PT1006095E - Processo de fabrico de restauros endodônticos, ortodônticos e directos possuindo rede cerâmica infundida - Google Patents

Processo de fabrico de restauros endodônticos, ortodônticos e directos possuindo rede cerâmica infundida Download PDF

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Description

ΕΡ 1 006 095/ΡΤ DESCRIÇÃO "Processo de fabrico de restauros endodônticos, ortodônticos e directos possuindo rede cerâmica infundida" 1. Campo do invento O invento refere-se a materiais de rede cerâmica utilizados para materiais restaurativos e para vários dispositivos tais como pilares, suportes de implantes, grampos ortodônticos, ou blocos.
Descrição da arte relacionada
No que se refere à Fig. 1, o esmalte 10 de dentes naturais é uma substância rigida, vítrea que cobre as porções exteriores numa coroa dentária 1. A dureza é uma propriedade importante do esmalte porque o esmalte 10 proporciona uma cobertura protectora para a dentina 12 que se encontra por debaixo. O esmalte 10 serve igualmente como superfície mastigadora na qual os alimentos são esmagados, moídos e mastigados. Especificamente, a dureza é uma medida da capacidade do esmalte dentário de resistir à deformação por compressão ou raspagem, ou similar, e o esmalte maduro apresenta um número de dureza Knoop (KHN, ou seja, o quociente de uma determinada carga numa área de compressão expresso em Kg/mm2) numa gama de cera de 200 a 500 KHN.
Devido ao facto do esmalte ser semi-translúcido, a cor do esmalte depende em parte da sua espessura. Por esta razão, o esmalte pode assumir as várias cores das suas estruturas subjacentes. Deste modo, quando o esmalte é mais espesso, e consequentemente mais opaco, pode parecer acinzentado ou branco azulado reflectindo mais da sua coloração inerente. Contudo, quando o esmalte é relativamente fino pode apresentar a aparência de amarelo esbranquiçado, reflectindo a dentina subjacente geralmente amarela.
Tal como demonstrado na Fig. 1, a dentina 12 pode constituir o maior componente isolado da estrutura dental, prolongando-se ao longo da quase totalidade da dentadura. A 2
ΕΡ 1 006 095/PT dentina 12 encontra-se coberta pelo esmalte 10 na coroa 1 e pelo cemento 14 na raiz. A superfície interna da dentina 12 forma as paredes de uma cavidade pulpar 16 que contém maioritariamente tecido pulpar 18. Além disso, as paredes da cavidade pulpar podem ajustarem-se muito bem ao contorno da superfície externa da dentina 12. A dentina e osso são em geral compósitos cerâmicos naturais. Quimicamente, a dentina 12 é composta por matéria orgânica e inorgânica. Tal como anteriormente observado, a matéria inorgânica inclui fosfato de cálcio na forma de hidroxiapatite (Caio (PO4) (OH2) ) . A matéria orgânica é maioritariamente material colagénico. Os cristais de hidroxiapatite estão ligados entre eles de modo a criar túbulos através dos quais as fibras de colagénio se estendem e estas podem estar ligadas à dentina.
Os materiais restaurativos são em geral testados com base em três critérios: suficiente dureza, ajuste adequado e estética aceitável, e.g. cor compatível. Contudo, destes três, a estética é frequentemente 0 factor decisivo para a escolha de materiais restaurativos. As resinas compósitas e materiais cerâmicos possuem uma utilização alargada devido em parte à sua capacidade de se ajustarem à cor natural da dentadura do paciente. As resinas compósitas podem ser constituídas por um vidro numa matriz polimérica. Contudo, esta combinação pode resultar num desgaste rápido da restauração, à medida que se perde polímero mais suave, e o enchimento de vidro se desprende do restante polímero. Taxas elevadas de desgaste estão associadas com a perda rápida de resistência restaurativa. Os materiais cerâmicos restaurativos podem igualmente ser problemáticos. Apesar de possuírem resistência e dureza relativamente elevadas, os materiais cerâmicos são também geralmente frágeis, de tal modo que podem somente suportar deformação mínima sem estalar. Deste modo, o desgaste nos materiais cerâmicos compósitos correntes e a fractura catastrófica das restaurações cerâmicas são limitações significativas dos materiais restaurativos correntemente disponíveis.
Por outro lado, as restaurações com resina compósita de enchimento directo são amplamente utilizadas para 3
ΕΡ 1 006 095/PT preenchimento dos dentes cariados. Estes materiais consistem num vidro e/ou partículas cerâmicas numa resina para criar uma pasta. A pasta é colocada directamente no dente e curada. A ortodôncia envolve movimento dos dentes aplicando força aos dentes através de arames os quais estão ligados a grampos montados nos dentes. A maioria dos grampos é fabricada a partir de metal o qual não é estético. Os novos grampos fabricados em alumina e possuem maior estética mas tendem a fracturar prematuramente e também desgastam os dentes opostos. Os grampos de alumina possuem igualmente uma elevada fricção com os arames de arcada o que afrouxa o movimento do dente e prolonga o tempo de tratamento. Os grampos de plástico deformam e consequentemente diminui a força transmitida aos dentes, prolongando o tratamento.
Sumário do invento
Processo para preparação de uma rede cerâmica para fabrico de materiais restaurativos mais resistentes, mais estéticos e de menor desgaste. Um material restaurativo pode ser baseado em monómero, vidro ou infusão metálica de uma rede cerâmica, ou infusão de monómero de uma rede cerâmica parcialmente infundida com vidro, pode apresentar vantagens em relação aos restauros presentemente disponíveis, tais como resinas compósitas e restaurações cerâmicas, no que diz respeito à resistência ao desgaste e dureza. Constitui uma vantagem técnica que tal material restaurativo possa possuir resistência e flexibilidade melhoradas em relação às resinas compósitas e materiais cerâmicos convencionais. Constitui ainda uma vantagem técnica que nos materiais restaurativos obtidos de acordo com o invento, a superfície mastigadora, por exemplo, a porção coronal, pode ser vidro infundido de modo a proporcionar um restauro rígido e resistente ao desgaste. Por exemplo, uma camada de vidro pode possuir uma dureza na gama de cerca de 300 a 600 KHN e um módulo elástico na gama de cerca de 70 a 80 GPa. Além disso, pode possuir uma resistência à flexão de cerca de 200-500 MPa, e o monómero infundido interior pode possuir uma resistência à flexão de cerca de 150-80 MPa e um módulo elástico de 15-25 GPa. 4
ΕΡ 1 006 095/PT
Uma concretização do invento inclui a produção de partes suporte de implantes as quais podem ser maquinadas directamente a partir do material cerâmico infundido com resina ou do material cerâmico misturado com um aglutinante o qual pode ser directamente moldado para formar a parte. O aglutinante é calcinado e o material cerâmico é sinterizado, infuso e posteriormente curado.
Adicionalmente, os dentes endodonticamente tratados necessitam frequentemente de restauros da coroa. Os materiais cerâmicos infundidos com resina podem ser fabricados para fabricar pilares, ou o pilar e núcleos podem ser moidos directamente a partir de um bloco ou podem ser moldados em partes adaptadas ou pré-fabricadas. As vantagens deste material incluem a sua maior resistência, a melhor translucidez e capacidade de colagem.
Além disso, os grampos ortodônticos que são infundidos com resina possuem as vantagens de melhor resistência à fractura, estética e diminuição do desgaste do esmalte. Possuem igualmente menor fricção com os arames de arcada ortodônticos o que facilita o movimento do dente e diminui o tempo de tratamento. Estes grampos podem ser fabricados maquinando um bloco de material cerâmico infuso com resina ou comprimindo o pó/pó mais aglutinante num molde. O aglutinante é calcinado e o material cerâmico é sinterizado. O material cerâmico é posteriormente infuso com uma resina.
Uma outra concretização envolve os restauros com resina compósita de enchimento directo que são amplamente utilizadas para enchimento de dentes cariados. Estes materiais consistem num vidro e/ou partículas cerâmicas colocadas numa resina para criar uma pasta. A pasta é colocada directamente no dente e curada. Uma aplicação desta tecnologia envolve o fabrico de blocos de material cerâmico infundido com resina e a posterior pulverização destes blocos para obtenção de um pó, sendo o pó posteriormente misturado com uma resina para formar uma pasta a qual pode ser inserida no dente e curada. A vantagem deste processo é que o material de enchimento contém partículas cerâmicas que estão agregadas, enquanto que todas as partículas numa resina compósita convencional se encontram desagregadas. Este facto origina um maior desgaste 5 ΕΡ 1 006 095/ΡΤ da resina à medida que as partículas se desprendem da resina. Nesta formulação a agregação das partículas de enchimento deverá ser aumentada devido à existência de partículas cerâmicas interligadas já parcialmente contidas no interior da resina. O desprender do enchimento é mais difícil resultando em menor desgaste.
Outros objectos, vantagens e características tornar-se-ão evidentes quando forem consideradas a descrição detalhada do invento e as figuras.
Breve descrição das figuras
Para um entendimento mais completo do presente invento e acerca das vantagens técnicas do mesmo, é efectuada referência à seguinte descrição tomada em conjunto com as figuras que a acompanham, nas quais: A Fig. 1 é uma vista em corte de um dente natural;
As Figs. 2a-d são vistas em corte de um dente incluindo um implante, suporte, coroa e restauração; e A Fig. 3 é uma vista em corte de uma coroa com um pilar e núcleo fabricados por um processo do presente invento.
Descrição detalhada do invento
Tal como se vê nas Figs. 2a e 2b, os suportes de implantes 22 são aparafusados ou colados no topo do implante 20 o qual foi colocado através da mucosa oral 24 e no osso 24. Aqueles podem tomar a forma de um dente natural para substituir a estrutura dentária em falta ou podem ser somente um núcleo e pilar 40, tal como representado na Fig. 3, para actuarem como material restaurativo da subestrutura que substitui o dente natural. As partes suporte de implante podem ser directamente modificadas pelo dentista de modo a melhorar o ajuste e contorno do restauro. Presentemente, os suportes em metal e plástico Lexan são difíceis de ajustar na clínica. O suporte não pode ser facilmente ligado através de resina acrílica ou compósita para produzir o restauro temporário ou final. 6 ΕΡ 1 006 095/ΡΤ
Os dentes endodonticamente tratados necessitam frequentemente de coroas aparafusadas 28 ou coroas coladas 30 tal como representado nas Figs. 2c e 2d. Estes dentes não possuem frequentemente a restante estrutura dental acima da linha da gengiva e necessitam que seja colocado um pilar no canal da raiz e que seja colocado um núcleo no topo do pilar. O núcleo e pilar 40 da Figura 3 podem também ser fabricados como duas peças separadas. Previamente, estes pilares e núcleos foram fabricados a partir de metal, material cerâmico denso e resinas compósitas. O dente inclui igualmente um entalhe cerâmico, metálico ou de resina 42 e coroamento metálico 44. A combinação de entalhe e coroamento pode ser formada tal como uma coroa totalmente metálica ou coroa totalmente cerâmica.
Um processo deste invento pode produzir materiais endodônticos, ortodônticos ou restaurativos através da infusão de um material cerâmico seco com um monómero, vidro, ou liga metálica. Os materiais compósitos tradicionais possuem fases discretas e isoladas dispersas numa rede. Um material possuindo uma rede interpenetrante envolve o entrelaçamento de dois tipos diferentes de materiais. Esta rede entrelaçada produz um único material com propriedades mecânicas melhoradas. Este material pode ser produzido preenchendo os poros de uma rede de poros abertos de um material com um segundo material. Quando os poros do primeiro material são contínuos na totalidade, a acção capilar pode ser utilizada para aspirar o segundo material para os poros para criar uma rede interpenetrante. O material infundido produz um material restaurativo melhorado que resiste ao desprendimento do enchimento dado que as partículas cerâmicas se encontram ligadas umas às outras e entrelaçadas com o polímero (ou liga metálica ou vidro ou uma combinação de vidro, metal ou monómero). O desgaste pode ser reduzido devido ao elevado teor em enchimento, bem como à rede interpenetrante do monómero e enchimento cerâmico. O material pode também suportar melhor forças de flexão do que os restauros completamente cerâmicos devido à flexibilidade do monómero (ou liga metálica). 7 ΕΡ 1 006 095/ΡΤ
Durante ο processo ο monómero é infundido e posteriormente curado in situ para criar o polímero.
Especificamente, um pó seco, tal como porcelana feldspática, uma sílica, alumina, um óxido metálico, vidro, etc. é isoprensado num molde de silicone. O molde possui a mesma forma da forma final. O pó é carregado no molde de silicone. O molde é posteriormente carregado num saco de borracha/plástico e é aplicado um vácuo de aproximadamente 4xl0“2 torr. O saco é selado sendo o saco posteriormente colocado numa câmara contendo um fluido, na qual o fluido é água ou óleo. É feito descer um pistão na câmara, selando a câmara, e é aplicada uma pressão. É utilizada uma pressão de aproximadamente 1000 psi a 50000 psi para pressionar isostaticamente o pó no molde. Após aproximadamente cinco minutos, é retirada a pressão. Após a parte ser removida da câmara é calcinada a aproximadamente 400-1200°C para produzir uma rede cerâmica porosa a qual é posteriormente silanizada e infundida com resina. Este processo produz uma matriz mais homogénea. O pó misturado com um aglutinante pode igualmente ser seco por pulverização para produzir aglomerados esféricos regulares. O pó é disperso numa solução do aglutinante. É aquecido a aproximadamente 80-600°C e forçado através de um injector possuindo um diâmetro de 10-80 mícron, a um caudal de 5-10 kg/h para produzir aglomerados de um diâmetro específico de cerca de 10-100 mícron, preferencialmente cerca de 50 mícron, dependendo do tamanho de partida e dos parâmetros da secagem por pulverização. A parte prensada resultante é posteriormente colocada numa estufa para remover o aglutinante. Este processo produz materiais que possuem propriedades mecânicas superiores.
Após o material seco ser removido do molde, a suspensão de alumina seca é calcinada numa estufa a uma temperatura na gama de cerca de 1000 a 1400°C. De modo a evitar o choque térmico, o material seco pode ser colocado numa estufa fria e ser aquecido gradualmente até à temperatura de calcinação. Por exemplo, a temperatura da estufa pode ser aumentada a uma taxa de cerca de 2 a 15°C por minuto até ser alcançada a temperatura de calcinação pretendida. 8
ΕΡ 1 006 095/PT A infusão da resina é realizada colocando as amostras e a resina numa câmara, colocando a câmara sob vácuo e fazendo então baixar as amostras para dentro da resina onde a acção capilar aspira a resina para a matriz cerâmica porosa. Este procedimento eliminou quase todos os defeitos de infusão incluindo os defeitos pontuais tal como ar encapsulado na resina e permite que facilmente se aumente a escala até ao nivel de produção. A utilização da câmara de vácuo coloca sob vácuo tanto a resina como o ar nos poros.
Quando se infundem os espécimens sob vácuo, o operador deve em primeiro lugar verificar o nivel de resina para se certificar que é adequado para o tamanho e número de amostras no cesto. A resina deverá ser colocada sob vácuo, í.e. deverá ser desgaseifiçada antes do processo de infusão. Se a resina é nova, a desgaseificação dura aproximadamente 2 horas. Por outro lado, se o fornecimento de resina está meramente a ser suplementado, o processo de colocação sob vácuo durará somente aproximadamente 30 minutos. De seguida os espécimens são colocados no interior do balde. Caso existam poucos espécimens no cesto, deverá ser colocado no cesto um peso de um material tal como chumbo. O balde é atado a uma corda e é rodada uma manivela para elevar o balde até à secção superior da câmara.
As câmaras superior e inferior são colocadas numa disposição selante e a cobertura é colocada no topo. A válvula de respiro deverá ser fechada, contudo a válvula de balastro deverá permanecer ligeiramente aberta. A pressão é reduzida até permanecer a cerca de 2xl0_1 torr (ou inferior). A pressão deverá permanecer estável durante pelo menos cerca de 15 minutos ou durante algumas horas dependendo dos espécimens em particular e da resina. Posteriormente o vácuo é mantido a 4xlCT2 torr (ou inferior) durante pelo menos 2 horas. O balde é posteriormente feito descer para a resina. A pressão aumentará quando o balde entre na resina. O balde permanece na resina durante cerca de 5 minutos. A válvula de respiro é aberta e a bomba de vácuo é desligada. A cobertura é removida e os espécimens deverão ser verificados para assegurar que se encontram completamente submergidos e que a resina é ainda liquida. Deixam-se os espécimens submergidos durante pelo menos 6 horas e podem estar submergidos até 9
ΕΡ 1 006 095/PT durante 24 horas. O tempo de submersão é dependente da porosidade e da dimensão de poro dos espécimens, quanto maior for a dimensão de poro menor será o tempo necessário para submersão. Os espécimens são removidos da e são curados. O sistema deverá ser levado a cabo numa sala com uma temperatura de aproximadamente 19°C e com aproximadamente 40% de humidade relativa.
Os blocos de material cerâmico poroso são infundidos com um vidro de baixa fusão até uma profundidade de aproximadamente 2 mm. Os restantes 10-15 mm são secundariamente infundidos com uma resina. Este material tem sido utilizado para fabricar restauros dentários e suportes de implantes e pilares/núcleos. De igual modo, o bloco cerâmico poroso pode ser infundido em primeiro lugar com um metal e em segundo lugar com uma resina ou vidro. No caso dos suportes de implantes, a camada de metal possuiria aproximadamente 0,2-5,0 mm de espessura e estaria localizada nas regiões internas onde o parafuso de fixação está em contacto com o suporte para proporcionar mais resistência à tensão à torção aplicada no parafuso. A camada exterior seria de vidro ou resina infundida de modo a permitir o fabrico de um restauro cerâmico ou de resina. No que diz respeito às coroas e pontes maquinadas convencionais (não implantados), a camada de metal infundida deveria possuir a mesma espessura e deveria estar na superfície interna que é colada ao dente. A camada exterior é posteriormente infundida com resina para fabricar os contornos do dente natural ou é vidro infundido para fabricar o resto do restauro utilizando material cerâmico. É possível que uma combinação vidro/resina seja vantajosa para grampos ortodônticos ou um material de pilar e núcleo. A porção coronal do material calcinado, por exemplo matrizes cerâmicas de alto ponto de fusão tais como zircónia, ou alumina, ou vidros de elevado ponto de fusão tal como aluminossilicato de lantânio, é posteriormente infundida com um vidro, tal como aluminossilicato de lantânio ou vidro borossilicato, ou uma combinação destes, durante cerca de 0,5 a 1 hora a cerca de 1100°C. Isto permite obter uma profundidade de camada vítrea de cerca de 1 a 2 mm (boro-silicato e outros vidros de baixo ponto de fusão podem ser 10 ΕΡ 1 006 095/ΡΤ infundidos a aproximadamente 550-800°C. Em alternativa, a porção coronal do material calcinado pode ser infundida com um monómero, tal como um monómero curado com luz ou calor. Tais monómeros, por exemplo, uma mistura de trietilenoglicol-dimetacrilato (TEGDMA) e 2,2-bis[4(2-hidroxi-3-metacriloiloxi-propiloxi)fenil]propano (BIS-GMA), podem possuir uma dureza numa gama de cerca de 40 até pelo menos 60 KHN e uma resistência à flexão na gama de cerca de 50 a 80 MPa. Por exemplo, um monómero curado com calor pode ser curado numa estufa de baixa temperatura a uma temperatura na gama de cerca de 40 a 75°C durante cerca de 24 horas. Além disso, podem ser adicionados ao monómero canforoquinona e peróxido de benzoilo para realizar a cura por luz. Tal monómero curado com luz pode ser curado com luz no espectro azul visivel durante cerca de 15 minutos.
Monómeros adequados incluem monómeros acrílicos, tais como hidroxietil-metacrilato (HEMA), TEGDMA, e BIS-GMA. Outros monómeros adequados incluem uretano-dimetilacrilato (UDM), bifenil-dimetacrilato (BPDM), n-tolilglicina-glicidilmetacrilato (NTGE), polietilenoglicol-dimetacrilato (PEG-DMA) e ésteres oligocarbonato-dimetacrílicos. Tais monómeros podem ser utilizados isoladamente, ou podem ser utilizados dois ou mais monómeros em combinação. Além disso, pode ser adicionada sílica coloidal ao monómero para alterar o seu índice de refracção e propriedades mecânicas. Ao alterar o índice de refracção do monómero, pode ser ajustada a cor do restauro. Além disso, pode-se adicionar acetona aos monómeros individuais (ou soluções de monómero) para alterar a sua viscosidade e controlar a velocidade de infusão. A rede cerâmica pode igualmente ser infundida com uma liga metálica de modo a formar uma camada de liga metálica. Uma liga metálica adequada possui um ponto de fusão pelo menos 50°C inferior ao da rede cerâmica. Por exemplo, se a rede cerâmica inclui alumina, uma liga metálica incluindo cerca de 50% em peso de ouro e cerca de 5 a 10% em peso de paládio ou platina, ou ambos. Um tal material cerâmico infundido com ouro pode ser altamente dúctil, e o ajuste apropriado da rede cerâmica pode produzir um material metal-cerâmico que conserva muitas das propriedades do metal infundido. Estas propriedades podem incluir maior capacidade 11
ΕΡ 1 006 095/PT de flexão e de polimento e resistência à fractura. Tipicamente os materiais cerâmicos são infundidos com vidro ou metal, com metal e posteriormente vidro ou com vidro e posteriormente metal, antes de serem infundidos com silano seguido de um monómero. O vidro, monómero ou liga metálica em excesso podem ser removidos da superfície da suspensão infundida, utilizando, por exemplo, abrasão por ar ou pulverização. Se for utilizada abrasão por ar para remoção o excesso de vidro ou monómero de uma suspensão calcinada que contenha partículas de alumina, são preferidas como abrasivo partículas de alumina com um diâmetro médio de cerca de 50 pm. Tais partículas de alumina são preferidas como abrasivo dado que minimizam a contaminação da suspensão calcinada e infundida.
As vantagens do material de pilar e núcleo é que o material é translúcido. Os materiais mais convencionais de pilar e núcleo são materiais à base de metais e deste modo a transmissão de luz é bloqueada o que afecta negativamente a capacidade de produzir um restauro que imite um dente natural. Mesmo os pilares cerâmicos são opacos. Presentemente, são fabricados muitos restauros a partir de todos os materiais cerâmicos que são translúcidos. Um pilar e núcleo não translúcidos elimina a vantagem estética de uma restauração completamente cerâmica. Adicionalmente o material é facilmente colado no dente e é igualmente facilmente ajustado pelo dentista trabalhando com o produto. O material pode ser produzido numa variedade de tons para se ajustar ao tom utilizado para fabricar a coroa sobreposta.
Os materiais possuem uma elevada resistência e dureza mas não são tão frágeis como os materiais cerâmicos e tendem igualmente e proteger a raiz falhando na linha da gengiva. Os pilares metálicos convencionais e os pilares cerâmicos tendem a provocar uma fractura na cobertura quando falham. O dente tem posteriormente de ser extraído. Se o material falhar na linha de gengiva, a raiz é poupada e o dente pode ser salvo para re-tratamento.
Existem muitas vantagens ao utilizar este material para grampos ortodônticos, especificamente aqueles podem ser 12
ΕΡ 1 006 095/PT altamente translúcidos e deste modo o grampo ser quase transparente. O grampo tenderá a unir-se com o dente e será mais estético do que os grampos metálicos e cerâmicos correntes. O grampo possui uma dureza superior em relação aos materiais existentes e pode ser mais resistente à falha em relação aos grampos cerâmicos. Os grampos cerâmicos são utilizados como alternativa estética ao metal mas sofrem de falhas nas alas devido á sua natureza frágil. Os grampos possuem menor fricção em relação aos grampos cerâmicos. Um dos problemas com os grampos cerâmicos é a elevada fricção com os arames prolongando desse modo o tratamento.
Existem igualmente muitas vantagens ao utilizar o material para um suporte de implante incluindo a estética, a facilidade de ajuste e a menor tensão de transferência. Os suportes de implantes convencionais têm de ser adaptados ou ajustados no laboratório. Do mesmo modo os suportes metálicos antigos podem transmitir tensão directamente ao osso conduzindo a reabsorção óssea acelerada. Os suportes de resina cerâmica podem agir como absorvedores de choque.
Um material de enchimento directo seria utilizado pelo dentista e colocado directamente no dente para reconstruir a estrutura dental em falta. Isto é normalmente designado como uma resina compósita. As resinas compósitas correntes são baseadas no enchimento de uma resina fluida com vidro ou partículas cerâmicas micro/sub-micro. Estas partículas não estão ligadas. Isto conduz a problemas de desgaste à medida que as partículas se desprendem e deixam para trás a resina relativamente suave. A ligação das partículas à matriz de resina é um problema significativo. É igualmente dificil comprimir estes materiais em espaços pequenos o que resulta frequentemente em lacunas entre o material de enchimento e o dente, conduzindo a cárie recorrente e sensibilidade. O material de resina compósita é baseado na utilização de blocos inter-ligados de resina infundida com material cerâmico para produzir um pó com tamanhos de partícula de aproximadamente 10-100 micron. Os blocos podem ser criogenicamente moidos ou moidos por impacto para produzir o pó de partida. As partículas seriam de facto unidades de resina e material cerâmico inter-ligadas. As partículas podem 13 ΕΡ 1 006 095/ΡΤ ser tratadas com silano antes da mistura com monómero para melhorar o humedecimento das partículas com o monómero e a ligação das partículas. O tratamento com silano inclui a infusão dos blocos com uma solução de silano durante 24 horas antes de os aquecer a aproximadamente 100°C durante cerca de 1 hora antes da infusão da resina. A solução de silano preferida é uma de 3-metacriloxipropiltrimetoxisilano a 1% em peso numa mistura 50/50 de etanol e água. O pH é ajustado com ácido acético a um valor de cerca de 4.
As partículas seriam posteriormente misturadas com uma resina curada com luz ou calor (TEGDMA/UDM; BIS-GMA/UDM) similar á descrita na patente original. Isto produz uma pasta viscosa a qual pode ser directamente aplicada no dente e curada. Os procedimentos subsequentes de ajuste e finalização tal como o polimento permite a colocação do restauro com uma única visita. Podem ser adicionadas à mistura partículas adicionais consistindo em sílica ou material cerâmico micro/sub-micro de modo a alterar a viscosidade e as propriedades mecânicas. A carga total da resina com o enchimento estará na gama de 60-80% em volume. As vantagens desta resina compósita é dupla, em primeiro lugar o material de enchimento consiste em partículas resina-material cerâmico inter-ligadas o que melhora a ligação do enchimento à matriz de resina e deverá resultar em menor desgaste e propriedades mecânicas melhoradas. E em segundo lugar, a capacidade de comprimir este material é melhorada devido às unidades interligadas do enchimento.
Outras concretizações do invento tornar-se-ão evidentes aos peritos na arte a partir da consideração deste fascículo ou pela prática do invento aqui divulgado. Apesar de ter sido acima proporcionada uma descrição detalhada e exemplos do presente invento, deverá ser entendido que aqueles são exemplificativos e que o âmbito do invento não deverá ser limitados pelos mesmos, mas será determinado pelas reivindicações que se seguem.
Lisboa, 2008-07-18

Claims (8)

  1. ΕΡ 1 006 095/PT 1/2 REIVINDICAÇÕES 1. Processo para produção de um material de rede cerâmica, que compreende os passos de: a. a' . introduzir um pó seco num molde de silicone para formar um material moldado; isoprensar o referido pó no referido molde; b. calcinar o referido material moldado rede cerâmica de poros abertos; para formar uma c. infundir a referida rede cerâmica com silano; uma mistura de d. infundir uma resina em pelo menos referida rede cerâmica; uma porção da para deste modo formar uma rede interpenetrante.
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que a infusão de resina compreende: • a colocação da rede cerâmica numa câmara de vácuo cheia com resina; • a evacuação da câmara; e • o abaixamento da rede cerâmica para a resina.
  3. 3. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que a rede infundida com silano é infundida com vidro, uma liga metálica ou uma resina adicional.
  4. 4. Processo de acordo com a reivindicação 3, em que a resina ou a resina adicional pode ser seleccionada a partir de trietilenoglicol-dimetacrilato (TEGDMA) e 2,2-bis[4(2-hidroxi-3-metacriloiloxi-propiloxi)fenil]propano (BIS-GMA); hidroxietil-metacrilato (HEMA), TEGDMA; BIS-GMA; uretano-dimetilacrilato (UDM), bifenil-dimetacrilato (BPDM); n-tolilglicina-glicidilmetacrilato (NTGE); polietilenoglicol-dimetacrilato (PEG-DMA); ou ésteres oligocarbonato-dimetacrilicos.
  5. 5. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que o pó é seleccionado a partir do grupo que consiste em porcelana feldspática, uma sílica, alumina, óxido metálico ou vidro. ΕΡ 1 006 095/PT 2/2
  6. 6. Processo de acordo com a reivindicação 1 material de infusão compreende tanto um vidro resina.
  7. 7. Processo de acordo com a reivindicação 1 material de infusão compreende tanto um metal resina.
  8. 8. Processo de acordo com a reivindicação 1 material de infusão compreende tanto um metal como Lisboa, 2008-07-18 em que o como uma em que o como uma em que o um vidro. ΕΡ 1 006 09S/PT 1/2
    ΕΡ 1 006 095/ΡΤ 2/2
    FIG. 2 D
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