PT2237830E

PT2237830E - Conector de válvula para tubos médicos

Info

Publication number: PT2237830E
Application number: PT09706949T
Authority: PT
Inventors: Gianni Guala
Original assignee: Borla Ind
Priority date: 2008-01-29
Filing date: 2009-01-23
Publication date: 2012-03-05
Also published as: CA2713410A1; AU2009208763B2; US20110060293A1; ES2381070T3; JP5481392B2; ITTO20080059A1; ZA201005542B; CN101980746A; CN101980746B; EP2237830A1; EP2237830B1; AU2009208763A1; US9889287B2; WO2009095760A1; JP2011510728A; CA2713410C; NZ587047A; ATE541610T1

Description

DESCRICAO

Conector de válvula para tubos médicos

Campo do invento 0 presente invento refere-se, na generalidade, a conectores para tubos médicos, por exemplo para hemodiálise.

Mais em particular, o invento refere-se a um conector de válvula do tipo compreendendo um corpo tubular tendo uma ligação de entrada macho com um cone luer externo, que pode ser acoplado axialmente por atrito ao interior de uma ligação fêmea com um cone luer interno que será ligado a uma primeira secção do tubo (por exemplo, um tubo ligado a um doente que está a fazer diálise) . 0 corpo tubular tem uma ligação de saida concebida para ser ligada a uma segunda secção do tubo (por exemplo, o tubo de um equipamento de diálise) e meios de válvula para controlar a passagem de escoamento entre as ligações de entrada e de saida.

Estado da arte anterior

Um conector de válvula do tipo acima está descrito e ilustrado no pedido de patente europeia n° EP-1747796A1 arquivado em nome do presente requerente. No dito conector, a ligação de entrada macho do corpo tubular compreende um elemento tubular externo roscado interiormente para ser engatado por enroscamento à ligação fêmea, e um elemento tubular interno que pode ser deslocado axialmente em relação ao corpo tubular. Os meios de válvula são constituídos por um diafragma transversal de um corpo oco feito em material 1 elástico, equipado com um pré-corte que pode ser aberto elasticamente pelo dito elemento tubular interno quando este é deslocado, através da ligação fêmea, de uma posição retraída de fecho para uma posição avançada de abertura da passagem de escoamento através do corpo tubular, de forma a abrir a comunicação entre as duas secções do tubo médico. Colocado entre o corpo tubular e o elemento tubular interno da ligação de entrada existem meios de vedação deslizáveis, e são ainda proporcionados meios elásticos que têm tendência a manter o elemento tubular interno na posição retraída de fecho, na qual a comunicação entre as duas secções da linha é interrompida.

No conector de válvula de acordo com o documento n° EP-1747796, o elemento tubular roscado exteriormente da ligação de entrada macho é fixo em relação ao corpo tubular e é, de facto, formado integralmente com este. A abertura da passagem de escoamento através do conector de válvula é obtida após o engate axial da ligação fêmea com o cone luer interno na ligação de entrada macho como resultado do enroscamento da ligação fêmea em relação ao elemento tubular externo roscado interiormente da ligação de entrada macho. 0 enroscamento provoca deslocamento axial do elemento tubular interno da ligação de entrada macho na direcção da ligação de saída, através do diafragma pré-cortado do corpo elástico dos meios de válvula, e abertura consequente da passagem de escoamento.

Na eventualidade, durante a utilização do conector, de haver um desenroscamento acidental entre a ligação fêmea e a ligação de entrada macho do corpo tubular, a secção do tubo médico ligado à dita ligação fêmea (que, como foi dito, no caso de um tubo de hemodiálise, é a secção ligada ao doente) está sujeita ao risco de abertura não controlada. De facto, nesta eventualidade, embora a comunicação entre a ligação de entrada 2 e a ligação de saída do corpo tubular seja interrompida em resultado do fecho dos meios de válvula a seguir ao retorno do elemento tubular interno da ligação de entrada para a posição retraída, a ligação fêmea pode desengatar completamente da ligação de entrada macho do corpo tubular, libertando assim o escoamento na direcção do exterior da primeira secção correspondente da linha do tubo médico, com as consequência dramáticas que daí podem advir.

Resumo do invento 0 presente invento representa uma melhoria do invento de acordo com o documento n° EP-1747796A1 e tem como objectivo ultrapassar as desvantagens descritas acima no caso de desenroscamento acidental da ligação fêmea da ligação de entrada macho do corpo tubular.

De acordo com o invento, o objectivo acima é conseguido graças ao facto do elemento tubular externo roscado interiormente da ligação de entrada macho do corpo tubular ser livre de rodar em relação ao elemento tubular interno, e graças ao facto do elemento tubular externo rotativo e elemento tubular interno estarem configurados para que, quando o cone luer externo está ligado axialmente dentro do cone luer interno na ligação fêmea, o engate enroscado entre o elemento tubular externo rotativo e a ligação fêmea obtém-se apenas a seguir a um deslocamento axial inicial da ligação fêmea, que produz um deslocamento axial consequente do elemento tubular interno da ligação de entrada macho da posição de fecho para a posição avançada de abertura da passagem de escoamento contra a acção dos meios elásticos acima mencionados. Além disso, a configuração é tal que, quando o elemento tubular externo 3 rotativo da ligação de entrada macho é desenroscado, a ligação fêmea e os meios elásticos colocam o elemento tubular interno de novo da posição avançada de abertura para a posição retraída de fecho da passagem de escoamento, o cone luer externo acima mencionado permanecendo ligado axialmente por atrito no interior do cone luer interno da ligação fêmea.

Graças a este arranjo, obtêm-se importantes vantagens.

Em primeiro lugar, quando, durante a utilização do conector, ocorrer um desenroscamento acidental entre a ligação fêmea e a ligação de entrada macho do corpo tubular, o risco de abertura não controlada da secção do tubo ligada à ligação fêmea (normalmente a tubagem ligada a um doente que faz hemodiálise), é desenroscado). De facto, nesta eventualidade, o fecho da passagem de escoamento através do corpo tubular, resultando da retracção do elemento tubular interno da ligação de entrada macho, e a continuidade do acoplamento axial por atrito entre o cone luer interno da ligação fêmea e o cone luer externo da ligação de entrada macho do corpo tubular mantém a dita secção do tubo numa condição de fecho controlado.

Uma outra vantagem funcional reside no facto de, quando a ligação fêmea é engatada por enroscamento no interior do elemento tubular externo rotativo da ligação de entrada macho do corpo tubular, a seguir ao deslocamento axial inicial da ligação fêmea, a passagem de escoamento através do conector de válvula já está aberta. 0 enroscamento subsequente entre o elemento tubular externo rotativo da ligação de entrada macho e a ligação fêmea produz mais um deslocamento de sobrecurso do elemento tubular interno para além da posição avançada acima mencionada de abertura da passagem de escoamento, para que o caudal de fluido que corre através do conector seja o mesmo 4 durante todo o passo de ligação entre a ligação macho do corpo tubular e a ligação fêmea.

Além disso, a operação voluntária de acoplamento ou desacoplamento entre a ligação fêmea e o corpo tubular é facilitada pela rotação do elemento tubular externo da ligação macho do corpo tubular, que evita qualquer torção de uma e / ou outra secção do tubo médico ao qual o conector está associado, em utilização.

Breve descrição dos desenhos 0 invento será agora descrito em detalhe com referência aos desenhos anexos, que são fornecidos apenas como exemplo não limitativo, e nos quais: a figura 1 é uma vista esquemática em corte longitudinal de um conector de válvula de acordo com o invento, representado na condição desactivada, isto é, fechado ao escoamento de fluido; a figura 2 é uma vista semelhante à da figura 1, que mostra o conector de válvula na condição activada, isto é, aberta para o escoamento de fluido; e a figura 3 é uma vista semelhante à das figuras 1 e 2, que mostra o conector de válvula numa condição intermédia entre a condição desactivada ilustrada na figura 1 e a condição activada da figura 2.

Descrição detalhada do invento

Com referência inicial à figura 1, e identificado como um todo por 1, existe um conector de válvula de acordo com o 5 invento, compreendendo basicamente um corpo tubular 2 proporcionado coaxialmente nas suas extremidades opostas com uma ligação de entrada 3 e uma ligação de saida 4 e uma ligação tubular 5. Os componentes listados acima de conector médico 1 podem ser todos feitos em material plástico moldado. A ligação tubular 5 tem uma parte 6 concebida para estar ligada a uma primeira secção de um tubo médica (por exemplo, a tubagem ligada a um doente que faz hemodiálise), e uma segunda parte identificada por 7, que pode ser acoplado, da forma clarificada no que segue, à ligação de entrada 3 do corpo tubular 2. A ligação de saida 4 do corpo tubular 2 pode estar ligada, por seu lado, a uma segunda secção do tubo médico (por exemplo, à tubagem de um equipamento de diálise). A parte 7 da ligação tubular 5 tem a forma de uma ligação luer-lock fêmea: tem, de uma forma geralmente convencional, um cone luer interno 8 e uma rosca de extremidade externa 9. A ligação de entrada 3 do corpo tubular 2 é do tipo luer- lock macho, compreendendo um elemento tubular externo 10 formado com uma rosca interna 11 complementar à rosca 9 da ligação tubular fêmea 5, e um elemento tubular interno 12. 0 dito elemento tubular interno 12 está montado axialmente de uma forma deslizável, em relação ao corpo tubular 2, entre uma posição retraída, representada na figura 1, e uma posição avançada na direcção da ligação de saída 4, representada na figura 2, passando através da posição parcialmente avançada ilustrada na figura 3. 0 elemento tubular interno 12 tem uma parte 13 que se projecta no exterior do corpo tubular 2, através, e substancialmente para além, do elemento roscado internamente 10 configurado como um cone luer externo 14, complementar ao cone 6 luer interno 8 da ligação tubular fêmea 5. 0 dito elemento tubular interno 12 tem, para além disso, uma parte axialmente interna 15 com raio para a parte axialmente externa 13 através de uma flange anelar 16, por exemplo com uma forma poligonal ou em estrela, acoplado de uma forma deslizável mas não rotativa em ranhuras longitudinais internas correspondentes do corpo 2 (não visíveis nos desenhos). A flange 16, na posição retraída ilustrada na figura 1, assenta contra um anel de prisão anular interno 17 do corpo tubular 2, e a dita posição é mantida graças à acção de um elemento oco feito num material elástico 18 que é interposto substancialmente de uma forma estanque dentro do corpo tubular 2, entre a ligação de entrada 3 e a sua ligação de saída 4.

Este elemento feito num material elástico 18 executa substancialmente três funções: uma primeira função, como já foi dito, de impulso elástico do elemento tubular interno 12 na direcção da posição retraída; uma segunda função de vedação deslizável da parte 15 do elemento tubular 12; e uma terceira função consistindo na definição de uma passagem de escoamento, com válvula, entre a ligação de entrada 3 e a ligação de saída 4 do corpo tubular 2.

Na forma de realização descrita, o elemento oco feito em material elástico 18 tem, numa extremidade, uma parte alargada 19 bloqueada entre o corpo tubular e a ligação de saída 4 e formada internamente com um ou mais anéis vedantes inteiriços (não visíveis) em contacto deslizante com a superfície externa da parte 15 do elemento tubular interno 12, e uma extremidade oposta 20 assentando contra a flange anular 16 do elemento tubular interno 12. Uma parte intermédia 21 do elemento 18 tem uma parede elasticamente mais flexível numa direcção axial, convenientemente configurada com nervuras e ranhuras 7 helicoidais alternadas, por exemplo, da forma descrita em detalhe no documento já citado n° EP-1747796A1.

Além disso, o corpo tubular elástico 18 tem, numa posição correspondendo à sua extremidade voltada para a ligação de saída 4, um diafragma transversal 22 formado com um corte central 23 gue é mantido normalmente de forma hermeticamente fechada como resultado de uma pré-carga radial adeguada entre a parte alargada 19 e o corpo tubular 2. A extremidade livre da parte 15 do elemento tubular interno 12, identificada com 24, tem uma configuração chanfrada proporcionada para cooperar, da forma clarificada que segue, com o diafragma transversal 22 e o corte correspondente 23 do elemento elástico oco 18.

De acordo com uma característica principal do invento, o elemento tubular externo 10 com a rosca interna 11 da ligação de entrada 3 é constituído por uma porca com olhai que pode rodar livremente no corpo tubular 2. A dita porca com olhai rotativa 10 tem uma parte de fixação engatada de forma rotativa 25, por um exemplo, a seguir a um acoplamento axial instantâneo, num acessório axial 26 do corpo tubular 2.

De acordo com outra característica específica do invento, a dita porca com olhai rotativa 10 com a rosca interna correspondente 11 e a parte que ressalta 13 do elemento tubular interno 12 formado com o cone luer externo 14 estão configurados para que, quando o dito cone luer externo 14 está acoplado axialmente dentro do cone luer interno 8 da ligação fêmea 5, o engate roscado entre a rosca interna 11 da porca com olhai rotativa 10 e a rosca externa 9 da ligação fêmea 5 obtém-se apenas após engate por atrito entre os cones 14 e 8, e seguindo-se um deslocamento axial inicial da ligação fêmea 5 que produz um deslocamento axial consequente do elemento 8 tubular interno 12 na direcção da ligação de saída 4, isto é, da posição de fecho para a posição avançada de abertura da passagem de escoamento através do conector de válvula 1, comprimindo a parte axialmente mais flexível 21 do elemento elástico 18. 0 arranjo é ainda tal que, quando a porca com olhai rotativa 10 é desenroscada, a ligação fêmea 5 e, consequentemente, o elemento tubular interno 12 volta para a sua posição retraída para fecho da passagem através do conector 1, em resultado do retorno elástico da parte 21 do corpo 18, os cones 14 e 8 permanecem axialmente acoplados entre si por atrito e só podem ser separados um do outro após uma acção positiva tendendo a afastá-los um do outro. 0 referido acima será agora explicado em maior detalhe com referência à operação do conector de válvula.

Na ausência de acoplamento entre a ligação fêmea 5 e o corpo tubular 2, o elemento tubular interno 12 é mantido pelo elemento elástico oco 18 na posição retraída representada na figura 1. Na dita condição, a extremidade 24 do elemento tubular interno 12 é axialmente retraído em relação ao diafragma transversal 22 do elemento elástico oco 18, para que o corte 23 permaneça hermeticamente fechado e a passagem de escoamento entre a ligação de entrada 3 e a ligação de saída 4 seja interrompido.

Quando a ligação tubular fêmea 5 é acoplado ao corpo tubular 2, inicialmente os cones luer 8 e 13 são engatados axialmente um no outro por atrito, da forma representada na figura 1.

No fim do dito acoplamento axial, entre a rosca externa 9 da ligação fêmea 5 e o princípio da rosca interna 11 da porca com olhai rotativa 10 permanece uma distância axial entre estes, identificada por A na figura 1, que evita o seu engate e 9 enroscamento mútuos, desde que a ligação fêmea 5 e o corpo tubular 2 não sejam empurrados axialmente um para o outro para deslocar o elemento tubular interno 12 da posição retraida da figura 1 para a posição parcialmente avançada representada na figura 3, onde a ligação entre as roscas 9 e 11 é tornada possível. Tal como está ilustrado na figura 3, nesta condição a extremidade 24 do elemento tubular interno 12 já interagiu com o diafragma transversal 22 do elemento elástico oco 18, dilatando-se elasticamente e atravessando o corte 23 para formar uma abertura inicial para escoamento do fluido através do conector 1.

Com início na dita posição, uma rotação manual de enroscamento aplicada à porca com olhai rotativa 10 produz um enroscamento entre as roscas 9 e 11 e, consequentemente, mais avanço da ligação fêmea 5 e do elemento tubular interno 12 na direcção da ligação de saída 4, até à condição final representada na figura 2. Na dita condição, a passagem de escoamento através do conector 1, já aberta previamente, continua a permanecer aberta como resultado de mais deslocamento de sobrecurso da extremidade 24 do elemento tubular interno 12 através do corte 23 do diafragma 22 do elemento elástico oco 18. A manobra de desengate entre a ligação tubular fêmea 5 e o corpo tubular 2 envolve, obviamente, o desenroscamento da porca com olhai rotativa 10 para se obter um desengate entre as roscas 9 e 11, e o retorno consequente do elemento tubular interno 12 da condição da figura 2 para a da figura 1, em resultado do impulso exercido pelo elemento elástico oco 18, que provoca o consequente novo fecho do corte 23 e, assim, da passagem de escoamento através do conector 1. No fim do dito passo, para separar fisicamente a ligação fêmea 5 do corpo 10 tubular 2, é necessário libertar ainda mais o acoplamento axial por atrito entre os cones 8 e 14, para se obter a sua separação. A configuração de acordo com o invento descrito acima, com referência especifica à porca com olhai rotativa 10, à projecção axial da parte 13 do elemento tubular interno 12 e ao arranjo reciproco das roscas 9 e 11, não só torna conveniente e segura as operações de acoplamento e desacoplamento entre a ligação 5 e o corpo tubular 2, como também garante um elevado grau de segurança contra riscos de qualquer abertura acidental do tubo médico ao qual o conector da válvula 1 é aplicado, na eventualidade das roscas 9 e 11, na condição de utilização do conector com a passagem de escoamento aberta, desenroscarem e desengatarem acidentalmente.

De facto, numa tal eventualidade, o conector 1 ajusta-se, a seguir ao desenroscamento acidental, ou em qualquer caso indesejado da porca com olhai rotativa 10, na condição representada na figura 1, na qual a retracção do elemento tubular interno 12 obtida pelo impulso do elemento elástico 18 a seguir ao desengate das roscas 9 e 11 produz o fecho da passagem de escoamento em resultado do novo fecho hermético do corte 23 do diafragma 22, isolando assim a ligação de entrada 3 da ligação de saida 4. Na dita condição, o cone 8 da ligação fêmea 5 permanece, no entanto, acoplado axialmente por atrito no cone 14 do elemento tubular interno 12, para que a secção do tubo médico ligado à ligação fêmea 5 seja mantida fechada, de uma forma controlada, pelo sistema de válvula do corpo tubular 2. É claro que os detalhes de construção e as formas de realização podem variar muito em relação ao que está aqui descrito e ilustrado, sem que dessa forma se afastem do âmbito 11 pelas do presente invento, tal como está definido reivindicações seguintes.

Lisboa, 23 de Fevereiro de 2012. 12

Claims

REIVINDICAÇÕES 1. Conector de válvula (1) para tubos médicos, compreendendo: uma ligação tubular fêmea (5) com um cone luer interno (8); um corpo tubular (2) tendo uma ligação de entrada macho (3) com um cone luer externo (14), que pode ser acoplado de forma axial por atrito ao interior da dita ligação fêmea (5) ; uma ligação de saída (4) ; e meios de válvula para controlar a passagem de escoamento entre as ditas ligações de entrada e de saida (3, 4), no qual a dita ligação de entrada macho (3) compreende um elemento tubular externo (10) roscado interiormente para o engate roscado com a dita ligação fêmea (5), e um elemento tubular interno (12) que pode ser deslocado axialmente em relação ao dito corpo tubular (2) de uma posição retraída de fecho para uma posição avançada de abertura da dita passagem de escoamento, meios de estanqueidade deslizantes (18) do dito elemento tubular interno (12), e meios elásticos (18) tendo tendência para manter o dito elemento tubular interno (12) na dita posição de fecho retraída, o dito conector sendo caracterizado por: o dito elemento tubular externo roscado interiormente (10) da ligação de entrada macho (3) do corpo tubular (2) é livre de rodar em relação ao dito elemento tubular interno (12); e 1 o dito elemento tubular externo rotativo (10) e o dito elemento tubular interno (12) são configurados para que: quando o dito cone luer externo (14) é ligado de forma axial ao interior do dito cone luer interno (8) da ligação fêmea (4) , o engate roscada entre o dito elemento tubular externo rotativo (10) e a dita ligação fêmea (5) é obtido unicamente seguindo um deslocamento axial inicial da dita ligação fêmea (5) que produz um deslocamento axial consequente do dito elemento tubular interno (12) da posição retraída de fecho para a dita posição avançada de abertura da dita passagem de escoamento, contra a acção dos ditos meios elásticos (18); e quando o dito elemento tubular externo rotativo (10) é desenroscado, a dita ligação fêmea (5) e os ditos meios elásticos (18) retornam a totalidade do dito elemento tubular (12) para a dita posição retraída de fecho da dita passagem de escoamento, o dito cone luer externo (14) permanece acoplado axialmente por atrito ao interior do cone luer interno (8) da ligação fêmea.
2. Conector de válvula de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os ditos meios de válvula, os ditos meios de estanqueidade deslizantes, e os ditos meios elásticos serem integrados num elemento oco feito em material plástico (18), axialmente intercalado de uma forma estanque no 2 interior do corpo tubular (2) entre as ditas ligações de entrada e de saída (3, 4).
3. Processo para controlar o escoamento através de um tubo médico por meio de um conector de válvula (1) compreendendo uma ligação fêmea (5) com o cone luer interno (8) e um corpo tubular (2) tendo uma ligação de entrada macho (3) com o cone luer externo (14), que pode ser acoplado de forma axial por atrito ao interior da dita ligação fêmea (5), uma ligação de saída (4) e meios de válvula para controlar a passagem de escoamento entre as ditas ligações de entrada e de saída (3, 4) no qual a dita ligação de entrada macho (3) compreende um elemento tubular externo roscado interiormente para o engate roscado com a dita ligação fêmea (5), e um elemento tubular interno (12) que pode ser deslocado axialmente em relação ao dito elemento tubular externo (10) de uma posição retraída de fecho para uma posição avançada de abertura da dita passagem de escoamento, e no qual são proporcionados meios elásticos (18) tendo tendência a manter o dito elemento tubular interno (12) na dita posição retraída, o dito processo sendo caracterizado por o dito elemento tubular externo roscado interiormente (10) ser livre de rodar em relação ao dito elemento tubular interno (12) e por: quando o dito cone luer externo (14) está axialmente acoplado no interior do dito cone luer interno (8) da ligação fêmea (5), o engate roscado entre o dito elemento tubular externo rotativo (10) e a dita ligação fêmea (5) é obtido unicamente seguindo um 3 deslocamento axial inicial da dita ligação fêmea (5) que produz um deslocamento axial consequente do dito elemento tubular interno (12) da posição de fecho para a posição avançada de abertura da dita passagem de escoamento, contra a acção dos ditos meios elásticos (18) ; quando o dito elemento tubular externo rotativo (10) é desenroscado da dita ligação fêmea (5), e os ditos meios elásticos (18) retornam o dito elemento tubular interno (12) para a dita posição retraída de fecho da dita passagem de escoamento, o dito cone luer externo (14) e o dito cone luer interno (8) permanecem acoplados axialmente entre si por atrito.
4. Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o engate roscado entre o dito elemento tubular externo (10) e a dita ligação fêmea (5) provoca um deslocamento axial de sobrecurso da totalidade do dito elemento tubular (12) para além da dita posição avançada de abertura da dita passagem de escoamento.
5. Processo de acordo com a reivindicação 3 ou reivindicação 4, caracterizado por os ditos meios de válvula, os ditos meios de estanqueidade deslizantes e os ditos meios elásticos serem proporcionados de forma solidária num elemento oco feito em material plástico (18) colocado no interior do dito corpo tubular (2), entre as ditas ligações de entrada e de saída (3, 4). Lisboa, 22 de Fevereiro de 2012. 4