PT691082E - Uma planta para a producao de produtos cozinhados preparados para comer de longa duracao - Google Patents

Description

DESCRIÇÃO

UMA PLANTA PARA A PRODUÇÃO DE PRODUTOS COZINHADOS v-PREPARADOS PARA COMER DE LONGA DURAÇÃO O presente invento diz respeito, em geral, a uma planta para a produção e consequente envasilhado de produtos cozinhados preparados para comer, de longa duração.

Nomeadamente, o invento diz respeito a uma planta para estabilização com calor e/ou esterilização, e para a cocção de produtos alimentares em geral, medidos em contentores abertos que são lacrados finalmente para proporcionar as designadas comidas preparadas de longa duração.

Em geral, quando se preparam comidas preparadas para serem consumidas do tipo da que se está a considerar, é necessário que satisfaçam um requisito duplo, sendo, que por um lado garantam que a conservação do produto não é tóxica durante um período mais longo do que a duração declarada, e por outro lado, que as qualidades físicas e organolépticas do produto (comida preparada) são mantidas tão próximas como for possível às do mesmo prato preparado no momento.

Para este fim, a técnica anterior proporciona numerosos processos que podem ser divididos em dois grupos, cada um deles fundamentado num método de administração do calor distinto para realizar as operações de estabilização/este-rilização e de cocção, sendo: 1 (1) processos que utilizam a energia electromagnética (nomeadamente, radiação de microondas ou de infravermelhos) para a provisão do calor, e (2) processos que utilizam o vapor e/ou um liquido de cocção (por exemplo, água, óleo e similares).

Uma técnica do segundo grupo foi mostrada, por exemplo, pela Patente U.S. número 4.882.191, que descreve um processo para a preparação de forma continua de comidas preparadas elaboradas com massa. Este processo proporciona uma sequência de operações (esterilização através de vapor, cocção na água, escorrer, esfriar) realizadas em ambiente estéril sobre a massa medida em contentores abertos, os quais a continuação são hermeticamente lacrados, també/ em ambiente estéril, depois da possivel adição de algum condimento.

Em outros processos do segundo grupo, dirigidos em particular à preparação de comidas preparadas a base de carne, peixe, legumes e similares, nos que não se utiliza liquido de cocção algum, não existe, obviamente, nenhuma etapa de escorrido; em outros processos utiliza-se também o liquido de cocção para estabilizar e/ou esterilizar o produto e o contentor.

Com o objecto de realizar ditos processos, a técnica anterior proporciona uma selecção de equipamentos igualmente numerosa, cujas caracteristicas estruturais e operativas estão tão especializadas que, em geral, não só não resulta possivel utilizar a mesma planta para dois processos distintos, mas que igualmente resulta impossível realizar este mesmo processo 2

sobre dois produtos diferentes, até mesmo se ambos pertencem a uma mesma família de produtos. Esta regra é especialmente inequívoca quando se necessita que o processo seleccionado seja contínuo. V

Conhece-se o facto de que, com o objecto de conseguir produtos óptimos, tanto desde o ponto de vista organoléptico como desde o ponto de vista da vida do produto, torna-se necessário utilizar diferentes temperaturas e tempos de processamento, bem como também diferentes pressões, volumes de líquido e similares, não apenas para produtos de distinta natureza (tais como, por exemplo, massa, legumes e carne), mas também para produtos similares tais como produtos de massa que difiram na espessura, dimensões, peso, consistência e forma.

Portanto, resulta compreensível que as rígidas limitações impostas pelo uso do aparelho da técnica anterior constituam um sério problema para todas as empresas implicadas na produção de comidas preparadas através de um amplo leque de produtos básicos. Foram realizadas algumas tentativas de adaptação das plantas existentes a uma variedade de comidas preparadas, mas conduziram a complicações consideráveis na estrutura e funcionamento de ditas plantas e produziram uns produtos que não são completamente satisfatórios desde um ponto de vista organoléptico. 0 problema que constitui a base de este invento consiste em desenhar e proporcionar uma planta para a esterilização e/ou estabilização com calor, e a cocção de produtos alimentares em geral, que tenha umas características estruturais e operativas 3 tais que lhe permitam ser utilizadas para produzir de forma proveitosa as designadas comidas preparadas a base de uma variedade de produtos, que difiram na sua natureza, peso, consistência, dimensões e forma, enquanto que, ao mesmo tempo, permite que todas as etapas operativas sejam controladas de forma precisa e automática.

Este problema foi resolvido de acordo com o invento através de uma planta do tipo considerado, cujas caracteristicas indicam-se na seguinte reivindicação 1.

As vantagens e caracteristicas deste invento estarão claramente expostas a partir da seguinte descrição pormenorizada de uma realização do mesmo, dada como exemplo com referência aos desenhos anexos, proporcionada apenas como exemplo não limitativo. A Figura 1 é uma vista em planta geral esquemática duma planta para a produção de comidas preparadas para serem consumidas, de acordo com o presente invento. A Figura 2 é uma vista em planta geral da Figura 1, em escala ampliada e parcialmente cortada. A Figura 3 é uma vista ampliada, em perspectiva, de detalhes da planta do invento.

As Figuras 4 a 8 são vistas esquemáticas, lateral e da planta, do meio de transferência dos produtos alimentares que 4 devem ser pasteurizados e cozinhados, na câmara de processamento. A Figura 9 é uma vista ampliada, em perspectiva, do mesmo meio de transferência da etapa da Figura 6. A Figura 10 é uma vista ampliada, em perspectiva, de um pormenor da planta da Figura 1, vista desde o interior da câmara de processamento. A Figura 11 é uma vista em perspectiva dum dispositivo de acordo com o invento, para girar os pratos com o objecto de escorrê-los. A Figura 12 é uma secção transversal, em escala ampliada, de um detalhe da Figura 11, e A Figura 13 é uma vista esquemática, em perspectiva, de um dispositivo de acordo com o presente invento, para retirar os pratos desde as suas respectivas bandejas.

Por natureza, uma planta de acordo com o presente invento inclui um primeiro corpo 1, essencialmente um autoclave cilíndrico que possui um eixo A horizontal e que define uma câmara 2 de processamento na que se podem realizar os tratamentos com calor sobre os produtos alimentares que constituem a base das comidas preparadas (por exemplo, massa, vegetais, peixe, carne e similares) com o objecto de estabilizá-los, esterilizá-los, cozinhá-los e escorrê-los, caso se utilizem algum líquido de cocção. 5 0 extremo da câmara 2 de processamento para a introdução dos pratos a serem processados e o extremo de saída dos pratos processados foram indicados com 3 e 4, respectivamente. A câmara 2 de processamento consiste, geralmentè-, numa câmara de vapor a pressão e mantém-se sempre em condições estéreis.

Um segundo corpo 5, também cilíndrico e que possui um eixo A' horizontal paralelo ao eixo A, foi disposto a continuação do corpo 1 e define uma câmara 6 de arrefecimento para os pratos processados: dita câmara 6 está dotada, como posteriormente ficará evidente nesta descrição de dispositivos para o aditamento de quaisquer ingredientes secundários (embora não menos importantes) às comidas preparadas, tais como, por exemplo, diferentes condimentos, molhos, cremes e similares. Esta câmara 6 de arrefecimento, que está em estritas condições de esterilidade, dispõe de um extremo 6a de entrada e de um extremo 6b de saída. 0 extremo 6a de entrada comunica com a câmara 2 de processamento através de um túnel 7 de transferência de pratos, mantido também de forma estéril, e que possui um eixo C perpendicular aos eixos dos corpos 1 e 5. Este túnel 7 é, essencialmente, uma câmara de borbulha de ar, que permite que os pratos sejam transferidos sem nenhuma variação significativa no que se refere às condições, a qualquer câmara 2 de processamento ou à câmara 6 de arrefecimento.

Nas proximidades do extremo 3 de entrada da câmara 2 de processamento, a planta conforme o presente invento, inclui um posto 8 para a preparação dos pratos que devam ser processados e para a disposição de uma variedades destes pratos em suportes individuais. 6

Na realização preferida, mas não limitativa, da Figura 3, os pratos incluem um contentor 9 com forma de concavidade, dotado de uma borda 9a periférica plana que se projecta em direcção ao exterior; nomeadamente, os contentores 9 são do tipo que possuem dois compartimentos 10, 11 de capacidades diferentes, por exemplo, um para a massa e outro para o molho, enquanto que os suportes estão constituídos por bandejas 12 rectangulares que possuem tantas janelas 12a como contentores 9 tenham de ser transportados por cada bandeja. Na realização representada, as bandejas 12 foram dimensionadas de maneira que acomodem uma linha de quatro contentores 9: é possível, lógico, em algum caso vantajoso, utilizar bandejas dimensionadas para albergar uma variedade de linhas de contentores 9.

Uma câmara de recepção para as bandejas 12 e os contentores 9 respectivos, indicou-se esquematicamente com 14. Nomeadamente, esta câmara 14 foi construída e dimensionada de forma que acomode uma bandeja 12 de cada vez. A câmara 14 de recepção da bandeja estende-se por um lado do corpo 1, ao longo de um eixo B perpendicular ao eixo A do mesmo, e comunica com uma área 3 de entrada da câmara 2 de processamento através de uma câmara 15 de borbulha de ar. Esta câmara 15 de borbulha de ar estende-se de forma coaxial com a câmara 14 de recepção de bandeja, e foi dimensionada para acomodar uma bandeja por vez, disposta ao longo do seu eixo B. Particularmente (Figura 2), a câmara 15 de borbulha de ar comunica, por um extremo, com a câmara 14 de recepção de bandeja através de uma primeira abertura 16 circular formada 7 como um assento de válvula, e pelo outro e pelo outro extremo com a área 3 de entrada da câmara 2 de processamento através de uma segunda abertura 17 circular, formada também como um assento de válVula.

Um primeiro conjunto de parafuso de avanço, geralmente indicado com 18 e que abrange um parafuso 19 e um elemento 20 de encaixe giratório enroscado, encontra-se suportado ao longo do eixo B, por fora da câmara 14 de recepção de bandeja, pelo extremo oposto da mesma, desde essa abertura até a câmara 15 da borbulha de ar.

Neste conjunto 18, o elemento 20 de encaixe encontra-se suportado para poder girar, e pode-se girar através de um motor que não foi representado, devido a que é totalmente convencional. 0 parafuso 19 só se move de forma coaxial e possui um disco 22 obturador por um extremo, disposto pelo interior da câmara 14 de recepção de bandeja. Este disco 22 obturador foi estruturado e dimensionado de forma que coopera com a abertura 16 de assento de válvula com o objecto de lacrar hermeticamente a câmara 15 de borbulha de ar.

Um segundo conjunto de parafuso de avanço, geralmente indicado com 23 e que abrange um parafuso 24 e um elemento 25. de encaixe, é idêntico ao conjunto anterior e também está suportado ao longo do eixo B, por fora do corpo 1, no extremo do mesmo oposto à câmara 15 de borbulha de ar.

No conjunto 23, o elemento 25 de encaixe, suportado de forma giratória, pode ser girado por meio de um motor respectivo que não se representou por ser completamente 8 convencional, enquanto que o parafuso 24, que só se move de forma axial, estende-se através da parede cilíndrica do corpo 1, com a interposição de meios de lacre que não foram representados. Um disco 26 obturador fixou-se de forma coaxial ao extremo do parafuso 24 pelo interior do corpo 1 e foi estruturado e dimensionado de forma que engancha no assento 17 de válvula de abertura, e para lacrar hermeticamente a câmara 15 de borbulha de ar.

Um par de puas 13a, 13b, paralelas, horizontais, reforçadas mutuamente através de uma variedade de membros 13c transversais foram fixadas à face do disco 22 obturador que se enfrenta à abertura 16 da câmara 15 de borbulha de ar, estando previstas as mesmas para suportar uma bandeja 12. Uma projecção 13 saliente foi prevista entre o disco 22 obturador e as puas 13a, 13b para empurrar e situar as bandejas. O disco 22 obturador e as puas 13a, 13b constituem essencialmente um braço empurrador para suportar e fazer avançar as bandejas 12 ao longo do eixo B em direcção a, e pela, câmara 15 de borbulha de ar, como expor-se-á de forma mais clara na seguinte descrição.

Os extremos de um respectivo par de puas 28, 29 paralelas, horizontais, substancialmente do mesmo comprimento que as bandejas 12 foram fixadas na face do disco 26 obturador que se enfrenta à abertura 17 da câmara 15 de borbulha de ar. Na realização apresentada como exemplo, estas puas 28, 29 estão separados por uma distância maior que a distância entre as puas 13a, 13b do braço empurrador com os que se previu que aqueles cooperassem. Estes pares de puas 13a, 13b - 28, 29 são coplanares; numa realização preferida mas não limitativa, as 9 puas 28, 29 estão constituídas por secções perfiladas rectangulares, planas, dispostas sobre suas bordas como uma lâmina. As puas 28, 29 são mais largas que as puas 13a, 13b, de forna que suas bordas superiores são levemente mais altas que as bordas superiores das últimas.

Os extremos livres das puas 28, 29 (Figuras 4 a 9) suportam rolos 30, 31 respectivos de giro ao vácuo, que possuem eixos de rotação horizontais perpendiculares as próprias puas. Os diâmetros dos rolos 30, 31 e as posições dos seus eixos são eleitos para garantir que os rolos sejam projectados por cima das bordas superiores das respectivas puas 28, 29.

Nas proximidades do disco 26 obturador, as puas 28, 29 dispõem de dentes 32, 33 idênticos, conformados como dentes de serra e dispostos com suas bordas 32a, 33a inclinadas (ou dorsais) enfrentadas aos extremos livres das próprias puas. Estes dentes 32, 33 adaptaram-se para enganchar na ranhura 34, 35 correspondentes realizadas nos lados curtos das bandejas 12 (Figura 3).

Cada uma das puas 28, 29 também apresentam duas chanfraduras 36, 37 idênticas de largura predeterminada. Com seus mais longos lados verticais e abrindo em direcção às beiras superiores das próprias puas, estando separadas estas chanfraduras por uma distância longitudinal predeterminada. As chanfraduras 36 das puas 28, 29 estão alinhadas numa direcção perpendicular às puas (conforme estão as chanfraduras 37). 10

Um transportador horizontal do tipo conhecido, como um transportador escalonado, geralmente indicado com 40 (Figuras 1, 2, 10) estende-se de forma longitudinal através da câmara 2 de processamento do corpo 1, de preferêh-cia num plano diametral do mesmo, e está suportado por meios convencionais não representados.

Numa realização preferida, este transportador inclui um primeiro par de membros 41, 42 perfilados planos, mutuamente separados, suportados por suas bordas e que se estendem desde o extremo 3 de entrada até o extremo 4 de saida da câmara de processamento: um segundo par de membros 43, 44 móveis, perfilados, planos, estão suportados pelas suas bordas entre as secções 41,42 perfiladas. Idênticas variedades de rebaixes 45, 46 rectangulares (Figura 10) foram formados nas bordas superiores das secções 41, 42 e 43, 44 perfiladas fixas e móveis, tendo, cada um dos mesmos uma extensão e uma profundidade igual à largura e a profundidade, respectivamente, das bandejas 12, com o objecto de engancharem transversalmente nas mesmas, como poder-se-á apreciar posteriormente nesta descrição.

Os membros 43, 44 perfilados móveis são de uma espessura tal que podem enganchar, de forma que deslize, nas chanfraduras 36, 37 das puas 28, 29 e estão conectados mutuamente através de uma variedade de membros 47 transversais com o objecto de formar um bastidor rigido móvel.

Este bastidor móvel foi conectado, através de uma transmissão de actuação, ao equipamento que pode accionar o seu 11 movimento na trajectória "rectangular" requerida para fazer avançar o transportador 40 de forma escalonada.

No que se refere aos membros 41, 42 perfilados fixos, este movimento rectangular inclui: - um movimento horizontal em direcção a uma posição na que os membros 43, 44 perfilados móveis engancham com as chanfraduras 36, 37 das puas 28, 29 passando sob a respectiva bandeja 12; - um movimento vertical ascendente, com o fim de subir a bandeja 12 por fora das puas 28, 29; - um movimento horizontal para fora desde as citadas puas, e - finalmente, um movimento vertical descendente de retorno à posição de partida, entregando simultaneamente a bandeja 12 recolhida aos membros 41, 42 perfilados fixos.

Devido a que o equipamento como o descrito anteriormente, e os meios de transmissão que o conectam com o bastidor móvel são conhecidos em si, os mesmos não serão descritos nem ilustrados de forma pormenorizada. Como exemplo, um eixo 38 (Figuras 1 e 10) previsto para activar os movimentos verticais do bastidor móvel é accionado pelos meios 38b de actuação, e possui uma variedade de carnes 38a, com perfis apropriados, que encaixam com projeCções respectivas do próprio bastidor, por exemplo os membros 47 transversais do mesmo. Para os movimentos horizontais do bastidor móvel, o eixo 38 pode ser conectado a um conjunto (BD) de parafuso de avanço, disposto pelo exterior do corpo 1 ao longo do mesmo eixo. 12

Os condutos 39 e 39a para o fornecimento de líquido de cocção, por exemplo água quente (fervendo) e vapor, estão conectadbs aò longo da parte interior da câmara 2 de processamento, o primeiro por cima e o último por baixo, do transportador 10. Nomeadamente, os condutos 39a para o fornecimento de vapor (utilizado para pasteurizar e/ou esterilizar os alimentos medidos nos contentores 9) estendem-se desde o extremo 3 de entrada da câmara 2 até uma posição intermédia da mesma. Os condutos 39 para o fornecimento de água (ou qualquer outro líquido e/ou fluído utilizado para a cocção, estendem-se quase até a área 4 de saída da câmara 2. Particularmente, estes condutos 39 constituem essencialmente colectores para o líquido de cocção e estão dotados de dispositivos para a medição de este líquido, podendo variar suas posições ao longo dos colectores com o objecto de variar o tempo de cocção.

Na área 4, um conjunto 48 de controlo foi fixado na parte exterior do corpo 1 para girar os contentores com o objecto de escorrê-los quando esta operação for necessária, como será visto posteriormente nesta descrição. Este conjunto 48 inclui essencialmente (Figuras 11 e 12) um eixo 49 de giro de bandeja, que se estende ao longo do eixo 8 do túnel 7 e que está accionado por um motor 50 (Figura 1). O eixo 49 é oco e contém um elemento 51 de encaixe montado de forma coaxial e giratória no mesmo, e está disposto para ser accionado desde meios de actuação que foram indicados de forma esquemática com 52 (Figuras 1,2). Um parafuso 53 está encaixado 13 no elemento 51 de encaixe, com uma porção 53a extrema que se projecta em direcção à área 4 do corpo 1.

Um disco 54 obturador foi fixado de forma coaxial 'Nao extremo 53a do parafuso 53, e está estruturado e dimensionado de modo que encaixa numa abertura 55 de assento de válvula formada na passagem de comunicação entre a área 4 de saída do corpo 1 e o túnel 7 (Figura 2) para formar um lacre hermético ao fluído a pressão.

Em referência à Figura 12, um perno 56 foi fixado á face do disco 54 obturador que se enfrenta ao exterior do corpo 1, e engancha de forma deslizante num assento 57 cilíndrico correspondente a um membro 58 portador montado de forma coaxial no (ou fixado de alguma outra maneira a), eixo 49 oco para a sua rotação com o mesmo.

Pelo outro lado do disco 54 obturador, enfrentando-se ao corpo 1, fixa-se um balde 60a quadrado de um braço 60 recto que se estende de forma paralela ao eixo C, e a um lado do mesmo e até uma posição próxima à abertura 55 de assento de válvula do túnel 7.

Em cada extremo, o braço 60 (Figuras 11 e 12) possui uma projecção 61, 61a respectiva, dimensionada para suportar uma bandeja 12 sem que os contentores 9 associados entrem em contacto com o braço 60.

Uma estrutura 62 de gaiola está suportada na área 4 de saída do corpo 1, por cima do braço 60, e com seu eixo paralelo ao eixo C. 14 A gaiola 62 está feita, de preferência, de metal laminado perfurado, e inclui um encaixe 63 cilíndrico, que não está totalmente fechado sobre si mesmo devido à presença de uma abertura 62a que se enfrenta ao braço 60 e que se estende ao comprimento total do encaixe 63, estando o encaixe reforçado em cada extremo através de um anel 64, 64a respectivo incompleto. A estrutura 62 de gaiola pode ser movida em direcção ao mesmo, ou para fora do braço 60 através de um cilindro 65 pneumático (ou qualquer actuador similar), suportado pelo corpo 1 com seu eixo vertical.

Uma segunda estrutura 66 de gaiola cilíndrica, parecida à estrutura 62 de gaiola está montada na mesma e foi fixada a esta no que se refere à translação, mas pode girar livremente em relação à mesma. A estrutura da gaiola 66 também dispõe de um encaixe cilíndrico fechado de forma incompleta e paredes 67, 67a extremas opostas. Estas paredes extremas têm janelas 68, 68a quadradas respectivas, cada uma das quais abre para baixo, em direcção à circunferência da parede extrema respectiva, e dimensionou-se para acoplar-se respectivamente com o balde 60a quadrado do braço 60, e com a projecção 61a do mesmo.

Apreciar-se-á que o diâmetro das paredes 67, 67a extremas é maior do que o do encaixe cilíndrico da estrutura 66 de gaiola, de forma que estas paredes formam pestanas 67b anulares salientes (Figura 12) . As pestanas 67b estão encaixadas de forma deslizante em trilhos 64b respectivos formados na circunferência dos anéis 64, 64a da estrutura 62 de gaiola, e este encaixe acopla as duas estruturas 62 e 66 de gaiola entre si. 15

As paredes 67, 67a extremas dispõem de braços de suporte 69 (69a) respectivos planos, cada um dos quais se projecta de forma axial na estrutura 62 'de gaiola numa posição tal que, quando a janela 68 (68a) quadrada encaixa com o balde 60a quadrado, os lados curtos da bandeja 12 suportados sobre o braço 60 são mantidos entre os braços de suporte 69, 69a e as projecções 61, 61a do próprio braço.

Um bastidor 70 rectangular, feito por exemplo a partir de secções metálicas perfiladas, planas, está suportado na estrutura 66 de gaiola para a sua translação e rotação com a mesma; numa realização preferida, embora não limitativa, os lados curtos deste bastidor estão fixados aos braços de suporte 69, 69a, e isto proporciona suporte para uma variedade de escorredores 71 de massa, localizados e dimensionados de maneira que se adaptem, em direcção descendente, aos contentores 9 (10) de uma bandeja 12.

De acotdo com uma variante, não representada, a variedade de escorredores 71 está suportada por uma simples vareta que se estende de forma longitudinal pelo interior da estrutura 66 de gaiola, e que foi fixada às suas paredes extremas opostas. O túnel 7 (Figura 2), comunica com o extremo 6a de entrada da câmara 6 do corpo 5 através de uma abertura 72 de assento de válvula; um disco 73 obturador coopera com esta abertura 72, e foi fixado de forma coaxial com o extremo livre de um parafuso 73a actuado por meio de um encaixe 73b enroscado, accionado adequadamente, que se estende ao longo do eixo C, estando 16 suportado de forma giratória pelo exterior do corpo 5 numa posição oposta ao túnel 7.

Um par de puas 74, 75, foram fixadas à face do disco 73 obturador que se enfrenta ao assento 72 de válvula, estando reforçadas estas puas 74, 75 e distanciadas com o objecto de hospedar o braço 60 entre as mesmas.

Um transportador por etapas, geralmente indicado com 76, opera na câmara 6 do corpo 5. Nem o transportador 76 nem os seus meios de actuação serão aqui descritos de forma pormenorizada, já que são os mesmos que o transportador 40 e seus meios de actuação, descritos em relação ao corpo 1.

Os componentes do transportador 76, os quais são os mesmos que para o transportador 40, foram identificados com as mesmas referências numéricas aumentadas em 100.

Ao redor de meio caminho ao longo do corpo 5, a câmara 6 aqui definida comunica (Figura 1) através de um passagem 77 tubular com outra câmara definida por um corpo 79 adicional fixado ao lateral do corpo 5, e que se estende de forma paralela com o túnel 7.

Um dosifiçador-dispensador 78 para molhos ou outros condimentos, montou-se sobre a passagem 77 tubular, comunicando-se com o seu interior, estando esta passagem 77 lacrado com o corpo 5 como com o corpo 79 através de solapas e fechos de lacre adequados. 17

Um conjunto de fecho, não representado devido a que é de tipo convencional conhecido, opera no corpo 79 para lacrar, sob condições estéreis, os contentores 9 que chegam de forma kegular desde a câmara 6 do corpo 5, conforme se descreve a continuação.

Para esta transferência, dispôs-se de um conjunto 81 de expulsão (Figura 13) na câmara 6, sob o transportador 76, para a liberação dos contentores 9 em relação com as suas bandejas 12 respectivas. 0 conjunto 81 compreende um elemento 82 rectangular, essencialmente horizontal, que possui as mesmas dimensões transversais que as bandejas 12; este elemento 82 possui uma variedade de projecções 83 em forma de paralelepípedos de tal espessura que as mesmas podem encaixar nas janelas 12a previstas para albergar os contentores 9. 0 elemento 82 rectangular montou-se sobre uma variedade de varetas 84 que são verticalmente móveis através de actuadores mecânicos, conhecidos em si.

Deve-se salientar que, quando as projecções 83 dos elementos 82 foram encaixadas nas janelas 12a de uma bandeja 12 para "expelir" os respectivos contentores 9, as mesmas formam um plano contínuo de suporte com a bandeja 12, sobre o que podem se mover (deslizar) os contentores 9 sem obstáculos.

Uma grade 86 rectangular, com grandes aberturas 86a rectangulares, encontra-se suportada por cima do transportador 76 de forma que se estende paralelamente ao elemento 82. 18

Cada abertura 86a foi dimensionada de forma que circunda a um contentor 9. A grade 86 é móvel de forma transversal à direcção na que o transportador 76 avança. v

Os meios de actuação da grade -estão por fora do corpo 5, e não se representaram devido a que são completamente convencionais.

Através destes meios de actuação, a grade 86 e a variedade de contentores 9 encaixados nas suas aberturas 86a, podem ser movidos lateralmente para fora do transportador 76, sobre uma estante 88 que se estende através da passagem 77 tubular onde o dispensador 78 fornece os molhos ou outros condimentos similares sob condições estéreis.

Esta estante 88 está alinhada com o plano de trabalho do conjunto de fecho em direcção ao que são conduzidos os contentores 9 cheios de alimentos cozidos e do molho adequado, para serem lacrados como se descreve posteriormente.

As bandejas 12, depois de descarregadas dos contentores 9, são transportadas mediante o transportador 76 de passagem escalonada, em direcção à área 6b de saida da câmara 6, onde são expulsas através de uma abertura 90, por exemplo mediante um empurrador 90a. A planta do invento funciona da seguinte maneira.

Em condições iniciais, o disco 22 obturador e o braço 13 empurrador fixado ao mesmo, encontram-se localizados na câmara 19 14 de recepção de bandeja. A câmara 15 de borbulha de ar, está aberta em direcção à câmara 14, mas está hermeticamente lacrada em relação à câmara 2, ou senão em relação à área 3 de entrada da mesma, como resultado do encaixe do disco 26 obturador com a abertura 17 de assento de válvula. As puas 28, 29 do disco 26 estão localizadas na câmara 15 de borbulha de ar. 0 túnel 7 está fechado, tanto em relação com a câmara 2, ou no seu caso, em relação com a área 4 de saida da mesma, como em relação com a área 6a de entrada da câmara 6, como resultado do encaixe dos discos 54 e 73 obturadores com as respectivas aberturas 55 e 72 de assento de válvula. As puas 74-75 destes discos obturadores estão localizadas no túnel 7. A seguinte descrição proporciona con referência de uma bandeja 12 simples que leva quatro contentores 9, cujos compartimentos 10 maiores contêm quantidades medidas de uma massa seleccionada previamente.

Na câmara 14, a bandeja 12 que se está a considerar está localizada sobre o braço 13. Sob a acção do conjunto 18 de parafuso de avanço, o braço 13 e a bandeja 12 suportada sobre o mesmo, avançam em direcção à câmara 15 de borbulha de ar.

Praticamente ao instante da bandeja 12 entrar na câmara 15 de borbulha de ar, o lado curto da sua parte frontal encontra os rolos 30 e 31 de giro ao vácuo das puas 28, 29 (Figuras 4-8) . Conforme continua a avançar o braço 13 entre as puas 28, 29, a bandeja 12 sobe gradualmente para fora desde dito braço, e mantém-se apoiada sobre as puas. Portanto, ao aproximar-se ao disco 26 obturador, o lado curto da parte frontal da bandeja 12 20 encontra os dentes 32 e 33, os quais engancham imediatamente depois com as ranhuras 34, 35 da bandeja 12. Este enganche completa a transferência da bandeja 12 desde o braço 13 até as puas 28, 29, e o diá-co 22 obturador lacra simultaneamente a abertura 16 de assento de válvula correspondente de forma hermética, lacrando a câmara 15 de borbulha de ar. 0 conjunto 18 de parafuso de avanço está parado enquanto estiver activado o conjunto 23 de parafuso de ataque, e move o disco 26 obturador para fora desde a respectiva abertura 17 de assento de válvula. Este movimento continua até que as puas 28, 29 e a bandeja 12 estão completamente no interior da câmara 2 de processamento.

Neste ponto, o transportador 40 de passagem escalonada entra em funcionamento e, numa primeira etapa, move os membros 43, 44 perfilados móveis horizontalmente para a bandeja 12. Com este movimento, os membros 43 e 44 perfilados móveis encaixam nas chanfraduras 36, 37 das puas 28, 29, ficando introduzidos por debaixo’ da bandeja 12. A continuação (segunda etapa), os membros 43, 44 perfilados móveis são erguidos, levando a bandeja 12 para fora desde as puas 28 e 29. O deslocamento horizontal posterior (na direcção oposta à considerada anteriormente), e o deslocamento descendente do transportador 40 de passagem escalonada completam seu movimento rectangular cíclico e, ao mesmo tempo, a bandeja 12 é deixada sobre os membros 41, 42 perfilados fixos do próprio transportador. Neste ponto, as puas 28, 29 são devolvidas à câmara 15 de borbulha de ar que o disco 26 obturador lacra novamente, depois que a mesma tenha sido lacrada, o braço 13 empurrador pode ser devolvido à 21 câmara 14 para a recolher outra bandeja 12 com seus contentores 9.

Conforme segue a operar o transportador· 40, faz-se avançar a bandeja 12, passo a passo, em direcção à área 4 de saida da câmara 2.

Durante este passo, a massa contida nos diversos contentores 9 é pasteurizada (e/ou esterilizada) em primeiro lugar, através do vapor fornecido através dos condutos 39a; depois é cozida por meio de água fervente fornecida através dos condutos 39. Obviamente, o tempo que a massa permanece sob os condutos 39 de fornecimento de água fervente, coincide com o tempo de cocção da massa seleccionada.

Através de movimentos exactamente inversos aos que foram descritos para recolher a bandeja 12 desde as puas 28,. 29, o transportador 40 entrega a bandeja 12, e seus contentores de massa cozida, ao braço 60.

Descem-se as gaiolas 62 e 66 para o braço 60 e a bandeja 12 associada, através do cilindro 65 pneumático. Descem-se as gaiolas até que a abertura 68 quadrada do fundo 67 plano da segunda gaiola 62 encaixa com o balde 60a quadrado do braço 60 com acoplamento quadrado. Neste ponto, a gaiola 66 é fixada de forma segura no que se refere à rotação com o braço 60, enquanto que os braços de suporte 69, 69a da gaiola mantêm a bandeja sobre o próprio braço. Além disso, os escorredores 71 da massa estão situados por cima dos compartimentos que contêm a massa cozida e a água de cocção. 22 O giro do eixo 4 9, provoca, a continuação, uma rotação equivalente (volteadura) do braço 60 e, com o mesmo, a bandeja 12 na gaiola 66 e os escorredores de massa associados, V. escorrendo, deste modo, a massa. Quando o braço 60 voltar a sua posição de partida e a água de cocção tenha sido escorrida da massa cozida, o giro do eixo 4 9 é detido e as gaiolas 62 e 66 são erguidas simultaneamente. 0 conjunto de parafuso de ataque constituído pelo parafuso 53 e o elemento 51 enroscado, entra a continuação em funcionamento e move o braço 60 e a bandeja que este aguenta, em direcção ao túnel 7. No final deste movimento, o braço 60 está completamente no interior do túnel 7, enquanto que o disco 54 obturador lacra a correspondente abertura 55 de assento de válvula.

Ao entrar no túnel 7, o. lado curto da parte frontal da bandeja 12 encontra os rolos de giro a vácuo das puas 74 e 75, os quais levantam gradualmente a bandeja 12, provocando que seja transfèrida desde o braço 60 até as citadas puas.

Finalizada esta transferência, o conjunto (73a-73b) de parafuso de ataque entra em funcionamento, e o disco 73 obturador, o par de puas 74, 75 a bandeja 12 suportada por estas, são movidos em direcção à câmara 6. A câmara 6 de esfriamento comunica assim com o túnel 7, o qual está hermeticamente fechado com lacre em relação à câmara 2 de processamento (extremo 4 de saída) através do encaixe do disco 54 obturador com a abertura 55 de assento de válvula. 23 a Já na câmara 6, a bandeja 12 é recolhida pelo transportador 76, e faz-se avançar em direcção ao centro da câmara, o disco 73 obturador é devolvido até as proximidades do respectivo assento 72 de válvula, e o bráço 60 empurrador permanece na sua posição de partida, com o disco 54 obturador em posição de fecho do assento 55. 0 conjunto 81 de expulsão actua no centro da câmara 6 para liberar os contentores 9 desde a bandeja 12, e para movê-los, separadamente, sobre a estante 88, a qual se estende lateralmente ao transportador 76, perpendicular ao mesmo, onde pode carregar-se uma porção de molho em cada um dos compartimentos 11.

Medida a quantidade exacta de molho no compartimento 11 do último contentor 9, a bandeja 12, não provida de contentores, avança em direcção ao extremo 6b de saída da câmara 6.

Os contentores 9 são empurrados através da passagem 77 em direcção à câmara 79, onde o conjunto de fecho hermetizados sob condições estéreis. A bandeja 12, desprovida de contentores, é expulsada da câmara 6 através de um empurrador 90a que pode ser activado tanto pneumática como mecanicamente.

Lisboa, 2 2 FEV. 2000

Claims (19)

1. REIVINDICAÇÕES 1.- Uma planta para a produção de comidas cozinhadas prontas para serem consumidas, de longa duração, que abrange: - um corpo {1) de autoclave, que define uma câmara (2) de processamento de produtos alimentares, que dispõe de um extremo (3) de entrada para o produto alimentar a ser cozinhado, medido em contentores (9) abertos, e um extremo (4) de saida para o produto alimentar processado; existindo, consequentemente, entre os extremos de entrada e de saida: a) uma primeira área que inclui meios (39a) para dispensar vapor para a estabilização . em quente e/ou esterilização do produto alimentar, e dos contentores (9) abertos nos que se mede o produto alimentar, b) uma segunda área que inclui meios (39) para o fornecimento de um liquido para a cocção do produto alimentar nos respectivos contentores (9) abertos, c) uma área de escorrimento que inclui um dispositivo (60, 62, 66, 71) para a volteadura dos contentores (9) para a separação do liquido de cocção do produto alimentar cozinhado, enquanto o último permanece nos contentores (9) ’ respectivos, - um transportador (40) no interior do corpo (1) de autoclave para transferir os contentores (9) abertos desde o extremo (3) de entrada até o extremo (4) de saida da câmara (2) de processamento, através das citadas áreas a), b), c), - uma primeira e uma segunda câmaras (15, 7) de borbulha de ar, adaptadas ao lateral do corpo (1) de autoclave, e em comunicação com o extremo (3) de entrada e o extremo (4) de saida, respectivamente, da câmara (2) de processamento através 1 de aberturas (17, 55) correspondentes dotadas de membros (26, 54) de válvula, - primeiros e segundos meios para a transferência dos contentores (9) vabertos, carregados com o produto alimentar, desde a primeira câmara de borbulha de ar até o extremo (3) de entrada da câmara (2) de processamento, e desde o extremo (4) de saida da mesma até a segunda câmara (7) de borbulha de ar, respectivamente, uma câmara (6) estéril de esfriamento do produto alimentar, que está comunicada com a segunda câmara (7) de borbulha de ar através de uma abertura (72) dotada de meios (73) de abertura/fecho de válvula, - um conjunto de fecho para lacrar de forma hermética os contentores (9), operativo num ambiente estéril que comunica com a câmara (6) de esfriamento estéril, - meios para transferir os contentores (9) desde a segunda câmara (7) de borbulha de ar até a câmara (6) de esfriamento, e desde ai até o conjunto de fecho.
2. 2. - Uma planta de acordo com a reivindicação 1, que se caracteriza porque o extremo da primeira câmara (15) de borbulha de ar oposto ao corpo (1) de autoclave comunica com uma câmara (14) de recepção para as bandejas (9) através de uma abertura (16) que possui membros (22) de abertura/fecho de válvula, tendo sido previsto meios para a transferência dos contentores (9) desde a câmara (14) de recepção até a primeira câmara (15) de borbulha de ar.
3. 3. - Uma planta de acordo com as reivindicações 1 e 2, que se caracteriza porque se dispôs uma variedade dos contentores 2 (9) abertos de acordo com, pelo menos, uma linha sobre uma bandeja (12) de suporte.
4. 4. - Uma planta de acordo com a reivindicação 3, que se caracteriza porque cada contentor compreende um corpo (9) de prato, rodeado por uma borda (9a) plana que se projecta em direcção ao exterior.
5. 5. - Uma planta de acordo com a reivindicação 4, que se caracteriza porque cada bandeja de suporte compreende um elemento (12) como uma placa, dotado de uma variedade de janelas (12a) que se encontram dispostas de acordo com, pelo menos, uma linha, e que se dimensionaram de forma que se possam enganchar pelos corpos dos contentores (9).
6. 6. - Uma planta de acordo com as reivindicações 1 a 3, que se caracteriza porque cada um dos meios de transferência dos contentores (9), inclui um braço (13; 28-29, 60) empurrador de uma largura e um comprimento substancialmente iguais às da bandeja (12), e meios (32, 33; 61, 61a), para reter, de forma que se possa soltar livremente, a bandeja (12) sobre o braço (13, 28-29, 60) empurrador, meios (20, 23, 48) de actuação que foram previstos para mover alternativamente o citado braço (13, 28-2.9, 60) empurrador entre a primeira câmara (15) de borbulha de ar e o extremo (3) de saida da câmara (2) de processamento, e entre o extremo (4) de saida da mesma e a segunda câmara (7.) de borbulha de ar.
7. 7. - Uma planta de acordo com a reivindicação 6, que se caracteriza porque cada um dos meios (20, 23, 48) de actuação 3 inclui um conjunto de parafuso de ataque dotado de um elemento de encaixe giratório enroscado.
8. 8. - Uma planta de acordo com a reivindicação 7, que se caracteriza porque o braço empurrador foi fixado ao parafuso.
9. 9. - Uma planta de acordo com a reivindicação 1, que se caracteriza porque o transportador (40) é do tipo de passagem escalonada.
10. 10. - Uma planta de acordo com a reivindicação 9, que se caracteriza porque o transportador (40) inclui meios (45, 46) para reter, de forma que se possa soltar livremente, sobre o mesmo, uma variedade de bandejas (12), mutuamente separadas, e que se estendem de forma transversal à direcção de avanço do transportador.
11. 11. - Uma planta de acordo com a reivindicação 10, que se caracteriza porque cada um dos contentores (12) está suportado e guiado pelo transportador (40) apenas por qualquer um dos seus extremos.
12. 12. - Uma planta de acordo com a reivindicação 1, que se caracteriza porque os meios (39a) de fornecimento de vapor estão suportados por debaixo do transportador (40) da câmara (2) de processamento.
13. 13. - Uma planta de acordo com a reivindicação 1, que se caracteriza porque os meios (39) para o fornecimento de um líquido de cocção estão suportados por cima do transportador (4) no interior da câmara (2) de processamento. 4
14. 14.- Uma planta de acordo com as reivindicações 1 e 3, que se caracteriza porque . o conjunto de volteadura e escorrimento inclui um braço (60) suportado em relação à rotação na câmara (2) de processamento, e que se estende de forma transversal à mesma, dispondo este braço de meios para reter, de forma que se possa soltar livremente, pelo menos umã bandeja (12) com sus contentores (9), estando suportados uma variedade de escorredores (71) por cima deste braço (60) e guiados para o seu movimento em direcção ao mesmo, e para fora do, braço (60) no interior da câmara (2) de processamento, meios para mover os escorredores (71) desde uma posição operativa na que estes engancham com os respectivos contentores (9) no braço (60) em direcção a uma posição de repouso separada da mesma, e meios (67, 69, 70) para a fixação dos escorredores (71), no que se refere à rotação, com o braço (60).
15. 16. - Uma planta de acordo com a reivindicação 14, que se caracteriza porque, por cima do braço (60), o conjunto de volteadura e escorrimento inclui uma primeira estrutura (62) de gaiola dotada de um encaixe (63) cilíndrico que não está completamente fechado sobre si mesmo devido à presença de uma abertura (62a) ao longo do seu comprimento e que se enfrenta ao braço (60), uma segunda estrutura (66) de gaiola cilíndrica montada de forma coaxial na primeira estrutura (62) de gaiola para sua rotação em relação com a mesma, mas fixada para a sua translação com esta, tendo a segunda estrutura (66) de gaiola paredes (67, 67a) extremas opostas dotadas de meios (70) de suporte para os escorredores (71) .
16. 17. - Uma planta de acordo com a reivindicação 16, que se caracteriza porque pelo menos uma das paredes (67, 67a) 5 extremas da segunda estrutura (66) de gaiola possui uma janela (68, 68a) quadrada que abre em direcção à circunferência da parede (67, 67a) extrema para ser encaixada com um balde (60a) quadrado do dito braço (60).
17. 18. - Uma planta de acordo com a reivindicação 16, que se caracteriza porque as paredes (67, 67a) extremas da segunda estrutura (66) de gaiola cilíndrica possui um diâmetro maior do que o da segunda estrutura (66) de gaiola cilíndrica, de modo que formam pestanas (67b) circunferenciais, estando estas pestanas (67b) encaixadas de forma que deslizam com trilhos (64b) respectivas formados em anéis (64, 64a) previstos para reforçar os extremos do encaixe da primeira estrutura (62) de gaiola cilíndrica.
18. 19. - Uma planta de acordo com a reivindicação 1, que se caracteriza porque o transportador (76) de passagem escalonada se estende através da câmara (6) de esfriamento, desde o extremo (6a) de entrada até o extremo (6b) de saída.
19. 20. - Uma planta de acordo com a reivindicação 1, que se caracteriza porque a câmara (6) de esfriamento comunica com o conjunto de fecho estéril através de uma passagem (77) tubular na que se dispôs uma unidade (78) dosificadora-dispensadora para dispensar molhos e condimentos similares.

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