uma única fonte de fluido partilhada. A entrada de fluido para alimentação do fluido para o interior da conduta pode ser disposta noutro dispositivo de instalação. Isto é, pode ser utilizado outro dispositivo de instalação para a alimentação do fluido para o interior da conduta. Como alternativa a entrada do fluido pode ser disposta na conduta. Neste último caso, pode ser feita uma entrada de fluido numa secção de conduta. O fluido e um cabo podem ser feitos passar através de condutas separadas ou secções de conduta. Deste modo, pode ser utilizada uma conduta paralela à conduta (secção) na qual o cabo é instalado para o transporte de fluido de accionamento. Isto pode oferecer a vantagem de possibilitar uma maior quantidade de fluido a ser transportado. No entanto, o fluido e o cabo podem também ser feitos passar através da mesma conduta ou secção de conduta, por exemplo, no caso de apenas se encontrar presente uma única conduta.
Os dispositivos de instalação são, de preferência, colocados entre secções de conduta e no início da conduta. Dependendo do comprimento das secções de conduta, pode ser possível alimentar um cabo através de duas ou mais secções de conduta utilizando um único dispositivo de instalação. O fluido utilizado é de preferência ar comprimido. No entanto, podem ser utilizados outros gases (tais como azoto) ou líquidos (água ou óleo).
Com o processo do presente invento também é possível instalar simultaneamente, pelo menos dois cabos, através da alimentação, em simultâneo, do grupo de cabos através de um dispositivo de instalação, ou através da colocação de dois dispositivos de instalação em paralelo. Neste texto, o termo “cabo” ou “cabos” será utilizado para referir um grupo de cabos, consistindo o referido grupo num ou mais cabos de cobre, cabos de fibra óptica, ou feixes de fibra óptica reforçados, e semelhantes.
Para aumentar ainda mais o avanço do cabo, no caso de a direcção de alimentação do cabo coincidir com a direcção de transporte de fluido, o cabo pode ser dotado de um “vai-vem” ou pega de arrasto. Esse “vai-vem”, tal como descrito por exemplo na Referência [4], proporciona uma força de tracção adicional. Compreender-se-á que tanto podem ser utilizados “vai-vem” semi-abertos, (como na Referência [4]), como fechados. O objecto do invento é também alcançado com o invento pelo facto de se proporcionar um dispositivo para a instalação de cabos, compreendendo o dispositivo uma parte receptora, que é susceptível de ser ligada a uma extremidade de uma primeira secção de conduta, para receber um cabo, uma parte motriz accionada por fluido dotada de meios mecânicos accionados hidráulica ou mecanicamente para exercer uma força propulsora no cabo, e uma parte de inserção, que é susceptível de ser ligada a uma extremidade de uma segunda secção de conduta, de forma a inserir o cabo na referida segunda secção de conduta, caracterizada por compreender meio de alimentação de fluido proveniente de uma das referidas primeira e segunda secções de conduta a uma das outras referidas primeira e segunda secções de conduta e à parte motriz de forma a accionar a parte motriz.
REFERÊNCIAS
[1] EP 0 292 037 & US 4 850 569 & US 4 934 662 [2] EP 0 445 622 & US 5 143 353 [3] JP 60-244 904 [4] EP 0 445 858 [5] EP 0 475 815 [6] JP 01-292 302
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A Figura 1 mostra esquematicamente uma primeira disposição, na qual se ilustra o processo do invento. A Figura 2 mostra esquematicamente uma segunda disposição na qual se ilustra o processo do invento. A Figura 3 ilustra esquematicamente uma primeira forma de realização de um dispositivo de instalação de acordo com o invento, com uma parte motriz separada. A Figura 4 ilustra esquematicamente uma segunda forma de realização de um dispositivo de instalação de acordo com o invento, com uma parte motriz integrada. A Figura 5 ilustra uma secção transversal de uma terceira forma de realização de um dispositivo de instalação de acordo com o presente invento, que compreende uma passagem secundária para alimentar o fluido de uma secção de conduta para a seguinte. A Figura 6 ilustra uma secção transversal de uma quarta forma de realização de um dispositivo de instalação de acordo com o presente invento, especialmente adequado para ser utilizado com um “vai-vem”. DESCRIÇÃO DE FORMAS DE REALIZAÇÃO PREFERIDAS O sistema ilustrado esquematicamente e a título de exemplo na Figura 1 compreende os dispositivos de instalação la, lb e lc, um cabo 2, uma bobina de cabo 3, um compressor 4, e um tubo de pressão 5. O sistema é utilizado para instalar o cabo 2 numa conduta que consiste nas secções de conduta 6a, 6b e 6c.
Como se mostrou na Figura 1, o cabo 2 é instalado por meio de dispositivos de instalação la, lb, e lc colocados no início das secções de conduta 6a, 6b e 6c respectivamente. O primeiro dispositivo de instalação la pode ser um dispositivo como indicado na Referência [1]. O segundo dispositivo de instalação lb e o terceiro dispositivo de instalação lc serão discutidos posteriormente em maior pormenor com referência às Figuras 3-6. O cabo 2 é retirado da bobina de cabo 3 e alimentado ao primeiro dispositivo de instalação la. A direcção de alimentação do cabo (para a direita na Figura 1) é indicada por uma seta dupla (= > ), enquanto que a direcção de alimentação do fluido (isto é, ar) é indicada por uma única seta ( - >). O primeiro dispositivo de instalação la é accionado por fluido alimentado do compressor 4 para o primeiro dispositivo de instalação la por meio de um tubo 5. Desta forma o dispositivo de instalação la é directamente accionado pelo compressor 4, via tubo 5.
Deverá notar-se que o fluido pressurizado é de preferência ar pressurizado, embora possam ser empregues outros gases e mesmos líquidos, tais como água. O compressor poderá ser substituído por outros meios de accionamento adequados, tais como, um recipiente pressurizado, uma bomba de água, e semelhantes. O primeiro dispositivo de instalação la é colocado numa extremidade, isto é, na extremidade de alimentação do cabo da primeira secção de conduta 6a. De preferência o dispositivo de instalação la será colocado directamente próximo da secção de conduta 6a é será ligado à secção de conduta 6a num modo de vedação de fluido de forma a evitar a fuga de líquido. Em alternativa, se o dispositivo de instalação estiver afastado da secção de conduta, deverá proporcionar-se uma vedação adequada para fechar substancialmente a secção de conduta, afastada das aberturas para a inserção do cabo e do fluido de alimentação.
Ambos os cabos 2 e o fluido pressurizado são alimentados a partir do primeiro dispositivo de instalação la para o segundo e terceiro dispositivos de instalação lb e lc através das secções de conduta 6a e 6b. Compreender-se-á que as secções 6a e 6c são ilustradas na Figura 1 de forma consideravelmente reduzida por questões de clareza da ilustração.
Tal como ilustrado na Figura 1, a direcção de alimentação do fluido (- >) coincide com a direcção de alimentação do cabo (= > ). Neste caso a corrente de fluido poderá exercer uma força de propulsão auxiliar (fluido de arrasto) se a velocidade do fluido for elevada em relação à velocidade do cabo. Poderá ser especialmente o caso quando a última secção de conduta (isto é, a secção 6c na Figura 1) tiver uma saída aberta, isto é, quando a extremidade 7 da secção de conduta 6c for aberta para a atmosfera. No entanto, nalguns casos poderá ser necessário fechar total ou parcialmente a saída 7 da secção de conduta 6c de forma a conservar uma pressão suficiente para accionar os dispositivos de instalação lb e lc. 8
O sistema ilustrado esquematicamente na Figura 2 compreende também dispositivos de instalação la,lbelc, um cabo 2 uma bobina de cabo 3, um compressor 4, e um tubo de pressão 5. 0 sistema é usado para instalar o cabo 2 numa conduta que consiste em secções de conduta 6a, 6b e 6c. Tal como no sistema da Figura 1, o cabo 2 é removido da bobina 3 e alimentado para o interior do primeiro dispositivo de instalação la. Contrariamente ao sistema da Figura 1, o fluido pressurizado é alimentado a partir do compressor 4 via tubo 5, para o segundo (do meio) dispositivo de instalação lb. A partir do segundo dispositivo de instalação lb, o fluido é alimentado através da secção de conduta 6a para á esquerda, na direcção a montante do cabo, em direcção ao primèiro (mais à esquerda) dispositivo de instalação la. É também alimentado fluido através da secção de conduta 6b para a direita, na direcção a jusante do cabo, em direcção ao terceiro (mais à direita) dispositivo de instalação lc. Na configuração da Figura 2, o fluido flui numa secção de conduta (isto é, na secção de conduta 6a) no sentido contrário ao da direcção de alimentação do cabo e, numa outra secção de conduta (isto é, secção de conduta 6c), na direcção de alimentação do cabo. Isto é indicado através das setas (<— e ->) na Figura 2. Quando a velocidade de fluido é mantida baixa, o arrasto de fluido provocado pelo fluxo do fluido na direcção contrária à direcção de alimentação do cabo é pouco significativo. A velocidade do fluido na secção de conduta 6a pode ser mantida baixa através do fechamento, pelo menos parcialmente, da saída do dispositivo de instalação la.
Tal como acima se mencionou, de acordo com o invento, as condutas ou secções de conduta (6a, 6b, 6c) são usadas como meios para transportar energia para accionar os dispositivos de instalação (la, lb, lc). De preferência, a referida energia é contida em fluidos pressurizados, tais como ar, gás em geral, água ou outros líquidos, tal como óleo. Como acima se mencionou, o referido compressor pode ser substituído, por exemplo, por um recipiente de gás pressurizado ou por uma bomba hidráulica. Na parte restante do presente texto, o termo “ar” será utilizado para descrever exemplos específicos, mas o uso de outros fluidos, quer líquidos, quer gases, não serão explicitamente excluídos. 9 / x" /- • •-'Λ· Ο processo de acordo com o presente invento pode também ser utilizado no caso de um único dispositivo de instalação. Nesse caso, um dispositivo de instalação pode ser colocado na extremidade a montante de uma coáduta, em relação à direcção de alimentação do cabo, enquanto que o compressor pode ser colocado na extremidade a jusante (a qual deverá ser fechada adequadamente de forma a evitar uma fúga de fluido, ao mesmo tempo que permite a passagem do cabo). O fluido e o cabo movimentam-se, consequentemente, em direcções opostas, se deslocarem através da mesma conduta. Esta configuração resulta ainda no accionamento remoto do dispositivo de instalação por meio de uma conduta. O dispositivo de instalação 1 ilustrado esquematicamente e a título de exemplo na Figura 3, compreende uma parte receptora 10 para receber um cabo de, por exemplo, uma secção de conduta, uma parte motriz 11 para exercer uma força motriz num cabo 2, e uma parte de inserção 12 para inserir o cabo 2 no interior de uma secção de conduta. As referidas partes são ligadas por meio dos tubos 15, 16, 17 e 18, as quais, de preferência, compreendem, respectivamente, as válvulas 25, 26, 27 e 28. O tubo 16 possui uma saída aberta 19, a qual pode ser fechada, de preferência, pela válvula 26. Quando em funcionamento, o ar passa da parte receptora 10, através dos tubos 15,16 e 17 para a parte de inserção 12. Em alternativa, se o fluxo ar for contrário à direcção de alimentação do cabo, o ar passa na direcção oposta. A parte motriz 11 compreende um motor pneumático que é alimentado por meio de ar- ’ pressurizado por meio da saída de tubo 18. As rodas motrizes 20, que são alimentadas pelo motor e que propulsionam o cabo 2, podem ser comprimidas no cabo 2, pneumaticamente ou por meio de molas (não mostradas na Figura 3). As rodas motrizes 20 podem ser substituídas por pistas motrizes (“lagartas”), se for necessário um melhor contacto com o cabo 2. Como a parte motriz 11 é separada da parte receptora 10 e da parte de inserção 12, a parte motriz não necessita de ser pressurizada.
Se a direcção de alimentação do cabo (indicada por =>) coincidir com a direcção de alimentação do ar, o ar pressurizado pode ser feito passar para o próximo dispositivo de 10 f instalação através da secção de conduta (não mostrada) oposta à parte de inserção 12. Nesse caso, a parte receptora 10 pode receber ar pressurizado proveniente da secção de conduta precedente. E também possível que o fluxo de ar pressurizado seja invertido. Nesse caso a parte de inserção 12 recebe ar proveniente de uma secção de conduta, enquanto que a parte receptora 10 permite a passagem do ar para a secção de conduta seguinte.
As válvulas 25, 26, 27 e 28 servem para conduzir o fluxo de ar nas direcções pretendidas. Estas válvulas podem ser operadas manual ou automaticamente, de preferência pneumaticamente. Neste último caso e para efeitos de controlo, pode ser utilizado um comutador pneumático 21, operado pelo cabo 2 que está a passar. As válvulas 22 e 23 (mostradas respectivamente como uma válvula de articulação e como uma válvula de deslizamento) servem para manter a pressão do ar quando os tubos e o dispositivo de instalação são pressurizados antes de o cabo ser feito passar através delas. A válvula 22 pode também ser constituída como uma válvula “passiva”, isto é, operada pelo cabo 2, que fecha a parte receptora 10 quando o ar é soprado para a atmosfera. Nesse caso a função do comutador 21 pode ser integrada na válvula 22.
Em princípio o dispositivo 1 pode ser operado sem as referidas válvulas e sem o referido comutador. Nesse caso as ligações dos tubos são feitas manualmente, caso seja necessário.
As partes 10, 11 e 12 podem ser divididas longitudinalmente de modo a permitir que o dispositivo 1 possa ser aberto e colocado em tomo de um cabo 2. Desta forma, o dispositivo 1 pode ser ainda utilizado para instalar um cabo já parcialmente instalado. A Figura 4 mostra esquematicamente e a título de exemplo, uma outra forma de realização de um dispositivo de instalação de acordo com o presente invento. A forma de realização da Figura 4 é em grande medida idêntica á da forma de realização da Figura 3. No entanto, no dispositivo de instalação 1 da Figura 4, a parte motriz 11 e a parte de inserção 12 são integradas numa única parte 13. Isto tem a vantagem de o cabo ser puxado em vez de ser empurrado para o interior da parte de inserção pressurizada. Por outro lado, uma parte motriz separada, normalmente permite mais espaço para, por exemplo, uma lagarta em vez de rodas motrizes 20. Do mesmo modo, uma parte motriz separada não necessita de ser pressurizada e, por conseguinte, permite um fácil acesso às rodas motrizes 20 ou aos seus equivalentes. A Figura 5 mostra um vista em corte de uma forma de realização prática de um dispositivo de instalação 1 do presente invento. Esta forma de realização, é uma adaptação do dispositivo descrito na EP 0 292 037 & US 4 850 569. O dispositivo da Figura 5 compreende uma parte receptora 10, uma parte motriz lie uma parte de inserção 12, ligadas por um tubo integrado 16 (que corresponde os tubos 15,16, e 17 da Figura 3). A parte motriz 11 contem um motor pneumático 30 para propulsionar o cabo 2 por meio de rodas motrizes 20. A parte motriz 11 contem ainda um cilindro de pressão 31 para pressionar as rodas motrizes 20 contra o cabo 2. Na forma de realização mostrada, as rodas de suporte 29 não são motrizes.
Um tubo 18 liga, pneumaticamente, um motor 30 e o cilindro de pressão 31 à parte receptora 10, permitindo assim que o ar pressurizado proveniente da parte receptora 10 alimente o motor 30 e o cilindro 31. O tubo 16, que liga pneumaticamente a parte receptora 10 e a parte de inserção 12, permite que o ar flua por estas partes para uma secção de conduta subsequente. Desta forma, no dispositivo 1 da Figura 5, o ar contorna a parte motriz 11 através do tubo 16 e é alimentado à secção de conduta seguinte (não mostrada) através do tubo 37 ou do tubo 38, dependendo da direcção de transporte do fluido. Opcionalmente o tubo 16, assim como o tubo 18, podem ser dotados de válvulas apropriadas para regular o fluxo de ar.
Numa experiência de campo utilizou-se o dispositivo da Figura 5 para instalar um cabo com um diâmetro de 13 mm, numa conduta com um comprimento de 1000 m e um diâmetro interior de 27 mm. No início da conduta utilizou-se um dispositivo tal como descrito na Referência [1], enquanto que o dispositivo da Figura 5 foi colocado a 650 m 12 f Ί do início da conduta. O cabo foi instalado com sucesso, embora a pressão no início da conduta tenha sido de apenas 4,5 bar. Nesta experiência não se utilizou um vai-vem. A Figura 6 mostra uma vista em corte de uma outra forma de realização prática de um dispositivo de instalação 1 de acordo com o presente invento. Na forma de realização da Figura 6, que é especificamente adequada para instalar cabos com o assim designado vai-vem (pega de arrasto), o ar não contorna a parte motriz 11, mas é alimentado directamente através do dispositivo. O dispositivo de instalação 1 da Figura 6 é, em grande medida, semelhante ao dispositivo 1 da Figura 5. Por conseguinte, partes semelhantes foram designadas com referências numéricas correspondentes. No entanto, a forma de realização da Figura 6 não possui uma parte receptora separada. A parte motriz/receptora 11 e a parte de inserção 12 estão integradas num alojamento 35. O alojamento pode ser dividido longitudinalmente em duas secções de forma a permitir que o dispositivo 1 possa ser colocado “em tomo” de um cabo. Tal como na forma de realização da Figura 5, os tubos receptores e de inserção 37 e 38, respectivamente, são fixados por meio de um gancho 36 de modo a imobilizar os tubos 37 e 38 relativamente ao alojamento 35 quando estiverem sob pressão. Compreender-se-á que os tubos receptores e de inserção 37 e 38 não servem apenas para receber e inserir um cabo, mas servem também para alimentar o fluido para o interior do dispositivo 1, proveniente de uma secção de conduta adjacente (não mostrada) e de um dispositivo 1 para o interior de uma secção de conduta seguinte.
No alojamento 35 e localizado centralmente, encontra-se um canal cilíndrico, constituído por um tubo guia 40 (parcialmente perfurado), através do qual podem ser feitos passar o cabo 2 e o ar pressurizado. O tubo guia 40 é dotado de aberturas opostas 41 que permitem que as rodas motrizes 20 e as rodas de suporte 29 possam alcançar o cabo 2. Na parte motriz 11 o tubo guia 40 é ainda dotado de perfurações 42, enquanto que na parte de inserção 12 o tubo 40 é dotado de perfurações 43 e 44. Estas perfurações 42,43 e 44 servem para fazer passar o ar proveniente do tubo 40, respectivamente para a aparte motriz 11 e para a parte de inserção 12, como será ainda explicado adiante. 0 cabo 2 mostrado na Figura 6 é dotado de um vai-vem 50 que possui abas 51. Um vaivém fecha eficazmente o tubo 40, embora possa ser utilizado um vai-vem semi-aberto, o que provoca um menor grau de pressão. Em funcionamento o vai-vem 50 atravessa aberturas 41 no tubo guia 40 antes que o cabo o faça (note-se que a direcção de alimentação do cabo é novamente indicada por uma seta dupla: =>). À medida que isto acontece, a parte motriz 11 irá rapidamente encher-se de ar pressurizado. Para evitar a distorção das abas 51 do vai-vem 50 devido ao grau de pressão, o tubo 40 possui, de preferência, perfurações 42 à esquerda das referidas aberturas 41. À medida que o vai-vem 50 é feito passar pelas perfurações 43 do tubo 40, gradualmente irá fluir mais ar para o interior da parte de inserção 12. Inicialmente, este ar irá fluir para o exterior através de perfurações 44 e deixará o dispositivo de instalação 1 através do tubo 38. Apenas quando o vai-vem 50 alcançar as últimas perfurações 44 será criada a máxima pressão na câmara 12. Esta pressão pode ser utilizada para accionar o motor pneumático 30 e o cilindro de pressão 31 via tubo 17, válvula 28 e tubo 18. As perfurações 43 e 44 no tubo 40 devem,.por conseguinte, ser suficientemente grandes para permitir um fluxo de ar suficiente em direcção ao motor 30 e ao cilindro 31. Por outro lado, as perfurações 43 e 44 devem ser suficientemente pequenas para manter a pressão suficiente de forma a'propulsionar o vai-vem. Através das referidas perfurações consegue-se um accionamento gradual do dispositivo de instalação.
Em vez das referidas perfurações pode ser proporcionado um único orifício ou ranhura (não mostrada na Figura 6) para permitir a passagem do ar para o interior da câmara da parte de inserção 12. Dever-se-á notar que, na prática, o vai-vem pode ser maior do que a secção do tubo 40 dotado de perfurações 43 e 44. Nesse caso não é possível que haja uma fuga de ar “em tomo” do vai-vem, isto é, proveniente do interior do tubo 40 através das perfurações 43 e 44 para o tubo 38. Pode ser utilizado um vai-vem maior para reduzir eficazmente, ou até mesmo para evitar esta fuga. Para assegurar que um vai- 14 l.
S' t vem maior seja capaz de negociar as curvas nas condutas, um tal vai-vem pode consistir em duas partes afastadas por um cordão ou por uma haste flexível, ou poderá ter um corpo alongado flexível. A válvula 28 pode ser usada para desligar o motor 30. O cilindro 31 pressiona as rodas motrizes 20 as quais, de preferência, são dotadas de entalhes para aumentar o atrito, para baixo em direcção ao cabo 2. As rodas de suporte opostas 29 podem ser passivas, isto é, podem não ser motrizes e podem permanecer na sua posição, isto é, podem não ser dotadas de um cilindro de pressão. A válvula de escape de pressão 26 pode ser usada para libertar o excesso de pressão.
Deverá notar-se que no dispositivo da Figura 5, o ar necessário para accionar o motor 30 é retirado da parte receptora 10, enquanto que no dispositivo da Figura 6, o motor 30 é accionado pelo ar retirado da parte de inserção 12.
Em resumo, o invento proporciona um processo de instalação de cabos em condutas de cabo (de preferência previamente instaladas) utilizando dispositivos de instalação para propulsionar os cabos para o interior das condutas. A força propulsora é exercida, de preferência, por rodas motrizes ou semelhantes, mas pode também ser exercida por.. arrasto de fluido. Os dispositivos de instalação são accionados por meio de fluido pressurizado, tal como ar, transportado através das condutas. A conduta em que é instalado um cabo e/ou uma ou mais condutas paralelas podem ser utilizadas para transporte de fluido pressurizado. A direcção de alimentação do cabo pode coincidir com, ou ser oposta à direcção do transporte do fluido.
Os peritos no ramo deverão compreender que as formas de realização descritas anteriormente são dadas, apenas, a título de exemplo e que podem ser feitas várias adições ou modificações sem se sair do âmbito do presente invento. Por exemplo, o processo e os dispositivos anteriormente descritos podem também ser utilizados para retirar cabos de condutas.
Dr. An-rfr* -oc’?·'- ^rfáho Irivslrwl r. : . V LÍS3GA felaís. 213 63132J - 2iò j.,4 613
Lisboa, ~ 3 ABR. 2001 /l_L_ a u

Claims (28)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Processo de instalação de um cabo (2), numa conduta de cabo, compreendendo secções de conduta (6a, 6b, 6c), por meio de, pelo menos, um dispositivo de instalação (la; lb; lc) que compreende meios mecânicos accionados hidráulica ou pneumaticamente, de forma a exercer uma força propulsora no cabo (2), compreendendo o referido processo os seguintes passos: - colocação de um dispositivo de instalação (lc) numa extremidade de uma secção de conduta (6c), - passagem de fluido através da conduta (6) proveniente de uma entrada de fluido (la) afastada do dispositivo de instalação (lc) e - passagem de, pelo menos, um cabo (2) através da conduta (6) por meio do dispositivo de instalação (lc), caracterizado pelo facto de - se accionarem os meios mecânicos do dispositivo de instalação (lc) através da passagem de fluido através da conduta (6).
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a entrada de fluido estar disposta num outro dispositivo de instalação (la).
  3. 3. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a entrada de fluido estar disposta numa conduta (6a).
  4. 4. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de uma pluralidade de dispositivos de instalação (lb, lc) serem accionados pela alimentação de fluido através da conduta (6), em que o referido fluido é dotado de uma única fonte de fluido (4). 2 ΰ
  5. 5. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de os meios mecânicos compreenderem rodas (20) e um motor (30) para exercerem uma força propulsora no cabo (2).
  6. 6. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de o fluido e o cabo (2) serem feitos passar através da mesma secção de conduta (Figura 1: 6b) e na mesma direcção (->e =>).
  7. 7. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de o qual o fluido e o cabo serem feitos passar através da mesma secção de conduta (Figura 2: 6a) e em direcções opostas ( <- e => ).
  8. 8. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de a conduta de cabo (6) compreender, pelo menos, duas secções de conduta substancialmente paralelas, e por se fazer passar um cabo (2) através de uma primeira secção de conduta e de o fluido ser feito passar através de uma segunda secção de conduta paralela, e pelo facto de um dispositivo de instalação (1) colocado numa extremidade de uma primeira secção de conduta ser accionado pelo fluido que é feito passar através da segunda secção de conduta. ’ v
  9. 9. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de o cabo (2) ser dotado de um vai-vem (50) que fecha substancialmente a conduta (6).
  10. 10. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo facto de o cabo (2) ser dotado de um vai-vem semi-aberto que fecha a conduta apenas parcialmente.
    3
  11. 11. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de o cabo (2) compreender fibras ópticas.
  12. 12. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de o cabo (2) compreender condutores de cobre.
  13. 13. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de o fluido ser ar comprimido.
  14. 14. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de uma extremidade (7) a jusante da conduta, relativamente à direcção do transporte de fluido (- >), possuir uma saída aberta.
  15. 15. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de uma extremidade (7) a jusante da conduta, relativamente à direcção de transporte de fluido (- >), possuir, pelo menos, uma saída parcialmente fechada.
  16. 16. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de serem instalados, pelo menos, dois cabos em simultâneo.
  17. 17. Dispositivo (1) para instalação de cabos que compreende: - uma parte receptora (10), que é susceptível de ser ligada a uma extremidade de uma primeira secção de conduta (6a), para receber um cabo (2), - uma parte motriz accionada por fluido (11) dotada de meios mecânicos (20, 30) accionáveis mecânica ou hidraulicamente para exercer uma força propulsora no cabo - uma parte de inserção (12), que é susceptível de ser ligada a uma extremidade de uma segunda secção de conduta (6b), para inserir o cabo (2) na referida segunda secção de conduta (6a), caracterizado pelo facto de possuir meios (15, 16, 17, 18) para a alimentação de fluido de uma das referidas primeira e segunda secções de conduta (6a ou 6b) para uma outra das referidas primeira e segunda secções de conduta (6b ou 6a) e para a parte motriz (11) de modo a accionar a parte motriz (11)
  18. 18. Dispositivo de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo facto de a parte motriz (11) ser solidária com a parte receptora (10).
  19. 19. Dispositivo de acordo com as reivindicações 17 ou 18, caracterizado pelo facto de a parte motriz (11) ser solidária com a parte receptora (12).
  20. 20. Dispositivo de acordo com a reivindicações 17,18 ou 19, dotado de um tubo guia (40) para guiar o cabo (2) e fluido através do dispositivo (1).
  21. 21. Dispositivo de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo facto de o tubo guia (40) ser dotado de perfurações (42, 43, 44) para pressurizar gradualmente o dispositivo.
  22. 22. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações de 17 a 21, caracterizado pelo facto de compreender ainda, meios de desvio (15,16,17) para a alimentação de fluido pressurizado de uma parte receptora (10) para a parte de inserção (12) ou vice-versa.
  23. 23. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações de 17 a 22, caracterizado pelo facto de os meios mecânicos para exercer uma força propulsora no cabo (2) compreenderem rodas motrizes (20,29). 5
  24. 24. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações de 17 a 23, caracterizado pelo facto de os meios mecânicos para exercer uma força propulsora no cabo (2) compreenderem uma lagarta.
  25. 25. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações de 17 a 24, caracterizado pelo facto de ser ainda dotado de meios pneumáticos (31) ligados por meios mecânicos (20, 30) para exercer uma força propulsora no cabo (2) de modo a comprimir os referidos meios mecânicos (20) contra o cabo (2).
  26. 26. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações de 17 a 25, caracterizado pelo facto de os meios mecânicos (20, 30) para exercer uma força propulsora no cabo (2) compreenderem um motor pneumático (30).
  27. 27. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações de 17 a 26, caracterizado pelo facto de ser ainda dotado de uma saída aberta (19) para a libertação de excesso de fluido.
  28. 28. · Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações de 17 a 27, caracterizado pelo facto de ser ainda dotado de válvulas (25,26,27, 28) para controlar o funcionamento do dispositivo (1). Lisboa. 3 ABR. 2001
    L
    Telefe. 213 851335 - 21:· Íã 613
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