PT2062709E - Placas à base de fibras lenhosas coladas com um ligante - Google Patents

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Bernhard Wiggerthale
Hans-Joachim Reddel
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Description

DESCRIÇÃO "PLACAS À BASE DE FIBRAS LENHOSAS COLADAS COM UM LIGANTE" A presente invenção refere-se a uma placa à base de partículas coladas com um ligante, em especial à base de fibras lenhosas coladas com um ligante que apresenta grupos de NCO, com as características da reivindicação 1 independente.
Em princípio, as partículas a partir das quais são realizadas placas na presente invenção podem ser quaisquer partículas que contenham material lenhocelulósico, portanto, a par de fibras lenhosas, também podem ser outras fibras de origem vegetal ou mesmo outras partículas de madeira, por exemplo, aparas de madeira ou serradura, ou mesmo partículas de materiais de substituição da madeira, incluindo fibras de material sintético e fibras têxteis. As partículas podem ser também uma mistura de diversas das partículas referidas. De especial interesse para a presente invenção, no entanto, são as placas à base de fibras lenhosas, ou seja, placas de fibras de madeira, que, quando muito, apresentam um reduzido suplemento de outras partículas. Isto reside no facto de as placas de fibras de madeira poderem ser fabricadas industrialmente com reduzida densidade aparente e, assim, serem bem adequadas para finalidades de retenção e isolamento. Os campos de aplicação especialmente interessantes de todas as placas que são fabricadas de acordo com o processo da presente invenção e de todas as placas de acordo com a presente invenção situam-se no âmbito do isolamento. Neste caso, trata-se, antes de mais, de isolamento 1 de edifícios, primariamente no ponto de vista térmico, mas também acústico.
Também como ligante para as partículas são consideradas diversas substâncias, sendo preferidos, no entanto, ligantes que apresentam grupos de NCO, em especial sob a forma dos chamados ligantes de PMDI. Especialmente preferido como ligante, um ligante de PUR, que, a par do componente de PMDI com os grupos de NCO, apresenta um componente de poliol. A par disso, podem ser adicionados ao ligante diversos aditivos.
ESTADO DA TÉCNICA A partir do documento EP-A-1110687 é conhecido um ligante de PUR, ou seja, um ligante espumante, realizado a partir de um componente de PMDI e de um componente de poliol, que reage de modo que os espaços intersticiais entre fibras lenhosas a ligar são preenchidos através de uma espuma de PUR. Assim, são fabricadas placas de fibras lenhosas de forma estável, cuja densidade aparente média se situa na gama de 60 a 250 kg/m3. A estabilidade de forma de placas de fibras precisamente na margem inferior desta gama da densidade aparente, baseia-se, neste caso, no facto de o perfil de densidade aparente das placas de fibras lenhosas apresentar, contudo, uma elevação marginal da densidade aparente de pelo menos 20%, em relação à densidade aparente média. A placa conhecida de fibras lenhosas pode ser utilizada como placa isoladora no âmbito de paredes, coberturas e telhados.
Em princípio, as placas conhecidas à base de partículas que contêm material lenhocelulósico, que são fabricadas por efeito de compressão sobre uma forma em esboço, apresentam uma elevação 2 marginal da sua densidade aparente em relação à sua densidade aparente média, que remonta ao efeito da compressão sobre a forma em esboço, aquando do endurecimento do ligante. Neste caso, é conhecido do especialista que este pode aumentar esta elevação marginal, através da pulverização com água sobre a forma em esboço. A par de placas de fibras lenhosas com uma elevação marginal da densidade aparente de ambos os lados, que resulta numa desejada estabilidade de forma, são também conhecidas placas isoladoras de fibras lenhosas que não apresentam esta elevação marginal da sua densidade aparente ou não a apresentam em extensão substancial. Estas placas isoladoras de fibras lenhosas, com densidade aparente média reduzida, também não são de forma estável. Podem, pelo contrário, ser adaptadas a superfícies irregulares, através de pressão por encosto, sendo as suas camadas de cobertura ajustadas a estas superfícies irregulares, sem deixar intervalos. Esta possibilidade não existe com uma placa isoladora de fibras lenhosas com forma estável. Em contrapartida, uma placa isoladora de fibras lenhosas sem elevação marginal da sua densidade aparente nas suas camadas de cobertura, por exemplo, não pode ser directamente provida de um reboco ou forrada. Em vez disso, deve ser colocada para tal uma placa adicional de forma estável capaz de suportar cargas, antes da placa isoladora de fibras lenhosas.
Para o fabrico de placas isoladoras de fibras lenhosas sem elevação marginal da sua densidade aparente é conhecido que uma forma em esboço de fibras lenhosas coladas, calibrada na sua espessura, é percorrida por gás quente a partir de um dos lados, para activar o ligante e endurecer a forma em esboço. 3 A partir do documento WO-A-97/04933 é conhecido um processo para o fabrico de placas à base de partículas coladas com um ligante, sendo as partículas coladas com o ligante aglutinadas numa forma em esboço e sendo a forma em esboço endurecida com aplicação de humidade e gases quentes sobre a forma em esboço, bem como sob efeito de compressão sobre a forma em esboço. As placas de fibras fabricadas de acordo com este processo apresentam em ambas as camadas de cobertura uma densidade de aproximadamente 800 kg/m3, enquanto que a densidade da camada média alcança aproximadamente 600 kg/m3. A partir do documento US-A-2006/0151906 é conhecido um processo para o fabrico de placas à base de partículas coladas com um ligante, no qual a densidade na camada média da placa é aumentada, de modo que diminui na direcção das camadas de cobertura da placa. A densidade aparente desta placa conhecida de fibras lenhosas alcança mais de 350 kg/m3, mesmo nas camadas de cobertura, nas quais a sua densidade aparente atinge o valor mínimo. A partir do documento JP-A-2005/219241 é conhecido um produto derivado da madeira com as caracteristicas do conceito genérico da reivindicação 1 independente, cuja densidade na direcção da espessura decresce de um dos seus lados para o seu outro lado e que está previsto como corpo de madeira prensada para a realização de soalhos e paredes de madeira. 4
OBJECTIVO DA INVENÇÃO
Cabe à invenção o objectivo de apresentar uma placa com as características do conceito genérico da reivindicação 1 independente, que torne possíveis novas aplicações.
SOLUÇÃO 0 objectivo da invenção é resolvido através de uma placa com as características da reivindicação 1 independente. As reivindicações dependentes descrevem formas preferidas de realização da nova placa.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
Num processo para o fabrico das novas placas à base de partículas coladas com um ligante, a aplicação de humidade e gás quente na forma em esboço realizada a partir das partículas coladas, bem como o efeito de compressão sobre a forma em esboço, são controlados temporalmente de modo ajustado entre si, de modo que uma parte da forma em esboço com uma primeira densidade aparente é endurecida num momento anterior ao de uma outra parte da forma em esboço, a qual, após o endurecimento da primeira parte, é ajustada para uma outra densidade aparente. No processo o endurecimento da forma em esboço verifica-se, portanto, em várias fases, sendo que nas fases individuais são endurecidas não só partes diferentes da forma em esboço, mas verifica-se entre as fases individuais um ajuste de uma outra densidade aparente, na parte da forma em esboço ainda não endurecida. Não se trata no processo, portanto, de, por exemplo, as camadas de 5 cobertura endureceram mais cedo que a camada média da forma em esboço, por as camadas de cobertura se situarem mais próximas de uma fonte de calor. Em vez disso, trata-se de aproveitar o endurecimento já realizado de uma parte da forma, para ajustar a densidade aparente numa outra parte da forma em esboço a um outro valor determinado, sem neste caso ter de tomar em consideração a parte já endurecida, porque nesta a densidade aparente está já fixada através do endurecimento. Em especial, pode as partes da forma em esboço endurecidas em momentos diferentes de acordo com o processo, podem ser as suas duas camadas de cobertura.
Concretamente, a aplicação de humidade e gás quente na forma em esboço, bem como o efeito de compressão sobre a forma em esboço, podem ser controlados temporalmente de modo ajustado entre si, de modo que uma parte da forma em esboço, que é comprimida para obter uma densidade aparente reduzida, é endurecida num momento anterior ao de uma outra parte da forma em esboço, que, após o endurecimento da primeira parte, amolecida através da humidade, é comprimida para obter uma maior densidade aparente. Neste caso, a compressão após o endurecimento da primeira parte pode ser aumentada, para conseguir a compressão para a densidade aparente mais elevada. Mas pode também ser tido em conta exclusivamente o amolecimento através da humidade, que torna possível uma compressão mais forte da outra parte da forma em esboço, mesmo com pressão constante, porque as partículas que contêm material lenhocelulósico, na condição de amolecidas perdem a sua rigidez em deformação e, por conseguinte, deixam-se comprimir mais fortemente onde estão amolecidas do que onde não o estão ou onde já se verificou um endurecimento da forma em esboço. 6
Inversamente, é também possível que a aplicação de humidade e gás quente na forma em esboço, bem como o efeito de compressão sobre a forma em esboço, possam ser controlados temporalmente de modo ajustado entre si, de modo que uma parte da forma em esboço, que é amolecida através da humidade, é comprimida para obter uma densidade aparente mais elevada, é endurecida num momento anterior ao de uma outra parte da forma em esboço, que, após o endurecimento da primeira parte com compressão reduzida, é aliviada de tensões para obter uma densidade aparente mais reduzida. Uma parte da forma em esboço ainda não endurecida, na qual as partículas que contêm material lenhocelulósico também não estão amolecidas, é comprimida elasticamente, através da compressão aplicada pelo menos parcialmente. Correspondentemente, esta parte da forma em esboço dilata-se novamente, quando a compressão é reduzida. Isto pode ser aproveitado propositadamente para ajustar uma densidade aparente mais reduzida, em determinadas partes da forma em esboço, antes que também estas partes da forma em esboço estejam endurecidas.
No processo a aplicação de humidade pode verificar-se através de vapor de água, que pode constituir ao mesmo tempo o gás quente e/ou através de pulverização de água sobre a forma em esboço. No caso da pulverização de água sobre a forma em esboço, pode também ser adicionado à água um agente separador ou um outro aditivo. É possível, por exemplo, a utilização de um acelerador de endurecimento do ligante, para endurecer este de modo especialmente rápido nas zonas da forma em esboço com fibras amolecidas. Em princípio, a água pulverizada retarda com a sua capacidade calorífica a activação térmica do ligante. Este retardamento pode ser aproveitado, por exemplo, para uma elevada compactação de zonas da forma em esboço com fibras amolecidas, antes do endurecimento local do ligante ou até ser reforçado 7 através de um retardador de endurecimento adicionado ao ligante. Mesmo no caso da aplicação de humidade através de pulverização com água, o gás quente pode ser constituído, na totalidade ou em parte, por vapor de água. No caso da aplicação de humidade através de vapor de água como o gás quente ou como componente do gás quente, é preferido que a pressão do vapor de água ou da parte do vapor de água no gás quente seja variável, durante o endurecimento da forma em esboço.
Em alternativa ou adicionalmente, a aplicação de humidade ou a aplicação de gás quente na forma em esboço pode verificar-se assimetricamente, em relação à sua camada média. Isto significa, aquando da pulverização de água sobre a forma em esboço, que esta se verifica apenas de um lado. De um modo preferido, a pulverização da água verifica-se, neste caso, a partir de baixo sobre a forma em esboço, uma vez que então o peso próprio da forma em esboço apenas actua por compressão onde isso é mesmo desejado. A pulverização unilateral com água pode ser combinada com a aplicação de gás quente, a partir do outro lado da forma em esboço. Igualmente é possível aplicar gás quente na forma em esboço de ambos os lados desta, mas em momentos diferentes e/ou em quantidades diferentes e/ou com aditivos diferentes no vapor de água.
As partículas coladas da forma em esboço apresentam no processo um teor de humidade comparativamente muito baixo, que pode situar-se na gama de menos de 5% das partículas, até à secagem absoluta. As partículas podem assim absorver uma parte da humidade aplicada. A humidade excedente pode ser removida após o endurecimento do ligante, mesmo através de aspiração de vapor de água e/ou fluxo de ar comprimido sobre as placas. Isto é também suficiente para a estabilização das placas, quando o gás quente utilizado para a activação do ligante, com a finalidade da capacidade térmica máxima e duração mínima de endurecimento daí resultante, é vapor de água puro. A nova placa à base de partículas que contêm material lenhocelulósico, cuja densidade aparente aumenta de uma camada média para uma camada de cobertura da placa, é caracterizada, de acordo com a invenção, por a densidade aparente da placa não aumentar da camada média para a outra camada de cobertura da placa. A densidade aparente da placa pode até diminuir da camada média para a outra camada de cobertura da placa, sendo que a diminuição da densidade aparente da placa de uma ou para a outra camada de cobertura da placa pode verificar-se constantemente. Uma diminuição constante deste género, no entanto, não é pressuposto para uma característica especial desta nova placa: esta apresenta uma camada de cobertura rígida, em função da elevação marginal da sua densidade aparente e uma camada de cobertura deformável, em função da ausência de elevação marginal da sua densidade aparente. Assim, a nova placa pode ser adaptada a uma parede irregular, por exemplo, no restauro de casas antigas, para proporcionar em frente destaquer um isolamento, quer também um plano rígido situado em frente, por exemplo, para a aplicação de um reboco. A capacidade de deformação da nova placa pode também ser limitada por uma camada de cobertura muito fina, em relação à espessura total da placa, para proporcionar uma placa resistente à compressão, no essencial, apesar da sua capacidade de adaptação a um substrato irregular.
De um modo preferido, a densidade aparente da nova placa, na zona de uma sua camada de cobertura, situa-se pelo menos 5%, de um modo mais preferido pelo menos 10%, de um modo ainda mais preferido pelo menos 15% e de um modo mais preferido, pelo menos 9 20% superior à sua densidade aparente na zona da sua camada média, o que quer dizer concretamente a sua densidade aparente na zona do seu centro geométrico. Inversamente, a densidade aparente da nova placa, na zona da sua outra camada de cobertura, não se situa acima, de um modo mais preferido pelo menos 5% abaixo, de um modo ainda mais preferido pelo menos 10% abaixo e de um modo mais preferido dos, pelo menos 15% abaixo da sua densidade aparente na zona da sua camada média. Neste caso, as gamas preferidas de densidade aparente das duas camadas de cobertura são independentes uma da outra.
Como já observado na introdução, a nova placa pode ser utilizada, em especial, no campo do isolamento. Para isso apresenta uma densidade aparente média não superior a 280 kg/m3, sendo fibras lenhosas as partículas da placa que contêm material lenhocelulósico. De um modo preferido, a sua densidade aparente média não é superior a 240 kg/m3, de um modo mais preferido não superior a 200 kg/m3, de um modo ainda mais preferido não superior a 120 kg/m3 e, em casos especiais, até não superior a 60 kg/m3. Com decrescente densidade da placa aumenta a sua capacidade de isolamento térmico, mas, ao mesmo tempo, reduz-se a substância em fibras, que são necessárias como base para a estabilidade de forma da placa, de modo que as placas mais leves apenas podem ser mantidas com estabilidade de forma através de elevação local da sua densidade aparente, quando isso é desejado.
Na nova placa, a densidade aparente da placa diminui de uma sua camada de cobertura para uma outra, de mais de 100 kg/m3 para menos de 80 kg/m3, em especial de mais de 130 kg/m3 para menos de 50 kg/m3. Com estes valores são conseguidas três funcionalidades da nova placa: pode adaptar-se bem com o seu lado posterior a uma superfície irregular; apresenta uma condutividade térmica 10 reduzida; e o seu lado anterior é suficientemente de forma estável para nele se aplicar directamente um reboco ou um outro plano decorativo ou funcional. Além disso, a rigidez da forma é também tão grande que podem apoiar-se aqui elementos locais de fixação para a placa, como por exemplo pratos de suporte fixados com buchas, sem o perigo de um arrancamento da placa, por exemplo, em consequência de rajada de vento.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS A invenção é em seguida explicada e descrita em pormenor, com base em exemplos concretos de realização, tomando como referência as figuras em anexo.
Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3 Fig. 4 Fig. 5 Fig. 6 Fig. 7 Fig. 8 mostra o perfil de densidade aparente de uma placa de fibras lenhosas de acordo com a invenção. mostra o perfil de densidade aparente de uma outra placa de fibras lenhosas de acordo com a invenção. mostra o perfil de densidade aparente de ainda uma outra placa de fibras lenhosas. esboça uma primeira forma de realização do processo, esboça uma segunda forma de realização do processo, esboça uma terceira forma de realização do processo, esboça uma quarta forma de realização do processo, esboça uma quinta forma de realização do processo. 11
Fig. 9 mostra o perfil de densidade aparente de ainda uma outra placa de acordo com a invenção.
Fig. 10 esboça uma aplicação da placa com o perfil de densidade aparente de acordo com a fig. 9.
DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
Nas fig. 1 a 3 e 9 são mostrados perfis de densidade aparente de placas de fibras lenhosas de acordo com a invenção e de uma outra placa de fibras lenhosas, sendo que o eixo x indica, respectivamente, a direcção da espessura da placa e o eixo y reproduz a densidade aparente em unidades de trabalho. Neste caso trata-se da representação da evolução da densidade aparente e não da reprodução de valores absolutos, desde que não sejam indicados valores absolutos desse género na seguinte descrição das figuras. Em especial, não são possíveis a partir das fig. 1 a 3 e 9 leituras de quaisquer densidades aparentes para determinadas zonas da placa respectiva. 0 perfil 1 de densidade aparente de acordo com a fig. 1 refere-se a uma placa de fibras lenhosas com uma densidade RM aparente média de aproximadamente 60 kg/m3. O perfil 1 de densidade aparente pode ser considerado dividido em duas camadas 2 e 3 de cobertura e uma camada 4 média, que se situa entre elas. Não há, no entanto, limites claros entre as camadas 2 a 4. Por conseguinte, quando em seguida se fala da densidade aparente da placa na camada média, entende-se por isso a sua densidade aparente na zona do seu plano 5 médio, desde que não seja indicado algo em contrário. A densidade aparente da camada 2 de cobertura ou da camada 3 de cobertura designa, em contrapartida, 12 a densidade aparente média da respectiva camada 2 ou 3 de cobertura, na zona de um máximo local da densidade aparente no interior da camada de cobertura, caso exista um tal máximo local. É este o caso na camada 3 de cobertura na fig. 1. Fala-se aqui também de uma elevação marginal da densidade aparente. A camada 2 de cobertura não mostra uma tal elevação marginal da densidade aparente. A sua densidade R2 aparente é o valor da densidade aparente antes da diminuição marginal da densidade aparente. No caso do perfil 1 de densidade aparente de acordo com a fig. 1, a densidade R2 aparente da camada 2 de cobertura situa-se ligeiramente abaixo da densidade R4 aparente da camada 4 média, enquanto a densidade R3 aparente da camada 3 de cobertura se situa claramente acima. A densidade RM aparente média da placa de fibras situa-se, neste caso, um tanto acima da densidade R4 aparente, na zona do plano 5 médio. Isto corresponde a uma elevação marginal da densidade aparente (aqui de mais de 20%) apenas na zona da camada 3 de cobertura e a nenhuma elevação da densidade aparente da camada 4 média para a camada 2 de cobertura. O perfil 1 de densidade aparente esboçado na fig. 2 apresenta não só a diminuição monótona da densidade aparente da camada 3 de cobertura para a camada 2 de cobertura, que a fig. 1 esboça. Aqui esta diminuição da densidade aparente é até constante, de modo que a densidade RM aparente média coincide com a densidade R4 aparente da camada média ou no local do plano 5 médio.
No caso do perfil 1 de densidade aparente de acordo com a fig. 3 a densidade aparente mais elevada é a densidade R4 aparente da camada 4 média, na zona do plano 5 médio. A densidade 13 aparente diminui do plano 5 médio para as duas camadas 2 e 3 de cobertura, em valores idênticos R2 = R3.
Nas fig. 4 a 7 estão esboçadas diversas formas de realização do processo para o fabrico de placas à base de partículas que contêm material lenhocelulósico, que são adequadas para a realização de um perfil assimétrico de densidade aparente, como está representado nas fig. 1 e 2. Em contrapartida, o processo esboçado na fig. 8 é adequado para ajustar o perfil de densidade aparente de acordo com a fig. 3. Do processo para o fabrico de placas à base de partículas que contêm material lenhocelulósico são sempre representadas apenas as fases relevantes. Nas figuras encontram-se indicações relativas à pressão pA, Pb e pc aplicada respect ivamente; o que, no entanto, não quer dizer que não pudesse ser utilizado também um controlo da distância, que, no entanto, conduz também a pressões diferentes. A fig. 4A mostra a pulverização unilateral de uma forma 6 em esboço de fibras lenhosas coladas, com água 9, a partir de baixo. De acordo com a fig. 4B, a forma 6 em esboço é sujeita a uma pressão pB, entre placas 7 e 8 perfuradas de compressão. Ao mesmo tempo, através da placa 7 superior de compressão é aplicado gás 10 quente na forma 6 em esboço. Este gás 10 quente, que é constituído, no essencial, por vapor 11 de água, ao qual pode ser adicionado ar, activa o ligante em primeiro lugar na zona superior da forma em esboço, que confina com a placa 7 de compressão, de modo que a forma 6 em esboço é endurecida, em primeiro lugar, nesta zona, que corresponde a uma das camadas de cobertura que se seguem. Na fase seguinte, de acordo com a fig. 4C, reduz-se a distância das placas 7 e 8 de compressão e com isso aumenta a pressão (pc > Pb) exercida sobre a forma 6 em esboço. Isto conduz a que sejam comprimidas as fibras lenhosas 14 no lado inferior da forma 6 em esboço, que foram amolecidas através da água 9. Isto é equivalente a que aumente a densidade aparente nesta zona da forma 6 em esboço, que corresponde às outras as camadas de cobertura que se seguem. Na zona superior da forma 6 em esboço não se verifica esta elevação da densidade aparente, por duas razões. Por um lado, as fibras lenhosas não foram aqui expostas à água 9 e, correspondentemente, não foram amolecidas. Por outro lado, a forma em esboço foi endurecida aqui de modo diferente da sua zona inferior, na qual a água 9 impediu uma elevação rápida da temperatura, já na fase de acordo com a fig. 4B. Quando depois a forma 6 em esboço é endurecida através do gás 10 quente, mesmo na sua zona inferior comprimida, resulta um perfil de densidade aparente através da espessura da placa resultante, como está esboçado a fig. 1.
No processo esboçado na fig. 5 é utilizado um processo diferente do esboçado na fig. 4, antes da colocação da forma 6 em esboço entre as placas 7 e 8 de compressão, nem é utilizada qualquer humidade para o ajuste de um perfil assimétrico de densidade aparente. Na fase de acordo com a fig. 5A é aplicado na forma 6 em esboço, um pouco de vapor 11 de água, através da placa 8 inferior de compressão, o qual condensa na zona inferior da forma 6 em esboço, sem endurecer ali o ligante, ao qual pode estar adicionado um retardador de endurecimento, para essa finalidade. Depois, numa fase de acordo com a fig. 5B, é aplicado gás 10 quente na forma em esboço, através da placa 7 superior de compressão, o qual endurece a forma 6 em esboço adjacente à placa 7 de compressão. Em seguida, numa fase de acordo com a fig. 5C, a forma 6 em esboço é comprimida selectivamente na sua zona inferior e, nesta condição, endurecida através de gás 10 quente, o qual atravessa a placa 8 inferior de compressão ou pode mesmo continuar a circular através da placa 7 superior de compressão. 15
Novamente surge desta maneira uma placa com o perfil de densidade aparente de acordo com a fig. 1. 0 processo de acordo com a fig. 6 começa novamente com a pulverização de água 9 sobre a forma 6 em esboço, a partir de baixo (fig. 6A) . Depois a forma 6 em esboço é comprimida entre as placas 7 e 8 de compressão (fig. 6B) , o que resulta, em especial na zona inferior da forma 6 em esboço, numa compressão da mesma, porque as fibras estão ali amolecidas através da água 9. Esta condição comprimida da forma 6 em esboço, no seu lado superior, é fixada através de gás 10 quente, entra na forma 6 em esboço através da placa 8 de compressão, na medida em que o gás 10 quente endurece a forma em esboço na sua zona inferior. Numa fase subsequente de acordo com a fig. 6C, é aliviada a pressão (pc < pB) exercida sobre a forma 6 em esboço através das placas 7 e 8 de compressão, de modo que a forma 6 em esboço pode ser aliviada de tensões. Este alivio de tensões, no entanto, já não abrange a zona inferior da forma 6 em esboço, porque esta já está ali endurecida. Assim, resulta apenas na zona superior da forma 6 em esboço uma densidade aparente mais baixa, que é fixada em seguida através de gás 10 quente, que entra na forma 6 em esboço através da placa 7 superior de compressão. O processo de acordo com a fig. 7 corresponde em termos de resultado ao processo de acordo com a fig. 6, sendo que aqui, numa fase de acordo com a fig. 7A, é aplicado vapor 11 de água como gás 10 quente na zona inferior da forma 6 em esboço, através da placa 8 inferior de compressão, com aplicação simultânea de alta pressão pA entre as placas 7 e 8 de compressão. Isto conduz a um amolecimento das fibras lenhosas na zona inferior da forma 6 em esboço, a uma compressão da forma 6 em esboço na zona das fibras lenhosas amolecidas e a uma 16 fixação, que se segue imediatamente, desta condição de compressão da forma 6 em esboço, na sua zona inferior, através de endurecimento. Em seguida, numa fase de acordo com a fig. 7B, reduz-se a pressão entre as placas 7 e 8 de compressão (pB < Pa) · Deste modo, como na fase da fig. 6C, no entanto, apenas pode ainda ser aliviada de tensões a parte superior da forma 6 em esboço, porque a zona inferior comprimida da forma 6 em esboço já está endurecida. Também os processos de acordo com as fig. 6 e 7 conduzem a um perfil de densidade aparente como está esboçado na fig. 1. Todos os processos de acordo com as fig. 4 a 7, no entanto, podem ser modificados facilmente, de modo que pode ser conseguido um perfil de densidade aparente de acordo com a fig. 2, na medida em que as transições entre as fases individuais aqui esboçadas se verificam de modo ininterrupto.
No processo esboçado na fig. 8, a forma 6 em esboço entre as placas 7 e 8 de compressão é colocada apenas sob pressão reduzida, numa primeira fase de acordo com a fig. 8A. Através de gás 10 quente, que entra na forma 6 em esboço através de ambas as placas 7 e 8 de compressão, mas alcança ali apenas as zonas exteriores, são endurecidas estas zonas exteriores da forma 6 em esboço. Em seguida, numa fase de acordo com a fig. 8B, é aplicado vapor 11 de água na forma em esboço, através de ambas as placas 7 e 8 de compressão, o qual se precipita, em especial, na camada média da forma 6 em esboço, ainda comparativamente fria e ali amolece as fibras lenhosas. Com a subsequente compressão das placas 7 e 8 de compressão na fase C, a forma 6 em esboço é comprimida primariamente na zona da sua camada média, porque ali as fibras lenhosas estão amolecidas, ao contrário das zonas adjacentes às placas 7 e 8 de compressão e a forma 6 em esboço não está ainda endurecida. Esta condição comprimida da forma 6 em esboço na zona da sua camada média é depois fixada através de 17 gás 10 quente, que entra na forma 6 em esboço até à camada média, através de ambas as placas 7 e 8 de compressão. Desta maneira é obtido um perfil de densidade aparente de acordo com a fig. 3. A fig. 9 mostra um perfil 1 de densidade aparente, que apresenta na zona de ambas as camadas 2 e 3 de cobertura uma elevação marginal da densidade aparente, ou seja, um máximo local da densidade aparente. Tais elevações marginais, em determinadas circunstâncias de fabrico, podem ser inevitáveis unicamente através de contacto da forma em esboço com as placas de compressão. No entanto, a densidade R2 aparente da camada 2 de cobertura situa-se nitidamente abaixo da densidade R3 aparente da camada 3 de cobertura e situa-se também abaixo da densidade R4 aparente da camada 4 média, na zona do plano 5 médio. Correspondentemente, a densidade R4 aparente da camada 4 média, na zona do plano 5 médio, situa-se abaixo da densidade RM aparente média do perfil 1 de densidade aparente. Apesar da ligeira elevação da densidade aparente na zona da camada 2 de cobertura, a camada 2 de cobertura de uma placa de fibras lenhosas com o perfil de densidade aparente de acordo com a fig. 9 é ligeiramente deformável, enquanto a camada 3 de cobertura é, no essencial, rígida na forma.
Estas características são aproveitadas na aplicação esboçada na fig. 10 de uma placa 12 com o perfil de densidade aparente de acordo com as fig. 1, 2 ou 9. A placa 12 é fixada com elementos de fixação, aqui não representados, por exemplo, sob a forma de pratos de fixação e buchas, a uma parede 13 que apresenta uma superfície 14 irregular. A esta superfície 14 irregular encosta com pressão a placa 12, a é uma placa 15 de fibras lenhosas, com a sua camada 2 de cobertura, de modo que a camada 2 de cobertura 18 constitui uma impressão 16 em negativo da superfície 14. Por outras palavras, a camada 2 de cobertura adapta-se à superfície 14 em toda a extensão, sem intervalos. Através desta adaptação à superfície 14, a camada 2 de cobertura é, de facto, comprimida localmente para obter uma densidade aparente mais elevada. Mas a placa 12 mantém com a sua camada 4 média de densidade aparente reduzida, um efeito de isolamento muito bom. Adicionalmente, com a sua camada 3 de cobertura rígida na forma, proporciona uma superfície 17 plana, que pode ser, por exemplo, directamente rebocada ou forrada.
LISTA DE NUMEROS DE REFERENCIA 1 Perfil de densidade aparente 2 Camada de cobertura 3 Camada de cobertura 4 Camada média 5 Plano médio 6 Forma em esboço 7 Placa de compressão 8 Placa de compressão 9 Água 10 Gás quente 11 Vapor de água 12 Placa 13 Parede 14 Superfície 15 Placa de fibras lenhosas 16 Impressão em negativo 17 Superfície plana
Lisboa, 20 de Agosto de 2012 19

Claims (11)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Placa (12) à base de fibras que contêm material lenhocelulósico coladas com um ligante, sendo que as fibras que contêm material lenhocelulósico estão coladas na placa com o ligante e sendo que a densidade aparente da placa (12) aumenta de uma camada (4) média para uma camada (3) de cobertura, sendo que a densidade (R4) aparente da placa (12) na zona de um plano (5) médio da sua camada (4) média é pelo menos tão grande como a densidade (R2) aparente da sua outra camada (2) de cobertura, caracterizada por a placa (12) apresentar uma densidade aparente média de 280 kg/m3, no máximo, sendo que a densidade aparente da placa (12) diminui de uma sua camada (3) de cobertura para a sua outra camada (2) de cobertura, de mais de 100 kg/m3 para menos de 80 kg/m3.
  2. 2. Placa de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a densidade aparente da placa (12) diminuir da camada (4) média para a outra camada (2) de cobertura da placa (12).
  3. 3. Placa de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada por a densidade aparente da placa (12) diminuir continuamente de uma camada (3) de cobertura para a outra camada (2) de cobertura da placa (12).
  4. 4. Placa de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada por a densidade (R3) aparente mais elevada da placa (12), numa sua camada (3) de cobertura, se situar pelo menos 5% acima da sua densidade (R4) aparente, na zona de um plano (5) médio da sua camada (4) média. 1
  5. 5. Placa de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por a densidade (R3) aparente mais elevada da placa (12), numa sua camada (3) de cobertura, se situar pelo menos 20% acima da sua densidade (R4) aparente, na zona de um plano (5) médio da sua camada (4) média.
  6. 6. Placa de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada por a densidade (R2) aparente da outra camada (2) de cobertura se situar pelo menos 5% abaixo da sua densidade (R4) aparente, na zona de um plano (5) médio da sua camada (4) média.
  7. 7. Placa de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por a densidade (R2) aparente da outra camada (2) de cobertura se situar pelo menos 15% abaixo da sua densidade (R4) aparente na zona de um plano (5) médio da sua camada (4) média.
  8. 8. Placa de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a densidade aparente média da placa (12) alcançar no máximo 200 kg/m3.
  9. 9. Placa de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a densidade aparente média da placa (12) alcançar no máximo 120 kg/m3.
  10. 10. Placa de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a densidade aparente média da placa (12) alcançar no máximo 60 kg/m3.
  11. 11. Placa de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a densidade aparente da placa 2 a sua para (12) diminuir de uma sua camada (3) de cobertura para outra camada (2) de cobertura, de mais de 130 kg/m3 menos de 50 kg/m3. Lisboa, 20 de Agosto de 2012 3
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