PT82012B

PT82012B - Processo para a realizacao de uma membrana sintetica para contador de gas e contador de gas que compreende uma membrana obtida pela realizacao do referido processo

Info

Publication number: PT82012B
Application number: PT82012A
Authority: PT
Inventors: Andre De Rego
Original assignee: Flonic Sa
Priority date: 1985-02-12
Filing date: 1986-02-10
Publication date: 1992-09-30
Also published as: US4891979A; US5068074A; IE860302L; DE3665694D1; KR930010555B1; FR2577164B1; JPH06100486B2; DK68186D0; ES551838A0; MA20623A1; FR2577164A1; DK68186A; KR860006329A; ES557360A0; ES8708056A1; US4935084A; IN166528B; GR860391B; BR8600520A; TNSN86018A1

Description

‘'Processo para a realização ãe uma membrana sintética para conta z z dor de gas e contador de gas que compreende uma membrana obtida pela realização do referido processo”

A presente invenção tem por objecto um processo de realiλ, Z ^z zaçao de membranas sintéticas para contador de gas e contadores de gás que incluem uma membrana obtida pelo referido processo.

á bem conhecido que os contadores de gas denominados de câmara compreendem pelo menos uma membrana deformável que separa duas câmaras volumétricas de medição adjacentes. A introdução e a evacuaçao do gas cujo caudal se pretende medir nas camaras de medição provoca um deslocamento alternativo da membrana. 0 deslocamento da membrana e transmitido por um sistema mecânico tota z

lizador que permite assim apresentar a quantidade de gas que atra vessou as câmaras de medição. A periferia da membrana esta solidária eom a parede comum das câmaras, enquanto a parte central está solidária com o mecanismo que liga a membrana ao totalizador.

Para que o contador de gas forneça a precisão de medida r r r exigida e necessário que a própria membrana apresente propriedades muito particulares. Ela deve apresentar uma estanqueidade muito boa. A titulo de exemplo, a membrana deve suportar uma pressão de 5θ milibares durante um minuto sem que apresente praticamente fugas. A membrana deve igualmente apresentar uma maleabilidade e uma flexibilidade muito boas, bem como uma grande resistência mecânica à fadiga, a qual e ensaiada por meio de en-

saios de resistência. Por exemplo, a membrana deve poder ser submetida a 2 000 000 de ciclos com. uma frequência de 100 ciclos por minuto sem sofrer uma deterioração significativa. Ai_em dis so, a membrana deve conservar a sua integridade na presença de diferentes hidrocarbonetos que são susceptiveis de estar presen tes no gas a medir. Em particular, os ensaios prevêm. que a membrana deve resistir a uma mistura de tolueno e de heptano.

Tradicionalmente, neste tipo de contadores, utilizaram-se membranas de pele de cabra tratadas e seleccionadas especialmente. 0 seu custo e relativamente elevado. Devido aos rez quisitos mencionados antes, foi desde sempre difícil realizar membranas de material sintético que apresentem as caracteristicas exigidas. Assim, foi já proposto realizar a membrana a par tir de uma estrutura de fibras tecidas, por exemplo de poliester, impregnada com camadas de borracha sintética. Estas estruturas impregnadas com borracha levantam problemas de armazenagem devis A» ' do a fenomenos de autovulcanizaçao no decurso do tempo a temperatura ambiente. Esta solução apresenta o inconveniente de a borracha sintética ter que ser vulcanizada para adquirir as suas propriedades definitivas. Uma tal vulcanização tem, como conseA A» * ' . ' quencia, um consumo de energia que nao e desprezável. Ap_em aisso, como e bem conhecido, o tratamento da borracha sintética com porta riscos não desprezáveis de poluição.

Foi igualmente proposto realizar as membranas com o au< * xilio de uma simples camada de um material plástico.

Nenhuma destas tentativas proporcionou ainda resultados

Z AT ^Z satisfatórios para a sua utilização em um contador de gas·

Para remediar estes inconvenientes, um objecto da presente invenção consiste em proporcionar um processo de realização de membranas utilizáveis em contadores de gás que não recorre a

técnicas de vulcanização e que, no entanto, permite obter membra nas com uma resistência mecânica e uma maleabilidade e flexibiliz dades suficientes, ao mesmo tempo que apresentam uma boa inércia

Z fV * química em relaçao aos produtos susceptiveis de estar presentes no gás a medir.

Para atingir os ob.iectivos da presente invenção, o proz cesso para realizar uma membrana de contador de gas caracteriza

-se por compreender as fases seguintes:

- dispõe-se em frente de uma face de uma estrutura de espeg. sura sensivelmente constante de fibras sintéticas uma pelicula de um material elastomerico termoplástico;

z *

- leva-se o referido material elastomerico a sua temperatu ra de amolecimento;

z

- simultaneamente, exerce-se no conjunto constituído pela referida estrutura e pela mencionada pelicula uma pressão para z * que o referido material elastomerico adira a citada estrutura, z

obture os interstícios da mesma e recubra completamente a referida face da estrutura por deformação da dita pelicula;

- retira-se a referida pressão e deixa-se arrefecer o complexo assim obtido; e

- molda-se o referido complexo para se obter a conformação de membrana desejada.

Obtem-se uma membrana cuja flexibilidade e resistência mecânica são suficientes mas que não exige qualquer operação de vulcanização.

Segundo um modo preferido de realização do processo, disÍV Z z z poe-se uma pelicula de material elastomerico termoplástico de um lado e do outro da estrutura de fibras sintéticas e exerce-se a z pressão no conjunto constituído pela estrutura e pelas duas pez z z .liculas de elastomero termoplástico.

-4Obtem-se então uma membrana que possui uma estrutura perz feitamente simétrica.

Ainda de preferência, o material que forma as fibras sinz z z z teticas e um poliester e as estrutura e tecida.

z _Λ z z z

Também de preferencia, a película de elastomero termoplag. tico e um noliuretano.

Um outro objecto da presente invenção consiste em forneZ cer um contador de gas no qual a fixaçao estanque da periferia da z membrana no corpo do contador e simplificada.

Para atingir este obgectivo, a caixa do contador e feita z z de um material termoplástico, a membrana, e obtida, pela, realizaçao do processo segundo a presente invenção definido antes, e a periz feria da. membrana e fixada na caixa por termos soldadura.

Outras caracteristicas e vantagens da. presente invenção tomar-se-ao evidentes com ma.ior clareza, através cia leitura, da. descrição que vai seguir-se de vários modos de realização da preAT ' A# ft sente invenção dados a titulo de exemplos nao limitativos. A descrição refere-se aos desenhos anexos, cujas figuras represen tam '

- as figs. la. e lb, um primeiro modo de realização da membrana sintética de acordo com a presente invenção segundo um pia no de corte vertical;

- as figs. 2a. e 2b, uma variante de realização da membrana segundo vistas em corte vertical;

- a fig. 3, uma. vista, em corte de uma membrana conformada, segundo a presente invenção;

- ? fig. 3a, uma vista de conjunto em corte vertical de um aparelho para realizar a conformação;

- a fig. 3b, uma vista de conjunto em corte vertical de um ‘aparelho para realizar simultaneamente a complexação e a. confor-

fg w 0 ~ <0 maçao da membrana; l--.

- a fig. 4, uma vista em alçado, com arranque parcial, de um contador de gas segundo uma primeira forma de realização da presente invenção;

- a fig. 5, uma vista em corte feito pela linha (V-V) da fig. 4, e

- a fig. 6, uma vista em corte parcial de uma variante de realização de um contador de gás segundo a presente invenção.

_A X

Fazendo referencia em primeiro lugar as figs. la e 1b, vai descrever-se primeiramente uma primeira forma de realização z s da membrana sintética para contadores de gas segundo a presente invenção. A estrutura inicial e constituída por uma estrutura de fibras sintéticas com a referência global (10) θ por uma película de material elastomérico termoplástico (12). De preferência, a estrutura (10) e de fibras sintéticas (11) e do tipo tecido. No exemplo particular descrito, as fibras (11) são feitas de poliester, e o peso destas fibras expresso em gramas por comprimento de 10 000 metros de fibra é da ordem de 5°. Mais precisamente, utilizam-se fibras de 33 decitex (33 g/ΐθ 000 m de fibra). Ag malhas do tecido são por exemplo quadradas e o comprimento do lado de uma malha e da ordem de 2/10 de milímetro. A espessura do tecido e sensivelmente constante e da ordem de 10/100 de milímetro. Poderiam igualmente utilizar-se fibras de poliamida. A película de elastómero termoplástico (12) e, de preferência, o material comercializado sob a marca PIiATILON U pela firma alemã PLATE BONN, Trata-se de um poliuretano. De preferência, a espessura desta película e da ordem de 2,5 a 3/100 de milímetro. Para a película (12) poderia igualmente utilizar-se um elastomero de

Z Z z z poliester termoplástico a base de ester de polieter, por exemplo o produto comercializado sob a marca ÁRNITEl pela firma holandesa

•AKZO DLASTIGS.

Para realizar a membrana a partir da estrutura (10) e da película (12) coloca-se a estrutura (10) sobre um prato (14) e coloca-se a película (12) sobre uma das faces (10a) da estrutura (10). Com o auxilio de um segundo prato (15), que compreende meios de aquecimento simbolizados pela resistência de aquecimento (16), aplica-se à pilha constituída pela estrutura (10) e a película (12) uma pressão pre-determinada, ao mesmo tempo que se leva a película de poliuretano (12) à sua temperatura de amolecimento. No exemplo particular descrito, a temperatura de amolecimento e da ordem de 170 graus Oelsius e a pressão da ordem dos 50 bares. A pressão e mantida com o auxilio do prato (14) duran te cerca de 1 minuto e depois suprime-se esta pressão e deixa-se arrefecer 0 complexo (18) assim obtido. Sendo o material termonlástico levado a sua temperatura de amolecimento, 0 material plástico que leva na fig. 1b a referência global (20), estando z

nesta figura representada a estrutura final, e deformado e, como se indica claramente na figura, penetra nos interstícios, tais como (22), definidos pelas fibras (11) da estrutura (10). Deve, no entanto, notar-se que 0 material plástico (20) cobre inteiramente a face (10a) da estrutura (10) em frente da qual se dispôs a película termoplástica. Obtem-se assim um complexo (18) perfeitamente estanque e que apresenta a resistência mecânica necessaz ria para poder suportar 0 numero de ciclos impostos, apresentan do todavia uma flexibilidade suficiente, obtida, nomeadamente, pela, pequena espessura do material plástico (20). A partir deste complexo, realiza-se a membrana propriamente dita por conformação do complexo. Essa conformação consiste essencialmente em conferir ao complexo uma forma encurvada e em cortar a periferia da membrana para lhe dar as dimensões exigidas. Estas operações

•podem ser efectuadas com o auxilio de um molde que apresenta a . forma final da membrana. O molde e aquecido a uma temperatura inferior à temperatura de amolecimento do complexo, por exemplo 120° a 130°C, durante 10 minutos. Depois, deixa-se arrefecer o molde, e portanto a membrana, antes de se proceder a desmoldação da membrana conformada.

Na fig. 3 representou-se uma membrana conformada segundo a presente invenção. A membrana (30) compreende um rebordo sensivelmente plano (3?), um fundo também sensivelmente plano e uma porção que forma um fole (36). Para simplificar a fig. 3, não se representou a estrutura da membrana, que e idêntica à representada nas figs. 1b e 2b.

A fig. 3a representa um aparelho para realizar a conformaçao de uma membrana para contadores de gas a partir do complexo já realizado. 0 aparelho compreende um suporte (300) em forma de caixilho que tem as dimensões do rebordo plano da membrana a realizar. Este suporte (3θθ) assenta no prato fixo (302) de uma prensa. 0 complexo (304) a conformar assenta no caixilho (3OO). 0 aparelho compreende igualmente um conjunto movei (3O6) que compreende um orgão pressor (3θδ) e um molde macho (310). 0 orgão pressor (3θδ) está montado num prato movei da prensa, 0 órgão (3θδ) tem igualmente a forma de um caixilho para assegurar, na sua posição inferior, com 0 bordo (300a) do suporte Í300) 0 aperto periférico do complexo (3O4).

A extremidade activa (310a) do molde (310) tem uma forma que corresponde a que se pretende dar ao diafragma. 0 molde macho (31O) esta provido de meios de aquecimento representados pela resistência de aquecimento (312).

funcionamento do aparelho deduz-se da descrição ante,rior. Em um primeiro tempo, 0 orgão pressor (306) e baixado pa*ra apertar a periferia do complexo (304). Em um segundo tempo o molde macho é baixado para conformar o diafragma pela coopera ção do aquecimento do complexo e da acção da extremidade activa (310a) do molde macho. 0 abaixamento e limitado por batentes laterais (311) do molde (310). Interrompe-se depois o forneciZ mento de calor e desmolda-se o diafragma apos um tempo de arrefecimento conveniente.

A fig. 3b representa uma variante do aparelho da fig. 5a, que permite realizar simultaneamente a complexação e a conformação da membrana. Este aparelho e muito semelhante ao da fig. 3a e usaram-se as mesmas referências numéricas para designar as partes comuns.

A diferença reside no facto de o suporte (300) em forma de caixilho conter um enchimento parcial (320) de um material z

elastomerico. Trata-se por exemplo de poliuretano ou de silicone. 0 material é vasado no suporte (300) θ dá-se à sua face superior (320a) uma forma oca correspondente à extremidade activa (31Qa) do molde macho. 0 enchimento (310) constitui assim um molde macho mas feito de um material que apresenta uma certa pos. sibilidade de deformação.

As três folhas destinadas a realizar o diafragma, ou seja as folhas de película de material termoplástico (322) e (324) e a estrutura, tecida ou não, ou tricotada (326), são colocadas no suporte (300). Baixa-se o orgão pressor (308) e depois o molde macho (310). 0 molde macho (310) e aquecido pela resistência de aquecimento (312) ate que estas folhas (322) e (326) sejam levadas à sua temperatura de amolecimento. Simultaneamente, pelo facto de a presença do molde fêmea (320), a pilha das três * est folhas e submetida a uma pressão que permite realizar a complexação e depois a conformação. Fara a desmoldação procede-se co-

ίώο se indicou com referencia a fig. 3a.

Outros ensaios mostraram que pode utilizar-se uma estrutura tecida de malhas sensivelmente quadradas com um comprimento do lado compreendido entre 3 e 4 milímetros.

No exemplo descrito anteriormente, a realização da membrana é obtida de maneira descontínua com o auxilio do prato fixo (14) e do prato movei (15). claro que a membrana poderia z z ser obtida de maneira continua com 0 auxilio de rolos de calandragem.

E importante observar que a aderencia do material elasto mérico à estrutura tecida de base é obtida por termofusão, 0 que evita 0 recurso a um adesivo. Alem disso, 0 elastomero utilizado é do tipo termoplástico e, portanto, não exige qualquer operação de vulcanização para atingir 0 seu estado final.

Como mostram as figs. 2a e 2b, realiza-se de preferencia z uma membrana com estrutura simétrica, partindo de uma estrutura tecida (10) idêntica à estrutura tecida (10) da fig. la e de z z z _Λ duas películas de elastomero termoplástico com as referencias (26) e (28), respectivamente, que inicialme^te são colocadas de um lado e do outro da estrutura (10). Pela operação descrita antes em ligação com as figs. la e lb levam-se as duas películas termoplásticas (26) e (28) a sua temperatura de amolecimento pa ra provocar uma deformação destas pela estrutura de base (10) e obter um complexo tal como 0 representado na fig. 2b. Neste ca so, as duas faces da estrutura de base são cobertas pelo material termofusivel (20). A membrana assim obtida a partir do tecido de poliester e de película termoplástica com as caracteristicas ja descritas, tem uma espessura da ordem de 0,15 mm.

Gomo e bem conhecido, para se obter efectivamente uma z z z z membrana utilizável em um contador de gas e necessário cortar 0

-χθcomplexo e da.r-lhe a forma exigida a partir da sua forma plana .

inicial. Estas operações, denominadas operações de conformação da membrana, podem ser realizadas de maneira, classica, como se descreveu antes.

Em vez de se partir de uma estrutura de fibras tecidas, pode igualmente utilizar-se uma estrutura tricotada. Tais estruturas são bem conhecidas. A estrutura tricotada e particularmente bem adaptada para o caso de se utilizar uma só pelicuX la termoplástica.

Alem das vantagens já citadas, a membrana obtida pelo processo segundo a presente invenção pode ser fixada mais facilmente do que as membranas anteriores nas paredes da câmara de medição do contador quando estas paredes forem feitas de um material plástico. Com uma membrana classica, a periferia desta e, em geral, fixada na parede da câmara de medição com o auxilio de um colar de fixaçao tornado solidário com a parede, sendo a periferia da membrana apertada entre o colar de fixação e um res. salto formado na parede. o que se encontra descrito no pedido de patente de invenção europeia Ne 128 838 depositado em nome da z

requerente para um contador de gas. Uma membrana segundo a presente invenção pode ser fixada directamente na parede de maneira estanque por termossoldadura.

fazendo agora referência às figs. 4 e 5, vai descreverÍW *

-se um exemplo de reelizaçao de um contador de gas segundo a presente invenção, que compreende duas membranas obtidas pelo processo segundo a presente invenção.

Este contador tem exactamente a mesma estrutura que o descrito no pedido de patente de invenção europeia já citado, com excepção das membranas que formam os foles e do modo de fixação destes na caixa do contador e da extremidade das alavancas

-------- ».

‘da cadeia cinemática do contador nos foles. A estrutura geral · do contador será descrita pois apenas sucintamente.

z z z contador e constituído por um involucro exterior estanque (A) formado por duas conchas (5°) e (52) e provido de uma tubeira (54) de entrada do gás a medir e de uma tubeira (56) de saída do gás. No interior do involucro (A), o contador compreende uma unidade de medição (B) formada por uma caixa (D) e um distribuidor rotativo (E). Finalmente, o contador compreende um totalizador (F),

A caixa (D) θ formada por um bloco central (60), duas tampas laterais (62) e (64) e uma tampa de distribuição (66). 0 bloco central (βθ) e as tampas laterais (62) e (64) sao feitos de um material termoplástico. Trata-se, por exemplo, do material

Z z termoplástico comercializado com a marca Nylon ou do que e comercializado com a marca Delrin. Ag tampas laterais (62) e (64) são soldadas no bloco central (βθ) para definir dois compartimentos de medição (68) e (70). 0 compartimento de medição (68) divide-se em duas câmaras de medição (72) e (74) por um fole deformável (76). Do mesmo modo, 0 compartimento de medição (70) e dividido em duas câmaras de medição (78) e (80) por um fole deformável (82). Segundo a presente invenção, os foles (76) e (82) são constituídos por membranas conformadas definidas antes com referência as figs. 1 a 3. 0 rebordo (84) da membrana que forma 0 fole (76) e termossoldado num ressalto (86) feito na parte do bloco central (60) voltada para a tampa lateral (62). Do mesmo modo, 0 rebordo (88) da membrana que forma 0 fole (82) é termossoldado num ressalto (90) feito na parte do bloco central (60) voltada para a tampa lateral (64). A termossoldadura e realizada, de preferência, com 0 auxilio de uma ferramenta de aquecimento que tem a forma geral da periferia da mem-12

•brana e que e aplicada na mesma.

A fim de evitar, quando do aquecimento da membrana, que esta ultima adira à extremidade da ferramenta, esta extremidade e protegida por um revestimento sintético cuja temperatura de amolecimento é nitidamente superior à da membrana. Pode, por exemplo, utilizar-se o material comercializado sob a marca TEFLON, A termossoldadura poderia igualmente ser fei ta -por soldadura por ultra-sons.

Compreende-se que este modo de fixação estanque do bordo z z z z da membrana e possível pelo facto de a película de elastomero que constitui a face exterior da membrana ser termoplástica tal como o material de que e feita a caixa do contador. Este modo de fixa ção do fole na caixa do contador e muito mais simples que o desr* z crito no pedido de patente de invenção europeia ja mencionado, efectuando no entanto uma estanqueidade muito boa.

Voltando a descrição da caixa CD), verifica-se que a tampa de distribuição (66) define quatro furos, estando na fig. 5 visíveis apenas os furos (100) e (102), e um orifício central (IO4) de saída do gas. Cada um dos furos esta ligado a uma das câmaras (68), (72), (78) e (δθ) por passagens formadas pelo bloco central (60). 0 orifício central (1O4) está ligado a tubeira de saida por uma passagem interior (106) e uma conduta (10a).

distribuidor rotativo (E) está montado rotativamente em tomo do eixo (ΣΧ’) e desliza sobre a face superior da tampa de distribuição (66). 0 distribuidor (E) que esta descrito em pormenor no pedido de patente de invenção europeia ja citado perA íV ' mite por em comunicação cada um dos furos com 0 orifício de saida (IO4) e com 0 interior do involucro (A) onde entra 0 gas a medir. Assim, cada câmara (71), (74), (78) e (δθ) é, sucessivamente, ligada à entrada de gás (54) e à saída de gás (56).

Para assegurar 0 sincronismo entre os deslocamentos dos

foles (76) e (82) e a rotação do distribuidor (E), a unidade de· medição compreende ainda dois conjuntos de ligação cinemática, ligando cada conjunto um fole (76, 82) ao distribuidor (E). Ta ra 0 fole (76), encontra-se, no interior da câmara (βδ), uma ala vanca (120) que tem uma das extremidades articulada numa placa de fole (122). Segundo a presente invenção, a placa de fole (122) e feita de um material termoplástico. A placa (122) e soldada por termossoldadura com 0 auxilio de uma ferramenta de aquecimento da mesma natureza que a que se descreveu para a soldadura I da periferia da membrana na caixa do contador. A placa de fole na membrana e muito mais simples do que a que se descreveu no pedido de patente de invenção europeia já citado.

Voltando à primeira cadeia cinemática, vê-se que ela compreende ainda um veio (126) cuja extremidade inferior e solidária em rotação com a segunda extremidade da alavanca (120). A extremidade superior do veio (126) e solidária com uma outra alavanca (128) em cuja extremidade está articulada um terceira alavanca (13O). Uma extremidade da alavanca (130) está montada oscilante numa peça (132) que constitui uma manivela e que e solidaria em rotação com 0 distribuidor (E). A segunda cadeia cinemática e idêntica à primeira e compreende, em particular, uma placa de fole (134) de um material termoplástico termossoldado na membrana sintética que forma 0 fole (82). A extremidade de uma alavanca (136) está montada rotativa na placa de fole (134).

totalizador (F), que permite a apresentação da quontiz z % dade de gas medido, esta ligado a peça que constitui uma manivela (132) por meio de um conjunto de rodas dentadas (140) e (142) e por uma transmissão magnética (144). Estes meios de transmissão estão descritos mais pormenorizadamente no pedido de patente de invenção europeia Ns 128 838.

-140 funcionamento do contador que se acaba de descrever em ligação com as figs. 4 e 5 e idêntico ao do contador descrito no pedido de patente de invenção europeia citado antes.

z z entendido na matéria compreendera que a presente inven ção não se limita de modo algum ao tipo particular de contador descrito antes. A presente invenção aplica-se a quaisquer conta dores de gás de câmaras nos quais duas câmaras de medição devem ser separadas por uma membrana flexível. A caixa do contador z

deve ser feita de um material termoplástico para permitir a ter | mossoldadura directa da periferia da membrana na parede interior das câmaras. Em particular, a presente invenção aplica-se aos contadores que possuem um numero de camaras de medição diferente de quatro. Aplica-se igualmente ao caso de o distribuidor ter um movimento rectilineo em vez do movimento de rotação atrás descrito.

Tem que acrescentar-se que, no caso do contador descrito rw Z antes em ligaçao com as figs. 4 e 5, as superfícies de soldadura entre as tampas laterais (62) e (64) e o bloco central (60) não sao planas, sendo por isso necessário prever ressaltos para a

I soldadura da periferia dos foles.

A fig. 6 ilustra esquemática e parcialmente uma variante de realização do contador.

Nesta figura representou-se de maneira simplificada uma parte de um bloco central (200) que, com uma tampa lateral (202), define as câmaras de medição (2O4) e (206). A tampa lateral (2O2) compreende uma face de soldadura (208) no bloco central (200) que e plana. Do mesmo modo, a porção do bloco central (2OO) representada na fig. 6 apresenta uma face de soldadura (210) que é igualmente plana. A fig. ζ mostra que as câmaras (2O4) e (206) estão separadas por um fole deformável (212) cons

-15tituido por uma membrana sintética descrita anteriormente. 0 fole (212) compreende um bordo plano (214) que e termossoldado entre as faces de soldadura (20s) e (210) do bloco central (200) e da. tampa lateral (202). Do mesmo modo, uma placa de fole (216) de material termoplástico e termossoldada na parte central plana (218) do fole. Nesta peça está montada uma extremidade de uma alavanca (2?O) da cadeia cinemática.

Compreende-se que a utilização de membranas sintéticas para a realização de contadores de gás permite não so simplifiz car a montagem dos foles na caixa do contador, mas também suprimir certas operações de furacão da membrana, nomeadamente para a realização dos furos necessários para a fixação das placas de foles ou dos colares nos foles.

i

Claims

1. - Processo para a realizaçao de uma membrana para conta z

dor de gas, caracterizado por compreender as fases seguintes: disposição frente-a-frente de uma foce (10a) de uma estrutura (10), de espessura sensivelmente constante, de fibras sintéticas (11), uma pelicula (12) e um material elas tome rio o termoplásticoícolocação do referido material elastomerioo (12) à temperatura de amolecimento» simultaneamente, aplicação ao conjunto constituído pela dita estrutura (10) e pela referida pelicula (12) de uma pressão, para que o citado material elastomerioo, por deformação da referida pelicula (12), adira a mencionada estrutura (10) θ cubra completamente a referida face (10a) da estrutura; supressão da refe rida pressão e arrefecimento do complexo assim obtido» e conformação do referido complexo para lhe dar a forma exigida para a referida membrana.

2. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por se dispor uma outra pelicula (26) de material elastomerico termoplástico em frente da seírunda face da referida estrutura (10), e por a referida pressão ser aplicada ao conjunto constituído pela referida estrutura (10) e as duas películas termoplás. ticas (26, 28).

3. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações

1 e 2, caracterizado por o material elastomerioo termoplástico ser um poliuretano.

4. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações

1 a 3, caracterizado por as referidas fibras (11) da estrutura (10) serem de poliester.

5. - Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por as referidas fibras (11) serem de poliamida.

6. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado por a referida estrutura (10) ser tecida e apresentar malhas sensivelmente quadradas cujo comprimento do lado esta compreendido entre 0,2 mm e 4 mm.

7. - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por as referidas películas (12, 26, 28) de material elastome- z

rico termoplástico terem uma espessura compreendida entre 25 e 30 ^um.

8. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado por a referida estrutura de fibras ser tricotada.

9. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizado por a realizaçao do complexo e a conformaçao do mesmo serem efectuadas simultaneamente com o auxilio do mesmo aparelho.

10.- Contador de gás que compreende uma caixa (60, 62, 64, 200, 202) de um material termoplástico que define pelo menos duas câmaras de medição (72, 74, 78, 80, 2O4, 206) separadas por uma membrana deformavel (76, 82, 212) cuja periferia (84, 214) e fixada de maneira estanque numa parede interior (86, 90, 208, 210) da referida caixa, caracterizado por a referida membra na. ser obtida pela realização do processo de acordo com uma, qual quer das reivindicações 1 a 9 e por a periferia (84, 88, 214) da referida membrana ser fixada na citada parede por termossol dadura.

11.-

Contador de gás de acordo com a reivindicação 10, que compreende ainda um distribuidor (E) _e uma cadeia cinemática para ligar a referida membrana ao citado distribuidor, compreenden do a referida cadeia pelo menos uma alavanca (120, 220) que tem uma extremidade articulada ruma peça (122, 216) solidária com a zona central da referida membrana, caracterizado por a referida peça (122, 216) ser realizada num material termoplástico e por estar fixada na referida membrana por termossoldadura.