PT2705625E - Método e aparelho para proibir transmissão de sinais de referência de auscultação em células secundárias recémativadas num sistema de comunicação sem fios - Google Patents

Método e aparelho para proibir transmissão de sinais de referência de auscultação em células secundárias recémativadas num sistema de comunicação sem fios Download PDF

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Robert Baldemair
Lisa Boström
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Ericsson Telefon Ab L M
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Description

DESCRIÇÃO "Método e aparelho para proibir transmissão de sinais de referência de auscultação em células secundárias recém-ativadas num sistema de comunicação sem fios"
CAMPO TÉCNICO 0 presente invento refere-se, de modo geral, ao controlo de dispositivos em redes de comunicação sem fios e, mais em particular, refere-se a técnicas para configuração e transmissão de sinais de referência nestas redes.
ANTECEDENTES A tecnologia de multiplexagem por divisão ortogonal de frequência (OFDM) é um componente chave subjacente às tecnologias de rede sem fios de quarta geração conhecida como evolução de longo prazo (LTE) e desenvolvida pelo projeto de parceria para a terceira geração (3GPP). Como é bem conhecido de quem é perito na especialidade, OFDM é um esquema de modulação multiportador digital que utiliza um grande número de subportadores ortogonais com espaçamento muito próximo. Cada subportador é modulado de forma separada com a utilização de técnicas de modulação convencionais e esquemas de cifra de canal. Em particular, 3GPP especificou acesso múltiplo por divisão ortogonal de frequência (OFDMA) para as transmissões de ligação descendente da estação base para um terminal móvel e acesso múltiplo por divisão de frequência de portador único (SC-FDMA) para transmissões de ligação ascendente de um terminal móvel para uma estação base. Os dois esquemas de acesso múltiplo permitem que os subportadores disponíveis sejam atribuídos entre os vários utilizadores. A tecnologia SC-FDMA utiliza sinais OFDM formados de forma especial e é, por conseguinte, muitas vezes designada "OFDM pré-cifrada" ou transformada discreta de Fourier (DFT) OFDM com espalhamento. Apesar de semelhante em muitos aspetos à tecnologia OFDMA convencional, os sinais SC-FDMA disponibilizam uma relação de energia pico-média (PAPR) reduzida comparada com sinais OFDMA, o que, deste modo, permite que amplificadores de potência de transmissor sejam operados de forma mais eficiente. Isto, por sua vez, facilita a utilização mais eficiente de um terminal móvel com recursos de bateria limitados. SC-FDMA está descrito de forma mais completa em Myung, et ai., "Single Carrier FDMA for Uplink Wireless Transmission", IEEE Vehicular Technology Magazine, vol. 1, no. 3, Set. 2006, pp 30 a 38. O recurso fisico LTE básico, tanto para as comunicações de ligação ascendente como de ligação descendente, pode ser visto como uma rede tempo-frequência. Este conceito está ilustrado na Fig. 1, que mostra um número de designados subportadores no domínio da frequência, num espaçamento de frequência de f, dividido em intervalos de símbolo OFDM no domínio do tempo. Cada elemento de rede 12 é designado um elemento de recurso e corresponde a um subportador durante um intervalo de símbolo OFDM, num dado porto de antena. Um dos aspetos únicos de OFDM é que cada símbolo 14 começa com um prefixo cíclico 16, o qual é, no essencial, uma reprodução da última porção do símbolo 14 afixado ao princípio. Esta caraterística minimiza problemas de multicircuito, através de uma gama ampla de ambientes de sinal rádio.
No domínio do tempo, as transmissões de ligação ascendente e de ligação descendente LTE estão organizadas em quadros rádio de dez milissegundos cada, consistindo cada quadro rádio de dez subquadros igualmente dimensionados com duração de um milissegundo. Isto está ilustrado na Fig. 2, onde um sinal LTE 20 inclui vários quadros 22, cada um dos quais está dividido em dez subquadros 24. Na Fig. 2 não é mostrado que cada subquadro 24 também está dividido em dois intervalos, cada um dos quais com duração de 0,5 milisegundos.
Os recursos de ligação LTE estão organizados em "blocos de recursos", definidos como blocos tempo-frequência com uma duração de 0,5 milisegundos, o que corresponde a um intervalo e abrangendo uma largura de banda de 180 kHz, o que corresponde a 12 subportadores contíguos com um espaçamento de 15 kHz. Os blocos de recursos estão numerados no domínio da frequência, com início em 0 a partir de uma extremidade da largura de banda do sistema. Dois blocos de recursos consecutivos no tempo representam um par de blocos de recursos e correspondem ao intervalo de tempo após o qual o agendamento funciona. Certamente, a definição exata de um bloco de recursos pode variar entre LTE e sistemas similares e os métodos e aparelho do invento descritos aqui não estão limitados aos números utilizados aqui.
Em geral, no entanto, blocos de recursos podem ser atribuídos de forma dinâmica a terminais móveis e podem ser atribuídos de forma independente para a ligação ascendente e para a ligação descendente. Em função das necessidades de débito de dados de um terminal móvel, os recursos de sistema atribuídos podem ser aumentados através da atribuição de blocos de recursos através de vários subquadros ou através de vários blocos de frequência ou de ambos. Deste modo, a largura de banda instantânea atribuída a um terminal móvel num processo de agendamento pode ser adaptada de forma dinâmica para responder a mudança de condições.
Para agendar carregamento ou descarga de dados de e para o terminal móvel, a estação base transmite informação de controlo em cada subquadro. Esta informação de controlo identifica os terminais móveis para os quais se destinam os dados e os blocos de recursos, no subquadro de ligação descendente atual, que estão a transportar os dados para cada terminal. Os primeiros um, dois, três ou quatro símbolos OFDM em cada subquadro são utilizados para transportar esta sinalização de controlo. Na Fig. 3, um subquadro de ligação descendente 30 é mostrado, com três símbolos OFDM atribuídos à região de controlo 32. A região de controlo 32 consiste principalmente em elementos de dados de controlo 32, mas também inclui uma quantidade de símbolos de referência 34, utilizados pela estação de recepção para medir condições de canal. Estes símbolos de referência 34 são intercalados em locais predeterminados ao longo de toda a região de controlo 32 e do resto do subquadro 30.
Dados de utilizador de ligação ascendente são transportados no canal físico partilhado de ligação ascendente (PUSCH), que é definido pela largura de banda de transmissão de ligação ascendente configurada e pelo padrão de saltos de frequência assinalado para o terminal móvel, se houver algum. 0 canal físico de controlo de ligação ascendente (PUCCH) transporta informação de controlo de ligação ascendente, tal como relatórios CQI e informação ACK/NACK para pacotes de dados recebidos na ligação descendente. 0 PUCCH é transmitido numa região de frequência reservada na ligação ascendente, identificada para o terminal móvel pela sinalização de nível superior.
Dois tipos de sinais de referência são utilizados na ligação ascendente. 0 sinal de referência de desmodulação (DRS) é utilizado pelo receptor eNóB para estimativa de canal a fim de desmodular canais de dados e de controlo. 0 DRS ocupa o quarto símbolo em cada intervalo (para prefixo cíclico normal) e abrange a mesma largura de banda que os dados de ligação ascendente atribuídos. 0 sinal de referência de auscultação (SRS) disponibiliza informação de qualidade de canal de ligação ascendente para utilização pelo eNóB em decisões de agendamento. 0 EU envia um sinal de referência de auscultação em partes da largura de banda de transmissão configurada onde não está disponível transmissão de dados de ligação ascendente. 0 SRS é transmitido no último símbolo do subquadro. A configuração específica do sinal de auscultação, em termos da sua largura de banda, duração e periodicidade, é disponibilizada para o terminal móvel através da sinalização de nível superior. A versão 8 das especificações de LTE foi normalizada recentemente. De entre as suas caraterísticas está o suporte para larguras de banda até 20 MHz. No entanto, a fim de satisfazer os requisitos de IMT-Avançado para velocidades de dados muito altas, 3GPP iniciou trabalho de especificação da versão 10 de LTE. Um objetivo da versão 10 é o suporte de larguras de banda maiores do que 20 MHz. A versão 10 e versões posteriores da especificação de LTE são muitas vezes referidas como "LTE-Avançado".
Um requisito importante na versão 10 de LTE é assegurar retro compatibilidade com a versão 8 de LTE, incluindo o que se refere à compatibilidade de espetro. Isto significa que um sinal de portador da versão 10 de LTE, que tenha mais de 20 MHz, deverá parecer a um terminal móvel da versão 8 nesse caso como vários portadores LTE inferiores. Este conceito é
conhecido como agregação de portador (CA), ou operação "multi-portador" e cada um destes portadores de LTE inferiores é muitas vezes referido como um portador de componentes (CC).
Durante algum tempo a seguir à instalação inicial de redes de versão 10 de LTE, pode ser esperado que exista um número relativamente pequeno de terminais compatíveis com a versão 10 de LTE, comparado com os designados terminais de herança que foram concebidos para a versão 8 das especificações. Por conseguinte, é necessário garantir uma utilização eficiente de um portador amplo também para terminais de herança, isto é, é possível implementar portadores amplos, para que os terminais móveis da versão 10 possam explorar as velocidades de dados muito altas, mas de uma forma tal que os terminais de herança possam ser agendados em cada parte do portador de versão 10 de LTE de banda larga. Com agregação de portador, um terminal de versão 10 de LTE pode receber múltiplos portadores de componentes, onde cada portador de componente pode ter a mesma estrutura que um portador da versão 8. O conceito de agregação de portador está ilustrado na Fig. 4 onde cinco portadores de componentes 40 estão ilustrados, com as respetivas larguras de banda de portador de componente de f1, f2, f3, f4, f5. Neste caso, a largura de banda total disponível para um terminal móvel da versão 10 é a soma das larguras de banda de portadores de componentes. Os terminais móveis da versão 8 podem ser agendados para utilizarem recursos em qualquer um dos portadores de componentes. É de salientar que enquanto os portadores de componentes na Fig. 4 estão ilustrados como contíguos (isto é, imediatamente adjacentes entre si na frequência), são também possíveis configurações de portador agregadas onde um ou mais dos portadores de componentes não são adjacentes entre si.
Para além disso, o número de portadores de componentes agregados, bem como a largura de banda para cada portador de componente individual, pode ser diferente para operação de ligação ascendente e ligação descendente. Uma configuração simétrica refere-se ao caso onde o número de portadores de componentes na ligação descendente e na ligação ascendente é o mesmo, enquanto que uma configuração assimétrica refere-se ao caso onde o número de portadores de componentes é diferente. É importante salientar que o número de portadores de componentes configurados numa dada célula pode ser diferente do número de portadores de componentes "visto" por um terminal. Por exemplo, um terminal particular pode suportar mais portadores de componentes de ligação descendente do que portadores de componentes de ligação ascendente, por exemplo, mesmo que a célula esteja configurada com o mesmo número para ligação ascendente e ligação descendente.
Durante o acesso inicial à rede, um terminal da versão 10 de LTE comporta-se do mesmo modo que um terminal da versão 8 de LTE. Após sucesso de ligação à rede com a utilização de um único portador de componentes para cada uma da ligação ascendente e da ligação descendente, um terminal pode - em função das suas próprias capacidades e da rede - ser configurado com portadores de componentes adicionais em cada qual ou em ambas as ligações ascendentes e descendentes. A configuração dos portadores é realizada com sinalização de controlo de recurso rádio (RRC).
Devido à sinalização pesada e velocidade muito lenta da sinalização RRC, um terminal pode ser configurado para operar com múltiplos portadores de componentes apesar de nem todos serem utilizados em contínuo. Se um terminal estiver configurado sobre múltiplos portadores de componentes, isto sugere que o mesmo tem de monitorar todos os portadores de componentes de ligação descendente para o canal físico de controlo de ligação descendente (PDCCH) e para o canal físico partilhado de ligação descendente (PDSCH). Tal implica a utilização de uma largura de banda de receptor maior, maiores velocidades de amostragem, etc., sempre, o que potencialmente resulta em maior consumo de energia do que o necessário.
Para mitigar os problemas acima, a versão 10 de LTE permite ativação de portadores de componentes, para além da configuração de portadores de componentes. Com esta abordagem, um terminal móvel monitoriza em contínuo apenas portadores de componentes que estão ambos configurados e ativados. Uma vez que o processo de ativação é baseado em elementos de controlo do controlo de acesso ao meio (MAC) -que são muito mais rápidos do que a sinalização RRC - um processo de ativação/desativação pode rapidamente ajustar o número de portadores de componentes ativados para corresponder ao número que é necessário para satisfazer as necessidades atuais de velocidade de dados. Após a chegada de grandes quantidades de dados, são ativados múltiplos portadores de componentes, utilizados para transmissão de dados e depois rapidamente desativados se deixarem de ser necessários. Todos menos um portador de componentes, o portador de componentes primário de ligação descendente, (PCC DL), podem ser desativados. A ativação, por conseguinte, proporciona a possibilidade de manter múltiplos portadores de componentes configurados, para ativação conforme necessário. A maior parte do tempo, um terminal pode ter apenas um ou muito poucos portadores de componentes ativos, o que resulta numa largura de banda de recepção inferior e consumo de bateria inferior. Um método relativo a sincronização pela ULCC está apresentado em EP2230870.
SÚMARIO
Em sistemas avançados que suportam agregação de portadores, algumas vezes conhecidos como operação multi-portador, a informação de temporização utilizada pelo terminal móvel para manter transmissões de ligação ascendente num ou mais portadores de componentes secundários sincronizados na estação base de recepção pode diferir da utilizada para transmissões sincronizadas no portador de componentes primários. Após ativação de um portador de componentes secundários, pode não ser claro se o terminal móvel tem informação de temporização adequada para manter sincronização para aquele portador de componentes. Transmissões de vários sinais, que incluem sinais de referência de auscultação, num portador sincronizado podem provocar problemas de interferência na estação base de recepção. Em conformidade, são descritas aqui várias técnicas para redução de interferência num sistema de comunicação sem fios que permite agregação de portadores de ligação ascendente. 0 invento refere-se a um método de acordo com a reivindicação 1. Mais detalhes do dito método são apresentados nas reivindicações de 2 a 7. Um aparelho correspondente é disponibilizado na reivindicação 8 e mais detalhado nas reivindicações 9 a 14. 0 presente invento está limitado pelo âmbito das reivindicações de 1 a 14. Quem é perito na especialidade reconhece caraterísticas e vantagens adicionais do presente invento após a leitura da descrição detalhada seguinte e da visualização dos desenhos em anexo.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A Fig. 1 ilustra caraterísticas da rede de recursos tempo-frequência de OFDM. A Fig. 2 ilustra a estrutura no domínio do tempo de um sinal de LTE. A Fig. 3 ilustra caraterísticas de um subquadro de ligação descendente de LTE. A Fig. 4 ilustra a agregação de múltiplos portadores num sistema que utiliza agregação de portadores. A Fig. 5 ilustra componentes de uma rede sem fios exemplificativa. A Fig. 6 é um fluxograma de processo que ilustra um método para transmissão de sinais de referência de auscultação. A Fig. 7 é um fluxograma de processo que ilustra um método para determinar se uma célula secundária de ligação ascendente (SCélula) está sincronizada. A Fig. 8 é um diagrama de blocos que ilustra caraterísticas de um transreceptor sem fios exemplificativo.
DESCRIÇÃO DETALHADA Várias concretizações do presente invento são agora descritas com referência aos desenhos, em que os mesmos numerais de referência são utilizados para referir os mesmos elementos. Na descrição seguinte, vários detalhes específicos são expressos com objetivo de explicação, a fim de proporcionar uma compreensão completa de uma ou mais concretizações. É evidente para um comum perito na especialidade, no entanto, que algumas concretizações do presente invento podem ser implementadas ou concretizadas sem um ou mais destes detalhes específicos. Noutros casos, estruturas e dispositivos bem conhecidos são mostrados na forma de diagrama de blocos a fim de facilitar a descrição de concretizações. É de salientar que apesar da terminologia das especificações 3GPP para LTE e LTE-Avançado ser utilizada em toda esta descrição para exemplificar o invento, a mesma não deve ser vista como limitação ao âmbito do invento para apenas estes sistemas. Outros sistemas sem fios que incluem ou concebidos para incluírem técnicas de transmissão multi-portadores podem também beneficiar da exploração das ideias cobertas nesta descrição.
Também é de salientar que terminologia tal como "estação base", "eNóB", "estação móvel" e "EU" deverá ser considerada não limitativa enquanto aplicada aos princípios do invento. Em particular, apesar de serem descritas aqui propostas detalhadas que se aplicam à ligação ascendente em LTE avançado, as técnicas descritas podem ser aplicadas à ligação descendente noutros contextos. Deste modo, em geral a estação base ou o eNóB na explicação que se segue podem ser considerados de forma mais genérica como "dispositivo 1" e a estação móvel ou "equipamento de utilizador" (EU) considerado como "dispositivo 2", em certas circunstâncias, com estes dois dispositivos que compreendem nós de comunicação ou estações de comunicação, que comunicam entre si através de um canal rádio.
Finalmente, os termos "transportador de componentes", "transportador de componentes primários" e "transportador de componentes secundários" são utilizados na explicação seguinte para referir um dos sinais de componentes transmitidos quer pelo eNB, isto é, um portador de componentes de ligação descendente, ou pelo EU, isto é, um portador de componentes de ligação ascendente, que podem ser agregados com um ou mais de outros sinais de portadores de componentes transmitidos pelo mesmo dispositivo noutra frequência. Os termos "célula", "célula primária" (PCélula) e "célula secundária" (SCélula) são também extensivamente utilizados na descrição seguinte. 0 termo "célula" pode genericamente ser entendido de forma mais ampla como incluindo mais do que apenas um sinal de portador ou até o termo "célula" implica uma certa região de cobertura e a capacidade de suportar uma ou várias ligações de comunicação. No entanto, neste documento os termos "célula" e "portador de componente" são geralmente utilizados de forma intermutável e deverão ambos ser entendidos como referindo um sinal de portador de componentes num sistema sem fios multi-portador, salvo se o contexto indicar claramente outra coisa. Deste modo, os termos "célula primária" ou "PCélula" podem ser utilizados de forma intermutável aqui com "portador de componentes primários" ou "PCC". A Fig. 5 ilustra componentes de uma rede sem fios 100, que incluem estação base 50 (etiquetada eNB, pela terminologia 3GPP) e estações móveis 52 (cada qual etiquetada EU, novamente de acordo com a terminologia 3GPP) . O eNB 50 comunica com EU 52 com a utilização de uma ou mais antenas 54; antenas destas são utilizadas individualmente ou em grupos para servirem setores predefinidos e/ou permitirem qualquer de vários esquemas de transmissão multi-antena, tais como esquemas de transmissão, múltipla entrada, múltipla saída (MIMO) . Do mesmo modo, cada EU 52 comunica com eNB 50 com a utilização de antenas 56. É expetável que LTE avançado suporte EU com até quatro antenas de transmissão e eNB com tantas como oito. Deste modo, os EU 52 representados, cada qual com quatro antenas, podem transmitir até quatro níveis multiplexados espacialmente para o eNB 52 em canais rádio RC1 e RC2, em função das condições de canal. Várias das técnicas que serão descritas em detalhe abaixo podem ser implementadas em ligação com um transreceptor sem fios num terminal de acesso rádio, tal como as estações móveis 52 ilustradas na Fig. 5. Um terminal de acesso rádio, que comunica sem fios com estações base fixas na rede sem fios, pode também ser designado um sistema, unidade de assinante, estação de assinante, estação móvel, móvel, estação remota, terminal remoto, dispositivo móvel, terminal de utilizador, terminal, dispositivo de comunicação sem fios, agente de utilizador, dispositivo de utilizador ou equipamento de utilizador (EU) . Um terminal de acesso pode ser um telefone celular, um telefone sem fios, um telefone de protocolo de inicio de sessão (SIP), uma estação de circuito local sem fios (WLL), um assistente digital pessoal (PDA), um dispositivo de mão com capacidade de ligação sem fios ou um dispositivo informático ou outro dispositivo de processamento ligado a um modem sem fios. É de salientar que o termo terminal de acesso rádio como utilizado aqui não é entendido como limitado a dispositivos que são normalmente transportados e/ou operados por utilizadores individuais; o termo também inclui dispositivos sem fios destinados a instalação nas designadas aplicações máquina-a-máquina (M2M), aplicações sem fios fixas e semelhantes.
Do mesmo modo, várias das técnicas descritas abaixo são implementadas em ligação com uma estação base sem fios, tal como a estação base 50 ilustrada na Fig. 5. A estação base 50 comunica com terminais de acesso e pode ser referida em vários contextos como um ponto de acesso, Nó B, Nó B evoluído (eNóB ou eNB) ou qualquer outra terminologia. Apesar das várias estações base explicadas aqui serem, em geral, descritas e ilustradas de modo em que cada estação base é uma única entidade física, quem for perito na especialidade reconhece que são possíveis várias configurações físicas, incluindo aquelas em que os aspetos funcionais explicados aqui, tais como funções de agendamento e funções rádio, são divididas entre duas unidades fisicamente separadas. Deste modo, o termo "estação base" é utilizado aqui para referir uma coleção de elementos funcionais, um dos quais é um transreceptor rádio que comunica sem fios com uma ou mais estações móveis, que podem ou não ser implementadas como uma única unidade física.
Como salientado anteriormente, a versão 10 das especificações 3GPP para LTE inclui possibilidade de agregação de portadora tanto na ligação descendente como na ligação ascendente. Tal tem várias implicações tanto para o agendamento de recursos como para a medida de caraterísticas de canal. Mais em particular, como explicado brevemente acima, a versão 10 de LTE permite uma distinção entre portadores de componentes ativados e portadores de componentes configurados. Um número particular de portadores de componentes para cada uma da ligação descendente e da ligação ascendente é configurado pela sinalização de controlo de recurso rádio (RRC). Embora configurados, estes portadores de componentes estão, em geral, disponíveis para transportarem dados de utilizador. No entanto, para reduzir o peso que de outro modo estaria associado com portadores configurados para monitorização em contínuo, as normas da versão 10 de LTE especificam que portadores de componentes individuais podem ser ativados e desativados, através da utilização de sinalização de controlo de acesso de meio (MAC) muito mais rápido.
Com esta abordagem, um terminal móvel monitoriza em contínuo apenas portadores de componentes que são ambos configurados e ativados. Uma vez que o processo de ativação é baseado em elementos de controlo MAC, que podem ser gerados e transmitidos de forma muito mais rápida do que sinalização RRC, um processo de ativação/desativação controlado pelo eNB pode rapidamente ajustar o número de portadores de componentes ativados para corresponder ao número que é necessário para satisfazer as necessidades de velocidades de dados do momento. Após a chegada de grandes quantidades de dados, são ativados múltiplos portadores de componentes, utilizados para transmissão de dados e depois rapidamente desativados se deixarem de ser necessários. Todos excepto um portador de componentes, o portador de componentes primários de ligação descendente (PCC DL), podem ser desativados. A ativação, por conseguinte, disponibiliza a possibilidade de manter múltiplos portadores de componentes configurados, para ativação enquando são necessários. Na maior parte do tempo, um terminal tem apenas um ou muito poucos portadores de componentes ativados, o que resulta numa largura de banda inferior e consumo de bateria inferior.
Procedimentos a seguir por terminais de acesso (equipamento de utilizador, ou EU, em terminologia 3GPP) para a ativação e desativação de uma célula secundária (SCélula) estão especificados em 3GPP TS 36.321, "3rd Generation
Partnership Projet; Technical Specification Group Radio Access Network; Evolved Universal Terrestrial Radio Access (E-UTRA); Medium Access Control (MACX) Protocol Specification (Release 10)," v. 10.1.0, § 5.13, Março 2011. Este documento especifica que se um EU receber um elemento de controlo MAC de ativação/desativação que ativa uma SCélula, o EU deverá "aplicar operação SCélula normal, o que inclui: transmissão SRS na SCélula (para SCélula de ligação ascendente); relato da indicação de qualidade de canal (CQI), indicação de matriz de pré-cifra (PMI) e indicação de classificação (RI) para a SCélula; monitorização do PDCCH para a SCélula (para SCélula de ligação descendente); e inicio ou reinicio de um temporizador de desativação de SCélula associado com a SCélula.
Além disso, de acordo com as especificações atuais, se um EU receber um elemento de controlo MAC de ativação/desativação que desativa uma SCélula ou se o temporizador de desativação de SCélula associado com uma SCélula ativada expirar, o EU deverá desativar a SCélula, parar o temporizador de desativação de sCélula associado com a SCélula e limpar todas as memórias temporárias HARQ associadas com a SCélula. Enquanto uma SCélula está desativada, o EU não deverá transmitir SRS para a SCélula, não deverá relatar CQI/PMI/RI para a SCélula, não deverá transmitir no UL-SCH para a SCélula, não deverá monitorar o PDCCH na SCélula e não deverá monitorar o PDCCH para a SCélula. É de salientar em particular que as especificações atuais requerem que o EU comece imediatamente transmissões de símbolos de referência de auscultação (SRS) bem como relato de CQI/PMI/RI. "Imediatamente" neste contexto, significa que estas atividades deverão começar no intervalo de tempo de transmissão (TTI) especificado pelo temporizador, em relação à recepção do comando de ativação, definido em 3GPP TR 36.213: "Evolved Universal Terrestrial Radio Access (E-UTRA); Physical Layer Procedures".
Em sistemas LTE é essencial que transmissões de ligação ascendente de vários EU sejam recebidas alinhadas no tempo na estação base, para evitar interferência na recepção de subquadros adjacentes, que podem potencialmente incluir transmissões de outros EU. 0 eNB (Nó B evoluído) determina, com base em sinais de ligação ascendente recebidos de um EU, se o EU está alinhado no tempo ou se a temporização do sinal tem de ser ajustada para chegar mais cedo ou mais tarde ao eNB. Ocorre desalinhamento principalmente quando a distância entre o EU e a antena do eNB varia, isto é, quando o EU se desloca. Quando o eNB quiser ajustar a temporização da transmissão de ligação ascendente de um EU, o mesmo envia um elemento de controlo MAC (MAC CE) conhecido como um comando de avanço de temporização, que contém um valor de avanço de temporização (TA). Este valor é utilizado pelo EU para determinar o tempo de transmissão de ligação ascendente desejado em relação com o tempo de recepção de ligação descendente no EU. 0 EU, em geral, não sabe se a sua transmissão de ligação ascendente é recebida alinhada no tempo salvo e até que o mesmo receba um comando TA, que inclua um valor de TA, do eNB. Para garantir que EU não alinhados no tempo não realizam qualquer transmissão de ligação ascendente excepto no suporte de procedimentos de acesso aleatório, um temporizador de alinhamento de tempo (TAT) foi introduzido na versão 8 das especificações 3GPP. 0 EU mantém este temporizador e inicia ou reinicia o mesmo com um valor predeterminado, após a recepção de um comando de TA. Este valor predeterminado é configurado pela sinalização de RRC do eNB. Quando o temporizador expira, o EU tem de considerar-se a si mesmo como não alinhado no tempo, mesmo apesar das suas transmissões de ligação ascendente terem de fato de estar suficientemente alinhadas no eNB. 0 EU tem então de realizar um procedimento de acesso aleatório para obter novamente alinhamento no tempo.
Como salientado acima, a duração do temporizador de alinhamento de tempo é escolhida pelo eNB e assinalada ao RRC. Um valor maior para a duração do temporizador aumenta a periodicidade em que o eNB necessita de enviar comandos de TA atualizados, o que, deste modo, reduz a carga de sinalização. Por outro lado, valores que são demasiado longos criam um risco de uma deslocação rápida do EU se tornar dessincronizada e realizar transmissões de ligação ascendente, tais como relatos CQI periódicos, ou pedidos de agendamento dedicados no PUCCH, ou símbolos de referência de auscultação, que não estejam alinhados no tempo de forma adequada. Por conseguinte, as normas 3GPP especificam que o eNB é responsável pela escolha de uma configuração de TAT adequada e por manter o seguimento do tempo de expirar estimado do TAT em cada EU. A agregação de portador (CA), descrita brevemente na seção Antecedentes acima, foi introduzida na versão 10 (Rel-10) das especificações 3GPP. Apesar da permissão de agregação de portadores na versão 10 estar limitada a cenários em que todas as células de serviço de ligação ascendente operam com o mesmo alinhamento no tempo, a versão 11 das normas destina-se a permitir instalações em que os EU necessitam de realizar transmissão de ligação ascendente em células de serviço que têm diferentes alinhamentos no tempo, a fim de garantir recepção alinhada no tempo no eNB. O eNB determina valores de avanço de temporização adequados para todas as células de serviço ou, pelo menos, um valor de avanço de temporização para cada grupo de células de serviço com o mesmo atraso de propagação entre EU e eNB. Para a célula primária (PCélula), o valor de avanço de temporização determina o desvio de tempo entre o tempo de recepção do sinal de ligação descendente no EU e o tempo de transmissão dos seus sinais de ligação ascendente. O valor de avanço de temporização para uma SCélula pode ser especificado de diferentes formas. Por exemplo, o valor de TA para uma SCélula pode indicar um desvio de tempo relativo ao tempo de recepção de ligação descendente de um portador de ligação descendente que está ligado à SCélula, tal como através da designada ligação SIB2. Em alternativa, o valor de TA para uma SCélula pode indicar o desvio de tempo para o tempo de recepção de ligação descendente da PCélula (célula primária) ou pode ser expresso como a diferença de temporização para a transmissão de ligação ascendente na PCélula. Além disso um valor de TA pode ser aplicado a uma única SCélula ou a um grupo de células predeterminado.
Em consequência, a informação disponibilizada no ou com o comando TA para a versão 11 varia, em função da abordagem aos valores TA que é selecionada. Os processos pelos quais um EU atualiza em consequência os valores TA para células de serviço ativas ou grupos também variam. Por exemplo, com um conceito de agrupamento, um comando TA pode apenas conter um valor por grupo, enquanto que para uma atualização TA individual, o comando TA pode incluir um valor por célula de serviço ativada. Como outro exemplo, quando o valor TA de uma SCélula ou grupo de SCélulas é expresso como um desvio para a transmissão de UL na PCélula, pode ser suficiente apenas incluir o alinhamento de tempo para a PCélula no comando TA, tanto quanto o desvio para cada TA adicional permanecer inalterado. Os valores de desvios para as SCélulas ou grupos também podem ser atualizados através da utilização de um comando TA com um valor por SCélula ou grupo.
Outro tema que é levantado pelos cenários de temporização mais flexíveis para serem permitidos pela versão 11 é a questão de quantos temporizadores de alinhamento no tempo são necessários a fim de suportarem múltiplos avanços de temporização correspondentes às múltiplas células ou grupos de células. Uma possibilidade é que o EU mantenha um TAT por célula de serviço ou pelo menos um temporizador por grupo de células de serviço que se espera que partilhem um valor TA comum. No entanto, deverá ser mantido em mente que o único propósito do temporizador de alinhamento no tempo nas versões anteriores das normas 3GPP foi evitar que EU não alinhados no tempo realizem transmissões de ligação ascendente autónomas. Deste modo, a necessidade de múltiplos TAT deverá ser avaliada em relação aos TAT adicionais serem na realidade necessários para evitar transmissões dessincronizadas.
Este desalinhamento pode ocorrer devido a perda de conetividade ou, mais provavelmente, devido ao eNB decidir não disponibilizar mais comandos TA para o EU. Uma vez que o eNB mantém o seguimento de cada temporizador de alinhamento de tempo do EU, o mesmo está pelo menos aproximadamente a par de quando expira o temporizador de alinhamento de tempo do EU. Como acordado para a versão 10, PUCCH é apenas transmitido na PCélula. Também, agendamento semi-persistente é permitido apenas na PCélula. Qualquer transmissão PUSH nas SCélulas é agendada pelo eNB. O EU pode transmitir símbolos de referência de auscultação periódicos sobre uma SCélula de ligação ascendente, o que poderia ser considerado uma transmissão de ligação ascendente autónoma. Mas, o eNB pode a qualquer altura desabilitar SRS desde que a conetividade com o EU seja mantida. Como explicado acima, é com o eNB manter seguimento do alinhamento de tempo de ligação ascendente do EU, para configurar o temporizador de alinhamento de tempo e proporcionar comandos TA. Se o eNB não puder ou desejar atualizar o alinhamento de tempo, então o EU deverá parar uma variedade de transmissões de ligação ascendente, incluindo a transmissão de SRS, na PCélula e em todas as SCélulas. Este principio é aplicado na versão 10 e deverá ser mantido na versão 11. Células de serviço UL que são recebidas na mesma localização geográfica podem partilhar um valor de avanço de temporização de UL comum. Todas as células de serviço que possam partilhar um valor de avanço de temporização de UL comum podem ser agrupadas em conjunto. Uma vantagem de agrupamento é que apenas um único valor de avanço de temporização de UL é necessário por grupo, em vez de um valor por célula de serviço de UL como seria necessário sem agrupamento. Devido às células de serviço UL estarem necessariamente alinhadas no tempo entre si na versão 10, a agregação de portador de UL de versão 10 pode ser vista como um caso especial desta abordagem de agrupamento, em que todas as células de serviço UL pertencem ao mesmo grupo.
Outra consideração é que na versão 10 de 3GPP, acesso aleatório apenas pode ser realizado na PCélula. É assumido que todas as SCélulas ativadas têm sincronização pela UL, desde que o TAT esteja a correr. Esta abordagem funciona bem desde que exista apenas um valor de TA, partilhado entre todas as células de serviço UL, na versão 10. No entanto, na versão 11 de 3GPP, como parte das melhorias para suporte de agregação de portador, múltiplos valores de TA serão introduzidos, uma vez que os mesmos são necessários para vários cenários de instalações de UL planeadas, incluindo cenários de repetidor UL e terminação rádio remota UL (RRH). Em resultado da introdução de múltiplos valores de TA, tem sido geralmente assumido em 3GPP que o procedimento de acesso aleatório é também necessário para SCélulas a fim de obter sincronização pela UL, pelo menos no caso quando uma SCélula não partilha o valor TA da PCélula. É de salientar que os termos "sincronizado", "sincronizado pela UL", "sincronização", "sincronização pela UL", etc. indicam que uma transmissão de ligação ascendente num portador de componente particular é recebida pela estação base num instante suficientemente próximo de um instante de chegada esperado de modo que a estação base pode receber a transmissão e de modo que a transmissão não provoca interferência indevida com outras transmissões no mesmo ou em subquadros adjacentes. Colocado de outra forma, um EU é considerado como estando sincronizado pela UL num dado portador de componente se o EU possui informação de temporização que permita que o mesmo realize transmissões de modo que as mesmas sejam recebidas na estação base adequadamente alinhadas no tempo. 0 mecanismo de ativação/desativação para SCélulas, que tem origem nas especificações da versão 10 de 3GPP, descreve a funcionalidade que o EU deve ativar/iniciar após a recepção de um comando de ativação. Uma vez que na versão 10 se assume que todas as SCélulas estão sincronizadas pela UL desde que TAT esteja em execução, não existe necessidade que uma SCélula obtenha sincronização pela UL após a ativação, mesmo se a mesma tiver sido desativada durante algum tempo, já que o EU assume o único valor TA disponível no EU. No entanto, na versão 11 uma SCélula pode não partilhar sempre o valor TA da PCélula ou de qualquer outra SCélula já sincronizada pela UL e, deste modo, o EU não pode simplesmente assumir um valor TA após a ativação da SCélula. A fim de ficar sincronizada pela UL e obter um valor TA correto/exato, a abordagem geral é realizar um procedimento de acesso aleatório na SCélula e obter um valor TA válido na resposta de acesso aleatório. Habitualmente, não é especificada tentativa de acesso aleatório como parte do mecanismo de ativação de SCélula, excepto uma abordagem para o eNB, que se assume conhecer se o EU necessita obter sincronização pela UL especificamente para esta SCélula ou se o mesmo pode assumir o mesmo TA como outra célula de serviço ou grupo de células de serviço, para solicitar um procedimento de acesso aleatório ordenado por PDCCH, no instante da ativação da SCélula. Em alternativa, o EU pode, de forma autónoma, ou com base em alguma indicação ou critérios, ativar um procedimento de acesso aleatório numa SCélula ativada recentemente.
Como referido na descrição acima do procedimento de ativação de SCélula versão 10, o EU começa a monitorar PDCCH no mesmo subquadro em que inicia a transmissão de um sinal de referência de auscultação (SRS) . No entanto, uma vez que um SRS que seja enviado num portador de componentes (CC) sem estar sincronizado pela UL pode perturbar a transmissão sobre outras células de serviço UL, não é desejado enviar SRS numa célula UL dessincronizada.
Para além disso, uma opção de concepção potencial na versão 11 de LTE é ter um único temporizador de alinhamento de tempo (TAT). Enquanto este temporizador não expirar, o EU assume que todas as SCélulas UL estão sincronizadas. Após este temporizador ter expirado, é assumido que todas as SCélulas UL estão dessincronizadas. No entanto, após a ativação de uma SCélula UL, a SCélula UL pode ou não estar na realidade sincronizada. Por exemplo, um eNB pode decidir não manter uma SCélula desativada no estado sincronizado pela UL. Entretanto, contudo, o eNB continua a manter a PCélula UL sincronizada, ao enviar comandos TA conforme necessário e, por conseguinte, o TAT não expira. Isto cria um problema potencial, uma vez que um EU para o qual uma SCélula dessincronizada pela UL é ativada e para a qual está configurado SRS pode agora transmitir SRS, antes da sincronização pela UL para aquela SCélula. Tal pode criar interferência com outras transmissões UL. De forma mais geral, mesmo se o EU mantém múltiplos temporizadores de alinhamento de tempo (TAT), que correspondem a múltiplos portadores de componentes ou múltiplos grupos de portadores de componentes, uma dada SCélula UL pode, apesar disso, estar dessincronizada em ativação.
Uma solução para este problema pode ser descrita de forma geral como se segue. Se uma SCélula UL pertence a um grupo, o estado de sincronização pela UL para aquela SCélula pode ser obtido a partir do grupo. Deste modo, se qualquer membro do grupo estiver sincronizado pela UL, então todos os membros do grupo estão também sincronizados pela UL e o EU tem, por conseguinte, permissão para realizar transmissões UL, incluindo transmissões de SRS, em qualquer membro ativado do grupo. Se nenhum membro do grupo estiver sincronizado, pelo menos um membro do grupo tem de ficar sincronizado antes de qualquer das transmissões UL, diferentes dos procedimentos de acesso aleatório, se realizar. Esta sincronização pode ser conseguida com um procedimento de acesso aleatório ordenado, um acesso aleatório iniciado pelo EU, ou com a recepção de um comando de avanço de temporização pela UL. No caso de aquele agrupamento ser utilizado, o EU conhece para cada célula de serviço configurada a que grupo pertence. Esta adesão ao grupo será decidida e gerida pelo eNB e pode ser assinalada ao EU através da utilização de técnicas de sinalização convencionais, tais como através de mensagens de configuração RRC.
Se não se aplicar agrupamento, uma abordagem para sinalizar o estado de sincronização de uma SCélula é incluir um parâmetro sincronizado/dessincronizado no comando de reconfiguração RRC que configura uma dada SCélula. Em alternativa, uma sinalética pode ser adicionada ao comando de ativação para a SCélula UL, a sinalética indica nas várias concretizações, se são permitidas ou não transmissões UL imediatas nesta SCélula, ou se um comando de avanço de temporização pela UL tem de ser ou não recebido antes da transmissão, ou se um procedimento de acesso aleatório deverá ser ou não iniciado pelo EU após ativação.
Na descrição detalhada seguinte de várias concretizações destas técnicas, é utilizada a notação "avanço de temporização pela UL". Tal refere o comando de temporização pela UL, como definido na versão 10, mas também qualquer valor de desvio de temporização que expresse quanto a temporização de uma SCélula correspondente (para a qual o comando de avanço de temporização pela UL é válido) tem de ser alterada em relação à PCélula. Deverá ser também salientado que a descrição seguinte não distingue entre o comando de avanço de temporização pela UL que é recebido como parte da resposta de acesso aleatório ou o comando de avanço de temporização pela UL dedicado; cada qual pode ser utilizado para se conseguir sincronização pela UL para uma dada SCélula.
Como utilizado aqui, o termo "comando de ativação" pode referir o comportamento da versão 10, onde apenas um comando de ativação DL explicito é definido, mas pode também referir um comando de ativação UL explicito. No primeiro caso, o comando de ativação endereça uma SCélula DL, mas certos parâmetros que visam a SCélula UL ligada podem ser incluídos no comando. Uma ativação UL explícita, que não está definida na versão 10, endereça diretamente uma SCélula UL.
Uma transmissão UL "regular" é uma transmissão UL que requer sincronização pela UL, por exemplo, uma transmissão PUSCH ou PUCCH. Deverá ser salientado que na versão 10 PUCCH é apenas transmitido na PCélula e, assim, para transmitir PUCCH, a PCélula necessita de ser sincronizada pela UL mesmo se a informação transmitida no PUCCH for uma SCélula. Na versão 11 ou posterior, PUCCH tem também de ser suportado em SCélulas.
Como salientado acima, se for adoptada uma única solução TAT então é possível que uma SCélula UL ativada possa não estar sincronizada pela UL num dado instante, se imediatamente após ativação ou depois de TAT expirar. Além disso, se uma solução TAT múltipla for adoptada, a SCélula UL pode ainda não ser sincronizada pela UL imediatamente após ativação. Se uma SCélula UL deste tipo for configurada SRS, isto é, se sinalização RRC que configura a SCélula UL indicar que deverão ser transmitidos SRS quando a SCélula for ativada, e se um EU, deste modo, realizar uma transmissão antes de ser conseguida sincronização pela UL, então é introduzida interferência com outros utilizadores. A mesma questão pode também requerer transmissões PUSCH agendadas semi-persistentes, se for adoptado PUSCH semi-persistente para SCélulas.
Em função de ser adoptado ou não agrupamento, as soluções podem parecer algo diferentes. Primeiro, se SCélulas forem agrupadas, então em algumas concretizações do invento é permitido apenas um terminal para realizar transmissões numa célula de serviço UL se pelo menos uma das outras células de serviço UL que pertencem ao mesmo grupo estiver sincronizada pela UL. Isto é equivalente a afirmar que todo este grupo específico está sincronizado pela UL. Neste caso, todas as outras células de serviço UL no mesmo grupo podem reutilizar a temporização de transmissão UL se qualquer uma das células de serviço sincronizadas pela UL pertencer ao grupo.
Nestas concretizações, se o grupo não for sincronizado pela UL, então não é permitido ao EU realizar transmissões UL, excepto para acesso aleatório, para qualquer das células de serviço UL que pertençam a este grupo. Uma alternativa é restringir apenas transmissões SRS e PUSCH agendado semi-persistente, se adoptados para SCélulas, desde que transmissões PUSCH regulares sejam dinamicamente agendadas e um eNB, que está a par do estado de sincronização de cada SCélula, não deverá agendar dinamicamente PUSCH numa UL dessincronizada. Para obter permissão para realizar transmissões UL, o grupo, isto é, pelo menos uma célula de serviço UL que pertença a este grupo, deverá primeiro ficar sincronizada com temporização pela UL. Logo que tal aconteça, a temporização de transmissão obtida para um membro do grupo pode ser reutilizada para outras células de serviço UL no grupo.
Se um dado grupo contém a PCélula, pode ser assumido que no acesso inicial ou após TAT expirar, quer apenas TAT num sistema que utiliza uma abordagem de único-TAT quer um grupo-específico TAT noutros sistemas, o EU pode, exatamente na versão 10, realizar acesso aleatório iniciado pelo EU para a PCélula. O valor TA obtido através deste procedimento é então utilizado para SCélulas naquele grupo.
Para um grupo que contenha apenas SCélulas, a mesma regra pode ser aplicada, mas para configuração de SCélula ou ativação de SCélula ou após expirar TAT. Em alternativa, um acesso aleatório à SCélula pode ser restrito apenas a acesso aleatório ativado eNB, por exemplo, o designado procedimento de acesso aleatório ordenado pelo PDCCH. Várias abordagens possíveis são explicadas abaixo. Deverá ser salientado que estas técnicas podem ser utilizadas em qualquer combinação, pelo menos para o caso em que as técnicas não são claramente contraditórias na natureza.
Numa primeira abordagem, o EU está programado para esperar por acesso aleatório ordenado. Depois do eNB ter ordenado um acesso aleatório para pelo menos uma SCélula UL do grupo e depois do terminal ter realizado o acesso aleatório e recebido a resposta de acesso aleatório com o comando de avanço de temporização pela UL, é permitido ao EU realizar transmissões regulares, com temporização de transmissão correta em consequência, em todas a SCélulas UL do grupo. Em vez de uma ordem e resposta de acesso aleatório, o eNB também pode enviar um comando de avanço de temporização pela UL sem um acesso aleatório precedente, se o eNB tiver conhecimento à priori sobre o avanço de temporização pela UL necessário.
Noutra abordagem, quando nenhum membro de um grupo de SCélulas UL está sincronizado, o EU realiza autonomamente acesso aleatório em qualquer das SCélulas UL que pertençam ao grupo. Após a recepção da resposta de acesso aleatório, com o comando de avanço de temporização pela UL e depois do ajustamento da temporização de transmissão UL, todo o grupo fica sincronizado pela UL. É agora permitido ao EU realizar transmissões regulares para qualquer das células de serviço UL que pertençam ao grupo.
Outra técnica que pode ser utilizada isolada ou em combinação com as outras técnicas apresentadas aqui é a seguinte: Se um grupo perder sincronização pela UL, então não é permitido ao EU realizar transmissões regulares para qualquer SCélula UL que pertença ao grupo durante um tempo específico. Este tempo pode ser fixo ou assinalado ao terminal através de sinalização RRC ou MAC CE. Após este tempo expirar, o EU pode retomar transmissões regulares para qualquer SCélula UL do grupo (sujeita a TAT). 0 racional por trás desta abordagem é que o atraso imposto mune o eNB com tempo suficiente para ordenar acesso aleatório ou para enviar um comando de avanço de temporização pela UL para o terminal para restaurar sincronização pela UL do grupo. Se o eNB tiver conhecimento de que o grupo está ainda num estado de sincronização pela UL válido (mesmo se o terminal crê que perdeu a sincronização) o eNB não tem de atuar explicitamente, uma vez que depois de expirar o tempo de espera, o EU simplesmente retoma a sua transmissão.
Ainda noutra abordagem, o EU assume a recepção de uma atribuição UL para qualquer membro de um grupo como uma indicação de que o grupo está sincronizado. Com esta abordagem, é permitido ao EU começar a transmissão de SRS numa SCélula que esteja no momento dessincronizada num TTI correspondente a uma atribuição UL para qualquer SCélula deste grupo, em algumas concretizações. Noutras concretizações, o EU pode ser configurado para começar transmissões de SRS numa SCélula que pertença a um grupo logo que uma atribuição UL para qualquer membro do grupo seja recebida.
As técnicas descritas imediatamente acima podem ser aplicadas em cenários onde estão agrupadas SCélulas. Variantes destas técnicas, bem como técnicas adicionais, podem ser aplicadas a cenários onde SCélulas não estão agrupadas. Numa abordagem, o EU é proibido de transmitir numa SCélula UL ativada recentemente quer até que a mesma tenha recebido um comando de avanço de temporização pela UL quer até depois de um tempo especificado ter expirado. No entanto, esta abordagem aumenta a latência para situação onde uma SCélula UL possa reutilizar temporização de transmissões de outras SCélulas.
Outra abordagem é restringir apenas transmissões de SRS e transmissões PUSCH agendadas semi-persistentes até que sincronização seja conseguida. Uma transmissão PUSH regular é agendada dinamicamente e um eNB não deverá agendar dinamicamente PUSCH num UL dessincronizado, portanto transmissões PUSH agendadas dinamicamente podem ser permitidas, nas concretizações que utilizem esta abordagem. Várias técnicas alternativas são explicadas nos parágrafos seguintes. Novamente, deverá ser salientado que estas técnicas podem ser utilizadas em qualquer combinação, pelo menos até ao ponto em que as técnicas não sejam claramente contraditórias na natureza.
Numa primeira técnica, uma sinalética é incluída num comando de reconfiguração RRC ou comando de ativação. Esta sinalética indica se um terminal, após ativação de uma SCélula UL, tem de esperar até que a mesma receba um comando de avanço de temporização pela UL ou se é permitido à mesma começar imediatamente com transmissões regulares na SCélula UL. A sinalética (ou outra sinalética) também poderá ser utilizada para indicar que o EU pode iniciar um acesso aleatório e que o mesmo deverá esperar até que tenha concluído antes de lhe ser permitido iniciar com transmissões regulares sobre a SCélula. A sinalética pode ser um bit ou pode ser um campo de mensagem com pelo menos dois valores distintos. Em algumas concretizações, a presença ou não presença deste campo de mensagem pode indicar o primeiro e segundo valor da sinalética.
Se a sinalética indicar que o EU pode começar imediatamente transmissões regulares na SCélula, a temporização de transmissão UL que tem de ser utilizada para a SCélula pode ser aquela da PCélula ou a mesma pode ser configurada. Por exemplo, durante a configuração da SCélula UL pode ser dito ao EU que temporização da célula UL deverá ser utilizada. Em alternativa, em vez de uma simples sinalética um índice de célula, ou qualquer outro indicador que enderece uma SCélula UL, pode ser incluído no comando de ativação, para indicar à SCélula UL que temporização de transmissão deverá ser aplicada.
Noutra abordagem, o comando de ativação para a SCélula UL contém uma ordem de acesso aleatória. Após a conclusão do procedimento de acesso aleatório e aplicação do comando de avanço de temporização pela UL recebido a SCélula UL pode iniciar com transmissões regulares. Se não estiver incluída ordem de acesso aleatório no comando de ativação o terminal pode iniciar com transmissões sobre a SCélula UL imediatamente ou depois de um tempo de espera específico.
Finalmente, ainda noutra abordagem, o EU está configurado para não iniciar transmissão de SRS sobre uma dada SCélula antes da recepção da primeira atribuição de UL para esta SCélula.
Pode surgir outro problema com uma solução TAT única se o eNB enviar avanço de temporização pela UL para uma SCélula e o EU falhar este comando. Se o EU estiver configurado para que apenas o comando de temporização de UL para a PCélula (ou outra célula distinta) reinicie o TAT único, então a perda do comando de avanço de temporização pela UL para a SCélula não impata o estado de TAT, uma vez que, por exemplo, um comando de avanço de temporização pela UL de PCélula separado pode ter reiniciado o TAT. No entanto, sem a informação enviada no comando de avanço de temporização, a temporização de transmissão da SCélula UL pode desviar e, por fim, tornar-se insuficientemente sincronizada, sem que o EU a reconheça.
Uma solução para isto é arquitetar a transmissão de comandos de avanço de temporização pela UL para uma SCélula UL de modo que os mesmos sejam transmitidos na mesma mensagem (por exemplo, no mesmo MAC CE) como um comando de avanço de temporização pela UL para UL PCélula. Se esta mensagem combinada se perder, então o TAT de PCélula também não é reiniciado. Neste caso, o TAT de PCélula expira rapidamente, o que proíbe transmissões de UL regulares em todas as células UL. A transmissão do comando de avanço de temporização pela UL para PCélula e SCélula em conjunto pode ser uma solução proprietária, ou o mesmo pode até ser normalizado, por exemplo, de modo que seja concebido um MAC CE especial que inclui sempre um comando de avanço de temporização pela UL para a PCélula ou qualquer SCélula que reinicie o TAT, bem como para um número variável de outras células UL.
Quem for perito na especialidade notará que concretizações práticas das técnicas descritas acima incluem métodos de controlo e sinalização, tais que podem ser concretizados numa estação base, estação móvel ou em ambas. As Fig. 6 e 7 proporcionam fluxogramas de processo que ilustram concretizações exemplificativas de métodos que podem ser implementados num transreceptor sem fios, tal como podem ser encontradas num EU configurado para operação em redes LTE. A Fig. 6 ilustra um método para reduzir interferência num sistema de comunicação sem fios que suporta agregação de portador de ligação ascendente, de acordo com uma ou mais das técnicas descritas em detalhe acima. Como explicado acima, num sistema multi-portador a PCélula está sempre configurada e ativada. A PCélula pode também ser configurada para SRS pela estação base, o que significa que o EU foi munido com dados de configuração que indicam que SRS deverão ser transmitidos, bem como certas configurações que especificam a largura de banda, duração e periodicidade dos SRS. Neste caso, o transreceptor sem fios do EU é configurado para transmitir SRS sobre um portador de componente primário (PCC) de ligação ascendente, isto é, o sinal de portador que corresponde à célula primária (PCélula). Tal é mostrado no bloco 62.
Como mostrado no bloco 64, o transreceptor sem fios pode então receber um comando de ativação que corresponde a um portador de componente secundário (SCC) de UL, isto é, um sinal de portador que corresponde a uma célula secundária (SCélula). 0 transreceptor sem fios tem então de determinar se o transreceptor sem fios tem informação de temporização válida para o SCC de UL, como mostrado no bloco 65. A posse de informação de temporização válida para o SCC de UL indica que a SCélula UL está sincronizada pela UL. Em consequência, as frases "um terminal tem informação de temporização válida para um portador de componente particular" e "uma célula particular está sincronizada pela UL" podem ser vistas como intermutáveis para os objetivos desta explicação.
Se a SCélula estiver sincronizada pela UL, então podem ocorrer transmissões regulares naquela SCélula. Aquelas transmissões podem incluir a transmissão de SRS sobre o SCC, como mostrado no bloco 66, se a SCélula estiver configurada para SRS, isto é, se o transreceptor sem fios tiver sido disponibilizado deverão ser transmitidos dados de configuração que indicam que SRS transmitir naquela célula e que especificam os parâmetros dos SRS a transmitir. Por outras palavras, o transreceptor sem fios é configurado para habilitar a transmissão de SRS sobre a SCélula, se o mesmo determinar que a SCélula está sincronizada pela UL. Caso contrário, como mostrado no bloco 68, o transreceptor sem fios proibe transmissão de SRS sobre o SCC até que a SCélula esteja sincronizada.
Como descrito acima, existem várias técnicas possíveis para determinar se o transreceptor sem fios tem informação de temporização válida para a SCélula ativada recentemente. Algumas destas técnicas estão ilustradas no fluxograma de processo da Fig. 7. Esta abordagem começa, como mostrado no bloco 71, com determinação se o SCC de UL (ou SCélula UL) pertence a um grupo predeterminado. Se for o caso, então o transreceptor sem fios a seguir determina se qualquer membro do grupo está sincronizado, como mostrado no bloco 73. Se for o caso, então a SCélula em questão é sincronizada, como mostrado no bloco 74, e caso contrário, a SCélula deverá ser considerada dessincronizada, como mostrado no bloco 78. Por outro lado, se a SCélula não for um membro de um grupo, então o transreceptor sem fios utiliza outras técnicas para determinar se a SCélula está sincronizada. Por exemplo, como mostrado no bloco 75, o transreceptor verifica para ver se uma sinalética no comando de ativação para a SCélula está ativa para um valor predeterminado. Se for o caso, então a SCélula pode ser considerada sincronizada, como mostrado no bloco 76. Caso contrário, a SCélula deverá ser vista como dessincronizada, como indicado no bloco 78.
Se uma SCélula ativada que pertença a um grupo predeterminado não estiver inicialmente sincronizada, existem várias formas para que a mesma fique sincronizada, tais como o transreceptor sem fios pode habilitar transmissão de SRS, se e quando a SCélula estiver configurada para SRS. Um modo é que o transreceptor sem fios receba informação de temporização para pelo menos um membro do grupo predeterminado, que indique que todo o grupo está sincronizado e que a transmissão SRS possa ser permitida. Esta informação de temporização pode ser um comando de avanço de temporização recebido num elemento de controlo MAC, em algumas concretizações ou em alguns cenários. Noutros cenários ou concretizações, a informação de temporização é um comando de avanço de temporização recebido em resposta a um procedimento de acesso aleatório realizado em resposta a uma ordem de acesso aleatório para pelo menos um membro do grupo predeterminado. Do mesmo modo, a informação de temporização pode ser um comando de avanço de temporização recebido em resposta a um procedimento de acesso aleatório iniciado pelo terminal, noutras concretizações e/ou cenários.
Nestas e noutras concretizações, o transreceptor sem fios pode ser configurado para esperar um tempo de atraso predeterminado, após a determinação de que o SCC de UL não está sincronizado pela UL. Após expirar o tempo de atraso predeterminado, o transreceptor sem fios deixa de proibir transmissão de SRS no portador SCC de UL. Certamente, o transreceptor sem fios pode habilitar transmissão SRS mais cedo, se algum evento interveniente, tal como um acesso aleatório ordenado, faculta sincronização no entretanto. Várias técnicas para determinar se uma SCélula ativada está sincronizada não se baseiam necessariamente em agrupamento de SCélulas. Por exemplo, um transreceptor sem fios pode determinar que o mesmo tem informação de temporização válida para uma SCélula UL ativada recentemente ao receber uma sinalética no transreceptor sem fios, indicando a sinalética se o transreceptor sem fios tem informação de temporização válida para o SCC de UL. Esta sinalética pode aparecer no comando de ativação para a SCélula UL, por exemplo. Noutra abordagem, o comando de ativação para uma SCélula UL contém uma ordem de acesso aleatório e transmissão de SRS no SCC de UL é proibida até que um procedimento de acesso aleatório para o SCC de UL esteja concluído. Devido à informação de temporização necessária para sincronização ser encontrada no comando de avanço de temporização (TA), em alguns casos a transmissão de SRS no SCC de UL pode apenas ser proibida até que um comando TA válido para o SCC de UL seja recebido como parte do procedimento de acesso aleatório. Ainda além disso, alguns transreceptores sem fios podem ser configurados para receberem uma atribuição de ligação ascendente para um SCC de UL que seja no momento considerado para sincronização e, em resposta à recepção da atribuição de ligação ascendente, habilitar transmissão de SRS no SCC de UL quando SRS está configurado. Com alguma destas técnicas, se a SCélula em questão for parte de um grupo, outras SCélulas naquele grupo podem também ser vistas como sincronizadas ao mesmo tempo.
Como salientado anteriormente, os métodos/técnicas descritos acima podem ser implementados por um aparelho transreceptor sem fios configurado para funcionar numa rede LTE avançado ou noutra rede que permita operação multi- portador. Um diagrama de blocos para um destes dispositivos transreceptores está representado na Fig. 8, a qual ilustra alguns dos componentes relevantes para as técnicas presentes, como concretizado num terminal móvel, por exemplo. 0 aparelho representado 52 inclui circuitos rádio 80 e circuito 82 de processamento de controlo & banda base. Os circuitos rádio 80 incluem circuitos receptores e circuitos transmissores que utilizam técnicas e componentes de processamento de sinal e de processamento rádio conhecidos, tipicamente de acordo com uma norma de telecomunicações particular tal como a norma 3GPP para LTE avançado. Devido a vários detalhes e compromissos de engenharia associados com a concepção de circuitos deste tipo serem bem conhecidos e não serem necessários para uma total compreensão do invento, não são mostrados aqui detalhes adicionais. O circuito 82 de processamento de controlo & banda base inclui um ou mais microprocessadores ou microcontroladores 84, bem como outro suporte fisico digital 86, que pode incluir processadores de sinal digital (DSP), lógica digital de objetivo especial e semelhantes. Ambos ou cada um dos microprocessador (es) 84 e suporte fisico digital 86 podem ser configurados para executarem código informático 88 armazenado na memória 87, em conjunto com parâmetros rádio 89. Novamente, devido a vários detalhes e compromissos de engenharia associados com a concepção de circuitos de processamento de banda base para dispositivos móveis e estações base sem fios serem bem conhecidos e não serem necessários para uma completa compreensão do invento, não são mostrados aqui detalhes adicionais. O código informático 88 armazenado no circuito de memória 87, que pode compreender um ou vários tipos de memória tais como memória apenas de leitura (ROM), memória de acesso aleatório, memória intermédia, dispositivos de memória instantânea, dispositivos de arquivo óptico, etc. inclui instruções informáticas para execução de um ou mais protocolos de comunicações de dados e/ou telecomunicações, bem como instruções para concretizar uma ou mais das técnicas descridas aqui, em várias concretizações. Parâmetros rádio 89 podem incluir, por exemplo, uma ou mais tabelas predeterminadas ou outros dados relativos a bits SRS (tanto implícitos como explícitos) para configurações SRS e para portadores/células configuradas, para que a estação base e estações móveis tenham uma compreensão mútua da configuração de SRS a ser utilizada em qualquer dada situação.
Exemplos de várias concretizações do presente invento foram descritos em detalhe acima, com referência às ilustrações em anexo de concretizações específicas. Devido a não ser possível, certamente, descrever todas as combinações concebíveis de componentes ou técnicas, quem for perito na especialidade notará que o presente invento pode ser implementado noutras formas diferentes das expressas aqui especificamente, sem afastamento do âmbito do invento como definido pelas reivindicações em anexo 1 a 14.
Lisboa, 2015-05-28

Claims (14)

  1. REIVINDICAÇÕES 1 - Método, num transreceptor de um terminal de acesso rádio, de redução de interferência num sistema de comunicação sem fios que suporta agregação de portador de ligação ascendente, compreendendo o método: transmissão (62) para uma estação base de sinais de referência de auscultação, SRS, sobre um portador de componente primário, UL, de ligação ascendente; e recepção (64) da estação base de um comando de ativação que corresponde a um portador de componente secundário, SCC, de UL; caraterizado por o método também compreender em resposta à recepção do comando de ativação: determinação (65) se o transreceptor sem fios tem informação de temporização válida para o SCC de UL, em que informação de temporização válida para o SCC de UL indica que o SCC de UL está sincronizado para a estação base; e, em resposta à dita determinação, e quando o transreceptor sem fios tiver sido munido com dados de configuração pela estação base que indicam que SRS deverá ser transmitido, habilitação (66) da transmissão de SRS no SCC de UL, se o SCC de UL estiver sincronizado e, caso contrário, proibição (68) de transmissão de SRS no SCC de UL até que o SCC de UL esteja sincronizado pela UL.
  2. 2 - Método de acordo com a reivindicação 1, em que a determinação se o transreceptor sem fios tem informação de temporização válida para o SCC de UL compreende: determinação (71) que o SCC de UL pertence a um grupo predeterminado de portadores de componentes; e determinação (76) que o SCC de UL está sincronizado pela UL se qualquer membro do grupo estiver sincronizado pela UL e, caso contrário, determinação (78) que o SCC de UL não está sincronizado pela UL.
  3. 3 - Método de acordo com a reivindicação 2, que também compreende: recepção de informação de temporização para, pelo menos, um membro do grupo predeterminado; e, em resposta à informação de temporização, habilitação de transmissão de SRS no SCC de UL quando o transreceptor sem fios tiver sido munido com dados de configuração pela estação base que indicam que SRS deverá ser transmitido.
  4. 4 - Método de acordo com a reivindicação 3, em que a informação de temporização é um comando de avanço de temporização recebido num elemento de controlo MAC.
  5. 5 - Método de acordo com a reivindicação 3, em que a dita informação de temporização é um comando de avanço de temporização recebido em resposta a um procedimento de acesso aleatório realizado em resposta a uma ordem de acesso aleatório para, pelo menos, um membro do grupo predeterminado.
  6. 6 - Método de acordo com a reivindicação 3, em que a informação de temporização é um comando de avanço de temporização recebido em resposta a um procedimento de acesso aleatório iniciado pelo terminal.
  7. 7 - Método de acordo com a reivindicação 1, em que a determinação se o transreceptor sem fios tem informação de temporização válida para o SCC de UL compreende a recepção de uma sinalética no transreceptor sem fios, indicando a sinalética se o transreceptor sem fios tem informação de temporização válida para o SCC de UL.
  8. 8 - Transreceptor sem fios de um terminal de acesso rádio (52) para utilização num sistema de comunicação sem fios que permite agregação de portador de ligação ascendente, compreendendo o transreceptor (52) sem fios: um circuito rádio (80) concebido para receber sinais de uma estação base, pelo menos, num portador de ligação descendente e para transmitir sinais para a estação base numa pluralidade de portadores de ligação ascendente, incluindo os portadores de ligação ascendente um portador de componente primário, PCC, de ligação ascendente, UL, e um portador de componente secundário UL, SCC; e; um circuito de processamento (82) ligado de forma funcional ao circuito rádio e concebido para: transmitir sinais de referência de auscultação, SRS, para a estação base no PCC UL, através da utilização do circuito rádio (80); e receber um comando de ativação que corresponde ao SCC de UL, da estação base através do circuito rádio (80); caraterizado por o circuito de processamento (82) estar também concebido para, em resposta à recepção do comando de ativação: determinar se o transreceptor sem fios (52) tem informação de temporização válida para o SCC de UL, em que a informação de temporização válida para o SCC de UL indica que o SCC de UL está sincronizado pela UL para a estação base; e, em resposta à dita determinação, e quando o terminal de acesso rádio tiver sido munido com dados de configuração pela estação base que indicam que SRS deverão ser transmitidos, habilitar transmissão de SRS no SCC de UL, se o SCC de UL estiver sincronizado e, pelo contrário, proibir transmissão de SRS no SCC de UL até que o SCC de UL esteja sincronizado pela UL.
  9. 9 - Transreceptor (52) sem fios de acordo com a reivindicação 8, em que o circuito de processamento (82) está configurado para determinar se o transreceptor sem fios tem informação de temporização válida para o SCC de UL por: determinação de que o SCC de UL pertence a um grupo predeterminado de portadores de componentes; e determinação de que o SCC de UL está sincronizado pela UL se qualquer outro membro do grupo estiver sincronizado pela UL e, caso contrário, determinar que o SCC de UL não está sincronizado.
  10. 10 - Transreceptor (52) sem fios de acordo com a reivindicação 9, em que o circuito de processamento (82) está também configurado para: receber informação de temporização para, pelo menos, um membro do grupo predeterminado; e, em resposta à informação de temporização, habilitar transmissão de SRS no SCC de UL quando o transreceptor sem fios tiver sido munido com dados de configuração pela estação base que indicam que SRS deverão ser transmitidos.
  11. 11 - Transreceptor (52) sem fios de acordo com a reivindicação 10, em que a informação de temporização é um comando de avanço de temporização recebido num elemento de controlo MAC.
  12. 12 - Transreceptor (52) sem fios de acordo com a reivindicação 10, em que a informação de temporização é um comando de avanço de temporização recebido em resposta a um procedimento de acesso aleatório realizado em resposta a uma ordem de acesso aleatório para, pelo menos, um membro do grupo predeterminado.
  13. 13 - Transreceptor (52) sem fios de acordo com a reivindicação 10, em que a dita informação de temporização é um comando de avanço de temporização recebido em resposta a um procedimento de acesso aleatório iniciado pelo terminal.
  14. 14 - Transreceptor (52) sem fios de acordo com a reivindicação 8, em que o circuito de processamento (82) está configurado para determinar se o transreceptor sem fios tem informação de temporização válida para o SCC de UL por recepção de uma sinalética no transreceptor sem fios, a sinalética indica se o transreceptor sem fios tem informação de temporização válida para o SCC de UL. Lisboa, 2015-05-28
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