BRPI1007887B1 - Composições de ervas para o controle de parasitas hematófagos - Google Patents

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Description

(54) Título: COMPOSIÇÕES DE ERVAS PARA O CONTROLE DE PARASITAS HEMATÓFAGOS (51) Int.CI.: A01N 65/00; A61K 36/00 (30) Prioridade Unionista: 06/02/2009 GB 0901918.3 (73) Titular(es): PARAKILL LIMITED (72) Inventor(es): ROY WALTER BROWN “COMPOSIÇÕES DE ERVAS PARA O CONTROLE DE PARASITAS
HEMATÓFAGOS”
Campo da invenção
A presente invenção refere-se a uma nova composição para o controle de parasitas hematófagos, a métodos para o seu preparo e a usos relacionados com a composição.
Mais especificamente, a invenção refere-se a composições para o controle de carrapatos e de espécies semelhantes.
Antecedentes da invenção
Parasitas hematófagos e as doenças que transmitem constituem um problema crescente na criação de animais e para a saúde humana. Os parasitas hematófagos incluem espécies ectoparasitas, tais como o carrapato, ácaros, moscas, mosquitos, midges, Oestridae (moscas varejeiras), Hypodermae (moscas do berne) e espécies endoparasitas, tais como vermes, por exemplo, vermes hepáticos âncora, filariais e tênias.
Em especial, infestações por carrapatos de corpo duro (Ixodes, na Europa e na
América do Norte, e Amblyomma e Dermacentor na América do Norte) podem afetar uma variedade de animais, incluindo, entre outros, ovelhas, veados, camundongos e lagópodeescocês. Tetraz e outras aves, cujo ninho é construído no chão, como maçarico, taramboladourada e quero-quero, especialmente quando jovens são altamente suscetíveis à carga de carrapatos e a doenças transmitidas por carrapatos (TBDs). Por conseguinte, infestações por carrapatos representam um problema importante em termos de economia, bem-estar animal e saúde humana, em habitat do tipo charneca.
Os carrapatos são portadores frequentemente de uma ou mais doenças e transmitem muitas vezes tais doenças de um hospedeiro para outro. Em algumas de suas populações, em torno de 40% dos carrapatos testados são portadores de um ou mais patógenos de transmissão por carrapatos (existem 19 que afetam seres humanos, mamíferos e aves apenas na Europa). Em seres humanos, os carrapatos podem transmitir uma variedade de doenças como doença de Lyme, anaplasmose granulocítica humana e, em cães, babesiose (Febre da água vermelha).
O ciclo de vida do carrapato é complexo. Os carrapatos se alimentam de uma am30 pia gama de hospedeiros. No estágio larval e/ou de ninfa, a fêmea ou o macho de larvas de carrapato se alimentarão de pequenos mamíferos, roedores, além de hospedeiros maiores tais como veados, ovelhas, animais de companhia e seres humanos. No estágio adulto, somente a fêmea de carrapato se alimentará de sangue e, normalmente, de animais maiores, mamíferos, tais como veado, coelho ou de aves, como o tetraz. Uma vez que tenha se ali35 mentado, a fêmea adulta deposita seus ovos e morre, se já tiver se acasalado. De modo importante, quando a fêmea se alimenta de sangue, a corrente sanguínea do hospedeiro percorre o carrapato e, dessa forma, uma doença transmitida por carrapatos pode ser mais facilmente transmitida do que aquelas por outros parasitas hematófagos, tais como moscas ou mosquitos.
Os problemas causados por carrapatos são cada vez maiores. Nos Estados Unidos em 2007, houve 57.000 casos confirmados de doença de Lyme, apenas em seres humanos, e muitos outros casos de doença transmitida por carrapatos (TBD). De fato, no Reino Unido, foi visto o primeiro caso de encefalite transmitida por carrapatos em 2008. A doença de Lyme, uma das doenças mais comuns transmitidas por carrapatos em seres humanos, é classificada como doença infecciosa emergente (EID), ou seja, uma doença infecciosa cuja incidência tem crescido nos últimos 20 anos e que ameaça aumentar no futuro próximo.
Existem disponíveis inúmeros tratamentos para eliminar ou repelir carrapatos, porém nenhum é satisfatório no sentido de que são, qualquer um, consideravelmente tóxicos para uma ou mais das espécies ameaçadas por doenças transmitidas por carrapatos. Por exemplo, ovelhas são normalmente tratadas com banhos de imersão contendo organofosforados. No entanto, tais compostos são muito tóxicos para seres humanos, uma vez que atravessam facilmente a pele. Piretróides sintéticos substituíram os compostos organofosforados, já que são muito menos nocivos para seres humanos. No entanto, sabe-se que Piretróides sintéticos causam dano ambiental a invertebrados de água doce, como besouros, libélulas, lagostins e os semelhantes. Questões relativas à eficácia em longo prazo e a períodos de retirada antes que a carne entre na cadeia alimentar humana ocorrem tanto em banhos de imersão ou pulverizações com organofosforados como também com Piretróides sintéticos. Isso é especialmente importante quando se considerada “carne derivada de animal selvagem”, como veado e tetraz. Existem também preocupações gerais sobre a eficácia a longo prazo.
É desejável que exista um remédio sistêmico, já que a eficácia proporcionada por aplicações tópicas pode ser por um período limitado de tempo. No entanto, remédios sistêmicos conhecidos causam frequentemente vômitos em animais quando administrados por via enteral.
Mais recentemente, tentou-se produzir preparados fitoterápicos contra carrapatos. Por exemplo, o Pedido de Patente do Reino Unido N2 2448870 descreve preparados fitoterápicos contra carrapatos compreendendo quantidades significativas de Allium sativim (alho) e folhas de Juglans nigra (nogueira-preta), bem como Picraena excelsa (Quássia), Foeniculum vulgare (fennel) e Azadirachta indica folium (Neem). Mais especificamente, o Pedido de Patente do Reino Unido N2 2448870 descreve um preparado fitoterápico contra carrapatos, consistindo em uma composição com os ingredientes a seguir, em que as razões relativas são mostradas entre parênteses, Allium sativim (alho) (2), Juglans nigra folia (nogueirapreta) (2), Picraena excelsa (Quássia)(l), Foeniculum vulgare (fennel) (1) e Azadirachta indica folium (Neem) (1).
Está claro, por exemplo, que nos testes apresentados como exemplo, o preparado fitoterápico contra carrapatos do Pedido de Patente do Reino Unido N2 2448870 pode ser eficaz para a lebre comum, porém não para veado-vermelbo, no qual foi visto como ineficaz ou tendo efeito nocivo. Além disso, testes posteriores com essas formulações demonstraram que a eficácia não se sustenta além de 8 meses.
Portanto, continua existindo necessidade de um remédio contra carrapatos que não seja nocivo para o meio ambiente e que não sofra das desvantagens descritas acima no texto precedente.
Sumário da invenção
Os presentes inventores descobriram que a presença demasiada de Juglans nigra folia (nogueira-preta) e/ou de Allium sativim (alho) em excesso pode causar problemas hepáticos ou renais em animais tratados com este remédio. Por conseguinte, uma composição de ervas na qual não conste Juglans nigra folia (nogueira-preta) e/ou muita quantidade de Allium sativim (alho) será vantajosa.
Portanto, de acordo com um primeiro aspecto da invenção, é provida uma composição de ervas para o controle de parasitas hematófagos, a qual compreende Picraena excelsa (Quássia), Foeniculum vulgare (fennel) e Azadirachta indica folium (Neem), desde que a composição esteja substancialmente livre de Juglans nigra folia (nogueira-preta) e/ou de Allium sativim (alho).
Na composição de ervas para o controle de parasitas hematófagos da invenção, é desejável que a composição esteja substancialmente livre de Juglans nigra folia (nogueirapreta) e Allium sativim (alho). Será entendido pela pessoa versada no estado da técnica que quantidades vestigiais de Juglans nigra folia (nogueira-preta) ou de Allium sativim (alho) podem estar presentes, porém estas não devem ser quantidades biologicamente eficazes. Alternativamente, se Juglans nigra folia (nogueira-preta) ou se Allium sativim (alho) estiverem presentes, por exemplo, no tratamento de uma determinada espécie, o outro estará ausente.
A composição compreenderá em geral uma quantidade eficazmente parasiticida em peso de Picraena excelsa (Quássia), Foeniculum vulgare (fennel) e Azadirachta indica folium (Neem).
A composição da invenção pode incluir também um adjuvante, diluente ou veículo adequado. Tal adjuvante, diluente ou veículo pode variar dependendo de, inter alia, o modo de administração, a espécie a ser tratada, etc.
Será entendido pela pessoa versada no estado da técnica que as quantidades de
Picraena excelsa (Quássia), Foeniculum vulgare (fennel) e de Azadirachta indica folium (Neem) podem variar dependendo, inter alia, da espécie sendo tratada, do alvo parasitário específico, etc., portanto, a razão de Picraena excelsa (Quássia) para Foeniculum vulgare (fennel) e para Azadirachta indica folium (Neem) pode ser, por exemplo, Picraena excelsa (0,5 a 1,5 partes p/p), Foeniculum vulgare (0,5 a 1,5 partes p/p) para Azadirachta indica folium (1,5 a 2,5 partes p/p).
De preferência, a razão de Picraena excelsa (Quássia) para Foeniculum vulgare (fennel) para Azadirachta indica folium (Neem) pode ser Picraena excelsa (0,75 a 1,25 partes p/p), Foeniculum vulgare (0,75 a 1.25 partes p/p) para Azadirachta indica folium (1,75 a 2,25 partes p/p) e, mais preferivelmente, a razão será aproximadamente Picraena excelsa (1 parte p/p), Foeniculum vulgare (1 parte p/p) para Azadirachta indica folium (2 partes p/p).
O uso de Foeniculum vulgare (fennel) é vantajoso no sentido de que, inter alia, ele age como narcótico e, portanto, controla os parasitas hematófagos. Foeniculum vulgare (fennel) é conhecido por tratar estrongiloidíase em veado-vermelho.
Em outro aspecto da invenção, pode ser desejável a presença de uma pequena quantidade de Allium sativim (alho), dependendo, inter alia, da espécie a ser tratada, porém esta será uma quantidade não tóxica de Allium sativim (alho) e será menor do que a quantidade de Picraena excelsa (Quássia) ou de Foeniculum vulgare (fennel) em peso.
Alternativamente, em outro aspecto da invenção, pode ser desejável a presença de pequena quantidade de Juglans nigra folia (nogueira-preta), dependendo, inter alia, da espécie a ser tratada, porém esta será uma quantidade não tóxica de Juglans nigra folia (nogueira-preta) e será menor do que a quantidade de Picraena excelsa (Quássia) ou de Foeniculum vulgare (fennel) em peso.
Quando Juglans nigra folia (nogueira-preta) estiver presente, a quantidade pode variar e a razão de Juglans nigra folia (nogueira-preta) presentes para Picraena excelsa (Quássia) pode ser, por exemplo, de 0,1:1 a 0,9:1 em peso, mais preferivelmente de 0,25:1 a 0,7:1 em peso, mais preferivelmente de 0,5:1 em peso.
O uso de Juglans nigra folia (nogueira-preta) é vantajoso no sentido de que, inter alia, causa um aumento no teor de oxigênio no hospedeiro que pode durar por 3 a 4 horas, dependendo, inter alia, da dose. É fato conhecido no estado da técnica que o aumento de teor de oxigênio faz com que os parasitas hematófagos se desprendam do hospedeiro. Juglans nigra folia (nogueira-preta) é também vantajosa no sentido de que pode causar um efeito de rubor no hospedeiro, que está relacionado ao aumento de teor de oxigênio descrito no texto acima.
Quantidade parasiticida eficaz será entendida pela pessoa versada no estado da técnica como aquela quantidade que resulta em concentrações no sangue e/ou tecidos que são tóxicas ao serem ingeridas por parasitas hematófagos.
Um aspecto especialmente vantajoso da presente invenção é a sinergia, descoberta pelos presentes inventores, do efeito de Picraena excelsa (Quássia) quando associado com Azadirachta indica folium (Neem).
Dessa forma, em um aspecto alternativo da presente invenção, é provida uma composição de ervas para o controle de parasitas hematófagos que compreende Picraena excelsa (Quássia) e Azadirachta indica folium (Neem).
De acordo com este aspecto da invenção, a razão de Picraena excelsa (Quássia) para Azadirachta indica folium (Neem) pode ser de 1:1 a 1:10 em peso, mais preferivelmente de 1:1 a 1:5 em peso, mais preferivelmente de 1:2 em peso.
Além do efeito sinergístico descrito acima, Picraena excelsa (Quássia) é capaz de afetar uma variedade de parasitas hematófagos, incluindo não só carrapatos, mas também vermes hepáticos âncoras, insetos, por exemplo, moscas, tais como moscas varejeiras e/ou moscas do berne.
Outros ingredientes de ervas podem estar incluídos na composição da invenção. O ingrediente e a quantidade podem variar dependendo da espécie sendo tratada e do alvo parasitário específico, etc. Dessa forma, por exemplo, a composição pode incluir Glycyrrhiza glabra (alcaçuz), por exemplo, de 0,1 a 1,0 parte p/p ou aproximadamente 0,5 parte p/p; ou a composição pode incluir Zingiber officinale (gengibre), por exemplo, de 0,1 a 1,0 parte p/p ou aproximadamente 0,5 parte p/p.
Portanto, uma composição especialmente preferida pode compreender Quassia amara (Quássia), Foeniculum vulgare, (fennel), Azadirachta indica (Neem), Glycyrrhiza glabra (alcaçuz) e Zingiber officinale (gengibre).
De acordo com um aspecto adicional da presente invenção, é provido o uso de um ou mais de Picraena excelsa (Quássia), Foeniculum vulgare (fennel) e Azadirachta indica folium (Neem) na produção de uma composição de ervas para o controle de parasitas hematófagos, desde que a composição esteja substancialmente livre de Juglans nigra folia (nogueira-preta) e/ou de Allium sativim (alho).
De acordo ainda com outro aspecto da presente invenção, é provido um método para controlar parasitas hematófagos, o qual compreende administrar a um hospedeiro uma quantidade parasiticida eficaz de uma composição que compreende Picraena excelsa (Quássia), Foeniculum vulgare (fennel) e Azadirachta indica folium (Neem), desde que a composição esteja substancialmente livre de Juglans nigra folia (nogueira-preta) e/ou de Allium sativim (alho).
De acordo com um aspecto alternativo da invenção, é provido um método para controlar parasitas hematófagos, o qual compreende administrar a um hospedeiro uma quantidade eficaz de Picraena excelsa (Quássia) e Azadirachta indica folium (Neem).
Neste aspecto da invenção, a razão de Picraena excelsa (Quássia) para Azadirachta indica folium (Neem) é de 1:1 a 1:10 em peso.
Será entendido pela pessoa versada no estado da técnica que o controle de parasitas hematófagos pode compreender o controle de um ou mais estágios do parasita e/ou um ou mais sexos do parasita, ou seja, macho e/ou fêmea. O controle pode compreender a morte do parasita in situ. Em acréscimo ou alternativamente, o controle pode compreender a profilaxia contra o parasita. Em acréscimo ou alternativamente, o método pode compreender o controle, pela composição da invenção, atuando como repelente.
De acordo com o método da invenção, a administração da dose eficaz ao animal hospedeiro pode ser realizada em uma única vez ou com número muito pequeno de vezes para duração de atividade de pelo menos, além de vantajosamente poder ser de dois ou três meses ou mesmo seis meses. Em outras palavras, um método de combate permanente em um ambiente no qual o animal é submetido a forte pressão parasitária, em que a administração sistêmica é realizada com frequência bem abaixo de diária, tal como, por exemplo, administração mensal ou mesmo com frequência inferior à mensal, por exemplo, trimestral ou semestral.
Dado que a composição da invenção compreende um preparado fitoterápico, a composição pode ser administrada sobre períodos prolongados de tempo. Para administração oral, a composição pode ser opcionalmente preparada quando for utilizada, por exemplo, simplesmente misturando um preparado em pó ou, de preferência, dissolvido na ração do animal.
A quantidade parasiticida eficaz administrada a um animal pode variar de acordo com, inter alia, a espécie sendo tratada, e pode ser de 0,001 a 5g/kg de peso do animal, e dose diária, ou de 0,01 a 5 g/kg ou de 1 a 2 g/kg, por exemplo, 1 g/kg de peso do animal, as doses mais altas sendo fornecidas para liberação muito sustentada no corpo do animal. Concentrações semelhantes de tintura ou suspensão à base de soja são utilizadas para ingestão direta ou na água de consumo.
No entanto, será entendido pela pessoa versada no estado da técnica que a dose pode variar dependendo da espécie. Dessa forma, a título somente de exemplo, uma dose diária para cão pode ser em torno de 0,5 mg/kg de peso do animal, uma dose diária para pônei pode ser em torno de 2 g/kg de peso do animal, uma dose diária para ovelha pode ser em torno de 5 g por ovelha.
Alternativamente, para administração a rebanhos não domésticos, a dose pode ser calculada em termos de conversão alimentar, sendo assim, por exemplo, para administração de veado-vermelho, por exemplo, em situação no campo, a composição de ervas para o controle de parasitas hematófagos pode ser incorporada em ração a uma razão de 1:10 a 1:100 de composição alimentar para o controle de parasitas, de 1:20 a 1:75 de composição alimentar para o controle de parasitas ou de 1:30 a 1:50 de composição alimentar para o controle de parasitas.
O método da invenção pode incluir um pré-tratamento em dose mais baixa do que a dose geralmente administrada. Tal pré-tratamento pode compreender a administração de uma dose diária de 0,01 a 10 mg/kg de peso do animal, de 0,1 a 10 mg/kg ou de 0,25 a 0,75 mg/kg, por exemplo, de 0,5 mg/kg de peso do animal.
O método da invenção pode incluir ainda a administração de uma dose de manutenção, a qual pode ser uma dose mais baixa do que a dose geralmente administrada. Tal dose de manutenção pode compreender a administração de uma dose diária de 0,001 a 5 mg/kg de peso do animal, de 0,01 a 1 mg/kg ou de 0,05 a 0,5 mg/kg, por exemplo, de 1 mg/kg de peso do animal.
Será entendido que a quantidade parasiticida eficaz pode ser administrada por outras vias, tal como em forma de formulação tópica ou transcutânea. No entanto, uma vantagem da presente invenção é que, por compreender um preparado fitoterápico, a composição pode ser administrada por via enteral.
A composição pode estar em qualquer forma adequada para administração oral, tal como, por exemplo, soluções ou suspensões a serem ingeridas por via oral, emulsões, micro-emulsões, cremes, grânulos, comprimidos, cápsulas de gelatina ou outras.
É preferível que o excipiente que integra a composição para administração oral enteral possibilite liberação nos intestinos. Para animais grandes, é dada preferência a formulações na forma de pó. Quando for administrado por via de ração animal, o composto ativo pode estar intimamente disperso na ração ou ser usado como cobertura ou estar na forma de grânulos ou líquido que podem então ser adicionados à ração final ou opcionalmente alimentados separadamente. Alternativamente, formas para administração de dose à base de alimentação individual podem ser usadas em forma de petisco mastigável.
Como previamente descrito, a composição da invenção pode ser administrada em uma variedade de formas, a composição pode ser simplesmente misturada com uma ração animal. No entanto, é vantajoso se o tratamento for para aves, tal como tetraz, revestir a composição sobre uma mistura de areia lavada (grit), por exemplo, após misturar ou dissolver ou suspender a composição em óleo comestível, o qual é então consumido pelas aves.
Em ainda outro aspecto da invenção, a composição é incorporada em um vidro, por exemplo, “mistura de areia” sintética, que funciona então como agente para triturar a cultura de alimento para a ave. Está, evidentemente, inserida no âmbito da presente invenção uma composição a ser incorporada em vidro, e a mesma ou diferente composição pode ser incorporada em mistura de areia natural usada por criadores para alimentar aves de caça. Embora o processo não tenha sido inteiramente desenvolvido em escala comercial, as fases experimentais e de teste estabeleceram a capacidade de incorporar os produtos compostos de ervas na rede metálica soldada de dióxido de silicone, utilizando um processo a uma temperatura muito baixa (70°C) e alta pressão (2,5 x 106). Este processo cria um produto estável e uniforme no qual a mistura de areia sintética é liberada pela ação de trituração da cultura de alimento do animal e através dos processos digestivos no estômago de herbívoros se for incorporado em bolo de vidro.
A composição da invenção pode ser produzida com processos convencionais por si só conhecidos, usando o conhecimento geral comum conhecido no estado da arte.
Por conseguinte, de acordo com este aspecto da invenção, é provido um processo para produzir uma composição como descrita acima, o qual compreende misturar as quantidades necessárias de Picraena excelsa (Quássia), Foeniculum vulgare (fennel) e Azadirachta indica folium (Neem).
Por conseguinte, de acordo com o aspecto alternativo da invenção, é provido um método para produzir uma composição, como descrita acima, que compreende misturar as quantidades necessárias de Picraena excelsa (Quássia) e Azadirachta indica folium (Neem).
Contudo, um aspecto especialmente vantajoso da invenção provê um processo pelo qual uma composição da invenção pode ser produzida por técnicas de cultura celular. Tal método é vantajoso no sentido de que, inter alia, a composição pode ser produzida com razão entre os componentes determinada previamente. Além disso, este aspecto da invenção pode produzir os ingredientes ativos na forma de gel ou de concentrado, o qual pode ser rapidamente formulado em ração, bolo, pasta ou os semelhantes.
Dessa forma, de acordo com este aspecto da invenção, é provido um processo para produzir uma composição, como descrita acima, o qual compreende cultivar células de Picraena excelsa (Quássia), Foeniculum vulgare (fennel) e de Azadirachta indica folium (Neem) junto ou separadamente. A cultura celular é conseguida pelo “crescimento” de células selecionadas ou pequenos cortes de tecido uniforme, retirados das ervas, em meio de crescimento controlado até que uma “sopa” concentrada seja criada. Esta é decantada e pode ser usada em forma seca, sólida ou em líquido ou pasta. A pureza total e eficácia constante previsível são garantidas por esta tecnologia recentemente desenvolvida.
Alternativamente, o processo compreende cultivar células de Picraena excelsa (Quássia) e de Azadirachta indica folium (Neem) junto ou separadamente.
Uma composição compreendendo um bolo à base de sílica constitui um aspecto especialmente desejável da presente invenção, uma vez que este pode compreender uma composição para controle de parasitas hematófagos de liberação lenta, incluindo Picraena excelsa (Quássia), Foeniculum vulgare (fennel) e Azadirachta indica folium (Neem), e estar de preferência substancialmente livre de Allium sativim (alho) e/ou Juglans nigra folia (nogueira-preta), aspecto este que inclui cultivar células de Picraena excelsa (Quássia), células de Foeniculum vulgare (fennel) separadamente ou junto com células de Azadirachta indica folium (Neem).
Em outro aspecto da invenção, é provido o uso de Foeniculum vulgare (fennel) na produção de uma composição como descrita acima.
Alternativamente, é provido o uso de Azadirachta indica folium (Neem) para produzir uma ou mais composições como descritas acima.
Alternativamente, é provido o uso de Picraena excelsa (Quássia) para produção de uma composição como descrita acima.
A composição e/ou o método da invenção são vantajosos no sentido de que, inter alia, podem ser usados no controle de uma variedade de parasitas hematófagos. Estes pa5 rasitas hematófagos incluirão, entre outros, uma ou mais espécies ectoparasitas, tais como carrapatos, ácaros, moscas, mosquitos, midges, Oestridae (moscas varejeiras), Hypodermae (moscas do berne) e espécies endoparasitas, tais como vermes, por exemplo, vermes hepáticos âncora, filariais e tênias.
A invenção será descrita abaixo por meio de exemplos.
Exemplo 1
Composição para controle de parasitas hematófagos A formulação abaixo foi preparada:
Quássia Quassia amara 1 parte p/p
Fennel Foeniculum vulgare 1 parte p/p
Neem Azadirachta indica 2 partes p/p
Alcaçuz Glycyrrhiza glabra 0,5 parte p/p
Gengibre Zingiber officinale 0,5 parte p/p
A ingestão foi em forma de pó seco adicionado ao alimento ou em forma de solução na água de consumo (ambos testados em forma de cápsula com cobaias humanas) equiva15 lente a 0,5 g/kg de peso corporal/dia por cinco dias até ser obtida eficácia completa, posteriormente, 0,25 g/kg peso corporal/dia para manter a eficácia.
A. Controle de carrapatos, pernilongos, moscas e vermes em cães
Em seguida a testes empíricos realizados em cães de trabalho no Chipre, em que, após três dias de uso do composto de ervas (com todo alho retirado por segurança), não foi mais constatada qualquer atividade de carrapatos e moscas em cinco cães, enquanto que quatro cães não tratados carregavam altas cargas de carrapatos, testes sistêmicos foram organizados no Reino Unido. Em fevereiro e março de 2008, 19 cadelas da raça Labrador Preto, com idades entre 10 meses e 5 anos e 10 meses, foram envolvidas nos testes.
No Teste 1, 10 cadelas foram alimentadas com ração seca para cães, pré-tratada com a composição do Exemplo 1, e 9 foram alimentadas com ração seca não tratada para cães para assegurar que o grupo tratado tivesse uma taxa de ingestão de 0,5mg /kg de peso corporal por dia por três dias antes que o teste iniciasse. No Dia 3, 10 fêmeas de carrapato para investigação foram aplicadas à área da nuca de cada um dos 19 cães. O número de carrapatos presos em cada cão foi registrado em 48 horas e novamente em 72 horas após a aplicação inicial.
Depois de 48 horas, o número médio de carrapatos se alimentando e preso ao grupo tratado de cães era de 0,4, em comparação a 6,0 no grupo não tratado. Esse valor é sig10 nifícativo no nível de 99,9% com 8 graus de liberdade (df.). Após 72 horas, o número médio de carrapatos presos ao grupo tratado de cães era de 0,2 frente a 5,0 no grupo não tratado.
Esse valor é significativo no nível de 99,9% com 8 df. O período normal para uma fêmea ingurgitada em que permanece “presa” é de 5 a 7 dias.
Este teste foi repetido em duas outras ocasiões com diferentes raças e concentrações de ervas e os resultados foram compatíveis.
Cães, tratados com nível muito baixo de ingestão para manutenção (0,1 mg/kg de peso corporal/dia) da composição de Exemplo 1, permaneceram livres de carrapatos em habitat com alta densidade de carrapatos por mais de 8 meses de ingestão contínua.
No Teste 2, realizado paralelamente ao Teste 1, a carga de vermes nos cães foi avaliada em resposta à ingestão das ervas. Antes que o programa de alimentação descrito em 1 acima fosse iniciado, foi realizada a contagem de vermes filariais nas fezes dos 19 cães, todos os quais conhecidos por estarem fortemente infectados, e os resultados foram expressos em densidade de vermes por cc de matéria fecal. A faixa nos 19 cães foi de 84 a
178, com média de 145 e desvio padrão de 19. No momento de três dias de amostragem (quando os cães estavam em uso do composto de ervas por seis dias), a contagem variou de 0 a 15, com média de 7,6 e desvio padrão de 4,5, nos cães tratados, e a faixa foi de 121 a 201 com média de 149 e desvio padrão de 18,5 nos cães não tratados.
Estes resultados indicam claramente a eficácia da ingestão das ervas como vermí20 fugo, vermicida e agente repelente para parasitas que se alimentam externamente de sangue. Cabe observar que o efeito repelente para carrapatos foi registrado em cães e seres humanos (segundo relatos, em gatos), mas em monogástricos, como veado e cavalo, e também em ruminantes, como ovelha, o efeito é para bloquear e impossibilitar que os carrapatos se prendam e comecem a se alimentar de sangue.
Os cães foram verificados todos por exame geral, testes de função orgânica e sorológicos. Não foram detectadas anormalidades e a não ser por cautela em relação ao nível de ingestão de uma das ervas em cadelas prenhas (ou em qualquer outro mamífero e atualmente sob investigação), não existem efeitos colaterais em longo prazo associados com a ingestão do composto de ervas, formulado corretamente e tomado na quantidade certa.
B. Resposta de carrapatos e moscas à ingestão de ervas em pôneis
Teste 1. Resposta de carrapatos. De maio a junho de 2007, cinco pôneis, todos fêmeas, foram testados com a fórmula da composição do Exemplo 1, cuja apresentação foi na forma de pó misturado com aveias em razão de 1 para 40 para fornecer uma ingestão em torno de 2 g/kg de peso corporal/dia. O período testado foi de 20 dias e o teste foi conduzido próximo de Crieff na Escócia. Os pôneis foram expostos a altas densidades de carrapatos, em decorrência do habitat em que viviam, e as fêmeas presas e em estágios de vida de ninfa foram contadas inicialmente, antes que alimentação começasse. A contagem média foi de
6,8 com desvio padrão de 1,8. Todos os cinco pôneis foram alimentados com a aveia tratada inicialmente e, no Dia 6, não foram constatados carrapatos ativos sobre os pôneis, embora ainda houvessem carrapatos ressecados e moribundos. Nenhum novo carrapato foi apanhado neste período. No Dia 7, um pônei começou a sentir-se mal e pareceu estar descas5 cando, o que pode ou não ter sido relacionado à ingestão das ervas. Este pônei e dois outros foram então alimentados separadamente com aveia não tratada pelos 6 dias restantes do teste.
Os outros dois pôneis continuaram a ser alimentados com o composto de ervas. Todos os cinco tiveram acesso à mesma área infestada por carrapatos. No Dia 8, os três pôneis alimentados com aveia não tratada estavam novamente com carrapatos, enquanto aqueles com a ração de ervas não o estavam.
Os testes de alimentação foram finalizados no Dia 12, e todos os pôneis retornaram para aveia não tratada. Foi possível continuar com as verificações sobre carrapatos até o Dia 20. Curiosamente, transcorreram mais quatro dias antes que os animais alimentados com aveia contendo ervas começassem a ser pegos por carrapatos novamente e, no Dia 20, seus níveis eram comparáveis aos do outro grupo. Esses resultados sugerem que o período de cobertura latente é prolongado. O fato de este teste não ser estatisticamente robusto não é contestado, mas o teste foi repetido no mesmo grupo de pôneis em agosto de 2007 com ingestão de 1 g/kg de peso corporal/dia que teve impacto semelhante sobre os carrapa20 tos. Nenhum animal passou mal.
Teste 2. Resposta de moscas. Observações em veados e pôneis sugeriram que moscas, mosquitos e pernilongos pareciam evitar entrar em contato com a pele de animais alimentados com os compostos de ervas. Paralelamente ao Teste 1, coleiras adesivas, medindo 5 x 20 cm, foram ajustadas no mesmo grupo de pôneis para permitir ser medido o número de moscas entrando em contato com a pele (níveis altos de atividade de moscas foram registrados na área). As coleiras eram trocadas diariamente, mas os números de moscas foram registrados somente nos Dias 1, 3, 6, 9 e 12 do teste. Os números estão resumidos abaixo.
Contagens de moscas de coleiras adesivas
Número de pônei e tratamento Números de moscas
Dia 1 Dia 3 Dia 6 Dia 9 Dia 12
Pônei 1. Alimentado com ração tratada do Dia 1 ao Dia 6 78 12 2 22 67
Pônei 2. Alimentado com ração tratada do Dia 1 ao Dia 6 88 18 0 26 59
Pônei 3. Alimentado com ração tratada do Dia 1 ao Dia 6 91 22 3 29 72
Pônei 4. Alimentado com ração tratada do Dia 1 ao Dia 12 106 18 3 0 2
Pônei 5. Alimentado com ração tratada do Dia 1 ao Dia 12 82 14 2 2 0
Embora a amostra seja pequena demais para permitir que conclusões firmes sejam feitas, o efeito repelente é claro com altos números de moscas estabelecendo novamente contato com a pele seis dias depois que a ingestão da ração com ervas foi finalizada. Esses resultados e aqueles que se seguem têm implicações importantes para controlar a dissemi5 nação de doenças (por exemplo, doença da língua azul, malária, etc.) em animais e seres humanos.
Teste 3. Resposta de moscas e mosquitos. Um grupo de 6 pôneis em uma área do Somerset Leveis fortemente infestada com moscas e mosquitos foi tratado na mesma maneira que os pôneis de Crieff. Três pôneis foram alimentados com aveia tratada com a com10 posição do Exemplo 1 (taxa de ingestão: 2 g/kg de peso corporal/dia) e três com aveia comum. O teste durou 15 dias e, como no Teste 2 acima, coleiras adesivas medindo 5 x 20 cm foram presas, mas trocadas somente a cada três dias, com as contagens sendo realizadas nos Dias 3, 6, 9, 12 e 15. Moscas e mosquitos foram coletados. Devido aos recursos limitados, as moscas foram estimadas a partir de pequenas subseções das coleiras, mas mostra15 ram tendência semelhante à de Crieff. Os resultados para os mosquitos, principalmente do gênero Anopheles, estão resumidos abaixo.
Contagens de moscas de coleiras adesivas
Número de pônei e tratamento Números de mosquitos por coleira
Dia 3 Dia 6 Dia 9 Dia 12 Dia 15
Pônei 1. Ração com ervas 8 0 0 0 0
Pônei 2. Ração com ervas 14 1 0 0 0
Pônei 3. Ração com ervas 12 1 1 0 0
Pônei 4. Aveia comum 13 12 16 14 12
Pônei 5. Aveia comum 17 13 22 15 14
Pônei 6. Aveia comum 14 12 16 15 12
Está claro que os mosquitos foram eficientemente repelidos no Dia 6 de ingestão neste nível.
C. Respostas de moscas, midge e mosquitos a cervos tratados de veado-vermelho
Teste 1. Cervos em ambiente fechado em fazenda de veados. Deeside. Observações em cervos mantidos em recinto fechado de 40 ha indicaram que havia uma “aura” aveludada em torno do dorso, cabeça e galhada nos 20 ou mais animais que haviam se alimentado nos baldes contendo ração enriquecida com ervas (usando a composição do Exemplo
1) por vários meses. Esse efeito foi observado nos 16 animais sobreviventes 12 meses mais tarde. Não foi possível quantificar os resultados, mas entre todos os cervos, exceto um com o revestimento aveludado da galhada danificado e envotvido por moscas, nenbum parecia estar sendo aproximado em mais de 5 cm da pele. Os veados se movimentavam e ficavam em repouso sem o mexer constante das orelhas, sem se retorcerem, se agitarem ou mexerem a cauda e a inquietação geral, normalmente vistos sob essas condições. O infeliz animal com a pele aveludada danificada estava sendo importunado por algumas moscas em torno da ferida aberta, mas mesmo estas eram poucas em número. Esta resposta indicou efeito repelente.
Teste 2. Cervos em ambiente fechado em fazenda de veados. Área de Perth. Os resultados do Teste Cl encorajaram um estudo mais estruturado. 5 cervos foram colocados em um recinto fechado e permitido acesso livre a baldes contendo nutrientes tratados com ervas, usando a composição do Exemplo 1, e 5 cervos foram colocados em um reciente fechado adjacente com acesso livre a baldes contendo nutrientes não tratados com ervas. Os testes começaram em outubro com os cervos tendo acesso aos baldes até o inverno e a primavera. No final de maio do ano seguinte, quando a atividade de midge, moscas e mosquitos aumentou, tiras adesivas de Velcro®, medindo cada uma 2x5 cm, foram literalmente lançadas sobre o dorso do pescoço. As tiras eram numeradas e altamente fluorescentes. Elas permaneceram aderidas por aproximadamente 60 minutos e depois endureceram e caíram. Esse processo foi realizado uma vez ao dia no meio do dia por 15 dias. 146 de possíveis 150 coleiras foram recuperadas. As cargas de midge, moscas e mosquitos foram contadas e bloqueadas para os dois tratamentos. A técnica continha imperfeições, mas não havia outra maneira de se aproximar dos cervos, e o número relativamente grande de amostras propicia uma base estatística razoável.
Resumo de resultados
Grupo de tratamento de veados Número de fitas Midge (x) Mosquitos (x) Moscas
Nos DP Nos DP Nos DP
Baldes comuns n = 72 12,9 1,7 8,4 1,4 16,9 2,2
Baldes com ervas n = 74 0,01 0,0 0,6 0,1 0,8 0,2
Independentemente das fraquezas na técnica, as diferenças em recuperação de todos os três grupos (midge, moscas e mosquitos) contrastam significativamente entre os dois programas de alimentação. Existe um efeito repelente quase total sobre as populações de midge e tanto os grupos de mosquitos como o de outros pernilongos reduziram drasticamente em veados alimentados com o suplemento fitoterápico.
D. Resposta de moscas e mosquitos a ovelhas tosquiadas tratadas.
Teste 1. 24 ovelhas recentemente tosquiadas foram agrupadas como amostra para estimar o contato de moscas com a pele sobre cinco dias. O Grupo 1 consistia em 12 ovelhas que haviam se alimentado em baldes contendo nutrientes tratados com ervas, usando a composição do Exemplo 1, por dois meses, e o Grupo 2 era formado por 12 ovelhas que se alimentaram em baldes contendo nutrientes comuns pelo mesmo período de tempo. Testes prévios demonstraram que são precisos entre 18 e 25 dias para o suplemento fitoterápico ter efeito em ovelhas. A taxa de ingestão de suplemento fitoterápico dos baldes equivaleu a em torno de 2 gramas por ovelha por dia em média. No dia seguinte à tosquia, foi ajustada em cada ovelha uma coleira no pescoço contendo uma almofada adesiva de 5 x 20 cm. Esta coleira foi trocada a cada cinco dias, fornecendo 60 almofadas de amostra de cada grupo.
Resumo de resultados
Densidade média de moscas e mosquitos por coleira (n = 60) Desvio padrão
Grupo 1. Ovelhas em baldes com ração tratada com ervas (n = 12) 0,6 0,02
Grupo 2. Ovelhas em baldes com ração comum (n = 12) 78,7 8,56
Existe uma ordem de magnitude da diferença nos resultados e, claramente, um efeito repelente altamente significativo. Mais uma vez, as implicações para o controle de doenças, como doença da língua azul, são óbvias.
E. Testes de controle de carrapatos em ovelhas Dunlossit.
Teste 1. 2007 a 2008. Dois grupos de 15 ovelhas cada foram colocados em recintos fechados adjacentes infestados por carrapatos e monitorados por 10 meses. Um grupo foi alimentado com baldes de melaço contendo um suplemento fitoterápico, compreendendo a composição do Exemplo 1, o outro com baldes de melaço comum. Os grupos foram claramente marcados e tinham acesso livre aos baldes. A taxa de ingestão dos baldes variou durante o teste, mas a ingestão diária média de ervas foi calculada em 5 gramas por ovelha.
Quando colocadas nos recintos fechados, as ovelhas haviam acabado de deixar a montanha e estavam fortemente infestadas por carrapatos. O nível geral de exposição a novos carrapatos declinou através do outono, mas houve sempre atividade de carrapatos. As ovelhas no grupo tratado tinham de 6 a 7 anos, enquanto no grupo controle tinham de 4 a 5 anos.
A verificação inicial foi realizada em outubro de 2007, quando quatro ovelhas de cada grupo foram separadas para contar os carrapatos, avaliar sua condição e coletar amostras para testes de doenças.
Embora atue como repelente para moscas, midges e mosquitos em ovelhas e veados, o suplemento fitoterápico não impede que os carrapatos ataquem e comecem a se alimentar. Dentro de um período curto de tempo, os carrapatos parecem ser bloqueados e permanecem presos, mas incapazes de concluir sua alimentação. Eles ressecam e no final morrem, se desgarram e com frequência deixam partes da boca na pele. Os carrapatos nessa condição são classificados de “moribundos”.
Resumo de resultados - Outubro de 2007
Fêmea Macho Ninfa Larva Total
Grupo de controle
Total 17 1 24 57 99
Número de moribundo/danificado 0 0 0 0 0
% moribundo/danificado 0 0 0 0 0
Grupo tratado com ervas
Total 8 2 21 0 42
Número de moribundo/danificado 2 0 11 0 31
% moribundo/danificado 25 0 52 0 74
Houve claramente uma diferença altamente significativa tanto em números como em condição dos carrapatos entre os dois grupos. Apesar de a amostra pequena (8 de possíveis 30 ovelhas) poder produzir resultados tendenciosos, por exemplo, um possível efeito da diferença na condição dos dois grupos (ovelhas sadias em ambiente contendo carrapatos frequentemente exibem carga mais baixa de carrapatos do que animais mais fracos de qualquer maneira), os resultados são demasiadamente claros para esta ser uma explicação completa.
Os carrapatos testados para doença (obviamente com o sangue de seu hospedeiro no interior) do grupo de controle indicaram a presença de Flavivirus (Encefalite ovina), Ehrlichia/Anaplasma (Febre transmitida por carrapatos) e Staphylococcus aureus (Piemia, septicemia, infecções cutâneas localizadas), enquanto aqueles do grupo alimentado com ervas não apresentou Flavivirus. Estas diferenças não são consideradas significantes.
Em uma inspeção subsequente em dezembro de 2007, todas as 30 ovelhas foram verificadas. No total, 515 carrapatos em estágios de vida de alimentação (larva, ninfa, fêmea) foram contados no Grupo de Controle e 202 no Grupo Alimentado com Ervas. Em termos gerais, o grupo de controle carregava obviamente muito mais carrapatos, incluindo fêmeas e ninfas que se tornaram completamente ingurgitadas e, depois, foram capturadas e morreram na lã densa em torno do pescoço, do que os animais “tratados”. Os últimos carregavam alguns carrapatos recentemente presos, mas sem espécimes “capturados” completamente ingurgitados. Isso sugere fortemente que poucas, se existentes, fêmeas ou ninfas (provavelmente larvas também) concluíram com êxito uma alimentação.
Na inspeção de maio de 2008, 13 ovelhas do grupo alimentado com ervas foram verificadas e todas as 15 dos grupos de controle. Uma grande sub-amostra de carrapatos foi coletada para testes de doença.
Resumo de resultados de maio de 2008
Fêmea Macho Ninfa Larva Total
Grupo de controle
Total 153 5 98 9 265
Número de moribundo/danificado 71 0 30 2 103
% moribundo/danificado 46 0 31 22 39
Grupo tratado com ervas
Total 177 1 32 0 210
Número de moribundo/danificado 138 0 20 0 78
% moribundo/danificado 78 0 63 0 37
Os resultados têm um corte menos claro do que na amostra de dezembro de 2007. Houve um percentual mais alto (22%) de carrapatos ativos no grupo Alimentado com Ervas do que em verificações anteriores, embora ainda houvesse uma diferença significativa para o 62% de ativos no Grupo de Controle. Os carrapatos, seja ativos ou moribundos, estavam concentrados na área da coleira do Grupo Tratado com Ervas, enquanto que no Grupo de Controle eles foram recuperados do focinho, orelhas, coleira, peito, áreas axilares e inguinais. Havia agrupamentos de fêmeas ingurgitadas mumificadas de carrapatos na região da coleira de ambos os grupos. Os carrapatos ativos no Grupo Alimentado com Ervas eram todos presos recentes e havia poucas ninfas ativas e nenhuma larva registrada deste grupo.
Alguns fatores foram identificados como significativos para eficácia reduzida aparente e foram abordados como parte do processo de desenvolvimento em andamento.
.A ingestão de blocos de ração suplementar diminuiu à medida que a nova pastagem da primavera tornou-se disponível. Isso levou ao desenvolvimento da liberação uniforme mediante um bolo, em vez de alimentação no campo onde ovelhas pastam.
2.Condição. A saúde dos animais é importante. No Grupo de Controle, 12 das 15 ovelhas apresentaram carga de carrapatos, mas os 3 animais mais fortes não carregavam qualquer carrapato. No Grupo de Alimentado com Ervas, animais em condições nutricionais mais deficientes carregavam mais carrapatos ativos do que aqueles em melhores condições, uma combinação de menor ingestão/utilização e atividade (ovelhas em condições pio25 res tendem a ficar muito mais tempo em áreas cobertas, frequentemente onde carrapatos são mais ativos). Suspeita-se que animais em piores condições possam apresentar capilares mais proeminentes e são, portanto, mais fáceis para servirem de fonte de alimentação.
3. Possíveis diferenças em níveis de atividade de carrapatos nos recintos fechados dos testes em diferentes estações.
4. Diferenças em idade entre as duas coortes testadas.
5. Possível declínio em eficácia do preparado fitoterápico com a idade (este fator foi investigado, considerado significativo e corrigido).
É talvez significativo que o Grupo Alimentado com Ervas de Ovelhas tenha produzido 25 cordeiros de 14 animais e o Grupo de Controle produzido 19 cordeiros de 15 animais, apesar de o Grupo Alimentado com Ervas ser composto por animais em média 15 meses mais velhos.
Em termos de patógenos transmitidos por carrapatos, as amostras coletadas registraram febre transmitida por carrapatos em carrapatos de 6 ovelhas, no grupo de controle, e de 8 ovelhas no grupo alimentado com ervas; bactérias Ricketsia não específicas em carrapatos de 4 ovelhas no controle e em 3 ovelhas no grupo alimentado com ervas; Staphylococcus aureus em todas as 12 ovelhas carregando carrapatos, no grupo de controle, e em 10 das 13 ovelhas amostradas no grupo alimentado com ervas.
Não obstante a variação ser maior, o fato de que o número de carrapatos inativos/moribundos no Grupo Alimentado com Ervas é o dobro daquele do grupo de Controle indica que a aplicação é ainda altamente eficaz.
F. Controle com ervas de carrapatos em veado-vermelho em situação no campo.
Um dos principais motivos para desenvolver compostos com ervas é propiciar um controle eficaz contra carrapatos (e outros parasitas) que possa ser utilizado em hospedeiros selvagens e espécies específicas, tais como veados, lebres da montanha e aves de caça, tais como lagópode-escocês, faisões e perdizes, bem como animais de criação, animais de companhia e potencialmente seres humanos. Os tratamentos convencionais contra carrapatos têm implicações em termos de “status de carne selvagem”, períodos de retirada e possível dano a ecossistemas aquáticos, e essas questões juntamente com várias preocupações relativas ao bem-estar, demonstraram ser reduzidas em grande medida pela adoção da via fitoterápica, cuja fundamentação tem como base dados etnobotânicos consistentes, bem como ensaio e produção modernos.
1. Testes em veados em maio. Em prosseguimento aos testes iniciais em cervos de veado-vermelho e corças mantidos em cativeiro entre novembro de 2006 e abril de 2007, quando uma diferente formulação foi utilizada, foi realizado um trabalho subsequente com a formulação atual na montanha. Veados nas áreas do teste tiveram acesso irrestrito a baldes contendo nutrientes com fitoterápicos em uma área, e baldes contendo ração comum em outra. Os baldes com ervas continham razão de 1:40 ervas por alimento. Níveis de atividade de carrapatos foram avaliados por arrastamento de lençol. Os veados foram abatidos em pares, um de cada tratamento, em intervalos regulares e os carrapatos foram contados e separados com sub-amostras enviadas para testes de patógenos. As carcaças dos veados foram também inspecionadas para atividade de outros parasitas, tais como mosca do berne e mosca varejeira e verme hepático âncora. Os resultados são bloqueados e discutidos com aqueles obtidos dos testes em Braemar abaixo.
2. Testes em veados em Braemar. Entre junho e o início de agosto de 2007, testes semelhantes aos do programa Islay foram realizados em propriedades rurais na área para avaliar a ingestão de alimentação suplementar em uma época do ano na qual há grande disponibilidade de outros alimentos e para começar a estabelecer o nível de efeito da exposição em curto e longo prazo à alimentação com ervas em termos de controle da atividade de carrapatos sobre os meses de verão (a eficácia no inverno é estabelecida a partir de testes anteriores). Igualmente como os testes Islay, veados (cervos) foram abatidos em pares e levados para despensas para exame. Os carrapatos foram contados e separados por estágio de vida, ou seja, larva, ninfa, fêmea, macho e condição, ou seja, ativo, preso/alimentando-se, preso/moribundo, morto. Todas as áreas da parte inferior e de áreas da cabeça dos cervos foram examinadas. A condição externa, o conteúdo do intestino e a condição dos órgãos internos foram avaliados. Amostras de carrapatos mortos, moribundos e ativos foram coletadas para análise adicional, incluindo evidência de patógenos virais ou bacterianos no intestino/sangue do hospedeiro.
Dos 16 pares de veados amostrados nesta fase, o número de carrapatos variou de
1700, em um cervo de Controle em Braemar, a 11 em um cervo Alimentado com Ervas em
Braemar. O intervalo em carrapatos ativo foi entre 84 e 99%, nos veados de Controle de ambos os testes, e de 11 a 34% nos Grupos Alimentados com Ervas. Uma exceção a este intervalo foi um cervo conhecido por fazer uso excessivo dos baldes de alimentação. Este animal carregava muitos menos carrapatos e a metade destes tinha se prendido recente25 mente e era de ativos, sugerindo que a saturação com ração contendo ervas produz efeito repelente mesmo em veados.
Os resultados mostram redução em atividade de carrapatos entre 70 e 80% nos veados Alimentados com Ervas, o que é animador, existindo alto grau de eficácia mesmo com níveis baixos irregulares por prazo curto de ingestão de ervas (equivalente a 0,5 g/kg de peso corporal/dia por três dias).
Carrapatos amostrados para patógenos de ambas as áreas revelaram uma ampla gama de potenciais doenças transmitidas por carrapatos. 162 carrapatos foram amostrados em Braemar e, destes, 74 carregavam um ou mais patógenos (45% da amostra) com 8 (5% da amostra) carregando três ou mais patógenos. 962 carrapatos constituíram a amostra co35 letada dos veados em Islay. Destes, 407 (42% da amostra) carregavam um ou mais patógenos e 84 (8,7% da amostra) carregavam três ou mais. Babesia divergens causador da febre da água vermelha, Borrelia spp do grupo da doença de Lyme, Flavivirus spp da encefalopa19 tia ovina, Pasturella spp causador de sept\cemia,Ehrlichia/Anaplasma spp da febre transmitida por carrapatos e Staphylococcus aureus de piemia/infecção cutânea foram identificados de carrapatos alimentados tanto em Braemar como em Islay, com Ricketsia spp de febre “maculosa” inespecífica sendo também identificado em Braemar.
A existência desta ampla gama de patógenos é motivo de preocupação, especialmente com relação à febre transmitida por carrapatos, caracterizada por efeito depressor sobre o sistema imune e cujo impacto é possivelmente importante sobre outras espécies suscetíveis, por exemplo, lagópode-escocês. Os veados são somente afetados em certa medida.
O impacto dos compostos de ervas sobre cargas de vermes e de outros ectoparasitas está sendo atualmente avaliado e será relatado em data posterior. Os dados iniciais indicam redução substancial na presença de larvas de moscas varejeiras nas carcaças de veados alimentados com ervas.
Os resultados até o momento confirmam que veados alimentados com ervas devem ser usados para controlar populações de carrapatos, em vez de serem abatidos como hospedeiros importantes para carrapatos. Longe de aumentar a pressão sobre outras espécies suscetíveis a doenças, tais como lagópode-escocês, os veados alimentados com ervas parecem reduzir os níveis globais de atividade de carrapato e encurtar o ciclo de vida de carrapatos por impedirem que as fêmeas concluam sua alimentação final de sangue e, por conseguinte, interrompendo a produção de ovos.
G. Controle com ervas de carrapatos em filhotes de veado-vermelho de criação
Teste 1. Glen Muick, Ballatar. Entre outubro de 2007 e setembro de 2008, um grupo de 10 filhotes foi mantido em recintos fechados em dois grupos. Um grupo de cinco foi alimentado com a razão padrão de composto fitoterápico, usando a composição do Exemplo 1, misturado com grãos de aveia, o outro grupo de cinco com grãos comuns de aveia. Neste teste, foi possível manusear os animais diretamente em uma área comprimida de modo que as cargas de carrapato puderam ser contadas e coletadas amostras para doença regularmente, bem como os animais serem pesados e avaliados em geral. Os objetivos dos testes eram:
1. Monitorar diferenças em condição geral dos filhotes e os níveis de atividade de carrapatos nos dois grupos sobre um período de tempo.
2. Avaliar a resposta e a condição de carrapatos limpos (sem doença) deliberadamente introduzidos em ambos os grupos sobre o período do inverno.
3. Quantificar a taxa de fixação e alimentação de carrapatos selvagens em investigação à medida que as “elevações de carrapatos da primavera e do outono ocorriam.
4. Confirmar o modo de ação das ervas por exame forense de carrapatos coletados dos filhotes.
5. Identificar os efeitos residuais das ervas sobre os filhotes e sobre a carne que produziam no abate in vivo e in vitro. Essa investigação destinava-se a incluir a qualidade e palatabilidade da carne de consumo.
6. Ajustar níveis de ingestão de ervas à medida que os filhotes cresciam e monito5 rar níveis de atividade “básica” de carrapatos para estabelecer a eficácia máxima com o uso mais econômico de recursos, primariamente para ajustar os níveis de ingestão. Em decorrências de questões relativas à qualidade e eficácia de um lote da mistura de ervas, alguns destes objetivos não puderam ser alcançados e o teste está atualmente sendo repetido. No entanto, resultados positivos significativos foram obtidos.
Nos testes de aplicação de carrapatos, 44% das fêmeas de carrapatos aplicadas ao grupo de controle demonstraram estar presas e alimentando-se 48 horas após a aplicação. No grupo alimentado com ervas, nenhuma das fêmeas aplicadas estava presa e se alimentando.
As contagem de “carrapatos selvagens” de abril estão resumidas abaixo, e embora existam preocupações sobre a qualidade e a taxa de ingestão da mistura de ervas, os números revelam haver uma clara resposta no sentido de que uma grande proporção dos carrapatos nos veados alimentados com ervas é moribunda.
Resumo de atividade de carrapatos em filhotes do teste em abril de 2008
Grupo de controle (n = 5) Grupo alimentado com ervas (n = 4)*
Fêmeas presas/alimentando-se 304 29
Moribundas 0 167
Machos
Total de machos 117 17
Machos presos a fêmeas 103 7
Ninfas
Ninfas presas/alimentando-se 103 0
Moribundas 0 77
Totais
Ativos/presos 524 46
Moribundos 0 244
Totais globais 524 290
% moribundo 0 84
O outro achado significativo é o de que houve muitos mais machos coletados do 20 grupo de controle, e a maioria deste estava presa a fêmeas sadias alimentando-se. No grupo alimentado com ervadas, havia menos machos e menos da metade destes estava presa a fêmeas.
As fêmeas e ninfas “selvagens” de carrapatos coletadas para amostragem de doenças carregavam uma gama de patógenos. Fêmeas de carrapatos coletadas de 4 filhotes de controle e de 5 alimentados com ervas revelaram a presença de Staphylococcus aureus, 2 de controle e 1 alimentado com ervas revelaram serem portadores de febre transmitida por carrapatos, 3 de controle e 4 alimentados com ervas, a presença de Ricketsia não específica e 1 de controle e 1 alimentado com ervas revelaram serem portadores de febre da água vermelha. Esse dado indica claramente a patologia potencialmente mórbida da população de carrapatos e confirma a transmissão para veados hospedeiros.
No resumo global, as contagens de janeiro constataram 100% de carrapatos presos no Grupo de Controle sadio, com 90% dos carrapatos no Grupo Alimentado com Ervas moribundos. As amostras de Controle de abril, havia 43 fêmeas presas alimentando-se (22 aplicadas ) de ninfas de carrapato com 1 fêmea ingurgitada morta, fornecendo taxa de atividade de 98%. No grupo de Alimentado com Ervas de abril, havia 1 fêmea recentemente presa alimentando-se ativamente com 39 fêmeas ou ninfas moribundas, fornecendo taxa global de atividade de 3%. Nas amostras de junho, houve 100% de atividade no Grupo de Controle, mas 84% estavam moribundos no grupo de Alimentado com Ervas. Os resultados de setembro foram gravemente comprometidos por uma ração com ervas abaixo da padrão (em decorrência de erro de mistura/produção, havia menos de 5% dos ingredientes herbáceos ativos na ração que os filhotes haviam se alimentado nas 8 semanas anteriores, e a eficácia teve uma queda de mais de 80%) e os resultados não estão incluídos neste relatório descritivo. No entanto, todo o ciclo está atualmente sendo concluído.
H. Areia tratada com ervas para controlar carrapatos e vermes estrongilídios em tetraz.
No princípio do processo de desenvolvimento (Outubro - dezembro de 2006), testes com mistura de areia convencional para tetrazes, revestida com o composto de ervas, usando a composição do Exemplo 1, e soluções na água de consumo produziram resultados animadores, mas a ingestão e longevidade em ambientes hostis do tipo charneca provaram ser um problema. Havia também questões relativas a potencial toxicidade com a formulação. A concentração eficaz em líquido era de 40 ml de tintura concentrada em 1 litro de água, e o revestimento sobre a mistura de área na taxa de mistura padrão para esta formulação específica foi de 25 kg de composição de ervas em pó para 1000 kg de veículo.
Durante todo o ano de 2008, um novo método para produzir mistura de areia sintética sob alta pressão e a baixa temperatura (70°C, um dos principais ingredientes ativos nas ervas desnatura em temperatura acima de 80°C), no qual as misturas de ervas são efetivamente incorporadas, foi desenvolvido. Somente um teste em 10 tetrazes em cativeiro parcial foi realizado. Um grupo de 5 tinha acesso à mistura sintética tratada com ervas, e o outro grupo de 5 à mistura de areia sintética comum. Os resultados são animadores.
Resumo de testes com mistura de areia sintética com ervas
Contagem de vermes estrongilídios em matéria fecal
Mistura de areia sintética com ervas Mistura de areia sintética comum
Dia 1. Antes da exposição a misturas de areia 7500 7600
Dia 3. 5400 7500
Dia 5. 2600 7700
Dia 7. 1200 7200
Dia 9. <500 7400
Carga de carrapatos (' ção aplicadas 0 ninfas em investiga- = 50 por grupo)
Mistura de areia sintética com ervas Mistura de areia sintética comum
Dia 1. Antes da exposição a misturas de areia 0 0
Dia 3. 2 39
Dia 5. 0 22
Dia 7. 0 1
Dia 9. 0 0
Os resultados indicam uma grande redução em carga de vermes no grupo alimentado com ervas e que 80% dos carrapatos aplicados provavelmente permaneceram tempo suficiente para concluir uma alimentação de sangue (4 a 5 dias) no grupo de controle, mas somente 4% de carrapatos se prenderam e aparentemente não o suficiente para concluir uma alimentação de sangue no grupo tratado com ervas. Evidentemente, testes mais abrangentes são necessários, especialmente em uma situação no campo, porém estes resultados iniciais são bastante animadores.
1/2

Claims (5)

REIVINDICAÇÕES
1. Composição de ervas para o controle de parasitas hematófagos CARACTERIZADA pelo fato de que compreende Picraena excelsa (quássia), Foeniculum vulgare (fennel), Azadirachta indica folium (neem), Glycyrrhiza glabra e Zingiber officinale,
5 em que a proporção de Picraena excelsa, para Foeniculum vulgare para Azadirachta indica folium para Glycyrrhiza glabra para Zingiber officinale é Picraena excelsa (0,5 a 1,5 partes peso/peso), Foeniculum vulgare (0,5 a 1,5 partes peso/peso) para Azadirachta indica folium (1,5 a 2,5 partes peso/peso) para Glycyrrhiza glabra (0,1 a 1,0 partes peso/peso) para Zingiber officinale (0,1 a 1,0 partes peso/peso).
10 2. Composição de ervas para o controle de parasitas hematófagos, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a composição compreende uma quantidade efetiva de parasiticida por peso de Picraena excelsa (quássia), Foeniculum vulgare (fennel) e Azadirachta indica folium (neem).
2/2 animal.
8. Processo para a produção de uma composição, como definida na reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende misturar as quantidades necessárias por peso de Picraena excelsa (quássia), Foeniculum vulgare (fennel), Azadirachta indica
3. Composição de ervas para o controle de parasitas hematófagos,
15 CARACTERIZADA pelo fato de que compreende uma quantidade efetiva de Picraena excelsa (quássia) e Azadirachta indica folium (neem).
4. Uso de um ou mais de Picraena excelsa (quássia), Foeniculum vulgare (fennel), Azadirachta indica folium (neem), Glycyrrhiza glabra e Zingiber officinale CARACTERIZADO pelo fato de que é para a fabricação de uma composição de ervas para o controle de parasi20 tas, em que a proporção de Picraena excelsa, para Foeniculum vulgare para Azadirachta indica folium para Glycyrrhiza glabra para Zingiber officinale é Picraena excelsa (0,5 a 1,5 partes peso/peso), Foeniculum vulgare (0,5 a 1,5 partes peso/peso) para Azadirachta indica folium (1,5 a 2,5 partes peso/peso) para Glycyrrhiza glabra (0,1 a 1,0 partes peso/peso) para Zingiber officinale (0,1 a 1,0 partes peso/peso).
25 5. Uso de uma composição que compreende Picraena excelsa (quássia), Foeniculum vulgare (fennel), Azadirachta indica folium (neem), Glycyrrhiza glabra e Zingiber officinale CARACTERIZADO pelo fato de que é para fabricação de um medicamento para o controle de parasitas hematófagos em um hospedeiro, em que a proporção de Picraena excelsa, para Foeniculum vulgare para Azadirachta indica folium para Glycyrrhiza glabra para Zingi30 ber officinale é Picraena excelsa (0,5 a 1,5 partes peso/peso), Foeniculum vulgare (0,5 a 1,5 partes peso/peso) para Azadirachta indica folium (1,5 a 2,5 partes peso/peso) para Glycyrrhiza glabra (0,1 a 1,0 partes peso/peso) para Zingiber officinale (0,1 a 1,0 partes peso/peso).
6. Uso, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADO pelo fato de que a
35 composição é incluída na alimentação do hospedeiro.
7. Uso, de acordo com a reivindicação 5 ou 6, CARACTERIZADO pelo fato de que a quantidade formulda para ser administrada a um animal é de 0,001 a 0,5g/kg do peso do
Petição 870180007860, de 29/01/2018, pág. 14/15
5 folium (neem), Glycyrrhiza glabra e Zingiber officinale, em que a proporção de Picraena excelsa, para Foeniculum vulgare para Azadirachta indica folium para Glycyrrhiza glabra para Zingiber officinale é Picraena excelsa (0,5 a 1,5 partes peso/peso), Foeniculum vulgare (0,5 a 1,5 partes peso/peso) para Azadirachta indica folium (1,5 a 2,5 partes peso/peso) para Glycyrrhiza glabra (0,1 a 1,0 partes peso/peso) para Zingiber officinale (0,1 a 1,0 partes pe10 so/peso).
Petição 870180007860, de 29/01/2018, pág. 15/15
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