PT1875765E

PT1875765E - Processo para o cancelamento de uma chamada de emergência num terminal de radiocomunicações móveis

Info

Publication number: PT1875765E
Application number: PT06724418T
Authority: PT
Inventors: Ingbert Nies
Original assignee: T mobile int ag
Priority date: 2005-04-26
Filing date: 2006-04-19
Publication date: 2010-03-15
Also published as: DE502006005588D1; EP1875765A1; DK1875765T3; ES2338040T3; ATE451800T1; CY1109922T1; WO2006114219A1; DE102005019340A1; SI1875765T1; PL1875765T3; EP1875765B1

Description

ΡΕ1875765 1 DESCRIÇÃO "PROCESSO PARA O CANCELAMENTO DE UMA CHAMADA DE EMERGÊNCIA NUM TERMINAL DE RADIOCOMUNICAÇÕES MÓVEIS" 0 invento diz respeito a um processo para o cancelamento de uma chamada de emergência em terminais de radiocomunicações móveis, em particular nos que se encontram no modo designado em inglês como "emergency calls only mode". 0 texto que se segue descreve o comportamento normalizado em redes 3GPP de procura de redes por parte de terminais móveis GSM ou UMTS (MS/UE), contendo um módulo de identidade do assinante sob a forma de um cartão SIM ou USIM:

Quando um terminal móvel perde cobertura na sua rede móvel terrestre pública doméstica HPLMN ou, caso se encontre em itinerância ("roaming", em inglês), na rede móvel pública em que é visitante VPLMN, esse terminal procura uma outra rede VPLMN* e tenta registar-se nela. Contudo, o terminal não pode registar-se numa rede móvel que conste da lista de redes móveis proibidas ou FPLMNs. Se o registo na nova rede VPLMN* não for bem sucedido, o dispositivo tem em determinadas circunstâncias de colocar esta rede na lista de FPLMN em função do motivo de rejeição 2 PE1875765 ("rejection cause", em inglês). 0 terminal móvel encontra-se então no modo de chamadas exclusivamente de emergência ("emergency calls only mode", em inglês) desde que não se tenha registado com sucesso numa rede "permitida" e apenas se depare com redes que constam da lista de FPLMN ou com redes que rejeitam o seu pedido de registo. Neste modo de chamadas exclusivamente de emergência, o terminal pode realizar chamadas de emergência quando o assinante marca um número de emergência. Para tal é obrigatório o fornecimento de uma indicação correspondente, por exemplo no visor do terminal, da qual possa depreender-se somente ser possível a realização de chamadas de emergência.

Um terminal que se encontre no modo de chamadas exclusivamente de emergência tem de poder efectuar chamadas de emergência mesmo quando o operador móvel no qual o terminal se encontra "estacionado" ("camped", em inglês) declina tentativas de chamadas de emergência por parte de assinantes desta HPLMN. 0 assinante pode então efectuar tantas tentativas de chamada de emergência quantas desejar, continuando o terminal a dar indicação de que é possível efectuar chamadas de emergência. Em situações de emergência, esta indicação pode dar origem a mal entendidos.

Por exemplo, ao contrário do que sucede na Alemanha, os assinantes de uma dada rede móvel do Reino Unido não são obrigados a autorizar chamadas de emergência de 3 PE1875765 clientes de outros operadores móveis. Caso um cliente perca cobertura pela sua rede HPLMN, o terminal procede a um chamado "estacionamento de emergência" ("emergency camp-ing", em inglês) numa rede proibida sem se registar nesta. Quando o assinante marca um número de emergência correspondente, o terminal, de acordo com a norma 3GPP, tenta efectuar uma chamada de emergência através desta rede. Para tal o terminal tem de fornecer uma indicação correspondente, por exemplo no visor, da qual se depreende que apenas podem ser efectuadas chamadas de emergência. Esta indicação pode induzir em erro o assinante da rede móvel sempre que o terminal tenha procedido a um "estacionamento de emergência" em redes em que são rejeitadas chamadas de emergência.

Em WO 01/26409 Al é dada a conhecer uma rede de radiocomunicações móveis na qual, através de um canal rádio, as respectivas estações de base enviam para os terminais móveis dos assinantes dessa rede de radiocomunicações móveis informações relativas aos serviços disponibilizados pela mesma. Em particular, são transmitidas aos terminais informações relativas ao tipo de tecnologia de acesso, à geração da rede de radiocomunicações móveis e às frequências rádio suportadas. Não se encontram descritos procedimentos especiais em caso de emergência.

Em WO 2004/040931 A2 é dado a conhecer um procedimento para a selecção de uma rede de radiocomunicações móveis em que o terminal móvel averigua qual das redes de 4 PE1875765 radiocomunicações móveis disponíveis suporta um serviço de comunicação de dados, além do serviço de voz (telefonia). De preferência, o terminal móvel opta por uma rede que dis-ponibiliza um tal serviço de comunicação de dados. Não se encontram descritos procedimentos especiais em caso de emergência. A versão V8.12.0 (Março de 2004) da especificação técnica ("Technical Specification" em inglês) TS 100 977 do Instituto Europeu de Normalização das Radiocomunicações ETSI ("European Radiocommunications Standard Institute" em inglês) intitulada "Digital cellular radiocommunications system (Phase 2+); Specification of the Subscriber Identity Module - Mobile Equipment (SIM-ME) Interface" (3GPP TS 11.11 version 8.12.0 Release 1999) diz genericamente respeito à estrutura e ao modo de funcionamento de um módulo de identificação do assinante (SIM) destinado a radiocomunicações móveis.

Ao invento subjazia a tarefa de permitir ao assinante ou ao seu terminal móvel reconhecer, logo quando do "estacionamento de emergência" e sem aceder à rede, se a rede proibida na qual se encontra em "estacionamento de emergência" permite ou não chamadas de emergência. Caso não sejam autorizadas chamadas de emergência, o terminal não pode fornecer a indicação correspondente, tendo antes de tentar encontrar uma outra rede na qual possam ser efectuadas chamadas de emergência. 5 ΡΕ1875765

De acordo com o presente invento, este objectivo é alcançado por via das caracteristicas constantes da reivindicação independente.

Nas reivindicações dependentes encontram-se descritas formas preferidas de execução do invento bem como aperfeiçoamentos do mesmo.

De acordo com o invento, o terminal móvel recebe informação sobre que redes podem e que redes não podem ser utilizadas para efeito de uma chamada de emergência e, com base nela, fornece ao utilizador uma indicação correspondente, autorizando ou não a sua tentativa de efectuar uma chamada de emergência. A solução técnica pode ser configurada de modo flexivel por parte dos operadores móveis /fornecedores de serviços por intermédio de um módulo de identidade do assinante, SIM ou USIM, instalado no terminal. Os terminais nas quais foram aplicadas uma ou mais soluções de acordo com o invento podem ser utilizados por clientes de diferentes operadores móveis.

De acordo com uma primeira forma de execução do invento, os dados são guardados em memória no módulo de identidade do assinante, SIM ou USIM, do terminal sob a forma de uma lista positiva. 0 SIM ou USIM contém um novo ficheiro elementar 6 ΡΕ1875765 EF ("Elementary File" em inglês) do qual constam as redes móveis públicas que autorizam chamadas de emergência ou EmPLMN ("Emergency PLMN", em inglês). O operador móvel / fornecedor de serviços possui direito de escrita, o terminal possui direito de leitura sobre estes dados (leitura: PIN, actualização: ADM, desactivação: ADM, acti-vação: ADM. 0 EF de EmPLMN inclui uma ou mais entradas contendo os códigos do pais e da rede, MCC e o MNC ("Mobile Country Code" e "Mobile Network Code", em inglês), respec tivamente, com recurso aos quais as redes encontradas são identificadas e equiparadas.

Se durante o "estacionamento de emergência" a rede efectivamente encontrada mas proibida constar da lista das redes de emergência permitidas, o terminal terá de fornecer a indicação de que apenas são possíveis chamadas de emergência e pode proceder a uma tentativa de chamada de emergência com recurso a uma configuração de emergência "emergency setup" em inglês).

Se a rede efectivamente encontrada mas proibida não constar da lista de redes móveis de emergência permitidas, o terminal não pode fornecer a indicação de que apenas são possíveis chamadas de emergência. Não pode proceder a uma tentativa de chamada de emergência com recurso a uma configuração de emergência ("emergency setup"), tendo antes de procurar outra rede móvel VPLMN em que sejam permitidas 7 PE1875765 pelo menos chamadas de emergência.

Caso o terminal se tenha registado com sucesso numa rede móvel, não é averiguado se podem ser efectuadas chamadas de emergência nessa rede.

De acordo com uma segunda forma de execução do invento, são guardados em memória dados sob a forma de uma lista negativa no cartão SIM/USIM (acesso: ADM) . 0 SIM ou USIM contém um novo ficheiro elementar (EF) do qual constam as redes móveis de emergência proibidas (FEmPLMN, "Forbidden EmPLMN", em inglês). Somente o operador móvel ou fornecedor de serviços possui direito de escrita, tendo o terminal apenas direito de leitura (leitura: PIN, actualização: ADM, desactivação: ADM, activação: ADM) sobre estes dados. O EF das FEmPLMN inclui uma ou mais entradas com os códigos MCC e MNC.

De acordo com uma terceira forma de execução do invento, são guardados em memória dados sob a forma de uma lista negativa no cartão SIM/USIM ou no terminal (acesso: PIN) . 0 SIM ou USIM contém um novo ficheiro elementar (EF) do qual constam as redes móveis de emergência proibidas (FEmPLMN). 0 terminal possui o direito quer de leitura quer de escrita (leitura: PIN, actualização: PIN) sobre estes dados. 0 operador móvel ou fornecedor de ser- ΡΕ1875765 viços possui o direito de activação/desactivação. O EF das FEmPLMN inclui diversas entradas com os códigos MCC e MNC.

Caso o assinante marque um número de emergência e o terminal estiver autorizado a efectuar uma chamada de emergência (ver acima), mas esta for rejeitada e a rejeição acompanhada do correspondente motivo de rejeição ("reject-ion cause"), esta rede, caracterizada pelos seus códigos MCC e MNC, é colocada na lista das redes de emergência proibidas. Esta entrada é realizada de acordo com o principio 'primeiro a entrar, primeiro a sair' ("First In First Out" em inglês) uma vez que é limitado o número de entradas . 0 comportamento do terminal no caso das segunda e terceira formas de execução é o seguinte:

Caso a rede proibida efectivamente conste da lista de redes de emergência proibidas, o terminal não pode fornecer a indicação de que apenas são possíveis chamadas de emergência. Não pode proceder a uma tentativa de chamada de emergência com recurso a uma configuração de emergência ("emergency setup"), tendo antes de procurar encontrar outra rede móvel VPLMN.

Caso a rede proibida efectivamente não conste da lista de redes móveis de emergência proibidas, o terminal tem de fornecer a indicação de que apenas são possíveis chamadas de emergência. 0 terminal pode então proceder a 9 PE1875765 uma tentativa de chamada de emergência com recurso a uma configuração de emergência ("emergency setup").

Caso o terminal se tenha registado com sucesso numa rede pública móvel, não é averiguado se podem ser efectuadas chamadas de emergência nessa rede.

Em seguida serão descritos em mais pormenor exemplos preferidos de execução do invento, com recurso aos desenhos anexos. Nestes são mostrados:

Figura 1 evolução no tempo de uma primeira forma de execução do invento;

Figura 2 atribuição da lista positiva ou negativa ou ao terminal ou ao cartão SIM

Figura 3 evolução no tempo de uma segunda forma de execução do invento;

Figura 4 de forma esquemática, a estrutura de um ficheiro elementar do qual consta a lista positiva ou a lista negativa. 1) Lista positiva contida no cartão SIM/USIM (Figuras 1, 2 e 4) 0 cartão SIM ou USIM inclui nesta solução um novo ficheiro elementar (EF) 30 do qual constam as redes móveis 10 PE1875765 de emergência permitidas (EmPLMN). Os direitos de acesso a este EF das EmPLMN foram estabelecidos de modo a que apenas o operador de rede / fornecedor de serviços 80 da rede HPLMN do utilizador possua o direito de escrita. O terminal 40 possui o direito de leitura. No Quadro 1 é apresentada a distribuição de direitos:

Quadro 1

Tipo de acesso Detenção do direito de acesso leitura terminal (PIN) actualização operador móvel / fornecedor de serviços (ADM) desactivação operador móvel / fornecedor de serviços (ADM) activação operador móvel / fornecedor de serviços (ADM) O EF das EmPLMN inclui uma ou mais entradas com os códigos MCC e MNC. No Quadro 2 é apresentado um exemplo de estrutura dos dados do EF das EmPLMN:

Quadro 2

Bytes Descrição Obrigatório/Facultativo Extensão 1 a 3 PLMN 1 0 3 bytes 4 a 6 PLMN 2 F 3 bytes • · · • · · , , , • · · 3n-2 a 3n PLMN n F 3 bytes

Da especificação técnica do ETSI, a TS 100 977 V6.1.0 (Julho de 1998), intitulada "Digital cellular radio-communications System (Phase 2+); Specification of the Sub- 11 ΡΕ1875765 scriber Identity Module -Mobile Equipment (SIM-ME) Interface" (GSM 11.11 version 6.1.0 Release 1997), cujo conteúdo é incorporado na totalidade na presente memória descritiva, podem ser depreendidos pormenores sobre a estrutura genérica do sistema de dados de um cartão SIM.

Da especificação técnica do ETSI, a TS 102 221 V5.9.0 (Outubro de 2005), intitulada "Smart Cards; UICC-terminal Interface; Physical and logical characteristics" Release 5, onde UICC "Universal Integrated Circuit Card", cujo conteúdo é incorporado na totalidade na presente memória descritiva, podem ser depreendidos pormenores adicionais sobre a estrutura genérica do sistema de dados de um cartão USIM. O operador móvel / fornecedor de serviços 80 pode, no âmbito da personalização do cartão, introduzir previamente neste ficheiro de dados as redes de emergência autorizadas. Estas entradas deixam-se actualizar posterior-mente via OTA ("Over The Air"), ou seja, via interface aérea.

Durante um "estacionamento de emergência", ou seja, no modo de chamadas exclusivamente de emergência (etapa 10), o terminal 40 tem de averiguar em relação a cada uma das redes encontradas 60 se a rede proibida efec-tivamente encontrada também consta da lista de redes de emergência permitidas (etapas 12, 14). Se for esse o caso, o terminal tem de fornecer a indicação de que apenas podem 12 ΡΕ1875765 ser efectuadas chamadas de emergência, desde que a presente célula rádio as autorize. Caso o assinante marque um número de emergência, o terminal tem de proceder a uma tentativa de chamada de emergência com recurso a uma configuração de emergência ("emergency setup"), desde que a presente célula rádio autorize chamadas de emergência.

Se a rede proibida efectivamente encontrada não consta da lista de redes de emergência permitidas, o terminal não pode fornecer a indicação de que apenas podem ser efectuadas chamadas de emergência. Caso o assinante marque um número de emergência, o terminal não pode proceder a uma tentativa de chamada de emergência com recurso a uma configuração de emergência ("emergency setup"). Em contrapartida, o terminal tem de tentar encontrar uma outra rede VPLMN (etapa 18).

Caso o terminal 40 se tenha registado com sucesso numa rede móvel, não é averiguado se podem ser efectuadas chamadas de emergência nessa rede. A averiguação da autorização da realização de chamadas de emergência por parte da presente célula rádio fica excluída. 2a) Lista negativa no cartão SIM/USIM (acesso ADM) (Figuras 2, 3 e 4) O cartão SIM ou USIM 50 inclui nesta solução um novo campo de dados, um chamado ficheiro elementar (EF) 30 do qual constam as redes móveis de emergência proibidas 13 ΡΕ1875765 (FEmPLMN). Os direitos de acesso a este EF das EmPLMN foram estabelecidos de modo a que apenas o operador de rede / fornecedor de serviços 80 da rede móvel HPLMN do utilizador possua o direito de escrita. O terminal 40 possui o direito de leitura. No Quadro 3 é apresentada a distribuição de direitos:

Quadro 3

Tipo de acesso Detenção do direito de acesso leitura terminal (PIN) actualização operador móvel / fornecedor de serviços (ADM) desactivação operador móvel / fornecedor de serviços (ADM) activação operador móvel / fornecedor de serviços (ADM) O EF das EmPLMN inclui uma ou mais entradas com os códigos MCC e MNC, como pode ser depreendido do Quadro 4:

Quadro 4

Bytes Descrição Obrigatório/Facultativo Extensão 1 a 3 PLMN 1 0 3 bytes 4 a 6 PLMN 2 F 3 bytes • · · • · · ... . . . 3n-2 a 3n PLMN n F 3 bytes O operador móvel / fornecedor de serviços 80 pode, no âmbito da personalização do cartão, introduzir previamente neste campo de dados as redes de emergência 14 PE1875765 proibidas. Estas entradas também se deixam actualizar pos-teriormente via OTA. 2b) Lista negativa no cartão SIM/USIM ou no terminal (acesso: PIN) 0 cartão SIM ou USIM 50 ou o terminal incluem nesta solução um novo ficheiro elementar (EF) 30 do qual constam as redes móveis de emergência proibidas (FEmPLMN). Os direitos de acesso a este EF das EmPLMN foram estabelecidos de modo a que o terminal 40 possui o direito tanto de leitura como de escrita. Esta distribuição de direitos encontra-se representada no Quadro 5:

Quadro 5

Tipo de acesso Detenção do direito de acesso leitura terminal (PIN) actualização terminal (PIN) desactivação operador móvel / fornecedor de serviços (ADM) activação operador móvel / fornecedor de serviços (ADM) O EF das EmPLMN inclui uma ou mais entradas com os códigos MCC e MNC, como pode ser depreendido do Quadro PE1875765 15

Quadro 6

Bytes Descrição Obrigatório/Facultativo Extensão 1 a 3 PLMN 1 0 3 bytes 4 a 6 PLMN 2 0 3 bytes ... ... . . . . . . 3k-2 a 3k PLMN k 0 3 bytes ... , , , . . . . . . 3n-2 a 3n PLMN n F 3 bytes 0 operador móvel / fornecedor de serviços 80 pode, no âmbito da personalização do cartão, introduzir previamente neste campo de dados as redes de emergência proibidas.

Caso o assinante marque um número de emergência e o terminal estiver autorizado a proceder a uma tentativa de chamada de emergência com recurso a uma configuração de emergência ("emergency setup") (ver adiante), mas esta for rejeitada e a rejeição acompanhada do correspondente motivo de rejeição ("rejection cause"), esta rede, caracterizada pelos seus códigos MCC e MNC, será colocada na lista das redes de emergência proibidas.

Esta entrada é efectuada de acordo com o principio 'primeiro a entrar primeiro a sair', uma vez que o número de entradas é limitado.

Comportamento dos terminais nos casos 2a) e 2b)

Durante um "estacionamento de emergência", ou 16 PE1875765 seja, no modo de chamadas exclusivamente de emergência (etapa 20), os terminais têm de averiguar em relação a uma rede encontrada se a rede proibida efectivamente encontrada consta simultaneamente da lista de redes de emergência proibidas (etapas 22, 24) . Se for esse o caso, o terminal não pode fornecer a indicação de que apenas podem ser efectuadas chamadas de emergência. Caso o assinante marque um número de emergência, o terminal não pode proceder a uma tentativa de chamada de emergência com recurso a uma configuração de emergência ("emergency setup"). Em contrapartida, o terminal tem de tentar encontrar uma outra rede VPLMN (etapa 28).

Caso a rede proibida efectivamente encontrada não conste da lista de redes de emergência proibidas, o terminal tem de fornecer a indicação de que apenas podem ser efectuadas chamadas de emergência, desde que a presente célula rádio autorize chamadas de emergência. Se o assinante marcar um número de emergência, o terminal tem de proceder a uma tentativa de chamada de emergência com recurso a uma configuração de emergência ("emergency setup"), desde que a presente célula rádio autorize chamadas de emergência (etapa 26) .

Caso o terminal se tenha registado com sucesso numa rede móvel, não é averiguado se podem ser efectuadas chamadas de emergência nessa rede. A averiguação da autorização da realização de chamadas de emergência por parte da presente célula rádio fica excluída. 17 PE1875765

Lisboa, 9 de Março de 2010

Claims

ΡΕ1875765 1 REIVINDICAÇÕES 1. Processo para o cancelamento de chamadas de emergência em terminais de radiocomunicações móveis (40), em particular no modo de chamadas exclusivamente de emergência em que o terminal (40) recebe informação acerca de quais as redes (60) que podem e não podem ser utilizadas para efeito de uma chamada de emergência, caracterizado por o terminal (40), com base nesta informação, dar correspondente conhecimento da mesma ao utilizador, autorizando ou não uma tentativa de chamada de emergência do mesmo, em que num módulo de identidade do assinante SIM/USIM (50) utilizado no terminal (40) foi guardado em memória um ficheiro de dados (30) que inclui uma lista positiva das redes utilizáveis para chamadas de emergência, em que, caso uma rede efectivamente encontrada no modo de chamadas exclusivamente de emergência, mas proibida, conste da lista positiva, o terminal fornece a indicação de que apenas podem ser efec-tuadas chamadas de emergência, autorizando tentativas de realização de uma chamada de emergência (etapas 10, 12, 14, 16) .
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por caso uma rede efectivamente encontrada no modo de chamadas exclusivamente de emergência mas proibida não conste da lista positiva, o terminal não fornecer a indicação de que apenas podem ser efectuadas chamadas de emergência, não autorizando tentativas de realização de uma 2 ΡΕ1875765 chamada de emergência e tentando antes encontrar uma outra rede na qual sejam autorizadas pelo menos chamadas de emergência (etapas 10, 12, 14, 18).
3. Processo para o cancelamento de chamadas de emergência em terminais de radiocomunicações móveis (40), em particular no modo de chamadas exclusivamente de emergência em que o terminal (40) recebe informação acerca de quais as redes (60) que podem e não podem ser utilizadas para efeito de uma chamada de emergência, caracterlzado por o terminal (40), com base nesta informação, dar correspondente conhecimento da mesma ao utilizador, autorizando ou não uma tentativa de chamada de emergência do mesmo, em que num módulo de identidade do assinante SIM/USIM (50) utilizado no terminal (40) ou no próprio terminal (40) foi guardado em memória um ficheiro de dados (30) que inclui uma lista negativa das redes não utilizáveis para chamadas de emergência, em que, caso uma rede efectivamente encontrada no modo de chamadas exclusivamente de emergência, mas proibida, não conste da lista negativa, o terminal fornece a indicação de que apenas podem ser efectuadas chamadas de emergência, autorizando tentativas de realização de uma chamada de emergência (etapas 20, 22, 24, 26).
4. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterlzado por caso uma rede efectivamente encontrada no modo de chamadas exclusivamente de emergência, mas proibida, conste da lista negativa, o terminal não fornecer a indicação de que apenas podem ser efectuadas chamadas de 3 ΡΕ1875765 emergência, não autorizando tentativas de realização de uma chamada de emergência e tentando antes encontrar uma outra rede na qual sejam autorizadas pelo menos chamadas de emergência (etapas 20, 22, 24, 28).
5. Processo de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado por ao operador móvel ou fornecedor de serviços (80) ser atribuído o direito de escrita e ao terminal (40) ser atribuído o direito de leitura no que respeita ao ficheiro de dados (30).
6. Processo de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado por o ficheiro de dados (30) ser criado e actualizado pelo terminal (40).
7. Processo de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado por ao operador móvel ou fornecedor de serviços (80) ser atribuído tanto o direito de escrita como o direito de leitura no que respeita ao ficheiro de dados (30) .
8. Processo de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado por o ficheiro de dados (30) ser criado e actualizado pelo terminal (40).
9. Processo de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado por, quando de uma tentativa mal sucedida de realização de uma chamada de emergência, a correspondente rede utilizada ser guardada em memória na lista 4 ΡΕ1875765 negativa do ficheiro de dados (30).
10. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado por o ficheiro de dados (30) ser guardado em memória no sistema de ficheiros de dados do módulo de identidade do assinante (50), a titulo de novo ficheiro de dados, ou no sistema de ficheiros de dados do terminal (40), enquanto chamado Ficheiro Elementar.
11. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado por o ficheiro de dados (30) incluir uma ou mais entradas contendo os códigos do pais e da rede, MCC e o MNC, respectivamente, com recurso aos quais as redes encontradas são identificadas e equiparadas.
12. Módulo de identidade do assinante destinado a ser utilizado em terminais de radiotelefonia móvel para a execução do processo de acordo com as reivindicações 1 a 11, caracterizado por incluir um ficheiro de dados (30) sob a forma de um novo ficheiro elementar, do qual consta uma lista das redes utilizáveis ou não para a realização de chamadas de emergência.
13. Terminal móvel para a execução do processo de acordo com as reivindicações 1 a 11, caracterizado por incluir um ficheiro de dados (30) sob a forma de um novo ficheiro elementar, do qual consta uma lista das redes utilizáveis ou não para a realização de chamadas de emergência . 5 ΡΕ1875765 Lisboa, 9 de Março de 2010 ΡΕ1875765 1/2 ίο

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Elementary File (Positiv-Liste bzw. Negativ Liste) PLMN 1 MCCI MNC1 PLMN 2 MCC2 MNC2 PLMN 3 MCC3 MNC3 Fíg, 4 30 1 Terminal em modo de chamadas exclusivamente de emergência Terminal procura rede disponível sim _h_ a rede encontrada encontra-se na lista positiva? não i r r Informação transmitida ao utilizador de que só são possíveis chamadas de emergência Nenhuma informação transmitida ao utilizador; procura de outra rede Fig. 1 operador móvel / fornecedor de serviços rede Fig. 2 lista positiva ou lista negativa (U)SIM 1 terminal em modo de chamadas exclusiva-mente de emergência _t_ terminal procura rede disponível a rede encontrada encontra-se na lista negativa? sim nenhuma informação transmitida ao utilizador; procura de outra rede Fig. 3 não informação transmitida ao utilizador de que só são possíveis chamadas de emergência ficheiro elementar (lista positiva ou lista negativa) PLMN 1 MCC1 MNC1 PLMN 2 MCC2 MNC2 PLMN 3 MCC3 MNC3 Fig. 4 DOCUMENTOS CITADOS NA DESCRIÇÃO Esta lista de documentos citados pelo requerente foi estabelecida exclusivamente para informação do leitor e não é parte integrante do documento de patente europeia. Foi organizada com o maior cuidado; o EPA não assume contudo qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões. Documentos de patente citados na descrição - WO 0126409 AI - WO 2004040931 A2