PT81602B

PT81602B - Instalacao para o transporte de particulas solidas desintegradas

Info

Publication number: PT81602B
Application number: PT81602A
Authority: PT
Inventors: Yorgi Bunyoz; Ulrik Rasmussen; Ib Larsen
Original assignee: Flaekt Ab
Priority date: 1984-12-04
Filing date: 1985-12-03
Publication date: 1993-11-30
Also published as: CA1251996A; MX168838B; SE457528B; FI854764A0; SE8406142D0; DK161018B; EP0184565B1; ES8700204A1; CN85109198A; PT81602A; SE8406142L; JPS61184324A; DD239775A5; CS871585A2; DK560085D0; DK161018C; DE3581608D1; FI854764A; FI87015C; NZ214257A

Description

CAMPO TTSCNICO

A presente invenção refere-se a uma instalação para o transporte de partículas sólidas desintegradas e, em partículas, a uma instalação na qual as partículas são transportadas por ar sob pressão, uma chamada relação de fase densa, pela qual se pretende dizer que a proporção em peso de partículas em relação ao ar é superior a um (1).

Mais particularmente a presente invenção refere-se a um meio de transporte de partículas, que se deseja para transportar partículas sólidas desintegradas, e que com preende um reservatório que possui uma entrada e uma pluralidade de saldas, cada uma das quais é de preferência ligá3

vel a ura queimador de carvão pulverizado, e uma admissão adaptada para fornecer ar ao reservatório, sendo as partículas existentes no reservatório transportadas através das ditas saídas, com o auxilio de uma quantidade de ar sob pressão e sendo as partículas sólidas alimentadas através da entrada, com uma concentração de partículas que varia segundo o terapo.

B^QUADRAÍJENTO DA TÉCNICA ANTERIOR

Conhecem-se Instalações mutualmente diferentes, pelas quais as partículas podem ser transportadas com o auxilio de quantidades de ar sobre e sob pressão.

Tal transporte requere normalraente o uso de grandes quantidades de ar por quantidade de partículas transportadas. Acham-se tais proporções em peso de ar/particulas para que o transporte de partículas fosse seguro, com poucos riscos de interrupção no sistema de condução do transporte, também sabido que, sendo o ar o principal volume do meio transportado em tais casos, são necessárias grandes quantidades de energia por quantidade em peso de partículas para transportar efectivamente as partículas. 0 uso de condutas e válvulas incorporadas em tais sistemas de transporte é também extremamente pesado devido às altas velocidades às quais as partículas se movem e devido ao impacto a alta velocidade das partículas lutando contra as paredes da conduta e das válvulas.

Contudo, quando a quantidade de partículas é aumentada, a fim de que a proporção em peso de particulas/ar no sistema de transporte em conduta seja superior a um, diz-ee que o meio transportado é feito através de uma relação *

de fase densa”. Quando as particulas estão presentes eia percentagens de peso superiores, as partículas ou pó forniam uma corrente através do sistema da conduta como se fossem um liquido. 0 ar que dai flui faz com que a fricção entre as particulas individuais seja reduzida. Se a percentagem em peso das particulas era para ser ainda mais aumentada, a insuficiência de ar permitiria que as particulas se movessem relativamente unas àe outras. As particulas seriam então transportadas sob a forma de uma massa sólida, a qual é empurrada pelo ar sob a pressão que se aplica.

“S necessário muito menos energia para transportar partículas numa relação de fase densa . o que ruma relação na qual a quantidade em peso de particulas por kilograma de ar é mais baixa, o que resulta também nim. menor uso das condutas, já que neste caso a velocidade das particulas é muito baixa, como por exemplo 3-5 metros/segundo.

E sabido que um aumento na percentagem em peso das partículas presentes resulta num fluxo de pulsaçães do material. Isto é particularmente verdade nos casos em que as partículas são transportadas soÊte grandes distâncias, já que neste caso as particulas se aglomeram e formam ondas* que viajam intermitentemente ao longo da conduta, alcançando o fim da descarga num fluxo descontínuo.

E também conhecido que um aumento na proporção particulas/ar fará aumentar o risco de interrupção no sistema de transporte em conduta.

Sabe-se ainda que quando as particulas são transportadas numa relação de fase densa é necessário colocar o reservatório sob pressão, denominado recipiente de expedição, que se enche parcial ou totalmente com as particulas a transportar. Consequentemente, o transporte de par-

ticulas é normalmente descontínuo. Quando o reservatório fica vazio de partículas, o transporte das mesmas foi interrompido e o sistema de conduta ficou limpo, após o que o recipiente de expedição é novamente cheio com partículas e novamente colocado sob pressão.

Contudo, a fira de se ultrapassar esta descontinuMade de fluxo e partículas e tornar o processo continuo, providenciam-se dois recipientes de expedição de partículas que funcionam alternadamente, para enviar partículas a uma é à mesma conduta de transporte, ou fechando-se o material desintegrado num recipiente de expedição que se mantêm constantemente sob pressão.

No entanto, todoa os sistemas de transporte de partículas que funcionam com altas misturas de ar/particulas entregam o material interraitentemente, isto é, numa distribuição de fluxo variável com o tempo.

Nas construções conhecidas até agora nunca se conseguiu controlar a velocidade e o fluxo das partículas. A magnitude da pressão requerida está dependente do comprimento do percurso do transporte e, consequentemente, também as condições do extremidade de saída do sistema de conduta são determinadas. 0 sistema de transporte entrega material desintegrado a uma dada capacidade máxima, mas sem poder regular o fluxo e a sua distribuição no tempo.

Na Especificação da Patente Americana Νδ.

191 5θ0 descreve-se e ilustra-se um método para transportar partículas sólidas desintegradas que compreende as fases:

a) Encher um reservatório de abastecimento com particulas desintegradas;

b) selar o reservatório;

c) fornecer um gás veicular ao reservatório selado através de uma entrada que se coloca sob pressão, numa dimensão tal que permita criar um nivel de pressão momentâneo que exceda o nível de pressão numa conduta de abastecimento localizada numa corrente inferior;

d) abrir uma válvula, que liga uma parte mais baixa do reservatório à dita linha de abastecimento da corrente inferior, de maneira a fazer a alimentação de partículas em resposta à diferença de pressão assim criada e à expansão de gás nos interstícios das partículas; e

e) fornecer mais gás através da dita entrada sob pressão através do dito reservatório, a uma amplitude suficiente para que ambos mantenham a diferença de pressão entre o reservatório e a conduta de abastecimento, e fazer com que as partículas se movam a partir do reser- vatório para uma Baída, através da dita válvula e conduta de abastecimento.

Como arte relevante a este campo técnico pertence a Especificação da Patente Francesa NC 2 159 182, na qual se descreve uma construção onde as partículas sólidas passam para dentro do reservatório em concentraçães várias e onde as ditas partículas saiem do dito reservatório numa concentração de partículas mais baixa e menos diversificada.

REVELAÇÃO BA l^VEKÇÃO

PROBiaXIA TÉCNICA

Ί

Um dos problemas técnicos deste campo é o do fornecimento de um si3tema de transporte de partículas no qual estas possam ser transportadas através de uma quantidade de ar colocada sobre pressão, e no qual tal transporte possa ser feito com uma distribuição uniforme de fluxo, apesar da relàcção de alto peso entre as partículas e o ar.

Deste ~odo, surge um problema técnico que reside na aptidão de construir uma instalação para o transporte de partículas no qual o efeito da migração dos aglomerados de partículas, que é normal em instalações de transporte de partículas que funcionam com elevadas proporções em peso de ar/particula, é eliminado.

Outro problema técnico nesta visão é o do fornecimento de uma instalação para o transporte de partículas 3Ólidas desintegradas ou comprimidas, na qual as partículas possam ser transportadas a impulsos com baixa energia, o que significa na prática que a percentagem de partículas presentes é muito grande em relação à percentagem de ar presente.

Outro problema técnico respeitante às instalações de transporte de partículas do sobredito género é o de incapacitar as partículas a serem transportadas numa pluralidade de andares, onde a relação entre o peso da partícula e o peso do ar decresce para cada andar na direcção do transporte, por exemplo de uma maneira controlável.

Com respeito à arte antecedente neste campo particular, como se descrevéu atrás, é obvio que um proeminente problema técnico reside no fornecimento de uma instalação de transporte de partículas capaz de fazer um transpor-> te contínuo de misturas de ar/particuias, no qual a proporção em peso de particulas/ar é maior que cinco.

Um outro problema técnico mais difícil de resolver é o de se fornecer uma instalação de transporte de particuias, na qual o proporção em peso relacionada de particulas/ar possa exceder vinte, ou esteja de preferência entre trinta e quarenta.

No caso das instalações para o transporte de carvão pulverizado para fornecerem carvão pulverizado a um queimador de carvão pulverizadp ligado a uma fornalha de combustão, um proeminente problema técnico reside no requisito de tal instalação ser capaz de alimentar um queimador de carvão pulverizado com uma mistura de carvão pulverizado/ar tendo o proporção em peso maior que cinco.

Ainda outro problema técnico é o do fornecimento de uma instalação para o transporte de carvão pulverizado no qual o carvão pulverizado é transportado através de uma conduta por meio de um quantidade de ar sob pressão onde o actual transporte do carvão pulverizado pode ser feito com um fluxo de distribuição uniforme, eliminando assim a migração de aglomerados de partículas, comum em conhecidas instalações para o transporte de carvão pulverizado.

Um qualificado problema técnica em instalações para o transporte de carvão pulverizado do sobredito género é o do fornecimento de uma instalação destas que funciona com perdas mas com perdas baixas e que habilita grande quantidade de carvão pulverizado a ser transportado por cada quantidade ar, sem resultar.na incómoda migração de aglomerações de partículas.

Ver-se-á que um outro problema técnico é o do fornecimento de uma instalação para o transporte de carvão pulverizado capaz de transportar continuamente grandes quantidades de carvão pulverizado para cada quantidade de ar,

sem resultar em paragens nos sistemas da conduta do transporte como resultado da reconstrução de aglomerados de carvão pulverizado, e com a qual o material continua a ser traiu portado de acordo com os princípios do leito fluidizado, lio caso de instalaçães para o transporte de carvão pulverizado que o devem transportar por grandes distâncias, um problema técnico reside no fornecimento de condições que habilite a percentagem de carvão pulverizado presente a aumentar como se pretende, até a um nível próximo do limite possível de transporte através de um primeiro percurso de transporte mais longo, e que habilite a dita percentagem de carvãz pulverizado a ser tornada mais pequena para se transportar o carvão através deun segundo percurso de transporte mais curto, denominado percurso terminai, de transporte.

No que diz respeito à percentagem de ar preseate, um outro problema técnico neste campo, e particularmente relacionado com as instalações para Q transporte de carvão pulverizado, é o do fornecimento de meios que habilitem a regulação da percentagem de carvão presente, de tal modo que essa dita percentagem possa ser directamente ligada a um queimador de carvão pulverizado e que o rendimento de potência do queimador seja controlado pela regulação da percentagem de carvão pulverizado a isso fornecida.

SOLUÇÃO

A presente invenção refere-se a uma instalação para o transporte de partículas sólidas desintegradas ou comprimidas, na qual as partículas são transportadas por meio de quantidades de ar colocado sob pressão·

~ Segundo esta invenção, propõe-se que uma entrada tenha a forma de um tubo tagen. ciai mente alargado, instalado numa das extremidades do reservatório, e abrindo-se num local adjacente à parede do dito reservatório; que as saídas contenham una. pluralidade de tubos dirigidos axialmente, tendo extremidades acertas localizadas na região final do reservatório, oposta à primeira região que se mencionou; que o reservatório tenha uma superfície interior curva que circunda os tubos servindo como ditas saídas, que as parti_r cuias sólidas passando em várias concentrações através da entrada sejam levadas a passar ao longo da superfície interior curva do reservatório ao longo de um percurso que se assemelhe mais ou menos a uma hélice; que a dita passagem ao longo do interior curvo do reservatório tenha um efeito igualizador nas concentrações de particulas variáveis no tempo; e que através cada uma das ditas saídas passe uma corrente de particulas que apresenta uma concentração de partículas mais baixa e que varie menos no tempo, em relação à corrente de particulas que passam através da dita entrada.

De acoruo com a presente invenção, propõe-se ainda que uma instalação deste género se escolha a proporção em peso da mistura particula/ar dentro de um intervalo, no ( qual e transporte de particulas dê origem à migração de aglomerados de particulas, e que termine de modo a suavizar as aglomerações das particulas, a partir do que as partículas serão transportadas numa mistura de particulas/ar constante ao longo do tempo.

As particulas são transportadas, de preferência, em pelo menos dois andares, excedendo quinze a proporção em peso de particulas/ar no primeiro andar, e no segundo dar essa proporção excedendo cinco, sendo assim a proporção em peso da mistura de particulas/ar mais baixa no 2® an dar que no primeiro.

No primeiro andar a proporção em peso de particulas/ar excede de preferência vinte, mas testes práticos mostraram que é particularmente vantajosa uma proporção entre trinta e quarenta.

A transição do primeiro para o segundo andar localiza-se na extremidade da corrente inferior de uma conduta de alimentação de partículas, incorporada na instalação para o transporte de partículas. A transição do primeiro para o segundo andar é feita convenientemente com a ajuda de uma provisão de ar e um reservatório no qual não se armazene nenhum material.

A invenção diz respeito mais particularmente a uma instalação para o transporte de partículas que se pretende para transportar carvão pulverizado para um queimador de carvão pulverizado ligado a uma fornalha de combustão, em cujo instalação o carvão pulverizado pode ser transportado através de uma conduta por meio de uma quantidade de ar colocada sob pressão.

De acordo com a invenção, propãe-se que o carvão pulverizado seja transportado pela dita instalação em pelo menos dois andares, um primeiro andar em que a proporção em peso da mistura de carvão pulverizado/ar exceda quinze, e um segundo andar em que se obtêm uma ..iistura de carvão pulverizado/ar própria para alimentar directamente um queimador de carvão pulverizado.

A proporção em peso apropriada na mistura de carvão pulverizado/ar no primeiro andar excede vinte, mas está de preferência entre trinta e quarenta.

Segundo uma vantajosa personificação, a transi

ção do primeiro pura o segundo andar está localizada na vizinhança imediata ao queimador de carvão pulverizado, até 2J metros, de preferência entre 4 a 10 metros.

A passagem da mistura do primeiro para o segundo andar efectua-se fornecendo-se ar à junção entre os ditos andares, baixando assim a proporção em peso do carvão pulverizado/ ar na mistura, para um valor superior a cinco, de modo a tornar a mistura apropriada para introdução imediata num ou mais queimadores de carvão pulverizado.

No segundo andar a mistura é convenientemente ajustada a uma proporção em peso de particulas/ar de entre oito a vinte, preferencialmente entre dez e quinze.

De acordo com outra personificação da invenção a transferência da mistura de carvão pulverizado/ar do primeiro para o segundo andar faz-se pela passagem da mistura no primeiro andar a um reservatório, através duma conduta ou duma pluralidade de condutas que se alargam substancial e tangenclalmente na região superior do dito reservatório, sendo cada conduta para cada queimador de carvão pulverizado e que se estendem através do reservatório com os orifícios de alimentação das condutas localizados adjacentemente uns aos outros, na parte do fundo do reservatório.

São fornecidos meios para dar uma corrente de ar ao reservatório a partir da sua região mais baixa.

Segundo outra personificação da invenção instala-se um reservatório de secção recta circular entre o primeiro e o segundo andar. Este reservatório substancialmente cilíndrico colocado entre primeiro e o segundo andar tem de preferência uma altura que excede o seu diâmetro e possui uma parte inferior ligeiramente comprimida. Adicionalmente,

as extremidades da conduta devem ser colocadas centralmente adjacentes à parte inferior do reservatório e devem-se reunir dentro de uma àrea mais pequena que metade 6o diâmetro do reservatório.

VANTAGENS

Tais vantagens, em primeiro lugar suportadas por uma instalação para transportar partículas sólidas desintegradas e finamente divididas de acordo com a presente invenção, ou uma instalação para transportar carvão pulverizado de acordo com a invenção, residem na possibilidade de transportar materiais de finas partículas de acordo com os princípios de um leito fluidizado a impulsos de baixa energia, sendo esta instalação capaz de transportar partículas (por exemplo carvão pulverizado para um queimador) com pequenas variações de alimentação de partículas ao longo do tempo.

No que respeita a uma instalação para o transporte de carvão pulverizado há possibilidades de habilitar o carvão pulverizado que se quer fornecer ao queimador continuaiaente e em fluxo constante, enquanto se habilita a percentagem de carvão pulverizado na mistura deste com ar a ser prontamente regulada por unidade de tempo.

As características primárias de uma instalação para transportar partículas BÓlldas desintegradas, de

acordo com a presente invenção, estão expostas adiante na cláusula de caracterização da reivindicação 1, enquanto as de uma instalação apropriada para transportar carvão pulverizado para um queimador de carvão pulverizado ligado a uma fornalha de combustão, de acordo coia a presente invenção, estão expostas adiante na cláusula de caracterização da reivindicação 7.

nREVE

DUSCRICAO DOS

z' k

Uma das personificações preferidas das caracteristicas significativas a esta invenção, será agora descrita com mais detalhe com referência ao desenho que a acompanha, no qual a

Figura 1 - é uma vista de uma planta extremamente simplificada para a operação contínua de uma pluralidade de queimadores de carvão pulverizado e de instalações para transportar carvão pulverizado ligados entre si, e mostra um armazém de carvão pulverizado;

Figura 2 - é uma vista lateral em secção de uma unidade incorporada na instalação para transportar carvão pulverizado para distribuir carvão pulverizado e alterar a sua concentração na mistura, sendo a dita unidade usável num sistema segundo a Figura 1; e

Figura 3 - é uma vista de secção lateral de um queimador de carvão pulverizado, de acordo com a invenção.

D3S CRlJÍQJ)/? U-2A ΡΏλβ,ωΐΙΓΙPR^FSRILA

A Figura 1 é uma vista muito simplificada de um sistema para o fornecimento continuo de carvão pulverizado a um queimador de carvão pulverizado (1) o qual constitui mm de um número de tais queimadores e que está ligado a uma fornalha de combustão (2) que possui um bico de fogo (2a). 0 ar primário é fornecido ao bico de fogo através de uma ligação (3) adjacente ao queimador de carvão pulverizado (1) e o ar secundário é fornecido ao bico de fogo através de uaa ligação (4), sendo este fornecimento feito com a ajuda de um e dos mesmos meios de ventilação (5). A proporção entre os volumes ou pesos do ar primário (3) e ar secundário (4) é substancialmente de um para três.

A instalação para o transporte de carvão pulverizado inclui uma conduta (6) através da qual o carvão pulverizado é alimentado contínuamente para o queimador (1). A conduta (6) funciona juntamente com a unidade (7), aqui referida como um transformador, que é efectivamente para transformar ou modificar a proporção de carvão pulverizada para ar. A mistura de carvão pulverizado/ar de elevada proporção em peso que é transportada através da respectiva conduta (8), é transformada no transformador (7) numa proporção em peso de carvão pulverizado/ar, de algum modo mais baixa. 0 ar é fornecido no transformador (7) à suspensão próxima através de uma conduta (9), e extrai-se uma mistura de carvão pulverizado/ar de proporção em peso inferior, que é trans portada na conduta (6). As partículas não permanecem no trars formador (7) de modo a serem armazenadas ou depositadas.

A Instalação ilustrada na Figura 1 incorpora também um distribuidor <1ϋ) que é instalado para distribuir uma mis ura de carvão pulverizado/ar, transportada através de uma conduta (11) a uma ou mais que quatro queimadores de carvão pulverizado (1). A conduta (8) da personificação ilustrada está ligada ao transformador (7). As condutas cue faltam (8a, 8b e 3c) estão ligadas a transformadores similares (não ilustrados), que servem outros queimadores de carvão pulverizado (não ilustrados).

A conduta (11) está ligada a uma unidade ou recipiente (12), à qual se alimenta com ar pressurizado a partir de um posto de compressão (14) através de uma conduta (13). Quando a unidade ou recipiente (12) contém carvão pulverizada o dito carvão pode ser transportado através da conduta (11), pelo ar pressurizado que passa pela conduta (13).

Acima do recipiente (12) está uma unidade de endimento (15) que eBtá ligada com um silo (17) cheio de carvão pulverizado (18) através de uma conduta (16).

por si conhecido o transporte de carvão pulverizado com a ajuda de uma instalação, como se ilustra no desenho principal da Figura 1. Dever-se-á notar contudo, que de acordo com a invenção a proporção em peso da mistura de carvão pulverizado/ar na conduta (11) deverá ser maior que trinta ou mesmo superior a quarenta.

fi fornecido ar ao transformador (7) através da conduta (9), de tal forma que a mistura de carvão pulverizado/ar que passa através da conduta (6) para o respectivo z

queimador (1) tenha uma proporção em peso maior que cinco, ίΛ-W— de preferência'entre oito e vinte e apropriadamente entre 10 e quinze.

A Figura 2 ilustra um distribuidor combinado de mistura de combustível (lo) e o transformador (7) em vista lateral e parcialmente em secção, estando este conjunto incorporado nuna instalação para transportar carvão pulverizodo.

Leste modo, pode-se assumir que a unidade de reunião ilustrada na figura 2, está incorporada uma instalação para o transporte contínuo de carvão pulverizado para um queimador respectivo ligado a uma câmara de combustão, na qual o carvão pulverizado é transportado com a ajuda de uma quantidade de ar sob pressão. 0 carvão pulverizado é levado para o queimador em pelo menos dois andares; um primeiro andar em que a proporção em peso da mistura de carvão pulverizado/ar excede cinquenta, e um segundo andar em que se obtêm unia mistura de carvão pulverizado/ar própria para o fornecimento contínuo e directo ao queimador de carvão pulverizado.

A proporção em peso da mistura de carvão pulverizado/ar no primeiro andar pode exceder vinte e é de preferência entre trinta e quarenta.

A junção a partir do primeiro para o segundo andar é instalada na proximidade imediata do queimador de carvão pulverizado (1).

Tran3Íere-se a mistura de carvão pulverizado/ /ar do primeiro para o segundo andar enquanto ge fornece ar à mistura, baixando-se por isso a proporção em peso da mistura de carvão pulverizado/ar a um superior a cinco. Esta mistura será fornecida contínuamente a uma pluralidade de

V ~ ^ί'/fr⁸ ——^J ^— queimadores de carvão pulverizado. A proporção em peso é aprc priadámente entre 13 e fu, e de preferência entre dez e quinze.

A mistura de carvão pulverizado/ar para o primeiro andar 6 fornecida a um reservatório através de uma conduta que se estende substancial e tangencialmente na regíõp superior do reservatório, uma pluralidade de condutas, uma para cada queimador, estendem-se através do reservatório, estando os orifícios de descarga das rcspectivas condutas instalados em adjacência um dos outros na região inferior do reservatório.

Instala-se uma corrente de ar que se fornecerá ao reservatório pela sua região mais baixa.

transformador, aqui com a referência 20, possui um conector (11a) para a conduta (11), sendo a mistura de carvão pulverizado/ar alimentada através do conector para dentro de um espaço substancialmente cilíndrico (21). Na parte do fundo (21a) do espaço (21) e3tá um painel (22) e um conector (23), através dos quais se fornece a.r sob pressão a um outro espaço (21b).

A mistura de carvão pulverizado/ar no espaço <. (21) é agora tomada mais fina pelo fonecimento de ar etravés do conector (23), passando esta mistura que se tomou fina pelas condutas /25, 26, 27 e 28 (considera-se a conduta 21 como sendo idêntica à conduta 6)7 até ao respectivo queimador de carvão pulverizado.

S sabido que quando uma mistura de carvão pulverizado/ar, com a sobredita proporção em pe30, é fornecida através da conduta (11), ela será transportada a concentrações de partículas não unifomes.

Tal concentração de partículas não uniforme é eliminada com a in3talação, segundo a presente invenção, pele facto de cue o orificio de saída (11b) da conduta (11) se estender tangencialmente no espaço (21) comunicando, como consequência, um movimento de remoinho ou turbilhão ao carvão pulverizado que está localizado à volta das condutas (25, 26, 27 e 23).

De acordo com a presente invenção, ilustra-se um queimador de carvão pulverizado em plano lateral e seccionado na Figura 3. 0 queimador ilustrado incorpora um primeiro elemento tubular (40) através do qual é transportado o carvão pulverizado que servirá para comt> <3 tão, com a ajuda de ar pressurizado, da forma já referida. 0 queimador inclui igualmente meios (3) 41, para fornecer ar primário ao bico de fogo (2a), e outros meios (4) 42, para fornecer ar secundário ao bico de fogo (2a), com o intuito de promover a combustão de uma chama estabelecida.

peso do carvão pulverizado por unidade de tempo e o peso de ar por unidade de tempo na mistura de carvão pulverizado/ar transportada no elemento (40), são escolhidos mútuamente numa mistura comum para forneci-ento ao bico de fogo (2a), átravés do primeiro elemento tubular (40) de maneira a apresentar uma proporção em peso superior a cinco. Preferencialmente a proporção em peso da mistura de carvão pulverizado/ar deve estar entre oito e vinte, tendo testes práticos demonstrado que proporções entre dez e quinze são benéficas.

Deve-se-á ter em conta que primeiro elemento tubular (40) está dimensionado e adaptado para ser inserido dentro de um espaço definido, uma extremidade de um spray de óleo ou injector ou linha de fornecimento de óleo de ura maquinismo para aquecer o óleo, com a parte esquerda desocupada quando são retirados do dito ..Aquinismo,

Por outro lado, o maquinismo para aquecer o óleo deve poder ser usado intacto, através da acção do3 primeiros meio3 de fornecimento de ar primário e pelo uso dos segundos meios para fornecimento de ar secundário ao bico de fogo (2a) orifício de saída (40a) do primeiro elemento tubular (40) está instalado para funcionar conjuntamente com um distribuidor cónico e de forma alongada ou dispôsito de distribuição (43), o chamado bluff body” (?), posicionado no centro de um misturador rotativo, formado pelos ditos fluxos de ar primário e secundário.

Os primeiros meios para fornecer ar primário ao bico de fogo e os segundos meios para lhe fornecer ar secundário, são mátuamente seleccionados para efectuor uma proporção de fornecimento de ar de um para três.

A rotação do misturador que se forma atrás da distribuição no bico de fogo pelo ar primário e/ou secundário, efectua-se com a ajuda de grimpas inclinadas e variáveis, localizadas nos canais do cilindro.

primeiro elemento tubular (40) tem um diâmetro interior entre 10 e 25 mm, de preferência com cerca de 15 mm. 0 vértice do dispositivo de distribuição cónico (43) está centrado no primeiro elemento, e o ângulo do cone é entre 50® e 1102, de preferência de 602 a 90®.

A parte com forma cónica (43) tem um canto exterior (43a) que está distanciado do orificio de eaída (40a) do primeiro elemento a cerca de 8 até 20 mm, de preferência 10 mm. Dstá distância pode ser um pouco menor do que a distância entre as paredes do elemento (40) localizadas diametralmente.

A parte em forma de cone apresenta um . outro canto (43), que e estende a uma distância entre um a 10 mm para além de uma extensão geométrica do diâmetro interno do elemento.

Quanto à Figura 2, ver-se-á que o reservatório instalado entre o primeiro e o segundo andar tem uma secção recta circular. A altura do reservatório substancialmente cilindrico instalado entre o primeiro e o segundo andar, é maior que o seu diâmetro, apresentando o reservatório uma parte inferior ligeiramente apertada. Adicionalmente as extremidades das condutas deverão ser instaladas centralmente adjacentes à parte inferior do rservatório, e unidas dentro de uma área mais pequena que metade do diâmetro do contentor.

j

Como uma explicação, pode-se mencionar que na Figura 1 se ilustra uma instalação que distribui primeiramente o pó da conduta (11) a vários queimadores, e que nas condutas respectivas que levam até aos queimadores respectivos está um transformador (7) que torna mais fina a mistura de pó/ar, com o auxilio de ar adicional. A instalação da Figura 2 está construída segundo o principio de que primeiro a mistura é tornada mais fina e 3Ó depois é que é distribuída.

influxo pulsátil do material pulveroao para a conduta (11) é tornado mais fino no reservatório (20) e distribuído a fim de que o fluxo homogéneo de ;aaterial, ou um fluxo de material que possua apenas pequenas variações na densidade das partículas, deixe o reservatório através da conduta (8 - 8c).

A instalação é de tal modo que num dado periódo de tempo todas as quantidades de material pulveroso que estão era movimento, independente ente das variações, 3ão alimentadas a partir do reservatório sob a forma de uma corrente uniforme de material pulveroso, a uma velocidade de 15 a 30 metros/segundo, de preferência 20 a 25 metroa/segundo, e numa ...istura de particulas/ar com a proporção em peso e^.tre 10 e 15.

C reservatório tem como altura inferior a um metro.

A parte em forma de cone (43) está centrada em relação ao primeiro elemento tubular (40) e é regulável de preferência ao longo do dito elemento, de forma a permitir que a brecha, que surge cuando a mistura de carvão pulverizado/ar passa através do elemento tubular, seja regulada assim como também a forma da chama.

Λ invenção não está restringida aos exemplos descritos e podem ser efectuadas alterações incluidas na estrutura das reivindicações que se seguem;

Claims

la - Instalação para o transporte de partículas sólidas desintegradas, compreendendo um reservatório (20 que tem uma entrada (11a) e unia pluralidade de saídas (25, 23), cada uma das quais é preferivelmente ligável a um queimador de carvão pulverizado (6) e uma admissão (23) adaptada para fornecer ar ao reservatório, sendo as partículas oxistentes no recipiente transportadas através das referidas saídas com o auxilio duma certa quantidade de ar sob pressão e sendo as partículas sólidas alimentadas através da entrada (22a) com uma concentração de partículas que varia com o tempo, caracterizada pelo facto de a mencionada entrada (11a) ter a forma dum tubo que se prolonga tangencialmente colocado numa zona da extremidade do reservatório e abrindo para uma região adjacente às paredes do citado reservatório; as refexidas saídas (25 - 28) compreenderem uma pluralidade de tubos dirigidos axialmente tendo as extremiãades abertas situadas na zona terminal do reservatório oposto à mencionoda primeira região da extremidade; o reservatório (2ú) ter uma superfície interior encurvada que rodeia os tubos que servem como as citadas saídas, as partículas sólidas que são introduzidas através da entrada em concentrações variáveis serem obrigadas a passar ao longo da superfície interna encurvada do reservatório seguindo um percurso que se aproxima maÍ3 ou menos duma hélice; a referida passagem ao longo do interior encurvado do reservatório ter um efeito de igualização sobre as concentrações de partículas que variam com o tempo; e através de cada uma das mencionadas saídas (25 - 28) passar uma corrente de partículas que possui uma concentração menor e menos variável de partículas em função do tempo do que a corrente de partículas que passa através da entrada (11a).
2* - Instalação para o transporte de partículas sólidas desintegradas, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada _elo facto de a proporção em peso partículas/ /ar ser escolhida de maneira a ficar compreendida centro dum intervalo em que esse transporte origina suspeneães de partículas que migram; e a transporte das particulae terminar num conjunto de igualização da aglomeração de partículas a partir do qual são transportadas sob a forma de uma mistura de particulas/ar constante ao longo do tempo.
3e - Instalação de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo facto de o transporte das partículas se efectuar pelo menos em dois andares, no primeiro dos quais a proporção em peso da mistura partículas/ar é maior do que quinze e no segundo dos quais a proporção em peso da mistura partículsua/ar é maior do que cinco mas menor do que a proporção em peso da mistura particulas/ar do primeiro andar.
4^C - Instalação de acordo com as reivindicações 1, 2 ou 3, caracterizada pelo facto de a proporção em peso da mistura de partículas/ar po primeiro andar ser maior do que vinte, preferivelmente compreendida entre trinta e quarenta.
5⁸ - Instalação de acordo com as reivindicações 1, 2, 3 ou 4, caracterizada pelo facto de a transição do primeiro para o segundo andar ficar situada na extremida- de de jusante duma conduta de transporte de partículas incorporada na instalação de transporte de partículas.
6v - Instalação de acordo com as reivindicações 1, 2 ou 3, caracterizada pelo facto de a transição do primeiro para o segundo andar se efectuar mediante alimentação de ar.
7* - Instalação de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, capaz de transportar carvão pulverizado para um queimador de carvão pulverizado ligado a uma fornalha de c mbustão em q .e o carvão pulverizado é transi portado através duma conduta por intermédio duma quantidade de ar sob pressão, caracterizada pelo facto de o transporte do carvão pulverizado se realizar em pelo meno3 dois andares no primeiro dos quais a proporção em peso da mistura de carvão pulverizado/ar 5 maior do que quinze e no segundo dos quais se produz uma mistura de carvão pulverizado/ar apropriada para alimentar directamente o queimador de carvão pulverizado.
8e - Instalação de ^cordo com a reivindicação

7, caracterizada pelo facto de a proporção em peso da mistura de carvão pulverizado/ar no primeiro andar ser maior do que vinte e preferivelmente estar compreendida entre trinta e quarenta.
9s - Instalação de acordo com a reivindicação

7, caracterizada pelo facto de a transição do primeiro para o segundo andar se situar nas proximidades imediatas do quei mador de carvão pulverizado.

lú® - Instalação de acordo com a reivindicação

9, caracterizada pelo facto de a tran .ição do primeiro para o segundo andar se efeetuar mediante a alimentação suplementar de ar e com uma diminuição da proporção em peso da mistura de carvão pulverizado/ar para um valor maior do que cinco; e a citada mistura ser alimentada a uma pluralidade de queimadores de carvão pulverizado.

lis - Instalação de acordo com a reivindicação
10, caracterizada pelo facto de a proporção em peso estar compreendida entre oito e vinte, preferivelmente, entre dez e quinze.
12® - Instalação de acordo com a rei vi nd 1 cação 10, caracterizada ;elo facto de a mistura de carvão pulverizado/ar para o primeiro andar ser alimentada a um recipiente através duma conduta que se prolonga substancialmente tangencialmente à zona superior do recipiente, e uma pluralidade de condutas, uma por cada queimador de carvão pulverizado, se prolongar verticalmente através do recipiente ficando os orifícios de saída das referidas condutas situadas adjacentemente umas às outras na zona inferior do recipiente.
13^- - Instalação de acordo com a reivindicação 12, caracterizad; pelo facto de a corrente de ar ser alimentada ao recipiente a partir d- sua zona inferior.
14^c — Instalação de acordo com as reivindicações 7 ou 12, caracterizada pelo facto de, entre o primeiro andar e o segundo andar, 3e instalar um. recipiente de secção recta circular.
15^e — Instalação de acordo com as .reivindicações 1 ou 11, caracterizada pelo facto de o recipiente instalado entre o _ ribeiro e o segundo ndares ser ura recipiente 3ubstancialmente cilíndrico que tem uma altura .aior do que o diâmetro.
16c- - Instalação de acordo com as reivindicações 1 ou 11, caracterizada pelo facto de □ recipiente instalado entre o primeiro e o segundo andares ser ura recipiente substâncialmente cilíndrico tendo uraa parte inferior ligeiramente estrangulada.
17^c - Instalação de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo facto do os orifícios de saída das condutas ficarem colocados centralmente adjacentes à parte inferior do reservatório e agrupados dentro duma árèa com um diâmetro menor do que metade do diâmetro do reservatório.
18s - Instalação de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo facto de a distância ser menor do que vinte metros preferivelmente, quatro a dez metros.
19^c - Inâtalação de acordo com as reivindicações 11, 14 ou 15, caracterizada pelo facto de a altura do reservatório ser menor da que um valor que corresponde a um metro.