PT598888E - Processo de re-atribuicao de canais para sistemas de partilha de v+arios canais e de acesso multiplo de divisao temporal (amdt) - Google Patents

Description

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DESCRIÇÃO

'PROCESSO DE RE-ATRIBUIÇÃO DE CANAIS PARA SISTEMAS DE PARTILHA DE VÁRIOS CANAIS E DE ACESSO MÚLTIPLO DE DIVISÃO TEMPORAL (AMDT)"

Campo da Invenção A presente invenção refere-se, de uma forma geral, a sistemas de comunicações por rádio e, em particular, a sistemas de comunicações que empregam um protocolo de sinalização de acesso múltiplo de divisão temporal (AMDT).

Antecedentes da Invenção

Os sistemas de comunicações de rádio frequência (RF) partilhados são bem conhecidos na técnica. Em tais sistemas, uma pluralidade de subscritores (por exemplo telefones moveis, portáteis, consolas) partilham um numero limitado de recursos de comunicações, por exemplo canais. Em particular, os canais são habitualmente atribuídos aos subscritores que os solicitam por intermédio de um controlador de recursos de comunicações, sendo os pedidos e as atribuições trocados através de um canal de comunicações comum. O controlador pode atribuir um canal a um subscritor individual para uma única transmissão de forma a que, no final da transmissão do subscritor, o canal seja de novo atribuído a um outro subscritor (isto é, a designada partilha de transmissões).

Em alternativa, o controlador pode atribuir um canal a um grupo de subscritores para que estes estabeleçam uma conversa, mantendo a atribuição de canais activa até que se complete a conversa, ou até que se verifique uma pausa substancial na mesma. Ou seja, o canal atribuído não fica disponibilizado para ser de novo atribuído até que se espere o final da conversa. Uma conversa pode incluir múltiplas transmissões de múltiplos subscritores e é referida na técnica como sendo uma mensagem. Assim, este forma de atribuição de canais é designada como sendo partilha de mensagens.

Os subscritores que se encontram a tentar estabelecer uma conversa num sistema de transmissões partilhadas devem executar procedimentos de pedido de atribuição de canal para cada transmissão. Tais procedimentos podem acarretar um atraso significativo na transmissão, em especial se não se encontrar disponível qualquer canal desocupado quando o pedido é efectuado. A partilha de mensagens elimina a atribuição de canais durante uma conversa. Assim, a partilha de mensagens apresenta benefícios para os utilizadores do sistema de comunicações permitindo que as conversas prossigam de um modo mais eficiente e natural.

Os sistemas de acordo com as técnicas anteriores tentaram oferecer sistemas de mensagens partilhadas anexando um desfasamento de tempo conhecido como “tempo de espera”, no final de cada transmissão do subscritor. Nestes sistemas o controlador prolonga a atribuição (isto é, deixa-a aberta para outro subscritor pertencente ao grupo dos que pretendem transmitir) por um período de tempo determinado, ou seja o designado “tempo de espera”. Caso não se inicie uma nova transmissão quando se completa o tempo de espera, o controlador completa a atribuição do canal. Desde que os intervalos de tempo entre as transmissões sucessivas sejam inferiores ao tempo de espera, considera-se que a partilha da mensagem foi efectuada.

No decurso de uma conversa, o controlador da comunicação recebe habitualmente transmissões de diversos subscritores. Cada transmissão pode apresentar características de transmissão distintas, por exemplo desfasamento de propagação, nível de energia, etc.. Estas diferenças devem-se, pelo menos em parte, ao facto de os subscritores se encontrarem localizados a distancias substancialmente diferentes do controlador de comunicações. As comunicações de mensagens partilhadas actuais, por exemplo os sistemas multiplexados de divisão de frequência (MDF), simplesmente aceitam cada nova transmissão bem como as suas características de transmissão associadas. Desta forma, o método de acordo com a técnica anterior que serve de acompanhamento à partilha de mensagens só funciona bem com sistemas que são relativamente robustos relativamente às diferenças nas características das transmissões entre diversos subscritores. É necessário um novo método para sistemas que são mais sensíveis às diferenças nas características de transmissão dos subscritores.

Os sistemas de comunicações que empregam a sinalização de acesso múltiplo de divisão do tempo (AMDT) são bem conhecidos. Estes sistemas dividem o recurso RF numa serie de momentos de tempo repetidos que se encontram ainda divididos em espaços de tempo, conforme se encontra ilustrado na Fig. 1. Os espaços de tempo 103, que ocorrem periodicamente em momentos de tempo 101, constituem os canais de comunicação de interesse. Conforme foi anteriormente descrito, o controlador atribui um canal (isto é, um espaço de tempo) a um grupo de subscritores de modo a permitir uma conversa entre subscritores que pertencem ao grupo. Gu seja, os membros do grupo comunicam (isto é, transmitem e recebem) informações entre eles usando o espaço de tempo atribuído. Contudo, ao contrario do que se verifica com os sistemas MDF, o tempo de transmissão de cada subscritor num sistema AMDT deve ser rigorosamente controlado de modo a evitar a ocorrência de interferências entre subscritores que transmitem em espaços de tempo adjacentes. Em particular, mesmo diferenças muito ligeiras nos parâmetros de transmissão, por exemplo desfasamento de propagação, nível de energia, provocam um nível indesejado de interferências entre os espaços de tempo.

Muitos sistemas conhecidos controlam a temporização do subscritor permitindo que o controlador meça o tempo de chegada do pedido recebido no canal de controlo, e ajustando a temporização antes da primeira transmissão no canal atribuído. Contudo, esta medição é somente aplicável ao subscritor que está a apresentar o pedido inicial de atribuição de um canal. Transmissões subsequentes de outros membros do grupo (isto é, que demonstram diferenças substanciais na temporização das transmissões em comparação com o subscritor que iniciou) podem provocar interferências com os espaços de tempo adjacentes ao espaço de tempo atribuído. Da mesma forma, níveis excessivos de energia de transmissões de satélite podem provocar interferências entre os espaços de tempo adjacentes, o que acarreta uma degradação do desempenho. O controlo dos níveis de energia da transmissão do subscritor inicial iriam, consequentemente, ajudar a aumentar o desempenho do sistema. A Patente Europeia n°. 480 505 refere-se a um sistema de transmissões possuindo uma pluralidade de terminais de subscritores em comunicação com pelo menos duas estações 4

de transmissor/receptor que se encontram a trocar informações de uma forma multiplexada relativamente ao tempo.

Assim, verifica-se a necessidade de um sistema de comunicações de rádio que possa manter um uso eficaz dos recursos de comunicações que se encontram disponíveis, limitando em simultâneo as interferências indesejáveis entre esses recursos. Em particular, um sistema AMDT que proporciona partilha de mensagens para grupos de chamadas representa uma melhoria relativamente às outras técnicas anteriores. Ou seja, reservando um espaço de tempo atribuído aos membros do grupo, e actualizando os parâmetros de transmissão para cada uma das transmissões, um sistema de rádio AMDT não se encontraria limitado pelas limitações anteriormente expostas que se encontram presentes nos sistemas actuais.

Breve Descrição dos Desenhos A Fig. 1 ilustra uma representação gráfica simplificada de uma sequencia de momentos de dados transmitidos para um satélite e de uma sequencia de momento de dados transmitidos de um satélite, de uma forma conhecida na técnica. A Fig. 2 mostra uma representação gráfica simplificada de um espaço de tempo de transmissão proveniente de um satélite, de acordo com a presente invenção. A Fig. 3 mostra uma representação gráfica simplificada de uma corrente de dados de transmissão para um satélite e de uma corrente de transmissão de dados de um satélite, de acordo com a presente invenção. A Fig. 4 ilustra um diagrama de fluxos simplificado que demonstra o funcionamento de um controlador de um sistema de comunicações de rádio de acordo com a presente invenção. A Fig. 5 ilustra um diagrama de fluxos simplificado que demonstra o funcionamento de uma unidade de grupos de comunicações de rádio de acordo com a presente invenção.

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Descrição Detalhada de uma Forma de Realização Preferencial

Numa forma de realização preferencial da invenção, o recurso de comunicações assume a forma de um conjunto específico de espaços num canal de rádio multiplexado com divisão do tempo (TDM). A estrutura do canal de rádio TDM encontra-se ilustrada na Fig. 1. Em particular os sinais da ligação para satélite 100 (isto é, transmitida do subscritor para o controlador central) e da ligação proveniente do satélite 102 (isto é, transmitida do controlador central para o subscritor) são transmitidos em duas frequências de um dado par de frequências. A ligação para o satélite 100 encontra-se dividida em espaços de tempo 103 e um numero específico de espaços de tempo encontra-se agrupado em momentos 101 (por exemplo quatro espaços em cada momento, conforme ilustrado na Fig. 1) sendo indicados pela numeração presente nos espaços de tempo. O numero de recursos de comunicações que se encontram disponíveis no canal de rádio TDM é igual ao numero de espaços de tempo em cada momento. Assim como a ligação para o satélite 100, a ligação proveniente do satélite 102 encontra-se dividida em espaços de tempo 106, sendo os espaços de tempo agrupados em momentos 104. Em geral, os sinais da ligação para o satélite 100 e da ligação proveniente do satélite 102 são divididos de uma forma semelhante (isto é, o mesmo numero de espaços de tempo por momento). A Fig. 2 ilustra uma vista mais detalhada da informação contida num dado espaço de ligação proveniente do satélite 106 que pode apresentar-se com duas configurações. Cada espaço de ligação proveniente do satélite 106 contém um bloco descodificador 201. O bloco descodificador inclui um campo de configuração de códigos 202, campo esse que indica uma configuração presente do espaço (isto é, o tráfego do utilizador, o reservado, ou a configuração não atribuída). A configuração 203 ilustra o espaço de ligação proveniente do satélite 106 da forma como a mesma pode ser configurada para o tráfego de utilizadores, enquanto que a configuração 204 ilustra o mesmo espaço de ligação proveniente do satélite configurado para os modos de funcionamento reservado e não atribuído, conforme será descrito mais adiante.

Com uma configuração de tráfego de utilizador (isto é, a configuração 203), o descodificador de espaço 201 contém um identificador (ID) de utilizador 205, um 6

campo 206 de dados paramétricos de transmissão, e um campo 208 de dados de utilizador. Nas configurações reservada e não atribuída (isto é, na configuração 204), o descodificador de espaço 201 contém somente o código de configuração adequada (por exemplo, “001” para reservado, e “000” para não atribuído) enquanto que o restante do espaço de tempo se encontra não utilizado. Numa forma de realização preferencial, o controlador do sistema de rádio modifica o descodificador 201 do momento no espaço de ligação do satélite 106 de modo a controlar a utilização do espaço de tempo como um recurso de comunicações, conforme se encontra ilustrado de uma forma exemplificativa recorrendo, por exemplo, à Fig. 3.

Fazendo referencia à Fig. 3, encontra-se ilustrada uma serie de momentos 300 de ligação a satélite, e uma serie correspondente de momentos provenientes de satélite 302. Num caso particular, o primeiro espaço de cada momento encontra-se atribuído a um grupo de comunicações em especial para ser usado na participação numa conversa. Por exemplo, um primeiro membro do grupo pode estar a transmitir dados (301) de utilizador para o espaço de transmissão para o satélite atribuído, o que é permitido pelos espaços de transmissão proveniente do satélite que se encontram a ser configurados para a configuração (303) do tráfego do utilizador. Deve salientar-se que os dados do utilizador também aparecem no espaço atribuído proveniente do satélite, conforme foi anteriormente descrito usando a Fig. 2 (isto é, o campo 208). Os sinais de dados do utilizador são subsequentemente recebidos pela unidade de transmissão bem como as restantes unidades do grupo de comunicações.

Antes de permitir uma transmissão, o controlador actualiza o campo do descodificador do espaço (isto é, o campo 201 ilustrado na Fig. 2) do espaço de ligação do satélite com as informações que são necessárias para o correcto funcionamento da unidade de transmissão. Ou seja, o campo 205 de utilizador ID identifica a unidade de transmissão cujo direito é, agora, transmitir para o espaço 301 de ligação para o satélite que foi atribuído. O campo 201 de descodificador do espaço serve também para transmitir os parâmetros de transmissão pertinentes para a unidade de transmissão. Em particular, o campo 206 de parâmetro de transmissão, que pode ser ou um valor de avanço de tempo e/ou um valor de nível de energia conforme se encontra descrito mais adiante, é usado 7

para garantir que a transmissão de ligação para o satélite não interfere com os canais adjacentes (isto é, os espaços de tempo).

Numa forma de realização preferencial, um valor de avanço temporal é registado no campo 206 de parâmetro de transmissão, sendo usado para indicar à unidade de transmissão a quantidade de tempo que ela deverá avançar, ou retardar-se, em cada uma das transmissões para o satélite. Este parâmetro é necessário para assegurar que as transmissões chegam ao controlador no momento correcto apesar dos seus efeitos no atraso da propagação no canal de rádio. O valor de avanço temporal baseia-se numa medição feita pelo controlador aquando da recepção de um sinal de pedido de transmissão proveniente de uma unidade que deseja transmitir no espaço de tempo disponível seguinte. Da mesma forma, um valor de controlo de energia dá instruções à unidade de transmissão relativamente ao nível de energia correcto a ser usado numa transmissão para um satélite de forma a que as transmissões cheguem ao controlador com energia suficiente, mas não excessiva, por forma a evitar interferências indesejadas. Numa forma de realização preferencial, é o valor de avanço temporal que é comunicado à unidade de transmissão, mas uma forma de realização que quer adicionalmente ou ao invés comunica o valor de controlo de energia também se encontra contemplada na presente invenção. Adicionalmente, deve notar-se que uma unidade de comunicações que seja capaz de detectar o seu próprio parâmetro de transmissão (por exemplo, o valor de avanço temporal, o valor de controlo de energia) encontra-se contemplada pela presente invenção.

Numa forma de realização preferencial, quando a unidade de transmissão completa a transmissão de dados (por exemplo dados de voz), transmite um sinal de desligar num espaço de transmissão para o satélite seguinte (por exemplo para o espaço de transmissão para o satélite 304). Deve salientar-se que o sinal de desligar pode ser substituído por qualquer outro sinal previamente determinado desde que o controlador se encontre configurado para o reconhecer. O controlador responde então ao sinal de desligar reconfigurando o espaço atribuído para criar um espaço de tempo reservado. O controlador indica este facto aos membros do grupo de comunicações acertando o código de configuração (isto é, o campo 202) no espaço de transmissão do satélite para

“reservado”, conforme se encontra ilustrado nos espaços de tempo 305 de transmissão do satélite. O espaço encontra-se seguidamente disponível, pelo menos durante um período de tempo previamente determinado conforme se encontra descrito mais adiante, aos membros do grupo que desejam participar na conversa (numa forma de realização preferencial, isto inclui ,o membro que acabou de completar uma transmissão). Até que um membro do grupo transmita um tal pedido, o espaço atribuído encontra-se vazio, conforme se encontra ilustrado nos espaços de tempo 306 de transmissão para o satélite.

Os espaços de transmissão para o satélite 307 ilustram um sinal de pedido de transmissão a ser transmitido por uma unidade do grupo solicitante. O pedido de transmissão contém uma identificação do solicitante, que permite ao controlador determinar qual das unidades se encontra a fazer o pedido (deve salientar-se que como a unidade solicitante ainda não possui a informação requerida relativamente ao atraso da propagação para as suas transmissões, a duração do sinal de pedido de transmissão é preferencialmente ligeiramente inferior à duração do espaço de transmissão para o satélite. Isto vai assegurar que a transmissão não interfere com os espaços adjacentes apesar do atraso de propagação desconhecido).

Conforme foi anteriormente discutido, o controlador pode fazer derivar vários parâmetros de transmissão a partir do pedido de transmissão enviado pela unidade solicitante. O controlador pode medir a posição temporal da transmissão, a partir da qual determina um atraso de propagação característico da unidade solicitante, e faz derivar a partir de tal medição um valor de avanço temporal que se aplica à unidade solicitante. Adicionalmente, pode medir o nível de energia recebido da transmissão, a partir do qual deriva um valor de controlo de energia que é aplicado à unidade solicitante. Em qualquer um dos casos, ou quando a unidade solicitante pode usar ambos os parâmetros por forma a optimizar as suas transmissões, os parâmetros de transmissão são comunicados à unidade solicitante num espaço de transmissão do satélite subsequente.

Como resposta a um pedido de transmissão valido, o controlador volta a configurar o espaço atribuído ajustando o descodificador do espaço de transmissão do satélite para

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um código de configuração de tráfego. 0 controlador actualiza os campos do descodificador de espaço com a ID do solicitante correcto, e o(s) parâmetro(s) de transmissão. Esta informação é passada para a unidade solicitante através dos campos de descodificador do espaço dos espaços 308 de transmissão do satélite, permitindo que a unidade solicitante comece a sua utilização de transmissão de dados no espaço de tempo 309 subsequente. Esta sequencia completa o ciclo preferencial de acordo com a presente invenção. A Fig. 4 ilustra um diagrama de fluxos 400 ilustrando o funcionamento do controlador de um sistema de comunicações de rádio, numa forma de realização preferencial da invenção. O controlador atribui (402) um espaço de tempo TDM a um grupo de unidades de comunicação, estabelecendo assim um membro do grupo como unidade de transmissão. O controlador espera então (404) até que seja recebido um sinal para desligar da unidade de transmissão, indicando o fim da sua transmissão. Quando é recebido um sinal de desligar, o controlador configura (406) o espaço atribuído como um espaço reservado, e espera (408) durante um período de tempo previamente determinado, conforme será descrito mais adiante, até receber um pedido de transmissão valido de um segundo, ou do mesmo, membro do grupo.

Após a recepção de um pedido valido, o controlador mede (410) os parâmetros de transmissão adequados (por exemplo, as características de atraso de propagação, o nível de energia) a partir dos quais calcula um avanço temporal e/ou o valor de controlo da energia. O controlador volta então a configurar (412) o espaço atribuído para tomar o pedido mais fácil. Ou seja, o controlador altera o campo de código de configuração para “tráfego de utilizadores”, e actualiza a ID do utilizador e os campos de parâmetros de transmissão para o espaço de transmissão do satélite (por exemplo, o espaço 203 da Fig. 2) por forma a reflectir os dados adequados para a unidade solicitante. Estes parâmetros são comunicados a todos os membros do grupo, permitindo que a unidade solicitante responda, conforme será descrito mais adiante usando a Fig. 5, transmitindo uma mensagem ao resto do grupo. O controlador retoma então, esperando (404) para receber um sinal de desligar proveniente da nova unidade de transmissão.

Voltando à decisão 408, caso não seja recebido qualquer pedido de transínissão, o 1 controlador (414) determina se terminou ou não o designado “tempo de espera”. O tempo de espera é simplesmente uma quantidade de tempo previamente determinada durante a qual um membro do grupo pode responder, através do espaço reservado, antes desse espaço ser libertado para os outros utilizadores do sistema. Numa forma de realização preferencial, o tempo de espera varia entre 1 e 10 segundos, mas outras durações podem ser adequadas, dependendo do carregamento do sistema e das durações típicas das mensagens. Caso não seja recebido um pedido antes do fim do tempo de espera, o controlador liberta (416) o espaço atribuído/reservado mudando o código de configuração para “não atribuído”, conforme se encontra ilustrado no espaço 204 da Fig. 2. ' A Fig. 5 ilustra um diagrama de fluxos demonstrando o funcionamento de uma unidade de grupo de comunicações de acordo com a presente invenção (a Fig. 5 mostra o funcionamento de uma unidade de comunicações que inicialmente não é a unidade de transmissão mas sim um membro do grupo que se encontra a vigiar uma chamada). Tendo sido atribuída à fonte de comunicações (isto é, ao espaço), a unidade descodifica (501) o espaço de informação transmitido do. satélite. A unidade continua a avaliar o código de configuração do espaço de transmissão do satélite até que a configuração deixe de ser “tráfego de utilizador”. Ou seja, enquanto o código de configuração seja “tráfego de utilizador”, a unidade irá continuar a descodificar (501) as informações do espaço de transmissão do satélite. Tendo determinado (503) que o espaço já não tem tráfego, a unidade determina (505) se o espaço foi ou não configurado como “não atribuído”. Em caso afirmativo, a unidade volta a vigiar (507) a origem de controlo (por exemplo, um outro espaço) e a rotina termina.

Caso se determine (505) que o código de configuração não se encontra “não atribuído” (isto é, que deve ser “reservado”), a unidade determina (509) se o utilizador carregou no botão para falar (PTT), facto que indicaria que a unidade do grupo deseja transformar-se numa unidade transmissora. Caso o PTT não seja activado, a unidade continua a descodificar (501) as informações do espaço, conforme já fazia anteriormente. Caso o PTT tenha sido activado, a unidade tenta adquirir o direito a transmitir enviando (511) 11

f um pedido de transmissão no espaço de transmissão para o satélite. A unidade procura (513) então, de um modo continuado, o código de configuração para mudar para “tráfego”, indicando ter sido recebido um pedido de transmissão valido por parte do controlador. Quando o código de configuração passa para “tráfego”, a unidade verifica (515) o campo ID do utilizador no descodificador do espaço para verificar se corresponde com a sua própria ID. Em caso negativo, isto é, se uma outra unidade se tiver tornado a unidade transmissora, a unidade volta a descodificar (501) informação sobre o espaço. Caso o campo ID do utilizador corresponda ao da unidade, a unidade determina (517) o(s) seu(s) parâmetro(s) de transmissão actuais (isto é, lendo o campo adequado no bloco descodificador do espaço de modo a obter os valores de avanço temporal e/ou de controlo de energia). Quando tiver sido determinado que a unidade tem o direito de transmitir no espaço atribuído/reservado, a unidade transmite (519) dados de utilizador para o espaço de transmissão para o satélite, enquanto verifica (521) continuamente o PTT a ser libertado. Aquando da libertação do PTT, a unidade envia (523) um sinal de desligar no espaço de ligação ao satélite, e volta a descodificar (501) informações de espaço do satélite.

Da forma anteriormente exposta, os membros de um grupo de comunicações podem trocar mensagens, através de um único espaço de tempo, até que uma conversa seja dada por completa. Ou seja, reservando o espaço de tempo atribuído para um tempo previamente determinado (isto é, tempo de espera), o sistema de comunicações de rádio pode fazer uma utilização eficaz dos recursos limitados de comunicações que se encontram disponíveis para os utilizadores. Adiciònalmente, o controlador do sistema AMDT pode manter elevados volumes de chamadas de grupo, usando a anteriormente mencionada analogia com a partilha de mensagens, mantendo em simultâneo elevados níveis de desempenho através de interferências reduzidas entre os espaços de tempo adjacentes.

Lisboa,

.· Λ—D

Claims (11)

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1. Um método destinado a proporcionar a utilização prolongada de um meio de comunicações (306) a uma pluralidade de unidades de comunicações num controlador de um sistema de comunicações por rádio, método esse que compreende as etapas de: A) atribuição (402) de um primeiro meio de comunicações a uma primeira de entre a pluralidade de unidades de comunicações de modo a produzir um meio de comunicações atribuído; B) reserva (406) temporária, como resposta a um sinal previamente determinado recebido da primeira unidade de comunicações durante uma primeira comunicação, do meio de comunicações atribuído de forma a que seja produzido um meio de comunicações reservado; C) recepção (408) no meio de comunicações reservado, de uma segunda de entre a pluralidade de unidades de comunicações, de um pedido para transmitir uma segunda comunicação no meio de comunicações atribuído; e D) reconfiguração (412), como resposta ao pedido do meio de comunicações atribuído, para permitir a transmissão da segunda comunicação no meio de comunicações atribuído.

2. O método de acordo com a reivindicação 1, compreendendo ainda a etapa de: E) medição (410) de um parâmetro de transmissões para a segunda unidade de comunicações.

3. O método de acordo com a reivindicação 2, em que a etapa E compreende a etapa de: El) determinação de um valor de controlo da energia do pedido recebido da segunda unidade de comunicações.

4. O método de acordo com a reivindicação 2, em que a etapa D compreende a etapa de: Dl) actualização do meio de comunicações atribuído de forma a que o parâmetro de transmissão medido é comunicado à segunda unidade de comunicações.

5. Um método de resposta, numa unidade de comunicações por rádio que seja membro de um grupo de comunicações, a uma primeira comunicação transmitida num primeiro meio de comunicações atribuído, por intermédio de uma segunda comunicação transmitida no meio de comunicações (306) atribuído, unidade de comunicações por rádio que se encontra em comunicação com um controlador de comunicações por rádio, em que o método compreende as etapas de: A) determinação (505) de se o meio de comunicações atribuído foi configurado como meio de comunicações reservado; B) envio (511), ao controlador de comunicações de rádio, no meio de comunicações reservado, de um pedido de transmissão da segunda comunicação; C) determinação (515) de se o meio de comunicações reservado foi configurado de novo de modo a aceitar a segunda comunicação; e D) transmissão (519), como resposta à etapa de determinação de se o meio de comunicações reservado foi configurado de novo, da segunda comunicação no meio de comunicações atribuído.

6. O método de acordo com a reivindicação 5, compreendendo ainda a etapa de: 3

E) determinação de um valor de controlo de energia para a unidade de comunicações com base num parâmetro de transmissão presente para a unidade de comunicações.

7. O método de acordo com a reivindicação 6, em que a etapa E compreende a etapa de: El) recepção do controlo de energia do controlador de rádio

8. O método de acordo com a reivindicação 6, em que a etapa E compreende as etapas de: El) recepção do parâmetro de transmissão presente proveniente do controlador de rádio; e E2) calculo do valor de controlo da energia com base no parâmetro recebido de transmissão presente.

9. O método de acordo com a reivindicação 1, em que o meio de comunicações apresenta uma pluralidade de espaços de tempo de acesso múltiplo de divisão do tempo em que cada um deles apresenta campos de dados para transportar informação entre a pluralidade de unidades de comunicações que, de um modo colectivo, definem um grupo de comunicações, em que a etapa de atribuição inclui a atribuição de um primeiro espaço de tempo a uma primeira de entre a pluralidade de unidades de comunicações de modo a produzir um espaço de tempo atribuído; e a etapa de reserva temporária de um meio de comunicações atribuído envolver a actualização de um campo de descodificador do espaço de tempo atribuído, de forma a que o espaço de tempo atribuído se encontra reservado para ser usado por membros do grupo de comunicação.

10. O método de acordo com a reivindicação 5, em que os referidos recursos de comunicações incluem uma pluralidade de espaços de tempo de divisão temporal de acesso múltiplo, cada um deles apresentando campos de dados para comunicar as informações ao controlador de comunicações de rádio, em que o meio de comunicações atribuído e o meio de comunicações reservado são um espaço de tempo atribuído e um espaço de tempo reservado, respectivamente, e a etapa de determinação envolve a determinação de se o espaço de tempo atribuído foi configurado como o espaço de tempo reservado e em que o pedido de transmissão é enviado no espaço de tempo reservado.

11.0 método de acordo com a reivindicação 6, compreendendo ainda a etapa de determinação (517) de um valor de avanço temporal para a unidade de comunicações com base num parâmetro de transmissões presente para a unidade de comunicações. Lisboa,