PT1269029E

PT1269029E - Rebite cego, mandril de rebite, dispositivo de fixação, processo para produzir um rebite cego e processo para criar uma união por rebites

Info

Publication number: PT1269029E
Application number: PT01943199T
Authority: PT
Inventors: Klaus Wirth; Martin Wirth
Original assignee: Wuerth Int Ag
Priority date: 2000-03-29
Filing date: 2001-03-28
Publication date: 2010-08-10
Also published as: ES2346638T3; DE10115554A1; JP4989833B2; JP2003528734A; EP1269029B1; ATE467056T1; US20040047704A1; US7077609B2; DE10115554B4; EP1269029A2; DK1269029T3; DE50115473D1; WO2001073303A3; WO2001073303A2

Description

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DESCRIÇÃO

"REBITE CEGO, MANDRIL DE REBITE, DISPOSITIVO DE FIXAÇÃO, PROCESSO PARA PRODUZIR UM REBITE CEGO E PROCESSO PARA CRIAR UMA UNIÃO POR REBITES"

Estado actual da técnica A invenção parte de um dispositivo de fixação e um processo para criar uma união por rebites. É utilizado um rebite cego (rebite cego tipo casquilho ou copo) para criar uma união fixa de várias peças de trabalho, em que a colocação do rebite exige apenas o acesso por um lado das peças de trabalho. Normalmente, tem de ser feito um furo antes do rebite cego ser aplicado. Esta prática requer, porém, uma operação adicional e mais tempo.

Para minimizar este dispêndio de tempo, um rebite cego de casquilho (G 93 02 633) é dotado de uma ponta que permite furar as peças de trabalho e fixar o rebite cego com um aparelho durante uma operação. A desvantagem aqui prende-se com o facto de se poder furar somente materiais de placas relativamente finas e suaves. Isto justifica-se, por um lado, no processo de fabrico do rebite cego, em que a ponta de um rebite cego é normalmente obtida por deformação massiva (prensar). Este processo não cria, porém, arestas vivas, mas antes cantos arredondados das pontas, que assim perfuram apenas as peças de trabalho sem a cortar. Por outro lado, o material utilizado não possui, por exemplo, as forças de penetração necessárias aos 2 rebitadores para perfurar materiais mais duros e/ou grossos.

Conhece-se ainda um rebite (DE 19652031) preparado para perfurar dois componentes finos plasticamente deformáveis e adjacentes. É também já conhecido um dispositivo para criar uma união por rebites, na qual o rebite é segurado entre maxilas de aperto, que se abrem quando se recolhem os rebites (W099165629). A invenção pretende disponibilizar um dispositivo de fixação e um processo para colocar rebites com vantagens relativamente ao estado actual da técnica.

Para resolver desta tarefa, a invenção propõe um dispositivo de fixação com as características da reivindicação 1 e/ou um processo com as caracteristicas da reivindicação 3. Outros projectos da invenção são objecto das subreivindicações. 0 dispositivo de fixação, em conformidade com a invenção, de uma ferramenta (disparador, rebitador ou idêntico) para a fixação de um rebite cego com as caracteristicas da reivindicação 1 apresenta a vantagem, relativamente ao estado actual da técnica, do orifício de passagem do dispositivo de fixação possuir um anel ou idêntico, pelo qual o rebite cego pode ser retirado.

Segundo uma versão vantajosa, o anel integrado no dispositivo de fixação é, frequentemente, em borracha ou idêntico e adapta-se, assim, flexivelmente a diferentes rebites cegos, para impedir que estes caiam por ex. do disparador. O processo em conformidade com a invenção para criar uma união por rebites, principalmente através de um 3 dispositivo adequado para o efeito (disparador, rebitador ou idêntico), com as caracteristicas da reivindicação 3, prevê que as forças da ferramenta exercidas sobre o mandril de rebite no sentido da aplicação (disparador, rebitador ou idêntico), que resultam na perfuração da peça de trabalho até encostar, sejam pelo menos parcialmente transmitidas no sentido e ao longo do eixo central do mandril do rebite. Esta transmissão de forças permite também perfurar peças de trabalho mais duras.

Segundo uma versão vantajosa do processo em conformidade com a invenção, um perno transmite, por exemplo através de um choque ou embate, a força exercida sobre o mandril de rebite, que permite penetrar a peça de trabalho.

Segundo uma versão associada do processo em conformidade com a invenção, o perno possui, no lado virado para o mandril de rebite, uma reentrância (calota) para estreitar e/ou outra constituição destinada à centragem.

De acordo com outra versão vantajosa do processo em conformidade com a invenção, o dispositivo (disparador, rebitador) apresenta, para fixação da cabeça do rebite, um dispositivo de fixação com um anel em borracha ou idêntico. Apertando a cabeça do rebite através do anel, impede-se que o rebite cego caia do dispositivo.

De acordo com outra versão vantajosa do processo em conformidade com a invenção, a perfuração da peça de trabalho é efectuada como corte. Este corte facilita a penetração da peça de trabalho.

Pode encontrar outras vantagens e versões privilegiadas da invenção na descrição que se segue, no desenho e nas reivindicações. 4

Desenho

Os exemplos de execução do objecto da invenção são mais pormenorizadamente descritos no desenho e na seguinte descrição. Nomeadamente: A Figura 1 é uma vista lateral de um rebite cego tipo copo com ponta, A Figura 2 é uma vista de corte do rebite cego tipo copo com ponta da Figura 1, A Figura 3 é uma vista espacial do rebite cego tipo copo com ponta da Figura 1, A Figura 4 é uma vista lateral de um rebite cego tipo copo com ponta e anel de vedação, A Figura 5 é uma vista de corte do rebite cego tipo copo com ponta e anel de vedação da Figura 4, A Figura 6 é uma vista espacial do rebite cego tipo copo com ponta e anel de vedação da Figura 4, A Figura 7 é uma vista lateral de um rebite cego de casquilho com mandril de rebite afiado, A Figura 8 é uma vista de corte do rebite cego de casquilho com mandril de rebite afiado da Figura 7, A Figura 9 é uma vista lateral de um rebite cego de casquilho com mandril de rebite afiado e com a extremidade do mandril côncava A Figura 10 é uma vista de corte de um rebite cego de casquilho, que está fixado num dispositivo de fixação de um disparador (não ilustrado).

Descrição do exemplo de execução 5 0 rebite cego apresentado na Figura 1 é um rebite cego tipo copo e é essencialmente composto por um mandril de rebite 2 e uma haste de rebite em forma de copo 5. A haste de rebite 5 subdivide-se em cabeça do rebite 6 e uma cabeça terminal 8. A extremidade da haste do rebite 5 afastada da cabeça do rebite está constituída em forma de ponta 9. Isto permite perfurar peças de trabalho sem necessidade de um furo prévio. Devido a uma posterior tracção do mandril do rebite 2 no sentido oposto do impulso, a haste do rebite 5 e a cabeça terminal 8 deformam-se, resultando daí uma ligação das peças de trabalho.

Esta deformação é criada, num rebite cego tipo copo, pela cabeça da barra 3 apresentada na Figura 2, que é puxada na direcção da cabeça do rebite 6 para fixar o rebite cego tipo copo. No lado das peças de trabalho por unir, a união é criada pela deformação da haste do rebite 5 e da cabeça terminal 8, e do outro lado das peças de trabalho é criada pela cabeça do rebite 6, cujo bordo possui um colar de cabeça do rebite 4. Uma vez estabelecida a ligação, a secção de ruptura prevista 1 permite separar o mandril do rebite 2. A Figura 3 é uma apresentação espacial de um rebite cego tipo copo. Aqui a extremidade livre do mandril do rebite 2 é concretamente constituída como cabeça redonda plana. Dependendo da ferramenta especial utilizada (disparador, rebitador ou idêntico) são ainda possíveis, para conseguir uma excelente precisão, outras formas (pirâmide, cone, reentrância ou idêntico) da extremidade do mandril 11. 6 0 exemplo de execução de um rebite cego tipo copo apresentado nas Figuras 4, 5 e 6 distingue-se do das Figuras 1, 2 e 3 pelo elemento vedante 7, que se encontra, após a união, de modo conciso entre a peça de trabalho e a cabeça de rebite 6 e, consequentemente, obtém uma vedação impermeável ao liquido e ao gás. 0 rebite cego apresentado na Figura 7 é um rebite cego de casquilho e é essencialmente composto por um mandril de rebite 2 e por um casquilho do rebite. Neste caso, o mandril do rebite 2 tem a forma de uma ponta 9. Esta ponta 9 permite perfurar peças de trabalho sem necessidade de um furo prévio. Devido a uma posterior tracção do mandril do rebite 2 no sentido oposto do impulso, a haste do rebite 5 e a cabeça terminal 8 deformam-se, resultando dai uma ligação das peças de trabalho. A extremidade do mandril 11 é arredondada. Para obter uma excelente adaptação à ferramenta utilizada no processamento (disparador, rebitador ou idêntico) são ainda possíveis outras formas (pirâmide, cone, reentrância ou idêntico) da extremidade do mandril 11. 0 subcorte 12 apresentado na Figura 8 destina-se a uma melhor colocação do rebite cego trabalhado na peça de trabalho. Este subcorte é também possível em rebites cegos tipo copo. A extremidade do mandril 11 apresentada na Figura 9 tem uma reentrância em forma de calota. Mas também são possíveis outras reentrâncias 13 da extremidade do mandril 11. Nesta versão, durante o impulso ou choque do perno sobre a extremidade do mandril 11, a força do perno é centrada e transmitida para o interior do mandril do rebite. 7 A Figura 1 é uma vista de corte de um rebite cego de casguilho, gue está fixado num dispositivo de fixação de um disparador (não ilustrado). A forma privilegiada do colar da cabeça do rebite 4 é arredondada e esférica, permitindo passar a abertura do anel 14 flexível, e preferencialmente em borracha, para se fixar por detrás, de modo a proteger o rebite cego contra quedas. A forma arredondada do colar da cabeça do rebite 4 minimiza o desgaste no anel 14. A forma arredondada e esférica do colar da cabeça do rebite 4 é também concebível num rebite cego tipo copo. Para a fixação do rebite cego no dispositivo de fixação são possíveis, para além do anel 14 que forma uma abertura, também outras formas e, possivelmente, também vários componentes.

Todas as características apresentadas na descrição, nas seguintes reivindicações e nos desenhos podem ser essenciais à invenção, tanto isoladamente como livremente combinadas entre elas.

Lista de números de referência 1 Secção de ruptura prevista 2 Mandril de rebite 3 Cabeça de barra 4 Colar da cabeça do rebite 5 Haste do rebite 6 Cabeça do rebite 7 Elemento vedante 8 Cabeça terminal 9 Ponta 11 Extremidade do mandril 12 Subcorte 8 13 Reentrância 14 Anel 15 Peça do disparador 9

DOCUMENTOS APRESENTADOS NA DESCRIÇÃO

Esta lista dos documentos apresentados pelo requerente foi exclusivamente recolhida para informação do leitor e não faz parte do documento europeu da patente. Foi elaborada com o máximo cuidado; o IEP não assume, porém, qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.

Documentos de patente apresentados na descrição DE 19652031 [0004] WO 9965629 A [0005]

Lisboa 3/08/2010

Claims

1 REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo de fixação de uma ferramenta para a fixação de rebites cegos composto por um mandril de rebite (2) com uma secção de ruptura prevista (1), uma cabeça do rebite (6) e uma haste de rebite tipo copo ou casquilho (5), uma cabeça de barra (2) que se situa no lado da secção de ruptura prevista do mandril de rebite (2) e um colar da cabeça do rebite (4) para instalar num rebite cego existente numa peça de trabalho, com uma abertura de passagem para alojar o rebite cego, caracterizado pelo facto de se encontrar na abertura de passagem um anel (14) com um orifício que aloja o rebite cego.

2. Dispositivo de fixação segundo a reivindicação 1, caracterizado pelo facto do anel (14) ser em borracha ou material idêntico.

3. Processo para colocar um mandril de rebite (2) composto por uma secção de ruptura prevista (1), uma cabeça do rebite (6) e uma haste de rebite tipo copo ou casquilho (5) , uma cabeça da barra (3) que se encontra do lado da secção de ruptura prevista do mandril de rebite (2) e um colar da cabeça do rebite (4) para instalar num rebite cego existente numa peça de trabalho, através de um dispositivo apropriado para o efeito, pelo qual as forças do dispositivo exercidas sobre o mandril de rebite (2) no sentido de colocação, são transmitidas pelo menos parcialmente no sentido e ao longo do eixo central do mandril do rebite, de modo a que o rebite cego accionado perfure, a partir do lado da haste do rebite para diante, 2 uma ou mais peças de trabalho por unir até encostar, para depois no próximo passo do processo puxar, contrapondo simultaneamente a cabeça do rebite (6), o mandril do rebite (2) no sentido contrário da colocação, causando uma dilatação criadora de uma ligação, até à separação do mandril de rebite (2) por exceder a força prevista para a secção de ruptura prevista (1), no lado oposto da cabeça do rebite (6) da haste do rebite (5), caracterizado pelo facto da cabeça do rebite (6) passar num dispositivo de fixação segundo a reivindicação 1 ou 2, que segura, de modo elástico, o rebite cego.

4. Processo segundo a reivindicação 3, caracterizado pelo facto da força exercida sobre o mandril de rebite (2), que permite penetrar a peça de trabalho, ser transmitida por um perno para o mandril de rebite (2).

5. Processo segundo uma das reivindicações 3 ou 4, caracterizado pelo facto do perno se estreitar no lado virado para o mandril do rebite (2), possuir uma reentrância e/ou apresentar outra constituição que se destina à centragem.

6. Processo segundo uma das reivindicações de 3 a 5, caracterizado pelo facto da perfuração da peça de trabalho ser efectuada como corte. Lisboa, 3/08/2010 1/4 Figura 1

Figura 2 3 4

Figura 3

1 1 2 Figura 4 2/4

Figura 6

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Figura 8

Figura 9

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