PT2050206T - Dispositivo para características de isolamento melhoradas num sistema de telecomunicações - Google Patents

Dispositivo para características de isolamento melhoradas num sistema de telecomunicações Download PDF

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Berg Jan-Erik
Johansson Martin
Petersson Sven
Asplund Henrik
Felter Stefan
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ERICSSON TELEFON AB L M (publ)
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Description

DESCRIÇÃO "Dispositivo para caracteristicas de isolamento melhoradas num sistema de telecomunicações"
CAMPO TÉCNICO 0 presente invento refere-se a um aparelho num sistema de telecomunicações sem fios, sendo o aparelho destinado para comunicação com pelo menos um outro dispositivo no sistema de telecomunicações sem fios. 0 aparelho compreende um recetor e um transmissor e, pelo menos, uma primeira antena de uma primeira polarização e uma segunda antena de uma segunda polarização.
ANTECEDENTES
Nos sistemas atuais para telecomunicações sem fios, tais como telefonia celular, os transmissores do sistema, em particular aqueles nas estações base, podem ser equipados com antenas com polarização dual. Habitualmente, isto é a fim de utilizar a polarização do canal rádio para diversidade de receção de polarização, como um complemento, ou em alternativa, a diversidade espacial na estação base.
Transmissão é habitualmente concretizada numa das antenas do dispositivo, isto é, neste exemplo a estação base, mas diversidade de transmissão de polarização onde são utilizadas ambas as antenas, também existe. Em alguns casos, ambas as antenas na estação base são utilizadas para transmissão, com metade (ou alguma outra proporção) dos sinais a ser transmitida através de uma antena, e o resto através da outra. Uma finalidade de uma arquitetura de transmissão deste tipo é reduzir combinação de perdas que podem ocorrer quando canais rádio são combinados na estação base depois de amplificação de potência.
Os esquemas de diversidade de transmissão tais como a diversidade de TX de circuito fechado em WCDMA podem ser vista como orientação de feixe com base no retorno quando são utilizadas antenas com polarização idêntica, ou aproximadamente idêntica. Quando são utilizadas antenas com polarização ortogonal, ou aproximadamente ortogonal, a diversidade de TX de circuito fechado pode ser vista como uma adaptação de polarização. Em alternativa à informação de retorno, podem ser utilizadas medidas de ligação ascendente para adaptação da transmissão de ligação descendente.
Por exemplo, no caso de orientação de feixe, a utilização de um vetor de antenas com múltiplos elementos de radiação, próximos, igualmente espaçados, que forma feixe de ligação descendente pode ser controlada com base em estimativas de direção de chegada de ligação ascendente.
No artigo "A novel polarization smart antenna" de J Shapira e S. Miller, publicado no livro de atas IEEE VTC primavera de 2001, vol. 1, pp. 253 a 257, é referido que a polarização é altamente preservada num canal de comunicações e que uma antena tipica consiste de duas antenas lineares ortogonais, quer vertical-horizontal quer ±45°. O objeto da apresentação é manter a falta de correspondência de polarização no canal num minimo.
No artigo "Transmission considerations for polarization-smart antenas" de S. Miller e J. Shapira, publicado no livro de atas IEEE VTC primavera de 2001, vol. 1, pp. 258 a 262, é apresentado um algoritmo que faculta um par de pesos que determinam os niveis e fase relativa das transmissões através de duas antenas com polarização cruzada tal que a onda resultante tem uma orientação de polarização correspondente. WO 2004/015887 (NOKIA corp.) apresenta um método para seleção de um certo modo de diversidade para ser aplicado a uma antena de polarização cruzada, sendo o modo de diversidade selecionado de uma lista de modos de diversidade. É apresentado que seleções de peso de fase e amplitude podem ser baseadas em medidas de ligação ascendente quando são utilizadas antenas de polarização cruzada. WO 01/54230 (Motorola Inc.) refere-se a um sistema e método de polarização controlada de forma dinâmica, onde uma estação base transmite sinais com um estado de polarização controlado de forma adaptativa para um recetor. US 2003/0092402 (Celletra Ltd.) apresenta uma estação base capaz de transmitir sinais que correspondem ao estado de polarização de uma estação móvel. A estação base inclui medida adaptativa configurada para controlar de forma adaptativa atributos dos sinais de portos de antena de receção e transmissão.
SÚMARIO O objetivo do presente invento é utilizar informação relativa a propriedades de polarização do canal rádio, incluindo as das antenas de receção, para melhorar o desempenho da ligação rádio.
Este objetivo é conseguido pelo presente invento por o mesmo apresentar um aparelho num sistema de telecomunicações sem fios, que compreende, pelo menos, uma primeira antena de uma primeira polarização e uma segunda antena de uma segunda polarização, bem como um bloco recetor e um bloco transmissor. 0 aparelho é destinado para comunicação com pelo menos um outro dispositivo no sistema de telecomunicações sem fios e é equipado com meios para estimar o estado de polarização de um sinal que é recebido do outro dispositivo. O aparelho, além disso, compreende meios de controlo para adaptar o estado de polarização de sinais transmitidos do aparelho para um outro dispositivo com base na dita medida do sinal recebido e noutros parâmetros diferentes de estimativas de ligação ascendente, incluindo os ditos outros parâmetros coerência de fase e irregularidades no aparelho.
Deste modo, por meio do aparelho do invento, as propriedades de polarização do canal rádio podem ser utilizadas a fim de melhorar a qualidade de transmissão da ligação rádio.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS O invento é descrito em mais detalhe a seguir, com referência aos desenhos em anexo, onde: a Fig. 1 mostra um controlador de polarização para utilização no presente invento, e a Fig. 2 mostra um controlador de polarização genérico, e a Fig. 3 mostra uma designada esfera de Poincaré, para utilização numa versão do invento, e a Fig. 4 mostra um fluxograma esquemático para concretização do invento.
DESCRIÇÃO DETALHADA 0 invento é explicado na descrição seguinte com referência a um sistema de telefonia celular, em consequência a comunicação que é descrita é entre uma estação base rádio, RBS, e um terminal, EU (equipamento de utilizador), em que a RBS utiliza dois portos de antena que correspondem a duas antenas com polarizações diferentes.
No entanto, os peritos na especialidade compreendem que isto é apenas um exemplo; o invento pode ser aplicado a um vasto número de aplicações de comunicação, por exemplo comunicação entre uma RBS e um nó repetidor ou de retransmissão. Para além disso, podem ser utilizadas mais do que duas antenas com polarizações diferentes numa ou em ambas as extremidades do sistema de comunicação. Também, deve ser assinalado que qualquer extremidade da comunicação, isto é quer a RBS e/ou o EU, pode ser equipada com um dispositivo de acordo com o invento. Naturalmente, ambas as extremidades da comunicação podem também ser equipadas com um dispositivo deste tipo.
Com referência renovada ao sistema de telefonia celular nos exemplos que são utilizados, o termo ligação ascendente (UL) é utilizado para referir comunicação do EU para a RBS e o termo ligação descendente (DL) é utilizado para referir comunicação da RBS para o EU.
Salvo referência em contrário, assume-se que o EU utiliza estados de polarização idênticos para receção e transmissão.
Em geral, no entanto, estados de polarização arbitrários podem ser utilizados pelo EU, desde que informação de controlo de polarização auxiliar, tal como comandos de controlo de energia DL, esteja disponível para a RBS.
Apesar do invento ser descrito em detalhe para uma ligação de comunicação sem fios entre duas entidades, uma RBS e um EU, deve ser entendido que o invento também se aplica a sistemas com um número arbitrário de ligações de comunicação entre uma RBS e um EU, por exemplo como num sistema MIMO, em que o invento pode ser aplicado por exemplo a cada sequência de informação. A Fig. 1 mostra um diagrama de blocos esquemático de um aparelho 100 do invento. Num aparelho 100 do invento, é assumido que o aparelho 100 está equipado com, pelo menos, uma primeira antena 110 de uma primeira polarização, e uma segunda antena 120 de uma segunda polarização, as antenas 110 e 120 tipicamente são implementadas como uma antena de polarização dual. De forma adequada, estas duas polarizações são horizontal e vertical, respetivamente, como mostrado na Fig. 1, apesar de ser perfeitamente possivel utilizar outras combinações de polarizações, que não necessitam de ser ortogonais entre si mas não podem ser idênticas.
Para além das ditas antenas 110, 120, o aparelho também compreende um bloco recetor 130 e um bloco transmissor 140, contendo cada bloco uma ou mais cadeias de rádio. O aparelho 100 destina-se a comunicação com pelo menos um outro dispositivo num sistema de telecomunicações sem fios, tal como um sistema de telefonia celular. O aparelho 100 está também equipado com meios 150 para medir o estado de polarização de um sinal que é recebido do outro dito dispositivo, e com meios 160 para adaptar ou controlar o estado de polarização de sinais transmitidos do aparelho para o outro dispositivo com base na dita medida do sinal recebido. Os ditos meios de medida e de controlo de polarização 150, 160 podem ser um e o mesmo bloco funcional no aparelho 100, como mostrado na Fig. 1, ou os mesmos podem ser blocos funcionais separados ou entidades físicas separadas no aparelho 100. A função da medida 150 e dos meios de controlo de polarização 160 é adaptar a polarização dos sinais que se destinam a ser transmitidos do aparelho 100 pelo transmissor 140 para um estado de polarização que melhora a qualidade de comunicações. A adaptação é concretizada por meio de aplicação de pesos ou fatores de peso aos sinais individuais que são transmitidos pelo transmissor 130 da primeira e segunda antenas. Os fatores de peso podem ser puros fatores de fase ou os mesmos podem compreender também um fator de amplitude, para mudar as amplitudes relativas de sinal. Deste modo, são atribuídas às réplicas de um sinal, que se destina a ser transmitido pelo transmissor 140 do dispositivo 100 por meio das antenas das primeira 110 e segunda 120 polarizações, nos meios de controlo de polarização 160, diferentes pesos de fase e amplitude antes do mesmo chegar às antenas, o que leva a que o sinal transmitido pelas antenas tenha uma polarização total resultante desejada, por exemplo uma polarização que coincide com a polarização medida na UL.
Os pesos utilizados para os sinais transmitidos são adaptados para utilizarem o sistema de uma forma que é ótima num sentido desejado, por exemplo no que se refere à energia emitida, e o controlo de polarização pode utilizar tipos diferentes de entradas. No caso descrito acima, onde a única entrada é o estado de polarização no sinal UL, o objetivo do controlo de polarização é otimizar a polarização para transmissão DL.
Se e quando estiverem disponíveis mais entradas, como é descrito em maior detalhe a seguir, o processo de controlo de polarização para a transmissão DL pode ser baseado em critérios diferentes do que replicar o estado de polarização de UL, por exemplo minimização da energia de transmissão de DL para cada EU de forma individual, ou por célula num sistema de telefonia celular. Nestes casos, o estado de polarização na DL não é necessariamente idêntico ao da UL. A Fig. 2 mostra um controlador de polarização genérico 200 para utilização num transmissor do invento, que pode ser utilizado para obter as funções das unidades 150 e 160 descritas anteriormente e mostradas na Fig. 1. O controlador de polarização 200 entrega como sua saida 250 os referidos fatores ou fator de peso para serem utilizados nos sinais que se destinam a ser transmitidos. O controlador de polarização 200 consiste de dois blocos funcionais principais. Num primeiro bloco 204, o estimador de polarização de UL, o estado de polarização de UL é estimado ou medido, e num segundo bloco 206, controlador de polarização de DL, são calculados os pesos para transmissão de DL.
Um parâmetro para utilização pelo controlador de polarização 200 são as medidas de UL referidas, que são mostradas como uma entrada 210 para a unidade de controlador 200 .
Para além das medidas 210 de canal UL, outros parâmetros para entrada para o controlador de polarização 200 podem ser: - informação de coerência de estação base UL, tal como propriedades de fase e amplitude da RBS na receção. Isto é uma entrada 220 para o estimador 204 de polarização de UL. - informação de coerência de estação base DL, por outras palavras tais como propriedades de fase e amplitude da RBS na receção. Isto é uma entrada 230 para o controlador 206 de polarização de DL. - comandos de controlo de energia de DL, isto é, comandos de energia do outro dispositivo para a RBS. Isto é uma entrada 240 para o controlador 206 de polarização de DL. - informação relativa à configuração da antena no EU. Exemplos de informação deste tipo podem ser se a mesma antena é utilizada para receção e transmissão e também o número de antenas utilizadas para receção se mais do que uma. A fim de determinar a informação de coerência de estação base UL e DL, são realizadas medidas adequadas por uma função de calibração na RBS.
Todos os parâmetros listados acima necessitam de ser considerados pelo controlador de polarização 200 da Fig. 2 a fim de se conseguir uma boa adaptação de polarização do sinal transmitido.
Um número de casos pode ser discernido quando disponíveis na informação que está disponível para o controlador de polarização 200 e os passos a assumir pelo controlador como uma consequência desta informação. Estes casos são descritos a seguir com utilização das definições dadas abaixo:
Canal: Este termo é utilizado a seguir assumindo que significa as características dos percursos de propagação entre o aparelho do invento e o outro dispositivo com que o mesmo comunica.
Canal correlacionado: Os valores de amplitude e de fase dos componentes de polarização são correlacionados através de um tempo suficientemente longo e através de uma banda de frequência suficientemente ampla, para que as medidas de canal realizadas na UL sejam válidas para utilização na DL.
Canal de energia correlacionada: A relação de amplitude entre as polarizações é correlacionada através de um tempo suficientemente longo e através de uma banda de frequência suficientemente ampla, para que as medidas de canal realizadas na UL sejam válidas para utilização na DL.
Canal não correlacionado: As medidas de estado de polarização de canal realizadas na UL não são válidas para utilização na DL.
Estação base coerente: As características de amplitude, fase e atraso de tempo para as cadeias de rádio utilizadas para a UL são suficientemente conhecidas. As características de amplitude, fase e atraso de tempo para as cadeias de rádio utilizadas para a DL são suficientemente conhecidas.
Estação base de amplitude coerente: As características de amplitude e atraso de tempo para as cadeias de rádio utilizadas para a UL são suficientemente conhecidas. As características de amplitude e atraso de tempo para as cadeias de rádio utilizadas para a DL são suficientemente conhecidas.
Estação base de fase coerente: Características de fase e atraso de tempo para as cadeias de rádio utilizadas para a UL são suficientemente conhecidas. Características de fase e tempo de atraso para as cadeias de rádio utilizadas para a DL são suficientemente conhecidas.
Estação base não coerente: Nem as características de amplitude nem de fase para as cadeias de rádio utilizadas para a UL são suficientemente conhecidas. Nem as características de amplitude nem de fase para as cadeias de rádio utilizadas para a DL são suficientemente conhecidas.
Exemplos de casos em que o presente invento pode ser aplicado são dados abaixo, bem como uma explicação de como o presente invento se adapta a cada um destes casos. Estes casos são também brevemente mostrados no fluxograma 400 da Fig. 4, que é referida abaixo.
Caso 1, canal correlacionado, estação base coerente
Neste caso, que corresponde ao bloco 425 da Fig. 4, o estado de polarização do sinal recebido é observado pelo estimador de polarização 204 e alimenta o controlador 206 de polarização DL. Tanto o estimador 204 de polarização como o controlador 206 de polarização de DL têm em consideração as características conhecidas de amplitude, fase e atraso de tempo da RBS. O controlador 206 de polarização DL da Fig. 2 pode ter outras entradas diferentes das medidas de canal UL, tais como comandos de controlo de energia de DL.
Caso 2, canal correlacionado, estação base de amplitude coerente
Neste caso, que corresponde ao bloco 435 da Fig. 4, devido ao desconhecimento de relações de fase entre as polarizações, apenas os componentes de amplitude no estado de polarização observado pelo estimador de polarização 204 podem ser utilizados pelo controlador de polarização DL 206. Tanto o estimador de polarização 204 como o controlador de polarização DL 206 consideram as caracteristicas conhecidas de atraso de tempo e de amplitude de RBS.
Uma vez que as caracteristicas de fase da estação base não são conhecidas, o controlador de polarização DL 206 tem de ter outras entradas diferentes de medidas de canal de UL, tais como comandos de controlo de energia DL, etc. a fim de suportar uma pesquisa pelos valores de fase que produzam o melhor estado de polarização, de acordo com critérios desejados tais como energia transmitida, em DL.
Os valores de fase relativos podem ser determinados por uma pesquisa dimensional (N-l), onde N é o número de polarizações utilizado tanto em UL como em DL, isto é, no presente exemplo N=2. Por outras palavras, o dispositivo do invento aplica um número de desvios de fase diferentes entre as duas polarizações utilizadas para transmitir os sinais e observa por exemplo os comandos de controlo de energia DL do EU. O controlador de polarização DL 206 monitoriza o desempenho do sistema e ajusta os desvios de fase para adaptar variações no tempo no canal de propagação.
No caso de uma antena de polarização dual com polarizações ortogonais, o processo de adaptação pode ser visto como correspondente a uma pesquisa pela melhor polarização ao longo de uma linha, correspondendo a amplitude relativa constante, sobre a superfície de uma esfera, a designada esfera de Poincaré mostrada na Fig. 3. Para pré-ajustar, a pesquisa pelo melhor estado de polarização pode também compreender diferentes valores nas relações de amplitude entre os sinais nas respetivas polarizações.
Caso 3, canal correlacionado, estação base de fase coerente
Neste caso, que corresponde ao bloco 445 da Fig. 4, devido ao desconhecimento de relações de amplitude entre as polarizações, apenas os componentes de fase no estado de polarização observado na UL pelo estimador de polarização 204 podem ser utilizados pelo controlador de polarização DL 206. Tanto o estimador de polarização 204 como o controlador de polarização DL 206 consideram as caracteristicas conhecidas de tempo e fase de RBS.
Uma vez que as caracteristicas de amplitude da estação base não são conhecidas, o controlador de polarização DL 206 tem de ter outras entradas diferentes de medidas de canal de UL, tais como comandos de controlo de energia DL, etc. a fim de suportar uma pesquisa pelos valores de amplitude que produzam o melhor estado de polarização, de acordo com critérios desejados tais como energia transmitida, em DL.
Os valores de amplitude relativos podem ser determinados por uma pesquisa dimensional (N-l) , onde N é o número de polarizações utilizado tanto em UL como em DL, isto é, no presente exemplo N=2. Por outras palavras, o dispositivo do invento aplica um número de relações de amplitude diferentes entre as duas polarizações utilizadas para transmitir os sinais e observa por exemplo os comandos de controlo de energia DL do EU. O controlador de polarização DL 206 monitoriza o desempenho do sistema e ajusta as relações de amplitude para adaptar variações no tempo no canal de propagação.
No caso de uma antena de polarização dual com polarizações ortogonais, o processo de adaptação pode ser visto como correspondente a uma pesquisa pela melhor polarização ao longo de uma linha, correspondendo a fase relativa constante, sobre a superfície de uma esfera, a designada esfera de Poincaré mostrada na Fig. 3. Para pré-ajustar, a pesquisa pelo melhor estado de polarização pode também compreender diferentes valores nas diferenças de fase entre os sinais nas respetivas polarizações.
Caso 4, canal correlacionado, estação base não coerente
Neste caso, a estação base não é de fase nem de amplitude coerente, o que significa que o estado de polarização observado pelo estimador de polarização 204 não é tipicamente uma estimativa correta do estado de polarização real. No entanto, o estimador ainda faculta informação útil tal como derivadas de ordem arbitrária das observáveis do estimador. Deste modo, mesmo apesar da estação base não ser coerente, a reciprocidade de canal pode ainda ser explorada. O processo de adaptação de polarização compreende uma pesquisa, bloco 450, por pesos de polarização que são ótimos num sentido desejado, por exemplo no que respeita à energia emitida, sendo a pesquisa realizada num espaço multidimensional, isto é com mais do que um parâmetro a variar. O processo de adaptação é suportado, por exemplo, pelos comandos de controlo de energia DL do EU e derivadas de observáveis do estimador de polarização 204, para lutar continuamente pelos melhores pesos DL possíveis.
No caso de uma antena de polarização dual com polarizações ortogonais, o processo de adaptação pode ser visto como correspondente a uma pesquisa pela melhor polarização ao longo de duas direções ortogonais sobre a superfície de uma esfera, a designada esfera de Poincaré mostrada na Fig. 3. Por outras palavras, todas as combinações relevantes de dois sinais polarizados de forma ortogonal são experimentadas neste caso. A dimensão da área de pesquisa sobre a esfera de Poincaré, bem como a taxa de atualização do controlador de polarização DL 206, são ambas baseadas, por exemplo, em comandos de controlo de energia DL do EU e derivadas de observáveis do estimador de polarização 204.
Caso 5, um caso simplificado
Uma observação geral pode ser feita: O estado de polarização de ondas de rádio transmitidas com polarização horizontal ou vertical, e apenas com estas polarizações, é mantido para uma grande extensão através de muitos canais de propagação. Isto leva a um princípio simplificado para controlo de polarização variante no tempo: Realizar transmissão DL com utilização quer de polarização vertical quer horizontal, com base por exemplo em qual destas polarizações tem a energia média mais elevada na UL.
Este caso é aplicável por exemplo quando o canal não é correlacionado entre UL e DL ou quando existe um desejo de ter uma solução de baixa complexidade.
Mesmo neste caso simplificado, um controlador de polarização 200 como mostrado na Fig. 2 deve ser utilizado. O processo de adaptação pode utilizar tipos diferentes de entradas. Por exemplo, se a entrada for apenas aquela cujos estados de polarização (horizontal ou vertical), têm a maior energia na UL, o objetivo será tipicamente utilizar aquele estado de polarização para a transmissão DL.
Numa estação base coerente, o principio simplificado para controlo de polarização variante no tempo pode ser utilizado na seguinte forma: para antenas com polarização dual arbitrária, transformar os sinais UL recebidos num estado de polarização vertical e horizontal e estimar a energia média recebida nos estados respetivos. Selecionar a polarização (horizontal ou vertical) com a energia UL média mais elevada para transmissão DL.
Numa estação base que seja apenas de amplitude coerente, o principio simplificado para controlo de polarização variante no tempo pode, pelo contrário, ser utilizado no seguinte modo: para antenas de polarização dual com estados de polarização vertical e horizontal, estimar a energia média recebida nos respetivos estados. Selecionar a polarização com a energia UL média mais elevada para transmissão DL.
Base para controlo de polarização
Se estiverem disponíveis mais entradas, o processo de adaptação de polarização para a transmissão DL pode ser baseado em critérios diferentes da minimização da energia de transmissão DL numa base EU por EU ou por célula. Outros critérios podem por exemplo ser baseados na SINR, relação sinal ruido de interferência.
Lisboa, 2016-06-24

Claims (12)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1 - Aparelho (100) para utilização num sistema de telecomunicações sem fios, sendo o aparelho (100) destinado para comunicação com pelo menos um outro dispositivo no sistema de telecomunicações sem fios, compreendendo o dito aparelho (100) pelo menos uma primeira antena (110) de uma primeira polarização e uma segunda antena (120) de uma segunda polarização, compreendendo o aparelho (100) um bloco recetor (130) e um bloco transmissor (140), compreendendo o aparelho meios (200) para adaptação de polarização que compreendem dois blocos funcionais, um meio de estima de polarização (150, 204) de ligação ascendente para estima do estado de polarização de um sinal que é recebido do outro dispositivo; e um meio (160, 206) de controlo de polarização de ligação descendente para adaptação do estado de polarização de um sinal transmitido do aparelho (100) para o outro dispositivo com base na dita estimativa de estado de polarização do sinal recebido; caracterizado por: os meios para estima (204) de polarização de ligação ascendente compreenderem meios de entrada (220) para outros parâmetros diferentes de estimativas (210) de ligação ascendente, os meios de controlo (160, 206) de polarização de ligação descendente compreenderem entradas (230) para os outros parâmetros; e por os outros parâmetros incluírem coerência de fase e irregularidades no aparelho (100).
  2. 2 - Dispositivo (100) de acordo com a reivindicação 1, em que o estado de polarização adaptada do sinal transmitido é obtido por meio da aplicação de fatores de peso às réplicas do sinal que são transmitidas da primeira (110) e segunda (120) antenas, respetivamente.
  3. 3 - Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 2, em que os meios (160, 206) de controlo de polarização de ligação descendente compreendem entradas dos meios (150, 204) para estima do estado de polarização de um sinal recebido.
  4. 4 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 3, em que os meios de controlo de polarização (160, 206) de ligação descendente também compreendem entradas (230, 240) para outros parâmetros diferentes dos recebidos dos meios (150, 204) para medir o estado de polarização de um sinal recebido.
  5. 5 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 4, em que os ditos outros parâmetros incluem comandos de controlo de energia a partir do outro dispositivo para o dispositivo (100) .
  6. 6 - Método num aparelho para utilização num sistema de telecomunicações sem fios, em cujo aparelho existe pelo menos uma primeira antena (110) de uma primeira polarização e uma segunda antena (120) de uma segunda polarização, existindo também um bloco recetor (130) e um bloco transmissor (140) no aparelho, sendo o método destinado para utilização quando o aparelho (100) comunica com pelo menos um outro dispositivo no sistema de telecomunicações sem fios, onde o método compreende os seguintes passos: estima do estado de polarização de um sinal que é recebido no aparelho (100) a partir do outro dispositivo, e adaptação do estado de polarização de um sinal transmitido do aparelho (100) para o outro dispositivo com base na dita estima de estado de polarização do sinal recebido, caracterizado por o método compreender a utilização de outros parâmetros de entrada diferentes das estimativas de ligação ascendente para a estima de polarização de ligação ascendente e para a adaptação do estado de polarização, onde outros ditos parâmetros incluem informação sobre coerência de fase e irregularidades no aparelho (10 0) .
  7. 7 - Método de acordo com a reivindicação 6, em que a adaptação de polarização de um sinal transmitido é obtida por meio de aplicação de fatores de peso para as réplicas de sinal que são transmitidas da primeira (110) e segunda (120) antenas do aparelho (100) respetivamente.
  8. 8 - Método de acordo com qualquer das reivindicações 6 a 7, no qual, se as caracteristicas de fase do aparelho (100) não forem conhecidas, é realizada uma pesquisa para os valores de fase que produzem o melhor estado de polarização para o sinal transmitido.
  9. 9 - Método de acordo com qualquer das reivindicações 6 a 7, no qual, se as caracteristicas de amplitude do aparelho (100) não forem conhecidas, é realizada uma pesquisa para os valores de amplitude que produzem o melhor estado de polarização para o sinal transmitido.
  10. 10 - Método de acordo com qualquer das reivindicações 6 a 7, no qual, se nem a amplitude nem as caracteristicas de fase do aparelho (100) forem conhecidas, é realizada uma pesquisa para a combinação de valores de fase e amplitude que produzem o melhor estado de polarização para o sinal transmitido.
  11. 11 - Método de acordo com qualquer das reivindicações 8 a 10, em que a pesquisa é realizada com a utilização de comandos de controlo de energia de ligação descendente.
  12. 12 - Método de acordo com qualquer das reivindicações 6 ou 7, em que a adaptação de polarização é concretizada por estima da média de energia recebida nas respetivas primeira e segunda antenas e seleção da antena com a energia média mais elevada para transmissão pelo aparelho (100) .
PT67776112T 2006-07-06 2006-07-06 Dispositivo para características de isolamento melhoradas num sistema de telecomunicações PT2050206T (pt)

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