PT2570216E

PT2570216E - Lâmina de serra com dentes de desempenho e dentes de superfície

Info

Publication number: PT2570216E
Application number: PT121827257T
Authority: PT
Inventors: Kullmann Jörg; Gleim Patrick; Heimel Dirk
Original assignee: Wikus-Sägenfabrik Wilhelm H Kullmann Gmbh & Co Kg
Priority date: 2011-09-16
Filing date: 2012-09-03
Publication date: 2015-05-19
Also published as: SI2570216T1; EP2570216A1; DE102011053720A1; RS53979B1; ES2535360T3; HRP20150516T1; DE102011053720B4; EP2570216B1; HUE025023T2; PL2570216T3; DK2570216T3

Description

DESCRIÇÃO

LÂMINA DE SERRA COM DENTES DE DESEMPENHO E DENTES DE

SUPERFÍCIE

ÁREA TÉCNICA DA INVENÇÃO A invenção refere-se a uma lâmina de serra com um corpo de base e uma pluralidade de dentes adjacentes ao corpo de base. Uma parte dos dentes é formada por dentes de superfície estendendo-se repetitivamente ao longo do corpo de base. Uma parte dos dentes é formada como um grupo, estendendo-se repetitivamente ao longo do corpo de base com dentes de desempenho não dobrados.

Tais lâminas de serra podem ser nomeadamente formadas com uma banda de serra alongada com um arranjo linear dos dentes uns atrás dos outros, como uma lâmina de serra em arco ou como uma lâmina de serra circular. 0 corpo de base é de preferência feito de metal e os dentes podem ser pelo menos parcialmente feitos de aço de alta velocidade, metal duro, inserções de metal duro, etc., permitindo que a lâmina de serra seja especialmente adequada para serrar materiais de metal.

ESTADO DA TÉCNICA

Uma lâmina de serra com um corpo de base e uma pluralidade de dentes adjacentes ao corpo de base é conhecida a partir do pedido de patente alemã DE 42 00 423 AI e do pedido de patente europeia EP 0 551 104 AI. Esta lâmina é também conhecida com o nome de marca da requerente "FUTURA". Os dentes são concebidos como dentes chanfrados cónicos que se encontram numa altura e largura dispostos num grupo que se repete ao longo do corpo de base. O grupo apresenta, desse modo, a superfície do dente mais largo e o dente menor como dente de superfície e os outros dentes como dentes de desempenho.

Uma lâmina de serra com um corpo de base e uma pluralidade de dentes adjacentes ao corpo de base é conhecida a partir do pedido de Patente norte-americana US 6,220,140 BI. A lâmina de serra serve para serrar metal e apresenta uma pluralidade de dentes de superfície repetitivos dispostos ao longo do corpo de base, em que estão ordenados em pares, definido um dente dobrado para a esquerda e um dente dobrado para a direita. Além disso uma parte dos dentes pode ser formada como um grupo de repetição ao longo do corpo de base, formado por três dentes de desempenho, que se repetem ao longo do corpo. Os dentes de desempenho estão respetivamente dispostos entre dois pares de dentes de superfície dobrados adjacentes. Os dentes de desempenho apresentam alturas diferentes. A distância entre os dentes de superfície dobrados adjacentes inseridos num par de dentes de superfície dobrados é sempre menor do que as distâncias entre os dentes de superfície e os dentes de desempenho. Estas últimas referidas distâncias podem igualmente variar.

Uma lâmina de serra adicional com um corpo de base e uma pluralidade de dentes adjacentes ao corpo de base é conhecida a partir do pedido PCT (Patente Internacional) WO 99/32251. Uma parte dos dentes é formada por dentes de superfície dobrados, estendendo-se repetitivamente ao longo do corpo de base. Uma outra parte dos dentes é formada ao longo do corpo de base como um grupo de repetição compreendendo pelo menos dois dentes de desempenho não-dobrados, situados respetivamente entre dois pares adjacentes de dentes de superfície dobrados. Uma lâmina de serra semelhante é conhecida a partir da Patente alemã DE 103 93 472 T5.

Uma lâmina de serra adicional com um corpo de base e uma pluralidade de dentes adjacentes ao corpo de base é conhecida a partir do pedido de Patente alemã DE 43 00 622 AI. Esta lâmina é também conhecida sob o nome de marca da requerente "FUTURA PLUS". Os dentes são concebidos como dentes não-dobrados cónicos que se encontram dispostos em dois grupos que se repetem ao longo do corpo de base. No primeiro grupo, os dentes estão dispostos numa altura e largura e formam os dentes de desempenho. Os dentes do segundo grupo são formados identicamente uns atrás dos outros e representam os dentes com a maior largura e assim os dentes de superfície.

Uma lâmina de serra com um corpo de base e uma pluralidade de dentes adjacentes ao corpo de base é conhecida adicionalmente a partir do pedido de Patente alemã DE 197 39 074 AI. Esta lâmina é também conhecida sob o nome de marca da requerente "SELEKTA". Os dentes estão dispostos num grupo repetitivo ao longo do corpo de base. O grupo tem um número par de dentes dobrados, que diretamente sucessivos formam os dentes de superfície. O grupo tem também um dente não-dobrado com a maior altura dos dentes, o qual forma o dente de desempenho. A altura reduzida da superfície dos dentes é gerada através de uma deformação plástico-elástica, em particular por recalcamento.

OBJETIVO DA INVENÇÃO

A invenção tem, por seu objetivo, proporcionar uma lâmina, que perante um elevado desempenho de corte apresente um comportamento de oscilação reduzido gerando uma melhoria da qualidade superficial no canal de corte. SOLUÇÃO 0 objetivo da invenção é atingido com as caraterísticas da reivindicação independente 1.

Outras formas de realização preferidas da invenção são descritas nas reivindicações dependentes.

DECRIÇÃO DA INVENÇÃO A lâmina de serra tem um corpo principal e uma pluralidade de dentes ligados ao corpo de base. Uma parte dos dentes é formada por dentes de superfície estendendo-se repetitivamente ao longo do corpo de base. Uma parte dos dentes é formada como um grupo estendendo-se repetitivamente ao longo do corpo de base com três dentes de desempenho não dobrados. Um primeiro número de dentes de desempenho do grupo está disposto numa primeira posição do corpo de base entre os dentes de superfície, e um segundo número de dentes de desempenho do grupo numa segunda posição do corpo de base entre os dentes de superfície. 0 primeiro número e o segundo número são diferentes entre si, e não são iguais a zero.

Definições

Dente de superfície: Como dente de superfície entende-se neste pedido um dente da lâmina de serra, o qual é responsável pela formação da qualidade de superfície da peça de trabalho serrada.

Um dente de superfície é por conseguinte um dente, o qual, numa projeção da lâmina de serra no sentido longitudinal da banda (ver, por exemplo, a ilustração da Fig. 1), define um limite lateral exterior. Tratando-se de um dente de superfície trata-se então de um dente não-dobrado, tal significa que o dente de superfície é o dente mais largo. Quando com dente de superfície se trata de um dente dobrado, tal significa que a largura de dobra foi escolhida de modo que o dente dobrado na projeção acima descrita e da forma acima descrita se saliente lateralmente sobre os outros dentes.

Dente de desempenho: Sob o termo dente de desempenho, deverá ser entendido no presente pedido, como um dente que está em contraste com os dentes de superfície sendo substancialmente responsável pelo desempenho de corte da lâmina de serra. Tal dente fica saliente pelo menos em certas partes que se projetam no sentido de deslocamento da lâmina de serra em relação aos outros dentes. Assim na projeção anteriormente descrita no sentido longitudinal da banda (ver Fig. 1) trata-se aqui por tal dente de desempenho de um dente, que reduz a tensão numa área interna do canal de corte para fora desta superfície.

Nomes de referências numeradas: A referência aos dentes ou outras caraterísticas em termos de "primeiro número," "segundo número", "primeira direção", "segunda direção", etc. será adicionalmente utilizada apenas para a distinção entre os dentes e outras caraterísticas de cada um deles e não implica necessariamente uma sequência, na qual eles são dispostos na lâmina de serra Uma possibilidade assim revelada é no entanto, que os dentes se situem sob essa ordem - ou numa disposição intermédia - se for caso disso.

Descrição adicional A nova lâmina de serra apresenta tipos diferentes de dentes - ou seja pelo menos os dentes de superfície e os dentes de desempenho - para os quais diferentes funções são atribuídas. No entanto, isto não significa, que não haja dentes adicionais com outras funções e também por exemplo os dentes podem ter as diferentes funções combinadas em conjunto.

Em todo o caso, a lâmina de serra apresenta dentes de superfície, que ajudam no processamento ou produção da superfície cortada da peça de trabalho e o alargamento do canal de corte. Assim estes dentes formam funcionalmente a parte da superfície da lâmina.

Por sua vez, os dentes de desempenho servem para dissipar aparas no canal de corte a uma distância a partir dessa superfície na direção de avanço da lâmina de serra formando assim a parte de desempenho da lâmina.

De acordo com a invenção, a parte de superfície e a parte de desempenho da nova lâmina de serra estão combinadas uma com a outra de um modo particularmente adequado, de modo que, apesar de um desempenho de corte muito elevado ocorre uma baixa oscilação da lâmina de serra sendo gerada uma elevada qualidade da superfície da peça de trabalho serrada. Tal é obtido, devido ao facto de os dentes de desempenho estarem dispostos em diferentes números entre os dentes de superfície. Desse modo o número não é igual a zero, de modo que como exemplos de diferentes números podem referir-se 1,2; 2,3; 1,3 e 3,4. Devido ao diferente número de dentes de desempenho entre os grupos de dentes de superfície, a variabilidade do desempenho da lâmina é aumentada, o que resulta em vibrações mais baixas geradas durante a serração, o que por sua vez tem uma influência positiva sobre a qualidade da superfície da peça de trabalho serrada.

Quando se tratam de dentes não cónicos em dentes de desempenho, é preferível não alinhar demasiados dentes não-cónicos, uma vez que estes dentes tendem a conduzir ao encravamento da ferramenta (ou seja da lâmina) no canal de corte. A nova lâmina de serra dispõe para além do elevado rendimento de corte e acabamento de superfície de um muito bom comportamento de corte. Isto, porque os dentes de desempenho são formados como dentes não dobrados e portanto no início da operação de serragem as aparas resultantes são primeiro removidas sem forças laterais.

Os dentes de superfície podem ser concebidos como dentes dobrados. Preferencialmente os dentes de superfície estendem-se ao longo do corpo de base como grupo de repetição formado por respetivamente um dente de serra dobrado situado numa primeira direção e um dente dobrado situado numa segunda direção. Por outras palavras, os dentes de superfície são assim formados como pares com um dente dobrado para a esquerda e um dente dobrado para a direita. No entanto pode haver outros dentes interpostos e/ou uma pluralidade de pares dispostos atrás uns dos outros. A vantagem com dentes dobrados é que os mesmos podem ter a mesma largura que os dentes de desempenho não-dobrados de modo a definir a superfície do canal de corte na projeção gerada subsequentemente por meio da serragem.

Uma primeira parte dos dentes de superfície pode ser concebida como um primeiro grupo disposto repetitivamente numa primeira direção de dente dobrado e um segundo dente dobrado disposto numa segunda direção, em gue existe uma primeira distância entre os dentes dobrados. Uma segunda parte dos dentes de superfície pode ser concebida como um segundo grupo disposto repetitivamente com um dente dobrado respetivamente disposto com o dente dobrado na primeira direção de dente dobrado, em que existe uma segunda distância entre os dentes dobrados e em que a primeira distância e a segunda distância são diferentes. Por outras palavras variam em distância entre os dentes de superfície dobrados dentro de cada grupo. Deste modo a variabilidade do desempenho de dentes da lâmina de serra é ainda maior e as oscilações indesejadas ainda mais reduzidas. Esta caraterística representa um desvio consciente e surpreendente das distâncias conhecidas do estado da técnica sempre com o mesmo espaçamento entre dois dentes de superfície adjacentes.

Uma outra forma de realização possível dos dentes de superfície consiste em, que os mesmos sejam concebidos como dentes dobrados. Os dentes de superfície são de preferência formados como dentes cónicos e concebidos como os dentes com a maior largura doe dente. Sob o termo dente cónico entende-se aqui, um dente o qual na projeção no sentido longitudinal da banda, tal como é mostrado por exemplo na Fig. 1, possui uma forma de cunha, de modo que os seus flancos ficam dispostos na vertical sob um ângulo livre e por conseguinte previnem um congestionamento dos dentes de superfície da lâmina de e desse modo do canal de corte. As formas de realização dos dentes de superfície dobrados referidas, por um lado, e os dentes de superfície cónicos não dobrados, por outro lado, podem também ser combinados uns com os outros.

Preferencialmente, os dentes de superfície são formados como os dentes com a menor altura. Tal como realizado anteriormente, os dentes de superfície destinam-se a assegurar a qualidade da superfície lisa desejada e a elevada qualidade da superfície da peça de trabalho bem como o alargamento da secção de canal de corte e de preferência não contribuem significativamente para o desempenho de corte da lâmina na direção de deslocamento. Neste âmbito os dentes de superfície são formados como os dentes com a altura mais baixa e os dentes de desempenho como os dentes com a maior altura e alturas maiores.

Os dentes de desempenho podem ter diferentes alturas e larguras iguais, em que a o dente de desempenho com a maior altura uma possui uma secção de corte com a menor largura e o dente de desempenho com a menor altura possui uma aresta de corte com a maior largura dos dentes de desempenho. Deste modo o trabalho de corte é distribuído pelos dentes de alimentação diferentes e estes estão dispostos em diferentes áreas do canal de corte. Deste modo o dente com a maior altura na área central do canal de corte e o segundo dente mais alto, terceiro dente mais alto, etc. encontram-se dispostos nas áreas adjacentes voltados para fora. Sob o termo secção de aresta de corte acima mencionado, trata-se aqui da secção de aresta corte horizontal reconhecível por exemplo na ilustração da Fig. 1, que define a altura máxima do respetivo dente de desempenho. Nesta parte de ponta de secção de aresta de corte estão dispostos chanfros simetricamente em ambos os lados. 0 dente com a maior altura tem em conformidade os chanfros mais longos e o dente com a menor altura os chanfros mais curtos ou não possui chanfros.

Uma parte dos dentes de desempenho ou todos os dentes de desempenho podem ter chanfros assimétricos. Isto significa que o chanfro esquerdo de cada dente de desempenho tem um outro comprimento e/ou um outro ângulo de chanfro que o chanfro direito. Tal construção faz sentido em particular quando pelo menos dois tipos diferentes de dentes de desempenho Li e L2 estão dispostos com chanfros assimétricos. 0 dente de desempenho Li pode então ter p. ex. um chanfro esquerdo maior e um menor chanfro direito (ou vice-versa), enquanto o dente de desempenho L2 pode ter um chanfro esquerdo menor e um chanfro direito maior (ou vice-versa). Preferencialmente, possuem os chanfros menores de ambos os dentes de desempenho Llf L2 um comprimento idêntico. Preferencialmente, possuem os chanfros maiores de ambos os dentes de desempenho Li, L2 um comprimento idêntico. De preferência, os dentes de desempenho Li, L2 são ordenados diretamente atrás uns dos outros. Quando uma outra posição da lâmina da serra possui um número impar de dentes de desempenho, a mesma possui um dente de desempenho L3 ou possui dentes de desempenho L3, L4, L5 ou preferencialmente não possui chanfros simétricos, isto é, nem chanfros simétricos nem quaisquer chanfros. Desta forma igualam-se as cargas assimétricas e as mesmas e o direção reta da lâmina de serra durante o corte é garantida. 0 dente de desempenho com a maior altura é portanto de preferência chanfrado. 0 dente de desempenho com a menor altura pode de preferência ser formado sem chanfro. Sobre este dente com a menor altura são exercidas forças mais baixas e a inclusão de um chanfro não é estritamente necessária, de modo que pode ser omissa a fixação de chanfro a este dente para o desempenho de trabalho - em particular um processo de lixagem. 0 primeiro número de dentes de desempenho entre os dentes de superfície é de preferência exatamente de um, e o segundo número de dentes de desempenho entre os dentes de superfície é de preferência exatamente de dois. Este número relativamente pequeno assegura que as distâncias entre os dentes de superfície não se tornem demasiado grandes, ou dito por outras palavras estão presentes dentes de desempenho suficientes para fornecer o desempenho de corte em que a qualidade da superfície da peça de trabalho serrada não é afetada.

Os dentes podem ter alturas diferentes, em que o nível mais baixo dos dentes inferiores pode ser gerado por transformação, particularmente por recalcamento. Como resultado, existem vantagens na produção da lâmina. No entanto também é possível utilizar as diferenças de altura por um método de corte - para produzir - em particular a fresagem ou a lixagem.

Os dentes de superfície (0) e os dentes de desempenho (L) podem particularmente estar dispostos numa das seguintes sequências repetitivas: L-O-L-L-O, L-O-L-L-O-O, L-0-0-L-L-0, L-O-O-L-L-O-O, L-L-O-L-L-L-O, L-L-0-L-L-L-0-0, L-L-0-0-L-L-L-0.

Aqui, o dente de superfície individualmente disposto (0) é formado de preferência como o dente mais largo e em particular formado como dente cónico (K), ao passo que num número par de dentes de superfície (0) alinhados de forma adjacente são de preferência definidos como dentes dobrados (S). Os mesmos podem também ser formados como dentes de superfície não-dobrados (0, U) com a maior largura e em particular como dentes cónicos (K), em que são então formados assimetricamente em particular, a fim de garantir a disposição direita da lâmina de serra. É igualmente possível dispor uma ímpar pluralidade ou uma maior pluralidade de dentes de superfície (0) adjacentes entre si.

Quando se tratam de dentes não dobrados ao referir dentes de superfície (Si, S2) , os dentes de superfície (Si, S2) e os dentes de desempenho (L) poderão ser dispostos numa sequência das a seguir mencionadas: L-Si-Sz-L-L-Si-Sz, L-Si-Sz-L-L-Sí-Sz-Sí-Sz, L-Si-Sz-Si-Sz-L-L-Si-Sa-Si-Sz, L-S1-S2-S1-S2-L-L-S1-S2, L-L-S1-S2-L-L-L-S1-S2, L-L-S2-S2-L-L-L-S1-S2-S1-S2, L-L-S2-S2-S1-S2-L-L-L-S1-S2 . A lâmina de serra pode ser nomeadamente formadas com uma banda de serra alongada com um arranjo linear dos dentes uns atrás dos outros, como uma lâmina de serra em arco ou como uma lâmina de serra circular. A lâmina de serra é de preferência formada como banda de serra para a serragem de metal, em que os dentes ou as pontas de dente tem uma dureza maior do que o corpo de base. Isto é possível particularmente com um conjunto de metais duros ou através deles, de modo a que se trate de uma banda de serra bimetálica. Devido à sua geometria especial a nova lâmina de serra é particularmente adequada para o corte de peças de trabalho metálicas. Tal não significa, que a serragem de outras peças de trabalho não seja igualmente possível.

Em todas as formas de realização da lâmina de serra acima e em seguida descritas podem variar as disposições dos dentes quanto a divisões, alturas, larguras, quantidade de chanfros, ângulo de chanfros, comprimento de chanfros, secções de aresta de corte horizontais, etc.

Os desenvolvimentos vantajosos da invenção irão tornar-se evidentes a partir das reivindicações anexas, a descrição e os desenhos. As vantagens das caraterísticas referidas na introdução para as combinações de várias caraterísticas são meramente exemplificativas e podem ser realizadas alternativa ou cumulativamente, sem que devam ser imprescindivelmente obtidas pelas referidas formas de realização da invenção. Sem prejuízo do objetivo de alteração das reivindicações anexas, é aplicável o seguinte em relação ao teor de divulgação dos documentos de aplicação origina e do pedido de patente: outras caraterísticas são de assumir nos desenhos - em particular as geometrias ilustradas e as dimensões relativas a vários componentes bem como o seu arranjo e ligação de funcionamento - para remover. A combinação de caraterísticas de diferentes formas de realização da invenção, ou de caraterísticas das diferentes reivindicações é também possível um desvio de associação das reivindicações escolhidas, sendo por este meio encorajado. Isto também diz respeito a caraterísticas que sejam mencionadas em descrição separadamente ou ilustradas nos desenhos. Essas caraterísticas também podem ser combinadas com caraterísticas de diferentes reivindicações. É igualmente possíveis as caraterísticas das reivindicações permitirem outras formas de realização da invenção omitidos.

As caraterísticas e especificações mencionadas nas reivindicações devem ser entendidas em relação ao seu número para que exatamente esse número ou um número maior do que o número indicado esteja presente sem ser necessário utilizar o termo explícito das palavras "pelo menos". Assim quando por exemplo se trata de um grupo, tal é para ser entendido que se trata exatamente de um grupo, dois grupos ou mais grupos. Quando por exemplo se faz menção a três dentes não-dobrados no grupo, entende-se que exatamente três dentes, quatro dentes ou mais dentes estão presentes no grupo. Quando contrariamente apenas o número exato de cada caraterística seja especificado, o adjetivo "exatamente" para cada caraterística é usando.

BREVE DESCRIÇÃO DAS IMAGENS

Em seguida, a invenção é apresentada com referência a formas de realização preferidas presentes nas figuras adicionalmente ilustradas e descritas.

Fig. 1 mostra uma primeira forma de realização exemplar da nova lâmina de serra numa projeção no sentido longitudinal da banda.

Fig. 2 mostra a lâmina de serra da Fig. 1 numa vista lateral.

Fig. 3 mostra a lâmina de serra da Fig. 1 numa vista esquemática .

Fig. 4 mostra uma segunda forma de realização exemplar da nova lâmina de serra numa projeção no sentido longitudinal da banda.

Fig. 5 mostra os dentes de desempenho numa forma de realização exemplar da nova lâmina de serra numa projeção no sentido longitudinal da banda.

Fig. 6 mostra os dentes de desempenho numa quarta forma de realização exemplar da nova lâmina de serra numa projeção no sentido longitudinal da banda.

Fig. 7 mostra os dentes de desempenho numa quinta forma de realização exemplar da nova lâmina de serra numa projeção no sentido longitudinal da banda.

Fig. 8 mostra uma sexta forma de realização exemplar da nova lâmina de serra numa projeção no sentido longitudinal da banda.

Fig. 9 mostra uma sétima forma de realização exemplar da nova lâmina de serra numa projeção no sentido longitudinal da banda.

Fig. 10 mostra uma oitava forma de realização exemplar da nova lâmina de serra numa projeção no sentido longitudinal da banda.

Fig. 11 mostra uma nona forma de realização exemplar da nova lâmina de serra numa projeção no sentido longitudinal da banda.

Fig. 12 mostra a lâmina de serra da Fig. 11 numa vista lateral.

Fig. 13 mostra a lâmina de serra da Fig. 11 numa vista esquemática.

DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

As Fig. 1 -3 mostram várias vistas de uma primeira forma de realização exemplar da nova lâmina de serra 1. Entenda-se que, as figuras mostram apenas uma secção da lâmina de serra 1, que se estende na ilustração da fig. 2 e 3, tanto à esquerda e à direita, como na ilustração da Fig. 1 e 2 se estende para baixo. A representação da Fig. 1 está feita à escala. Nas figuras a lâmina de serra 1 é formada como uma banda de serra alongada com uma lâmina de banda de serra na direção longitudinal da banda 9. Por lâmina de serra 1, pode tratar-se de uma lâmina de serra circular ou uma lâmina de serra em arco menos alongada. A lâmina de serra 1 em si é feita de metal e serve para serrar metais. A lâmina de serra 1 tem um corpo de base 2, do qual apenas uma secção é visível. 0 corpo de base 2 tem uma pluralidade de avanços 3 em cada um dos quais está fixa uma inserção 4. 0 avanço 3 com a inserção 4 forma um dente 10 com um corte 5. A inserção 4 é feita de um material que é mais duro do que o material dos avanços 3 e o corpo de base 2 da lâmina de serra. O material da inserção 4 é de preferência um metal duro. As inserções 4 estão dispostas associadas com cada avanço 3 firmemente ligadas - em especial, por soldadura ou soldagem. No entanto a lâmina de serra 1 também pode ser formada por exemplo como uma lâmina bimetálica.

Uma parte dos dentes 10 é formada por dentes de superfície O estendendo-se repetitivamente ao longo do corpo de base 2. Uma outra parte dos dentes 10 é formada como um grupo estendendo-se repetitivamente ao longo do corpo de base 2 com dentes de desempenho L não dobrados. Podem no entanto estar presentes mais dentes de desempenho L. Tal como mostrado nas Figs. 2 e 3, um primeiro número de dentes de desempenho L do grupo está disposto numa primeira posição do corpo de base 2 entre os dentes de superfície O. Trata-se aqui p. ex. de um primeiro dente 10 na área esquerda da Fig. 2 e 3 a partir da esquerda (Fig. 2) ou como um terceiro dente 10 a partir da esquerda (Fig. 3) exatamente dispostos num dente de desempenho L. Este dente de desempenho L está disposto entre dois dentes de superfície 0. Numa segunda posição do corpo de base 2, um segundo número de dentes de desempenho L do grupo de dentes de desempenho L está disposto entre os dentes de superfície 0. Nos exemplos das Fig. 2 e 3, ambos estes dentes de desempenho L estão imediatamente adjacentes uns aos outros, estando dispostos como quarto e quinto dentes 10 a partir da esquerda (Fig. 2), ou sexto e sétimo dente 10 a partir da esquerda (Fig. 3) . Trata-se aqui de exatamente dois dentes de desempenho L que por sua vez estão dispostos entre os dentes de superfície 0.

No exemplo ilustrado da lâmina de serra de acordo com a Fig. 1 -3, tratam-se aqui de dentes de superfície 0 dobrados S. Os dentes de desempenho L são formadas como dentes não-dobrados U. Trata-se mais exatamente com dentes dobrados S e em direções diferentes alternadamente dentes dobrados Si e S2.

Entre os dentes dobrados Si, S2 numa primeira posição da lâmina de serra 1 há presente uma primeira distância Di. Numa outra posição da lâmina de serra 1 e entre os dentes dobrados Slr S2 está presente uma segunda distância D2, em que a primeira distância D2 e a segunda distância D2 são diferentes uma da outra. Podem também estar presentes mais distâncias D diferentes.

Tal com é particularmente ilustrado na Fig. 2 e 3, os dentes 10 estão dispostos no intervalo L-O-O-L-L-O-O ou L-Si-S2-L-L-Si-S2 ou L1-Si-S2-L2-L3-Si-S2 . Na Fig. 2 o intervalo com o primeiro dente 10 inicia-se no lado extremo esquerdo. 0 segundo intervalo inicia-se então com o dente 10 do lado extremo direito. Na Fig. 3 à esquerda está uma parte de um primeiro intervalo (0-0), então a partir do terceiro dente 10 à esquerda um segundo intervalo completo e finalmente a partir do dente 10 situado extremamente à direita uma parte de um terceiro intervalo. As distâncias entre os dentes de superfície 0 são de tamanhos diferentes. De igual modo os dentes de desempenho L estão dispostos em divisões diferentes.

Enquanto as Figs. 2 e 3 revelam com a particular sequência de dente com os diferentes números de dentes de desempenho L os dentes de superfície 0 bem como as diferentes distâncias Dlf D2 entre as proximidades de dentes de superfície 0, a Fig. 1 ilustra de maneira particularmente clara a formação da geometria dos dentes 10 em relação um ao outro. Na parte superior da Fig. 1 é mostrada a sombreado a divisão especial das secções de corte eficazes dos dentes 10, que são respetivamente associadas com cada parte em forma de tira particular do canal de corte para aí removerem aparas enquanto serram.

Os dentes de desempenho L têm diferentes alturas e neste caso larguras iguais, em que o dente de desempenho L, de maior altura tem uma secção de aresta de corte 6 com a menor largura. Em ambos os lados da secção de aresta de corte 6 encerram-se chanfros 8 dispostos simetricamente em relação ao eixo longitudinal de simetria 7. Este dente de desempenho L é também vulgarmente referido como dente de guia e admite aparas na área do eixo longitudinal central 7. O segundo maior dente de desempenho L tem uma altura correspondentemente reduzida e uma secção alargada de arestas de corte 6. A este estão por sua vez chanfros 8 ligados. Este admite aparas a partir de ambos os lados do dente de guia para fora do canal de corte. O menor dente de desempenho L é formado irregularmente no presente caso, de modo que a sua aresta de corte 5 se estende ao longo de toda a largura. Além disso este dente de desempenho L admite uma parte em forma de tira fora do canal de corte.

Os dentes de desempenho L são dispostos entre múltiplos pares de dentes de superfície O, dos quais, devido à disposição de sobreposição na direção do plano de desenho da Fig. 1, apenas é visível um par. No presente caso os dentes de superfície 0 são dentes dobrados Si, S2 e formados como dentes irregulares U. Poderiam no entanto ser regulares.

As Figs. 4-7 apresentam outras formas de posições noutras formas de realização exemplificativas da nova lâmina de serra 1, em que por uma questão de clareza, apenas os dentes desempenho L são mostrados. Os dentes de superfície 0 apresentados nestas formas de realização podem ser formados e dispostos de tal modo, como os representados no caso das Figs. 1-3. São igualmente possíveis combinações entre as formas de realização apresentadas posteriormente. Por razões de clareza, apenas parte dos símbolos de referência é mostrada nestas figuras.

Como pode ser visto em particular na Fig. 4, todos os dentes de desempenho L apresentam chanfros 8. As alturas dos dentes de desempenho L e a formação da secção de aresta de corte 6 e dos chanfros 8 são escolhidas de modo a distribuir o trabalho de corte equitativamente sobre os dentes de desempenho L. A Fig.5 mostra uma forma de realização, em que o mais baixo dos dentes de desempenho L é formado de modo irregular. A Fig.6 mostra uma forma de realização, em que todos os dentes de desempenho L possuem a mesma altura. Dois dos dentes de desempenho L apresentam neste caso chanfros 8, enquanto o terceiro dente de desempenho L não apresenta chanfro 8. A Fig.7 mostra uma outra forma de realização exemplar da lâmina de serra 1, em que o dente de guia tem a maior altura, enquanto ambos os outros dentes de desempenho L podem ter uma correspondentemente menor altura. 0 dente de guia apresenta um chanfro 8. Um dos dois outros dentes de desempenho L apresenta igualmente um chanfro 8, enquanto o outro é formado de modo irregular. A Fig.8 mostra uma outra forma de realização exemplar da lâmina de serra 1, em que aqui tal como na Fig.l estão dentes de superfície 0 dispostos ao lado de dentes de desempenho L. Os dentes de superfície 0 são aqui formados como dentes dobrados Si, S2. Em contraste com as formas de realização exemplares aqui atrás descritas um dos dentes de desempenho L aqui representado - neste caso o dente de desempenho L mais próximo - é concebido como dente cónico K. Isto significa que, na representação da Fig. 8 o mesmo possui uma forma afunilada para baixo e por conseguinte fornece um ângulo de incidência livre relativamente a um eixo vertical. Neste caso o dente cónico K é formado de modo irregular. 0 mesmo poderá ter um chanfro 8. A Fig.9 mostra uma outra forma de realização da lâmina de serra 1, em que o mais baixo dos dentes de desempenho L é formado como dente cónico K. 0 dente de superfície 0 é formado como dente não-dobrado U e igualmente como um dente cónico K. Trata-se do dente 10 com a maior largura, de modo a poder exercer a sua função de processamento da superfície da peça de trabalho. A Fig.10 mostra uma outra forma de realização exemplar da nova lâmina de serra 1. Neste caso trata-se aqui com dentes de desempenho L novamente de dentes não-cónicos L com diferentes alturas, dos quais os dois maiores têm chanfros 8 respetivamente, enquanto o dente mais baixo dos dentes de desempenho L não tem chanfro. Os dentes de superfície 0 são formados em diferentes direções como dentes dobrados Si, S2.

As Fig. 11 -13 mostram várias vistas de uma forma de realização exemplar adicional da nova lâmina de serra 1. Na mesma os dentes de desempenho L são formados como dentes não-cónicos 10 e dentes não-dobrados U, em que os dois maiores dentes de desempenho L têm respetivamente chanfros 8, enquanto o dente de desempenho mais baixo L é formado de forma irregular. Com o dente de superfície O trata-se aqui de um dente não dobrado U, que entretanto é também um dente cónico K.

Tal como pode ser visto particularmente nas Figs. 12 e 13, os dentes 10 estão ordenados no intervalo L-O-L-L-O. Desse modo à esquerda está uma parte de um primeiro intervalo (L-L-O), então a partir do quarto dente 10 à esquerda um segundo intervalo completo e finalmente a partir do dente 10 situado extremamente à direita um terceiro intervalo. As distâncias entre os dentes de superfície O são de tamanhos diferentes. De igual modo os dentes de desempenho L estão dispostos em divisões diferentes.

Os dentes 10 podem também ser ordenados p. ex. num intervalo de repetição de sete dentes 10. Os dentes 10 estão desse modo dispostos em diferentes divisões de ti a 17, em que sob ti está o intervalo de distância entre o primeiro dente 10 e o segundo dente 10, sob t2 a distância entre o intervalo do primeiro dente 10 e o terceiro dente 10, e assim sucessivamente e por fim sob t7 está compreendida a distância entre o intervalo do sétimo dente 10 e o primeiro dente seguinte 10.

Com uma ordenação dos dentes 10 na ordem que se segue L-0i-02-L-L-0i-02, L1-0i-02-L2-L3-0i-02 e particularmente Ιη_

Si-S2-L2-L3-Si-S2 a soma das divisões aqui t2, t3, t4 e t5 é igual à soma das divisões ti, te, e t7. E este valor é

simultaneamente a soma das divisões ti, t2 e t7. Em t2 e te trata-se da distância entre os dentes dobrados S. Numa forma concreta de realização exemplar da lâmina de serra 1 a divisão t2 = D3 = 14,65 mm e a divisão te = D2 = 17,6 mm. LISTA DE REFERENCIAS 1 Lâmina de serra 2 Corpo de base 3 Avanço 4 Inserção 5 Corte 6 Secção de aresta de corte 7 Eixo central longitudinal 8 Chanfro 9 Sentido do correr da banda 10 Dente O Dente de superfície L Dente de desempenho S dente dobrado 51 Numa primeira direção de dente dobrado 52 Numa segunda direção de dente dobrado U dente não-dobrado K dente cónico

Di Distância 1 D2 Distância 2 t Divisão

DOCUMENTOS REFERIDOS NA DESCRIÇÃO

Esta lista de documentos referidos pelo autor do presente pedido de patente foi elaborada apenas para informação do leitor. Não é parte integrante do documento de patente europeia. Não obstante o cuidado na sua elaboração, o IEP não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.

Documentos de patente referidos na descrição • DE 4200423 AI [0003] • EP 0551104 AI [0003] • US 6220140 BI [0004] • WO 9932251 A [0005] • DE 10393472 T5 [0005] • DE 4300622 AI [0006] • DE 19739074 Al [0007]

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Lâmina de serra (1), com um corpo de base (2), com uma pluralidade de dentes (10) ligados ao corpo de base (2), em que uma parte dos dentes (10)é formada como dentes de superfície (O) que se estende repetitivamente ao longo do corpo de base (2) em que um dente de superfície (O) forma um dente (10 ) da lâmina de serra (1), a qual é responsável pela formação da qualidade da superfície da peça de trabalho serrada e que define uma projeção da lâmina de serra (1) com um limite exterior lateral no sentido longitudinal da banda, e uma parte dos dentes (10) que se estende ao longo do corpo de base (2) constituindo um grupo de repetição possuindo três dentes de desempenho não dobrados (L), em que um dente de desempenho (L) é um dente (10) , que está disposto contrariamente aos dentes de superfície (O) substancialmente responsável pelo desempenho de corte da lâmina de serra (1) e pelo menos por certas partes no sentido de deslocação da lâmina de serra (1) que se projeta relativamente a outros dentes (10) , caraterizada pelo facto de, um primeiro número de dentes de desempenho (L) do grupo num primeiro ponto do corpo de base (2) entre os dentes da superfície (O) e um segundo número de dentes de desempenho (L) do grupo disposto num segundo ponto do corpo de base (2), disposto entre os dentes de superfície (O) , em que o em que o primeiro número e o segundo número diferem e não são iguais a zero, em que os dentes de superfície (O) e os dentes de desempenho (L) estão dispostos numa das seguintes sequências repetitivas: L-O-L-L-O, L-O-L-L-O-O, L-O-O-L-L-O, L—Ο—0—L—L—Ο—Ο, L—L—Ο—L—L—L—Ο, L—L—0—L—L—L—0—0, L—L—0—0—L—L—L—0, em que uma ímpar pluralidade ou uma maior pluralidade de dentes de superfície (0) estão dispostos em posições adjacentes relativamente uns aos outros.
2. Lâmina de serra (1) de acordo com a reivindicação 1, caraterizada pelo facto de os dentes de superfície (0) serem definidos como dentes dobrados (S).
3. Lâmina de serra (1) de acordo com a reivindicação 2, caraterizada pelo facto de os dentes de superfície (0) se estenderem ao longo do corpo de base (2) como grupo de repetição formado por respetivamente um dente dobrado (Si) situado numa primeira direção e um dente dobrado (S2) situado numa segunda direção.
4. Lâmina de serra (1) de acordo com a reivindicação 3, caraterizada pelo facto de uma primeira parte de dentes de superfície (0) do primeiro grupo repetitivo disposto ao longo do corpo de base (2) ser formada com um dente dobrado situado numa primeira direção (Si) e um dente dobrado (S2) disposto numa segunda direção e entre os dentes dobrados (Si, S2) ) estar uma primeira distância (D2) , e uma segunda parte dos dentes de superfície (0) de um segundo grupo de repetição que se estende ao longo do corpo de base (2) , formado respetivamente por um dente dobrado (S2) na primeira direção e um dente dobrado (S2) na segunda direção e entre os dentes dobrados(S2, S2) haver uma segunda distância (D2) , em que a primeira distância (D2) difere da segunda distância (D2) .
5. Lâmina de serra (1) de acordo com a reivindicação 1, caraterizada pelo facto de os dentes de superfície (0) serem formados como dentes não-dobrados (U) e como os dentes (10) com a maior largura.
6. Lâmina de serra (1) de acordo com a reivindicação 5, caraterizada pelo facto de os dentes de superfície (0) serem definidos como dentes cónicos (K).
7. Lâmina de serra (1) de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caraterizada pelo facto de, os dentes de superfície (0) serem definidos como os dentes (10) de menor altura.
8. Lâmina de serra (1) de acordo com a reivindicação uma das reivindicações anteriores, caraterizada pelo facto de os dentes de desempenho (L) serem definidos como os dentes (10) de maior altura.
9. Lâmina de serra (1) de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, caraterizada pelo facto de os dentes de desempenho (L) terem diferentes alturas e larguras iguais, em que o dente de desempenho (L) com a maior altura tem uma secção de aresta de corte (5) que tem a menor largura e o dente de desempenho (L) com a menor altura tem uma secção de aresta de corte (5) com a maior largura dos dentes de desempenho (L).
10. Lâmina de serra (1) de acordo com a reivindicação 9, caraterizada pelo facto de ser formada por um dente de desempenho (L) com a maior altura chanfrada e o dente de desempenho (L) com a menor altura não chanfrada.
11. Lâmina de serra (1) de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, caraterizada pelo facto de o primeiro número ser exatamente um e o segundo número ser exatamente dois.
12. Lâmina de serra (1) de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, caraterizada pelo facto de os dentes (10) terem alturas diferentes, e a altura inferior dos dentes mais baixos (10) ser formada por deformação, em particular por recalcamento.
13. Lâmina de serra (1) de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, caraterizada pelo facto de uma primeira parte dos dentes de superfície(O) se estender ao longo do corpo de base (2) como grupo de repetição formado por respetivamente um dente de serra dobrado (Si) situado numa primeira direção e um dente dobrado (S2) situado numa segunda direção os dentes de superfície (O, Si, S2) e os dentes de desempenho (L) estarem dispostos numa das seguintes sequências repetitivas L-Si-S2-L-L-Si-S2, L-Si-S2-L-L-S!-S2-Si-S2, L-S1-S2-Si-S2-L-L-Si-S2-S1-S2, L—Si-S2 —Si —S2—L—L—Si-S2, L—L —Si-S2 —L —L —L —Si-S2, L-L-Si-S2-L-L-L-Si-S2-Si-S2, L—L —Si-S2 —Si-S2 —L—L —L —Si-S2 .
14. Lâmina de serra (1) de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, caraterizada pelo facto de a lâmina de serra (1) ser uma banda de serra para cortar metal, tendo particularmente uma inserção de metal duro (4) ou sendo feita de bimetal.