PT828900E

PT828900E - Conjunto de fixacao para dentes de escavacao.

Info

Publication number: PT828900E
Application number: PT93904620T
Authority: PT
Inventors: Charles Clendenning
Original assignee: Tooth H & L Co
Priority date: 1992-01-21
Filing date: 1993-01-19
Publication date: 2000-11-30
Also published as: EP0828900A4; ES2148219T3; CA2149312A1; ZA93402B; DE69328740D1; EP0828900A1; AU672964B2; DE69328740T2; DK0828900T3; EP0828900B1; GR3034149T3; WO1993015280A1; US5283965A; AU3592093A; MX9300263A; ATE193351T1; CA2149312C

Description

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"CONJUNTO DE FIXAÇÃO PARA DENTES DE ESCAV AÇÃO" A presente invenção refere-se de uma maneira geral a um conjunto de fixação para ligar grandes dentes de escavação ao balde ou pá de carga de equipamento de escavação de terras de grandes dimensões, bem como a uma espiga, um protector de virola e uma virola do balde. Conjuntos de fixação de dentes para equipamento de escavação de grandes dimensões, incluem, tipicamente, um certo número de grandes espigas que se encontram intervaladas e fixas ao longo da virola anterior da pá de escavação ou do balde de carga, de tal modo que se projectam para a frente a partir daí. Um dente de escavação ou ponta de dente encaixa-se na extremidade projectada de cada uma das espigas e é fixada a essa por meio de um pino de fixação.

Durante anos, as virolas desses baldes de carga ou de escavação maiores compreenderam moldes fundidos metálicos maciços , muitas vezes com cerca de 30,5 cm (um pé) de espessura, que eram soldados ao balde. Em virtude dessas virolas serem fundidas, tornava-se necessário o tamanho maciço para proporcionar à virola do balde suficientes resistência e durabilidade para suportar o esforço da escavação em larga escala. As arestas anteriores dessas virolas dos baldes, em que as espigas eram montadas, nem sempre eram rectas, mas antes muitas vezes convexamente encurvadas ou em forma de pá, uma vez que muita gente pensava que essas configurações proporcionavam características superiores de escavação. Os dentes têm, no entanto, de se encontrar em alinhamento axial paralelo com os eixos centrais do balde e da virola do balde. Para alinhar as espigas de suporte dos dentes nessas virolas, as arestas anteriores das virolas eram formadas com uma pluralidade de espigões de alinhamento que se encaixavam no interior das espigas e proporcionavam o desejado alinhamento axial paralelo das espigas e dos dentes de escavação a elas fixados. Para permitir que a terra passasse mais facilmente por cima das espessas porções rombas das virolas, entre as espigas e os dentes, a aresta anterior das virolas era biselada. Protectores de virola de '. ..-Μ

configuração mais ou menos semelhante à das espigas de suporte dos dentes, embora menores, eram fixados às virolas entre as espigas, para evitar danos na aresta anterior afiada da virola, durante a escavação. Nas virolas dos baldes que tinham arestas anteriores curvas ou em forma de pá, esses protectores de virola eram de configuração diferente, dependente de se tinham de ser montados do lado direito, do lado esquerdo ou no centro da virola, para se obter um alinhamento correcto dos protectores de virola. Em consequência disso era necessário proporcionarem-se três configurações diferentes de protectores de virola.

Devido ao tamanho e ao peso dessas grandes virolas fundidas, a capacidade de carga dos baldes era reduzida. Para diminuir o peso da virola e assim aumentar a capacidade de carga do balde, foram desenvolvidas virolas consideravelmente mais finas, as quais eram formadas a partir de chapas finas de ligas de aço de alta resistência. Dado que essas chapas mais finas não podiam ser munidas de espigões de alinhamento integrais, tornou-se necessário empregar três configurações diferentes de espigas, bem como de protectores de virola, para utilização nas porções direita, esquerda e central dessas virolas de menor peso preferidas empregues em arestas anteriores convexas ou em forma de pás. Além disso, sem o benefício dos espigões de alinhamento que também evitavam o movimento lateral das espigas, as espigas tinham de ser soldadas à virola, o que tornava a substituição da espiga um processo difícil, demorado e caro. Em resultado disso, a industria procurou um conjunto de fixação, que empregasse essas virolas de balde em chapa de aço, mais finas e mais leves, para reter a capacidade de carga aumentada daí resultante, mas que pudesse suportar as espigas de montagem das pontas dos dentes sem necessidade de soldadura, a fim de reduzir os custos de substituição das espigas. O conjunto de fixação da presente invenção não só satisfaz essa necessidade como também evita a necessidade de espigas e protectores de virola diferentemente configurados, em baldes que possuam arestas anteriores convexas ou em forma de pá. O conjunto de fixação da presente invenção, embora principalmente destinado a ser usado em equipamento de escavação de terras de grandes dimensões, é também adaptável para utilização em equipamento de escavação de menores dimensões.

Do documento US-A-5 077 918 é em si conhecida a fixação das espigas e dos

J protectores de virola, de forma amovível, à virola de um balde de carga. Outros desenhos são conhecidos das US-A-4 570 365, US-A-4 932 145, FR-A-2 253 883, DE-A-2 744 497 e SU-A-682 605.

Constitui por isso o objecto principal da presente invenção, proporcionar um conjunto de fixação de peso relativamente ligeiro, de espiga, protector de virola e virola. para a fixação de grandes dentes de escavação ao balde de carga ou de escavação de equipamento de escavação de terras de grandes dimensões, o qual evite, simultaneamente, a necessidade de soldar as espigas à virola do balde e a necessidade de se proporcionarem múltiplas configurações às espigas e aos protectores de virola. para baldes que tenham arestas anteriores curvas ou em forma de pá.

Constitui um outro objecto da presente invenção proporcionar um conjunto de fixação, espiga, protector de virola e virola, para fixar grandes dentes de escavação ao balde de carga ou de escavação de equipamento de escavação de terra de grandes dimensões, o qual proporciona um contacto de apoio aperfeiçoado entre a espiga e a virola do balde de escavação para aumentar a vida da espiga.

Constitui ainda um outro objecto da presente invenção, proporcionar um conjunto de fixação, espiga, protector de virola e virola, destinado a fixar grandes dentes de escavação ao balde de carga ou escavação de equipamento de escavação de terras de grandes dimensões, o qual permite que as espigas e/ou os protectores de virola ,montados mais externamente relativamente às outras espigas na virola do balde, criem um espaço de escavação para os lados do balde de escavação sem necessidade de se proporcionarem espigas e/ou protectores de virola diferentemente configurados para tais montagens angulares.

De acordo com a invenção, estes objectos são atingidos por meio do conjunto de fixação de acordo com a reivindicação 1, a espiga de acordo com a reivindicação 12, o protector de virola de acordo com a reivindicação 16, e o conjunto de fixação da virola de acordo com a reivindicação 17. Outros desenhos vantajosos do conjunto de fixação são

reivindicados nas reivindicações subordinadas 2 a 11; mais outros desenhos vantajosos da espiga são reivindicados nas reivindicações subordinadas 13 a 14, e outros desenhos vantajosos da virola são reivindicados nas reivindicações subordinadas 18 a 20.

Resumidamente, a presente invenção dirige-se a um conjunto de fixação aperfeiçoado destinado a fixar grandes dentes de escavação no balde de carga ou de escavação de equipamento de escavação de terras de grandes dimensões. O conjunto compreende uma virola de balde plana construída de liga de aço de alta resistência, a qual está adaptada para ser soldada a um balde de carga ou de escavação e uma pluralidade de espigas de fixação de pontas de dente de configuração idêntica, que estão adaptadas para ser fixadas à e ao longo da virola num contacto de união com ela. O contacto de união entre as espigas e a virola permite que a virola seja munida de uma aresta anterior recta, convexa ou em forma de pá, conforme se deseje, e que as espigas sejam fixadas num alinhamento paralelo e axial com o balde e a virola do balde, independentemente do facto de a espiga estar posicionada na porção direita, esquerda ou central da virola. A aresta anterior da virola do balde da presente invenção define em si uma pluralidade de superfícies de contacto curvilíneas. intervaladas. As espigas definem, cada uma delas, uma porção de base e uma porção de ponta afilada. A poção de base é bifurcada e está adaptada para se projectar à volta de uma porção da virola e de uma das superfícies de contacto nela existentes. A porção de ponta afilada projecta-se da porção de base para nela ser montada a ponta de dente. A porção bifurcada de base da espiga define um canal de extremidades abertas destinado a receber a virola, o qual termina numa superfície de contacto curvilínea para um contacto de união de encosto com qualquer uma das superfícies de contacto formadas na aresta anterior da virola. As superfícies de contacto da virola e as espigas definem todas segmentos de raio iguais de um círculo de raio constante, a fim de permitir variações no alinhamento angular das espigas em relação à virola, embora mantendo continuamente o contacto de união entre as superfícies de contacto das espigas e da virola, substancialmente a todo o comprimento das mesmas. Em resultado disso, apenas é necessária uma única configuração de espiga, independentemente de se a espiga se encontra posicionada no lado direito, no lado esquerdo ou no centro da virola. Como resultante do suporte proporcionado pelos encaixes de união entre a aresta anterior da virola do balde e as espigas, as espigas podem ser fixadas à virola por meio de um parafuso ou pino amovível, pelo que as espigas podem ser facilmente substituídas quando danificadas ou excessivamente desgastadas. Além disso, a mesma relação de união pode ser proporcionada para protectores de virola dispostos ao longo das superfícies de contacto, na virola, entre as espigas, de modo a proporcionarem o desejado alinhamento dos protectores de virola, independentemente da localização da sua montagem ao longo da virola. A presente invenção tornar-se-á facilmente aparente a partir da descrição pormenorizada que se segue, tomada em conjunto com os desenhos anexos.

Breve descrição dos desenhos A Figura 1 é uma vista em plano do conjunto de fixação da presente invenção. A Figura 2 é uma vista parcial, em perspectiva, da virola do balde de escavação da presente invenção. A Figura 3 é uma vista em perspectiva de uma espiga da presente invenção, com um dente de escavação nela disposto e uma porção da espiga retirada para mostrar a respectiva superfície curvilínea de contacto. A Figura 4 é uma vista em corte obtida ao longo da linha 4-4 da Figura 1. A Figura 5 é uma vista em corte obtida ao longo da linha 5-5 da Figura 4. A Figura 6 é uma vista em corte obtida ao longo da linha 6-6 da Figura 1.

Descrição de formas de realização preferidas

Referindo-nos agora pormenorizadamente aos desenhos, o conjunto da presente invenção é constituído por uma virola de balde substancialmente plana 10 que está adaptada para ser soldada à porção extrema anterior inferior de um balde de carga ou de escavação convencional (não representado), uma pluralidade de espigas 12 de que é portadora a virola do balde 10 e por seu turno servem de suporte aos (dentes de escavação 14, e uma pluralidade de protectores de virola 16 dispostos na virola 10 entre as espigas 12, para proteger a aresta anterior 18 da virola 10 durante a escavação. A virola do balde 10 é, de preferência, cortada de uma placa plana de liga de aço de alta resistência de cerca de 5 a 13 cm (duas a cinco polegadas) de espessura, dependendo da aplicação desejada. A aresta anterior transversal 18 da virola 10, como nas virolas de baldes convencionais, pode ser formada com um traçado transversal geralmente plano, perpendicular ao eixo central 20 da virola e do balde, com uma configuração arqueada convexa ou, conforme se vê nos desenhos, com uma configuração em forma de pá. Quando se emprega uma aresta anterior convexa ou em forma de pá, o grau de inclinação situa-se, preferivelmente, entre cerca de dez e doze graus, como no caso das virolas de baldes convencionais, mas não mais de quinze graus. A aresta anterior 18 da virola 10 possui nela uma pluralidade de áreas reentrantes curvilíneas 24 intervaladas cortadas. As quais definem uma correspondente pluralidade de superfícies curvilíneas de contacto 26 intervaladas, de raio igual e constante.

As espigas 12 são de construção monobloco e cada uma delas define uma porção de base 30 e uma porção de ponta afilada 32. A porção de base 30 é bifurcada de modo a criar um canal transversal 34 que se estende lateralmente através dela, de modo a que a espiga possa ser introduzida por deslize na virola do balde através de uma das áreas reentrantes 24 e superfícies de contacto 26 nela presentes. O canal 34 termina, na sua extremidade anterior, numa superfície de contacto 38 que possui o mesmo raio de curvatura que as superfícies de contacto 26 definidas na aresta anterior 18 da virola 10. Ao deslizar-se a espiga 12 para a virola 10, a superfície de contacto 38 encosta e une-se a uma das superfícies de contacto 26 existentes na aresta anterior 18 da virola 10, de tal modo que a orientação angular da espiga relativamente à virola possa ser variada e o contacto de união entre as superfícies de contacto 38 e 26 mantido praticamente ao longo de todos os seus comprimentos. Esta configuração de união permite às espigas que sejam alinhadas em paralelo com ou num ângulo de cerca de quinze graus relativamente ao eixo central 20 da virola e, quando fixadas, proporciona um apoio suficiente às espigas para evitar uma fractura de contacto dentro das espigas durante a utilização. Em resultado disso, as espigas 12 podem ser alinhadas paralelamente ao eixo 20, mesmo que a aresta anterior 18 seja convexa ou em forma de pá.

Na forma de realização preferida da presente invenção, as espigas 12 são fixadas à virola 10 por meio de cunhas e grampos de travamento convencionais. Consequentemente, uma pluralidade de ranhuras longitudinais 28 encontra-se disposta na virola 10 afastada na direcção posterior das superfícies de contacto 26 sobre as quais uma espiga 12 deve ser montada. As ranhuras 28 estão alinhadas com o eixo central pretendido da espiga 12 a ser montada ali, a qual, com excepção das espigas mais exteriores 12’, é paralela ao eixo central 20 da virola 10. A espiga mais exterior 12 pode ser angulada para o lado exterior para proporcionar espaços de escavação ao lado do balde e assim as ranhuras mais externas correspondentes 28’ serão também anguladas para o lado exterior relativamente ao eixo 20. Uma segunda pluralidade de ranhuras longitudinais 29 é também proporcionada na virola 10 afastada na direcção posterior das restantes superfícies de contacto através das quais devem ser fixados os protectores 16 da virola. As ranhuras 29 estão, de preferência, alinhadas em paralelo com o eixo 20 e posicionadas mais perto da aresta anterior 18 da virola 10 devido aos protectores de virola 10, pelo facto de os protectores de virola 16 serem mais curtos do que as espigas 12.

As porções de base 30 de cada uma das espigas 12 estão também munidas de uma ranhura vertical 36 nelas praticada, a qual é alinhada com uma das ranhuras 28 na virola 10, de modo que as virolas possam ser fixadas no seu lugar com a sua orientação angular desejada por meio de uma cunha de travamento 40 e grampo 42 convencionais, que se projectam através das ranhuras alinhadas 28 e 36. Os dentes 14 são então fixados à porção de ponta 32 das espigas 12 por meio de pinos de montagem convencionais.

Os protectores de virola 16 são configurados de um modo um tanto semelhante ao das espigas 12, embora consideravelmente mais curtos e mais baixos conforme se vê na Figura 1. Os protectores de virola 16 são também de construção monobloco e como se vê na Figura 6, definem uma porção de ponta afilada 50 e uma porção bifurcada de base 52 que forma nela um canal transversal 54. Uma ranhura vertical de ligação 56 é 5

também proporcionada na porção de base 52 para alinhamento com uma das ranhuras 29 e fixação à virola do balde 10 com grampos e cunhas, da mesma forma que nas espigas 12. Os canais 54, como os canais 34 nas espigas 12 definem cada um deles uma superfície de contacto 58 nas suas extremidades anteriores, idêntica às superfícies de contacto 38 nas espigas 12, pelo que é proporcionada aos protectores de virola 16 a mesma versatilidade no alinhamento angular que nas espigas 12. Consequentemente, é evitada a necessidade de protectores de virola diferentemente configurados para a montagem à esquerda, à direita e ao centro.

Para evitar a formação de quaisquer criadores de tensão no conjunto da presente invenção, os quais poderiam enfraquecer o conjunto, as áreas 60 e 62 em volta das superfícies de contacto 26 na virola 10 são, de preferência, chanfradas para remover as arestas vivas. As áreas correspondentes 64 e 66 nas espigas 12 e 68 e 70 nos protectores de virola estão munidas de chanfres inversos para se adaptarem às áreas 60 e 62 na virola 10.

Embora as superfícies de contacto 26 na virola 10 sejam formadas por áreas reentrantes 24 e sejam portanto côncavas e se unam às superfícies convexas de contacto 38 das espigas 12, deve entender-se que a virola 10 poderia ser munida de superfícies convexas de contacto, as quais se uniriam então às superfícies convexas de contacto formadas nas extremidades dos canais transversais 34 nas espigas. Independentemente de qual a configuração empregue, as superfícies de contacto que se unem nas espigas 12 e na virola 10 definem, cada uma delas, segmentos de raio igual de um circulo de raio constante, para permitir a montagem variável das espigas na virola, ao mesmo tempo que proporciona o suporte necessário para evitar fracturas de contacto no interior das espigas.

Lisboa, f ÂGO. 2000

Dra. Maria Silvina Fferreira A^sG^xc?h:-;kicCi MuMol R, Castilho, 2D;-3.? z71070-051 LiSSOA Telefs. 213 851339-213 854 613

Claims

í REIVINDICAÇÕES Conjunto de fixação para fixar dentes de escavação (14) ao balde de carga ou de escavação em equipamento de escavação, compreendendo o referido conjunto: uma virola de balde substancialmente plana (10) adaptada para ser fixada ao balde de carga ou de escavação, definindo a referida virola (10) uma aresta anterior, definindo em si a referida aresta uma pluralidade de primeiras superfícies curvilíneas de contacto (26). uma pluralidade de espigas (12) adaptadas para serem fixadas à virola do balde (10) em volta da referida aresta anterior (18) da mesma, destinadas a servir de suporte para os dentes de escavação (14) , cada uma das referidas espigas (12) definindo em si um canal lateral (34), adaptado para receber uma porção da referida virola (10), terminando o referido canal (34) numa segunda superfície curvilínea de contacto (38) adaptada para se encostar e unir a uma das referidas primeiras superfícies curvilíneas de contacto (26) na referida virola (10), quando a referida espiga (12) é disposta à volta da referida porção da referida virola (10), definindo as referidas primeira e segunda superfícies curvilíneas de contacto (26, 38) segmentos de raio igual ao de um circulo de raio constante, pelo que as referidas espigas (12) podem ser fixadas à referida virola com orientações angulares variadas relativamente aquele e manter a relação de encosto e de união das referidas primeira e segunda superfícies curvilíneas de contacto (26, 38) de modo a impedir fracturas no interior da referida espiga (12) durante a utilização; e meios para fixar as referidas espigas (12) à referida virola do balde com as desejadas direcções angulares relativamente a esta. Conjunto de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as referidas primeiras superfícies curvilíneas de contacto (26) serem côncavas e as referidas segundas superfícies curvilíneas de contacto (38) serem convexas. Conjunto de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por incluir uma pluralidade de protectores de virola (16) , estando os referidos protectores de virola adaptados para ser fixados à referida virola (10) entre as referidas espigas (12) e cada um dos referidos protectores (16) definir nele um canal lateral (54) adaptado a receber uma porção da referida virola (10). terminando o referido canal (54) numa terceira superfície curvilínea de contacto (58) adaptada para se encostar e unir a uma das referidas primeiras superfícies de contacto (26) na referida virola (10) quando o referido protector (16) seja disposto em volta da referida porção da referida virola (10), definindo cada uma das referidas superfícies curvilíneas de contacto (58) um raio de curvatura igual ao raio de curvatura das referidas primeira e segunda superfícies de contacto (26, 38). Conjunto de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por a referida virola de balde (10) definir um eixo central (20) que se projecta através dela e a referida aresta anterior (18) passar transversalmente através do referido eixo (20) e prolongar-se a partir dele num desenvolvimento em linha recta ou angular que define um ângulo situado entre 75 e 90 graus relativamente aquele, e por as referidas espigas (12) poderem ser angularmente dispostas na referida virola (10) com uma variação de até cerca de quinze graus em relação ao referido eixo central (20) com as primeiras e segundas superfícies de contacto (26, 38) a situarem-se encostadas e numa relação de união, pelo que as referidas espigas (12) podem ser dispostas paralelamente ao referido eixo (20) na referida virola (10) , à direita, à esquerda ou ao centro do referido eixo (20). Conjuntos de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizados por os referidos meios de fixação compreenderem uma cunha de travamento (40). Conjunto de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por: a virola do balde (10) definir um eixo central (20) que se alonga através dela, estendo-se a referida aresta anterior (18) transversalmente através do referido eixo (20) pelo que as referidas espigas (12) podem ser alinhadas e fixadas paralelamente ou com um ângulo (X) de até cerca de quinze ao referido eixo central (20) da referida virola (10). graus relatrt amente Conjunto de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por a referida aresta anterior da referida virola do balde (10) ser chanfrada à volta das referidas primeiras superfícies de contacto (26) nela existentes e as referidas porções das referidas espigas (12) próximas das referidas segundas superfícies de contacto (38) nelas existentes estarem configuradas para se encostarem e unirem à aresta anterior chanfrada (18) da virola (10) a fim de eliminar qualquer criador de tensões entre a referida virola (10) e as referidas espigas (12) no referido conjunto de fixação. Conjunto de fixação de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por as referidas espigas (12) poderem ser dispostas, na referida virola, à direita, à esquerda ou ao centro do referido eixo. Conjunto de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado por cada uma da pluralidade de espigas estar adaptada para ser fixada à virola do balde por meio de uma cunha de travamento (40) e de um grampo (42) que se projectam através de uma ranhura longitudinal (28) disposta na virola (10), afastada no sentido posterior das superfícies de contacto (26) através das quais a espiga deve ser montada, e que se estendem através de uma fenda vertical (36) disposta na espiga, quando as referidas ranhuras (28, 36) estão alinhadas uma com a outra. Conjunto de acordo com uma das reivindicações 3 a 8, caracterizado por cada um da pluralidade de protectores de virola estar adaptado a ser fixado à virola do balde por meio de uma cunha de travamento e de um grampo que se projectam através de uma fenda longitudinal (29) disposta na virola (10) afastada no sentido posterior das superfícies de contacto (26) através das quais é para ser montado o protector de virola, e estende-se através de uma ranhura vertical (56)

disposta no protector de virola, quando as referidas ranhuras (29, 56) estão alinhadas uma com a outra.
11. Conjunto de acordo com uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado por os dentes de escavação (14) estarem adaptados para ser fixados a uma porção de ponta (32) das espigas (12) por meio de pinos de montagem.
12. Espiga (12) para utilização num conjunto de fixação destinado a fixar dentes de escavação (14) à virola (10) de um balde de carga ou de escavação em equipamento de escavação, em que a virola (10) define um eixo central (20) e está munida de uma pluralidade de superfícies de contacto curvilíneas afastadas umas das outras (26) de raio igual e constante na sua aresta anterior (18), compreendendo a referida espiga (12) uma porção de base (30) e uma porção de ponta (32), tendo a referida porção de base (30) nela um canal lateral (34) adaptado para receber uma porção da virola do balde (10), terminando o referido canal (34) numa superfície curvilínea de contacto (38) adaptada para se encostar e unir a uma das superfícies de contacto (26) da virola do balde (10), definindo a referida superfície de contacto (26) na referida espiga (12) um raio constante igual ao raio das superfícies de contacto (26) da virola do balde (10) pelo que a espiga pode ser fixada à virola do balde (10) através de qualquer uma de uma pluralidade de superfícies de contacto (26) dele e alinhada em paralelo ou com um ângulo (X) de até quinze graus em relação ao eixo central (20) da virola (10) e a relação de encosto e união da superfície de contacto (38), definida pela espiga (12) e a superfície de contacto (26) definida pela virola (10) disposta dentro da espiga (12), ser mantida de modo a impedir a fractura dentro da espiga (12) durante a utilização.
13. Espiga de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por ter uma porção de ponta afilada (32),
14. Espiga de acordo com a reivindicação 13, caracterizada por o dente de escavação (14) ser suportado pela porção de ponta da espiga. Espiga de acordo com a reivindicação 14, caracterizada por o dente de escavação (14) ser fixado à porção de ponta (32) por meio de um pino de montagem. Protector de virola (16) para utilização com um conjunto de fixação destinado a fixar dentes de escavação (14) à virola (10) de um balde de carga ou de escavação em equipamento de escavação, em que a virola (10) define um eixo central (20) e está munida, na sua aresta anterior (18), de uma pluralidade de superfícies curvilíneas de contacto (26) intervaladas, de raio igual e constante, compreendendo o referido protector de virola (16) uma porção de base (52) e uma porção de ponta (50), tendo a referida porção de base (52) nela um canal lateral (54) adaptado para receber uma porção da virola do balde (10), terminando o referido canal (54) numa superfície curvilínea de contacto (58) adaptada para se encostar e unir a uma das superfícies de contacto (26) da virola do balde (10), definindo a referida superfície de contacto (58) no referido protector de virola (16) um raio constante igual ao raio das superfícies de contacto (58) na virola do balde (10), pelo que o protector de virola (16) pode ser fixado à virola do balde (10) através de qualquer uma da pluralidade de superfícies de contacto (26) nele existentes e alinhado em paralelo ou com um ângulo (X) de até quinze graus, em relação ao eixo central (20) da virola (10) e a relação de encosto e união da superfície de contacto (58), definida pelo protector de virola (16) e a superfície de contacto (16) definida pela virola (10) disposta no interior do referido protector de virola (16), ser mantida de modo a impedir a fractura dentro do referido protector de virola (16) durante a utilização. Virola (10) para utilização com um conjunto de fixação para fixar dentes de escavação à referida virola, adaptada para ser fixada ao balde de carga ou de escavação em equipamento de escavação, para transportar nela uma pluralidade de espigas de suporte de dentes (12) ou protectores de virola (16), compreendendo a referida virola (10) um membro de aço substancialmente plano que define um eixo central (10) o qual possui uma aresta anterior (18) que se prolonga transversalmente através dele, definindo a referida aresta anterior (18) em si uma pluralidade de superfícies curvilíneas de contacto (26), sendo cada

uma das referidas superfícies de contacto (26) de raio constante e igual e adaptada para se encostar e unir a uma superfície curvilínea de contacto (38. 58) dentro de um dos espigas (12) ou protectores de virola (16) peio que as espigas (12) ou os protectores de virola (16) podem ser fixados à virola do balde (10) por intermédio das referidas superfícies de contacto (38, 58) nela definidas e alinhados em paralelo ou com um ângulo (X) de até cerca de quinze graus em relação ao eixo central (20) da referida virola (10) e as relações de encosto e união entre as referidas superfícies de contacto (26) na referida aresta (18) e as superfícies de contacto (38, 58) dispostas dentro da espiga (12) ou protector de virola (16) podem ser mantidas de modo a impedir fracturas de contacto dentro da espiga (12) ou do protector de virola (16) durante a utilização.
18. Virola (10) de acordo com a reivindicação 7 caracterizada por a referida aresta anterior (18) da mesma ser chanfrada à volta das referidas superfícies de contacto (26).
19. Virola (10) de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizada por a referida aresta anterior (18) ser arqueada.
20. Virola (10) de acordo com as reivindicações 7 ou 8, caracterizada por a referida aresta anterior (18) ser em forma de pá. Lisboa> 1 1 AG0„ 2000

Dra. Maria Silvina Fbrreira At*jníc - 'rà^ol r, Castiiiic, 20!-:.·'ííssoa Telefs. 213 851 333 - 2i3 SS4 613