PT707937E - Dispositivo para extrudir uma armacao em polimero sobre um objecto em forma de placa - Google Patents

Description

DESCRIÇÃO EPÍGRAFE : “DISPOSITIVO PARA EXTRUDIR UMA ARMAÇÃO EM POLÍMERO SOBRE UM OBJECTO EM FORMA DE PLACA”

Campo Técnico

Esta invenção diz respeito a um dispositivo para extrudir um cordão em perfil de polímero sobre a periferia de um objecto essencialmente em forma de placa, em particular na periferia de uma vidraça. O dispositivo compreende uma cabeça de extrusão em deslocamento relativo ao longo da aresta da placa, onde deposita um cordão em perfil composto por um polímero na saída de um bocal calibrado. A invenção diz respeito, mais especificamente, ao caso no qual a placa é movida enquanto a cabeça de extrusão apenas tem uma mobilidade reduzida e é geralmente retida numa posição fixa.

Antecedentes da Invenção

Os especialistas sabem utilizar vários dispositivos para depositar uma armação em perfil sobre a periferia de uma vidraça, como por exemplo, um vidro de automóvel. Estes dispositivos compreendem elementos de suporte e de deslocamento da vidraça na qual a armação em perfil se destina a ser colocada, o movimento relativo entre a 1 vidraça e a cabeça de extrusão, ao longo da aresta da vidraça, sendo produzido para colocar a armação sobre a aresta periférica da vidraça. O movimento relativo ao longo da aresta é produzido por deslocamento de uma das cabeças de extrusão ou da vidraça, por exemplo, por um robot. Em qualquer dos casos, a cabeça é abastecida com um polímero fluído de um reservatório. Quando a cabeça se move relativamente à vidraça, o fornecimento de polímero acompanha o seu movimento ou está ligado à cabeça através de um tubo flexível ligado a um distribuidor fixo. O movimento da aresta da vidraça relativamente a uma cabeça de extrusão fixa é descrito nos Pedidos de Patente Europeia EP-0 585 129 e EP-0 493 068. Muitos documentos descrevem a técnica de extrusão de uma armação em polímero sobre a periferia de uma placa, tais como os Pedidos de Patente Europeia EP-A-121 481 e EP-A-524 092.

As tolerâncias de espessura das vidraças não são negligenciáveis e é, deste modo, necessário que as cabeças de extrusão do tipo acima referido aceitem as vidraças mais espessas de um determinado tipo (i.e., um limite superior da tolerância na espessura). Contudo, para todas as vidraças de uma espessura menor, o polímero fluído pode escapar-se durante a extrusão através da ranhura ou ranhuras deixadas livres entre as paredes da cabeça de extrusão e as superfícies da vidraça. É assim deixado um depósito na vidraça após a extrusão, que tem de ser removido numa fase suplementar do processo de produção.

Uma vez que a tolerância das vidraças de automóveis não é controlada com precisão pelo fabricante de vidraças, é difícil colocar com precisão uma armação em polímero 2 posição de engate em contacto com uma das superfícies principais da placa, e a qual durante a extrusão se apoia sobre as superfícies da vidraça. Uma área aberta é definida entre o corpo do molde, saliência vedante, e a placa, na armação em polímero

Resumo da Invenção . , > A presente invenção relaciona-se com um novo aparelho para produzir uma armação em polímero enformada sobre uma placa tendo superfícies principais de cima e de baixo e uma aresta periférica. O aparelho compreende ainda um molde de extrusão tendo um corpo que define um recesso para recepção de uma placa para receber a aresta da placa e partes das superfícies principais aí adjacentes; uma primeira saliência vedante que é móvel entre (1) uma posição retraída que permite a entrada da aresta da placa no recesso, e (2) uma posição de engate em contacto com uma das superfícies principais da placa, em que uma área aberta é definida entre o corpo do molde, saliência vedante e a placa com a forma da armação em polímero. No aparelho da invenção, o dito molde é fixo ou apenas verticalmente móvel, e o aparelho compreende meios para mover a placa relativamente ao molde de extrusão, nos quais os meios de movimentação fazem avançar a aresta da placa através do recesso para receber a armação em polímero enformada sobre a aresta e uma das superfícies principais da placa.

Esta modalidade também pode incluir mover a primeira saliência vedante entre as posições retraída e de engate numa direcção que é essencialmente perpendicular às 4 sobre a aresta da vidraça. Para evitar este problema, a Patente U.S. N° 5 183 612 apresenta a colocação da armação em polímero sobre um pára-brisas simulador que tem dimensões controladas. Depois de a armação ter secado é removida do pára-brisas simulador e é então colocada sobre a vidraça. Adicionalmente, a armação em polímero tem que ser ligada à vidraça quando é aí colocada. Este processo é trabalhoso e resulta numa operação duplicada bem como em problemas de manuseamento e armazenamento para a armação em polímero seca.

Outro problema dos dispositivos da técnica anterior é que nem sempre se consegue uma selagem perfeita na vidraça. Isto pode resultar na fuga de polímero entre o vedante e a superfície de vidro. Além disso, o movimento entre a cabeça do molde e a vidraça torna-se difícil se o vedante entre a cabeça do molde e a vidraça é demasiadamente forte. A presente invenção resolve estes problemas de um modo simples e contudo eficiente. O documento EP-A-0 638 408, que está compreendido no estado da técnica de acordo com o Art. 54(3) e (4) EPC para os Estados Contratantes BE, DE, ES, FR, GB, IT, LU, PT, SE, descreve um aparelho para extrudir um polímero sobre a periferia de uma placa tendo superfícies de cima e de baixo e uma aresta periférica, deslocando uma cabeça de extrusão sobre uma placa fixa. O molde de extrusão tem um corpo que define um recesso para recepção da placa para receber a aresta da placa e partes das superfícies principais ai adjacentes e o aparelho inclui pelo menos uma saliência vedante que é móvel perpendicularmente à superfície da vidraça entre uma posição retraída que permite a entrada da aresta da placa no recesso, e uma 3 superfícies principais da placa. Os meios de movimentação compreendem preferivelmente meios de mola para deslocar a primeira saliência vedante em direcção à posição de engate e meios de vareta para fazer regressar a primeira saliência vedanta à posição retraída. O recesso pode incluir uma primeira superfície que é espaçada da placa e uma segunda superfície que contacta com a placa na superfície oposta a qual é posta em contacto com a primeira saliência vedante na posição de engate, de modo a que a armação em polímero seja fornecida na aresta e numa parte da superfície principal da placa. Alternativamente, o dispositivo pode também incluir uma segunda saliência vedante que é móvel entre (1) uma posição retraída que permite a entrada da aresta da placa no recesso e (2) uma posição de engate em contacto com a outra superfície principal da placa, e o recesso pode incluir primeira e segunda superfícies que estão afastadas da placa, de modo que a armação em polímero é fornecida na aresta e numa parte de cada superfície principal da placa.

Vantajosamente, as partes da primeira saliência vedante e recesso que contactam com a placa incluem uma camada de um material elástico para facilitar o movimento de deslizamento sobre a placa. Por outro lado, uma ou ambas as saliências vedantes podem incluir uma superfície arqueada a qual auxilia a formação de uma parte arqueada da armação em polímero. O aparelho pode também incluir uma roda de suporte que se desloca ao longo da superfície da placa e que compensa a tolerância de forma da placa. 5

Outra modalidade da invenção relaciona-se com um aparelho para produzir uma armação em polímero enformada numa placa com superfícies principais superior e inferior e uma aresta periférica. O aparelho compreende ainda um molde de extrusão tendo um corpo de peça única que define um recesso de recepção de placa para receber a aresta da placa e partes das superfícies principais adjacentes a esta. O recesso de, recepção de placa compreende primeira e segunda saliências, vedaniés que engatam de modo deslizante nas superfícies principais da placa. Uma área aberta é definida entre o corpo de molde, saliências vedantes e a placa com a forma da armação de polímero, e as saliências vedantes fornecem um selo para o recesso e facilitam o movimento de deslizamento entre o corpo do molde e as superfícies principais. Neste aparelho, o molde é fixo ou apenas verticalmente móvel, e o aparelho também inclui meios para fornecer movimento relativo entre o molde e a placa, de modo a que a aresta da placa avance através do recesso para receber a armação em polímero enformada sobre a aresta e pelo menos uma das superfícies principais da placa.

Nesta modalidade, as partes das saliências vedantes que contactam com a placa incluem aí uma camada de um material elástico, tal como uma espuma termoplástica, elastomérica ou elastomérica revestida de termoplástico, para facilitar o movimento deslizante. O material elástico tem meios para prender de modo desengatável a camada de material elástico à saliência vedante para facilitar a substituição da camada. Os meios de prender desengatavelmente compreendem preferivelmente um elemento de suporte traseiro para o material elástico. O elemento de suporte traseiro inclui preferivelmente um elemento de nervura para engatar uma ranhura 6 correspondente na saliência vedante. Vantajosamente, o elemento de suporte traseiro é feito de um termoplástico processado o qual tem rigidez suficiente para manter o elemento de nervura na ranhura, e o material elástico é preso ao elemento de suporte traseiro através de um adesivo adequado. Além disso, o molde de extrusão pode incluir dois canais para fornecer o polímero à área aberta e meios para regular independentemente o fluxo do polímero em cada canal para facilitar a extrusão do polímero através da área aberta e sobre a placa.

Ainda outra modalidade da invenção relaciona-se com um processo para produzir uma armação de polímero enformada sobre uma placa tendo superfícies principais de cima e de baixo e uma aresta periférica. O processo compreende colocar um molde de extrusão adjacente à aresta da placa, no qual o molde de extrusão tem um corpo que define um recesso de recepção de placa para receber a aresta da placa e partes das superfícies principais aí adjacentes e uma primeira saliência vedante que é móvel entre (1) uma posição retraída que permite a entrada da aresta da placa no recesso, e (2) uma posição de engate em contacto com uma das superfícies principais da placa. Uma área aberta é definida entre o corpo do molde, saliência vedante e a placa na forma da armação em polímero que recebe a aresta da placa no recesso do molde de extrusão. O processo move adicionalmente a primeira saliência vedante em relação de contacto com pelo menos uma das superfícies principais da placa, faz avançar a aresta da placa através do recesso e deposita o polímero sobre a aresta da placa através do recesso, ao mesmo tempo que o dito molde é fixo ou apenas verticalmente móvel, e deposita o polímero sobre a aresta da placa e uma parte de pelo menos uma das superfícies principais adjacentes através da área aberta do 7 molde durante o movimento da aresta da placa através do recesso para fornecer a armação de polímero.

Neste método, o polímero pode ser um polímero de reacção de endurecimento por humidade, o qual é depositado sobre a aresta periférica da placa à medida que esta avança através do recesso. A primeira aresta vedante move-se preferivelmente numa direcção que é essencialmente perpendicular às superfícies principais da placa e é deslocada em direcção à posição de engate e o método compreende ainda fazer a primeira saliência vedante regressar à posição retraída depois da deposição da armação do polímero. O molde de extrusão pode também incluir uns segunda saliência vedante que é móvel entre (1) uma posição retraída que permite a entrada da aresta da placa no recesso, e (2) uma posição de engate em contacto com a outra das superfícies principais da placa, e o método compreende ainda mover a segunda saliência vedante para uma relação de contacto com a outra superfície principal da placa antes da aresta da placa avançar pelo recesso. Cada saliência vedante pode ser inclinada em direcção â posição de engate e o método compreende ainda fazer regressar cada saliência vedante à posição retraída após a deposição da armação de polímero. O polímero de reacção de endurecimento por humidade compreende preferivelmente um elastómero de pollolefinas termoplástico constituído por borracha de etilenopropileno-dieno e polipropileno isostático. Além disso, o material elástico é preferivelmente seleccionado do grupo composto por espuma termoplástica, espuma elastomérica, e espuma elastomérica revestida a termoplástico. 8

Breve Descrição das Figuras

Outras características e vantagens da invenção podem ser inferidas das reivindicações e da descrição que se segue relativamente às Figuras anexas, nas quais: A Figura 1 ilustra uma forma da modalidade de uma cabeça de extrusão para extrusão de uma armação de polímero de perfil em L ; A Figura 2 mostra uma forma de modalidade de uma cabeça de extrusão para colocar pela extrusão de uma armação de perfil em U montado sobre a aresta com apoio dos dois lados da vidraça ; A Figura 3 mostra um detalhe de uma cabeça de extrusão de acordo com esta invenção; A Figura 4 é uma ilustração de um robot que pode ser usado para movimentar a aresta da vidraça ao longo da cabeça de extrusão ; A Figura 5 ilustra outra forma da modalidade de uma cabeça de extrusão tendo maxilas de boca fixas ; e A Figura 6 ilustra uma configuração preferida para o elemento elástico e a sua ligação às saliências vedantes. 9

Descrição Detalhada das Modalidades Preferidas A invenção tem por objectivo produzir uma cabeça de extrusão que tornará possível a extrusão de um polímero sobre a periferia de uma placa, como por exemplo, uma vidraça de automóvel, com o objectivo de produzir um perfil o qual repousa sobre o lado de aresta da vidraça e em pelo menos uma das suas superfícies principais. Independentemente das variações na espessura da vidraça, a cabeça de extrusão deve permitir uma transição adequada e geometricamente precisa entre o elemento em perfil e a superfície ou superfícies da vidraça. A invenção propõe um dispositivo para extrudir um cordão em perfil de um polímero sobre a periferia de uma placa, em particular, uma vidraça de automóvel. O dispositivo compreende uma cabeça de extrusão em deslocamento relativo ao longo da periferia da placa, em cuja a face da aresta se apoia a montante, ao mesmo tempo que pelo menos meia maxila apoia uma superfície principal da placa. A parede traseira a jusante da cabeça de extrusão composta por um bocal de extrusão, cujo orifício é ligado, entre outras coisas, pela superfície da própria placa e pelo seu lado de aresta, dispositivo no qual é fornecido um sistema de suporte e transporte para a placa e no qual a meia-maxila da cabeça de extrusão ao apoiar-se sobre a superfície principal da placa compreende um calço móvel perpendicularmente a este lado da placa o qual, durante a extrusão, ê pressionado sobre a placa.

Numa variação da invenção, a cabeça de extrusão compreende uma maxila, uma meia-maxila da qual está equipada com um calço móvel, enquanto a outra meia- 10 maxila tem a sua superfície em contacto com a superfície da placa, esta superfície de meia-maxila estendendo-se na continuidade da superfície de placa. Também é providenciado que a cabeça de extrusão compreenda uma maxila, cujas duas meias maxilas estão equipadas com calços móveis perpendicularmente às superfícies da placa as quais, durante a extrusão são pressionadas contra estas superfícies, e preferivelmente as· superfícies da cabeça de extrusão pressionadas sobre -as, superfícies da placa estão equipadas com uma camada de um elemento elástico tendo boas propriedades de deslizamento sobre as superfícies da placa móvel. O elemento elástico é preferivelmente uma espuma que tem uma compressibilidade suficiente para permitir a inserção e remoção da vidraça, bem como uma superfície de fricção relativamente baixa para facilitar o movimento de deslizamento sobre o vidro. Uma construção preferida é uma espuma de neoprene que inclui um revestimento de teflon na superfície externa que contacta com o vidro. O revestimento de baixa fricção não é crítico, na medida em que determinadas espumas de elevado desempenho fornecem propriedades de superfície suficientes para facilitar o movimento de deslizamento do vidro. Assim, podem ser usados outros materiais que podem ser processados numa espuma, tais como poliuretanos, termoplásticos, tal como cloreto de polivinilo ou elastómeros tais como borracha. Quando desejável, podem ser empregues outros fluoropolímeros ou nylon como revestimento de baixa fricção. O revestimento pode ser aplicado à espuma em qualquer um de vários modos convencionais que não necessitam de ser descritos em maior detalhe aqui.

Na modalidade das Figuras 1-3, as saliências vedantes formaráo um vedante na 11 vidraça quer a vidraça seja móvel ou fixa em relação ao molde de extrusão. O fornecimento de calços laterais deslizantes móveis ou saliências vedantes, permite a formação de um vedante relativamente estanque na vidraça durante a extrusão do polímero, mas também a inserção ou remoção fáceis da vidraça antes ou depois do momento em que o polímero é extrudido. As saliências vedantes são pressionadas sobre as superfícies do vidro durante o deslocamento relativo da cabeça de extrusão e da vidraça por meio de molas, mas as quais, no momento em que a vidraça é colocada no sítio ou é removida, são afastadas por alavancas de modo a permitir o movimento livre da vidraça através da maxila que constitui a cabeça de extrusão. De facto, é possível ajustar a posição da cabeça de extrusão relativamente à aresta da placa de tal modo que um lado da maxila estará sempre em contacto com a superfície correspondente da vidraça, enquanto a outro compreende o calço deslizante. O objectivo do calço deslizante é seguir a superfície durante o deslocamento longitudinal relativo da cabeça de extrusão e da vidraça durante a extrusão e libertar a passagem no início e fim do funcionamento quando o deslocamento relativo ocorre perpendicularmente à aresta da placa.

Uma cabeça do tipo anteriormente referido é aconselhável, principalmente, naqueles casos nos quais o cordão a ser extrudido tem um perfil em L que está, numa das extremidades do seu corte transversal, em continuidade com a superfície da vidraça. Tais cordões são desejados, por exemplo, quando as vidraças de automóveis têm de ser montadas niveladas com a carroçaria por razões de aerodinâmica. Neste caso, a cabeça de extrusão deve ser construída de modo a que a parede a jusante desta cabeça deve estar em contacto com a superfície da vidraça até à sua face de aresta e 12

deve continuar radialmente, em direcção ao exterior, para a superfície principal da vidraça. Também é possível construir a cabeça de extrusão de modo a obter uma armação que engloba ou sujeita a aresta da vidraça nas suas três faces. A armação extrudida pode então, em princípio, ter qualquer perfil transversal.

A descrição que se segue diz respeito à^invènção no caso em que as armações são colocadas por extrusão em vidraças, em particular, vidraças de automóveis. A cabeça de extrusão desta invenção, contudo, permite que outros objectos de forma achatada ou que compreendem uma placa, tais como portas, ou elementos de construção, sejam equipados com armações ou vedantes adequados.

Uma cabeça de extrusão de acordo com esta invenção, em particular, permite vantajosamente que os polímeros termoplásticos sejam extrudidos sobre a aresta de várias placas, em particular, vidraças. Como polímero termoplástico podem ser usados, por exemplo, elastómeros de poliolefina termoplásticos constituídos por polipropileno isostático e borracha de etilenopropileno-dieno. Ao utilizarem-se polímeros termoplásticos, é conveniente aquecer as vidraças. Por exemplo, a uma temperatura de aproximadamente 150° C o polímero termoplástico é fundido num extrusor e é fornecido à cabeça de extrusão directamente, se a cabeça é fixa, ou através de um tubo flexível de aquecimento resistente à pressão se esta é móvel. Contudo, em vez de polímeros termoplásticos, é possível usar substâncias reactivas, por exemplo, componentes reactivos para poliuretanos de endurecimento por humidade. Neste caso, o extrusor é substituído por uma bomba adequada, que fornece o material a ser extrudido ã cabeça de extrusão. 13

Quando a cabeça de extrusão e a vidraça, depois da extrusão ter sido efectuada em torno de toda a vidraça, regressaram às suas posições iniciais, fluxo de volume do polímero é interrompido, a vidraça é afastada da cabeça de extrusão e a vidraça, fornecida com armação é conduzida à estação de trabalho seguinte, enquanto ao mesmo tempo outra vidraça é trazida para a estação de extrusão. O ciclo de extrusão recomeça novamente. * ** O ponto de transição entre o início e o fim do cordão de polímero extrudido tem inevitavelmente deformações, devido ao deslocamento radial da vidraça no final da operação de extrusão. Este ponto de transição deve por isso, ser retocado durante a operação que se segue. O retoque do ponto de transição pode ser efectuado, por exemplo, de acordo com um dos processos que constituem o objecto dos documentos EP 0 421 833 ou EP 0 524 060. O retoque da zona de transição é particularmente simples se um polímero de termoplástico é extrudido, uma vez que neste caso tudo o que é necessário é executar uma prensagem de acabamento utilizando uma ferramenta de compressão aquecida. A Figura 1 mostra a estrutura básica de uma cabeça de extrusão usada quando uma vidraça 1 é fornecida com uma armação de polímero 20 a qual, num dos lados da vidraça que é o lado da superfície principal 21, continua esta superfície 21 pela sua própria superfície, no mesmo nível mas para o remanescente tem um perfil em L, as abas do perfil estando em contacto, respectivamente, com a superfície principal 22 e com a face da aresta periférica 23 da vidraça e estando firmemente fixada na superfície do vidro. Os métodos de funcionamento da cabeça de extrusão da Figura 1 são variados. Eles pertencem a dois grupos principais, nos quais ou a vidraça é fixa e a cabeça de extrusão é movida manualmente ou sob o controlo de um robot, desloca-se ao longo da periferia da vidraça, ou inversamente, a vidraça é movimentada ao longo da cabeça de extrusão, a qual é ligeiramente móvel ou não o é de todo.

Neste último caso, que tem particular interesse nesta invenção e, quando o vidro é curvo, podem surgir vários casos : - a cabeça de extrusão é fixa e é a vidraça que é movida por um robot, de modo a que a aresta na qual a extrusão será executada esteja no sítio certo e na direcção correcta, ou seja, com a face convexa da curvatura tangencial a uma face de parede da maxila da cabeça de extrusão; - a vidraça desloca-se em translação sem mudar a sua orientação relativamente a este plano. A sua aresta desloca-se ao longo da perpendicular da cabeça de extrusão e a cabeça, móvel verticalmente, pode girar de modo a que a sua maxila permaneça tangencial à aresta da vidraça; situações intermédias também são possíveis, com a vidraça, cuja aresta está em deslocamento lateral rectilíneo em frente da cabeça, a qual gira para ter a orientação correcta. A cabeça de extrusão 25 tem uma maxila 26 com um perfil em U, que se estende na direcção do deslocamento, no qual a maxila engata a aresta da vidraça 1. Esta maxila 26, de perfil em U, está unida na parte mais baixa pela meia-maxila 27, a superfície 15 mais elevada 28 da qual, durante a operação de extrusão, está em contacto com a superfície principal 21 da vidraça 1. No lado superior, a maxila 26 da cabeça de extrusão é formada pela meia-maxila 29.

Na face da parede a jusante da cabeça de extrusão está o orifício calibrado do bocal, o qual determina o perfil transversal do cordão de polímero extrudido. A abertura do U da cabeça de extrusão está unida pela face de parede 30 do calço móvel 31. Este calço 31 é montado de modo a ser móvel na direcção vertical. Este pode ser elevado por meio da vareta 32, através da utilização da alavanca pneumática ou hidráulica 33. Na posição mais baixa, o calço 31 é pressionado contra a superfície 22 da vidraça 1 por molas helicoidais 34 ou outros meios que produzem o mesmo efeito. A força de suporte exercida pelas molas 34 deve ser ajustada de tal modo que será garantido uma boa selagem das superfícies da cabeça de extrusão 25 que deslizam nas duas superfícies principais da vidraça 1. Por outro lado, a pressão de suporte não deve ser excessiva de modo a que as forças de fricção não se tornem demasiadas durante a operação de extrusão, o que poderia, por um lado, interferir com o movimento relativo da cabeça e da vidraça e, por outro lado, desgastar as superfícies de deslizamento desta cabeça. A alavanca 33, que acciona o calço vedante 31, é gerida por uma unidade de controlo central. O calço vedante 31 é conduzido â sua posição final mais elevada através da alavanca 33 quando a unidade cabeça de extrusão-vidraça 25 é deslocada da sua posição de descanso para a sua posição de trabalho e quando ambos, no final da 16 operação de extrueão são devolvidos à sua posição de descanso, separados um do outro.

Em cada uma das superfícies deslizantes da cabeça de extrusão 25, ou seja a superfície 28 da meia-maxila 27 e a face inferior do calço 31, está ai colocado um -revestimento 35 e 36, feito de um material elástico com boas.propriedades de deslizamento relativamente ao vidro. Estes revestimentos 35 e 36 servem para melhorar o vedante da câmara de extrusão na posição das superfícies da vidraça, para aceitar variações de curvatura da placa e para facilitar o deslizamento. Como referido acima, é vantajosa a utilização de uma espuma de neoprene revestida a teflon como revestimento. Além disso, estes revestimentos 35 e 36 são vantajosamente montados de modo a serem rapidamente substituídos quando necessário. Estes revestimentos podem por exemplo, ser montados de forma removível paralelamente à aresta da vidraça, de modo a que o movimento da placa relativamente ao molde não mova o revestimento montado. Adicionalmente, estes revestimentos podem ser montados no molde de extrusão por meio de fechos que estão colocados em recesso na superfície do revestimento de modo a não tocarem a vidraça. A cabeça de extrusão 40 apresentada na Figura 2 é basicamente feita de um modo análogo à cabeça 25 descrita relativamente à Figura 1, mas distingue-se pelo facto de que as duas meias-maxilas 50 e 51, que ligam a maxila de perfil em U 41, compreenderem calços vedantes móveis 42 e 43. Os calços ou saliências vedantes 42 e 43 são também, no presente caso, pressionados contra as duas superfícies 17 principais da vidraça 1 por molas helicoidais 44. As alavancas pneumáticas ou hidráulicas 45 e 46 conduzem os calços vedantes, através das varetas 47 e 48, à sua posição aberta, quando a cabeça de extrusão é levada da sua posição de espera relativamente à sua posição de trabalho na aresta da vidraça e quando, no final da operação de extrusão, a cabeça 25 e a vidraça 1 se afastam uma da outra. Revestimentos substituíveis 49, feitos: dé um' material elástico tendo boas propriedades de deslizamento relativamente ao vidro, também são montados sobre as superfícies desiizantes dos dois calços vedantes 42 e 43. A cabeça de extrusão 40 é adequada para a extrusão de um cordão em perfil 52 o qual se encaixa em torno de uma parte periférica de uma vidraça, na sua face de aresta e nas suas duas faces principais, com um perfil em U. A Figura 3 mostra uma cabeça de extrusão 55 construída com base no princípio acima descrito, na sua posição de trabalho na qual o orifício calibrado do bocal 56 da cabeça de extrusão é fornecido, com o polímero a ser extrudido, através de dois duetos separados 57 e 58. A taxa de fluxo do polímero em cada um destes duetos pode ser regulada separadamente através de dispositivos de estrangulamento adequados instalados nestes duetos ou em tubos que os abastecem com polímero. Torna-se assim possível fornecer, a diferentes partes do corte transversal do orifício 56 da cabeça de extrusão, diferentes taxas de fluxo volumétrico se, como no caso ilustrado, o corte transversal do perfil 60 da armação não for simétrico e, consequentemente, for necessária uma maior quantidade de material numa parte do orifício do molde do que noutra parte. Outro caso no qual é vantajoso medir o material destinado à parte interna e à parte 18 externa do perfil a diferentes taxas de fluxo é a produção de curvas do perfil extrudido nos cantos da placa, e especialmente da vidraça.

Na Figura 3 também é apresentada uma roda de apoio 62 que é montada sobre a cabeça de extrusão transportando o bocal 55, por meio de um suporte 63. Esta roda de apoio 62 serve.para compensar as tolerâncias de forma da vidraça 1 na direcção perpendicular à superfície da vidraça, em particular no caso de vidraças curvas. Com este objectivo, a cabeça de extrusão é montada de modo a poder mover-se alguns milímetros na direcção vertical, de um tal modo que a compensação necessária para as tolerâncias é executada através da roda de apoio 62. A Figura 4 ilustra um robot que pode ser usado para movimentar a aresta da vidraça para além da cabeça de extrusão. Na Figura 4 é apresentado um robot com um elemento de suporte 66 fixo ao chão contendo meios convencionais para mover o elemento de articulação do robot 67, eixos de rotação num sentido e noutro 76, 77, 79, 81, 82, 88, e 90, e braços 74, 75, 78, 80, e 93. Uma unidade de sucção com painel 86 é ligada ao braço 80 por meio de um elemento de montagem 85 e é usado para fornecer sucção através de quatro braços ortogonais 93 a quatro ventosas 94 usadas para suportar a vidraça 1. O braço de suporte 92 faz girar a placa por meio do eixo 90 através da boca 41 da cabeça de extrusão relativamente fixa 25, a qual está ela própria ligada a um suporte 65. Como tais robots são geralmente conhecidos, não é necessário descrevê-los aqui. Apesar destes robots serem conhecidos, são as cabeças de extrusão inovadoras da presente invenção que permitem a deposição de armações de perfil uniformes aceitáveis sobre as superfícies de vidro das vidraças. 19

Também é opcionalmente possível, contudo, usar um molde de extrusão com saliências vedantes posicionadas rigidamente, isto pressupõe que as placas de vidro a serem fornecidas com a armação do polímero tenham tolerâncias de espessura muito pequenas e que as dimensões internas da boca do molde sejam combinadas com bastante precisão com as dimensões da espessura das placas de vidro. O intervalo entre uma face vedante do molde de extrusão e a superfície de vidro pode variar entre aproximadamente 0,1 e 0,5 mm consoante a viscosidade e características relativas ao polímero usado. Neste modo, a espuma do material elástico comprime-se à medida que a placa entra na maxila do molde de extrusão para formar o vedante. Por exemplo, a espuma pode ser posta em ângulo de modo a criar um recesso em forma de cunha no qual a vidraça pode entrar a partir da extremidade mais larga da cunha. Depois da vidraça entrar completamente no recesso, a vidraça irá comprimir a espuma e formar um vedante.

No caso de moldes de extrusão que têm uma boca de molde rígida, o fio do polímero extrudido pode ser removido por movimento do molde quando o molde é removido da placa de vidro no final da operação de extrusão. Contudo, o perfil da armação pode ser reformado neste ponto de um modo isento de problemas de acordo com métodos conhecidos. A Figura 5 ilustra outra forma de modalidade de uma cabeça de extrusão 40 com duas maxilas de boca fixas tendo cada uma uma camada elástica 49. A vidraça 1 desliza ao longo da boca 41 do molde de extrusão 40. A superfície superior 22 e uma superfície inferior 21 da vidraça 1 deslizam através de maxilas de boca fixas com uma 20 camada elástica 49, recebendo uma armação de polímero 52 sobre a aresta da vidraça 23 e pelo menos uma superfície principal. Tal como referido acima, pode ser fornecida uma forma em cunha em cada saliência vedante para facilitar a inserção da placa no recesso. A Figura 6 ilustra uma disposição .preferida para prender o material elástico à saliência vedante. O revestimento 35 inclui material elástico 70 e revestimento de baixa fricção 71. O material elástico é ligado a um elemento de suporte traseiro 72 através de um adesivo adequado para os materiais usados. O elemento de suporte traseiro é preferivelmente feito de um termoplástico processado, tal como nylon, policarbonato ou similar de modo a fornecer força suficiente para juntar o revestimento à saliência vedante.

Numa modalidade ainda mais preferível, o elemento de suporte traseiro 72 inclui um elemento de nervura para engatar uma ranhura correspondente na saliência vedante. Isto permite que o conjunto seja instalado ou substituído facilmente quando o revestimento de baixa fricção ou material elástico se desgasta ou fica danificado. Adicionalmente, o elemento de suporte traseiro pode ser reutilizado e pode ser colocado um novo revestimento neste para utilização futura. Este conjunto pode ser usado quer em modalidades de maxila fixa quer de maxila móvel, em uma ou ambas as saliências vedantes.

As modalidades precedentes representem aspectos preferidos da invenção, o que não deve limitar o âmbito real desta, excepto quando especificado literalmente nas 21 reivindicações que se seguem, incluindo todas as modificações que são equivalentes ou óbvias para os especialistas.

Lisboa, 10 de Outubro de 2001 O AGENTE OFICIAL ^

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Claims (2)

1. REIVINDICAÇÕES 1" - Aparelho para produzir uma armação de polímero enformada (52) numa placa (1) tendo superfícies principais superior e inferior (22, 21) e uma aresta periférica (23), que compreende: um molde de extrusão (25, 40, 55) tendo um corpo que define um recesso de recepção de placa para receber a aresta da placa e partes das superfícies principais aí adjacentes; uma primeira saliência vedante (31, 42) que é móvel entre (I) uma posição retraída que permite a entrada da aresta da placa no recesso, e (II) uma posição de engate em contacto com uma (22) das superfícies principais da placa, em que uma área aberta é definida entre o corpo do molde (25, 40, 55), saliência vedante (31,42), e a placa (1) na forma da armação em polímero (52); em que o dito molde (25,40, 55) é fixo ou apenas verticalmente móvel e o aparelho compreende meios (66) para movimentar a placa (1) relativamente ao molde de extrusão (25, 40, 55) em que os meios de movimentação fazem avançar a aresta (23) da placa (1) através do recesso para receber a armação de polímero enformada (52) sobre a aresta (23) e uma das superfícies principais (22, 21) da placa (1). 1 2a - Aparelho da reivindicação 1 que compreende ainda meios (32, 33, 34; 44, 45, 47) para mover a primeira saliência vedante (31, 42) entre as posições retraída e engatada numa direcção que é essencialmente perpendicular às superfícies principais da placa (1). 3a - Aparelho da reivindicação 2 em que os meios de movimentação compreendem* * * '

   meios de mola (34, 44) para deslocar a primeira saliência vedante (31, 42) em direcção à posição de engate e meios de vareta (32, 47) para fazer regressar a primeira saliência vedante (31, 42) à posição retraída. 4a - Aparelho da reivindicação 1 em que o recesso inclui uma primeira superfície que está afastada da placa e uma segunda superfície (28) que contacta com a placa (1) sobre a superfície oposta da qual é contactada pela primeira saliência vedante na posição de engate, de modo que a armação de polímero (52) é fornecida sobre a aresta (23) e uma parte de uma superfície principal (22) da placa (1). # 5a - Aparelho da reivindicação 4 em que as partes da primeira saliência vedante (31, 42) e recesso (27) que contactam com a placa incluem aí uma camada (35, 36, 49) de um material elástico para facilitar o movimento de deslizamento sobre a placa (1). 6a - Aparelho da reivindicação 1 que compreende ainda uma segunda saliência vedante (43) que é móvel entre (I) uma posição retraída que permite a entrada da aresta da placa no recesso, e (II) uma posição de engate em contacto com a outra superfície principal (21)da placa (1).
2. 2 7a - Aparelho da reivindicação 6 em que uma ou ambas as saliências vedantes (42, 43) incluem uma superfície arqueada a qual auxilia na formação de uma parte arqueada da armação de polímero. 8a - Aparelho da reivindicação 6 em que o recesso inclui uma primeira e uma segunda ’ superfícies que estão afastadas da placa, de modo que a armação, de polímero é fornecida sobre a aresta (23) e uma parte de cada uma das superfícies principais (21, 22) da placa. 9a - Aparelho da reivindicação 1 que compreende ainda uma roda de suporte (62) que se desloca ao longo da superfície (22) da placa (1) e compensa tolerâncias de forma da placa (1). 10a - Aparelho para produzir uma armação de polímero enformada (52) numa placa (1) tendo superfícies principais superior e inferior (22, 21) e uma aresta periférica (23), que compreende: um molde de extrusão (40) tendo um corpo de peça única que define um recesso de recepção de placa para receber a aresta (23) da placa (1) e partes das superfícies principais (21, 22) aí adjacentes; o dito molde (40) sendo quer fixo quer apenas verticalmente móvel; o dito recesso de recepção de placa compreendendo uma primeira (42) e uma segunda (43) saliências vedantes que engatam de um modo deslizante as 3 superfícies principais (22, 21) da placa (1) em que uma área aberta é definida entre o corpo do molde (40), saliências vedantes (42,43), e a placa (1) na forma da armação em polímero (52) e as saliências vedantes (42, 43) fornecem um selo para o dito recesso e facilitam o movimento de deslizamento entre o dito corpo do molde (40) e as ditas superfícies principais (22, 21); e meios (66) para fornecer movimento da placa relativamente ao molde (40) de modo que a aresta (23) da placa (1) avança através do recesso para receber a armação do polímero enformada (52) na aresta (23) e pelo menos uma das superfícies principais (22, 21) da placa. 11a - Aparelho da reivindicação 10 em que as partes das saliências vedantes (42, 43) que contactam com a placa (1) incluem aí uma camada (49) de um material elástico para facilitar o dito movimento de deslizamento. 12a - Aparelho da reivindicação 11 que compreende ainda seleccionar o material elástico do grupo composto por espuma termoplástica, espuma elastomérica e espuma elastomérica revestida a termoplástico. 13a - Aparelho da reivindicação 12 que compreende ainda meios (72) para prender de modo separável a camada de material elastomérico à saliência vedante para facilitar a substituição da dita camada. 14a-O aparelho da reivindicação 13 em que os meios de separação compreendem 4 um elemento de suporte traseiro (72) para o material elástico, o dito elemento de suporte traseiro incluindo um elemento de nervura (73) para engatar uma ranhura correspondente na saliência vedante. 15a - Aparelho da reivindicação 14 em que o elemento de suporte traseiro (72) é feito por um termoplástico processado com rigidez suficiente para reter o elemento de· nervura (73) na ranhura. 16a - Aparelho da reivindicação 15 em que o elemento elástico é preso ao elemento de suporte traseiro por um adesivo. 17a - Aparelho da reivindicação 10 em que o recesso inclui uma primeira superfície que está afastada da placa e uma segunda superfície que contacta com a placa sobre a superfície (21) oposta que é contactada pela primeira saliência vedante (42), de modo que a armação de polímero é fornecida sobre a aresta e uma parte da superfície principal (22) da placa. 18a - Aparelho da reivindicação 10 em que o recesso inclui uma primeira e uma segunda superfícies que estão afastadas da placa, de modo que a armação de polímero é fornecida sobre a aresta (23) e uma parte de cada uma das superfícies principais (21, 22) da placa. 19a-Aparelho da reivindicação 10 em que uma ou ambas as saliências vedantes incluem uma superfície arqueada a qual auxilia na formação de uma parte arqueada 5 da armação de polímero. 20a - Aparelho da reivindicação 10 em que o molde de extrusão (55) inclui dois canais (57, 58) para fornecer o polímero à área aberta e meios para regular independentemente o fluxo do polímero em cada canal. 21a - Aparelho da reivindicação 10 que compreende ainda meios para extrudir o polímero através da área aberta e sobre a placa. 22a - Processo para produzir uma armação de polímero enformada (52) sobre uma placa (1) tendo superfícies principais superior e inferior (22, 21) e uma aresta periférica (23), processo esse que compreende : colocar um molde de extrusão (25, 40, 55) adjacente à aresta da placa, em que o molde de extrusão tem um corpo que define um recesso de recepção de placa para receber a aresta (23) da placa e partes das superfícies principais aí adjacentes; e uma primeira saliência vedante (31, 42) que é móvel entre (I) uma posição retraída que permite a entrada da aresta da placa no recesso, e (II) uma posição de engate em contacto com uma das superfícies principais da placa, em que uma área aberta é definida entre o corpo do molde (25, 40, 55), saliência vedante (31, 42), e a placa (1) na forma da armação em polímero (52); receber a aresta da placa (23) no recesso do molde de extrusão (25, 40, 55); movimentar a primeira saliência vedante (31,42) de modo a entrar em contacto 6 com pelo menos uma das superfícies principais (21, 22) da placa ; fazer avançar a aresta da placa através do recesso, o dito molde sendo quer fixo quer apenas verticalmente móvel; e depositar o polímero sobre a aresta da placa (23) e uma parte de pelo menos uma das superfícies principais adjacentes (22, 21) através da área aberta do molde (25, 40, 55) durante o movimento da aresta da placa através do recesso para fornecer aí a armação de polímero (52). 23a - Processo da reivindicação 22 em que o polímero é um polímero de reacção de endurecimento por humidade que é depositado sobre a aresta periférica da placa à medida que esta avança através do recesso. 24a - Processo da reivindicação 22 em que a primeira saliência vedante (31, 42) se move numa direcção que é essencialmente perpendicular às superfícies principais (22, 21) da placa e é deslocada em direcção à posição de engate e o processo compreende ainda fazer regressar a primeira saliência vedante (31, 42) à posição retraída depois da deposição da armação de polímero (52). 25a - Processo da reivindicação 22 em que o molde de extrusão (40, 55) compreende ainda uma segunda saliência vedante (43) que é móvel entre (I) uma posição retraída que permite a entrada da aresta da placa no recesso, e (II) uma posição de engate em contacto com a outra superfície principal (21) da placa (1), e o processo 7 compreende ainda mover a segunda saliência vedante (43) para uma relação de contacto com a outra superfície principal (21) da placa (1) antes da aresta da placa avançar através do recesso. 26a - Processo da reivindicação 25 em que cada saliência vedante (42, 43) é incfinada em direcção à posição de engate e o processo compreende· aindaufazer regressar cada saliência vedante (42, 43) à posição retraída depois da deposição da armação de polímero. 27a - Processo da reivindicação 22 em que o molde de extrusão (55) inclui dois canais (57, 58) para fornecer o polímero à área aberta e o processo compreende ainda regular independentemente o fluxo do polímero em cada canal para facilitar o enchimento da área aberta do molde de extrusão. 28a - Processo da reivindicação 22 em que o recesso inclui uma primeira superfície que está afastada da placa e uma segunda superfície que contacta com a placa sobre a superfície (21) oposta que é contactada pela primeira saliência vedante (42) na posição de engate, e o processo compreende ainda fornecer a primeira saliência vedante (42) e a segunda superfície do recesso com uma camada de um material elástico para facilitar o movimento deslizante da placa através do recesso. 29a - Processo da reivindicação 25 em que o recesso inclui uma primeira e uma segunda superfícies que estão afastadas da placa, de modo que a armação de polímero é fornecida sobre a aresta (23) e uma parte de cada uma das superfícies 8 principais (21, 22) da placa, e o processo compreende ainda fornecer cada saliência vedante (42, 43) com uma camada de um material elástico para facilitar o movimento de deslizamento da placa através do recesso. 30a - Processo da reivindicação 25 que compreende ainda a formação de uma parte arqueada da armação de polímero fomecendo uma ou ambas as saliências vedantes com uma superfície arqueada que auxilia na formação da armação de polímero. 31a - Processo da reivindicação 22 que compreende ainda a compensação das tolerâncias de forma da placa à medida que o molde se desloca ao longo da placa. 32a - Processo da reivindicação 23 em que o polímero de reacção de endurecimento por humidade compreende um elastómero de poliolefina termoplástico constituído por polipropileno isostático e borracha de dieno de etilenopropileno. 33a - Processo da reivindicação 28 que compreende ainda seleccionar o material elástico do grupo composto por espuma termoplástica, espuma elastomérica e espuma elastomérica revestida a termoplástico. 34a - Processo da reivindicação 29 que compreende ainda seleccionar cada material elástico do grupo composto por espuma termoplástica, espuma elastomérica e espuma elastomérica revestida a termoplástico. Lisboa, 10 de Outubro de 2001 O AGENTE OFICIAL 9