BRPI1102948A2 - mÉtodo para determinar a resistividade vertical de uma formaÇço de subsuperfÍcie, sistema para determinar a resistividade vertical de uma formaÇço de subsuperfÍcie, e sistema - Google Patents

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BRPI1102948A2
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Andrei Davydychev
Keli Sun
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Abstract

MÉTODO PARA DETERMINAR A RESISTIVIDADE VERTICAL DE UMA FORMAÇçO DE SUBSUPERFÍCIE, SISTEMA PARA DETERMINAR A RESISTIVIDADE VERTICAL DE UMA FORMAÇçO DE SUBSUPERFÍCIE, E SISTEMA. A presente divulgação se relaciona a um método para determinar a resistividade vertical de uma formação de subsuperfície. É fornecida uma ferramenta de perfilagem de poço tendo uma pluralidade de antenas espaçadas, pelo menos uma delas sendo uma antena transversal, pelo menos duas delas sendo antenas inclinadas, e pelo menos duas delas sendo antenas axiais. Medidas envolvendo as antenas transversais e/ou inclinadas da ferramenta de perfilagem de poço são obtidas. Relações de tensão são formadas com as medições, e fatores condicionantes são formados, elevando as relações de tensão determinadas, não envolvendo a antena transversal, a até certa potência arbitrária. A soma dos expoentes dos fatores condicionantes, de preferência, é igual a um. Uma relação de tensão envolvendo a antena transversal é multiplicada pelos fatores condicionantes, e a resistividade vertical da formação de subsuperfície é determinada através de relação resultante.

Description

MÉTODO PARA DETERMINAR A RESISTIVIDADE VERTICAL DE UMA FORMAÇÃO DE SUBSUPERFÍCIE, SISTEMA PARA DETERMINAR A RESISTIVIDADE VERTICAL DE UMA FORMAÇÃO DE SUBSUPERFÍCIE, E SISTEMA
ANTECEDENTES .
CAMPO TÉCNICO
A presente divulgação se relaciona geralmente à perfilagem de formações subterrâneas em torno de um poço, usando uma ferramenta de perfilagem de poço e, particularmente, usando os perfis para estimar a resistividade anisotrópica.
TÉCNICA ANTERIOR
Ferramentas de perfilagem têm sido há tempos utilizadas em poços para fazer, por exemplo, medições de avaliação de formação, para inferir propriedades · das formações em torno do poço e dos fluidos nas formações. Ferramentas comuns de perfilagem incluem ferramentas eletromagnéticas, ferramentas nucleares, e ferramentas de ressonância magnética nuclear (NMR), embora vários outros tipos de ferramentas sejam também usados.
Ferramentas de perfilagem, de início, eram abaixadas dentro de um poço com um cabo de rede fixa, depois.de o poço ter sido perfurado. Versões modernas de tais ferramentas de rede fixa ainda são extensamente usadas. No entanto, a necessidade de informações durante a perfuração do poço deu origem a ferramentas de medição durante a perfuração (MWD) e a ferramentas de perfilagem durante a perfuração (LWD). Ferramentas de MWD normalmente fornecem informações sobre parâmetros de perfuração, como peso sobre a broca, torque, temperatura, pressão, direção e inclinação. Ferramentas de LWD normalmente fornecem medidas de avaliação da . formação, tais como porosidade, resistividade, e distribuições de NMR (por exemplo, Tl e . T2) . Ferramentas de MWD e LWD muitas vezes têm componentes comuns a ferramentas de rede fixa (por exemplo, antenas de transmissão e recepção) , mas as ferramentas de MWD e LWD devem ser construídas, não só para resistir, mas também para funcionar no ambiente hostil de perfuração. Certas ferramentas existentes para perfilagem da
resistividade têm, pelo menos, uma antena transversal. Ou seja, o momento de dipolo magnético da antena transversal é perpendicular ao eixo longitudinal da ferramenta. Por exemplo, um modelo PERISCOPE™ de ferramentas de perfilagem da Schlumberger Technology Corporation mede a propagação de sinais eletromagnéticos com um conjunto de bobinas transmissoras e receptoras, que inclui dois receptores inclinados e um transmissor transversal. A ferramenta obtém informação direcional, e também detecta resistividade anisotrópica. SUMÁRIO
A divulgação, atual se relaciona a um método para determinar a resistividade vertical de uma formação de subsuperficie. Uma ferramenta de perfilagem de poços é fornecida, tendo uma pluralidade de antenas espaçadas, pelo menos uma delas sendo uma antena transversal, pelo menos duas delas sendo antenas inclinadas, e pelo menos duas delas sendo antenas axiais. Medidas dos acoplamentos 'transversal a inclinado', e 'inclinado a axial' são obtidas. Quando o ângulo de inclinação relativo é pequeno, apenas medidas de acoplamentos 'transversal a inclinado' são sensíveis à anisotropia de resistividade. Elas podem ser combinadas com medidas de acoplamentos 'inclinado a axial', para atingir vários objetivos: (1) melhorar a sensibilidade em relação à anisotropia; (2) melhorar a resposta vertical; e (3) evitar a necessidade de calibrar as antenas individualmente.
Outros aspectos e vantagens tornar-se-ão evidentes através da seguinte descrição e das declarações em anexo.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
A Figura 1 ilustra um sistema de poço exemplar.
A Figura 2 mostra uma ferramenta de perfilagem eletromagnética da arte anterior.
A Figura 3 é um desenho esquemático de uma ferramenta de perfilagem de resistividade específica, que pode ser utilizada de acordo com a divulgação atual. A Figura 4 é um gráfico mostrando o comportamento
da relação A59a a 400 kHz em um meio homogêneo com inclinação nula, assumindo bobinas de dipolo pontual; em conformidade com a divulgação atual. A Figura 5 é um gráfico mostrando o comportamento
da relação V*^A59c a 400 kHz em um meio homogêneo com inclinação nula, assumindo bobinas de dipolo pontual, em conformidade com a divulgação atual.
A Figura 6 é um conjunto de gráficos mostrando os
φ
resultados de simulação da relação em uma formação de
modelo para freqüências de 100 kHz e 400 kHz, em conformidade com a divulgação atual.
A Figura 7 é um conjunto de gráficos mostrando os
φ
resultados de simulação da relação A59a em uma formação de modelo para freqüências de 100 kHz e 400 kHz, em conformidade com a divulgação atual.
DESCRIÇÃO DETALHADA Algumas modalidades serão agora descritas ■·■ com referência às figuras. Elementos similares nas várias figuras serão referenciados com números similares, para fins de consistência. Na descrição a seguir, vários detalhes são estabelecidos para fornecer uma compreensão das várias modalidades e/ou recursos. No entanto, deverá ser compreendido por aqueles hábeis na arte, que algumas modalidades podem ser praticadas sem muitos desses detalhes, e que numerosas variações ou modificações das modalidades descritas são possíveis. Como aqui usados; os termos "acima" e "abaixo", "para cima" e "para baixo", "superior" e "inferior", "ascendente" e "descendente", e outros termos semelhantes, indicando posições relativas acima ou abaixo de um determinado ponto ou elemento, ·· são usados nessa descrição para descrever mais claramente certas modalidades. No entanto, quando aplicado a equipamentos e métodos para uso em poços, que são desviados ou horizontais, tais termos, podem se referir a uma relação da esquerda para a direita, da direita para a esquerda, ou diagonal, conforme apropriado.
A Figura 1 ilustra um sistema de poço, em que várias modalidades podem ser empregadas. 0 local do poço pode ser em terra firme ou no mar. Nesse sistema exemplar, um poço 11 é formado em formações subterrâneas por perfuração rotativa, de uma forma bastante conhecida. Algumas modalidades também podem usar perfuração direcionál, como será descrito a seguir.
Uma coluna de perfuração 12 é suspensa dentro do poço 11 e tem um conjunto para fundo de poço 100, que inclui uma broca de perfuração 105 na sua extremidade inferior. 0 sistema de superfície inclui o conjunto de plataforma e torre 10 posicionado sobre o poço 11, o conjunto 10 incluindo uma mesa rotativa 16, kelly 17, β gancho 18 e cabeça injetora 19. A coluna de perfuração 12 é girada pela mesa rotativa 16, energizada por meio não mostrado, que engata no kelly 17 na extremidade superior da coluna de perfuração. A coluna de perfuração 12 é suspensa por um gancho 18, fixado a uma catarina (também não mostrada), através do kelly 17 e uma cabeça injetora 19, que permite a rotação da coluna de perfuração em relação ao gancho. Como é sabido, um sistema top drive pode ser alternativamente usado. No exemplo dessa modalidade, o sistema de
superfície ainda inclui o fluido ou lama de perfuração 26 armazenado em um tanque 27 formado no local do poço. .. Uma bomba 29 abastece o fluido de perfuração 26 para o interior da coluna de perfuração 12 através de uma abertura na cabeça injetora 19, fazendo com que o fluido de perfuração flua para baixo através da coluna de perfuração 12, como indicado pela seta direcional 8. 0 fluido de perfuração sai da coluna de perfuração 12 através de aberturas na broca de perfuração 105 e, em seguida, circula para cima através da região anular entre o exterior da coluna de perfuração.e a parede do poço, conforme indicado pelas setas direcionais 9. Desta maneira bem conhecida, o fluido de perfuração lubrifica a broca de perfuração 105 e leva os cortes da formação até a superfície, quando ele é devolvido ao tanque 27 para recirculação.
0 conjunto para fundo de poço 100 da modalidade ilustrada inclui um módulo de perfilagem durante a perfuração (LWD) 120, um módulo de medição durante a perfuração (MWD) 130, um sistema roto-orientável e motor, e a broca de perfuração 105.
0 módulo de LWD 120 é alojado num tipo especial de colar de perfuração, como é conhecido na arte, e pode conter um ou uma pluralidade de tipos conhecidos de ferramentas de perfilagem. Também será entendido que mais de um módulo LWD e/ou MWD pode ser empregado, por exemplo, como representado em 120A. (Referências, por toda parte, a um módulo na posição 120 podem, como alternativa, também significar um módulo na posição 120A). O módulo de LWD inclui recursos para medição, processamento e armazenamento de informações, bem comó para a comunicação com o equipamento de superfície. Na presente modalidade, o módulo de LWD inclui um dispositivo de medição da resistividade.
O módulo de MWD 130 também é alojado em um tipo especial de comando de perfuração, como é conhecido na arte, e pode conter um ou mais dispositivos para medição das características da coluna de perfuração e da broca de perfuração. A ferramenta de MWD ainda inclui um aparelho (não mostrado) para gerar energia elétrica para o sistema no fundo de poço. Esse pode normalmente incluir um gerador de turbina de lama alimentado pelo fluxo do fluido de perfuração, sendo entendido que outros sistemas de alimentação e/ou a bateria podem ser empregadosNa presente modalidade, o módulo de MWD inclui um ou mais dos seguintes tipos de ferramentas de medição: um dispositivo de medição de peso sobre a broca, um dispositivo de medição de torque, um dispositivo de medição de vibração, um dispositivo de medição de choque, um dispositivo de medição de retenção/ deslizamento, um dispositivo de medição de direção, e um dispositivo de medição de inclinação.
Um exemplo de uma ferramenta, que pode ser a ferramenta de LWD 120, ou pode fazer uma parte de um conjunto de ferramentas de LWD 120A, é mostrado na Figura 2.
Recentes ferramentas de perfilagem eletromagnética usam uma ou mais antenas inclinadas ou transversais, com ou sem antenas axiais. Essas antenas podem ser transmissores ou receptores. Uma antena inclinada é aquela, cujo momento de dipolo não é, nem paralelo, nem perpendicular, ao eixo longitudinal da ferramenta. Uma antena transversal é aquela, cujo momento de dipolo é perpendicular ao eixo longitudinal da ferramenta, e uma antena axial é aquela, cujo momento de dipolo é paralelo ao eixo longitudinal da ferramenta. Duas antenas são ditas como tendo ângulos iguais, se seus vetores do momento de dipolo cruzarem o eixo longitudinal da ferramenta no mesmo ângulo. Por exemplo, duas antenas inclinadas têm o mesmo ângulo de inclinação, se seus vetores do momento de dipolo, com suas partes traseiras conceitualmente fixas em um ponto no eixo longitudinal da ferramenta, se situarem na superfície de um cone circular reto centrado no eixo longitudinal da ferramenta, e tendo seu vértice nesse ponto de referênpia. Antenas transversais, obviamente, têm ângulos iguais de 90 graus, e isso é verdadeiro, independentemente- de suas orientações azimutais em relação à ferramenta.
Ferramentas de perfilagem da resistividade com certas combinações de antenas transversais e inclinadas podem ser usadas para obter melhores perfis da resistividade vertical, Rv, em formações anisotrópicas. Em particular, dados envolvendo a antena transversal podem ser combinados em uma quantidade computada, que forneça uma estimativa melhorada de Rv. Para facilitar a discussão, uma ferramenta de perfilagem da resistividade particular é mostrada na Figura 3. A nomenclatura para os transmissores (T) e os receptores (R) é mostrada na Figura 3. As posições axiais nominais das bobinas estão listadas na Tabela 1. A Figura 3 mostra também os espaçamentos relativos de diferentes pares de transmissor/ receptor.
20 10
Bobina Posição axial (pol.) R3 -62 T5 -40 T3 -28 ■ Tl -16 Rl -3 R2 3 T6 12 T2 22 T 4 . 34 R4 56
Tabela 1
A relação a seguir é conhecida por ser sensível à anisotropia Rv/Rh:
■ _ (T6R3) 590 ~ (T6R4)*
No subscrito "A59o", "A" representa a medida da anisotropia, e "59" (polegadas) corresponde à média dos espaçamentos T6R3 (74 polegadas) e T6R4 (44 polegadas), como no exemplo apresentado na Tabela 1. Deve ser entendido que para outro esquema de transmissores e receptores, esse espaçamento médio pode ser diferente, e que a discussão abaixo é geral e não se restringe, de nenhum modo, ao espaçamento médio específico de 59 polegadas sendo considerado nesse exemplo. Os colchetes angulares indicam médias ao longo do ângulo de φ
rotação da ferramenta. A relação ^90 envolve a tensão complexa (fasor) registrada em dois receptores diferentes, produzida pela mesma corrente de transmissor, cada tensão mediada ao longo da rotação da ferramenta. A expressão "relação de tensão" será aqui usada para esse tipo de
ω
combinação de sinais. Note-se que a relação a59O é sensível às calibrações (comutações na atenuação e fase) de ambos os receptores inclinados R3 e R4, e que seria desejável compensar essa dependência. Atualmente, uma maneira, pela qual as informações
do transmissor T6 na ferramenta representativa são processadas, é como a relação: _ (T6R3) (T2R4)
A59a ~ (T6R4) (T2R3)' ^ 1
Essa relação pode ser imaginada, como composta de duas relações de tensão, uma relação de tensão envolvendo" a antena transversal e uma relação de tensão não envolvendo a antena transversal. Para pequenos ângulos de inclinação (isto é, poços próximos à vertical) , a relação Ra593 é
relativamente insensível à condutividade vertical, , em particular nas formações resistivas.
Uma relação alternativa que pode ser usada é:
_ (T6R3> (T3R4) A59b ~ (T6R4) (T3R3)' Para aumentar a sensibilidade à , consideramos uma generalização da fórmula:
_ (T6R3) ((T2R4) V í (T3R4)a A59c_(T6R4)[(T2R3)J [(T3R3)
y
Eq. 3
l^iOn ----Ί__Ϊ__*^AJ9a ^<QK -
Diferentemente de A59°, as relações
t
Eqs. 1, 2 e 3 não necessitam de calibração da bobina. Se houver uma mudança no momento magnético de uma das bobinas,
φ
ou se sua fase for comutada, a relação A59c, por exemplo,
φ
permanece inalterada, Além disso, a relação A59c não é afetada por uma mudança na corrente em um dos transmissores ou o ganho em um dos amplificadores do receptor. Da mesma
φ Φ
forma, as relações A59a e A59b não são afetadas por essas mudanças. 0 decremento da atenuação (dB) e comutação de fase (graus), que correspondem a cada relação, são obtidos por:
180
atten = 20 Iog10 (abs («#)), phase =---angl e(«í£).
π Eq. 4
Na equação 4, denota uma das relações acima definidas
φ Cff (Β
(*""A59a . -^A59b ou ^A59a) . como em todas as medidas, de resistividade de LWD, uma correção adequada da calibração de ar é necessária antes da inversão. Na Figura 3, verifica-se que T2R4 e T3R3 têm o
mesmo espaçamento (34 polegadas) . Também T2R3 e T3R4 têm o 10
15
20
mesmo espaçamento (84 polegadas). Portanto, em um meio homogêneo, temos, teoricamente,
(T2R4) (T3R4) _ (T2R3) (T3R3) ~
Eq. 5
Essa relação também é válida em qualquer meio, sem variação de z, onde ζ denota a posição ao longo do eixo da ferramenta. Além disso, isso também é válido, se o meio for
simétrico em relação ao plano ζ = -3 polegadas.
Como alternativa à Equação 3, a seguinte relação pode ser usada:
ι
Λό
_ (T6R3) í (T4R4) W (T5R4) "" ~ (T6R4) l(T4R3>J t (T5R3)y ^ _ g
T4R4 e T5R3 têm o mesmo espaçamento (22 polegadas), como visto na Figura 3. Também T4R3 e T5R4 têm o mesmo espaçamento (96 polegadas). Teoricamente, em um meio homogêneo, supomos que:
(T4R4) (T5R4) (T4R3) (T5R3)
= 1.
Eq. 7
Uma relação mais geral, que não requer calibração da bobina, é:
_ (T6R3) í (T1R4)V í (T2R4)Y Γ(Τ3Κ4) Y ("(Τ4Κ4) Y r(T5R4) (T6R4)[(T1R3)J [(T2R3)J [(T3R3)J [(T4R3)J [(T5R3)
\ \-α-β-γ~δ
i
Eq. 8
onde a, P ? e δ são números reais arbitrários. As relações de tensão, que são expressamente elevadas até certa potência (ou seja, aqueles não envolvendo uma antena transversal), são referidas como "fatores condicionantes".
^A59e se reduz para ^a59' , quando ^ = S = O e β = γ = \/2. _ Q USQ ffl
da relação A59c é geralmente preferível.
φ
0 comportamento de A59a em um meio homogêneo é plotado na Figura 4. 0 ângulo de inclinação é nulo e a freqüência é de 400 kHz.. A resposta foi calculada a partir das fórmulas de Moran-Gianzero, que assumem bobinas de dipolo pontual. [J. H. Moran e S. Gianzero, Efeitos da anisotropia da formação sobre medições de perfilagem da resistividade, Geofísica 44, 1266-1286 (1979)]. As
φ
informações correspondentes a A59c são plotadas na Figura 5. Por conveniência, a Figura 5 apresenta a atenuação e a
fase da relação recíproca V1^as* _ Em um meio homogêneo, em
φ
baixa condutividade, a expressão principal em A59c é
O" <9
proporcional a v, enquanto que A59a recebe uma forte contribuição de , que oculta a dependência mais sutil de
cr
ν
Se °"v variar, enquanto <Jh for mantida fixa, a variação absoluta na atenuação e fase é a mesma nas Figuras 4 e 5.. Com ângulo de inclinação nulo, expressões como (T2R3) , σ
x ' sao independentes de v, porque o acoplamento entre as bobinas axiais não é afetado pela anisotropia. No entanto, a Figura 5 é mais vantajosa, devido à maior variação relativa na atenuação e fase. Além disso, na
Figura 5, as mudanças na são mais facilmente
distinguidas das alterações na <Jh.
Para entender a resposta vertical dessas medições,
perfis simulados foram computados para a formação do modelo com um perfil em etapas. 0 ângulo de inclinação relativa é zero. Os valores de Rh (resistividade horizontal) e Rv aumentam por etapas, conforme mostrado no painel esquerdo da Figura 6. Os valores de Rh são 10 (quatro subcamadas superiores) , 20 (quatro subcamadas do meio) , e 50 ohm-m (quatro subcamadas inferiores). Para cada respectiva subcamada dentro de cada um desses três blocos de quatro subcamadas, a relação Rv/Rh tem os valores de 1, 2, 5 e 10. Os perfis simulados foram computados com um código
semi-analítico para um meio com camadas planas paralelas transversalmente isotrópicas com inclinação. Os perfis de atenuação computada e mudança de fase são mostrados nas Figuras 6 e 7. Eles presumem bobinas de dipolo pontual. Os resultados para o cálculo de A59a são plotados nos segundo e terceiro painéis da Figura 6. As curvas de linha tracejada em cada um desses painéis gráficos (um para atenuação, outro para mudança de fase) correspondem a um sinal de.400 kHz. A curva de linha cheia em cada um desses painéis í?
gráficos corresponde à relação A59a calculada para uma freqüência de 100 kHz.
Os segundo e terceiro painéis gráficos da Figura 7 exibem os perfis calculados para a relação A59c. As curvas de linha tracejada no segundo painel gráfico de atenuação e no terceiro painel gráfico de comutação de fase correspondem ao sinal de 400 kHz. As curvas de linha cheia correspondem ao sinal de 100 kHz no painel gráfico de atenuação e no painel gráfico de comutação de fase. Alterações na Rv produzem uma maior variação
relativa na fase e atenuação · para a relação A59a, em
φ
comparação com aquela para A59a na Figura 6. Além disso, a localização dos limites do leito é mais facilmente inferida a partir desses perfis, do que dos perfis da Figura 6. Após
a inversão, a relação A59a produz uma melhor estimativa da
φ
resistividade vertical Rv, do que da relação A59a .
Deve ser apreciado que, embora a invenção tenha sido descrita em relação a um número limitado de modalidades, aqueles hábeis na arte, tendo o beneficio dessa divulgação, irão perceber que outras modalidades podem ser concebidas, que. não se afastam do âmbito da invenção, como aqui divulgado. Assim, o escopo da invenção deve ser limitado somente pelas reivindicações em anexo.

Claims (20)

1. MÉTODO PARA DETERMINAR A RESISTIVIDADE VERTICAL DE UMA FORMAÇÃO DE SUBSUPERFÍCIE,. caracterizado pelo fato de incluir: fornecimento de uma ferramenta de perfilagem de poço tendo uma pluralidade de antenas espaçadas, pelo menos uma delas sendo uma antena transversal, pelo menos duas delas sendo antenas inclinadas, e pelo menos duas delas sendo antenas axiais; obtenção de medidas envolvendo as antenas transversais e/ou inclinadas da ferramenta de perfilagem de de poço; formação de relações de tensão com as medidas; formação de fatores condicionantes, aumentando as relações de tensão, não envolvendo a antena transversal, até certa potência, onde a soma dos expoentes dos fatores condicionantes é igual a um; computação de urna relação usando uma relação de tensão, que envolva uma antena transversal e os fatores condicionantes; e determinação da resistividade vertical da formação de subsuperficie, por meio da relação computada.
2. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de pelo menos algumas das antenas espaçadas terem simetrias relativas.
3. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato dos ângulos de inclinação de pelo menos duas das antenas inclinadas serem iguais.
4. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de pelo menos duas das antenas inclinadas serem azimutalmente rodadas a 90 graus, uma em relação à outra.
5. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de duas da pluralidade de antenas espaçadas serem transmissores axiais, as antenas inclinadas serem receptores, e existir uma simetria relativa entre os transmissores axiais e os receptores inclinados; e de ainda compreender a formação de fatores condicionantes, usando medidas desses transmissores axiais e receptores inclinados.
6. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato das medidas envolvendo as antenas transversais e/ou inclinadas incluírem acoplamentos transversais/ axiais, acoplamentos inclinados/ axiais e acoplamentos transversais/ inclinados.
7. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da relação calculada ser aquela dada pela Equação 3.
8. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de ainda compreender o cálculo da atenuação e/ou deslocamento de fase de um sinal.
9. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato do sinal ter uma freqüência de 100 kHz ou 400 kHz.
10. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de ainda compreender a determinação e plotagem das resistividades horizontal e vertical para cada subcamada em um modelo de formação.
11. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de ainda compreender a plotagem da atenuação versus profundidade medida de um poço e/ou o deslocamento de fase versus a profundidade medida.
12. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de ainda compreender a determinação por inversão da resistividade horizontal e da resistividade vertical da formação.
13. SISTEMA PARA DETERMINAR A RESISTIVIDADE VERTICAL DE UMA FORMAÇÃO DE SUBSUPERFÍCIE, caracterizado pelo fato de incluir: ferramenta de perfilagem de poços tendo uma pluralidade de antenas espaçadas, pelo menos uma delas sendo uma antena transversal, pelo menos duas delas sendo antenas inclinadas, é pelo menos duas delas sendo antenas axiais; e processador capaz de: formar relações de tensão por meio" de medidas que envolvam as antenas transversais e/ou inclinadas da ferramenta de perfilagem de fundo do poço; formar fatores condicionantes, aumentando as relações de tensão não envolvendo a antena transversal· até certa potência, onde a soma dos expoentes dos fatores condicionantes é igual a' um; calcular uma relação usando uma relação de tensão envolvendo a antena transversal e os fatores condicionantes; e determinar a resistividade vertical da formação de subsuperficie por meio da relação computada.
14. SISTEMA, de acordo com a reivindicação · 13, caracterizado pelo fato da ferramenta de perfilagem de poço ser disposta em uma rede fixa, uma coluna de perfuração, ou um tubo de perfuração com fio.
15. SISTEMA, de acordo com a reivindicação . 13, caracterizado pelo fato de pelo menos algumas das antenas espaçadas terem simetrias relativas.
16. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato dos ângulos de inclinação de. pelo menos duas das antenas inclinadas serem iguais.
17. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato das medições envolvendo as antenas transversais e/ou inclinadas incluírem acoplamentos transversais/ axiais,. acoplamentos inclinados/ axiais e acoplamentos transversais/ inclinados.
18. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de duas da pluralidade de antenas espaçadas serem transmissores axiais, das antenas inclinadas serem receptores, e existir uma simetria relativa entre os transmissores axiais e os receptores inclinados, e de ainda compreender a formação de fatores condicionantes usando medições desses transmissores axiais e receptores inclinados.
19. SISTEMA, caracterizado pelo fato de ter uma midia legível por computador tendo um conjunto de instruções legíveis por computador nela codificadas que, quando executadas, realizam ações compreendendo: obtenção de medidas envolvendo as antenas transversais e/ou inclinadas de uma ferramenta de perfilagem de poço; formação de relações de tensão com as medidas; formação de fatores condicionantes, aumentando as relações de tensão, não envolvendo a antena transversal, até certa potência, onde a soma dos expoentes dos fatores condicionantes é igual a um; cálculo de uma relação usando uma relação de tensão, envolvendo uma antena transversal e os fatores condicionantes; e determinação da resistividade vertical da formação de subsuperficie por meio da relação computada.
20. SISTEMA, de acordo com a reivindicação ' 19, caracterizado pelo fato da ferramenta de perfilagem de poço ter uma pluralidade de antenas espaçadas, pelo menos uma delas sendo uma antena transversal, pelo menos duas delas sendo antenas inclinadas, e pelo menos duas delas sendo antenas axiais.
BRPI1102948 2010-06-29 2011-06-20 mÉtodo para determinar a resistividade vertical de uma formaÇço de subsuperfÍcie, sistema para determinar a resistividade vertical de uma formaÇço de subsuperfÍcie, e sistema BRPI1102948A2 (pt)

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